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P A E B E S 2 0 1 8 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo CIÊNCIAS HUMANAS R E V I S T A D O P R O F E S S O R ISSN 2237-8324 ISSN 2237-8324 P A E B E S 2 0 1 8 Programa de Avaliação da Educa- ção Básica do Espírito Santo Revista do Professor Ciências Humanas DBF_ISSN DBF_sigla_programa DBF_nome_programa DBF_nome_programa DBF_disciplina_revista FICHA CATALOGRÁFICA ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação. PAEBES – 2018/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. V. 1 (2018), Juiz de Fora – Anual Conteúdo: Revista do Professor – Ciências Humanas ISSN 2237-8324 CDU 373.3+373.5:371.26(05) DBF_nome_estado_municipio DBF_nome_secretaria DBF_sigla_programa DBF_disciplina_revista DBF_ISSN 4 6 7 2 4 1 1 4 1 3 0 Apresentação Resultados da escola Itinerário de apropriação dos resultados Avaliação somativa Padrões de desempenho e itens Anexos S U M Á R I O Objetivos gerais da Revista do Professor – Orientar a leitura, a apropriação e a util ização dos resultados da escola nos testes de Geografia e História aplicados no âmbito do PAEBES 2018. – Contribuir para a reflexão sobre o uso dos resultados de Ciências Humanas na avaliação externa. A p r e s e n t a ç ã o R e s u l t a d o s d a e s c o l a A v a l i a ç ã o s o m a t i v a I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s A n e x o s 4 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S DBF_sigla_programa Olá, professor(a)! Apresentamos a você a Revista do Professor do Programa de Avaliação da Edu- cação Básica do Espírito Santo (PAEBES) 2018. Esta publicação tem como objetivo principal orientar a leitura, a apropriação e a utilização dos resultados da sua escola na avaliação de Ciências Humanas do PAEBES 2018 apresentados no portal do programa. Para que esses resultados adquiram significado em sua atuação profissional, disponibilizamos, nas seções que compõem esta edição, conteúdos que visam a auxiliá-lo(a) na compreensão dos indicadores apresentados e nas possibilidades de uso que oferecem. Uma sugestão de itinerário que contribuirá para a leitura, a apropriação e o uso dos resultados da avaliação abre esta publicação. Para tanto, esse itinerário está organizado em três etapas, de modo a proporcionar um percurso que vai da leitura e do conhecimento dos indicadores apresentados, passando pela análise desses indicadores, até a apresentação de sugestões de como utilizá-los na sua prática pedagógica, subsidiando a formulação de estratégias direcionadas à melhoria do desempenho dos estudantes. A seção seguinte consiste em um relato de experiência do uso pedagógico dos resultados da avaliação educacional em larga escala. Especificamente no relato apresentado, discute-se sobre habilidades desenvolvidas e, em especial, as que ainda estão por se desenvolver à época da avaliação, considerando sua evolu- ção durante a trajetória escolar dos estudantes. Desejamos que esta publicação seja útil ao seu trabalho cotidiano, colaborando para o redirecionamento das ações pedagógicas, com vistas ao pleno desen- volvimento dos estudantes. Se esse objetivo for alcançado, teremos cumprido nossa tarefa enquanto educadores: garantir aos nossos estudantes o direito de aprender. Bom trabalho! 5 P A E B E S - 2 0 1 8 DBF_nome_programa DBF_nome_programa DBF_sigla_programa DBF_disciplina_revista DBF_sigla_programa A p r e s e n t a ç ã o R e s u l t a d o s d a e s c o l a O acesso aos resultados da sua escola nos testes de Geografia e História do PAEBES 2018, em cada etapa de escolaridade avaliada, deve ser realizado no menu Resultados , disponível no ambiente restrito do portal. Clique no botão abaixo para acessar o ambiente restrito: A v a l i a ç ã o s o m a t i v a I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s A n e x o s R E S U L T A D O S As informações apresentadas correspondem à parti- cipação e ao desempenho dos estudantes nos testes. Observe, em primeiro lugar, a proficiência média al- cançada pelos estudantes em seu estado e sua es- cola. Em seguida, confira as informações referentes à participação dos estudantes na avaliação: número previsto e número efetivo de estudantes, bem como o percentual total de participação. Na sequência, é possível verificar a distribuição dos estudantes por pa- drão de desempenho. Os resultados das turmas e dos alunos também po- dem ser consultados no menu Resultados. Selecio- nando a turma desejada, você poderá conferir os resultados de cada aluno: percentual de acerto por descritor e percentual total de acerto no teste, além da categoria de desempenho, da proficiência e do padrão de desempenho alcançados pelo estudante. 6 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S DBF_sigla_programa http://www.paebes.caedufjf.net/resultados/ A p r e s e n t a ç ã o Objetivos específicos desta seção – Orientar a leitura, a interpretação, a análise e o uso dos resultados de Geografia e História do PAEBES 2018. – Contribuir para a construção de um plano de intervenção pedagógica com base nos resultados da avaliação. I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s A v a l i a ç ã o s o m a t i v a P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s A n e x o s R e s u l t a d o s d a e s c o l a 7 P A E B E S - 2 0 1 8 DBF_sigla_programa Leitura e interpretação dos indicadores 1 ª E T A P A D i v u l g a ç ã o d o s r e s u l t a d o s Nesta seção, é proposto um itinerário que orientará a leitura, a interpretação e o uso dos resultados alcançados pelos estudantes da sua escola nos testes de Geografia e História do PAEBES 2018. O objetivo desta proposta é a construção de um plano de intervenção pedagógica, com vistas ao aprimoramento das práticas pedagógicas e à garantia dos direitos de aprendizagem dos estudantes. Três etapas compõem este itinerário e, em cada uma delas, há tarefas importantes a serem realizadas, a fim de que você possa se apropriar das informações produzidas pela avaliação em larga escala. RG RPRS RG RS RP . Revista do Professor . Revista do Gestor Escolar . Revista do Sistema 8 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S DBF_sigla_programa A c o m p a n h a m e n t o e a v a l i a ç ã o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a I M P O R T A N T E ! Percorra esse itinerário considerando separadamente os resultados de cada etapa de escolaridade avaliada nessa disciplina. Análise dos resultados da escola 2 ª E T A P A Possibilidades de uso dos resultados (plano de intervenção pedagógica) 3 ª E T A P A 9 P A E B E S - 2 0 1 8 1 ª E T A P A Leitura e interpretação dos indicadores apresentados Para dar início ao itinerário de apropriação e uso dos resultados da avaliação externa, é preciso entender o significado dos indicadores que constituem esses resultados. Esse é o objetivo da primeira eta- pa deste percurso: conhecer e compreender os principais indicado- res dos resultados da sua escola na avaliação. P a r t i c i p a ç ã o Percentual de participação% Número previsto de estudantes Número efetivo de estudantes D e s e m p e n h o XXX,X Proficiência média Distribuição dos estudantes por padrão de desempenho Percentual de acerto por descritor% D01 1 0 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Os indicadores de participação e de desempenho da sua escola divulgados no portal do programa devem ser lidos, inicialmente, considerando sua caracterização, apresentada a seguir. P a r a d a 1 - P a r t i c i p a ç ã o Esse indicador é muito importante, uma vez que,por se tratar de avaliação censitária, quanto maior a participação dos estudantes, mais fidedignos são os resultados dos testes cognitivos. Isso sig- nifica dizer que é possível generalizar os resultados para toda a escola quando a participação efetiva for igual ou superior a 80% do total de alunos previstos para realizar a avaliação. 1. Proficiência Média 2. Participação (número de alunos) 3. Evolução do Percentual de Alunos por Padrão de Desempenho SPAECE 2017 Ceará Escola REDE ESTADUAL - REGULAR Os resultados desta escola Previsto Efetivo Percentual Escola: Município: CREDE: Previsto Efetivo Percentual CREDE Previsto Efetivo Percentual Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado 270,7 2016 264.6 19,6 38,2 32,7 9,5 2017 273.4 14,8 35,7 36,3 13,2 Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho 2017 265.9 19,8 35,7 34,3 10,1 2018 313,4 16,0 33,6 37,5 12,9 Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho 93,7 86996 92825 272,8 LÍNGUA PORTUGUESA 3ª SÉRIE EM 273,4 2139 97,2 2079 2016 265.2 16,1 44,3 33,3 6,3 2017 270.7 15,4 36,9 37,3 10,4 Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho 98,0 241 246 CANINDE ITATIRA EEM NAZARE GUERRA Número de estudantes previstos para realizar a avaliação Número de estudantes que de fato realizaram a avaliação Percentual de participação dos estudantes na avaliação Confira, nos resultados da sua escola, os dados de participação dos estudantes na avaliação desta disciplina. 1 1 P A E B E S - 2 0 1 8 T R I T C T P r o f i c i ê n c i a m é d i a P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o P a r a d a 2 - D e s e m p e n h o Os indicadores de desempenho obtidos por meio da Teoria de Res- posta ao Item (TRI) e da Teoria Clássica dos Testes (TCT), divulgados no portal do programa, são: I . P r o f i c i ê n c i a m é d i a A proficiência média da escola corresponde à média aritmética das proficiências dos estudantes em cada disciplina e etapa avaliadas. 191,2 260,6 374,5 427,8 313,5 P r o f i c i ê n c i a Saberes estimados a partir das tarefas que o estudante é capaz de realizar na resolução dos itens do teste. 1 2 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse indicador contribui para o monitoramento da qualidade da educação ofertada pela escola, especialmente quando se observa sua evolução entre ciclos de avaliação sucessivos. Previsto Efetivo Percentual 1. Proficiência Média 2. Participação (número de alunos) 3. Evolução do Percentual de Alunos por Padrão de Desempenho SPAECE 2017 Ceará Escola REDE MUNICIPAL - REGULAR Os resultados desta escola Previsto Efetivo Percentual Escola: Município: CREDE: Município Previsto Efetivo Percentual Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado 212,0 219,1 17344 103,1 17874 2015 218.9 18,0 44,0 38,0 2016 219.6 15,4 42,3 42,3 2017 212.0 4,1 18,9 37,8 39,2 Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho 101,4 74 73 2015 203.7 2,2 23,5 44,1 30,2 2016 214.4 1,5 17,3 41,9 39,3 2017 219.1 1,9 16,3 36,3 45,5 Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho 2016 210.9 2,2 21,6 38,9 37,3 2017 214.4 2,1 18,8 39,2 39,9 2018 225.3 2,2 16,3 31,1 50,4 Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho 101,8 103697 101869 225,3 LÍNGUA PORTUGUESA 5º Ano do Ensino Fundamental FORTALEZA FORTALEZA ESCOLA MUNICIPAL ALMERINDA DE ALBUQUERQUE Para entender a relação entre a proficiência média e o desempenho dos estudantes, é importante observar essa proficiência na escala. Essa escala possibilita relacionar a proficiência (medida) a diagnós- ticos qualitativos do desempenho escolar (desenvolvimento de ha- bilidades e competências). Você pode conferir as escalas de proficiência de Língua Portuguesa e Matemática do Paebes no botão a seguir. E S C A L A S I N T E R A T I V A S 1 3 P A E B E S - 2 0 1 8 http://www.paebes.caedufjf.net/escalas/ COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas PADRÕES DE DESEMPENHO ' DOMÍNIOS Apropriação do sistema da escrita Estratégias de leitura Processamento do texto As Ciências Humanas, por sua vez, utilizam uma escala própria, que também varia de 0 a 500 pontos divididos em níveis de 25 pontos. Essa escala pode ser conferida na seção Padrões de Desempenho e Itens, desta revista. Com base nas expectativas de aprendizagem para cada etapa de es- colaridade e nas projeções educacionais estabelecidas pelo PAEBES, os níveis da escala são agrupados em intervalos maiores, chamados de padrões de desempenho. Os padrões de desempenho são, portanto, estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação do Espírito San- to (SEDU), e cada um deles corresponde a um conjunto de tarefas que os alunos são capazes de realizar, de acordo com as habilidades que desenvolveram. A escala de proficiência de Língua Portuguesa e Matemática do PAEBES, para o 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio, é a mesma utilizada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), cuja variação vai de 0 a 500 pontos. Essa escala é dividida em intervalos de 25 pontos, chamados de níveis de desempenho. 1 4 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S DBF_sigla_programa DBF_nome_secretaria DBF_nome_secretaria DBF_sigla_secretaria DBF_sigla_programa COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas PADRÕES DE DESEMPENHO ' DOMÍNIOS Apropriação do sistema da escrita Estratégias de leitura Processamento do texto É importante observar que a média de proficiência da escola a colo- ca em um determinado padrão de desempenho. Mas isso não signi- fica que todos os estudantes obtiveram o mesmo desempenho. Por isso, é fundamental conhecer a distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho, de acordo com a proficiência alcançada no teste. É isso o que veremos a seguir. P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o Intervalos da escala de proficiência correspondentes ao conjunto de determinadas habilidades e competências, nos quais estão reunidos estudantes com desempenho similar. P r o f i c i ê n c i a e d e s e m p e n h o Para entender a relação entre a proficiência e o desempenho dos estudantes, é importante observar esse valor na escala de proficiência. N í v e i s d e d e s e m p e n h o 313,5 191,2 260,6 374,5 427,8 1 5 P A E B E S - 2 0 1 8 1. Profi ciência Média 2. Participação (número de Alunos) 3. Evoluçãodo Percentual de Alunos por Padrão de Desempenho SAEGO 2018 Goiás Previsto Previsto Efetivo Previsto Efetivo Percentual Escola REDE ESTADUAL Os resultados desta escola CRECE Escola: Município: CRECE: Abaixo do Básico Básico Profi ciente Avançado ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS - 9º ANO ANAPOLIS ANAPOLIS COLEGIO DA POLICIA MILITAR DE GOIAS ANAPOLIS I DR CESAR TOLEDO LÍNGUA PORTUGUESA 261,5 5316 4884 2016 307.5 2,7 7,6 24,3 65,4 2017 314.1 0,5 2,1 29,2 68,2 2018 305.8 0,4 4,7 35,9 59,0 Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho 98,3 234 238 305,8 2016 261.8 10,0 29,7 38,4 21,8 2017 260.3 12,0 28,8 37,8 21,4 Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho 2016 258.1 11,1 30,8 39,4 18,7 Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho 60581 256,6 I I . D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o e s t u d a n t i l De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante apre- senta um perfil que nos permite alocá-lo em um dos padrões de desempenho. Em uma mesma turma e escola, podemos ter vários alunos em cada um dos padrões de desempenho. Essa distribuição é representada em percentuais. É importante saber quantos estu- dantes se encontram em cada padrão e o que eles são capazes de realizar, tendo em vista o seu desempenho. Percentuais de estudantes em cada padrão de desempenho O s q u a t r o p a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e s t a b e l e c i d o s p a r a o PA E B E S s ã o : A b a i x o d o b á s i c o B á s i c o P r o f i c i e n t e A v a n ç a d o Estudantes apresentam carência de aprendizagem em relação às habilidades previstas para sua etapa de escolaridade, evidenciando necessidade de recuperação. Estudantes ainda não demonstram um desenvolvimento adequado das habilidades esperadas para sua etapa de escolaridade, demandando reforço para uma formação adequada à etapa de escolaridade. Estudantes revelam ter consolidado as habilidades consideradas mínimas e essenciais para sua etapa de escolaridade, o que requer empenho para aprofundar a aprendizagem. Estudantes conseguiram atingir um patamar um pouco além do que é considerado essencial para sua etapa de escolaridade, exigindo novos estímulos e desafios. 1 6 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S DBF_sigla_programa I I I . P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r Além da proficiência, da distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho e da participação, nos resultados da avaliação do PAEBES, você pode conferir quais foram as habilidades avaliadas e o desempenho dos estudantes em relação a cada uma. Essas habilidades vêm descritas na matriz de referência, por meio dos seus descritores. Esse indicador é imprescindível ao monitoramento da equidade da oferta educacional na escola, ao se constatar que os dois últimos padrões são considerados desejáveis, enquanto os dois primeiros estão abaixo do desempenho esperado para a etapa de escolari- dade avaliada. M AT R I Z D E R E F E R Ê N C I A - G e o g r a f i a Turma D01 D02 D03 D04 A - TARDE 78,45 68,49 62,97 74,52 B - TARDE 68,37 67,54 61,12 54,44 R E S U L T A D O S A descrição pedagógica de cada padrão de desempenho pode ser conferida na seção Padrões de desempenho e itens. As matrizes de referência do PAEBES podem ser consultadas no botão abaixo: M A T R I Z E S D E R E F E R Ê N C I A Com base nos percentuais de acerto em cada descritor, é possível estabelecer as habilidades que necessitam de maior atenção, tan- to em relação à escola como um todo quanto em relação a cada turma e a cada aluno individualmente. Para conhecer esses resul- tados, acesse a página de resultados no link abaixo. 1 7 P A E B E S - 2 0 1 8 http://www.paebes.caedufjf.net/resultados/ http://www.paebes.caedufjf.net/o-programa/matriz-de-referencia/ 2 ª E T A P A Análise dos resultados da escola O objetivo desta etapa é a análise dos resultados da sua esco- la. Para auxiliar o desenvolvimento desta fase do itinerário, serão apresentadas orientações de execução e disponibilizados formu- lários para registro das informações levantadas e analisadas, que compõem os Anexos desta publicação. Para tanto, é fundamental que a escola pare, olhe para os seus resultados e organize-se para analisá-los e planejar estratégias, de acordo com o que se pretende alcançar. É importante ressaltar que, na Revista do Gestor Escolar, há uma proposição para a equipe gestora realizar o itinerário de análise dos resultados. Sugerimos, a seguir, um passo a passo para a realização deste iti- nerário. P a r a d a 1 – R e u n i ã o c o m a e q u i p e p e d a g ó g i c a e a e q u i p e g e s t o r a A primeira parada desta etapa consiste na realização de uma reu- nião entre a equipe pedagógica, você, professor, e a equipe gesto- ra da escola, para a análise dos resultados alcançados pela escola na avaliação. Nossa sugestão é que coordenação pedagógica e professores or- ganizem as informações sobre os resultados alcançados pela es- cola e apresentados nessa reunião pela equipe gestora. A partir da análise realizada, é possível partir para a elaboração de planos de intervenção pedagógica adequados às situações detectadas. P a r a d a 2 – R e a l i z a ç ã o d a a n á l i s e d o s r e s u l t a d o s Após a apresentação dos resultados por parte da equipe gesto- ra, sugerimos que, com o apoio do coordenador pedagógico, seja realizada a reunião de análise dos resultados. A seguir, listamos O trabalho de apropriação e uso dos resultados da avaliação deve ser feito coletivamente! 1 8 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S alguns procedimentos importantes para que o processo de análise dos resultados da avaliação permita a produção de um diagnóstico consistente sobre o desempenho dos estudantes. 1. Providenciar cópias impressas das matrizes de referência. 2. Imprimir, no portal do programa, os resultados de todas as turmas e alunos para os participantes ou ter à disposição computadores com acesso à internet para que os próprios professores naveguem pelos resultados. Para isso, a senha de acesso ao sistema de resultados do PAEBES precisa ser disponibilizada para os professores. 3. Providenciar cópias do Formulário de registro 1 – Análise dos resultados (Anexo I) para cada grupo de trabalho. 4. Muito importante: convidar e motivar os professores a par- ticiparem desse momento. P a r a d a 3 – O r i e n t a ç õ e s p a r a a r e a l i z a ç ã o d a a n á l i s e d o s r e s u l t a d o s Para que o momento de análise seja produtivo, é fundamental que todos os professores tenham orientações claras sobre o que devem fazer. Para isso, listamos algumas sugestões para esse momento. Novamente, reforçamos que o coordenador pedagógico deverá apoiar esse processo. Para tanto, ele deve ajudar os professores a: 1. organizarem-se em grupos, de acordo com as definições esta- belecidas na reunião realizada pelo gestor escolar. O critério para a organização dos grupos deve levar em consideração as áreas de conhecimento com as quais cada professor traba- lha, bem como as especificidades das ações previstas para a intervenção pedagógica; 2. com todo o material em mãos, proceder à análise dos resul- tados, de acordo com as orientações a seguir: a. Identificar o padrão de desempenho em que cada estu- dante se encontra. O objetivo de organizar os estudantes em grupos não é o de enquadrá-los de forma estrita, mas o de verificar, ao analisar o desempenho dos estudantes na avaliação, qual foi o desempenho predominante em cada turma e buscar intervenções que sejam adequadas às necessidades de cada grupo de estudantes ou de cada estudante em particular. 1 9 P AE B E S - 2 0 1 8 DBF_sigla_programa b. Organizar, em cada turma, grupos de estudantes de acordo com o padrão e pensar em estratégias de intervenção es- pecíficas para cada um desses grupos. É fundamental, para isso, utilizar as orientações sobre os tipos de estratégias, conforme o padrão de desempenho (recuperação, reforço, aprofundamento ou desafio). c. Identificar, com base nos resultados de cada turma, os des- critores em que os estudantes alcançaram menos de 50% de acerto nos testes de Geografia e História. d. Verificar se as habilidades avaliadas estão contempladas no planejamento curricular da escola e nas atividades de- senvolvidas na sala de aula, sobretudo aquelas que os es- tudantes apresentaram maiores dificuldades (menos de 50% de acerto). É importante, para isso, buscar responder a algu- mas perguntas, tais como: » Que tipo de descritores os estudantes menos acertaram? » O que esse tipo de erro indica, com relação ao processo de ensino-aprendizagem? » São habilidades que estão contempladas nos conteú- dos previstos no planejamento geral da disciplina e nas atividades propostas nos planos de aula? » Os descritores menos acertados estão relacionados a um mesmo tópico/tema/domínio? » Esses descritores estão relacionados a habilidades com grau de complexidade maior que as demais habilidades apresentadas no teste? » Refletir se os conteúdos avaliados foram trabalhados em sala de aula. e. A partir das respostas a esses questionamentos, definir as ações de intervenção pedagógica, os conteúdos e as com- petências que serão desenvolvidos, tomando como referên- cia as necessidades dos estudantes. Para tanto, deverá ser elaborado um plano de intervenção pedagógica. 20 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S P a r a d a 4 – D e f i n i ç ã o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a O quarto momento desta etapa do itinerário consiste na definição das ações de intervenção pedagógica que serão contempladas no plano de intervenção pedagógica. Para tanto, busque: 1. conversar sobre o trabalho pedagógico realizado com cada turma, verificando se esse trabalho tem sido adequado para o alcance dos objetivos de aprendizagem esperados; 2. identificar e registrar as práticas pedagógicas consideradas eficazes; 3. definir as ações de intervenção pedagógica que deverão ser contempladas no plano de intervenção pedagógica. 