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USINAGEM Diego Batista Valim Ensaios de usinabilidade Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Definir usinabilidade. � Descrever a importância de se realizar os ensaios de usinabilidade. � Identificar a influência da composição química dos materiais em sua usinabilidade. Introdução Nas operações de usinagem, observa-se que os materiais se comportam de maneira distinta ao serem usinados – alguns podem ser trabalhados com facilidade, enquanto outros oferecem uma série de problemas. A esta característica tecnológica damos o nome de usinabilidade, que é o grau de dificuldade apresentado pelo material ao ser usinado. Neste capítulo, você estudará o conceito de usinabilidade, como são realizados seus testes, as propriedades mecânicas e a composição química dos materiais que aumentam ou diminuem a usinabilidade. Usinabilidade A usinabilidade de um metal não se trata de uma grandeza específica do material, diferente de dureza, resistência à tração, módulo de elasticidade e outros. A usinabilidade é definida com uma grandeza tecnológica, que expressa um conjunto de propriedades de usinagem de determinado metal em relação a outro definido como parâmetro. De modo geral e simplificado, ela é definida como o grau de dificuldade que determinado material apresenta ao ser usinado. Propriedades de usinagem são aquelas que expressam seus efeitos sobre as grandezas mensuráveis durante o processo de usinagem, ou seja, vida de ferramenta, tempera- tura de corte, acabamento superficial, produtividade (peças usinadas/hora ou peças usinadas/ferramenta), forma e tamanho do cavaco, força e potência de corte. A usinabilidade depende das condições metalúrgicas da peça e das con- dições de usinagem, conforme detalhado a seguir. � Condições metalúrgicas: propriedades mecânicas do material, com- posição química, operações de fabricação (a quente ou a frio) efetuadas antes da usinagem no material e encruamentos. � Condições de usinagem: velocidade de corte, ferramenta de corte (material e geometria), lubrificação e refrigeração, operação de corte contínuo ou intermitente, condição de entrada e saída da ferramenta e rigidez do sistema máquina-ferramenta. Figura 1. Torneamento e fresamento. Fonte: Dmitry Kalinovsky/Shutterstock.com. Um determinado material pode apresentar diferentes valores para usi- nabilidade, como baixa usinabilidade para um conjunto peça/ferramenta ou elevada usinabilidade ao modificar a ferramenta. A usinabilidade implica em considerações econômicas, especialmente sobre o custo de fabricação por peça, não interessando somente aos fabricantes dos Ensaios de usinabilidade2 Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight metais, mas também a todos envolvidos na produção de peças (consumidores e fabricantes de ferramentas e máquina/ferramenta) em razão da remoção de material na forma de cavaco. A usinabilidade talvez seja o fator decisivo na produtividade de determinada peça, principalmente em produção em larga escala. Testes de usinabilidade O conceito de usinabilidade envolve muitos fatores, como propriedades me- cânicas do material, composição química, velocidade de corte, ferramenta de corte, etc.; e seus valores podem apresentar divergência, por exemplo, ao se comparar a usinabilidade de dois aços, classificados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) nº. 1.040, comprados de fornecedores diferentes. Devido a esses fatores, muitas empresas mantêm o seu próprio meio de controle da usinabilidade dos materiais utilizados, a fim de obter dados sobre as condições econômicas de usinagem, desgaste e vida da ferramenta de corte e planejamento da produção. Os critérios para definir a usinabilidade de determinado material são diver- sos e, neste capítulo, você conhecerá os mais utilizados (vida da ferramenta, força de usinagem, qualidade superficial e forma do cavaco). Esses ensaios visam à obtenção da usinabilidade do material em um tempo curto e com a necessidade de pouco material da peça, ideal