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Versão Condensada
INFORMÁTICA
Blockchain e 
criptomoedas
   2
A L F A C O N
Sumário
Blockchain e criptomoedas �������������������������������������������������������������������������������������������3
1� O que é blockchain? ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3
1.1 Como a blockchain faz estas transações? ....................................................................................................................... 3
1.2 Como um bloco é criado? ................................................................................................................................................. 4
1.3 Blockchain é uma tecnologia segura? ............................................................................................................................. 4
1.4 Mas ela é usada só no bitcoin? ........................................................................................................................................ 4
1.5 A rede blockchain só serve para moedas virtuais? ........................................................................................................ 4
1.6 Qual é a visão de grandes bancos sobre a blockchain?.................................................................................................5
1.7 Termos relevantes ...............................................................................................................................................................5
1.8 Caracterísitcas da tecnologia blockchain.........................................................................................................................5
1.9 Blockchain vs banco de dados ..........................................................................................................................................6
1.10 Blockchain como serviço (baas) ......................................................................................................................................7
2� Criptomoedas ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 7
3� Mineração ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 8
3.1 Token vs criptomoeda .........................................................................................................................................................8
3.2 Bitcoin ..................................................................................................................................................................................8
3.3 Algumas criptomoedas ......................................................................................................................................................9
Blockchain e criptomoedas  3
A L F A C O N
Blockchain e criptomoedas
O conceito de blockchain (ou cadeia de dados) surgiu em 2008 e representa, basicamente, uma forma de validar uma tran-
sação ou registro. Desenvolvido para dar mais segurança às transações digitais, o blockchain é a inovação que está por trás 
da moeda digital. Apesar de estar ligada às criptomoedas, incluindo o Bitcoin, a Litecoin ou Ethereum, o seu uso começa a 
se diversificar. Já existem projetos utilizando a tecnologia para outros fins, como, por exemplo, a validação de documentos.
1. O que é blockchain?
É uma espécie de grande “livro contábil” que registra vários tipos de transações e possui seus registros espalhados 
por vários computadores (distribuída). No caso das moedas criptografadas, como o bitcoin, esse livro registra o envio e 
recebimento de valores. Para facilitar, pode-se fazer a seguinte analogia: as “páginas” desse “livro contábil” estão armaze-
nadas em várias “bibliotecas” espalhadas pelo mundo; por isso, apagar o conhecimento presente nele é uma árdua tarefa.
Este sistema é formado por uma “cadeia de blocos”. Um conjunto de transações é colocado dentro de cada um desses 
blocos, que são trancados por uma forte camada de criptografia. Por outro lado, a blockchain é pública, ou seja, qualquer 
pessoa pode verificar e auditar as movimentações registradas nela.
Essa facilidade de verificação agrega maior valor à segurança proposta pelo recurso.
1.1 Como a blockchain faz estas transações?
Todas as transações que acontecem na blockchain são reunidas em blocos. Cada bloco é ligado ao anterior por um elo, 
um código chamado “hash”. Juntos, eles formam uma “corrente de blocos”, ou “blockchain”. Os responsáveis por montar 
a “blockchain” são os chamados mineradores.
Eles reúnem as transações que estão sendo incluídas na rede, mas ainda não foram colocadas em um bloco. O trabalho 
do minerador é, entre outras coisas, calcular o “hash” certo para formar a ligação entre os blocos. Como os cálculos são 
bastante complexos, há um custo computacional bastante alto.
Quando um novo bloco é criado, além de ter uma hash própria, carrega a hash do bloco anterior. Daí, então, o nome 
blockchain — ou corrente de blocos, em português. Essa é uma forma que, além de tornar as transações seguras, difi-
culta muito um ataque hacker. Para conseguir invadir o sistema de blockchain é preciso quebrar a criptografia de um 
bloco e do anterior, de forma sucessiva.
Desse modo, quanto mais longa a cadeia, mais segura ela é, uma vez que a cada novo bloco fica mais difícil quebrar a 
segurança do anterior.
Blockchain e criptomoedas  4
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1.2 Como um bloco é criado?
Uma blockchain não está centralizada em um único lugar — por isso, é uma rede segura. Cada rede conta com um 
grupo de máquinas independentes, chamada de “nó”, podendo ser de qualquer lugar, bastando apenas estar conectada 
à Internet.
