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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
1) CONCEITO DE “CONTROLE ADMINISTRATIVO” 
“Controle administrativo” pode ser conceituado como o conjunto de instrumentos 
(mecanismos jurídicos e administrativos), que o ordenamento jurídico prevê ao povo, ao próprio 
agente que praticou o ato administrativo (ou ao seu superior hierárquico), ou mesmo a um 
departamento/setor/órgão ou, ainda, a um Poder distinto daquele que praticou o ato, de 
exercer a fiscalização, a orientação e a revisão das atividades administrativas, no âmbito de 
todos os Poderes Políticos (Executivo, Legislativo e Judiciário), em todas as esferas/níveis 
(federal, estadual, municipal ou distrital), inclusive no Ministério Público e Tribunal de Contas. 
Em outras palavras, podemos conceituar o controle da administração pública como o poder-
dever de fiscalização e correção, feito pela própria Administração (controle interno) ou por outro 
Poder (Legislativo ou Judiciário), mediante controle externo, sobre os atos produzidos no âmbito 
da função administrativa, com vistas à sua confirmação ou desfazimento. É o poder-dever de 
fiscalização e correção que a Administração ou um Poder a ela externo exerce sobre a atividade 
administrativa. 
Fiscalizar e rever referidos atos administrativos é poder-dever concedido à Administração e 
direito do cidadão. 
Não há um diploma único que discipline o “controle da administração pública”. Assim, as 
diversas formas de controle atualmente existentes encontram-se regradas em diversos atos 
normativos, inclusive, na CF/88. 
Se o Poder Público desempenha atividades administrativas, nada mais lógico que referidas 
atividades passem pelo mais amplo controle possível. 
Uma vez que o titular do patrimônio público é o povo, e não a Administração Pública, há 
que se sujeitar, esta última, ao princípio da INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO e 
permitir que o efetivo titular da coisa pública (o povo) possa verificar se a coisa pública 
realmente está sendo gerida da forma mais condizente com o interesse da coletividade. 
O Decreto-lei n. 200/67 (denominado de Reforma Administrativa Federal) instituiu o 
“controle” como um dos principais princípios da Administração Pública federal. 
 
2) CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE CONTROLE 
A) QUANTO À ORIGEM (LOCALIZAÇÃO/ALCANCE/ EXTENSÃO) 
A.1. Interno: É aquele exercido no âmbito de um mesmo Poder 
(Executivo/Legislativo/Judiciário), ainda que entre pessoas jurídicas diferentes. Em 
outras palavras, será controle interno sempre que ele for exercido pelo próprio Poder 
político que editou o ato quando no exercício de sua função administrativa. Assim, 
referido controle poderá ser exercido entre pessoas jurídicas distintas, mas 
pertencentes a um mesmo Poder ou entre os diversos órgãos de uma mesma pessoa 
jurídica, pertencentes, neste último caso, também, a um mesmo Poder. 
Quando uma PJ da Administração Direta controla ato editado por uma PJ da Administração 
Indireta (exercício da tutela/controle finalístico ou supervisão ministerial), por ocorrer no 
âmbito de um mesmo Poder Político, caracteriza o exercício de controle INTERNO. Este é o 
pensamento do doutrinador Celso Antônio Bandeira de Mello. 
OBS: Para Celso Antônio, conforme vimos acima, o controle da PJ da Administração Direta 
sobre a PJ da Administração Indireta é INTERNO. Para distinguir este controle daquele que 
ocorre no âmbito da própria PJ da Administração Indireta descentralizada, o autor sugere que 
se utilize a expressão “CONTROLE INTERNO EXTERIOR”. 
Contudo, para outros doutrinadores, trata-se de controle EXTERNO aquele que a PJ da 
Administração Direta exerce sobre a PJ da Administração Indireta, mesmo ocorrendo no âmbito 
de um mesmo Poder Político, haja vista que o controle ocorre entre Pessoas Jurídicas diferentes. 
Este é o pensamento de Maria Sylvia Z. di Pietro e de José dos Santos Carvalho Filho. 
“Em regra, o controle interno é pleno, porque abrange mérito e legalidade”. Este é o 
pensamento do professor Hely Lopes Meirelles. Para ele, o controle interno é aquele que envolve 
 
uma mesma pessoa jurídica dentro de um mesmo Poder. Portanto, para ele, sempre haverá o 
exercício da autotutela, praticada com base no poder hierárquico da Administração. Entretanto, 
referido pensamento passa a ser questionado quando levamos em consideração que o controle 
interno também pode ocorrer quando do exercício da tutela, pois sabemos que entre a entidade 
da Administração Direta e da Indireta não existe hierarquia ou subordinação, mas, tão somente, 
vinculação. Para o doutrinador José dos Santos Carvalho Filho, a tutela representa um controle 
externo, pois envolve pessoas jurídicas diferentes (um ente da Administração Direta e outro da 
Administração Indireta). 
Exemplos de Controle Interno 
a) Controle que as chefias exercem sobre os atos de seus subordinados dentro de um 
mesmo órgão público (exercício de poder hierárquico). É o que ocorre, por exemplo, quando o 
delegado da polícia federal exerce controle sobre os atos praticados por seus agentes 
subordinados. Neste exemplo, todos os agentes são integrantes de um mesmo órgão (Polícia 
Federal) e de um mesmo Poder ( Poder Executivo). 
b) Controle que os órgãos ou agentes do Poder Judiciário exercem sobre os atos 
administrativos praticados pelo próprio Judiciário; 
c) Controle exercido por meio de órgãos especializados sem relação de hierarquia com o 
órgão controlado, a exemplo do controle exercido pelo CARF (Conselho Administrativo de 
Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda) sobre as decisões proferidas pelas Delegacias de 
Julgamento da Secretaria da Receita Federal do Brasil; ambos órgãos da Administração Direta 
federal; 
d) Controle de atos praticados pelo INSS (entidade autárquica da Administração Indireta) 
pelo Ministério da Previdência e Assistência Social (órgão da Administração Direta). Haverá, 
também, controle interno quando exercido pelo Ministério da Educação (órgão pertencente à 
Administração Direta do Poder Executivo) sobre uma universidade pública com natureza 
autárquica (integrante do Poder Executivo da Administração Indireta). Neste caso, estão 
envolvidas pessoas jurídicas distintas e o controle exercido será o da tutela (ou supervisão 
ministerial). 
e) Art. 74 da CF/88: Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma 
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos 
programas de governo e dos orçamentos da União; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem 
como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; 
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos 
e haveres da União; 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer 
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de 
responsabilidade solidária. 
(Obs. Este controle abrange legalidade, eficiência e mérito). 
f) Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da 
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, 
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso 
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
g) Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, 
sistema de controle interno ... 
 
A.2. Externo: ocorre quando um Poder controla ato realizado por outro Poder, nas 
hipóteses expressamente previstas na CF/88, no contexto do denominado sistema de 
“freios e contrapesos”, em que um Poder intervém na atuação dos demais visando 
garantirum perfeito equilíbrio com relação às suas atuações. 
Exemplos de Controle Externo 
 
a) Art. 49 da CF/88: É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou 
dos limites de delegação legislativa; 
b) Anulação de ato praticado pela Administração (Poder Executivo) pelo STF (órgão do 
Poder Judiciário); 
c) Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os 
relatórios sobre a execução dos planos de governo; 
d) Auditorias realizadas pelo TCU sobre despesas efetuadas pelo Poder Executivo federal. 
 
A.3. Controle Popular: é o controle exercido pelos administrados, diretamente ou 
por intermédio de órgãos com esta finalidade, no sentido de verificar a regularidade 
da atuação administrativa. 
Exemplos de controle popular 
a) Art. 31 da CF/88: A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo 
Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo 
Municipal, na forma da lei. 
 § 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição 
de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a 
legitimidade, nos termos da lei. 
b) Art. 5º, LXXIII, da CF/88: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular 
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à 
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o 
autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
c) Art. 74, § 2º, da CF/88: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é 
parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o 
Tribunal de Contas da União. 
d) Art. 37, § 3º, da CF/88: A lei disciplinará as formas de participação do usuário na 
administração pública direta e indireta, regulando especialmente: 
 I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a 
manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, 
da qualidade dos serviços; 
e) consultas públicas e audiências. 
 
B) QUANTO AO MOMENTO (ou OPORTUNIDADE) 
 
B.1. Prévio / Preventivo / a priori: ocorre quando o controle é realizado ANTES do 
ato, de sua conclusão. Quando esse controle é exigido (obrigatório), o ato só será 
válido e eficaz após a ocorrência do mesmo. 
Exemplos de Controle Prévio 
a) Art. 49 da CF/88: É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
 II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que 
forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, 
ressalvados os casos previstos em lei complementar; 
III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, 
quando a ausência exceder a quinze dias; 
b) Art. 52 da CF/88: Compete privativamente ao Senado Federal: 
III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de Ministros 
do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; 
c) Autorizações 
d) Demais aprovações pelo Senado de Ministros dos Tribunais, do Procurador-Geral da 
República e dos dirigentes das Agências Reguladoras (Autarquias). 
e) Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: 
III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de: d) 
 
Presidente e diretores do banco central; 
f) Autorização prévia do Senado Federal para que a União, os estados, o Distrito Federal ou 
os municípios possam contrair empréstimos externos (art. 52, V, CF/88); 
g) Concessão, pelo Poder Judiciário, de uma medida liminar em ação judicial. 
h) Nota de empenho prévia à liquidação de despensas. 
 
