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SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3 
INFORMÁTICA ............................................................................................................ 4 
ESTATÍSTICA ............................................................................................................. 27 
CONTABILIDADE ...................................................................................................... 33 
RACIOCÍNIO LÓGICO ............................................................................................. 54 
DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL ................................................................ 61 
DIREITO ADMINISTRATIVO ..................................................................................... 81 
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................. 89 
DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................................... 94 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ......................................................................................... 106 
ARQUIVOLOGIA ...................................................................................................... 138 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Resumão Estratégico PF Plano Federal é um material elaborado para 
te fazer acertar o maior número de questões possíveis, abordando apenas os 
tópicos mais relevantes de cada disciplina, que deverão fazer parte do 
conhecimento do aluno para a prova. O objetivo não é abordar todos os tópicos 
do edital, mas apenas os tópicos mais relevantes para o objeto da PF. 
É um material feito para que bata os tópicos de forma rápida, e consiga 
lê-lo várias vezes antes da sua prova, facilitando assim sua memorização. 
Utilize-o sem moderação, e vamos rumo à aprovação. 
 
 
INFORMÁTICA 
 
INTERNET 
É um sistema global de redes de computadores interligadas que usam um 
conjunto próprio de protocolos com o propósito de servir progressivamente 
usuários no mundo. 
INTRANET 
É uma rede LOCAL, acesso RESTRITO, apenas entre os 
colaboradores da empresa, cadastrados em um servidor de rede. As 
intranets utilizam tecnologias da Internet para viabilizar a comunicação 
entre os empregados de uma empresa. 
EXTRANET 
Acesso à intranet através da internet, com a devida autenticação: 
usuário e senha. 
MALWARE 
 São programas especificamente desenvolvidos para executar ações 
danosas e atividades maliciosas em um computador. 
VÍRUS 
 É um programa ou parte de um código malicioso capaz de se 
autorreplicar que se infiltra no seu dispositivo sem o seu conhecimento ou 
permissão. Ele depende de execução do programa ou arquivo hospedeiro. 
WORM 
 Programa capaz de se propagar automaticamente, enviando cópias de 
si mesmo de um computador para outro. Ele se propaga pela execução 
direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidade 
(NÃO precisa de um hospedeiro). 
PHISHING 
 
 
 É o crime de enganar as pessoas para que compartilhem informações 
confidenciais como senhas e número de cartões de crédito, utilizando-se de 
meios técnicos e engenharia social. 
RANSOMWARE 
SEQUESTRA os arquivos e programas de um computador, 
geralmente através da CRIPTOGRAFIA, liberando-os mediante 
pagamento/recompensa. 
BACKDOOR 
 É um programa que permite o RETORNO de um invasor a um 
computador. Assim ele busca assegurar um acesso remoto futuro. 
 
TROJAN 
Instala componentes que não conhecemos, sem a permissão do 
usuário, mesmo que seja prejudicial. 
Obs: Para o Cespe, trojan é um tipo de vírus. 
BOT 
Possibilita o controle remotamente (o computador infectado vira um 
“zumbi”). Sua propagação é automática (semelhante ao worm). 
 Obs: Botnet são redes de bots. 
 
SPYWARE 
É um programa que monitora as atividades de um sistema e envia 
as informações coletadas para terceiros. 
Obs:Pode ser usado para o bem ou para o mal. 
 
ROOTKIT 
É um conjunto de programas e técnicas que permite assegurar e 
esconder a presença do invasor ou de outro código malicioso em um 
computador comprometido. É utilizado para manter um acesso. 
 
 
 
SNIFFER 
Monitora o trafego na rede. Pode ser utilizado por um administrador de 
rede para resolver alguns problemas, obter uma estatística de tráfego, 
saber quais sites estão sendo acessados, os tipos de protocolos 
usados, etc.Mas também pode ser usado para capturar senhas, entre 
outras coisas. 
 
ANTIVÍRUS 
Antivírus é um programa de proteção que tem a função de neutralizar os 
programas maliciosos (malwares), como vírus, Trojan Horse etc. Ou 
seja, apesar do nome, ele não serve apenas contra vírus! 
Obs: Alguns possuem a função de antispyware. 
 
ANTI-SPYWARE 
Anti-spyware é um software de segurança que tem o objetivo de 
detectar e remover spywares, como keyloggers, adwares, etc. 
 
FIREWALL 
É um ponto entre duas ou mais redes, que pode ser um componente ou 
conjunto de componentes, por onde passa o tráfego, permitindo que a 
autenticação, o controle e os registros de todo o tráfego sejam realizados. 
Tudo depende da sua configuração. 
O Firewall é capaz de bloquear todo e qualquer acesso que possa prejudicar a 
rede ou o computador. Responsável por verificar tentativas de acesso no fluxo 
de dados de uma rede e as bloqueia ou as permite a depender das 
configurações, regras ou diretrizes do firewall. 
PROXY 
Servidor que atua como intermediario entre um cliente e outro servidor. 
Normalmente e utilizado em empresas para aumentar o desempenho de acesso 
a determina dos serviços ou permitir que mais de uma maquina se conecte a 
 
 
Internet. Quando mal configurado (proxy aberto) pode ser abusado por atacantes 
e utilizado para tornar anonimas algumas açõoes na Internet, como atacar outras 
redes ou enviar spam. 
VPN 
Termo usado para se referir a construção de uma rede privada utilizando redes 
públicas (por exemplo, a Internet) como infraestrutura. Esses sistemas utilizam 
criptografia e outros mecanismos de segurança para garantir que somente 
usuários autorizados possam ter acesso a rede privada e que nenhum dado 
será interceptado enquanto estiver passando pela rede pública. 
IDS 
Programa, ou um conjunto de programas, cuja função e detectar atividades 
maliciosas ou anormal as. É um sistema passivo. 
IPS 
É um sistema reativo que busca impedir acessos não autorizados 
através da análise de tráfego da rede. 
 
SISTEMAS OPERACIONAIS 
O Linux é um sistema case sensitive (consegue diferenciar letras maiúsculas 
de letras minúsculas em nomes de arquivos e pastas). Usando esse sistema 
podemos ter, por exemplo, as pastas Jair, JAIR, jair, jAir... No Windows isso 
não seria possível. 
OpenBox, FluxBox, XFCE, Gnome e KDE são nomes de gerenciadores de 
janelas que são utilizados no sistema Linux. O Gerenciador de janelas é o 
responsável por criar um ambiente gráfico dentro do Linux. 
O Sistema Operacional pode ser definido como sendo um conjunto de 
programas. Nele estão contidos aplicativos, utilitários e um software especial 
denominado Kernel. 
 
 
O KERNEL é o mais importante software, pois ele é nada menos do que o 
núcleo do sistema operacional. Cabe a ele a responsabilidade pelo 
gerenciamento do Hardware e dos outros softwares do computador 
Os nomes dos arquivos (nomes.extensão) NÃO PODEM TER MAIS do que 260 
caracteres e os seguintes caracteres NÃO PODEM SER USADOS NO NOME 
E NEM NA EXTENSÃO: “: < > / \ | ?*”. 
“?” e “*” são caracteres coringa. 
A criptografia de unidade bitlocker e é um recurso presente no Windows 
que permite criptografar uma unidade de disco. Usando o sistema BitLocker, não 
é possível criptografar arquivos individualmente, sendo possível somente 
a criptografia de uma unidade inteira. Lembra-se que só pode ser 
criptografada a unidade que contém o Windows instalado. 
A restauraçãodo sistema retorna o computador a uma etapa anterior 
chamada de ponto de restauração, sem que documentos sejam excluídos, 
e as alterações são reversíveis. O Windows criará pontos de restauração 
sempre que julgar necessário. 
Cortana é o nome da assistente digital da Microsoft, e ela é nativa do 
Windows 10. 
Esse recurso (Cortana) pode ser ativado através de um botão circular, presente 
na barra de tarefas do Windows. Permite que o usuário faça pesquisas, saiba 
informações sobre o clima, crie lembretes, abra aplicativos, etc. Além da 
Cortana, da Microsoft, temos a Siri da Apple, a Alexa da Amazon, etc. 
 
O Windows 10 possui um recurso chamado Taskview (visão de tarefas). Esse 
recurso mostra uma miniatura de todas as janelas abertas e ainda permite 
que o usuário crie áreas de trabalho virtuais com o intuito de melhor organizar 
essas janelas e o trabalho cotidiano. Esse recurso pode ser ativado através do 
botão presente na barra de tarefas. 
 
 
 
REDES DE COMPUTADORES 
Rede: conexão de DOIS ou MAIS computadores para permitir o 
compartilhamento de recursos e a troca de informações entre as máquinas 
LAN (Local Area Network): é uma rede de uma casa, escritório.. – área de 
até 10Km 
WLAN (Wireless LAN): é uma LAN sem fio, por sinais de rádio (WiFi); 
CAN (Campus Area Network): interconecta computadores (e/ou outros 
dipositivos) de vários edifícios; 
MAN (Metropolitan Area Network): é uma rede grande o bastante para 
não ser uma rede meramente local; 
WAN (Wide Area Network): qualquer rede que exceda o tamanho de uma 
MAN – EX:cidades, país 
 
MODO DE TRANSIMISSÃO 
 
Simplex 
✓ O enlace é utilizado apenas em um dos dois possíveis sentidos de 
transmissão. 
✓ Exemplo: TV, Rádio AM/FM 
 
Half-Duplex 
✓ O enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão, porém 
apenas um por vez. 
✓ Exemplo: Walk Talk. 
 
Full-Duplex 
✓ O enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão simultaneamente. 
✓ Ex.: Celular 
DIREÇÕES DAS TRANSIMISSÕES 
 
 
Unicast: unicamente para um destino é enviada a mensagem. 
Multicast: um grupo de destino é enviada a mensagem. 
Broadcast: todos os destinos são enviados a mensagem 
 
TOPOLOGIA DE REDE 
A) ESTRELA 
 Fácil acrescentar novos PC’s. 
 
 A falha de um PC não afeta os demais. 
 CENTRALIZADA. – tudo passa pelo nó principal, não havendo trafego direto 
entre os dispositivos. 
 Tudo fica dependente do ponto central, caso ele falhe, todo rede 
também falhará. 
 Custo de instalação maior pois recebe mais cabos. 
B) ANEL 
 A mensagem de um atravessa todo o anel ( conexão ponto-a-
ponto). Transmissão simples. 
 Requer menos cabos (BAIXO CUSTO) 
Desempenho uniforme 
Todo a rede cai, caso um pare de funcionar, difícil identificar o ponto onde 
ocorreu a falha. 
C) BARRA LINEAR 
 Simples e fácil de instalar e aumentar. 
(BAIXO CUSTO) 
 A rede funciona por difusão (broadcast). 
 Rede mais lenta em períodos de uso intenso 
 Colisão de dados (literalmente de eletricidade) 
Os problemas são difíceis de isolar. 
D) MALHA (FULL MESHED) 
 
 
 A falha em um nó não prejudica os demais. 
 Topologia livre de colisões. 
 
 comunicação com os outros nós. 
 O acrescimo de nós não prejudica o desempenho da rede. 
 Custo alto 
 
EQUIPAMENTOS DE REDE 
 
MODEM 
É um equipamento que modula um sinal digital numa onda analógica, pronta 
a ser transmitida pela linha telefônica e que de modula o sinal analógico e 
reconverte-o para o formato digital original... 
 
ROTEADORES 
Conectam redes diferentes e escolher a melhor rota que a informação chegue 
ao destino; 
SWITCH 
Segmentam uma mesma rede. 
 
ACESS POINT 
Aumenta o sinal de Wi-Fi. 
 
WPA2 (Wireless Protected Access) utiliza protocolo AES (Advanced 
Encryption Standard), proporciona alto grau de segurança e ainda torna 
redes Wi-Fi bem mais confiáveis. Chaves de 128 a 256 bits. 
 
MODELO OSI 
 
O modelo OSI (Open Systems Interconnection) é um modelo de 
 
 
referência da ISO, cujo objetivo é facilitar o processo de 
interconectividade entre máquinas de diferentes fabricantes. Ele é 
composto por 7 camadas. 
 
01 ) FÍSICA – É responsável por transmitir bits no meio físico. 
 Protocolos: USB, DSL, etc. 
02) ENLACE - Recebe a transmissão bruta de bits, sendo responsável 
por controlar o fluxo de dados (endereçamento físico), transforma a 
camada física, de um meio de transmissão bruto, em um link confiável,fazendo 
que a camada física tenha a aparência de ser livre de erros para a camada 
superior (camada de rede) e ainda garante que os dados sejam recebidos 
corretamente. 
✓ Protocolos: Ethernet, Token Ring, Bluetooth, Wi-Fi, etc. 
 
03) REDE – Resposável pelo controle de trafego. 
A camada de rede garante que cada pacote seja transmitido de seu ponto de 
origem até́ seu destino. 
✓ Protocolos: IP, ICMP, ARP, RARP, NAT, etc. 
 
04) TRANSPORTE – Responsável por segmentar / fragmentar os dados para 
que eles cheguem ao destino livre de erros (transmissão confiável de 
dados).Comunicação fim-a-fim, ligando origem e destino. 
✓ Protocolos: TCP, UDP, etc. 
 
5) SESSÃO – Controla a transmissão de dados entre duas aplicações, 
permitindo que iniciem mantenham e terminem sessões de comunicação, 
tratando erros e registros. 
✓ Protocolos: NETBios. 
6) APRESENTAÇÃO – São realizadas transformações adequadas aos dados: 
criptografia, compressão de textos, conversão de padrões de terminais e 
arquivos para padrão de rede e vice-versa. 
 
 
✓ Protocolos: SSL, TLS, etc. 
 
7) APLICAÇÃO - Prover serviços de rede às aplicações. 
✓ Protocolos: HTTP, SMTP, FTP, POP3, IMAP, DNS, etc. 
 
OBS: As camadas 1, 2 e 3 são de suporte à REDE e as camadas 5, 6 e 7 
são as camadas de suporte ao USUÁRIO, implementadas via software. 
 
ARQUITETURA TCP/IP 
 
Conjunto de protocolos e camadas para conectar várias redes diferentes de 
maneira uniforme – é o conjunto padrão de protocolos da Internet. 
O modelo TCP/IP é dividido em 4 camadas: 
1) ACESSO À REDE - Junta as funções das camadas Física e de Enlace 
do modelo OSI 
2) REDE (INTERNET) - O mesmo que à camada de Rede do modelo OSI 
3) TRANSPORTE – O mesmo que à camada de Transporte do modelo OSI. 
4) APLICAÇÃO - Agrupa as funções das camadas de Aplicação, 
Apresentação e Sessão do modelo OSI. 
 
PROTOCOLO IP 
O protocolo IP, que está na camada de REDE, é responsável por atribuir 
um endereço único para cada dispositivo da rede (endereço IP) e pelo 
roteamento (caminho que uma mensagem segue desde a origem até o 
destino). Pontos que você deve se lembrar na hora da prova: 
 O IP oferece serviço de entrega de melhor esforço 
 Não existe garantia de entrega dos dados 
 Os protocolos IP não são orientados a conexão 
 Os datagramas podem ser fragmentados 
 
 
 Os fragmentos são reconstruídos no destino final e não pelos 
roteadores 
 Não faz controle de congestionamento ou fluXo 
 
TCP 
O protocolo TCP, que está na camada de TRANSPORTE, é responsável por 
fornecer uma comunicação confiável entre dois dispositivos conectados 
em uma rede para que seja possível o envio e o recebimento de dados. 
Também permite uma conxão ponto-a-ponto. 
 
UDP 
Protocolo da camada de TRANSPORTE. Mais rápido que o TCP, pois 
não é orientado a conexão. 
Não faz controle do fluxo de erros e nem congestionamento, logo não é 
confiável. 
 
TEORIA DA INFORMAÇÃO 
DADOS 
É um REGISTRO de alguma entidade. Dados são fatos que podem ser 
analisados e que possuem um significado implícito. 
Estruturados: Formato PADRONIZADO (rigidez) para cada atributo. São 
mantidos em banco de dados. 
São aqueles quem possuem a mesma estrutura de representação rígida e 
previamente projetada, 
Semiestruturados: não existe esquema padrão predefinido, sendo definido a 
posteriori, após a existência dos dados. Apresentam uma organização 
bastante heterogênea, 
NÃO estruturados: não possuem estruturadefinida. É a grande maioria dos 
dados encontrados. 
 
 
 
INFORMAÇÕES 
É o resultado do tratamento dos dados de forma a terem significado. Não há 
conclusão, mas organização que permite a análise. 
Conhecimento 
Inclui a reflexão, síntese e contexto acerca da informação. É a análise 
da informação, sua relevância e importância, de forma a assessorar a 
tomada de decisões. 
 Conhecimento Tácito: armazenado nas pessoas; 
 Conhecimento EXplícito: encontrado na forma de texto. 
Inteligência 
É o conhecimento contextualmente relevante que pode permitir atuar com 
vantagem no ambiente considerado. É o conhecimento sintetizado e 
aplicado a determinada situação. 
BANCO DE DADOS (BD) 
É um CONJUNTO de dados integrados (RELACIONADOS) 
Requisitos para um BD (CIDA) 
 Consistência – uma transação só pode sair de uma forma 
consistente para outra consistente; 
 Isolamento – garantia que na execução de uma transação, outra não 
realize uma interferência; 
 Durabilidade – garantia que uma transação feita não será perdida 
(não pode desfazer); 
 Atomicidade – “tudo ou nada”, a transação ocorre ou não ocorre, não 
há meio termo. 
 
SGBD 
É um conjunto de programas que permite armazenar, modificar e extrair 
informações de um banco de dados. EXs: Oracle, SQL Server, entre outros. 
 
 
 
O SGBD lida com dados e com metadados. 
 
 Deve permitir uma série de operações básicas em um banco de 
dados, como a inserção, modificação, exclusão, pesquisa e 
ordenação de registros no BD (banco de dados) 
 
Sistema de Banco de Dados: O sistema de banco de dados é : SBD = 
SGBD + BD 
 
NÍVEL DE ABSTRAÇÃO DE DADOS 
Nível de Visões do Usuário (Externo / View): É como os dados são vistos 
pelos usuários. 
Nível Lógico (Conceitual): Faz a interface entre os dados físicos e as visões 
dos usuários. É um nível entre o externo e o interno. 
Nível Físico (Interno): Nível mais baixo de abstração. Descreve COMO os 
dados estão realmente armazenados, englobando estruturas complexas de 
baixo nível que são descritas em detalhe. é o mais próximo do meio de 
armazenamento físico 
MODELAGEM DE DADOS 
MODELO CONCEITUAL - O mais ABSTRATO, de modo que independe do 
SGBD. Aqui vamos definir os atributos, as entidades etc. São só 
DIAGRAMAS. 
MODELO LÓGICO - Uso de ferramentas Case para transformar os 
diagramas em tabelas. Etapa está parcialmente vinculada do SGBD. 
MODELO FÍSICO - Já se trabalha com um SGBD específico. Define os nomes 
das colunas, os tipos de dados. 
 
MODELAGEM ENTIDADE- RELACIONAMENTO (MER) 
 
 
 ENTIDADES: Algo significativo, sobre o qual devemos possuir informações. 
EXemplos: Venda, Turma, Função, entre outros 
 Entidade Fraca: está vinculada à existência de outra entidade 
(dependência). 
 Entidade Forte: sua existência independe de outras entidades 
TABELA: Armazena todos os dados necessários sobre algo do mundo 
real. Um BD relacional pode ter uma ou mais tabelas. No MER as tabelas são 
chamadas de relações. 
ATRIBUTO/ CAMPO: unidade que armazena um tipo específico de dado (ou 
não armazena nada). É uma COLUNA da tabela. 
Atributo multivalorado: pode possuir mais de um valor. 
✓ Atributo composto: pode ser subdividido em outros atributos. 
Chave Primária (PK): coluna (atributo) que identifica um registro de forma 
EXCLUSIVA na tabela (relação), ou seja, depende de quem usará a 
informação. A chave primária pode ser também um conjunto de 
 
Chave CANDIDATA / Alternativa: é uma coluna que poderia ser PK dentro de 
uma MESMA tabela 
Chave Estrangeira (FK): chave primária de uma outra relação 
RELACIONAMENTOS: uma vez que as entidades são identificadas, deve-se 
então definir como se dá o relacionamento entre elas. São sempre VERBOS. 
 
o Relacionamento PODE ter atributo; 
o Relacionamento pode ser simultâneo (“ida e volta”) ou não-
simultâneo (só um caminho) 
o Independentes: NÃO HÁ necessidade de avaliação simultânea de 
outro relacionamento (ex: um contribuinte pode pagar sobre o lucro 
IRPJ e CSLL) 
o Contingentes / Paralelos : impõe o estabelecimento 
SIMULTÂNEO DE ASSOCIAÇÕES. Mais de um relacionamento 
 
 
deve ocorrer em um mesmo instante. 
o Mutuamente exclusivos: a existência de um relacionamento 
EXCLUI a existência do outro (ex: ou contribuinte tem CPF ou tem 
CNPJ) 
 A CARDINALIDADE dos relacionamentos pode ser: 
 
1:1 EX: 1 pessoa – só pode ter – 1 matricula 
1:N EX: 1 professor – responsável por – N disciplinas sendo que 1 disciplina 
– só pode ter - 1 professor 
M:N EX: 1 quadro - pode ser pintado - vários artistas, sendo que 1 artista - 
pode pintar - vários títulos 
 
BIG DATA 
É a análise e a interpretação de grandes volumes de dados de grande 
variedade. Para isso são necessárias soluções específicas para Big Data que 
permitam a profissionais de TI trabalhar com informações não-estruturadas a 
uma grande velocidade. Possui dados ESTRUTURADOS e NÃO 
ESTRUTURADOS; 
 Objetivo subsidiar a tomada de decisões; 
 Principais características: QUANTIDADE e VELOCIDADE 
 
Big Data Analytics: é o trabalho analítico e inteligente de grandes 
volumes de dados, estruturados ou não, coletados, armazenados e 
interpretados por softwares de altíssimo desempenho. Algumas fontes: 
 BI 
 Arquivos de log 
 Conteúdo de mídias sociais 
VOLUME – Quando de dados processados, grande capacidade. 
VARIEDADE – Relacionado com a diferença de arquivo dos dados. 
 
 
VERACIDADE – Confiabilidade dos dados 
VALOR – Trazer benefício a quem opera esses dados 
VELOCIDADE – Rapidez no tratamento dos dados. 
 