3 ª E T A P A Possibilidades de uso dos resultados O objetivo desta etapa é a construção de um plano de intervenção pedagógica. Após a análise dos resultados e a identificação das habilidades com menores percentuais de acerto nos testes de Geo- grafia e História, é hora de planejar, executar, acompanhar e avaliar as ações de intervenção pedagógica, com vistas à melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem. As ações de intervenção pedagógica serão registradas no Formu- lário de registro 2 – Plano de intervenção pedagógica (Anexo II). Realizar o registro de todas as informações levantadas, utilizando o Formulário de registro 1 (Anexo I). 2 1 P A E B E S - 2 0 1 8 P a r a d a 1 – D e t a l h a m e n t o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a A finalidade desta parada é o detalhamento das ações de in- tervenção pedagógica que foram definidas na etapa anterior. É importante que essa tarefa seja feita pelos grupos de trabalho definidos anteriormente, de acordo com os critérios: áreas de co- nhecimento com as quais cada um trabalha e as especificidades das ações. As orientações abaixo os ajudarão na elaboração, na execução e no acompanhamento de um bom plano de interven- ção pedagógica. Para isso, é necessário: 1. denominar as ações de intervenção pedagógica, especifi- cando os conteúdos, as competências e habilidades que serão trabalhadas a partir da implementação de cada ação; 2. elaborar a justificativa para a implementação das ações de intervenção pedagógica. Para isso, utilizar como referência o diagnóstico realizado na análise dos resultados; 3. definir estratégias para a execução das ações; 4. nomear o responsável pela implementação das ações; 5. estabelecer o período de realização de cada ação; 6. registrar o público-alvo das ações; 7. levantar os recursos materiais e humanos necessários e dis- poníveis para a execução de cada ação. P a r a d a 2 – D e f i n i ç ã o d a s t a r e f a s Esta parada refere-se ao planejamento para a implementação das ações de intervenção pedagógica, bem como à definição das es- tratégias de acompanhamento e avaliação das ações. 2 2 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Para isso, cada grupo de trabalho deverá realizar as seguintes tarefas: Definir os resultados esperados para cada ação de intervenção proposta. 8. Detalhar as tarefas de preparação, informando as condições para a execução de cada ação, tais como: capacitação dos profissionais, elaboração de material didático, escolha dos estudantes que serão alvo da ação, divulgação etc. 9. Detalhar as tarefas de implementação, aquelas centrais que se referem a cada ação de intervenção. 10. Especificar as tarefas de avaliação, que são aquelas que objetivam a observação dos resultados da ação. 11. Definir, também, dentre os membros do grupo, o profissional que será responsável por conduzir os processos de avalia- ção e acompanhamento de cada ação. 12. Avaliar o tempo necessário para a execução de cada ação. Outro ponto fundamental! Esse é um trabalho que deve ser realizado de maneira colaborativa. Sobretudo, é essencial que professores e coordenação pedagógica trabalhem juntos, com o apoio da direção da escola! Vamos lá? Não deixe de realizar o registro das informações no Formulário de registro 2 – Plano de intervenção pedagógica (Anexo II). Utilize também esse formulário para registrar as informações de monitoramento e avaliação das ações. 2 3 P A E B E S - 2 0 1 8 A p r e s e n t a ç ã o R e s u l t a d o s d a e s c o l a A v a l i a ç ã o s o m a t i v a I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s A n e x o s Objetivos específicos desta seção - Apresentar os padrões de desempenho estabelecidos para o PAEBES 2018. - Detalhar as habilidades referentes a cada padrão de desempenho, de acordo com os níveis da escala de proficiência. - Relacionar itens exemplares a seus respectivos padrões/níveis de desempenho. 2 4 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S DBF_sigla_programa Os padrões de desempenho estudantil consistem em uma caracterização do desenvolvimento de habi- lidades e competências, correspondente ao desempenho esperado dos estudantes que realizaram os testes cognitivos do PAEBES 2018. De acordo com sua proficiência, cada estudante é alocado em um determinado padrão. Desse modo, torna-se possível orientar as ações de intervenção pedagógica para os grupos de estudantes com re- sultados similares. Esta seção apresenta a descrição pedagógica dos padrões de desempenho estabelecidos para o PAEBES 2018. Confira, nas próximas páginas, a descrição das habilidades referentes a cada padrão e observe os itens exemplares que ilustram cada padrão/nível de desempenho. Abaixo do básico Básico Proficiente Avançado Geografia 9º Ano EF Até 200 200 a 275 275 a 350 Acima de 350 3ª Série EM Até 250 250 a 325 325 a 375 Acima de 375 História 9º Ano EF Até 200 200 a 275 275 a 350 Acima de 350 3ª Série EM Até 250 250 a 325 325 a 375 Acima de 375 2 5 P A E B E S - 2 0 1 8 DBF_sigla_programa DBF_sigla_programa DBF_pd01 DBF_pd01 DBF_pd02 DBF_pd03 DBF_pd04 Abaixo do básico 9º ano do ensino fundamental ATÉ 200 PONTOS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 NÍVEL 1 – ATÉ 175 PONTOSC Relacionar características típicas de um bioma a uma determinada vegetação do continente africano. C Identificar práticas cidadãs que contribuem para a preservação ambiental. C Identificar o desmatamento como um impacto ambiental. C Compreender o deslocamento espacial por meio do uso de direções cardeais. Geografia 2 6 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de o estudante identificar o desmata- mento como um impacto ambiental. Para solucionar o item, o estu- dante deve observar as características representadas na imagem e associá-las à atividade extrativista, identificando, então, o desmata- mento como um impacto ambiental relacionado a esse tipo de ativi- dade econômica. Assim, os estudantes que marcaram a alternativa A apresentaram essa habilidade desenvolvida. (G090192F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: <http://migre.me/q7jwj>. Acesso em: 1 jun. 2015. Essa imagem está relacionada a qual impacto ambiental? A) Desflorestamento. B) Desmoronamento. C) Enchente. D) Queimada. 2 7 P A E B E S - 2 0 1 8 NÍVEL 2 – DE 175 A 200 PONTOS C Reconhecer expressões territoriais que definem historicamente um determinado grupo. C Identificar impactos ambientais ocasionados por diferentes agentes. C Identificar impactos ambientais decorrentes de atividades urbanas. C Identificar impactos ambientais ligados ao aumento da produção de lixo como decorrentes do pro- cesso de globalização. C Identificar, por meio de história em quadrinhos, a desigualdade econômica como um problema so- cial. C Identificar a retirada de lixo dos rios como uma prática de preservação ambiental. C Compreender consequências de práticas sustentáveis de preservação ambiental. C Relacionar o desenvolvimento da internet à formação de redes geográficas de comunicação inter- pessoal. C Correlacionar características de biomas brasileiros com suas respectivas paisagens. 9º ano do ensino fundamental Abaixo do básico Geografia 2 8 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S (G090155F5) Leia o texto abaixo. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27301>. Acesso em: 29 maio 2015. Qual problema social é evidenciado nesse texto? A) Desigualdade econômica. B) Economia informal. C) Transporte precário. D) Violência urbana. Esse item avalia a habilidade de o estudante identificar, por meio de história em quadrinhos, a desigualdade econômica como um problema social. Para tanto, o estudante deve realizar a leitura da tirinha, atentando-se às representações gráficas e às falas das per- sonagens, identificando seu viés crítico, que perpassa um problema social relacionado à desigualdade econômica. Nesse movimento, espera-se que o estudante que apresenta o desenvolvimento des- sa habilidade marque a letra A. 2 9 P A E B E S - 2 0 1 8 NÍVEL 3 – DE 200 A 225 PONTOS C Reconhecer a cultura indígena como expressão territorial desse grupo. C Reconhecer as manifestações culturais tradicionais como meio de reafirmar a territorialidade de um povo. C Reconhecer manifestações culturais como expressão da territorialização de um grupo. C Reconhecer que a Declaração Universal dos Direitos Humanos apresenta condições que garantem a igualdade. C Identificar a chuva ácida como um impacto ambiental decorrente da ação humana. C Identificar as mudanças nos meios de transporte como representativas da globalização. C Identificar situações que caracterizam o processo de globalização. C Identificar práticas cidadãs que contribuem para a preservação ambiental na Amazônia. C Identificar o aumento da migração internacional como uma consequência da lógica de funciona- mento dos fluxos na atualidade. C Identificar a poluição atmosférica como um problema ambiental. C Identificar práticas industriais que contribuem para a preservação ambiental. Básico 9º ano do ensino fundamental DE 200 A 275 PONTOS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 Geografia 30 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S (G090170F5) Leia o texto abaixo. Mundo tem 232 milhões de migrantes internacionais, calcula ONU O mundo tem hoje 232 milhões de migrantes internacionais (3,2% da população) e 59% deles vivem em regiões desenvolvidas, [...]. Nunca tantas pessoas moraram fora de seus países e a Ásia lidera o crescimento de migrantes internacionais. [...] De 2000 a 2009, o número de migrantes globais aumentou cerca de 4,6 milhões por ano, mais que o dobro do aumento anual durante a década anterior, 2 milhões. Durante a primeira década do século 21, a Ásia registrou o maior aumento (1,7 milhão por ano), seguido pela Europa (1,3 milhão por ano) e América do Norte (1,1 milhão por ano). [...] Disponível em: <http://sites.uepb.edu.br/nepda/2013/09/21/mundo-tem-232-milhoes-de-migrantes-internacionais-calcula-onu-2/>. Acesso em: 2 jun. 2015. Fragmento. De acordo com esse texto, as migrações internacionais demonstram o crescimento dos fluxos A) comerciais. B) informacionais. C) monetários. D) populacionais. Esse item avalia a habilidade do estudante de identificar o aumento da migração internacional como uma consequência da lógica de funciona- mento dos fluxos na atualidade. Para isso, o estu- dante deve, ao ler o texto, extrair as informações que explicitam as mudanças percebidas nos mo- vimentos migratórios nas últimas décadas. Assim, ele deve relacionar o aumento desses movimentos com as mudanças globais percebidas nas relações internacionais nesse mesmo período. Isso, então, permite ao aluno identificar que as migrações se tratam de uma consequência do funcionamento dos fluxos no processo de globalização. Logo, o estudante que marcou a letra D como correta de- monstra ter desenvolvido essa habilidade. C Analisar uma planta como uma representação cartográfica. C Analisar mapas sobre as zonas climáticas do planeta. C Analisar mapas sobre os tipos de clima no Brasil. C Relacionar diferentes atividades econômicas aos impactos ambientais. C Relacionar impactos ambientais com intervenções humanas no meio. C Correlacionar linguagem musical com aspectos urbanos. 3 1 P A E B E S - 2 0 1 8 NÍVEL 4 – DE 225 A 250 PONTOS C Reconhecer as diferentes regionalizações do espaço mundial. C Reconhecer as transformações advindas do processo de globalização no que diz respeito às redes e aos fluxos. C Reconhecer a origem de manifestações culturais que se expressam no território capixaba. C Identificar a distribuição de empresas em um território, considerando as situações que caracterizam o pro- cesso de globalização. C Identificar as mudanças nas relações interpessoais como resultantes do processo de globalização. C Identificar os impactos que a ação humana pode ocasionar na qualidade e na oferta de água. C Identificar critérios utilizados para regionalização do espaço. C Identificar a cultura como uma forma de expressar a territorialidade de um determinado grupo. C Compreender as implicações sociais que o desenvolvimento da internet proporcionou. C Compreender as implicações socioespaciais advindas do avanço tecnológico e industrial pelo mundo. C Compreender impactos decorrentes da Revolução Técnico-científica-informacional. C Compreender a atuação do Estado na transformação do espaço urbano. C Operar com diferentes representações cartográficas do estado do Espírito Santo. C Operar com mapas temáticos do continente americano. C Analisar a importância de se conhecer os pontos cardeais para a interpretação do mundo. C Analisar práticas de construção que contribuem para a preservação ambiental. 9º ano do ensino fundamental Básico Geografia 3 2 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a capacidade de o estudante iden- tificar critérios utilizados para a regionalizaçãodo espaço. Para a resolução desse item, o estudante deve observar o mapa e identificar as principais características dessa representação, tais como o recorte espacial e a temática abordada. A partir disso, espera-se que o estudante identifique que ele se trata de uma representação cartográfica do continente europeu, com base em suas caracterís- ticas físicas, mais especificamente, os complexos vegetacionais. Nesse sentido, o estudante deve identificar tal regionalização do espaço europeu como aquela baseada em critérios naturais e, as- sim, marcar a alternativa C como correta. (G090418F5) Observe o mapa abaixo. Disponível em: <https://goo.gl/5ME2gw>. Acesso em: 20 jun. 2017. *Adaptado para fi ns didáticos. Esse mapa representa qual tipo de regionalização da Europa? A) Econômica. B) Étnica. C) Natural. D) Política. C Relacionar as dinâmicas do relevo com as transformações do espaço geográfico. C Relacionar as mudanças na paisagem natural com a ação de diferentes agentes. C Relacionar as mudanças nas dinâmicas socioculturais diante das questões ambientais contemporâneas. C Relacionar as transformações que o espaço geográfico capixaba sofreu a partir das ações de dife- rentes agentes. C Correlacionar diferentes linguagens com a regionalização brasileira. 3 3 P A E B E S - 2 0 1 8 9º ano do ensino fundamental Básico NÍVEL 5 – DE 250 A 275 PONTOS C Reconhecer a formação de blocos econômicos como uma transformação geográfica advinda da lógi- ca de funcionamento de fluxos e de redes. C Reconhecer as diferentes regionalizações que se constituíram a partir do processo de globalização. C Reconhecer as transformações da relação cidade-campo com o funcionamento das redes e dos fluxos. C Reconhecer o processo de favelização como a expressão territorial de um grupo social. C Reconhecer a dança indígena como uma forma de expressar territorialmente a cultura desse povo. C Identificar alterações nos meios de comunicação que caracterizam o processo de globalização. C Identificar as alterações na relação cidade-campo como um resultado do processo de globalização. C Identificar mudanças nas relações socioeconômicas advindas do processo de globalização. C Identificar os impactos que diferentes atividades econômicas causam ao meio ambiente. C Identificar problemas socioeconômicos advindos do processo de globalização. C Compreender os impactos da Divisão Internacional do Trabalho na produção dos países subdesenvolvidos. C Compreender a finalidade de diferentes tipos de representação cartográfica. C Analisar a integração econômica como relacionada à globalização. C Analisar as mudanças nas relações industriais como decorrentes da globalização. C Analisar diferentes práticas de preservação ambiental. C Analisar a importância do conhecimento geográfico para compreensão dos fenômenos espaciais. C Relacionar a dinâmica de transformação do relevo causada por ações naturais. Geografia 3 4 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de o estudante com- preender os impactos da Divisão Internacional do Trabalho (DIT) na produção dos países subdesen- volvidos. Para tanto, o estudante deve observar, na imagem, o tipo de produção que a nova DIT delega a cada país, de acordo com o seu desenvolvimen- to econômico. Nesse sentido, ele deve compreen- der que os países desenvolvidos são aqueles que investem em produções industriais que fazem uso de um maior aparato tecnológico, enquanto os subdesenvolvidos ficam incumbidos da produção industrial por meio da oferta de matéria-prima. As- sim, o estudante que apresenta essa habilidade desenvolvida marcou a letra B. (G090209F5) Observe a imagem abaixo. Divisão Internacional do Trabalho – DIT Disponível em: <http://pangeadosaber.blogspot.com.br/2011/04/atendendo-pedidos-esta-disponivel-nossa.html>. Acesso em: 28 maio 2015. De acordo com essa imagem, a Divisão Internacional do Trabalho delega aos países subdesenvolvidos a produção de A) aparelhos eletrônicos. B) gêneros agrícolas. C) máquinas domésticas. D) veículos motorizados. C Relacionar as ações socioculturais com as mudanças climáticas globais. C Relacionar as mudanças climáticas com os hábitos socioculturais. C Relacionar as questões ambientais com o processo de urbanização. C Relacionar o aumento no uso de fontes variadas de energia com alterações nas dinâmicas socioculturais. C Relacionar o crescimento urbano com as transformações do espaço geográfico. C Correlacionar diferentes linguagens com a necessidade de preservação ambiental. 3 5 P A E B E S - 2 0 1 8 NÍVEL 6 – DE 275 A 300 PONTOS C Identificar a exploração de mão de obra barata como uma característica da globalização. C Identificar impactos ambientais no espaço geográfico decorrentes de ações humanas. C Identificar manifestações sociais que caracterizam o processo de globalização. C Identificar os impactos ambientais causados pelo uso predatório de recursos naturais. C Compreender a relação existente entre o avanço tecnológico e a necessidade de se pensar em inves- timento em recursos energéticos renováveis. C Operar com diferentes representações cartográficas do território brasileiro. C Operar com representações da superfície terrestre que possibilitam compreender relações socioeco- nômicas advindas da globalização. C Analisar a importância do censo demográfico para o entendimento de uma dada realidade. C Analisar informações geográficas em gráficos. C Analisar a importância das ações de diferentes agentes (Estado, ONGs, organismos internacionais, etc.) em situações cotidianas. C Analisar o impacto das ações de diferentes agentes (Estado, ONGs, organismos internacionais, etc.) em situações cotidianas. C Relacionar a pecuária com as questões ambientais. Proficiente 9º ano do ensino fundamental DE 275 A 350 PONTOS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 Geografia 3 6 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de o estudante analisar a importância do censo demográfico para o entendimento de uma dada realida- de. Para isso, o estudante deve, ao realizar a leitura do texto, ob- servar as informações que explicam o que é o censo demográfico, bem como o tipo de resultado que esse estudo promove. Assim, ele deve relacionar esse tipo de estudo ao levantamento de dados socioeconômicos da população brasileira, o que dá ao censo de- mográfico uma importância significativa na interpretação do cenário brasileiro, no que diz respeito às características da sua população. Com isso, aqueles estudantes que assinalaram a letra B apresen- tam essa habilidade desenvolvida. (G090136F5) Leia o texto abaixo. [...] Censo demográfico é uma pesquisa feita junto à população com objetivo de recolher informações sobre número de habitantes de determinado local, onde e como vivem, tipo de trabalho que realizam e dados sobre sexo, idade, escolaridade e estado civil, entre outros. O último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, registra que a população do Brasil é de 190.732.694 pessoas. [...] Disponível em: <http://www12.senado.leg.br/noticias/entenda-o-assunto/censo-demografico>. Acesso em: 27 maio 2015. Fragmento. Com base nesse texto, o censo demográfico é importante para o estudo geográfico porque indica A) aspectos do crescimento da industrialização. B) atributos socioeconômicos populacionais. C) impactos ambientais da expansão urbana. D) implicações da modernização agrícola. C Relacionar o aumento de poluição atmosférica com as mudanças advindas das dinâmicas socioculturais. C Relacionar o avanço tecnológico ao aumento do fluxo de informação. C Relacionar a constituição de polos tecnológicos com o desenvolvimento técnico-científico-informacional. C Correlacionar diferentes gráficos coma distribuição populacional. C Correlacionar diferentes linguagens com o processo de globalização. 3 7 P A E B E S - 2 0 1 8 NÍVEL 7 – DE 300 A 325 PONTOS C Reconhecer características de blocos econômicos como resultantes do funcionamento de redes e de fluxos. C Reconhecer os blocos econômicos como transformações decorrentes da lógica de funcionamento de redes e de fluxos. C Identificar os impactos ambientais ocasionados pelas atividades agrícolas. C Identificar práticas de preservação ambiental. C Compreender a importância do desenvolvimento tecnológico na constituição de políticas públicas socioambientais. C Compreender a importância do território para construção da identidade de um povo. C Compreender o papel da atividade turística na economia local. C Compreender a atuação dos países desenvolvidos na nova lógica da Divisão Internacional do Trabalho. C Analisar a divisão internacional do trabalho e suas relações com o processo de globalização. C Analisar a importância de estudar Geografia. C Analisar as transformações na relação de investimento econômico com o processo de globalização. C Analisar diferentes mapas temáticos do continente americano. C Analisar diferentes linguagens para a interpretação de conhecimentos geográficos. C Analisar diferentes linguagens para a interpretação do mundo. C Analisar diferentes linguagens para interpretar as relações existentes entre sociedade-natureza. C Analisar diferentes representações cartográficas da superfície terrestre. C Analisar iniciativas de adoção de fontes renováveis para a geração de energia. 9º ano do ensino fundamental Avançado Geografia 3 8 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de o estudante anali- sar iniciativas de adoção de fontes renováveis para a geração de energia. Para solucionar o item, o estudante deve realizar a leitura do texto e buscar informações que explicam a geração de energia no continente europeu. A partir desse movimento, ele deve compreender que os países da União Eu- ropeia, na atualidade, têm adotado cada vez mais fontes renováveis de energia. Assim, o estudante deve entender que essa preocupação é uma inicia- tiva europeia voltada à poupança energética, redu- zindo, desse modo, a dependência das fontes não- -renováveis. Com isso, o estudante que tem essa habilidade desenvolvida marcou a alternativa C. (G090393F5) Leia o texto abaixo. Energia renovável em alta na Europa Fontes renováveis responderam por 62% da nova capacidade de geração de eletricidade instalada em 2009 nos países da União Europeia (UE). [...] do consumo total de energia na UE (3042 TWh) derivou de fontes renováveis. [...] Da nova capacidade de geração instalada [...], entre as fontes renováveis a energia eólica fi cou em primeiro, com 37,1%, seguida por fotovoltaica (21%), biomassa (2,1%), hidrelétrica (1,4%) e energia solar concentrada (0,4%), sistema que usa lentes ou espelhos para concentrar uma grande área de luz solar. [...] Disponível em: <https://goo.gl/9ZUTrp>. Acesso em: 7 jul. 2017. Fragmento. Esse texto mostra a adoção de fontes renováveis na matriz energética da Europa, que tem como objetivo A) colaborar nas pesquisas de fomento ao desenvolvimento energético nuclear para tornar esse recurso inesgotável. B) dispor do petróleo como fonte de energia primária para o setor industrial acumulando grande volume de capital. C) gerir a energia para conseguir poupança energética com a redução da dependência de fontes não renováveis. D) manter como fonte principal de energia derivados de combustíveis fósseis direcionados ao setor agroindustrial. C Relacionar, a partir de uma imagem, características típicas da vegetação do continente africano. C Relacionar as mudanças climáticas às alterações nas dinâmicas socioculturais. C Relacionar os impactos ambientais com as questões territoriais. C Relacionar o funcionamento de fluxo com a formação de aglomerações urbanas. C Relacionar o aumento do desemprego estrutural à inserção da robotização na produção. C Relacionar o desenvolvimento técnico-científico-informacional à modernização agrícola. 