B.2. Concomitante (ou sucessivo): é o controle realizado durante a atividade 
administrativa, acompanhando a formação do ato (o seu desenvolvimento). 
Exemplos de controle concomitante 
Fiscalização da execução de um contrato de prestação de serviço público; 
Auditoria durante a execução do orçamento; 
Acompanhamento de um concurso público pela corregedoria competente. 
Acompanhamento de obras públicas. 
 
B.3. Posterior / Subsequente / Corretivo / a Posteriori: ocorre quando o controle 
é realizado após a conclusão do ato. Visa à extinção (anulação, revogação) ou 
confirmação do mesmo, conferindo-lhe eficácia. 
Exemplos de controle posterior 
a) Anulação, Revogação, Convalidação, Sustação, Ratificação e Homologação do ato. 
b) Se constatada alguma ilegalidade, poderá o TCU solicitar aos licitantes cópia de edital de 
licitação já publicado no Diário Oficial, obrigando os órgãos ou entidades administrativas à 
adoção das medidas corretivas pertinentes. 
 
C) QUANTO AO ASPECTO CONTROLADO (NATUREZA) 
 
C.1. Legalidade / Legitimidade: por este controle é analisada a legalidade do ato 
praticado, ou seja, a sua conformidade com a lei (controle de legalidade) ou com a lei 
e os princípios (controle de legitimidade) e, ainda, as súmulas vinculantes. Tem como 
resultado a confirmação da validade do mesmo, a anulação ou a convalidação dele. 
Exemplos de controle de legalidade 
a) Anulação de atos administrativos pela própria Administração que editou o ato 
(autotutela); 
b) Anulação de atos administrativos pelo Poder Judiciário, depois de provocado pelo 
interessado. 
c) Art. 103-A; § 3º: Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula 
aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, 
julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e 
determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 
d) Homologação, Ratificação, Visto, Convalidação. 
 
C.2. Mérito: controla a oportunidade e a conveniência do ato discricionário e ocorre, principalmente, no âmbito 
da Administração que editou o ato. Mas, eventualmente, referido controle pode vir a ser exercido pelo Poder 
Legislativo, a exemplo de quando examina a funcionalidade das políticas públicas, sob os aspectos operacionais 
e econômicos. 
 
Exemplo de controle de mérito 
a) Revogação de ato administrativo pela própria Administração que editou o ato (exercício 
da autotutela). 
b) A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e 
das entidades da administração direta e indireta, realizada pelo Congresso Nacional (com o 
auxílio do TCU), quanto ao aspecto da economicidade, representa para a professora Maria Sylvia 
exemplo de controle sobre a conveniência administrativa. Em verdade, o exame da 
economicidade implica em uma avaliação qualitativa sopesando-se os custos/resultados da 
atividade administrativa. Assim, dentro da margem de discricionariedade que o órgão possui, 
 
deve haver uma compatibilização com a sensatez, incompatível com qualquer desperdício. Não 
se trata de gastar menos ou de buscar o menor custo, mas, sim, de gastar bem, atendendo as 
necessidades dos administrados a um custo razoável. Assim, bens superfaturados ou 
desnecessários representam desrespeito ao critério da economicidade. Exemplos: 1) aquisição 
de vacinas em quantidade excessiva ou desacompanhadas dos equipamentos necessários à sua 
proteção térmica; 2) aquisição de vacinas em quantidade insuficiente ou com especificação 
inadequada para as necessidades da população-alvo. 
 
D) QUANTO À AMPLITUDE (FUNDAMENTO ou ÂMBITO) 
 
D.1. Hierárquico /por subordinação: é o controle decorrente do Poder Hierárquico da Administração. É sempre 
um controle interno e permite, por parte do superior hierárquico, fiscalizar, orientar e rever os atos de seus 
subordinados quanto aos aspectos de legalidade e mérito. 
Exemplos de controle hierárquico 
a) Fiscalização, coordenação, supervisão,orientação, aprovação, revisão, avocação e 
correção, pelo superior hierárquico, de atos administrativos praticados por seu agente 
subordinado. 
 
D.2. Finalístico / por vinculação: é o controle realizado pela PJ da Administração Direta sobre os atos praticados 
pela PJ da Administração Indireta e depende de norma legal que expressamente o estabeleça. 
Exemplos de controle finalístico 
a) Anulação de ato praticado pela UNB (Fundação Pública da Administração Indireta) pelo 
Ministério da Educação (órgão da União) no exercício da Tutela administrativa ordinária 
(Controle Finalístico ou Supervisão Ministerial). 
Obs: Celso Antônio Bandeira de Melo nos lembra que se a entidade da Administração 
Indireta praticar atos patentemente aberrantes e contrários àqueles para os quais foi 
legalmente instituída, será cabível, por parte da entidade da Administração Direta à qual ela se 
encontra vinculada a chamada “tutela extraordinária”, mesmo não havendo, para tanto, 
expressa previsão em lei. Trata-se de situação excepcional de controle. 
 
E) QUANTO À INICIATIVA 
 
E.1. De ofício: é o controle realizado pela Administração sem que tenha ocorrido provocação de algum 
interessado para tanto. 
Exemplo de controle “de ofício” 
a) Anulação de ato administrativo ilegal pela Administração sem que o interessado haja 
solicitado. 
 
E.2. Provocado: é o controle deflagrado pela Administração após a provocação do interessado. 
Exemplo de controle por “provocação” 
 
Anulação de multa após recurso administrativo protocolado pelo proprietário de veículo 
automotor. 
 
F) QUANTO AO ÓRGÃO OU NATUREZA DO CONTROLADOR 
 F.1. Administrativo ou Interno: efetuado pelas próprias instituições administrativas. 
Exemplo de controle Administrativo 
Art. 74, I, II, III e IV, da CF/88. 
F.2. Legislativo ou Parlamentar: exercido diretamente pelos órgãos do Poder Legislativo (ou pelos Tribunais de 
Contas que lhes prestam auxílio). 
 
Exemplo de controle Legislativo 
Art. 50 da CF/88. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas 
Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente 
 
subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre 
assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem 
justificação adequada. 
 
F.3. Judicial: é aquele exercido diretamente pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos da Administração 
Pública. 
 
3) CONTROLE ADMINISTRATIVO 
O controle que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos é denominado de 
“controle administrativo”. Trata-se de modalidade de controle interno (autotutela). O controle 
hierárquico (ou controle hierárquico próprio) envolve, apenas, uma pessoa jurídica, em que 
órgãos e agentes superiores controlam os atos de seus órgãos e agentes subordinados. Esse 
controle é pleno porque abrange mérito e legalidade. É absoluto, porque independe de previsão 
expressa em lei (uma vez criada a estrutura hierárquica através da lei, os órgãos superiores 
têm competência para definir, em atos normativos próprios, quais controles exercerão sobre 
seus subordinados). Por último, diz-se que o controle hierárquico é, regra geral, permanente, 
pois pode ser exercido a qualquer tempo. 
Lembre-se que referido controle pode ocorrer no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo 
e Judiciário, uma vez que todos exercem função administrativa. 
Quando o controle administrativo é exercido pelo próprio Poder Executivo, ele é denominado 
de “controle administrativo típico”. 
O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito e pode ocorrer “de ofício” 
(em obediência ao princípio do impulso oficial ou da oficialidade) ou mediante “provocação” do 
interessado. 
Contudo, podemos falar que o controle que a Administração Direta exerce sobre a entidade 
da Administração Indireta a ela vinculada (exercício de tutela ordinária ou controle finalístico) 
também é espécie de “controle administrativo”. Este controle envolve sempre duas pessoas 
jurídicas (uma entidade política e uma administrativa). Assim, a tutela é o controle exercido 
pelos órgãos centrais da Administração Direta sobre as entidades da Administração Indireta 
que lhes sejam vinculadas. Este controle deve estar expressamente previsto em lei para ser 
validamente exercido e pode abranger mérito e/ou legalidade. 
Exemplos de controle administrativo que ocorre mediante provocação do interessado 
a) Representação: denúncia de irregularidades realizada perante a própria Administração, 
por qualquer pessoa (mesmo àquela que não foi prejudicada pelo ato irregular). Para os 
particulares, trata-se de um direito. Para os servidores, trata-se de uma obrigação. 
b) Denúncia: nesta, prepondera o intuito de alertar a Administração competente acerca de 
conduta administrativa enquadrada como censurável. 
c) Reclamação Administrativa: serve para que o administrado expresse sua discordância 
quanto a ato (ou ausência dele) ou com relação a uma decisão administrativa. 
d) Pedido de Reconsideração: é o pedido de reapreciação de uma decisão 
administrativa, dirigida à própria autoridade que tomou a decisão, para que a reconsidere (vide 
o art. 56, parágrafo primeiro, da Lei 9.784/99). 
e) Direito de Petição: Previsto no art. 5º, XXXIV, da CF/88 e refletem algum interesse 
do peticionante. 
Art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
O direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou 
abuso de poder; 
f) Recurso Administrativo 
g) Revisão: O pedido de revisão pode ser bem compreendido consultando o art. 65 e seu 
parágrafo único da Lei 9.784/99, que diz: 
Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a 
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias 
relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. 
 Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção. 
 
 Vide, também, o artigo 174 da Lei 8.112/90, que estabelece o seguinte: O processo 
disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem 
fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação 
da penalidade aplicada. 
 
