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Trabalho Interdisciplinar Nome dos alunos: Adeir Junio Rocha Marques Professora Orientadora: Iasmin Alves Data de entrega: 04/12/2023 FICHAMENTO DE CITAÇÃO FICHAMENTO DO TEXTO: Manual de Psicologia Jurídica. AUTOR: Ana Carla Pinheiro Freitas, José Fabio Rodrigues Maciel ANO DA PUBLICAÇÃO: 6ª edição | 2022 REFERENCIA (ABNT): FREITAS, A. C. P.; MACIEL, J. F. R.; MACIEL, J. F. R. Manual de Psicologia Jurídica. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. Pequeno resumo geral do texto: O Direito, como obra humana, é fruto de uma construção psicológica, seja qual for a sua origem, se parte das concepções ditas idealista ou materialistas. A Psicologia Jurídica é formada pela inter-relação entre Direito e Psicologia. Os institutos jurídicos e a expressão da subjetividade humana, objeto da psicologia, se constituem, se complementam e se auxiliam, em um movimento no sentido de possibilitar a solução dos complexos problemas que se apresentam no cotidiano social. Manual de Psicologia Jurídica oferece uma sistematização do conteúdo dessa disciplina, proporcionando um conhecimento amplo das várias interseções possíveis entre Direito e Psicologia. Cap 1: Da Psicologia à Psicologia Jurídica. Uma Construção Histórica A fonte etimológica da palavra “psicologia” comporta dois termos de origem grega: psiqué, que significa alma, mente, espírito, e logos, que significa razão, lógica ou estudo. Assim, etimologicamente, podemos conceber a psicologia como o estudo da mente, ou seja, a psicologia pode ser tida como o ramo da ciência que estuda a mente e os fenômenos a ela associados. No entanto, o conceito de psicologia comporta inúmeras definições, de acordo com a postura teórica de quem a define. Essa disciplina é formada por um grande mosaico de linhas teóricas, desde aquelas que valorizam o enfoque das ciências biológicas e sua expressão no comportamento até aquelas chamadas de psicodinâmicas, que privilegiam o enfoque do chamado mundo interno do indivíduo (Moris, 2004, e Atikinson, 2002). Cap 2: Indivíduo Sociedade e Direito "Conceber o indivíduo como sujeito de direitos e obrigações exige uma necessária referência à sociedade na qual ele vive, o seu contexto histórico, econômico, cultural e temporal. O homem, ao mesmo tempo que se constitui na sociedade que habita, modifica-a nesse processo, assim como a prepara para as novas gerações que virão. A sociedade é uma espécie de mediadora entre o homem e a lei: as decisões humanas acerca da convivência social são consubstanciadas no instrumental normativo. Assim sendo, para a abordagem do indivíduo, da sociedade e do direito e seu entrelaçamento com a psicologia, é necessário compreender alguns conceitos básicos, que serão tratados neste capítulo. O primeiro conceito é o de subjetividade e suas formas de expressão. Em seguida abordaremos o conceito de responsabilidade social e, por fim, o conceito de doença mental – como ele foi se construindo e modificando seu conteúdo dentro de um contexto histórico-social." (Freitas, 2022, p.75) Cap 3: Percepção e Linguagem: Da Psicologia do Cotidiano à Psicologia Jurídica "A percepção e a linguagem fazem parte do nosso cotidiano, mesmo que não nos demos conta de sua existência. Qualquer comunicação entre humanos, da mais simples à mais complexa, exige percepção e linguagem. A percepção do mundo e a linguagem funcionam como um dos principais elos entre os seres humanos. A forma de apreender o mundo, assim como exprimi-lo através da linguagem, sofreu evoluções no correr da história. Exigiu também uma ampliação da capacidade humana para acompanhar as mudanças no correr da evolução das formas de comunicação. Na atualidade vivencia-se mais um desafio no âmbito da percepção-comunicação, marcada pela invasão do universo virtual na vida da sociedade globalizada (Santaella, 2001)." (Freitas, 2022, p.90) Cap 4: Transdisciplinaridade: Direito, Sociologia, Filosofia e Psicologia "Na atualidade, a abordagem de qualquer tema, especialmente quando este se localiza no rol das chamadas ciências humanas, exige que se vá além da disciplina em foco para estabelecer uma espécie de diálogo com as demais disciplinas que lhe são afins, sob os mais diferentes aspectos. É um pequeno diálogo entre o direito, a psicologia, a sociologia e a filosofia, assim como um diálogo englobando os chamados fenômenos social, jurídico e do comportamento humano, o que se pretende realizar no presente capítulo. No entanto, antes de iniciar o referido diálogo reputamos ser importante