3 9 P A E B E S - 2 0 1 8 9º ano do ensino fundamental Avançado NÍVEL 8 – DE 325 A 350 PONTOS C Reconhecer as transformações no espaço industrial a partir da lógica dos fluxos e das redes. C Reconhecer os tipos de regionalizações do território brasileiro. C Reconhecer a intensificação das disparidades econômicas como resultado negativo do processo de globalização. C Identificar as mudanças nas relações socioculturais como características decorridas do processo de globalização. C Identificar os impactos ambientais decorrentes das atividades econômicas. C Compreender a importância do estudo sobre o espaço urbano para o entendimento das dinâmicas das cidades. C Operar com diferentes representações cartográficas. C Analisar as mudanças na divisão internacional do trabalho a partir do desenvolvimento tecnológico. C Analisar características da nova divisão internacional do trabalho. C Analisar os pontos cardeais a partir de representações cartográficas. C Relacionar as diferentes atividades econômicas com as transformações do espaço urbano. C Relacionar as mudanças do espaço geográfico com as ações humanas no meio ambiente. C Relacionar as mudanças do meio hidrológico com as atividades econômicas. C Relacionar as questões ambientais contemporâneas com as atividades econômicas. Geografia 40 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de o estudante relacionar as mudan- ças do espaço geográfico com as ações humanas no meio ambien- te. Para isso, deve realizar a leitura do texto, observando o contexto ambiental europeu no que diz respeito à extinção de uma determi- nada espécie. Nesse movimento, o estudante deve entender que os bisões são, na atualidade, espécies ameaçadas de extinção, sen- do necessária sua migração para lugares que apresentam maior margem de segurança, para evitar sua perda. Assim, o estudante deve relacionar essa ameaça ao processo de ocupação do espa- ço europeu, que, ao longo de séculos, constituiu suas cidades em áreas florestadas, impactando na perda de biodiversidade. Logo, o estudante que domina a habilidade avaliada nesse item marcou a letra A como correta. (G090416F5) Leia o texto abaixo. Europa luta contra extinção de bisões, os “reis da fl oresta” [...] 14 bisões da Europa, uma espécie ameaçada de extinção no século 20, foram reintroduzidos nos Cárpatos meridionais romenos, perto da comuna de Armenis (sudoeste). Trata-se de uma das mais importantes operações desse tipo na Europa. “É o maior mamífero terrestre da Europa, muito ameaçado. Há menos bisões na Europa do que rinocerontes negros na África. Por isso, é uma prioridade para a Europa voltar a contar com essa espécie na natureza”, disse [...] o diretor de conservação da associação Rewilding Europe, Wouter Helmer. Doados por parques zoológicos de Suíça, Alemanha, Bélgica e França, esses gigantes de pelo marrom foram levados para uma área nos montes Tarcu. No ano passado, outros 17 da mesma espécie foram soltos nessa região [...]. Disponível em: <http://migre.me/sihQ9>. Acesso em: 3 dez. 2015. Fragmento. De acordo com esse texto, um dos motivos para a perda da biodiversidade na Europa é A) a expansão das cidades europeias em áreas antes fl orestadas. B) a falta de fi scalização da origem de produtos de origem animal. C) o intenso fl uxo de turistas nas áreas de conservação natural. D) o uso de grandes áreas para cultivos voltados à exportação. 4 1 P A E B E S - 2 0 1 8 NÍVEL 9 – DE 350 A 375 PONTOS C Reconhecer a demarcação territorial como uma expressão dos grupos indígenas. C Reconhecer as diferentes regionalizações do espaço brasileiro. C Reconhecer as mudanças ocorridas no processo de importação/exportaçãocomo situações decor- rentes do funcionamento de fluxos e redes. C Reconhecer as regionalizações mundiais a partir do critério de desenvolvimento econômico. C Reconhecer os objetivos da criação de blocos econômicos. C Identificar o aumento no consumo como uma característica da globalização. C Analisar características de diferentes representações cartográficas. C Analisar diferentes representações cartográficas do continente africano. C Analisar diferentes tipos de mapas temáticos para interpretação do mundo. C Analisar representações cartográficas com diferentes projeções. C Relacionar a modernização agrícola com a transformação desse espaço. C Relacionar as mudanças ambientais com as ações advindas do contexto socioeconômico. Avançado 9º ano do ensino fundamental 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 ACIMA DE 350 PONTOS Geografia 4 2 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de o estudante relacionar a descon- centração industrial às mudanças que a globalização proporcionou ao processo produtivo. Para a sua resolução, o estudante deve, ao ler o texto, extrair informações que permitam compreender a trans- formação dos espaços urbanos por meio do tipo de processo pro- dutivo ali instalado. Nesse sentido, ele deve entender que hoje as cidades-médias apresentam estrutura voltada à formação de mão de obra qualificada, transferindo as indústrias tradicionais para as cidades e regiões que apresentam um maior quantitativo de mão de obra barata. Dessa forma, aqueles estudantes que assinalaram a letra B apresentam essa habilidade desenvolvida. (G090169F5) Leia o texto abaixo. [...] vem determinando o crescimento de cidades-médias dotadas de boa infraestrutura e com centros formadores de mão de obra qualificada, geralmente universidades. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias tradicionais, de uso intensivo de mão de obra, como a de calçados e vestuários para o Nordeste, atraídas, sobretudo, pela mão de obra extremamente barata. Disponível em: <http://migre.me/q3VPt>. Acesso em: 29 maio 2015. Fragmento. O processo produtivo descrito nesse texto está ligado às transformações devido à A) ampliação da produção agropecuária. B) expansão da desconcentração industrial. C) redução da robotização produtiva. D) retração das redes de transportes. C Relacionar a desconcentração industrial às mudanças que a globalização proporcionou ao proces- so produtivo. 4 3 P A E B E S - 2 0 1 8 Avançado 9º ano do ensino fundamental 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 ACIMA DE 350 PONTOS NÍVEL 10 – ACIMA DE 375 PONTOS C Reconhecer as diferentes regionalizações do território brasileiro. C Reconhecer diferentes tipos de regionalização do espaço geográfico brasileiro. C Reconhecer recortes regionais do continente europeu por meio de mapas. C Reconhecer o contexto de criação de blocos econômicos no continente americano. C Identificar impactos ambientais causados por diferentes organizações. C Operar com mapa de fusos horários no Brasil. C Analisar a importância de diferentes organismos internacionais nas ações ligadas à geopolítica mundial. C Analisar as transformações que a globalização ocasionou nos países subdesenvolvidos. C Analisar aspectos contemporâneos que representam mudanças ocorridas na relação campo-cidade. C Analisar aspectos hidrológicos do continente americano. C Analisar aspectos que diferenciam representações cartográficas. C Analisar, por meio de mapas, aspectos da hierarquização urbana do continente africano. Geografia 4 4 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S C Analisar contextos econômicos e políticos do uso do espaço geográfico do continente africano. C Analisar diferentes fatores que contribuem para a intensificação de impactos ambientais. C Analisar diferentes linguagens que representam paisagens do continente americano. C Analisar o processo de industrialização do continente africano. C Relacionar as dinâmicas climáticas e vegetacionais do continente africano. C Relacionar as transformações do espaço geográfico americano às ações de diferentes atores so- ciais. C Relacionar a política agrícola com o tipo de produção local. C Relacionar a nova Divisão Internacional do Trabalho com as mudanças nos fluxos econômicos pelo globo. C Correlacionar diferentes linguagens com a transformação da paisagem causada pelas atividades econômicas. 4 5 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante operar com mapa de fusos horários no Brasil. Para tanto, o estudante deve observar o mapa, buscando identificar o recorte espacial e a temática repre- sentada. Nesse movimento, identificar que se trata de uma repre- sentação do território brasileiro com a divisão por fusos horários. Assim, o estudante deve, a partir da situação apresentada no co- mando, localizar os estados de Minas Gerais e do Acre, bem como identificar os fusos a que pertencem. Dessa forma, deve compreen- der que, por ser mais a leste, Minas Gerais apresenta uma diferença de hora em relação ao Acre, que está mais a oeste, o que significa que, se no primeiro são 7 horas, no segundo serão 6 horas. Logo, o estudante que domina a habilidade marcou a letra C como correta. (G090151F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: <http://migre.me/q3a29>. Acesso em: 28 maio 2015. De acordo com as informações desse mapa, quando for 7 horas em Minas Gerais, qual será o horário no Acre? A) 4 horas. B) 5 horas. C) 6 horas. D) 8 horas. 4 6 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Abaixo do básico 3ª série do ensino médio ATÉ 250 PONTOS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 NÍVEL 1 – ATÉ 200 PONTOS C Reconhecer as manifestações culturais negras como forma de expressar a territorialidade desse grupo. C Identificar impactos ambientais causados pela ocupação urbana. C Compreender a influência dos povos alemães na transformação do espaço geográfico brasileiro. C Compreender práticas de preservação ambiental ligadas ao consumo energético. Geografia 4 7 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de reconhecer as manifestações cul- turais negras como forma de expressar a territorialidade desse gru- po. Para solucionar esse item, o estudante deve extrair do texto informações que permitam reconhecer a capoeira como uma ex- pressão cultural presente no país desde a sua colonização. Desse modo, é possível relacionar essa prática ao povo negro escraviza- do nesse período e reconhecer tal movimento como uma forma de expressar a territorialidade desse grupo. Com isso, o estudante que desenvolveu a essa habilidade assinalou a alternativa A. (G120389F5) Leia o texto abaixo. A capoeira é uma representação cultural que mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira. Caracteriza-se por movimentos ágeis e complexos, onde são utilizados os pés, as mãos e elementos ginástico-acrobáticos. Diferencia-se das outras lutas por ser acompanhada de música. Um dos significados da palavra capoeira refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. A luta de defesa pessoal, que é reconhecida também como dança, foi desenvolvida por escravos [...] trazidos ao Brasil, já que o Brasil foi o maior receptor da migração de escravos, com 42% de todos os escravos enviados através do Atlântico durante o século XVI, quando Portugal enviou escravos para a América do Sul [...]. Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/educacao-fisica/capoeira.htm>. Acesso em: 8 jun. 2015. Fragmento. De acordo com esse texto, a capoeira no Brasil é uma forma de expressar a territorialidade ligada ao grupo de origem A) africana. B) americana. C) asiática. D) espanhola. E) italiana. 4 8 R E V I S T A DO P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S NÍVEL 2 – DE 200 A 225 PONTOS C Reconhecer a importância do emprego de novas ferramentas tecnológicas, na utilização dos recur- sos naturais, pelas atividades produtivas. C Reconhecer a violência enquanto um problema característico dos centros urbanos. C Reconhecer a planta de uma residência enquanto um tipo de representação cartográfica. C Identificar, por meio de mapas, diferentes regionalizações do continente americano. C Compreender a produção do espaço geográfico através da mobilização da sociedade com relação às causas ambientais. C Compreender o papel do cidadão na diminuição dos problemas ambientais causados pelo descarte do lixo. C Compreender o papel do cidadão na utilização consciente dos recursos hídricos. C Compreender o papel do crescimento urbano na produção do espaço geográfico. C Analisar mapas temáticos relativos às diferentes atividades produtivas do setor primário da econo- mia. C Relacionar a atividade industrial ao aumento da poluição atmosférica. C Correlacionar diferentes expressões artísticas com os tipos vegetacionais brasileiros. 3ª série do ensino médio Abaixo do básico Geografia 4 9 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante identificar, por meio de mapas, diferentes regionalizações do continente americano. Para tanto, o estudante deve fazer uma leitura do mapa com o intuito de identificar a temática retratada, bem como o espaço geográfico re- presentado. A partir dessa interpretação, é preciso relacionar a re- gionalização com o critério utilizado para definir tal recorte. Desse modo, o estudante, ao analisar a legenda do mapa, identifica que a separação do continente americano em América do Norte, Central e do Sul se baseia em critérios geográficos, uma vez que se consi- derou a localização de cada uma dessas porções continentais para tal definição. Assim, o estudante que desenvolveu essa habilidade marcou a letra C como correta. (G120514F5) Observe o mapa abaixo. As regionalizações do continente americano Disponível em: <https://goo.gl/UHE9t9>. Acesso em: 21 jun. 2017. *Adaptado para fi ns didáticos. Qual foi o critério de regionalização utilizado nesse mapa? A) Econômico. B) Físico. C) Geográfi co. D) Histórico. E) Linguístico. 50 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S NÍVEL 3 – DE 225 A 250 PONTOS C Reconhecer a importância do trabalho de campo para o entendimento de fenômenos geográficos. C Reconhecer a territorialidade enquanto elemento de resistência de diferentes povos. C Reconhecer o comércio informal como uma prática característica dos centros urbanos. C Reconhecer o GPS como uma tecnologia cartográfica. C Identificar em mapas pontos de coordenada geográfica. C Identificar, por meio de mapas, diferentes regionalizações do território brasileiro. C Identificar diferentes tipos de mapas temáticos. C Compreender a intensificação do uso do solo a partir do processo de urbanização. C Compreender o papel do cidadão para o processo de reciclagem. C Compreender conflitos religiosos no continente europeu. C Compreender a influência dos povos alemães na constituição da cultura capixaba. C Operar com mapas temáticos que tratam sobre fontes de energia. C Analisar a importância das direções cardeais para a interpretação de situações cotidianas. C Analisar a utilização de fontes de energia renováveis enquanto instrumentos de preservação dos recursos naturais. C Analisar as características do sistema capitalista. C Analisar as diferentes direções cardeais em uma representação cartográfica. 3ª série do ensino médio Abaixo do básico Geografia 5 1 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante reco- nhecer o GPS como uma tecnologia cartográfica. Para isso, é preciso, durante a leitura do texto, sele- cionar informações que permitam associar as carac- terísticas apresentadas à uma tecnologia utilizada para cartografar o espaço. Ao relacionar o uso de imagens de satélite para localização geográfica, o estudante reconhece ser essa tecnologia o GPS, pelo fato de esse instrumento permitir, no uso cotidiano, a localização de qualquer ponto da superfície terrestre a qualquer momento. Assim, aqueles que marcaram a alternativa C têm a habilidade desenvolvida. (G120509F5) Leia o texto abaixo. [...] Esse sistema de navegação permite, através de satélites artifi ciais, a obtenção de informações sobre a localização geográfi ca em qualquer lugar da superfície terrestre e em qualquer hora do dia. [...] Disponível em: <http://migre.me/rAQ2m>. Acesso em: 22 set. 2015. Fragmento. Esse texto refere-se A) à bússola. B) à carta. C) ao GPS. D) ao sextante. E) ao SIG. C Analisar as tentativas de reflorestamento nas áreas do bioma Mata Atlântica. C Analisar mapas temáticos relativos à vegetação brasileira. C Analisar representações cartográficas sobre distribuição populacional por latitude. C Analisar os impactos ambientais gerados pelas ocupações urbanas irregulares. C Analisar a importância dos estudos sobre solo para o conhecimento geográfico. C Relacionar o crescimento do setor terciário da economia à transformação do espaço urbano. C Correlacionar diferentes expressões artísticas com o conhecimento geográfico. C Correlacionar diferentes linguagens com a regionalização brasileira. C Correlacionar diferentes representações cartográficas com o conhecimento geográfico. C Correlacionar diferentes expressões artísticas com elementos da paisagem terrestre. 5 2 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Básico 3ª série do ensino médio DE 250 A 325 PONTOS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 NÍVEL 4 – DE 250 A 275 PONTOS C Reconhecer a importância dos fluxos de informações no processo de globalização. C Reconhecer a religião como um elemento de resistência territorial. C Reconhecer as redes informacionais enquanto elementos-chave na constituição do processo de globalização. C Identificar o efeito estufa como um impacto ambiental gerado pela ação humana. C Compreender a importância da localização geográfica para o desenvolvimento de atividades econômicas. C Compreender a importância do desenvolvimento sustentável para as próximas gerações. C Compreender as consequências do êxodo rural. C Compreender o papel do cidadão na prática da reciclagem do lixo. C Compreender a favela como um espaço urbano gerado pelas relações socioeconômicas desiguais. C Compreender as áreas de proteção permanente como um recurso importante para a preservação ambiental. C Compreender a finalidade de uma planta como representação cartográfica. C Compreender a finalidade de diferentes tipos de mapas temáticos. Geografia 5 3 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de compreender a favela como um espaço urbano gerado pelas re- lações socioeconômicas desiguais. Para resolução do item, o estudante deve ler o texto com um olhar atento às informações que caracterizam a história de formação das favelas. Ao relacionar o surgi- mento das favelas com as consequências sociais da extinção do regime escravocrata, o estudante compreende que tal quadro exacerbou a desigual- dade socioeconômica já presente em nosso país e produziu, nas cidades, um espaço fruto dessa dis- paridade, denominado favela. Assim, o estudante que assinalou a alternativa D como correta demos- trou ter a habilidade desenvolvida. (G120462F5) Leia o texto abaixo. Histórico das favelas na cidade do Rio de Janeiro A extinção do regime escravocrata em 1888, sem a criação de políticas de inserção dos ex-escravos no mercado de trabalho ou de garantias básicas de sobrevivência (alimentação, moradia e saúde), gera migrações em massa para as cidades de desempregados e subempregados que, sem condições decomprar ou alugar moradias legais, se alojam em cortiços, antigos quilombos ou constroem moradias em áreas ilegais e desvalorizadas de morros, grotas e pântanos. [...] Disponível em: <http://migre.me/rIBXu>. Acesso em: 5 out. 2015. Fragmento. De acordo com esse texto, a favela é entendida como um espaço produzido A) pelas classes sociais mais privilegiadas. B) pelas políticas para a melhoria das moradias. C) por apresentar bons serviços de segurança. D) por relações socioeconômicas desiguais. E) por sua localização no litoral das grandes cidades. C Analisar a elevação da temperatura terrestre mediante os impactos provocados pela ação humana. C Analisar a importância do conhecimento geográfico para o entendimento dos direitos dos cidadãos. C Analisar o impacto da ausência de estações de esgoto no ambiente urbano. C Relacionar a fluidez dos fluxos de transporte à complexidade das redes locais. C Relacionar a ação de diferentes agentes urbanos à modificação do espaço geográfico das cidades. C Relacionar a ação do poder público à modificação do espaço geográfico das cidades. C Relacionar uma obra de arte a características do modo de vida campesino. C Correlacionar a arquitetura dos centros urbanos com o processo de ocupação do território brasileiro pelos imigrantes europeus. 5 4 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S 3ª série do ensino médio Básico NÍVEL 5 – DE 275 A 300 PONTOS C Reconhecer a pecuária enquanto atividade econômica que contribui para o desmatamento. C Reconhecer a regionalização mundial através de blocos econômicos. C Reconhecer o objetivo da formação dos blocos econômicos. C Reconhecer a importância da constituição territorial para diferentes povos. C Identificar possibilidades de temáticas sobre o conhecimento geográfico que podem ser tratadas em trabalho de campo. C Identificar o aumento no fluxo de informação provocado pelo avanço tecnológico por meio de lin- guagem musical. C Compreender a distribuição espacial do processo de globalização em escala mundial. C Compreender características da Guerra Fria. C Compreender o emprego e o desenvolvimento das redes informacionais nas relações humanas. C Compreender o papel da Organização das Nações Unidas na resolução de conflitos. C Compreender o papel do Conselho de Segurança das Nações Unidas no apoio às missões de paz. C Compreender consequências ambientais contemporâneas geradas pela atividade agrícola no nor- deste brasileiro. C Compreender características do trabalho de campo como instrumento metodológico para o ensino de Geografia. C Compreender o ecoturismo como uma prática que permite envolver desenvolvimento econômico e sustentabilidade. C Operar com mapa representativo dos fusos horários brasileiro. Geografia 5 5 P A E B E S - 2 0 1 8 C Analisar estratégias de localização de plantas industriais. C Analisar a importância de conhecimentos climáticos para a aplicação em atividades produtivas. C Analisar a importância dos censos demográficos para a sociedade. C Analisar diferentes concepções de representação da superfície terrestre global. C Analisar medidas de recuperação de nascentes existentes em áreas degradadas através da recom- posição da vegetação. C Analisar os impactos ambientais, nas grandes cidades, oriundos do uso predatório dos recursos naturais. C Analisar os impactos ambientais oriundos da atividade econômica de mineração. C Analisar representações cartográficas do relevo terrestre. C Analisar a importância dos estudos geomorfológicos para o conhecimento geográfico. C Relacionar as transformações do espaço geográfico à constituição e ao papel das metrópoles. C Relacionar a constituição de polos tecnológicos ao desenvolvimento técnico-científico-informacio- nal. C Correlacionar a utilização de imagens aéreas à possibilidade de interpretação do espaço geográ- fico. C Correlacionar diferentes linguagens para a reflexão sobre a produção excessiva de lixo. 5 6 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de o estudante compreender o eco- turismo como uma prática que permite envolver desenvolvimento econômico e sustentabilidade. Para tanto, a partir da leitura do tex- to, o estudante deve selecionar as informações que tratam sobre a relação econômica que o turismo produz no espaço. Com isso, ele deve relacionar o consumo do espaço aos impactos que ele representa, em especial, quando se pensa nas práticas atuais que trazem uma demanda significativa de experiências com a natureza. Desse modo, o estudante entende que os impactos gerados pelas práticas turísticas ligadas à natureza podem trazer impactos am- bientais severos e que o investimento em práticas voltadas para a gestão ambiental contribuem para reversão desse quadro. Nesse sentido, percebe-se que o estudante compreendeu que o ecoturis- mo gera relações econômicas e ambientais positivas e adequadas e, portanto, marcou a alternativa E como correta. (G120456F5) Leia o texto abaixo. O turismo [...] é uma atividade econômica pautada no consumo do espaço e suas representações, portanto, seu aspecto ambiental é relevante, especialmente porque o turismo ligado à natureza tem crescido de forma demasiada. Desta forma, na medida em que a demanda por áreas naturais ou exóticas aumenta, vê-se uma maior necessidade de gerenciar esses ambientes para que não sejam portadores de impactos negativos, fato este que traz relevância à gestão ambiental vinculada ao turismo. Disponível em: <https://goo.gl/S6X4C1>. Acesso em: 8 ago. 2017. Fragmento. De acordo com esse texto, o aumento das atividades ecoturísticas A) enfraquece o mercado econômico voltado para o turismo cultural. B) evita práticas relacionadas a conservação dos recursos naturais. C) expande o investimento na derrubada de madeira em áreas fl orestais. D) intensifi ca a incidência de doenças ligadas a animais peçonhentos. E) promove práticas adequadas relacionadas ao gerenciamento ambiental. 