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Introdução à Teoria Econômica
Prof.º Raphael de Paiva Barbosa
Descrição
Noções elementares das ciências econômicas a partir dos ferramentais
da Microeconomia, da Macroeconomia e do desenvolvimento
econômico.
Propósito
Apresentar o funcionamento das firmas, a composição dos mercados e
a formação dos grandes agregados econômicos, além dos reflexos
dessas variáveis no cotidiano das organizações.
Objetivos
Módulo 1
Conceitos fundamentais da
Economia
Reconhecer os conceitos fundamentais da Economia.
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Módulo 2
Microeconomia e comportamentos
dos mercados
Identificar os ferramentais básicos da Microeconomia na
compreensão do comportamento de mercados distintos.
Módulo 3
Agregados macroeconômicos
Reconhecer os principais agregados macroeconômicos.
Introdução
Certamente em algum momento de sua vida você já se deparou
com alguns dos questionamentos da próxima imagem. Todos
esses questionamentos se referem ao campo de estudos da
Economia, que estuda o funcionamento das atividades
econômicas da sociedade global. Para compreender essa área de
conhecimento, é necessário conhecer os conceitos fundamentais
da Economia, os ferramentais básicos da Microeconomia e os
principais agregados macroeconômicos.

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1 - Conceitos fundamentais da Economia
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os conceitos
fundamentais da Economia.
Conceitos fundamentais
O estudo introdutório da Economia tem o intuito de estimular a busca
por respostas para os principais problemas econômicos, demonstrar as
principais teorias e correntes econômicas e sua aplicabilidade em
questões práticas na vida dos indivíduos e no funcionamento das
organizações.
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Mas você sabe quando a economia moderna
surgiu?
De acordo com Pinho e Vasconcellos (2017), o marco inicial da
economia moderna surgiu entre os séculos XVIII e XIX. Nessa época,
foram fundamentados diversos princípios econômicos, desenvolvidos a
partir de três tipos de concepções. Veja a seguir:
Pinho e Vasconcellos
Diva Benevides Pinho é doutora em Economia pela Faculdade de
Economia pela FEA-US. Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
doutor em Economia pela Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP).
Mecanicista
Os economistas desse grupo explicavam as leis econômicas de
maneira similar ao comportamento da Física, empregando,
inclusive, a mesma terminologia (estática, dinâmica, elasticidade,
fluidez etc.).
Organicista
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Os economistas desse grupo afirmavam que as leis econômicas
se comportavam como um órgão vivo e usavam a mesma
terminologia da Biologia (órgãos, funções, circulação, fluxos).
Humanista
Para os economistas desse grupo, a Economia é uma ciência
social e reflete as atitudes do ser humano, cheias de aspectos
psicológicos, e a preocupação em fixar relações de causa e efeito
entre os fenômenos sociais.
Como pudemos ver nas três concepções, a Economia possui uma forte
inter-relação com outras ciências — Matemática, Estatística, Política,
História, Geografia e Sociologia —, embora tenha o seu núcleo de estudo
muito bem delimitado. Essa particularidade possibilita ao estudante
interagir com vários outros domínios do conhecimento científico,
empregando o seu ferramental teórico visto na Economia para avaliar de
forma sistemática o comportamento humano em sociedade.
Diante de tantas concepções, como podemos
de�nir a Economia?
Segundo Samuelson e Nordhaus (2004): A Economia pode ser definida
como a ciência que estuda a forma como as sociedades utilizam os
recursos escassos para produzir bens com valor e de como os
distribuem entre os vários indivíduos. Observe que, nessa definição,
estão presentes três conceitos fundamentais:
Samuelson e Nordhaus
Paul Anthony Samuelson se formou em Economia, em Chicago e é
autor do livro A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, por
meio do qual revolucionou o pensamento econômico. William D.
Nordhaus é professor na Universidade de Yale e é o criador do
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modelo de avaliação integrado, modelo quantitativo que descreve a
interação global entre a economia e o clima.
Escassez
Representa o objeto da economia e consiste em uma restrição física,
afinal, temos meios de produção e recursos insuficientes para atender
aos desejos e necessidades de todos os seres humanos.
E�ciência
Está relacionada à combinação ótima dos insumos produtivos (trabalho,
capital e terra) para obter a máxima produção e ao uso racional dos
meios disponíveis para alcançar um objetivo previamente determinado.
Equidade
É a distribuição justa da prosperidade econômica entre os membros da
sociedade. A desigualdade de renda é consequência de uma baixa
equidade.
Atualmente, podemos perceber que a equidade talvez seja o grande
desafio de ser colocado em prática de forma ampla. Alguns
economistas, para explicar a situação da desigualdade de renda,
afirmam ser preciso esperar o bolo crescer para depois distribuir, pois
não se pode distribuir o que não foi produzido.
Mas o que isso signi�ca?
Vamos utilizar os três conceitos mencionados para fundamentar a
explicação. Para muitos economistas, a relação entre eficiência e
equidade no sistema econômico representa um trade-off, situação em
que há um conflito de escolha. Nesse caso, para se ter uma distribuição
mais justa da renda entre os agentes econômicos, é necessário abrir
mão de uma parcela da eficiência produtiva. Sobre esse conflito de
escolha, leia o poema Ou isto ou aquilo de Cecília Meireles:
Cecília Meireles
Nasceu no Rio de Janeiro no dia 7 de novembro de 1901. Foi poetisa,
professora, jornalista e pintora brasileira. É considerada a primeira
voz feminina de grande expressão na literatura brasileira, com mais
de 50 obras publicadas.
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Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e não guardo o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Ou isto ou aquilo

Ou isto ou aquilo
Clique no botão de “play” para ouvir o poema.
Esse poema ilustra bem o conflito de escolha existente na relação entre
eficiência e equidade. Para que as necessidades humanas sejam
satisfeitas, é preciso se valer de recursos produtivos disponíveis, que
são escassos. Esse desequilíbrio, inevitavelmente, implica escolhas.
Como, então, satisfazer necessidades
ilimitadas com recursos limitados?
As teorias econômicas ajudam a responder a essa pergunta por meio de
três questões fundamentais. Veja no próximo recurso.
 O que e quanto produzir?
A i d d d lh d t d l d
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Mais uma vez nos deparamos com o problema da escassez. Quer ver?
Se uma quantidade infinita de benspudesse ser produzida e caso as
necessidades humanas pudessem ser completamente satisfeitas, não
estaríamos preocupados com a utilização racional dos recursos
produtivos, nem em desenvolver novas tecnologias para aumentar a
A sociedade deve escolher, dentro de um leque de
possibilidades, quais bens e serviços serão
produzidos e em que quantidade. Os produtores
aumentam ou diminuem a sua produção de acordo
com os preços (rentabilidades) dos produtos.
 Como produzir?
De acordo com o nível tecnológico existente,
consideramos que os fatores de produção são os
recursos básicos empregados na oferta de bens e
serviços e podem ser divididos em:
Terra ou recursos naturais (N): recursos
naturais utilizados no processo produtivo.
Mão de obra ou trabalho (L): trabalho
empregado na produção de bens e serviços.
Capital (K): máquinas, equipamentos e imóveis
empregados no processo. É importante
destacar que, em Economia, o termo capital
refere-se ao capital físico e não ao capital
financeiro.
 Para quem produzir?
A sociedade deve decidir quais os setores que
serão beneficiados na distribuição do produto:
Trabalhadores, capitalistas ou proprietários da
terra?
Mercado interno ou mercado externo?
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eficiência de produção. Além disso, também não estaríamos pensando
em questões relacionadas ao meio ambiente.
A relação básica entre escassez e escolha dá origem a um termo muito
empregado na Economia: o custo de oportunidade. Ele representa o
valor associado à melhor alternativa não escolhida. Ou seja, ao
tomarmos uma decisão, renunciamos aos benefícios que outras opções
poderiam nos proporcionar. Veja um exemplo no recurso a seguir:
Imagine que você tenha
R$100.000,00 e decida
comprar ações.
O seu custo de
oportunidade é abrir
mão do rendimento da
poupança para arriscar
o capital em busca de
uma rentabilidade
maior.
A forma como as sociedades respondem a essas três questões
fundamentais (O que e quanto produzir? Como produzir? Para quem
produzir?) depende de seus Sistemas de Organização Econômica, que
podem ser divididos em: Sistema de Concorrência Pura (ou
Perfeitamente Competitivo), Sistema de Economia Mista e Economia
Centralizada (planificada ou de direção central).
Contextualização histórica e
concepções da Economia
Para saber mais sobre esse assunto, assista ao vídeo a seguir em que o
especialista fala sobre a relação entre a escassez e o surgimento dos
mercados.


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Sistema de Concorrência
Pura (ou Perfeitamente
Competitivo)
A partir da grande crise dos anos 1930, questionou-se a capacidade de
autorregulação do mercado, o qual, agindo livremente, não consegue
garantir que a economia opere sempre com pleno emprego de seus
recursos, evidenciando a necessidade de uma maior atuação do
governo na atividade econômica. Veja aspectos do Sistema de
Concorrência Pura no próximo recurso:
 Interferência
Neste modelo, não existe a interferência do governo
na atividade econômica.
 Livre interação
Predomina a livre interação entre produtores
(ofertantes) e consumidores (demandantes) na
determinação dos preços de bens e serviços.
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Sistema de Economia Mista
Prevalecem as forças de mercado da demanda (consumidores) e da
oferta (produtores), mas com a intervenção governamental em áreas
estratégicas, como infraestrutura, energia, saneamento e
telecomunicações. De acordo com Vasconcellos (2010), a atuação do
governo justifica-se com o objetivo de eliminar as distorções alocativas
(na alocação de recursos) e distributivas e de promover a melhoria do
padrão de vida da população a partir das seguintes formas:
 Mecanismo de preços
Por meio dessa interação, os problemas
econômicos fundamentais (o que e quanto, como e
para quem produzir) são resolvidos mediante o
chamado mecanismo de preços, promovendo o
equilíbrio nos vários mercados.
 Formação de preços
At ã b f ã d i i d
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Atuação sobre a formação de preços, corrigindo
externalidades (via impostos e subsídios),
tabelamentos, fixação de salário mínimo, preços
mínimos, taxa de câmbio, taxa de juros.
 Iniciativa privada
Complemento da iniciativa privada, principalmente
de investimentos em infraestrutura básica (energia,
estradas etc.), pois o setor privado não consegue
assumir esses gastos, devido ao custo elevado e à
demora no retorno do capital investido.
 Serviços públicos
Fornecimento de serviços públicos: iluminação,
água, saneamento básico e outros.
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 Bens públicos
Fornecimento de bens públicos, gerais, fornecidos
pelo Estado, que não são vendidos no mercado;
fundamentalmente, justiça e segurança.
 Bens e serviços
Compra de bens e serviços do setor privado: o
governo é, isoladamente, o maior agente do
sistema e, portanto, o maior comprador de bens e
serviços.

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Sistemas de Organização
Econômica
Para saber mais sobre os Sistemas de Organização Econômica, assista
à entrevista com o especialista.
Economia Centralizada
(plani�cada ou de direção
central)
O sistema produtivo é controlado por um órgão central de planejamento
e não pelas forças de mercado. O Estado é o detentor dos recursos, dos
meios de produção e define o que é necessário ser produzido para a
sociedade. Nessa situação, não há a propriedade privada; todos os bens
pertencem ao governo. De acordo com Vasconcellos (2010), uma
economia centralizada apresenta ainda as seguintes características:
 Papel dos preços no processo
produtivo
Os preços representam apenas recursos contábeis
que permitem o controle da eficiência das
empresas. Ou seja, os preços são apenas
escriturados contabilmente: as empresas têm
quotas físicas de matérias-primas, por exemplo,
mas não fazem nenhum desembolso monetário,
apenas registram o valor da aquisição com os
custos de produção.
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 Papel dos preços na distribuição
do produto
Os preços dos bens de consumo são determinados
pelo governo. Normalmente, o governo subsidia
fortemente os bens essenciais e taxa os bens
considerados supérfluos.
 Repartição do lucro
Uma parte do lucro vai para o governo. Outra parte
é usada para investimentos na empresa dentro das
metas estabelecidas pelo governo. A terceira parte
é dividida entre os administradores (os burocratas)
e os trabalhadores como prêmio pela eficiência. Se
o governo considera que determinada indústria é
vital para o país, esse setor será subsidiado,
mesmo que apresente ineficiência na produção ou
prejuízos.
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Resumindo
As diferenças entre os sistemas de economia de mercado
(Concorrência Pura e Economia Mista) e Economia Centralizada podem
ser resumidas em dois aspectos:
Meio de Produção: Propriedade pública versus
Propriedade privada
Problemas econômicos fundamentais são resolvidos ou por um órgão
central de planejamento, ou pelo mercado.
1. O que e quanto produzir?
2. Como produzir?
3. Para quem produzir?
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
(Economista - Embratur - 2011) Sobre os problemas econômicos, de
escassez e escolha e de livre mercado, assinale a alternativa
correta:
A
A eficiência representa o objeto de estudo da
Economia.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
A escassez é o objeto de estudo da economia, não a eficiência. Os
problemas econômicos fundamentais são três: o que e quanto
produzir, como produzir e para quem produzir. Os recursos
produtivos são escassos para atender às necessidades humanas
ilimitadas.
Questão 2
De acordo com a teoria econômica:
I. O trade-off é o termo que define uma situação de escolha
conflitante, ou seja, quando uma ação econômica, visando à
resolução de determinado problema, acarreta, inevitavelmente,
outros problemas.
II. O custo de oportunidade é aquilo que o agente econômico deve
ter de recompensa para abrir mão de algum consumo.
III. A visão organicista da economia explica as leis econômicas de
maneira similar ao comportamento da Física.
B
As necessidades humanas são ilimitadas e os
recursos produtivos existentes na natureza são
escassos, ou seja, não são encontrados em grande
abundância.
C
Serviços é a denominação usual de coisas tangíveis,
resultantes das atividades primárias e terciárias de
produção.
D
As necessidades humanas são limitadas, e os
recursos produtivos existentes na natureza são
encontrados em grande abundância, não havendo,
portanto, o problema de se tornarem escassos.
E
O dinheiro e o mercado financeiro representam os
objetos de estudo da Economia.
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IV. A eficiência está relacionada à combinação ótima dos insumos
produtivos (trabalho, capital e terra) com vista à máxima produção.
Está correto o que se afirma em:
Parabéns! A alternativa C está correta.
O custo de oportunidade representa o valor associado à melhor
alternativa não escolhida. A visão mecanicista da economia explica
as leis econômicas de maneira similar ao comportamento da
Física.
A I e II, apenas.
B II e III, apenas.
C I e IV, apenas.
D III e IV, apenas.
E I, II e IV, apenas.
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2 - Microeconomia e comportamentos dos
mercados
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os ferramentais
básicos da Microeconomia na compreensão do comportamento de
mercados distintos.
Princípios de Microeconomia
A Microeconomia é o ramo da ciência econômica que se preocupa com
a análise do comportamento das unidades econômicas – os
consumidores, as famílias e as empresas – na formação dos preços em
mercados específicos. Esse ramo observa a atuação das diversas
unidades econômicas como se fossem individuais nesses mercados.
Na de�nição de Microeconomia, falamos de
“mercados especí�cos”. Mas, a�nal, o que é
mercado?
Resposta
Grupo de compradores (demandantes) e vendedores (ofertantes) que
tem potencial para negociar uns com os outros.
Essa definição expressa a relação entre a oferta, representada por
pessoas ou empresas dispostas a vender determinados produtos, e a
demanda (procura), a qual consiste em um grupo de pessoas ou
empresas a fim de adquirir bens e serviços. Vale lembrar que as
empresas também podem ser demandantes, pois precisam adquirir
materiais de consumo, máquinas, equipamentos e mão de obra para o
seu processo produtivo.
Em um conceito mais amplo, mercado pode ser entendido como um
espaço de interação e troca, regido por normas e regras (formais ou
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informais), onde são emitidos sinais como, por exemplo, os preços, que
influenciam as decisões dos atores envolvidos. Ao estudarmos o
funcionamento de um mercado, procuramos compreender algumas
questões:
1. Qual é o objeto de troca, ou seja, os bens e serviços envolvidos?
2. Qual é o grau de similaridade entre bens e serviços? Existe a
possibilidade de substituição ou de complementaridade entre eles?
3. Quem são os compradores e os vendedores?
4. Qual é o local de encontro para as negociações e trocas? Há
espaços físicos, como feiras, ou espaços virtuais, como a internet?
5. Como compradores e vendedores se relacionam trocando
informações (sobretudo de preços) e negociando?
6. Quais são as diferentes formas de organização dos mercados?
Para entendermos a formação de preços em mercados específicos,
dividiremos o mercado em lado da demanda e lado da oferta. Como o
funcionamento do mercado e a formação de preços dependem da
interação entre vendedores e consumidores, faremos a junção dessas
duas teorias, chegando aos conceitos de equilíbrio e desequilíbrio de
mercado.
Teoria da demanda
De acordo com Sandroni (2016), a demanda, também chamada de
procura, pode ser definida da seguinte forma:
Sandroni
Paulo Sandroni é um economista brasileiro, graduado pela FEA-USP
e mestre em Economia pela PUC-SP. Atualmente é professor da
Escola de Administração de Empresas da FGV-SP e da Faculdade de
Economia e Administração da PUC-SP.
Quantidade de um bem ou serviço que um consumidor
deseja e está disposto a adquirir por um preço
específico e em determinado momento.
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Os modelos de demanda tentam explicar o que determina a escolha
individual dos compradores. Sabemos que o consumidor visa satisfazer
suas necessidades e desejos da melhor maneira possível, levando em
consideração seus gostos e preferências. Entretanto, ele fará isso
enfrentando diversas restrições. Observe o exemplo a seguir:
Suponhamos as seguintes informações de preços e quantidades
demandadas , obtidas e tabeladas com base em uma pesquisa
hipotética, no município do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2020. A
função demanda, calculada para o produto , pode ser expressa por:
Sendo:
 Quantidade demandada do produto 
 Preço do produto 
A partir da equação, pode-se gerar a tabela:
Preços ($) Quantidade demandada (kg)
5,00 5
4,00 10
3,00 15
2,00 20
1,00 25
Tabela 1: Demanda hipotética de um produto (x).
Raphael de Paiva Barbosa.
Percebe-se, claramente, que quando o preço do produto aumenta, sua
quantidade demandada diminui. Quando o preço está em R$1,00, são
demandadas 25 unidades do produto, enquanto que, ao preço de R$5,00
(maior preço da tabela), somente 5 unidades são demandadas. Veja a
representação gráfica dessa situação:
(Px)
(Qdx)
x
Qdx = −5Px+ 30
Qdx : x
Px : x
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Curva de demanda.
A curva de demanda (em vermelho) representa a relação entre os
preços alternativos e quantidades demandadas do produto, por unidade
de tempo, coeteris paribus. Essa expressão do latim significa: tudo o
mais permanecendo constante, ou seja, se as demais variáveis que
influenciam a demanda permanecem constantes, podemos afirmar que
há uma relação inversamente proporcional entre o preço do produto e a
sua quantidade demandada. E isso resume a Lei da Demanda.
Atenção!
Na Microeconomia, expressamos o mesmo conceito a partir das
linguagens literal, matemática, tabular e gráfica. No exemplo anterior, o
-5 representa o coeficiente angular da função do primeiro grau. O sinal
negativo informa que a quantidade demandada varia em
proporção inversa ao preço ). Pode-se construir a tabela e o
gráfico a partir da equação dada ou, de modo inverso, definir a equação
a partir do gráfico ou tabela.
Em outros termos,segundo a Lei da Demanda:
Preço
Quando o preço de um
bem se eleva e todas as
demais variáveis se
mantêm inalteradas
(coeteris paribus)...
Demandada
(...) a quantidade
demandada desse bem
diminui.
(Qdx)
(Px)

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Preço
Da mesma forma, à
medida que o preço de
um produto diminui
(coeteris paribus)...
Demandada
(...) a quantidade
demandada aumenta.
Cabe destacar que, efetivamente, a quantidade demandada do
produto no mercado não é influenciada somente pelo preço ; uma
série de outras variáveis também afeta a demanda desse produto.
Segundo Vasconcellos (2010), devemos considerar outros fatores que
também afetam a demanda dos consumidores:
São aqueles que atendem às mesmas necessidades e funções.
Por exemplo, a margarina é um produto substituto da manteiga.
Sabe-se que um aumento de preços da manteiga reduziria sua
quantidade demandada e levaria o consumidor a buscar mais a
margarina.
São aqueles bens que tendem a ser consumidos conjuntamente.
Um exemplo de bens complementares são o pão e a margarina.
Se o preço do pão baixar, haverá um aumento da quantidade
consumida e, consequentemente, de margarina, uma vez que os
dois são frequentemente oferecidos em conjunto. Em outros
termos, se temos dois bens complementares A e B, um aumento
no consumo de A resulta em uma procura maior de B e vice-
versa.

Qdx
Px
Preço dos produtos substitutos ou sucedâneos (ps) 
Preços de produtos complementares (pc) 
Renda dos consumidores (r) 
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Relacionada ao poder de compra dos consumidores. Quanto
maior a renda do consumidor, maior é a sua quantidade
demandada de bens normais. Por outro lado, consumidores com
rendas mais baixas demandam uma menor quantidade de
produtos, tendo em vista a sua restrição orçamentária.
À medida que a renda dos consumidores aumenta, a sua demanda por
bens e serviços também cresce. Essa máxima é válida para a maioria
dos produtos que são conhecidos como bens normais. No entanto, os
produtos conhecidos como bens inferiores apresentam uma relação
inversamente proporcional entre renda e demanda. Em outros termos,
quando o rendimento dos consumidores aumenta, a demanda pelo bem
inferior diminui; e à medida que o rendimento diminui, a demanda
aumenta. Vejamos alguns exemplos de bens e serviços considerados
inferiores que apresentam um aumento em sua demanda quando há
redução na renda dos consumidores:
Passagem de ônibus
Os consumidores, durante o deslocamento, substituem o uso de
carro pelo uso de transporte público.
Ovo
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Os consumidores substituem o consumo de carne pelo consumo
de ovo.
Serviços públicos de saúde
Os consumidores substituem o uso de serviços privados de
saúde pelo uso de serviços públicos de saúde.
Podemos expressar a função demanda da seguinte forma:
 - Quantidade demandada do produto x
 - Função
 - Preço do produto x
 - Preço dos produtos substitutos
 - Preço dos produtos complementares
 - Renda dos consumidores
Teoria da oferta
De acordo com Sandroni (2016), oferta pode ser definida como:
A quantidade de bens
ou serviços que se
produz e oferece no
Qdx = f(Px,Ps,Pc,R)
Qdx
f
Px
Ps
Pc
R
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mercado por certo
preço e em
determinado período.
(SANDRONI, 2016, p. 32)
Os modelos de oferta tentam explicar o que determina a escolha
individual dos vendedores, dando ênfase à influência dos preços dos
bens e serviços. Para entender a teoria da oferta, observe o exemplo a
seguir:
Consideremos as seguintes informações de preços e quantidades
ofertadas , obtidas e tabeladas com base em uma pesquisa
hipotética, no município do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2020. A
função oferta, calculada para o produto , pode ser expressa por:
A partir da equação, pode-se gerar a tabela:
Preços ($) Quantidades ofertadas (un.)
8,00 12
7,00 10
6,00 8
5,00 6
4,00 4
3,00 2
Tabela: Oferta hipotética de um produto x.
Raphael de Paiva Barbosa.
Ao contrário do observado com as quantidades demandadas, as
quantidades ofertadas aumentam à medida que o preço sobe. Em
outros termos, a um preço mais alto (produto valorizado), o produtor
tem mais incentivos para aumentar a produção. Assim, a maior
Px
Qox
x
Qox = 2Px− 4
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quantidade ofertada (12 unidades) ocorre quando houver o maior nível
de preço (R$8,00). Veja a representação gráfica dessa situação:
Curva de oferta.
A curva de oferta representa a relação entre os preços alternativos e
quantidades ofertadas do produto, por unidade de tempo, coeteris
paribus.
Oferta: refere-se à curva toda (em verde);
Quantidade ofertada: refere-se a um ponto sobre a curva de oferta
(A,B,C,D,E,F).
Além do preço do próprio produto, existem outras variáveis que
influenciam a oferta de um bem, podendo-se destacar. Veja no recurso a
seguir.
Custo de produção (CP)
Preços dos insumos e fatores de produção, como mão de obra,
matérias-primas, terra, entre outros.
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Nível tecnológico (NT)
Melhoria na forma de combinar os fatores de produção.
Condições climáticas (CC)
Escassez de precipitações, geadas, altas ou baixas temperaturas
e outros.
Podemos expressar a função oferta da seguinte forma:
 - Quantidade ofertada do produto
 - Função
 - Preço do próprio produto
 - Custo de produção
 - Nível tecnológico
 - Condições climáticas
Equilíbrio de mercado
Qox = f(Px,CP ,NT ,CC)
Qox
f
Px
CP
NT
CC
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Após o conhecimento das curvas de oferta e de demanda, é possível
entender como ocorre a formação de preços dos bens. Em
Microeconomia, o equilíbrio de mercado expressa o resultado da
interação entre as forças de oferta e de demanda, que são determinadas
pelo processo de negociação entre produtores (vendedores) e
consumidores.
Em equilíbrio, o preço satisfaz tanto ao consumidor quanto ao produtor,
de tal forma que a quantidade demandada é igual à quantidade
ofertada. Podemos expressar a função equilíbrio da seguinte forma:
Veja a representação gráfica dessa equação:
Representação do equilíbrio de mercado.
 Equilibrio  = Qdx = Qox
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Repare na imagem anterior e veja que:
 - Ponto de intersecção entre demanda e oferta.
 - Preço de equilíbrio - Preço de mercado fazendo com que a
quantidade demandada seja igual à quantidade ofertada.
 - Quantidade ofertada e demandada do bem, ao preço de
equilíbriode mercado, que satisfaz aos interesses dos produtores e
consumidores.
Assim como na análise gráfica, podemos definir o preço e a quantidade
de equilíbrio, igualando-se as funções de demanda e de oferta.
Teorias da demanda, oferta e
equilíbrio de mercado
Para saber um pouco mais sobre as teorias da demanda, oferta e o
conceito de equilíbrio de mercado, assista ao vídeo a seguir com o
professor Paulo Roberto Vieira.
Teoria na prática
Dadas as funções de demanda e oferta, determine o preço e a
quantidade de equilíbrio:
E
Pe
Qe

_black
Qdx = 300 − 8Px
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Estruturas de mercado
A forma de atuação da empresa no ambiente econômico, seu
planejamento estratégico e suas possibilidades de sucesso dependem
muito da sua forma de organização no ambiente econômico. São três os
elementos básicos que determinam as estruturas mercadológicas nas
quais acontecem a atuação das firmas, veja no próximo recurso.
Número de empresas
Número de empresas que compõem o mercado.
Tipo de produto
Ou seja, se as empresas fabricam produtos idênticos ou diferenciados.
Barreiras ao acesso
Se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse
mercado.
E quais são as estruturas de mercado? Veja a seguir.
Concorrência perfeita (pura)
É uma estrutura de mercado que visa descrever o funcionamento ideal
de uma economia, servindo de parâmetro para o estudo das outras
estruturas de mercado. Trata-se de uma construção teórica em que
todos os participantes têm informação perfeita sobre todas as
condições do mercado. Nesse contexto, os produtores visam sempre
maximizar os lucros e os consumidores maximizam a satisfação, ou
utilidade, derivada do consumo de bens. Apesar disso, algumas
aproximações dessa situação de mercado poderão ser encontradas no
mundo real, como é o caso dos mercados de vários produtos agrícolas.
Qox = 48 + 10Px
Mostrar solução
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Destacam-se como principais características dessa forma de
organização econômica:
 Número muito grande de
empresas e de consumidores
(mercado atomizado)
Neste tipo de estrutura, cada participante
representa uma parcela muito pequena do
mercado, um “átomo”, de tal forma que nenhum
agente econômico, agindo individualmente,
consegue alterar o preço de mercado.
 Produtos homogêneos
As empresas oferecem produto semelhante,
homogêneo. O produto oferecido por uma empresa
A é o mesmo produto oferecido pela empresa B.
Um exemplo são os produtos agrícolas.
 Livre entrada e saída de �rmas
Não existem barreiras legais e econômicas para a
entrada e para a saída de firmas no mercado
(f ilid d d t d íd d )
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Monopólio
Quando falamos de concorrência perfeita, estamos abordando um tipo
de estrutura de mercado situada no extremo da concorrência. Em um
ponto diametralmente oposto, temos o monopólio, uma situação de
mercado em que existe um só produtor de um bem ou serviço que não
tenha substituto próximo. Com isso, o monopolista exerce grande
influência na determinação do preço a ser cobrado pelo seu produto: ou
os consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor,
ou simplesmente deixam de consumir o produto. As principais
características do monopólio são:
(facilidade de entrada e saída de empresas).
 Determinado produto é ofertado
por uma única �rma.
Uma única firma oferece o produto em um
mercado.
 Não há substitutos próximos para
esse produto.
O monopolista não enfrenta concorrência.
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Exemplo
No Brasil, temos o exemplo da Petrobrás, que exerce monopólio no setor
de petróleo por meio de um controle estatal.
Oligopólio
O oligopólio é uma estrutura de mercado que se situa entre a
concorrência perfeita e o monopólio. O setor produtivo brasileiro é
altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos,
como serviços de telefonia móvel, serviços bancários, montadoras de
veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria química,
indústria farmacêutica, indústria de bebidas, dentre outras. Os mercados
oligopolizados possuem as seguintes características:
 Impossibilidade de entrada de
novas �rmas.
Para que o monopólio exista, é preciso manter
concorrentes em potencial afastados do segmento.
 Pequeno número de empresas
grandes controla a oferta de um
bem ou serviço
O mercado pode ter muitas empresas, mas poucas
dominam a oferta do produto.
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No Brasil, de acordo com o Banco Central (2019), temos o oligopólio de
cinco bancos que detinham, em 2018, 84,8% do mercado de crédito e
83,8% dos depósitos totais. São eles:
 Produtos homogêneos ou
diferenciados
Existem exemplos de oligopólios em que os bens
são homogêneos, como o caso da indústria de
alumínio e cimento; e de oligopólios em que os
produtos são diferenciados, como o setor de
cosméticos no Brasil.
 Di�culdade de entrada de novas
empresas
O difícil acesso de novos concorrentes pode ser
explicado por uma série de barreiras como:
proteção de patentes, controle de insumo produtivo
chave e tradição.
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Logo do banco Itaú.
Logo do banco Bradesco.
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Logo do Banco no Brasil.
Logo do banco Caixa Econômica.
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Logo do banco Santander.
Como consequência desse oligopólio, temos:
Altas taxas de juros repassadas ao consumidor final no país
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Em contrapartida, os bancos têm mantido altos índices de
rentabilidade
Concorrência monopolística
Estrutura de mercado que contém elementos da concorrência perfeita e
do monopólio, ficando em situação intermediária entre as duas formas
de organização de mercado. Veja as características dessa estrutura de
mercado:
 Existência de grande número de
compradores e de vendedores
Da mesma forma que na concorrência perfeita,
apresenta grande número de firmas, cada qual
respondendo por uma fração da produção total de
mercado.
 Cada �rma produz e vende um
produto diferenciado, embora
substituto próximo
A diferenciação caracteriza a maioria dos mercados
existentes. Cada produtor procura diferenciar seu
produto a fim de torná-lo único.
 Existência de livre entrada e saída
de �rmas
Da mesma forma que no mercado de concorrência
perfeita, não existem barreiras legais ou de
qualquer outro tipo que impeçam a livre entrada e
saída de firmas no mercado.
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Grande parte dos empreendimentos dos setores de serviços e varejistas
podem ser enquadrados como concorrência monopolística, destacando-
se: bares, restaurantes, escritórios de advocacia, clínicas médicas,
escritórios de contabilidade e de consultorias.
Estruturas de mercado
Para saber um pouco mais sobre os principais conceitos e exemplos de
estruturas de mercado, assista ao vídeo a seguir.
Resumindo
Preparamos um resumo com as principais características das
estruturas de mercado:
Características
Concorrência
perfeita
Monopólio
Número de
ofertantes
(empresas)
Muito grande
(mercado
atomizado).
Somente uma
empresa.
Tipo de produto
Homogêneo (não
possui
diferenciação).
Único (sem
substitutos
próximos).

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Características
Concorrência
perfeita
Monopólio
Barreiras à entrada
de concorrentes
Não existem
barreiras (livre
entrada e saída de
empresas).
Impossibilidade
entrada de
concorrentes.
Tabela: Estruturas de mercado: principais características.
Raphael de Paiva Barbosa.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Dada a curva de demanda abaixo, o deslocamento do ponto A para
o ponto B pode significar:
A
Um aumento na quantidade demandada do próprio
bem.
B Uma diminuição no preço do bem complementar.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
O deslocamento do ponto A para o ponto B causa o aumento do
preço do bem em questão e a redução de sua quantidade
demandada.
Questão 2
Ao contrário da concorrência perfeita, na concorrência
monopolística, os bens são:
Parabéns! A alternativa D está correta.
Na concorrência monopolística, cada firma produz e vende um
produto diferenciado (heterogêneo), embora substituto próximo. A
diferenciação caracteriza a maioria dos mercados existentes.
Observe que não existe um tipo homogêneo de perfumes, de
C Um aumento no preço do próprio bem.
D Um aumento no preço do bem substituto.
E Uma redução da oferta de bens.
A Homogêneos e substitutos perfeitos.
B Homogêneos e substitutos próximos.
C Únicos e sem substitutos próximos.
D Heterogêneos e substitutos próximos.
E Homogêneos e substitutos perfeitos.
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aparelhos de televisão, de restaurantes, de automóveis ou DVDs. Na
realidade, cada produtor procura diferenciar seu produto a fim de
torná-lo único.
3 - Agregados macroeconômicos
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os principais
agregados macroeconômicos.
Princípios de
Macroeconomia
Segundo Garcia e Vasconcellos (2002), a Macroeconomia estuda a
economia como um todo, analisando a determinação e o
comportamento de grandes agregados, tais como:
1. Renda e produtos nacionais.
2. Nível geral de preços.
3. Emprego e desemprego.
4. Estoque de moeda e taxas de juros.
5. Balança de pagamentos e taxa de câmbio.
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Esses fatores mostram que a teoria macroeconômica se preocupa com
questões conjunturais de curto prazo, como desemprego e inflação, e de
longo prazo, como distribuição de renda e crescimento econômico. Isso
parece distante da sua realidade? Claro que não! Ao longo dos últimos
anos, você deve ter ouvido algumas das seguintes afirmações:
Essas são algumas variáveis analisadas no estudo da Macroeconomia
(PIB, inflação e balança comercial).
Para entender bem a diferença...
Macroeconomia
O tipo de análise é
agregada. O foco está
no desempenho da
economia como um
todo.
Microeconomia
O tipo de análise é
específica. O foco está
nas interações entre
empresas/consumidores
e produção/preço em
setores específicos.
Instrumentos de política
macroeconômica
O governo possui instrumentos de política macroeconômica para alterar
o comportamento da economia e melhorar a qualidade de vida da
população. Esses instrumentos variam de acordo com a política
macroeconômica adotada:

Política fiscal 
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Diz respeito aos instrumentos disponíveis pelo governo para a
arrecadação de impostos e contribuições (política tributária) e o
controle de suas despesas (gastos públicos). Ela também é
utilizada para estimular ou inibir os gastos do setor privado. Um
exemplo foi a política do governo federal de redução do IPI
(Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre automóveis e
produtos da linha branca, como eletrodomésticos, que
impulsionou o consumo das famílias em 2012.
Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e
títulos públicos, sendo os recursos disponíveis para sua
emissão, compra e venda de títulos, regulamentação sobre
crédito e taxas de juros, entre outros.
Trata da atuação governamental no setor externo da economia.
A política cambial diz respeito à ação do governo sobre a taxa de
câmbio. O governo fixa ou permite que a taxa de câmbio seja
flexível por meio do Banco Central. A política comercial refere-se
aos instrumentos que estimulam as exportações – estímulos
fiscais e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das
importações – tarifas e barreiras maiores.
Refere-se à interferência do governo na formação de renda,
mediante o controle e congelamento dos preços. Esse controle
sobre os preços e salários é obtido pelo combate ao aumento
persistente e generalizado nos preços, que é a inflação. As
políticas anti-inflacionárias brasileiras são o salário mínimo e o
congelamento de preços e salários, por exemplo.
Uma política macroeconômica bem-sucedida tem impacto direto no
ritmo da atividade econômica, podendo melhorar a geração de emprego
Política monetária 
Política cambial e comercial 
Política de rendas 
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e renda e até mesmo a distribuição dos recursos entre os habitantes do
país. Quando o governo emprega as suas políticas econômicas, ele tem
o intuito de alcançar os seguintes objetivos:
Considera-se emprego a utilização dos recursos produtivos
(trabalho, capital e recursos naturais). Quanto maior a utilização
de recursos produtivos, maior o ritmo da atividade econômica.
Na situação de desemprego, temos ociosidade na utilização de
recursos produtivos, dentre os quais a mão de obra.
O governo busca garantir a estabilidade de preços (controle do
processo inflacionário). Entende-se por inflação o aumento
contínuo do nível geral de preços. O Brasil experimentou, ao
longo das últimas décadas do século passado, períodos com
inflação superior a 1.000% ao ano. Com uma inflação tão alta
assim, a renda das famílias é corroída, pois os preços sobem
muito e não é possível fazer planejamento financeiro. Por isso, a
preocupação contínua do governo com o controle da inflação.
É possível, a partir de políticas macroeconômicas, diminuir a
disparidade de renda entre os indivíduos e entre as regiões do
país. A cada dia, a disparidade de renda aumenta. Garcia e
Vasconcellos (2002) apontam que a renda de todas as classes
aumentou e o problema é que, embora o pobre tenha ficado
menos pobre, o rico ficou relativamente mais rico.
O governo também tem a função de estimular a atividade
produtiva nacional. Quando falamos em crescimento econômico,
estamos pensando no aumento da renda nacional per capita, isto
é, que seja colocada à disposição da coletividade uma
Alto nível de emprego 
Estabilidade de preços 
Distribuição de renda 
Crescimento econômico 
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quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento
populacional.
Os princípios da
Macroeconomia
Para saber um pouco mais sobre as principais definições da
Macroeconomia, assista ao vídeo a seguir.
Crescimento e
desenvolvimento econômico
Muitas pessoas confundem os conceitos de crescimento e
desenvolvimento econômico. Embora existam diversas interpretações,
podemos afirmar:
Crescimento econômico
Está relacionado ao aumento de variáveis quantitativas, como a
renda ou a renda per capita.

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Desenvolvimento econômico
Considera indicadores qualitativos de melhoria da qualidade de
vida da população, como expectativa média de vida, grau de
concentração da renda, mortalidade infantil, escolaridade,
dentre outros.
Todos os objetivos da política econômica apresentadosbuscam levar o
país a um grau de desenvolvimento econômico. Para tal, precisa garantir
o crescimento econômico, que é medido principalmente por dois
indicadores:
Produto Interno Bruto (PIB)
Representa a soma (em valores monetários) de todos os bens
e serviços finais produzidos numa determinada região durante
um período.
PIB per capita
É expresso pela divisão do PIB pelo número de habitantes da
região. Esse indicador de renda média é o mais recomendado
para analisar o crescimento econômico, pois demonstra a
relação entre o produto nacional e a população da região. Note
que, se o PIB real crescer 10% em um ano, mas a população
crescer 10% ou mais, a renda por habitante estará estagnada
ou declinante.
E no Brasil? Como performamos nesses dois indicadores? Veja nas
imagens a seguir um comparativo do PIB do Brasil em relação a outros
países.
Colocação País PIB
1 Estados Unidos 20 494 100
2 China 13 608 152
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Colocação País PIB
3 Japão 4 970 916
4 Alemanha 3 996 759
5 Reino Unido 2 825 208
6 França 2 777 535
7 Índia 2 726 323
8 Itália 2 073 902
9 Brasil 1 868 626
10 Canadá 1 712 510
11 Rússia 1 657 554
12 Coreia do Sul 1 619 424
13 Austrália 1 432 195
14 Espanha 1 426 189
15 México 1 223 809
Tabela: Comparativo PIB de 2020 (milhões de dólares).
Banco Mundial.
Veja na imagem a seguir um comparativo do PIB per capita do Brasil em
relação a outros países.
Colocação Países PIB per capita
1 Mónaco (2018) 185.741
2
Liechtenstein
(2017)
173.356
3 Luxemburgo 114.705
4 Suiça 81.994
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Colocação Países PIB per capita
5 Irlanda 78.661
6 Noruega 75.420
7 Islândia 66.945
8 Estados Unidos 65.281
9 Singapura 65.233
10 Catar 64.782
12 Austrália 54.907
18 Alemanha 46.259
27 Japão 40.247
31 Coreia do Sul 31.762
58 Chile 14.897
61 Costa Rica 12.238
62 Brasil 11.611
63 Rússia 11.585
68 China 10.262
69 Argentina 10.006
70 México 9.863
189 Burundi 261
Tabela: Comparativo PIB per capita de 2020 (milhares de dólares).
Wikimedia commons.
O desenvolvimento econômico deve ser entendido como um processo
que engloba o crescimento de longo prazo da renda per capita, a
melhoria nas condições de vida da população e a criação de um
ambiente social que minimize a desigualdade na distribuição de renda,
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poder e oportunidades. Um indicador muito utilizado para analisar o
desenvolvimento econômico é o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH). O IDH considera três variáveis:
1. Renda per capita;
2. Indicadores de saúde;
3. Qualidade da educação.
Assim, se a renda cresce muito, mas a qualidade de vida não melhora,
sendo esta capturada pelos indicadores de saúde e educação, não
haverá desenvolvimento. A partir do IDH é possível classificar os países
em três grupos de desenvolvimento humano:
Desenvolvidos
(desenvolvimento humano muito alto)
Em desenvolvimento
(desenvolvimento humano médio e alto)
Subdesenvolvidos
(desenvolvimento humano baixo)
O mapa a seguir mostra como os países são classificados de acordo
com o seu IDH. Observe na próxima imagem um mapa-mundi
representando as quatro categorias do Índice de Desenvolvimento
Humano,baseado no Humam Development Report 2019, publicado pela
PNUD em 2020, com dados referentes a 2019.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
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Como o cálculo do IDH baseia-se em três indicadores (educação, saúde
e renda), ele pode ser calculado para qualquer país ou região, tendo em
vista que todos os cidadãos, em alguma medida, são alcançados por
uma dessas variáveis.
Indicadores de crescimento e
desenvolvimento econômico
Para saber um pouco mais sobre os indicadores PIB e IDH, assista ao
vídeo a seguir.
Resumindo
As quatro políticas macroeconômicas são:
Políticas macroeconômicas.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
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Questão 1
(Biblioteconomia – BNDES, 2013) A Macroeconomia é o estudo da
estrutura de economias nacionais e das políticas econômicas
exercidas pelos seus governos com o objetivo de melhorar o
desempenho econômico doméstico. Não se considera uma
questão pertencente ao ramo da Macroeconomia aquela que:
Parabéns! A alternativa C está correta.
A Microeconomia estuda a formação de preços em mercados
específicos, analisando situações de equilíbrio e desequilíbrio de
demanda e oferta de produtos. A Macroeconomia estuda a
economia como um todo, analisando a determinação e o
comportamento de grandes agregados, como o desemprego, o
crescimento econômico e a inflação.
Questão 2
(Adaptado de FCC - Consultor Técnico-Legislativo. Câmara
Legislativa, 2018) Em que pesem as pequenas variações nos
indicadores ao longo do tempo, o grau de concentração de renda no
Brasil apresenta-se como um dos mais elevados do mundo, desde
meados do século XX, até nossos dias. Destacam-se, no caso
A Causa desemprego.
B Causa aumento do nível geral de preços.
C
Causa o desequilíbrio entre oferta e demanda de
produtos.
D
Determina o crescimento econômico de uma nação
ao longo do tempo.
E Causa aumento da taxa de câmbio.
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brasileiro, como causas estruturais do baixo desenvolvimento
econômico, exceto:
Parabéns! A alternativa A está correta.
O Brasil passou por períodos de elevado crescimento econômico,
mas não conseguiu distribuir esses ganhos em prol da melhoria da
qualidade de vida da população. Todas as demais alternativas
ajudam a explicar o baixo grau de desenvolvimento econômico do
país.
Considerações �nais
Discutimos os conceitos fundamentais da Economia, verificamos o que
é a Microeconomia e suas teorias e finalizamos falando a respeito da
Macroeconomia e de seus agregados principais. Tudo isso nos ajuda a
entender a composição dos mercados e a formação dos grandes
agregados econômicos.
A Os baixos índices de crescimento econômico.
B
O poder e a habilidade política das classes
dirigentes em manter situações de privilégio.
C A elevada concentração de riquezas do país.
D
A ausência histórica de políticas públicas que
objetivem mudanças estruturais e objetivas de
forma consistente.
E Baixo nível de escolaridade.
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Podcast
Agora, o especialista encerra o tema falando sobre os principais
conceitos e princípios que englobam a Economia.
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Se quiser uma perspectiva geral da inflação histórica brasileira, leia a
página do site inflation.eu e veja os gráficos.
Aprenda mais sobre os instrumentos de política econômica do governo
a partir do Plano Real e sua importância para estabilidade econômica do
Brasil lendo o texto de André Eduardo da Silva Fernandes, Distribuição
de renda e crescimento econômico: uma análise do caso brasileiro.
Diversos tópicos desse tema são aprofundados no livro-texto
Introdução à Economia de Mankiw (2013).
Referências
MANKIW, N.G. Introdução à Economia. Tradução da 6ª Edição Norte-
Americana. Cengage Learning, 2013. E-book.
PNUD, Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas - Human
Development Report publicado em 2020 com dados referentesa 2019.
Disponível em: http://hdr.undp.org/sites/default/files/hdr2019.pdf
PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M.A.S. Manual de Economia. 7. ed. São
Paulo: Saraiva, 2017.
15/06/24, 00:56 Introdução à Teoria Econômica
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/00158/index.html?brand=estacio# 58/59
SAMUELSON, P. A. Fundamentos da Análise Econômica. In: Coleção Os
Economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1997.
SAMUELSON, P. A.; NORDHAUS, W. D. Economia. 17. ed. Lisboa:
McGraw-Hill, 2004.
SANDRONI, P. Dicionário de Economia do Século XII. Record, 2016. E-
book.
VASCONCELLOS, M.A.S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas,
2010.
VASCONCELLOS, M. A. S.; Garcia, H. Fundamentos de Economia. São
Paulo: Saraiva, 2010.
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