4) CONTROLE LEGISLATIVO (ou PARLAMENTAR) 
É o controle externo, exercido diretamente por órgãos integrantes do Poder Legislativo 
(Congresso Nacional, Assembléia Legislativa ou Câmara Municipal) e por suas comissões 
parlamentares, ou por meio dos Tribunais de Contas, sobre atos administrativos praticados 
pelos Poderes Executivo ou Judiciário. 
O controle legislativo somente ocorre dentro dos limites expressos na CF/88. Isto significa 
que as Constituições Estaduais e as leis (ordinárias ou complementares) não poderão criar 
novas modalidades de controle legislativo. 
Os atos administrativos do Executivo ou do Judiciário podem ser controlados quanto aos 
seus aspectos de mérito, legalidade e eficiência. Assim, não se trata exclusivamente de um 
controle de legalidade, mas, também, político (ou, segundo a doutrina, controle de mérito). 
Trata-se de controle externo, uma vez que ocorre entre Poderes Políticos distintos. 
Quando o Legislativo pratica ato administrativo (exercício de função atípica), exercerá sobre 
este ato controle administrativo interno (e não legislativo externo). 
Há dois tipos de controle legislativo: 
a) Político: por este controle, os atos administrativos do Executivo e do Judiciário são controlados quanto aos 
aspectos de mérito e legalidade. Exemplos: Art. 49, I a V, XII, XIV, XVI e XVII; Art. 50, caput e §2º; Art. 52, I a 
III, V e XI e Art. 58, §3º (todos da CF/88). 
b) Financeiro (ou externo): este controle é realizado pelo Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas 
competente, e abrange as seguintes atividades: contábil, financeira, orçamentária, operacionale patrimonial. 
O controle financeiro abrange os seguintes aspectos: legalidade, legitimidade, economicidade. Exemplos: Art. 
71, III, IV e VI 
Exemplos de controle legislativo ou parlamentar 
a) Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de 
delegação legislativa (trata-se de controle de legalidade ou legitimidade e não de mérito) 
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da 
administração indireta; (Obs. não se trata de controle parlamentar ilimitado, pois ele somente é exercido nos 
expressos termos e limites constitucionais. Referido inciso visa a explicitar que é função típica do Legislativo, além 
da edição das leis, os atos de controle/fiscalização supra mencionados). 
b) Art. 71 da CF/88: O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o 
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 
§ 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, 
de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
Observação: a sustação de contrato fica a cargo do Congresso Nacional que solicitará, de imediato, 
ao Executivo, as providências cabíveis. Porém, se em 90 dias o Congresso ou o Poder Executivo 
não efetivar as medidas cabíveis para a sustação do contrato, estará o Tribunal de Contas apto 
para decidir a respeito (vide art. 71, § 1º e § 2º). Já a sustação de ato administrativo é de 
responsabilidade direta do Tribunal de Contas (vide art. 71, X), dando apenas ciência dessa 
providência à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. 
c) Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar 
a delegação ao Congresso Nacional. 
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará 
seu conteúdo e os termos de seu exercício. 
d) Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: 
III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: d) Presidente e diretores do Banco 
Central (trata-se de controle político/de mérito); 
 
V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, 
dos Territórios e dos Municípios; (controle político/de mérito) 
e) Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
 IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução 
dos planos de governo. 
Observação: o STF não admite que a Constituição Estadual estabeleça competência para que a 
Assembléia Legislativa julgue suas próprias contas, tampouco as contas do Tribunal de Justiça. 
Somente caberia à Assembleia Legislativa o julgamento das contas do governador, haja vista que 
as demais apreciações (julgamento) das contas caberia ao Tribunal de Contas competente (art. 
75, CF/88). Pela simetria, o mesmo raciocínio vale para a esfera municipal em seu âmbito de 
competência. Assim, cabe à Câmara Municipal o julgamento das contas do prefeito e ao Tribunal 
de Contas Municipal (onde houver) o julgamento das contas dos demais agentes municipais. 
f) Art. 50 da CF/88: A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar 
Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para 
prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade 
a ausência sem justificação adequada. 
g) Art. 70 da CF/88: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades 
da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle 
interno de cada Poder. 
(Observações: 
1) O controle interno no âmbito do Poder Executivo federal encontra-se disciplinado pela Lei 10.180/2001. 
2) O controle financeiro externo é exercido pelo Poder Legislativo, que conta com o auxílio do Tribunal de Contas. 
3) O Poder Legislativo tem competência para exercer, além do controle de legalidade, o político. Por ele, o Legislativo 
poderá exigir que o Executivo demonstre ter adotado a postura mais oportuna e conveniente ao interesse público 
quando da prática de ato discricionário e que o fez sem contrariar o direito e a lei. 
4) O controle contábil se preocupa com a correta formalização dos registros atinentes às receitas e às despesas. 
5) O controle financeiro se preocupa com os depósitos bancários, empenhos de despesas, pagamentos efetuados 
etc. 
6) O controle orçamentário se preocupa com a execução do orçamento, com a fiscalização dos registros nas rubricas 
orçamentárias adequadas etc. 
7) O controle operacional se preocupa com a execução, em conformidade com a lei e os princípios, das atividades 
administrativas em geral. 
8) O controle patrimonial é aquele que incide sobre os bens, públicos ou privados, das entidades administrativas. 
 
h) Art. 58 da CF/88: O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na 
forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. 
 § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades 
judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo 
Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração 
de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para 
que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 
Obs. São competências das CPIs: 
1) Apurar fato certo, convocando investigados e testemunhas a depor, incluindo autoridades públicas federais, 
estaduais e municipais; entretanto seus atos são suscetíveis de revisão pelo Poder Judiciário. 
2) Determinar as diligências que entender necessárias junto ao TCU, Receita Federal e Polícia Federal, por exemplo; 
3) Requisitar de repartições públicas documentos e informações de seu interesse; 
4) Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário, e telefônico dos investigados (pessoa física ou jurídica); 
 
5) Convocar juízes para depor quanto à sua atuação não-jurisdicional administrativa. 
Contudo, não podem as CPIs: 
1) Decretar busca e apreensão domiciliar de documentos; 
2) Determinar a indisponibilidade de bens do investigado; 
3) Decretar a prisão de qualquer pessoa, ressalvada a hipótese de flagrância; 
4) Determinar a interceptação (escuta) telefônica (não se trata, aqui, da quebra do sigilo dos registros telefônicos); 
5) Convocar magistrados para depor acerca de sua atuação típica (função jurisdicional). 
6) Restringir a assistência por advogado. 
 
4.1. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 
 a) O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas 
da União, conforme determina o art. 71 da CF/88. 
 b) É importante esclarecer que estas Cortes não exercem função jurisdicional típica, uma vez que seus 
“julgamentos” administrativos não são dotados do atributo da definitividade, como o são os do Poder Judiciário. 
Assim, sua função pode ser judicante, mas não jurisdicional (não judicial). 
 c) O TCU é órgão independente (primário) – vide as classificações dos órgãos públicos, no capitulo 
“Organização Administrativa”. 
 d) O Tribunal de Contas não pertence a nenhum Poder Político (Poder da República). Assim, não 
integram a estrutura do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário. 
 e) O TCU é órgão ligado diretamente ao ente federativo (ente federado). No caso, à União. 
 f) Por ser órgão (e não pessoa jurídica),o TCU não possui personalidade jurídica. É despersonalizado 
(não adquire direitos e não contrai obrigações em seu próprio nome). 
 g) O TCU auxilia o Congresso Nacional. Os Tribunais de Contas Estaduais auxiliam as Assembleias 
Legislativas (no DF o Tribunal de Contas do Distrito Federal auxilia a Câmara Legislativa Distrital). O Tribunal 
de Contas do Município auxilia a Câmara Municipal (mas atenção! No Brasil temos, apenas, o Tribunal de 
Contas do Munícipio do Rio de Janeiro e o do Município de São Paulo. 
 Atenção! é vedada a criação de novos tribunais, conselhos, ou órgãos de contas municipais, 
além dos dois acima mencionados (São Paulo e Rio de Janeiro). (Vide o art. 31, parágrafo quarto, da CF/88). 
 h) Dirigentes de entidades privadas, que prestem serviços sociais autônomos (SESI, SESC, SENAI, 
SENAC, etc), estão sujeitos à prestação de contas ao TCU, tendo em vista receberem verbas públicas oriundas 
de contribuições parafiscais. 
 
 
5) CONTROLE JUDICIAL (ou JUDICIÁRIO) 
 
1) Toda pessoa, física ou jurídica, que sofrer lesão ou ameaça de lesão a um direito, estará legitimada a provocar 
o Poder Judiciário. 
2) O Judiciário só “se mexe” se ele for provocado (Princípio da Inércia do Poder Judiciário ou Princípio da Inércia 
da Jurisdição). 
3) Ninguém que sofra lesão ou ameaça de lesão a um direito poderá ser afastado da proteção do Poder Judiciário. 
Trata-se do Princípio da Inafastabilidade do Poder Judiciário ou da Jurisdição. 
4) O controle judicial é o controle de legalidade ou de legitimidade efetuado pelo Poder Judiciário sobre os atos 
administrativos praticados no âmbito dos três Poderes Políticos, quais sejam, Executivo, Legislativo ou do próprio 
Judiciário. Por este controle, o Judiciário poderá anular os atos administrativos (vinculados ou discricionários) praticados 
com vício. 
5) A competência típica do Poder Judiciário é a de julgar, ou seja, dizer “quem está com o direito”, e o faz através 
de suas sentenças judiciais. Quando não cabe mais recurso contra elas, dizemos que transitaram em julgado, fazendo 
“coisa julgada judicial”, sendo dotadas do atributo da “definitividade”, não comportando mais, em regra, qualquer 
alteração posterior. 
Por esta razão, dizemos que o Brasil adota o sistema Inglês (ou sistema de jurisdição una ou única). É ele quem 
toma a decisão do conflito com definitividade, após sua decisão transitar em julgado. 
 6) Não confunda o “Sistema de Jurisdição Una” (adotado no Brasil), com o “Sistema Francês” (Sistema do 
Contencioso Administrativo ou de Jurisdição Dúplice). No caso francês, o Conselho de Estado Francês é o principal órgão 
administrativo (e não judicial) que aprecia os conflitos, com definitividade, que envolvam, numa das partes, a 
Administração Pública. Esse sistema não é o adotado no Brasil. 
 
