Logo Passei Direto
Buscar

AULA TEORICa Plasmodiidae_Haemoproteidae_Hepat parasito 2

User badge image
Livian Gama

em

Ferramentas de estudo

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Fascio
Plasmodiidae, Haemoproteidae, 
Hepatozoidae, Babesiidae, 
Theileriidae
Prof. Maristela Peckle Peixoto
2023
INSTITUTO DE VETERINÁRIA
DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA ANIMAL
IV 402 – PARASITOLOGIA II
Aula Teórica
parasito2ufrrj@gmail.com
Taxonomia
 Império Eukaryota Corliss, 1994
 Reino Protozoa Goldfuss, 1818
 Filo Apicomplexa Levine, 1970
 Classe Haematozoea Vivier, 1982
 Ordem Haemosporida Danilewsky, 1885
 Família Plasmodiidae 
 Gênero Plasmodium
Filo Apicomplexa Levine, 1970
 Estrutura Morfológica
Cowman & Brendan, 2006
Plasmodiidae
 Malária humana ou Paludismo - é uma doença infecciosa aguda ou crônica em
humanos; Malária aviária.
 Transmissão: vetores são dípteros Culicídeos (reprodução sexuada);
 Pigmento de hemozoína presente nas fases eritrocíticas/ relação direta com a
hemoglobina;
 No vertebrado as esquizogonias: hepatócitos e eritrócitos; ou em células
endoteliais e do sistema fagocítico monuclear de vários tecidos e órgãos,
especialmente nas aves.
 Espécies que acometem humano/primatas:
Plasmodium vivax (comum)
Plasmodium falciparum (muito patogênico)
Plasmodium malariae (raro no Bra)
Plasmodium ovale (não tem no Bra)
Plasmodium knowlesi (macacos/hom)
Plasmodium simium (macacos/hom)
Malária Humana
Anopheles darlingi
A. aquasalis
Malária como 
zoonose
Plasmodiidae
Importância – Malária humana
 Todos os anos há mais de 300 milhões de casos de malária, sendo
90% na África.
 Mata 1 milhão de pessoas por ano, os mais pobres são os que mais
sofrem.
 Segundo a OMS, a malária mata uma criança africana a cada 30
segundos, e muitas que sobrevivem a casos severos sofrem danos
cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem.
https://www.msf.org.br/ https://acervo.oglobo.globo.com/
Mapa de risco atual - Brasil
Boletim epidemiológico, 
Ministério da Saúde. 
Vol. 53, maio/2022.
Vetores – Malária em primatas
• O sistema de transmissão 
da floresta amazônica é o 
mais importante (99% 
dos casos) e envolve 
principalmente o An. 
darlingi. 
• O sistema de transmissão 
da Mata Atlântica envolve 
os mosquitos associados 
às bromélias: An. bellator 
e An. cruzii.
• O sistema de transmissão 
'costeira' envolve 
principalmente An. 
aquasalis.
Carlos et al., 2019
Plasmodiidae
Região amazônica – casos por tipo de área
Boletim epidemiológico, Ministério da Saúde. Vol. 53, maio/2022.
• Plasmodium simium => 
comum em macacos da 
floresta atlântica; 
• Casos autóctones;
• Espécie de mosquito do 
gênero Anopheles
cujas larvas preferem 
as bromélias como 
habitat;
• 50 anos atrás o RJ era 
uma área de malária: P. 
vivax (99% dos casos). 
Lancet Glob Health 2017. Pesquisadores IOC/FIOCRUZ.
Bugio
http://novotempo.com/ecologia
Plasmodiidae
2021: 26 casos de Malária 
notificados no RJ, 
3 autóctones.
Patogenia
MAIS TARDE: acessos periódicos de calafrios
e febre intensos que coincidem com a
destruição maciça de hemácias e com a
liberação de substâncias imunogênicas
tóxicas na corrente sanguínea.
INICIALMENTE POR SINTOMAS INESPECÍFICOS: febre, sensação de mal estar,
dor de cabeça, dor muscular, cansaço e calafrios. Na fase inicial, é comum que a
doença seja confundida com uma virose respiratória ("gripe").