5 7 P A E B E S - 2 0 1 8 3ª série do ensino médio Básico NÍVEL 6 – DE 300 A 325 PONTOS C Reconhecer as mudanças territoriais ocorridas na Europa Oriental no período posterior à Primeira Grande Guerra. C Reconhecer as transformações territoriais empreendidas pelos fluxos populacionais. C Reconhecer, por meio de imagens, características do setor secundário. C Compreender a importância do Muro de Berlim para os conflitos territoriais no pós-guerra. C Compreender as consequências da queda do Muro de Berlim para a Alemanha. C Compreender características do processo de globalização. C Compreender o desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitaram a transformação das re- des informacionais. C Compreender o impacto da introdução de novas tecnologias para o mercado de trabalho. C Compreender o papel do cidadão na conservação da cobertura vegetal nos centros urbanos. C Analisar a importância do conhecimento geográfico no entendimento de gráficos que tratem de situações cotidianas. C Analisar mapas temáticos sobre áreas indígenas da região Norte do Brasil. C Analisar representações cartográficas que abordam questões sociais. C Analisar gráficos que tratam sobre o aumento do fluxo migratório advindo de conflitos religiosos. C Analisar a importância da inserção tecnológica no desenvolvimento sustentável. C Relacionar a ação das organizações não governamentais na transformação do espaço geográfico. C Relacionar a ação do Estado e das empresas na transformação do espaço geográfico. C Relacionar as Revoluções Industriais às características das atividades produtivas. C Correlacionar diferentes linguagens textuais com características do espaço urbano. Geografia 5 8 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de analisar gráfico que trata sobre o aumento do fluxo migratórioad- vindo do conflito sírio. Para resolução do item, o estudante deve observar o gráfico com o intuito de identificar os dados nele apresentados, localizan- do os países com maior fluxo de migração. Com- preendendo, dessa forma, que o elevado número de refugiados sírios tem relação com a guerra civil que assola o país, que tem seu território ocupado pelo Estado Islâmico, na atualidade. Nesse sen- tido, o estudante que marcou a alternativa A tem essa habilidade desenvolvida. (G120499F5) Observe o gráfi co abaixo. Refugiados reconhecidos no Brasil: por país de origem (total acumulado) Reconhecidos Reassentados total Síria Angola Colômbia Rep. Dem. Do Congo Palestina Líbano Iraque Libéria Paquistão Serra leoa Outros 2,298 1,420 1,100 968 376 360 275 224 177 144 1,521 Disponível em: <https://goo.gl/FAe671>. Acesso em: 26 jun. 2017. *Adaptado para fi ns didáticos. Com base nesse gráfi co, constata-se que o elevado número de refugiados sírios no Brasil é justifi cado A) pela ação do Estado Islâmico, que vem ocupando o território sírio e gerando um grande fl uxo de imigrantes em todo o mundo. B) pela escassez das fontes de petróleo, que gerou uma crise energética e uma onda de imigração para países emergentes. C) pela oferta de oportunidades, como empregos especializados nos polos tecnológicos do sul e sudeste do Brasil. D) pelo confl ito existente entre católicos e muçulmanos, que ocorre na região norte daquele país desde o ano 2013. E) pelo processo de desertifi cação, que atinge aquele território e causa um colapso na produção alimentícia. C Correlacionar expressões artísticas textuais com as vegetações brasileiras. C Correlacionar linguagens textuais e visuais com a identificação de tipos vegetacionais. 5 9 P A E B E S - 2 0 1 8 Proficiente 3ª série do ensino médio DE 325 A 375 PONTOS NÍVEL 7 – DE 325 A 350 PONTOS C Identificar uma imagem de satélite a partir de seu conceito. C Compreender o desenvolvimento de ferramentas, como o Sistema de Posicionamento Global, en- quanto instrumento de localização no espaço geográfico. C Compreender a relação entre modernização agrícola e êxodo rural. C Compreender a constituição de indústrias culturais como fruto da globalização. C Compreender a motivação do conflito territorial da Caxemira. C Compreender a atuação das potências econômicas mundiais nos conflitos territoriais de cunho re- ligioso. C Compreender as contradições do processo de globalização. C Operar com os pontos cardeais como instrumentos de localização em representações cartográficas. C Analisar o papel das formas de produção a partir da divisão internacional do trabalho. C Analisar representações cartográficas com base na projeção utilizada. C Relacionar o aumento da exploração dos recursos naturais à busca pelo crescimento econômico. C Correlacionar expressões artísticas com os movimentos migratórios. 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 Geografia 60 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S O item avalia a habilidade de o estudante com- preender a atuação das potências econômicas mundiais nos conflitos territoriais recentes. Para tanto, o estudante deve realizar a leitura do mapa, observando o recorte espacial representado, bem como a temática abordada. Com isso, ele deve re- conhecer que se trata da representação do avanço do Estado Islâmico em conflitos territoriais na região do Oriente Médio. A partir desse movimento, é pre- ciso compreender que, para reduzir esse avanço, as potências mundiais têm promovido ataques milita- res, como no caso do Iraque, com a presença do Exército norte-americano. O estudante que desen- volveu essa habilidade, assinalou a alternativa A. (G120495F5) Observe o mapa abaixo. Avanço Territorial do Estado Islâmico (EI) Disponível em: <https://goo.gl/pgqWyi>. Acesso em: 21 jun. 2017. *Adaptado para fi ns didáticos. De acordo com esse mapa, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) vem expandindo seu território no Oriente Médio. Enquanto isso, as grandes potências mundiais A) buscam conter seu avanço através de ataques militares. B) garantem a autonomia e a legitimidade desta ação. C) observam e negociam as ações de paz entre os países. D) recebem o apoio de radicais cristãos para combater o EI. E) recusam a participação no confl ito por ter um cunho religioso. 6 1 P A E B E S - 2 0 1 8 3ª série do ensino médio Proficiente NÍVEL 8 – DE 300 A 325 PONTOS C Reconhecer a divisão global através da posição político-ideológica. C Reconhecer a regionalização mundial através de critérios econômicos. C Reconhecer as diferentes objetivações na constituição dos blocos econômicos. C Identificar técnicas para cartografar o espaço. C Compreender a territorialidade existente no período da Guerra Fria. C Compreender as estratégias de desenvolvimento de tecnopolos. C Compreender o papel da internet na transformação dos hábitos sociais. C Compreender que um território pode ser regionalizado a partir de diferentes critérios. C Compreender a desconcentração industrial como uma consequência do processo de globalização. C Compreender a atuação do Estado na dinâmica econômica nacional. C Compreender a lógica de funcionamento dos fusos horários a partir de uma situação-problema. C Analisar o fenômeno das ilhas de calor enquanto fruto das ações antrópicas. C Analisar os impactos provocados pelo aquecimento global no aumento do nível dos oceanos. C Relacionar a atuação do Estado à mudança do espaço urbano. C Relacionar a degradação do bioma Mata Atlântica ao processo de ocupação do território brasileiro. C Correlacionar imagens aéreas com a interpretação do espaço urbano. Geografia 6 2 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S O item avalia a habilidade de o estudante identificar técnicas para cartografar o espaço. Para solucionar esse item, o estudante deve observar as duas imagens e identificar que a primeira apresenta o modo como é construída a representação da segunda imagem. Nesse sentido, é necessário identificar que a técnica de utilizar aviões que têm acoplado, em sua parte inferior, câmeras que permi- tem fotografar uma determinada área e, assim, constituir uma ima- gem aérea do espaço é conhecida como aerofotogrametria. Desse modo, o estudante que apresenta essa habilidade desenvolvida marcou a letra A. (G120442F5) Observe as imagens abaixo. Disponível em: <http://migre.me/sPKi7>. Acesso em: 14 out. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/HTDyro>. Acesso em: 4 jul. 2017. *Adaptado para fi ns didáticos. Essas imagens retratam produtos de uma técnica aplicada à cartografi a conhecida como A) aerofotogrametria. B) anamorfose. C) carta topográfi ca. D) mapa digital. E) satélite natural. 6 3 P A E B E S - 2 0 1 8 Avançado 3ª série do ensino médio 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 ACIMA DE 375 PONTOS NÍVEL 9 – DE 375 A 400 PONTOS C Reconhecer a importância das novas tecnologias cartográficas através do uso do Sistema de Posi- cionamento Global. C Reconhecer a importância das redes sociais no desenvolvimento dos fluxos informacionais. C Entender o papel das organizações internacionais no cenário econômico e comercial global. C Compreender a nova Divisão Internacional do Trabalho. C Compreender o trabalho de campo como uma ferramenta que permite um conhecimento amplo do mundo. C Analisar a importância do conhecimento geográfico na interpretação da paisagem urbana. C Analisar as consequências da Primeira Revolução Industrial. C Analisar diferentes representações da superfície terrestre a partir do uso da escala. C Analisar os impactos da emissão de poluentes na destruição da camada de ozônio. C Relacionar o capital estrangeiro ao processo de industrialização africano. C Relacionar os organismos internacionaise suas objetivações ao período posterior à Segunda Gran- de Guerra. Geografia 6 4 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S O item avalia a habilidade de relacionar os organismos internacio- nais e suas objetivações ao período posterior à Segunda Grande Guerra. Para tanto, o estudante deve, ao ler o texto, selecionar as informações relativas ao contexto de criação do Fundo Monetá- rio Internacional, bem como o objetivo desse organismo no âmbi- to internacional. A partir desse movimento, é preciso relacionar a criação do FMI ao fim da Segunda Guerra Mundial, o que gerou instabilidade financeira em muitos países, não só pelos destroços deixados pelo conflito, mas também pelos investimentos feitos, ao longo de anos, em materiais bélicos. Tal quadro trouxe uma nova ameaça de crise, como a ocorrida em 1929. Com isso, o estudan- te que desenvolveu essa habilidade marcou a alternativa A como correta. (G120359F5) Leia o texto abaixo. FMI O FMI (Fundo Monetário Internacional) é um organismo com sede na cidade norte-americana de Washington; criado em 1945, seu objetivo é estabelecer a cooperação econômica em escala global. Sua atuação visa garantir estabilidade financeira, favorecer as relações comerciais internacionais, implantar medidas para geração de emprego e desenvolvimento sustentável e buscar formas de reduzir a pobreza. [...] Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/fmiebancomundial.htm>. Acesso em: 10 jun. 2015. Fragmento. De acordo com esse texto, o FMI é um agente econômico que tem por papel A) conceder empréstimos para países em crise. B) desenvolver o processo de estatização. C) favorecer a nacionalização das empresas. D) promover a desregulamentação administrativa. E) proporcionar benefícios fiscais às empresas. 6 5 P A E B E S - 2 0 1 8 3ª série do ensino médio Avançado NÍVEL 10 – ACIMA DE 400 PONTOS C Reconhecer a capoeira enquanto expressão cultural dos povos afro-brasileiros. C Reconhecer a divisão territorial do globo mediante critérios econômicos. C Reconhecer a regionalização do Brasil através de critérios geoeconômicos. C Reconhecer as territorialidades construídas pelos diferentes grupos sociais. C Reconhecer as territorialidades empreendidas pelos povos indígenas brasileiros. C Reconhecer as territorialidades impostas pelos grandes agentes imobiliários. C Reconhecer características do bloco econômico Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). C Reconhecer o papel das cidades globais dentro de uma lógica informacional dos fluxos e redes. C Compreender a distribuição espacial dos refugiados frente à distribuição global de riqueza. C Compreender a importância do emprego da técnica para o desenvolvimento dos processos de glo- balização. C Compreender a relação entre os conflitos armados e o processo de deslocamento de refugiados para o continente europeu. C Compreender as consequências da globalização para os países classificados como subdesenvol- vidos. C Compreender as disputas políticas expostas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em relação à Rússia. C Compreender estratégias de ação da sociedade civil organizada. C Compreender os deslocamentos pendulares como movimentos para fins de trabalho. Geografia 6 6 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S C Compreender a nova ordem mundial constituída pós-Guerra Fria. C Compreender a finalidade das Áreas de Preservação Permanente. C Analisar a espacialidade do buraco da camada de ozônio a partir dos diferentes impactos ambien- tais provocados pela ação humana. C Analisar a importância da indicação da direção norte em documentos cartográficos. C Analisar a importância da utilização de instrumentos de deslocamento espacial. C Analisar o papel dos países subdesenvolvidos industrializados na Divisão Internacional do Trabalho. C Analisar os impactos ambientais na construção de usinas hidrelétricas. C Analisar os impactos da mecanização no campo no desenvolvimento da Revolução Verde. C Analisar representação cartográfica construída conforme a ideologia dos autores. C Analisar a atuação do Estado na transformação do espaço urbano brasileiro. C Relacionar as condições econômicas ao processo de segregação espacial. C Relacionar a criação de novas ferramentas cartográficas ao desenvolvimento técnico-científico-in- formacional. C Correlacionar linguagens textuais com diferentes tipos de vegetação. 6 7 P A E B E S - 2 0 1 8 O item avalia a habilidade de o estudante analisar a atuação do Estado na transformação do espaço urbano brasileiro. Para reso- lução do item, o estudante deve ler o texto buscando informações sobre o contexto histórico das reformas na cidade do Rio de Janei- ro, identificando os motivos que levaram a essas ações no espaço, bem como os agentes envolvidos. A partir disso, o estudante deve relacionar o cenário urbano do Rio de Janeiro, no início do século XX, com a ausência de saneamento básico, o que gerava diversos tipos de doenças. Por isso, visando investir em planejamento urba- no e na modernização do porto da cidade, o Estado tomou medidas de transformação desse espaço por meio de sua modernização. Desse modo, aqueles que têm a habilidade desenvolvida assina- laram a letra A. (G120535F5) Leia o texto abaixo. As reformas do Rio de Janeiro no início do século XX Antes das reformas promovidas por Pereira Passos, prefeito do Rio de Janeiro entre 1902 e 1906, o Rio de Janeiro era conhecido como “Porto Sujo” ou “Cidade da Morte”, um lugar evitado pelos viajantes. A falta de planejamento urbano e de infraestrutura sanitária fi zeram com que o Rio se tornasse foco de uma variedade de doenças como a febre amarela, varíola, sarampo, disenteria, difteria, tuberculose e até mesmo a peste bubônica. [...] A reforma urbanística, posta em prática pelo governo federal, operou-se em função da modernização do Porto do Rio de Janeiro e tinha como valor máximo a ideia de progresso, de desenvolvimento material, técnico e econômico. Nesse sentido, era fundamental combater a insalubridade na cidade, ampliar e modernizar suas artérias e revigorar a zona portuária [...]. Disponível em: <http://migre.me/rIFDC>. Acesso em: 5 out. 2015. Fragmento. De acordo com esse texto, as transformações espaciais ocorridas no Rio de Janeiro foram infl uenciadas por questões A) culturais, como a ideia de progresso vinda da Europa. B) econômicas, pois era necessário permitir a exportação de soja. C) naturais, já que o relevo propiciava o surgimento de epidemias. D) políticas, já que D. Pedro II buscava manter a Coroa. E) sociais, pois visava a construção de habitação para os pobres. 6 8 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Abaixo do básico 9º ano do ensino fundamental ATÉ 200 PONTOS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 NÍVEL 1 – ATÉ 175 PONTOS C Reconhecer uma obra de arte em um determinado contexto brasileiro. C Reconhecer o Pacto de Varsóvia como um mecanismo de poder adotado durante a Guerra Fria. C Compreender a representação de um fato histórico como elemento da memória coletiva. C Compreender os impactos do desenvolvimento tecnológico em uma sociedade em guerra. História 6 9 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer o Pacto de Varsóvia como um mecanismo de poder adotado durante a Guerra Fria. Para isso, o estudante deve observar a imagem e extrair dela elementos que permitam identificar características dessa aliança. Além disso, relacionar o Pacto de Varsóvia ao contexto histórico do pós Segunda Guerra. Assim, ao observar que a imagem apresenta um grupo de militares e que o Pacto representou um modo de asso- ciação militar dos países do bloco socialista, o estudante assinalou a letra C como correta. (H090248F5) Observe a imagem abaixo. Disponívelem: <http://migre.me/q7kCw>. Acesso em: 2 jun. 2015. Essa imagem se refere a um evento do Pacto de Varsóvia, que era uma associação soviética contraposta à norte-americana OTAN e orientada por princípios A) culturais. B) econômicos. C) militares. D) religiosos. 7 0 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S NÍVEL 2 – DE 175 A 200 PONTOS C Reconhecer os diferentes tipos de trabalho na organização da sociedade. C Reconhecer o conhecimento histórico como um produto social. C Compreender historicamente a transformação da paisagem ao longo do tempo por meio de ima- gens. C Compreender os impactos do desenvolvimento tecnológico em uma sociedade em guerra. C Relacionar a automação na fabricação de veículos ao sistema de produção industrial. 9º ano do ensino fundamental Abaixo do básico História 7 1 P A E B E S - 2 0 1 8 (H090439F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: <goo.gl/SwrZMK>. Acesso em: 6 jul. 2017. Qual é o sistema de produção representado nessa imagem? A) Agrícola. B) Artesanal. C) Escravista. D) Industrial. Esse item avalia a habilidade de o estudante relacionar a automa- ção na fabricação de veículos ao sistema de produção industrial. Para solucionar o item, o estudante, primeiramente, deve observar a imagem buscando características de produção que nela são re- presentadas. Desse modo, ao identificar a presença de uma pro- dução em grande escala com uso de mecanização na construção dos automóveis, o estudante marcou a alternativa D como correta. 7 2 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S NÍVEL 3 – DE 200 A 225 PONTOS C Reconhecer os aspectos da diversidade cultural de uma sociedade. C Reconhecer a diversidade religiosa na sociedade egípcia. C Reconhecer a liberdade no discurso iluminista. C Reconhecer a importância do trabalho infantil no século XIX. C Reconhecer o desemprego da população negra no tempo presente. C Reconhecer a importância do trabalho infantil na Revolução Industrial. C Reconhecer as diferentes religiões que compõem o continente asiático. C Reconhecer a diversidade religiosa do povo brasileiro por meio de imagens. C Reconhecer a Assembleia Constituinte de 1988 como um marco histórico. C Identificar distintas realidades sociais por meio de obras de arte. C Identificar, por meio de diferentes agentes históricos, a queda do Muro de Berlim. Básico 9º ano do ensino fundamental DE 200 A 275 PONTOS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 História 7 3 P A E B E S - 2 0 1 8 (H090179F5) Observe as imagens abaixo. Catedral Metropolitana de Vitória Disponível em: <http://blog.encontresuaviagem.com.br/destinos/ apaixone-se-por-vitoria>. Acesso em: 13 maio 2015. Igreja Ortodoxa do São Jorge da Comunidade Helênica do Espírito Santo Disponível em: <http://www.culturagrega-es.com.br/wp-content/ uploads/Q-001-640x480.jpg>. Acesso em: 13 maio 2015. Igreja Cristã Maranata – Vila Kennedy, Baixo Guandu (ES) Disponível em: <http://www.panoramio.com/photo/83255243>. Acesso em: 13 maio 2015. Essas imagens representam religiões, destacando a A) disputa. B) diversidade. C) exclusão. D) troca. Esse item avalia a habilidade de reconhecer a di- versidade religiosa do povo brasileiro por meio de imagens. Para isso, o estudante deve observar cada uma das imagens e identificar o que elas represen- tam. Nesse movimento, reconhecer que cada uma delas representa templos de diferentes matrizes re- ligiosas que pertencem à cultura brasileira e que se localizam no estado do Espírito Santo. Ao reconhe- cer templos de duas vertentes do catolicismo e um do protestantismo, o estudante que tem essa habili- dade desenvolvida percebe a diversidade religiosa no país, assinalando, assim, a letra B. 7 4 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S NÍVEL 4 – DE 225 A 250 PONTOS C Reconhecer a colonização portuguesa como uma forma de poder. C Reconhecer a importância da imigração de mão de obra na industrialização brasileira. C Reconhecer a livre expressão como um direito do indivíduo. C Reconhecer a migração brasileira por meio de um mapa e de uma música. C Reconhecer a presença da cultura norte-americana na sociedade brasileira. C Reconhecer as diferentes influências culturais na culinária mineira. C Reconhecer diferentes fontes históricas na produção do conhecimento histórico. C Reconhecer, na narrativa do poema, a busca por direitos. C Reconhecer o carnaval como uma expressão da cultura brasileira. C Reconhecer o coronelismo como uma forma de poder durante a Primeira República. C Reconhecer o cotidiano urbano da Idade Média a partir de imagens. C Reconhecer os aspectos da cultura africana na culinária brasileira. C Reconhecer os aspectos do trabalho agrícola durante o Feudalismo. C Identificar o impacto da ação antrópica na transformação do espaço ao longo do tempo. C Identificar formas de resistência da população durante a Ditadura Militar por meio da música. C Caracterizar a origem do poder do rei durante a Monarquia. C Caracterizar o governo JK como um período em que houve transformações no setor de transporte. C Compreender a influência da escravidão na crise da Monarquia. 