7) A razoabilidade/proporcionalidade funciona como limitador do poder discricionário do administrador. Se na 
prática do ato discricionário ele descumpre este princípio, o ato estará viciado e poderá ser anulado pelo Poder Judiciário. 
8) São ações judiciais de controle da Administração: 
8.1. Mandado de Segurança (Art. 5º, LXIX e LXX, CF/88): 
“LXIX: conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder 
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder 
Público”. 
“LXX: o mandato de segurança coletivo pode ser impetrado por a) partido político com 
representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação 
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses 
de seus membros ou associados”. 
Obs. 1) o mandado de segurança, impetrado por pessoa física ou jurídica visa amparar direito 
líquido e certo, ou seja, àquele direito que é comprovado de plano, sem necessidade de dilação 
probatória. Traduzindo ... (é a ação judicial em que o direito do requerente -autor- encontra-se 
plenamente comprovado mediante a apresentação dos documentos próprios, não sendo 
possível apresentar provas posteriormente), 2) A ação deverá ser proposta em até 120 dias, a 
contar do conhecimento oficial da lesão ao direito líquido e certo e 3) não é cabível mandado de 
segurança contra lei em tese. 
 
8.2. Habeas Corpus (Art. 5º, LXVIII, CF/88) 
“LXVIII: conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer 
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”. 
8.3. Mandado de Injunção (Art. 5º, LXXI, CF/88) 
“LXXI: conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne 
inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes ä 
nacionalidade, à soberania e à cidade”. 
8.4. Ação Popular (Art. 5º, LXXIII, CF/88) 
“LXXIII: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo 
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, 
ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-
fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”. 
Obs: somente pessoas físicas que estejam em dia com seus direitos políticos (cidadãos) podem 
propor ação popular. Pessoas jurídicas não gozam dessa prerrogativa, uma vez que a Súmula 
365 do STF não atribui a elas legitimidade ativa (competência para proporem essa ação judicial). 
8.5. Ação Direta de Inconstitucionalidade (Art. 102, I, a / Art. 103 da CF/88) 
“Art. 102, I, a: Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, 
cabendo-lhe: 
I – processar e julgar, originariamente: 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação 
declaratória de constitucionalidade de lei ou ato ou ato normativo federal”. 
(...) 
“Art. 103: podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de 
constitucionalidade: 
I – Presidente da República 
II – a Mesa do Senado Federal 
III – a Mesa da Câmara dos Deputados 
IV – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF 
V – o Governador de Estado ou do DF 
VI – o Procurador-Geral da República 
VII – o Conselho Federal da OAB 
VIII – Partido político com representação no Congresso Nacional 
IX – Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
 
 
8.6. Ação Civil Pública (Art. 129, III, CF/88) 
“Art. 129, III: São funções institucionais do Ministério Público: promover o inquérito civil e a ação 
civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros 
interesses difusos e coletivos”. 
§ 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede 
a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei. 
Obs. 1) a Ação Civil Pública é regulada pela Lei 7.347/85, que tem como objetivo reger, sem 
prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais 
causados ao meio-ambiente; ao consumidor; a bens e direitos de valor artístico, estético, 
histórico, turístico e paisagístico; a qualquer outro interesse difuso ou coletivo; por infração da 
ordem econômica; à ordem urbanística; à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou 
religiosos e ao patrimônio público e social; 2) têm legitimidade para propor a ação principal e a 
ação cautelar: o Ministério Público; a Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios; a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista e a 
associação que, concomitantemente, esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos 
da lei civil e inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e 
social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos 
de grupos raciais, étnicos ou religiososou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e 
paisagístico. 
 
8.7. Habeas Data (Art. 5º, LXXII, CF/88) 
“Art. 5º, LXXII: conceder-se-á habeas data: 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do 
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de 
caráter público. 
b) Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo 
sigiloso, judicial ou administrativo. 
 
9) O ingresso de ação judicial, em regra, não está condicionado ao prévio exaurimento da instância administrativa. 
Exceções: a) o ingresso de ação judicial, na área desportiva, está condicionado ao prévio exaurimento da Justiça 
Desportiva (órgão administrativo que não integra a estrutura do Poder Judiciário); b) da mesma forma, o ingresso com 
reclamação, junto ao STF, pelo descumprimento de Súmula Vinculante pela Administração Pública ou pelo Poder 
Judiciário, exige o prévio exaurimento da via administrativa para ser aceita a reclamação junto àquela Corte (vide art. 
103-A da CF/88). 
10) O Poder Judiciário tem competência para revogar atos administrativos (controle interno de mérito) apenas 
quando o ato for editado por ele mesmo, no exercício de sua função atípica administrativa. 
Olha essa questão do Cespe! (Cespe/TRT 10ª Região/Analista Judiciário/Área Judiciaria) O Poder Judiciário, no 
exercício da atividade administrativa, pode exercer controle administrativo, inclusive para revogar seus próprios atos 
administrativos. Resp. certa. 
11) O controle externo judicial será exercido somente no que tange aos aspectos de legalidade ou legitimidade. 
Não há controle externo de mérito dos atos administrativos discricionários, haja vista a impossibilidade de substituição 
do mérito administrativo pela opção do julgador. Assim, está certo dizer que o controle judicial verifica a legalidade ou a 
legitimidade dos atos administrativos, mas não o mérito administrativo. 
 
 
Exercícios comentados pelo professor 
 
Prova: CESPE - TJ-CE - Técnico Judiciário - Área Administrativa 
Ainda com relação ao controle da administração pública, assinale a opção correta. 
a) Verificada a existência de uma irregularidade na atividade administrativa, surgirá a faculdade 
de o órgão de controle propor as providências a serem adotadas. 
b) O controle interno da atividade administrativa pode ser provocado por atuação de terceiros, 
desde que estes estejam investidos da condição de agentes estatais. 
c) O controle externo realizado pelo Poder Judiciário é diverso daquele realizado pelo TCU, o que 
 
não inviabiliza que o Poder Judiciário revise a atividade de controle executada pelo TCU. 
d) Ao realizar a atividade de controle externo, um órgão pode assumir exercício de competências 
reservadas por lei a outro órgão e invalidar um ato administrativo viciado. 
e) A titularidade do controle externo da atividade financeira do Estado é da Câmara dos 
Deputados, com auxílio técnico do Tribunal de Contas da União (TCU). 
 
Comentários do professor: 
a) Verificada a existência de uma irregularidade na atividade administrativa, surgirá o PODER-
DEVER (e não a faculdade ou discricionariedade) de o órgão de controle propor as providências a 
serem adotadas. 
b) O controle interno da atividade administrativa pode ser provocado por atuação de terceiros, 
inclusive por particulares que não estejam investidos da condição de agentes estatais. 
c) O controle externo realizado pelo Poder Judiciário é diverso daquele realizado pelo TCU, pois as 
decisões jurisdicionais possuem o atributo da definitividade, o que não ocorre quanto às decisões 
do TCU. Desta forma, não fica inviabilizada a possibilidade do Poder Judiciário revisar as decisões 
tomadas pelo TCU, devendo anulá-las, se eivadas de vícios. Destaque-se que o TCU exerce função 
não-judicial quando "julga" as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, 
bens e valores públicos. Por esta razão as decisões tomadas pelos tribunais de contas não 
produzem coisa julgada, razão pela qual podem ser revistas pelo Poder Judiciário. 
d) Ao realizar a atividade de controle externo, um órgão não pode assumir exercício de 
competências reservadas por lei a outro órgão e invalidar um ato administrativo viciado. O órgão 
somente poderá exercer o controle externo que esteja expressamente previsto no ordenamento 
jurídico pátrio como de sua competência. 
e) A titularidade do controle externo da atividade financeira do Estado é do Congresso Nacional, 
com auxílio técnico do Tribunal de Contas da União (vide art. 71 da CF/88). 
Resposta: certa. 
 
 
Prova: CESPE Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área 
VIII 
Com relação aos controles interno e externo, julgue o item a seguir. 
No julgamento das contas do presidente da República, cabe ao Tribunal de Contas da União (TCU) 
emitir parecer prévio, que deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
A competência do TCU é a de apreciar, mediante parecer prévio, as contas anuais do Presidente 
da República. O Prazo para a elaboração do parecer, pelo TCU, é de 60 dias, a contar do 
recebimento. Ao Congresso Nacional caberá julgar as contas anuais do Presidente da República 
(vide o art. 71 da CF/88). Resposta: certa. 
 