Mapreduce: Usa várias máquinas para fazer o trabalh mais rápido. 
Hadoop: modelo (framework) livre (gratuito) para armazenamento e 
processamento em larga escala de grandes conjuntos de dados, 
utilizando clusters de hardware, reduzindo o custo. 
DATA WAREHOUSE 
Coleção de dados de várias fontes com extensões diferentes, internas ou 
externas, armazenadas sob um esquema unificado, em um único local, 
que propõe sustentar a tomada de decisão. 
CARACTERÍSTICAS: orientado por assunto, não volátil, integrada, 
granularidade de dados e variante no tempo. 
DATA MART 
Nada mais é que um SUBCONJUNTO de dados de um DW, com informações 
de interesse particular para um determinado setor. 
MODELAGEM DIMENSIONAL 
Esquema Estrela (star schema): há uma Tabela de Fatos, que é o elemento 
central, e várias Tabelas de Dimensões, sempre interligadas à Tabela de 
Fatos por um identificador. 
Esquema Floco de Neve (snowflake): uma ou mais pontas da estrela têm 
conectadas a si novas tabelas de dimensões. 
DATA MINING 
É o processo de encontrar anomalias, padrões e correlações em grandes 
conjuntos de dados para prever resultados, para que possa subsidiar a 
TOMADA DE DECISÃO. 
 
 
 
BI – BUSINESS INTELLIGENCE 
BI: PROCESSO de tomada de decisões, onde a tomada de decisão é feita 
por informações relevantes. 
COMPUTAÇÃO NA NUVEM (CLOUD COMPUTING) 
Computação em nuvem é o fornecimento de serviços de TI por meio da 
internet. Trata-se da disponibilidade sob demanda de recursos do 
sistema de computador, especialmente armazenamento de dados e/ou 
capacidade de computação. 
 
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAS 
Autoatendimento sob demanda - O provedor de serviços identifica as 
necessidades do usuário e reconfigura todo o hardware e software 
de forma transparente. 
 
Amplo acesso a serviços de rede - O acesso a serviços é por meio de 
mecanismos padronizados. 
Pool de recursos - Os recursos computacionais são agrupados para servir a 
vários usuários simultaneamente. Os recursos físicos e virtuais são alocados e 
desalocados de acordo com a demanda dos usuários. 
Elasticidade rápida- É a rápida capacidade de um sistema de se adaptar a 
uma variação na carga de trabalho quase instantaneamente. 
Serviços mensuráveis - Os recursos são monitorados e controlados de forma 
transparente tanto para o provedor de serviço quanto para o usuário. 
Assim, ambos podemsaber a quantidade exata de recursos utilizados. 
 
MODELOS DE SERVIÇOS 
 
Paas - Oferece um ambiente com recursos para odesenvolvimento, 
execução e teste de softwares. Windowns azure 
 
 
 
Iaas - Oferece infraestrutura FÍSICA (hardware) para o processamento e 
armazenamento de dados. 
 
Saas - Oferece um software para o usuário final. Assim não é necessário 
que ele instale nada em sua máquina, bastando acesso à internet. 
VANTAGEM 
 Otimização no uso dos recursos, pois o cliente contrata o que 
precisa e pode ajustar a demanda atual e futura. 
 Redução dos custos de pessoal – dispensa equipe de TI para 
gerenciar a infraestrutura. 
 Aumento da segurança e disponibilidade. 
 
DESVANTAGEM 
 Segurança da Informação – é preciso verificar se a empresa que 
oferece o serviço possui e cumpre uma política de segurança. 
 Indisponibilidade temporária e não continuidade – o que pode 
acontecer com os seus dados se a empresa não tiver condições de 
continuar oferecendo o serviço. 
 Baixo desempenho do serviço contratado. 
 
TIPOS DE NUVEM 
PRIVADA - De propriedade de um ÚNICO cliente. Acesso exclusivo, 
o que evita compartilhamento não autorizado 
PÚBLICA - Infraestrutura compartilhada, ABERTA ao público (ex: 
Google Drive) 
HÍBRIDA - É uma combinação de nuvem pública e privada 
COMUNITÁRIA - Restrita para diversos grupos com interesses em 
comum. 
 
 
 
TEORIA GERAL DOS SISTEMAS 
Sistema: é um conjunto de elementos interdependentes, cujo resultado é 
maior do que a soma dos resultados que esses elementos teriam caso 
operassem de maneira isolada. 
Cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de 
um sistema maior. 
Cada subsistema pode ser detalhado em seus subsistemas 
componentes, e assim por diante 
Os sistemas abertos são caracterizados por um processo infinito de 
intercâmbio com o seu ambiente para trocar energia e informação 
Cada sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel no 
intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente. 
 
ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA COMPOSTO 
Organização deve ser estudada em termos da interação dinâmica entre as 
partes que a compõem, pois o comportamento das partes é diferente quando 
tratadas separadamente ou consideradas no todo. 
ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA ABERTO 
Organizações são sistemas abertos que interagem com o meio externo 
em que estão inseridas 
 
PRINCÍPIOS DO TGS 
EXPANSIONISMO - Todo fenômeno é parte de um fenômeno maior 
TELEOLOGIA - Causa é uma condição necessária, mas nem sempre 
suficiente para que suja o efeito 
PENSAMENTO SINTÉTICO - Um fenômeno é explicado em função do 
papel que desempenha em um fenômeno maior. 
 
 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
Entropia: desgaste, desordem, desintegração. É uma característica 
própria de todo sistema, e o papel do gestor é tentar contornar esse 
processo. 
Sintropia, negentropia ou entropia negativa: para que o sistema continue 
existindo, tem que desenvolver forças contrárias à Entropia. 
Homeostase: é a capacidade do sistema de se autorregular, muitas vezes 
através de fluXos de feedback negativos. Por exemplo: nosso corpo 
mantém a temperatura constante através de mecanismos de 
autorregulação (suor e queima de calorias). 
Heterostase: toda vez que há uma ação imprópria (desgaste) do sistema, 
ele tende a se equilibrar. É a habilidade de manter o meio interno num 
equilíbrio praticamente constante, independente de ocorrer mudanças 
externas. 
Feedback / Realimentação: a informação sobre a própria organização que 
mostra a inadequação de seu sistema interno ao ambiente. Quando essa 
informação retorna à organização, ela possibilita que os processos 
internos sejam modificados e melhorados. Trata-se de uma informação 
retornando para o mesmo processo e não processo seguinte. É um 
processo cíclico. 
 
FASES E ETAPAS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO 
1) LEVANTAMENTO DE REQUISITOS; 
2) ANÁLISE DE REQUISITOS; 
3) PROJETO; 
4) IMPLATAÇÃO; 
5) TESTES; 
6) ENTREGA DA IMPLANTAÇÃO 
7) OPERAÇÃO; 
2 1 
 
 
MANUTENÇÃO; compreensão dos problemas e estabelecimento dos 
objetivos e restrições do sistema. Estuda-se as possíveis soluções para 
o problema enfrentado. 
Especificação dos requisitos. Detalha-se as necessidades dos usuários, 
as atividades, os recursos e os produtos necessários. Descreve “o que” 
o sistema deve fazer. 
Funcionária internamente para obter os resultados desejados. Divide-se 
em projeto da interface com usuário, projeto dos dados e projeto dos 
processos. 
A etapa de implementação envolve: 
 aquisição de hardware, software e serviços; 
 programação; 
 treinamento do usuário final; 
 teste de programas, procedimentos e hardware; 
 documentação do sistema; 
conversão do antigo sistema para o novo. 
 
PROGRAMAÇÃO 
Python é uma linguagem de programação com as seguintes características: 
 Alto nível 
 Interpretada 
 Multiparadigma 
 Case-sensitive 
É bastante utilizada para desenvolvimento web, criação de fluxos de trabalho, 
conexão com bancos de dados, resolução de problemas matemáticos, 
prototipação de software, entre outros. Ela é distribuída sob uma licença 
própria (compatível com a GPL), que permite a distribuição – comercial ou 
não – tanto da linguagem quanto de aplicações desenvolvidas nela, em 
 
 
formato binário ou código fonte, bastando cumprir a exigência de manter o 
aviso de copyright. 
O comando while utilizado em algoritmos implementa laços com teste 
antecipado de condições, testando a condição e, sendo ela verdadeira, 
executando o bloco de comandos. 
A linguagem python permite utilizar ponto-e-vírgula (;) para delimitar 
comandos, mas de forma opcional – assim como em outras linguagens como 
JavaScript e Typescript. 
Uma função é um bloco de código que é executado apenas quando é invocado. 
São três passos: 
 
1) uma função é invocada; 
2) é passado algum dado como parâmetro ou não; 
3) e algum dado é retornado como resultado. 
 
No Python, uma função é definida utilizando a palavra-chave def. Sempre que 
você ver essa palavra em um código-fonte, saiba que ela está definindo uma 
função. 
Na estrutura de repetição while, a iteração (loop) era realizada baseado em 
uma expressão lógica, que poderia ser verdadeira ou falsa. A estrutura de 
repetição for funciona de maneira um pouco diferente – a iteração é realizada 
baseado em uma coleção (ou objeto iterável). Logo, a iteração é realizada 
sobre itens de listas, tuplas, sets, dicionários ou – até mesmo – strings. 
A linguagem python permite que programas sejam compilados para um 
formato portável chamado de bytecode. Essa característica faz com que 
programas escritos nessa linguagem com uma biblioteca padrão sejam 
executadas da mesma forma em diversos sistemas operacionais que 
possuam um software interpretador de Python. Ela possui uma interface 
com muitas bibliotecas e sistemas de janela, sendo extensível em C/C++. 
Além disso, pode ser utilizada como linguagem de extensão para aplicações 
 
 
que necessitam de uma interface programável (muito comum em aplicativos, 
jogos, processamento de textos, dados científicos e motores de busca). 
Python possui funcionalidades para expressões regulares; sockets; 
threads; data/tempo; analisadores XML; analisadores de arquivos de 
configuração; manipulação de arquivos e diretórios; persistência de 
dados; unidades de testes; bibliotecas clientes para os protocolos HTTP, 
FTP, IMAP, SMTP e NNTP. 
A linguagem Python suporta o paradigma orientado a objetos com todos os 
seus componentes, tais como herança (simples ou múltipla), polimorfismo, 
sobrescrita, encapsulamento, abstração, reflexão, introspecção... Não é 
necessário entender o que isso significa exatamente, apenas saber que ele 
suporta e que tudo em Python é um objeto. 
 
LINGUAGEM R 
É tanto uma linguagem de programação quanto um ambiente de 
software para análise estatística, representaçãográfica e relatórios. 
Quanto a ser uma linguagem, R também é uma linguagem de 
programação: 
 De alto nível; 
 É uma linguagem possui a sintaxe que se aproxima da linguagem 
humana 
 Interpretada; 
 Suas instruções são lidas e executadas por um interpretador 
 Imperativa; 
 É uma linguagem orientada a ações, onde a computação é vista como 
uma sequência de instruções que manipulam valores de variáveis; 
 Orientada a objetos; 
 Funcional; 
 É um paradigma de programação que trata a computação como uma 
avaliação de funções matemáticas e evita estados ou dados mutáveis; 
 
 
 De tipagem dinâmica e forte. 
A linguagem R é também software livre e é distribuída através da 
licença GNU GPL. O que torna a linguagem R também 
gratuita, reutilizável e distribuível até mesmo para software comercial. 
Então, conceitualmente, Python e R são bem semelhantes. 
 
ESTATÍSTICA 
MEDIDAS DE POSIÇÃO 
1) Média aritmética; 
 
É a divisão do somatório dos números dados pela quantidade de números 
somados. 
Ex: média dos números 10, 2, 5, 6 ,2. 
 
Ma = (10+2+5+6+2) / 5 
Ma= 5 
2) Mediana; 
 
Indica o valor médio em um conjunto de números ordenados. Ela 
indica qual é o valor que está exatamente no meio de um conjunto 
de dados, quando eles estão ordenados 
Calculando: 
 
a) Ordene os elementos 
b) Se o n de elementos for ímpar, Md = Valor central. 
Ex: 10, 2, 5, 6 ,2. 
1 passo – 2, 2, 5, 6, 10 
Md = 5 
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/o-resto-divisao.htm
 
 
c) Se o n de elementos for par, Med = (Valor central crescente + 
Valor central decrescente) /2 
Ex: 10,2,5,3,6,2 
1 passo – 2,2,3,5,6,10 
Md = (3+5)/2 = 4 
3) Moda; 
É o valor mais se repete (número que aparece com mais frequência). 
Obs: A moda não é afetada por valores extremos da distribuição. 
Ex: 2,2,2,4,3,5,6,7 
Mo = 2 
 
4) Simetria 
Simetria = Média, Mediana e Moda 
Simétrica Média = Mediana = Moda 
 Assimétrica positiva (à direita) Média > Mediana > Moda 
Assimétrica negativa (à esquerda) Média < Mediana < Moda 
 
5) Esperança 
Este número também é denominado valor médio ou expectância de X. 
Observamos que o valor esperado E(X)E(X) só está definido se a série 
acima for absolutamente convergente, ou seja, se 
 
E(X)=∑i=1∞|xi|P(X=xi) < ∞. 
 
MEDIDAS DE DISPERSÃO 
1) a) Variância (populacional) 
 
 
 
b) Variância (amostral) 
 
2) Desvio Padrão 
É a raiz quadrada da variância 
 
 
3) Coeficiente de variação 
É dado em porcentagem, por isso x 100. 
 
 
GEOMETRICA 
 
 
𝑷(𝒙) = 𝒑(𝒇) × 𝒑(𝒇) … × 𝒑(𝒔) 
Média = (1 / 𝒑(𝒔) ) 
Variância = (𝟏 − 𝒑(𝒔))/(𝒑(𝒔)𝟐 ) 
 
HIPERGEOMETRICA 
𝑷(𝒙 = 𝒌) = (𝑪𝑫,𝒌 × 𝑪(𝒏−𝑫),(𝒏−𝒌)) / (𝑪𝑵,𝒏) 
Média = 𝒏𝒑 
 
BERNOULLI 
𝑷(𝒙 = 𝒌) = 𝒑𝒌 ∙ (𝟏 − 𝒑)𝟏−𝒌 
Média = 𝒑 
Variância = 𝒑 ∙ (𝟏 − 𝒑) 
 
BINOMIAL 
𝑷(𝒙 = 𝑺) = 𝑪𝒏,𝑺 ∙ 𝒑𝑺 ∙ (𝟏 − 𝒑)𝒏−𝑺 
MÉDIA = 𝒏𝒑 
Variância = 𝒏𝒑 ∙ (𝟏 − 𝒑) 
 
POISSON 
𝑷(𝒙) =
λx ∙ e − λ
x!
 
Média = 𝝀 
Variância = 𝝀 
 
INTERVALO DE CONFIANÇA 
 
 
 
É um intervalo estimado de um parâmetro de interesse de uma população. Em 
vez de estimar o parâmetro por um único valor, é dado um intervalo de 
estimativas prováveis. 
INTERVALO DE CONFIANÇA PARA A MÉDIA 
Quando queremos estimar a média de uma população através de uma amostra 
temos dois casos distintos a considerar: quando a variância da população é 
conhecida e quando ela é desconhecida. 
 Caso 01 – variÂncia conhecida: 
 
Caso 02 – Variância desconhecida: 
 
 
N > 30 
 
 
INTERVALO DE CONFIANÇA PARA A PROPORÇÃO 
 
 
TESTE DE HIPÓTESES 
O teste de Hipótese é utilizado para a tomada de decisões. Devemos verificar 
as duas possibilidades possíveis que fará com que se aceite ou rejeite uma 
alegação sobre determinada população. 
http://www.portalaction.com.br/content/4-vari%C3%A2ncia-de-vari%C3%A1veis-aleat%C3%B3rias
 
 
Para que seja testado um parâmetro populacional, possuimos uma hipótese 
que seja verdadeira e uma outra que seja falsa. Essas duas hipóteses são 
chamadas de hipótese alternativa e hipótese nula. 
 
TESTE DE HIPÓTESE PARA A PROPORÇÃO 
 
Onde: 
p0 =proporção da amostra; 
p = proporção da população. 
 
TESTE DE HIPÓTESE PARA A MÉDIA 
 
1) Se conhecer o Desvio Padrão: 
 
2) Se não conhecer o Desvio Padrão e N >= 30; 
 
3) Se não conhecer o Desvio Padrão e N < 30; 
 
 
REGRESSÃO LINEAR 
A regressão linear serve para avaliar os efeitos que outras variáveis causam 
sobre uma variável analisada. 
 
 
A relação parte de uma variável de interesse (dependente) com outras que a 
possam influenciar. Por exemplo: analisar a venda de um produto relacionada 
ao crescimento populacional de um país. 
A regressão linear é simples quando são analisadas apenas duas variáveis, 
normalmente X e Y, sendo que uma é dependente (Y) e será a função de outra 
que se comporta independente (X). 
A regressão linear simples é analisada através da fórmula: 
Y= α + βX 
Em que: "α" é o coeficiente linear e "β" é o coeficiente angular ou de regressão. 
Nos casos em que existem mais do que duas variáveis, passa a se 
chamar regressão linear múltipla. 
 
CONTABILIDADE 
A Contabilidade é uma cência social, controle de patrimônio e resultado, 
produção de informação destinada ao usuário. 
Objeto: Patrimônio das entidades. 
Objetivo: Controlar o patrimônio. 
Finalidade: Fornecer informações contábeis aos usuários externos. 
Campo de Aplicação: Aziendas (entidades econômico-
administrativas), com ou sem fins lucrativos. 
OBS: É possível que a Cespe considere objetivo e finalidade com a 
mesma definição. 
 
A Contabilidade tem duas funções: 
Função Administrativa: controle do patrimônio 
Função Econômica: apuração do resultado líquido. Quais as receitas e 
despesas da entidade, e quanto ela perdeu ou ganhou. 
 
 
 
2 -TÉCNICAS CONTÁBEIS 
Procedimentos utilizados para registrar ou levantar os fatos contábeis. 
Escrituração: registrar os fatos contábeis; 
Demonstrações Contábeis: evidenciar os fatos contábeis escriturados; 
Análise das Demonstrações Contábeis: extrair informações sobre a situação 
financeira, econômica e patrimonial da entidade, a fim de subsidiar o processo 
de tomada de decisões; 
Auditoria: examinar a escrituração e evidenciação das informações financeiras, 
verificando se essas informações foram elaboradas de acordo com as normas 
vigentes e os princípios contábeis 
3 – USUÁRIOS 
Os principais usuários são os investidores, credores por empréstimos e outros 
credores, existentes. 
As demonstrações contábeis são apresentadas e expostas para o usuário 
comum, não tem a finalidade de atender a algum grupo específico. 
O relatório financeiro contém informações que auxiliam na tomada de decisão, 
mas não fornecem e nem podem fornecer todas as informações de que 
necessitam. 
 
COMPONENTES PATRIMONIAL 
Bens: itens avaliados, em moeda, capazes de satisfazer às necessidades das 
entidades, podendo ser pessoas físicas ou jurídicas; 
Direitos: valores a receber de terceiros, que são gerados por meio de operações 
da entidade; 
Obrigações: representam as dívidas; 
ATIVO: Bens e Direitos 
PASSIVO: Obrigação 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Capital próprio (sócios) 
ORIGEM DE RECURSOS: Passivo, Receita, Patrimônio Líquido 
 
 
APLICAÇAO DE RECURSOS: Ativo, Despesa 
CAPITAL PRÓPRIO: Patrimônio Líquido 
CAPITAL APLICADO: Ativo 
CAPITAL DE TERCEIROS: Passivo 
 
Características Qualitativas de Informações Financeiras Úteis 
 a) Fundamentais 
 Relevância - Informações financeiras e não financeiras que sejam 
capazes de influenciar significativamente na tomada de decisão por parte do 
usuário. Para isso devem ter valor confirmatório, preditivo ou ambos. 
Materialidade é um aspecto da relevância. 
 Representação Fidedigna - Completa, neutra e livre de erros. 
Princípio da essência sobre a forma. 
 b) Melhorias 
 Compreensibilidade: Permiteque usuários compreendam seu 
significado. Não significa omitir informações complexas; 
 Comparabilidade: Identificar semelhanças e diferenças entre 2 
informações 
 Verificabilidade: Diferentes observadores bem-informados e 
independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo 
necessariamente completo, de que a representação específica é representação 
fidedigna 
 Tempestividade: Ter a informação disponível antes que ela perca 
a capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização 
(accountability) e tomada de decisão. 
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE 
Prudência - Determina a adoção do menor valor para os componentes do 
ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas 
igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem 
o patrimônio líquido 
 
 
 
 Registro pelo valor original – determina que os componentes do 
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das 
transações, expressos em moeda nacional. 
 Entidade- Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e 
afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciação de um 
patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes 
 
 Competência - Determina que os efeitos das transações e outros 
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente 
do recebimento ou pagamento 
 
 Oportunidade - refere-se ao processo de mensuração e apresentação 
dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e 
tempestivas 
 
Continuidade- Pressupõe que a Entidade continuará em operação no 
futuro 
 
Elementos das Demonstrações Contábeis 
ATIVO - Recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado 
de eventos passados. Recurso econômico é um direito que tem o potencial de 
produzir benefícios econômicos. 
Obs: A empresa não precisa ter necessariamente a propriedade do bem. 
PASSIVO - é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos 
passados, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes 
de gerar benefícios econômicos. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO – diferença entre o ativo e o passivo de uma entidade. 
O PL é nada mais que o capital próprio empregado nas atividades empresarial, 
ou seja, participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos 
os seus passivos. 
 
 
OBS: Os aumentos e decréscimos nos benefícios econômicos são as receitas e 
despesas 
RECEITAS - Aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, resultando 
aumento no PL, com exceção dos referentes a contribuições de detentores de 
direitos sobre o patrimônio. 
DESPESAS - Reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, resultando 
reduções no PL, exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de 
direitos sobre o patrimônio. 
Valor justo: Preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago 
pela transferência de passivo em transação não forçada entre participantes do 
mercado na data de mensuração. 
OBS: Não reflete os custos de transação. 
Custo corrente: Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou 
equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos 
equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações 
contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou 
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a 
obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis 
 
PATRIMÔNIO 
ATIVO = PASSIVO EXIGÍVEL + PATRIMÔNIO LÍQUIDO (A = PE + PL) 
ESTADOS PATRIMONIAIS 
SL > 0 Situação Líquida positiva (total de bens e direitos > total das 
obrigações). 
SL < 0 Situação Líquida negativa (passivo a descoberto) 
SL = 0 Situação Líquida Nula 
OBS: PL nunca poderá ser maior que o ativo total; 
 
 
 
O passivo e o Ativo nunca poderão ser negativos, mas o PL poderá ser 
negativo, positivo ou zero. 
 