Esses computadores — ou até mesmo smartphones — interligados à blockchain são responsáveis por fazer a “auditoria” 
das transações. São recompensados em troca do poder computacional para fazer os cálculos matemáticos para garantir 
que o hash é válido. A partir desse ponto é que surgem os blocos e também a mineração.
Cada bloco é criado em um tempo constante, como o pulsar de um coração — cerca de 10 min no caso da Bitcoin. A rede 
blockchain pode se ajustar para exigir mais ou menos dos nós. Por isso, tem sido cada vez mais difícil (pela exigência) 
conseguir minerar uma moeda concorrida como o Bitcoin.
1.3 Blockchain é uma tecnologia segura?
Qualquer transação feita pela blockchain só pode ser validada quando todo um “bloco” é preenchido com transações. 
Ou seja, só assim é possível fazer uma moeda digital sair das mãos de uma pessoa e ir para outra. Como esses blocos 
são selados por códigos criptográficos, é praticamente impossível arrombar o segredo desses recipientes. Isso garante, 
por exemplo, que:
• cada moeda chegue ao destino certo;
• uma moeda não seja usada mais de uma vez;
• transações anteriores não sejam alteradas sem comprometer toda a cadeia;
• como surgiu a blockchain?
A blockchain surgiu em 2008 para permitir que o bitcoin fosse criado. Segundo o documento que descreve o funciona-
mento do bitcoin, ela é “uma rede que marca o tempo das transações, colocando-as em uma cadeia contínua no ‘hash’, 
formando um registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho”.
No bitcoin, ela pode ser entendida como o conjunto de regras que fazem a moeda funcionar. É ela que determina, por 
exemplo, quantas transações são necessárias para encher um bloco.
1.4 Mas ela é usada só no bitcoin?
Não, várias outras moedas digitais e validações de documentos surgiram usando a lógica da blockchain.
1.5 A rede blockchain só serve para moedas virtuais?
Não, ela pode ter várias aplicações. Vários segmentos da economia já demonstraram interesse na tecnologia. Por exem-
plo, uma carga de soja enviada dos Estados Unidos para a China se tornou o primeiro carregamento agrícola queteve 
todas as suas etapas registradas em blockchain.
Outro exemplo que mistura aplicações e moedas virtuais é ether. Ele é uma moeda criptográfica que alimenta o ethe-
reum, uma blockchain de aplicações conectadas, que são programinhas que rodam enquanto houver quem os abasteça 
com ether.
A rede blockchain pode ser usada para diversas outras finalidades, como na validação de documentos — contratos, 
venda de imóveis ou troca de ações.
Blockchain e criptomoedas  5
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1.6 Qual é a visão de grandes bancos sobre a blockchain?
Os grandes bancos têm simpatia pela tecnologia. JPMorgan tem projeto de como implantar uma blockchain para seus 
processos, assim como vários outros bancos gigantes, como BNP Paribas, HSBC, Santander, Bank of America, ABN 
Amro, Goldman Sachs, Credit Suisse e Morgan Stanley.
Bancos brasileiros formaram inclusive um grupo para estudar como podem usar blockchain para integrar alguns serviços 
financeiros.
Até o BC brasileiro acha Blockchain uma boa ideia. Tanto é que publicou um estudo que mostra como pode substituir 
com uma blockchain o sistema de transferências interbancárias, caso o Brasil enfrente dificuldades que faça a plata-
forma corrente entrar colapso.
1.7 Termos relevantes
Além de confiança, a rede blockchain inspira responsabilidade, transparência e segurança. Principalmente por conta 
desses quatro conceitos principais de blockchain, apresentados por Salem:
• Ledger distribuído: o livro-razão, sistema de registro das transações e blocos, é compartilhado por toda a rede 
e todos podem ver;
• Privacidade: é possível garantir a visibilidade adequada para a rede, já que as transações conseguem ser verificá-
veis. O termo “adequado” é importante; no bitcoin, todas as informações da transação são públicas. No blockchain, 
partes sensíveis do ledger podem ser ocultadas (como o endereço de alguém), sem prejudicar a verificação do bloco;
• Contrato inteligente: um documento que não pode ser alterado depois de escrito. É possível firmar contratos e 
autorizar (ou não) transações de acordo com os termos estabelecidos;
• Consenso: as transações são verificadas pelos participantes da rede e não podem ser fraudadas.