apresentar uma discussão que o antecede e que diz respeito ao alcance da relação entre disciplinas ditas autônomas. Trata-se da discussão sobre os conceitos de multi, pluri, inter e transdisciplinaridade que se segue." (Freitas, 2022, p.109) Cap 5: Transtornos Psíquicos, Os Transtornos de Personalidade e o Direito "A psique ou mente é o objeto de estudo da psicologia. Conforme apontamos no primeiro capítulo, as definições de psique se diferenciam de acordo com a linha teórica que a aborda. Para a metapsicologia freudiana, existem três instâncias psíquicas: o id, o ego e o superego. O id seria o lugar das pulsões, o superego aquele quer reprime os “excessos” do id, e o ego o “conciliador” entre o excesso e a repressão à plena satisfação de todos os desejos. Já para a Análise do Comportamento, não há que se falar em mundo psíquico, fora da realidade observável. Para os adeptos dessa linha teórica, tudo é comportamento. A personalidade se deixa mais facilmente definir de forma ampla como “a qualidade ou condição de ser uma pessoa” ou como o “conjunto de qualidades que define a individualidade de uma pessoa”. Em termos jurídicos, a personalidade da pessoa moral se contrapõe à personalidade da pessoa jurídica, no sentido de que esta última diz respeito a uma construção, uma ficção legal (Código Civil, art. 52)." (Freitas, 2022, p.159) FICHAMENTO DO TEXTO: Direito da Seguridade Social- Direito Previdenciário AUTOR: Sergio Pinto Martins ANO DA PUBLICAÇÃO: 41ª edição/ 2023 REFERENCIA (ABNT): MARTINS, Sergio Pinto Direito da Seguridade Social – Direito Previdenciário / Sergio Pinto Martins. – 41. ed. – São Paulo: SaraivaJur, 2023. Pequeno resumo geral do texto: "Ao examinar o Direito da Seguridade Social, há necessidade de lembrar de sua gênese e de seu desenvolvimento no decorrer do tempo, entendendo novos conceitos e instituições que foram surgindo com o passar dos lustros. O Direito tem uma realidade histórico-cultural, não admitindo o estudo de qualquer de seus ramos sem que se tenha uma noção do seu desenvolvimento dinâmico no transcurso do tempo. Ao pretender estudar o passado, é possível compreender o desenvolvimento da Ciência no decorrer dos anos, o que se mostra uma necessidade premente. Segundo as lições de Waldemar Ferreira, “nenhum jurista pode dispensar o contingente do passado a fim de bem compreender as instituições jurídicas dos dias atuais”. Será feita a divisão, para bem compreender a matéria, quanto ao período atinente ao desenvolvimento da Seguridade Social nos demais países e no Brasil." (Martins, 2023, p.43) Cap1: "As confrarias eram as associações com fins religiosos, que abrangiam sociedade de pessoas da mesma categoria ou profissão, tendo por finalidade objetivos comuns. Quando tinham características religiosas, também eram chamadas de guildas. Seus associados pagavam taxas anuais, visando ser utilizadas em caso de velhice, de doença, de pobreza. Na Idade Média, as guildas profissionais mantinham cooperativas. Os membros deveriam contribuir para um fundo, que seria usado pela família no caso do seu chefe morrer prematuramente. No Império Inca, havia cultivo de terras, com trabalho comum, visando atender necessidades alimentares dos anciãos, doentes, inválidos eórgãos, que não tinham capacidade de produção. Em 1601, a Inglaterra editou a Poor Relief Act (lei de amparo aos pobres), que instituía a contribuição obrigatória para fins sociais, consolidando outras leis sobre a assistência pública. O indigente tinha direito de ser auxiliado pela paróquia. Os juízes da Comarca tinham o poder de lançar um imposto de caridade, que seria pago por todos os ocupantes e os usuários de terras, e de nomear inspetores em cada uma das paróquias, visando receber e aplicar o imposto arrecadado. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Constituição francesa de 1793 previa que “a assistência pública é uma dívida sagrada. A sociedade deve sustentar os cidadãos infelizes, dando-lhes trabalho, ou assegurando os meios de subsistência aos que não estejam em condições de trabalhar” (art. 21)." (Martins, 2023, p.45) Cap2: "Na atual Constituição, a Ordem Social abrange a Saúde, a Previdência e a Assistência Social, o que não era previsto na Lei Maior anterior, que incluía a matéria no título da Ordem Econômica, em um único artigo (165), em que tratava de direitos trabalhistas e previdenciários. Discute-se qual seria o nome correto da disciplina ora em estudo. O social security é denominação cunhada por Roosevelt em 1935, com o Social Security Act (Lei da Segurança