para indústria. Muitas vezes, os valores obtidos são intrínsecos para determinado processo, e utilizá-lo como parâmetro pode ser um erro. Vida da ferramenta O teste de usinabilidade, principal critério para sua a determinação, é realizado a partir da vida da ferramenta e definido como o tempo mínimo no qual uma ferramenta resiste do início do corte até sua utilização em certas condições de usinagem. Os ensaios rápidos de usinabilidade avaliando o a vida da ferramenta são: � torneamento-temperatura. � torneamento-desgaste. � torneamento com vida dependente da temperatura e com aumento da velocidade de corte. 3Ensaios de usinabilidade Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Torneamento-temperatura Testes normalmente realizados com ferramentas de aço rápido, pois apresentam baixa resistência à elevada temperatura, diferentemente das ferramentas de metal duro e cerâmicas (não usualmente utilizadas). A temperatura é o fator determinante para o fim de vida da ferramenta. Nos ensaios de torneamento- -temperatura, a velocidade de corte e o avanço são mantidos constantes, e o tempo que a ferramenta levou para ser consumida é utilizado para determinação da usinabilidade. O fim da vida da ferramenta pode ser obtido analisando as marcas de desgastes na ferramenta, o aumento repentino do ruído durante o corte, a modificação da forma do cavaco ou os defeitos na peça. Torneamento-desgaste Ensaios em que geralmente são utilizadas ferramentas que apresentam des- gaste predominante e não a temperatura como fator determinante para o fim de sua vida. Entre elas, as mais utilizadas são as ferramentas de metal duro revestido. Os ensaios são desenvolvidos em constante e elevada velocidade de corte, analisando em intervalos de tempo pré-definidos o desgaste de flanco e o desgaste de cratera. O controle de vida da ferramenta é realizado por meio dos dados obtidos e expressos em tempo de vida para determinada velocidade de corte ao usinar um material específico. Torneamento com vida dependente da temperatura e com aumento de velocidade de corte Ensaios são realizados sem a presença de fluido de corte e com aumento gradativo da velocidade de corte. Também são utilizadas ferramentas que apresentam o efeito da temperatura como fator determinante para o fim de sua vida. Determinam-se os parâmetros de corte inicial, mantendo-os constantes, com exceção da velocidade de corte, que é aumentada até que a cunha de corte apresente desgaste total. Ensaios de usinabilidade4 Força de usinagem É o segundo meio de avaliação da usinabilidade mais utilizado. As forças desenvolvidas durante a usinagem se mostram fundamentais para determinação da usinabilidade, pois quanto maior for a força necessária para efetuar o corte, maior será a dificuldade em usinar o material e, consequentemente, menor, sua usinabilidade. Porém, o material da peça não é o único fator influidor sobre a força, a geometria, o material da ferramenta e a condição de corte também afetam significativamente a força necessária para efetuar o corte. Qualidade superficial Os testes de usinabilidade avaliando a qualidade superficial são realizados por meio de medições da rugosidade superficial usinada. O critério avaliado neste teste é a dificuldade em obter uma superfície lisa e bem acabada. Desse modo, os materiais de difícil usinagem são aqueles que apresentam dificuldade em alcançar um acabamento elevado. Outro método de medir a usinabilidade por meio da qualidade é a avaliação da dificuldade em obter tolerâncias apertadas. Os materiais que apresentam alta taxa de dilatação (aços inoxidáveis), em geral, oferecem dificuldades na obtenção de tolerâncias apertadas e são considerados de baixa usinabilidade. Veja na Figura 2 um exemplo de peça usinada. Figura 2. Peça usinada. Fonte: Surasak_Photo/Shutterstock.com. 5Ensaios de usinabilidade Roger Santos Highlight RogerSantos Highlight Formação de cavaco Esse critério avalia o tamanho e a forma do cavaco e os correlaciona à usi- nabilidade do material. Os cavacos em formas de longas