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DESAFIOS ENFRENTADOS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE JOVENS E ADULTOS
Acadêmicas: Andressa de Oliveira Prandi
									 Dilliane Cristina Ferreira
									 Fernanda Ribeiro da Rosa 
									 Rosimeri da Silva 
									 Veronica Alves dos Santos
Tutor Externo: Rubia Paula Jacob Niles 
	
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo compreender os desafios enfrentados todos os dias pelos jovens dentro da sala de aula e também identificar quais as principais causas pelas quais essas pessoas abandonaram seus estudos quando jovens. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino, que perpassa todos os níveis da Educação Básica do país. Essa modalidade é destinada a jovens e adultos que não deram continuidade em seus estudos e para aqueles que não tiveram o acesso ao Ensino Fundamental e/ou Médio na idade apropriada. Muitas vezes as pessoas que se formam nessa modalidade de educação são vítimas de diversas espécies de preconceitos. É importante lembrar que a maioria das pessoas que frequentam a Educação de Jovens e Adultos são comprometidas com a aprendizagem, entendem a importância da educação, portanto estão lá por que desejam e/ou precisam.
Palavras-chave: Jovens e Adultos, Aprendizagem, Desafios. 
1. INTRODUÇÃO
Segundo a Constituição Brasileira, a educação é um direito básico e fundamental de todo e qualquer cidadão, devendo ser utilizada como instrumento de promoção da equidade social. o Brasil ainda conta com índices muito altos de evasão escolar. 
Os motivos da evasão escolar são muitos, mas o que realmente importa é que a falta ou mesmo o baixo nível de escolaridade pode ter consequências catastróficas, tanto na vida daqueles que poderiam ter sidos alunos e não foram, quanto para o próprio país, gerando consequências culturais, econômicas e sociais negativas.
Existem diversos fatores que muitas vezes não possibilitam a alfabetização no período da infância no decorrer dos anos o indivíduo sente a necessidade de inserir-se nesse processo e procuram a EJA (Educação de Jovens e Adultos) oferecido por escolas pública e por projetos comunitários de alfabetização, essa pesquisa enfatiza esse processo de alfabetização, analisando informações sobre o tema e a validade das metodologias aplicadas.
A idade mínima para cursar a EJA é de 15 anos para o ensino fundamental, e 18 anos para o ensino médio. Atualmente, existem turmas de Educação de Jovens e Adultos nas modalidades presencial e à distância. Geralmente, as pessoas que têm o seu ensino pelo EJA são trabalhadores, empregados ou desempregados que não tiveram acesso à cultura letrada.
O EJA, como conhecemos hoje, foi aprovado como modalidade de ensino, Fundamental e Médio, em 1996, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º 9394/96. A qualificação dos professores que atuam na EJA é essencial para oferecer um ensino de qualidade. É preciso investir em formação continuada e em práticas pedagógicas adequadas às necessidades desse público específico.
É fundamental garantir condições adequadas para o aprendizado dos estudantes. Neste contexto, os recursos tecnológicos também trazem benefícios e vantagens para o processo de aprendizagem.
Superar os desafios da EJA e investir em ações que promovam a qualidade e a igualdade de oportunidades é essencial para construir uma sociedade mais justa e democrática. Portanto, é fundamental valorizar e fortalecer a Educação de Jovens e Adultos, reconhecendo seu potencial transformador na vida das pessoas e na sociedade na totalidade.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No Brasil, de acordo com dados do IBGE, cerca de 11 milhões de pessoas são analfabetas, problemática social que perdura desde o século passado ainda sem um conjunto robusto e articulado de políticas públicas adequadas. Contudo, alguns esforços das políticas educacionais têm surtido efeitos, sobretudo nas últimas décadas. A modalidade de ensino com foco na juventude e na idade adulta busca restaurar o direito ao acesso à educação e à aprendizagem violados durante a infância e a adolescência, um dos principais causadores dos índices de analfabetismo no Brasil.
Alfabetizar jovens e adultos é muito mais que transferir-lhes noções de leitura e escrita, o jovem ou adulto ao ingressar em uma escola ele tem um objetivo delimitado e compreende a escola como um meio para alcançar tal objetivo, o professor alfabetizador se torna então um mediador entre o aluno e o conhecimento, por isso ele precisa estar bem informado, motivado e querendo realizar um trabalho de construção.