1.8 Caracterísitcas da tecnologia blockchain
• Não pode ser corrompida: uma vez no registro, adulterar uma informação se torna impossível (com os meios atuais 
de tecnologia, a computação quântica afetará isso);
• Segurança melhorada: como não há um ponto central não há um alvo específico para tentativas de invasões e 
adulterações, além da validação de integridade ser cumulativa;
• Tecnologia descentralizada: o sistema não depende de uma estrutura única, mas de um grupo que não precisa 
ser fixo;
• Registros distribuídos: os próprios usuários do sistema mantêm os registros na rede, assim há distribuição de 
custos com espaço, energia e manutenção;
• Consenso: os chamados algoritmos de consenso utilizam a rede para validar cada transação por meio da verifi-
cação por vários usuários de uma mesma transação;
• Acordos mais rápidos: comparado aos tradicionais sistemas bancários, as transações em blockchain são mais 
rápidas e podem ser realizadas a qualquer momento.
Blockchain e criptomoedas  6
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1.9 Blockchain vs banco de dados
Blockchain Banco de Dados
Blockchain é descentralizado e 
não tem abordagem centralizada. 
Contudo, existem os blockchain 
privados que podem usar algum 
tipo de centralização.
Autoridade
Bancos de dados são controlados 
pelo administrador e são central-
izados por natureza, mesmo que 
estejam distribuídos.
Blockchain usa arquitetura P2P 
(distribuída).
Arquitetura
BDs utilizam arquitetura 
Cliente-Servidor.
Dados são gravados nos blocos 
não podem ser alterados apenas 
lidos.
Manipulação de dados
BD suporta CRUD (Create, Read, 
Update and Delete), ou seja, dados 
podem ser gravados, alterados e 
modificados, além de lidos.
Propõe maior garantia de 
integridade.
Integridade
Dados podem ser alterados ou 
apagados (não confundir com 
integridade referencial).
Os blockchains públicos, as 
transações e dados são públicos 
(podem ser acessados).
Transparência
Dados são disponibilizados so-
mente aos usuários e sistemas 
autorizados.
Uma rede blockchain é mais com-
plexa de manter de forma pública, 
pois depende do interesse dos 
usuários em compô-la, por isso 
opera no modelo de recompensa 
(criptomoedas).
Complexidade
Por ser mais consolidado no 
mercado é mais simples de se 
implementar e manter. Compara-
da ao blockchain público, tem 
custo de aquisição/aluguel dos 
equipamentos.
A rede precisa realizar a verifi-
cação por consenso, o que torna 
mais lento.
Performance
São mais rápidos que o blockchain 
e possuem grande escalabilidade.
Tabela 1: adaptada de 101blockchains.com.
Desse modo é mais recomendado/preferível o uso de Banco de Dados para as seguintes situações:
• Aplicativos que utilizam fluxo contínuo de dados;
• Armazenamento de informações sigilosas e confidenciais;
• Processar informações e transações online que necessitam de velocidade (vide Big data);
• Aplicações em que a verificação de dados não é necessária;
• Uso de dados Relacionais.
Blockchain e criptomoedas  7
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Já o blockchain é mais recomendado para armazenar:
• Transferências;
• Valor de armazenamento;
• Transações monetárias;
• Verificação de dados confiáveis;
• Sistemas de votação/eleições;
• Aplicações descentralizadas.
1.10 Blockchain como serviço (baas)
É um serviço do qual os usuários podem utilizar-se da estrutura da nuvem para criar, usar e hospedar suas soluções 
baseadas em blockchain, funções e contratos inteligentes.
2. Criptomoedas
Uma criptomoeda é um meio de troca descentralizado que se utiliza da tecnologia de blockchain e da criptografia para 
assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda. O Bitcoin, a primeira criptomoeda des-
centralizada, foi criado em 2009 por um usuário que usou o pseudônimo Satoshi Nakamoto. Desde então, muitas outras 
criptomoedas foram criadas. Mais recentemente, tem-se assistido a um fenômeno de explosão de inúmeros tokens 
que têm sido criados com base no protocolo do Ethereum, principalmente após a onda massiva de Ofertas Iniciais de 
Moedas (usualmente referida como ICO, do inglês Initial Coin Offering) que ocorreu em 2017.