9º ano do ensino fundamental Básico História 7 5 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante iden- tificar o impacto da ação antrópica na transforma- ção do espaço ao longo do tempo. Para tanto, o estudante deve, ao observar as imagens, buscar as diferenças e/ou semelhanças entre elas. Com isso, identificar que se tratam de momentos históricos dis- tintos e que o espaço da Enseda de Botafogo teve uma intensificação do processo de urbanização ao longo do século XX. Desse modo, o estudante que desenvolveu a habilidade concluiu que foi a ativi- dade antrópica que causou essas transformações e assinalou a alternativa A como correta. (H090442F5) Observe as imagens abaixo. Enseada de Botafogo – por volta de 1930 Disponível em: <http://migre.me/rTKDd>. Acesso em: 23 out. 2015. *Adaptado para fi ns didáticos. Enseada de Botafogo – século XXI Disponível em: <http://migre.me/rTKG4>. Acesso em: 23 out. 2015. *Adaptado para fi ns didáticos. Essas imagens mostram a cidade do Rio de Janeiro em contextos históricos diferentes, cujas mudanças foram realizadas pela A) atividade das pessoas ao longo do tempo. B) manutenção da economia agrícola. C) preservação das áreas verdes públicas. D) reprodução de uma arquitetura norte-americana. C Compreender a realidade de mulheres operárias por meio de um registro da memória individual. C Compreender o conhecimento indígena como registro da memória coletiva e individual. C Compreender o sem-teto como produto de conflito social desencadeado pela falta de moradia. C Compreender que o museu é um local de aprendizagem. C Reconhecer o governo Vargas como um elemento de controle sobre a classe trabalhadora. C Caracterizar governos socialistas durante o século XX. C Relacionar o impacto das novas tecnologias sobre as relações trabalhistas. 7 6 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S 9º ano do ensino fundamental Básico NÍVEL 5 – DE 250 A 275 PONTOS C Reconhecer a greve como uma forma de constituição da cidadania. C Reconhecer a história da monarquia brasileira como um produto histórico social, econômico e políti- co que foi influenciado pela proibição do tráfico negreiro. C Reconhecer a influência da cultura norte-americana na sociedade brasileira. C Reconhecer a relação existente entre a consolidação das leis trabalhistas e a cidadania no Brasil recente. C Reconhecer a relação existente entre a Constituição de 1934 e a cidadania no Brasil República. C Reconhecer o museu do marinheiro João Cândido como um recurso para a produção do conheci- mento histórico. C Reconhecer o ofício do historiador. C Reconhecerque a expansão marítima resultou do poder das metrópoles europeias para a busca de um caminho lucrativo ao extremo oriente. C Reconhecer que o trabalho precoce dificulta a escolarização dos jovens. C Reconhecer a garantia do voto feminino como meio de constituição da cidadania da mulher. C Reconhecer a periodização da História como um meio de organizar o conhecimento histórico. C Reconhecer a organização do trabalho proposta pelo Taylorismo. C Reconhecer as reivindicações dos representantes do movimento Diretas Já. C Reconhecer as transformações do trabalho decorrentes das determinações do presidente Vargas. C Reconhecer a libertação dos escravos como elemento que levou ao fim a monarquia. História 7 7 P A E B E S - 2 0 1 8 C Identificar uma mudança na política brasileira por meio de uma fonte jornalística. C Identificar diferentes visões sobre a tortura na Ditadura Militar brasileira. C Compreender a atividade da Igreja Católica durante a colonização. C Compreender a produção do conhecimento histórico a partir de imagens, mapas, objetos e textos. C Compreender o impacto do relógio na organização da sociedade. C Compreender os costumes da sociedade pré-histórica a partir de uma pintura rupestre. C Compreender por meio de diferentes fontes a relação entre memória e construção histórica. C Compreender o impacto do telefone na comunicação no Brasil no século XIX. C Associar o Museu de Arte Contemporânea à cultura material do período Colonial do Brasil. C Associar o monumento da Estátua da Liberdade à memória do Liberalismo. C Associar patrimônios capixabas à memória política local. C Relacionar diferentes momentos nos quais o trabalho infantil foi utilizado. 7 8 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de compreender o impacto do telefo- ne na comunicação no Brasil no século XIX. Para resolução do item, o estudante deve, ao ler o texto, extrair as principais informações a respeito da implementação do telefone no Brasil. A partir desse movimento, identificar como o processo de comunicação via tele- fone ocorreu durante o século XIX, compreendendo, assim, que tal instrumento permitiu agilizar a forma comol os sujeitos se comunica- vam na época. Assim, o estudante que desenvolveu a habilidade, marcou a alternativa D. (H090364F5) Observe a imagem e leia o texto abaixo. Réplica do primeiro telefone do Brasil Disponível em: <http://migre.me/t9twu>. Acesso em: 2 mar. 2016. O primeiro telefone no Brasil foi instalado em 1877 no Palácio da Quinta Boa Vista, no Rio de Janeiro. As primeiras linhas telefônicas foram instaladas no reinado de Dom Pedro II, as quais ligavam o palácio imperial às casas dos ministros. As obras faziam parte dos serviços de montagem da Western and Brazilian Telegraph Company, inaugurando efetivamente a telefonia do país. [...] A comunicação mais urgente era entre o D. Pedro II e os órgãos militares e corpo de bombeiros. Ao longo dos anos, o Brasil começou a receber diversas centrais telefônicas, mais precisamente no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. O sistema de Discagem Direta à Distância (DDD) só foi implantado no país em 1958 e o sistema de Discagem Direta Internacional (DDI), no ano de 1975. Disponível em: <http://migre.me/t9tAl>. Acesso em: 2 mar. 2016. Fragmento. Com base nessa imagem e nesse texto, o telefone no Brasil do século XIX foi visto como uma A) forma de facilitar o contato entre o Estado e a população carente. B) iniciativa estrangeira para fragilizar o mercado de jornais impressos. C) maneira de difi cultar a venda de cartas para correspondência. D) transformação inovadora da comunicação entre as pessoas. 7 9 P A E B E S - 2 0 1 8 NÍVEL 6 – DE 275 A 300 PONTOS C Reconhecer a História como um produto das sociedades humanas. C Reconhecer a igualdade perante a lei como um direito do cidadão. C Reconhecer a importância do trabalho durante a Revolução Industrial. C Reconhecer a presença da cultura indígena no início da colonização na América. C Reconhecer a realidade nordestina por meio da música. C Reconhecer a relação existente entre a Constituição de 1988 e a cidadania no Brasil recente. C Reconhecer a relação existente entre a Constituição de 1988 e o combate ao trabalho infantil. C Reconhecer a relação existente entre a Lei Maria da Penha e a cidadania. C Reconhecer a Revolução Industrial como um efeito da acumulação de riquezas da burguesia. C Reconhecer o fim da escravidão como um processo de luta do movimento absolutista pelo direito à liberdade. C Reconhecer o nazismo como uma forma de poder. C Reconhecer o voto como um direito. Proficiente 9º ano do ensino fundamental DE 275 A 350 PONTOS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 História 80 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S C Reconhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como um meio legal de assegurar trata- mento digno a essa parcela da população. C Reconhecer as diferentes formas de organização dos calendários. C Reconhecer fontes históricas que remetam ao poderio militar da época colonial. C Reconhecer a capoeira como forma de resistência da população negra durante o Império. C Reconhecer a Constituição de 1891 como um documento em que se limitava a cidadania. C Reconhecer o papel das fotografias antigas na construção do conhecimento histórico. C Reconhecer os campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial como constituintes do autoritarismo do governo Nazista. C Identificar formas de resistência durante o regime nazista. C Identificar a transformação na análise do tempo promovida pelos historiadores dos Annales. C Caracterizar o regime de governo do Estado Novo. C Caracterizar o Dops como um órgão de fiscalização e repressão às ameaças ao governo durante a Ditadura Militar. C Compreender impactos da aplicação de tecnologia na II Guerra Mundial. C Compreender a independência do Haiti. C Compreender o impacto da globalização na sociedade. C Compreender o impacto da Revolução Industrial na sociedade. C Compreender o impacto das novas tecnologias na sociedade moderna. C Compreender as relações de poder entre Estado e sociedade no Chile no contexto anterior ao gol- pe militar nesse país. C Relacionar diferentes fontes à memória religiosa local. 8 1 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante compreender o im- pacto das novas tecnologias na sociedade moderna. Para solu- cionar o item, o estudante deve ler o texto e buscar as principais informações, tais como as mudanças percebidas no contexto da I Guerra Mundial com a implementação da comunicação aérea. Nes- se sentido, compreender que a tecnologia de comunicação aérea pensada na época também trouxe desdobramentos para a socie- dade moderna, por permitir que o tráfego aéreo seja controlado de modo mais seguro. Desse modo, o estudante que assinalou a alternativa C apresenta a habilidade desenvolvida. (H090362F5) Leia o texto abaixo. Tecnologias inventadas para a Guerra que fazem parte do nosso cotidiano Durante os primeiros dias de voo, os pilotos fi cavam completamente isolados do ambiente terrestre assim que decolavam. A única forma de comunicação com pessoas no solo era por meio de gestos com bandeiras ou luzes. Porém, isso mudou com a ajuda do Exército Americano, que instalou o primeiro rádio de comunicação em duas vias em um avião durante a Primeira Guerra Mundial. O desenvolvimento da nova solução começou em 1915, em San Diego, e por volta de 1916 os técnicos conseguiram enviar uma mensagem via telégrafo sem fi o para alguém que estivesse a 225 quilômetros de distância. Em 1917, outro marco: pela primeira vez a voz humana foi transmitida por um rádio instalado em um avião para um operador no solo [...]. Disponível em:<http://migre.me/t9qV1>. Acesso em:2 mar. 2016. Fragmento. Esse texto trata de um progresso tecnológico que A) continuou a alcançar pequenas distâncias aéreas. B) criou difi culdades de comunicação ao longo d os anos. C) possibilitou o controle seguro do tráfego aéreo. D) precisou de participação europeia para iniciar. 8 2 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S NÍVEL 7 – DE 300 A 325 PONTOS C Reconhecer a forma de produção feudal como uma organização de trabalho. C Reconhecer a relação entre a Constituição de 1824 e a cidadania no Brasil Império. C Reconhecer o ofício do historiador como produtor do conhecimento sobre a escravidão. C Reconhecer que a marcação de tempo pode variar dependendo da sociedade. C Reconhecer o ofício do historiador na construção de diferentes perspectivas sobre o conhecimento histórico. C Reconhecer a música como um recurso utilizado na produção do conhecimento histórico. C Reconhecer o voto feminino como um marco na ampliação do exercício da cidadania. C Reconhecer formas de poder entre indígenas e colonizadores na América portuguesa. C Identificar o marechal Deodoro da Fonseca como um defensor da República. C Identificar os ritmos temporais dos fatos históricos relacionados ao Brasil pós 1500. C Caracterizar o Estado Constitucional no Brasil recente. C Caracterizar o regime da ditadura militar como limitador da liberdade individual e dos direitos civis e políticos. C Compreender a Guerra dos Sete anos a partir de uma imagem e um texto acadêmico. C Compreender a Guerra Fria como um conflito advindo das relações de força e poder. C Compreender a Revolução Francesa como um conflito presente no campo e no ambiente urbano. C Compreender as Cruzadas como resultado de força e poder. C Compreender o holocausto como um registro da memória individual e coletiva. 9º ano do ensino fundamental Avançado História 8 3 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de associar o tombamento de Ouro Preto à memória e história do Brasil. Para a resolução do item, o estu- dante deve extrair do texto informações que permitam compreender o que levou ao tombamento de Ouro Preto pelo Instituto do Patrimô- nio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A partir disso, associar esse processo à importância de preservar o município, visto que se trata de um espaço urbano pouco alterado e que guarda em sua essência parte da memória e da história brasileira. Desse modo, o estudante que marcou a letra D apresenta a habilidade desenvolvida. (H090287F5) Leia o texto abaixo. IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Ouro Preto é uma das primeiras cidades tombadas pelo Iphan, em 1938 [...]. Tal reconhecimento deve-se, principalmente, ao fato da cidade ser um sítio urbano completo e pouco alterado em relação à sua essência: formação espontânea a partir de um sistema minerador, seguido por uma marcada presença dos poderes religioso e governamental, e fortes expressões artísticas que se destacam por sua relevância internacional [...]. Disponível em: <http://migre.me/t5Vbt>. Acesso em: 25 fev. 2016. Fragmento. De acordo com esse texto, o tombamento de Ouro Preto foi uma A) forma de compensar sua tardia valorização pelo órgão. B) forma de produzir a história do Brasil recente. C) importante conquista para a construção da história oral. D) medida para preservar um período da história do país. C Compreender o diário de Anne Frank como um registro de memória individual que contribui com a construção do conhecimento histórico. C Compreender desdobramentos das relações de força e poder ao longo da II Guerra Mundial. C Compreender a Revolta dos Malês como uma forma de resistência do povo negro. C Compreender o Taylorismo como uma forma de organização do trabalho industrial. C Associar a memória do Renascimento a objetos da cultura material. C Associar a Feira de Caruaru à sua importância como lugar de memória local. C Associar o tombamento de Ouro Preto à memória e história do Brasil. 8 4 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S 9º ano do ensino fundamental Avançado NÍVEL 8 – DE 325 A 350 PONTOS C Reconhecer a crise de 1929 como um marco histórico. C Reconhecer a importância do trabalho e dos trabalhadores nas grandes construções ao longo da História. C Reconhecer a marcação cronológica de tempo como algo instituído socialmente. C Reconhecer a relação existe entre a Lei de Terras e o crescimento de pequenas e médias proprie- dades. C Reconhecer o direito da livre associação como forma de constituição da cidadania. C Reconhecer o movimento Iluminista como responsável por defender direitos e deveres na Idade Moderna. C Reconhecer as transformações sociais que caracterizaram o Governo de João Goulart. C Identificar agentes políticos que atuaram ao longo da Ditadura Militar no Brasil. C Identificar uma abordagem da sociedade medieval a partir de uma imagem. C Caracterizar o regime da ditadura militar como instituidor da censura. C Caracterizar o regime da ditadura militar no Brasil. C Compreender a miséria como um conflito social advindo das relações de força e poder. C Compreender o impacto dos instrumentos náuticos nas Grandes Navegações. C Compreender que o Tratado de Tordesilhas dividiu os domínios entre Portugal e Espanha. C Compreender que a crise do Antigo Regime foi um conflito desencadeado pela consolidação dos Estados Modernos. História 8 5 P A E B E S - 2 0 1 8 C Compreender que o regime da ditadura militar sucedeu o governo Getúlio Vargas. C Compreender que Portugal se tornou país antes da chegada de Cabral à América. C Compreender a independência de Gana como um processo de rompimento de dominação política. C Compreender a relação entre a política desenvolvimentista de JK e o processo de urbanização. C Compreender que monumentos podem representar a memória coletiva de ideologias políticas. C Associar a memória do barroco a objetos da cultura material. C Relacionar a servidão a uma organização de produção. Esse item avalia a habilidade de o estudante com- preender a relação entre a política desenvolvi- mentista de JK e o processo de urbanização. Para tanto, o estudante deve observar, ao ler o texto, as informações que revelam o contexto no qual o país se encontrava em meados do século XX no que diz respeito aos processos urbano e industrial. Nesse movimento, compreender que o avanço da indus- trialização no Brasil impactou o crescimento urba- no e que a intensificação desse processo é fruto do desenvolvimento tecnológico que começava a se definir no país naquela época. Com isso, aque- les que apresentam essa habilidade desenvolvida, assinalaram a letra C como correta. (H090284F5) Leia o texto abaixo. Quanto à urbanização o que aconteceu foi que a população urbana aumentou e tornou-se maior que a do campo. Para se ter uma ideia, 24% da população rural migrou para a cidade em 1950. Tal processo de urbanização se deu pela intensifi cação do processo de industrialização brasileiro ocorrido a partir de 1956 que fazia parte da “política desenvolvimentista” do presidente Juscelino Kubitschek. Disponível em: <http://migre.me/t52FT>. Acesso em: 24 fev. 2016. Fragmento. De acordo com esse texto, a política desenvolvimentista que impulsionou a urbanização das cidades ocorreu devido A) à ascensão econômica do interior do país. B) à queda das exportações de produtos agrícolas. C) ao aumento das inovações tecnológicas. D) ao crescimento da dívida interna. 8 6 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S NÍVEL 9 – DE 350 A 375 PONTOS C Reconhecer a descriminalização da prática da capoeira como uma forma de constituição da cida- dania do povo negro. C Identificar o regime da ditadura militar como um evento de duração média. C Identificar o tempo cronológico que antecedeu o final da Segunda Guerra Mundial. CCaracterizar o Estado Novo a partir da Constituição de 1937. C Caracterizar o sistema monárquico no Brasil. C Compreender a divisão de terras no nordeste como um conflito social provocado pelas relações de força e poder. C Compreender a expansão germânica a partir de um mapa. C Compreender a produção dos livros didáticos a partir das fontes históricas. C Compreender a Revolta Constitucionalista como conflito político contra o governo Vargas. C Compreender as ideias do Iluminismo a partir das relações de força e poder. C Compreender as operações da memória na cultura material da Revolução de Avis. C Compreender o holocausto a partir da memória individual. Avançado 9º ano do ensino fundamental 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 ACIMA DE 350 PONTOS História 8 7 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de reconhecer a descriminalização da prática da capoeira como uma forma de constituição da cida- dania do povo negro. Para resolução do item, o estudante precisa, ao ler o texto, extrair informações importantes sobre como a prática da capoeira era entendida até o início do século XX, bem como as mudanças que sua descriminalização trouxe. Assim, reconhecer que, ao descriminalizar a prática da capoeira, o governo brasileiro retirou a visão estereotipada que existia sobre essa manifestação cultural e possibilitou que o povo negro expressasse sua cultura e tivesse constituída parte de sua cidadania. Nesse sentido, o estu- dante que marcou a alternativa D tem a habilidade desenvolvida. (H090369F5) Leia o texto abaixo. Já na década de 1920, com o apoio fundamental de intelectuais modernistas que procuraram reconstituir as bases [...] da nacionalidade, as práticas afro-brasileiras começaram a ser discutidas, e passaram a constituir um referencial cultural do país. Ao fi nal dos anos 30 a capoeira foi descriminalizada e passou de um extremo a outro, a ponto de ser defendida por historiadores e estudiosos como esporte nacional, considerada a verdadeira ginástica brasileira. A manifestação já foi apontada como esporte, luta e folguedo, e era praticada por diferentes grupos sociais, principalmente a partir do século XX. Disponível em: <http://migre.me/t9hKq>. Acesso em: 2 mar. 2016. Fragmento. De acordo com esse texto, a descriminalização da capoeira retrata um A) fato que causou temor aos progressistas no país. B) momento de desvalorização da sociedade. C) movimento de apoio à população analfabeta. D) processo de constituição da cidadania de um grupo. C Compreender que o processo de independência na América foi um conflito político no domínio das relações de força e poder. C Compreender que a memória individual e coletiva é construída a partir de diferentes visões sobre a história. 8 8 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S NÍVEL 10 – ACIMA DE 375 PONTOS C Reconhecer a autoridade monárquica no Brasil a partir de uma imagem. C Reconhecer a diversidade étnico-cultural na sociedade brasileira. C Reconhecer a idade Média como um marco histórico constituído socialmente. C Reconhecer a linha do tempo como um produto social. C Reconhecer a utilização de duas imagens para a produção do perfil carismático de Getúlio Vargas. C Reconhecer o direito ao voto como uma forma de constituição da cidadania. C Reconhecer o imperialismo nos países da América Latina no domínio das relações de força e poder. C Reconhecer o Mar Mediterrâneo e o Golfo Pérsico por meio de um mapa. C Reconhecer o Maracatu como uma representação cultural. C Reconhecer o mito como uma representação cultural. C Reconhecer o movimento “Diretas Já” como uma forma de constituição da cidadania. C Reconhecer o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra como um conflito social no domínio das relações de força e poder. C Reconhecer o trabalho assalariado como uma forma de organização do trabalho humano. C Reconhecer que a Inconfidência Mineira ocorreu simultaneamente à Revolução Francesa. C Reconhecer que o governo Vargas ocorreu simultaneamente à Segunda Guerra Mundial. C Reconhecer a internet como um símbolo de marcação do tempo. 9º ano do ensino fundamental Avançado História 8 9 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante iden- tificar os movimentos políticos e econômicos rela- cionados à Guerra do Paraguai ao longo do tem- po. Para tanto, o estudante deve extrair do texto informações que permitam identificar as relações políticas e econômicas instituídas ao longo do conflito paraguaio. Ao fazer esse movimento, iden- tificar os impactos desse conflito no país no que diz respeito à dificuldade do governo em manter o processo econômico. Assim, os estudantes que têm a habilidade desenvolvida, marcaram a letra B como correta. C Reconhecer o samba como uma expressão negra no Brasil. C Reconhecer a marcação temporal instituída por Ford na organização do trabalho. C Reconhecer o trabalho assalariado dos imigrantes por meio de uma imagem. C Reconhecer a atuação de um grupo durante a Guerra Fria. C Identificar os movimentos políticos e econômicos relacionados à Guerra do Paraguai, ao longo do tempo. C Caracterizar relações de poder no processo revolucionário russo. C Compreender diferentes abordagens em fontes históricas distintas relacionadas à Ditadura Militar no Brasil. (H090278F5) Leia o texto abaixo. [...] O Paraguai sofreu uma violenta redução de sua população. As aldeias destruídas pela guerra foram abandonadas, e os camponeses sobreviventes migraram para os arredores de Assunção, dedicando-se à agricultura de subsistência [...]. A indústria entrou em decadência. O mercado paraguaio abriu-se para os produtos ingleses, e o país se viu forçado a contrair seu primeiro empréstimo no exterior: um milhão de libras da Inglaterra. Disponível em: <http://migrhte.me/t865a>. Acesso em: 29 fev. 2016. Fragmento. Esse texto remete a dois períodos históricos do Paraguai, e revela que a guerra promoveu a A) continuidade da crise paraguaia. B) descontinuidade no processo econômico. C) permanência no controle do comércio. D) semelhança na política econômica. 90 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Abaixo do básico 3ª série do ensino médio ATÉ 250 PONTOS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 NÍVEL 1 – ATÉ 200 PONTOS C Reconhecer uma manifestação social e cultural. C Reconhecer uma relação de poder por meio de uma prática política autoritária. C Reconhecer a construção da identidade cultural dos povos de origem africana. C Reconhecer a construção de sujeitos a partir de manifestações culturais. C Reconhecer a importância do trabalho humano dos escravizados no período imperial e dos assala- riados nos dias atuais. C Compreender historicamente a transformação da paisagem ao longo do tempo por meio de ima- gens. História 9 1 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante compreender, histo- ricamente, a transformação da paisagem ao longo do tempo. Para solucionar esse item, o estudante deve, primeiramente, observar as duas imagens da paisagem da Ponte Seca em diferentes momen- tos e identificar as diferenças e/ou semelhanças entre elas. Ao fa- zer esse movimento, o estudante compreende que a paisagem da Ponte Seca, ao longo do tempo histórico, passou por mudanças na estrutura urbana que hoje a cerca. Desse modo, o estudante que tem desenvolvida essa habilidade marcou a alternativa D. (H090188F5) Observe as imagens abaixo. Ponte Seca, antes e depois Disponível em: <http://www.fotosantesedepois.com/vitoria-espirito-santo-antes-e-depois/>. Acesso em: 14 maio 2015. Essas imagens da Ponte Seca, no Espírito Santo, mostram a A) equivalência. B) semelhança. C) simultaneidade. D) transformação. 