Improvisação na Guitarra

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Se você que não tem muito tempo livre, e quando
tem, se sente perdido no mar de informações que
tem na internet e não sabe o que estudar,
Se você sente falta de ter mais contato com seu
instrumento,
Se você já toca, conhece as escalas mas quando
improvisa sente-se limitado tocando sempre as
mesmas frases e nem sempre elas soam como
você gostaria,
Mesmo utilizando a “Escala Certa” seu solo soa
sem sentido conclusivo, sem objetividade, ele
"bate na trave",
Se você já toca mas gostaria de lapidar a
sonoridade do seu improviso, deixar ele mais
certeiro,
Se você estuda as escalas e arpejos mas na hora
de Improvisar soa meio mecânico, longe da
sonoridade que você escuta em seus ídolos,
Se você quer começar a solar na guitarra e não
sabe por onde começar,
Se você se identifica com algum desses casos,
este livro é pra você!
Pra quem é
este livro?
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Resumindo,
Este e book é pra você que quer
improvisar na guitarra, de forma
consciente e certeira, com a sonoridade
que você escuta nos guitarrista de rock
que você gosta
 e pra você que quer otimizar seu tempo
com a guitarra, deixar esse tempo que
você passa com o instrumento mais
prazeroso, fazendo música com as
ferramentas e não apenas executando
escalas e arpejos.
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O que tem
aqui?
06
08
10
12
COMO "FALAR"
COM A GUITARRA?
Be
m 
Vin
do
O ELEMENTO MAIS
IMPORTANTE
IMPROVISANDO
NO ROCK
IMPROVISANDO
NA VIDA
16
17
19
14 A ESCOLA DO
BLUES
O QUE DESCOBRI
COM OS MESTRES?
A DIVINDADE ESTÁ
NAS COISAS SIMPLES
O PODER DAS
TRÍADES
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22
23
25
26
O BÁSICO BEM FEITO
É PODEROSO
A GRANDE LIÇÃO
A ESCALA DO ROCK
PORQUE NAO PENSO
EM ESCALAS?
29
30
27 ISSO MUDOU A
MINHA VIDA
UM GRANDE 
SEGREDO
CURTA SUA
GUITARRA
E SEJA FELIZ
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Eu acredito que a música é
uma forma de se expressar e
gosto de fazer um paralelo
com a linguagem falada, o
processo de aprendizagem
é exatamente o mesmo.
Como você aprendeu a
falar?
Você passou pelo menos
uns dois anos atento a tudo
que ouvia, sugando tudo
como uma verdadeira
esponja e se familiarizando
com os sons ao seu redor.
Depois você começa a
balbuciar as primeiras
palavras, e como você
aprende essas palavras?
Imitando seus pais, sílaba
por sílaba, até que você
consiga falar com perfeição,
com a entonação e intenção
apropriada que cada
palavra exige.
Daí então você começa a
juntar estas palavras e
formar frases e acaba por
fim alcançando seu objetivo
que é se comunicar.
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Como falar com a
Guitarra?
Com a música e a
improvisação,
especificamente, é a mesma
coisa!
Você precisa IMITAR as
palavras e frases dos seus
ídolos, aprender a
executá-las com a mesma
intensidade, entonação,
dinâmica, pegada, dessa
forma você estará
aprendendo como ele se
expressa, como fazia
imitando seus pais, lembra?
IMITAR é uma parte muito
importante do processo no
começo!
Hoje você já não precisa mais
imitar seus pais, você já sabe
como se expressar e é capaz
de ter as próprias idéias e se
comunicar perfeitamente,
mas precisou passar daquela
fase do Pa, Papa, Papai e Mã,
Mãmã, Mamãe, não é
mesmo?
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Como você se expressa
quando está com seus amigos,
ou familiares?
É através, de um diálogo, uma
conversa, não é?
Ora você fala, ora você escuta, e
a entonação, a dinâmica,
depende do assunto ou da
situação do momento.
Na Improvisação é a mesma
coisa!
É uma conversa, você está se
comunicando!
Tem que ter pausas né, afinal
um cara que fala o tempo
inteiro e não deixa os outros
falar é um chatão, certo?
Tem que ouvir a banda,
entender o contexto que você
está inserido, a dinâmica,
enfim, tem que estar atento ao
seu redor.
Quando você entende isso,
as coisas ficam mais fáceis,
você vê que não precisa tocar
o tempo inteiro, sem parar,
Você só precisa saber o que
tocar e como tocar, não é
mesmo?
Depois que você entende o
que está por trás dos solos
dos seus ídolos, quais
ferramentas eles utilizam
para construir as palavras,
frases e se comunicar, e em
que situações eles utilizam
tais palavras, você também
estará apto e criar suas
próprias idéias e se
expressar muito bem com a
guitarra.
E o mais importante de tudo,
COMO ESTUDAR ESTAS
FERRAMENTAS PARA SABER O
QUE TOCAR E QUANDO
TOCAR?
É nisso que eu posso e quero
te ajudar!
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Para você desenvolver uma improvisação
certeira e convincente este elemento é
fundamental, sem ele sem improviso fica
desinteressante.
É o Ritmo!
Quando falo Ritmo, estou me referindo a
você estar conectado ritmicamente com o
que ou com quem você está tocando.
Estou falando de você estar sentindo o
pulso da música.
E só depois de estar sentindo esta conexão
é que você deve tocar, e o que você tocar
será subdivisões deste pulso.
Se você está conectado ritmicamente com
a música uma simples tríade fará efeito, e
mandará a mensagem, tudo que você
tocar fará sentido.
Do contrário, se você tocar sem sentir o
pulso, sem conexão rítmica com a música
sua frase já nasce morta!
Esta é uma dica muito valiosa, preste
atenção nisso, quando for começar a
improvisar, estudar, antes de tudo sinto o
pulso!
E deixa eu te contar mais uma coisa!
O elemento mais
importante
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Eu nunca treinei escalas
com metrônomo, acho
uma perda de tempo! Digo,
ficar subindo e descendo
na escala para aumentar a
velocidade.
Sabe como eu treino e o que
eu treino?
Eu me coloco sempre
diante de uma situação
musical, por exemplo.
Se vou usar o metrônomo,
eu penso numa música,
boto o BPM daquela música
no metrônomo e fico
acompanhando a
harmonia dessa música
com as tríades ( Acorde e
Arpejos) estudando região
por região.
Dessa forma vou
mapeando as notas boas
para repouso desta música
ou situação harmônica, e
saber onde descansar,
repousar é MUITO, MUITO
importante para sua frase
"mandar o recado",
entendeu?
Assim que faço, eu mato
uma região, passo pra
próxima, pra próxima,...
Até dominar nas 5 regiões, e
só passo pra região seguinte
quando estiver bom na que
eu estou.
Você pode por o metrônomo
pra tocar em todos os
tempos ou nos tempos 2 e 4,
simulando a caixa da
bateria, fica muito legal de
estudar assim.
Obs: Se tratando de um
compasso 4/4 que é o mais
comum no Rock.
Ou utilizo uma backing
Track da música que quero
estudar e fico aplicando as
ferramentas como tríades e
Pentas.
Fica a dica, nunca esqueça
disso!!
Primeiro sinta o PULSO
depois toque sentindo o
PULSO sempre!
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Eu sou Luciano Bilu, muitos de vocês já devem me conhecer, mas
quem está em contato comigo pela primeira vez, eu sou
guitarrista profissional há 25 anos, tenho 20 anos de experiência
como professor de guitarra, tenho 4 álbuns solos de guitarra, e
me dedico ao estudo da improvisação, tentando sempre
construir minhas próprias frases, a partir do que aprendi com
meus ídolos, e criando meu próprio estilo.
Em 2016 eu fiquei em 5º colocado na categoria ROCK, no Six
String Theory, competição global de guitarra que tinham como
juízes, esse time que está aí abaxio, confira!
Eram milhares de inscritos de49 países.
Improvisando no
Rock
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Foi improvisando que consegui este feito!
Você pode conhecer esta música, se chama, Father's Sadness,
está no meu canal do Youtube e também em todas as
plataformas de streaming.
Ela faz parte do meu 3º álbum que se chama Justice.
Ouça e siga-me na sua plataforma predileta, tenho certeza que
você vai gostar!
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Improvisando na
Vida
Eu comecei a tocar violão com
12 anos e com 15 comprei
minha 1ª guitarra, com minha
própria grana, passei 3 meses
namorando ela na vitrine até
juntar o valor total e comprá-la,
era uma Magnus, série B da
Jennifer, pensa na Guitarra,
tinha verniz no braço, quando
eu dava um bend, a corda
trancava no verniz, ehehehehe
Depois de um ano, meu Pai viu
que eu gostava muito de tocar e
me deu uma guitarra decente,
era uma Charvel, com Floyd
Rose, um humbucking na ponte
e dois singles, eu pirei!
Na época dos doze eu ouvia o
que tocava na rádio nos anos 80
que era o Rock Nacional.
Com 15 anos, já com a guitarra
Eu conheci no 2º grau, na Escola
Técnica Federal de Santa
Catarina - ETEFSC, o Peterson
Gonçalves, com quem aprendi
bastante coisas e mais tarde ele
viria a fabricar a minha guitarra
principal, estilo PRS que eu
adoro, ela tem uma sonzera.
Ele tocava muito, muito
mesmo, e eu ficava
enchendo o saco dele pra me
passar frases e licks, ele
escrevia a mão e eu estudava
 tudo que ele me passava em
casa. 
Foi o Peterson que me
apresentou uma fita cassete
com o Surfing with the alien
do Joe Satriani, e também
Steve Vai.
Eu ouvi muito essa fita e isso
me apresentou a guitarra de
um outro jeito, fui
descobrindo novos sons,
Hendrix, David Gilmour,
Marty Friedman, Iron
Maiden, Eric Clapton, Brian
May, Gary Moore, Slash e os
dois caras que realmente
mudaram minha vida,
Stevie Ray Vaughan e Mark
Knopfler.
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Com o Mark Knopfler (Dire Straits) eu tinha e tenho
uma conexão emocional com a música dele, ficava
ouvindo horas e horas, cantando as melodias,os
solos, e me emocionava muito.
Aí vai uma dica pra você que quer ter um som de
guitarra que toque as pessoas, 
Qual é a música que te toca? Qual é o guitarrista que
te emociona?
Cola nele! Escute muito ele, aprenda as músicas
dele, por que esse é o começo do caminho pra você
ter um grande som de guitarra e ele está te
apontando a direção.
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A escola do Blues
Já com 19 anos, eu tive minha primeira
banda de expressão na cidade, era uma
banda de blues que se chamava Indiana
Blues, Chegamos a tocar 2 vezes com
Celso Blues Boy como banda de apoio e
abrimos show para Blues Etilicos, André
Cristovam.
Nessa banda tocamos Hendrix, Stevie
Ray Vaughan, Jeff Healey, BBM, Cream,
Blues, muito blues.
Isso realmente mudou meu jeito de tocar
guitarra, passei a tocar com muito mais
expressividade.
Aí vai mais uma dica preciosa,
Ouça blues, descubra qual é seu
guitarrista predileto, o meu era o
Vaughan, e cola nele, ouça dele o que te
toca e aprenda o máximo que puder,
porque o blues é a base do Rock, e é
impossível improvisar bem no Rock sem
ter a referência do Blues.
O Blues da aquela sofisticada, aquela
amaciada no seu som!
Porque que eu to te contando essas
histórias?
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Aí vai mais uma dica:
Você precisa sentir e vivenciar o que
você quer tocar para ter um som de
guitarra convincente.
Por exemplo:
Se você sempre ouviu e tocou Bossa
Nova ou Jazz, e você quer improvisar
dentro do Rock, o que vai acontecer é
que vai lhe faltar o sotaque do Rock.
O inverso também é a mesma coisa;
Se você sempre ouviu e tocou Rock e de
repente você quer Tocar Bossa e Jazz,
você terá a dificuldade da linguagem,
do sotaque daquele estilo, que você
não tem.
Não estou dizendo que você não pode
aprender estilos diferentes, não é isso,
mas para você tocar de verdade o estilo
desejado você precisa vivenciá-lo
pois vem aí outra grande dica:
Você só pode externalizar o que já está
dentro de você.
O som já está dentro de você, por tudo
que você vivenciou, ouvindo, sentindo
e tocando aquele estilo.
Você só precisa saber como pôr pra
fora.
O som já está na sua mente e no seu
coração.
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O que descobri
com os mestres?
Se você ouve os seus guitarristas de rock prediletos, se conecta com a
música deles, esse som já está dentro de você, já é meio passo, o que
você precisa agora saber quais as ferramentas que eles utilizam para
construir os seus solos e aprender a aplicá-las, e tocar, vivenciar!
Monte uma banda com amigos, toque com as backing Tracks, enfim,
de um jeito de tocar o que você gosta.
Eu sou autodidata, e aprendi MUITO tirando músicas de todos estes
guitarristas que citei anteriormente.
E sabe o que eu aprendi, que todos usavam ferramentas
extremamente simples para chegar naquele som que eles faziam
Basicamente Pentas e Tríades!
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A divindade está
nas coisas simples
A Divindade está nas coisas simples
Vou te mostrar aqui agora Alguns exemplos simples, mas de solos
muito marcantes e o que tem por trás deles, qual o segredo para
esses solos soarem dessa forma, poderosos, lindos e matadores.
Você escuta uma vez e a melodia deles ficam pra sempre na sua
memória e você consegue cantá-lo inteiramente.
Vamos ver aqui agora,
E vamos começar pelo este belíssimo solo de David Gilmour, 
Comfortably Numb, o 1º solo
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O poder das
Tríades
Você percebeu que o Gilmour resolveu
todas as vezes nas notas dos acordes?
Apenas em dois momentos, no acorde de G
ele fez o que se chama de apojatura, que é
quando você toca uma nota antes de
resolver na nota alvo, que é a nota do acorde.
Perceba que não é mágica, nem tão pouco
coincidência, é conhecimento!
Você percebe a impórtância de saber bem
os fundamental, as tríades, pois serão
nestas notas que você deverá repousar
para seu solo ter esta sonoridade matadora.
É o simples, bem dominado, e bem feito, fica
LINDO e PERFEITO.
Vamos ver outro exemplo de um solo
clássico, daqueles que você canta inteiro,
Sultans of Swing, e vamos analisá-lo
juntos.s
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O básico bem feito
é poderoso
Você percebeu como o Mark Knopfler usa as
Tríades dos acordes em questão?
Ele sempre, SEMPRE, repousa nas notas dos
acordes e utiliza esta notas para construir
as frases, sem pensar em escalas, apenas
na tríade que está sendo tocada e o som fica
lindo e poderoso, não é mesmo?
Estudando músicas como estas percebi
que dominar o básico, Tríades e Pentas era
fundamental para desenvolver um solo
mais preciso e com a sonoridade que eu
ouvia nestes guitarristas que eu admiro.
Eu precisava estudar bem estas
ferramentas no braço inteiro para ter esta
sonoridade embaixo dos meus dedos.
Percebi tambémque o som não estava nas
escalas e modos gregos, essas coisas que
distanciam você dos acordes, é tudo mais
simples e o que você precisa é saber bem o
básico, Tríades e Pentas.
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A grande lição
O que faz desses solos, e todos os outros
que são marcantes, serem especiais, é
que todos têm como alvo, as notas dos
acordes, todos se baseiam na progressão
dos acordes.
 
As notas de resolução, as notas que eles
repousam e concluem uma frase é
sempre a nota da tríade.
Inclusive a própria frase é construída com
as notas das tríades, e fica sempre lindo!!
PORQUE? 
PRESTEM MUITA ATENÇÃO AGORA, PARA
NÃO PERDEREM NENHUM DETALHE.
Por que as notas das Tríades são as
melhores, para construir as frases e
principalmente para resolução das
frases?
Porque o som das tríades já está em sua
mente, elas estão sendo tocadas na
harmonia que está por trás, já é familiar,
fica tudo em casa!!
Com isso eu concluí que o som, aquela
sonoridade matadora, estava nas coisas
simples!
Nas tríades!
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Só tinha um problema quando eu fui
estudar tríades!
Quando eu usava apenas tríades para
improvisar sentia que me distanciava
daquela sonoridade rock e o que eu
achava de aulas sobre tríades era elas
sendo arpejadas, para cima e para baixo
na velocidade da luz, e padrões
melódicos que se usados na hora do
improviso seu solo fica com cara de
exercício, sabe?
Então resolvi criar meu próprio jeito de
estudar tríades sem que eu perdesse
aquela vigorosidade do rock.
Agora eu tenho uma pergunta pra te
fazer,
Se o som está nas tríades, Pra que perder
horas e horas treinando escalas e modos
gregos para cima e para baixo??
Isso faz algum sentido pra você agora?
Se você ficar apenas treinando escalas
na guitarra, o que você vai tocar quando
for improvisar?
Escalas!
É isso que você ouve nos solos que você
gosta, apenas escalas?
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A escala do Rock
Existe uma escala que no Rock
é especial e sem ela não tem
ROCK,
é a Pentatônica!
Eu comecei a perceber que
quando aplicava outras
escalas, a escala diatônica, do
tom, escala maior, por
exemplo, eu me distanciava
daquele som do Rock, Blues
que a penta me dava.
Olhem o solo do Knocking on
heavens Door do Slash, por
exemplo, ele mantém a penta
com base, como um trilho, mas
sempre resolve na nota do
acorde.
SEMPRE! SEMPRE!
OPA!
Ta aí uma grande lição:
USAR a penta com Base e
repousar nas notas das
Tríades!
É preciso saber bem onde
essas notas estão, claro!
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Então você pode estar se
perguntando, Você não usa
escala para improvisar Bilu?
Tirando a Penta, muito pouco,
pouco mesmo.
E Porque?
Como já vimos as notas boas
para repouso são as notas das
Tríades, T 3ª e 5ª.
Uma escala tem 7 notas, 3 que
são boas para repouso, as
notas da tríade, e 4 que não são.
Se eu estiver pensando
apenas na escala, sem pensar
no acorde que está por trás, e
sem saber onde estas notas
estão, minha probabilidade
de erro é bem maior que a de
acerto, certo?
4 contra 3.
Porque não penso
em escalas?
Poh Bilu, mas eu sei os modos
gregos, sei várias escalas e não
vou utilizá las para improvisar?
Não é isso que eu estou falando!!
Você pode e deve usar!
O Problema não é usar a escala,
mas sim, onde PARAR, onde
REPOUSAR, onde “quero”
chegar?
Entendeu?
Senão você fica repetindo as
mesmas frases e parando nas
mesmas notas quando de
repente a nota boa está bem ao
lado
É isso que faz sua frase ter
sentido.
E quando você utiliza as notas do
acorde para construir suas
frases elas ainda fazem mais
sentido e soam mais lindas
como os solos que você gosta.
É isso, as notas certas na hora
certa, BINGO, é exatamente isso
e só!
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Isso mudou a
minha vida
Isso mudou minha vida!
Vou te contar uma história que
aconteceu comigo
Beleza, eu já tinha estudado os
solos que eu gostava e descoberto
a sonoridade dos meus ídolos e
isso fui incorporando no meu som,
porém como eu era autodidata,
comecei a ter dificuldades para
entender melhor o braço da
guitarra, como estudar estas
ferramentas como Tríades e
Pentas no Braço inteiro e fui
procurar um Professor para me
ajudar
Fiz um curso com um Professor de
Guitarra aqui de floripa que se
chama Cássio Moura e ele me
explicou que o braço da guitarra era
dividido em 5 regiões e que
qualquer acorde ou escala eu
poderia fazer em 5 regiões
diferente.
OPA! Isso realmente foi uma
grande descoberta pra mim,
por que?
Graças a uma orientação de
um profissional que me
poupou tempo e acelerou
meu aprendizado, pois pude
organizar meu estudo, visto
que tudo que eu aprendesse e
tudo que eu já sabia poderia
ser feito em 5 lugares do braço
e estas 5 regiões
compreendiam todo o braço
da guitarra, ou seja,
Eu dominaria a ferramenta,
seja ela qual fosse, no braço
inteiro da guitarra!
E foi isso que fiz!
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Comecei a estudar Todas as Tríades,
Pentas, e Escalas que sabia no braço
inteiro.
E como eu estudo?
Me coloco numa situação musical
(como citei no tópico sobre rítmo) e
construo melodias, primeiramente
dentro de um acorde, e depois dentro
das progressões harmônicas das
músicas, simples assim.
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Um grande
segredo
Como você pode ver nos
exemplos de solos que citei
acima e que se repetem nos
vários solos que vocês curtem
(presumo que vocês curtem os
solos clássicos de rock) são
feitos com ferramentas muito
simples de entender e executar
no braço do instrumento.
"OK Bilu, se eu escuto rock
desde sempre, me conecto
com essas músicas
emocionalmente, esse som já
está dentro de mim, sinto o
pulso, as ferramentas são
simples, então porque fica tão
difícil improvisar e soar como
meus ídolos?"
O problema provavelmente
está no jeito que você estuda as
ferramentas
Uma coisa tem que ficar muito
claro pra você, as ferramentas
devemos utilizar para
fazermos música, assim como
a marceneiro usa o martelo
para fazer a casa.
Se você treina as
ferramentas em si, pra
baixo e pra cima, na hora do
improviso você tocará
ferramentas, daí você vai
soar duro, longe da
sonoridade que você tanto
admira.
Você deve treinar fazer
música com as
ferramentas, construir
melodias com as
ferramentas, daí seu solo
terá uma sonoridade
matadora.
Se você estuda dessa forma
na hora do improviso tudo
fica mais fácil e mais bonito,
simples assim, treine
música e tocarás música,
treine escalas e tocarás
escalas!
Não tem mistério, e a
verdade é que não tem
nenhum segredo.
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Como vimos, é tudo mais simples do que parece,
nós é que complicamos
Eu espero realmente ter lhe ajudado com estas
informações e ter lhe apontado um caminho mais
simples e mais eficiente e tomara que isso
aproxime você ainda mais da sua guitarra, porque
eu sei o papel importante que ela tem em nossas
vidas, amantes da música.
Se você quiser saber mais como estudar estas
ferramentas simples, num passo a passo para
chegar nessa sonoridade matadora e ter mais
prazer no seu contato com a guitarra conheça o
método GuitarFeeling acessando o site,
www.guitarfeeling.com.br
lá você saberá todos os detalhes sobre os vários
cursos que preparei especialmente pra você além
das possibilidades de aulas online ao vivocomigo
também.
Desejo muito sucesso e que você curta sua
guitarra e seja muito feliz!
Obrigado pela leitura e até uma próxima!
Luciano Bilu.
Curta sua guitarra
e seja feliz
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Fotos: 
André Maia
Tóia Oliveira
Designer gráfico, texto e criação:
Luciano Bilu
Créditos
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