Ao contrário de sistemas bancários centralizados, grande parte das criptomoedas usa um sistema de controle descen-
tralizado com base na tecnologia de blockchain, que é distribuído e operado em uma rede ponto a ponto (peer-to-peer) 
de milhares computadores, onde todos possuem uma cópia igual de todo o histórico de transações, impedindo que uma 
entidade central promova alterações no registro ou no software unilateralmente sem ser excluída da rede.
Segundo Jan Lansky, uma criptomoeda é um sistema que atende a seis condições seguintes:
O sistema não requer uma autoridade central, distribuído consenso em seu estado.
O sistema mantém uma visão geral das unidades de criptomoeda e sua propriedade.
O sistema define se novas unidades de criptomoeda podem ser criadas. E se novas unidades de criptomoeda 
podem ser criadas, o sistema define as circunstâncias de sua origem e como determinar a propriedade dessas 
novas unidades.
A propriedade de unidades de criptomoeda pode ser provada exclusivamente por criptografia.
O sistema permite que transações sejam executadas, nas quais a propriedade das unidades criptográficas é alterada. 
Um extrato de transação só pode ser emitido por uma entidade que comprove a propriedade atual dessas unidades.
Se duas instruções diferentes para alterar a propriedade das mesmas unidades criptográficas forem inseridas simulta-
neamente, o sistema executará no máximo uma delas.
Blockchain e criptomoedas  8
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3. Mineração
Em redes de criptomoedas, a mineração é uma validação de transações. Para este esforço, mineiros bem-sucedidos 
obtêm uma nova criptomoeda como recompensa. A recompensa diminui as taxas de transação, criando um incentivocomplementar para contribuir para o poder de processamento da rede.
A taxa de geração de hashes, que validam qualquer transação, foi aumentada pelo uso de máquinas especializadas, 
como FPGAs e ASICs, executando algoritmos de hashing complexos como SHA-256 e Scrypt. Esta corrida armamen-
tista para máquinas mais baratas e eficientes tem ocorrido desde o dia em que a primeira criptomoeda, bitcoin, foi 
introduzida em 2009.
Com mais pessoas se aventurando no mundo da moeda virtual, gerar hashes para essa validação tornaram-se muito 
mais complexas ao longo dos anos, com os mineiros tendo que investir grandes somas de dinheiro no emprego de 
múltiplos ASICs de alto desempenho. Assim, o valor da moeda obtida para encontrar um hash muitas vezes não justi-
fica a quantidade de dinheiro gasto na instalação das máquinas, as instalações de resfriamento para superar a enorme 
quantidade de calor que produzem e a eletricidade necessária para operá-las.
Bitcoin é pseudoanônimo, em vez de anônimo, em que a criptomoeda dentro de uma carteira não está vinculada a 
pessoas, mas sim a uma ou mais chaves específicas (ou “endereços”). Desse modo, os proprietários de bitcoins não 
são identificáveis, mas todas as transações estão publicamente disponíveis no blockchain. Ainda assim, as trocas de 
criptomoedas são geralmente exigidas por lei para coletar as informações pessoais de seus usuários.
3.1 Token vs criptomoeda
Tanto um token como uma criptomoeda são ativos digitais que podem ser usados em transações de compra e venda 
financeiras. A diferença é que criptomoedas possuem a própria rede blockchain enquanto tokens utilizam um blockchain 
já existente.
3.2 Bitcoin
Depois do boom das moedas virtuais em 2017, provavelmente você acabou ouvindo falar em Bitcoin. Pioneira no seg-
mento, o Bitcoin é, atualmente, a criptomoeda mais famosa do mundo. Utilizada anteriormente por apaixonados por 
tecnologia, o crescimento da moeda despertou a atenção de investidores em todo o mundo. Mas afinal, o que é Bitcoin?