9 2 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A SH u m A N A S NÍVEL 2 – DE 200 A 225 PONTOS C Reconhecer a importância da legislação vigente para a promoção da cidadania na sociedade. C Reconhecer a importância do trabalho escravo no período colonial brasileiro. C Reconhecer os direitos dos cidadãos, discutidos pelo Iluminismo. C Reconhecer a diversidade religiosa do povo brasileiro por meio de imagens. C Identificar a noção de permanência por meio de uma construção arquitetônica em História. C Identificar distintas realidades sociais por meio de obras de arte. C Compreender a noção de simultaneidade por meio de uma linha do tempo. C Compreender a produção de conhecimento histórico a partir da análise de uma fotografia. C Analisar a transformação nos meios de comunicação proporcionada pelo avanço tecnológico. 3ª série do ensino médio Abaixo do básico História 9 3 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante identificar distintas realidades sociais por meio de obras de arte. Para tanto, o estu- dante deve observar as duas obras de artes de Tarsila do Amaral e identificar a abordagem de cada uma. No caso da primeira, é necessário identificar que se trata de uma representação de um es- paço urbano denominado favela, o qual apresenta características socioeconômicas específicas. Já na segunda, é preciso identificar a representação do urbano-industrial que cerca a cidade de São Pau- lo. A partir desse movimento, o estudante que desenvolveu essa habilidade assinalou a alternativa A como correta. (H090212F5) Observe as imagens abaixo. AMARAL, Tarsila do. Morro da Favela. 1924. 1 original de arte, óleo sobre tela, 64 cm x 74 cm. Coleção particular. Disponível em: <http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe. php?foto=336&evento=1>. Acesso em: 18 jun. 2015. AMARAL, Tarsila do. São Paulo. 1924. 1 original de arte, óleo sobre tela, 57 cm x 90 cm. Governo do Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca-pt/default. aspx?mn=545&c=acervo&letra=T&cd=2338>. Acesso em: 18 jun. 2015. Essas obras de Tarsila do Amaral apresentam A) diferentes realidades sociais. B) distintos cultos religiosos. C) equivalentes elementos espaciais. D) semelhantes contextos históricos. 9 4 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S NÍVEL 3 – DE 225 A 250 PONTOS C Reconhecer a consolidação do direito ao livre pensamento como uma forma de construção da ci- dadania. C Reconhecer a construção da identidade afro-brasileira por meio da aprovação de uma lei específica. C Reconhecer a importância do trabalho no Brasil entre os séculos XIX e XX. C Reconhecer aspectos da migração nordestina ao sudeste em determinado contexto por meio de diferentes recursos e linguagens. C Reconhecer na música um recurso que possui uma linguagem, para a produção de conhecimento histórico. C Reconhecer relações de poder durante o Brasil Império. C Reconhecer uma manifestação cultural dos africanos escravizados no Brasil como representante da diversidade desse povo. C Reconhecer manifestações culturais capixabas como forma de expressar a valorização da cultura negra. C Reconhecer relações institucionais de poder durante o nazismo. C Identificar a passagem do tempo por meio da preservação de mitos indígenas. C Identificar as mudanças decorrentes da mecanização produtiva em diferentes momentos históricos. C Identificar diferentes ritmos temporais por meio da diversidade cultural brasileira. C Identificar o coronelismo como um marco temporal do contexto brasileiro. C Identificar o cotidiano urbano medieval representado em uma imagem. C Compreender o papel de diferentes fontes para a produção do conhecimento histórico. 3ª série do ensino médio Abaixo do básico História 9 5 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de reconhecer rela- ções institucionais de poder durante o nazismo. Para solucionar o item, o estudante precisa, primeiramen- te, observar os principais aspectos da imagem, tais como os sujeitos representados e os símbolos que remetem ao Nazismo. Assim, é possível associar o papel que Hitler ocupava nesse movimento à ima- gem “paternalista” que a instituição estatal buscava representar do líder nazista, utilizando meios de co- municação de massa como forma de controle. Nesse sentido, o estudante que desenvolveu essa habilida- de marcou a alternativa D. (H120327F5) Observe a imagem abaixo. Disponível em: <http://migre.me/pMqZ9>. Acesso em: 8 maio 2015. Esse cartaz nazista retratando Hitler foi produzido por uma instituição estatal responsável pela A) ciência. B) finança. C) infraestrutura. D) propaganda. E) saúde. C Analisar as pirâmides egípcias como um produto cultural da memória dessa sociedade. C Analisar discursos políticos por meio da legislação concernente aos museus. C Analisar os efeitos do desenvolvimento tecnológico na empregabilidade de determinados contextos. 9 6 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Básico 3ª série do ensino médio DE 250 A 325 PONTOS 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 NÍVEL 4 – DE 250 A 275 PONTOS C Reconhecer as diferentes formas de relações de poder em conflitos étnicos e religiosos. C Reconhecer a constituição da cidadania feminina através do movimento sufragista. C Reconhecer as expressões artísticas do homem pré-histórico como manifestações culturais. C Reconhecer o historiador como a figura construtora do conhecimento histórico. C Reconhecer a Constituição de 1988 como um meio de ampliar a cidadania dos trabalhadores. C Reconhecer diferentes manifestações culturais como formadoras da identidade brasileira. C Reconhecer a construção da identidade artística do modernismo. C Reconhecer a construção multiétnica da sociedade brasileira. C Reconhecer as disputas imperialistas europeias na África como uma relação de poder. C Reconhecer que a libertação dos escravos, em 1888, foi uma construção de vários elementos histó- ricos e sociais da época. C Reconhecer a organização do trabalho proposta pelo Taylorismo. C Reconhecer, por meio de imagem, o marco inicial de um período histórico. História 9 7 P A E B E S - 2 0 1 8 C Reconhecer formas de periodização da história. C Reconhecer aspectos que caracterizam a Revolta da Vacina. C Reconhecer que a História é construída a partir da visão de um agente histórico. C Reconhecer a criação de leis trabalhistas como um processo de garantia de direitos sociais. C Reconhecer a libertação dos escravos como elemento que levou ao fim da monarquia. C Identificar a diversidade cultural de um município brasileiro. C Identificar o relógio como o principal marcador temporal instituído a partir da Revolução Industrial. C Compreender a expansão marítima como um marco da história ocidental. C Compreender a possibilidade de castigar os escravos como uma forma de controle social autoriza- da pelo Estado. C Compreender mobilizações populares durante a Ditadura Militar. C Compreender a relação dos povos indígenas com os colonizadores/colônia a partir da visão de um historiador. C Analisar as práticas políticas do antissemitismo promovida pelo Nazismo. C Analisar o impacto tecnológico da revolução industrial no crescimento demográfico inglês do século XIX. C Associar diferentes fontes à memória do antissemitismo sofrido pelos judeus durante o Nazismo. C Associar patrimônios capixabas à memória política local. 9 8 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de o estudante compreender mobi- lizações populares durante a Ditadura Militar. Para tanto, o estu- dante deve extrair do texto as principais informações em relação à mobilização, buscando identificar os sujeitos envolvidos e a preten- são do movimento. Ao considerar que as mobilizações populares ocorridas durante a Ditadura Militar tinham porintuito questionar a repressão daquele governo, o estudante compreende que a Pas- seata dos Cem Mil se caracterizou pela união dos sujeitos contra as ações do Estado. Assim, aqueles que têm essa habilidade desen- volvida marcaram como correta a alternativa C. (H120471F5) Leia o texto abaixo. O Brasil em 1968 No dia 26 de junho, a Passeata dos Cem Mil, ocorrida no Rio de Janeiro, reuniu trabalhadores, políticos, artistas, professores, religiosos e estudantes decididos a questionar a repressão daqueles tempos. Apesar de ter um clima pacífi co, essa passeata serviu de exemplo para que eventos de semelhante natureza acontecessem em outros pontos do país [...]. Disponível em: <http://migre.me/rL8pa>. Acesso em: 9 out. 2015. Fragmento. Esse texto faz referência a uma mobilização durante a Ditadura Militar, caracterizada A) pela baixa adesão da população a esse movimento. B) pela luta das elites em favor da privatização de empresas. C) pela união dos manifestantes contra as medidas do Governo. D) pelo apoio maciço dos militares à causa defendida durante a manifestação. E) pelo repúdio dos manifestantes à participação de membros da Igreja Católica. 9 9 P A E B E S - 2 0 1 8 3ª série do ensino médio Básico NÍVEL 5 – DE 275 A 300 PONTOS C Reconhecer a ausência dos direitos dos cidadãos como um entrave para a constituição da cidada- nia. C Reconhecer a estratificação política e social da Idade Média por meio das instituições. C Reconhecer a legislação como elemento protetor dos direitos das mulheres no tempo presente. C Reconhecer a revolução industrial como um produto histórico e social. C Reconhecer direitos sociais do Brasil retratados em uma charge sobre a Independência desse país. C Reconhecer manifestações artísticas das sociedades indígena, islâmica e muçulmana como constru- ções materiais desses povos. C Reconhecer o marinheiro João Cândido como sujeito da História. C Reconhecer a garantia de direitos aos povos indígenas na Constituição de 1988. C Reconhecer o Coronelismo como uma forma de relação de poder político por parte das elites. C Reconhecer a pintura como recurso utilizado na produção do conhecimento histórico. C Reconhecer a Constituição de 1891 como um documento em que se limitava a cidadania. C Reconhecer interferências religiosas na consolidação da Constituição brasileira de 1934. C Reconhecer características do movimento hippie. C Identificar a abordagem existente em uma fonte histórica. C Identificar práticas materiais indígenas como constituintes de sua cultura. C Identificar diferentes noções de tempo na produção do conhecimento histórico. C Caracterizar, por meio de imagens, aspectos do Estado Novo. História 100 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de analisar uma linha do tempo sobre fatos históricos relacionados ao Brasil. Para solucionar esse item, o estudante deve, primeiramente, ao observar a linha do tempo, relacionar as datas e os acontecimentos à história brasileira. Com isso, é possível perceber a ordenação cronológica de três marcos da história do país e, assim, concluir que se trata de uma seleção de períodos históricos específicos que foram organizados em uma linha do tempo. Dessa forma, o estudante que marcou a letra C tem essa habilidade desenvolvida. (H120549F5) Observe a linha do tempo abaixo. Colônia (1500) Império ( )1822 República (1889 até os dias atuais) Essa linha do tempo demonstra A) a forma mais comum de se realizar a marcação temporal no mundo. B) a marcação dos anos no decorrer da história mundial. C) a seleção cronológica de determinados períodos históricos do Brasil. D) os marcos e eventos principais da história do mundo ocidental. E) os momentos de contato cultural entre o ocidente e o oriente. C Compreender fatores referentes ao trabalho no campo como elemento de formação de identidades regionais. C Analisar uma linha do tempo sobre fatos históricos relacionados ao Brasil. C Analisar impactos da aplicação de tecnologia na Segunda Guerra Mundial. C Relacionar o impacto das novas tecnologias às relações trabalhistas. C Relacionar o modo de produção capitalista aos diferentes processos de produção presentes em uma sociedade. C Relacionar os processos de produção do vestuário na Idade Média e na atualidade. 101 P A E B E S - 2 0 1 8 3ª série do ensino médio Básico NÍVEL 6 – DE 300 A 325 PONTOS C Reconhecer a forma de governo da França durante a Idade Moderna. C Reconhecer a importância do trabalho feminino durante a Revolução Industrial. C Reconhecer a influência das instituições estadunidenses como instrumentos de poder em diferentes espaços. C Reconhecer a marcação de tempo em diferentes contextos históricos, de distintas sociedades. C Reconhecer a marcação de tempo histórico. C Reconhecer a pintura rupestre como um recurso para a produção de conhecimento histórico. C Reconhecer as manifestações do feriado do Sete de Setembro como elementos eminentemente públicos. C Reconhecer o poder papal como um fator de grande importância social durante a Idade Média. C Reconhecer relações de poder durante a Guerra Fria. C Reconhecer um modo de produção em determinado contexto histórico. C Reconhecer uma sequência de marcação do tempo instituída durante a Revolução Industrial. C Reconhecer o ofício do historiador na construção de diferentes perspectivas sobre o conhecimento histórico. C Reconhecer a relação de poder totalitária orientada pelo Nazismo. C Reconhecer o direito ao voto feminino como um marco do século XX. C Reconhecer, por meio de imagem, a pintura como um tipo de recurso que pode ser utilizado para a produção do conhecimento histórico. C Reconhecer o voto feminino como um marco na ampliação do exercício da cidadania. História 102 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S C Reconhecer a atuação do Movimento Operário Brasileiro. C Reconhecer o papel de um historiador na construção de uma imagem sobre Antônio Conselheiro. C Identificar a abordagem existente em uma fonte histórica material da Idade Média C Identificar que uma fonte histórica é parcial. C Caracterizar a forma de governo no tempo da Ditadura Militar no Brasil. C Caracterizar o regime de Governo do Estado Novo. C Compreender a luta pela construção da cidadania feminina. C Compreender as relações entre Estado e sociedade no período da Ditadura Militar. C Compreender formas de poder no Brasil Imperial. C Compreender o trabalho do artista Debret como um elemento de memória que constrói o conheci- mento histórico. C Compreender relações entre Estado e sociedade no Brasil durante a Primeira República. C Compreender uma memória individual construída sobre a Segunda Guerra Mundial, que também se refere à memória coletiva. C Compreender as relações de poder no âmbito social durante o Brasil colônia. C Compreender o czarismo como elemento que mantinha a ordem na Rússia pré-revolucionária. C Analisar, por meio de uma charge, o posicionamento dos britânicos em relação à América coloniza- da. C Analisar o impacto da tecnologia nuclear nos tempos da Guerra Fria. C Analisar o impacto das telecomunicações na sociedade atual. C Analisar o processo que desencadeou a Revolução de 1930. C Associar a memória do Espírito Santo a um patrimônio imaterial desse estado. 103 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante compreender o czaris- mo como elemento mantenedor da ordem na Rússia pré-revolucio- nária. Para isso, durante a leitura do texto, o estudante deve sele- cionar as informações relacionadas ao papel ocupado pelo czar e as relações que esse, como representante estatal, construía com a sociedade. Assim, é possível compreender que a imagem do gover- nante russo era apresentada como positiva, por ser associada a ele uma figura de bondade. Logo, o estudante que tem essa habilidadedesenvolvida marcou a letra D. (H120389F5) Leia o texto abaixo. [...] o czar tinha mais em comum com os antigos reis absolutistas (como Luís 14) do que com os soberanos das monarquias parlamentares (como a que existe hoje na Inglaterra). Apesar disso, ele era muito popular. O povo, mesmo quando se rebelava, punha a culpa dos problemas do país nos nobres, nos ministros, nos funcionários públicos, nos latifundiários ou (com muita frequência, sendo nisso apoiados pela propaganda oficial) até nos judeus. A figura do czar era sempre poupada, pois se achava que ele era bondoso e que seus assessores não o deixavam saber da verdadeira situação [...]. VILELA, Túlio. Disponível em: <http://migre.me/qxBsC>. Acesso em: 30 jun. 2015. Fragmento. Esse texto apresenta qual aspecto que mantinha a ordem na Rússia pré-revolucionária? A) Apoio dos líderes sindicais socialistas aos operários. B) Benefício social fornecido pelo governo. C) Controle ideológico pela Igreja Ortodoxa. D) Imagem positiva do governante russo. E) Proteção dos grandes proprietários de terra aos pobres. 104 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Proficiente 3ª série do ensino médio DE 325 A 375 PONTOS NÍVEL 7 – DE 325 A 350 PONTOS C Reconhecer a Declaração Universal dos Direitos Humanos como uma importante construção para o fortalecimento da cidadania. C Reconhecer a importância do trabalho no modelo fordista de produção. C Reconhecer as formas e relações de poder no período do absolutismo. C Reconhecer diferentes recursos para a produção de conhecimento histórico. C Reconhecer formas e relações de poder no Brasil em contextos históricos distintos. C Reconhecer uma construção arquitetônica histórica como registro de memória coletiva. C Reconhecer uma sequência de marcação de tempo com base na pesca. C Reconhecer as obras do Cinema Novo como fontes que permitem refletir sobre os problemas sociais brasileiros. C Reconhecer a ampliação do trabalho feminino no setor industrial durante a Primeira Guerra Mundial. C Reconhecer o Pacto de Varsóvia como uma manifestação de poder da URSS durante a Guerra Fria. C Identificar a abordagem existente em uma fonte histórica. C Caracterizar a forma de Governo no período imperial do Brasil. C Caracterizar discursos e práticas realizados entre portugueses e indígenas no início da colonização do Brasil. 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 História 105 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de compreen- der as relações entre Estado e sociedade nos tempos do Apartheid da África do Sul. Para solucionar o item, o estudante deve ler atenta- mente o texto e identificar características desse regime, bem como as relações de conflito que nele ocorreram. Assim, conclui-se que a figura de Nelson Mandela foi de significativa impor- tância na luta contra o racismo empreendido pelo Apartheid, por se tratar de um regime que pregava a dominação de brancos sobre as ou- tras etnias do país. Com isso, o estudante que marcou a alternativa B é aquele que tem essa habilidade desenvolvida. (H120267F5) Leia o texto abaixo. Entenda o apartheid, regime racista contra o qual Mandela lutou O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, que morreu na quinta-feira (5) aos 95 anos em Pretória, é considerado um dos maiores heróis da luta pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fi m do regime racista vigente entre 1948 e 1993 chamado de apartheid - separação, na língua africâner, que é derivada do holandês. Durante o apartheid, que vigorou por mais de 40 anos, imperava na África do Sul uma política ofi cial de segregação dos cidadãos [...]. Mandela é considerado um ícone justamente por guiar o país das algemas deste regime para uma democracia multirracial. [...]. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/entenda-o-apartheid-regime-racista-contra-o-qual-mandela-lutou.html>. Acesso em: 12 abr. 2014. Fragmento. O apartheid, regime sul-africano descrito nesse texto, foi A) um meio de difusão dos ideais comunistas defendidos pelos sul-africanos brancos. B) um regime de dominação política, econômica e cultural de brancos sobre negros. C) uma forma de valorização da diversidade cultural existente no continente africano. D) uma maneira de mostrar ao mundo uma imagem positiva sobre a África do Sul. E) uma tentativa de firmar acordos comerciais com países fora do continente africano. C Compreender a dimensão de transformação histórica. C Compreender as relações entre Estado e sociedade nos tempos da colonização do Brasil. C Compreender as relações entre Estado e sociedade nos tempos do Apartheid na África do Sul. C Compreender que o Tratado de Tordesilhas dividiu os domínios entre Portugal e Espanha. C Compreender a importância de um indivíduo para a memória e história capixaba. C Analisar discursos dos agentes econômicos durante a Crise de 1929. 106 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S 3ª série do ensino médio Proficiente NÍVEL 8 – DE 350 A 375 PONTOS C Reconhecer as formas e relações de poder estabelecidas pelos jesuítas durante a colonização do Brasil. C Reconhecer direitos de cidadania no período do iluminismo de Rousseau. C Reconhecer direitos dos cidadãos por meio de uma música. C Reconhecer o tempo cronológico por meio da cronologia da Segunda Guerra Mundial. C Reconhecer os desdobramentos da Revolução Inglesa de 1688 como instituições legitimadas por relações de força e de poder. C Identificar a abordagem existente em uma fonte histórica da Idade Moderna. C Identificar diferentes abordagens sobre um fato histórico por meio de fontes complexas. C Identificar uma abordagem sobre a História presente em uma música. C Compreender semelhanças entre as ex-colônias da América. C Compreender movimentos Sediciosos ocorridos durante o Império brasileiro. C Compreender o movimento das Diretas Já como uma organização que compõe a memória coletiva nacional. C Relacionar o fordismo à transformação das formas de produção industrial. História 107 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de o estudante relacionar o fordismo à transformação das formas de produção industrial. Para tanto, o estudante deve observar a imagem e relacionar as características representadas ao modelo de produção fordista. A partir desse mo- vimento, ele deve constatar que o Fordismo é uma forma de pro- dução que visa a racionalização do processo, o que aponta para transformações no sistema de produção industrial que passa a se constituir em linhas de produção, organizadas a partir da inserção de maquinários. Assim, aqueles estudantes que têm a habilidade desenvolvida marcaram a letra A. (H120484F5) Observe a imagem abaixo. Fordismo Disponível em: <goo.gl/kvMC3U>. Acesso em: 11 jul. 2017. De acordo com essa imagem, os adeptos do Fordismo defendiam A) a racionalização da produção. B) a relevância dos assuntos ecológicos. C) o aumento do preço dos produtos. D) o baixo índice de desgaste dos produtos. E) o bem-estar dos trabalhadores. 