fitas e hélices ou emaranhados, obtidos durante a usinagem, prejudicam a qualidade do aca- bamento, aceleram o desgaste da ferramenta e interrompem a operação para remoção dos cavacos que engastalham na interface peça/ferramenta. A Figura 3 ilustra alguns tipos de cavacos obtidos durante a usinagem e sua interferência na usinabilidade. Figura 3. Tipos de cavacos. Fonte: Fracaro. (2017, p. 136). A forma do cavaco obtido durante a usinagem tem como principal inter- ferente o material da peça a usinar, sendo os materiais mais moles os que apresentam os maiores cavacos em forma de fita. Esses materiais são classi- ficados como de difícil usinabilidade. Fatores que influenciam a usinabilidade dos materiais As propriedades mecânicas dos materiais e as composições químicas (meta- lurgia) são fatores que influenciam positiva ou negativamente na usinabilidade dos materiais. A dureza, a resistência mecânica, a ductilidade, a condutividade térmica e a taxa de encruamento são algumas das propriedades mecânicas que al- teram a usinabilidade dos materiais. Durante o processo de fabricação dos materiais, a adição de ligas pode provocar o aumento da dureza e dificultar Ensaios de usinabilidade6 Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight a sua usinagem, como ocorre nos aços com o aumento da taxa de Carbono, ou facilitar a sua usinabilidade, como ocorre na usinagem do ferro fundido com a adição de Cobre. Usinabilidade e propriedades do material A dureza e a resistência mecânica são características importantes e influen- ciáveis na usinabilidade dos materiais, mas outros fatores, como quantidade de inclusões, microestrutura e quantidade de partícula dura contribuem sig- nificativamente com a usinabilidade. Veja esses fatores, em detalhes, nos itens a seguir. Dureza e resistência mecânica Baixos valores para dureza e resistência geralmente favorecem a usinabilidade, porém, matérias que apresentam elevada ductilidade e baixa dureza tendem a causar arestas postiças de corte (ACP) e encurtar a vida da ferramenta. Nesse caso, é aconselhável aumentar a dureza da peça por meio de trabalho a frio. Ductilidade Baixos valores para ductilidade geralmente são favoráveis para usinabilidade, pois os cavacos gerados a partir da usinagem de materiais poucos dúcteis apresentam-se curtos. Dessa maneira, o atrito entre ferramenta e cavaco é menor e, consequentemente, o desgaste de cratera. Contudo, os materiais que apresentam baixa ductilidade têm elevada dureza, e materiais que apresentam baixa dureza têm elevada ductilidade. Assim, uma usinabilidade ótima é obtida em matérias que equilibrem baixa dureza e elevada ductilidade. Condutividade térmica Alta condutividade térmica favorece a usinabilidade. Durante a usinagem são desenvolvidas elevadas temperaturas. Os materiais que apresentam condu- tividade superior permitem maior dissipação de calor e, consequentemente, menor temperatura na interface peça/ferramenta, que, por sua vez, diminui o desgaste da ferramenta de corte. Os materiais, dentro de sua classe, apre- sentam condutividade semelhante, o alumínio é o material que tem a maior condutividade térmica, seguido pelos aços, aços ligados e aços inoxidáveis. 7Ensaios de usinabilidade Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Taxa de encruamento O encruamento é o aumento da resistência do material quando ele é deformado plasticamente. Os materiais que apresentam alta taxa de encruamento ao serem usinados, devido às pressões atuantes, têm sua resistência aumentada, provocando o aumento da dureza e, assim, dificultando a usinagem. Con- tudo, em materiais de baixa dureza (inferiores a 200 HB), a elevada taxa de encruamento é uma característica com efeito positivo na sua usinabilidade, pois o efeito do encruamento aumentará a dureza superficial e diminuirá a ductilidade do material. Dessa maneira, os cavacos longos, antes formados, serão mais facilmente rompidos, originando cavacos curtos. Usinabilidade das ligas de alumínio A usinagem do alumínio é considerada fácil, a energia