APARECIMENTOS DAS MANIFESTAÇÕES:
após o período de incubação OU
podem surgir meses ou anos após a infecção
http://www.guiasaudero.com.br
Plasmodiidae
 Plasmodium falciparum
“Febre terçã maligna” – Sintomas mais graves. Malária cerebral. acessos
febris repetindo-se com intervalos de 36 a 48 horas. É responsável pela
maioria dos casos fatais.
 Plasmodium vivax
“Febre terçã benigna” - acessos febris a cada 48 horas. Mais frequente no
Brasil.
 Plasmodium malariae
“Febre quartã” - acessos febris a cada 72 horas. Pouco frequente no Brasil.
 Plasmodium ovale
Ciclo de 48 horas; não assinalado no Brasil.
Plasmodiidae
Malária Humana 
(Impaludismo, Febre Intermitente, Febre Palustre, Maleita, Mal Dos Pântanos, ...)
Ciclo Biológico
Esquizogonia
(assexuado)
Ciclo pré-eritrocítico
Esquizogonia
(assexuado)
Ciclo eritrocítico
Macrogametócito
Microgametócito
C
o
w
m
an
 &
 C
ra
b
b
, 
20
0
6
Plasmodiidae
No mosquito
VASOS 
SANGUÍNEOS
VASOS 
SANGUÍNEOS
1. Exflagelação
2. Zigoto
3. Oocineto
4. Oocisto na parede externa do estômago 
5. Oocisto em multiplicação (esporogonia) -
8.000 a 10.000 esporozoítas por cada 
oocineto.
1 2 3 4 5
Plasmodiidae
Ciclo biológico por espécie
 Plasmodium falciparum - Período de incubação: 12 dias; Invade todos os
eritrócitos (imaturos, envelhecidos ou de meia idade). Ciclos eritrocíticos de 36 a
48h; não formam hipnozoítas.
 Plasmodium vivax - Período de incubação: 8-31 dias (média = 14); só invade os
eritrócitos jovens/imaturos. Ciclos eritrocíticos de 48h; formam hipnozoítos.
 Plasmodium ovale - Período de incubação: 15 dias; invade os eritrócitos jovens
imaturos. Ciclos eritrocíticos de 48h; formam hipnozoítos.
 Plasmodium malariae - Período de incubação: várias de semanas, meses e anos
(28-37 dias). Não causa doença aguda fatal, geralmente, porque só infecta
eritrócitos envelhecidos, tendo receptores específicos. Se não tratada, causa
doença crônica com sintomas durante muitos anos. Não formam hipnozoítas.
Ciclo eritrocítico de 72 horas.
Plasmodiidae
Plasmodiidae
Malária Aviária
 Espécies que acometem AVES:
Plasmodium juxtanucleare
Plasmodium gallinaceum
Plasmodium relictum
Plasmodium elongatum
dentre outras
Culex sp.
Aedes sp., 
Mansonia sp.
Plasmodiidae
Malária Aviária - Plasmodium juxtanucleare
 Principal hospedeiro – galinha doméstica.
 Outros hospedeiros: membros da Ordem Galliforme.
 Infecção crônica, de forma assintomática e raramente fatal.
 Sinais: anemia, febre, inapetência, megalia de órgãos, distúrbios digestivos
e neurológicos (sonolência, paralisia das patas, tremores, prostação) e
morte associada com o grau de parasitemia.
Arquivo
Pessoal
Plasmodiidae
 Ciclo: Principal diferença no ciclo está na fase pré-eritrocítica: esporozoítos podem
invadir ou ser fagocitados por células endoteliais ou do
sistema fagocítico mononuclear (SFM), de vários tecidos (em especial baço e pele)
originando, por meio de esquizogonia, os merozoítos.
Haemoproteidae
 Gênero Haemoproteus
 Haemoproteus columbae
 Transmissor: mosca hematófaga (Pseudolynchia sp.). 
 Hospedeiro: aves columbiformes (pombos) 
 Presença de gametócitos em eritrócitos.
 Esquizontes em células teciduais do pulmão.
 Sintomas:
 febre recorrente ( sobe e desce ) 43 graus;
 diarréia, fezes brancas ou amareladas.
 dispnéia, aumento da frequência respiratória;
 anemia gradual.