Prova: CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área 
VIII 
Com relação aos controles interno e externo, julgue o item a seguir. 
Profissional com notório conhecimento na área da administração não pode assumir vaga de 
ministro do Tribunal de Contas da União, dado ser função privativa de advogados ou contadores 
com mais de quinze anos de comprovada experiência. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
São requisitos para ser nomeado Ministro do TCU: a) nacionalidade brasileira; b) idoneidade moral 
e reputação ilibada; c) mais de 35 anos e menos de 65; d) notórios conhecimentos jurídicos, 
contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública e e) experiência de mais de 10 
anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos 
 
mencionados na alínea "d". Resposta: errada. 
 
Prova: CESPE - SUFRAMA - Agente Administrativo 
Considerando que a SUFRAMA, autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria 
e Comércio Exterior, pretenda contratar serviços de consultoria para auxiliar na elaboração do 
Plano Diretor Plurienal da ZFM, julgue os itens a seguir. 
Realizada, a referida contratação estará submetida ao controle do Tribunal de Contas da União, 
órgão que auxilia o Congresso Nacional na sua atividade de controle externo. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Ao TCU compete auxiliar o Congresso Nacional no exercício do controle externo (vide art. 71, da 
CF/88). Resposta: certa. 
 
Prova: CESPE - CADE - Nível Médio - Conhecimentos Básicos 
No que se refere aos agentes públicos, aos poderes administrativos e ao controle da administração 
pública, julgue o item subsecutivo. 
A função fiscalizatória exercida pelos tribunais de contas dos estados inclui-se entre as hipóteses 
de controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
A função fiscalizatória exercida pelos tribunais de contas dos estados inclui-se entre as hipóteses 
de controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública. Trata-se de controle 
externo exercido pelo Poder Legislativo, auxiliado pelo Tribunal de Contas. O controle externo 
ocorre quando um Poder controla ato realizado por outro Poder, nas hipóteses expressamente 
previstas na CF/88, no contexto do denominado sistema de “freios e contrapesos”, em que um 
Poder intervém na atuação dos demais visando garantir um perfeito equilíbrio com relação às suas 
atuações. Resposta: certa. 
 
Prova: CESPE - Polícia Federal - Agente Administrativo 
Considerando que oDPF é órgão responsável por exercer as funções de polícia judiciária da União, 
julgue os itens a seguir. 
Os atos praticados pelos servidores do DPF estão sujeitos ao controle ministerial, mas não ao do 
Tribunal de Contas da União, que é órgão auxiliar do Congresso Nacional, ao qual compete julgar 
apenas os atos do presidente da República e demais agentes políticos. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Os atos praticados pelos servidores do DPF estão sujeitos ao controle ministerial e, também, ao 
do Tribunal de Contas da União, que é órgão técnico auxiliar do Congresso Nacional na 
função do controle 
externo. É importante ressaltar que o TCU não é órgão subordinado ao Congresso. Resposta: 
errada. 
 
Prova: CESPE - AGU - Procurador Federal 
Com relação ao controle interno da administração pública e ao TCU, julgue os itens consecutivos. 
O TCU tem o dever de prestar ao Congresso Nacional, a qualquer de suas Casas ou de suas 
comissões, informações sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial que executar, bem como sobre os resultados das auditorias e inspeções que realizar. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
É de competência do TCU prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por suas 
 
Casas ou por suas Comissões acerca das fiscalizações realizadas. Resposta: certa. 
 
Prova: CESPE - AGU - Procurador Federal 
Com relação ao controle interno da administração pública e ao TCU, julgue os itens consecutivos. 
Uma autoridade pública federal responsável pelo sistema de controle interno que, após tomar 
conhecimento de uma irregularidade ou ilegalidade praticada no âmbito do órgão em que atue, 
dela não der ciência ao TCU estará sujeita a ser solidariamente responsabilizada pelo ato irregular 
ou ilegal. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
A CF/88, em seu § 1º, art. 24, determina que "os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem 
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas 
da União, sob pena de responsabilidade solidária. Assim, uma autoridade pública federal 
responsável pelo controle interno que, após tomar conhecimento de uma irregularidade ou 
ilegalidade praticada no âmbito do órgão em que atue, dela não der ciência ao TCU estará sujeita 
a ser solidariamente responsabilizada pelo ato irregular ou ilegal. Resposta: certa. 
 
 
Prova: CESPE - PC-DF - Escrivão de Polícia 
Em relação ao controle legislativo dos atos administrativos, julgue os itens a seguir. 
O princípio da separação dos poderes não impede o controle judicial sobre decisão do Tribunal de 
Contas da União que resulte na anulação de autorização conferida ao particular pelo Poder 
Executivo. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
O controle externo realizado pelo Poder Judiciário é diverso daquele realizado pelo TCU, pois as 
decisões jurisdicionais possuem o atributo da definitividade, o que não ocorre quanto às decisões 
do TCU. Desta forma, não fica inviabilizada a possibilidade do Poder Judiciário revisar as decisões 
tomadas pelo TCU, devendo anulá-las se eivadas de vícios. Destaque-se que o TCU exerce função 
não-judicial quando "julga" as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, 
bens e valores públicos. As decisões tomadas pelos Tribunais de Contas não produzem coisa 
julgada, razão pela qual podem ser revistas pelo Poder Judiciário. Desta forma, ninguém pode 
alegar que o princípio da separação dos poderes impede o controle externo de legalidade efetuado 
pelo Poder Judiciário sobre decisão inválida exarada pelo Tribunal de Contas da União. 
Resposta: certa. 
 
 
Prova: CESPE - MS - Analista Administrativo 
Com referência a controle da administração, julgue o item a seguir. 
Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, a fiscalização exercida pela Controladoria-
Geral da União quanto à aplicação de recursos públicos federais repassados, nos termos de 
convênios, aos municípios implica usurpação de competência do Tribunal de Contas da União. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Vide o informativo n. 610/2010 do STF: "A Controladoria-Geral da União - CGU tem atribuição 
para fiscalizar a aplicação dos recursos públicos federais repassados, nos termos dos convênios, 
aos Municípios. Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, desproveu recurso 
ordinário em mandado de segurança, afetado pela 1ª Turma, interposto contra ato de Ministro de 
Estado do Controle e da Transparência que, mediante sorteio público, escolhera determinado 
Município para que se submetesse à fiscalização e à auditoria, realizadas pela CGU, dos recursos 
públicos federais àquele repassados — v. Informativo 600. Asseverou-se, de início, que o art. 70 
 
da CF estabelece que a fiscalização dos recursos públicos federais se opera em duas esferas: a do 
controle externo, pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União - TCU, 
e a do controle interno, pelo sistema de controle interno de cada Poder. Explicou-se que, com o 
objetivo de disciplinar o sistema de controle interno do Poder Executivo federal, e dar cumprimento 
ao art. 70 da CF, fora promulgada a Lei 10.180/2001. Essa legislação teria alterado a denominação 
de Corregedoria-Geral da União para Controladoria-Geral da União, órgão este que auxiliaria o 
Presidente da República na sua missão constitucional de controle interno do patrimônio da União. 
Ressaltou-se que a CGU poderia fiscalizar a aplicação de dinheiro da União onde quer que ele 
fosse aplicado, possuindo tal fiscalização caráter interno, porque exercida exclusivamente sobre 
verbas oriundas do orçamento do Executivo destinadas a repasse de entes federados. Afastou-se, 
por conseguinte, a alegada invasão da esfera de atribuições do TCU, órgão auxiliar do Congresso 
Nacional no exercício do controle externo, o qual se faria sem prejuízo do interno de cada Poder. 
RMS 25943/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 24.11.2010. (RMS-25943)" 
Resposta: errada. 
 
Prova: CESPE - MS - Administrador 
Considere que o Congresso Nacional edite determinada lei, sancionada pelo presidente da 
República, que estabeleça o prazo de cento e oitenta dias para sua regulamentação pelo Poder 
Executivo. Considere, ainda, que, ao exercer seu poder regulamentar, o Poder Executivo o faça 
extrapolando os limites previstos nessa lei. Nessa situação, o controle desse ato regulamentar 
pode ser realizado pelo Poder Judiciário e pelo Poder Legislativo. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Cabe ao Poder Judiciário exercer o controle externo de legalidade sobre o ato normativo eivado 
de vício. Cabe, também, à Administração Pública, exercer autotutela sobre seus próprios atos, 
anulando-os se viciados. Por último, compete exclusivamente ao Congresso Nacional sustar os 
atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de 
delegação legislativa, conforme despõe o art. 49, V, da CF/88. Resposta: certa. 
 
 
Prova: CESPE - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Direito 
O direito de petição previsto constitucionalmente pode ser exercido tanto para a proteção de 
direitos individuais do peticionário quanto para a fiscalização de ilegalidades e abusos de poder. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
"Art. 5º, XXXIV, CF/88 - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso 
de poder". 
Observe que o direito do administrado de peticionar aos Poderes Públicos (Executivo, Legislativo, 
Judiciário ou, ainda, ao Ministério Público) independe de assistência advocatícia e possibilita o 
controle dos atos praticados na gestão da coisa pública. Visa a defesa de direitos individuais do 
requerente ou a defesa do interesse coletivo. O direito de petiçãopode ser exercido por qualquer 
pessoa, cidadã ou não, física ou jurídica, nacional ou estrangeira, com ou sem personalidade 
jurídica. Resposta: certa. 
 
