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Nome do/a aluno/a: LETÍCIA DAMASCENO DANTAS Curso: GEOGRAFIA Disciplina: GESTÃO DE RECURSOS HIDRICOS Tutor/a: KARLA CAROLINY MARTINS IDELFONSO A represa de Guarapiranga está inserida na bacia hidrográfica do Alto Tietê, localizada na região metropolitana de São Paulo. Essa bacia abrange uma área de aproximadamente 4.000 km² e é formada por diversos rios e córregos que contribuem para o abastecimento de água da região. Em relação ao uso das águas da represa de Guarapiranga, existem diferentes tipos de utilização. A principal finalidade é o abastecimento público, sendo responsável por fornecer água para milhões de pessoas na cidade de São Paulo. Além disso, a represa também é utilizada para geração de energia hidrelétrica e para atividades recreativas, como a prática de esportes náuticos e o turismo. No que diz respeito à qualidade das águas da represa de Guarapiranga, é importante ressaltar que ela pode ser afetada por diversos fatores, como o lançamento de esgotos sem tratamento adequado, o despejo de resíduos industriais e a erosão do solo. Esses problemas podem comprometer a qualidade da água, tornando-a imprópria para consumo humano e prejudicando o ecossistema aquático. Para garantir a proteção e o uso sustentável dos recursos hídricos da represa de Guarapiranga, existe a Lei Estadual 9.866, de 28 de novembro de 1997, que estabelece normas para a gestão dos recursos hídricos no estado de São Paulo. Essa legislação tem como objetivo promover a conservação, a proteção e a recuperação dos corpos d'água, além de regular o uso dos recursos hídricos de forma sustentável. Diante desse contexto, algumas propostas de gestão dos recursos hídricos da represa de Guarapiranga podem ser apresentadas. Primeiramente, é necessário investir em saneamento básico, com a implementação de sistemas de coleta e tratamento de esgoto, a fim de reduzir a carga de poluentes lançados na represa. Além disso, medidas de controle da erosão do solo, como o reflorestamento de áreas degradadas e a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, são essenciais para evitar o arraste de sedimentos para a represa. Por fim, é fundamental estabelecer um sistema eficiente de monitoramento da qualidade da água, com análises periódicas dos parâmetros físico-químicos e biológicos, além de intensificar a fiscalização das atividades desenvolvidas na região, a fim de garantir o cumprimento das normas ambientais.