consumida por uni- dade de volume é baixa e a taxa do desgaste da ferramenta é pequena (com exceção das ligas de alumínio-silício). As ligas de alumínio permitem altas velocidades de corte, e as temperaturas alcançadas durante o processo não são muito elevadas. Quando avaliamos os critérios de usinabilidade do alumínio, não se pode dizer que essas ligas apresentam boa usinabilidade, pois os cavacos produzi- dos são longos, e o acabamento superficial com baixa rugosidade necessita de altíssima velocidade de corte. Contudo, as características de usinagem das ligas de alumínio podem ser alteradas pela adição de elementos de liga, impurezas, processo de fundição e tratamento aplicado ao metal antes da usinagem. Os elementos de ligas utilizados e suas respectivas influências estão descritos a seguir. � Estanho (Sn), Bismuto (Bi) e Chumbo (Pb) — atuam como lubrificante e como fragilizante do cavaco. � Ferro (Fe), Manganês (Mn), Cromo (Cr) e Níquel (Ni) — combinados entre si formam partículas duras que facilitam a quebra do cavaco, porém, em grande quantidade, aumenta o desgaste da ferramenta pelo efeito abrasivo. � Magnésio (Mg) — aumenta a dureza do cavaco e diminui o atrito entre a ferramenta e o cavaco quando sua presença é inferior a 0,3%. � Silício (Si) — aumenta a abrasividade da peça e, consequentemente, diminui a vida da ferramenta. Ensaios de usinabilidade8 Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight � Cobre (Cu) — forma uma liga intermetálica (CuAl2) que fragiliza o cavaco. � Zinco (Zn) — não exerce influência na usinabilidade. Usinabilidade dos aços A adição de Carbono, que provoca aumento da dureza dos aços, é o fator meta- lúrgico que mais influencia na usinabilidade dessas ligas. Quanto à influência da dureza na usinabilidade do aço, temos: � dureza inferior a 200 HB — ligas de aço que apresentam baixa dureza e elevada ductilidade, o que pode provocar o desgaste excessivo da ferramenta devido à formação de ACP; � dureza próxima a 200 HB — são considerados os aços ideais para usi- nagem, pois apresentam boa relação dureza/ductilidade. Um exemplo é o aço ABNT 1.045, que pertence à classe dos aços de boa usinabilidade; � dureza superior a 200 HB — apresentam maiores resistências ao corte e provocam o aumento do desgaste da ferramenta pelos fenômenos de abrasão e difusão. A microestrutura é outra característica metalúrgica que influencia na usi- nabilidade das ligas de aço. Os aços que possuem microestrutura martensítica apresentam baixa usinabilidade. Esse tipo de microestrutura é muito duro e abrasivo, causando o desgaste excessivo das ferramentas, principalmente das de metal duro revestido. A qualidade do aço, obtida durante o processo de fundição também é um fator determinante na usinabilidade dessas ligas, pois as inclusões são decorrentes de aços de baixa de qualidade. As microinclusões, encontradas em pequenas partículas, podem provocar a quebra repentina da ferramenta; já as macroinclusões, partículas maiores que 150 mm, são duras e abrasivas e contribuem para o desgaste excessivo da ferramenta de corte. A presença de elementos de liga pode melhorar ou piorar a usinabilidade das ligas de aço. Em geral os elementos de liga de Chumbo, Enxofre e Fósforo melhoram a usinabilidade, e os elementos de Vanádio, Molibdênio, Nióbio e Tungstênio formam carbonetos duros de difícil usinagem. Manganês, Níquel, Cobalto e Cromo também diminuem a usinabilidade das ligas do aço. O Carbono com teores de 0,3 a 0,6% favorece a usinagem das ligas; já os teores inferiores deixam o material muito dúctil e os superiores, muito 9Ensaios de usinabilidadeRoger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight duro. Em ambos os casos a usinabilidade é diminuída. A Figura 4 ilustra a metalografia dos aços ABNT 1.020, de baixa dureza e elevada ductilidade; e a metalografia do aço ABNT 1.045. Figura 4. Metalografia dos aços ABNT 1.020 e 1.045. ABNT 1020 ABNT 1045 Usinabilidade dos aços inoxidáveis Os aços inoxidáveis são ligas ferrosas que possuem elementos de