Prova: CESPE - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Direito 
O Poder Legislativo tem competência para, ao constatar a existência de ilegalidades na execução 
de determinado contrato administrativo, solicitar ao Poder Executivo a adoção de medidas 
saneadoras, sob pena de sustação do contrato. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
 
O art. 71 da CF/88 dispõe que "o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido 
com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
§ 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, 
que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
§ 2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as 
medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. 
Pelo teor dos dispositivos acima citados, verifica-se que, se o órgão/entidade não sanar a 
ilegalidade dentro do prazo, o TCU comunicará o fato ao Congresso Nacional para que promova 
diretamente o ato de sustação (paralização dos efeitos) do contrato. Ato contínuo, o Congresso 
solicitará ao Poder Executivo as medidas cabíveis, tais como a abertura de procedimento 
administrativo visando anular o contrato. Mas, se o Congresso Nacional ou o Executivo não 
adotarem as providências cabíveis no prazo de 90 dias, caberá ao TCU decidir a respeito. Atenção! 
Para o STF, o TCU não tem poder para sustar ou anular contratos irregulares, mas sim para impor 
à autoridade administrativa competente que tome as medidas necessárias à anulação. Em 
havendo omissão da autoridade, o TCU comunicará o fato ao Congresso para que este providencie 
o ato de sustação. 
Resposta: certa. 
 
 
Prova: CESPE - Polícia Federal - Delegado de Polícia 
O controle prévio dos atos administrativos é de competência exclusiva da própria administração 
pública, ao passo que o controle dos atos administrativos após sua entrada em vigor é exercido 
pelos Poderes Legislativo e Judiciário. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
O controle prévio (ou preventivo, ou a priori) dos atos administrativos NÃO é de competência 
exclusiva da própria Administração Pública (entenda: Poder Executivo), pois o Legislativo e o 
Judiciário também exercem referido controle. O controle prévio é aquele exercido sobre o ato 
ANTES que ele inicie a produção de seus efeitos jurídicos, ou seja, antes da conclusão ou 
operatividade do mesmo. São exemplos de controle prévio: I - autorização prévia do Senado 
Federal para que as entidades políticas possam firmar empréstimos internacionais (controle prévio 
do Legislativo); II - Controle efetuado pelo Poder Judiciário mediante liminar em mandado de 
segurança preventivo impetrado para impedir a prática de ato ilegal (controle prévio do Poder 
Judiciário); III - aprovação pelo Senado Federal da escolha de Ministros dos Tribunais Superiores, 
do Procurador-Geral da República e do Presidente do Banco Central (controle prévio do 
Legislativo); IV - autorização prévia do Congresso Nacional ao Presidente da República para 
declarar guerra ou celebrar a paz (controle prévio do Poder Legislativo); V - Atos de homologação 
de concursos públicos (controle prévio do Poder Executivo). Resposta: errada. 
 
 
Prova: CESPE - PC-BA - Investigador de Polícia 
O controle externo da atividade policial civil é função institucional realizada pelo MP estadual. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
É o que determina o art. 129, da CF/88: "São funções institucionais do Ministério Público: 
VII - exercer o controle externo da atividade policial, ...". 
Resposta: certa. 
 
Prova: CESPE - MS - Analista Técnico - Administrativo 
Ao julgar os crimes de responsabilidade do presidente da República, o Senado Federal exerce 
função judicante. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
É o que dispõe o Art. 52 da CF/88: "Compete privativamente ao Senado Federal: 
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de 
responsabilidade...". 
Trata-se de função atípica do Poder Legislativo, no caso, a função judicante. Por óbvio, a decisão 
do Senado não possui o atributo da definitividade, uma vez que referida característica está 
presente nas decisões transitadas em julgado do Poder Judiciário. 
Resposta: certa. 
 
 
Prova: CESPE - MS - Analista Técnico - Administrativo 
O controle administrativo decorre do poder-dever de autotutela que a administração dispõe sobre 
os seus próprios atos e agentes. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Segundo Hely Lopes Meirelles, "o controle administrativo deriva do poder-dever de autotutela que 
a Administração tem sobre seus próprios atos e agentes". Trata-se, portanto, de um controle de 
legalidade e de mérito. Resposta: certa. 
 
 
Prova: CESPE - MS - Analista Técnico - Administrativo 
No Brasil, não se conhece o controle externo popular da administração pública. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
O controle externo popular é previsto constitucionalmente, por exemplo, no art. 31, § 3º (exame 
e apreciação das contas dos municípios pelos contribuintes), no art. 5, LXXIII (ação popular) e § 
2º do art. 74 (denúncia de irregularidades ou ilegalidades perante o TCU). Resposta: errada. 
 
 
Prova: CESPE - DPE-ES - Defensor Público - Estagiário 
Em relação ao controle da administração pública, assinale a opção correta. 
a) Dada a inafastabilidade do controle externo da administração pública pelo Poder Judiciário e 
pelo Poder Legislativo, admite- se a renúncia pontual do controle interno pelos órgãos de controle 
do Poder Executivo. 
b) A autotutela não se inclui entre os tipos de controle da administração pública. 
c) O controle da administração pública pode ser interno e externo. 
d) O controle da administração pública restringe-se ao mérito da atividade administrativa sujeita 
a controle. 
e) Não podem os administrados participar das ações de controle da administração pública, uma 
vez que constituem prerrogativas exclusivas dos agentes públicos provocar o procedimento de 
controle, bem como realizá-lo. 
 
Comentários do professor: 
a) NÃO é admitida a renúncia, mesmo pontual, do controle administrativo interno; b) A autotutela 
SE INCLUI entre os tipos de controle da administração pública; c) O controle da administração 
pública pode ser interno (autotutela) e externo (controle efetuado pelo legislativo, por exemplo); 
d) O controle da administração pública pode ser de mérito e de legalidade; e) os administrados 
PODEM participar das ações de controle da administração pública. 
Resposta: c 
 
 
 
Prova: CESPE - MS - Administrador 
É vedado ao Poder Judiciário realizar controle judicial prévio dos atos administrativos. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
NÃO é vedado ao Poder Judiciário realizar controle judicial (ou controle judiciário) prévio dos atos 
administrativos, uma vez que a ameaça de lesão a um direito já legitima o interessado a provocar 
a proteção do Poder Judiciário (que irá exercer, neste caso, controle preventivo). Exemplos: I - 
antecipação de tutela; II - medidas cautelares. Resposta: errada. 
 
 
Prova: CESPE - MJ - Analista Técnico - Administrativo 
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de 
Contas da União, ao qual compete, entre outras atribuições, fiscalizar a aplicação de quaisquer 
recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos 
congêneres, a estado, ao Distrito Federal ou a município. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Vide o art. 71 da CF/88: "O controle externo, a cargodo Congresso Nacional, será exercido com 
o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, 
ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município". 
Resposta: certa. 
 
Prova: CESPE - MJ - Analista Técnico - Administrativo 
O mandado de segurança é uma das mais importantes ações judiciais de controle dos atos da 
administração pública. Quando o ato for praticado por autoridade no exercício de competência 
delegada, o mandado de segurança caberá contra a autoridade delegante. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Quando o ato for praticado por autoridade no exercício de competência delegada, o mandado de 
segurança caberá contra a autoridade delegada, ou seja, contra aquela que recebeu a delegação. 
É o que diz a Súmula 510 do STF: "Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência 
delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial". Resposta: errada. 
 
 
Prova: CESPE - MJ - Analista Técnico - Administrativo 
O controle administrativo é instrumento jurídico de fiscalização sobre a atuação dos agentes e 
órgãos públicos, realizado de ofício por iniciativa própria, não se aceitando provocação da parte 
interessada. 
 ( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
A Administração Pública pode realizar autotutela (anulação e revogação de atos administrativos) 
mediante provocação (ou não) do interessado. Assim, o correto é dizer que o controle 
administrativo é instrumento jurídico de fiscalização sobre a atuação dos agentes e órgãos 
públicos, realizado de ofício por iniciativa própria, SENDO ACEITA, também, a provocação da parte 
interessada. Resposta: errada. 
 
 
 
 
Prova: CESPE - MS - Analista Técnico - Administrativo 
Um juiz que determina a anulação de um ato emanado do prefeito de um município estará 
exercendo o controle externo. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Trata-se de controle externo de legalidade efetuado pelo Poder Judiciário, depois de provocado 
para sair de sua inércia. Resposta: certa. 
 
 
Prova: CESPE - ANTAQ - Técnico Administrativo 
No tocante ao controle da administração pública, julgue o item subsecutivo. 
O controle administrativo exercido com base na hierarquia denomina-se supervisão ministerial. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
O controle administrativo exercido com base na hierarquia denomina-se controle hierárquico. 
Assim, por exemplo, quando um superior anula ou revoga atos praticados por seu subordinado, 
estará exercendo controle hierárquico. Resposta: errada. 
 
 
Prova: CESPE - ANTAQ - Técnico Administrativo 
No tocante ao controle da administração pública, julgue o item subsecutivo. 
A análise da prestação de contas de uma autarquia federal pelo Tribunal de Contas da União é 
exemplo de controle posterior e externo. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Controle externo é aquele que ocorre quando um Poder controla ato realizado por outro Poder, 
nas hipóteses expressamente previstas na CF/88, no contexto do denominado sistema de “freios 
e contrapesos”, em que um Poder intervém na atuação dos demais visando garantir um perfeito 
equilíbrio com relação às suas atuações. Assim, quando o Tribunal de Contas da União auxilia o 
Congresso Nacional (Poder Legislativo) na análise da prestação de contas de uma autarquia 
federal (Poder Executivo), estará ocorrendo controle externo. 
Já o controle Posterior / Subsequente / Corretivo é aquele que ocorre quando o controle é realizado 
após a conclusão do ato. Visa à extinção (anulação, revogação) ou confirmação do mesmo, 
conferindo-lhe eficácia. Assim, a análise da prestação de contas já realizadas pela Autarquia, 
através do Legislativo com o auxílio do TCU, configura o exercício de controle posterior. 
Resposta: certa. 
 
 
CESPE - ACE (TC-DF) 
Com relação aos conceitos, tipos e formas de controles da administração pública, julgue o item a 
seguir. 
O controle pode ser classificado, quanto ao momento do seu exercício, em prévio, simultâneo ou 
a posteriori. A exigência de laudos de impacto ambiental, por exemplo, constitui uma forma de 
controle simultâneo. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Trata-se de controle prévio (preventivo ou a priori), haja vista que o laudo de impacto ambiental 
é anterior à utilização efetiva da área. Resposta: errada. 
 
CESPE - Ag Adm (MDIC) 
 
As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido 
pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida 
por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Quando uma PJ da Administração Direta controla ato editado por uma PJ da Administração Indireta 
(exercício da tutela/controle finalístico ou supervisão ministerial), por ocorrer no âmbito de um 
mesmo Poder Político, caracteriza o exercício de controle INTERNO. Este é o pensamento do 
doutrinador Celso Antônio Bandeira de Mello. 
OBS: Para Celso Antônio, conforme vimos acima, o controle da PJ da Administração Direta sobre 
a PJ da Administração Indireta é INTERNO. Para distinguir este controle daquele que ocorre no 
âmbito da própria PJ da Administração Indireta descentralizada (autotutela), o autor sugere que 
se utilize a expressão “CONTROLE INTERNO EXTERIOR”. 
Contudo, para outros doutrinadores, trata-se de controle EXTERNO aquele que a PJ da 
Administração Direta exerce sobre a PJ da Administração Indireta, mesmo ocorrendo no âmbito 
de um mesmo Poder Político, haja vista que o controle ocorre entre Pessoas Jurídicas diferentes. 
Este é o pensamento de Maria Sylvia Z. di Pietro e de José dos Santos Carvalho Filho. 
Nesta questão, portanto, o Cespe adota a corrente doutrinária de que o controle exercido no 
âmbito de um mesmo Poder político é controle INTERNO, mesmo que ocorra entre órgão da 
Administração Direta (ministério) e entidade da Administração Indireta (pessoa jurídica). 
Resposta: certa. 
 
 
CESPE - PT (PM CE) 
Acerca do controle da administração e do princípio da autotutela, julgue o item a seguir. 
 O controle administrativo sobre os órgãos da administração direta é um controle interno, que 
permite à administração pública anular os próprios atos, quando ilegais, ou revogá-los, quando 
inoportunos ou inconvenientes. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
A questão está relacionada às Súmulas 346 e 473 do STF, que dizem respeito ao exercício do 
controle interno denominado AUTOTUTELA. Assim, conforme a súmula n. 346, "a Administração 
Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos" e, conforme a súmula n. 473 do mesmo 
órgão, "a Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os 
tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial". Resposta: certa. 
 
 
CESPE - PT (PM CE) 
Acerca do controle da administração e do princípio da autotutela, julgue o item a seguir. 
 Considera-se controle por vinculação o poder de fiscalização e correção que os órgãos da 
administração centralizada exercem sobre as pessoas jurídicas que integram a administração 
indireta. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
QUANTO À AMPLITUDE OU FUNDAMENTO, o controle pode ser classificado em: 
a) Hierárquico ou por subordinação: é o controle decorrente do Poder Hierárquico da 
Administração. É sempre um controle interno e permite, por parte do superior hierárquico, rever 
os atos quanto aos aspectos de legalidade e mérito. São exemplos de controle hierárquico a 
fiscalização, coordenação, supervisão, orientação, aprovação, revisão,avocação e correção, pelo 
 
superior hierárquico, de atos administrativos praticados por seu agente subordinado. 
b) Finalístico ou por vinculação: é o controle realizado pela Pessoa Jurídica da Administração Direta 
sobre os atos praticados pela Pessoa Jurídica da Administração Indireta e depende de norma legal 
que expressamente o estabeleça. 
Resposta: certa. 
 
 
CESPE - Adm (PF) 
Julgue o item a seguir, no que concerne aos atos administrativos e ao controle da administração 
pública. 
 Recursos administrativos são todos os meios utilizáveis pelos administrados para provocar o 
reexame do ato administrativo pela administração pública e, pelo fato de o processo administrativo 
ter impulsão de ofício, tais recursos não podem ter efeito suspensivo em hipótese alguma. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Os recursos administrativos são meios utilizados pelos administrados em geral para requerer o 
reexame do ato administrativo pela Administração Pública. Porém, conforme determina o art. 61 
da Lei 9.784/99, "salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo". 
Assim, se o recurso interposto contra a decisão administrativa não tem efeito suspensivo, então 
a decisão recorrida pelo particular, uma vez prolatada pela Administração, já se encontra apta a 
produzir seus normais efeitos, devendo ser imediatamente executada. Contudo, se o recurso tiver 
efeito suspensivo, a decisão administrativa terá seus efeitos suspensos até a decisão do recurso 
(neste caso, não há que se falar em decisão produzindo efeitos). Com base no dispositivo legal 
acima estudado, observamos que, regra geral, os recursos administrativos não possuem efeito 
suspensivo, mas há exceções: "havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação 
decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou 
a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso" (vide o parágrafo único do artigo 61). Assim, 
concluímos que a Administração poderá, excepcionalmente e por iniciativa própria (de ofício/ex 
officio) ou mediante pedido do interessado, dar efeito suspensivo ao recurso. Por último, 
lembremos que a Administração possui Poder Hierárquico, o que faz com que as decisões 
prolatadas por um agente possam ser revogadas ou anuladas pela autoridade hierarquicamente 
superior (exercício da autotutela da Administração). 
Vejamos um exemplo: se a Administração decide pela revogação de uma permissão para um 
ponto de táxi, o permissionário deverá paralisar a atividade imediatamente, mesmo tendo entrado 
com recurso, haja vista não ter o mesmo efeito suspensivo. Pelo contrário, se o Poder Público 
decide pela demolição de um prédio de vários andares, o recurso interposto pelo proprietário do 
mesmo poderá vir a ter efeito suspensivo, por restar caracterizada a possibilidade de um prejuízo 
de difícil ou incerta reparação. 
Resposta: errada. 
 
 
CESPE - Ag Adm (SUFRAMA) 
Considerando que a SUFRAMA, autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria 
e Comércio Exterior, pretenda contratar serviços de consultoria para auxiliar na elaboração do 
Plano Diretor Plurienal da ZFM, julgue o item a seguir. 
 Realizada, a referida contratação estará submetida ao controle do Tribunal de Contas da União, 
órgão que auxilia o Congresso Nacional na sua atividade de controle externo. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
O Art. 71 da CF/88 determina que o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será 
exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete, dentre outras atribuições, 
realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica 
 
ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional 
e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e 
julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos 
da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo 
Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra 
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. Assim, se a SUFRAMA é uma autarquia 
federal e integra a administração indireta, resta claro que se sujeita ao controle externo do 
Tribunal de Contas da União (órgão federal), auxiliar do Congresso Nacional. 
Resposta: certa 
 
 
CESPE - TJ (TJ CE)/Judiciária 
 Ainda com relação ao controle da administração pública, assinale a opção correta. 
a) Verificada a existência de uma irregularidade na atividade administrativa, surgirá a faculdade 
de o órgão de controle propor as providências a serem adotadas. 
b) O controle interno da atividade administrativa pode ser provocado por atuação de terceiros, 
desde que estes estejam investidos da condição de agentes estatais. 
c) O controle externo realizado pelo Poder Judiciário é diverso daquele realizado pelo TCU, o que 
não inviabiliza que o Poder Judiciário revise a atividade de controle executada pelo TCU. 
d) Ao realizar a atividade de controle externo, um órgão pode assumir exercício de competências 
reservadas por lei a outro órgão e invalidar um ato administrativo viciado. 
e) A titularidade do controle externo da atividade financeira do Estado é da Câmara dos 
Deputados, com auxílio técnico do Tribunal de Contas da União (TCU). 
 
