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Resumo Básico de Cada NR Eng. Segurança do Trabalho NR 1 – Disposições Gerais Determina que as normas regulamentadoras, relativas à segurança e medicina do trabalho, obrigatoriamente, deverão ser cumpridas por todas as empresas privadas e públicas, desde que possuam empregados regidos de acordo com a CLT. Determina, também, que o Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SST é o órgão competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar todas as atividades relacionadas a Segurança do Trabalho. Dá competência às Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) regionais, determina as responsabilidades do empregador e a responsabilidade dos empregados. NR 1 – Disposições Gerais De acordo com a NR 01: “1.3.1 – A Secretaria de Trabalho - STRAB, por meio da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho – SIT, é o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho para: a) formular e propor as diretrizes, as normas de atuação e supervisionar as atividades da área de segurança e saúde do trabalhador; b) promover a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT; c) coordenar e fiscalizar o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT; d) promover a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho - SST em todo o território nacional; e) Participar da implementação da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST35; f) conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelo órgão regional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.” NR 1 – Disposições Gerais NBR14280- Cadastro de acidente do trabalho 4 NR 3 – Embargo ou Interdição Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença com lesão grave ao trabalhador. Embargo e interdição são medidas de urgência adotadas a partir da constatação de condição ou situação de trabalho que caracterize grave e iminente risco ao trabalhador. O embargo implica a paralisação parcial ou total da obra. A interdição implica a paralisação parcial ou total da atividade, da máquina ou equipamento, do setor de serviço ou do estabelecimento. Em caso de interdição ou embargo em um determinado, setor ou maquinários ou na empresa toda, os empregados receberão os salários como se estivessem trabalhando. NR 3 – Embargo ou Interdição NR 3 – Embargo ou Interdição NR 3 – Embargo ou Interdição Para estabelecer o excesso de risco, o Auditor-Fiscal do Trabalho deve seguir as seguintes etapas: a) primeira etapa: avaliar o risco atual (situação encontrada) decorrente das circunstâncias encontradas, levando em consideração as medidas de controle existentes, ou seja, o nível total de risco que se observa ou se considera existir na atividade, utilizando a classificação indicada nas colunas do lado esquerdo das Tabelas 3.3 ou 3.4 (Retificação no DOU de 23/01/2020 – seção 1 – pág. 57); b) segunda etapa: estabelecer o risco de referência (situação objetivo), ou seja, o nível de risco remanescente quando da implementação das medidas de prevenção necessárias, utilizando a classificação nas linhas da parte inferior das Tabelas 3.3 ou 3.4 (Retificação no DOU de 23/01/2020 – seção 1 – pág. 57); c) terceira etapa: determinar o excesso de risco por comparação entre o risco atual e o risco de referência, localizando a interseção entre os dois riscos na tabela 3.3 ou 3.4 (Retificação no DOU de 23/01/2020 – seção 1 – pág. 57). 3.3.12 Para ambos os riscos, atual e de referência (definidos na primeira e na segunda etapas, respectivamente), deve-se determinar a consequência em primeiro lugar e, em seguida, a probabilidade de a consequência ocorrer. NR 3 – Embargo ou Interdição NR 3 – Embargo ou Interdição Requisitos de embargo e interdição São passíveis de embargo ou interdição, a obra, a atividade, a máquina ou equipamento, o setor de serviço, o estabelecimento, com a brevidade que a ocorrência exigir, sempre que o Auditor-Fiscal do Trabalho constatar a existência de excesso de risco extremo (E). São passíveis de embargo ou interdição, a obra, a atividade, a máquina ou equipamento, o setor de serviço, o estabelecimento, com a brevidade que a ocorrência exigir, consideradas as circunstâncias do caso específico, quando o Auditor-Fiscal do Trabalho constatar a existência de excesso de risco substancial (S). 3.4.3 O Auditor-Fiscal do Trabalho deve considerar se a situação encontrada é passível de imediata adequação. 3.4.3.1 Concluindo pela viabilidade de imediata adequação, o Auditor-Fiscal do Trabalho determinará a necessidade de paralisação das atividades relacionadas à situação de risco e a adoção imediata de medidas de prevenção e precaução para o saneamento do risco, que não gerem riscos adicionais. 3.4.4 Não são passíveis de embargo ou interdição as situações com avaliação de excesso de risco moderado (M), pequeno (P) ou nenhum (N) NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho A implantação do SESMT depende da gradação do risco da atividade principal da empresa (Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE) e do número total de empregados do estabelecimento. Dependendo desses elementos o SESMT deverá ser composto por Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho. O quantitativo dos membros do SESMT na empresa será definido mediante a quantidade de empregados da empresa. O SESMT tem por finalidade promover ações de prevenção e correção dos riscos encontrados para tornar o ambiente de trabalho um lugar seguro. Compatível com a preservação saúde, e com a segurança do trabalho NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 4.4.1 O SESMT deve ser constituído nas modalidades individual, regionalizado ou estadual. 4.4.1.1 O SESMT, independentemente de sua modalidade, deve atender estabelecimentos da mesma unidade da federação, ressalvado o previsto no item 4.4.5. 4.4.2 A organização deve constituir SESMT individual quando possuir estabelecimento enquadrado no Anexo II desta NR. 4.4.3 A organização deve constituir SESMT regionalizado quando possuir estabelecimento que se enquadre no Anexo II e outro(s) estabelecimento(s) que não se enquadre(m), devendo o primeiro estender a assistência em segurança e saúde aos demais e considerar o somatório de trabalhadores atendidos no seu dimensionamento, bem como o disposto no item 4.5.1 e seus subitens. 4.5.1 O dimensionamento do SESMT vincula-se ao número de empregados da organização e ao maior grau de risco entre a atividade econômica principal e atividade econômica preponderante no estabelecimento, nos termos dos Anexos I e II, observadas as exceções previstas nesta NR. Nº de Trabalhadores no estabelecimento Grau de Risco Profissionais 50 a 100 101 a 250 251 a 500 501 a 1.000 1.001 a 2.000 2.001 a 3.500 3.501 a 5.000 Acima de 5.000 Para cada grupo De 4.000 ou fração acima 2.000** 1 Técnico Seg. Trabalho 1 1 1 2 1 Engenheiro Seg. Trabalho 1* 1 1* Aux./Tec. Enferm. do Trabalho 1*** 1 1 Enfermeiro do Trabalho 1* Médico do Trabalho 1* 1* 1 1* 2 Técnico Seg. Trabalho 1 1 2 5 1 Engenheiro Seg. Trabalho 1* 1 1 1* Aux./Tec. Enferm. do Trabalho 1*** 1*** 1 1 Enfermeiro do Trabalho 1 Médico do Trabalho 1* 1 1 1 3 Técnico Seg. Trabalho 1 2 3 4 6 8 3 Engenheiro Seg. Trabalho 1* 1 1 2 1 Aux./Tec. Enferm. do Trabalho 1*** 1 1 1 Enfermeiro do Trabalho 1 1 Médico do Trabalho 1* 1 1 2 1 4 Técnico Seg. Trabalho 1 2 3 4 5 8 10 3 Engenheiro Seg. Trabalho 1* 1* 1 1 2 3 1 Aux./Tec. Enferm. do Trabalho 1*** 1*** 1 1 1 Enfermeiro do Trabalho 1 1 Médico do Trabalho 1* 1* 1 1 2 3 1 (*) Tempo parcial (mínimo de três horas) (**) O dimensionamento total deverá serfeito levando-se em consideração o dimensionamento da faixa de 3.501 a 5.000, acrescido do dimensionamento do(s) grupo(s) de 4.000 ou fração acima de 2.000. (***) O empregador pode optar pela contratação de um enfermeiro do trabalho em tempo parcial, em substituição ao auxiliar ou técnico de enfermagem do trabalho. OBSERVAÇÕES: A) hospitais, ambulatórios, maternidades, casas de saúde e repouso, clínicas e estabelecimentos similares deverão contratar um enfermeiro do trabalho em tempo integral quando possuírem mais de quinhentos trabalhadores; e B) em virtude das características das atribuições do SESMT, não se faz necessária a supervisão do técnico de enfermagem do trabalho por enfermeiro do trabalho, salvo quando a atividade for executada em hospitais, ambulatórios, maternidades, casas de saúde e repouso, clínicas e estabelecimentos similares. NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio – CIPA Todas as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, instituições beneficentes, cooperativas, clubes, desde que possuam empregados celetistas, dependendo do grau de risco da empresa e do número mínimo de 20 empregados são obrigadas a manter a CIPA. Seu objetivo é a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, tornando compatível o trabalho com a preservação da saúde do trabalhador. O dimensionamento da CIPA depende da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, que remete a outra listagem de número de empregados. A CIPA das organizações que operem em regime sazonal devem ser dimensionadas tomando-se por base a média aritmética do número de trabalhadores do ano civil anterior e obedecido o Quadro I desta NR. A CIPA será constituída por estabelecimento e composta de representantes da organização e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as disposições para setores econômicos específicos. Os representantes da organização na CIPA, titulares e suplentes, serão por ela designados. A organização designará dentre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes eleitos dos empregados escolherão dentre os titulares o vice-presidente. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato. NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio – CIPA CIPA tem por atribuição: a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos bem como a adoção de medidas de prevenção implementadas pela organização; b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-01, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver; c) verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar situações que possam trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e saúde no trabalho; e) participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segurança e saúde no trabalho; f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1 e propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados; g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança e saúde dos trabalhadores, incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho - CAT emitidas pela organização, resguardados o sigilo médico e as informações pessoais; h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou situações de trabalho nas quais considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das atividades até a adoção das medidas corretivas e de controle; e i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida pela CIPA. NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio – CIPA NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio – CIPA O treinamento deve contemplar, no mínimo, os seguintes itens: a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo; b) noções sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho decorrentes das condições de trabalho e da exposição aos riscos existentes no estabelecimento e suas medidas de prevenção; c) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho; d) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de prevenção dos riscos; e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho; f) noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho; e g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão. 5.7.3 O treinamento realizado há menos de 2 (dois) anos contados da conclusão do curso pode ser aproveitado na mesma organização, observado o estabelecido na NR-1. 5.7.4 O treinamento deve ter carga horária mínima de: a) 8 (oito) horas para estabelecimentos de grau de risco 1; b) 12 (doze) horas para estabelecimentos de grau de risco 2; c) 16 (dezesseis) horas para estabelecimentos de grau de risco 3; e d) 20 (vinte) horas para estabelecimentos de grau de risco 4. NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio – CIPA Processo eleitoral Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato em curso. O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros a comissão eleitoral, que será a responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral. O processo eleitoral deve observar as seguintes condições: a) publicação e divulgação de edital de convocação da eleição e abertura de prazos para inscrição de candidatos, em locais de fácil acesso e visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico; b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de 15 (quinze) dias corridos; c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante em meio físico ou eletrônico; d) garantia de emprego até a eleição para todos os empregados inscritos; e) publicação e divulgação da relação dos empregados inscritos, em locais de fácil acesso e visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico; f) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do mandato da CIPA, quando houver; g) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados do estabelecimento; h) voto secreto; i) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante da organização e dos empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral, facultado o acompanhamento dos candidatos; e j) organização da eleição por meio de processo que garanta tanto a segurança do sistema como a confidencialidade e a precisão do registro dos votos. NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual As disposições desta NR se aplicam às organizações que adquiram EPI, aos trabalhadores que os utilizam, assim como aos fabricantes e importadores de EPI. As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados equipamentos de proteção individual, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. O EPI deve ser entregue gratuitamente, e a entrega deverá ser registrada. Todo equipamento deve ter o CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalhoe Emprego e a empresa que importa EPIs também deverá ser registrada junto ao Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho, existindo para esse fim todo um processo administrativo. NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual Cabe à organização, quanto ao EPI: a) adquirir somente o aprovado pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; b) orientar e treinar o empregado; c) fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01) - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, observada a hierarquia das medidas de prevenção; d) registrar o seu fornecimento ao empregado, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, inclusive, por sistema biométrico; e) exigir seu uso; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, quando aplicáveis esses procedimentos, em conformidade com as informações fornecidas pelo fabricante ou importador; g) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; e h) comunicar ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho qualquer irregularidade observada. NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual Cabe ao trabalhador, quanto ao EPI: a) usar o fornecido pela organização, observado o disposto no item 6.5.2; b) utilizar apenas para a finalidade a que se destina; c) responsabilizar-se pela limpeza, guarda e conservação; d) comunicar à organização quando extraviado, danificado ou qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e e) cumprir as determinações da organização sobre o uso adequado. NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual Cabe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho: a) estabelecer os regulamentos para aprovação de EPI; b) emitir ou renovar o CA; c) fiscalizar a qualidade do EPI; d) solicitar o recolhimento de amostras de EPI ao órgão regional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; e) suspender e cancelar o CA. 6.10.1.1 Caso seja identificada alguma irregularidade ou em caso de denúncia fundamentada, o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho pode requisitar amostras de EPI ao fabricante ou importador. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Essa norma estabelece, dentre outras coisas, a obrigatoriedade de exames médicos obrigatórios para as empresas. São eles: – Exame admissional, – Exame periódico, – Retorno ao trabalho, – Mudança de função, – Demissional – E exames complementares, dependendo do grau de risco da empresa, e agentes agressores presentes no ambiente de trabalho, a critério do médico do trabalho e dependendo dos quadros na própria NR 7 , bem como, na NR 15 (Insalubridade), existirão exames específicos para cada risco que o trabalho possa gerar. NR 8 – Edificações Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-se a proteção contra a chuva, insolação excessiva ou falta de insolação, enfim, busca estabelecer condições do conforto nos locais de trabalho. É importante também no tange o assunto, observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal. NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais O objetivo da NR 09 é estabelecer critérios para as avaliações das exposições ocupacionais aos agentes químicos, físicos e biológicos. É uma norma aplica onde há exposições ocupacionais, e isso responde também outra dúvida que recebo muito, quando utilizar a NR 09? Utilizaremos a NR 9 sempre que existir na empresa exposição a agentes de riscos ocupacionais, agentes químicos, físicos e biológicos. A atual versão da NR 09 faz dela uma norma que complementa a NR 01, ela dá suporte a NR 01. Isso porque para fazermos a gestão dos riscos (GRO) conforme descrito na NR 01, será necessário avaliar os riscos de forma qualitativa e quantitativa, é aí que entram os critérios que a NR 09 apresenta. NR 10 – Instalações e Serviços de Eletricidade Visa estabelecer condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação. Cobrir em nível preventivo usuários e terceiros. NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Estabelece medidas de prevenção a Operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras. Trata da padronização dos procedimentos operacionais, e assim, busca garantir a segurança de todos os envolvidos na atividade. NR 12 – Máquinas e Equipamentos Determina, dentre outras coisas, as instalações e áreas de trabalho, distâncias mínimas entre as máquinas. Os equipamentos; dispositivos de acionamento, partida e parada das máquinas e equipamentos. Em seus vários anexos os equipamentos são mostrados de forma bem detalhada, sempre busca a padronização das medidas de prevenção a serem adotadas, a fim de obtermos um trabalho mais seguro em todas as operações com o maquinário. NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão Estabelece os procedimentos de segurança que devem ser observados nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão. Norma que exige treinamento específico para os seus operadores, contendo várias classificações e categorias, nas especialidades, devido, principalmente, ao seu elevado grau de risco. NR 14 – Fornos Define os parâmetros e serem observados para a instalação de fornos, cuidados com gases, chamas, líquidos. É importante observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal. NR 15 – Atividades e Operações Insalubres Com base na NR 15, o termo insalubridade é usado para definir o trabalho em um ambiente hostil á saúde. Tem direito ao adicional de insalubridade devido o trabalhador que exerce suas atividades em condições insalubres nos termos da NR 15. “Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus efeitos”. Os agentes causadores de insalubridade estão contidos nos anexos da NR 15, alguns exemplos de agentes insalubres são ruído contínuo ou permanente; ruído de Impacto; tolerância para exposição ao calor; radiações ionizantes; agentes químicos e poeiras minerais. Tanto a NR 15 quanto a NR 16 dependem de perícia, a cargo do Médico do Trabalho ou do Engenheiro de Segurança do Trabalho NR 16 – Atividades e Operações Perigosas A NR 16 normatiza um adicional de 30% sobre o salário para o trabalho que exerce sua atividade em situação perigosa. A atividade é considerada perigosa quanto tem potencial para causar dano imediato ao trabalhador, exemplo: atividades ligada a explosivo, inflamáveis e energia elétrica. Vale ressaltar que a atividade para ser considerada perigosa tem que estar listada na NR 16 do Ministério do Trabalho e Emprego. Anexo 1 – Atividades perigosas com explosivos; Anexo 2 – Atividades perigosas com inflamáveis; Anexo (*) – Atividades perigosas com substâncias radioativas; Anexo 3 – Atividades perigosas com segurança pessoal ou patrimonial; Anexo 4 – Atividades perigosas com energia elétrica; Anexo 5 – Atividades perigosas em motocicleta. NR 17 – Ergonomia Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do homem. Máquinas, ambiente, comunicações dos elementos do sistema, informações, processamento, tomada de decisões, organização, tudo isso gera conseqüências no trabalhador, e devem ser avaliados, e se necessário, reorganizado. Observe-se que as LER – Lesões por Esforços Repetitivos, e as denominadas DORT – Doença Osteomuscular, relacionada ao trabalho constituemo principal grupo de problemas à saúde, reconhecidos pela sua relação laboral. O termo DORT é muito mais abrangente que o termo LER, constante hoje das relações de doenças profissionais da Previdência. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Destina a regulamentar o elenco de providências a serem executadas, em função do cronograma de uma obra, levando-se em conta os riscos de acidentes e doenças do trabalho e as suas respectivas medidas de segurança. É sem dúvidas uma das legislações mais completas de todas as 35 que vigoram atualmente. NR 19 – Explosivos Determina parâmetros para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos. Objetivando regulamentar medidas de segurança para esse trabalho que é de alto risco. NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis Define os parâmetros para as atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. NR 21 – Trabalho a céu aberto Define o tipo de proteção que deve ser fornecida pela empresa aos trabalhadores que trabalham sem abrigo contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água etc.). NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração Estabelece normas para a segurança dos trabalhadores indústria da mineração. Objetivando a busca permanente por um ambiente de trabalho seguro. A mineração tem normas bem específicas. Alguns itens que são exclusivos da mineração PGR (Programa de Gerenciamento de Risco), CIPAMIN. NR 23 – Proteção contra Incêndios Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas para retirada de pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e equipamentos. Em 2011 essa norma foi alterada e já não tem muito a oferecer. Todas as questões relacionadas a incêndios devem ser resolvidas observando as legislações estaduais do Corpo de Bombeiros. NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma. Ele busca adequar banheiros, vestiários, refeitórios, alojamentos e outras questões de conforto. Cabe a CIPA e/ou ao SESMT (onde houver), a observância e cumprimento desta norma. É importante observar também, se nas Convenções Coletivas de Trabalho de sua categoria existe algum item sobre o assunto. Todo estabelecimento deve ser dotado de instalação sanitária constituída por bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo, e por lavatório. As instalações sanitárias masculinas devem ser dotadas de mictório, exceto quando essencialmente de uso individual, observando-se que: a) os estabelecimentos construídos até 23/09/2019 devem possuir mictórios dimensionados de acordo com o previsto na NR-24, com redação dada pela Portaria MTb nº 214/1978. b) os estabelecimentos construídos a partir de 24/09/2019 devem possuir mictórios na proporção de uma unidade para cada 20 (vinte) trabalhadores ou fração, até 100 (cem) trabalhadores, e de uma unidade para cada 50 (cinquenta) trabalhadores ou fração, no que exceder. Deve ser atendida a proporção mínima de uma instalação sanitária para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, separadas por sexo. Será exigido um lavatório para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades com exposição e manuseio de material infectante, substâncias tóxicas, irritantes, aerodispersóides ou que provoquem a deposição de poeiras, que impregnem a pele e roupas do trabalhador. Em estabelecimentos com funções comerciais, administrativas ou similares, com até 10 (dez) trabalhadores, poderá ser disponibilizada apenas uma instalação sanitária individual de uso comum entre os sexos desde que garantidas condições de privacidade. NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho Vestiários Todos os estabelecimentos devem ser dotados de vestiários quando: a) a atividade exija a utilização de vestimentas de trabalho ou que seja imposto o uso de uniforme cuja troca deva ser feita no próprio local de trabalho; ou b) a atividade exija que o estabelecimento disponibilize chuveiro. Os vestiários devem ser dimensionados em função do número de trabalhadores que necessitam utilizá-los, até o limite de 750 (setecentos e cinquenta) trabalhadores, conforme o seguinte cálculo: área mínima do vestiário por trabalhador = 1,5 - (nº de trabalhadores / 1000). Em estabelecimentos com mais de 750 (setecentos e cinquenta) trabalhadores, os vestiários devem ser dimensionados com área de, no mínimo, 0,75m² (setenta e cinco decímetros quadrados) por trabalhador. Os vestiários devem: a) ser mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene; b) ter piso e parede revestidos por material impermeável e lavável; c) ser ventilados para o exterior ou com sistema de exaustão forçada; d) ter assentos em material lavável e impermeável em número compatível com o de trabalhadores; e e) dispor de armários individuais simples e/ou duplos com sistema de trancamento. NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho Armários É admitido o uso rotativo de armários simples entre usuários, exceto nos casos em que estes sejam utilizados para a guarda de Equipamentos de Proteção Individual - EPI e de vestimentas expostas a material infectante, substâncias tóxicas, irritantes ou que provoquem sujidade. Nas atividades laborais em que haja exposição e manuseio de material infectante, substâncias tóxicas, irritantes ou aerodispersóides, bem como naquelas em que haja contato com substâncias que provoquem deposição de poeiras que impregnem a pele e as roupas do trabalhador devem ser fornecidos armários de compartimentos duplos ou dois armários simples. Ficam dispensadas de disponibilizar 2 (dois) armários simples ou armário duplo as organizações que promovam a higienização diária de vestimentas ou que forneçam vestimentas descartáveis, assegurada a disponibilização de 1 (um) armário simples para guarda de roupas comuns de uso pessoal do trabalhador. Os armários simples devem ter tamanho suficiente para que o trabalhador guarde suas roupas e acessórios de uso pessoal, não sendo admitidas dimensões inferiores a: 0,40m (quarenta centímetros) de altura, 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade. Nos armários de compartimentos duplos, não são admitidas dimensões inferiores a: a) 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade, com separação ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de 0,40m (quarenta centímetros), se destine a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com altura de 0,40m (quarenta centímetros) a guardar a roupa de trabalho; ou b) 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,50m (cinquenta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade, com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura de 0,25m (vinte e cinco centímetros), estabeleçam, rigorosamente, o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho. As empresas que oferecerem serviços de guarda volume para a guarda de roupas e acessórios pessoais dos trabalhadores estão dispensadas de fornecer armários. Nas empresas desobrigadas de manter vestiário, deve ser garantido o fornecimento de escaninho, gaveta com tranca ou similar que permita a guarda individual de pertences pessoais dos trabalhadores ou serviço de guarda-volume. NR 25 – Resíduos Industriais Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo, relativos ao trabalho. Busca evitar acidentes como o que aconteceu no caso césio em Goiás. No caso de eliminação de resíduos, é importante consultar as normas estaduais e municipais relacionadas. NR 26 – Sinalização de Segurança A norma NR 26 não traz as cores de segurança a serem empregadas, apenas limita a estabelecer que devem ser utilizadas cores nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, bem como cuidados especiais quantoa produtos e locais perigosos. Devem ser adotadas cores para comunicação de segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos perigos e riscos existentes. As cores utilizadas para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais. A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes. O uso de cores deve ser o mais reduzido possível a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. NR 26 – Sinalização de Segurança NR 26 – Sinalização de Segurança NR 26 – Sinalização de Segurança A rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso à segurança e à saúde dos trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos pelo GHS, contendo os seguintes elementos: a) identificação e composição do produto químico; b) pictograma(s) de perigo; c) palavra de advertência; d) frase(s) de perigo; e) frase(s) de precaução; e f) informações suplementares. NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança Apesar de ainda constar em todos os livros de NR esta norma foi revogada. NR 28 – Fiscalização e penalidades Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista de segurança e medicina do trabalho, tanto a concessão de prazos ás empresas para a correção de irregularidades técnicas, como também, no que concerne ao procedimento de autuação por infração as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do trabalho, e valores de multas. O agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas. 28.1.4.1 O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a, no máximo, 60 (sessenta) dias. 28.1.4.2 A autoridade regional competente, diante de solicitação escrita do notificado, acompanhada de exposição de motivos relevantes, apresentada no prazo de 10 dias do recebimento da notificação, poderá prorrogar por 120 (cento e vinte) dias, contados da data do Termo de Notificação, o prazo para seu cumprimento. (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de 1992) 28.1.4.3 A concessão de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica condicionada à prévia negociação entre o notificado e o sindicato representante da categoria dos empregados, com a presença da autoridade regional competente. (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de 1992) NR 28 – Fiscalização e penalidades 28.1.4.4 A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de prazo de cada item notificado até no máximo 10 (dez) dias a contar da data de emissão da notificação. 28.1.5 Poderão ainda os agentes da inspeção do trabalho lavrar auto de infração pelo descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, à vista de laudo técnico emitido por engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado. PENALIDADES. 28.3.1 As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e saúde do trabalhador terão as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro de gradação de multas (Anexo I), obedecendo às infrações previstas no quadro de classificação das infrações (Anexo II) desta Norma. (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de 1992) 28.3.1.1 Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada na forma do art. 201, parágrafo único, da CLT, conforme os seguintes valores estabelecidos: NR 28 – Fiscalização e penalidades PENALIDADES. NR 29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário Tem por objetivo regulamentar a proteção prevenção contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas nessa NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário. A observância desta Norma Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições legais com relação à matéria e outras oriundas de convenções, acordos e contratos coletivos de trabalho. NR 31 – Segurança e saúde no Trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal a aquicultura Estabelece os preceitos a serem observadas na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento de quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde Tem por finalidade estabelecer diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção á segurança e a saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência á saúde em geral. Norma bem específica para regulamentar inclusive os programas de prevenção que tem traços bem particulares nessa atividade. NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados Tem por objetivo estabelecer requisitos mínimos para a identificação de espaços confinados e o controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nesses espaços. Entende-se por espaço confinado qualquer área não projetada para ocupação humana, que tenha meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação seja insuficiente para remover os contaminantes, que possa existir enriquecimento ou insuficiência de oxigênio exigido para uma respiração natural. NR 34 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e reparação naval Estabelece requisitos mínimos e as medidas de proteção e segurança, á saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval. Engloba assuntos como APR (Análise Preliminar de Risco), DDS (Diálogo Diário de Segurança), PT (Permissão de Trabalho), EPI (Equipamento de Proteção Individual), EPC (Equipamento de Proteção Coletiva), dentre outros. NR 35 – Trabalho em Altura Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização, execução, treinamento de funcionários, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. NR 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados O objetivo da Norma Regulamentadora 36 é estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação, controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano. A NR 36 visa o estabelecimento formas e procedimentos de trabalho de forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade de vida no trabalho. Sem causar prejuízo da observância do normatizado nas demais Normas Regulamentadoras – NR’s do Ministério do Trabalho e Emprego. NR 37 – Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo As plataformas de petróleo possuem particularidades interessantes e desafiadoras! A NR 37 veiocom a missão de estabelecer requisitos mínimos de segurança, saúde e condições de vivência no trabalho a bordo de plataformas de petróleo em operação nas Águas Jurisdicionais Brasileiras – AJB. Ela aborda vários itens interessantes, como a CIPLAT (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes em Plataformas), a análise global para o PPRA. A norma é muito interessante e completa, e entrou em vigor no dia 20 de Dezembro de 2018. NR 38 – Segurança e Saúde no Trabalho nas Atividades de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos A atividade de limpeza urbana apresenta vários riscos que precisam ser gerenciados, com o fim de manter os trabalhadores saudáveis. A NR 38 tem o objetivo de estabelecer os requisitos e as medidas de prevenção para garantir as condições de segurança e saúde dos trabalhadores nas atividades de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Incêndio Ponto de fulgor: também conhecido como flash point, é a temperatura mais baixa na qual um composto se vaporiza em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável com o ar, na presença de uma chama. Porém, a combustão não procede, pois não há gases em quantidade suficiente para tal. Ponto de combustão: é a temperatura na qual os vapores de combustível queimam ao contato de uma chama e continuam a queimar em sua ausência, pois a vaporização já ocorre em uma extensão suficiente para alimentar a combustão. Ponto de ignição: é a temperatura na qual o combustível entra em combustão, mesmo sem a presença de uma chama, apenas com a de comburente. Combustível Ponto de ignição (°C) Benzeno 498 Carvão 349 Etanol 363 Butano 405 Hidrogênio 500 Gasolina 246–280 Propano 455 Metano 580 FOGO Mecanismos de transmissão Condução: A condução do calor é o mecanismo em que a transmissão de energia se dá por meio de material sólido, ou seja, o calor passa de molécula para molécula, porém nenhuma delas é transportada juntamente com a energia que está passando, pois é somente pela agitação das mesmas que ocorre tal fenômeno (SEITO, 2008). Convecção: A convecção do calor é o mecanismo em que a transmissão de energia se dá por meio de combustíveis líquidos ou gasosos, pela movimentação do fluído aquecido. O calor fluirá pelo contato direto entre as moléculas. Essa forma de transferência envolve três processos distintos: a condução de calor, a diferença de densidade e a mudança de estado físico (SEITO, 2008). Radiação: A radiação é o mecanismo em que a transmissão de energia se dá através de ondas eletromagnéticas, de modo que se propagam em todas as direções, em linha reta e à velocidade da luz a partir da chama (SEITO, 2008). FOGO Ignição súbita – Flashover De forma simples, o fogo gera calor e propaga este para outros materiais combustíveis que estejam dentro do ambiente.Estes materiais combustíveis geram vapores devida a ação do calor sobre eles e estes vapores se combinam com o oxigênio, tornando se inflamáveis. O processo de liberação de vapores dos materiais combustíveis sólidos é chamado de “Pirólise”.A liberação de vapores dos combustíveis acontece tão logo estes atinjam o seu “ponto de fulgor”, que é a menor temperatura no interior do ambiente, capaz de fazer os materiais combustíveis liberarem vapores. Após início da “Pirólise”, se o ambiente continuar aquecendo, os materiais combustíveis atingem o “ponto de combustão” e na sequência, “ponto de ignição”.Quando atingem o “ponto de ignição” os materiais combustíveis se incendeiam quase que simultaneamente, provocando o flashover, que deixa o ambiente tomado pelas chamas.A principal causa do Flashover é a alta temperatura, que fica aproximadamente a 600 C º. Ignição explosiva – Backdraft Backdraft é conceituado como uma explosão decorrente da entrada repentina de ar, num ambiente pouco ventilado com grande concentração de gases aquecidos, e com fogo em estado de latência. Fogo em estado de latência é quando não há chamas. Um ambiente com pouco oxigênio não gera chamas ou estas são quase imperceptíveis, no entanto, provoca aquecimento do local e dos combustíveis, os quais liberam vapores devida ação do calor, e estes vapores aquecidos são inflamáveis, mas devido baixo percentual de O², estes não queimam e ficam concentrados no ambiente. Caso ocorra alguma abertura (porta ou janela), entra oxigênio, pega fogo em todos esses vapores simultaneamente, provocando uma explosão, que é chamado de Backdraft.A causa principal do backdraft está ligada a uma abertura e a repentina oferta de ar (oxigênio) para o interior do ambiente.São condições para ocorrência deste fenômeno a restrição de oxigênio a temperaturas acima de 700 ºC. FOGO Mecanismos de ignição Fases do FOGO Fase inicial/Queima inicial/ pré-ignição Independente de como sucede a origem do fogo, em sua fase inicial o nível de oxigênio do ambiente a princípio é alto, acima de 20%. O fogo gera vapor d’água (H2O), assim como gases inflamáveis dióxido de carbono (CO2) e monóxido de carbono (CO). A fase inicial é o princípio de incêndio e o fogo está progredindo lentamente. O calor está sendo consumido no aquecimento de materiais combustível e irá evoluir com o aumento do fogo. A temperatura do ambiente pode chegar acima de 537°C, superior à temperatura externa. O estágio em que ocorre o abrasamento e chamejamento é denominado de pré-ignição. No primeiro estágio, de pré-ignição, ou estágio inicial, podem ser consideradas duas fases: abrasamento e chamejamento. Sobre o tema, é importante saber que no abrasamento, ou combustão em brasa, ou ainda, brasação, a combustão é lenta, sem chama e produz pouco calor, mas tem potencial para preencher o compartimento com gases combustíveis e fumaça. É uma fase estável, com pouca geração de calor. Queima livre Essa é uma das fases do fogo onde acontece o efeito da convecção. É quando o ar quente sobe e permite a entrada de ar fresco nos pontos mais baixos do ambiente. Os gases aquecidos levam o calor para cima e dessa forma forçam, de cima para baixo, o ar frio junto ao chão. Na queima livre, o local está em chamas e como resultado a temperatura aumenta, podendo passar dos 700C°. Quanto a duração da queima livre, dependerá da quantidade de material combustível presentes no ambiente. Fases do FOGO Queima lenta Após iniciada a queima livre, o fogo continua consumindo o oxigênio até o ponto em que o comburente – geralmente o ar – é insuficiente para mantê-lo. Sendo assim, temos o seguinte cenário: as chamas consomem todo combustível e ar existentes; o nível de oxigênio ficará abaixo de 15% e se não houver uma entrada repentina de ar – que conhecemos como backdraft -, certamente esse nível irá diminuir até fazer com que o fogo seja reduzido a brasas. Em função da composição, o processo de combustão pode ser classificado em combustão simples e complexa: Combustão simples: nesse tipo de combustão, o comburente é o oxigênio presente no ar e o combustível também é uma substância simples. Há a percepção visual do deslocamento da frente da reação química, porém a velocidade de propagação é inferior a 1 m/s (um metro por segundo), sendo exemplos a combustão de papel e madeira; Combustão complexa: nesse tipo de combustão, o comburente nem sempre é o oxigênio presente no ar, podendo ser o oxigênio presente na água, por exemplo, e o combustível é uma substância complexa, geralmente, metais pirofóricos. Não há a percepção visual do deslocamento da frente da reação química, sendo exemplos a combustão de metais pirofóricos. Classes de Incêndio Classe A Esta classe de incêndio representa a combustão de todos os combustíveis sólidos comuns, como madeira, papel, tecido, borracha, pneu, plástico, etc. A queima desse tipo de combustível deixa resíduos de cinzas e carvão e se dá volumetricamente (em largura, comprimento e profundidade). O método de extinção mais eficiente para essa classe é o resfriamento, com a utilização de água, apesar de alguns pós para extinção de incêndio de alta capacidade extintora e espumas também conseguirem o mesmo efeito. Classe B Esta classe de incêndio representaa queima de líquidos ou gases inflamáveis: • combustíveis líquidos: gasolina, álcool, diesel, querosene; • tintas e solventes; • óleos e gorduras de cozinha, utilizadas para confecção de alimentos; e • resinas e óleos vegetais (provenientes do armazenamento de algodão, por exemplo). A queima desses tipos de combustíveis não deixa resíduo e se dá superficialmente (em largura e comprimento). Os métodos mais utilizados para extinguir incêndios em líquidos inflamáveis são o abafamento Classes de Incêndio Classe C Representa a queima de equipamentos que se encontram energizados, constituindo os materiais elétricos energizados, oferecendo especial risco ao bombeiro pela condutividade elétrica. Classe B Esta classe de incêndio representa a queima de metais combustíveis, em sua maioria, alcalinos. A maior parte desses elementos queima de forma violenta, produzindo muito calor e luz brilhante. Em geral, os materiais pirofóricos, aqueles que se inflamam espontaneamente, são associados aos incêndios classe D, uma vez que os agentes extintores dessa classe são adequados para ambos Sua queima atinge altas temperaturas e reage com agentes extintores que contenham água em seu interior, o que exige pós especiais para extinção de incêndio, que irão agir por abafamento e quebra da reação em cadeia. Os elementos mais conhecidos são: magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio, zircônio, tório, plutônio e cálcio. Carga de Incêndio O risco de incêndio é fator determinante dos níveis de exigência das medidas de segurança contra incêndio. Quanto maior o risco, maiores as exigências. Um exemplo disso, ocorre no dimensionamento dos extintores de incêndio de uma edificação. Quanto maior for o risco da mesma, mais perto os extintores devem estar do operador, obedecendo os seguintes critérios: Risco baixo – 25 metros Risco médio – 20 metros Risco alto – 15 metros Vale ainda ressaltar, que a distância máxima entre um extintor e outro, não pode ser mais que o dobro das distâncias já mencionadas acima. CLT Trabalho Noturno Nas áreas urbanas, todo aquele que acontece entre as 22 horas de um dia às 5 horas da manhã seguinte. Muitas profissões funcionam dessa forma, como: seguranças, motoristas de transporte público, vigias, porteiros e trabalhadores de fábricas e indústrias. Já, nas áreas rurais, o período do trabalho noturno começa uma hora mais cedo, às 21 horas, para plantio e colheita e duas horas mais cedo, às 20 horas, para pecuária. Além da diferença salarial comparada aos trabalhadores diurnos, quem trabalha à noite possui outra carga horária. Durante o dia, o valor-hora do trabalhador tem duração normal (60 minutos). Para um funcionário noturno, entretanto, o valor-hora é contado a cada 52 minutos e 30 segundos de trabalho, o que representa uma redução de 12,5% da hora normal. Esses 7 minutos e 30 segundos adicionais devem ser pagos proporcionalmente em regime de hora extra (remunerada com 50% a mais do valor-hora diurno convencional). Tem o direito de receber o adicional noturno, que consiste em um acréscimo de 20% sobre o valor-hora diurno tradicional. O adicional noturno deve ser pago tanto nas jornadas normais quanto nas horas extras noturnas. O intervalo no trabalho noturno varia conforme a jornada de trabalho: - até 4 horas por noite não há intervalo; - de 4 a 6 horas por noite são 15 minutos de intervalo; - acima de 6 horas há no mínimo uma hora e no máximo duas horas de intervalo. CLT Atividades Insalubres Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. Atividades Perigosas/ Periculosidade São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I – inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II – roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial; III – colisões, atropelamentos ou outras espécies de acidentes ou violências nas atividades profissionais dos agentes das autoridades de trânsito. IV- Também são consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. CLT Atividades Perigosas/ Periculosidade 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 6.514, de 22/12/1977) 2º O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. Atividades Penosas Todo trabalho que exige muito do profissional, levando a pessoa a se esforçar além da conta e, consequentemente, afetando sua saúde mental e física Carta MAGNA O art. 22, I, da Constituição da República dispõe ser competência privativa da União legislar sobre direito do trabalho. NBR 14280 Incapacidade permanente total: Perda total da capacidade de trabalho, em caráter permanente, sem morte. NOTA - Causam essa incapacidade as lesões que, não provocando a morte, impossibilitam o acidentado, permanentemente, de trabalhar ou da qual decorre a perda total do uso ou a perda propriamente dita, entre outras, as de: a) ambos os olhos; b) um olho e uma das mãos ou um olho e um pé; ou c) ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos e um pé. Incapacidade permanente parcial: Redução parcial da capacidade de trabalho, em caráter permanente que, não provocando morte ou incapacidade permanente total, é causa de perda de qualquer membro ou parte do corpo, perda total do uso desse membro ou parte do corpo, ou qualquer redução permanente de função orgânica. Incapacidade temporária total: Perda total da capacidade de trabalho de que resulte um ou mais dias perdidos, excetuadas a morte, a incapacidade permanente parcial e a incapacidade permanente total. NOTA - Permanecendo o acidentado afastado de sua atividade por mais de um ano, é computado somente o tempo de 360 dias. Dias perdidos: Dias corridos de afastamento do trabalho em virtude de lesão pessoal, excetuados o dia do acidente e o dia da volta ao trabalho. 2.9.7 dias debitados: Dias que se debitam, por incapacidade permanente ou morte, para o cálculo do tempo computado. Tempo computado: Tempo contado em "dias perdidos, pelos acidentados, com incapacidade temporária total"mais os "dias debitados pelos acidentados vítimas de morte ou incapacidade permanente, total ou parcial" NBR 14280 Taxa de Frequência: Taxa de Frequência :Número de acidentes por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período. A OIT (Organização Internacional do Trabalho) recomenda que os parâmetros para a Taxa de Frequência apresentem os resultados: – até 20 = muito bom; – de 20,1 a 40 = bom; – de 40,1 a 60 = ruim; – acima de 60 = péssima. Dica*: você pode ajustar os parâmetros da Taxa de Frequência se entender que os parâmetros da OIT estão muito brandos. O cálculo da Taxa de Frequência é dado pela fórmula: TF = Nº. acidentes X 1.000.000 / HHT Exemplo: TF = 2 (acidentes) x 1.000.000 / 26.400 (150 colaboradores x 44 horas semanais). TF = 75,75. Cálculo com os dias sem afastamento. Aqui são incluídos, também, os dias em que a pessoa não se afastou após o acidente. TF = Nº. acidentes com afastamento + Nº. acidentes sem afastamento x 1.000.000 / HHT. Vale ressaltar que a NBR 14280recomenda que os acidentes de trabalho com e sem afastamento não sejam calculados juntos. NBR 14280 Taxa de Gravidade: Taxa de Gravidade (TG) visa exprimir, em relação a um milhão de horas homem de exposição ao risco, os dias perdidos por todos os acidentados vítimas de incapacidade temporária total, mais os dias debitados relativos aos casos de morte ou incapacidade permanente A OIT recomenda os seguintes parâmetros para a Taxa de Gravidade. – até 500 = muito bom; – de 500,01 a 1.000 = bom; – de 1000,01 a 2.000 = ruim; – acima de 2.000 = péssima. Nesta etapa, deve-se saber quantos dias de trabalho foram perdidos e quantos foram debitados — em caso de morte ou incapacidade permanente. Segundo a NBR 14280, cada evento gera um débito. Por exemplo, a morte equivale a um débito de 6000 dias, amputação da mão debita 3000 dias e assim por diante. É dado pela fórmula: TG = (Nº. de dias perdidos + dias debitados) X 1.000.000 / HHT. Exemplo: TG = (100 + 10) X 1.000.000 / 26.400 (150 colaboradores x 44 horas semanais). TG = 4.166 dias perdidos. Tempo computado: Tempo contado em "dias perdidos, pelos acidentados, com incapacidade temporária total"mais os "dias debitados pelos acidentados vítimas de morte ou incapacidade permanente, total ou parcial" NBR 14280 Medidas optativas de avaliação da gravidade Os números médios, a seguir, podem ser admitidos como informação adicional. 3.6.3.1 Número médio de dias perdidos em conseqüência de incapacidade temporária total Resultado da divisão do número de dias perdidos em conseqüência de incapacidade temporária total pelo número de acidentados correspondente. É calculado pela seguinte expressão: MD = D/N onde: MD é o número médio de dias perdidos em conseqüência de incapacidade temporária total; D é o número de dias perdidos em conseqüência de incapacidade temporária total; N é o número de acidentados correspondente NBR 14280 Número médio de dias debitados em conseqüência de incapacidade permanente Resultado da divisão do número de dias debitados em conseqüência de incapacidade permanente (total eparcial) pelo número de acidentados correspondente. É calculado pela seguinte expressão: MD=d/N onde: Md é o número médio de dias debitados em conseqüência de incapacidade permanente; d é o número de dias debitados em conseqüência de incapacidade permanente; N é o número de acidentados correspondente. Tempo computado médio Resultado da divisão do tempo computado pelo número de acidentados correspondente. É calculado pela seguinte expressão: Tm = T/N Onde: Tm é o tempo computado médio; T é o tempo computado; N é o número de acidentados correspondente. NOTA - Este número pode ser calculado dividindo-se a taxa de gravidade pela taxa de freqüência de acidentados; como mostra a expressão: T= TxG/TxFL NBR 14280 Levantamento do custo não segurado Para o levantamento do custo não segurado, devem ser levados em consideração, entre outros, os seguintes elementos: a) despesas com reparo ou substituição de máquina, equipamento ou material avariado; b) despesas com serviços assistenciais não segurados; c) pagamento de horas extras em decorrência do acidente; d) despesas jurídicas; e) complementação salarial ao empregado acidentado; f) prejuízo decorrente da queda de produção pela interrupção do funcionamento da máquina ou da operação de que estava incumbido o acidentado, ou do impacto emocional que o acidentado causa aos companheiros de trabalho; g) desperdício de material ou produção fora de especificação, em virtude de anormalidade no estado emocional causada pelo acidente; h) redução da produção pela baixa do rendimento do acidentado, durante certo tempo, após o regresso ao trabalho; i) horas de trabalho dispendidas pelos empregados que interrompem seu trabalho normal para ajudar o acidentado; j) horas de trabalho dispendidas pelos supervisores e por outras pessoas: - na ajuda ao acidentado; - na investigação das causas do acidente; - em providências para que o trabalho do acidentado continue a ser executado; - na seleção e preparo de novo empregado; - na assistência jurídica; - na assistência médica para os socorros de urgência; - no transporte do acidentado. NOTA - O assunto não se esgota com a enunciação dos exemplos acima, ficando a critério das entidades interessadas a realização das estimativas do custo não segurado. NBR 14280 Elementos essenciais Para estatística e análise de acidentes, consideram-se elementos essenciais: a) espécie de acidente impessoal (espécie); b) tipo de acidente pessoal (tipo); c) agente do acidente (agente); d) fonte da lesão; e) fator pessoal de insegurança (fator pessoal); f) ato inseguro; g) condição ambiente de insegurança (condição ambiente); h) natureza da lesão; i) localização da lesão; j) prejuízo material. NBR 14280 Custo correspondente ao período de afastamento: 01.Remuneração mensal do empregado, incluídos adicional de periculosidade, insalubridade, noturno, anuênios, gratificações e média de horas-extras. 02.Custo mensal considerando os encargos sociais, já incluídos benefícios assistenciais. 03.Valor da remuneração diária do empregado acidentado. 04.Número de dias de afastamento pagos pela empresa, inclusive o dia do acidente. 05.Subtotal a. Corresponde à remuneração do empregado durante seu afastamento. D. Custo de reparo e reposição de material: 06.Indicar o custo de novos equipamentos/ferramentas adquiridos para reposição daqueles danificados, bem como os custos relativos ao transporte e a mão-de-obra usada no reparo. 07.Indicar o custo dos reparos em equipamentos/ferramentas. E. Custo relativo a assistência ao acidentado: 09.Despesas com serviço médico de primeiros-socorros e medicamentos. 10.Despesas decorrentes do deslocamento ou remoção do acidentado para o atendimento imediato. 11.Despesas referentes às horas despendidas pelos empregados que socorreram o acidentado. 12.Despesas da empresa com tratamento de recuperação do acidentado, incluindo cirurgias, fisioterapias, exames complementares, até seu retorno ao trabalho. Não havendo retorno até o final do ano civil, os custos devem ser estimados e informados no mês de dezembro. F. Custos complementares: 15.Considerar o tempo gasto pela equipe, utilizando o mesmo percentual de encargos citado no item 02, incluindo custo de viagens, xerográficas, gráfica, fotos, telefonemas e outros. 16.Custo relacionado à readaptação do acidentado, quando houver transferência para outra função ou cargo. Inclui o custo de assistência social e psicológica e de outros empregados envolvidos na readaptação. 17.Custo devido à interrupção no fornecimento de energia. Inclui perda de faturamento, pagamento de indenizações a terceiros. OHSAS 18001 – 2007, O termo “acidente” está agora incluído no termo “incidente” (veja-se 3.9). 3.9 Incidente: acontecimento(s) relacionado(s) com o trabalho que, não obstante a severidade, origina(m) ou poderia(m) ter originado dano para a saúde (3.8). NOTA 1 Um acidente é um incidente que deu origem a lesões, ferimentos, danos para a saúde ou fatalidade. NOTA 2 Um incidente em que não ocorram lesões, ferimentos, danos para a saúde ou fatalidade (morte) também se pode designar como um “quase acidente” ou “ocorrência perigosa”. Termos em inglês: “near-miss”, “ “near-hit”, “close call” ou “dangerous ocorrence”. NOTA 3 Uma situação de emergência (veja-se 4.4.7) é um caso particular de incidente. 3.1 Risco Aceitável: Risco que foi reduzido a um nível que possa ser tolerado pela organização, tomando em atenção as suas obrigações legais e a sua própria política de SST (3.16) O termo “risco tolerável” foi substituído pelo termo “risco aceitável”. 3.21 Risco: Combinação da probabilidade da ocorrência de um acontecimento perigoso ou exposição(ões) e da severidade das lesões, ferimentos ou danos para a saúde (3.8), que pode ser causada pelo acontecimento ou pela(s) exposição(ões). 3.22 Avaliação do risco: Processo de avaliação do(s) risco(s) (3.21), resultante(s) de um perigo(s), tendo em consideração a adequação de quaisquer controles já existentes e de decisão sobrese o risco é ou não aceitável. 3.6 Perigo: Fonte, situação ou acto com um potencial para o dano em termos de lesões, ferimentos ou danos para a saúde (3.8), ou uma combinação destes. 3.7 Identificação do perigo: Processo de reconhecer a existência de um perigo (3.6) e de definir as suas características. image1.png image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png