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Alexandre L. Rangel Novatec São Paulo | 2019 © Novatec Editora Ltda. 2019. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. É proibida a reprodução desta obra, mesmo parcial, por qualquer processo, sem prévia autorização, por escrito, do autor e da Editora. Editor: Rubens Prates Revisão gramatical: Tássia Carvalho Editoração eletrônica: Carolina Kuwabata Capa: Carolina Kuwabata ISBN: 978-85-7522-783-1 Histórico de edições impressas: Julho/2019 Primeira edição Novatec Editora Ltda. Rua Luís Antônio dos Santos 110 02460-000 – São Paulo, SP – Brasil Tel.: +55 11 2959-6529 Email: novatec@novatec.com.br Site: www.novatec.com.br Twitter: twitter.com/novateceditora Facebook: facebook.com/novatec LinkedIn: linkedin.com/in/novatec mailto:novatec%40novatec.com.br?subject= http://www.novatec.com.br/ http://twitter.com/novateceditora http://facebook.com/novatec http://linkedin.com/in/novatec À minha esposa Rosane, aos meus �lhos, Pedro e Bruno, e aos meus pais, Élio e Maria. Sumário Agradecimentos Epígrafe Lista de �guras Lista de quadros Introdução Parte I ▪ Microsoft Word Capítulo 1 ▪ Formatação de textos e parágrafos no MS Word 1.1 Con�guração das margens no MS Word 1.2 Escolhendo a fonte e a cor no MS Word 1.3 Formatação de parágrafos no MS Word 1.4 Conclusão Capítulo 2 ▪ Formatações especiais no MS Word 2.1 Contagem de palavras no MS Word 2.2 Numeração automática e marcadores no MS Word 2.3 Marcadores no MS Word 2.4 Numeração no MS Word 2.5 Titulação no MS Word 2.6 Notas de rodapé no MS Word 2.7 Quebra de página e de seção no MS Word 2.8 Criando uma seção no MS Word 2.9 Cabeçalho e rodapé no MS Word 2.10 Numeração de páginas no MS Word 2.11 Conclusão Capítulo 3 ▪ Elementos especiais no MS Word 3.1 Inserção de �guras no MS Word 3.2 Tabelas e quadros no MS Word 3.3 Quadros no MS Word 3.4 Sumários no MS Word 3.5 Índices remissivos no MS Word 3.6 Lista de �guras no MS Word 3.7 Conclusão https://calibre-pdf-anchor.a/#a10 https://calibre-pdf-anchor.a/#a14 https://calibre-pdf-anchor.a/#a18 https://calibre-pdf-anchor.a/#a22 https://calibre-pdf-anchor.a/#a26 https://calibre-pdf-anchor.a/#a33 https://calibre-pdf-anchor.a/#a38 https://calibre-pdf-anchor.a/#a63 https://calibre-pdf-anchor.a/#a108 Capítulo 4 ▪ Referências e citações no MS Word 4.1 O que é uma referência bibliográ�ca? 4.2 Gerenciar fontes bibliográ�cas no MS Word 4.3 Inserção de referências no MS Word 4.4 Conclusão Parte II ▪ LibreO�ce Writer Capítulo 5 ▪ Formatação de textos e parágrafos no LibreO�ce Writer 5.1 Con�guração das margens no LibreO�ce Writer 5.2 Escolhendo a fonte e a cor no LibreO�ce Writer 5.3 Formatação de parágrafos no LibreO�ce Writer 5.4 Conclusão Capítulo 6 ▪ Formatações especiais no LibreO�ce Writer 6.1 Contagem de palavras no LibreO�ce Writer 6.2 Numeração automática e marcadores no LibreO�ce Writer 6.3 Marcadores no LibreO�ce Writer 6.4 Numeração no LibreO�ce Writer 6.5 Titulação no LibreO�ce Writer 6.6 Notas de rodapé no LibreO�ce Writer 6.7 Quebra de página e de seção no LibreO�ce Writer 6.8 Cabeçalho e rodapé no LibreO�ce Writer 6.9 Numeração de páginas no LibreO�ce Writer 6.10 Conclusão Capítulo 7 ▪ Elementos especiais no LibreO�ce Writer 7.1 Inserção de �guras no LibreO�ce Writer 7.2 Tabelas e quadros no LibreO�ce Writer 7.3 Quadros no LibreO�ce Writer 7.4 Sumários no LibreO�ce Writer 7.5 Índices remissivos no LibreO�ce Writer 7.6 Lista de �guras no LibreO�ce Writer 7.7 Conclusão Parte III ▪ Google Docs Capítulo 8 ▪ Formatação de textos e parágrafos no Google Docs 8.1 Con�guração das margens no Google Docs 8.2 Escolhendo a fonte e a cor no Google Docs 8.3 Formatação de parágrafos no Google Docs 8.4 Conclusão Capítulo 9 ▪ Formatações especiais no Google Docs https://calibre-pdf-anchor.a/#a149 https://calibre-pdf-anchor.a/#a168 https://calibre-pdf-anchor.a/#a173 https://calibre-pdf-anchor.a/#a199 https://calibre-pdf-anchor.a/#a237 https://calibre-pdf-anchor.a/#a273 https://calibre-pdf-anchor.a/#a278 https://calibre-pdf-anchor.a/#a300 9.1 Contagem de palavras no Google Docs 9.2 Numeração automática e marcadores no Google Docs 9.3 Marcadores no Google Docs 9.4 Numeração no Google Docs 9.5 Formatação de parágrafos no Google Docs 9.6 Titulação no Google Docs 9.7 Notas de rodapé no Google Docs 9.8 Quebra de página e de seção no Google Docs 9.9 Cabeçalho e rodapé no Google Docs 9.10 Numeração de páginas no Google Docs 9.11 Atalhos de teclado para o Google Docs 9.12 Conclusão Capítulo 10 ▪ Elementos especiais no Google Docs 10.1 Inserção de �guras no Google Docs 10.2 Tabelas e quadros no Google Docs 10.3 Quadros no Google Docs 10.4 Sumários no Google Docs 10.5 Conclusão Capítulo 11 ▪ Referências e citações no Google Docs 11.1 Como obter o EasyBib? 11.2 O que é uma referência bibliográ�ca? 11.3 Gerenciar fontes bibliográ�cas no Google Docs 11.4 Conclusão Apêndice A ▪ MORE (Mecanismo Online para Referências) A.1 Criando uma conta no MORE A.2 Conectando-se no MORE A.3 Criando coleções A.4 Gerenciar referências A.5 Pesquisar referências A.6 Editar referências A.7 Inserir uma nova referência A.8 Conclusão Apêndice B ▪ Google Acadêmico B.1 Conclusão Apêndice C ▪ Plágio C.1 Legislação C.2 Como não cometer plágio! C.3 Autoplágio C.4 Paráfrase https://calibre-pdf-anchor.a/#a347 https://calibre-pdf-anchor.a/#a376 https://calibre-pdf-anchor.a/#a397 https://calibre-pdf-anchor.a/#a431 https://calibre-pdf-anchor.a/#a449 C.5 Como detectar plágio em um trabalho acadêmico C.6 Conclusão Apêndice D ▪ Tipos de citações segundo a ABNT (NBR-10520) D.1 Citações D.2 Conclusão Referências https://calibre-pdf-anchor.a/#a479 https://calibre-pdf-anchor.a/#a494 Agradecimentos A Deus e a minha família. Epígrafe A genialidade é 1% inspiração e 99% transpiração. (Thomas Edson) Lista de �guras Figura I.1 – Exemplo de capa. 22 Figura 1.1 – Guia/aba LAYOUT DA PÁGINA no MS Word. 29 Figura 1.2 – Margens personalizadas no MS Word. 30 Figura 1.3 – Formatação de fonte, tamanho e cor do texto no MS Word. 31 Figura 1.4 – Botões de alinhamento na PÁGINA INICIAL do MS Word. 31 Figura 1.5 – Janela para con�gurar os parágrafos. 32 Figura 1.6 – Exemplo de capa no MS Word. 33 Figura 1.7 – Botão AUMENTAR RECUO no MS Word. 34 Figura 1.8 – Exigência do TCC no MS Word. 34 Figura 1.9 – Botão de quebra de página no MS Word. 34 Figura 1.10 – Botões de seleção de negrito, itálico e sublinhado no MS Word. 35 Figura 1.11 – Exemplo de página de dedicatória no MS Word. 36 Figura 2.1 – Total de palavras do texto selecionado no Word. 38 Figura 2.2 – Guia PÁGINA INICIAL do MS Word. 38 Figura 2.3 – De�nindo um novo marcador no MS Word. 39 Figura 2.4 – Janela de�nir novo marcador no MS Word. 39 Figura 2.5 – Opções de numeração do MS Word. 41 Figura 2.6 – Formatação de estilo de numeração no MS Word. 41 Figura 2.7 – Estilos de titulação no MS Word. 42 Figura 2.8 – Janela formatar estilo no MS Word. 43 Figura 2.9 – De�nir valor da numeração no MS Word. 43 Figura 2.10 – Botão inserir nota de rodapé do MS Word. 44 Figura 2.11 – Paginação de um TCC. 44 Figura 2.12 – Inserção de quebra de seção no MS Word. 45 Figura 2.13 – Aba INSERIR e os botões cabeçalho e rodapé no MS Word. 46 Figura 2.14 – Guia ferramentas de cabeçalho e rodapé no MS Word. 46 Figura 2.15 – Posicionamento da numeração no cabeçalho ou rodapé no MS Word. 47 Figura 2.16 – Formatação do número da página no MS Word. 47 Figura 2.17 – Botão vincular ao anterior no MS Word. 48 Figura 3.1 – Inserir legenda nas �guras no MS Word. 50 Figura 3.2 – Pesquisa de �guras no Google. 50 Figura 3.3 – Menu contexto �guras. 51 Figura 3.4 – Janela layout no MS Word. 52 Figura 3.5 – Inserir legenda nas �guras no MS Word. 52 Figura 3.6 – Formatação da numeração da legenda no MS Word. 53 Figura 3.7 – Tabela. (RANGEL, 2009, p. 80). 54 Figura 3.8 – Inserir tabela no texto no MS Word. 54 Figura 3.9 – Janela inserir tabela no MS Word. 55 Figura 3.10 – Tabela inserida no MS Word. 55 Figura 3.11 – Alinhamento vertical de texto no MS Word.56 Figura 3.12 – Tabela com os dados inseridos no MS Word. 56 Figura 3.13 – Bordas e sombreamento no MS Word. 57 Figura 3.14 – Janela bordas e sombreamento no MS Word. 57 Figura 3.15 – Sumário automático no MS Word. 59 Figura 3.16 – Janela sumário no MS Word. 59 Figura 3.17 – Sumário automático pronto no MS Word. 60 Figura 3.18 – Con�guração do sumário no MS Word. 60 Figura 3.19 – Janela marcar entrada de índice remissivo no MS Word. 60 Figura 3.20 – Janela índice remissivo no MS Word. 61 Figura 3.21 – Índice de ilustrações no MS Word. 62 Figura 4.1 – Janela do gerenciador de fontes bibliográ�cas no MS Word. 64 Figura 4.2 – Janela do criador de fontes bibliográ�cas no MS Word. 65 Figura 4.3 – Estilo das fontes bibliográ�cas no MS Word. 65 Figura 4.2 – Janela do criador de fontes bibliográ�cas no MS Word. 65 Figura 4.3 – Estilo das fontes bibliográ�cas no MS Word. 65 Figura 4.4 – Lista de referências para inserir citação no MS Word. 66 Figura 4.5 – Opções de referências no MS Word. 67 Figura 5.1 – Janela para con�gurar as páginas de um documento. 71 Figura 5.2 – Barras de ferramentas padrão e formatação. 72 Figura 5.3 – Modi�car a fonte e o tamanho. 72 Figura 5.4 – Selecionar negrito, itálico, sublinhado ou tachado. 72 Figura 5.5 – Modi�car a cor da fonte ou do fundo das letras. 72 Figura 5.6 – Botões para alinhar à esquerda, centralizar, alinhar à direita e justi�car. 73 Figura 5.7 – Janela para con�gurar parágrafos no LibreO�ce Writer. 73 Figura 5.8 – Exemplo de capa no LibreO�ce Writer. 74 Figura 5.9 – Botões aumentar recuo e diminuir recuo. 75 Figura 5.10 – Exigência do TCC no LibreO�ce Writer. 75 Figura 5.11 – Janela para inserir uma nova quebra no documento. 76 Figura 5.12 – Exemplo de página de dedicatória no LibreO�ce Writer. 77 Figura 6.1 – Total de palavras do texto selecionado no LibreO�ce Writer. 79 Figura 6.2 – Barra de formatação do LibreO�ce Writer. 79 Figura 6.3 – Como exibir a barra de formatação no LibreO�ce Writer. 80 Figura 6.4 – Lista de marcadores no LibreO�ce Writer. 81 Figura 6.5 – Tela para formatação de marcadores por nível no LibreO�ce Writer. 81 Figura 6.6 – Opções de numeração do LibreO�ce Writer. 82 Figura 6.7 – Opções de numeração no LibreO�ce Writer. 83 Figura 6.8 – Estilos disponíveis no LibreO�ce Writer. 84 Figura 6.9 – Janela para criar novos estilos ou formatar os já existentes. 84 Figura 6.10 – Item de menu para inserção de notas de rodapé no LibreO�ce Writer. 85 Figura 6.11 – Paginação de um TCC. 86 Figura 6.12 – Inserir quebra manual no LibreO�ce Writer. 87 Figura 7.1 – Inserir �gura no LibreO�ce Writer. 89 Figura 7.2 – Janela inserir legenda no LibreO�ce Writer. 89 Figura 7.3 – Figura e legenda no LibreO�ce Writer. 90 Figura 7.4 – Tabela. (RANGEL, 2009, p. 80) 90 Figura 7.5 – Inserir tabela no texto no LibreO�ce Writer. 91 Figura 7.6 – Criar tabela no LibreO�ce Writer. 91 Figura 7.7 – Tabela gerada automaticamente. 92 Figura 7.8 – Alinhamento vertical no LibreO�ce Writer. 93 Figura 7.9 – Janela propriedades da tabela do LibreO�ce Writer. 93 Figura 7.10 – Tabela padrão ABNT. 94 Figura 7.11 – Janela sumário, índice ou bibliogra�a do LibreO�ce Writer. 95 Figura 7.12 – Sumário inserido no corpo do documento no LibreO�ce Writer. 95 Figura 7.13 – Incluir uma entrada para um índice remissivo no LibreO�ce Writer. 96 Figura 7.14 – Janela sumário, índice ou bibliogra�a do LibreO�ce Writer. 97 Figura 7.15 – Índice remissivo no LibreO�ce Writer. 97 Figura 7.16 – Inserir lista de �guras no LibreO�ce Writer. 98 Figura 8.1 – Menu para chamar a janela de con�guração de páginas. 101 Figura 8.2 – Con�gurar margens no Google Docs. 101 Figura 8.3 – Barra de formatação do Google Docs. 102 Figura 8.4 – Opções de formatação do texto no Google Docs. 103 Figura 8.5 – Exemplo de capa no Google Docs. 104 Figura 8.6 – Botões aumentar recuo e diminuir recuo do Google Docs. 104 Figura 8.7 – Justi�cativa do TCC na folha de rosto. 105 Figura 8.8 – Exemplo de dedicatória no Google Docs. 106 Figura 9.1 – Janela de contagem de palavras no Google Docs. 108 Figura 9.2 – Botões numeração e marcadores no Google Docs. 108 Figura 9.3 – De�nindo um novo marcador no Google Docs. 109 Figura 9.4 – Opções de numeração do Google Docs. 110 Figura 9.5 – Opções para formatar o espaçamento entre parágrafos. 111 Figura 9.6 – Janela para con�gurar o espaçamento entre parágrafos. 111 Figura 9.7 – Formatar o recuo da primeira linha do parágrafo. 112 Figura 9.8 – Estilos de titulação no Google Docs. 113 Figura 9.9 – Janela para inserir complementos no Google Docs. 113 Figura 9.10 – Pesquisa de complementos no Google Docs. 114 Figura 9.11 – Complemento table of contents instalado no Google Docs. 114 Figura 9.12 – Opção de menu para inserir nota de rodapé. 115 Figura 9.13 – Paginação de um TCC. 116 Figura 9.14 – Janela para con�guração do tamanho de cabeçalhos e rodapés. 117 Figura 10.1 – Opções de origem para se inserir uma imagem no documento no Google Docs. 120 Figura 10.2 – Legenda inserida manualmente no Google Docs. 121 Figura 10.3 – Tabela. (RANGEL, 2009, p. 80). 122 Figura 10.4 – Inserir uma tabela no Google Docs. 123 Figura 10.5 – Tabela gerada automaticamente no Google Docs. 123 Figura 10.6 – Janela propriedade da tabela do Google Docs. 124 Figura 10.7 – Tabela com os dados preenchidos no Google Docs. 125 Figura 10.8 – Selecionando todas as bordas no Google Docs. 125 Figura 10.9 – Selecionando a cor das bordas no Google Docs. 126 Figura 10.10 – Selecionando as bordas desejadas no Google Docs. 126 Figura 10.11 – Tabela padrão ABNT. 127 Figura 10.12 – Inserção de sumário no Google Docs. 127 Figura 10.13 – Sumário inserido no Google Docs. 128 Figura 11.1 – Menu para inserção de complementos no Google Docs. 129 Figura 11.2 – Janela para instalar complementos no Google Docs. 130 Figura 11.3 – Janela de permissões do EasyBib no Google Docs. 130 Figura 11.4 – Janela do EasyBib no Google Docs. 131 Figura 11.5 – Referências bibliográ�cas no EasyBib. 132 Figura 11.6 – Pesquisa de livros no EasyBib. 133 Figura 11.7 – Referências inseridas no texto pelo EasyBib. 134 Figura A.1 – Tela inicial do MORE. 137 Figura A.2 – Formulário de cadastro de novos usuários. 138 Figura A.3 – Tela de login. 139 Figura A.4 – Tela inicial após o login. 140 Figura A.5 – Inserir e editar coleções. 141 Figura A.6 – Lista de referências por coleção. 142 Figura A.7 – Pesquisa de referências nas bases do MORE. 143 Figura A.8 – Janela com formatos de citações de uma referência. 144 Figura A.9 – Formulário de modi�cação de referências. 145 Figura A.10 – Referência a um livro no todo. 147 Figura A.11 – Referência de livro. 148 Figura A.12 – Elaborar referência a uma homepage. 149 Figura B.1 – Pesquisa feita no Google. 150 Figura B.2 – Resultado da pesquisa no Google Acadêmico. 151 Figura B.3 – Referências em várias normas. 152 Figura B.4 – Tela principal do Google Acadêmico. 153 Figura B.5 – Lista de artigos da minha biblioteca. 153 Figura B.6 – Tela para gerenciar marcadores. 154 Figura B.7 – Janela para inserir um novo marcador. 154 Figura B.8 – Artigos selecionados para vincular a um marcador. 155 Figura C.1 – Plágio encontrado em pesquisa no Google. 161 Figura C.2 – Pesquisa de plágio na ferramenta Noplag. 162 Figura C.3 – Plagiarism Checker by Grammarly. 162 Figura C.4 – Dupli Checker, veri�cação de plágio. 163 Figura C.5 – Tela para fazer o download do Farejador de Plágio. 163 Figura C.6 – Janela de busca por plágio no Plagium. 164 Figura C.7 – Comparação de dois textos no Plagium. 164 Figura D.1 – Como inserir recuo de 4 cm em citações diretas no MS Word. 168 Figura D.2 – Menu para exibir a régua no LibreO�ce Writer. 168 Figura D.3 – Recuo de 4 cm no texto no LibreO�ce Writer. 168 Figura D.4 – Recuo de 4 cm no texto no Google Docs. 169 Lista de quadros Quadro B.1 – Ícones da lista de resultados do Google Acadêmico. 152 Introdução Quase todo curso exige um Trabalho de Conclusão, os temidos TCCs,além das dissertações de mestrado, teses de doutorado e artigos para revistas cientí�cas. Mais do que o conhecimento que neles deve ser apresentado, é comum seus autores, normalmente, temerem a formatação e, em muitos casos, acabarem tendo problemas com isso no editor de texto, seja ele qual for. Em muitos casos, quando o TCC é elaborado em grupo, quando se juntam os conteúdos, tem-se um trabalho “Frankstein”, com fontes diferentes, margens diferentes e espaçamentos diferentes, entre outras coisas. Dessas di�culdades, observadas durante os muitos anos como professor e mesmo como autor durante meus mestrado e doutorado, surge este livro, que visa desmisti�car como é feita, sobretudo hoje em dia, com os poderosos processadores de textos atuais, que nos facilitam muito, a produção de documentos primorosos com pouca ou nenhuma di�culdade. Nesse aspecto, o livro está dividido em quatro partes, sendo que cada uma delas é completa em si mesma, pois trata de todos os temas abordados; mas, para uma ferramenta especí�ca, é a Parte I determinada para o Microsoft Word, a Parte II para o LibreO�ce Writer e a Parte III para o Google Docs. Em cada parte, são abordados todos os conhecimentos necessários para que se consiga elaborar um trabalho cientí�co de qualidade excelente, como formatação de textos e parágrafos, referências, citações, índices e sumários, legendas e notas de rodapé. Entretanto, o livro não se limita à apresentação das formatações técnicas, mas abrange também todo o corpo do trabalho. Desse modo, no Apêndice A está a apresentação de uma ferramenta muito interessante para quem faz pesquisas: o Mecanismo Online para Referências (www.more.ufsc.br); desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina, é uma ferramenta muito útil para armazenar suas referências e obter rapidamente, em formato ABNT, tanto as referências quanto as citações. Desejo que você seja bem-sucedido em seus estudos e que este livro lhe dê ferramentas que subsidiem sua formação pro�ssional. O que é o TCC? Segundo o site Signi�cados (2018), TCC é a sigla para Trabalho de Conclusão de Curso, um trabalho acadêmico de caráter obrigatório e instrumento de avaliação �nal de um curso superior. É elaborado em forma de dissertação, visando à iniciação e ao envolvimento do aluno de graduação no campo da pesquisa cientí�ca. Em geral, a aprovação do TCC é um critério para o aluno obter o diploma do curso de graduação. O “Trabalho de Conclusão de Curso” também é requisito obrigatório para outros cursos que não sejam de graduação, como cursos de pós-graduação, MBA, cursos técnicos, entre outros. A elaboração do TCC varia de acordo com a instituição e com o curso. Em geral, é um trabalho individual e realizado no último ano do curso. Também pode ser feito em dupla ou em grupo. Em qualquer um dos casos, sempre deverão ser seguidas as orientações de um professor responsável. Para iniciar o TCC, o aluno deve ter um tema para o trabalho, o qual deverá ser escolhido com base em determinados critérios que incluem: a�nidade com o tema; relevância para a comunidade cientí�ca e para a sociedade; existência de bibliogra�a su�ciente; inovação, resposta a uma questão/dúvida que ainda persiste. Algumas instituições de ensino substituem a monogra�a por um artigo que será apresentado para um avaliador em formato de pôster e, por indicação do autor, publicado em um periódico. O TCC, em muitos casos, apresenta problemas de metodologia cientí�ca, ou seja, em sua formatação, o que, em tese, é a parte mais fácil do trabalho, uma vez que a pesquisa, sim, deverá apresentar maiores di�culdades para o aluno ou pesquisador. Entretanto, muitos trabalhos apresentam problemas em questões simples de resolver quando se usam os recursos do editor de texto, seja ele o MS Word ou o LibreO�ce Writer, ou ainda qualquer outro, de forma adequada. Desse modo, é possível observar que o editor facilita e muito a vida do autor. Elementos pré-textuais São chamados de elementos pré-textuais todos os elementos que antecedem o texto nos trabalhos acadêmicos, auxiliando assim a sua apresentação, de acordo com padrões previamente estabelecidos. Todos esses elementos devem ser elaborados respeitando-se a padronização da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Em artigos, caso seu TCC seja um, não existem elementos pré-textuais. Os elementos pré-textuais são: • Capa • Folha de rosto • Dedicatória • Agradecimento • Folha de dedicatória • Epígrafe • Resumo • Lista de �guras • Lista de tabelas • Lista de abreviaturas e siglas • Lista de símbolos Alguns deles são obrigatórios e outros, opcionais, porém, em nenhum deles deve aparecer a numeração de páginas, embora as páginas comecem a ser contadas já a partir da folha de rosto, a numeração somente deve aparecer a partir da introdução, ou seja, você deve contar as folhas, mas não deve escrever a numeração antes da introdução. O número das páginas deve constar no canto superior da página. Mas o que contém cada um desses elementos? Como devo formatá-los no editor de texto? Veremos essas respostas a seguir: Capa A capa é um elemento obrigatório, ou seja, toda monogra�a deve ter uma capa que deve apresentar as seguintes informações: • nome da instituição (opcional); • nome do autor; • título; • subtítulo, se houver; • número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especi�cação do respectivo volume); • local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; • ano de depósito (da entrega). Um exemplo de capa pode ser observado na Figura I.1. Figura I.1 – Exemplo de capa. Folha de rosto Elemento obrigatório e idêntico à capa. É a primeira página do trabalho e onde se inicia a contagem de páginas, embora a numeração da página não deva aparecer. Dedicatória A dedicatória é um elemento opcional que deve ser colocado após a folha de rosto. Aqui, utiliza-se uma frase para cada pessoa ou entidade para a qual se dedica o trabalho. A seguir, alguns exemplos de frases bem comuns: • Frases de dedicatória a Deus – A Deus, o que seria de mim sem a fé que eu tenho nele. – A Deus, que se mostrou criador, que foi criativo. Seu fôlego de vida em mim me foi sustento e me deu coragem para questionar realidades e propor sempre um novo mundo de possibilidades. • Frases de dedicatória para professores – À professora e coordenadora do curso, pelo convívio, pelo apoio, pela compreensão e pela amizade. – A todos os professores do curso, que foram tão importantes na minha vida acadêmica e no desenvolvimento desta monogra�a. • Outras frases de dedicatória – Aos amigos e colegas, pelo incentivo e pelo apoio constante. – À minha família, por sua capacidade de acreditar em mim e investir em mim. Mãe, seu cuidado e dedicação foi o que me deu, em alguns momentos, a esperança para seguir. Pai, sua presença signi�cou segurança e certeza de que não estou sozinho nessa caminhada. Agradecimento Os agradecimentos são um elemento opcional que deve ser colocado após as dedicatórias, quando utilizadas. Devem aparecer em ordem de importância. Aqui, utiliza-se uma frase para cada pessoa ou entidade para a qual se agradece o trabalho. A seguir, alguns exemplos de frases bem comuns: • Quero agradecer, em primeiro lugar, a Deus, pela força e coragem durante toda essa longa caminhada. • Agradeço também a todos os professores que me acompanharam durante a graduação, em especial ao Prof. __________ e à Profa. __________, responsáveis pela realização deste trabalho. • Agradeço ao mundo por mudar as coisas, por nunca fazê-las serem da mesma forma, pois assim não teríamos o que pesquisar, o que descobrir e o que fazer, pois por meio disso consegui concluir a minha monogra�a. • Agradeço também ao meu esposo, __________, que de forma especial e carinhosa me deu força e coragem, me apoiando nos momentos de di�culdades; quero agradecer também as minhas �lhas, __________ e __________, que, embora não tivessem conhecimento disso, iluminaram de maneira especial os meus pensamentos, levando-me a buscar maisconhecimentos. Não posso deixar de agradecer de forma grata e grandiosa a meus pais, __________ e __________, a quem eu rogo todas as noites a minha existência. Epígrafe A epígrafe é uma página em que o autor pode colocar uma citação ou pensamento que, de alguma forma, in�uenciou o seu trabalho acadêmico. Essa citação não necessariamente precisa estar relacionada ao tema do trabalho ou à área de estudo do autor, basta que tenha embasado a criação da obra de alguma forma. Exemplo: Talento é 1% inspiração e 99% transpiração. Thomas Edison Resumo em português O resumo em português (língua vernácula) é constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas que relatarão sobre o que o trabalho se trata. Deve apresentar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho, de forma que apenas com essa referência o leitor decida se será conveniente ler todo o trabalho ou não. Logo abaixo do resumo, devem ser indicadas as palavras-chave, ou seja, palavras representativas do conteúdo do trabalho, conforme a NBR 6028. Resumo em língua estrangeira Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua vernácula. Os idiomas mais utilizados são o inglês identi�cado como Abstract, em espanhol com o título de Resumen, e francês chamado de Résumé. Também deve ser seguido das palavras-chave e/ou descritores, na mesma língua. Listas Deve ser apresentada de acordo com a ordem de aparição dos itens no texto, indicando sempre o nome de cada um deles. • Listas de �guras: Quando necessário, pode-se criar listas de �guras especí�cas, tais como, desenhos, diagramas, fotogra�as etc. • Listas de tabelas • Lista de abreviaturas e siglas • Lista de símbolos Elementos textuais É nos elementos textuais que o trabalho em si é desenvolvido. Possui três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão. É na introdução que se dá o início do texto e deve constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema e apresentar ao leitor uma visão global do trabalho. A justi�cativa deve apresentar de forma clara e objetiva as razões que levaram o autor a escrever o trabalho. Essa parte é a responsável pelo convencimento do leitor de que o trabalho de pesquisa é fundamental e exalta a importância do tema a ser estudado. A de�nição dos objetivos determina o que o pesquisador pretende atingir com a realização do seu trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, �m. Alguns autores subdividem os objetivos em objetivos gerais e objetivos especí�cos. Os objetivos devem ser apresentados em forma de lista, iniciando cada um com um verbo no in�nitivo. A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado para coleta e geração de dados (questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação, tratamento e análise dos dados. As conclusões constituem a parte �nal do texto, na qual se apresentam as considerações �nais sobre o assunto, se os objetivos foram alcançados, o que se descobriu, quais outras questões surgiram a partir dos resultados e se as hipóteses se con�rmaram ou não. Elementos pós-textuais São quatro os elementos pós-textuais: Referências, Glossário, Apêndices e Anexos. Referências São a listagem dos materiais utilizados no desenvolvimento do trabalho, como: livros, jornais, revistas, vídeos, sites, bases de dados etc. e devem ser apresentadas conforme a NBR 6023/2002. Não se utiliza o termo Referências Bibliográ�cas a não ser que apenas livros tenham sido utilizados como material de pesquisa. Glossário É um elemento opcional que esclarece o signi�cado e o uso de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou sentido obscuro utilizadas no texto. Cada palavra deve ser listada em ordem alfabética, acompanhada de sua respectiva de�nição. Apêndices Pode haver mais de um. É um elemento opcional e é um texto ou documento elaborado pelo autor, a �m de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Os apêndices são identi�cados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente se utilizam letras maiúsculas dobradas (AA, BB etc.), na identi�cação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. Anexos Pode haver mais de um. É um elemento opcional e é um texto ou documento opcionalmente incluído no trabalho e não elaborado pelo autor. Serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Assim como os apêndices, os anexos são identi�cados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. PARTE I Microsoft Word CAPÍTULO 1 Formatação de textos e parágrafos no MS Word Qualquer que seja o trabalho cientí�co, serão necessárias as formatações do texto e dos parágrafos, no tocante ao formato da fonte, cores e marcações bem como de de�nições de espaçamento entre os parágrafos e da forma como se comportam em relação ao alinhamento das margens, além, é claro, das formatações das próprias margens. 1.1 Con�guração das margens no MS Word Segundo a ABNT, as margens de um trabalho cientí�co devem ser de 3,0 cm para as margens superior e esquerda e 2,0 cm para as margens inferior e direita. Con�gurar margens no Word é simples. Basta selecionar a guia/aba LAYOUT DA PÁGINA e clicar no botão Margens. Serão exibidos alguns modelos prontos, mas é possível clicar na opção Margens Personalizadas... e obter-se assim a con�guração necessária, como pode ser observado nas �guras 1.1 e 1.2. Figura 1.1 – Guia/aba LAYOUT DA PÁGINA no MS Word. Figura 1.2 – Margens personalizadas no MS Word. Na janela Con�gurar Página, exibida na Figura 1.2, pode-se de�nir cada uma das margens, portanto, basta inserir o número 3 nos campos Superior e Esquerda e o número 2 nos campos Inferior e Direita. Caso o documento seja impresso em frente e verso, selecione no campo Várias Páginas a opção Margens Espelho. Ainda é possível indicar nessa janela a disposição da página, seja como retrato (em pé) ou paisagem (deitado). Por padrão, as margens são aplicadas a todo o documento, mas podem ser aplicadas a partir de um determinado ponto. 1.2 Escolhendo a fonte e a cor no MS Word Até aqui, foram criadas a capa, a folha de rosto, as dedicatórias e os agradecimentos, mas, em geral, os trabalhos são feitos com uma fonte e tamanho predeterminados. Assim, seguindo as normas da ABNT em vigor, a fonte deve ser Arial ou Times New Roman de tamanho 12 e na cor preta. Como de�nir isso? É bem simples, na guia/aba PÁGINA INICIAL do MS Word, selecione a fonte (Arial) e o tamanho (12). Depois, modi�que a cor da fonte para preta, como pode ser observado na Figura 1.3. Figura 1.3 – Formatação de fonte, tamanho e cor do texto no MS Word. 1.3 Formatação de parágrafos no MS Word Com exceção das listas e do sumário, os demais elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais são criados apenas formatando-se textos e parágrafos. Assim, iniciando pela capa e pela folha de rosto, esses são elementos que basicamente estão centralizados. Dessa forma, basta centralizar o texto no parágrafo. O MS Word dispõe de quatro formatações possíveis para o alinhamento do texto: • Alinhado à esquerda (padrão) • Centralizado • Alinhado à direita • Justi�cado (alinhado às duas margens, esquerda e direita simultaneamente) No MS Word, os botões de atalho para realizar esse alinhamento estão disponíveis na guia/aba PÁGINA INICIAL, como pode ser observado na Figura 1.4. Figura 1.4 – Botões de alinhamento na PÁGINA INICIAL do MS Word. Os parágrafos, de acordo com as normas vigentes da ABNT, devem ter 1,5 de espaçamento entre as linhas, com alinhamento justi�cado e recuo de 1,25 cm da margem esquerda na primeira linha do parágrafo. Para modi�car o espaçamento entre as linhas do texto, selecione o trecho do texto e depois clique com o botão direito do mouse (cliqueinvertido) e selecione Parágrafo.... A janela Parágrafo será exibida, como se vê na Figura 1.5. Figura 1.5 – Janela para con�gurar os parágrafos. Nessa janela, pode-se con�gurar o alinhamento de todo o parágrafo; no grupo Especial, con�gura-se o recuo na primeira linha do parágrafo e, ainda, o espaçamento entre as linhas. Portanto, para montar a capa do trabalho, faça o alinhamento centralizado e digite os itens da capa. A título de exemplo, os passos para a capa do TCC (hipotético) do aluno JOSÉ DE OLIVEIRA no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Claretiano. 1. Clique no botão centralizar. 2. Digite o nome da instituição (Claretiano – Centro Universitário). 3. Pressione a tecla ENTER aproximadamente 7 vezes para inserir o nome do autor. A quantidade depende do tamanho dos textos. Deve-se tentar deixar as linhas equidistantes, o que pode fazer esse número mudar de um caso para outro. 4. Digite o nome do autor (JOSÉ DE OLIVEIRA). 5. Pressione a tecla ENTER aproximadamente 6 vezes para inserir o título do trabalho. A quantidade depende do tamanho dos textos. Deve-se tentar deixar as linhas equidistantes, o que pode fazer esse número mudar de um caso para outro. 6. Pressione a tecla ENTER até chegar à última linha da página e digite o local (cidade) e o ano do trabalho: BATATAIS, 2018. A Figura 1.6 é um exemplo de como �caria a capa desse TCC. Figura 1.6 – Exemplo de capa no MS Word. Quanto à folha de rosto, ela é idêntica, entretanto, algumas instituições exigem que se coloque abaixo do título para que se destina o TCC em questão. Nesse caso, utiliza-se o alinhamento justi�cado e o botão AUMENTAR RECUO que também consta na guia/aba PÁGINA INICIAL do MS Word, como pode ser visto na Figura 1.7; para que o texto apareça após o centro da página, como pode ser observado na Figura 1.8. Para se inserir uma quebra de página, basta selecionar a guia/aba INSERIR no MS Word e clicar no botão QUEBRA DE PÁGINA, como pode ser visto na Figura 1.9. Será criada uma nova página e, não importa quanto texto seja inserido antes, ela sempre iniciará em uma nova página. Figura 1.7 – Botão AUMENTAR RECUO no MS Word. Figura 1.8 – Exigência do TCC no MS Word. Figura 1.9 – Botão de quebra de página no MS Word. Para a criação das páginas de dedicatória e agradecimentos, sem recorrer a tecla ENTER ao �nal de cada frase e para garantir que elas �quem sempre da mesma forma, ainda que textos sejam acrescentados, é necessário inserir uma QUEBRA DE PÁGINA logo após cada item. Supondo que coloque três frases na dedicatória, uma a Deus, uma aos professores, e outra à família. O alinhamento �ca a critério do autor. Pode ser à esquerda, centralizado ou à direita. Normalmente, essas frases �cam na porção inferior da página quando não são em número su�ciente para enchê-la. Da mesma maneira se formata a página de agradecimentos que, em nosso exemplo, também terá três frases. Assim, siga os passos: 1. Selecione o justi�cado. 2. Pressione a tecla ENTER aproximadamente 7 vezes. 3. Aumente o recuo do parágrafo até atingir o meio da página. 4. Digite as três frases. 5. Inclua uma quebra de página. Para fazer a página com os agradecimentos, basta repetir os passos 1 a 5 que descrevem como criar as dedicatórias. Os títulos dedicatória e agradecimentos são opcionais. Na guia/aba PÁGINA INICIAL do MS Word ainda se encontram os botões N, I e S, que formatam respectivamente Negrito, Itálico e Sublinhado. Eles �cam posicionados logo abaixo do botão para seleção da fonte, como pode ser visto na Figura 1.10. Um exemplo de página de dedicatória pode ser visto na Figura 1.11. Figura 1.10 – Botões de seleção de negrito, itálico e sublinhado no MS Word. Figura 1.11 – Exemplo de página de dedicatória no MS Word. 1.4 Conclusão Neste capítulo, foi possível entender quais são os elementos de um TCC e como formatar alguns deles no MS Word em qualquer de suas versões. Os botões podem estar em lugares diferentes, mas as funções são semelhantes. Como foi possível ver, é muito importante desde o início con�gurar o texto da maneira correta, evitando assim retrabalhos. No próximo capítulo, será apresentado como começar a formatar os títulos e preparar o documento para a geração do sumário. CAPÍTULO 2 Formatações especiais no MS Word Serão abordados neste capítulo alguns tipos de formatação mais avançadas. Em um TCC, por exemplo, é necessário contar as páginas desde a folha de rosto com exceção das páginas de errata, mas deverá exibi-las apenas a partir da primeira página dos elementos textuais, que é a Introdução. Dessa forma, será preciso dividir o texto em seções, uma com elementos não textuais e outra com os elementos textuais, na qual exibiremos os números das páginas a partir da contagem. 2.1 Contagem de palavras no MS Word Alguns elementos como o Resumo e o Abstract devem ter um número mínimo e máximo de palavras, dependendo do tipo de trabalho. Quantidades menores para um artigo, por exemplo, e maiores para um TCC ou monogra�a. Em versões anteriores do Word, era preciso selecionar o texto e depois mandar que ele contasse as palavras que estavam selecionadas. Na versão 2013, porém, na barra inferior da janela já aparece automaticamente o número de palavras do texto. Para saber a quantidade referente a um determinado trecho, basta selecioná-lo e será exibido o número de palavras desse trecho. Na Figura 2.1, pode ser observado que o texto tem um total de 2058 palavras, mas o trecho selecionado tem apenas 59! O Word exibe essa informação na barra inferior no canto esquerdo. Figura 2.1 – Total de palavras do texto selecionado no Word. 2.2 Numeração automática e marcadores no MS Word Em alguns textos é necessário indicar itens, numerados ou não, e é melhor fazer isso automaticamente para que o editor possa renumerar caso seja necessário inserir ou remover um item. O Microsoft Word dispõe de botões de acesso rápido a esses recursos, sendo que eles �cam localizados na guia Página Inicial como pode ser visto na Figura 2.2. Figura 2.2 – Guia PÁGINA INICIAL do MS Word. 2.3 Marcadores no MS Word Depois de localizar os botões, é hora de aprender a utilizá-los. O primeiro deles, que apresenta alguns pontos, é o botão de marcação. Utiliza-se a marcação para destacar tópicos como em uma apresentação. Embora não seja recomendado que se utilizem tópicos em um trabalho de conclusão de curso, você poderá utilizar esse recurso na confecção da apresentação da defesa ou no pôster. Para iniciar uma seção de marcação, siga os passos a seguir: • Posicione o cursor no ponto do texto em que você deseja iniciar a marcação. • Clique no botão Marcadores. • Digite cada um dos itens e pressione a tecla Enter ao �nal de cada um. • Para encerrar a seção de marcadores, clique novamente no botão Marcadores. É possível modi�car o elemento utilizado como marcador. No MS Word, clique na pequena seta que aparece no lado direito do botão Marcadores e selecione o novo modelo, como visto na Figura 2.3, ou clique em De�nir novo marcador... para abrir a janela De�nir novo marcador, como pode ser observado na Figura 2.4. Figura 2.3 – De�nindo um novo marcador no MS Word. Figura 2.4 – Janela de�nir novo marcador no MS Word. Na janela De�nir Novo Marcador, é possível indicar um novo símbolo clicando-se no botão Símbolo... ou Imagem.... Depois de escolhido o símbolo, ainda é possível indicar seu posicionamento e a fonte. 2.4 Numeração no MS Word A numeração funciona de forma semelhante aos marcadores, exceto pelo fato de que, em vez de exibir um símbolo, são exibidos números que podem ser de diversos formatos, a saber: • Algarismos. • Algarismos romanos maiúsculos ou minúsculos. • Letras maiúsculas ou minúsculas. Para ativar a numeração, basta clicar no botão Numeração. A numeração automática é utilizada para se listarem itens que necessitam ser numerados, como itens de um algoritmo. 1. Clique no botão Numeração. 2. Digite cada item. 3. Pressione a tecla Enter para criar um novo item. 4. Repita os passos de 1 a 3 até que todosos itens tenham sido digitados. 5. Clique novamente no botão Numeração para encerrar a contagem. Na Figura 2.5, observa-se a lista de opções pré-programadas para se modi�car o tipo de numeração do MS Word. No MS Word, clicando-se na opção De�nir Novo Formato de Número..., pode-se de�nir o estilo do número, seu formato e seu posicionamento, como se observa na Figura 2.6. Figura 2.5 – Opções de numeração do MS Word. Figura 2.6 – Formatação de estilo de numeração no MS Word. 2.5 Titulação no MS Word Um trabalho de conclusão de curso é composto de diversos títulos e subtítulos. Nos editores de textos modernos, é possível gerá-los automaticamente. No MS Word, basta selecionar o texto do título e depois, na PÁGINA INICIAL, clicar em um dos estilos disponíveis ou na opção Criar um estilo, como se vê na Figura 2.7. Figura 2.7 – Estilos de titulação no MS Word. É possível também indicar no estilo a numeração automática dos capítulos. Basta clicar em Criar um estilo ou clicar com o botão direito do mouse (clique invertido) sobre o estilo desejado (Figura 2.7) e então selecionar Modi�car. A janela Modi�car Estilo (Figura 2.8) será exibida. O botão Formatar dessa janela exibe um menu de contexto com várias opções de formatação das quais a mais interessante é Numeração. A janela exibida contém as mesmas opções demonstradas na Figura 2.5. Nessa janela, há a opção De�nir Novo Formato de Número que exibirá a janela vista na Figura 2.6. Depois de ter acrescentado a numeração (numeração de capítulos, portanto), é possível formatá-la para indicar um novo número de início. Basta clicar com o botão direito do mouse (clique invertido) e selecionar a opção De�nir Valor da Numeração, que exibirá a janela de mesmo nome, na qual é possível informar se a numeração deve seguir a da seção anterior ou iniciar uma nova. Se for a segunda opção, é possível informar em qual número deseja que ela se inicie, como visto na Figura 2.9. Figura 2.8 – Janela formatar estilo no MS Word. Figura 2.9 – De�nir valor da numeração no MS Word. 2.6 Notas de rodapé no MS Word Em trabalhos cientí�cos, por vezes é necessário inserir uma nota de rodapé. Essa é uma tarefa muito simples. No MS Word, clique na guia REFERÊNCIAS e, em seguida, com o cursor posicionado no ponto do texto onde deverá ser inserida a nota de rodapé, clique no botão Inserir Nota de Rodapé, como observado na Figura 2.10. Em seguida, será criado um número em sobrescrito no ponto onde você inseriu a nota de rodapé e o cursor será movido para o rodapé da página, onde deverá ser digitado o conteúdo da nota de rodapé. O seu aspecto é indiferente quanto ao editor de texto utilizado, sendo inserido um traço separando o texto principal das notas de rodapé. Figura 2.10 – Botão inserir nota de rodapé do MS Word. 2.7 Quebra de página e de seção no MS Word Um trabalho cientí�co como o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) é dividido em duas partes, como já abordamos na Introdução: Elementos Pré-Textuais e Elementos Textuais. Embora as páginas sejam contadas desde a folha de rosto, como pode ser observado na Figura 2.11, a numeração somente deve ser exibida a partir do primeiro elemento textual, ou seja, a partir da Introdução. Figura 2.11 – Paginação de um TCC. Para solucionar o problema de forma de�nitiva, é preciso dividir o texto em duas seções: A primeira conterá os elementos pré-textuais, e a segunda, os elementos textuais. Depois disso, basta inserir na segunda seção a numeração das páginas e indicar qual é o número da primeira página a ser exibida. 2.8 Criando uma seção no MS Word No MS Word, selecione a guia LAYOUT DA PÁGINA e clique na opção Quebras. Selecione o tipo Próxima Página, uma vez que a segunda seção deve começar após o último elemento pré-textual, ou seja, o sumário. Dessa forma, posicione o cursor no �nal da página na qual você deseja que seja feita a quebra de seção e adicione uma quebra de seção Próxima Página, como visto na Figura 2.12. Figura 2.12 – Inserção de quebra de seção no MS Word. 2.9 Cabeçalho e rodapé no MS Word Inserir o cabeçalho ou o rodapé é algo bem simples. No MS Word, clique na guia INSERIR e selecione no botão CABEÇALHO o modelo de cabeçalho que melhor se adequa a você. A mesma coisa pode ser feita com relação aos rodapés, no botão RODAPÉ, como pode ser observado na Figura 2.13. Depois de acrescidos Cabeçalho ou Rodapé, pode-se acrescentar a numeração, por exemplo. Figura 2.13 – Aba INSERIR e os botões cabeçalho e rodapé no MS Word. 2.10 Numeração de páginas no MS Word Para inserir a numeração das páginas será necessário editar o cabeçalho ou o rodapé. Para isso, clique duas vezes na área do cabeçalho (início da página) ou na área do rodapé (parte inferior da página) para abrir a guia Design em Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé, que pode ser observada na Figura 2.14. Figura 2.14 – Guia ferramentas de cabeçalho e rodapé no MS Word. Clique no botão Número da Página e selecione a posição onde a numeração deve �car posicionada, como pode ser visto na Figura 2.15. A numeração pode �car alocada no início da página (cabeçalho) ou no �nal da página (rodapé), alinha à esquerda, ao centro ou à direita. Após posicionar a numeração, será necessário formatá-la. Para isso, selecione o número no cabeçalho e clique com o botão direito do mouse, selecionando a seguir a opção Formatar Números de Página. Essa opção exibirá a tela que pode ser vista na Figura 2.16. Figura 2.15 – Posicionamento da numeração no cabeçalho ou rodapé no MS Word. Figura 2.16 – Formatação do número da página no MS Word. Nessa janela, é possível selecionar o formato do número, se continua da seção anterior ou se inicia em um outro número, que é o caso do TCC, pois na segunda seção, onde estarão os elementos textuais, a numeração deve ser exibida, mas, mostrando um número de página que está sendo contado desde a folha de rosto. Outro ponto importante é desvincular os cabeçalhos das duas seções. Para isso, dê um clique duplo sobre a área de cabeçalho da segunda seção para exibir a guia FERRAMENTAS DE CABEÇALHO E RODAPÉ. Uma vez aberta, desmarque o botão Vincular ao Anterior para que os dois cabeçalhos sejam independentes, como pode ser observado na Figura 2.17 e, em seguida, exclua a numeração do cabeçalho da primeira seção. Figura 2.17 – Botão vincular ao anterior no MS Word. 2.11 Conclusão Neste capítulo, foi possível entender algumas formatações mais avançadas que permitirão criar um único arquivo para determinado TCC. A quebra de páginas, por exemplo, que no Word exige a criação de uma seção. Esses conhecimentos possibilitarão a elaboração de documentos de qualidade superior e sem complicação. No próximo capítulo, será visto como inserir e posicionar �guras no texto, a elaboração correta de Tabelas e Quadros (e suas diferenças) além de ver como fazer os índices e sumários automaticamente. CAPÍTULO 3 Elementos especiais no MS Word Neste capítulo, serão abordados itens simples de se fazer, que agilizam o trabalho de elaboração do TCC, mas cuja técnica necessária muitas pessoas desconhecem. Primeiro, será abordada a inclusão e a con�guração de �guras em relação ao texto. Logo após, será elucidada a construção de tabelas no formato ABNT e Quadros. Sim, uma tabela no formato da ABNT é diferente do que você entende por tabela. As tabelas que você deve estar imaginando neste momento são chamadas de Quadros. Ou seja, em uma tabela padrão ABNT não se aplicam todas as bordas! Essa é a diferença. Por �m, serão apresentados os mecanismos de geração de sumários e índices remissivos, que facilitarão e muito seu trabalho. 3.1 Inserção de �guras no MS Word Para acrescentar �guras em um texto, clique na guia inserir. Nela, clique no ícone IMAGENS. Ao clicar nesse ícone, o Word abrirá a janela INSERIR IMAGEM. Nessa janela, encontre a imagem e, em seguida, clique no botão inserir, como pode ser visto na Figura 3.1. O MS Word ainda permite que você apenas “cole” a imagem. Por exemplo, se você �zer uma pesquisa de imagens na internet no Google, como vistona Figura 3.2, poderá simplesmente copiar a imagem e depois colar no texto. Após a imagem ser inserida, é necessário que se con�gure a sua posição em relação ao texto, ou seja, de que forma o texto reagirá à imagem. Para fazer isso, clique com o botão direito do mouse (clique invertido) sobre a �gura. O menu de contexto observado na Figura 3.3 será exibido. Figura 3.1 – Inserir legenda nas �guras no MS Word. Figura 3.2 – Pesquisa de �guras no Google. Figura 3.3 – Menu contexto �guras. Selecione a opção QUEBRA DE TEXTO AUTOMÁTICA. Serão exibidas várias opções que indicam como a �gura será posicionada. O Word disponibiliza seis formas de se organizar a �gura no texto. Por exemplo, QUADRADO signi�ca que o texto contornará a �gura, e SUPERIOR E INFERIOR, que o texto se posicionará acima e abaixo da �gura. Escolha o posicionamento que melhor se adeque as suas necessidades e arraste a �gura até a posição mais adequada. É possível redimensionar uma �gura utilizando o mouse e selecionando nas marcações que aparecem quando se clica sobre uma imagem. Entretanto, você pode fazer um “ajuste �no”, clicando na opção TAMANHO E POSIÇÃO no menu de contexto. Nessas situações, a janela LAYOUT é exibida (Figura 3.4). Nela você poderá indicar as dimensões da imagem, indicando o tamanho da altura e largura. Se a caixa de checagem FIXAR TAXA DE PROPORÇÃO estiver marcada, ao se inserir a altura, a largura correspondente para manter as proporções será calculada, agora, se a largura for informada, será a vez de a altura proporcional ser calculada. É possível ainda informar as dimensões por escala (em percentagem - %), em referência ao tamanho original da imagem e, por �m, rotacionar a �gura indicando o grau de inclinação, entre 0 e 360. Figura 3.4 – Janela layout no MS Word. O MS Word nos permite criar as legendas das �guras. Para tanto, clique com o botão direito do mouse (clique invertido) sobre a Figura e selecione a opção Inserir Legenda. Será então exibida a janela Legenda (Figura 3.5). Figura 3.5 – Inserir legenda nas �guras no MS Word. Nessa janela, é possível inserir-se a nova legenda que já vem formatada com o pre�xo Figura. A numeração pode ser automatizada e referenciar-se ao número do capítulo. Isso é con�gurado no botão Numeração (Figura 3.6), informando se o autor deseja que o número do capítulo seja acrescentado (ver na unidade 2 em Formatação de estilos como numerar os capítulos), o formato da numeração e como será feita a separação entre o número do capítulo e o número da �gura. Figura 3.6 – Formatação da numeração da legenda no MS Word. 3.2 Tabelas e quadros no MS Word Tabelas, quadros e �guras são elementos utilizados em trabalhos acadêmicos, e possuem diferenças e especi�cações de�nidas pela ABNT. As tabelas geralmente são utilizadas para dados quantitativos, e são formadas por colunas verticais, com cada coluna possuindo um cabeçalho ou título. Suas bordas laterais não podem ser fechadas. Assim, elas costumam representar dados simples e normalmente aparecem na parte de resultados do trabalho, ou em sua discussão. De acordo com a ABNT, dados com tratamento estatístico devem ser apresentados em formato de tabela, como pode ser observado na Figura 3.7. Para se construir uma tabela no MS Word, é necessário clicar na guia INSERIR e selecionar o botão Tabela. Depois, marque a quantidade de linhas e colunas que a tabela deverá ter, como pode ser visto na Figura 3.8. Figura 3.7 – Tabela. (RANGEL, 2009, p. 80). Figura 3.8 – Inserir tabela no texto no MS Word. Para que se consiga fazer a tabela que pode ser vista na Figura 3.7, são necessárias 3 colunas e 13 linhas. Como o máximo na seleção é uma tabela com 10 colunas ou 10 linhas (Figura 3.8), utiliza-se a opção Inserir Tabela. Dessa forma, a janela Inserir Tabela (Figura 3.9) será exibida. Nela, informe 3 no campo Número de Colunas e 13 no campo Número de Linhas. Depois clique no botão OK. Será gerada então uma tabela como a da Figura 3.10. Figura 3.9 – Janela inserir tabela no MS Word. Figura 3.10 – Tabela inserida no MS Word. Como pode ser observado, a tabela agora ainda se parece com um quadro. Sim, um quadro tem todas as bordas! Simples, não? No entanto, para se chegar ao visual da tabela da Figura 3.7, basta remover algumas bordas, mas, antes disso, insira os dados que deverão ser mostrados na tabela. Por exemplo, o título Alunos deverá ser colocado na primeira linha na coluna 2 e depois mesclada com a célula seguinte. Para mesclar duas ou mais células, selecione-as e depois clique com o botão direito do mouse (clique invertido) e selecione a opção Mesclar Células. Faça o mesmo nas linhas 1 e 2 da primeira coluna, mesclando-as. Para centralizar verticalmente o título Características Sociodemográ�cas, selecione a guia LAYOUT e nela clique no botão que alinha o texto na divisão Alinhamento, como pode se ver na Figura 3.11. Figura 3.11 – Alinhamento vertical de texto no MS Word. Repita essa operação para cada célula que precisar ser mesclada. A tabela com todos os dados inseridos pode ser vista na Figura 3.12. Entretanto, sem remover as bordas, ela, tecnicamente, ou seja, de acordo com a ABNT, é um quadro. Figura 3.12 – Tabela com os dados inseridos no MS Word. Para remover as bordas certas, é preciso fazer em duas partes. Primeiro, selecione as duas primeiras linhas. Em seguida, clique na guia DESIGN. Nessa guia, clique no botão Bordas e na opção Bordas e sombreamento, como pode ser observado na Figura 3.13. Ao clicar nessa opção, será aberta a janela Bordas e sombreamento (Figura 3.14). Nessa janela, clique na imagem que simula a tabela e remova todas as bordas, exceto a superior e inferior. Repita o procedimento para as linhas inferiores que representam os dados. Sua tabela está pronta e é idêntica à imagem da Figura 3.7. Figura 3.13 – Bordas e sombreamento no MS Word. Figura 3.14 – Janela bordas e sombreamento no MS Word. 3.3 Quadros no MS Word Neste momento, a dúvida que pode surgir é: mas e para fazer um quadro? Basta fazer uma tabela e deixar todas as células, ou seja, ela terá a forma exibida na Figura 3.12. 3.4 Sumários no MS Word Segundo a Wikipédia (2006), Sumário pode se referir a um resumo contendo os principais aspectos de outro texto, ou, alternativamente, à lista hierarquizada dos assuntos abordados em uma obra. [...] No sentido de lista de matérias, trata-se da “enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede” (ABNT- NBR 6027). Em regra, o título de cada seção deve utilizar a mesma fonte em que aparece no texto, mas se podem fazer as adequações à diagramação, mantidas as proporções. A indicação das páginas localiza-se à direita de cada seção. Criar um sumário no MS Word é uma tarefa muito simples. Deve-se tipi�car os títulos, como demonstrado no Capítulo 2, quando foi abordado como numerar automaticamente os capítulos. Além de utilizar essa forma para criar as legendas de imagens, quadros e tabelas, ela também é usada para se criar um sumário automaticamente. Para cria-lo, então, clique na guia REFERÊNCIAS e selecione a opção Sumário. Nesse menu, clique no formato que mais lhe agrada (Sumário 1 ou Sumário 2), como pode ser observado na Figura 3.15, ou selecione Sumário Personalizado para exibir a janela Sumário, como se vê na Figura 3.16. Na Figura 3.17 (Sumário), é possível con�gurar como o sumário deve se comportar, de acordo com suas preferências. O sumário pronto pode ser visto na Figura 3.18. Depois de pronto, o sumário pode ser atualizado clicando-se no botão Atualizar Sumário e depois na opção Atualizar índice inteiro. Há alguns modelos pré-formatados, mas é possível personalizar o sumário de acordo com o gosto ou a necessidade do autor do documento, como se observa na Figura 3.17. Nessa janela, é possível exibir ou omitir os números de páginas, alinhar ou não os números à direita, escolher o preenchimento do espaço entre o texto e o número da página, o formato do sumário. É possível, ainda, clicando-seno botão Opções... con�gurar ainda mais o sumário, indicando quais estilos devem ser utilizados e qual a prioridade de cada um, como pode ser visto na Figura 3.19. Figura 3.15 – Sumário automático no MS Word. Figura 3.16 – Janela sumário no MS Word. Figura 3.17 – Sumário automático pronto no MS Word. Figura 3.18 – Con�guração do sumário no MS Word. Figura 3.19 – Janela marcar entrada de índice remissivo no MS Word. 3.5 Índices remissivos no MS Word Um índice remissivo lista os termos e tópicos abordados num documento, junto com as páginas em que aparecem. Para criá-lo, é preciso marcar as suas entradas. Para marcar uma entrada, selecione o texto que deseja utilizar no índice remissivo. Na guia REFERÊNCIAS, no grupo Índice, clique em Marcar Entrada. A janela Marcar entrada de índice remissivo será exibida (Figura 3.20). Clique no botão Marcar para marcar apenas essa referência ou clique em Marcar Todas para marcar todas as vezes que esse texto surgir no documento. Figura 3.20 – Janela índice remissivo no MS Word. Para inserir o índice remissivo, posicione o cursor no ponto do documento onde o índice remissivo deve ser inserido e clique no botão Inserir índice que �ca ao lado do botão Marcar Entrada. Na janela Índice remissivo (Figura 3.21), con�gure o índice de acordo com as suas preferências. Figura 3.21 – Índice de ilustrações no MS Word. 3.6 Lista de �guras no MS Word O Word também facilita a criação de listas de �guras e tabelas. Quando se coloca uma legenda em uma �gura ou tabela (basta selecionar o tipo na hora de inserir a legenda), o MS Word cria um índice desses objetos, assim, basta posicionar o cursor no ponto do documento que se deseja a lista e, na guia Referências, clicar em Inserir Índice de Ilustrações no grupo Legendas. Em seguida, a janela Índice de Ilustrações será exibida, como pode ser visto na Figura 3.21. Nessa janela, é possível con�gurar o formato da lista e o tipo (Nome da Legenda) entre �guras, equações e tabelas. 3.7 Conclusão Neste capítulo, pôde-se entender melhor como formatar elementos tidos como complicados em um TCC. Com esses conhecimentos, elaborar o trabalho de conclusão de curso �cará simples tanto de fazer quanto de se modi�car com as automações de elementos utilizando o MS Word. No próximo capítulo, será abordada a maneira sobre como controlar referências e citações no texto e com outras ferramentas para controle de referências. CAPÍTULO 4 Referências e citações no MS Word Neste capítulo será apresentada a forma como controlar referências e citações no Microsoft Word. Além dele, no apêndice A será apresentado o Mecanismo Online para Referências (http://www.more.ufsc.br/), ferramenta desenvolvida e mantida pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), a qual permite gerenciar todas as suas referências. 4.1 O que é uma referência bibliográ�ca? Em trabalhos cientí�cos, é preciso citar outros autores. Basicamente, somente se pode a�rmar algo em um trabalho cientí�co sob dois aspectos. Em primeiro lugar, se um ou mais autores forem citados, corroborando com a a�rmação pretendida ou, em segundo lugar, se as a�rmações estão embasadas em resultados de ensaios feitos na pesquisa. Neste capítulo, serão tratadas formas de como inserir citações no texto e, ao �nal dele, como elaborar as referências. Há, contudo, uma observação importante a ser feita. O termo referências bibliográ�cas somente pode ser utilizado quando as referências contêm apenas livros. Uma vez que existam outros tipos de referência como artigos ou sites, usa-se apenas o termo referências. 4.2 Gerenciar fontes bibliográ�cas no MS Word No Microsoft Word, é possível gerenciar todas as referências de um documento. Para isso, é preciso clicar na guia Referências e depois selecionar a opção Gerenciar Fontes Bibliográ�cas. A tela Gerenciador de Fontes Bibliográ�cas (Figura 4.1) será exibida. Nesta janela são exibidas as referências que já estão cadastradas, entretanto, é possível cadastrar novas clicando no botão Nova, fazendo assim com que seja exibida a janela Criar Fonte Bibliográ�ca, que pode ser observada na Figura 4.2. Figura 4.1 – Janela do gerenciador de fontes bibliográ�cas no MS Word. Na janela Criar Fonte Bibliográ�ca, alguns campos são obrigatórios e outros são opcionais. Os campos obrigatórios estão identi�cados com um “*” (asterisco vermelho). Se a caixa de checagem Mostrar Todos os Campos de Bibliogra�a estiver marcada, todos os campos estarão disponíveis para registro, mas nem todos estarão visíveis, sendo necessário rolar a tela com a barra de rolagem vertical que será exibida na lateral direita dessa janela. Uma opção interessante dessa janela em questão é o campo Tipo de Fonte Bibliográ�ca, que permite modi�car os campos que são solicitados bem como a forma como a referência será incluída no documento. Há tipos como livro, artigo, site, entre outros. Ao concluir a inclusão de todos os dados de uma referência bibliográ�ca, deve-se clicar no botão OK que fechará a janela Criar Fonte Bibliográ�ca. Figura 4.2 – Janela do criador de fontes bibliográ�cas no MS Word. No grupo de elementos onde está inserida a opção Gerenciar Fontes Bibliográ�cas, há uma caixa de seleção (combobox) que permite escolher o estilo que se deseja utilizar nas referências inseridas no documento, como pode ser observado na Figura 4.3. Figura 4.3 – Estilo das fontes bibliográ�cas no MS Word. Isso é necessário porque cada periódico exige a formatação em um determinado formato, portanto, dessa maneira, o Microsoft Word permite que se gerem as referências de acordo com a solicitação do periódico para o qual se está escrevendo ou de acordo com a instituição de ensino para a qual se destina o trabalho de conclusão de curso. O formato ABNT pode ser utilizado selecionando-se o formato APA Fifth Edition, que é o padrão. Neste mesmo grupo de elementos (Citações e Bibliogra�a), há o botão Inserir Citação. Ao se clicar nele, será exibida uma lista com todas as referências cadastradas no documento, permitindo assim selecionar qual delas se deseja citar. A citação respeitará o estilo selecionado previamente. Nessa lista constam ainda opções para adicionar uma nova fonte bibliográ�ca. Todos esses itens podem ser observados na Figura 4.4. Figura 4.4 – Lista de referências para inserir citação no MS Word. 4.3 Inserção de referências no MS Word Ao �nal de um trabalho acadêmico, é preciso inserir as referências ou referências bibliográ�cas. O Microsoft Word facilita essa tarefa gerando automaticamente a lista de referências, com base nas referências informadas e gerenciadas no documento. Para fazer isso, posicione o cursor no ponto desejado do documento e, em seguida, clique no botão Bibliogra�a no grupo Citações e Bibliogra�a na guia Referências. Uma lista com alguns formatos será exibida, conforme se observa na Figura 4.5. Constam ali a possibilidade de listar todas as referências (sites, livros etc.), apenas referências bibliográ�cas (livros) ou ainda somente as obras que foram citadas no decorrer do texto, o que é o mais correto. Selecione a mais adequada. Figura 4.5 – Opções de referências no MS Word. Uma vez inserida a lista de referências, é possível dar um clique duplo sobre o título, por exemplo, e modi�car o estilo dele. Após inseri-lo, basta posicionar no sumário e clicar no botão Atualizar Sumário (Figura 3.17) no grupo Sumário da guia Referências para que as referências apareçam no sumário também. 4.4 Conclusão Neste capítulo, concluiu-se a apresentação de como formatar um trabalho acadêmico no MS Word. Dessa forma, elaborar o trabalho de conclusão de curso se tornará uma tarefa corriqueira e simples utilizando o Microsoft Word. A Microsoft ainda oferece o Microsoft O�ce 365, que tem o Word Online, uma versão mais simples e com menos recursos do Microsoft Word. Embora a interface seja levemente diferente, os recursos que estão presentes nesta versão online terão o mesmo funcionamento da versão Desktop. Na próximaparte do livro, todos esses conhecimentos sobre o Microsoft Word apresentados nos capítulos de 1 a 4 serão agora abordados para o LibreO�ce Writer, o editor de textos do pacote LibreO�ce que está disponível em versões para Windows, Linux e Mac OS. PARTE II LibreO�ce Writer CAPÍTULO 5 Formatação de textos e parágrafos no LibreOffice Writer Em trabalhos de conclusão de curso, seja de graduação ou pós-graduação, há sempre muito texto a ser inserido e, portanto, muito o que formatar. Assim, saber como e o que formatar em um processador de textos é fundamental para a elaboração de um bom trabalho. O LibreO�ce é a principal suíte de aplicativos de escritório para o sistema operacional Linux, independentemente da distribuição, e possui versões para Windows, Linux e Mac OS, sendo muito compatível com o Microsoft O�ce, embora utilize o padrão aberto de documentos, ODT (Open Document Text) no caso do processador de textos Writer. 5.1 Con�guração das margens no LibreO�ce Writer Segundo a ABNT, as margens de um trabalho cientí�co devem ser de 3,0 cm para as margens superior e esquerda e 2,0 cm para as margens inferior e direita. No LibreO�ce Writer, para se con�gurarem as margens de um documento, é preciso acessar a opção Página... do menu Formatar para que seja exibida a janela Estilo de Página: Estilo padrão, como pode ser observado na Figura 5.1. Nessa janela, é possível con�gurar o papel que será utilizado, indicando o formato do papel com valores pré-formatados como A4, A3 etc. ou indicar a altura e largura no caso de uso de uma folha de tamanho especí�co. Ainda é possível modi�car a orientação do papel para retrato (folha em pé) ou paisagem (folha deitada), entre outros detalhes. No grupo de dados Margens, há as opções para se con�gurar cada uma das quatro possíveis: Esquerda, Direita, Superior (em cima) e Inferior (em baixo). Os valores estão em centímetros. Figura 5.1 – Janela para con�gurar as páginas de um documento. 5.2 Escolhendo a fonte e a cor no LibreO�ce Writer Seguindo as normas da ABNT em vigor, a fonte deve ser Arial ou Times New Roman de tamanho 12 e na cor preta. Como de�nir isso? No LibreO�ce é bem fácil. Em primeiro lugar, é preciso garantir que a barra de ferramentas Formatação esteja visível. Para isso, clique na opção Barra de Ferramentas do menu Exibir e veri�que se a opção Formatação está marcada. Caso não esteja, marque-a. Depois disso, a aparência do seu LibreO�ce Writer deverá ser a que pode ser vista na Figura 5.2. Normalmente, a barra de Formatação é a segunda na tela. Figura 5.2 – Barras de ferramentas padrão e formatação. Para escolher a fonte e o tamanho, basta selecionar a fonte na caixa de seleção e o tamanho na caixa de seleção seguinte, como pode ser visto na Figura 5.3. Para selecionar Negrito, Itálico, Sublinhado ou Tachado, deve-se clicar sobre os botões que estão demonstrados na Figura 5.4 e, �nalmente, para modi�car a cor da fonte ou do fundo das letras, clica-se nos botões indicados pela Figura 5.5. Figura 5.3 – Modi�car a fonte e o tamanho. Figura 5.4 – Selecionar negrito, itálico, sublinhado ou tachado. Figura 5.5 – Modi�car a cor da fonte ou do fundo das letras. 5.3 Formatação de parágrafos no LibreO�ce Writer Com exceção das listas e do sumário, os demais elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais são criados apenas formatando-se textos e parágrafos como a capa e pela folha de rosto, em que, basicamente, os elementos estão centralizados. Assim, basta centralizar o texto no parágrafo. No LibreO�ce Writer, existem quatro formatações possíveis para o alinhamento do texto: • Alinhado à esquerda (padrão) • Centralizado • Alinhado à direita • Justi�cado (alinhado às duas margens, esquerda e direita simultaneamente) Essas formatações são facilmente con�guradas utilizando-se os botões da barra de Formatação indicados pela Figura 5.6, sendo, respectivamente, as opções de Alinhar à Esquerda, Centralizar, Alinhar à Direita e, por �m, Justi�car. Figura 5.6 – Botões para alinhar à esquerda, centralizar, alinhar à direita e justi�car. De acordo com as normas vigentes da ABNT, os parágrafos devem ter 1,5 de espaçamento entre as linhas e recuo de 1,25 cm da margem esquerda na primeira linha do parágrafo. Para modi�car o espaçamento entre as linhas dos parágrafos, selecione o trecho do texto e depois clique com o botão direito do mouse (clique invertido) e selecione Parágrafo.... A janela Parágrafo será exibida, como se vê na Figura 5.7. Figura 5.7 – Janela para con�gurar parágrafos no LibreO�ce Writer. Nessa janela, é possível modi�car o recuo em centímetros na primeira linha do parágrafo e o espaçamento e selecionar 1,5 linha na caixa de seleção Entrelinhas. Portanto, para montar a capa do trabalho, faça o alinhamento centralizado e digite os itens da capa. A título de exemplo, os passos para a capa do TCC (hipotético) do aluno JOSÉ DE OLIVEIRA no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Claretiano. 1. Clique no botão centralizar. 2. Digite o nome da Instituição (Claretiano – Centro Universitário). 3. Pressione a tecla ENTER aproximadamente 7 vezes para inserir o nome do autor. A quantidade depende do tamanho dos textos. Deve-se tentar deixar as linhas equidistantes, o que pode fazer esse número mudar de um caso para outro. 4. Digite o nome do autor. (JOSÉ DE OLIVEIRA). 5. Pressione a tecla ENTER aproximadamente 6 vezes para inserir o título do trabalho. A quantidade depende do tamanho dos textos. Deve-se tentar deixar as linhas equidistantes, o que pode fazer esse número mudar de um caso para outro. 6. Pressione a tecla ENTER até chegar à última linha da página e digite o local (cidade) e o ano do trabalho: BATATAIS, 2018. A Figura 5.8 é um exemplo de como �caria a capa desse TCC. Quanto à folha de rosto, ela é idêntica, entretanto, algumas instituições exigem que se coloque abaixo do título para que se destina o TCC em questão. Nesse caso, utiliza-se o alinhamento justi�cado e utiliza-se o botão AUMENTAR RECUO, o qual também consta na barra de Formatação e pode ser visto na Figura 5.9, para que o texto apareça após o centro da página, como pode ser observado na Figura 5.10. Figura 5.8 – Exemplo de capa no LibreO�ce Writer. Figura 5.9 – Botões aumentar recuo e diminuir recuo. Figura 5.10 – Exigência do TCC no LibreO�ce Writer. Para se inserir uma quebra de página, basta selecionar a opção Mais quebras do menu Inserir e selecionar Quebra manual para exibir a janela Inserir quebra, que pode ser vista na Figura 5.11. Nela é possível con�gurar o tipo da quebra (de linha, de coluna ou de página, que é o padrão) e o estilo. Em seguida, ao se clicar no botão OK, a quebra selecionada, que nesse caso é de página, será inserida no documento. Figura 5.11 – Janela para inserir uma nova quebra no documento. Para a criação das páginas de Dedicatória e Agradecimentos, sem recorrer à tecla ENTER ao �nal de cada linha e para garantir que elas �quem sempre da mesma forma, ainda que textos sejam acrescentados, é necessário inserir uma quebra de página logo após cada item. Supondo que se coloquem três frases na dedicatória, uma a Deus, uma aos professores e outra à família, o alinhamento �ca a critério do autor. Pode ser à esquerda, centralizado ou a direita. Normalmente, essas frases �cam na porção inferior da página quando não são em número su�ciente para enchê-la. Da mesma maneira se formata a página de agradecimentos que, em nosso exemplo, também terá três frases. Assim, siga os passos: 1. Selecione o justi�cado. 2. Pressione a tecla ENTER aproximadamente 7 vezes. 3. Aumente o recuo do parágrafo até atingir o meio da página. 4. Digite as três frases. 5. Inclua uma quebra de página. Para fazer a página com os agradecimentos, basta repetir os passos 1 a 5 que descrevem como criar as dedicatórias. A Figura 5.12 é um exemplo de como deve �car uma página de dedicatória. Os títulos dedicatória e agradecimentos são opcionais. Figura 5.12 – Exemplo de página de dedicatória no LibreO�ce Writer. 5.4 Conclusão Nestecapítulo, foram apresentadas as ferramentas para a formatação de fontes, cores e comportamento dos parágrafos no documento. Os botões podem estar em lugares diferentes, mas as funções são semelhantes. Como foi possível ver, é muito importante desde o início con�gurar o texto da maneira correta, evitando assim retrabalhos. No próximo capítulo, será apresentado como começar a formatar os títulos e preparar o documento para a geração do sumário. CAPÍTULO 6 Formatações especiais no LibreOffice Writer Neste capítulo, serão abordados alguns tipos de formatação mais elaborados que são necessários em um trabalho de conclusão de curso, como a necessidade de se contarem as páginas desde a folha de rosto com exceção das páginas de errata, mas apenas exibi-las a partir da primeira página dos elementos textuais (Introdução). Assim, é preciso dividir o texto em seções, uma com elementos não textuais e outra com os elementos textuais, na qual exibiremos os números das páginas a partir de nossa contagem. 6.1 Contagem de palavras no LibreO�ce Writer Alguns dos elementos de um trabalho acadêmico, como o Resumo e o Abstract, devem ter um número mínimo e máximo de palavras, dependendo do tipo de trabalho. Quantidades menores para um artigo, por exemplo, e maiores para um TCC ou monogra�a. No LibreO�ce Writer, a quantidade de palavras é exibida na barra inferior da janela e aparece automaticamente o número de palavras do texto. Para saber a quantidade referente a um determinado trecho, basta selecioná-lo e será exibido o número de palavras desse trecho. Na Figura 6.1, pode ser observado que o texto tem um total de 119 (cento e dezenove) palavras, com 725 caracteres selecionados. Figura 6.1 – Total de palavras do texto selecionado no LibreO�ce Writer. O mecanismo do LibreO�ce Writer exibe primeiro, à esquerda, a página selecionada e depois a quantidade de palavras, como pode ser observado na Figura 6.1. 6.2 Numeração automática e marcadores no LibreO�ce Writer Em alguns textos, é necessário indicar itens, numerados ou não ,e é melhor fazer isso automaticamente para que o editor possa renumerar caso seja necessário inserir ou remover um item. O LibreO�ce Writer dispõe de botões de acesso rápido a esses recursos, os quais �cam alocados na barra de ferramentas Formatação, como pode ser observado na Figura 6.2. Figura 6.2 – Barra de formatação do LibreO�ce Writer. Caso a barra de Formatação não apareça em sua cópia, clique no menu Exibir -> Barras de Ferramenta e clique na opção Formatação, como pode ser visto na Figura 6.3. Figura 6.3 – Como exibir a barra de formatação no LibreO�ce Writer. 6.3 Marcadores no LibreO�ce Writer Sabendo onde estão os botões, é hora de aprender a utilizá-los. O primeiro deles, que apresenta alguns pontos, é o botão de marcação. Utiliza-se a marcação para destacar tópicos como em uma apresentação (slides). Embora não seja recomendado que se utilizem tópicos em um trabalho de conclusão de curso, é possível utilizar esse recurso na confecção da apresentação da defesa ou no pôster. Para iniciar uma seção de marcação, siga os passos a seguir: 1. Posicione o cursor no ponto do texto em que se deseja iniciar a marcação. 2. Clique no botão Marcadores . 3. Digite cada um dos itens e pressione a tecla Enter ao �nal de cada um. 4. Para encerrar a seção de marcadores, clique novamente no botão Marcadores. É possível modi�car o elemento utilizado como marcador. No LibreO�ce Writer, ao se clicar na pequena seta à direita do botão Marcadores, será exibida uma lista com marcadores como visto na Figura 6.4, além da opção Outros Marcadores..., que exibirá a tela Marcadores e Numeração, na qual é possível selecionar um símbolo de marcador para cada nível, como pode ser visto na Figura 6.5. Figura 6.4 – Lista de marcadores no LibreO�ce Writer. Figura 6.5 – Tela para formatação de marcadores por nível no LibreO�ce Writer. 6.4 Numeração no LibreO�ce Writer Utilizar a numeração em um documento é muito semelhante ao uso de marcadores, exceto pelo fato de que, em vez de exibir um símbolo, são exibidos números que podem ser de diversos formatos, a saber: • Algarismos. • Algarismos romanos maiúsculos ou minúsculos. • Letras maiúsculas ou minúsculas. Para ativá-la, basta clicar no botão Numeração. A numeração automática é utilizada para a elaboração de listas de itens que necessitam ser numerados, como itens de um algoritmo. 1. Clique no botão Numeração . 2. Digite cada item. 3. Pressione a tecla Enter para criar um novo item. 4. Repita os passos de 1 a 3 até que todos os itens tenham sido digitados. 5. Clique novamente no botão Numeração para encerrar a contagem. Na Figura 6.6, é possível ver a lista de opções para numeração do LibreO�ce Writer. Figura 6.6 – Opções de numeração do LibreO�ce Writer. Nem sempre a opção padrão de números é a mais adequada. No LibreO�ce Writer, ao se clicar na opção Outras numerações, a tela Marcadores e Numeração é exibida, na qual é possível selecionar-se o Número e Estilo para cada nível da numeração, como pode ser visto na Figura 6.7. Figura 6.7 – Opções de numeração no LibreO�ce Writer. 6.5 Titulação no LibreO�ce Writer Um trabalho de conclusão de curso é composto de diversos títulos e subtítulos. Nos processadores de textos modernos, é possível gerá-los de forma automática. No LibreO�ce Writer, para modi�car a numeração do capítulo, basta clicar com o botão direito do mouse (clique invertido) sobre o capítulo e formatá-la como se estivesse formatando a numeração de uma lista. Para indicar o estilo do parágrafo, no LibreO�ce Writer, na barra de Formatação, o primeiro elemento exibido é uma caixa de seleção com todos os estilos disponíveis, como pode ser observado na Figura 6.8. Basta, então, selecionar o texto a ser formatado e depois clicar em uma das opções disponíveis ou clicar na opção Outros Estilos..., para criar o seu próprio, como se observa na Figura 6.9. Figura 6.8 – Estilos disponíveis no LibreO�ce Writer. Figura 6.9 – Janela para criar novos estilos ou formatar os já existentes. 6.6 Notas de rodapé no LibreO�ce Writer Em trabalhos cientí�cos, em algumas situações, é necessário inserir uma nota de rodapé, e com os processadores de texto modernos, como o LibreO�ce Writer, essa é uma tarefa muito simples. Basta clicar no menu Inserir e depois selecionar a opção Nota de Rodapé e Nota de Fim e clicar na opção Nota de Rodapé, como pode ser observado na Figura 6.10. Figura 6.10 – Item de menu para inserção de notas de rodapé no LibreO�ce Writer. Independentemente do editor de textos utilizado, o aspecto da nota de rodapé é idêntico, sendo inserido um traço separando o texto principal das notas de rodapé, logicamente, no rodapé da página. 6.7 Quebra de página e de seção no LibreO�ce Writer Trabalhos cientí�cos normalmente são dividido em duas partes: Elementos Pré- Textuais e Elementos Textuais. Embora as páginas sejam contadas desde a folha de rosto, como pode ser observado na Figura 6.11, a numeração somente deve ser exibida a partir do primeiro elemento textual, ou seja, a partir da Introdução. Figura 6.11 – Paginação de um TCC. Para solucionar o problema de�nitivamente, a solução é dividir o texto em duas seções: A primeira com os elementos pré-textuais, e a segunda contendo os elementos textuais. Depois disso, basta inserir na segunda seção a numeração das páginas e indicar qual é o número da primeira página a ser exibida. 6.8 Cabeçalho e rodapé no LibreO�ce Writer Inserir o cabeçalho ou o rodapé é algo bem simples. No LibreO�ce Writer, basta selecionar as opções de menu INSERIR -> Cabeçalho e Rodapé -> Cabeçalho -> Estilo Padrão, para inserir o cabeçalho e INSERIR -> Cabeçalho e Rodapé -> Rodapé -> Estilo Padrão, para inserir um rodapé no texto. Depois de acrescidos Cabeçalho ou Rodapé, pode-se acrescentar a numeração, por exemplo. 6.9 Numeração de páginas no LibreO�ce Writer No LibreO�ce Writer, não é necessário criar uma seção como no Microsoft Word para iniciar a numeração em uma determinada página, assim, demonstraremoscomo fazê-lo quando abordarmos o item Numeração de Páginas. No LibreO�ce Writer, para fazer a numeração iniciar em uma determinada página, clique no menu Inserir -> Mais quebras -> Quebra Manual. Será exibida a janela Inserir Quebra, que pode ser vista na Figura 6.12. Mude o estilo para índice e indique o número inicial da paginação, clicando, em seguida, em OK. Figura 6.12 – Inserir quebra manual no LibreO�ce Writer. 6.10 Conclusão Neste capítulo, foram apresentadas algumas formatações mais avançadas que vão permitir criar um único arquivo para um determinado trabalho acadêmico. Esses conhecimentos possibilitarão a elaboração de documentos de qualidade superior e sem complicação. No próximo capítulo, serão apresentadas as formas corretas para se inserir e posicionar �guras no texto, a elaboração correta de tabelas e quadros (e suas diferenças), além de ver como fazer os índices e sumários automaticamente. CAPÍTULO 7 Elementos especiais no LibreOffice Writer Neste capítulo, serão abordados itens que agilizam a tarefa de elaboração do trabalho acadêmico, os quais são simples de se fazer, mas cuja técnica necessária muitas pessoas desconhecem. Em primeiro lugar, será apresentada a inclusão e con�guração de �guras no texto. Logo após, será elucidada a construção de tabelas no formato ABNT e quadros. Sim, porque uma tabela no formato da ABNT é diferente do que se entende por tabela. As tabelas que o senso comum imagina são chamadas de quadros. Ou seja, em uma tabela padrão ABNT, não se aplicam todas as bordas! Essa é a diferença. Por �m, serão apresentados os mecanismos de geração de sumários e índices remissivos, que facilitarão e muito seu trabalho. 7.1 Inserção de �guras no LibreO�ce Writer No LibreO�ce Writer, para inserir uma imagem, assim como no MS Word é possível copiar e colar. Pelo menu, basta selecionar as opções Inserir -> Figura e a janela Inserir Figura será exibida, como pode ser visto na Figura 7.1. Para inserir uma legenda, o processo é muito semelhante ao MS Word. Clique com o botão direito do mouse (clique invertido) sobre a �gura e selecione a opção Inserir Legenda. Essa ação exibirá a janela Inserir Legenda, na qual deverá ser informada a legenda da imagem, como pode ser observado na Figura 7.2. O botão Opções permite con�gurar o nível e o posicionamento da legenda. Figura 7.1 – Inserir �gura no LibreO�ce Writer. Figura 7.2 – Janela inserir legenda no LibreO�ce Writer. Depois de formatado, basta clicar no botão OK para que a legenda seja inserida com a imagem, como pode ser observado na Figura 7.3. Figura 7.3 – Figura e legenda no LibreO�ce Writer. 7.2 Tabelas e quadros no LibreO�ce Writer Tabelas, quadros e �guras são elementos utilizados em trabalhos acadêmicos, e possuem diferenças e especi�cações de�nidas pela ABNT. As tabelas geralmente são utilizadas para dados quantitativos, e são formadas por colunas verticais, com cada coluna possuindo um cabeçalho ou título. Suas bordas laterais não podem ser fechadas. Assim, elas costumam representar dados simples e normalmente aparecem na parte de resultados do trabalho, ou em sua discussão. De acordo com a ABNT, dados com tratamento estatístico devem ser apresentados em formato de tabela, como pode ser visto na Figura 7.4. Figura 7.4 – Tabela. (RANGEL, 2009, p. 80) Para se construir uma tabela no LibreO�ce Writer, essa opção está na barra de ferramentas Padrão. Se por acaso essa barra não estiver sendo exibida em sua cópia do LibreO�ce Writer, clique no menu Exibir e selecione-a na opção Barras de Ferramentas. O LibreO�ce Writer permite criar nessa opção uma tabela de até 10 colunas ou 15 linhas. Depois, marque a quantidade de linhas e colunas que a tabela deverá ter como pode ser observado na Figura 7.5. Figura 7.5 – Inserir tabela no texto no LibreO�ce Writer. Para tabelas maiores que 10 linhas ou 15 colunas, clique no botão Outras Opções, no qual é possível informar o número de colunas e linhas, como visto na Figura 7.6. Figura 7.6 – Criar tabela no LibreO�ce Writer. Como é possível observar na Figura 7.7, a tabela ainda se parece com um quadro. Sim, um quadro tem todas as bordas! Simples, não é mesmo? Figura 7.7 – Tabela gerada automaticamente. Para se chegar ao visual da tabela da Figura 7.4, basta remover algumas das bordas da tabela. Entretanto, antes disso, insira os dados que deverão ser mostrados na tabela. Por exemplo, o título Alunos deverá ser colocado na primeira linha na coluna 2 e depois mesclado com a célula seguinte. Para mesclar duas ou mais células, selecione-as e depois clique com o botão direito do mouse (clique invertido) e selecione a opção Mesclar Células, repetindo o processo com as linhas 1 e 2 da primeira coluna, mesclando-as. Para centralizar verticalmente o título Características Sociodemográ�cas, clique na célula que se deseja alinhar verticalmente e a barra de ferramentas Tabela será exibida no rodapé da janela do LibreO�ce Writer. Caso ela não apareça em sua cópia, clique no menu Exibir e selecione-a na opção Barras de Ferramentas. Nessa barra de ferramentas, clique no botão Centralizar verticalmente, como se pode ver na Figura 7.8. Para remover as bordas certas, no LibreO�ce Writer, selecione as células que deseja modi�car, clique com o botão direito do mouse (clique invertido) e selecione a opção Propriedades da Tabela. A janela Propriedades da tabela será exibida. Nela, clique na opção Bordas e remova as bordas indesejadas, como se observa na Figura 7.9. Importante dizer que no LibreO�ce Writer são necessários 2 cliques para remover ou acrescentar uma borda. Figura 7.8 – Alinhamento vertical no LibreO�ce Writer. Figura 7.9 – Janela propriedades da tabela do LibreO�ce Writer. Após todos esses processos, a tabela estará concluída e terá a aparência que pode ser vista na Figura 7.10, desta vez, idêntica à imagem da Figura 7.4. Figura 7.10 – Tabela padrão ABNT. 7.3 Quadros no LibreO�ce Writer Depois de demonstrar como construir uma tabela no padrão ABNT, a questão que vem à mente é: mas como então se faz um quadro? A resposta é bem simples. Basta fazer uma tabela e deixar todas as células, ou seja, ela terá a forma exibida na Figura 7.8. 7.4 Sumários no LibreO�ce Writer Criar um sumário no LibreO�ce Writer é uma tarefa muito simples. É preciso tipi�car os títulos, como foi demonstrado no Capítulo 6, quando se abordou como numerar automaticamente os capítulos. Além de utilizar essa forma para criar as legendas de imagens, quadros e tabelas, ela também é usada para se criar um sumário automaticamente. No LibreO�ce Writer, utilizam-se os capítulos marcados para numeração automática; para inserir o sumário automático, primeiro posicione o cursor no ponto onde deseja que o sumário seja inserido. Depois, clique no menu Inserir e selecione a opção Sumário e Índice e, em seguida, clique na opção Sumário, Índice ou bibliogra�a.... Com isso, a janela Sumário, índice ou bibliogra�a..., que pode ser vista na Figura 7.11, será exibida. Na guia Tipo, informe o título do sumário e con�gure-o conforme sua conveniência. O Sumário inserido no corpo do texto pode ser observado na Figura 7.12. Figura 7.11 – Janela sumário, índice ou bibliogra�a do LibreO�ce Writer. Figura 7.12 – Sumário inserido no corpo do documento no LibreO�ce Writer. 7.5 Índices remissivos no LibreO�ce Writer Um índice remissivo lista os termos e tópicos que são abordados num documento, junto com as páginas em que aparecem. Para criá-lo, é preciso marcar as suas entradas no texto. No LibreO�ce Writer, as marcas são feitas selecionando-se o texto e, depois, clicando-se no menu Inserir, opção Sumário e Índice e, então, selecionando-se a opção Entrada de Índice (Figura 7.13). Figura 7.13 – Incluir uma entrada para um índice remissivo no LibreO�ce Writer. Para criar o índice remissivo, posicione o cursor no local do documento desejado e clique no menu Inserir, opção Sumário e Índice e depois na opção Sumário e Índice e bibliogra�a.... Na janela que será exibida (Figura 7.14), modi�que a opçãoTipo para Índice Alfabético ou outro tipo que desejar e clique no botão OK. O índice pronto pode ser visto na Figura 7.15. É possível fazer novas entradas depois que o índice estiver pronto. Para atualizar um índice ou sumário no LibreO�ce Writer, selecione o índice ou sumário, clique com o botão direito do mouse (clique invertido) e selecione Atualizar. Figura 7.14 – Janela sumário, índice ou bibliogra�a do LibreO�ce Writer. Figura 7.15 – Índice remissivo no LibreO�ce Writer. 7.6 Lista de �guras no LibreO�ce Writer Para criar o índice remissivo, posicione o cursor no local do documento desejado e clique no menu Inserir, opção Sumário e Índice e depois na opção Sumário e Índice e bibliogra�a.... Na janela que será exibida (Figura 7.16), modi�que a opção Tipo para Índice de Figuras ou outro tipo que desejar e clique no botão OK. Figura 7.16 – Inserir lista de �guras no LibreO�ce Writer. 7.7 Conclusão Neste capítulo, foi possível entender como formatar elementos tidos como complicados em um trabalho acadêmico. Com esses conhecimentos, elaborar o trabalho de conclusão de curso �cará simples de fazer e simples de se modi�car com as automações de elementos utilizando o LibreO�ce Writer. No próximo capítulo, será abordada a maneira sobre como controlar referências e citações no texto e com outras ferramentas para controle de referências. PARTE III Google Docs CAPÍTULO 8 Formatação de textos e parágrafos no Google Docs Qualquer que seja o trabalho cientí�co, serão necessárias as formatações do texto e dos parágrafos, no tocante ao formato da fonte, cores e marcações bem como de de�nições de espaçamento entre os parágrafos e da forma como se comportam em relação ao alinhamento das margens, além, é claro, das formatações das próprias margens. 8.1 Con�guração das margens no Google Docs Segundo a ABNT, as margens de um trabalho cientí�co devem ser de 3,0 cm para as margens superior e esquerda e 2,0 cm para as margens inferior e direita. Con�gurar as margens de um documento do Google Docs é tão simples como em qualquer outro Processador de Textos. Clique no menu Arquivo e depois selecione Con�guração da Página, como pode ser observado na Figura 8.1. A janela Con�guração de Página será exibida e nela é possível modi�car a orientação do documento sendo Retrato (Vertical) e Paisagem (Horizontal), o Tamanho do Papel, a Cor da Página e as Margens que são con�guradas em centímetros. Pode-se modi�car as quatro, sendo elas a Parte Superior, a Parte Inferior, a margem Esquerda e a margem Direita, como pode ser visto na Figura 8.2. Depois de modi�cadas as margens ou qualquer outro dado da página, para aplicar as modi�cações, basta clicar no botão OK. Para abortar as mudanças, clique no botão Cancelar. Figura 8.1 – Menu para chamar a janela de con�guração de páginas. Figura 8.2 – Con�gurar margens no Google Docs. 8.2 Escolhendo a fonte e a cor no Google Docs Até aqui, com os conhecimentos apresentados foram criadas apenas a capa, a folha de rosto, as dedicatórias e os agradecimentos, mas, em geral, os trabalhos são feitos com uma fonte e tamanho predeterminados. Dessa forma, de acordo com as normas em vigor da ABNT, a fonte deve ser Arial ou Times New Roman de tamanho 12 e na cor preta. Então, como de�nir isso? No Google Docs não há aquela profusão de barras de ferramenta existentes no Microsoft Word e LibreO�ce Writer. Como acontece em outras ferramentas da companhia, o seu editor preza pela simplicidade, contendo apenas o necessário para que se criem textos de qualidade, em qualquer lugar. Assim, formatar as fontes não seria diferente. O editor tem apenas uma barra de ferramentas que, no LibreO�ce Writer, será a Formatação, e, no Microsoft Word, a guia Página Inicial, que pode ser vista na Figura 8.3. Figura 8.3 – Barra de formatação do Google Docs. Nessa barra de ferramentas, há uma caixa de seleção (combobox) que permite ao autor selecionar a fonte desejada. Ela está localizada logo abaixo do �nal da opção Formatar e do início da opção Ferramentas do menu, como visto na Figura 8.3. Ao seu lado direito está a caixa de seleção com os tamanhos disponíveis da fonte selecionada. Para modi�car a cor da fonte, basta clicar no botão com a letra A (A maiúsculo), próximo da opção Ajuda do menu da ferramenta. Uma lista com as cores será exibida, restando selecionar a desejada. O sublinhado do botão exibe a cor que foi escolhida. Ao seu lado há um botão com um pincel desenhado que é o responsável pela seleção da cor de fundo do texto. O processo é idêntico ao de seleção da cor da fonte. 8.3 Formatação de parágrafos no Google Docs Com exceção das listas e do sumário, os demais elementos do documento, sejam eles pré-textuais, textuais ou pós-textuais, são criados formatando-se textos e parágrafos apenas. Tendo por início a capa e a folha de rosto, esses são elementos que basicamente estão centralizados. Assim, basta centralizar o texto contido neles no parágrafo. O Google Docs dispõe de quatro formatações possíveis para o alinhamento do texto: • Alinhado à esquerda (padrão). • Alinhar no centro. • Alinhado à direita. • Justi�car (alinhado às duas margens, esquerda e direita simultaneamente). Essas quatro opções estão disponíveis na barra de formatação e podem ser vistas na Figura 8.4. Figura 8.4 – Opções de formatação do texto no Google Docs. Dessa forma, para fazer a capa do trabalho, é preciso realizar o alinhamento centralizado e digitar os itens da capa. A título de exemplo, os passos para a capa TCC (hipotético) do aluno JOSÉ DE OLIVEIRA no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Claretiano seriam: 1. Clique no botão Alinhar no Centro. 2. Digite o nome da Instituição (Claretiano – Centro Universitário). 3. Pressione a tecla ENTER aproximadamente 7 vezes para inserir o nome do autor. A quantidade depende do tamanho dos textos. Deve-se tentar deixar as linhas equidistantes, o que pode fazer esse número mudar de um caso para outro. 4. Digite o nome do autor. (JOSÉ DE OLIVEIRA). 5. Pressione a tecla ENTER aproximadamente 6 vezes para inserir o título do trabalho. A quantidade depende do tamanho dos textos. Deve-se tentar deixar as linhas equidistantes, o que pode fazer esse número mudar de um caso para outro. 6. Pressione a tecla ENTER até chegar à última linha da página e digite o local (cidade) e o ano do trabalho: BATATAIS, 2018. Um exemplo dessa capa hipotética pode visto na Figura 8.5. A folha de rosto é idêntica à capa, entretanto, algumas instituições exigem que se coloque abaixo do título para o que se destina o TCC em questão. Em casos assim, utiliza-se o alinhamento justi�cado e aumenta-se o recuo a partir da margem esquerda usando- se o botão AUMENTAR RECUO, que também consta na barra de ferramentas, como pode ser observado na Figura 8.6. O exemplo da justi�cativa do trabalho acadêmico na folha de rosto pode ser visto na Figura 8.7. Figura 8.5 – Exemplo de capa no Google Docs. Figura 8.6 – Botões aumentar recuo e diminuir recuo do Google Docs. As páginas de Dedicatória e Agradecimentos podem ser elaboradas sem recorrer à tecla ENTER ao �nal de cada linha para garantir que elas �quem sempre da mesma forma, ainda que textos sejam acrescentados, é necessário inserir uma quebra de página logo após cada item. Figura 8.7 – Justi�cativa do TCC na folha de rosto. Supondo-se que sejam colocadas três frases na dedicatória, uma a Deus, uma aos professores e outra à família. O alinhamento �ca a critério do autor e pode ser à esquerda, centralizado ou à direita. Normalmente, essas frases �cam na parte inferior da página quando não são em número su�ciente para enchê-la. Da mesma maneira se formata a página de agradecimentos que, aqui neste exemplo, também terá três frases. Assim, siga os passos: 1. Selecione o alinhamento justi�cado. 2. Pressione a tecla ENTER aproximadamente 7 vezes. 3. Aumente o recuo do parágrafo até atingir o meio da página. 4. Digite as três frases. 5. Inclua uma quebra de página. Para fazer a página com os agradecimentos, basta repetiros passos de 1 a 5 que descrevem como criar as dedicatórias. A próxima página é um exemplo de como deve �car uma página de dedicatória. Os títulos dedicatória e agradecimentos são opcionais. Na barra de ferramentas do Google Docs, ainda se encontram os botões B, I e U, que formatam respectivamente Negrito, Itálico e Sublinhado, mesmo na versão em português brasileiro! Eles �cam posicionados ao lado dos botões de seleção das cores, como pode ser visto na Figura 8.3. Veja um exemplo de página de dedicatória na Figura 8.8. Figura 8.8 – Exemplo de dedicatória no Google Docs. 8.4 Conclusão Neste capítulo, foi possível entender como formatar os elementos de um TCC no Google Docs. Como se pôde constatar, é muito importante desde o início con�gurar o texto da maneira correta, evitando assim retrabalhos. No próximo capítulo, será apresentado como começar a formatar os títulos e preparar o documento para a geração do sumário. CAPÍTULO 9 Formatações especiais no Google Docs Serão abordadas neste capítulo algumas formatações mais avançadas. Em um trabalho acadêmico, por exemplo, é necessário contar as páginas desde a folha de rosto com exceção das páginas de errata, mas deverá exibi-las apenas a partir da primeira página dos elementos textuais (Introdução). Assim, será preciso dividir o texto em seções, uma com elementos não textuais e outra com elementos textuais, nas quais serão exibidos os números das páginas a partir de nossa contagem. 9.1 Contagem de palavras no Google Docs Alguns elementos, como o Resumo e o Abstract, devem ter um número mínimo e máximo de palavras, dependendo do tipo de trabalho. Diferente do Microsoft Word e do LibreO�ce Writer, o Google Docs não faz a contagem das palavras automaticamente. Para contar todas as palavras do texto, não é preciso selecionar nada, mas, se o desejo for contar as palavras de alguns parágrafos, deve-se então selecionar o texto e somente depois clicar no menu Ferramentas e selecionar a opção Contar Palavras. A janela Contagem de Palavras será exibida, como pode ser visto na Figura 9.1; além das palavras do texto ou do trecho do texto, ainda são exibidas as informações de número de páginas, a quantidade de caracteres e a quantidade de caracteres excluindo-se os espaços em branco entre as palavras. Para encerrar, clique no botão Fechar. Figura 9.1 – Janela de contagem de palavras no Google Docs. 9.2 Numeração automática e marcadores no Google Docs Em alguns textos, é necessário indicar itens, numerados ou não, e a melhor maneira de se fazer isso é automaticamente, para que o editor possa renumerar caso seja necessário inserir ou remover um item. O Google Docs dispõe de botões de acesso rápido a esses recursos, sendo eles localizados na barra de ferramentas, do lado esquerdo dos botões de aumentar e diminuir recuo, como se pode observar na Figura 9.2. Figura 9.2 – Botões numeração e marcadores no Google Docs. 9.3 Marcadores no Google Docs Sabendo onde se localizam os botões, é preciso aprender a utilizá-los. O primeiro deles, que contém alguns pontos em seu lado esquerdo, é o botão de marcação. A marcação é utilizada para destacar tópicos como em uma apresentação de slides, por exemplo. Não é recomendado o uso de marcadores em um trabalho acadêmico, entretanto, pode-se utilizar esse recurso na confecção da apresentação da defesa ou no pôster. Para iniciar uma seção de marcação, siga os passos a seguir: 1. Posicione o cursor no ponto do texto em que você deseja iniciar a marcação. 2. Clique no botão Marcadores. 3. Digite cada um dos itens e pressione a tecla Enter ao �nal de cada um. 4. Para encerrar a seção de marcadores, clique novamente no botão Marcadores. É possível modi�car o elemento utilizado como marcador. No Google Docs, clique na pequena seta que aparece no lado direito do botão Marcadores e selecione o novo modelo como visto na Figura 9.3. Figura 9.3 – De�nindo um novo marcador no Google Docs. 9.4 Numeração no Google Docs A numeração funciona de forma semelhante à marcação, exceto pelo fato de que, em vez de exibir um símbolo, são exibidos números que podem ser em diversos formatos, a saber: • Algarismos. • Algarismos Romanos maiúsculos ou minúsculos. • Letras maiúsculas ou minúsculas. Para ativar a numeração, basta clicar no botão numeração. A numeração automática é utilizada para listar itens que necessitam ser numerados, como itens de um algoritmo. 1. Clique no botão Numeração. 2. Digite cada item. 3. Pressione a tecla Enter para criar um novo item. 4. Repita os passos de 1 a 3 até que todos os itens tenham sido digitados. 5. Clique novamente no botão Numeração para encerrar a contagem. Na Figura 9.4, observa-se a lista de opções pré-programadas para se modi�car o tipo de numeração do Google Docs. Figura 9.4 – Opções de numeração do Google Docs. 9.5 Formatação de parágrafos no Google Docs A norma ABNT diz que o espaçamento entre parágrafos deve ser de 1,5 para trabalhos acadêmicos, recuo do parágrafo de 1,25 cm e o alinhamento do texto justi�cado. Para con�gurar o espaçamento entre as linhas, pode-se selecionar o texto e depois clicar no menu Formatar e selecionar Espaçamento entre as linhas, como visto na Figura 9.5. As opções que surgirão são: Figura 9.5 – Opções para formatar o espaçamento entre parágrafos. É possível ainda selecionar a opção Espaçamento Personalizado que exibe a janela de mesmo nome onde se pode con�gurar o espaçamento entre os parágrafos e os espaços antes e depois do parágrafo, como se vê na Figura 9.6. Figura 9.6 – Janela para con�gurar o espaçamento entre parágrafos. Para con�gurar o início do parágrafo, clica-se no menu Formatar, seleciona-se Alinhar e recuar e, então, clica-se na opção Opções de recuo, que exibirá a janela Opções de recuo. Nessa janela, selecione no grupo Especial a opção Primeira linha, que se refere ao recuo da primeira linha do parágrafo, e, na caixa de texto, insira o valor 1.25. Importante frisar que se deve utilizar o . (ponto) como separador de decimais, e não a vírgula, como seria o correto em português, como se observa na Figura 9.7. Após a modi�cação, clica-se no botão Modi�car; assim, a primeira linha do parágrafo estará recuada em 1,25 cm. Figura 9.7 – Formatar o recuo da primeira linha do parágrafo. 9.6 Titulação no Google Docs Um trabalho acadêmico é composto de diversos títulos e subtítulos. Nos editores de textos, é possível gerá-los automaticamente. Não é diferente no Google Docs, basta selecionar o texto do título e depois, na barra de ferramentas, escolher o título mais adequado na caixa de seleção (combobox) posicionada ao lado da caixa de seleção de fontes, como pode ser observado na Figura 9.8. Originalmente, o Google Docs não permite numerar os títulos, mas há um complemento que facilita esse trabalho: é o Table of contents. Primeiro, é necessário adicionar ao Google Docs o complemento; para fazer isso, clique no menu Complementos e depois na opção Instalar Complementos.... A janela complementos será exibida, como pode ser visto na Figura 9.9. Figura 9.8 – Estilos de titulação no Google Docs. Figura 9.9 – Janela para inserir complementos no Google Docs. Nessa janela, clique no campo Pesquisar complementos e digite Table of contents, apertando a tecla Enter em seguida. Clique no botão Grátis do primeiro complemento listado, como pode ser observado na Figura 9.10. Figura 9.10 – Pesquisa de complementos no Google Docs. Na janela seguinte, será solicitado que se indique a conta Google na qual o complemento será instalado e, em seguida, serão solicitadas as permissões para o aplicativo. Após esses passos, o complemento já estará disponível no Google Docs, como pode ser visto na Figura 9.11. Figura 9.11 – Complemento table of contents instalado no Google Docs. Nesse componente, é possível con�gurar o formato da numeração no campo de seleção Heading numbers format. O campo Display until level indica até qual nível deve estar visível. 9.7 Notas de rodapé no Google Docs Em trabalhos cientí�cos, por vezes é necessário inseriruma nota de rodapé1. No Google Docs, isso é muito simples. Posicione o cursor no texto onde deseja inserir a nota de rodapé e, em seguida, clique no menu Inserir e selecione e opção Nota de Rodapé ou pressione as teclas de atalho CTRL+ALT+F, como pode ser visto na Figura 9.12. Figura 9.12 – Opção de menu para inserir nota de rodapé. 9.8 Quebra de página e de seção no Google Docs Um trabalho acadêmico normalmente é dividido em duas partes: Elementos Pré- Textuais e Elementos Textuais. Mesmo que as páginas sejam contadas desde a folha de rosto, como pode ser observado na Figura 9.13, a numeração somente deve ser exibida a partir do primeiro elemento textual, ou seja, a partir da Introdução. Figura 9.13 – Paginação de um TCC. 9.9 Cabeçalho e rodapé no Google Docs Inserir o cabeçalho ou o rodapé em um documento no Google Docs é algo bem simples. basta selecionar as opções de menu INSERIR -> Cabeçalho e número da página e, então, clicar em Cabeçalho ou Rodapé. Uma vez que o cabeçalho, rodapé ou ambos tenham sido inseridos, é possível con�gurar o seu tamanho em centímetros desde a parte superior das páginas no caso do cabeçalho e da parte inferior das páginas, no caso do rodapé, como pode ser observado na Figura 9.14. Figura 9.14 – Janela para con�guração do tamanho de cabeçalhos e rodapés. 9.10 Numeração de páginas no Google Docs O Google Docs ainda não dispõe de recurso de quebra de seção, como o Microsoft Word, nem de indicação de em qual página se deve exibir a numeração de página e seu valor inicial, como o LibreO�ce Writer. Há apenas duas formas de se inserir a numeração das páginas: a partir da primeira página ou excluindo-se a primeira página. A numeração sempre inicia de 1. Assim, não há como numerar corretamente as páginas de um trabalho acadêmico no Google Docs. Importante frisar que, caso seja inserida a numeração e no formato se selecione que ela seja alocada no cabeçalho das páginas, se este ainda não tiver sido acrescentado ao documento, o Google Docs o fará automaticamente. Para o rodapé o funcionamento é o mesmo. 9.11 Atalhos de teclado para o Google Docs Ctrl + B Negrito Ctrl + K Inserir link Ctrl + I Itálico Ctrl + Alt + F Inserir nota de rodapé Ctrl + U Sublinhar Ctrl + F Procurar Alt + Shift + 5 Tachado Ctrl + H Localizar e Substituir Ctrl + . Sobrescrito Ctrl + Alt + Shift + I Pesquisar Ctrl + , Subscrito Ctrl + Shift + C Contagem de Palavras Ctrl + \ Limpar formatação Ctrl + Shift + Y De�nir palavra Ctrl + Alt + 0 Aplicar Texto normal Ctrl + Alt + C Copiar Formatação Ctrl + Alt + [1-6] Cabeçalho [1-6] Ctrl + Alt + V Colar Formatação Ctrl + Shift + L Alinhar à esquerda Alt + Shift + F Menu Arquivo Ctrl + Shift + R Alinhar no centro Alt + Shift + E Menu Editar Ctrl + Shift + R Alinhar à direita Alt + Shift + V Menu Visualizar Ctrl + Shift + J Justi�car Alt + Shift + I Menu Inserir Ctrl + Shift + 7 Lista numerada Alt + Shift + O Menu Formatar Ctrl + Shift + 8 Lista com marcadores Alt + Shift + T Menu Ferramentas Ctrl + Alt + k Aumentar Alt + Shift + N Menu de complementos Ctrl + Alt + J Reduzir Alt + Shift + H Menu Ajuda Shift + Esc Bate-papo Ctrl + Shift + \ Menu de contexto 9.12 Conclusão Neste capítulo, foram abordadas algumas formatações mais avançadas que permitem melhor formatar o trabalho acadêmico. Como se pode perceber, o calcanhar de Aquiles do Google Docs é a numeração de páginas. No próximo capítulo, serão apresentadas as formas corretas para inserir e posicionar �guras no texto, a elaboração correta de tabelas e quadros (e suas diferenças), além de ver como fazer os índices e sumários automaticamente. 1 Nota de rodapé é uma anotação colocada ao pé de uma página de um livro, ou documento, adicionando comentário de referência ou fonte, ou ambos, para parte do texto da matéria na mesma página. (WIKIPEDIA, 2008) CAPÍTULO 10 Elementos especiais no Google Docs Neste capítulo, será apresentada a inclusão e a con�guração de �guras no texto. Logo após, será elucidada a construção de tabelas no formato ABNT e quadros, pois uma tabela no formato da ABNT é diferente do formato que se entende por tabela, com todas as bordas incluídas, o que a ABNT denomina como quadros. Ou seja, em uma tabela padrão ABNT, não se aplicam todas as bordas! Por �m, serão apresentados os mecanismos de geração de sumários e índices remissivos, que facilitarão e muito seu trabalho. 10.1 Inserção de �guras no Google Docs O Google Docs é uma ferramenta “na nuvem”, ou seja, ele não está instalado no computador no qual se está escrevendo o documento. O lado positivo disso está no trato com �guras no texto. No menu Inserir -> Imagem, há algumas opções, e cada uma delas vai inserir a imagem de uma fonte distinta, como pode ser visto na Figura 10.1. • Fazer upload do computador: Esta opção funciona de forma semelhante como em qualquer outro editor de texto. É semelhante porque, de fato, será preciso primeiro fazer o upload da imagem que está no computador para a nuvem (Google) e somente então a inserir no documento. • Pesquisar na Web: O Google Docs abrirá uma pequena janela no canto direito da tela, permitindo que se faça uma pesquisa de imagens no Google. Após o Google trazer as imagens pesquisadas, basta dar um clique duplo dobre a qual se deseja inserir no documento. Figura 10.1 – Opções de origem para se inserir uma imagem no documento no Google Docs. • Google Drive: Permite inserir imagens que estejam armazenadas no Google Drive da conta Google do autor do documento e, da mesma forma que a pesquisa na web, basta dar um clique duplo sobre a imagem para inseri-la no documento. • Google Fotos: É possível utilizar o repositório particular de fotos Google Fotos, ou seja, todas as fotos que lá estejam armazenadas na conta do autor do documento podem ser inseridas no texto com um clique duplo. • Por URL: Este método é muito semelhante ao Pesquisar na Web com a diferença de que a busca, muito provavelmente, foi feita antes e fora do Google Docs, como inserir um logotipo de uma empresa. Nesse caso, clica-se com o botão direito do mouse (invertido) sobre a imagem em questão e seleciona-se Copiar endereço da imagem. Depois, informa-se esse endereço na janela aberta (Janela Inserir Imagem) ao se secionar a opção Por URL e, depois, clica-se no botão INSERIR. • Câmera: Outra vantagem do Google Docs é a possibilidade de utilizá-lo em dispositivos móveis, tais como smartphones e tablets e, dessa forma, acessar suas câmeras para inserir uma foto tirada no momento da edição do texto. Segundo o suporte do Google Docs, pelo menos até dezembro de 2018, ele não oferece uma forma de inserção de legendas automáticas. Nesse caso, a solução é a inserção manual das legendas e, portanto, a geração manual da Lista de Figuras no trabalho acadêmico. Para inserir uma legenda então, faça: 1. Clique no menu Inserir e depois selecione a opção Desenho. 2. Após a janela Desenho ser exibida, clique no ícone T – Caixa de Texto. 3. Clique na área quadriculada para ativar a caixa e digite o texto que será a legenda, con�gure o tamanho da fonte e demais preferências. 4. Clique no botão Salvar e Fechar, a caixa de texto é apresentada no documento. 5. Dê um clique em cima da caixa, clique na opção Ajustar Texto. 6. Clique com o botão esquerdo em cima da caixa de texto, pressionando, e arraste para qualquer local do documento e centralize onde desejar. O resultado pode ser observado na Figura 10.2. Figura 10.2 – Legenda inserida manualmente no Google Docs. 10.2 Tabelas e quadros no Google Docs Em trabalhos acadêmicos, é comum a utilização de tabelas, quadros e �guras. Entretanto, tabelas e quadros possuem diferenças e especi�cações de�nidas pela ABNT. Normalmente, para dados quantitativos, utilizam-se as tabelas. Suas bordas laterais não podem ser fechadas e possuem apenas 3 (três) linhas horizontais: a superior e inferior do cabeçalho e a inferior do corpo da tabela. Assim, elas costumam representar dados simples e normalmente aparecem na parte de resultados do trabalho, ou em sua discussão.De acordo com a ABNT, dados com tratamento estatístico devem ser apresentados em formato de tabela, como pode ser visto na Figura 10.3. Figura 10.3 – Tabela. (RANGEL, 2009, p. 80). Para se construir uma tabela no Google Docs, clique no menu Inserir e selecione a opção Tabela. Por padrão, é exibido um quadro de no máximo 5x5 (5 colunas e 5 linhas) mas, quando se selecionam 4 colunas ou 4 linhas, uma a mais é exibida, ou seja, de forma diferente do Microsoft Word e LibreO�ce Writer, o número de linhas e colunas dessa janela aumenta à medida que se arrasta o mouse para a direita e para baixo, podendo criar-se uma tabela de até 20x20 (20 colunas e 20 linhas), como pode ser visto na Figura 10.4. Como é possível ver na Figura 10.5, a tabela ainda se parece com um quadro, como se pode observar na �gura. Sim, um quadro tem todas as bordas! Figura 10.4 – Inserir uma tabela no Google Docs. Figura 10.5 – Tabela gerada automaticamente no Google Docs. Para se chegar ao visual da tabela da Figura 10.3, basta remover algumas das bordas da tabela. Entretanto, antes disso, insira os dados que devem ser mostrados na tabela. Por exemplo, o título Alunos deve ser colocado na primeira linha na coluna 2 e esta depois ser mesclada com a célula seguinte. Para mesclar células, é preciso selecioná-las, clicar com o botão direito do mouse (clique invertido) e selecionar a opção Mesclar Células, repetindo o processo com as linhas 1 e 2 da primeira coluna, mesclando-as. Para centralizar verticalmente o título Características Sociodemográ�cas, clique com o botão direito do mouse (clique invertido) na célula que se deseja alinhar verticalmente e selecione a opção Propriedades da tabela.... A Janela Propriedades da janela será exibida; na opção Alinhamento vertical de células, selecione Centro, como pode ser visto na Figura 10.6. Depois clique no botão OK. O resultado �nal, com a tabela toda preenchida com os dados, pode ser observado na Figura 10.7. Figura 10.6 – Janela propriedade da tabela do Google Docs. Agora, para se con�gurar corretamente as bordas, primeiro será preciso selecionar toda a tabela. A última coluna da direita da primeira linha exibirá uma pequena seta. Clicando-se nela obtemos uma lista com as combinações possíveis de bordas, como visto na Figura 10.8. Selecione o primeiro botão, que contém todas as bordas, internas e externas. Depois disso, todas as bordas �carão selecionadas. Basta, agora, clicar no ícone do lápis para selecionar a cor branca (igual a cor do fundo) para que as bordas �quem invisíveis, como se vê na Figura 10.9. Figura 10.7 – Tabela com os dados preenchidos no Google Docs. Figura 10.8 – Selecionando todas as bordas no Google Docs. Agora que todas as bordas estão invisíveis, selecione as células da primeira linha, clique na lista de bordas, selecione as bordas superiores e clique na cor preta para que essas bordas �quem visíveis, como se observa na Figura 10.10. O processo deve ser repetido para a primeira linha do corpo da tabela, selecionando-se as bordas superiores dela e para a última linha da tabela selecionando-se as bordas inferiores. O resultado, com a tabela corretamente formatada, pode ser observado na Figura 10.11. Figura 10.9 – Selecionando a cor das bordas no Google Docs. Figura 10.10 – Selecionando as bordas desejadas no Google Docs. 10.3 Quadros no Google Docs Depois de demonstrar como construir uma tabela no padrão ABNT, a questão que vem é: como então se faz um quadro? A resposta e bem simples. Basta criar uma tabela e deixar todas as células exibidas, como visto na Figura 10.7. Figura 10.11 – Tabela padrão ABNT. 10.4 Sumários no Google Docs Fazer um sumário no Google Docs é simples, assim como sua composição. São oferecidas duas formas de sumário: uma com o número das páginas e outra sem. Apenas isso, como se vê na Figura 10.12. Figura 10.12 – Inserção de sumário no Google Docs. O resultado �nal, ou seja, o sumário inserido no documento, pode ser observado na Figura 10.13. Figura 10.13 – Sumário inserido no Google Docs. 10.5 Conclusão Neste capítulo, foi possível entender como formatar elementos importantes do trabalho acadêmico, como �guras e sumários. Com esses conhecimentos, elaborar o trabalho de conclusão de curso �cará simples. No próximo capítulo, será abordada a maneira sobre como controlar referências e citações no texto e com outras ferramentas para controle de referências. CAPÍTULO 11 Referências e citações no Google Docs Neste capítulo, será apresentada a forma como controlar referências e citações no Google Docs. Originalmente, o Google Docs não oferece suporte a referências, entretanto, há um complemento que resolve essa lacuna satisfatoriamente. É o EasyBib, algo como “Referências Fáceis”, em tradução livre. 11.1 Como obter o EasyBib? O EasyBib permite ao autor adicionar citações de forma rápida ao seu documento do Google Docs, sob várias normas, sendo APA, MLA ou Chicago. Para instalar o EasyBib, crie um documento em branco no Google Docs. Em seguida, clique no menu Complementos e depois selecione Instalar complementos, como pode ser observado na Figura 11.1. Figura 11.1 – Menu para inserção de complementos no Google Docs. Nesse instante, a janela Complementos será exibida (Figura 11.2). Nela, há um campo em que é possível pesquisar o complemento desejado. Digite então EasyBib. Quando o complemento aparecer, clique no botão + GRÁTIS. Figura 11.2 – Janela para instalar complementos no Google Docs. Depois de adicionar o complemento, é necessário dar algumas permissões que serão exibidas na janela que se vê na Figura 11.3. A partir desse instante, o complemento EasyBib estará pronto para ser utilizado. Figura 11.3 – Janela de permissões do EasyBib no Google Docs. 11.2 O que é uma referência bibliográ�ca? Em trabalhos acadêmicos, somente se pode a�rmar algo sob dois aspectos. Em primeiro lugar, se um ou mais autores forem citados, e por isso a necessidade de utilizar-se o EasyBib, corroborando com a a�rmação pretendida, ou, em segundo lugar, se as a�rmações estão embasadas em resultados de ensaios feitos na pesquisa. Existem várias formas de se fazerem citações, mas o EasyBib se encarregará de inseri-las no texto, desde que as referências (publicações consultadas) estejam previamente cadastradas. Há ainda uma observação importante a ser feita. O termo referências bibliográ�cas somente pode ser utilizado quando as referências contêm apenas livros. Uma vez que existam outros tipos de referência como artigos ou sites, usa-se apenas o termo referências. 11.3 Gerenciar fontes bibliográ�cas no Google Docs Para abrir o EasyBib, clique no menu Complementos, selecione EasyBib Bibliografy Creator e depois clique em Manage Bibliografy. A janela do EasyBib (Cite a Source) será exibida no canto direito da tela, como se pode observar na Figura 11.4. Figura 11.4 – Janela do EasyBib no Google Docs. Na parte superior da janela existem três botões: Book (Livro), Journal Article (Artigos Cientí�cos) e Website. Em cada um deles, um tipo de informação é solicitado para se pesquisar a referência, como se vê na Figura 11.5. Em Book, por exemplo, é solicitado o ISBN ou o título do livro. Em Journal Article, são solicitadas as palavras-chave ou o DOI do artigo e, obviamente, no website é solicitada a sua URL (endereço). Iniciando por Book (Livro), a título de exemplo, pesquise o título “Sistemas de Banco de Dados”. Trata-se do livro Sistemas de Banco de Dados, na 6ª edição, dos autores Ramez Elmasri e Shankant B. Navathe. Após a pesquisa ser feita, uma lista com os livros que se adequem àquele título será exibida. Escolha o correto clicando no botão Select. O livro será acrescentado à sua bibliogra�a, como pode ser visto na Figura 11.6. Importante frisar que o style (estilo) da referência deve ser selecionado. O padrão é MLA 8th Edition. Figura 11.5 – Referências bibliográ�cas no EasyBib. Figura 11.6 – Pesquisa de livros no EasyBib. No caso de se desejar pesquisar um artigo ou website, o procedimento é o mesmo, excetopelo fato de que o botão Journal Article deve estar clicado, no caso de artigos, e o botão Website, no caso de sites. O EasyBib tem uma limitação: ele não acrescenta as citações no texto! E em um trabalho acadêmico, todas as referências devem estar citadas e todas as citações devem estar referenciadas; nesse caso, elas devem ser inseridas manualmente. Assim, uma dica pode ser utilizar o MORE (Mecanismo Online para Referências) da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, que será abordado no Apêndice A, ou o Google Acadêmico, que será abordado no Apêndice B. Caso a opção ainda seja gerar as referências com o EasyBib, selecione o ponto do documento onde as referências devem ser inseridas e clique no botão ADD BIBLIOGRAFY TO DOC. O EasyBib vai inserir a lista de referência em ordem alfabética pelo sobrenome do autor principal como determina a norma ABNT, tal qual se vê na Figura 11.7. Figura 11.7 – Referências inseridas no texto pelo EasyBib. 11.4 Conclusão Neste capítulo, concluiu-se a apresentação de como formatar um trabalho acadêmico no Google Docs. Pôde-se perceber que alguns recursos são limitados se comparado ao Microsoft Word ou ao LibreO�ce Writer, portanto, como dica, faça os ajustes �nos, como con�gurar a numeração das páginas em um desses dois editores desktops, após escrever e preparar todo o documento no Google Docs. APÊNDICE A MORE (Mecanismo Online para Referências) O MORE é uma ferramenta para gerenciamento de referências, elaborado e mantido pela Universidade Federal de Santa Catarina, o qual produz automaticamente citações no texto e referências no formato ABNT, para 15 tipos de documentos, utilizando-se de formulários. Os documentos que o MORE abrange em formato impresso e eletrônico são: • Livros • Dicionários • Enciclopédias • Teses e dissertações • Artigos de revistas • Artigos de jornais Além dos documentos exclusivos em meio eletrônico: • Home page • e-mail. Segundo More (2018): MORE: Mecanismo Online para Referências foi desenvolvido por Maria Bernardete Martins Alves (bibliotecária) e Leandro Luis Mendes (aluno de graduação em Sistemas de Informação), numa parceria entre a BU (Biblioteca Universitária) e o RExLab (Laboratório de Experimentação Remota), sob a coordenação de João Bosco da Mota Alves (professor titular do Departamento de Informática e de Estatística, INE, e coordenador do RExLab), todos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), no âmbito do Projeto ALFA II- 0465-A – RExNet Yippee (Remote Experimentation Network – Yielding an Inter-university peer-to-peer e-service), do qual a UFSC é uma das 10 universidades envolvidas dos 5 países participantes. Tanto o RExLab quanto o consórcio RExNet tem como princípio basilar a inclusão social em todas as suas modalidades, e MORE não foge a essa regra, pois é um serviço gratuito. O MORE foi disponibilizado em versão beta em setembro de 2005, e a versão 1.0 surgiu em março de 2006 com duas inovações em relação à versão beta: a possibilidade de criação de um banco de dados pessoal e um banco de dados público que armazena e organiza todo o material bibliográ�co formatado pelo MORE. Assim, a função Pesquisa realiza buscas tanto no banco de dados pessoal, caso o usuário esteja conectado à ferramenta, quanto no banco de dados público. A ferramenta está disponibilizada no endereço http://more.ufsc.br. (UFSC, 2018) A.1 Criando uma conta no MORE Para se criar uma conta no MORE e permitir gerenciar suas referências de forma particular, é preciso, após acessar o site, clicar no botão vermelho Cadastrar Usuário. Nesse instante, o site está informado de que o usuário encontra-se “Logado como anônimo”, como pode ser observado na Figura A.1. Ao se clicar no botão Cadastrar Usuário, será exibido o formulário Cadastrar novo usuário, como se vê na Figura A.2. Nele são solicitados como dados obrigatórios o Nome Completo, E-mail, Login (username), a Senha – que deve ser repetida – e o grau de instrução, que varia de Primário Incompleto até Doutor. Após a inserção de todos os dados, deve-se clicar no botão Salvar Dados. Figura A.1 – Tela inicial do MORE. Figura A.2 – Formulário de cadastro de novos usuários. A.2 Conectando-se no MORE Após criar o usuário próprio, deve-se clicar no botão Login para conectar-se ao sistema. O MORE permite que sejam utilizados seus formulários para geração de referências mesmo sem se estar conectado, entretanto agir dessa forma não armazenará as referências con�guradas e, portanto, em caso de necessitar-se novamente dessas referências, uma regeração delas deve ser feita. Após clicar-se no botão Login, a tela Identi�que-se será exibida, solicitando o Usuário e a Senha, como pode ser visto na Figura A.3. Figura A.3 – Tela de login. Após a inserção de usuário e senha, deve-se clicar no botão Login, o que fará com que o sistema retorne à tela inicial, informando agora que o usuário está conectado e citando seu nome e com o surgimento do botão Alterar Senha, como se vê na Figura A.4. Figura A.4 – Tela inicial após o login. A.3 Criando coleções O MORE permite que se criem coleções para agrupar as referências. Para criar uma nova coleção, clica-se no menu Minha Conta e, depois, seleciona-se a opção Criar e Editar Coleções. Criar uma nova coleção é bastante simples. O único atributo exigido é o nome da coleção; após inseri-lo, deve-se clicar no botão Adicionar Coleção. As coleções já adicionadas são listadas na parte inferior da tela, como pode ser visto na Figura A.5. Figura A.5 – Inserir e editar coleções. A.4 Gerenciar referências O autor pode, a qualquer momento, consultar suas listas de referências existentes. Para isso, clica-se no menu Minha Conta e seleciona-se a opção Gerenciar Referências. Na nova janela, serão exibidas as coleções do autor sob o título de Minhas Coleções. Cada coleção é, na verdade, um botão que, ao ser clicado, exibe a lista de referências agrupadas sob aquela coleção, como se observa na Figura A.6. A lista é exibida em ordem alfabética pelo sobrenome do autor principal, como determina a norma vigente da ABNT. Figura A.6 – Lista de referências por coleção. A.5 Pesquisar referências Nem sempre é necessário digitar todos os dados de uma nova referência. O MORE permite que sejam feitas buscas nas bases, pessoal e pública, de acordo com os dados fornecidos pelo usuário. Para se pesquisar uma referência, clique no menu Pesquisar. A janela Pesquisar Referências é exibida e nela surge um campo para que seja digitada uma palavra-chave que deve conter um mínimo de 5 caracteres. Pode ser, por exemplo, o nome do autor ou parte do título da publicação. Em seguida, clica-se no botão Efetuar Pesquisa. O resultado da pesquisa (Figura A.7) contém o total de referências encontradas, o tempo que a pesquisa demorou para retornar essas referências e a lista delas, contendo, na frente de cada uma, uma caixa de seleção com as coleções cadastradas pelo usuário; dessa forma, basta selecionar a coleção desejada e depois clicar no botão Importar. A referência em questão será importada para a coleção indicada pelo usuário, e a tela redirecionada para a coleção indicada. É importante salientar que nem todos os usuários do MORE cadastram as referências corretamente, portanto, em alguns casos será necessário modi�car e, portanto, corrigir as referências. Figura A.7 – Pesquisa de referências nas bases do MORE. A.6 Editar referências Como o MORE permite que se façam pesquisas das referências necessárias, há a possibilidade de que o usuário nunca precise cadastrar ele mesmo uma nova. É claro que a probabilidade diminui à medida que o usuário cadastra mais referências ou cadastra referências não muito populares. Considerando então que, seja por ter importado uma referência usando a pesquisa, como descrito no tópico A.5 – Pesquisar Referências, ou por ter clicado no botão de uma determina coleção, como foi detalhado no tópico A.4 – Gerenciar Referências, o usuário estará diante de uma lista de referências, que exibe 10 por página. Junto à referência, o usuáriovê dois ícones: Um lápis para editar a referência e uma lixeira para apagá-la, além de um link chamado Citações. O ícone Citações exibe a janela de mesmo nome com as possibilidades de citação para a referência em questão, sendo um modo para ser utilizado no início dos parágrafos, e outro para o �nal dos parágrafos, como se vê na Figura A.8. Figura A.8 – Janela com formatos de citações de uma referência. Para se editar uma referência, portanto, é necessário clicar-se no ícone do lápis. O formulário Alterar uma referência a (tipo da referência) será exibido, sendo o tipo da referência um dos 15 (quinze) suportados pelo MORE, tais como livros, artigos, homepages etc. Qualquer atributo pode ser modi�cado e, no exemplo em questão, o nome do autor está incorreto: em vez de ALMARI, o correto é ELMASRI. Uma vez feita a modi�cação, basta clicar no botão Atualizar Referências e Citações, como se observa na Figura A.9. A janela retorna a lista de referências da citação indicada no formulário de modi�cação. Figura A.9 – Formulário de modi�cação de referências. A.7 Inserir uma nova referência Para criar-se uma nova referência no MORE, caso ela não seja encontrada nas suas bases, clica-se no menu Criar Referências e, depois, seleciona-se um dos submenus existentes. Cada submenu contém opções para tipos de referências diferentes. Cada um desses tipos formatará o formulário de criação da referência com os atributos necessários e modi�cando também a forma de gerar a referência. A lista completa é: • Monogra�a no todo: – Livros – Dicionários – Enciclopédias – Relatório Técnico – Teses, Dissertações e TCCs – Anais/Proceedings – Normas Técnicas • Parte da Monogra�a – Capítulo de Livros – Verbetes de Dicionários/Enciclopédias – Trabalhos Apresentados em Congressos • Periódico no Todo – Revistas – Jornais • Artigo de Periódico – Artigo de Revistas – Artigo de Jornais • Documentos Exclusivos em Meio Eletrônico – Homepage – E-mail • Documento Jurídico – Legislação – Jurisprudência • Patente • Partitura • Filmes e Vídeos • Slides A título de exemplo, uma vez que são muitos os formulários, serão exempli�cados apenas dois deles, mas, talvez, os mais utilizados: referências a livros (no todo) e referência a homepages (sites). Para se referenciar um livro no todo, clica-se no menu Criar Referências, seleciona-se a opção Monogra�a no Todo e, depois, clica-se em Livros. O formulário Elaborar Referências a Livros será exibido. Os atributos com * (asterisco) são obrigatórios, portanto, não podem �car vazios. No exemplo que pode ser visto na Figura A.10, o livro em questão, Jogos em HTML5: Explore o mobile e física, será referenciado. Figura A.10 – Referência a um livro no todo. Após clicar-se no botão Gerar Referência e Citações, a janela será redirecionada, exibindo agora a referência já formatada e as citações para início e �nal de parágrafo, como se pode ver na Figura A.11. Se o usuário pesquisar a coleção, no caso do exemplo Android, a referência ao livro já estará inserida. Figura A.11 – Referência de livro. Para se criar uma referência a um site, clica-se no menu Criar Referências, seleciona-se Documentos Exclusivos em Meio Eletrônico e escolhe-se a opção Homepage. O formulário Elaborar Referência a Homepages será exibido. Da mesma forma que os demais formulários, os atributos marcados com * (asterisco) são obrigatórios, como se vê na Figura A.12. Após clicar-se no botão Gerar Referência e Citações, a referência será exibida e estará disponível na lista da coleção indicada. Figura A.12 – Elaborar referência a uma homepage. A.8 Conclusão Como nem todo editor de textos possui ferramenta própria para gerenciamento das referências utilizadas no trabalho acadêmico, o MORE – Mecanismo Online para Referências torna-se ferramenta utilíssima, uma vez que é gratuito, elaborado e atualizado para as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, além de ser um serviço na nuvem, ou seja, permite que o autor o use de qualquer local. APÊNDICE B Google Acadêmico O Google Acadêmico é uma ferramenta de busca que permite pesquisar em trabalhos acadêmicos, tais como artigos, livros etc. Foi lançado em novembro de 2004 e, desde 10 de janeiro de 2006, permite buscas em português. (WIKIPEDIA, 2006) Seu funcionamento é semelhante ao da pesquisa tradicional do Google, exceto pelo fato de que no resultado estarão apenas trabalhos acadêmicos. A título de exemplo, veja na Figura B.1 uma pesquisa por Programação Orientada a Objetos no Google tradicional e a mesma pesquisa (Figura B.2) realizada no Google Acadêmico. Figura B.1 – Pesquisa feita no Google. Figura B.2 – Resultado da pesquisa no Google Acadêmico. Como se observa na Figura B.2, a tela de resultado é completamente diferente da que é retornada pelo Google Tradicional. No Google Acadêmico há uma coluna à esquerda da tela onde, na parte superior, é possível �ltrar-se o período. Por padrão, todos os trabalhos acadêmicos encontrados são retornados, mas é possível �ltrar-se, por exemplo, para apenas os publicados no ano corrente, uma vez que, em trabalhos desse tipo, procuram-se as publicações mais recentes encontradas. Logo abaixo do período há a con�guração de formatação, que normalmente é por data e decrescente. Mais abaixo, encontra-se o �ltro por língua, e o padrão é qualquer língua, mas é possível pesquisar apenas em português ou apenas em inglês. No �nal da coluna �cam os campos de checagem para incluir patentes e citações. Elas serão excluídas se esses campos forem desmarcados. Tal qual outra pesquisa feita no Google, ao clicar-se no link o arquivo será aberto, o download será feito ou o website será acessado. Entretanto, abaixo da descrição do link, encontram-se alguns ícones como descrito no Quadro B.1. Adiciona o link do artigo/trabalho à biblioteca do autor Exibe a referência ao artigo/trabalho em três formatos: MLA, NBR-6023 e APA (Figura 13.3). Ainda exibe link para download da referência para ser importada em outros softwares nos formatos BibTeX, EndNote, RefMan e RefWorks. Exibe a pesquisa de todos os trabalhos que citaram o trabalho em questão. Em cada link este número (67) pode mudar. Exibe os artigos/trabalhos que estejam relacionados com o documento do link em questão. Converte o documento para HTML e o exibe. Às vezes um artigo tem 2 ou mais versões. Esse link exibe a pesquisa com todas as N (15) versões do artigo em questão. Quadro B.1 – Ícones da lista de resultados do Google Acadêmico. Assim, à medida que o autor pesquisa os links, pode acrescentá-los a sua biblioteca. Cada conta no Google já possui uma biblioteca, vazia, no entanto. Depois de pesquisar todos os artigos e adicioná-los à biblioteca, basta clicar no ícone do Google Acadêmico para retornar à tela principal, que pode ser vista na Figura B.3. Figura B.3 – Referências em várias normas. Na tela principal do Google Acadêmico há dois links: Meu Per�l e Minha Biblioteca. No primeiro, con�gura-se o per�l dentro do Google Acadêmico, já o segundo permite acessar os artigos separados durante a pesquisa. Figura B.4 – Tela principal do Google Acadêmico. Ao acessar a Minha Biblioteca, encontram-se os artigos separados durante a pesquisa (Figura B.2). A lista de artigos exibida é idêntica à da pesquisa mostrada na Figura B.2, exceto que não há o ícone de favorito (estrela) pois esses artigos já estão inseridos na Minha Biblioteca. No painel esquerdo, há na parte inferior o �ltro por período, que afetará a lista de artigos exibida, e na parte superior há o link para a lixeira e para Gerenciar Marcadores..., como se vê na Figura B.5. Figura B.5 – Lista de artigos da minha biblioteca. Nessa lista, é possível acessar as referências e copiá-las ou exportá-las, como na lista da pesquisa inicial. É possível acessar o arquivo original ou website, ver por quais trabalhos ele foi citado e os artigos relacionados. Clicando-se no ícone Gerenciar marcadores..., a janela Gerenciar Marcadores é exibida com a lista de marcadores cadastrados, com umbotão em cor cinza Criar um novo marcador, como visto na Figura B.6. Figura B.6 – Tela para gerenciar marcadores. Ao se clicar no botão Criar um novo marcador, a janela Novo Marcador é exibida. Nela há um campo para se inserir o nome do marcador e o botão Criar, como se pode observar na Figura B.7. Os marcadores criados por essa janela são exibidos na lista da Figura B.6. É possível modi�car e excluir os marcadores a partir dessa lista. Figura B.7 – Janela para inserir um novo marcador. Ao clicar-se na seta para a esquerda no topo da janela Gerenciar marcadores, retorna-se à tela Minha Biblioteca. Nesse momento, os marcadores criados são exibidos entre o link da lixeira e o link de Gerenciar marcadores.... Os marcadores funcionam então como �ltros, exibindo apenas os artigos vinculados a eles. À esquerda de cada link de artigo há um campo de checagem (checkbox). Utiliza-se esse campo para marcar todos os artigos que se deseja vincular a um marcador, como se vê na Figura B.8. Ao se clicar no ícone marcador, uma lista com todos os marcadores criados é exibida, sendo, portanto, possível vincular um artigo a mais de um marcador, e, ao �nal dela os links para Criar novo e Gerenciar marcadores. Após clicar nos marcadores desejados, aparece o link Aplicar e, somente após clicar nele, os artigos são vinculados aos marcadores. Figura B.8 – Artigos selecionados para vincular a um marcador. A partir deste momento, ao clicar no marcador na coluna lateral esquerda, somente os artigos a ele vinculados serão exibidos na lista de artigos! Clicando na caixa de checagem do artigo e depois no ícone da lixeira, o artigo é removida da Minha biblioteca. B.1 Conclusão O Google Acadêmico é uma grande ferramenta, não apenas para obter as referências corretamente para um trabalho acadêmico, mas para pesquisar fontes con�áveis, tais como trabalhos de congressos, simpósios, trabalhos publicados em revistas indexadas, livros etc., além de ser simples e muito fácil de utilizar. APÊNDICE C Plágio De acordo com Signi�cados (2014), “Plágio signi�ca copiar ou assinar uma obra com partes ou totalmente reproduzida de outra pessoa, dizendo que é sua própria”. Segundo a Wikipédia (2005): O plágio (diz-se também plagiarismo ou plagiato) é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotogra�a, obra audiovisual etc.) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. O plágio pode acontecer em qualquer área, seja na música, no teatro, no cinema etc. Na música, por exemplo, existem alguns casos famosos, como o da música dos Beatles, “Come Together”. Eles foram acusados de plagiar letra e melodia da canção de Chuck Berry “Can’t Catch Me”. Para citar apenas mais um caso, houve o do cantor britânico Rod Stewart com o hit mundial “Do Ya Think I’m Sexy”, de 1978. Ele foi acusado de plágio, pois é muito semelhante ao refrão da música “Taj Mahal” do cantor brasileiro Jorge Benjor, na época Jorge Bem, lançada em 1972. Stewart admitiu “plágio inconsciente”. (CULTURA POP A RIGOR, 2018) (SUPER INTERESSANTE, 2017) C.1 Legislação No caso dos trabalhos acadêmicos, plagiar, portanto, é o ato de transcrever um trecho de um outro artigo, livro ou similar e não dar os devidos créditos ao autor original. No Brasil, plagiar é crime e está contemplado no Código Penal de 1940 e regulamentado na Lei n. 9610 de 1998. Segundo Brasil (1940), Art. 184: Violar direito de autor de obra literária, cientí�ca ou artística: Pena - detenção de três meses a um ano, ou multa, de um conto a cinco contos de réis.1 Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem vende ou expõe à venda, adquire, oculta ou tem em depósito, para o �m de venda, obra literária, cientí�ca ou artística, produzida com violação de direito autoral. Segundo o Art. 1º da Lei n. 9610/1998, “Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos”. (BRASIL, 1998) Ainda, segundo o Art. 5º: Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - publicação - o oferecimento de obra literária, artística ou cientí�ca ao conhecimento do público, com o consentimento do autor, ou de qualquer outro titular de direito de autor, por qualquer forma ou processo; [...] VI - reprodução - a cópia de um ou vários exemplares de uma obra literária, artística ou cientí�ca ou de um fonograma, de qualquer forma tangível, incluindo qualquer armazenamento permanente ou temporário por meios eletrônicos ou qualquer outro meio de �xação que venha a ser desenvolvido; (BRASIL, 1998) Portanto, um trabalho acadêmico, seja ele um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), uma dissertação de mestrado ou até uma tese de doutorado, é uma publicação e está protegido contra plágio, mas também não deve conter plágio, pois, de acordo com Brasil (1998), no seu Art. 7º: São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou �xadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: I - os textos de obras literárias, artísticas ou cientí�cas; II - as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza; III - as obras dramáticas e dramático-musicais; IV - as obras coreográ�cas e pantomímicas, cuja execução cênica se �xe por escrito ou por outra qualquer forma; V - as composições musicais, tenham ou não letra; VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográ�cas; VII - as obras fotográ�cas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotogra�a; VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litogra�a e arte cinética; IX - as ilustrações, cartas geográ�cas e outras obras da mesma natureza; X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geogra�a, engenharia, topogra�a, arquitetura, paisagismo, cenogra�a e ciência; XI - as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova; XII - os programas de computador; XIII - as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual. Dessa forma, qualquer que seja o conteúdo acrescentado a um trabalho acadêmico deve ter seu autor referenciado. Por “qualquer conteúdo” tem-se imagens, trechos, grá�cos etc. ou seja, qualquer item extraído de uma fonte não citada e referenciada no novo trabalho. Importante frisar que há diversas formas de citação de um autor destacadas no Anexo D, mas, a título de exemplo, enfatiza-se a citação direta. Segundo a ABNT (2002, p. 2), citação direta é a “transcrição textual de parte da obra do autor consultado”. C.2 Como não cometer plágio! Muitos autores cometem plágio e não sabem que o estão fazendo. Ora, se o autor cita outro autor, não há plágio! Errado, não é a simples presença de uma citação que exime o autor de plágio, mas, sim, a quem o autor cita. Para esclarecer, suponha-se o seguinte exemplo: O autor “Joaquim” está consultando o livro do autor “Antônio” para o seu trabalho acadêmico. No livro, há uma a�rmação que “Joaquim” achou muito relevante citando o autor de outro trabalho, “José”, e a transcreve (citação direta) para o seu trabalho. Pensando estar livre do plágio, “Joaquim” transcreve a citação ao autor “José” e o cita. Pois bem, tal procedimento constitui plágio, uma vez que “Joaquim” consultou “Antônio”, e não “José”. Para solucionar esse caso, “Joaquim” deve fazer uma “citação de citação” que, segundo a ABNT (2002, p. 1), é a “citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original”. Por original, tome-se o trabalho do autor “José”. Simpli�cando, “Joaquim” cita a citação de “José” feita por “Antônio”, e, nesse caso, como foi transcrita, é uma citação direta. Assim, “Joaquim” estará livre do plágio. Para isso, usa-se a expressão apud. Segundo a ABNT (2002, p. 6), “A expressão apud – citado por, conforme,segundo – pode, também, ser usada no texto”. No exemplo, “Joaquim” deveria fazer a seguinte citação: Segundo José (1983 apud JOAQUIM, 1999, p. 3) diz [...]. C.3 Autoplágio Pode parecer estranho, mas o autoplágio existe. Segundo a Wikipédia (2013), “Autoplágio é fazer plágio de si próprio, copiando trechos seus e os distribuindo em diferentes mídias como se fossem originais”. Por exemplo, um autor que esteja elaborando sua tese de doutorado e usa trechos de sua dissertação de mestrado sem citar-se. Sim, mesmo nesses casos é necessário citar o autor, que é ele mesmo para não cometer o autoplágio. Um caso famoso de autoplágio foi publicado em março de 2012, pela revista Época, que denunciava que o então Ministro da Educação, Aloízio Mercadante, havia obtido seu título de doutor pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) baseando-se em um livro dele mesmo. (Época, 2012, apud O GLOBO, 2012) C.4 Paráfrase Paráfrase é fazer uma a�rmação baseada em outro autor utilizando-se outras palavras e mantendo-se o sentido do autor original. (SIGNIFICADOS, 2017) Segundo a Wikipédia (2007), um exemplo de paráfrase pode ser: “‘o sinal estava vermelho’ pode ser parafraseado como ‘o trem não podia passar porque o sinal estava vermelho’”, preservando assim o signi�cado essencial do que foi parafraseado. É dessa maneira que os autores devem escrever seus trabalhos acadêmicos, consultando um ou vários autores de forma que estes venham con�rmar suas teorias, não se esquecendo de indicar a citação em que aquela a�rmação está baseada. C.5 Como detectar plágio em um trabalho acadêmico Com o advento da internet, detectar plágio em um trabalho acadêmico é muito mais fácil do que antes dela. Para esse �m, existem diversas ferramentas, gratuitas e pagas, online ou desktop, capazes de auxiliar quem precisa veri�car se um determinado trabalho acadêmico contém plágio. Basta fazer uma pesquisa rápido no Google ou em qualquer outro site de busca por termos como “ferramentas para detectar plágio”. Provavelmente, a ferramenta mais usada e ao mesmo tempo mais desconhecida é o próprio buscador do Google. Como dica, transcreva um trecho com algo como dez ou doze palavras de uma frase, próxima às citações e muito provavelmente o buscador retornará o trabalho do qual aquele trecho foi extraído. Como exemplo, será utilizado um trecho de um TCC reprovado por plágio, para demonstrar como se fazer a busca no Google. O autor desse trabalho, escreveu o seguinte parágrafo, o quinto na introdução: “Componentes de uma solução em nuvem Fonte: VELTE A., VELTET. E ELSENPETER (2010)”. Como pode ser visto na Figura C.1, o Google encontrou o artigo de onde esse parágrafo foi extraído. Vale enfatizar que cerca de 80% do tal TCC era uma transcrição ipsis litteris2 do artigo encontrado, escrito por Dias, Rodrigues e Pires (2012). Figura C.1 – Plágio encontrado em pesquisa no Google. Entretanto, existem várias outras ferramentas especí�cas, das quais cinco serão citadas aqui: • Noplag: é uma ferreamente online e gratuita para busca de plágios. Nela, entretanto, é necessário inserir mais texto, como pode ser observado na Figura C.2. A ferramenta informa que a busca pode demorar entre 1 e 10 minutos! • Plagiarism Checker by Grammarly: Outra ferramenta online para pesquisar plágio em trabalhos acadêmicos. Como pode ser visto na Figura C.3, a tela é bem simples, apenas com um campo para inserção do trecho a ser pesquisado e um botão de busca. • Dupli Checker: Esta ferramenta online permite inserir um trecho de texto de até 100 palavras, mas também é possível fazer o upload de um arquivo do MS Word (Docx) ou texto (txt), como pode ser visto na Figura C.4. Figura C.2 – Pesquisa de plágio na ferramenta Noplag. Figura C.3 – Plagiarism Checker by Grammarly. Figura C.4 – Dupli Checker, veri�cação de plágio. • Farejador de Plágio: Outra ferramenta de pesquisa de plágio, dessa vez, no formato de distribuição desktop, ou seja, é necessário fazer o download da ferramenta e instalá-la em um computador. O software possui versão apenas para Windows e é capaz de analisar documentos nos formatos DOC, DOCX, HTML, RTF e TXT. Arquivos em PDF devem ser convertidos para um dos formatos suportados. A tela para download da ferramenta pode ser vista na Figura C.5. (PLAGIARISMCOMBAT, 2018) Figura C.5 – Tela para fazer o download do Farejador de Plágio. • Plagium: Outra ferramenta online, que analisa textos de até 5000 palavras com muita rapidez. A pesquisa pode ser feita na web e exibe os resultados logo abaixo, como se vê na Figura C.6. A interface permite selecionar uma dentre seis línguas diferentes, inclusive o português! Figura C.6 – Janela de busca por plágio no Plagium. Além disso, permite comparar dois textos, exibindo as semelhanças entre eles, como pode ser observado na Figura C.7. Figura C.7 – Comparação de dois textos no Plagium. Não são apenas essas as ferramentas para busca de plágio em trabalhos acadêmicos, é possível encontrar muitas outras. O ideal é que o avaliador tenha ao menos uma forma de busca, nem que seja o próprio Google! C.6 Conclusão Neste apêndice, abordou-se um tema espinhoso quando se trata de trabalhos acadêmicos. Não foi a intenção criar um guia de�nitivo, mas sim esclarecer o que é plágio e mostrar como evitá-lo e como pesquisá-lo em um trabalho acadêmico, a�nal, tanto o avaliador quanto o orientador tem o dever de impedir que um trabalho seja publicado contendo plágio de outro. 1 As multas atualmente são cobradas em reais. A lei original, ainda em vigor, é de 1940. Em casos onde se visa lucro, a pena aumenta para de 2 a 4 anos e multa. 2 Nos mesmos termos; tal como está escrito. APÊNDICE D Tipos de citações segundo a ABNT (NBR-10520) A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) “é o Foro Nacional de Normalização por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e con�rmado pelo governo federal por meio de diversos instrumentos legais” (ABNT, 2018). Ela é uma entidade privada e sem �ns lucrativos e um membro fundador da International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização - ISO), sendo responsável pela elaboração das normas brasileiras (ABNT NBR) (ABNT, 2018). A norma brasileira que trata de citações é a NBR 10520, de agosto de 2002. Essa norma “especi�ca as características exigíveis para apresentação de citações em documentos”. D.1 Citações As citações podem aparecer no corpo do texto ou em notas de rodapé. Nas citações ao longo do texto, a chamada ao nome dos autores deve estar capitulada, ou seja, com a primeira letra maiúscula e as demais minúsculas e, quando estiverem entre parênteses (ao �nal do parágrafo), devem estar em letras maiúsculas. (ABNT, 2002) Em citações diretas, conforme a ABNT (2002): Especi�car no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional. Exemplos: • A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD, 1949, p. 513). • Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com os granitos por�róides pequenos é muito clara.” • Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: “Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a regente sancionou [...]” (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583). Citações diretas de até 3 (três) linhas devem estar entre aspas, e, a partir disto (4 alinhas), devem ser destacadas com recuo de 4 centímetros da margem esquerda, usando letra menor que a do texto. Para supressões, interpolações, comentários, ênfases ou destaques, seguem-se os seguintes modos: • Em supressões, usa-se [...]. • Em interpolações, acréscimos ou comentários, utiliza-se [ ], contendo o texto acrescido. • Ênfase ou destaque: Grifo, negrito ou itálico.(ABNT, 2002) No MS Word, o recuo de 4 cm pode ser feito na guia LAYOUT DA PÁGINA, no grupo Recuar, no campo À Esquerda, informando-se a quantidade em centímetros, como pode ser visto na �gura D.1. Já no LibreO�ce Writer, é preciso garantir que a régua seja exibida. Isso pode ser veri�cado no menu Exibir -> Réguas -> Réguas (Figura D.2). Uma vez que a régua esteja sendo exibida, basta clicar e arrastar o marcador inferior até a posição de 4 cm, como pode ser observado na Figura D.3. Após o texto com recuo ter sido escrito, basta retornar, no parágrafo seguinte, a régua para 0 cm. Esse procedimento também é utilizado pelo Google Docs, como se vê na �gura D.4. Figura D.1 – Como inserir recuo de 4 cm em citações diretas no MS Word. Figura D.2 – Menu para exibir a régua no LibreO�ce Writer. Figura D.3 – Recuo de 4 cm no texto no LibreO�ce Writer. A citação indireta é a transcrição das ideias do autor consultado, porém utilizando- se de paráfrase. Nesse caso, a ideia expressada continua sendo a do autor consultado, por isso a necessidade de se citar a fonte. (WIKIPEDIA, 2005a) Figura D.4 – Recuo de 4 cm no texto no Google Docs. A citação de citação, seja ela direta ou indireta, deve empregar a expressão latina apud, que, em português, pode ser traduzida por “citado por”, em tradução livre, para dessa forma identi�car qual foi realmente a fonte consultada. (WIKIPEDIA, 2005a) A ABNT (2002) indica que, “quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso”. Exemplos: (SILVA, J., 2017) (SILVA, Jacinto, 2017) (SILVA, P., 2018) (SILVA, Paulo, 2018) Sobre as citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, distingue-se cada uma delas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espaçamento, conforme a lista de referências. (ABNT, 2002) Exemplo, de acordo com a ABNT (2002): De acordo com Oliveira (2017a) (OLIVEIRA, 2017b) O uso de citação de citação deve ser evitado e somente utilizado quando não se obter, de forma alguma, acesso ao conteúdo original. Para tanto, o autor deve indicar o sobrenome do autor citado e depois o sobrenome do autor do qual a a�rmação foi extraída, conforme exemplos a seguir: No texto: Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...] “[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215). No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial que começa com uma �xação ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear. (ABNT, 2002) D.2 Conclusão Todo trabalho acadêmico pode conter a�rmações somente sob duas circunstâncias: Ou as a�rmações estão baseadas em experimentos descritos na pesquisa ou estão embasadas em outros autores e, portanto, estes devem ser citados e devidamente referenciados. Este apêndice abordou de modo sucinto as formas de citação existentes previstas na NBR 10520. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Conheça a ABNT. s.d. 10 de dezembro de 2018. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/abnt/conheca-a- abnt>. —. NBR 10520. Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7. CULTURA POP A RIGOR. 11 músicas famosas que são plágios. 2018. Disponível em: <https://culturapoprigor.com.br/11-musicas-famosas-que-sao-plagios/>. Acesso em: 24 abr. 2019. DIAS, Jean Miguel F.; RODRIGUES, Rita de Cássia M. C.; PIRES, Daniel Facciolo. A segurança de dados na computação em nuvens nas pequenas e médias empresas. Revista Eletrônica de Sistemas de Informação e Gestão Tecnológica, 02.01 (2012): 56- 69. DUPLICHECKER. Dupli Checker: Free Online Software For Plagiarism Detection. s.d. 06 de dezembro de 2012. Disponível em: <https://www.duplichecker.com>. GRAMMARLY. Plagiarism Checker by Grammarly: Grammarly’s plagiarism checker detects plagiarism in your text and checks for other writing issues. s.d. 06 de dezembro de 2018. Disponível em: <https://www.grammarly.com/plagiarism- checker>. NOPLAG. Online Plagiarism Checker. s.d. 06 de dezembro de 2018. Disponível em: <https://noplag.com/>. O GLOBO. Mercadante fez tese de doutorado baseado em livro, revela ‘Época’. 2012. 06 de dezembro de 2018. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/brasil/mercadante- fez-tese-de-doutorado-baseado-em-livro-revela-epoca-4173884>. PLAGIARISMCOMBAT. Farejador de Plágio. s.d. 06 de dezembro de 2018. Disponível em: <http://www.plagiarismcombat.com/>. PLAGIUM. Plagium: detector de plágio. s.d. 06 de dezembro de 2018. Disponível em: <http://www.plagium.com/>. Rangel, Elaine Maria Leite. Avaliação do Ambiente Virtual de Aprendizagem no Ensino de Fisiologia em um curso de Licenciatura em Enfermagem. Ribeirão Preto, 2009. SIGNIFICADOS. Signi�cado de Paráfrase. 2017. 10 de dezembro de 2018. Disponível em: <https://www.signi�cados.com.br/parafrase/>. —. Signi�cado de Plágio. 2014. 06 de dezembro de 2018. Disponível em: <https://www.signi�cados.com.br/plagio/>. SUPER INTERESSANTE. Os 10 plágios mais famosos da música. 2017. Disponível em: <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/os-10-plagios-mais-famosos-da- musica/>. Acesso em: 24 abr. 2019. Universidade Federal de Santa Catarina. MORE - Mecanismo Online para Referências. 2006. 27 de novembro de 2018. Disponível em: <http://www.more.ufsc.br/>. Wikipedia. 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Agradecimentos Epígrafe Lista de figuras Lista de quadros Introdução parte I Microsoft Word capítulo 1 Formatação de textos e parágrafos no MS Word 1.1 Configuração das margens no MS Word 1.2 Escolhendo a fonte e a cor no MS Word 1.3 Formatação de parágrafos no MS Word 1.4 Conclusão capítulo 2 Formatações especiais no MS Word 2.1 Contagem de palavras no MS Word 2.2 Numeração automática e marcadores no MS Word 2.3 Marcadores no MS Word 2.4 Numeração no MS Word 2.5 Titulação no MS Word 2.6 Notas de rodapé no MS Word 2.7 Quebra de página e de seção no MS Word 2.8 Criando uma seção no MS Word 2.9 Cabeçalho e rodapé no MS Word 2.10 Numeração de páginas no MS Word 2.11 Conclusão capítulo 3 Elementos especiais no MS Word 3.1 Inserção de figuras no MS Word 3.2 Tabelas e quadros no MS Word 3.3 Quadros no MS Word 3.4 Sumários no MS Word 3.5 Índices remissivos no MS Word 3.6 Lista de figuras no MS Word 3.7 Conclusão capítulo 4 Referências e citações no MS Word 4.1 O que é uma referência bibliográfica? 4.2 Gerenciar fontes bibliográficas no MS Word 4.3 Inserção de referências no MS Word 4.4 Conclusão parte II LibreOffice Writer capítulo 5 Formatação de textos e parágrafos no LibreOffice Writer 5.1 Configuração das margens no LibreOffice Writer 5.2 Escolhendo a fonte e a cor no LibreOffice Writer 5.3 Formatação de parágrafos no LibreOffice Writer 5.4 Conclusão capítulo 6 Formatações especiais no LibreOffice Writer 6.1 Contagem de palavras no LibreOffice Writer 6.2 Numeração automática e marcadores no LibreOffice Writer 6.3 Marcadores no LibreOffice Writer 6.4 Numeração no LibreOffice Writer6.5 Titulação no LibreOffice Writer 6.6 Notas de rodapé no LibreOffice Writer 6.7 Quebra de página e de seção no LibreOffice Writer 6.8 Cabeçalho e rodapé no LibreOffice Writer 6.9 Numeração de páginas no LibreOffice Writer 6.10 Conclusão capítulo 7 Elementos especiais no LibreOffice Writer 7.1 Inserção de figuras no LibreOffice Writer 7.2 Tabelas e quadros no LibreOffice Writer 7.3 Quadros no LibreOffice Writer 7.4 Sumários no LibreOffice Writer 7.5 Índices remissivos no LibreOffice Writer 7.6 Lista de figuras no LibreOffice Writer 7.7 Conclusão parte III Google Docs capítulo 8 Formatação de textos e parágrafos no Google Docs 8.1 Configuração das margens no Google Docs 8.2 Escolhendo a fonte e a cor no Google Docs 8.3 Formatação de parágrafos no Google Docs 8.4 Conclusão capítulo 9 Formatações especiais no Google Docs 9.1 Contagem de palavras no Google Docs 9.2 Numeração automática e marcadores no Google Docs 9.3 Marcadores no Google Docs 9.4 Numeração no Google Docs 9.5 Formatação de parágrafos no Google Docs 9.6 Titulação no Google Docs 9.7 Notas de rodapé no Google Docs 9.8 Quebra de página e de seção no Google Docs 9.9 Cabeçalho e rodapé no Google Docs 9.10 Numeração de páginas no Google Docs 9.11 Atalhos de teclado para o Google Docs 9.12 Conclusão capítulo 10 Elementos especiais no Google Docs 10.1 Inserção de figuras no Google Docs 10.2 Tabelas e quadros no Google Docs 10.3 Quadros no Google Docs 10.4 Sumários no Google Docs 10.5 Conclusão capítulo 11 Referências e citações no Google Docs 11.1 Como obter o EasyBib? 11.2 O que é uma referência bibliográfica? 11.3 Gerenciar fontes bibliográficas no Google Docs 11.4 Conclusão apêndice A MORE (Mecanismo Online para Referências) A.1 Criando uma conta no MORE A.2 Conectando-se no MORE A.3 Criando coleções A.4 Gerenciar referências A.5 Pesquisar referências A.6 Editar referências A.7 Inserir uma nova referência A.8 Conclusão apêndice B Google Acadêmico B.1 Conclusão apêndice C Plágio C.1 Legislação C.2 Como não cometer plágio! C.3 Autoplágio C.4 Paráfrase C.5 Como detectar plágio em um trabalho acadêmico C.6 Conclusão apêndice D Tipos de citações segundo a ABNT (NBR-10520) D.1 Citações D.2 Conclusão Referências