Social)." (Martins, 2023, p.93) "Para certos autores, seria incorreto falar-se em seguridade social, pois se trata de um estrangeirismo, advindo do espanhol seguridad, que significa, nessa língua, segurança. Daí se dizer que o termo correto deveria ser segurança social, tanto que em Portugal utiliza-se esta expressão. Mesmo na língua inglesa, a palavra security não quer dizer “seguridade”, mas “segurança”. Basta lembrar a expressão national security, que quer dizer “segurança nacional”. Fábio Leopoldo de Oliveira emprega também a expressão “segurança social”3. O próprio Evaristo de Moraes Filho4, que era adepto do termo “segurança”, já, quando coordenador e relator do tema “Ordem Social”, da Comissão Provisória de Estudos Constitucionais, passou a preferir a acepção seguridade social, com base em sugestões do então ministro da Previdência Social, Rafael Almeida Magalhães, e de Moacyr Velloso Cardoso de Oliveira. “Seguridade” provém do latim securitate(m), decorrente de securitas. Não se trata, portanto, de castelhanismo, mas palavra que caiu em desuso e foi agora empregada na Constituição. A expressão “seguridade social” mostra uma concepção de provisão para o futuro, enquanto a expressão “segurança social” dá a ideia de presente. É de se ressaltar que a atual Constituição, ao se referir à segurança, foi clara no sentido de se utilizar da expressão “segurança pública”, abrangendo a polícia, para a preservação da ordem pública (art. 144 da Lei Maior). Quando o Estatuto Supremo quis se referir à seguridade, e não à segurança, empregou a expressão “seguridade social”, tal qual se observa nos arts. 194 a 204." (Martins, 2023, p.95) Cap3: "Envolve a autonomia de um ramo do Direito, aspecto meramente didático. Verifica-se apenas se aquela disciplina reúne um grupo suficiente de regras jurídicas, de forma orgânica. Não se pode dizer, porém, que um ramo do Direito seria autônomo do próprio Direito, pois seria o mesmo que admitir a autonomia da espécie em relação ao gênero. Duas teorias informam a autonomia do Direito da Seguridade Social. A primeira, teoria monista, entende que a Seguridade Social está dentro do âmbito do Direito do Trabalho, sendo mero apêndice deste. Alguns autores entendiam que a Previdência Social fazia parte do Direito do Trabalho, sendo uma de suas divisões, quais sejam: Direito Individual do Trabalho, Direito Coletivo do Trabalho, Direito Tutelar do Trabalho, Previdência Social e Assistência Social. José Martins Catharino5 entende que não há autonomia, mas um precário direito da seguridade social, que não se afasta do quadro geral do Direito do Trabalho; pondera que o Direito Previdenciário já alcança notável desenvolvimento, que vai se tornando gradativamente disciplina autônoma, com objeto próprio. Cesarino Jr. entendia que o Direito Social englobava a Previdência Social. Octavio Bueno Magano dividia o Direito do Trabalho em: Parte Geral, Direito Individual do Trabalho, Direito Coletivo do Trabalho, Direito Tutelar do Trabalho, Previdência e Assistência Social." (Martins, 2023, p.106) Cap4: "A lei é que determina quais são os direitos (benefícios) e obrigações (contribuições) atinentes à Seguridade Social. Estabelece a Constituição que há competência concorrente entre a União, os Estados-membros e o Distrito Federal para legislar sobre “previdência social, proteção e defesa da saúde” (art. 24, XII). Os municípios não estão incluídos nessa competência concorrente, nem esses entes têm competência concorrente para legislar sobre assistência social. No âmbito da competência concorrente, a União estabelecerá normas gerais, que suspendem a eficácia da lei estadual no que lhe for contrário. Cabe, contudo, à União, privativamente, legislar sobre seguridade social (art. 22, XXIII). Não é de se entender que a natureza da Seguridade Social seja contratual e que decorreria do contrato de trabalho, mas de lei, embora na vigência do contrato de trabalho é que ocorra o desconto da contribuição previdenciária. Outros trabalhadores, todavia, não vinculados por contrato de trabalho, também recolhem contribuições à Previdência Social, como autônomos, sócios, diretores. Até mesmo a empresa tem uma parcela calculada sobre os rendimentos da prestação de serviços que é por ela recolhida diretamente, além do desconto feito a empregados. O benefício, também, é decorrente de lei." (Martins, 2023, p.117) Cap5: "A Constituição de 1988 tratou do Direito da Seguridade Social em todo um Capítulo, denominado “Da Seguridade Social”, dentro do Título VIII (“Da Ordem Social”). Regula a Seguridade Social nos arts. 194 a 204. Existem, ainda, alguns dispositivos esparsos no art. 7º, que versa sobre direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, como: seguro-desemprego (inciso II); 13º salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria (inciso VIII); salário-família (inciso XII); licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 120 dias (inciso XVIII); aposentadoria (inciso XXIV); assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até cinco anos de idade em creches e pré-escolas (inciso XXV); e seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador (inciso XXVIII). Como se vê, a estrutura do sistema da Seguridade está delineada pela Lei Fundamental, que traça os contornos nos quais a lei ordinária irá complementá-la. Em futura reforma da Constituição, deveria haver desconstitucionalização dos preceitos de Seguridade Social contidos na Lei Maior. Na verdade, da Constituição deveriam constar apenas princípios e não matéria de lei ordinária, como ocorre na Lei Maior de 1988, entre outras coisas; daí a necessidade de desconstitucionalização." (Martins, 2023, p.120) "inciso II do art. 195 da Constituição prevê a contribuição do trabalhador e dos demais segurados da Previdência Social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social de que trata o art. 201 da Lei Magna. A redação anterior do referido inciso era sintética, fazendo referência apenas à contribuição dos trabalhadores. Agora, a nova previsão é no sentido da contribuição do trabalhador e dos demais segurados da Previdência Social, como o segurado facultativo, o equiparado a autônomo etc. Houve, portanto, a ampliação da possibilidade da exigência de contribuições. Trabalhadoré gênero, que compreende várias espécies, como o empregado, o doméstico, o avulso, o autônomo, o eventual, o empresário etc. Antes de falar propriamente da contribuição do segurado, é mister trazer dois conceitos muito importantes para especificar sobre que base será calculada a contribuição do segurado. Salário de contribuição é a base de cálculo da contribuição previdenciária devida pelos trabalhadores. O salário de contribuição está previsto nos incisos I a III do art. 28 da Lei n. 8.212/91. Utiliza-se o salário de contribuição para o empregado urbano, rural, temporário, doméstico, o trabalhador avulso, contribuintes individual e facultativo." (Martins, 2023, p.408) "A execução de ações e de serviços de promoção da saúde será previamente pactuada por meio de contrato, de convênio ou de instrumento congênere com o gestor local do SUS. São consideradas ações e serviços de promoção da saúde as atividades direcionadas para a redução de risco à saúde, desenvolvidas em áreas como: I – nutrição e alimentação saudável; II – prática corporal ou atividade física; III – prevenção e controle do tabagismo; IV – prevenção ao câncer; V – prevenção ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) e às hepatites virais; VI – prevenção e controle da dengue; VII – prevenção à malária; VIII – ações de promoção à saúde relacionadas à tuberculose e à hanseníase;" (Martins, 2023, p.745) FICHAMENTO DO TEXTO: Aprendizagem Socioemocional com metodologias ativas AUTOR: Carolina Costa Cavalcanti ANO DA PUBLICAÇÃO: 1ª edição/ 2023 REFERÊNCIA (ABNT): "C377A CAVALCANTI, Carolina Costa Aprendizagem socioemocional com metodologias ativas: um guia para educadores / Carolina Costa Cavalcanti. - São Paulo : SaraivaUni, 2023. 264 p." (Cavalcanti, 2023, p.2) Pequeno resumo geral do texto: "A aprendizagem socioemocional pelo uso de metodologias ativas tem se mostrado eficaz como ação preventiva e esforço para apoiar as pessoas a ter melhor saúde mental e a viver de forma plena." (Cavalcanti, 2023, p.20) "Aprendizagem socioemocional é definida como o processo em que utilizamos as nossas competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) para desenvolver o autoconhecimento, gerir as nossas emoções e comportamentos de forma equilibrada e saudável, cultivar relações de qualidade, definir objetivos vinculados a propósitos individuais e coletivos a partir de uma consciência social responsável." (Cavalcanti, 2023, p.17) Cap1: "Conhecimentos: poucos educadores tiveram a formação centrada na aprendizagem socioemocional com metodologias ativas e sabem como incluir essa dimensão em suas práticas profissionais (e até mesmo em seus processos de desenvolvimento pessoal). O livro apresenta conceitos, dados de pesquisa e informações que serão um suporte na tomada de consciência e na ampliação de repertório. Por