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 
É um relatório gerado pela contabilidade de uma empresa que tem por objetivo 
apresentar uma demonstração de como andam as contas da empresa. Ele 
possibilita indicar erros (mas não todos os erros) na escrituração contábil 
mesmo no caso de igualdade entre os somatórios das colunas de débito e de 
crédito, como, por exemplo, quando o saldo de determinada conta é incompatível 
com a sua natureza. 
O balancete de verificação será elaborado em 2 até 8 colunas, na qual são 
apresentados os saldos iniciais, o movimento, os saldos do período e os saldos 
finais. 
 
ATOS E FATOS 
Atos contábeis: eventos que não resultam em variação no patrimônio da 
entidade. 
Fatos contábeis: eventos que alteram o patrimônio da entidade 
Permutativos: são os fatos que não alteram o Patrimônio Líquido; 
Modificativos: são os fatos que alteram o Patrimônio Líquido. Podem ser: 
aumentativos 
ou diminutivos; 
Mistos ou Compostos: São os que envolvem simultaneamente um fato 
permutativo (qualitativo) e um fato modificativo (quantitativo), alterando o 
Patrimônio Líquido (PL), ou seja, a troca de elemento patrimonial com lucro ou 
prejuízo. 
Superveniência ativa: fatos inesperados que acontecem e aumentam o 
patrimônio da entidade, gerando receitas; 
 
 
Superveniência passiva: fatos inesperados que diminuem a situação líquida da 
empresa; 
Insubsistência ativa ou Insubsistência do Passivo: fatos que deixam de existir 
qualquer que seja o motivo, causando aumento do PL; 
Insubsistência passiva ou Insubsistência do Ativo: fatos que deixam de existir 
qualquer que seja o motivo, causando diminuição do PL. 
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 
“não há débito sem crédito correspondente”. O registro de um débito em uma 
ou mais contas de uma operação financeira deve sempre corresponder a um 
crédito equivalente em uma ou mais contas. 
Exemplificando: Se uma empresa adquire um veículo no valor de R$60.000,00 
,à vista, através do banco, haverá um débito na conta denominada “veículo” 
(conta do ativo) e um crédito na conta denominada “banco” (conta do ativo) – 
fato permutativo. 
Logo, quando ocorre um fato, dois ou mais elementos do patrimônio são 
alterados e e quivalentemente, isso permite um equilíbrio constante. 
 
Regimes Contábeis 
REGIME DE COMPETÊNCIA - as receitas e as despesas são 
consideradas em função do seu fato gerador e não em função do 
recebimento da receita ou pagamento da despesa em dinheiro. 
As receitas e as depesas serão reconhecidas a partir do fato 
gerador, independente de pagamentos ou recebimentos. 
REGIME DE CAIXA - As receitas e despesas do exercício são 
aquelas que foram recebidas e pagas dentro deste período. 
 
Escrituração 
Obs: Código Civil: Estão obrigados a manter a escrituração contábil os 
empresários e sociedades empresárias. Exceções: produtor rural e pequeno 
empresário (MEI). 
 
 
Livros Contábeis 
 Diário: obrigatório, principal e cronológico; 
 Razão: facultativo (Lei das SA) / obrigatório (RIR/99), principal e sistemático; 
 Caixa; 
 Contas Correntes 
Formalidades Exigidas na Escrituração do LIVRO DIÁRIO 
A escrituração do Livro Diário exige que se cumpram formalidades 
extrínsecas (relativas à forma) e intrínsecas (relativas ao conteúdo): 
Formalidades Extrínsecas: 
Ser encadernado com páginas numeradas; 
Ser registrado na Junta Comercial do Estado ou Cartório de Registro de 
Títulos e Documentos; 
Ser rubricado em todas as páginas por funcionário da Junta ou Cartório; 
Possuir Termo de Abertura e Encerramento, assinados por Contabilista 
responsável. 
Formalidades Intrínsecas: 
Registros em ordem cronológica; 
Não podem possuir borrões, rasuras ou emendas; 
Não são permitidos espaços em branco, ocupação de margens ou 
entrelinhas; 
Devem seguir método uniforme de escrituração do início ao fim. 
 
FORMAS DE CORREÇÃO 
 
Estorno: lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o 
integralmente. Transferência: estorno parcial. 
 
 
Complementação: consisteem complementar (suplementar) o valor 
registrado a menor (registro original). 
 
Ressalva – correção antes do término do lançamento 
FÓRMULAS DE LANÇAMENTO 
 
 
DEMONSTRAÇÃO CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS 
CPC 
LEI 
6.404/76 OBS 
BP BP 
NECESSÁRIO DEMONSTRAR O MONTANTE POR 
AÇÃO DO LL 
DLPA 
NECESSÁRIO DEMONSTRAR AÇÕES DIVIDENDOS 
POR CAPITAL SOCIAL 
DRE DRE 
 DRA 
 DMPL 
PODE DEMONSTRAR AÇÕES DIVIDENTOS POR 
CAPITAL SOCIAL 
DFC DFC CIA. FECHADA COM PL<2MM NÃO É OBRIGADA 
DVA DVA COMPANHIA ABERTA 
 NE 
 
(Notas 
explicativas) 
 
 
1 fórmula 1 1 1 débito 1 crédito
2 fórmula 1 2 1 débito 2 créditos ou +
3 fórmula 2 1 2 débitos ou mais 1 crédito
4 fórmula 2 2 2 débitos ou mais 2 créditos ou +
 
 
 
LEI 
6.404/76 
S. A 
FECHADA ABERTA 
BP SIM SIM 
DLPA SM SIM 
DRE SIM SIM 
DVA SIM NÃO 
DFC SIM 
PL NA DATA DO BALANÇO > 2 
MM SIM 
 
DRE 
Evidencia a confrontação entre receitas e despesas da entidade, bem como a 
situação econômica da entidade. Por força da Lei nº 6.404/76, as empresas 
utilizam o método funcional (função da despesa) para classificação das 
despesas na DRE. O outro método existente é o método da natureza da 
despesa. 
 
 
 
1)Descontos Incondicionais (comerciais): ocorre no momento da compra/venda, 
sem condições impostas para obter direito ao desconto; 
a) Descontos Incondicionais Obtidos = redutora do CMV; 
 b) Descontos Incondicionais Concedidos = redutora da Receita de 
Vendas. 
2) Descontos condicionais (financeiros): ocorrem em momento posterior à 
compra/venda, mediante condição imposta ao devedor; 
 a) Descontos Condicionais Obtidos = receita financeira; 
b) Descontos Condicionais Concedidos = despesa financeira. 
3) CMV = Estoque inicial + Compras líquidas – Estoque final; 
4) Despesas financeiras: englobam os juros passivos, descontos condicionais 
concedidos, comissões passivas, juros sobre o capital próprio, entre outras; 
 
 
5) Receitas financeiras: englobam os juros ativos, os descontos condicionais 
obtidos, entre outras; 
6) Outras receitas e outras despesas: compreendem os ganhos e perdas 
decorrentes das baixas de bens ou de direitos classificados nos grupos 
investimentos, imobilizado e intangível; 
7) Participações: parcelas do resultado do exercício destinadas a debenturistas, 
empregados, administradores, partes beneficiárias e fundos de 
assistências/previdência de empregados (DEAPF); 
 Base de cálculo = resultado após deduções – prejuízos acumulados + JSCP 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
Estrutura Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil que representa a 
posição estática no Patrimônio da entidade. No ativo, contas são dispostas em 
ordem decrescente de liquidez. No passivo, contas são dispostas em ordem 
decrescente de exigibilidade. 
Grau de Exigibilidade – Associado ao prazo que as obrigações devem ser pagas. 
Logo, quanto menor o prazo, maior será o grau de exigibilidade. 
 Grau de Liquidez – Associado ao prazo que os bens e direitos podem ser 
transformados em dinheiro. Logo, quanto menor o prazo, maior será a liquidez. 
Exemplo de Razonete (Livro Razão) 
 
Questão do Cespe para avaliar o razonete. A questão está errada pois: 
“Estoques” é uma conta do ATIVO. Tem saldo devedor. Logo, 
 Quando aumenta é DÉBITO 
 Quando diminui é CRÉDITO 
 
 
 
Compras à Vista: Aumentam a conta estoque, pois foram compradas mais 
mercadorias. Quando se aumenta o estoque, é débito. Bem como as compras 
a prazo. 
Devolução de compras: Diminui a conta estoque. Quando diminui é crédito. Por 
isso o erro da questão, que está como débito. 
Abatimentos de Compra CMV (Custo de Mercadoria Vendida) - Diminui a conta 
estoque. Quando diminui é crédito. 
 
ATIVO CIRCULANTE 
AC é composto pelos bens e direitos de curto prazo, assim considerados aqueles 
que a companhia espere que sejam realizados até final do próximo exercício. 
Na empresa em que o ciclo operacional tiver duração maior que o exercício 
social, a classificação no circulante terá por base o prazo desse ciclo. 
 Disponibilidades representam basicamente os bens numerários: caixa e 
equivalentes de caixa, bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata, 
numerários em trânsito, entre outras contas. 
Os equivalentes de caixa são aplicações ou investimentos de curto prazo, de alta 
liquidez, que sejam prontamente convertíveis para quantias e que estejam 
sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor. 
Despesas antecipadas: quando uma despesa ainda não foi incorrida, porém já 
foi paga pela empresa, que configura um direito da empresa. 
Estoques: o valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição 
e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques 
à sua condição e localização atuais. 
 
Mensuração do estoque: 
 Custo ou Valor Realizável Líquido (VRL), dos dois o menor; 
Valor Realizável Líquido: 
 
 
 Preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos 
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados 
necessários para se concretizar a venda; 
Exceções: commodities (mercadorias fungíveis) mensuradas ao valor 
justo deduzidos os custos de venda; e produtos agrícolas mensurados 
pelo valor realizável líquido. 
 Mensuração do estoque: 
 Inventário periódico: estoques são avaliados na data do balanço. 
CMV = Estoque inicial + Compras Líquidas – Estoque final 
Compras Líquidas = Compras Brutas + fretes + seguros – abatimentos – 
devoluções de compras – descontos incondicionais obtidos 
Inventário permanente: estoques são controlados de forma contínua, 
através de fichas de estoque. 
Critério de avaliação: 
 Primeiro que Entra, Primeiro que sai (PEPS) estoque final DEFASADO. 
Esse critério: Último que entra, primeiro que sai (UEPS) não é admitido pela 
legislação do imposto de renda e normas internacionais. 
Média Ponderada Móvel (MPM). 
Em uma economia inflacionária, 
PEPS: estoque e lucro brutos superavaliados e CMV subavaliado. 
UEPS: estoque e lucro brutos subavaliado e CMV superavaliados. 
Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo 
No ARLP, com exceção das disponibilidades, poderão figurar todas as demais 
contas representativas das aplicações de recursos em bens e direitos, inclusive 
das despesas pagas antecipadamente que constarem do AC, desde que tenham 
o prazo de realização superior a 12 meses ou superior à duração do ciclo 
operacional. 
 
 
Operações não usuais envolvendo controladas, coligadas, diretores, acionistas 
ou participantes no lucro (ex: empréstimos a Diretores) devem ser classificadas 
no ARLP, independentemente de prazo. 
Ativo Não Circulante - Investimentos Participações em outras empresas; 
 Ações de empresas coligadas; 
 Ações de empresas controladas; 
 Terrenos para utilização futura (terrenos não utilizados); 
 Imóvel para aluguel (será investimento no caso de o aluguel não estar 
associado a nenhuma atividade da empresa); etc. 
Os imóveis para aluguel podem ser classificados tanto no imobilizado como em 
investimentos, a depender da finalidade desse aluguel. Aluguel relacionado às 
atividades-fim da empresa → imobilizado. 
Aluguel não estiver relacionado às atividades-fim da empresa → investimentos 
Ativo Não Circulante - Imobilizado Veículos; 
 Móveis e utensílios; 
 Máquinas e motores; 
 Imóveis; 
 Veículos arrendados; etc. 
 Arrendamento mercantil (leasing): após última revisão do CPC 06, o 
arrendatário deve contabilizar os dois tipos de arrendamento no ativo. 
Arrendamento operacional: riscos e benefícios ficam com o arrendador. 
  Arrendamento financeiro: riscos e benefícios ficam com o arrendatário. as 
Principais características do leasing financeiro: Transferência de propriedade ao 
final do contrato; 
Valor residual < Valor justo; Período de arrendamento corresponde à maior parte 
da vida útil do ativo; Valor presente dos pagamentos totalizasubstancialmente o 
valor justo do ativo; costumam ser ativos de alta especialização. AÑC (ativo não 
 
 
circulante) Imobilizado: Sobressalentes que serão utilizados por mais de um 
período. 
 DRE: Manutenção e reparos: 
AÑC Imobilizado Manutenção e reparos que aumentam a vida útil do ativo 
 AÑC Imobilizado: Parada programada 
 Custos da compra de imobilizado até colocá-lo nas condições operacionais 
pretendidas 
 AÑC Imobilizado: (JUROS FORA) Custos da construção de imobilizado – Ativo 
qualificável – (JUROS, RECEITAS e VCP AÑC Imobilizado: DENTRO) 
Ativo imobilizado deve ser baixado: Quando for alienado ou quando não houver 
expectativa de benefícios econômicos futuros derivados de sua utilização ou 
alienação. 
Depreciação, Amortização e Exaustão: 
 Depreciação: alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo 
de sua vida útil, em razão de fatores como desgaste pelo uso, ação do tempo 
e/ou obsolescência. 
 Amortização: alocação sistemática do valor de ativos intangíveis 
 Exaustão: alocação sistemática do valor de ativos relativos à exploração de 
recursos minerais ou florestais. 
 Método Linear (método das quotas constantes): despesa de depreciação = 
valor depreciável/vida útil. Prestar atenção se a questão fornece os períodos em 
meses ou anos, bem como a data de início e fim da depreciação. 
 Outros métodos: soma dos dígitos, horas trabalhadas, unidades produzidas 
 Depreciação acelerada: aplicação de coeficientes sobre a taxa normal de 
depreciação, de acordo com o nível de produção. 
 Não são depreciados: Terrenos (edifício construído no terreno é separável e 
possui vida útil limitada, portanto é depreciável); Prédios e construções não 
alugados nem utilizados nas atividades usuais da entidade, ou destinados à 
 
 
revenda; Bens que aumentam de valor com o tempo (ex: obras de arte); Bens 
de pequeno valor; Bens com vida útil econômica inferior a 1 ano. 
 Ativo Não Circulante – Intangível 
 Direito autorais, Marcas e patentes, fundo de comércio (Goodwill), Sistemas 
aplicativos (softwares); etc. 
 Critérios de reconhecimento: Identificável; 
 Controlado; 
 Provável que gerará benefício futuro; 
 Custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. 
 Custo de um ativo intangível adquirido (todos os gastos necessários para 
colocar o ativo nas condições pretendidas): Preço de compra; 
 (+) II; 
 (+) Impostos não recuperáveis; 
 (-) Descontos comerciais; 
 (-) Abatimentos sobre compras; 
 (+) Custos diretamente atribuíveis à preparação do Ativo Intangível: 
 Despesas pré-operacionais, com pesquisas ou produtos, de reorganização 
não são bens: 
 DRE intangíveis Itens Elemento mais significativo Classificação Software 
integra o equipamento AÑC Imobilizado Software não integra o equipamento 
Software AÑC Intangível 
 
PASSIVO 
Passivo Circulante: Contas representativas das obrigações cujos vencimentos 
ocorram durante o exercício seguinte; Passivo Não Circulante: Contas 
 
 
 Representativas das obrigações cujos vencimentos ocorram após o exercício 
seguinte; Receitas Antecipadas (ou diferidas, ex: aluguéis antecipados) 
classificam-se, independente do prazo, no não circulante, pois não são 
obrigações exigíveis da empresa. São valores recebidos antecipadamente que 
somente se tornarão receita propriamente dita quando ocorrer o fato gerador 
(regime de competência). 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Contas representativas dos capitais próprios da entidade. Recursos advindos 
dos proprietários ou decorrentes da gestão do patrimônio. 
A) CAPITAL SOCIAL 
Valores recebidos pela empresa em forma de subscrição ou no aumento 
do capital. Pode ser formado por contribuições em dinheiro ou bens 
avaliados em dinheiro. Requisitos para constituição da companhia: 
 Subscrição de todas as ações em que se divide o capital social, por 
pelo menos 2 pessoas; 
Realização de no mínimo 10% do preço de emissão das ações 
subscritas em dinheiro; Depósito da parte do capital realizado em 
dinheiro no Banco do Brasil ou em outro estabelecimento bancário 
autorizado pela CVM. “Gasto na Emissão de Ações” não é tratado 
como despesa, mas como redução do valor obtido do capital social 
 
B) RESERVAS DE CAPITAL 
Valores recebidos dos proprietários ou de terceiros que não transitam 
pelo resultado, sendo registrados diretamente no PL. Constituem as 
Reservas de Capital: 
 Ágio na emissão de ações: contribuição do subscritor que ultrapassar 
o valor nominal das ações ou o valor destinado à formação do capital 
social. Produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de 
subscrição. 
 
 
Resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não 
capitalizado. Só podem ser utilizadas para: 
 Absorção de prejuízos que ultrapassem lucros acumulados e reservas 
de lucros; Resgate, reembolso ou compra de ações; 
Resgate de partes beneficiárias; Incorporação ao Capital Social; 
Pagamento de dividendos de ações preferenciais. 
 
C) AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
Função de receber os valores que pertencem ao patrimônio da 
entidade e que tiveram seus valores revistos. 
Pode ser entendido como uma espécie de correção dos valores de 
ativos e passivos em relação ao valor justo, 
Em regra, os valores registrados nessa conta deverão ser transferidos 
para o resultado do exercício à medida que os ativos e passivos forem 
sendo realizados. 
D) AÇÕES EM TESOURARIA 
São ações da empresa adquiridas pela própria empresa. 
 
O saldo da conta ações em tesouraria fica limitado ao saldo 
de lucros acumulados e reservas, exceto a reserva legal 
(art. 266, §1º). 
É vedada a distribuição de dividendos e o direito a voto às ações em 
tesouraria (art. 30, §4º). 
 
De acordo com o §5º do art. 182 da Lei das S/A, “as ações em 
tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da 
conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos 
aplicados na sua aquisição”. 
 
 
 
E) RESERVAS DE LUCROS 
Reserva Legal: A reserva legal deverá ser constituída mediante destinação de 
5% do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação. Esta 
reserva será constituída, obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor 
atinja 20% do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida. 
OBS:Se reserva legal já constituída + reservas de capital > 30% do capital 
social, não é necessário destinar recursos à reserva legal. 
 
Reserva Estatutária: As reservas estatutárias são constituídas por determinação 
do estatuto da companhia, como destinação de uma parcela dos lucros do 
exercício, e não podem restringir o pagamento do dividendo obrigatório. 
Reserva para Contingência: De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/1976, a 
assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar 
parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em 
exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo 
valor possa ser estimado. 
 
O plano de contas pode apresentar as duas contas: "Lucros Acumulados" 
(credora) e "Prejuízos Acumulados" (devedora), mas usualmente o saldo é 
mantido em uma só conta, ou seja, na conta de "Lucros ou Prejuízos 
Acumulados". 
O saldo credor representa a parcela do resultado da empresa não destinada 
especificamente. 
O saldo devedor - prejuízos acumulados, representa o saldo dos resultados 
negativos da empresa e não absorvidos por reservas anteriormente existentes e 
que deverá ser compensado com lucros a serem auferidos futuramente. 
Se ocorrer de o resultado do exercício ser negativo (prejuízo), este será 
obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e 
pela reserva legal, nessa ordem. 
 
 
Com o advento da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, e para os 
balanços do exercício social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008,o 
saldo final de "Lucros ou Prejuízos Acumulados" não poderá mais ser credor. 
 
Isto não significa, entretanto, que a conta “Lucros Acumulados” deixou de existir. 
Porém, essa conta possui natureza transitória, e será utilizada para servir de 
contrapartida às reversões das reservas de lucros e às destinações do lucro. 
 
PROVISÃO 
Serve para contabilizar uma variação patrimonial ocorrida cujo valor 
ainda não é conhecido. 
“As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do 
resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente 
quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou 
pagamento.” 
Logo, a provisão atende ao Princípio de Competência, pois 
reconhece o fato gerador no momento que ele ocorrer. 
Reconhecimento Contábil e Notas explicativas se for provável. 
 
ATIVO CONTIGENTE 
Ativo possível resultante de eventos passados a confirmar em 
eventos futuros; 
 Não devem ser reconhecidos nas Demonstrações da entidade. 
 Entrada de recursos: 
 Provável – N. E 
 Menos que provável – Nenhuma divulgação 
 
PASSIVO CONTIGENTE 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm
 
 
Obrigação possível resultante de eventos passados a confirmar em eventos 
futuros; 
 
Obrigação presente, resultante de eventos passados, não reconhecida porque: 
 Improvável que haja saída de recursos; 
 Não é possível fazer uma estimativa confiável. 
Não devem ser reconhecidos nas Demonstrações da entidade 
Saída de recursos: 
 Possível – N.E 
 Remota – Nenhuma divulgação 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
PROPOSIÇÕES 
Uma proposição nada mais é do que uma sentença declarativa (p: a 
bola é azul) representada por palavras ou símbolos (q: 1+1=2, r: 2>3), 
que pode assumir valor VERDADEIRO ou FALSO. Atenção! Sentença: 
Sem verbo Interrogativa (?) Exclamativa (!) Imperativa (“faça”, 
“acorde”, “ande”) 
Equações (x + 2 = 3) 
 
São sentenças abertas, ou seja, você não pode classifica-las como V 
ou F. Dessa forma, elas NÃO SÃO proposições 
 
Regras: 
 
1 verbo = proposição simples 
 
 
2 2 verbos = proposição composta (ligadas por um conectivo) 
Mas existem exceções: É possível que uma sentença com 2 
verbos possa ser considerada simples. Tudo vai depender do 
sentido da frase. 
 
TABELA VERDADE 
 
OBS: Para saber o número de linhas da tabela verdade : 2n ( onde n é o número 
de proposições) 
 
Negações (∿) Conjunções (𝖠) 
Disjunções (∨/⊻) Condicional (→) Bicondicional (↔) 
TAUTOLOGIA - proposição composta que sempre assume valor 
VERDADEIRO. Isto é, a tabela verdade 
 
CONTIGÊNCIA - É uma proposição composta cujo valor lógico pode ser 
VERDADEIRO ou FALSO. 
A tabela verdade tem tanto V Quanto F 
 
CONTRADIÇÕES - proposição composta que sempre assume valor 
FALSO. Isto é, a tabela verdade inteira só tem F. 
 
EXEMPLOS DE EQUAÇÕES: 
∿(p → q) = p ∧ ∿q - OBS: Equivalência do Se então: NEMA (Nega a 
primeira OU mantém a segunda) 
(p → q) = ∿p ∨ q - OBS: Negação do Se então: MANÉ (Mantém a 
 
 
primeira E nega a segunda) 
∿(p ∧ q) = (∿p ∨ ∿q) 
(p → q) = (∿q → ∿p) 
∿(p ∨ q) = (∿p ∧ ∿q) 
 
 
TODO 
 
 D está contido em A; 
 Todo D é A, mas nem todo A é D. 
NEGAÇÃO: Algum D não é A . 
 Pelo menos um D não é A. 
 
ALGUM 
 Algum A é B, mas 
Quando “Algum P é Q” a negação é: “Nenhum P é Q”; 
 Algum P é Q = Algum Q é P – EX: algum cruzeirense é campeão é 
a mesma coisa de falar que algum campeão é cruzeirense. 
 
NENHUM 
Quando “Nenhum P é Q” a negação é: “Algum P é Q”, “EXiste pelo 
menos um P que é Q”; Nenhum P é Q = Nenhum Q é P; 
NÃO há interseção dos conjuntos p e q; 
 
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO 
Argumento: CONJUNTO de PREMISSAS e suas CONCLUSÕES. Ex: Se faz 
sol, vou à praia (P1). Ontem fez sol (P2). Logo, ontem fui à praia (C). 
Argumento Válido: premissas verdadeiras e conclusão verdadeira. 
Argumento Inválido (sofisma): premissas verdadeiras e conclusão falsa. 
 
 
Obs:. 
 Uma premissa NÃO pode ser repetida na conclusão. 
 
Abdução: não há como ter certeza da conclusão, mas busca-se a MELHOR 
EXPLICAÇÃO 
Argumentos dedutivos: quando as premissas fornecem as 
informações suficientes para tornar a conclusão verdadeira. 
 
Dedução: se CONCORDAR com as premissas, deve-se, obrigatoriamente, 
CONCORDAR com a conclusão. O argumento dedutivo é o único que 
pode ser considerado VÁLIDO ou INVÁLIDO (= lógica de proposição). 
EX: toda moto da Honda terá problema; eu tenho uma moto Honda; logo, 
minha moto terá problema. 
 
Argumentos indutivos: quando as premissas "não" fornecem as 
informações suficientes para tornar a conclusão verdadeira. 
O avô de Jaco foi um ótimo nadador. O pai de Jaco foi um ótimo 
nadador. 
O filho de João SERÁ um ótimo boxeador - Não posso ter convicção de 
que o filho de Jacó será um ótimo nadador só pelo fato dos seus 
antepassados terem sido. Isso é indução. 
 
MATRIZES 
Matriz quadrada: nº linhas = nº colunas 
Matriz transposta: O que é linha se torna coluna. Seja A = ai,j, então AT = 
aj,i. Por exemplo: 
 
𝐴 = [
5 7 9
11 6 1],
19 3 4
 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐴𝑇= 
5 11 19
[7 6 3]
9 1 4
 
 
 
 
Matriz identidade (I): elementos nulos e diagonal principal formada por 1 
Matriz inversa: só existe para matrizes quadradas, cujo determinante é 
DIFERENTE de 0. Representada por A-1: 
A∙A-1 = A-1∙A =I [identidade 
 
FUNÇÕES 
Injetora: quando elementos diferentes do domínio são relacionados a 
elementos diferentes do contradomínio; 
 
Sobrejetora: quando o contradomínio é igual ao conjunto imagem. 
 
Bijetora: quando é injetora e sob ejetora ao mesmo tempo (só essas 
podem ser inversa) 
Função Composta 
 
𝑔(𝑓(𝑥)) = 𝑔°𝑓(𝑥) = (𝑔𝑜𝑓)(𝑥) 
 
Função Inversa 
𝒇(𝒙)−𝟏 = 𝒇(𝒚) 
 
Substitui-se x por y e então encontra-se y 
 
CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS 
Seus lados correspondentes apresentam medidas iguais. Para 2 
triângulos sejam congruentes é necessário que: 
LLL: três lados congruentes; 
LLA: dois lados congruentes e ângulo entre eles; 
 
 
LAL: um lado e dois ângulos congruentes. 
 
1) SENO, COSSENO E TANGENTE 
 
 
 
seno(𝑎 + 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 + sen 𝑏 
cos 𝑎 seno(𝑎 - 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 − 
sen 𝑏 cos 𝑎 
cos(𝑎 + 𝑏) = cos 𝑎 cos 𝑏 − sen 𝑎 sen 
𝑏 cos(𝑎 − 𝑏) = cos 𝑎 cos 𝑏 + sen 𝑎 
sen 𝑏 
 
(sen 𝑎)2 + (cos 𝑎)2 = 1 
 
 
2) CIRCUNFERÊNCIA 
 
 
Área de uma Circunferência 𝐴 = 𝜋𝑟2 
Perímetro de uma Circunferência: 𝐶 = 2𝜋𝑟 
 
3) CUBO 
Volume = L x L X L (L = lado) 
Área total = 6 x L X L 
 
 
4) CILINDRO RETO 
Volume = 2πr X h 
Área total = área da base x h 
 
 
5) CONE RETO 
Volume = 1/3 πrh 
Área total = 6 x L X L 
 
 
6) PIRÂMIDE 
Volume = 1/3 área da base x h 
Área total = área da base + soma das áreas dos triângulos 
 
EQUAÇÕES DE ÁREAS 
 
 
 
 
 
DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI PENAL 
 A lei penal pode retroagir quando ela beneficia o réu, estabelecendo uma sanção 
menos gravosa para o crime ou quando deixa de considerar a conduta como 
criminosa. Nesse caso, haverá retroatividade da lei penal, pois ela alcançará 
fatos ocorridos ANTES DE SUA VIGÊNCIA. 
 Quando uma lei nova, ao invés de estabelecer uma pena mais branda, 
estabelece que a conduta deixa de ser crime (O que chamamos de abolitio 
criminis), ELA TAMBÉM SERÁ APLICADA AOS FATOS OCORRIDOS ANTES 
DE SUA VIGÊNCIA, POR SER MAIS BENÉFICA AO RÉU. 
 
PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE PENAL BENÉFICA 
 Em regra, aplicam-se ao fato as leis vigentes na época do acontecido. Contudo, 
uma lei posterior benéfica poderá retroagir para beneficiar o réu. 
 
 Súmula 711 do STF – A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou 
ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade 
ou da permanência. 
 
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA 
 Se a conduta do agente lesar ou expuser a perigo de lesão de forma 
insignificante 
 os bens jurídicos,cabe a aplicação do princípio da insignificância. 
 
 Requisitos para aplicação do princípio da insignificância (MARI): 
 
 Mínima ofensividade da conduta; 
 
 
 Ausência de periculosidade social da ação; 
 Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; 
 Inexpressividade da lesão jurídica provocada. 
 
 Insignificância no descaminho para os tribunais superiores: 20 mil reais o valor 
limite para que o fato seja considerado insignificante. 
 
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA 
 O princípio da intervenção mínima é aquele segundo o qual o direito penal só 
deve atuar quando os demais ramos do direito forem insuficientes para proteção 
do bem jurídico tutelado. 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 
Art. 5º (...) XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena 
sem prévia cominação legal. 
PRINCÍPIO DA ALTERIDADE 
 Segundo o princípio da alteridade, para haver crime, a conduta humana 
deve colocar em risco ou lesar bens de terceiros. 
 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL 
 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL (LUTA) 
 Lugar: teoria da Ubiquidade Considera-se como lugar do crime tanto o da 
ação ou omissão quanto o daquele em que se verificar o resultado. 
 
 Tempo: teoria da Atividade Considera-se praticado o crime no momento 
da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. 
 
Ultratividade de uma lei é quando ela é aplicada posteriormente ao fim de sua 
vigência (revogação). É o caso das leis excepcionais e temporárias, pois estas 
são ultrativas. 
 
 
 
As leis excepcionais e temporárias também são intermitentes (são 
revogadas em curto período, de forma “automática”). 
 
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime 
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da 
permanência. 
 
O FATO TÍPICO 
ERRO DE TIPO 
§ O erro sobre o elemento do tipo exclui o dolo, mas admite a punição por 
crime culposo, se previsto em lei. 
 
Exemplo: você atira em um cachorro em uma caça, depois percebe que 
na verdade é uma pessoa vestida de cachorro. Nesse caso, não houve o dolo 
no sentido de matar uma pessoa. Trata-se de erro de tipo, o qual exclui o dolo. 
 
ATOS PREPARATÓRIOS 
 
Nos atos preparatórios, a execução do crime não foi iniciada ainda, pois 
o indivíduo não está praticando ainda os atos de execução (exemplo: indivíduo 
compra uma faca para realizar assalto). 
 
 
TENTATIVA DO CRIME 
 
Na tentativa, a execução do crime foi iniciada. O crime será tentado quando, 
iniciada a execução, não se consuma o crime por circunstâncias alheias à 
vontade do agente (exemplo: polícia chega e impede que o bandido fuga com o 
bem furtado). 
 
Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena 
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. 
 
Porém, ATENÇÃO!! Para contravenções penais a regra muda: 
 
 
Art. 4º Não é punível a tentativa de contravenção (Lei das Contravenções). 
Assim sendo, teoricamente, a tentativa existe nas contravenções, ela apenas 
não é considerada (não sendo punível). 
 
CRIMES QUE NÃO ADMITEM A FORMA TENTADA 
CCHOUPA: 
 Contravenções; 
 Culposos; 
 Habituais; 
 Omissivos próprios, 
 Unissubsistente, 
 Preterdolosos; e 
 Atentado (crimes de atentada). 
 
TEORIA DO CRIME 
Crime segundo o critério analítico: todo fato típico, ilícito e culpável Teoria 
tripartite. 
- Se tirarmos o fato típico, a ilicitude ou a culpabilidade: Excluímos o crime. 
- Se tirarmos a punibilidade: O crime existe, mas sem a possibilidade de punição. 
 
Inter Criminis: Em regra, só há punição a partir da fase de Execução Alguns 
crimes punem os atos preparatórios, mas nunca a cogitação. 
Cogitação Pensamento de cometer o delito 
Preparação Atos preparatórios indispensáveis à prática do crime 
Execução Quando se inicia a ofensa ao bem jurídico 
Consumação Quando estão preenchidos todos os elementos do tipo penal 
 
O fato típico se divide em conduta, resultado, nexo causal e tipicidade. 
 
Conduta: sem a conduta, não há falar em crime. A conduta pode ser dolosa 
(quando há intenção de cometer o crime) ou culposa (não há intenção). 
 
 
 
Resultado: todo crime tem resultado jurídico (ou normativo), pois sempre há 
lesão ao bem jurídico tutelado ou perigo de lesão, quando um crime é cometido. 
 
Crimes materiais: o resultado naturalístico descrito no tipo é indispensável para 
a consumação. Exemplo: homicídio – “Art. 121 - Matar alguém”. 
Crimes formais: o resultado naturalístico descrito no tipo é dispensável. A 
consumação acontece com a prática da conduta em si (por isso, também se 
chama de delito de consumação antecipada). Ex.: Ameaça. Art. 147 – Ameaçar 
alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de 
causar-lhe mal injusto e grave 
 
Crimes de mera conduta: não há resultado naturalístico no tipo (crime de mera 
atividade). Exemplo: porte ilegal de armas, pois o mero ato de portar a arma em 
si não gera nenhuma consequência no mundo, mas já consuma o crime. 
 
Nexo causal: vínculo entre a conduta e o resultado. 
Teoria da equivalência dos antecedentes (regra): causa é toda ação ou 
omissão sem a qual não teríamos o resultado. 
 O resultado só poderá ser imputado a quem lhe deu causa, a quem criou 
o risco, ou ao menos o aumentou. 
 
Tipicidade material: expressividade da lesão ao bem jurídico. 
Tipicidade formal: o fato praticado pelo agente corresponde ao fato descrito na 
lei. 
 
ILICITUDE 
Afastam a ilicitude: 
1-Estado de necessidade: colisão de bens jurídicos, em situação de perigo 
atual. 
2-Legítima defesa: usar moderadamente os meios necessário para defender de 
uma injusta agressão, atual ou iminente, direito próprio ou alheio (legítima defesa 
de terceiro). 
 
 
Observados os requisitos acima, também se considera em legítima defesa 
o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a 
vítima mantida refém durante a prática de crime. 
*Legítima defesa putativa: 
Trata-se de uma hipótese que imaginária. É aquela que o agente, por erro, 
acredita existir uma agressão injusta, atual ou iminente, a direito seu ou de 
outrem. 
Ex: João mata Tício por achar que ele estava querendo matá-lo, mas na verdade 
não estava. 
3-Estrito cumprimento do dever legal: o ato é praticado para atender algum 
normativo e ele deve ser feito nos exatos termos da lei. 
4-Exercício regular do direito: são aquelas situações relacionadas à pessoa 
comum, em que essas exercem todos os seus direitos que a lei franqueia. 
 
EXCESSO PUNÍVEL: 
No caso de excesso nas excludentes de ilicitude, o sujeito responderá 
pelo excesso doloso ou culposo. 
“Não é admitido excesso, culposo ou doloso, nas excludentes de ilicitude, 
sob risco de o agente responder por ele.” 
 Excesso intensivo: O meio utilizado é desproporcional 
 Excesso extensivo: Dura mais que o necessário 
 
CRIME CONSUMADO X CRIME TENTADO: 
§ Consumado: quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição 
legal. 
§ Tentado: quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias 
alheias à vontade do agente. 
 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ: 
O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução 
(desistência voluntária) ou impede que o resultado se produza, só responde 
pelos atos já praticados (arrependimento eficaz). Nesses casos, não responde 
pela tentativa, mas pelo que praticou. 
 
 
Arrependimento posterior: nos crimes cometidos sem violência ou grave 
ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da 
denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 
um a dois terços. 
 
Crime impossível: não se pune a tentativa quando por ineficiência absoluta do 
meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar o crime. 
Ou seja, não se pune a tentativa do crime impossível. 
 
Omissão própria: a omissão vem descrita na própria lei. Nãoadmite tentativa. 
Exemplo: omissão de socorro (art. 135 do CP). 
Omissão imprópria: a omissão é penalmente relevante quando o agente devia 
e podia agir para evitar o resultado. 
O dever de agir incumbe: quem tenha por lei obrigação de cuidado, proteção 
ou vigilância, ou de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o 
resultado. 
A quem criou o risco da ocorrência do resultado. 
 
 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
Homicídio: 
 Crime de dano, material e instantâneo de efeitos permanentes. 
Nos crimes dolosos a pena é aumentada: 
 1/3 a 1/2 se for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação 
de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio. 
 1/3 se for praticado contra pessoa menor de 14 ou maior de 60 anos. 
 
Homicídio Qualificado: Reclusão de 12 a 30 anos: Todos são Hediondos. 
I - Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; 
II - Motivo fútil; 
III - Com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio 
insidioso ou cruel, ou que possa resultar em perigo comum; 
IV - À traição, de emboscada, ou mediante recurso que dificulte ou torne 
impossível a defesa da vítima; 
 
 
V - Para encobrir outro crime; 
VI - Contra mulher por razões do sexo (feminicídio). 
VII - Contra membros dos Art 142 e 144 e agentes da Força Nacional de 
Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra 
CADI até 3º grau, em razão dessa condição. 
 
 
Feminicídio (MUITO IMPORTANTE): há razões de condição de sexo quando 
envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo à condição de mulher. 
- Aplicável à transexual e à travesti. 
Aumento de pena de 1/3 até ½: 
- Se for praticado durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto; 
- Contra menor de 14 ou maior de 60 anos; 
- Contra mulher com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que 
acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; 
- Na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; 
- Em descumprimento das medidas protetivas de urgência; 
 
 
Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação: Induzir ou 
instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio 
material para que o faça. 
 
Qualificado por lesão corporal grave ou gravíssima 
 Se resulta em lesão corporal gravíssima e é cometido contra menor de 14 
ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o 
necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra 
causa, não pode oferecer resistência: O agente responde pelo crime de 
lesão corporal gravíssima. 
 
Qualificada por morte: Reclusão de 2 a 6 anos. 
 Se é cometido contra menor de 14 ou contra quem não tem o necessário 
discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, 
 
 
não pode oferecer resistência: O agente responde pelo crime de 
homicídio. 
A pena é duplicada: 
 Se é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil. 
 Se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade 
de resistência. 
 
A pena é aumentada até o dobro: 
 Se a conduta é realizada por meio da rede de computadores, de rede 
social ou transmitida em tempo real. 
 
A pena é aumentada em 1/2: 
 Se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual. 
 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 
Roubo: 
Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave 
ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, 
reduzido à impossibilidade de resistência. 
 Se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo, a 
pena aumenta-se de dois terços. Segundo a jurisprudência, não é 
necessário que a arma seja apreendida e periciada, desde que o seu uso 
no roubo seja provado por outros meios de prova, tais como a palavra da 
vítima e testemunhas. 
 
Extorsão: 
Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de 
obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que 
se faça ou deixar de fazer alguma coisa. 
 
Diferença Roubo x Extorsão: 
 
 
Na extorsão, exige-se um comportamento/ação da vítima, enquanto no roubo 
não há. 
 
Estelionato: 
Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou 
mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio 
fraudulento. 
O crime não depende de representação nos casos em que a vítima for: 
Administração Pública, direta ou indireta; Criança ou adolescente; Pessoa com 
deficiência mental; Maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz. 
Aplica-se a pena em dobro se o crime for cometido contra idoso. 
 
 
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA 
 
MOEDA FALSA 
Falsificar, fabricando ou alterando, moeda corrente no Brasil ou no exterior 
 Competência é da justiça federal. 
 Se a falsificação for grosseira, configurará estelionato (competência da 
justiça estadual); se for extremamente grosseira, configurará crime 
impossível. 
 
 
FALSIDADE IDEOLÓGICA 
 
Omitir declaração diversa da que devia constar ou inserir declaração falsa 
ou diversa da que devia constar com o fim de prejudicar direito, criar obrigação 
ou alterar a verdade sobre fato juridicamente 
 
Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do 
cargo, ou se a falsificação é de assentamento de registro civil, a pena é 
aumentada em 1/6. 
 
ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO 
 
 
 
Adulterar ou remarcar o nº de chassi ou qualquer outro sinal identificador de 
veículo, componente ou equipamento - 
 A pena é aumentada em 1/3 se o agente comete o crime na função 
pública ou em razão dela. 
 Incorre nas mesmas penas o funcionário público que contribui para o 
licenciamento ou registro do veículo adulterado, fornecendo 
indevidamente material ou informação oficial. 
 
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Peculato 
Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem 
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo ou desviá-
lo, em proveito próprio ou alheio. 
 Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a 
posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja 
subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe 
proporciona a qualidade de funcionário. 
 Peculato culposo: ocorre quando funcionário concorre culposamente 
para o crime de outrem. 
 No peculato culposo, a reparação do dano, se precede à sentença 
irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a 
pena imposta. 
 
Concussão 
 Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 
 
Corrupção passiva 
 
Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, 
 
 
ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) 
anos, e multa. 
 A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou 
promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício 
ou o pratica infringindo dever funcional. 
 Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com 
infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: 
Pena 
 Detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
Corrupção ativa 
Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-
lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício: Pena – reclusão, de 2(dois) a 12 
(doze) anos, e multa. 
 A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou 
promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica 
infringindo dever funcional. 
 
Prevaricação 
 Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício,ou praticá-lo 
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. 
 
Contrabando 
 Importar ou exportar mercadoria proibida. A pena é aplicada em dobro se 
o contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial. 
 
Descaminho 
 Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela 
entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria. 
 
INQUÉRITO POLICIAL 
 
 
Inquérito Policial é um procedimento administrativo que consiste em um conjunto 
de diligências realizadas pela polícia judiciária para a apuração de uma infração 
penal e de sua autoria, a fim de que o titular da ação penal possa ingressar em 
juízo. 
A finalidade do Inquérito é a apuração da infração penal, através da colheita de 
elementos de informação relativos à autoria e a materialidade do delito com o 
objetivo de servir de subsídio à ação penal. 
Obs: No Inquérito Policial não há colheita de provas, mas sim de elementos de 
informação. Isso porque no Direito Processual Penal, prova é a informação 
produzida, em regra, através de contraditório judicial! 
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL 
 Formalidade; 
 Procedimento administrativo; 
 Inquisitivo; 
 Dispensabilidade; 
 Discricionariedade na condução; 
 Sigiloso. 
 
FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO IP 
1)Ação Penal Pública Incondicionada 
 De ofício: Através de uma portaria da autoridade policial. 
 Por requisição do juiz ou do Ministério Público: Nesse caso a peça 
inaugural será a própria requisição 
 Por requerimento da vítima ou representante legal: No caso de 
requerimento da vítima, caberá à autoridade policial analisar se o Inquérito 
Policial deve ou não ser instaurado. Se a autoridade policial entender que não 
há razão para a instauração do Inquérito Policial deverá indeferir o requerimento! 
 
 
Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá 
recurso para o chefe de Polícia 
 Obs: DENÚNCIA ANÔNIMA: Diante de uma delatio criminis inqualificada, 
a autoridade policial deve verificar a procedência das informações através das 
diligências cabíveis, e, caso constate a veracidade da notícia, aí sim é possível 
a instauração do Inquérito Policial! 
2) AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA 
O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não 
poderá sem ela ser iniciado. 
A representação do ofendido é requisito de instauração do Inquérito Policial nos 
crimes de ação penal pública condicionada. 
3) CRIMES DE AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA 
“nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a 
inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la”. 
DESTINATÁRIO DO IP 
Destinatários imediatos: o Ministério Público, titular exclusivo da ação penal 
pública (CF/88, art. 129, I) e o ofendido, titular da ação penal privada (CPP, art. 
30). 
Destinatário mediato: o Juiz, que se utilizará dos elementos de informação 
constantes do inquérito para auxiliar na formação de seu convencimento sobre 
o mérito e para decidir sobre a decretação de medidas cautelares. 
ARQUIVAMENTO DO IP 
o arquivamento do Inquérito é uma decisão judicial, sempre a pedido do titular 
da ação penal. A autoridade policial não pode arquivar. 
o arquivamento do inquérito policial incumbe ao Ministério Público, tratando-se, 
portanto, de ato de natureza administrativa, e não mais jurisdicional 
AÇÃO PENAL PÚBLICA 
 
 
Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos 
informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à 
vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a 
instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da 
lei. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) 
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o 
arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do 
recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância 
competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei 
orgânica. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) 
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, 
Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser 
provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial 
AÇÃO PENAL PRIVADA 
Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão 
remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de 
seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante 
traslado. 
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por 
falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas 
pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 
OBS: Existem exceções que podem impedir a reabertura do IP, de forma a fazer 
a coisa julgada material: 
Atipicidade da conduta; 
Extintiva de punibilidade; 
Excludente de ilicitude; 
DILIGÊNCIA INVESTIGATÓRIAS 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art20
 
 
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a 
autoridade policial deverá: 
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e 
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada 
pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) 
II - Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados 
pelos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) 
III - Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e 
suas circunstâncias; 
IV - Ouvir o ofendido; 
V - Ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto 
no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado 
por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; 
VI - Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; 
VII - Determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e 
a quaisquer outras perícias; 
VIII - Ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se 
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; 
IX - Averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, 
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes 
e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem 
para a apreciação do seu temperamento e caráter. 
X - Colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se 
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos 
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L8862.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L8862.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L8862.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#livroitituloviicapituloiii
 
 
Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado 
modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, 
desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. 
O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer 
diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade 
 Se o indiciado for menor, ser-lhe-á nomeado curador pela autoridade 
policial.) 
O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à 
autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao 
oferecimento da denúncia. 
SIGILO DO IP 
A autoridade assegurará no inquérito o sigilonecessário à elucidação do fato 
ou exigido pelo interesse da sociedade. 
OBS: Os elementos já documentados a defesa têm amplo acesso a esses 
documentos (exercício do direito de defesa). 
INDICIAMENTO 
É o ato pelo qual a autoridade policial, Delegado, direciona, de forma 
fundamentada, a investigação para determinadas pessoas. 
OBS: Não pode ser feito após o oferecimento da denúncia. 
CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL 
PRESO EM 
FLAGRANTE OU 
PREVENTIVO 
10 DIAS 
IMPRORROGAVEIS 
JUSTIÇA 
FEDERAL 
= 15 DIAS 
(+15) 
LEI DE 
DROGAS 
= 30 
DIAS 
(+30) 
ECONOMIA 
POPULAR 
=10 DIAS 
 
 
INDICIADO 
SOLTO (FIANÇA) 
- 
PRORROGÁVEL 
30 DIAS JUSTIÇA 
FEDERAL 
= 30 DIAS 
LEI DE 
DROGAS 
= 90 
DIAS 
(+90) 
ECONOMIA 
POPULAR 
= 10 DIAS 
 
PROVAS 
 
A prova deve ser revestida de legitimidade (cumprimento das 
formalidades processuais) e legalidade (produzida dentro da lei), sempre 
produzida diante do juiz. 
O Juiz não pode embasar condenação somente com os elementos do 
inquérito policial, salvo nos casos de provas cautelares, irrepetíveis ou 
antecipadas, que passarão por contraditório e ampla defesa postergado ou 
diferido. 
Antes da ação penal, o juiz poderá produzir provas, caso haja urgência e 
relevância, observando a adequação, necessidade e proporcionalidade da 
medida. 
 Durante a ação penal até antes da sentença, o juiz poderá determinar 
diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 
 
PROVAS ILÍCITAS: 
São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas 
ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou 
legais. 
São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas (teoria dos 
frutos da árvore envenenada), salvo quando não evidenciado o nexo de 
causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas 
por uma fonte independente das primeiras. 
Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os 
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria 
capaz de conduzir ao fato objeto da prova. 
 
 
Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada 
inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes 
acompanhar o incidente. 
A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por 
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de 
custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames 
complementares. 
É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de 
quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito 
responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização 
 
 
BUSCA E APREENSÃO 
 A busca domiciliar deve ser precedida de mandado, caso o Juiz não esteja 
junto. 
 Pode ser feita de dia, a qualquer momento, ou à noite, com a autorização 
do morador. 
 A ausência do morador não impede a busca, sendo solicitada a presença 
de algum vizinho como testemunha. 
 
Busca domiciliar: só pode ocorrer por fundadas razões e mediante mandado. 
Busca pessoal: não depende de mandado no caso de prisão em flagrante ou 
quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma 
proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou durante a 
busca domiciliar. 
 A busca pessoal em mulher será feita por outra mulher, desde que não 
retarde ou prejudique a diligência. 
 Se o celular for apreendido decorrente de uma autuação por flagrante, as 
informações contidas nele estarão protegidas; se for apreendido mediante 
mandado de busca, as informações podem ser acessadas, se 
especificado no mandado 
 
TIPOS DE FLAGRANTE 
 
 
 
Flagrante próprio (ou real ou verdadeiro ou propriamente dito): o 
indivíduo está cometendo a infração ou acaba de cometer o fato. 
§ Flagrante impróprio: o indivíduo não é encontrado no local do fato, mas se 
inicia uma busca imediata ao indivíduo (perseguição), acabando ao final por ser 
preso. 
Flagrante Presumido: o indivíduo é encontrado com objetos do crime 
que fazem presumir que foi o autor do delito. Não necessita ter ocorrido 
perseguição. 
§ Flagrante Provocado: é um flagrante inválido, recaindo ao crime impossível. 
§ Flagrante Forjado: é um flagrante inválido que se refere a um fato que não 
ocorreu, porém, criado para incriminar o indivíduo. 
Qualquer do povo poderá (flagrante facultativo) e as autoridades policiais 
e seus agentes deverão prender (flagrante obrigatório) quem quer que seja 
encontrado em flagrante delito. 
A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão 
comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família 
do preso ou à pessoa por ele indicada. 
 
NÃO PODEM SER PRESOS EM FLAGRANTE: 
 Menores de 18 anos: Entre 12 e 18 podem ser apreendidos. 
 Presidente da República 
 Deputados Federais e Senadores: Só podem ser presos em flagrante de 
crime inafiançável. 
 Juiz e membros do MP: Só podem ser presos em flagrante de crime 
inafiançável. 
 Diplomatas estrangeiros. 
 Aquele que, após cometer o delito, apresenta-se espontaneamente à 
autoridade policial. 
 Autor de crime de menor potencial ofensivo só será preso se recusar a 
comparecer ao juizado ou se negar a assumir o compromisso de 
comparecer em juízo. 
 
 
 
USO DE ALGEMAS, SEGUNDO O STF: 
P-R-F 
 Perigo 
 Resistência 
 Fuga 
 
§ Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio 
de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou 
de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de 
responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de 
nulidade da prisão ou do ato processual que se refere, sem prejuízo da 
responsabilidade civil do Estado. 
 
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL 
O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, 
salvo nas hipóteses previstas em lei. 
 
DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS 
Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial 
deverá (principais): 
 Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados 
pelos peritos criminais; 
 Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas 
circunstâncias; 
 Ouvir o ofendido; 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
§ Na Administração Pública Direta, temos a atividade administrativa 
centralizada em seus próprios órgãos. Já na Administração Pública Indireta, os 
 
 
serviços são descentralizados, sendo exercidos pelas Autarquias, Empresas 
Públicas, Sociedades de Economia Mista, Fundações Públicas etc. 
 
Descentralização: a descentralização administrativa é efetivada por meio de 
outorga quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, e terminado 
serviço público. 
 
§ Concentração e centralização: estão relacionadas à ideia geral de 
distribuição de atribuições de tarefas da periferia para o centro. 
 
§ Desconcentração e descentralização: estão relacionadas à ideia geral de 
distribuição de atribuições do centro para os extremos. A desconcentração 
administrativa ocorre dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica, para 
distribuição interna de competências, entre seus próprios órgãos ou 
departamentos. 
 
§ Autarquias: Possuem personalidade jurídica de direito público têm por 
característica a necessidade de serem criadas por lei, terem patrimônio próprio, 
terem capacidade de se gerir, submeterem-se a controle do poder público e 
desempenharem funções tipicamente públicas. Fazem parte da Administração 
Pública Indireta, sendo o INSS e o IBAMA exemplos. Não há relação de 
subordinação entre as autarquias e a Administração Direta. O controle é 
finalístico. 
 
ATO ADMINISTRATIVO 
§ São os requisitos ou elementos do ato administrativo (CO-FI-FO-MO-OB): 
 Competência 
 Finalidade 
 Forma 
 MotivoObjeto 
 
 
 
§ Competência: é o poder atribuído ao agente administrativo para que o mesmo 
desempenhe suas funções, advindo da lei ou do decreto autônomo (emitido pelo 
Presidente da República). Trata-se de elemento vinculado do ato administrativo, 
mesmo que esse ato seja discricionário. A competência é intransferível e 
irrenunciável, mas a execução do ato pode ser delegada, para agentes ou órgãos 
de mesma ou de inferior hierarquia, ou mesmo avocada, de agentes ou órgãos 
subordinados. 
 
§ Finalidade: Satisfazer o interesse público e atendendo o que diz a lei. Trata-
se de elemento vinculado. 
 
§ Forma: é o modo de exteriorização do ato, tal como a notificação da multa de 
trânsito. Trata-se de elemento vinculado do ato administrativo. 
 
§ Motivo: Pressuposto de fato, corresponde ao conjunto de circunstâncias, de 
acontecimentos, de situações que levam a Administração a praticar o ato. 
 
§ Objeto: É o fim imediato do ato, representando o resultado prático do ato 
administrativo. Vinculado ou discricionário. 
 
§ Convalidação e ratificação do ato administrativo: o ato praticado por agente 
incompetente pode ser convalidado por aquele que tem a competência, 
“sanando a incompetência. 
 
§ ATRIBUTOS DO ATO ADM: PAI 
 Presunção de legitimidade e veracidade; 
 Autoexecutoriedade; 
 Imperatividade. 
 
Presunção de legitimidade e veracidade: O ato é verdadeiro até que se prove 
o contrário; 
 
 
 
§ Autoexecutoriedade: Exigibilidade e a executoriedade, as quais garantem o 
cumprimento das decisões administrativas sem que seja necessária a 
intervenção do Poder Judiciário. 
 
§ Imperatividade: os atos administrativos podem ser impostos a terceiros 
independentemente da concordância destes. 
 
§ Tipicidade: Definida previamente pela Lei. 
 
§ Ato administrativo discricionário órgão público ou agente público tem 
liberdade para praticá-lo, respeitados a proporcionalidade e razoabilidade /Ato 
administrativo vinculado: Não tem liberdade de escolha (regra) 
 
 Permissão, autorização, aprovação e renúncia são exemplos de atos 
discricionários (Todas possuem a letra “R”). 
 Licença, admissão, homologação são exemplos de atos vinculados. 
 
§ Espécies de ato administrativo: 
 
PORTARIA é o ato administrativo pelo qual as autoridades de nível inferior ao 
Chefe do Poder Executivo expedem orientações gerais ou especiais aos 
respectivos subordinados ou designam servidores para o desempenho de certas 
funções ou determinam a abertura de sindicância e processo administrativo. 
A Autorização é o ato segundo o qual o Poder Pública aprecia, a pretensão do 
particular em face do interesse público. Ato discricionário. 
 
 A Permissão é ato administrativo unilateral, discricionário e precário, através do 
qual a Administração Pública faculta ao particular interessado a utilização de 
bem público ou a prestação de serviço público. 
 
A LICENÇA é o ato pelo qual a administração pública faculta, de forma unilateral 
e vinculada, a um cidadão exercer determinada atividade para a qual preencha 
os requisitos legais. 
 
 
 
 
A homologação é ato administrativo unilateral e vinculado, praticado a 
posteriori, pelo qual a administração pública reconhece a legalidade de um ato 
jurídico, tal como ocorre na homologação de procedimento licitatório. 
 
AGENTES PÚBLICOS 
 
§ Independe de aprovação em concurso público a investidura nos cargos em 
comissão, sendo de livre nomeação e exoneração** Para os demais cargos 
públicos, a investidura acontece por meio de prévia aprovação em concurso 
público de provas ou de provas e títulos. OBS: É importante lembrar que para 
efeito de punição, a exoneração não é usada e sim a destituição. 
 
LEI 8.112: 
 
§ As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo 
independentes entre si. 
§ A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de 
absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. 
§ Principais penas previstas na lei 8.112: 
 A pena para abandono de cargo é de demissão. Configura abandono de 
cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias 
consecutivos. 
 A pena para inassiduidade habitual é de demissão. Entende-se por 
inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 
60dias, interpoladamente, durante o período de 12 meses. 
 A pena para crime contra a administração pública, corrupção e 
improbidade administrativa é de demissão. 
 A pena para conduta escandalosa, na repartição, é a de demissão. 
 A pena para insubordinação grave em serviço é a de demissão. 
 A pena para ofensa física, em serviço, a servidor ou particular, salvo em 
legítima defesa própria ou de outrem, é a demissão. 
 
 
 A pena para aquele que revelar segredo do qual se apropriou em razão 
do cargo é demissão. 
 A pena para aquele que lesar os cofres públicos é demissão. 
 A pena para quem acumular, ilegalmente, cargos empregos ou funções 
públicas, é a de demissão. 
 Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, 
injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica 
determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da 
penalidade uma vez cumprida a determinação. 
 As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros 
cancelados, após o decurso de 3e 5anos de efetivo exercício, 
respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova 
infração disciplinar. 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
§ Poder regulamentar: é a prerrogativa conferida à Administração Pública de 
editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. 
Ao passo que as leis constituem atos de natureza originária, o poder 
regulamentar é de natureza derivada (ou secundária). 
 
§ Poder hierárquico: consiste nas atribuições de comando, chefia e direção 
dentro da estrutura administrativa. Trata-se de poder vinculado, com vistas à 
auto-organização da Administração Pública. 
 
 As hipóteses de transferência do exercício de competência são 
geralmente chamadas de delegação e avocação. A avocação transfere o 
exercício da competência do órgão inferior para o órgão superior na 
cadeia hierárquica, enquanto a delegação transfere o exercício de 
competência do órgão superior para o inferior. 
 Não pode ser objeto de delegação: a edição de atos de caráter normativo, 
a decisão de recursos administrativos, as matérias de competência 
exclusiva do órgão ou autoridade. 
 
 
 
§ Poder disciplinar: é aquele que confere à Administração a capacidade de 
apurar infrações administrativas de servidores públicos e das demais pessoas 
que estejam sob o regime jurídico da Administração Pública. Exemplo disso são 
os procedimentos administrativo disciplinares. 
 
§ Poder de polícia: em face do poder de polícia, poderá a Administração Pública 
condicionar ou restringir os direitos de terceiros, em prol do interesse da 
coletividade. Constitui exemplo do poder de polícia a interdição de restaurante 
pela autoridade de vigilância sanitária e aplicação de multas. 
 
§ Em 2020, por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu 
que é constitucional a delegação da atividade de policiamento de trânsito, 
inclusive quanto à aplicação de multas, para empresas públicas e sociedades de 
economia mista. 
 
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA 
§Quando alguém é responsável por fazer determinado serviço, ela é responsável 
pelo serviço e pelas consequências dele advindas. Se um dano for causado, 
aquele que prestou o serviço poderá ser responsabilizado. Falamos que a 
responsabilidade será objetiva quando não for necessária a demonstração de 
que houve dolo ou culpa. 
Falamos em responsabilização subjetiva quando for necessária a 
demonstração de dolo ou culpa. 
 
§ A responsabilidade em relação à Administração Pública é, como regra, 
objetiva, independe de comprovação de dolo ou culpa. Já em relação aoservidor público causador do dano, a responsabilidade é subjetiva, devendo ele 
ter causado o dano por dolo ou culpa. 
 
§ Quando a administração atua gerando um dano (ato comissivo), não há 
dúvidas de que a responsabilidade é objetiva. E quando há omissão? A 
responsabilidade da administração pública decorrente de omissão resulta de 
seu dever de agir e da capacidade de essa ação evitar o dano – sem isso, não 
há falar em responsabilização. Excetuados os casos de dever específico de 
 
 
proteção, a responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, 
devendo ser comprovados a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo de 
causalidade. 
 
LICITAÇÕES 
§ Principais modalidades: 
 Na modalidade concurso: a administração poderá contratar o projeto ou 
serviço técnico especializado desde que o autor ceda os direitos 
patrimoniais a ele relativos. 
 O convite: é a única modalidade de licitação em que a lei não exige a 
publicação de edital. 
 O leilão é a modalidade de licitação utilizada para a venda de produtos 
legalmente apreendidos ou penhorados. 
 
§ Licitação inexigível x dispensável x dispensada: 
 Quando inexiste competitividade, estamos diante de uma hipótese de 
licitação inexigível. 
Quando houver competitividade, ou seja, há adversários, mas licitar é facultável, 
estamos diante de uma licitação dispensável. 
Por outro lado, é vedada a licitação, mesmo existindo competitividade, no caso 
de licitação dispensada. 
 
Hipótese de INEXIGIBILIDADE: 
- Fornecedor exclusivo; 
- Profissional artístico; 
- Profissional de notória especialização, vedado para publicidade. 
 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
§ O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, 
sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário. 
§ A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que 
os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por 
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial (Súmula 473 do STF). 
 
 
 
PRINCÍPIOS (L I M P E) 
Legalidade, 
Impessoalidade, 
Moralidade, 
Publicidade 
Eficiência. 
 
§ Como princípio implícito, temos a supremacia do interesse público sobre o 
privado. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
USO DOS PORQUÊS 
 Por que: Usado em perguntas (por qual razão) 
 Porque: Usado em respostas 
 Por quê: No final de perguntas (Por quê?) 
 Porquê: Quando for substantivo 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
Próclise: Pronome antes do verbo. Ocorre quando houver: 
1-Advérbio ou palavras negativas 
Ex: Nada me faz querer sair daqui 
Ex: Não se trata de nenhuma novidade 
2-Pronome relativo 
Ex: A aluna que me mostrou 
3-Pronome indefinido 
Ex: Ninguém me disse isso 
4-Pronome demonstrativo 
 
 
Ex: Isso me deixa feliz 
5-Preposição "em" seguida de gerúndio 
Ex: Em se tradando de cozinhar, sou o melhor 
6-Conjunção subordinada 
Ex: Vamos estabelecer critérios conforme lhe avisaram 
 
ÊNCLISE 
1- Início de oração com verbo 
Ex: Amo-te mais que tudo 
2-Verbo no infinitivo pessoal regido da preposição "a" 
Ex: Passaram a odiar-se 
3-Verbo no gerúndio sem preposição 
Ex: Não quis saber, fazendo-se de doido 
4-Vírgula ou pontuação antes do verbo 
Ex: Se passar para outra cidade, mudo-me na hora 
 
VÍRGULA OBRIGATÓRIA: 
1-Antes do "e" 
Ex: Já foram falados os preços, e as tabelas não podem ser alteradas. 
2-Para isolar aposto 
Ex: Bolsonaro, o presidente eleito, e sua equipe reúnem-se hoje. 
 3-Quando o "mas" for adversativo ou tiver sentido de ressalva 
Ex: Ele não estuda, mas passa (introduz ideias opostas) 
Ex: Ela é linda, mas é baixa (ideia de ressalva) 
 
 
 
VÍRGULA FACULTATIVA 
1-Quando há destaque de oração ou expressão intercalada 
Ex: Esse eixo semântico, e trata-se exatamente disso, possui grande 
usualidade. 
2-Quando a coordenação que antecede o "e" é muito longa 
Ex: José, Afonso e Vagner fizeram longa viagem até Brasília, e decidiram 
ficar lá uns dias. 
 
VÍRGULA PROIBIDA 
1-Separando o sujeito do verbo 
Ex: O povo, elegeu Bolsonaro como presidente da república. 
2-Separando oração principal de oração subordinada substantiva objetiva ou 
predicativa 
Ex: Desejo, que todos sejam aprovados. (Trocar por desejo "isso" para identificar 
este caso). 
3-Substantivo de adjunto adnominal 
Ex: Comprei um cordão, de ouro. 
 
CRASE 
CRASE PROIBIDA 
a + termo masculino 
Ex: Ando a cavalo 
a + verbo 
Ex: Pedro começou a acenar 
 
 
a + uma 
Ex: Ele entregou o documento a uma mulher 
a + ela, essa, esta, vossa senhoria 
Ex: Ele entregou o documento a ela 
Entre palavras repetidas 
Ex: Vou evoluindo pouco a pouco 
a + plural 
Ex: Refere-se a questões difíceis 
a + que 
Ex: Este é o bolo a que me referi. 
 
CRASE FACULTATIVA 
Antes de pronome possessivo feminino singular 
Ex: Entregue o documento a minha tia / Entregue o documento à minha 
tia 
Depois de “até” 
Ex: Caminhamos até a porta / Caminhamos até à porta 
Antes de nome próprio feminino 
Ex: Eu me referi a Camila / Eu me referi à Camila 
 
CRASE OBRIGATÓRIA 
Toras a junções entre a preposição "a" com: 
Artigo a(as) 
Ex: Resistiremos à tentação 
Pronome demonstrativo a(s)=aquela(s) 
 
 
Ex: Minha sugestão é semelhante àquela que você deu 
Pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo 
Ex: Renderemos homenagem àquele que nos guiou até aqui 
Pronomes relativos a qual, as quais: 
Ex: Chegaram as mulheres às quais você deve agradar 
Nas expressões com indicação de hora especificada 
Ex: Chegaremos à uma hora, não às duas. 
 
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS: 
• Aditiva: e; nem; não só..., mas também. 
• Adversativa: mas, contudo, todavia, e, não obstante. 
• Alternativas: ou; ou...ou; ora...ora. 
• Conclusivas: logo, portanto, pois, assim, afinal. 
• Explicativa: pois, porque, porquanto. 
 
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS: 
• Integrantes: conjunções que e se quando introduzem orações subordinadas 
substantivas (as reconhecemos através da substituição pelo isso). 
Ex: É importante que trabalhe: É importante isso; Você não sabe se eu trabalho: 
Você não sabe isso. 
• Causais: porque, pois, porquanto, como, uma vez que. 
• Concessivas: embora, conquanto, ainda que, apesar de, mesmo que. 
• Comparativas: como, tal qual, (do) que, quanto 
• Conformidade: conforme, como, consoante, segundo. 
• Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, sem que, a menos que. 
• Consecutivas: que, de modo que, de sorte que, de maneira que. 
• Finais: para que, a fim de que, que. 
• Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais ... 
mais, quanto menos ... menos, quanto mais ... menos. 
• Temporais: quando, enquanto, assim que, logo que, sempre que, antes que, 
depois que. Ex: Quando chegar em São Paulo, avise-me. 
 
 
 
USO DO “SE” 
Casos mais comuns: Partícula apassivadora ou índice de indeterminação 
do sujeito 
Para diferenciar devemos ficar atento à transitividade do verbo. É que a 
voz passiva só pode ser feita com verbos que admitem OBJETOS DIRETOS 
[VTD OU VTDI]. Já o sujeito indeterminado ocorre com verbos que não admitem 
objeto direto, ou seja, com verbos transitivos INDIRETOS, verbos intransitivos 
ou verbos de ligação. 
Exemplo: 
 Enviam-se talões ⭢ quem envia, envia flores: talões = Objeto Direito, “SE” 
= PA. 
 Precisa-se de motoristas ⭢ quem precisa, precisa DE algo: de motoristas 
= Objeto Indireto, “SE” => índice de indeterminação do sujeito. 
Obs: quando for índice de indeterminação do sujeito, o verbo SÓ PODE ficar no 
SINGULAR, ou seja, seria incorreto dizer “precisam-se de funcionários”. 
 
VERBO "HAVER" 
Quando for no sentido de existir, é um verbo com sujeito oculto, ou seja, Haver 
ficará no singular 
Ex: Havia 50 mil pessoas no estádio 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
Direitos fundamentaistêm aplicação imediata. 
§ A República Federativa do Brasil tem como Fundamentos (SO CI DI VA PLU): 
 
 Soberania; 
 
 
 Cidadania; 
 Dignidade da Pessoa Humana 
 Valores sociais do Trabalho e da livre Iniciativa; 
 Pluralismo político. 
 
§ Todo poder emana do povo. 
 
DIREITO À VIDA: 
§ Nenhum direito fundamental é absoluto, nem mesmo a vida. Em caso de 
guerra declarada, admite-se pena de morte 
 
§ Aspecto biológico do direito à vida: direito à integridade física e psíquica (direito 
de continuar vivo). 
 
§ Aspecto amplo do direito à vida: direito a condições materiais e espirituais 
mínimas necessárias a uma vida digna. 
 
INVIOLABILIDADE DOMICILIAR: 
§ A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, como regra. 
 
§ A inviolabilidade poderá ser quebrada no caso de flagrante delito ou desastre, 
ou para prestar socorro, seja de dia ou de noite. 
 
§ A inviolabilidade também poderá ser quebrada para cumprimento por 
determinação judicial, durante o dia. 
 
§ Segundo o STF, entende-se que em veículos automotores é possível realizar 
buscas livremente, quando houver fundada suspeita (art. 240, § 2º, do CPP), o 
que dispensa a exigência de mandado de busca e apreensão, salvo quando se 
tratar de veículo destinado à habitação do indivíduo, como trailers, cabines de 
caminhão, barcos, entre outros. 
 
 
 
§ O STJ tem entendimento de que arma localizada no interior da boleia do 
caminhão configura porte de arma e não posse, o que sugere que não considera 
a boleia como casa, para estes efeitos. 
 
ANONIMATO: 
§ A CF veda o anonimato, embora nossa jurisprudência aceite a denúncia 
anônima, a qual não poderá dar origem a um inquérito policial, mas poderá 
ensejar diligências preliminares. 
 
§ “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. 
 
INVIOLABILIDADE DAS COMUNICAÇÕES: 
§ É inviolável o sigilo: 
 Correspondência 
 Das comunicações telegráficas 
 De dados e das comunicações telefônicas, exceto por determinação 
judicial para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. 
 
ATENÇÃO: 
Durante o Estado de Sítio e de Defesa, haverá restrição de direito ao sigilo 
da correspondência, das comunicações telegráficas e das comunicações 
telefônicas. 
 
§ Acesso ao WhatsApp de aparelho celular coletado em busca e apreensão: 
não há óbice para que a autoridade policial acesse o conteúdo armazenado no 
aparelho, inclusive as conversas do WhatsApp (STJ. 5ª Turma. RHC 77.232/SC, 
Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 03/10/2017). Fora dos casos de autorização 
judicial, acessar o celular poderá configurar abuso de autoridade. 
§ Há entendimento do STJ no sentido de que o celular poderá ser acessado sem 
autorização judicial, desde que haja autorização do acusado. 
 
DIREITO À LIBERDADE: 
Exemplo: A marcha da maconha. 
 
 
 
EXTRADIÇÃO DE ESTRANGEIRO: 
§ Não será concedida a extradição de estrangeiro por crime político ou de 
opinião. 
 
DIREITO DE REUNIÃO: 
§ Não há necessidade de autorização do Poder Público, mas é necessário que 
seja avisado antes ao responsável da circunscrição. 
§ Deve ser para fins pacíficos e não pode frustrar reunião anteriormente 
agendada para o mesmo local. 
 
SOBRE O PRESO: 
§ A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele 
indicada. 
§ O preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu 
interrogatório policial. 
§ O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas 
hipóteses previstas em lei. 
§ Ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade 
provisória, com ou sem fiança. 
 
§ Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento 
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel. 
 
TORTURA, TRÁFICO ILÍCITO, TERRORISMO E HEDIONDOS (T TT H): 
§ A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia 
a prática da Tortura, o Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
Terrorismo e os definidos como crimes Hediondos, por eles respondendo os 
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem. 
 
DIREITO À IGUALDADE: 
§ Igualdade formal: é a igualdade jurídica, na qual todos devem ser tratados de 
maneira igual, sem quaisquer distinções. 
 
 
 
§ Igualdade material: Para que seja considerado justo, o pode ter uma 
desigualdade em casos iguais. 
 
AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS CONTRA A ORDEM CONSTITUCIONAL E O 
ESTADO DEMOCRÁTICO: 
§ Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis 
ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. 
 
RACISMO: 
§ A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à 
pena de reclusão, nos termos da lei. 
 
PRISÃO EM FLAGRANTE X APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA: 
§ Não poderá ser preso em flagrante aquele que se apresenta espontaneamente 
à autoridade policial, depois de ter cometido um delito. 
 
§ Fora dos casos de transgressão militar e crime propriamente militar, uma 
pessoa só pode ser presa em flagrante ou por ordem do juiz. 
 
PROPRIEDADE: 
§ Em caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de 
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se 
houver dano. 
 
DIREITO DE PETIÇÃO X CERTIDÃO: 
§ São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
ü o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra 
ilegalidade ou abuso de poder; 
ü a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e 
esclarecimento de situações de interesse pessoal. 
 
TRATADOS INTERNACIONAIS: 
 
 
§ Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos 
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 
 
§ Se o tratado não versar sobre direitos humanos, terá força de lei. 
 
OBS: O Brasil se submete ao Tribunal Penal Internacional. 
 
GARANTIAS E REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: 
§ As garantias e os remédios constitucionais são instrumentos que asseguram o 
exercício dos direitos das pessoas. 
 
DIREITO DE PETIÇÃO: 
HABEAS DATA: para assegurar o conhecimento de informações relativas à 
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades 
governamentais ou de caráter público; 
 Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo 
sigiloso, judicial ou administrativo. 
 
HABEAS CORPUS: conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer 
ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de 
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. 
 
§ AÇÃO POPULAR: Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular 
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado 
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio 
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas 
judiciais e do ônus da sucumbência. 
 
MANDADO DE SEGURANÇA: conceder-se-á mandado de segurança para 
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas 
data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade 
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder 
Público. 
 
 
 
§ Mandado de injunção: conceder-se-á mandado de injunção sempre que a 
falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e 
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à 
soberania e à cidadania. 
 
DIREITOS SOCIAIS, NACIONALIDADE, CIDADANIA E DIREITOS POLÍTICOS 
 
DIREITOS SOCIAIS: 
§ São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação,o trabalho, a 
moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à 
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados§ Ao sindicato cabe a 
defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive 
em questões judiciais ou administrativas. 
 
NACIONALIDADE: 
§ O brasileiro nato não poderá perder a nacionalidade, salvo se adquirir outra 
nacionalidade fora dos casos abaixo: 
 
a. de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
b. de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para 
permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 
 
§ O naturalizado poderá ter sua naturalização cancelada não só por esse motivo 
(adquirir outra nacionalidade), como também por conta de atividade nociva ao 
interesse nacional. 
 
§ Perda de nacionalidade e reaquisição: se perde a nacionalidade como nato, 
readquire como nato; se perde como naturalizado, readquire como naturalizado. 
 
DIREITOS POLÍTICOS: 
§ É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará 
nos casos de: 
 
 
 Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
incapacidade civil absoluta; 
 Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus 
efeitos; 
 Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, 
nos termos do art. 5º, VIII; 
 Improbidade administrativa. 
 
PODER EXECUTIVO 
 Forma de governo: República. 
 Sistema de governo: Presidencialismo. 
 O Presidente da República: chefe de Estado e de chefe de Governo 
 
§ DECRETO DO PRESIDENTE: 
Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar 
 
 Aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 
 Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. 
 Essas atribuições poderão ser delegadas aos Ministros de Estado, ao 
 Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que 
observarão os limites traçados nas respectivas delegações. 
 
§ São crimes de responsabilidade os atos do Presidente que atentem contra a 
CF e, especialmente, contra: 
 
 A existência da União; 
 Livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério 
 Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; 
 O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 
 A segurança interna do País; 
 A probidade na administração; 
 A lei orçamentária; 
 O cumprimento das leis e das decisões judiciais. 
 
 
 
§ Acusação contra o presidente: admitida a acusação contra o Presidente da 
República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a 
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns 
ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. O presidente 
possui imunidade formal (não possui imunidade material). 
 
§ O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser 
responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 
 
§ Compete privativamente ao Presidente da República (principais 
competências): 
 
Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da 
administração federal; 
 Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos 
e regulamentos para sua fiel execução; 
 Vetar projetos de lei, total ou parcialmente; 
 Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo 
do Congresso Nacional; 
 Decretar o estado de defesa e o estado de sítio; 
 Decretar e executar a intervenção federal; 
 Remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por 
ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e 
solicitando as providências que julgar necessárias; 
 Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos 
órgãos instituídos em lei; 
 Exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os 
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus 
oficiais generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; 
 Nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Suprem 
Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de 
Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores 
 
 
do banco central e outros servidores, quando determinado em lei; nomear 
membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII, da CF; 
 Convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa 
Nacional; declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado 
pelo 
 Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo 
das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou 
parcialmente, a mobilização nacional; 
 Celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; 
 Conferir condecorações e distinções honoríficas; 
 Permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças 
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam 
temporariamente; 
 Prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias 
após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício 
anterior; 
 Prover (prover é função delegável) e extinguir os cargos públicos federais, 
na forma da lei; 
 Editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62 da CF. 
 
 
SEGURANÇA PÚBLICA 
§ Componentes da segurança pública: PF, PRF, PFF (ferroviária), Polícias Civis, 
Polícias Militares, Corpos de Bombeiros Militares e Polícias Penais (federais, 
estaduais e distritais). 
 
§ Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de 
seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. 
 
§ Direito de greve e carreiras de segurança pública: o exercício do direito de 
greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos 
os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 
 
SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
§ A seguridade social busca assegurar os direitos relativos à saúde, à 
previdência e à assistência social 
 
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e 
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
 
§ São objetivos da seguridade social: 
 universalidade da cobertura e do atendimento; 
§ Por isso, até mesmo estrangeiros que não residem no País têm acesso à 
saúde, independentemente de pagamento. Ser estrangeiro não impede nem 
mesmo a concessão de benefício previdenciário. 
 
 Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações 
urbanas se rurais; 
 Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
 Irredutibilidade do valor dos benefícios; 
 Equidade na forma de participação no custeio; 
 Diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas 
contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas 
vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado 
o caráter 
 Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante 
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos 
 Aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
 
FAMÍLIA, CRIANÇA, ADOLESCENTE, JOVEM E IDOSO 
§ São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas 
da legislação especial. 
 
§ Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos 
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou 
enfermidade. 
 
 
 
§ Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade 
responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao 
Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse 
direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituiçõesoficiais ou 
privadas. 
 
§ A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, 
assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e 
bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida. 
 
§ Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em 
seus lares. 
 
§ Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes 
coletivos urbanos. 
 
MEIO AMBIENTE 
§ Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
§ O meio ambiente é bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade 
de vida. 
 
§ Incumbe ao Poder Público: 
 
 definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus 
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a 
supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização 
que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; 
 
 exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade 
potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, 
estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 
 
 
 
 controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, 
métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de 
vida e o meio ambiente; 
 
 promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a 
conscientização pública para a preservação do meio ambiente; 
 
 proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que 
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de 
espécies ou submetam os animais a crueldade. 
 
§ As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os 
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, 
independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 
 
§ Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio 
ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público 
competente, na forma da lei. 
 
DOS ÍNDIOS 
São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, 
crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente 
ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os 
seus bens. 
As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua 
posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos 
rios e dos lagos nelas existentes. 
 
§ As terras aqui mencionadas são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre 
elas, imprescritíveis. 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
 
 
 
LEI Nº 7.102/1983 - LEI DE SEGURANÇA EM ESTABELECIMENTOS 
FINANCEIROS 
 
FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO FINANCEIRO 
Art. 1º, da lei nº 7.102/1983. É vedado o funcionamento de qualquer 
estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de 
numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável à sua 
aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma desta lei. 
 
§ 1o Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem 
bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, 
associações de poupança, suas agências, postos de atendimento, subagências 
e seções, assim como as cooperativas singulares de crédito e suas respectivas 
dependências. 
 
ELEMENTOS IMPRESCINDÍVEIS PARA VALIDADE DO SISTEMA DE 
SEGURANÇA 
Art. 2º, da LEI Nº 10.446/2002 
- O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas 
adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes; alarme capaz de 
permitir, com segurança, comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro 
da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo; e, 
pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos: 
 
 equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a 
identificação dos assaltantes; 
 artefatos que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua 
perseguição, identificação ou captura; e 
 cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o 
expediente para o público e enquanto houver movimentação de numerário 
no interior do estabelecimento. 
 
COMPETÊNCIA DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 
 
 
Art. 6º, da lei nº 7.102/1983. Além das atribuições previstas no art. 20, compete 
ao Ministério da Justiça: 
 
 fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto ao cumprimento desta 
lei; 
 encaminhar parecer conclusivo quanto ao prévio cumprimento desta lei, 
pelo estabelecimento financeiro, à autoridade que autoriza o seu 
funcionamento; 
 aplicar aos estabelecimentos financeiros as penalidades previstas nesta 
lei. 
 
 Segundo o art. 20 do referido diploma legal: 
Art. 20, da lei nº 7.102/1983. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu 
órgão competente ou mediante convênio com as Secretarias de Segurança 
Pública dos Estados e Distrito Federal: 
 
 conceder autorização para o funcionamento: 
 das empresas especializadas em serviços de vigilância; 
 das empresas especializadas em transporte de valores; e 
 dos cursos de formação de vigilantes; 
 fiscalizar as empresas e os cursos mencionados no inciso anterior; 
 
Ill - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste artigo as 
penalidades previstas no art. 23 desta Lei; IV - aprovar uniforme; 
 
 fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes; 
 fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada 
unidade da Federação; 
 fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas 
especializadas e dos estabelecimentos financeiros; 
 autorizar a aquisição e a posse de armas e munições; e IX - fiscalizar e 
controlar o armamento e a munição utilizados. 
 
 
 
X - rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas elencadas 
no inciso I deste artigo. 
 
DA SEGURANÇA PRIVADA 
Art. 10, da lei nº 7.102/1983. São considerados como segurança privada as 
atividades desenvolvidas em prestação de serviços com a finalidade de: 
 
 proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros 
estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de 
pessoas físicas; 
 realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro 
tipo de carga. 
 
§ 1º Os serviços de vigilância e de transporte de valores poderão ser 
executados por uma mesma empresa. 
 
DA PROPRIEDADE E DA ADMINISTRAÇÃO 
Art. 11, da lei nº 7.102/1983 - A propriedade e a administração das empresas 
especializadas 
que vierem a se constituir são vedadas a estrangeiros. 
 
Art. 12, da lei nº 7.102/1983 - Os diretores e demais empregados das empresas 
especializadas não poderão ter antecedentes criminais registrados. 
 
Os proprietários não podem ser estrangeiros; 
Aadministração não pode ser realizada por pessoas que 
ostentem antecedentes. 
 
DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE VIGILANTE 
Art. 16, da lei nº 7.102/1983 - Para o exercício da profissão, o vigilante 
preencherá os seguintes requisitos: 
 
 ser brasileiro; 
 ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos; 
 
 
 ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau; 
 ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em 
estabelecimento com funcionamento autorizado nos termos desta lei. 
 ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico; VI - 
não ter antecedentes criminais registrados; 
 
VII - estar quite com as obrigações eleitorais e militares. 
 
Art. 17, da lei nº 7.102/1983. O exercício da profissão de vigilante requer prévio 
registro no Departamento de Polícia Federal, que se fará após a apresentação 
dos documentos comprobatórios das situações enumeradas no art. 16. 
 
Art. 18, da lei nº 7.102/1983 - O vigilante usará uniforme somente quando em 
efetivo serviço. 
 
Art. 19, da lei nº 7.102/1983 - É assegurado ao vigilante: 
 
I - uniforme especial às expensas da empresaa que se vincular; II - porte de 
arma, quando em serviço; 
 
 prisão especial por ato decorrente do serviço; 
 seguro de vida em grupo, feito pela empresa empregadora. 
 
 
DO ARMAMENTO 
Art. 21, da lei nº 7.102/1983 - As armas destinadas ao uso dos vigilantes 
serão de propriedade e responsabilidade: 
 
 das empresas especializadas; 
 dos estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço 
organizado de vigilância, ou mesmo quando contratarem empresas 
especializadas. 
 
 
 
Art. 22, da lei nº 7.102/1983 - Será permitido ao vigilante, quando em serviço, 
portar revólver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha. 
 
Parágrafo único - Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores, 
poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, 
de fabricação nacional. 
 
DAS SANÇÕES APLICÁVEIS 
Art. 23, da lei nº 7.102/1983 - As empresas especializadas e os cursos de 
formação de vigilantes que infringirem disposições desta Lei ficarão sujeitos às 
seguintes penalidades, aplicáveis pelo Ministério da Justiça, ou, mediante 
convênio, pelas Secretarias de Segurança Pública, conforme a gravidade da 
infração, LEVANDO-SE EM CONTA A REINCIDÊNCIA E A CONDIÇÃO 
ECONÔMICA DO INFRATOR: 
 
 advertência; 
 multa de quinhentas até cinco mil Ufirs: 
 proibição temporária de funcionamento; 
 cancelamento do registro para funcionar. 
 
Parágrafo único - Incorrerão nas penas previstas neste artigo as empresas e os 
estabelecimentos financeiros responsáveis pelo extravio de armas e munições. 
 
LEI Nº 8.069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - 
ECA) 
 
AUTORIZAÇÃO PARA VIAJAR 
Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá 
viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos 
responsáveis sem expressa autorização judicial. 
 
§ A autorização não será exigida quando: 
 
 
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do 
adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da 
Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; 
b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver 
acompanhado: 
§ 1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado 
documentalmente o parentesco; 
§ 2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou 
responsável. 
§ A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, 
conceder autorização válida por dois anos. 
§ Viagem ao exterior: quando se tratar de viagem ao exterior, a 
autorização é dispensável, se a criança ou adolescente: 
 I - Estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; 
II- Viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente 
pelo outro através de documento com firma reconhecida. Sem prévia e 
expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido 
em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro 
residente ou domiciliado no exterior. 
 
CONSELHO TUTELAR 
 É encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da 
criança e do adolescente. 
 Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal 
haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da 
administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos 
pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 
recondução por novos processos de escolha. 
 
CRIMES DO ECA PARA LEVAR PARA A PROVA 
Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio 
de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das 
formalidades legais ou com o fito de obter lucro: 
 Pena - reclusão de quatro a seis anos, e multa. 
 
 
 Parágrafo único. Se há emprego de violência, grave ameaça ou 
fraude: 
 Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena 
correspondente à violência. 
Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) 
anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la: 
 Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
 § 1o Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem 
pratica as condutas ali tipificadas utilizando-se de quaisquer meios 
eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet. 
 
LEI 9.455/98 (TORTURA) 
 
 O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. 
 O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo na omissão, iniciará o 
cumprimento da pena em regime fechado. 
 O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido 
cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-
se o agente em local sob jurisdição brasileira. 
 § O crime de tortura é prescritível. 
 
Constitui crime de tortura: 
I - Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, 
causando-lhe sofrimento físico ou mental: 
§ a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima 
ou de terceira pessoa; 
§ b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; 
§ c) em razão de discriminação racial ou religiosa; 
 
II - Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego 
de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma 
de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. 
 
 
§ Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a 
medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de 
ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. 
§ Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o 
dever de evitá-las ou apurá-las, também sofrerá pena. 
§ Tortura qualificada: se resulta lesão corporal de natureza grave ou 
gravíssima a pena é mais grave. 
 
Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: 
 § I - se o crime é cometido por agente público 
 A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego 
público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena 
aplicada (é efeito automático da condenação). 
 §II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de 
deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; 
 § III - se o crime é cometido mediante sequestro. 
 
LEI Nº 9.605/1998 (LEI DE CRIMES AMBIENTAIS) 
 
Os animais serão prioritariamente libertados em seu habitat ou, sendo tal 
medida inviável ou não recomendável por questões sanitárias, entregues a 
jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, para guarda e 
cuidados soba responsabilidade de técnicos habilitados. 
§ Até que os animais sejam entregues às instituições mencionadas 
no § 1o deste artigo, o órgão autuante zelará para que eles sejam mantidos 
em condições adequadas de acondicionamento e transporte que garantam 
o seu bem-estar físico. 
§ Tratando-se de produtos perecíveis ou madeiras, serão estes avaliados 
e doados a instituições científicas, hospitalares, penais e outras com fins 
beneficentes 
 
CRIMES AMBIENTAIS 
 
 
 
§ Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares 
interditados por órgão competente: Pena - detenção de um ano a três anos ou 
multa, ou ambas as penas cumulativamente. 
Art. 50-A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta, 
plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização 
do órgão competente: Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. 
Não é crime a conduta praticada quando necessária à subsistência 
imediata pessoal do agente ou de sua família. 
§ Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem: 
I - Pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com 
tamanhos inferiores aos permitidos; 
II - Pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização 
de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos; 
III-transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes 
provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas. 
 
LEI Nº 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO)CRIMES 
POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO 
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou 
munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda 
no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do 
estabelecimento ou empresa: 
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
 
OMISSÃO DE CAUTELA (VISA EVITAR ACIDENTE) 
 
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que 
menor de 18(dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se 
apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua 
propriedade: 
 
 
 
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor 
responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de 
registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo 
ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam 
sob sua guarda, nas primeiras 24(vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. 
 
PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (MANIPULA A 
ARMA) 
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, 
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, 
manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso 
permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Se a arma for um simulacro, não é crime. 
 
Disparo de arma de fogo 
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado 
ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa 
conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, 
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, 
manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso 
restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar: 
 
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
 
 
 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: 
 I – Suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de 
identificação de arma de fogo ou artefato; 
 II – Modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la 
equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de 
dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou 
juiz; 
 III – Possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou 
incendiário, sem 
 autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; 
 IV – Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com 
numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, 
suprimido ou adulterado; 
 V – Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, 
acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e 
 VI – Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, 
de qualquer forma, munição ou explosivo. 
 § 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste artigo envolverem 
arma de fogo de uso proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 
(doze) anos. 
 
COMÉRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO 
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em 
depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de 
qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade 
comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorizaçãoou 
em desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
 
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
A pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou 
munição forem de uso proibido ou restrito. 
 
 
 
 § 1º Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste 
artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio 
irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. 
 
 § 2º Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, 
acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com a 
determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando 
presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal 
preexistente. 
 
TRÁFICO INTERNACIONAL DE ARMA DE FOGO 
Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território 
nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem 
autorização da autoridade competente: 
 
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, 
acessório ou munição, em operação de importação, sem autorização da 
autoridade competente, a agente policial disfarçado, quando presentes 
elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. 
 
A pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou 
munição forem de uso proibido ou restrito. 
 
Atentar que os crimes de tráfico internacional de arma de fogo, e 
comércio ilegal de arma de fogo são hediondos. 
 
LEI Nº 11.343/2006 (LEI DE DROGAS) 
 
CRIMES 
CONSUMO PESSOAL 
 Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer 
consigo, para CONSUMO PESSOAL drogas sem autorização ou em 
 
 
desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às 
seguintes penas: 
 advertência sobre os efeitos das drogas; 
 prestação de serviços à comunidade; 
 medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo 
 Se o usuário se recusar a cumprir as medidas educativas acima, de forma 
injustificada, o juiz poderá submetê-lo sucessivamente a: 
§ admoestação verbal; 
§ multa. 
 Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, 
semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena 
quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física 
ou psíquica. 
 Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz 
atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e 
às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e 
pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. 
 
TRÁFICO DE DROGAS 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, 
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, 
guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda 
que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal 
ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento 
de500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. 
 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem: 
 
§ I - importa, exporta, remete, produz, fábrica, adquire, vende, expõe à venda, 
oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que 
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, matéria prima, insumo ou produto químico destinado à preparação 
de drogas; 
 
 
 
§ II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria 
prima para a preparação de drogas; 
 
§ III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, 
administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, 
ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas. 
 
§ IV -vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto 
químico destinadoà preparação de drogas, sem autorização ou em 
desacordo coma determinação legal ou regulamentar, a agente policial 
disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta 
criminal preexistente. 
 
§ 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: Pena - 
detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100(cem) a 300 (trezentos) dias-
multa. 
 
§ 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu 
relacionamento, para juntos a consumirem: Pena - detenção, de 6(seis) meses 
a 1 (um) ano, e pagamento (..), sem prejuízo das penas previstas no art. 28. 
 
§ 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser 
reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas 
de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se 
dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa (o 
chamado tráfico privilegiado). 
 
§ O STF tem aplicado esta minorante também às mulas do tráfico (ex.: pessoa 
que não tem ligação com a organização criminosa, masque apenas recebe 
dinheiro para o transporte. 
 
 
 
§ No mesmo sentido, o STJ: É possível o reconhecimento do tráfico privilegiado 
ao agente transportador de drogas, na qualidade de "mula", uma vez que a 
simples atuação nessa condição não induz, automaticamente, à conclusão 
deque ele seja integrante de organização criminosa. 
 
Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, 
entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, 
maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, 
preparação, produção ou transformação de drogas, sem autorização ou em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 3 (três) 
a 10 (dez) anos, e pagamento de 1.200 (mil e duzentos) a 2.000 (dois mil) dias 
multa. 
 
Súmula 607-STJ: "A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da 
Lei n. 11.343/2006) configura-se com a prova da destinação internacional das 
drogas, ainda que não consumada a transposição de fronteiras”. 
 
Art. 40. As penas previstas nos art. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de 
um sexto a dois terços, se: 
 
I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as 
circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito; 
II - O agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no 
desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância; 
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de 
estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades 
estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais 
de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de 
qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de 
reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes 
públicos; 
IV - O crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma 
de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva; 
 
 
V - Caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estese o 
Distrito Federal; 
VI - Sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem 
tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de 
entendimento e determinação; 
VII - o agente financiar ou custear a prática do crime. 
 
Art. 50-a.A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão 
em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias 
contados da data da apreensão, guardando-se amostra necessária á 
realização do laudo definitivo. 
 
As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de 
polícia na forma, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de 
tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a de 
limitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da 
prova. 
Em caso de prisão por tráfico de drogas ilícitas, o juiz poderá substituir a 
pena privativa de liberdade por restritiva de direito. 
 
LEI Nº 13.869/2019 (LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE) 
 
§ Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente 
público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de 
exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído. 
§ As condutas descritas nesta lei constituem crime de abuso de autoridade 
quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de: 
 Prejudicar outrem 
 Beneficiar a si mesmo ou a terceiro, 
 Por mero capricho ou satisfação pessoal. 
 
§ A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas 
não configura abuso de autoridade. 
 
 
 
§ Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que 
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura 
ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade 
abrangidos pelo caput deste artigo. 
 
§ Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. 
 
§ São efeitos da condenação a quem comete abuso de autoridade: 
 
I - Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo 
o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para 
reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele 
sofridos; 
II - A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, 
pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; 
III - A perda do cargo, do mandato ou da função pública. 
 As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade 
 previstas nesta lei são: 
§ I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; 
§ II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo 
prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e 
das vantagens; 
 As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou 
cumulativamente. 
 Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-
disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em 
estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de 
dever legal ou no exercício regular de direito. 
 
CRIMES 
 
 
 
Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à 
autoridade judiciária no prazo legal. 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: 
I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou 
preventiva à autoridade judiciária que a decretou; 
II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local 
onde se 
encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada; 
III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de 
culpa, 
assinada pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das 
testemunhas; 
IV - Prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, 
de prisão 
preventiva, de medida de segurança ou de internação, deixando, sem motivo 
justo e 
excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido 
ou de 
promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal. 
 
Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave 
ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a: 
I - Exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública; 
II - Submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado emlei; 
III - Produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da 
pena cominada à violência. 
 
Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-sefalsamente ao preso por 
ocasião de sua captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou 
prisão: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por 
interrogatório 
em sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar 
se ao preso ou atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função. 
 
Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de 
repouso noturno, salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, 
devidamente assistido, consentir em prestar declarações: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da 
vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele 
permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das 
condições estabelecidas em lei: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem: 
I - Coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso 
a imóvel ou suas dependências; 
II - (VETADO); 
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e 
uma horas) ou antes das 5h (cinco horas). 
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando 
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em 
razão de situação de flagrante delito ou de desastre. 
 
Art. 24. Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou 
empregado de instituição hospitalar pública ou privada a admitir para 
tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido, com o fim de alterar local 
ou momento de crime, prejudicando sua apuração: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena 
correspondente à violência. 
 
 
 
Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação 
ou fiscalização, por meio manifestamente ilícito: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor 
do investigado ou fiscalizado, com prévio conhecimento de sua ilicitude. 
 
LEI Nº 13.445/2017 – LEI DE MIGRAÇÃO 
Migrante: Deslocamento dentro de um espaço geográfico; 
Imigrante: Estrangeiro ou Apátrida que está no Brasil por tempo definitivo 
Emigrante: Brasileiro que vai para o exterior 
Apátrida: Não tem nacionalidade reconhecida por ninguém 
Residente fronteiriço: Mora no exterior, mas em região de fronteira 
Visitante: Turistando 
Art. 3º, da Lei nº. 13.445/17. A política migratória brasileira rege-se pelos 
seguintes diretrizes: 
 
I - universalidade, indivisibilidade e interdependência dos 
direitos humanos; 
 
II - repúdio e prevenção à xenofobia, ao racismo e a quaisquer 
formas de discriminação; 
 
III - não criminalização da migração; 
 
IV - não discriminação em razão dos critérios ou dos 
procedimentos pelos quais a pessoa foi admitida em território 
nacional; 
 
V - promoção de entrada regular e de regularização documental; VI – 
acolhida humanitária; 
 
 
VII - desenvolvimento econômico, turístico, social, cultural, 
esportivo, científico e tecnológico do Brasil; 
 
VIII - garantia do direito à reunião familiar; 
 
IX - igualdade de tratamento e de oportunidade ao migrante e 
a seus familiares; X - inclusão social, laboral e produtiva do 
migrante por meio de políticas públicas; 
XI - acesso igualitário e livre do migrante a serviços, programas e 
benefícios sociais, bens públicos, educação, assistência jurídica 
integral pública, trabalho, moradia, serviço bancário e seguridade 
social; 
 
XII - promoção e difusão de direitos, liberdades, garantias e 
obrigações do migrante; 
 
XIII - diálogo social na formulação, na execução e na avaliação de 
políticas migratórias e promoção da participação cidadã do 
migrante; 
XIV - fortalecimento da integração econômica, política, social e 
cultural dos povos da América Latina, mediante constituição de 
espaços de cidadania e de livre circulação de pessoas; 
 
XV - cooperação internacional com Estados de origem, de trânsito 
e de destino de movimentos migratórios, a fim de garantir efetiva 
proteção aos direitos humanos do migrante; 
 
XVI - integração e desenvolvimento das regiões de fronteira e 
articulação de políticas públicas regionais capazes de garantir 
efetividade aos direitos do residente fronteiriço; 
 
XVII - proteção integral e atenção ao superior interesse da criança 
e do adolescente migrante; 
 
 
 
XVIII - observância ao disposto em tratado; XIX - proteção ao 
brasileiro no exterior; 
XX - migração e desenvolvimento humano no local de origem, como 
direitos inalienáveis de todas as pessoas; 
 
XXI - promoção do reconhecimento acadêmico e do exercício 
profissional no Brasil, nos termos da lei; e 
 
XXII - repúdio a práticas de expulsão ou de deportação coletivas. 
 
Art. 4º, da Lei nº. 13.445/17. Ao migrante é garantida no território nacional, em 
condição de igualdade com os nacionais, a inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, bem como são 
assegurados: 
I - direitos e liberdades civis, sociais, culturais e econômicos; 
 II - direito à liberdade de circulação em território nacional; 
III - direito à reunião familiar do migrante com seu cônjuge ou 
companheiro e seus filhos, familiares e dependentes; 
 
IV - medidas de proteção a vítimas e testemunhas de crimes e de 
violações de direitos; 
 
V - direito de transferir recursos decorrentes de sua renda e 
economias pessoais a outro país, observada a legislação aplicável; 
 
VI - direito de reunião para fins pacíficos; 
 
VII - direito de associação, inclusive sindical, para fins lícitos; 
 
VIII - acesso a serviços públicos de saúde e de assistência social e 
à previdência social, nos termos da lei, sem discriminação em razão 
 
 
da nacionalidade e da condição migratória; 
 
IX - amplo acesso à justiça e à assistência jurídica integral gratuita 
aos que comprovarem insuficiência de recursos; 
 
X - direito à educação pública, vedada a discriminação em razão da 
nacionalidade e da condição migratória; 
 
XI - garantia de cumprimento de obrigações legais e contratuais 
trabalhistas e de aplicação das normas de proteção ao trabalhador, 
sem discriminação em razão da nacionalidade e da condição 
migratória; 
 
XII - isenção das taxas de que trata esta Lei, mediante declaração 
de hipossuficiência econômica, na forma de regulamento; 
 
XIII - direito de acesso à informação e garantia de 
confidencialidade quanto aos dados pessoais do migrante, nos 
termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 ; 
 
XIV - direito a abertura de conta bancária; 
 
XV - direito de sair, de permanecer e de reingressar em território 
nacional, mesmo enquanto pendente pedido de autorização de 
residência, de prorrogação de estada ou de transformação de visto 
em autorização de residência; e 
 
XVI - direito do imigrante de ser informado sobre as garantias que lhe 
são asseguradas para fins de regularização migratória. 
 
§ 1º Os direitos e as garantias previstos nesta Lei serão exercidos em 
observância ao disposto na Constituição Federal, independentemente da 
situação migratória, observado o disposto no § 4º deste artigo, e não excluem 
outros decorrentes de tratado de que o Brasil seja parte. 
 
 
 
DA ENTRADA E DA SAÍDA NO TERRITÓRIO NACIONAL 
Art. 39, da Lei nº. 13.445/17. O viajante deverá permanecer em área de 
fiscalização até que seu documento de viagem tenha sido verificado, salvo os 
casos previstos em lei. 
 
Art. 40, da Lei nº. 13.445/17. Poderá ser autorizada a ADMISSÃO 
EXCEPCIONAL NO PAÍS de pessoa que se encontre em uma das seguintes 
condições, desde que esteja de posse de documento de viagem válido: 
I - não possua visto; - seja titular de visto emitidocom erro ou 
omissão; 
I - tenha perdido a condição de residente por ter permanecido 
ausente do País na forma especificada em regulamento e detenha 
as condições objetivas para a concessão de nova autorização de 
residência; 
 
II - seja criança ou adolescente desacompanhado de 
responsável legal e sem autorização expressa para viajar 
desacompanhado, independentemente do documento de 
viagem que portar, hipótese em que haverá imediato 
encaminhamento ao Conselho Tutelar ou, em caso de 
necessidade, a instituição indicada pela autoridade 
competente. 
 
Parágrafo único. Regulamento poderá dispor sobre outras 
hipóteses excepcionais de admissão, observados os princípios e as 
diretrizes desta Lei. 
 
Art. 41. A entrada condicional, em território nacional, de pessoa que não 
preencha os requisitos de admissão poderá ser autorizada mediante a 
assinatura, pelo transportador ou por seu agente, de termo de compromisso 
 
 
de custear as despesas com a permanência e com as providências para a 
repatriação do viajante. 
 
DESEMBARQUE PERMITIDO POR MOTIVO DE FORÇA MAIOR 
Art. 42, da Lei nº. 13.445/17. O tripulante ou o passageiro que, por motivo de 
força maior, for obrigado a interromper a viagem em território nacional poderá 
ter seu desembarque permitido mediante termo de responsabilidade pelas 
despesas decorrentes do transbordo. 
 
MEDIDAS SANITÁRIAS 
Art. 43, da Lei nº. 13.445/17. A autoridade responsável pela fiscalização 
contribuirá para a aplicação de medidas sanitárias em consonância com o 
Regulamento Sanitário Internacional e com outras disposições pertinentes. 
 
IMPEDIMENTOS DE INGRESSO 
Art. 45, da Lei nº. 13.445/17. PODERÁ ser impedida de ingressar no País, 
após entrevista individual e mediante ato fundamentado, a pessoa: 
 
I condenada ou respondendo a processo por ato de 
terrorismo ou por crime de genocídio, crime contra a 
humanidade, crime de guerra ou crime de agressão, nos termos 
definidos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, de 
1998, promulgado pelo Decreto nº 4.388, de 25 de setembro de 
2002; 
 
II - condenada ou respondendo a processo em outro país por crime 
doloso passível de extradição segundo a lei brasileira; 
 
III - que tenha o nome incluído em lista de restrições por ordem 
judicial ou por compromisso assumido pelo Brasil perante 
 
 
organismo internacional; 
 
IV - que apresente documento de viagem que: 
 
a) não seja válido para o Brasil; 
 
b) esteja com o prazo de validade vencido; ou 
 
c) esteja com rasura ou indício de falsificação; 
 
V - que não apresente documento de viagem ou documento de 
identidade, quando admitido; 
 
VI - cuja razão da viagem não seja condizente com o visto ou com 
o motivo alegado para a isenção de visto; 
 
VII - que tenha, comprovadamente, fraudado documentação ou 
prestado informação falsa por ocasião da solicitação de visto; ou 
 
VIII - que tenha praticado ato contrário aos princípios e 
objetivos dispostos na Constituição Federal. 
 
Parágrafo único. Ninguém será impedido de ingressar no País por 
motivo de raça, religião, nacionalidade, pertinente a grupo social ou 
opinião política. 
 
LEI Nº 10.446/2002 – LEI DE REPRESSÃO UNIFORME 
 
Esta Lei, como trata o art. 1° trata da possibilidade de a Polícia Federal apurar 
infrações penais quando houver: 
 
repercussão interestadual ou internacional; e 
exijam repressão uniforme. 
 
 
 
“Art. 1o Na forma do inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição, quando houver 
repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme, poderá 
o Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo da 
responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da 
Constituição Federal, em especial das Polícias Militares e Civis dos Estados, 
proceder à investigação, dentre outras, das seguintes infrações penais”: 
 
Dispõe o inciso I, §1º do art. 144 da Constituição o seguinte: 
 
“Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de 
todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: [...] 
 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e 
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: 
 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de 
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e 
empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão 
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser 
em lei”; 
 
POLÍCIA FEDERAL 
Conforme prevê o art. 1º, o Departamento da Polícia Federal pertence ao 
Ministério da Justiça; 
A Polícia Federal tem caráter subsidiário na investigação de crimes, vez 
que, em regra, compete a Polícia Civil. 
Não há prejuízo da atribuição da Polícias Civis e Militares pela atuação da Polícia 
Federal. 
 
INFRAÇÕES PENAIS APURADOS PELA PF 
As infrações penais apuradas pela Polícia Federal são as seguintes: 
 
 
 
 sequestro, cárcere privado e extorsão mediante sequestro (arts. 148 e 
159 do Código Penal), se o agente foi impelido por motivação política 
ou quando praticado em razão da função pública exercida pela 
vítima; 
 
 Formação de Cartel (incisos I, a, II, III e VII do art. 4º da Lei nº 
8.137, de 27 de dezembro de 1990); e 
 
 relativas à violação a direitos humanos, que a República Federativa do 
Brasil se comprometeu a reprimir em decorrência de tratados 
internacionais de que seja parte; e 
 
 furto, roubo ou receptação de cargas, inclusive bens e valores, 
transportadas em operação interestadual ou internacional, quando 
houver indícios da atuação de quadrilha ou bando em mais de um 
Estado da Federação. 
 
 falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto 
destinado a fins terapêuticos ou medicinais e venda inclusive pela 
internet, depósito ou distribuição do produto falsificado, corrompido, 
adulterado ou alterado (art. 273 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 - Código Penal). (Incluído pela Lei nº 12.894, de 2013) 
 
 furto, roubo ou dano contra instituições financeiras, incluindo agências 
bancárias ou caixas eletrônicos, quando houver indícios da atuação de 
associação criminosa em mais de um Estado da Federação. (Incluído pela 
Lei nº 13.124, de 2015) 
 
 Quaisquer crimes praticados por meio da rede mundial de 
computadores que difundam conteúdo misógino, definidos como 
aqueles que propagam o ódio ou a aversão às mulheres. (Incluído 
pela Lei nº 13.642, de 2018) 
 
 
 
AUTORIZAÇÃO OU DETERMINAÇÃO PELO MINISTRO DE ESTADO DA 
JUSTIÇA 
O Departamento de Polícia Federal procederá à apuração de outros casos, 
desde que tal providência seja autorizada ou determinada pelo Ministro de 
Estado da Justiça. 
 
LEI 10.357/01 – CONTROLE E FISCALIZAÇÃO SOBRE 
PRODUTOS QUÍMICOS 
 
É a lei que estabelece normas de controle e fiscalização sobre 
produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser 
destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, 
psicotrópicas ou que determinem dependência física ou 
psíquica e dá outras providências. 
 Também a pessoa física ou jurídica que exerça atividade sujeita a 
controle e fiscalização deverá informar ao Departamento de Polícia 
Federal, no prazo máximo de vinte e quatro horas, qualquer 
suspeita de desvio de produto químico a que se refere a Lei 
10357/01 
 Aplica-se às substâncias que não estejam sob controle do 
Ministério da Saúde 
 Se a quantidade de produtos for inferior aos limites estabelecidos 
em portaria, não há necessidade de licença 
 Os produtos e a forma de controle são estabelecidos em 
portaria do Ministro da Justiça. 
LICENÇAS 
 Compete à Polícia Federal o controle, a fiscalização e aplicação das 
sanções administrativas 
 Para exerceratividades relacionadas aos produtos listados na lei, 
ainda que de forma eventual, a pessoa física ou jurídica deve se 
cadastrar e requerer licença de funcionamento à Polícia 
 
 
Federal, independentemente de demais exigências 
regulamentares. 
 Licença deve ser renovada anualmente!! 
 Quem realiza atividades com as substâncias deve fornecer 
periodicamente à PF informações sobre as operações, que 
deverão ser arquivadas por 5 anos. 
 Quem suspender, por qualquer motivo, o exercício de atividade 
sujeita ao controle, deve comunicar à Polícia Federal no prazo 
de 30 dias 
 
SANÇÕES (MEDIDAS ADMINISTRATIVAS – PODENDO SER APLICADAS 
INDEPENDENTE DAS PENAIS) 
O descumprimento das normas sujeitará os infratores às seguintes 
medidas administrativas, de forma isolada ou cumulativamente: 
 
1. Advertência formal 
2. Apreensão do produto químico encontrado em situação irregular 
3. Suspensão ou cancelamento de Licença de Funcionamento 
4. Revogação da Autorização Especial 
5. Multa de R$ 2.128,20 a R$ 1.064.100,00 (pode ser recolhida em 5 
parcelas) 
 
A pessoa física ou jurídica que cometer qualquer das infrações terá prazo 
de 30 dias, a contar da data da fiscalização, para sanar as 
irregularidades verificadas, SEM PREJUÍZO da aplicação de medidas 
administrativas. 
A medida cabe recurso ao Diretor-Geral da PF. 
 
INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS 
Deixar de cadastrar-se ou licenciar-se no prazo legal; 
 
 
Deixar de comunicar ao Departamento de Polícia Federal, no prazo de 
30 dias, qualquer alteração cadastral ou estatutária a partir da data 
do ato aditivo, bem como a suspensão ou mudança de atividade sujeita a 
controle e fiscalização; 
Omitir as informações, ou prestá-las com dados incompletos ou 
inexatos; 
Deixar de apresentar ao órgão fiscalizador, quando solicitado, notas 
fiscais, manifestos e outros documentos de controle; 
Exercer qualquer das atividades sujeitas a controle e fiscalização, 
sem a devida licença de funcionamento ou autorização especial do 
órgão competente; 
Exercer atividade sujeita a controle e fiscalização com pessoa física 
ou jurídica não autorizada ou em situação irregular, nos termos 
desta Lei; 
Deixar de informar qualquer suspeita de desvio de produto químico 
controlado, para fins ilícitos; 
Importar, exportar ou reexportar produto químico controlado, sem 
autorização prévia; 
Alterar a composição de produto químico controlado, sem prévia 
comunicação ao órgão competente; 
Adulterar laudos técnicos, notas fiscais, rótulos e embalagens de 
produtos químicos controlados visando a burlar o controle e a 
fiscalização; 
Deixar de informar no laudo técnico, ou nota fiscal, quando for o caso, 
em local visível da embalagem e do rótulo, a concentração do produto 
químico controlado; 
Deixar de comunicar ao Departamento os casos de furto, roubo ou 
extravio de produto químico controlado e documento de controle, no 
prazo de quarenta e oito horas; 
 
 
Dificultar, de qualquer maneira, a ação do órgão de controle e 
fiscalização. 
 
ARQUIVOLOGIA 
 
É a disciplina que estuda as FUNÇÕES DO ARQUIVO e os princípios e 
técnicas (arquivística) a serem observados na produção, organização, 
guarda, preservação e utilização dos arquivos. 
Arquivo: Conjunto de documentos PRODUZIDOS NATURALMENTE e/ou 
RECEBIDOS (compra / doação / permuta) por uma ENTIDADE / PF, no 
desempenho de suas atividades ESPECÍFICAS (meio), QUALQUER que 
seja o suporte. NÃO é um órgão. 
 A FUNÇÃO básica é tornar disponíveis as informações contidas do 
acervo documental sob sua guarda. 
 A principal FINALIDADE é SERVIR À ADM - cultural / histórica 
(museu), pesquisa / cultural (biblioteca) 
 
OBJETIVOS comuns dos arquivos, biblioteca e museus: guarda, 
preservação e acesso aos documentos. 
PRINCÍPIOS DA ARQUIVOLOGIA 
1)PROVENIÊNCIA (TERRITORIALIDADE) - Diz que os arquivos originários 
de uma instituição devem manter sua individualidade, SEM se 
misturarem a arquivos de outras entidades / origens. É possível 
identificar o fundo1 a que pertence determinado documento. 
 
2) ORGANICIDADE (ORDEM ORIGINAL) - Os arquivos de uma MESMA 
proveniência devem conservar a organização estabelecida pela 
entidade produtora. Preservação do CONTEXTO de produção, e 
reflete a estrutura da entidade produtora 
 
 
 
3) INDIVISIBILIDADE (INTEGRIDADE) - Fundos devem ser preservados 
SEM destruição ou acréscimos indevidos. 
 
4) UNICIDADE - Os documentos de arquivo devem conservar o seu 
CARÁTER ÚNICO, em função do seu contexto de produção, 
independentemente de sua forma, gênero, tipo ou suporte 
 
5)CUMULATIVIDADE - Os arquivos constituem uma formação 
PROGRESSIVA e NATURAL. Os arquivos são acumulados 
NATURALMENTE e não artificialmente. 
 
6)AUTENTICIDADE - Visa garantir que os documentos sejam criados e 
conservados de acordo com PROCEDIMENTOS REGULARES que 
possam ser comprovados. 
FUNDO: conjunto de DOCUMENTOS de uma MESMA PROVENIÊNCIA. 
 Fundo Aberto - PODEM ser acrescentados novos documentos. 
 Fundo Fechado - NÃO recebe acréscimos de documentos. 
Entidade produtora cessou atividade. 
 
A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público 
implica o RECOLHIMENTO de sua documentação à instituição 
arquivística pública ou a sua TRANSFERÊNCIA à instituição sucessora. 
CONDIÇÕES para que uma 
entidade produza um fundo de 
arquivo: 
 Possuir nome / existênc. jurídica 
Possuir atribuições precisas, estáveis e legais; 
EXistir definição formal de hierarquia e organização interna 
formalizada (ORGANOGRAMA) 
 
 
 
TEORIA DAS TRÊS IDADES 
 
Teoria das Três Idades: arquivos são classificados de acordo com a 
frequência de uso e identificação de seus valores administrativo ou 
histórico 
 
1) CORRENTE (1 IDADE) - Documentos, em tramitação ou não, objeto de 
consultas frequentes. Geralmente localizados próximos aos seus 
setores. Atividades: protocolo, arquivamento, consulta, expedição e 
empréstimo. Possui valor PRIMÁRIO = administrativo. PODEM ser 
eliminados. 
INTERMEDIÁRIA (2 IDADE) - Documentos originalmente correntes, 
que AGUARDAM destinação (guarda permanente ou eliminação). São 
consultados e utilizados ESPORADICAMENTE / RARAMENTE.Possui 
valor PRIMÁRIO = administrativo. PODEM ser eliminados. 
PERMANENTE (3 IDADE) - Documentos preservados em CARÁTER 
DEFINITIVO. NÃO podem ser eliminados e estão abertos ao público 
para consultas. Possui valor SECUNDÁRIO = histórico-cultural 
(PROBATÓRIO ou INFORMATIVO). 
 
OBS/: TODOS os documentos NASCEM com uma finalidade 
ADMINISTRATIVA (valor primário), ou seja, os documentos NÃO nascem 
com valor histórico (valor secundário 
 
MUDANÇA DE FASE 
 
Corrente (1ª) PARA Intermediária (2ª) - ----------------------------------
TRANSFERÊNCIA; 
Corrente (1ª) ou intermediária (2ª) PARA Permanente (3ª) ----------------------------
RECOLHIMENTO. 
TIPOS DE ARQUIVAMENTO 
 
 
HORIZONTAL - Doc. ou fichas são colocados uns SOBRE os 
outros e arquivados em caixas e estantes. Utilizado p/ plantas, mapas 
e desenhos, bem como nos arquivos PERMANENTES. 
VERTICAL - Documentos ou fichas são dispostos uns ATRÁS dos 
outros, permitindo sua rápida consulta. Aconselhado para arquivos 
CORRENTES. 
CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS 
 ENTIDADES MANTENEDORAS - Institucionais (igrejas, escolas), 
comerciais (Cias.), familiares ou pessoas. Públicos – INCLUI os 
produzidos e recebidos pelas EP, SEM, OS, SSA e aquelas 
encarregadas da gestão de serviços públicos (delegatárias). 
 EXTENSÃO DE SUA ATUAÇÃO - Setoriais: cada setor possui 
um, portanto são DESCENTRALIZADOS e cumprem função de 
arquivo CORRENTE. Gerais ou CENTRAIS: recebem 
documentos CORRENTES de diversas unidades, portanto 
CENTRALIZAM as atividades de arquivo CORRENTE 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE ARQUIVOS 
GÊNERO (SUPORTE) - Textuais: manuscritos, datilografados ou 
impressos (atas, relatórios, etc.) 
Cartográficos: ligados à geografia,engenharia e arquitetura (plantas e 
mapas) 
Iconográficos: documentos com imagens estáticas (fotografias, 
cartazes, estampas, etc.) Audiovisuais: som e imagem em movimento 
(programas televisivos) 
Filmográficos: imagens em movimento, com ou sem som (filmes, fitas 
videomagnéticas) Sonoros: formato de áudio (discos, fitas 
audiomagnéticas) 
Micrográficos: ligados à microfilmagem (rolos, jaquetas, etc.) 
Informático: necessitam do computador para que sejam lidos (HD, CD, 
DVD, etc.) 
 
 
 
ESPÉCIE 
Está relacionada à natureza da informação. Por exemplo, qual a 
natureza de uma certidão? Atestar uma situação fática. O detalhamento 
da espécie, dá o tipo documental: certidão de óbito, de quitação 
eleitoral, de tempo de serviço, etc. Tipo = Espécie + Função 
 
FORMA 
Relacionada com o preparo do documento e a maneira como ele é 
disponibilizado ao consulente 
 
FORMATO 
Relacionado com as características “físicas” de um suporte. EXemplos: 
o papel pode ser em formato de caderno, códice (livro de registro), livro, 
folha, agenda, etc. 
Obs: Lembrar de A3. 
NATUREZA DOS ARQUIVOS 
Especiais: custodiam documentos de formas físicas distintas, 
que merecem tratamento especial no seu armazenamento. EX: slides 
(diapositivos), filmes, fotografias, discos, etc. 
 
 Especializados: custodiam documentos de um campo específico, 
NÃO importando a forma física. Sãos os “arquivos técnicos”. EX: de 
engenharia, contábeis, de imprensa, médicos, etc. 
NATUREZA DO ASSUNTO 
Ostensivos: qualquer pessoa pode consultar o documento. 
Sigilosos: acesso limitado a um número restrito de pessoas. Quanto ao grau 
(LAI): 
 Ultrassecreto – 25 anos, prorrogável por até 25 anos. 
 Secreto – 15 anos. 
 
 
Reservado – 5 anos. 
CARACTRÍSTICA DE UM DOCUMENTO DE ARQUIVO 
 NATURALIDADE - a acumulação ocorre de uma 
necessidade adm. prática. 
 
IMPARCIALIDADE - doc. são inerentemente verdadeiros. Prova 
de fidedignidade aos fatos. 
 
AUTENTICIDADE - capacidade de provar que um doc. 
efetivamente é o que diz ser, livre de adulterações. 
 
INTERRELAÇÃO - documentos estão ligados entre si por um elo que é 
criado no momento em que são produzidos ou recebidos. 
 
GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO E A GESTÃO DE DOCUMENTOS 
 
Diagnóstico: identifica eventuais falhas ou lacunas no arquivo da 
instituição que impedem o seu eficiente funcionamento. É realizada a 
análise detalhada dos vários aspectos relacionados à estrutura e ao 
funcionamento do arquivo, como: estado e preservação dos 
documentos, volume, média de arquivamentos / dia, etc. 
 
GESTÃO DE DOCUMENTOS 
GESTÃO DE DOCUMENTOS: procedimentos e operações referentes à 
sua produção (criação), tramitação, uso, avaliação e arquivamento (P-
A-T-U-A | preservação) em FASE CORRENTE e INTERMEDIÁRIA 
(PERMANENTE), VISANDO sua ELIMINAÇÃO ou RECOLHIMENTO 
 
Um programa de gestão de documentos deve abranger, MINIMAMENTE, 
procedimentos de GUARDA/RETENÇÃO, ELIMINAÇÃO e 
RECOLHIMENTO de documentos. 
A gestão de documentos é operacionalizada através do planejamento, da 
 
 
organização, do controle, da coordenação dos RH, do espaço físico e dos 
equipamentos. 
Tramitação: curso do documento desde a sua produção ou recepção 
até o cumprimento de sua função administrativa 
 
FASES DA GESTÃO DE DOCUMENTO 
 
1) PRODUÇÃO - Refere-se à ELABORAÇÃO dos documentos. 
Arquivista deve contribuir para que seja criado apenas documentos 
essenciais (RACIONALIZAÇÃO). Criação de MODELOS DE 
FORMULÁRIOS. 
 
2) UTILIZAÇÃO - Ligada ao USO e TRAMITAÇÃO, e inclui 
PROTOCOLO, organização e arquivamento de documentos em fase 
CORRENTE e INTERMEDIÁRIA. Inclui a elaboração de NORMAS DE 
ACESSO (empréstimo e consulta) 
 
3) DESTINAÇÃO - Determinar o prazo de guarda, bem como quais 
serão objeto de arquivamento PERMANENTE e os que deverão ser 
ELIMINADOS. ANÁLISE e AVALIAÇÃO. TODA eliminação de arquivo 
na ADMP precisa ser AUTORIZADA pelo Arq. Nacional. 
 
ARQUIVO CORRENTE 
 
EM Curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de 
consultas frequentes: 
Atividades: protocolo ⇢ expedição ⇢ arquivamento ⇢ empréstimo e 
consulta ⇢ destinação 
PROTOCOLO 
Serviço / Setor encarregado do recebimento, classificação, registro, 
distribuição (interna), expedição (externa) e controle da 
tramitação de documentos. 
 
 
1) Recebimento - Tanto documentos internos quanto aqueles 
encaminhados por outras instituições. Há identificação dos 
METADADOS do documento. 
2) CLASSIFICAÇÃO - Identificar os ASSUNTOS dos documentos, 
classificando-o de acordo com os códigos elencados no PLANO DE 
CLASSIFICAÇÃO (orienta a elaboração da TTD) 
Documentos particulares (de funcionários – carta, encomenda, 
etc.) e sigilosos (LAI) devem ser encaminhados diretamente aos 
respectivos destinatários, SEM classificação, pois têm acesso 
restrito 
3) Registro - Procedimento de cadastro do documento em um 
sistema de controle, atribuindo um nº para acompanhamento 
– o termo “autuação” é utilizado p/ processo. 
4) Distribuição - Atividade de envio do documento ao destinatário. 
Quando destinatário interno, distribuição, quando externo, 
expedição; 
5) CONTROLE DA TRAMITAÇÃO - Permite identificar a exata 
localização do documento, a data de entrada na instituição, as 
unidades por onde passou, quem e quando o recebeu etc. 
 
Rotinas do PROTOCOLO 
1º passo – Receber a correspondência (malotes, balcão etc.). 
2º passo – Separar a correspondência oficial do particular. 
3º passo – DISTRIBUIR a correspondência particular. 
4º passo – Separar a correspondência oficial de caráter ostensivo 
da de caráter sigiloso. 5º passo – ENCAMINHAR a correspondência 
sigilosa aos respectivos destinatários. 
6º passo – ABRIR a correspondência ostensiva (aquele que não é 
sigiloso nem particular). 
 
 
ANEXAÇÃO: Juntada, em caráter definitivo, de documento ou 
processo a outro processo, na qual prevalece, para referência, o 
número do processo mais antigo. 
APENSAÇÃO: Juntada, em caráter TEMPORÁRIO, com o objetivo de 
elucidar ou subsidiar a matéria tratada, conservando cada processo a 
sua identidade e independência. 
 
ARQUIVAMENTO 
O método de arquivamento é determinado pela natureza dos 
documentos e pela estrutura da entidade 
SISTEMA DE ARQUIVAMENTO DIRETO - A informação é recuperada 
DIRETAMENTE no local em que se encontra arquivada; 
SISTEMA DE ARQUIVAMENTO INDIRETO - Localização da 
informação é feita através da consulta a um índice e 
posteriormente no local arquivado. 
 
ALFABÉTICO - Desvantagem os erros quando o volume é grande, devido 
ao cansaço visual e à variedade de grafias. É o método MAIS 
UTILIZADO. 
 
GEOGRAFICO - Principal elemento é o local ou procedência da 
informação. Desvantagem: uso de duas classificações: local e nome do 
correspondente. Pode ser (CAPITAIS SEMPRE 1º): 
 ESTADO, CIDADE, NOME DO CORRESPONDENTE 
 CIDADE, ESTADO, NOME DO CORRESPONDENTE 
 
NÚMERICO 
 SIMPLES um nº para cada documento, sendo a ordem dada 
pela entrada ou registro. EXiste um índice remissivo para saber a 
que se refere dado nº. 
 
 
 Cronológico: igual ao simples, mas a data também importa. EX: 
1.152/2016. 
 Dígito-T(3)erminal*: locais com GRANDES VOLUMES de 
informações. Os documentos são numerados sequencialmente, 
mas em 3 pares CC-BB-AA, sendo lidos da direta para a 
esquerda. Se há só 5 números, basta completar o grupo “C” com 0 
(EX: 89.090 = 08-90-90). 
 
Ideográfico (ASSUNTO) - Depende de interpretação dos documentos 
sob análise, além de amplo conhecimento das atividades da instituição. 
 
VARIADEX - É o método alfabético, acrescentando CORES (5 cores 
diferentes) às letras. As cores são atribuídas em função da 2ª letra 
do nome de entrada no arquivo. 
 
Inspeção – examinar o documento, verificando o último despacho, 
para se ter certeza de que o mesmo se destina ao arquivamento ou se 
obedecerá a uma outra rotina (ser anexado a outro, por exemplo). 
Análise– ler com atenção o documento, interpretando-o, a fim de 
classificá-lo de forma adequada, colocando também a codificação mais 
apropriada, as referências cruzadas necessárias (assuntos correlatos) 
e verificando a existência de documentos antecedentes (mesmo 
assunto e mesma pessoa). 
Ordenação – é a maneira como os documentos estão dispostos, 
levando-se em conta a classificação e a codificação adotadas. 
 
Torna o arquivamento mais rápido e racionaliza as tarefas. 
Arquivamento – é a guarda do documento no local designado 
 
AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS 
 
 
 
A avaliação dos documentos de arquivo consiste em identificar seus 
valores e definir prazos de guarda. Os documentos do arquivo 
permanente não podem ser eliminados, logo, o prazo de guarda só 
ocorre nas fases correntes e intermediárias. A avaliação deve ser 
feita na idade corrente. Além do prazo de guarda, a avaliação é 
responsável por estabelecer a destinação final dos documentos, ou 
seja, sua eliminação ou seu recolhimento. 
 
ARQUIVO INTERMEDIÁRIO 
Arquivos Intermediários: aqueles que, não sendo de uso corrente nos 
órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a 
sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. 
Por serem arquivos utilizados com menor frequência, podemos identificar 
que as atividades do arquivo intermediário são bem menores, quais 
sejam, CONSULTA e EMPRÉSTIMO. 
 
ARQUIVO PERMANENTE 
Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor 
histórico, probatório e informativo que devem ser DEFINITIVAMENTE 
preservados. Os documentos de valor permanente são inalienáveis e 
imprescritíveis. 
 
ACONDICIONAMENTO 
Embalagem ou guarda de documentos visando à sua preservação e 
acesso. 
 Avaliar a natureza do documento; 
 Avaliar o tipo de suporte; e 
 Avaliar o estado de conservação, as condições de uso, manuseio e o 
armazenamento ao qual deve ser submetido. 
 
 
 
ARMAZENAMENTO 
O armazenamento recebe o documento, acondicionado ou não, para 
ser guardado. Para o adequado armazenamento, é fundamental a 
escolha de móveis adequados que são os de metal esmaltado. 
 
CATALÓGO 
Catálogo descreve CADA UM dos documentos que compõem o 
arquivo, INDIVIDUALMENTE, de forma REDUZIDA ou 
EXAUSTIVAMENTE (analítica). 
DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS 
O produto dessa conversão do documento em arquivo digital (dados 
binários) não será igual ao original e NÃO substitui o original que deve 
ser preservado. TODO documento digitalizado é um documento 
digital (EX: pdf de um scan), MAS nem todo documento digital é um 
documento digitalizado (EX: qualquer arquivo “born digital” como um 
documento word). 
MICROFILMAGEM 
Resultado do processo de reprodução em filme, de documentos, dados 
e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, em diferentes graus 
de redução. 
 Os microfilmes produzirão os MESMOS EFEITOS LEGAIS dos 
documentos originais; 
 A redução dos espaços utilizados pelos documentos é um dos 
principais objetivos da microfilmagem. 
 Os ORIGINAIS dos doc. de valor permanente JAMAIS podem ser 
ELIMINADOS. 
 Cada microfilme ter uma cópia, a ser armazenada em local distinto 
do original. 
 
 
 
PRESERVAÇÃO - PREVENÇÃO (dano ainda não ocorreu) da 
deterioração e danos em documentos, por meio de adequado controle 
ambiental e/ou tratamento físico e/ou químico 
CONSERVAÇÃO - Conjunto de ações estabilizadoras que visam 
DESACELERAR (dano iniciou) o processo de degradação de 
documentos por meio de controle ambiental e de tratamento específicos. 
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA 
 Política Nacional de Arquivos: definida pelo CONARQ. 
 O reconhecimento de firma de autoridades que autenticarem os 
documentos oficiais arquivados é DISPENSÁVEL. 
 SINAR (Sistema Nacional de Arquivos) tem por finalidade 
implementar a política nacional de arquivos públicos e privados. 
SINAR tem como órgão central o CONARQ 
 Podem ser declarados de interesse público e social por 
decreto do PR os arquivos privados de PF/PJ que contenham 
documentos relevantes para a história, a cultura e o 
desenvolvimento nacional. 
 Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos 
documentos produzidos e recebidos pelo PODER EXECUTIVO 
FEDERAL. 
 Os microfilmes as certidões, os traslados e as cópias 
fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os 
MESMOS efeitos legais dos documentos originais em juízo ou 
fora dele. 
Novidades da Lei 13.874/2019, sobre a elaboração e o arquivamento 
de documentos em meios eletromagnéticos: 
 Após digitalizado, o original PODERÁ ser destruído, exceto 
documentos históricos; 
 Decorrido o prazo de decadência ou prescrição, o documento 
 
 
eletrônico / óptico PODE ser eliminado; 
 Documentos digitalizados terão MESMO valor probatório que os 
originais; 
 Documentos digitalizados terão o MESMO efeito jurídico conferido 
aos documentos microfilmados; 
Novidades da Lei 14.129/2021, ainda sobre a elaboração e o 
arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos: 
 O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a 
manter a integridade, a autenticidade e, se necessário, a 
confidencialidade do documento digital, com o emprego de 
assinatura eletrônica.

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