Coleção Didática DPA/UFRRJ
h
tt
p
:/
/m
em
o
ri
as
-o
ld
.i
o
c.
fi
o
cr
u
z.
b
r/
10
2(
3)
/1
0
2(
3)
.h
tm
Ciclo de Aragão
* Citômeros de Aragão
http://memorias-old.ioc.fiocruz.br/102(3)/102(3).htm
 Ciclo: Nos parasitos do gênero Haemoproteus a
merogonia exoeritrocítica ocorre nas células
endoteliais, macrófagos e miofibroblastos
(principalmente nos músculos estriados) onde são
formados os megalomerontes (megaloesquizontes).
Merontes (Esquizontes) 
esféricos ou alongados localizados em 
células do sistema monohistiocitário
do pulmão.
Ordem Piroplasmida
• Protozoários que não tem flagelos, cílios ou formam
pseudópodes.
• Locomoção por flexão ou deslizamento.
• Reprodução assexuada ocorre por fissão binária ou
esquizogonia em eritrócitos ou outras células sanguíneas
de mamíferos.
• Apresentam complexo apical (menos desenvolvido).
• Duas famílias: Babesiidae e Theileriidae
Taxonomia - Babesiidae
 Domínio: EUKARYOTA Chatton, 1925
 Reino: CHROMISTA Cavalier-Smith (1981)
 Superfilo: ALVEOLATA Cavalier-Smith, 1991
 Filo: MIOZOA Cavalier-Smith, 1987
 Infrafilo: APICOMPLEXA Levine, 1970
 Classe: COCCIDIOMORPHEA Doflein, 1901
 Ordem: PIROPLASMIDA Wenyon, 1926
 Família: BABESIIDAE
Piroplasmorida
 São protozoários piriformes, amebóides, arredondados ou alongados de
localização intraeritrocítica.
 Apresentamcomplexo apical (menos desenvolvido que Plasmodium).
 Fazem merogonia no HV; e gametogonia e esporogonia no HI.
 Transmissão por carrapatos:
Babesiidae
Transmissão transovariana
Transmissão transestadial
Transmissão intraestadial
 Gênero Babesia 
 Babesia canis - cães
 Babesia caballi - equinos
 Babesia bigemina - bovinos
Babesia bovis
 inúmeras espécies especialmente em mamíferos.
 Sintomas: doença hemolítica, anemia progressiva, choque endotóxico e 
alterações da coagulação; anemia, febre, anorexia, desidratação, perda de 
peso, dor abdominal e sensibilidade renal à palpação.
Babesiidae
Ciclo Biológico: Babesia
Diferenciação em gametas 
(macro e micro – HV)
Repasto sanguíneo pelo 
carrapato (HI)
Corpo raiado (Intestino)
Reprodução sexuada = Zigoto 
(Intestino)
Cineto (Móvel → vai à Gl Sal)
Esporozoíto* – reprodução 
assexuada na Gl Sal
No repasto sanguíneo 
transmite Babesia
Merozoíto no sangue
Merozoítos fazem reprodução 
assexuada em He
Esporozoítos
Esporoblasto
Cineto
Microgameta
Corpos raiados
macrogameta
Microgametócito
Esporogonia
Gametogonia
Zigoto
Macro
E Micro
Ciclo Biológico: Babesia
 Merogonia ou esquizogonia (HV): 
multiplicação assexuada de 
merozoítos em eritrócitos.
 Gametogonia (HI): reprodução 
sexuada onde o microgameta e o 
macrogameta fusionam, dando 
origem ao zigoto.
 Esporogonia (HI): multiplicação 
assexuada na glândula salivar do 
carrapato vetor que resulta em 
milhares de esporozoítos. 
HI: hospedeiro invertebrado (carrapatos)
HV: hospedeiro vertebrado (homem)
Imagem adaptada de: https://veteriankey.com/equine-piroplasmosis/
NO CARRAPATO:
Babesia canis Piana & Galli-Valerio, 1895
Grande babesia, merozoítos eritrocíticos com comprimento maior que 
o raio da hemácia, podendo ter vários merozoítos por hemácias.
Fig. Presença de merozoítos no interior dos eritrócitos.
Babesiose canina
Arquivo Pessoal M.P.P
Babesiose Canina
• Conhecida como babesiose canina, piroplasmose dos cães.