Comentários do professor: 
a) Verificada a existência de uma irregularidade na atividade administrativa, surgirá o DEVER de 
o órgão de controle propor as providências a serem adotadas. Citamos, como exemplo, o art 74, 
§ 1º, da CF/88, que diz: "os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de 
qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob 
pena de responsabilidade solidária. 
b) O controle interno da atividade administrativa pode ser provocado por atuação de terceiros, 
 mesmo que NÃO estejam investidos da condição de agentes estatais, conforme se verifica 
no art 74, § 2º, da CF/88: "qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte 
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de 
Contas da União. 
c) O controle externo realizado pelo Poder Judiciário é diverso daquele realizado pelo TCU, o que 
não inviabiliza que o Poder Judiciário revise a atividade de controle executada pelo TCU, desde 
que: 1 - o ato praticado pelo órgão de controle externo (TCU) esteja eivado de vícios e, 2 - haja 
a provocação do Poder Judiciário. Lembre-se que a decisão jurisdicional possui definitividade, 
fazendo coisa julgada, não sendo possível ser modificada após o transito em julgado da sentença. 
Já a decisão administrativa do TCU, por não possuir o atributo da definitividade, pode ser 
modificada via ação judicial. 
d) Ao realizar a atividade de controle externo, um órgão NÃO pode assumir exercício de 
competências reservadas por lei a outro órgão e invalidar um ato administrativo viciado, haja vista 
que a invasão de competências exclusivas outorgadas a outros órgãos configura vício grave que 
não admite convalidação. 
e) A titularidade do controle externo da atividade financeira do Estado é do CONGRESSO 
NACIONAL, com auxílio técnico do Tribunal de Contas da União (TCU), conforme define o art. 70 
da CF/88: "a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e 
das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, 
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso 
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder". Com 
relação à expressão "auxílio técnico", inserida no caput do art. 70 acima mencionado, é importante 
ressaltar a ADI 4190/RJ, do Supremo Tribunal Federal, que diz: "os Tribunais de Contasostentam 
 
posição eminente na estrutura constitucional brasileira, não se achando subordinados, por 
qualquer vínculo de ordem hierárquica, ao Poder Legislativo, de que não são órgãos delegatórios, 
nem organismos de mero assessoramento técnico. A competência institucional dos Tribunais de 
Contas não deriva, por isso mesmo, de delegação dos órgãos do Poder Legislativo, mas traduz 
emanação que resulta, primariamente, da própria Constituição da República. Doutrina. 
Precedentes". 
Resposta: c. 
 
CESPE - Ag Adm (CADE) 
No que se refere aos agentes públicos, aos poderes administrativos e ao controle da administração 
pública, julgue o item subsecutivo. 
 
A função fiscalizatória exercida pelos tribunais de contas dos estados inclui-se entre as hipóteses 
de controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Trata-se de controle externo do Poder Legislativo sobre atos administrativos praticados por outro 
Poder Político. E conforme determina o art. 75 da CF/88, "as normas estabelecidas nesta seção 
aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos 
Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios". 
Resposta: certa. 
 
 
CESPE - Ag Adm (PF) - Departamento de Polícia Federal 
Considerando que o DPF é órgão responsável por exercer as funções de polícia judiciária da União, 
julgue o item a seguir. 
Os atos praticados pelos servidores do DPF estão sujeitos ao controle ministerial, mas não ao do 
Tribunal de Contas da União, que é órgão auxiliar do Congresso Nacional, ao qual compete julgar 
apenas os atos do presidente da República e demais agentes políticos. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das 
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, 
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional com o 
auxílio do TCU. Uma vez que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, 
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos 
quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária, 
então os atos praticados pelos servidores do DPF estão sujeitos ao controle ministerial e, também, 
ao do Tribunal de Contas da União. 
Resposta: errada. 
 
 
CESPE - AnaTA SUFRAMA/Geral 
No que concerne aos serviços públicos, ao controle administrativo e a licitação, julgue o item 
subsequente. 
 Uma das formas de controle da administração pública é o controle judicial, que incide tanto sobre 
o mérito quanto sobre a legalidade dos atos da administração pública. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
É cabível o controle externo de legalidade do Poder Judiciário sobre atos administrativos 
vinculados ou discricionários praticados pela Administração Pública, devendo referido órgão anular 
 
tais atos se eivados de vícios. O que não pode acontecer é o Poder Judiciário exercer controle de 
mérito sobre estes atos, uma vez que não compete a este órgão jurisdicional revogar atos por 
considerá-los, embora válidos, inoportunos ou inconvenientes ao interesse público. 
Resposta: errada. 
 
CESPE - Proc (MPTCE-PB) 
Assinale a opção correta no que se refere ao controle jurisdicional da administração pública no 
direito brasileiro. 
a) Os legitimados passivos no mandado de injunção serão a autoridade ou órgão público 
competente para a feitura da norma infraconstitucional regulamentadora, bem como as entidades 
de direito privado e as pessoas físicas. 
b) Os atos políticos, dada sua maior discricionariedade, não são alvo de controle jurisdicional, 
sendo afastados da apreciação da justiça quando lesivos ao patrimônio público. 
c) Caso uma reclamação administrativa que contrarie indevidamente uma súmula vinculante 
editada pelo STF seja por este órgão acolhida, poderá ele anular o ato administrativo e determinar 
a prática de outro. 
d) O controle jurisdicional da administração pública aplicado a atos administrativos vinculados é 
desencadeado por provocação, ultrapassando as fronteiras da legalidade e adentrando na 
apreciação de mérito. 
e) O monopólio da jurisdição cabe ao Poder Judiciário, admitindo-se o contencioso administrativo 
nas decisões sempre que houver desvio da finalidade pública ou imprecisão da lei. 
 
Comentários do professor: 
a) Os legitimados passivos no mandado de injunção serão a autoridade ou órgão público 
competente para a feitura da norma infraconstitucional regulamentadora, apenas. 
b) Os atos políticos, embora discricionários, são alvo de controle jurisdicional, sendo 
encaminhados à apreciação da justiça quando lesivos ao patrimônio público. 
c) Caso uma reclamação administrativa que contrarie indevidamente uma súmula vinculante 
editada pelo STF seja por este órgão acolhida, poderá ele anular o ato administrativo e determinar 
a prática de outro. 
Conforme dispõe a CF/88, art. 103-A e seu § 3º: "o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício 
ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões 
sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, 
terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública 
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou 
cancelamento, na forma estabelecida em lei. 
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que 
indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a 
procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará 
que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 
d) O controle jurisdicional da administração pública aplicado a atos administrativos vinculados é 
desencadeado por provocação, NÃO ultrapassando as fronteiras da legalidade e NÃO adentrando 
na apreciação de mérito. 
e) O Poder Judiciário exerce apenas controle de legalidade sobre os demais Poderes de Estado. O 
Brasil adota o sistema Inglês (sistema anglo-saxônico, judiciário, de controle judicial ou de 
jurisdição una ou única). Assim, nenhuma lesão ou ameaça de lesão poderá ser excluída da 
apreciação de referido Poder, em respeito ao princípio da “inafastabilidade do Poder Judiciário”. É 
ele quem toma a decisão do conflito com definitividade, após sua decisão transitar em julgado. 
Não confunda o “sistema de jurisdição uma” com o “sistema Francês” (ou sistema do contencioso 
administrativo, ou de jurisdição dúplice, ou, ainda, de jurisdição administrativa). No caso francês, 
o Conselho de Estado Francês é o principal órgão que aprecia os conflitos com definitividade que 
envolvam, numa das partes, a Administração Pública. Esse sistema, o do contencioso 
administrativo, não é o adotado no Brasil. 
Resposta: c. 
 
 
 
CESPE - Contador (MTE) 
 Acerca das licitações e do controle da administração pública, julgue o item subsequente. 
Na hipótese de um servidor, que foi demitido pelo ministro do MTE, impetrar mandado de 
segurança em desfavor dessa autoridade, estará sendo realizado, por meio do julgamento do 
mencionado remédio constitucional, o controle judicial da administração pública. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Trata-se de controle externo de legalidade efetuado pelo Poder Judiciário sobre ato praticado pelo 
Poder Executivo. Resposta: certa. 
 
CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – Apoio Técnico e Administrativo – 
Especialidade Técnica Administrativa – TCU 
 
Considerando o papel constitucional do TCU no que concerne à apreciação, à fiscalização e ao 
julgamento das contas públicas, julgue os itensa seguir. 
Compete ao TCU julgar as contas do Presidente da República. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Conforme determina a CF-88, em seu art. 49, “ é da competência exclusiva do Congresso 
Nacional: 
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios 
sobre a execução dos planos de governo”. 
Resposta: errada. 
 
CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – Apoio Técnico e Administrativo – 
Especialidade Técnica Administrativa – TCU 
 
Considerando o papel constitucional do TCU no que concerne à apreciação, à fiscalização e ao 
julgamento das contas públicas, julgue os itens a seguir. 
Compete ao TCU julgar, administrativamente, as contas dos administradores e demais 
responsáveis por recursos públicos, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentários do professor: 
Conforme determina a CF-88, em seu art. 71, II: 
 
“Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do 
Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 
 
( ... ) 
 
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores 
públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e 
mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou 
outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público”. 
 
O TCU não é órgão integrante do Poder Judiciário. Suas decisões não são jurisdicionais, mas 
administrativas. 
Resposta: certa. 
 
 
CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – Apoio Técnico e Administrativo – 
Especialidade Técnica Administrativa – TCU 
Considerando o papel constitucional do TCU no que concerne à apreciação, à fiscalização e ao 
julgamento das contas públicas, julgue os itens a seguir. 
O TCU dispõe de competência para sustar diretamente a execução de um contrato cuja 
irregularidade seja verificada. 
( ) Certo ( ) Errado 
Comentários do professor: 
Conforme determina a CF-88, em seu art. 71, § 1º: 
 
“§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso 
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis”. 
Resposta: errada. 
 
 
 
 
 
	1) CONCEITO DE “CONTROLE ADMINISTRATIVO”
	2) CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE CONTROLE
	3) CONTROLE ADMINISTRATIVO
	4) CONTROLE LEGISLATIVO (ou PARLAMENTAR)
	5) CONTROLE JUDICIAL (ou JUDICIÁRIO)

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