Assim como o Dólar ou o Real, o Bitcoin é uma moeda. Sua principal diferença, no entanto, é que a sua emissão não é 
feita por nenhum Banco Central. Na verdade, o Bitcoin não existe no mundo material, então não é possível ver notas de 
Bitcoin circulando por aí. Criada em 2009, a moeda virtual é gerada por sistemas computacionais de forma descentra-
lizada e criptografada, o que garante a segurança dos dados.
O processo de criação de um Bitcoin é chamado de “mineração”. Em 2009, qualquer pessoa que tivesse o software 
poderia “minerar”, mas a partir do crescimento da moeda, o número de mineiros de Bitcoin foi reduzido, ficando a tarefa 
de criar Bitcoins restrita apenas para quem tem computadores com hardware robusto. O sistema foi desenvolvido para 
que sejam produzidas apenas 21 milhões de unidades em todo o mundo.
3.2.1 Como conseguir bitcoins?
Agora que você já sabe o que é Bitcoin, provavelmente está se perguntando: o que se ganha sendo minerador da 
moeda? Bitcoins, é claro. Pela fabricação de moedas, os mineradores recebem criptomoedas em troca. Apesar disso, 
a mineração não é a única forma de adquirir Bitcoins. É possível comprar a criptomoeda em corretoras ou vendendo 
produtos/serviços em sua troca.
Blockchain e criptomoedas  9
A L F A C O N
Os Bitcoins ficam armazenados em uma carteira virtual, gerada ao usuário no momento de seu cadastro no sistema. Para 
isso, é emitido ao usuário um endereço com letras e números que deverá ser utilizado para a efetivação das transações.
Outro ponto interessante é que todas as transações de Bitcoin podem ser vistas por qualquer pessoa. É isso mesmo, com 
transações públicas, é possível verificar os valores das transferências e os números das carteiras responsáveis pelos 
negócios. A identidade dos envolvidos, no entanto, mantém-se no anonimato. Para isso, todas as transações efetuadas 
ficam armazenadas no “blockchain”, que funciona como um banco de dados descentralizado que utiliza criptografia para 
identificar todas as movimentações.
3.2.1 Quanto vale o bitcoin?
Assim como a cotação de moedas tradicionais, o valor do Bitcoin varia de acordo com a demanda. Quanto maior a pro-
cura, maior o valor. Apesar disso, especialistas em finanças ainda consideram o investimento em Bitcoin como de alto 
risco, afinal, não há garantias de que o valor da moeda crescerá ao longo do tempo.
Seja como for, para se ter dimensão do alcance que o Bitcoin teve em 2017, o número de usuários da moeda alternativa 
saltou de 3 a 6 milhões em abril para 10 a 20 milhões no final do ano. Apesar das oscilações de cotação, a moeda chegou 
a atingir o patamar de US$ 18 mil (aproximadamente 59 mil reais).
Ao que tudo indica, o boom do Bitcoin teve alguns fatores como origem. De acordo com especialistas, um dos principais 
pontos foi a chegada da criptomoeda ao mercado financeiro tradicional com a Chicago Board Options Exchange. Apesar 
disso, alguns pesquisadores alegam que o crescimento da moeda virtual funciona como uma bolha especulativa que 
não se sustenta.
3.3 Algumas criptomoedas
• Bitcoin
• Bitcoin cash
• Ethereum
• XRP
• Litecoin
• EOS
• Maker
• Monero
• Zcash
• Libra
• Waves
No link a seguir você pode ver a lista das criptomoedas disponíveis em bolsa de valores e suas cotações em tempo real:
https://br.tradingview.com/markets/cryptocurrencies/prices-all/
	Blockchain e criptomoedas
	1. O que é blockchain?
	1.1 Como a blockchain faz estas transações?
	1.2 Como um bloco é criado?
	1.3 Blockchain é uma tecnologia segura?
	1.4 Mas ela é usada só no bitcoin?
	1.5 A rede blockchain só serve para moedas virtuais?
	1.6 Qual é a visão de grandes bancos sobre a blockchain?
	1.7 Termos relevantes
	1.8 Caracterísitcas da tecnologia blockchain
	1.9 Blockchain vs banco de dados
	1.10 Blockchain como serviço (baas)
	2. Criptomoedas
	3. Mineração
	3.1 Token vs criptomoeda
	3.2 Bitcoin
	3.3 Algumas criptomoedas

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