• Importante no Brasil.
• Frequente em cães jovens e com mais de 2 anos de idade.
• Características:
 Manifestações clínicas relacionadas com a intensidade da
parasitemia;
 Doença hemolítica, anemia progressiva, pode ocorrer choque
endotóxico e alterações da coagulação;
 Sintomas – anemia, febre, anorexia, desidratação, perda de peso,
dor abdominal, hepatoesplenomegalia e sensibilidade renal à
palpação;
 Babesiose cerebral pode ser observada.
 Três sub-espécies de Babesia canis Piana e Galli-
Valerio, 1895
 Babesia canis canis;
 Babesia canis vogeli (=Babesia vogeli);
 Babesia canis rossi
Agente Etiológico Vetor Transmissão Local
Babesia c. canis Dermacentor reticulatus
Transovariana e 
Interestadial
Europa
Babesia c. vogeli Rhipicephalus sanguineus
Transovariana e 
Interestadial
Américas e Norte 
Africano
Babesia c. rossi Haemaphysalis leachi
Transovariana e 
Interestadial
África do sul
Cão com alta infestação pelo carrapato R. sanguineus.
Fatores associados: infestação por carrapatos
Arquivo Pessoal C.L.M.
Babesiose Canina
OUTRAS ESPÉCIES QUE ACOMENTEM CÃES
 Babesia gibsoni (Patton, 1910);
 Theileria annae segundo Zahler et al. (2000);
 Theileria equi, cepa Espanha 1 segundo Criado-fornelio et al. (2003);
 Babesia conradae Kjemtrup et al. (2006) – Califórnia – EUA;
 Rangelia vitalii (Pestana, 1910).
Rangelia vitalii
 Rangeliose canina ou Nambiuvú (“Orelha que sangra”):
piroplasmose grave que afeta cães domésticos no Brasil, Uruguai e
Argentina.
 Estudos experimental e epidemiológico indicam que A. aureolatum
é o vetor natural de R. vitalii (transestadial e transovariana).
 Epidemiologia: regiões de altitude do estado do Rio de Janeiro e Rio
Grande do Sul. Regiões montanhosas, áreas de mata, áreas com
vida silvestre.
Soares et al. (2018)
 Tristeza parasitária bovina (Brasil); Febre do Texas (EUA); Febre
esplênica; Malária bovina; Água vermelha
 Babesia bigemina
Grande babesia; merozoítos eritrocíticos na forma piriforme, unidos
pelas extremidades e com citoplasma vacuolado.
 Babesia bovis
Pequena babesia; merozoítos eritrocíticos nas formas piriformes,
esférica e amebóide.
Fig 2: B. bovis em capilares cerebrais.Fig 1: B. bigemina em eritrócitos.
Babesiose Bovina
Arquivo Pessoal
Babesiose Bovina
Vetor e modo de Transmissão
 Transmissão Biológica
R.(B.) microplus;
Transmissão transovariana.
 Babesia bovis Babés, 1888
Larvas
 Babesia bigemina Smith & Kilborne, 1893
Ninfas
 Transmissão Iatrogênica
Arquivo Pessoal
Patogenia do Complexo Tristeza 
Parasitária Bovina
 Babesia bovis → hemólise em massa → hemácias
concentram-se nos capilares→ trombos
 Babesia bigemina → anemia hemolítica progressiva→ urina
avermelhada
 Associação com a infecção por Anaplasma marginale → hemácias
destruídas no interior de órgãos linfóides e fígado→ icterícia
 Hemólise resulta em anemia grave, icterícia e hemoglobinúria.
 Após a primo infecção animal torna-se portador com infecção sub-
clínica, mantida por delicado equilíbrio imunológico estabelecido entre
os agentes etiológicos e os anticorpos formados.
Cuidados com Interações parasitárias e nutricionais
 Babesia caballi
 Grande babesia; merozoítos eritrocíticos na forma 
piriforme, unidos pelas extremidades, vacuolados; 
Comprimento maior que o raio da hemácia. Possuem 
formato piriforme, oval e amebóide.