existir uma produção científica ampla sobre esse tema, fiz escolhas intencionais para que o livro pudesse apresentar um panorama de tópicos que considero relevantes nas diferentes áreas. Por isso, ao analisar a bibliografia usada para fundamentar cada capítulo, o leitor encontrará uma rica curadoria de materiais que podem ser explorados de forma mais aprofundada e que ajudam na aprendizagem de temas de maior interesse do educador." (Cavalcanti, 2023, p.35) "Emoções: durante a leitura, você será convidado a fazer pausas para reflexão e registro de memórias, experiências, sentimentos vinculados às perspectivas pessoais e profissionais na sessão Reflexão e Registro. Esses registros podem ser incluídos no que chamo de Diário de aprendizagem socioemocional – um caderno ou espaço digital escolhido por você para realizar os seus registros. Creio que essa sessão pode mexer com as suas emoções. Por isso, reserve tempo para responder a estas questões que ajudarão no seu processo de aprendizagem socioemocional. Seja gentil consigo mesmo e avance até onde estiver confortável. Sei que algumas memórias podem ser dolorosas e você precisa respeitar os seus limites e/ou buscar ajuda profissional se julgar necessário. 3Práticas: como educadores podemos agir como agentes de transformação na vida de outras pessoas. Por isso, além de abordar questões relacionadas a conhecimentos e emoções, também exploro a dimensão das práticas. Isso é feito na sessão Vale a pena conhecer. Composta por minicasos, servem para ilustrar como as competências socioemocionais têm sido desenvolvidas em instituições de ensino e ambientes profissionais. Além disso, em cada capítulo você vai encontrar um Caso inspirador, em que relato, de forma mais detalhada, diferentes modelos de promover a aprendizagem socioemocional com metodologias ativas e uso de tecnologias digitais. Ademais, ao longo dos capítulos você encontrará caixas de texto denominadas Convite para ação, que indicam estratégias disponíveis em outros capítulos capazes de ajudar a desenvolver as competências socioemocionais trabalhadas naquela parte do livro." (Cavalcanti, 2023, p.36) Cap4: "Se a educação socioemocional pode ocorrer ao longo da vida, é evidente que também abrange o público adulto e que continua ativo profissionalmente na terceira idade (algo cada vez mais comum). Essas são pessoas inseridas no mercado de trabalho, empreendedores, empresários, profissionais liberais, investidores, voluntários, só para mencionar alguns. Nesse caso, o termo soft skills tem sido usado no mundo profissional para identificar, segundo Swiatkiewicz,40 habilidades transversais que não têm relação com funções técnicas ou acadêmicas (as hard skills). Lembro-me de uma conversa que tive com uma amiga que atua na alta gestão de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo e que estava em fase de contratação de analistas para o seu time. Apesar de ser uma vaga de entrada no mercado de tecnologias, era muito visada e concorrida. Naquele encontro ela contou que estava analisando currículos de jovens advindos das melhores universidades do País e que, tecnicamente, eram muito bem-preparados. O problema é que muitos deles precisavam desenvolver competências socioemocionais importantes para ter um bom desempenho no mundo corporativo." (Cavalcanti, 2023, p.94) Cap5: "Como as primeiras fases da vida são primordiais para construção da identidade de desenvolvimento de competências socioemocionais e condutas pró- sociais, encontramos uma variedade de programas de intervenção que têm sido implementados em diferentes contextos educacionais (educação básica, superior, corporativa). São programas voltados para crianças em idade escolar e facilitados por educadores que recebem formação específica para isso (como Líder em mim, Pleno, Escola da Inteligência, Inteligência de Vida,48 só para mencionar alguns)." (Cavalcanti, 2023, p.107) "Na infância e adolescência, a aprendizagem socioemocional ocorre em sala de aula, pelo uso de metodologias ativas e ações pedagógicas, o que propicia o desenvolvimento de competências cognitivas e socioemocionais. Essa aprendizagem pode se dar também em outros espaços da escola, como parquinho, refeitório, pátio, quadra, contando com o envolvimento de toda a comunidade escolar. Deve-se criar um ambiente e uma cultura que favoreçam a parceria com a família/responsáveis, pois tal contato é fundamental para que esse desenvolvimento aconteça de forma integral, com todos os envolvidos entendendo qual é o seu papel na formação de cada criança. Por fim, na comunidade, podemos encontrar locais seguros e programas que apoiam crianças e jovens no desenvolvimento de competências fundamentais para que exerçam sua cidadania de forma responsável. Uma pesquisa realizada por membros do Casel, acompanhou 270.034 crianças que haviam participado de programas de intervenção para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Os resultados evidenciaramque aquelas que participaram desses programas tiveram o desempenho acadêmico" (Cavalcanti, 2023, p.111) Cap6: "História de vida ilustrada Enfoque da aprendizagem socioemocional: autoconhecimento. Breve descrição da estratégia: visa levar as pessoas a refletir e registrar de forma visual um breve recorte de sua história de vida, lançando mão de recursos visuais que as ajudem a relembrar de momentos marcantes (positivos e negativos). A atividade pode ser realizada em ambientes presenciais ou virtuais (de forma síncrona ou assíncrona). O QUE SABER/FAZER ANTES DE COMEÇAR: A estratégia pode ser utilizada por: crianças a partir de sete anos, adolescentes, jovens, adultos e idosos (se for necessário é possível adaptações para que seja adequada para o público e contexto adotado). Objetivo: mapear momentos marcantes e significativos da vida. Tempo estimado: entre 40 e 120 minutos (depende da pessoa). Número de participantes: a estratégia deve ser adotada, inicialmente, de forma individual. Aquilo que for produzido pode, ou não, ser compartilhado em pequenos grupos, dependendo de alguns fatores descritos a seguir, no item Adaptação da Estratégia." (Cavalcanti, 2023, p.130) Cap7: "O autor defende que a positividade deve ser vista de forma crítica, pois sabemos que somos imperfeitos e que existem coisas que talvez não vamos conseguir realizar na vida, mesmo com os nossos melhores esforços. Em outras palavras, uma professora de uma faculdade pequena, localizada em uma região de vulnerabilidade social, talvez fique frustrada uma vez que, por mais que se esforce para preparar os seus alunos para ingressar no mercado de trabalho, tem notado que, nos últimos anos, poucos deles conseguiram as vagas para trainee nas empresas em que “sonham” trabalhar. Neste caso, fica evidente para ela que essas vagas acabam sendo disponibilizadas para alunos de universidades de renome. Essa realidade não deve impedi-la de realizar o seu trabalho da melhor forma possível. Talvez ela não consiga alcançar esse objetivo pessoal de forma integral, mas pode ficar satisfeita ao saber que está dando o seu melhor e que os alunos têm nela um exemplo de alguém responsável, dedicado e consistente. Isso deve inspirá-los a achar caminhos para construir uma carreira profissional de sucesso." (Cavalcanti, 2023, p.168) FICHAMENTO DO TEXTO: Teoria Geral do Estado AUTOR: Sahid Maluf ANO DA PUBLICAÇÃO: 36ª edição/2023 REFERENCIA (ABNT): MALUF, S. Teoria Geral do Estado. 36. ed. São Paulo: Saraiva, 2023. E-book. Pequeno resumo geral do texto: Como disse o Autor, Sahid Maluf, o objetivo foi elaborar um trabalho didático, sistematizando as doutrinas e as ideias essenciais da ciência do Estado, com a finalidade de despertar o interesse dos estudantes e encaminhá-los às pesquisas que levam ao aprimoramento da cultura no imenso, complexo e fascinante campo da Teoria Geral do Estado. Cap2: "A esta posição central, de equilíbrio, prende-se a concepção institucional do Estado, que atinge a sua maior expressão na concepção culturalista do Estado e do Direito, desenvolvida com amplitude e invulgar brilhantismo pelo Prof. Miguel Reale. O culturalismo, segundo as palavras do excelso mestre, integra-se no historicismo contemporâneo e aplica, no estudo do Estado e do Direito, os princípios fundamentais da axiologia, ou seja, da teoria dos valores em função dos graus da evolução social. Nessa linha de raciocínio se desenvolve a teoria tridimensional do Estado e do Direito, que tende a solucionar, pela clareza metodológica, todos os conflitos doutrinários radicais. A realidade estatal, como o Direito, é uma síntese, ou integração do “ser” e do “dever ser”; é fato e é norma, pois é o FATO integrado na NORMA exigida pelo VALOR a realizar. Em resumo, o Estado não é apenas um sistema geral de normas, como pretendem as correntes monistas, nem um fenômeno puramente sociológico, como sustentam as correntes pluralísticas. É uma realidade cultural constituída historicamente em virtude da própria natureza social do homem, que encontra a sua integração no ordenamento jurídico." (Maluf, 2023, p.22) Cap4: "A Teoria Geral do Estado corresponde à parte geral do Direito Constitucional. Não é uma ramificação, mas o próprio tronco deste ramo eminente do direito público. Identifica-se esta disciplina com o que se poderia denominar Ciência do Estado ou Doutrina do Estado, e, como tal, é tão antiga quanto o próprio Estado. Atestam essa antiguidade as obras República e As Leis, de Platão; Política, de Aristóteles; e De republica e De legibus, de Cícero. A matéria política, sem dúvida, é predominante na Teoria Geral do Estado, decorrendo deste fato as denominações de ciência política, scienza politica, science politique e political science, muitas vezes adotadas entre os povos latinos e ingleses. Já Aristóteles definia: Política é a Ciência do Estado. Tal confusão, porém, está rejeitada pelo progresso da cultura humana, que trouxe o desdobramento da Ciência do Estado em vários ramos autônomos, tais como o direito internacional, o direito administrativo, a economia política, a ciência das finanças, o direito do trabalho etc. Hoje a velha definição aristotélica teria de ser atualizada, como observou o Prof. Mário Mazagão: política é o conjunto das ciências do Estado. Ademais, a política é uma ciência prática e de valorização, enquanto a Teoria (ciência ou doutrina) do Estado é teórica e não valorizadora, como demonstrou amplamente Hermann Heller, teorizador moderno da escola alemã, trazendo à colação o fato de que o economismo apolítico do século XIX, limitando-se quase totalmente aos círculos das ciências econômicas, tem chegado a esvaziar a denominação de Ciência do Estado." (Maluf, 2023, p.34) Cap12: "O poder de governo, sob o ponto de vista social, político ou jurídico, precisou sempre de crenças ou doutrinas que o justificassem, tanto para legitimar o comando quanto para legitimar a obediência. A princípio, o poder de governo era exercido em nome e sob a influência dos deuses, contando, assim, pacificamente com uma justificação natural, de ordem carismática, aceitável de pronto pela simples crença religiosa. Mas, desde os primeiros esboços do governo como organização da soberania popular, a necessidade de uma firme justificação doutrinária do poder foi se tornando cada vez mais imperiosa, até apresentar-se, na atualidade, como problema crucial da ciência política. Todas as doutrinas que se propõem justificar a organização, social ou política, remontam à origem da sociedade, aos primeiros agrupamentos humanos, e, assim, invariavelmente, envolvem o problema da origem do Estado, razão por que, como já foi acentuado, não imprimimos maior desenvoltura ao ponto anterior. Como observou o Prof. Pedro Calmon, as teorias que procuram justificar o Estado têm o mesmo valor especulativo daquelas que explicam o direito na sua gênese. Refletem elas o pensamento político dominante nas diversas fases da evolução da humanidade e procuram explicar a derivação do Estado: a) do sobrenatural (Estado divino); b) da lei ou da razão (Estado humano); e c) da história ou da evolução (Estado social). Essas diversas doutrinas ou correntes filosóficas assinalam, precisamente, a marcha da evolução estatal no tempo, da antiguidade remota à atualidade, ou seja, a partir do Estado fundado no direito divino, entendido como expressão sobrenatural da vontade de Deus, ao Estado moderno, entendido como expressão concreta da vontade popular." (Maluf, 2023, p.160) Cap16: "O Estado, segundo esta doutrina, é um organismo natural, semelhante aos organismos dos seres vivos, sujeito às mesmas leis biológicas. É um ser coletivo, um superser, dotado de membros, órgãos, unidade biológica e fisiologia própria, talcomo os seres do reino animal. Elucidando o conteúdo dessa teoria organicista, o Prof. Pedro Calmon registrou o seguinte: “os indivíduos são os membros do Estado; sua alma, a religião e a cultura; seu órgão de discernimento, o governo; seus braços, o funcionalismo; seus pés, o comércio e o trabalho; seu aparelho digestivo, a economia; seu sistema circulatório, a produção e o consumo; a pátria é a sua entidade moral; o território, a sua estrutura física. A paz é a saúde do Estado; as crises e convulsões políticas correspondem aos processos mórbidos que podem levá- lo à perda da unidade vital e à morte”. Tal como os seres vivos, disse Montaigne, o Estado nasce, floresce e morre. Os fundamentos dessa escola remontariam às obras de Platão, que considerava o Estado como um homem em grande; e ainda, segundo Jellinek, aos ensinamentos de São Paulo: todos somos membros de um mesmo corpo." (Maluf, 2023, p.201) Cap23: "Estado medieval que emergiu das invasões bárbaras