108 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Avançado 3ª série do ensino médio 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 ACIMA DE 375 PONTOS NÍVEL 9 – DE 375 A 400 PONTOS C Reconhecer a importância do trabalho no tempo da Segunda Guerra Mundial. C Reconhecer formas e relações de poder entre a Coroa portuguesa e os colonos do Brasil Colonial por meio de fontes mais complexas. C Reconhecer o discurso oficial do Império do Brasil na elaboração de uma memória relacionada à nação brasileira. C Reconhecer a reforma Pereira Passos como uma ação de “higienização” social do centro do Rio de Janeiro. C Identificar abordagens em fontes históricas diferentes e de alta complexidade. C Identificar a transformação na análisedo tempo promovida pelos historiadores dos Annales. C Caracterizar o Stalinismo. C Analisar o discurso construído e divulgado pelo Movimento Tenentista. C Associar uma construção arquitetônica como mobilizadora da memória de um povo. História 109 P A E B E S - 2 0 1 8 Esse item avalia a habilidade de identificar a transformação na aná- lise do tempo promovida pelos historiadores dos Annales. Para isso, o estudante precisa, ao ler o texto, identificar a vertente historiográ- fica com a qual os historiadores de Annales trabalham, entendendo ser uma crítica desse grupo a atenção que alguns historiadores dão aos eventos de curta duração. Dessa forma, o estudante que apre- senta essa habilidade desenvolvida marcou a alternativa A. (H120309F5) Leia o texto abaixo. [...] os combates pela história pareciam ganhos, ao menos contra a chamada história tradicional, atenta, sobretudo, à narrativa dos grandes eventos políticos. Aquilo que Lévi-Strauss dizia ser a perspectiva do historiador – uma atenção privilegiada ao tempo curto [...] – parecia corresponder a uma historiografia já duramente criticada pela tradição dos Annales [...]. RODRIGUES, Henrique Estrada. Lévi-Strauss, Braudel e o tempo dos historiadores. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 29, n. 57, p. 165-186, 2009, p. 171-172. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbh/v29n57/a07v2957.pdf>. Acesso em: 26 maio 2015. Fragmento. De acordo com esse texto, os historiadores dos Annales criticaram a A) escrita da História que privilegiava os eventos na curta duração temporal. B) ideia de construir a história com base em séries de documentos históricos. C) importância dedicada ao tempo como ferramenta na escrita da História. D) necessidade de estudar a sociedade para compreender a história de um país. E) utilidade de o historiador construir uma narrativa histórica com textos curtos. 110 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S 3ª série do ensino médio Avançado NÍVEL 10 – ACIMA DE 400 PONTOS C Reconhecer a construção dos sujeitos realizada pela imprensa periódica ao longo da História. C Reconhecer a fotografia como um recurso iconográfico para a produção de conhecimento histórico. C Reconhecer a relação estabelecida entre legislação e cidadania na Inglaterra do século XVII. C Reconhecer as relações de poder no período de descolonização da África, no século XX. C Reconhecer direitos dos cidadãos durante o Governo de Getúlio Vargas no Brasil, na década de 1940. C Reconhecer formas e relações de poder como desdobramento do final da colonização. C Reconhecer o Estado Novo como o início de um tempo histórico no Brasil. C Reconhecer um ritmo de transformação histórica por meio de aspectos econômicos do Brasil Impé- rio. C Reconhecer um sistema de governo no Brasil dos anos 1960. C Identificar abordagens existentes em fontes históricas complexas. C Identificar ritmos e durações temporais no contexto da Primeira República. C Identificar uma abordagem histórica existente em uma música. C Identificar a duração temporal da Ditadura Militar no Brasil. C Compreender a dimensão temporal de transformação por meio da comparação entre duas Consti- tuições do Brasil. C Compreender a noção de tempo de simultaneidade por meio da comparação entre o período histó- rico do Estado Novo e do Totalitarismo. História 1 1 1 P A E B E S - 2 0 1 8 C Compreender a simultaneidade em História por meio da análise do Governo Dutra em sua relação com o contexto mundial. C Compreender a dimensão de sucessão a partir da comparação entre dois acontecimentos brasilei- ros. C Compreender que as pinturas são utilizadas como fonte, pelos historiadores, para retratar um deter- minado acontecimento. C Analisar discursos e práticas políticas na Europa durante a Primeira Guerra Mundial e no período entre guerras. C Analisar discursos e práticas políticas dos agentes políticos locais durante o período colonial do Brasil. C Analisar a influência do Fascismo na organização da Ação Integralista brasileira. C Associar as Cavalhadas como um elemento de memória no Espírito Santo. C Analisar a contribuição de uma manifestação cultural para a memória coletiva capixaba 112 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Esse item avalia a habilidade de o estudante analisar a influência do Fascismo na organização da Ação Integralista brasileira. Para solucionar o item, o estudante deve, ao ler o texto, selecionar as principais informações sobre o Integralismo, tais como os princípios que o guiavam e o momento histórico de sua ocorrência. A partir disso, deve associar as características desse movimento ao Fascis- mo, entendendo se tratar de uma ideologia de base conservadora que se fortaleceu e influenciou movimentos pelo mundo nas primei- ras décadas do século XX. Dessa forma, ao analisar a influência ideológica do movimento Integralista brasileiro, o estudante que desenvolveu essa habilidade marcou a letra C. (H120508F5) Leia o texto abaixo. Com origem em Portugal, o Integralismo chegou ao Brasil na primeira metade do século XX defendendo uma política tradicionalista que tem em suas bases a defesa de uma sociedade estruturada a partir da religião e da família. O intuito de se formar homens íntegros guiou os pensamentos dessa doutrina de direita. Disponível em: <goo.gl/v45X5p>. Acesso em: 22 ago. 2017. Fragmento. De acordo com esse texto, a Ação Integralista foi formada com uma base conservadora infl uenciada pelas ideias do A) Anarquismo. B) Comunismo. C) Fascismo. D) Positivismo. E) Socialismo. 113 P A E B E S - 2 0 1 8 Objetivos específicos desta seção - Apresentar um relato de boas práticas vinculadas aos resultados da avaliação externa em larga escala. - Refletir sobre a relação entre currículo e avaliação. - Refletir sobre o desenvolvimento de habilidades, considerando sua evolução entre as diferentes etapas de escolaridade. - Propor práticas que mobilizem as diferentes áreas do conhecimento para o desenvolvimento de determinadas habilidades. A p r e s e n t a ç ã o R e s u l t a d o s d a e s c o l a A v a l i a ç ã o s o m a t i v a I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s A n e x o s O q u e o p r o f e s s o r p o d e f a z e r c o m o s r e s u l t a d o s 114 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S As avaliações externas em larga escala, ou avaliações somativas, são muito importantes para a escola, pois oferecem diversas pos- sibilidades para o trabalho dos gestores e professores. Avaliações de caráter formativo, que ocorrem durante o ano letivo, permitem ao professor obter resultados mais imediatos e, portanto, intervenções mais rápidas. Entretanto, é possível extrair informações relevantes das avaliações somativas – que ocorrem ao final do ano letivo – e utilizá-las para rever as práticas pedagógicas. A avaliação somativa está preocupada com os resultados das aprendizagens. Sua principal característica é a capacidade de in- formar, situar e classificar o avaliado. Desse modo, a avaliação so- mativa é essencialmente objetiva, tendo em vista sua capacidade de sintetizar o que o aluno aprendeu ou não, o que é ou não capaz de fazer, ao final de cada ciclo de aprendizagem. Além disso, quan- do há parâmetros sólidos de análise, com base nos indicadores de desempenho, essa avaliação fornece informações substanciais que auxiliam na verificação da qualidade da educação ofertada. Com a ajuda dos indicadores de desempenho, a avaliação soma- tiva permite situar e informar as escolas se houve avanço efetivo, pois possibilita a comparabilidade dos dados ao longo do tempo, em série histórica. Pela diversidade de informações divulgadas, serve também como devolutiva para professores e gestores, a fimde ajudá-los a superar as dificuldades de ensino e aprendizagem, fornecendo subsídios para (re)planejamento de práticas pedagógi- cas e de gestão. 115 P A E B E S - 2 0 1 8 R e l a t o d e e x p e r i ê n c i a Apresentamos, nesta seção, um relato de experiência que ilustra si- tuações vivenciadas por grande parte das escolas, no que se refere ao percurso realizado pela comunidade escolar para se apropriar dos resultados das avaliações externas em larga escala e utilizá- -los para aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem. Para analisar os resultados do PAEBES 2018, uma discussão em torno dos dados pode ser planejada e realizada, coletivamente, pe- las equipes gestora e pedagógica, como orientado no Itinerário de apropriação de resultados. A fim de destacar aspectos importantes dos resultados da escola, a experiência relatada mostra, a partir de um contexto ficcional, as etapas referentes aos processos de leitura, apropriação e uso dos resultados. Em seguida, sugerimos práticas pedagógicas que visam ao desen- volvimento de determinadas habilidades, relacionando-as à área de ciências humanas e a documentos como a Base Nacional Co- mum Curricular (BNCC), o currículo da rede e as matrizes de referên- cia da avaliação externa. É sempre bom conhecer projetos de sucesso, não exatamente com a intenção de copiá-los, desconsiderando a diversidade existente entre as escolas, mas com o intuito de aperfeiçoar as práticas peda- gógicas com base em experiências bem-sucedidas e em exemplos de estratégias encontradas por profissionais que proporcionaram, de alguma forma, avanços relacionados à aprendizagem dos es- tudantes. Esses relatos de sucesso podem ser utilizados como mo- tivadores e como ideias a serem adaptadas para cada realidade. Os profissionais de cada escola são as pessoas mais indicadas para avaliar as possibilidades de melhoria da aprendizagem de seus estudantes; são eles que conhecem o seu público, a comuni- dade, a equipe e os recursos disponíveis. No entanto, compartilhar ideias torna-se importante para a compreensão de que, apesar dos diversos desafios encontrados, há muitos profissionais e escolas fazendo a diferença, e pequenas ações podem gerar resultados significativos. 116 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S A p r e s e n t a n d o o s r e s u l t a d o s Apresentar e discutir os resultados da avaliação externa em lar- ga escala, há algum tempo, tornou-se habitual na Escola Estadual Maria Amélia. No início do ano, a equipe gestora, composta pela direção e coordenação escolar, reunia os professores e apresen- tava os resultados da escola na última avaliação. Com base nos resultados do programa de avaliação do estado e da Prova Brasil, a equipe propunha uma discussão com os professores. Eram le- vantadas hipóteses que justificassem os resultados, e metas eram traçadas para o trabalho do ano em questão. Como já havia sido verificado em anos anteriores, com base nos resultados, mais uma vez, percebeu-se que muitos alunos apresen- tavam desempenho abaixo do esperado em todas as disciplinas avaliadas: língua portuguesa, matemática, geografia e história. Essa constatação era a mesma quando se falava das avaliações internas. Os professores relatavam observar que os alunos apre- sentavam mais dificuldades a cada ano e que isso se agravava com o avançar das etapas. Nos anos anteriores, após a discussão coletiva dos resultados, os professores eram separados por disciplina e orientados a apresen- tar alguma proposta que pudesse ser trabalhada durante o ano. No entanto, apesar do empenho dos docentes, o trabalho isolado não estava surtindo efeito significativo no desempenho dos alunos; além disso, sobrecarregava os professores das disciplinas avalia- das e não atribuía responsabilidade aos professores das demais disciplinas. Para o ano em questão, a coordenadora Ana Alice resolveu propor um trabalho coletivo que englobasse todos os professores. Após uma manhã de discussões, uma professora propôs um projeto que fosse interdisciplinar e baseado em temas geradores. Objetivando que o corpo docente compreendesse os benefícios da proposta para o desenvolvimento dos estudantes, a professora, juntamente com outros professores que se dispuseram, assumiu a responsa- bilidade de elaborar um projeto, listando suas contribuições, para apresentar a toda a equipe na próxima reunião. O trabalho isolado não estava surtindo efeito significativo no desempenho dos alunos 117 P A E B E S - 2 0 1 8 A proposta elaborada propunha orientar os planejamentos dos conteúdos bimestrais, a partir do 5º ano do ensino fundamental, por temas geradores. Os temas seriam apontados pelos professores de geografia e história, com base nos assuntos em que os alunos apresentavam mais dificuldades. A partir disso, todos os professo- res trabalhariam os temas em suas disciplinas. O objetivo era que os alunos ampliassem seus conhecimentos sobre os temas aborda- dos, conhecendo diferentes fontes de pesquisa e, também, distintas formas de tratar um mesmo assunto. Para que os alunos conseguis- sem ver de forma mais clara essa relação entre as disciplinas, os professores de língua portuguesa, geografia e história proporiam uma produção de texto, em conjunto, ao final do bimestre, avalian- do a escrita e a riqueza das informações. Para o 4º bimestre, seria agendada uma feira cultural, em que as turmas escolheriam um dos temas trabalhados e, em conjunto, formulariam um trabalho para ser apresentado para a comunidade. O objetivo do projeto era trabalhar, de forma mais direcionada, o desenvolvimento das habilidades em que os estudantes apresen- tavam menos domínio desde o início da segunda etapa do ensino fundamental, a fim de que chegassem ao ensino médio sem gran- des dificuldades e preparados para aprofundá-las. Por outro lado, a proposta também buscava recuperar, com os estudantes do ensi- no médio, as habilidades que ainda não haviam sido consolidadas, conforme se verificou na análise dos resultados das avaliações in- ternas e externas. Nessa reunião, ficou definido que as discussões sobre o andamen- to e o impacto do projeto seriam feitas nos dias dos conselhos de classe; assim, todos os professores estariam presentes e poderiam participar. A coordenação pedagógica e a gestão escolar ficaram responsáveis por auxiliar os professores no projeto e monitorar a receptividade dos estudantes. A escola se mobilizou para dar prosseguimento à proposta. O 1° bimestre significou o ponto de partida para o desenvolvimento do projeto, que continuaria nos três bimestres seguintes. Durante o conselho de classe do 2° bimestre, os professores de ciências humanas, em especial os de história e de geografia, comentaram que o projeto já trazia algum resultado, o que foi notado no decor- rer das atividades com os estudantes nas aulas. O trabalho, em uma perspectiva interdisciplinar, se mostrou assertivo, pois os es- O objetivo era que os alunos ampliassem seus conhecimentos sobre os temas abordados 118 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S tudantes começaram a se sentir mais motivados, ao perceberem a relação estabelecida entre as diversas disciplinas e ao terem apro- fundado o conhecimento sobre o tema proposto. Os professores destacaram, ainda, a evolução nas produções, que foram enrique- cidas pela quantidade de informações sobre o assunto, propiciados pelo conhecimento do tema proposto. Os estudantes passaram a se preocupar, por exemplo, com as fontes utilizadas para descrever o tema abordado, evitando a leitura em fontes duvidosas e a cons- trução de percepções sem aprofundamento sobre o tema. Também perceberam a importância da leitura crítica e da análise dos fatos e contextos, estabelecendo relação entre o que era lido e observado e o que era produzido.As habilidades trabalhadas no bimestre, por cada disciplina, foram listadas, e os progressos, discutidos. As percepções sobre o projeto e suas contribuições foram mais significativas no 3º bimestre. Os professores das outras disciplinas também começaram a sentir os impactos e, assim, seguiram se em- penhando, o que foi importante para a continuidade do trabalho. Na reunião desse bimestre, a coordenação pedagógica apresentou os professores que ficariam responsáveis por orientar cada turma no trabalho que seria apresentado na Feira Cultural. No conselho de classe do 4º bimestre, os professores de ciências humanas listaram as fontes históricas e os elementos geográficos que foram trabalhados durante os três bimestres, relatando que os estudantes conseguiram produzir diferentes tipos de atividades em todas as disciplinas, o que melhorou não só as habilidades de escrita e leitura, como também a compreensão de temáticas relacionadas às diferentes áreas, como as de cálculo, expressões artísticas e cien- tíficas. Além disso, apontaram as habilidades em que os estudantes demonstraram mais desenvolvimento e aquelas em que eles ainda apresentavam dificuldades. Os professores de todas as disciplinas puderam apontar suas percepções; o desempenho dos estudantes nas avaliações internas foi discutido; e chegou-se à conclusão de que o projeto tinha contribuído significativamente para o desenvolvimen- to dos alunos. Segundo os docentes, os estudantes demonstraram mais facilidade na interpretação e na análise de textos, iconografias e mapas, por exemplo, assim como na compreensão de elementos e situações sociais de diferentes complexidades em distintos espaços e temporalidades. Nessa reunião, os professores apresentaram os temas escolhidos por cada turma para a Feira Cultural e começaram a listar os trabalhos que as turmas poderiam desenvolver. Os professores das outras disciplinas também começaram a sentir os impactos e, assim, seguiram se empenhando 119 P A E B E S - 2 0 1 8 No dia da Feira Cultural, cada turma produziu seu trabalho com o grau de complexidade de acordo com sua etapa de escolaridade. A feira contou com apresentações artísticas, produções literárias dos alunos, comidas típicas, cartazes, maquetes e vídeos, tudo produzido pelos estudantes. Ao tornar a feira pública, a escola dividiu com as famílias e com a comunidade, o resultado do trabalho realizado ao longo do ano. A oportunidade de apresentar o que produziram deixou os alunos motivados e ansiosos para a produção e novos trabalhos. Ao final do 4º bimestre, os resultados das avaliações externas ain- da não tinham sido divulgados, mas a expectativa dos profissionais era sentir o impacto do projeto também nessas avaliações. Ana- lisando a trajetória dos bimestres, em que o projeto foi realizado, pode-se perceber que os progressos foram gradativos; diante dis- so, a escola decidiu manter o projeto no ano seguinte, iniciando o trabalho com os temas já no 1º bimestre. Os profissionais da escola acreditavam que aquele era um caminho permanente a ser seguido e que, a cada ano, os resultados poderiam ser melhores. Para essa escola, ficaram evidentes as contribuições que uma ideia simples colocada em prática pode gerar. Considerando a interdisciplinaridade como um projeto que pode ser adotado por muitas escolas – e que esse tipo de atividade ga- rante a construção integral do conhecimento e transpassa os limi- tes entre os componentes curriculares –, apresentamos, a seguir, uma sugestão de articulação entre as áreas, primeiramente para o ensino fundamental e, em seguida, para o ensino médio, objetivan- do estimular o desenvolvimento de determinadas habilidades de ciências humanas. P r o p o s t a d e t r a b a l h o c o m h a b i l i d a d e s Com objetivo de garantir o desenvolvimento das habilidades essen- ciais a serem adquiridas, ao longo da educação básica, em todos os componentes curriculares, foi criada, com a participação da comuni- dade e de especialistas, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A base consiste em um documento que engloba os objetivos de aprendizagem de cada uma das etapas da educação básica, tor- nando-se uma importante referência para a (re)formulação dos cur- rículos das redes. O documento final pode ser consultado em http:// basenacionalcomum.mec.gov.br. A escola dividiu com as famílias e com a comunidade, o resultado do trabalho realizado ao longo do ano 120 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S A BNCC é organizada de modo a apresentar os conhecimentos es- senciais que os estudantes, de todo território nacional, precisam desenvolver em determinada etapa, buscando garantir um ensino mais equânime para todas as regiões, sem desconsiderar, no en- tanto, as especificidades locais. Cada rede e escola deve utilizar a base para reorientar a construção ou adaptação de seus currículos, compreendendo as aprendizagens necessárias para cada etapa, dispostas no documento, e acrescendo a elas as que são específi- cas de cada região. Dessa forma, para garantir o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias aos estudantes, as escolas são orientadas a construir um trabalho pautado no currículo, que deve ser alinhado ao proposto na base. Por isso, é muito importante que os professo- res das diferentes disciplinas conheçam a BNCC e participem da elaboração ou reformulação dos currículos de suas escolas. A BNCC para os anos finais do ensino fundamental, organizada por componente curricular de acordo com a etapa, apresenta uma di- visão em unidades temáticas. No caso das ciências humanas, essa divisão é composta pelos componentes curriculares de história e de geografia. Como exemplo dessas unidades, podemos citar: • História – “História: tempo, espaço e formas de registro”; “Lógi- cas comerciais e mercantis da modernidade”; “Configurações do mundo no século XIX”; “A história recente”. • Geografia – “O sujeito e seu lugar no mundo”; “Formas de repre- sentação e pensamento espacial”; “Mundo do trabalho”. Já para o ensino médio, a área de ciências humanas e sociais apli- cadas, integrada por história, geografia, sociologia e filosofia, não separa os conhecimentos por componente curricular, estruturando- -se a partir de habilidades que se relacionam a conceitos e metodo- logias específicos da área. Assim, a BNCC propõe a tematização e a problematização das seguintes categorias: “Tempo e espaço”; “Ter- ritório e fronteira”; “Indivíduo, natureza, sociedade, cultura e ética” e “Política e trabalho”. Tais categorias se relacionam com compe- tências específicas, que se subdividem em habilidades relacionadas a diferentes objetos do conhecimento - conteúdos, conceitos e/ou processos – a serem alcançados nessa etapa. Além disso, os campos com material suplementar para o redator de currículo – que deve ser norteado pela BNCC –, com comentários Cada rede e escola deve utilizar a base para reorientar a construção ou adaptação de seus currículos 121 P A E B E S - 2 0 1 8 sobre cada habilidade e as possibilidades para o currículo, permitem que o professor, ao consultar esse material, tenha subsídios para tra- balhar as habilidades com os estudantes de forma apropriada. Correlacionando a BNCC com as matrizes de referência de ciências humanas de diferentes sistemas de avaliação, que apresentam as habilidades mínimas, passíveis de aferição em um teste de múltipla escolha, que os estudantes precisam desenvolver em determinada etapa de escolaridade, é possível selecionar algumas habilidades essenciais para que os estudantes se tornem leitores críticos, profi- cientes e agentes sociais conscientes, capazes de compreender a noção de tempo e suas dimensões, além de analisar os arranjos es- paciais que se transformam a partir da relação do ser humano com a natureza. Algumas dessashabilidades começam a ser abordadas nos anos iniciais do ensino fundamental, de forma mais simplificada, e permanecem em desenvolvimento constante por todas as séries da educação básica, até que os estudantes sejam capazes de mos- trar que as consolidaram. S u g e s t ã o d e a t i v i d a d e s Habilidades a serem trabalhadas no ensino fundamental: 1. reconhecer diferentes formas de relação de poder ao longo da História; 2. relacionar as questões ambientais contemporâneas às alterações das dinâmicas naturais e socioculturais; 3. analisar práticas de preservação e conservação ambiental. Competência da BNCC relacionada às habilidades a serem trabalhadas: “Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e pro- cessos e mecanismos de transformação e manutenção das estru- turas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo”. 122 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Habilidades da BNCC relacionadas às habilidades a serem trabalhadas: 1. (EF08HI03) - analisar os impactos da Revolução Industrial na pro- dução e circulação de povos, produtos e culturas; 2. (EF09HI05) - identificar os processos de urbanização e moderniza- ção da sociedade brasileira e avaliar suas contradições e impac- tos na região em que vive; 3. (EF09GE10) - analisar os impactos do processo de industrialização na produção e circulação de produtos e culturas na Europa, na Ásia e na Oceania. Compreendendo a relevância de um trabalho que proporcione o de- senvolvimento das habilidades relacionadas às questões ambientais e às relações de poder, discutiremos, a seguir, algumas atividades que visam aprimorar certas habilidades que procuram analisar pro- cessos nos quais os estudantes de diferentes etapas de escolaridade estão espacial, temporal e socialmente inseridos. As dificuldades nas habilidades mencionadas são percebidas não só em ciências huma- nas, mas também em outras disciplinas, uma vez que compreender as relações socioambientais, ao longo do tempo, é uma capacidade exigida dos estudantes em muitos momentos. Considerando isso, tor- na-se interessante pensar em um trabalho que articule o desenvolvi- mento dessas habilidades às diferentes áreas do currículo. Portanto, a fim de atingir o objetivo de enriquecer o desenvolvimen- to dessas habilidades pelos estudantes do ensino fundamental, propomos um trabalho nas ciências humanas de caráter interdisci- plinar, visto que ele pode e deve relacionar-se às demais áreas do conhecimento, como as ciências da natureza, as artes e a matemá- tica, por exemplo. Para tanto, selecionamos uma temática atual e de significativa importância nas discussões cotidianas para além da sala de aula: consumo versus consumismo. Pensando em uma atividade articulada com as propostas da BNCC, su- gerimos que a mesma parta da articulação entre a tirinha de Alexandre Beck sobre consumismo e propaganda e o trecho do filme de P. J. Ho- gan, baseado nos livros de Sophie Kinsella, intitulado “Os delírios de consumo de Becky Bloom” (2009). Essa articulação poderá dar espaço a uma atividade em que os estudantes tornem-se sujeitos ativos no pro- cesso de construção de suas próprias reflexões acerca da temática. 123 P A E B E S - 2 0 1 8 Recursos necessários para a realização da atividade: 1. Trecho do filme sobre consumismo 1 1. Trecho do filme sobre consumismo Disponível em: <https://bit.ly/2FWJsWa>. Acesso em: 25 jan. 2019. 2. Tirinha sobre o uso das mídias para o consumismo de massa 2 2. Tirinha sobre o uso das mídias para o consumismo de massa Disponível em: <https://bit.ly/2TcNiyo>. Acesso em: 25 jan. 2019. O trecho do filme “Os delírios de consumo de Becky Bloom” exibe cenas em que Rebecca Bloomwood, uma mulher estadunidense, manifesta um transtorno mental e de personalidade caracterizado pelo ato compulsivo de comprar, a oniomania. Isso significa dizer que Rebecca não consegue se controlar no quesito compras, por- que, para ela, o ato representa algo prazeroso e essencial para sua vida, sendo ele consciente ou não. Ainda que esse transtorno tenha explicações científicas acerca de questões fisiológicas e mentais de Rebecca, sem dúvida, viver em uma sociedade extremamente consumista é algo que influencia seu comportamento, e se é algo espacialmente colocado, pode ser fundamentado pelas ciências humanas. Relacionando esse fato do filme com a tirinha apresentada, percebe-se que se trata daquilo que Armandinho destaca em sua fala. 124 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S A habilidade de reconhecer diferentes formas de relação de po- der ao longo da História é o ponto de partida dessa proposta, pois é a partir dela que se associa os impactos dos instrumen- tos de poder nos padrões de consumo às questões ambientais. Nesse sentido, os recursos pedagógicos apresentados permitem a discussão sobre o que seria o consumismo, como ele ocorre, por que ocorre e como afeta a vida das pessoas. Por isso, após a reflexão sobre a tirinha e o trecho do filme, seria interessante propor uma atividade que fizessem os estudantes enxergarem, na prática, a ideia do consumismo. Os professores de ciências, geografia, artes, matemática e lín- gua portuguesa, por exemplo, poderiam produzir um objeto arte- sanal a partir de materiais que seriam descartados no lixo, fazen- do uma lista de tudo o que foi reaproveitado, calculando quanto tempo tais materiais demorariam para se decompor na natureza, assim como quais problemas poderiam causar se fossem des- cartados no ambiente. Os resultados poderiam ser exibidos para toda a escola. Dessa forma, consolidando de modo apropriado essas habilidades no ensino fundamental, elas podem ser apro- fundadas no ensino médio. P r o p o s t a – E n s i n o M é d i o Habilidades a serem trabalhadas: 1. reconhecer a importância do trabalho humano e suas formas de organização em diferentes contextos históricos; 2. reconhecer as representações artísticas e culturais de diferentes sociedades como produtos da memória; 3. compreender a noção de tempo e suas dimensões; 4. compreender o processo de ocupação e constituição de territó- rios; 5. correlacionar diferentes linguagens (arte gráfica, fotografia, ico- nografia, textos e outros) às possibilidades de representação do mundo e de suas realidades socioespaciais. 125 P A E B E S - 2 0 1 8 Competência da BNCC relacionada às habilidades a serem trabalhadas: Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. Habilidade da BNCC relacionada às habilidades a serem trabalhadas: 1. (EM13CHS401) - identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espa- ços (urbanos e rurais) e contextos. Assim como no caso do ensino fundamental, as habilidades lista- das apresentam dificuldade por parte dos estudantes não apenas nas ciências humanas, uma vez que a relação entre trabalho e as- pectos sociotemporais perpassa diferentes áreas do conhecimento. Por isso, propomos um trabalho interdisciplinar, envolvendo áreas como as artes e a língua portuguesa, a partir de uma temática que perpassa pelo cotidiano dos estudantes desde o início de sua for- mação como sujeito: as formas de trabalho ao longo do tempo na sociedade brasileira. Pensando em uma atividade articulada com as propostas da BNCC, sugerimos uma atividade que parta da articulação entre um texto jornalístico, que discorre sobre as tendências no mercado de tra- balhono século XXI; um recurso histórico-cartográfico, sobre o tra- balho escravo no início da colonização do país; e uma iconografia, que representa mudanças na organização do trabalho no país ao longo de sua constituição político-territorial. 126 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Recursos para a realização da atividade: 1. Reportagem sobre o mercado de trabalho no século XXI. Na primeira metade do século XXI, o mundo do trabalho está em ebulição. Os impactos das transformações provocadas pela automação acentuada e pela inteligência artificial ainda são difíceis de mensurar — as previsões vão de cortes de 10% a 40% dos empregos atuais. Uma situação, porém, já faz parte do presente: as tarefas sob demanda [...]. A carreira dentro de uma única empresa ficou para trás, e as funções de média gerência estão desaparecendo num proces- so considerado sem volta. [...] Nesse novo mundo do trabalho, os empregos típicos da classe média vão diminuir, dizem ana- listas. Até mesmo profissões com status de doutor, como a de advogado ou médico, vão sofrer baques na empregabilidade. Leitura de peças processuais e análise de exames clínicos se darão com base em gigantescos bancos de dados, o big data, eliminando uma etapa da preparação do processo na Justiça e no diagnóstico do paciente. [...] Atualmente, no Brasil, de um total de 8,2 milhões de empresas, 4,2 milhões não têm empre- gados. No setor de serviços, onde o trabalho de autônomos é mais intenso, esses negócios in- dividuais chegam a representar 59,2%. Nesses casos, as relações de trabalho viraram relações empresariais. [...] Na indústria, está em curso a quarta revolução industrial, mais avançada nos países desenvolvi- dos. A revolução que houve nas linhas de montagem de montadoras e fábricas em geral nos anos 1990, automatizando parte considerável da produção, chegou aos processos administrativos [...]. [...] as profissões que ganharão força são as que envolvem criatividade, capacidade de tomada de decisão, de considerar fatores imponderáveis para simular ou replicar num software [...]. Nos países em desenvolvimento como o Brasil, esse processo pode demorar mais [...]. A mão de obra farta e barata vai tornar essa substituição mais vagarosa. [...] uma questão crítica é como os ganhos de produtividade das inovações serão distribuídos. Isso será determinante para que haja geração de vagas em outras atividades a fim de compensar a perda em setores mais tradicionais. [...] O declínio do tempo de trabalho combinado com maior renda aumentará a demanda por bens e serviços de lazer. O investimento de ganhos de produtividade em políticas de educação, treina- mento, ciência e tecnologia criará novas capacidades na força de trabalho e, assim, permitirá que as empresas entrem em novas indústrias. As novas tecnologias, robôs, algoritmos e softwares precisam ser desenvolvidos, projetados, produzidos e mantidos, e também a coleta e o uso de big data criarão novas ocupações e empregos. [...] Disponível em: <https://glo.bo/2Rt2feX>. Acesso em: 25 jan. 2019. 127 P A E B E S - 2 0 1 8 2. Mapa pictórico sobre trabalho escravo 3 2. Mapa pictórico sobre trabalho escravo Disponível em: <https://bit.ly/2THtp1M>. Acesso em: 25 jan. 2019. 3. Foto histórica de imigrantes italianos 4 3. Foto histórica de imigrantes italianos Disponível em:<https://bit.ly/2WoP6p4>. Acesso em: 25 jan. 2019. A reportagem traz uma descrição da reestruturação do mercado de trabalho no século XXI. Essa reportagem pode ser utilizada para trabalhar, inicialmente, com a habilidade de reconhecer a importân- cia do trabalho humano e suas formas de organização em diferen- tes contextos históricos. Afinal, o tema trabalho transcende todas as etapas das disciplinas de ciências humanas do ensino médio. Além disso, o uso da reportagem de um contexto atual é uma forma de introduzir a temática e criar uma ligação com eventos e contextos territoriais do passado. 128 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Dessa forma, pode-se ampliar a ideia central a partir dos outros recursos sugeridos. A primeira imagem, por exemplo, que é uma fonte histórica primária de 1550, além de ser um registro geográfi- co representado por um mapa pictórico, foi produzida por Giacomo Gastaldi e retrata o trabalho indígena escravo na extração de pau- -brasil naquele período. Essa imagem possibilita o trabalho com ha- bilidades como: compreender a noção de tempo e suas dimensões; reconhecer uma manifestação artística e cultural como produto da memória indígena e compreender o processo de ocupação e cons- tituição do território brasileiro. A segunda imagem é uma foto que mostra uma comunidade de imigrantes italianos no Sul do Brasil, entre finais do século XIX e início do XX, trabalhando em alguma lavoura da região. Essa imagem permite o trabalho, por exemplo, com a habilidade de correlacionar linguagem iconográfica com as possibilidades de representação do mundo e de suas realidades socioespaciais. Os três suportes, apesar de produzidos em temporalidades dife- rentes e com funções distintas, relacionam- se por mostrarem as mudanças nas formas de trabalho em um mesmo território ao longo do tempo. Além disso, os três tratam do tema central do trabalho e mostram que, apesar de ser uma constante em qualquer tempo- ralidade e distribuído em diversos territórios, o trabalho deu-se de forma diferente com relação aos seus contextos históricos. Para uma atividade que envolva conhecimentos multidisciplinares, os estudantes, de posse desses conhecimentos, poderiam criar um mapa contextual sobre a realidade trabalhista da sua região - que pode ser do bairro, da cidade e até mesmo do estado -, identifican- do, assim, qual é o contexto atual de trabalho em comparação aos que foram estudados anteriormente. Professor, um ambiente de aprendizagem interdisciplinar, como o que foi apresentado nessa proposta, pode ser reproduzido em qualquer escola. Além de ser uma proposta que proporciona aos estudantes práticas diferentes das habituais, possibilita que toda a escola possa aprender e enriquecer seu trabalho trocando ex- periências com as diversas áreas do conhecimento. 129 P A E B E S - 2 0 1 8 A p r e s e n t a ç ã o R e s u l t a d o s d a e s c o l a A v a l i a ç ã o s o m a t i v a I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s A n e x o s 130 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S A seguir, você encontra os formulários e seus respectivos quadros para registro das informações levantadas e analisadas durante o percurso proposto no Itinerário de Apropriação dos Resultados. São eles: Anexo I – Formulário de Registro 1 – Análise dos Resultados da Escola Anexo II – Formulário de Registro 2 – Plano de Intervenção Pedagógica 131 P A E B E S - 2 0 1 8 A N E X O I F O R M U L Á R IO D E R E G IS T R O 1 A N Á L IS E D O S R E S U L T A D O S D A E S C O L A Q u a d ro 1 – L ev a n ta m en to d e d a d o s O rie nt a çõ e s d e p re e nc hi m e nt o : A ) N o s ca m p o s 1 e 2 , i nd iq ue a e ta p a e a tu rm a a va lia d a s. B ) N o c a m p o 3 , r e g is tr e o n o m e d o s e st ud a nt e s. C ) N o c a m p o 4 , i nf o rm e o p a d rã o d e d e se m p e nh o e m q ue c a d a e st ud a nt e s e e nc o nt ra . D ) D e p o is , o rg a ni ze n o q ua d ro s e g ui nt e (1 .2 ) o to ta l d e e st ud a nt e s p o r p a d rã o d e d e se m p e nh o . 1. 1. L ev a n ta m en to d o s p a d rõ es d e d es em p en h o e m q u e se e n co n tr a m o s es tu d a n te s 1. Eta p a 2 . T u rm a 3 . E st u d a n te s 4 . P a d rã o d e d e se m p e n h o 132 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S O rie nt a çõ e s d e p re e nc hi m e nt o : A ) P re e nc ha o q ua d ro a s e g ui r, re g is tr a nd o o n úm e ro d e e st ud a nt e s d e c a d a tu rm a , e m c a d a p a d rã o d e d e se m p e nh o . B ) In d iq ue o ti p o d e in te rv e nç ã o n e ce ss á ria , d e a co rd o c o m o p a d rã o d e d e se m p e nh o (R e cu p e ra çã o , R e fo rç o , A p ro fu nd a m e nt o o u D e sa fio ). 1. 2 . N ú m er o d e es tu d a n te s p o r p a d rã o d e d es em p en h o e in te rv en çõ es n ec es sá ri a s Tu rm a P a d rã o d e d e se m p e n h o T ip o d e in te rv e n çã o n e ce ss á ri a N ú m e ro d e e st u d a n te s A b a ix o d o b á si co B á si co P ro fic ie nt e A va nç a d o Tu rm a P a d rã o d e d e se m p e n h o T ip o d e in te rv e n çã o n e ce ss á ri a N ú m e ro d e e st u d a n te s A b a ix o d o b á si co B á si co P ro fic ie nt e A va nç a d o Tu rm a P a d rã o d e d e se m p e n h o T ip o d e in te rv e n çã o n e ce ss á ri a N ú m e ro d e e st u d a n te s A b a ix o d o b á si co B á si co P ro fic ie nt e A va nç a d o 133 P A E B E S - 2 0 1 8 DBF_pd01 DBF_pd02 DBF_pd03 DBF_pd04 DBF_pd01 DBF_pd02 DBF_pd03 DBF_pd04 DBF_pd01 DBF_pd02 DBF_pd03 DBF_pd04 Q u a d ro 2 – L ev a n ta m en to d e d a d o s O rie nt a çõ e s p a ra p re e nc hi m e nt o : A ) N o s ca m p o s 1 e 2 , i nd iq ue a e ta p a e a tu rm a a va lia d a s. B ) N o s ca m p o s 3 e 4 , r e g is tr e o d e sc rit o r e a s ua d e sc riç ã o , s o m e nt e a q ue le s re fe re nt e s à s ha b ili d a d e s e m q ue a tu rm a o b te ve m e no s d e 5 0 % d e a ce rt o . C ) N o c a m p o 5 , i nf o rm e o p e rc e nt ua l d e a ce rt o . 1. E ta p a 2 . T u rm a 3 . D e sc ri to r 4 . D e sc ri çã o d a h a b ili d a d e 5 . % d e a ce rt o 134 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Q u a d ro 3 – A n á li se d o s d a d o s O rie nt a çõ e s d e p re e nc hi m e nt o : A ) N o c a m p o 1 , r e g is tr e a s ha b ili d a d e s co m m e no s d e 5 0 % d e a ce rt o , s o m e nt e a q ue la s re g is tr a d a s no q ua d ro a nt e rio r. B ) N o c a m p o 2 , i nf o rm e s e e ss a s ha b ili d a d e s fo ra m c o nt e m p la d a s no s co nt e úd o s p re vi st o s no s p la no s d e a ul a . C ) N o c a m p o 3 , r e g is tr e a s p rá tic a s ut ili za d a s p a ra o tr a b a lh o c o m o s co nt e úd o s p re vi st o s no s p la no s d e a ul a . D ) N o c a m p o 4 , i nf o rm e s e a p rá tic a p e d a g ó g ic a p a ra o d e se nv o lv im e nt o d e c a d a c o nt e úd o é c o ns id e ra d a a d e q ua d a p a ra fa vo re ce r o d e se nv o lv im e nt o d e ss a s ha b ili d a d e s. 1. H a b ili d a d e s co m m e n o s d e 5 0 % d e a ce rt o s n o s te st e s 2 . E st a h a b ili d a d e e st á c o n te m p la d a n o s p la n o s d e a u la ? 3 . P rá ti ca s p e d a g ó g ic a s u ti liz a d a s p a ra o t ra b a lh o c o m o s co n te ú d o s p re vi st o s n o s p la n o s d e a u la 4 . A p rá ti ca p e d a g ó g ic a f o i a d e q u a d a ? S IM N Ã O S IM N Ã O ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 135 P A E B E S - 2 0 1 8 Q u a d ro 4 – D ef in iç ã o d a s a çõ es q u e se rã o c o n te m p la d a s n o p la n o d e in te rv en çã o p ed a g ó g ic a O rie nt a çõ e s d e p re e nc hi m e nt o : • R e g is tr e , n o q ua d ro a b a ix o , a s a çõ e s d e in te rv e nç ã o d e fin id a s p a ra a c o m p o si çã o d o p la no d e in te rv e nç ã o p e d a g ó g ic a . 1. A çõ e s d e in te rv e n çã o p e d a g ó g ic a a s e re m c o n te m p la d a s n o p la n o d e in te rv e n çã o p e d a g ó g ic a A ) B ) C ) D ) E ) F ) G ) H ) 136 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S A N E X O I I F O R M U L Á R IO D E R E G IS T R O 2 P L A N O D E I N T E R V E N Ç Ã O P E D A G Ó G IC A Q u a d ro 1 – P la n o d e in te rv en çã o p ed a g ó g ic a – I n fo rm a çõ es g er a is d a s a çõ es O rie nt a çõ e s p a ra o p re e nc hi m e nt o : A ) R e g is tr e , n o c a m p o 1 , a d e fin iç ã o d a a çã o a s e r re a liz a d a e a s ha b ili d a d e s q ue s e rã o tr a b a lh a d a s. B ) R e g is tr e , n o c a m p o 2 , a ju st ifi ca tiv a , c o nt e nd o o s cr ité rio s q ue p a ut a ra m a d e fin iç ã o d a a çã o . C ) R e g is tr e , n o c a m p o 3 , a s e st ra té g ia s e o s m e io s ne ce ss á rio s p a ra a e xe cu çã o d a a çã o . D ) R e g is tr e , n o c a m p o 4 , o n o m e d o p ro fis si o na l q ue s e rá r e sp o ns á ve l p e lo p la ne ja m e nt o e a co m p a nh a m e nt o d e c a d a a çã o . E ) R e g is tr e , n o c a m p o 5 , o p e río d o d e e xe cu çã o d e c a d a a çã o . 1. O q u e s e rá f e it o? 2 . P o r q u e s e rá f e it o? 3 . C o m o s e rá f e it o? 4 . P o r q u e m s e rá f e it o? 5 . Q u a n d o s e rá f e it o? 137 P A E B E S - 2 0 1 8 Q u a d ro 2 – P la n o d e in te rv en çã o p ed a g ó g ic a – D et a lh a m en to d a s a çõ es d e im p le m en ta çã o O rie nt a çõ e s p a ra o d e ta lh a m e nt o d a s a çõ e s: A ) A çõ e s a s e re m d e se nv o lv id a s: r e g is tr e , n e st e c a m p o , o q ue s e rá fe ito , e sp e ci fic a nd o o s co nt e úd o s a s e re m tr a b a lh a d o s e a s ha b ili d a d e s a s e re m d e se nv o lv id a s. B ) P úb lic o -a lv o : n e st e c a m p o , d e ve rá s e r in se rid o o p úb lic o a q ue s e d e st in a a a çã o . C ) R e cu rs o s hu m a no s: n e st e c a m p o , r e g is tr e o s re cu rs o s hu m a no s co m q ue a e sc o la p o d e rá c o nt a r p a ra a e xe cu çã o d a a çã o . D ) R e cu rs o s m a te ria is : n e st e c a m p o , r e g is tr e o s m a te ria is n e ce ss á rio s p a ra a e xe cu çã o d a a çã o . E ) P e río d o d e e xe cu çã o : n e st e c a m p o , i nf o rm e o p e río d o d e d ur a çã o d a a çã o . F ) E st ra té g ia sd e a co m p a nh a m e nt o e a va lia çã o : r e g is tr e , n e st e c a m p o , a s ta re fa s q ue o b je tiv a m a o b se rv a çã o d o s re su lta d o s d a a çã o . G ) R e sp o ns á ve is : r e g is tr e , n e st e c a m p o o n o m e d o s p ro fis si o na is q ue s e rã o r e sp o ns á ve is p e la e xe cu çã o d a s ta re fa s. H ) P e río d o d e e xe cu çã o : r e g is tr e , n e st e c a m p o , o p e río d o d e e xe cu çã o d a s ta re fa s d e a co m p a nh a m e nt o e a va lia çã o d e c a d a a çã o . 1. A çõ e s a s e re m d e se n vo lv id a s 2 . P ú b lic o -a lv o R e cu rs o s 5 . P e rí o d o d e e xe cu çã o A co m p a n h a m e n to e a va lia çã o 3 . H u m a n o s 4 . M a te ri a is 6 . E st ra té g ia s d e a co m p a n h a m e n to e a va lia çã o 7. R e sp o n sá ve is 8 . P e rí o d o d e e xe cu çã o 138 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Q u a d ro 3 – P la n o d e in te rv en çã o p ed a gó gi ca – D et a lh a m en to d a s a çõ es d e a co m p a n h a m en to e a va lia çã o O rie nt a çõ e s p a ra o d e ta lh a m e nt o d a s a çõ e s d e a co m p a nh a m e nt o e a va lia çã o : A ) A çõ e s a s e re m d e se nv o lv id a s: r e g is tr e , n e st e c a m p o , a d e no m in a çã o d a a çã o q ue s e rá e xe cu ta d a . B ) R e su lta d o s e sp e ra d o s: n e st e c a m p o d e ve rã o s e r in se rid o s o s re su lta d o s e sp e ra d o s p a ra c a d a u m a d a s a çõ e s. C ) Ta re fa s d e p re p a ra çã o : n e st e c a m p o , r e g is tr e a s ta re fa s d e p re p a ra çã o p a ra a e xe cu çã o d e c a d a a çã o , t a is c o m o : c a p a ci ta çã o d o s p ro fis si o na is , e la b o ra çã o d e m a te ria l d id á tic o , i d e nt ifi ca çã o d o s e st ud a nt e s q ue s e rã o a lv o d a a çã o , d iv ul g a çã o e tc . D ) Ta re fa s d e im p le m e nt a çã o : n e st e c a m p o , r e g is tr e a s ta re fa s ce nt ra is d e e xe cu çã o d a a çã o . E ) Ta re fa s d e a va lia çã o : n e st e c a m p o , r e g is tr e a s ta re fa s q ue o b je tiv a m a o b se rv a çã o d o s re su lta d o s d a a çã o . 1. A çõ e s a s e re m d e se n vo lv id a s 2 . R e su lt a d o s e sp e ra d o s Ta re fa s 3 . P re p a ra çã o 4 .Im p le m e n ta çã o 5 . A va lia çã o 139 P A E B E S - 2 0 1 8 Q u a d ro 4 – P la n o d e in te rv en çã o p ed a g ó g ic a – R eg is tr o d a a va li a çã o d o p la n o d e in te rv en çã o O rie nt a çõ e s p a ra o r e g is tr o d a a va lia çã o d o p la no d e in te rv e nç ã o : A ) N o c a m p o A çõ e s e c o m p e tê nc ia s p re vi st a s, r e g is tr e o q ue s e rá fe ito , e sp e ci fic a nd o o s co nt e úd o s, a s ha b ili d a d e s e a s co m p e tê nc ia s a s e re m d e se nv o lv id a s. B ) N o c a m p o R e su lta d o s e sp e ra d o s, d e ve rá s e r in se rid o o r e su lta d o e sp e ra d o p a ra c a d a a çã o . C ) N o c a m p o R e su lta d o s a lc a nç a d o s, r e g is tr a r a s e vi d ê nc ia s d e im p a ct o s d a a çã o p e d a g ó g ic a . 1. A çõ e s e c o m p e tê n ci a s p re vi st a s 2 . R e su lt a d o s e sp e ra d o s 3 . R e su lt a d o s a lc a n ça d o s - E vi d ê n ci a s 140 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - C I ê N C I A S H u m A N A S Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo César Roberto Colnaghi Vice-Governador do Estado do Espírito Santo Haroldo Corrêa Rocha Secretário de Estado da Educação Andressa Buss Rocha Subsecretária de Estado de Planejamento e Avaliação Paulo Cesar Possato Aragão Gerente de Informação e Avaliação SUBGERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Renata da Silva Marinho (Subgerente) Ingrid Rúbia Reis Zanetti Andressa Mara Malagutti Assis SUBGERÊNCIA DE ESTATÍSTICA EDUCACIONAL Denise Pereira da Silva (Subgerente) Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora Marcus Vinicius David Coordenação Geral do CAEd Lina Kátia Mesquita de Oliveira Manuel Palácios da Cunha e Melo Eleuza Maria Rodrigues Barboza Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019 Manuel Palácios da Cunha e Melo Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação Edna Rezende Silveira de Alcântara Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública Eliane Medeiros Borges Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados Rafael de Oliveira Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional Wagner Silveira Rezende