Nesse sentido, quando falamos “em adultos em processo de alfabetização” no contexto social brasileiro, nos referimos a homens e mulheres marcados por experiências de infância na qual não puderam permanecer na escola pela necessidade de trabalhar, por concepções que as afastavam da escola como de que “mulher não precisa aprender” ou “saber os rudimentos da escrita já é suficiente”, ou ainda, pela seletividade construída internamente na rede escolar que produz ainda hoje itinerários descontínuos de aprendizagens formais. Referimo-nos a homens e mulheres que viveram e vivem situações limite nas quais os tempos de infância foi, via de regra, tempo de trabalho e de sustento das famílias. ( Moll, 2004, p. 11)
 A EJA entra como peça central para a promoção da igualdade de oportunidades, permitindo que aqueles que foram privados de educação formal tenham uma segunda chance. Os trabalhos realizados pelos profissionais dão suporte para a construção de sociedades mais equitativas, justas e prósperas. Amparar aquele que está determinado em concluir seus estudos é o norte do EJA, contribuindo para o desenvolvimento contínuo do indivíduo e de comunidades e nações em todo o mundo. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) no Art.4°, inciso VII garante que:
O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de [...] oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola (LDB 9394/96
 O processo de aprendizagem de jovens e adultos pode apresentar desafios distintos. Entre tantos problemas encontrar a motivação para seguir com os estudos é uma missão árdua. Família, idade, falta de autoestima e autoconfiança, responsabilidades de trabalho, problemas financeiros, transporte, e a sensação de estar defasado em relação aos colegas mais jovens podem desencorajar o engajamento na busca do conhecimento. Equilibrar o tempo para estudar e frequentar aulas pode ser um desafio. Além disso, questões simples de rotina podem ser problemáticas sérias para um aluno do EJA. O professor nesta modalidade tem que ter empatia, envolvimento e didáticas diferenciadas para que o processo de ensino aprendizagem seja certeiro. Segundo Gadotti (2008, p.31):
Os jovens e adultos trabalhadores lutam para superar suas condições precárias de vida (moradia, saúde, alimentação, transporte, emprego, etc.) que estão na raiz do problema do analfabetismo. Para definir a especificidade de EJA, a escola não pode esquecer que o jovem e adulto analfabeto é fundamentalmente um trabalhador – às vezes em condição de subemprego ou mesmo desemprego [....]
 Assim como no ensino regular, os jovens e adultos da modalidade EJA têm estilos de aprendizagem diferentes. Adaptar métodos de ensino para atender a essas diferenças pode ser desafiador. A importância de professores capacitados a trabalhar com a educação de jovens e adultos se faz fundamental neste momento. Muitas desistências se dão não só por fatores externos, mas também por didáticas aplicadas sem sucesso dentro de sala de aula. Carvalho (2017) afirma: 
Apesar do esforço de muitos professores e de experiências inovadoras, não é raro encontrar propostas que preservam a lógica do ensino supletivo ou que são marcadas por práticas aligeiradas e/ou infantilizadas de EJA, sob a justificativa de que os alunos precisamapenas de certificação que o assegure a continuidade dos estudos ou ingresso no mercado de trabalho (CARVALHO, 2017, p. 172).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para muitos a EJA é uma perspectiva de melhoria de vida e da conquista de direitos. Sendo assim, o objetivo da Educação de Jovens e Adultos não deve apenas se fundamentar no treinamento dos educandos para o mercado de trabalho, mas, leva-los a uma formação profissional continuada, possibilitando uma formação geral do educando, com capacidade de compreender, entende e intervir na sociedade, tornando-os de fato cidadãos.
Um papel importante da EJA é que os jovens e adultos compreendam a importância de aprender, levando-os a uma reflexão da necessidade dos estudos em suas vivencias, estimulando a aprendizagem a fim de formar cidadãos críticos e pensantes.
Observamos que muitos educadores e alguns teóricos acreditam que devemos voltar o nosso “olhar para o aluno e suas necessidades, trabalharmos com as experiências de cada um, seu conhecimento de mundo, suas vivências, com planejamentos mais significativos, dinâmico. Flexivel, tendo a participação dos sujeitos, onde o diálogo faça parte da aula.
A diversidade a qual referimos compreende não só a faixa etária, mas também a condição econômica entre outras. É fundamental que possamos compreender, não só a diversidade, mas também a singularidade que representam esses sujeitos.
Os sujeitos da EJA são pessoas adultas ou jovens que possuem o sonho de uma realização particular, sentem a ameaça de ser mandado embora do emprego, a necessidade de ajudar os filhos nas suas tarefas escolares, procuram novas oportunidades. Esses são alguns
Motivos pelo qual decidem regressar à escola.
Ler e escrever é indispensável para o ser humano, e isso requer que jovens e adultos.
Aprendam ao longo da vida num diálogo constante com seus saberes que não podem ser ignorados .
 Os sujeitos da EJA querem mudar suas histórias agarrando essa oportunidade de retornar aos estudos, para que finalmente consigam escrever suas próprias histórias. Cabe a nós enquanto professores mudar este quadro, estarmos preparados para lidar com as características de cada aluno, sabendo que não é nada fácil para o aluno chegar depois de um tempo sem estudar e retomar seus estudos, devemos como professores estar capacitados e preparados para acolhê-los.
5. CONCLUSÃO
 REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDB. Lei Darcy Ribeiro nº 9.394/96. Brasília-1998. Integral. Constituição de1998.Brasília-DF.
CARVALHO, R. M. Docência na educação de jovens e adultos- Curitiba: CRV, 2017.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. (orgs.). Educação de Jovens e Adultos: Teoria, Prática e Proposta. 10. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire,2008;
MOLL, Jaqueline. Educação de Jovens e Adultos / Jaqueline Moll, (org.) Sita Maria Lopes Sant’Anna.- Porto Alegre: mediação, 2004. 144 p. – (Série Projetos e Práticas Pedagógicas)
Andressa de Oliveira Prandi, Dilliane Cristina Ferreira, Fernanda Ribeiro da Rosa, Rosimeri da Silva, Veronica Alves dos Santos
Rubia Paula Jacob Niles 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (PED5560) – Prática do Módulo I – 28/10/2023

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