Babesiose Equina
Formato piriforme característico de
Babesia caballi
Carrapatos Vetores 
Nas Américas
Dermacentor nitens
http://www.flickriver.comArquivo Pessoal
1. Anemia hemolítica nos animais acometidos;
2. Sintomas: 
 Agudos - febre, inapetência, dispnéia, edema, icterícia, prostração
(raro em áreas endêmicas).
 Sub-agudos - mesmos sinais com manifestação menos intensa e
intermitente.
 Crônicos - mais comuns, sintomas inespecíficos.
 Portador assintomático - pode reverter para quadros agudos ou
sub-agudos em situações de estresse ou doenças intercorrentes.
 Quadros sub-clínicos - diminuição da performance dos animais.
Importância Econômica: Transito internacional de equinos,
restrições a países considerados livres da doença.
Babesiose Equina 
Theileriidae
 Gênero Theileria
Theileria equi
 Pequeno tamanho dos merozoítos intra-eritrocíticos;
 Quatro merozoítos formando uma tétrade (“Cruz de 
Malta”) é característico;
 Vetor: 
Fonte: Arquivo pessoal
R. (B.) microplus
(GUIMARÃES et al., 1998)
 Outras espécies de Theileria sp. pelo mundo
Agente Etiológico Vetor Hospedeiro Local
Theileria parva Rhipicephalus spp. Bovinos África
Theileria annulata Hyalomma spp. Bovinos e Búfalos África e Ásia
Theileria mutans
Rhipicephalus 
appendiculatus
Bovinos e Búfalos África, USA, Ásia, 
Austrália e Europa
Theileria lestoquard Hyalomma spp. Caprinos e ovinos
África do Norte, Sul da 
Europa, Oriente Médio 
e Ásia
FONTE: Mehlhorn; Schein, 1998
Fonte: Arquivo pessoal
Diferenças no ciclo para o gênero Theileria.
HV
Primeira 
esquizogonia em 
células de defesa -
linfócitos
Não fazem 
transmissão 
transovariana no 
carrapato vetor
Formação de tétrade
Babesiose Equina
Ciclo Biológico 
Representação 
esquemática das 
possíveis formas de 
transmissão da 
Piroplasmose equina 
ao hospedeiro 
vertebrado.
Segundo Wise et al. 
(2014) adaptado. 
Importância em Medicina Veterinária
 Proibição no trânsito internacional de equinos;
 Redução na performance de equinos atletas;
 Sintomas: anemia; febre; prostração; anorexia (no quadro
agudo); sem sintomatologia (no quadro crônico).
Theileriidae: Cytauxzoon felis
 Separados de Theileria com base na invasão de outros
tipos de células (células mononucleares endoteliais)
(Barnett e Brocklesby, 1968; Kier et al., 1979).
 Vetor: Dermacentor variabilis e Amblyomma
americanum (EUA). No Brasil, é desconhecido.
 Sinais clínicos: anemia, depressão, anorexia, vômito,
icterícia, esplenomegalia, hepatomegalia e febre alta. Em
muitos casos evolui para quadros neurológicos. No Brasil: felinos selvagens (Peixoto et al., 2008; André
et al., 2009) e mais tarde em felinos domésticos (André et
al., 2015; André et al., 2017).
Cytauxzoon felis
 Ciclo: os esporozoítos adentram diretamente em monócitos e
macrófagos de um felídeo - esquizogonia - esquizontes maduros
que rompem os macrófagos infectados e liberam merozoítos
(Tarigo et al., 2013; Reichard et al., 2010; O'Donoghue, 2017).
Eritrócitos.
 Patogenia: causa doença severa em gatos na maioria dos casos
por infectarem células mononucleares associadas ao endotélio
vascular; os esquizontes obstruem vasos sanguíneos em vários
órgãos.
 Diagnóstico: piroplasmas em hemácias não são detectáveis em
esfregaços sanguíneos na fase aguda (esquizogonia) da
enfermidade, a qual precede a eritroparasitemia (Wang et al.,
2017).


Cytauxzoon felis
 Muitos gatos morrem antes mesmo de aparecerem
os primeiros sinais clínicos (Rizzi et al., 2015;
Wang et al., 2017; Allen et al., 2019). Os pacientes felinos podem
vir à óbito em 24 horas ou em até sete dias após os primeiros
sinais clínicos (Nagamori et al., 2016).
Nentwig et al. (2018)
Hepatozoidae
 Gênero Hepatozoon
 Hepatozoon canis
 Hepatozoon americanum
 Hepatozoon sp. (vários carnívoros, roedores e reptilias)
 Parasitos heteroxenos, com merogonias no fígado, baço e medula óssea;
gametócitos em leucócitos mononucleados e/ou polinucleados.
 Hospedeiros definitivos: canídeos (geralmente assintomáticos).
 Animais com alta parasitemia: febre, anemia, trombocitopenia,
letargia, perda de peso e distrofias músculo-esqueléticas.
 Co-infecções: Babesia vogeli, Ehrlichia canis, Anaplasma sp.
 
Forlano, 2005
Taxonomia 
Reino-Protozoa
Sub-reino: Alveolata
Phylum: Apicomplexa
Classe: Conoidasida
Sub-classe: Coccidiasina
Ordem: Eucoccidiorida
Sub-ordem: Adeleorina (Leger, 1911) 
Família: Hepatozoidae (Wenyon, 1926)
Gênero: Hepatozoon (Miller, 1908)
Espécies: H. canis (James, 1905)
H. americanum (Vincent-Johnson, 1997).
Fonte: Arquivo pessoal, M. Peckle
Carrapato se alimenta de cão infectado
Oocisto (hemocele) Esporocistos esporulados Esporozoítas
infectantes
Cão ingere carrapato infectado
Liberação dos esporozoítos
Penetram parede intestinal e 
através da corrente sanguínea fígado 
e outros órgãos.Merogonia
Meronte
Merozoítos 
liberados
penetram 
em leucócitos
Gametócito
Hepatozoidae
 Gametócitos: forma alongada, com extremidades
arredondadas; núcleo grande e deslocado do centro.
Arquivo Pessoal
Transmissão
 Ingestão do carrapato infectado com oocistos maduros de Hepatozoon canis.
Rhipicephalus sanguineus (Brasil)
Zona urbana
Amblyomma ovale (Brasil)
Zona rural
Forlano et al. (2005, 2006)
Referências sugeridas
 Almosny, N. R. P. Hemoparasitoses em pequenos animais domésticos e como
zoonoses. 1 Ed, LF Livros, 2002.
 Monteiro et al. Parasitologia na Medicina Veterinária. 2 Ed. 2017.
 Bowman, D.D. et al. Georgis Parasitologia Veterinária. 9 ed. 2010.
 Taylor et al., 2017. Parasitolgia Veterinária. Quarta Edição. 2017.
 Carlos et al. A comprehensive analysis of malaria transmission in Brazil
Pathogens and Global Health, vol. 113, no. 1, 1–13, 2019.
 Cowman, A.F.; Brabb, B.S. Invasion of Red Blood Cells by Malaria Parasites. Cell, v.
124, n.4, p. 755-766, 2006.
maristelapeckle@yahoo.com.br
carlosmassard@ufrrj.br
	Slide 1
	Slide 2: Taxonomia
	Slide 3
	Slide 4: Plasmodiidae
	Slide 5: Importância – Malária humana
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8: Vetores – Malária em primatas
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11: Patogenia
	Slide 12
	Slide 13: Ciclo Biológico 
	Slide 14
	Slide 15: Ciclo biológico por espécie
	Slide 16: Plasmodiidae
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19: Haemoproteidae
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23: Taxonomia - Babesiidae
	Slide 24: Babesiidae
	Slide 25: Babesiidae
	Slide 26: Ciclo Biológico: Babesia
	Slide 27: Ciclo Biológico: Babesia
	Slide 28
	Slide 29: Babesiose Canina
	Slide 30
	Slide 31
	Slide 32: Babesiose Canina
	Slide 33: Rangelia vitalii
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36: Babesiose Bovina
	Slide 37: Patogenia do Complexo Tristeza Parasitária Bovina
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40: Theileriidae
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46: Theileriidae: Cytauxzoon felis
	Slide 47: Cytauxzoon felis
	Slide 48: Cytauxzoon felis
	Slide 49: Hepatozoidae
	Slide 50
	Slide 51
	Slide 52
	Slide 53: Transmissão
	Slide 54: Referências sugeridas
	Slide 55

Mais conteúdos dessa disciplina