Cromo (no mínimo 12%), que o tornam resistente à corrosão. As ligas a base Cromo apresentam usinabilidade parecida com a do ferro, já os aços inoxidáveis austeníticos (a base de Níquel) e os aço inoxidável martensítico (com alto teor de Carbono) apresentam baixa usinabilidade. Durante a usinagem de ligas de aço inoxidável austenítico, são formados cavacos longos que diminuem a usinabilidade do material. Além disso, essas ligas apresentar alta taxa de encruamento, o que pode provocar o surgimento de APC. O aço inoxidável martensítico apresenta elevada dureza e presença de partículas abrasivas de carboneto de Cromo, devido à interação química entre Carbono e Cromo, necessitando de grandes esforços para realização de seu corte. Em geral, as ligas de aços inoxidáveis são de difícil usinagem, pois apresentam baixa condutividade térmica e alto coeficiente de atrito e de dilatação térmica. Buscando melhorar a usinabilidade das ligas austenítica, tem-se utilizado a adição de sulfeto de Manganês e o encruamento por deformação a frio para diminuir a ductilidade. Ensaios de usinabilidade10 Roger Santos Highlight Usinabilidade dos ferros fundidos Em geral, a usinabilidade dos ferros fundidos é relacionada diretamente à dureza, sendo que os mais duros apresentam pior usinabilidade. O ferro fundido cinzento apresenta maior usinabilidade, seguido pelo maleável, o nodular e o branco. Os elementos de ligas que favorecem a usinagem das ligas de ferro-carbono são: Enxofre de Manganês e os grafitizantes Silício, Níquel, Alumínio e Cobre. Os formadores de carbonetos, Cromo, Cobalto, Manganês, Molibdênio e o Vanádio, são prejudicais e diminuem a usinabilidade dessas ligas. Usinabilidade das ligas de titânio Devido às propriedades mecânicas, alta resistência mecânica, baixa densidade, resistência à corrosão, as ligas de Titânio são um material muito utilizado nas indústrias aeroespaciais, náuticas e biomédicas. Em geral, as ligas de Titânio oferecem baixa usinabilidade, o cavaco apre- senta formato lamelar, e as velocidades de corte não podem ser elevadas, pois provocaria o aumento da temperatura. Em elevadas temperaturas, o Titânio expõe-se a afinidade química a outros elementos, o que provoca o desgaste da ferramenta e a perda de propriedades da peça. Ações que minimizam os efeitos da baixa usinabilidade Como visto, a usinabilidade é influenciada por diversos fatores, de um modo geral e simplificado, algumas ações podem melhorar a usinabilidade durante as operações de usinagem, como você verá a seguir. � Ações na ferramenta de corte — O material da ferramenta é mais eficiente em relação ao material da peça a usinar. A geometria da fer- ramenta apresenta ângulos que permitam a melhor aplicação da força necessária para realizar o corte, possibilita qualidade no acabamento e não reduz a vida da ferramenta. � Ações no processo — Aplicação da velocidade de corte, avanço e profundidade apropriados e uso de fluido de corte. � No material da peça — Controle no processo de obtenção/fabricação anterior a usinagem, tratamentos térmicos para alívio de tensões em matérias duro e deformação a frio em materiais dúcteis. 11Ensaios de usinabilidade Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Roger Santos Highlight Ensaios de usinabilidade12 FRACARO, J. Fabricação pelo processo de usinagem e meio de controle. Curitiba: Inter- saberes, 2017. Leituras recomendadas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 172:2000: critério de clas- sificação dos aços. Rio de Janeiro, 2000. DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L. Tecnologia da usinagem dos materiais. São Paulo: MM, 1999. FERRARESI, D. Fundamento da usinagem dos metais. São Carlos: Blucher, 1969. GROOVER, M. P. Introdução aos processos de fabricação. Rio de Janeiro: LTC, 2014. MACHADO, A. R. et al. Teoria da usinagem dos materiais. São Paulo: Blucher, 2009. STEMMER, C. E. Ferramentas de corte I. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 1993. Referência Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra.