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Memorex TSE – TJAA – Rodada 01 
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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão 
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
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Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 11 
NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES FEDERAIS ................................... 14 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 21 
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 29 
DIREITO ELEITORAL ....................................................................................................... 33 
ARQUIVOLOGIA ................................................................................................................. 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
DICA 01 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
 Coerência: Relação de ideias, lógica textual, ausência de contradição. 
 Sentido do texto/Semântica: Significado das palavras. 
 Morfologia: Estrutura, Forma e classificação das palavras. Classificadas como 
substantivos, artigos, adjetivos, verbos, pronomes, advérbios, preposição, numeral, 
conjunção, interjeição. 
 Sintaxe: Função das palavras, o que a palavra faz dentro de cada frase, oração, 
período. Sujeito, Predicado, adjunto adverbial, complemento do verbo, complemento 
nominal. 
 DICA 02 
DICIONÁRIO DAS PALAVRAS-CHAVE NO ENUNCIADO (COMANDO) DAS 
QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA 
ASSOCIAR (relacionar)  Estabelecer uma correspondência (ligação entre os 
elementos). Unir ideias que apresentem traços comuns. 
CARACTERIZAR  Distinguir aspectos, assinalar traços, pôr em evidência os 
elementos de destaque. 
COMENTAR (discutir)  Expressar opiniões, posicionar-se com argumentação, 
desenvolver um assunto com desenvoltura. 
CONTRAPOR (confrontar)  Expressar as diferenças, mostrar traços diferenciados, 
pontos adversos. 
DETERMINAR  Afirmar com clareza, distinguir com exatidão os elementos. 
ESTABELECER PARALELO  Organizar elementos (ideias) com base em 
diferenças ou semelhanças, conforme a natureza do assunto abordado. 
EXEMPLIFICAR  Citar, mencionar com exemplos, interpretar com palavras de 
quem escreve, basear-se no texto. 
EXPLICAR  Expor com clareza as intenções, motivos, razões (porquês), 
objetivos e até causas acerca de um assunto. 
DICA 03 
ERROS COMUNS NAS ASSERTIVAS – COMO ELIMINÁ-LAS? 
 Extrapolam o texto, ACRÉSCIMO de informações alheias ao texto. 
 Limitam o texto, CARÊNCIA de informações essenciais. 
 NÃO ABORDAM o texto! 
 CONTRADIZEM o texto. 
 
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 Emitem JUÍZO DE VALOR DIVERSO do autor  parcialidade! 
DICA 04 
AFIRMAÇÕES FALSAS E AFIRMAÇÕES VERDADEIRAS 
 São consideradas afirmações falsas quando: 
 Generaliza; 
 Extrapola; 
 Tom desprezível junto ao raciocínio do autor do texto em tela. 
 
 São consideradas afirmações verdadeiras quando: 
 Especifica o pensamento, usando pronomes demonstrativos; 
 Literalidade, usando sinônimos; 
 Geralmente a afirmação condiz com a conclusão do texto, ou seja, o último parágrafo. 
DICA 05 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 Compreensão: No caso de compreensão de texto, o leitor deve visualizar dentro do 
texto e se limitar a responder as questões conforme aquilo que está explicitamente 
escrito. 
 Exemplos de comandos de compreensão de texto: 
De acordo com o texto... 
Segundo o texto... 
Na linha... 
 Interpretação: No caso de interpretação de texto, o leitor deve olhar para fora do 
texto, uma vez que a interpretação vai além do texto. 
 Exemplos de comandos de interpretação de texto: 
Interpreta-se... 
Infere-se... 
DICA 06 
CONCEITOS 
 Para o estudo de texto são importantes três conceitos: 
TEXTO 
Conjunto de palavras e frases encadeadas (ou elementos imagéticos) visando a 
 
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transmissão de uma mensagem. 
CONTEXTO 
Relação semântica (de significação e sentidos) dos diversos elementos que formam um 
texto, considerando a situação de comunicação. 
 DICA: Se uma frase é analisada isoladamente, fora de seu contexto original, 
essa poderá assumir um significado diferente, por isso o contexto é tão importante. 
COMPREENSÃO DE TEXTO 
Consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
Consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. 
DICA 07 
COMPREENSÃO DE TEXTOS 
Os conceitos de compreensão e interpretação são importantes para que o candidato 
entenda o que identificar no texto de acordo com o enunciado da questão. 
Questões de compreensão exigem que o candidato assinale a resposta a partir das 
informações expressas no texto, para responder não é preciso buscar informações fora 
do texto. 
QUESTÃO. 
Texto I 
“A maior alegria do brasileiro é hospedar alguém, mesmo um desconhecido que lhe 
peça pouso, numa noite de chuva.” 
(Cassiano Ricardo, in O Homem Cordial) 
1) Segundo as ideias contidas no texto, pode-se afirmar que o brasileiro: 
a) põe a hospitalidade acima da prudência. 
b) hospeda qualquer um, mas somente em noites chuvosas. 
c) dá preferência a hospedar pessoas desconhecidas. 
d) não tem outra alegria senão a de hospedar pessoas, conhecidas ou não. 
e) não é prudente, por aceitar hóspedes no período da noite. 
Gabarito: Letra A. 
Comentário: Pois no desejo de ser hospitaleiro, o brasileiro hospeda, não mantendo 
prudência, abrigando pessoas desconhecidas. 
 
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DICA 08 
COMPREENSÃO DO TEXTO 
 FIQUE ATENTO! 
 Nas provas, a compreensão do texto costuma ser cobrada com enunciados que 
utilizam as seguintes expressões: 
 De acordo com o texto... 
 Segundo o texto... 
 O texto informa que... 
 O no texto... 
 Tendo em vista o texto... 
 OBS.: A respostadeverá levar em conta o que está escrito literalmente no 
texto a ser avaliado. 
DICA 09 
INTERPRETAÇÃO 
As questões de interpretação exigem que o candidato deduza, ou seja, levante 
hipóteses acerca das informações presentes no texto, para responder é necessário que o 
candidato consulte (mentalmente) seus conhecimentos prévios (conhecimentos de 
mundo), processo chamado inferência. 
QUESTÃO. 
Texto II 
“Salustiano era um bom garfo. Mas o jantar que lhe haviam oferecido nada teve de 
abundante. 
- Quando voltará a jantar conosco? - perguntou-lhe a dona da casa. 
- Agora mesmo, se quiser.” 
(Barão de Itararé, in Máximas e Mínimas do Barão de Itararé) 
1) A partir do texto, é possível deduzir que o personagem Salustiano: 
a) come pouco. 
b) é uma pessoa educada. 
c) ficou insatisfeito com o jantar. 
d) é um grande amigo da dona da casa. 
e) decidiu não mais comer naquela casa. 
Gabarito: Letra c. 
Comentário: Pois ele era bom de garfo (comia bastante) e a comida era pouca, motivo 
que o levou a querer repeti-la, assim, aceitando o convite. 
DICA 10 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 FIQUE ATENTO! 
 Geralmente nos enunciados de questões sobre interpretação de texto são usadas 
expressões como: 
 
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 Podemos deduzir... 
 Ao falar sobre X... 
 O autor quis dizer que... 
 Com o apoio do texto... 
 Infere-se que... 
 Diante do que foi exposto... 
 Pode-se concluir que... 
 O texto nos permite entender que... 
 O texto encaminha o leitor para... 
DICA 11 
TIPOLOGIA TEXTUAL - TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS 
 A tipologia textual é a classificação de um texto de acordo com as informações 
que aparecem nele, considerando suas características internas. 
 Já, os gêneros textuais são a classificação de acordo com a relação entre a 
função do texto na sociedade e as características internas desse texto. 
GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS 
Notícia Narrativo, Descritivo 
Receita culinária Injuntivo 
Bula de remédio Injuntivo, Descritivo 
Reportagem Narrativo, Dissertativo 
DICA 12 
TIPO NARRATIVO 
Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou 
imaginários). 
Há a predominância de verbos no pretérito perfeito, mas poderá haver verbos no 
presente, referindo-se ao passado (presente histórico). 
Há evolução cronológica (antes e depois). 
 Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo narrativo: 
 Evolução cronológica: independentemente se o verbo está no passado ou no 
presente. 
 Intenção do autor: contar uma história! 
 
 
 
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QUESTÃO, 2010. 
Campanha ataca os abusos do “juridiquês” 
“Encaminhe o acusado ao ergástulo público.” Com essa frase o juiz Ricardo Roesler 
determinou a prisão de um assaltante de Barra Velha, comarca de Santa Catarina. Dois 
dias depois, a ordem não tinha sido cumprida. Ninguém havia compreendido onde era o 
tal do “ergástulo”, palavra usada como sinônimo de cadeia. 
Quando Roesler descobriu que nem seus subordinados entendiam o que ele falava, 
decidiu substituir os termos pomposos e os em latim por palavras mais simples. Isso foi 
há 17 anos. Hoje, presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses, ele é um dos 
defensores da linguagem coloquial nos tribunais. 
Preocupada com o excesso de “juridiquês”, a Ajuris (Associação dos Juízes do Rio 
Grande do Sul) organizou um guia destinado a leigos para tentar desmitificar o jargão 
da Justiça. O presidente da entidade, Carlos Rafael dos Santos Júnior, tem estimulado 
os magistrados a participarem de debates em escolas com pais e alunos. 
A ideia, encampada pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), é uma gota num 
oceano de discursos herméticos que tomam conta dos tribunais, onde o simples talão 
de cheque vira “cártula chéquica”, o viúvo, “cônjuge supérstite”, e a denúncia (peça 
formal), “exordial acusatório”. 
(Folha de S. Paulo, 23 jan. 2005 / com adaptações) 
De acordo com os aspectos tipológicos predominantes no texto, prevalecem as 
seguintes características: 
Alternativas: 
A) Injuntivas. 
B) Argumentativas. 
C) Narrativas. 
D) Expositivas. 
E) Descritivas. 
Gabarito: C. 
DICA 13 
TIPO DESCRITIVO 
Na descrição há características de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem, de 
uma situação. Há detalhamentos e simultaneidade. 
 Ex.: O amor estava de chambre azul, recostado no sofá cheio de almofadas coloridas. 
 Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo descritivo: 
 Simultaneidade: não há antes e depois. 
 Intenção do autor: caracterizar pessoas, objetos, situações... 
DICA 14 
TIPO INJUNTIVO 
O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é 
utilizado verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com 
indeterminação do sujeito. 
Onde podemos encontrar textos injuntivos? 
 
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Em manuais de instruções, receitas, bulas, regulamentos, editais, códigos e leis. 
RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: 
 Verbo no imperativo; 
 Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como “dever”, “ter 
que”, “precisar”. 
 Predominância da coordenação. 
 Sequências de instruções ou comandos. 
DICA 15 
TIPO EXPOSITIVO 
O tipo expositivo tem por finalidade informar o leitor por meio da exposição de ideias e 
razões de um tema específico. 
Não há a intenção de convencer o leitor e é utilizada uma linguagem clara. O intuito é 
simplesmente expor pontos de vista e conhecimento sobre o assunto. 
 Ex.: prova discursiva de Direito; artigo científico; reportagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INFORMÁTICA 
DICA 16 
WINDOWS 10 
É Windows-10 é um sistema operacional desenvolvido e mantido pela Microsoft, sendo 
um sistema proprietário, de multisessão (capacidade de operar com várias contas de 
usuários) e de multitarefa (execução de várias tarefas simultâneas). 
 Destaca-se que esse tipo de sistema está disponível nas versões Home, Pro, Education, 
Enterprise. Vejamos cada um deles: 
 Home - Versão mais comum presente em computadores domésticos, conta com a 
possibilidade de login facial ou biometria. 
 Pro - Versão que contém as funcionalidades do Home com dispositivos avançados de 
segurança como BitLocker para criptografia de HD e suporte a ingresso no domínio 
através do Azure Active Directory. 
 Enterprise - Engloba as funcionalidades da versão Pro e inclui outras opções 
avançadas como como o AppLocker. 
 Education - Versão geralmente utilizada para grandes ambientes de ensino, conta com 
as opções da versão enterprise, porém sem algumas opções de configuração de 
atualização. 
DICA 17 
OPÇÕES DE ENCERRAMENTO DO WINDOWS 
O Windows possui algumas opções de encerramento. As opções são acessíveis através do 
menu iniciar, porém também é possível acessá-las utilizando o atalho ALT + F4 na área 
de trabalho. 
 As opções são: 
 Desligar - Fecha todos os aplicativos e desliga o computador. 
 Reiniciar - Fecha todos os aplicativos, desliga o computador e liga-o novamente. 
 Suspender - O computador permanece ligado, mas com baixo consumo de energia. Os 
aplicativos ficam abertos, assim, quando o computador é ativado, voltará ao ponto em 
que estava. 
 Trocar Usuário - Troca de usuário sem fechar aplicativos. 
 Sair - Fecha todos os aplicativos e faz logoff do usuário. 
DICA 18 
CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS, ARQUIVOS 
As pastas são utilizadas para agrupar itens, sendo, portanto, uma forma de organização.Assim, um diretório, por exemplo, tem a mesma função que uma pasta. 
 Um arquivo é um componente que tem conteúdo, que tem informação. Ele pode ser do 
tipo: 
 Texto; 
 
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 Dado; 
 Binário; 
 Executável etc. 
No Windows, pastas e arquivos têm permissão de acesso, que é definido no menu de 
contexto na opção propriedades ao clicar com botão direito sobre o item, na aba 
segurança. 
É importante destacar que os arquivos têm extensões, as quais representam qual o tipo 
de arquivo e facilitam qual programa pode abri-lo. 
 Por exemplo Arquivo1.docx é um arquivo do Word. 
Executavel.exe é um arquivo que será executado pelo Windows. 
DICA 19 
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO EXPLORER, COPIAR, COLAR 
O gerenciamento de arquivos no Windows é feito através do Windows Explorer. É possível 
copiar (CTRL + C) arquivos e colá-los (CTRL + V) para outras pastas. Também é 
possível mover arquivos e pastas. 
 Caso um arquivo seja copiado para dentro de uma pasta onde já exista um arquivo com 
o mesmo nome, o Windows irá perguntar se deseja: 
 Substituir o arquivo no destino; 
 Ignorar este arquivo; 
 Comparar informações para ambos os arquivos. 
No caso de copiar um arquivo e colar na mesma pasta em que o arquivo foi copiado, será 
feita uma cópia do arquivo e o nome será alterado para “nome do arquivo - Copia” 
É possível copiar arquivos utilizando o botão direito do mouse. Será necessário arrastá-
lo com o botão direito do mouse até a pasta de destino. 
 Terá as seguintes opções: Copiar Aqui, Mover para Cá, Criar atalhos aqui. 
DICA 20 
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO EXPLORER, MOVER E RECORTAR 
A opção de recortar (CTRL + X) um arquivo se assemelha com a de mover, quando se 
recorta um arquivo, este irá para a área de transferência e quando for colado no 
destino, o arquivo inicial deixará de existir, existindo, agora, somente no destino. 
Porém, faz-se necessário uma ressalva, caso a opção de mover seja a escolhida, isto é, o 
arquivo seja arrastado utilizando-se o botão esquerdo do mouse de uma pasta para 
outra, caso o arquivo esteja em outra partição, ele não será excluído e será feita uma 
cópia na partição de destino. Caso o arquivo seja arrastado utilizando o botão direito do 
mouse e a opção Mover para Cá seja escolhida, o arquivo também deixará de existir na 
pasta de origem. 
 
 
 
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DICA BÔNUS 
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS, EXCLUSÃO 
Para excluir um arquivo, basta selecionar o arquivo e pressionar a tecla delete. Assim, o 
arquivo será enviado para a Lixeira e deste modo pode ser recuperado 
posteriormente. Porém, caso deseje excluir o arquivo definitivamente, pressione em 
conjunto as teclas SHIFT + DEL. Assim, o arquivo não será enviado para a Lixeira. Caso 
um atalho seja deletado, utilizando a tecla DEL ou a combinação SHIFT+ DEL, isto não 
irá afetar os arquivos originais, apenas o atalho será excluído. 
Ao deletar um arquivo de um Pen-Drive ou outra mídia externa, mesmo utilizando apenas 
a tecla DEL, o arquivo não será enviado a Lixeira, será excluído definitivamente. Sendo 
possível somente a sua recuperação com ferramentas especializadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES FEDERAIS 
DICA 21 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
A Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, trata-se do Regime Jurídico Único para os 
servidores públicos federais da administração direta, autárquica e fundacional é uma 
Lei Federal e, portanto, aplica-se exclusivamente à União. Logo, os Estados e 
Municípios devem possuir leis próprias estabelecendo o regramento para os seus 
servidores públicos; 
As regras da Lei 8.112/1990 só alcançam os órgãos da administração direta, das 
autarquias e das fundações públicas, não se aplicando às empresas públicas e às 
sociedades de economia mista, cujos empregados públicos submetem-se às regras da 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); 
Essa Lei é chamada de Estatuto dos Servidores Públicos, os chamados servidores 
estatutários, pois sua relação profissional se dá por meio das regras previstas em um 
estatuto que, no caso, é a Lei 8.112/1990; 
Tal Lei é chamada de Estatuto dos Servidores Públicos da União (Regime Jurídico); 
Sabe-se que o vínculo dos empregados públicos é contratual (Sociedade de 
economia mista e empresa pública), e a relação entre os servidores públicos e o poder 
público é legal; 
DICA 22 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
O servidor público não tem direito adquirido ao regime jurídico, o que, 
consequentemente, significa que não há violação a direito, quando se altera a jornada 
de trabalho anteriormente fixada por lei; 
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo 
público; 
Logo, servidor é toda pessoa legalmente investida em cargo público; 
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas 
na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 
Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros e são criados por lei, com 
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento 
em caráter efetivo ou em comissão; 
Portanto, cargos públicos são providos em caráter efetivo ou em comissão(efecom); 
DICA 23 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
Dessa forma, tanto os servidores aprovados em concurso público (efetivos) quanto os 
chamados servidores comissionados (em comissão) submetem-se às disposições do 
Regime Estatutário (efecom); 
 
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Os militares se submetem ao Estatuto dos Militares, os ocupantes de emprego 
público (Banco do Brasil, Petrobras, Caixa econômica Federal) seguem a Consolidação das 
Leis Trabalhistas e os servidores temporários, que seguem legislação própria; 
O concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, podendo ser 
realizado em duas etapas, conforme dispor a lei do respectivo plano de carreira; 
O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, podendo ser prorrogado 
uma única vez, por igual período; 
DICA 24 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
 São requisitos básicos para investidura em cargo público: 
 a nacionalidade brasileira; 
 o gozo dos direitos político; 
 a quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
 o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
 a idade mínima de dezoito anos; 
 aptidão física e mental; 
As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos 
estabelecidos em lei; 
Assim, não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, 
inscrição em concurso para cargo público; 
Somente por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a 
cargo público; 
Devem ser reservadas até 20% das vagas oferecidas no concurso público para 
pessoas portadoras de necessidades especiais; 
DICA 25 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
O provimento dos cargos públicos será feito mediante ato da autoridade competente 
de cada Poder e a investidura em cargo público ocorrerá com a posse; 
 São formas de provimento de cargo público: 
 nomeação; 
 promoção; 
 readaptação; 
 reversão; 
 aproveitamento; 
 reintegração; 
 
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 recondução. 
As formas de provimento dividem-se em provimentooriginário e provimento derivado; 
O provimento originário é o que se faz através da nomeação, constituindo o 
preenchimento inicial do cargo sem que haja qualquer vínculo anterior com a 
administração; 
A nomeação é a única forma de provimento originário; 
DICA 26 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
Todos os outros tipos de provimento, com exceção da nomeação, constituem 
hipóteses de provimento derivado, pois pressupõem a existência de prévio vínculo com 
a Administração. No provimento derivado, há uma modificação na situação de serviço 
da pessoa provida, que já possuía um vínculo anterior com o poder público; 
São formas de provimento derivado previstas na Lei 8.112/1990, a promoção, a 
readaptação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução; 
 Ex.: A reintegração é forma de provimento derivado, prevista no art. 41, §2º, da 
CF, em que o servidor estável é reintegrado ao serviço público em decorrência de 
invalidação de sua demissão. Nesse caso, o servidor estável foi reintegrado ao 
serviço público, ou seja, já existia uma prévia relação com o poder público, procedendo-
se apenas a invalidação de sua demissão, com consequente reintegração; 
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-
se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo 
que não integra a carreira na qual anteriormente investido; 
DICA 27 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
Nomeação é a única forma de provimento originário admitida em nosso 
ordenamento jurídico, podendo dar-se para provimento de cargo efetivo ou em comissão 
(efecom); 
A nomeação como forma de provimento originário independe de prévio vínculo com a 
Administração e em regra, o nomeado não possui nenhum vínculo com o Poder Público 
antes de sua nomeação; 
Existirão situações em que a pessoa já ocupará algum cargo, de provimento efetivo ou em 
comissão, mas isso não muda a natureza de provimento originário da nomeação. 
Isso porque a nova nomeação não possui nenhuma relação com o vínculo anterior; 
No caso de cargo efetivo, a nomeação dependerá de prévia aprovação em concurso 
público de provas ou de provas e títulos; 
Já quando for para provimento de cargo em comissão, não depende de aprovação em 
concurso, uma vez que se trata de cargo de livre nomeação ou exoneração; 
DICA 28 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
O candidato aprovado em concurso público, dentro do número de vagas previstas no 
edital, possui direito subjetivo à nomeação; 
 
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Promoção é forma de provimento derivado existente nos cargos organizados em 
carreiras, em que é possível que o servidor ascenda sucessivamente aos cargos de 
nível mais alto da carreira, por meio dos critérios de antiguidade e merecimento; 
A promoção deve ocorrer dentro de uma mesma carreira; 
Readaptação é forma de provimento derivado constante no art. 24 da Lei 8.112/90, 
representando a investidura do servidor em cargo de atribuições e 
responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade 
física ou mental verificada em inspeção médica; 
Assim, na readaptação, o servidor público estava investido em determinado cargo, mas 
posteriormente veio a sofrer alguma limitação em sua capacidade física ou 
mental, devidamente verificada em inspeção médica. Nesse caso, o servidor será 
investido em outro cargo, que possua compatibilidade com a sua limitação; 
DICA 29 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
Reversão é forma de provimento derivado, constante no art. 25 da Lei 8.112/1990, 
consistindo no retorno à atividade de servidor aposentado; 
 Existem duas modalidades de reversão no Estatuto dos Servidores da União: 
 reversão de ofício: quando junta médica oficial declarar que deixaram de existir os 
motivos que levaram à aposentadoria por invalidez permanente; 
 reversão a pedido: aplicável ao servidor estável que se aposentou voluntariamente 
e, daí, solicitou a reversão de sua aposentadoria; 
Na reversão a pedido, ou seja, no interesse da administração, o servidor que se 
aposentou voluntariamente faz o pedido para retornar à ativa, e depende dos 
seguintes requisitos: o servidor deve solicitar a reversão, a aposentadoria tenha sido 
voluntária, o servidor era estável quando estava na atividade, a aposentadoria tenha 
ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação, desde que haja cargo vago e o 
servidor tenha menos de 70 anos de idade. 
No caso de reversão de ofício a decisão da administração é vinculada, já na reversão a 
pedido a decisão é discricionária, ou seja, a administração pode ou não conceder 
a reversão ao servidor público; 
DICA 30 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 
O aproveitamento é forma de provimento derivado com previsão na Constituição 
Federal (art. 41, §3º) e na Lei 8.112/1990 (arts. 30 a 32); 
O art. 41, §3º da CF/88 estabelece que uma vez extinto o cargo ou declarada a sua 
desnecessidade, o servidor estável que o ocupava o cargo ficará em disponibilidade, 
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado 
aproveitamento em outro cargo; 
O aproveitamento é o retorno à atividade do servidor que estava em disponibilidade, 
devendo ocorrer em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o 
anteriormente ocupado; 
 
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 18 
Sabe-se que para o servidor estável, se for extinto seu cargo público, ele não 
poderá ser demitido, com isso a Constituição lhe assegura o direito à disponibilidade, 
isto é, o direito a ficar sem exercer suas funções temporariamente, mantendo-se o 
vínculo com a Administração e assegurando-lhe o direito a receber remuneração 
proporcional ao tempo de serviço, até que seja adequadamente aproveitado em outro 
cargo; 
DICA 31 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DAS 
VANTAGENS 
 Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: 
 indenizações; 
 gratificações; 
 adicionais. 
As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 
DICA 32 
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DAS 
INDENIZAÇÕES 
 Constituem indenizações ao servidor: 
 ajuda de custo; 
 diárias; 
 transporte. 
 auxílio-moradia 
DICA 33 
REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES 
Os servidores públicos podem ser remunerados por meio de subsídios, vencimentos ou 
salários. 
 Subsídio: forma de remuneração fixada em parcela única, sem acréscimo de qualquer 
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie 
remuneratória. É remuneração obrigatória para os agentes públicos. 
 Vencimentos: é a remuneração percebida pelos servidores públicos, em sentido 
estrito. 
 Salários: é a forma remuneratória paga aos empregados públicos, contratados sob o 
regime celetista. 
 TETO REMUNERATÓRIO CONSTITUCIONAL (art. 37, inc. XI): 
Segundo dispõe esse dispositivo: 
A remuneração de todo funcionalismo público está sujeita a um teto remuneratório, 
que é o subsídio dos Ministros do STF. 
 
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 19 
 Existem subtetos remuneratórios nos Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 Estados e no Distrito Federal, o subteto é variável por Poder. 
 Poder Executivo, o limite é o subsídio do Governador. 
 Poder Legislativo, o limite é o subsídio dos deputados estaduais e distritais. 
 Poder Judiciário, o limite é o subsídio dos desembargadores do Tribunal de 
Justiça (esse limite também se aplica aos membros do Ministério Público, aos 
Procuradores e aos Defensores Públicos). 
 Municípios, a remuneração DE TODOSos servidores e empregados públicos têm 
como limite o subsídio do Prefeito. 
 Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário NÃO poderão ser 
superiores aos pagos pelo Poder Executivo. 
 É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para 
o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. 
O artigo 37, inciso XV, garante a irredutibilidade salarial. 
DICA 34 
CARGOS EM COMISSÃO E NEPOTISMO 
O nepotismo ofende os princípios da moralidade e da impessoalidade, devendo a 
vedação a esta prática ser observada por todos os Poderes da República e por todos os 
entes da Federação, independentemente de lei formal. 
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por 
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da 
mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o 
exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na 
administração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, caracteriza NEPOTISMO. 
DICA 35 
INGRESSO SEM CONCURSO PÚBLICO 
Pode haver ingresso em cargo público sem concurso? sim! Nas hipóteses de cargos 
em comissão; 
Contudo, é importante não confundir o cargo em comissão com a função de 
confiança; 
O cargo em comissão pode ser ocupado por qualquer pessoa e não depende de 
concurso, pois é de livre nomeação e exoneração; 
A função de confiança também não depende de concurso público, todavia, devem ser 
exercidas apenas por servidores ocupantes de cargo efetivo; 
Importante saber também que PARTE dos cargos em comissão devem ser preenchidos 
por servidores de carreira, em percentual definido em lei; 
 
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 20 
CARGO EM COMISSÃO FUNÇÃO DE CONFIANÇA 
Prescinde de concurso público Prescinde de concurso público 
Podem ser ocupados por qualquer pessoa, 
mas parte dos cargos será reservado a 
servidores de carreira (cargo efetivo) 
Exercidas EXCLUSIVAMENTE por ocupantes 
de cargo efetivo 
Atribuições de direção, chefia e 
assessoramento 
Atribuições de direção, chefia e 
assessoramento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 21 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 36 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA 
 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos: 
 Soberania; 
 Cidadania; 
 Dignidade da pessoa humana; 
 Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
 Pluralismo político. 
FIQUE ATENTO! 
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos da Constituição Federal. 
QUESTÃO. 
Sobre os poderes do Estado, é CORRETO afirmar que 
a) emanam das Forças Armadas. 
b) emanam do povo. 
c) pertencem às autoridades que o exercem. 
d) somente podem ser exercidos pelo povo indiretamente, através de representantes 
eleitos. 
Gabarito: B. 
Comentário: No caso dessa questão, o candidato deveria saber que, segundo o artigo 
1º, parágrafo único, da Constituição de 1988, todo o poder emana do povo, que o 
exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta 
Constituição. 
Desse modo, por eliminação seria possível encontrar a resposta da questão. 
 Independência e Harmonia Dos Poderes: São Poderes da União, independentes e 
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
DICA 37 
PRINCÍPIOS DE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL 
 A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios: 
 Independência nacional; 
 Prevalência dos direitos humanos; 
Mnemônico: 
SO-CI-DI-VA-PLU 
 
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 22 
 Autodeterminação dos povos; 
 NÃO-INTERVENÇÃO; 
 Igualdade entre os Estados; 
 Defesa da paz; 
 Solução pacífica dos conflitos; 
 Repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
 Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
 CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO. 
 FIQUE ATENTO! 
A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural 
dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
americana de nações. 
DICA 38 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS - DIREITO À VIDA 
O direito à vida compreende a extrauterina e a intrauterina. Nota-se que nem mesmo 
o direito à vida é absoluto. Isso porque, por exemplo, no Brasil, em caso de guerra 
declarada, admite-se a pena de morte, portanto, não o direito à vida não é um direito 
absoluto. De mais a mais, o aborto, por sua vez, é permitido em casos excepcionais. 
 Para sua prova do TSE, é importante que você conheça essas terminologias. Veja só: 
Aborto terapêutico ou necessário: ocorre quando o médico interrompe a gravidez 
quando não há outra forma de salvar a vida da gestante. 
Aborto sentimental ou humanitário: é a interrupção da gravidez praticada por 
médico nos casos de estupro, desde que haja autorização da gestante ou de seu 
representante legal quando a gestante dor menor de 18 (dezoito) anos. 
Aborto eugenésico ou eugênico: É aquele realizado para evitar o nascimento de uma 
criança com grave deformidade genética. 
DICA 39 
IGUALDADE/ISONOMIA 
 O principal dispositivo constitucional sobre o direito de liberdade é o art. 5º, inciso I, 
da CF, que assim dispõe: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos 
termos desta Constituição”. 
O objetivo deste dispositivo não é somente garantir a igualdade formal, mas 
principalmente a igualdade material ou substancial. 
A igualdade formal busca tratar todos os indivíduos da mesma maneira, garantindo-se 
os mesmos direitos e deveres. Contudo, a igualdade material busca o mesmo 
 
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 23 
tratamento igualitário, com a observação de que todos devem ser tratados de maneira 
igual, na medida das suas desigualdades. 
Nesse sentido, a própria Constituição em algumas situações já materializa a igualdade 
material ou substancial, como no art. 5º, inciso L, da CF: “às presidiárias serão 
asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de 
amamentação”. 
Com base também no princípio da igualdade material é que se legitima as chamadas 
ações afirmativas, que representam medidas de compensação para grupos com 
realidade histórica de marginalização ou discriminação. São exemplos de ações 
afirmativas: Cotas raciais, PROUNI e a lei maria da penha. 
JURISPRUDÊNCIA 
A lei que veda o exercício da atividade de advocacia por aqueles que desempenham, 
direta ou indiretamente, atividade policial, não afronta o princípio da isonomia. STF. 
Plenário. ADI 3541/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 12/2/2014 (Info 735). 
DICA 40 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
O princípio da reserva legal impõe a necessidade de que determinadas matérias sejam 
disciplinadas por LEI FORMAL, ou seja, aquelas espécies normativas encontradas no 
artigo 59, da CF/88. O princípio da legalidade, por sua vez, traduz a necessidade de 
obediência à lei em SENTIDO AMPLO. 
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade 
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo 
(artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do 
TribunalSuperior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça. 
 A reserva legal pode ser classificada em: 
 Absoluta: a norma constitucional necessita lei formal para sua regulamentação. 
 Relativa: em que pese a necessidade de lei formal, é possível a edição de espécies 
infralegais para regulamentação da norma constitucional. 
O princípio da irretroatividade das leis preconiza que a lei penal NÃO retroagirá, 
exceto em benefício do réu. 
Para o indivíduo, o princípio da legalidade significa que ele não será obrigado a fazer ou 
deixar de fazer algo, senão em virtude de lei. Em outras palavras, o indivíduo apenas fará 
ou não fará algo se tiver uma lei obrigando ou desobrigando a fazer tal coisa. 
Em relação ao Estado, o princípio da legalidade apresenta outro significado, na medida em 
que a Administração Pública poderá fazer apenas o que a lei permitir. A doutrina chama 
esse princípio de legalidade estrita. 
Dessa forma, a Administração Pública deve atuar nos limites da lei, não sendo legítimo 
atuar em situações não reguladas em lei. 
 
 
 
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 24 
 DICA 41 
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA 
 Nos termos da Constituição (art. 5º), é assegurado: 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre 
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de 
culto e a suas liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas 
entidades civis e militares de internação coletiva; 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção 
filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos 
imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
O Brasil é um país leigo, laico ou não confessional, o que significa a separação oficial 
entre o Estado e a religião. Assim, o Estado não permite a interferência de correntes 
religiosas em assuntos estatais. 
JURISPRUDÊNCIA 
 A imposição legal de manutenção de exemplares de Bíblias em escolas e 
bibliotecas públicas estaduais configura contrariedade à laicidade estatal e à 
liberdade religiosa consagrada pela Constituição da República de 1988. STF. 
Plenário. ADI 5258/AM, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 12/4/2021 (Info 1012). 
 
 
 É constitucional a obrigatoriedade de imunização por meio de vacina que, 
registrada em órgão de vigilância sanitária, (i) tenha sido incluída no Programa 
Nacional de Imunizações ou (ii) tenha sua aplicação obrigatória determinada em lei ou 
(iii) seja objeto de determinação da União, estado, Distrito Federal ou município, com 
base em consenso médico-científico. Em tais casos, não se caracteriza violação à 
liberdade de consciência e de convicção filosófica dos pais ou responsáveis, 
nem tampouco ao poder familiar. STF. Plenário. ARE 1267879/SP, Rel. Min. 
Roberto Barroso, julgado em 16 e 17/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 1103) 
(Info 1003). 
 
 
 É constitucional a lei de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade 
religiosa, permite o sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de matriz 
africana. STF. Plenário. RE 494601/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. 
Min. Edson Fachin, julgado em 28/3/2019 (Info 935). 
 
 
 
 CF/88 prevê que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina 
dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.” (art. 210, § 1º). 
[...] O STF julgou improcedente a ADI e decidiu que o ensino religioso nas 
escolas públicas brasileiras pode ter natureza confessional, ou seja, pode sim 
ser vinculado a religiões específicas. A partir da conjugação do binômio Laicidade 
do Estado (art. 19, I) e Liberdade religiosa (art. 5º, VI), o Estado deverá assegurar o 
cumprimento do art. 210, § 1º da CF/88, autorizando na rede pública, em igualdade 
de condições o oferecimento de ensino confessional das diversas crenças, mediante 
requisitos formais previamente fixados pelo Ministério da Educação. Assim, deve ser 
permitido aos alunos, que expressa e voluntariamente se matricularem, o pleno 
exercício de seu direito subjetivo ao ensino religioso como disciplina dos horários 
 
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 25 
normais das escolas públicas de ensino fundamental, ministrada de acordo com os 
princípios de sua confissão religiosa, por integrantes da mesma, devidamente 
credenciados a partir de chamamento público e, preferencialmente, sem qualquer 
ônus para o Poder Público. Dessa forma, o STF entendeu que a CF/88 não proíbe 
que sejam oferecidas aulas de uma religião específica, que ensine os dogmas 
ou valores daquela religião. Não há qualquer problema nisso, desde que se 
garanta oportunidade a todas as doutrinas religiosas. STF. Plenário.ADI 
4439/DF, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, 
julgado em 27/9/2017 (Info 879). 
 
JURISPRUDÊNCIA 
“[...] nos termos do artigo 5º, VIII, da Constituição Federal é possível a realização de 
etapas de concurso público em datas e horários distintos dos previstos em edital, por 
candidato que invoca escusa de consciência por motivo de crença religiosa, desde que 
presentes a razoabilidade da alteração, a preservação da igualdade entre todos os 
candidatos e que não acarrete ônus desproporcional à Administração Pública, que 
deverá decidir de maneira fundamentada”. 
DICA 42 
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE 
EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX) 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem. 
 ESQUEMATIZANDO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA 43 
SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E COMUNICAÇÕES 
 A Constituição Federal dispõe: “É inviolável o sigilo da correspondência e das 
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último 
DIREITO DE 
RESPOSTA 
Aplica-se a pessoas físicas e 
pessoas jurídicas.
É proporcional ao agravo.
Pode ser acumulado com 
indenização por dano 
material, moral ou à 
imagem.
 
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 26 
caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de 
investigação criminal ou instrução processual penal.” 
 A inviolabilidade de sigilo abrange quatro situações: correspondências, comunicações 
telegráficas, comunicações de dados e comunicações telefônicas. 
O próprio dispositivo da Constituição excepciona a regra, ao afirmar que o sigilo das 
comunicações telefônicas pode sofrer restrição por ordem judicial para fins de 
investigação criminal ou instrução processual penal, nos termos da lei. 
ATENÇÃO! 
A exceção que a Constituição Federal traz corresponde apenas a comunicações 
telefônicas. 
O fato de a Constituição Federal trazer apenas exceção quanto às comunicações 
telefônicas, NÃO significa que as outras inviolabilidades são ABSOLUTAS, pois NÃO 
existem direitos fundamentais absolutos. 
A título de exemplo, as inviolabilidades de correspondência e de comunicações telegráficas 
podem ser restringidas nas hipóteses de decretação de estado de defesa e de sítio (art. 
136, §1º, inciso I; e art. 139, inciso III, ambos da CF). 
DICA 44 
LIBERDADE DE REUNIÃO 
Segundo o inciso XVI, do art. 5º, todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em 
locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem 
outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio 
aviso à autoridade competente. 
As condições para o exercício do direito de reunião são as seguintes: 
 Locais abertos ao público; 
 Finalidade pacífica;Não pode frustrar reunião já convocada para o mesmo local; 
 Ausência de armas; 
 Prévia comunicação às autoridades competentes. 
ATENÇÃO! 
Não confundir prévio AVISO com prévia AUTORIZAÇÃO. 
Sobre o requisito do AVISO, o STF, através do Recurso Especial n° 806339/SE, cujo 
Relator foi o Ministro Marco Aurélio, já entendeu que tal aviso seja cumprido, não há 
nenhum tipo de forma pré estabelecida, bastando apenas que chegue o conhecimento 
da reunião ao Poder Público. A saber: “A exigência constitucional de aviso prévio 
relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação de informação 
que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de forma 
pacífica ou para que não frustre outra reunião no mesmo local”. STF. Plenário. RE 
806339/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Edson Fachin, julgado 
 
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 27 
em 14/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 855) (Info 1003). 
Um grande exemplo desse aviso (sem nenhuma forma em si), com base no 
entendimento firmado pelo STF, seria uma reunião agendada e amplamente divulgada 
através das redes sociais, as quais, a maioria da sociedade tem acesso. Assim, dada a 
alta veiculação, obviamente, o Poder Público teria conhecimento. 
Sobre isso, redobre a atenção! Caso a Banca cobre a literalidade da Constituição, precisa 
apenas que haja o aviso prévio (sem especificar de que maneira). Entretanto, caso a 
banca cobre o recente entendimento jurisprudencial, o aviso não precisa ser 
necessariamente formal, bastando apenas que, de alguma forma, chegue ao 
conhecimento do Poder Público. 
DICA 45 
LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO 
Segundo o inciso XV, do art. 5º, é livre a locomoção no território nacional em tempo de 
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair 
com seus bens. 
Durante a excepcionalidade do estado de sítio, defesa ou intervenção federal, o direito de 
liberdade de locomoção pode ser cerceado. 
Qualquer pessoa, brasileiro ou estrangeiro, pode transitar livremente pelo território 
nacional com seus bens. 
O “habeas corpus” é o remédio adequado para combater cerceamento ilegais do direito da 
liberdade de locomoção. 
DICA BÔNUS 
CRIMES INAFIANÇÁVEIS, IMPRESCRITÍVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU 
ANISTIA 
 Crimes inafiançáveis e imprescritíveis – Racismo e Ação de grupos armados contra 
a ordem constitucional e o Estado Democrático. 
 Para lembrar, basta pensar na RAÇÃO (Racismo e Ação de grupos armados). 
 
 
 
 Crimes Inafiançáveis e Insuscetíveis de Graça ou Anistia: 
 Utiliza-se a sigla 3TH: 
3T T Tortura 
T Tráfico de drogas 
T Terrorismo 
H H Crimes Hediondos 
 
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 28 
 Podemos encontrar mandados de criminalização nos seguintes incisos: 
XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível; 
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça, anistia e 
indulto a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
terrorismo e os crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores 
e os que, podendo evitá-los, se omitirem. 
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armado civis ou 
militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 29 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 46 
ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; CONCEITOS, ELEMENTOS, 
PODERES E ORGANIZAÇÃO; NATUREZA, FINS E PRINCÍPIOS 
SUPREMACIA DO 
INTERESSE 
PÚBLICO 
O interesse público prevalece em 
detrimento dos interesses particular, por 
exemplo, a desapropriação. 
INDISPONIBILIDADE DO 
INTERESSE PÚBLICO 
Voltado à atuação do administrador, posto 
que este deve exercer suas funções sempre 
buscando garantir o interesse público, não 
devendo desistir dos feitos ou dispor de 
suas prerrogativas. 
DICA 47 
PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS 
 Estão previstos no caput do artigo 37, são eles: 
 L egalidade 
 I impessoalidade 
 M oralidade “L I M P E” 
 P ublicidade 
 E ficiência 
Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja Direta (União, 
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou Indireta (autarquia, fundação pública, 
sociedade de economia mista e empresa pública) dos três Poderes (Judiciário, Executivo e 
Legislativo). 
DICA 48 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do 
Poder Público à lei. 
 O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração 
Pública e outra aos particulares, vejamos: 
 Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. 
 Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou 
autoriza (ato discricionário). 
 FIQUE ATENTO! 
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da 
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie 
às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio; e de 
 
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 30 
edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de 
atuação. 
DICA 49 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade. 
Possui 03 acepções, vejamos: 
Finalidade: a finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o 
interesse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará 
NULO por desvio de finalidade. 
Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do interesse 
público. 
Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica prevista em lei para o ato 
administrativo. 
Vedação à promoção pessoal: não é permitido ao agente público se valer de 
realizações da Administração Público como se fossem próprias. Assim, é vedado, por 
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se de proibição 
expressamente prevista no parágrafo 1º, do artigo 37, da CF/88. 
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de 
autoridades ou servidores públicos. 
Isonomia: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma 
imparcial. 
DICA 50 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever 
pautar-se pelos princípios da boa-fé e probidade. 
A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da 
moralidade administrativa. 
Caso o agente público não atue com a probidade prevista, o parágrafo 4º, do artigo 37, 
prevê que os atos de improbidade acarretarão em suspensão dos direitos políticos; 
perda da função pública; indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário. 
DICA 51 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
Trata-se do dever de transparência na atuação pública. 
 Possui dupla acepção: 
 Requisito de eficácia dos atos administrativos; 
 
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 31 
 Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos 
administrados. 
O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direitoà inviolabilidade da 
intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e da 
DICA 52 
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº 19/98. Com o advento da emenda citada, 
passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial. 
O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos 
com a racionalidade dos gastos públicos. 
 Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e 
benefício dos gastos públicos. 
DICA 53 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura 
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento 
do interesse público. 
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) 
executa o rumo adotado. 
 Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, por 
meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou 
intervenção. 
 Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração 
Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e 
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades). 
DICA 54 
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se de 
doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o 
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Judiciário, o Executivo e o Legislativo. 
 Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia 
Mista, Fundação Pública e Empresa Pública. 
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX, 
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e 
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua 
atuação. 
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais 
entes administrativos. 
 
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 32 
DICA 55 
CENTRALIZAÇÃO, DESCONCENTRAÇÃO, CONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO 
Na administração direta, os entes praticam as atividades através de órgãos, de forma 
centralizada, desconcentrada, concentrada e descentralizada. 
 Centralização: Na centralização a pessoa política (União, Estados, DF ou Municípios) 
pratica suas atividades por meio de seus órgãos, realizado diretamente a atividade 
administrativa, sem interferência de outra entidade. 
 Desconcentração: Na desconcentração há uma distribuição interna de competência, 
dentro da mesma pessoa jurídica. 
Há o controle hierárquico, pois os órgãos de menor hierarquia ficam subordinados aos 
seus superiores. 
 Concentração: A concentração ocorre quando um único órgão desempenha todas as 
funções do ente político, sem divisão com órgãos menores. 
 Descentralização: A atividade é prestada por pessoa diversa. O Estado resolve 
repassar a atividade para outra pessoa executar em seu lugar. 
DICA BÔNUS 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade 
jurídica: 
 Autarquias; 
 Fundações; 
 Empresas Públicas; 
 Sociedades de Economia Mista; 
As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para 
sua existência. 
Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia. A autarquia possuí 
personalidade jurídica de direito público. 
Empresa Pública ( Ex.: Caixa Federal) e Sociedade de Economia Mista ( Ex.: 
Banco do Brasil) são autorizadas por lei, necessitando do registro de seu ato 
constitutivo nos órgãos responsáveis para que ganhem vida. 
EP / SEM – Possuem personalidade jurídica de direito privado. 
Fundação Pública - são autorizadas por lei e lei complementar deverá definir suas 
áreas de atuação. 
Fundação – personalidade jurídica pode ser de direito público ou de direito 
privado. Se público é criada por lei como a autarquia; Se privado, é autorizada por 
lei como EP/SEM, devendo ser registrada para ganhar vida. 
 
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 33 
DIREITO ELEITORAL 
DICA 56 
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL 
 São órgãos da Justiça Eleitoral: 
 Tribunal Superior Eleitoral; 
 Tribunais Regionais Eleitorais; 
 Juízes Eleitorais; 
 Juntas Eleitorais. 
ATENÇÃO! 
Além de um juiz eleitoral, as Junta Eleitorais são compostas de dois ou quatro cidadãos 
de notória idoneidade, nomeados pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral, após 
aprovação pela Corte Regional. 
A Junta é sempre presidida por um magistrado, o juiz eleitoral. Sua existência é 
provisória, já que é constituída apenas nas eleições, sendo extinta após o término dos 
trabalhos de apuração de votos. 
ATENÇÃO! 
Nas eleições municipais a Junta permanece formada até a diplomação dos eleitos. 
DICA 57 
COMPOSIÇÃO DO TSE – TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL 
 O Tribunal Superior Eleitoral é composto de 7 membros titulares e outros 7 substitutos 
chamados de Ministros: 
 03 Ministros são escolhidos mediante eleição por voto secreto dentre os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal (STF); 
 02 Ministros são também escolhidos mediante eleição por voto secreto dentre os 
Ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ); 
 02 Ministros são nomeados pelo Presidente da República dentre uma lista de seis 
advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral indicados pelo Supremo 
Tribunal Federal. 
ATENÇÃO! 
O Presidente e o Vice-Presidente são eleitos dentre os Ministros do STF e o Corregedor 
Eleitoral, dentre os Ministros do STJ. 
 
 
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 34 
DICA 58 
COMPOSIÇÃO DOS TRE’s - TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS 
 Há um TRE na Capital de cada Estado e no Distrito Federal, e são compostos de: 
 02 Desembargadores são escolhidos mediante eleição por voto secreto dentre os 
Desembargadores do Tribunal de Justiça. 
 02 Juízes de direito são escolhidos mediante eleição por voto secreto dentre juízes 
de direito escolhidos pelo Tribunal de Justiça. 
 01 Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou Distrito 
Federal, escolhido pelo Tribunal Regional Federal respectivo. 
 02 Juízes nomeados pelo Presidente da República dentre uma lista de seis 
advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral indicados pelo Tribunal de 
Justiça. 
ATENÇÃO! 
O Presidente e o Vice-Presidente são eleitos dentre os Desembargadores. 
 Nos TRE’s os Vice-Presidentes são os Corregedores. 
DICA 59 
JUÍZES ELEITORAIS 
 JUÍZES ELEITORAIS: Os juízes eleitorais atuam na primeira instância da Justiça 
Eleitoral. 
ATENÇÃO! 
Constituição é expressa ao dizer que devem ser juízes de direito (artigo 121, parágrafo 
primeiro). 
Embora a Justiça Eleitoral seja um ramo especializado do Judiciário e seja considerada 
uma Justiça Federal, na primeira instância a totalidade de seus membros é formada por 
juízes de direito de carreira do Judiciário Estadual. 
DICA 60 
DIREITO ELEITORAL 
 DIREITO ELEITORAL: conjunto de normas jurídicas referente às eleições e às 
consultas populares (plebiscito e referendo). 
O Direito Eleitoral tem relação direta com a democracia representativa. 
 Democracia representativa:regime no qual o povo elege representantes para, em 
seu nome, exercer o poder. 
 Fazem parte do Direito Eleitoral as disposições acerca de: direitos políticos, sistemas 
eleitorais, partidos políticos, alistamento de eleitores, sufrágio, voto, elegibilidades e 
inelegibilidades, abuso de poder econômico, propaganda eleitoral, financiamento e 
 
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prestações de contas de campanha, condutas proibidas aos agentes públicos e crimes 
eleitorais. 
DICA 61 
DE QUEM É A COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO ELEITORAL? 
Pela Constituição Federal, as normas de Direito Eleitoral são de competência Federal. 
 IMPORTANTE! 
 São vedadas para regulamentar matéria eleitoral: Lei Delegada (art. 68, §1º, inciso 
II), bem como a Medida Provisória (artigo 62, §1º, inciso I, “a”). 
Estados só poderão legislar sobre questões específicas de Direito Eleitoral se houver 
lei complementar da União autorizando. 
 OBS.: Atualmente não há este tipo de lei complementar da União autorizando. 
 IMPORTANTE! Municípios NÃO podem legislar sobre matéria eleitoral. 
JURISPRUDÊNCIA 
As chamadas “posturas municipais” são válidas para impor limitações à propaganda 
eleitoral (Resp. n.º 34.515/2011 - TSE). 
DICA 62 
FONTES NORMATIVAS DO DIREITO ELEITORAL 
 São fontes normativas do direito eleitoral: 
 Constituição da República Federativa do Brasil; 
 Emendas Constitucionais; 
 Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65); 
 Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/97; 
 Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar 64/90, modificada pela Lei da Ficha Limpa – 
Lei Complementar 135/2010); 
 Lei dos Partidos Políticos (Lei n.º 9.096/95); 
 Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral – que não podem restringir direitos ou impor 
sanções diversas daquelas previstas em lei (artigo 105, da Lei n.º 9.504/97); 
 Consultas às Cortes Eleitorais (artigo 23, inciso XII e artigo 30, inciso VII, todos do 
Código Eleitoral) - sem caráter vinculante e não podem se referir a casos concretos; 
 Regimentos internos dos Tribunais. 
ATENÇÃO! 
Sobre a Constituição da República Federativa do Brasil, são normas materialmente 
constitucionais aquelas que tratam sobre o modo de escolha dos representantes 
do povo. 
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 O povo é o titular da soberania (artigo 1º, parágrafo único, da Constituição). 
DICA 63 
NORMAS ELEITORAIS NA CONSTITUIÇÃO 
 As normas eleitorais encontradas na Constituição Federal, e os respectivos artigos que 
tratam dessas normas, são as seguintes: 
 Pluralismo político (artigo 1º, inciso V); 
 Democracia representativa (artigo 1º, parágrafo único); 
 Perda e suspensão de direitos políticos (artigo 5º, VIII e artigo 15); 
 Exercício dos direitos políticos ativos e passivos (artigo 14); 
 Inelegibilidades (artigo 14, parágrafos 7º e 9º); 
 Partidos políticos (artigo 17); 
 Sistema eleitoral (artigos 45 e 46); 
 Justiça Eleitoral (artigos 118 a 121); 
 Voto direto, secreto, universal e periódico como cláusula pétrea (artigo 60, parágrafo 
4º, inciso II); 
 Prazo dos mandatos e o momento no qual as eleições deverão ocorrer (artigos 44 a 46 
e 77). 
 Princípio da Anualidade Eleitoral (artigo 16). 
 Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (artigo 14, parágrafo 10). 
DICA 64 
POVO, HABITANTES, NACIONAIS, CIDADÃOS e ELEITORES. 
POVO: Pessoas que possuem vínculos linguísticos, culturais, históricos e 
afetivos com uma comunidade. 
HABITANTES (ou 
população): 
Aqueles que permanentemente ou em caráter precário residem no 
país, sejam brasileiros ou não. 
NACIONAIS: Incluem os brasileiros natos e naturalizados. 
CIDADÃOS: → São cidadãos em sentido amplo todos aqueles que vivem sob 
a proteção constitucional brasileira, mesmo que residam fora de 
nosso território ou sejam estrangeiros em solo nacional. 
→ Em sentido restrito constituem apenas os eleitores. 
ELEITOR: É o brasileiro com capacidade eleitoral ativa. 
 IMPORTANTE! 
 Na Constituição o conceito de CIDADÃO é utilizado nos dois sentidos: 
 AMPLO: artigo 1º, inciso I. 
 
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 37 
 RESTRITO: artigo 5º, inciso LXXIII. 
DICA 65 
RELEMBRANDO NACIONALIDADE - NATA X NATURALIZADA 
 BRASILEIROS NATOS (artigo 12, inciso I): 
 Os nascidos no Brasil, mesmo que de pais estrangeiros, desde que estes não 
estejam a serviço de seu país; 
 Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que 
qualquer deles esteja a serviço do Brasil; 
 Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que 
sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir no 
Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira; 
 BRASILEIROS NATURALIZADOS (artigo 12, inciso II): 
 Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos 
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto 
e idoneidade moral; 
 Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes no Brasil há mais de quinze 
anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade 
brasileira. 
ATENÇÃO! 
BRASILEIROS NATOS BRASILEIROS NATURALIZADOS 
Nascidos no Brasil (solo) = pais brasileiros 
ou estrangeiros (que não estejam a 
serviço de seus países). 
Portugueses e outros lusófonos (nacionais 
de países que falam português) precisam 
residir apenas um ano ininterrupto + 
idoneidade moral. 
Nascidos no estrangeiro (sangue) = pai ou 
mãe brasileiros (qualquer um a serviço do 
Brasil). 
Outras nacionalidades estrangeiras: 
residência por mais quinze anos 
ininterruptos + ausência condenação 
penal. 
Nascidos no estrangeiro (sangue) = pai ou 
mãe brasileiros + registro em repartição 
brasileira + opção a qualquer tempo após 
a maioridade. 
 
DICA 66 
PARTICIPAÇÃO POPULAR NA CONSTITUIÇÃO 
 As formas de participações populares na Constituição Federal são: 
 Plebiscito (artigo 14, inciso I) 
 Referendo (artigo 14, II) 
 
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 38 
 Iniciativa popular (artigo 14, III) 
 OBS.: Plebiscito e Referendo NÃO podem ser convocados pelos eleitores. 
 IMPORTANTE! 
Apenas o Congresso Nacional pode convocar a consulta aos cidadãos antes da adoção de 
alguma medida legislativa (PLEBISCITO) ou depois dela, como condição para sua 
eficácia ou aplicabilidade (REFERENDO). 
ATENÇÃO! 
plebiscitos não necessários para subdivisão de Estados e Municípios, desmembramento 
de áreas para a formação de novas unidades ou incorporação de umas nas outras 
(artigo 18, parágrafos 3º e 4º, da Constituição). 
DICA 67 
EXISTÊNCIA, VALIDADE E EFICÁCIA DAS NORMAS JURÍDICAS. 
 norma existente: Presentes seus elementos nucleares. 
 Ex.: norma promulgada pelo órgão competente que seguiu os requisitos previstos para 
sua elaboração. 
 norma válida: Presentes seus elementos complementares. Trata-se de norma vigente. 
 norma eficaz: Presentes seus elementos integrativos, a norma pode produzir efeitos. 
Ou seja, a norma PODE gerar efeitos por tempo limitado (leis temporárias ou 
excepcionais) ou ilimitado (até que seja revogada por outra norma). 
ATENÇÃO! 
 As normas jurídicas podem ser existentes ou inexistentes: 
 As existentes podem ser válidas ou inválidas. 
 Tanto as normas válidas quanto as inválidas podem ser eficazes ou ineficazes. 
DICA 68 
INICIATIVA POPULAR 
Concede ao cidadão comum o direito de deflagrar um processolegislativo sem o 
intermédio direto de um representante. 
 REQUISITOS (artigo 61, §2º, da Constituição): 
 1º. Subscrição de 1% do eleitorado nacional; 
 2º. Distribuído por ao menos 5 Estados; 
 3.º Pelo menos 0,3% dos eleitores de cada Estado. 
 Exemplo: O Brasil tem um eleitorado apto em 2022 de 156.454.011. 
 
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 39 
 Logo, um projeto de lei de iniciativa popular precisa ser subscrito por ao menos 
1.564.540. 
Se o projeto colher assinaturas de eleitores dos Estados do Rio de Janeiro (12.827.296), 
São Paulo (34.667.793), Minas Gerais (16.290.870), Espírito Santo (2.921.506) e 
Paraná (8.475.632), precisará que pelo menos 0,3% de seus eleitores assinem. Ou seja, 
no mínimo 38.482 (RJ), 104.003 (SP), 48.873 (MG), 8.765 (ES) e 25.427 (PR) 
eleitores. 
DICA 69 
LEIS DE INICIATIVA POPULAR COM CONTEÚDO ELEITORAL 
 Lei 9.840/1999: Inclusão do artigo 41-A na Lei n.º 9.504/97 - Captação ilícita de 
sufrágio - a popular “compra de votos”. 
 Este dispositivo permite a cassação do registro de candidatura a cargo eletivo daquele 
que oferece vantagens em troca do voto dos eleitores. 
 Lei Complementar n.º 135/2010 (Lei da Ficha Limpa): 
 Aprimorou o sistema de inelegibilidades para melhorar a proteção da moralidade e 
probidade administrativas. 
DICA 70 
AÇÃO POPULAR 
Meio para proteção do meio ambiente, do patrimônio histórico, da moralidade e do 
patrimônio público. 
Legitimado ativo (quem pode propor): qualquer eleitor (precisa ter inscrição eleitoral, 
ou seja, título de eleitor). 
ATENÇÃO!! 
NÃO cabe ação popular perante a Justiça Eleitoral. 
Se a administração ofender o patrimônio público, a moralidade administrativa ou o 
patrimônio histórico e cultural de bens públicos ligados à Justiça Eleitoral, o 
conhecimento de eventual ação popular competirá à Justiça Federal. 
DICA 71 
CLÁUSULA DE BARREIRA 
ATENÇÃO!! 
Reintroduzida no ordenamento jurídico pela Emenda Constitucional n.º 97. 
Limita o acesso aos recursos do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio 
e na televisão aos partidos políticos que NÃO contarem (válido a partir de 2030): 
1. nas eleições para a Câmara dos Deputados, com no mínimo, 2,5% (dois e meio por 
cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da 
Federação, com um mínimo de 1,5% (um e meio por cento) dos votos válidos em 
 
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cada uma delas; ou 
2. tiverem elegido pelo menos treze Deputados Federais distribuídos em pelo menos 
um terço das unidades da Federação. 
 ATENTE-SE!! 
 O Congresso eleito em 2022 precisou se adequar às regras abaixo: 
 nas eleições para a Câmara dos Deputados, atingir no mínimo, 2% (dois por cento) 
dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, 
com um mínimo de 1% (um por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou 
 tiverem elegido pelo menos onze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um 
terço das unidades da Federação. 
DICA 72 
SOBERANIA 
A Soberania é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor 
igual para todos. 
 Sufrágio é um direito e ao mesmo tempo seu modo de exercício. Significa que os 
representantes não serão escolhidos por um sorteio ou competição, mas com a coleta da 
opinião dos eleitores. 
 Sufrágio universal significa que todos votam. 
Embora haja restrições (idade, por exemplo), não existem restrições discriminatórias 
forjadas para retirar o direito das minorias. 
ATENÇÃO!! 
Sufrágio censitário: exige capacidade econômica para votar. 
Sufrágio capacitário: exige condição intelectual para o voto. 
DICA 73 
VOTO DIRETO 
 Voto direto significa que os representantes do povo são escolhidos sem 
intermediários. 
 Exceção: eleição indireta para Presidente da República se o cargo ficar vago nos dois 
últimos anos do mandato (artigo 81, parágrafo primeiro, da Constituição). O Congresso 
Nacional é que escolherá o novo Presidente para completar o mandato. 
 Voto de valor igual para todos significa que cada voto equivale exatamente a um, 
não havendo pesos diferentes entre os votos dos eleitores. 
 
 
 
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 41 
DICA 74 
VOTO SECRETO 
Voto secreto significa que somente o eleitor é senhor da informação sobre sua escolha. 
 CUIDADO: o eleitor pode revelar seu voto se quiser, porém, não pode filmar o ato do 
voto. 
Proibição de o eleitor portar aparelhos de gravação dentro da cabina de votação (artigo 
91-A, parágrafo único, da Lei n.º 9.504/97). 
Violação do sigilo do voto e sua tentativa constituem crime com pena de detenção de até 
dois anos (artigo 312 do Código Eleitoral). 
 EXCEÇÃO: A Lei Brasileira de Inclusão (Lei n.º 13.146/2015) assegura às pessoas 
com deficiência o pleno recurso a auxílios, inclusive tecnológicos, para assegurar seu 
direito à participação política. 
Além disso, prevê em seu artigo 75, parágrafo primeiro, que sempre que necessário e a 
seu pedido, a pessoa com deficiência pode ser auxiliada na votação por pessoa de 
sua escolha. Esta pessoa poderá, inclusive, digitar o voto na urna para a pessoa com 
deficiência. 
DICA 75 
PERIODICIDADE DO VOTO 
A periodicidade do voto tem previsão constitucional (artigo 60, parágrafo 4º) e é uma 
cláusula pétrea. 
ATENÇÃO!! 
Cláusulas pétreas são dispositivos da Constituição que não podem ser abolidos por 
Emenda Constitucional. Não pode haver sequer deliberação no Congresso. 
Como o maior mandato eletivo previsto na Constituição é o dos Senadores, com oito 
anos, a maioria dos autores entendem que o voto periódico corresponde àquele 
exercido em intervalos regulares menores ou iguais a este prazo (oito anos). 
DICA 76 
ALISTAMENTO ELEITORAL 
 É o ato de inscrição no cadastro eleitoral. 
Art. 14, CF. (....) 
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
 
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c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
 O brasileiro naturalizado tem o prazo de um ano após a naturalização para se 
alistar como eleitor, sob pena de multa. 
 O alistamento eleitoral obrigatório é anterior ao voto obrigatório. O Código de 
1932 previa o alistamento obrigatório, mas não aplicava punição para o não exercício do 
voto. 
DICA 77 
MULTA POR ALISTAMENTO ELEITORAL TARDIO 
O artigo 8º do Código Eleitoral prevê a aplicação de multa por alistamento eleitoral tardio. 
Atualmente essa multa corresponde em seu valor máximo a R$ 3,51 (três reais e 
cinquenta e um centavos). 
ATENÇÃO!! 
Casos de dispensa da aplicação de multa por alistamento tardio (artigo 33, parágrafo 
primeiro da Resolução TSE n.º 23.659/2021) 
Brasileiro nato que requerer sua inscrição eleitoral até o 151º dia anterior à eleição 
subsequente à data em que completar 19 anos; 
Brasileiro naturalizado que requerer sua inscrição eleitoral até o 151º dia anterior à 
eleição subsequente à data em que se completar um ano de sua opção pela 
nacionalidade; 
Pessoa que se alfabetizar após a idade de 18 anos; 
Pessoa que declarar, perante qualquer juízo eleitoral, sob as penas da lei, seu estado 
de pobreza. 
Indígenas também estão dispensados do recolhimento da multa por alistamento 
tardio (Ac. TSE, de 6.12.2011, PA n.º 180681). 
DICA 78 
DOMICÍLIO ELEITORAL 
O alistamento eleitoral deve ser feito no local de residência do eleitor. Se tiver mais de 
uma, poderá optar por uma delas. 
 Domicílio: residência com ânimo definitivo. 
 Domicílio eleitoral: residênciaescolhida pelo eleitor em relação a qual ficará 
vinculado para votar. 
 Para fins de fixação do domicílio eleitoral no alistamento e na transferência, deverá 
ser comprovada a existência de vínculo residencial, afetivo, familiar, profissional, 
comunitário ou de outra natureza que justifique a escolha do município (artigo 23 da 
Resolução do TSE n.º 23.659/2021). 
 
 
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DICA 79 
TRANSFERÊNCIA DE DOMICÍLIO ELEITORAL 
A transferência de um eleitor só pode ser realizada após um ano de permanência no local 
original e três meses de residência no novo endereço. 
 EXCEÇÕES: servidor público civil, militar ou autárquico que tiver sua lotação 
alterada (artigo 55, parágrafo segundo, do Código Eleitoral) e seus familiares que o 
acompanharem na mudança. 
ATENÇÃO!! 
Nos anos eleitorais, as alterações no cadastro eleitoral cessam 150 dias antes das 
eleições (artigo 91, caput, da Lei n.º 9.504/97). 
Isso significa que tanto o alistamento eleitoral quanto as transferências não podem ser 
realizadas nesse período. 
DICA 80 
VEDAÇÕES AO ALISTAMENTO ELEITORAL 
Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros (artigo 14, parágrafo segundo, da 
Constituição). 
 Exceção: portugueses residentes no Brasil podem votar e ser votados (artigo 12, 
parágrafo primeiro, da Constituição e artigo 17 do Decreto n.º 3.927/2003 - Tratado de 
Amizade, Cooperação e Consulta). 
 A Constituição prevê que os cargos a seguir são privativos (ou seja, só podem ser 
ocupados) por brasileiros NATOS: 
 Presidente e Vice-Presidente da República; 
 Presidente da Câmara dos Deputados; 
 Presidente do Senado Federal; 
 Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
 Carreira diplomática; 
 Oficial das Forças Armadas. 
 Ministro de Estado da Defesa. 
DICA 81 
CONSCRITOS (SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO) 
Não podem alistar-se como eleitores os conscritos (artigo 14, parágrafo segundo, CF). 
 Conscritos são aqueles que estão no período de serviço militar obrigatório (duração 
de 12 meses). 
 
 
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 44 
ATENÇÃO!! 
Lei do Serviço Militar (Lei n.º 4.375/64): 
Art. 5º A obrigação para com o Serviço Militar, em tempo de paz, começa no 1º dia 
de janeiro do ano em que o cidadão completar 18 (dezoito) anos de idade e subsistirá 
até 31 de dezembro do ano em que completar 45 (quarenta e cinco) anos. 
Art. 6º O Serviço Militar inicial dos incorporados terá a duração normal de 12 meses. 
DICA 82 
VOTO OBRIGATÓRIO 
 Fundamentos: artigo 14, parágrafo primeiro, inciso I, da Constituição e artigo 6º, 
caput, do Código Eleitoral. 
 EXCEÇÕES: analfabetos, maiores de 70 anos e maiores de 16 e menores de 18 anos. 
O artigo 7º do Código Eleitoral prevê a justificativa perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) 
dias após a realização da eleição e a possibilidade do recolhimento de multa 
(atualmente fixada em seu valor máximo em R$3,51 por turno eleitoral perdido). 
DICA 83 
CANCELAMENTO DO ALISTAMENTO ELEITORAL 
Art. 71, do Código Eleitoral. São causas de cancelamento: 
I - a infração dos artigos. 5º e 42; 
II - a suspensão ou perda dos direitos políticos; 
III - a pluralidade de inscrição; 
IV - o falecimento do eleitor; 
V - deixar de votar em 3 (três) eleições consecutivas. 
 CUIDADO! 
O inciso I não é compatível com a Constituição de 1988. Neste caso, diz-se que a 
norma NÃO foi RECEPCIONADA pelo Novo Ordenamento Constitucional. 
O inciso acima previa a proibição do alistamento de analfabetos e pessoas com 
deficiência que não conseguiam se exprimir na língua nacional. 
DICA 84 
VOTO NO EXTERIOR 
Possível apenas para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República (artigo 
225, do Código Eleitoral). 
 
 
 
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 45 
ATENÇÃO!! 
Quem gerencia as seções eleitorais instaladas no exterior é o Tribunal Regional 
Eleitoral do Distrito Federal (artigo 232, do Código Eleitoral). 
A Resolução do TSE mais recente a regulamentar a questão é a Resolução n.º 23.669, 
de 14 de dezembro de 2021. 
Segundo o artigo 65 desta Resolução, para instalação de seção eleitoral no 
exterior, é necessário que, na circunscrição sob a jurisdição da missão diplomática ou 
da repartição consular, haja, no mínimo, 30 eleitores inscritos. 
Caso o número de eleitores supere 800, instala-se uma nova seção eleitoral. 
Se o número de eleitores da seção no exterior não atingir o mínimo de 100, NÃO 
serão instaladas urnas eletrônicas, devendo a eleição ocorrer com cédulas. 
DICA 85 
SEÇÕES ELEITORAIS 
Os Tribunais Regionais Eleitorais podem propor a subdivisão de sua circunscrição (Estado, 
Município) em zonas eleitorais e organizar os eleitores em seções eleitorais. 
 Limites das seções eleitorais (art. 117 do Código Eleitoral): 400 eleitores nas 
capitais e 300 eleitores nas demais localidades. 
As seções não podem contar com menos de 50 eleitores (neste caso, as seções são 
agregadas a seções maiores). 
 OBS: Os limites acima podem ser ultrapassados em casos excepcionais, autorizados 
pelo Tribunal Regional respectivo. 
ATENÇÃO!! 
A Resolução do TSE mais recente a regulamentar a questão é a Resolução n.º 23, de 19 
de abril de 2022. Segundo ela: 
Art. 4º O limite máximo de eleitoras ou eleitores por seção, para efeito de agregação e 
Transferência Temporária de Eleitores (TTE) de ofício, será de 350 para o interior e de 
450 para a capital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 46 
ARQUIVOLOGIA 
DICA 86 
ARQUIVÍSTICA: PRINCÍPIOS, CONCEITOS E LEGISLAÇÃO - ARQUIVO 
 Para iniciarmos o estudo em arquivologia é necessário entender os conceitos dados ao 
termo arquivo: 
Arquivo é a acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados 
por uma instituição ou pessoa, no curso de sua atividade, e preservado para a consecução 
de seus objetivos, visando à utilidade que poderão oferecer no futuro. - Marilena Leite 
Paes 
Dá-se o nome de arquivo não só ao lugar onde se guarda a documentação, como à 
reunião de documentos guardados. Portanto arquivar é guardar qualquer espécie de 
documento, visando à facilidade de encontrá-lo, quando procurado. - Heloísa Almeida 
Prado. 
Arquivo é o conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade 
coletiva, pública ou privada, pessoa ou família, no desempenho de suas atividades, 
independentemente da natureza do suporte. - Dicionário de terminologia Arquivística. 
Arquivo Nacional. 
DICA 87 
PRINCIPAIS CONCEITOS – ARQUIVO, ARQUIVO SETORIAL E ARQUIVO CENTRAL 
 Como o assunto é importante para sua prova, mencionado aqui, mais alguns conceitos: 
 Arquivo – De acordo com a Lei n° 8.159/1991, arquivo é o conjunto de documentos 
que, independentemente do suporte (material físico), são produzidos e(ou) recebidos no 
desenvolvimento das atividades de uma pessoa física ou jurídica. 
 Arquivo Setorial – São os arquivos instalados dentro de cada setor da instituição 
que a autora chamou de órgãos operacionais. 
 Arquivo Central - Aquele que reúne os documentos correntes dos diversos setores em 
um mesmo local. 
DICA 88 
PRINCIPAIS CONCEITOS – DOCUMENTO, SUPORTE E BIBLIOTECA 
 Documento - Os documentos de arquivo podem ser aqueles acumulados por uma 
pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dele. 
 Suporte – Material em que a informação foi gravada no momento de se criar o 
documento, ou seja, é a parte física do documento. Por exemplo, o papel, mídias digitais, 
fitas de vídeos, argila, pergaminho. 
 Biblioteca - local em que são guardados livros, documentos tridimensionais, e demaispublicações para o público estudar, ler, e consultar tais obras. 
 
 
 
 
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 47 
DICA 89 
PRINCIPAIS CONCEITOS – PRODUÇÃO DE DOCUMENTOS E MASSAS 
DOCUMENTAIS 
 Produção de documentos - Refere-se à elaboração dos documentos em decorrência 
das atividades de um órgão ou setor. 
 Massas Documentais - Grandes volumes de documentos acumulados sem o 
tratamento arquivístico adequado. 
QUESTÃO 
Os suportes dos documentos incluem: 
a) papel, papel fotográfico, película videográfica. 
b) plantas, mapas, fotografias. 
c) mídia eletrônica, película filmográfica, iconográfico. 
d) negativo fotográfico, diapositivo, audiovisuais. 
GABARITO: Alternativa A. 
DICA 90 
FUNÇÕES E FINALIDADES DO ARQUIVO 
 Neste ponto entenderemos o arquivo como o setor da empresa responsável pela 
guarda dos documentos. Vejamos os conceitos abaixo: 
A função básica do arquivo é tornar disponível as informações contidas no acervo 
documental sob sua guarda. - Marilena Leite Paes 
A principal finalidade do arquivo é servir à administração, constituindo-se, com o 
decorrer do tempo, em base do conhecimento da história. - Marilena Leite Paes. 
FUNÇÃO DO ARQUIVO FINALIDADE DO ARQUIVO 
 
A função do arquivo é a efetiva guarda 
dos documentos acumulados pela 
instituição. 
A finalidade do arquivo é servir à 
instituição. É tornar disponível os 
documentos que estão armazenados 
nos arquivos e para dar suporte às suas 
atividades cotidianas, fornecendo 
informações necessárias de forma rápida 
e segura. 
 
ATENÇÃO! 
É muito comum questões afirmando que o arquivo é uma coleção de documentos. Este 
tipo de questão está incorreto, pois o termo coleção caracteriza as bibliotecas, pois é 
justamente o oposto do caráter orgânico dos documentos de arquivo. 
 
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 48 
 
QUESTÃO 
Os documentos de arquivo distinguem-se de outros conjuntos documentais em razão de 
a sua finalidade original ser: 
a) histórica 
b) social 
c) política 
d) cultural 
e) administrativa 
GABARITO: Alternativa E. 
 
DICA 91 
ARQUIVO X BIBLIOTECA 
É muito comum os examinadores cobrarem conceitos e diferenças entre arquivo e 
biblioteca. Vejamos o quadro abaixo! 
ARQUIVO BIBLIOTECA 
Conserva documentos para fins 
funcionais 
Conservam documentos para fins 
culturais 
São acumulados organicamente 
(refletem as atividades da entidade 
acumuladora) 
Os documentos são colecionados e 
adquiridos por meio de compra, 
doação ou permuta 
Os documentos existem em um único 
exemplar ou limitado número de cópia 
Os documentos existem em numerosos 
exemplares 
 
Cada arquivo tem sua lógica própria Classificação padronizada 
DICA 92 
DOS PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS - PRINCÍPIO DA ORGANICIDADE 
A partir de agora abordaremos os PRINCÍPIOS DA ARQUIVOLOGIA, um assunto muito 
cobrado em provas e que merece total atenção. Falaremos somente do princípio da 
organicidade. 
 PRINCÍPIO DA ORGANICIDADE: Relação NATURAL ENTRE DOCUMENTOS de um 
arquivo em decorrência das atividades da entidade produtora. 
 
 
 
 
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 49 
DICA 93 
DOS PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS - PRINCÍPIO DA CUMULATIVIDADE E 
PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA OU DO RESPEITO AOS FUNDOS 
 PRINCÍPIO DA CUMULATIVIDADE: Os arquivos resultam de um processo 
progressivo e espontâneo de sedimentação de documentos. O Arquivo é uma formação 
progressiva, natural e orgânica. 
 PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA OU DO RESPEITO AOS FUNDOS: Princípio básico 
da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, 
pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também 
chamado princípio do respeito aos fundos. 
DICA 94 
DOS PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS- PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE 
 PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE: Princípio segundo o qual os arquivos públicos, 
próprios de um território, seguem o destino deste último. Para que os arquivos 
permaneçam vivos, sejam utilizados e melhor entendidos, devem ser conservados o mais 
próximo possível do local emanado ou que influenciaram a sua produção. Esse local pode 
ser nacional, regional e institucional. 
DICA 95 
DOS PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS- PRINCÍPIO DA PERTINÊNCIA TERRITORIAL E 
PRINCÍPIO DA UNICIDADE 
 PRINCÍPIO DA PERTINÊNCIA TERRITORIAL: Princípio segundo o qual, sem se ter 
em conta o seu lugar de criação, os arquivos deveriam ser entregues ao serviço de 
arquivo com jurisdição arquivística sobre o território a que o conteúdo deles se refere. 
 PRINCÍPIO DA UNICIDADE: Os documentos de arquivos devem conservar o seu 
CARÁTER ÚNICO, em função do seu contexto de produção, independentemente de sua 
forma, gênero, tipo ou suporte. 
DICA 96 
DOS PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS- PRINCÍPIO DO RESPEITO À ORDEM 
ORIGINAL E PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE OU INTEGRIDADE 
 PRINCÍPIO DO RESPEITO À ORDEM ORIGINAL: Princípio segundo o qual o arquivo 
deveria conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que o produziu. 
 PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE OU INTEGRIDADE: Os fundos de arquivo 
devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou 
adição indevida. 
DICA 97 
DOS PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS- PRINCÍPIO DA PERTINÊNCIA E PRINCÍPIO 
DA REVERSIBILIDADE 
 PRINCÍPIO DA PERTINÊNCIA: Princípio segundo o qual os documentos deveriam ser 
reclassificados por assunto sem ter em conta a proveniência e a classificação original. 
Também chamado princípio temático. 
 
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 50 
 PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE: Princípio segundo o qual todo tratamento 
empreendido em arquivos possa ser revertido, se necessário. 
QUESTÃO 
A relação natural entre documentos de um arquivo é dada pela sua 
a) autenticidade 
b) unicidade 
c) veracidade 
d) organicidade 
e) imparcialidade 
GABARITO: Alternativa D. 
 
QUESTÃO 
O princípio arquivístico segundo o qual os documentos acumulados por pessoa física 
ou jurídica não podem ser misturados a conjuntos documentais produzidos e(ou) 
recebidos por outras pessoas ou organização é o 
a) princípio da proveniência 
b) princípio da ordem original 
c) princípio da territorialidade 
d) princípio da pertinência 
e) princípio da estrutura interna. 
GABARITO: Alternativa A. 
DICA 98 
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA - NORMA NACIONAL NOBRADE 
Esta norma estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos 
arquivísticos, e visa facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em âmbito 
nacional e internacional. Embora voltada preferencialmente para a descrição de 
documentos em fase permanente, a NOBRADE pode também ser aplicada à descrição em 
fases corrente e intermediária. 
As normas para descrição de documentos arquivísticos objetivam garantir descrições 
consistentes, apropriadas e autoexplicativas. Assim como as normas internacionais 
demandam normas nacionais, a norma brasileira busca uma padronização de 
procedimentos em sistemas de arquivos e/ou em entidades custodiadoras. Da mesma 
maneira que aquelas normas internacionais, a NOBRADE não preceitua formatos de 
entrada ou saída de dados em sistemas de descrição automatizados ou manuais. Tem por 
objetivo estruturar a informação a partir de elementos de descrição comuns, buscando 
interferir o mínimo possível na forma final em que as descrições são apresentadas. 
 
 
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 51 
DICA 99 
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA - NORMA NACIONAL NOBRADE - PRESSUPOSTOS 
BÁSICOS 
 A NOBRADE tem como pressupostos básicoso respeito aos fundos e a descrição 
multinível, tais pressupostos são: 
 Descrição do geral para o particular: tem por objetivo de representar o contexto 
e a estrutura hierárquica do fundo e suas partes componentes; 
 Informação relevante para o nível de descrição: objetiva representar com rigor o 
contexto e o conteúdo da unidade de descrição; 
 Relação entre descrições: busca explicitar a posição da unidade de descrição na 
hierarquia; 
 Não repetição da informação: busca evitar redundância de informação em 
descrições hierarquicamente relacionadas. 
DICA 100 
NORMAS INTERNACIONAIS - ISAD(G) 
A ISAD(G) – GENERAL INTERNATIONAL STANDARD ARCHIVAL DESCRIPTION, OU 
NORMA GERAL INTERNACIONAL DE DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA é uma norma 
desenvolvida pelo Conselho Internacional de Arquivos/International Council on Archives 
(ICA) que estabelece diretrizes gerais para a descrição arquivística, devendo ser usada em 
conjunto com normas ou recomendações nacionais existentes em cada país. 
DICA 101 
NORMAS INTERNACIONAIS - ISAD(G)- OBJETIVOS DA ISAD(G) 
 Os OBJETIVOS da ISAD(G), são: 
 Assegurar a produção de descrições consistentes, apropriadas e autoexplicativas; 
 Facilitar a recuperação e troca de informação sobre documentos de arquivo; 
 Possibilitar a partilha de dados de autoridade; 
 Tornar possível a integração de descrições provenientes de diferentes entidades 
detentoras num sistema unificado de informação. 
DICA 102 
NORMAS INTERNACIONAIS - ISAD(G)- PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA NORMA 
ISAD(G) 
 São PRINCÍPIOS orientadores da norma ISAD(G): 
 A descrição arquivística baseia-se no respeito pela proveniência e pela ordem original e 
é um reflexo da organização da documentação; 
 A organização da documentação de arquivo estrutura-se em níveis hierárquicos, 
relacionados entre si; 
 Os níveis de descrição são determinados pelos níveis de organização; 
 
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 52 
 A descrição arquivística aplica-se a toda a documentação de arquivo, 
independentemente da sua forma e suporte; 
 A descrição arquivística aplica-se a todas as fases de vida da documentação de arquivo, 
podendo variar apenas os elementos de informação considerados na descrição, e a 
exaustividade com que são preenchidos; 
 A descrição arquivística aplica-se igualmente a toda a documentação de arquivo, 
independentemente de ser produzida por uma pessoa coletiva, uma pessoa singular ou 
por uma família. Regras gerais: 
 Descrição feita do geral para o particular, com o objetivo de representar o contexto e a 
estrutura hierárquica do fundo e das partes que o compõem; 
 Informação pertinente para o nível de descrição, com o objetivo de representar com 
rigor o contexto e o conteúdo da unidade de descrição; 
 Ligação entre descrições, com o objetivo de tornar explícita a posição da unidade de 
descrição na hierarquia; 
 Não repetição da informação, com o objetivo de evitar redundância de informação em 
descrições arquivísticas hierarquicamente relacionadas. 
DICA 103 
ZONAS DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA E ELEMENTOS ASSOCIADOS - ISAD(G) 
 A ISAD (G) possui 07 (sete) zonas de informação, com seus respectivos elementos 
associados. São elas: 
 ZONA DE IDENTIFICAÇÃO: 
 Código(s) de referência; 
 Título; 
 Data(s); 
 Nível de descrição; 
 Dimensão e suporte. 
 ZONA DE CONTEXTUALIZAÇÃO: 
 Nome(s) do(s) produtor(es); 
 História administrativa/biográfica; 
 História custodial e arquivística; 
 Fonte imediata de aquisição ou transferência. 
 ZONA DE CONTEÚDO E ESTRUTURA: 
 Âmbito e conteúdo; 
 Avaliação, seleção e eliminação; 
 Ingresso(s) adicional(ais); 
 
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 53 
 Sistema de organização. 
 ZONA DE CONDIÇÕES DE ACESSO E DE USO: 
 Condições de acesso; 
 Condições de reprodução; 
 Idioma/Escrita; 
 Características físicas e requisitos técnicos; 
 Instrumentos de descrição. 
 ZONA DE FONTES RELACIONADAS: 
 Existência e localização de originais; 
 Existência e localização de cópias; 
 Unidades de descrição relacionadas; 
 Notas de publicação. 
 ZONA DE NOTAS: 
 Notas. 
 ZONA DE CONTROLE DA DESCRIÇÃO: 
 Nota do(s) arquivista(s); 
 Regras ou convenções; 
 Data(s) da(s) descrição(ões). 
DICA 104 
GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DE DOCUMENTOS - GESTÃO DE DOCUMENTOS 
 A Lei n° 8.159/1991 afirma que o poder público tem a obrigação de implementar 
uma gestão de documentos a seus arquivos, e define gestão de documentos no seu artigo 
terceiro como sendo: 
 “o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, 
uso, avaliação e arquivamento de documentos nas fases corrente e intermediária, visando 
a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.” 
Dessa forma, A GESTÃO DE DOCUMENTOS PODE SER ENTENDIDA COMO O 
CONJUNTO DE TODAS AS ATIVIDADES DE CONTROLE ARQUIVÍSTICO. Em muitos 
países, o curso superior de Arquivologia é chamado de curso de Gestão de Documentos. 
Ao analisarmos o conceito citado na lei, encontraremos o controle da produção, tramitação 
(onde entraria a atividade de protocolo), uso (onde entra o controle de acesso e sigilo), 
avaliação (onde entraria a criação e aplicação da tabela de temporalidade), o 
arquivamento (onde entra a definição dos métodos de arquivamento a serem adotados, o 
controle da preservação e o controle do que deve ser digitalizado ou microfilmado). 
 
 
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 54 
ATENÇÃO! 
O artigo da Lei deixa claro que a gestão de documentos engloba os procedimentos a 
serem executados nas fases corrente e intermediária visando o destino final. Assim, 
entende-se que a gestão de documentos engloba estas duas idades do ciclo de 
vida dos documentos: corrente e intermediária. 
 
QUESTÃO 
É correto afirmar que a gestão da documentação arquivística 
a) contempla procedimentos e operações técnicas referentes a produção, tramitação, 
uso, avaliação e arquivamento de documentos. 
b) possibilita apenas a eliminação dos documentos, no âmbito da destinação final, em 
tempo maior ou menor. 
c) perpassa exclusivamente a primeira fase de vida dos documentos. 
d) é inaplicável à guarda permanente dos documentos, por ser uma área da 
administração 
GABARITO: Alternativa A. 
DICA 105 
FASES DA GESTÃO DE DOCUMENTOS 
A bibliografia arquivística afirma que um programa de gestão de documentos é 
subdividido em três fases ou etapas: (i)produção, (ii)utilização e (iii)destinação. A 
etapa de utilização também é citada na bibliografia como utilização e conservação e a fase 
de destinação também é como avaliação e destinação. 
 Assim, teríamos a gestão de documentos dividida em três fases distintas: 
 1ª FASE: produção; 
 2ª FASE: utilização (ou utilização e conservação); 
 3ª FASE: destinação (ou avaliação e destinação). 
ATENÇÃO! 
Em questões de prova, não confundir as três fases ou idades do ciclo vital dos 
documentos (corrente, intermediária e permanente) com as três fases do 
programa de gestão de documentos. São assuntos distintos, apesar de 
relacionados. 
 
 
 
 
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 55 
DICA 106 
FASES DA GESTÃO DE DOCUMENTOS - 1ª FASE: PRODUÇÃO 
 A primeira fase, chamada de produção, está relacionada à criação dos 
documentos. As atividades que estão vinculadas a esta fase são: 
 Criar apenas os documentos essenciais à administração; 
 Evitar duplicação e emissão de vias desnecessárias; 
 Consolidar os atos normativos alterados ou atualizados com certa frequência; 
 Criar ou extinguir modelos de documentos e formulários; 
 Adequar e melhorar o aproveitamento derecursos reprográficos (para cópias de 
documentos) e informáticos; 
 Escolher de forma adequada materiais e equipamentos ligados à produção de 
documentos; 
 Selecionar de forma adequada recursos humanos na instituição. 
DICA 107 
2ª FASE: UTILIZAÇÃO 
Na fase de utilização estão incluídas as atividades de protocolo (recebimento, 
classificação, registro, distribuição, tramitação), de expedição, de organização e 
arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, bem como a elaboração 
de normas de acesso à documentação (empréstimo, consulta) e à recuperação de 
informações, indispensáveis ao desenvolvimento de funções administrativas, técnicas ou 
científicas das instituições. 
 Portanto as atividades da fase de utilização são: 
 Protocolo - que visam o controle da tramitação dos documentos; 
 Organização e arquivamento dos documentos no arquivo – engloba a escolha 
dos métodos a serem adotados e cuidados na conservação e preservação dos 
documentos); 
 Elaboração de normas de acesso - tanto para empréstimo como para consulta); 
 Elaboração de normas para recuperação – localização das informações. 
DICA 108 
3ª FASE: DESTINAÇÃO 
Avaliação e destinação de documentos: talvez a mais complexa das três fases da 
gestão de documentos, se desenvolve mediante a análise e avaliação dos documentos 
acumulados nos arquivos, com vistas a estabelecer seus prazos de guarda, determinando 
quais serão objeto de arquivamento permanente e quais deverão ser eliminados por terem 
perdido seu valor de prova e de informação para a instituição. - Marilena Leite Paes 
 Na terceira fase da gestão de documentos, chamada de destinação ou avaliação e 
destinação, temos a atividade de avaliação, que consiste na definição dos prazos de 
guarda e destinação final dos documentos (eliminação ou guarda permanente). 
 
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 56 
 VALE LEMBRAR! 
Aqui a atividade RESULTA NA CRIAÇÃO DA TABELA DE TEMPORALIDADE DA 
INSTITUIÇÃO. Onde são identificados os documentos de valor histórico a serem 
preservados e quais serão eliminados após o término do prazo de guarda. 
DICA 109 
VANTAGENS DA GESTÃO DE DOCUMENTOS 
A implementação de um programa de gestão de documentos traz inúmeras vantagens 
para a instituição, uma vez que serão desenvolvidas atividades de controle em todos os 
momentos de vida do documento. 
 Podemos citar, como exemplo, as seguintes: 
 Controle da produção dos documentos; 
 Maior agilidade na tramitação e acesso das informações; 
 Controle de acesso e sigilo dos documentos; 
 Garantia de preservação dos documentos históricos; 
 Economia de recursos humanos e materiais. 
DICA 110 
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ARQUÍVISTICA 
Para que a implementação de um programa de gestão de documentos seja correta, é 
interessante realizar um estudo da situação do arquivo da instituição, a fim de identificar 
seus problemas e a melhor forma de solucioná-los. Este estudo é chamado de diagnóstico. 
Para tanto, é essencial contar com profissional habilitado na área de Arquivologia, que 
normalmente contará com uma equipe que o auxiliará nesta atividade. 
O diagnóstico abordará aspectos como: recursos humanos disponíveis para a área de 
arquivo, recursos materiais, informáticos e tecnológicos. Uma vez concluído o 
diagnóstico, é feito o planejamento para a implementação do programa de gestão de 
documentos na instituição.

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