cristalizou-se em torno da Igreja romana. Sobreviveu esta à ruína do poder temporal, ostentando, vigorosa, a força do seu prestígio, como refúgio para o espírito dos homens nos momentos mais graves da história da humanidade. Como acentua Pedro Calmon, a Igreja cristã, “pelo batismo dos bárbaros, pelo poder dos Bispos e pela influência da fé sobre os guerreiros convertidos, contrapôs ao Estado marcial o religioso, à força bruta a teologia, à violência heroica dos invasores a disciplina moral do clero ascético”. E, assim, toda a história política da Idade Média gira em torno das relações entre o Estado e a Igreja Romana. Nos seus primeiros tempos os cristãos não se interessaram pelo poder temporal. Esse desinteresse, em verdade, resultava dos ensinamentos de Jesus Cristo, quando disse que seu reino não era deste mundo, bem assim quando estabeleceu a nítida distinção entre os dois poderes, dizendo que se devia dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, isto é, ao Estado o governo do corpo e a Deus o governo do espírito. Durante os primeiros cinco séculos os Imperadores detinham o poder temporal e o poder espiritual, mas este era um poder anticristão. Consolidado o Estado medieval, depois das invasões bárbaras, o Papa São Gelásio I formulou a teoria da separação e coexistência dos dois poderes, nos fins do século V. Sustentou esse Pontífice que Deus quis separar o poder espiritual do poder temporal para evitar os abusos que decorreriam fatalmente da acumulação dos dois poderes. E acentuou que, no domínio eclesiástico, o Bispo é superior ao Imperador, e, no domínio das coisas laicas, o Imperador é superior ao Bispo." (Maluf, 2023, p.260) FICHAMENTO DO TEXTO: Manual de Direito Processual das Famílias AUTOR: Rafael Calmon Rangel ANO DA PUBLICAÇÃO: 3ª edição/2023 REFERENCIA (ABNT): RANGEL, R. C. Manual de Direito Processual Civil das Famílias. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2023. E-book. Pequeno resumo geral do texto: A 3ª edição dessa obra é um manual completo e acessível que aborda a interação entre o Direito das Famílias e o Direito Processual Civil. Com uma linguagem clara e sem notas de rodapé cansativas, o livro apresenta os conceitos básicos do sistema processual civil brasileiro, seguido pelo procedimento das ações de família e suas técnicas, abrangendo desde a petição inicial até a execução. Além disso, a obra se apresenta como uma ferramenta interativa, que fornece informações atualizadas sobre as decisões mais recentes do STJ. Cap6: "anda perante o próprio Juizado, a lei ainda lhe confere mais uma alternativa. Ajuizar a ação na Vara de Família. É que o Código de Processo Civil dispõe que: Art. 53. É competente o foro: I – para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: a) de domicílio do guardião de filho incapaz; b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; d) de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha). Finalmente, nas ações em que se pedem alimentos, exclusiva ou cumulativamente a outros pedidos, o foro será o do domicílio ou residência do alimentando, na forma prescrita pelo art. 53, II, do Código." (Rangel, 2023, p.297) "Sim, a mera presença de incapazes ou de mulher vítima de violência doméstica na relação jurídica subjacente não transmuda automaticamente a competência para o processamento e julgamento das ações de família de divórcio, separação, anulação de casamento e dissolução de união estável em absoluta. É preciso algo mais. Em relação aos incapazes, é preciso que haja pedido feito por ou direcionado a eles, como ocorreria se fosse cumulado o pedido de guarda ou de responsabilidade. Em relação à mulher em situação de violência, é necessário que ela própria opte por expor e fazer valer a prerrogativa conferida pela lei." (Rangel, 2023, p.299) Cap7.6: "Sim, a mera presença de incapazes ou de mulher vítima de violência doméstica na relação jurídica subjacente não transmuda automaticamente a competência para o processamento e julgamento das ações de família de divórcio, separação, anulação de casamento e dissolução de união estável em absoluta. É preciso algo mais. Em relação aos incapazes, é preciso que haja pedido feito por ou direcionado a eles, como ocorreria se fosse cumulado o pedido de guarda ou de responsabilidade. Em relação à mulher em situação de violência, é necessário que ela própria opte por expor e fazer valer a prerrogativa conferida pela lei." (Rangel, 2023, p.299) Cap11.1: "Eventualmente, no entanto, o réu pode ter interesse em propô-la, razão pela qual ela permanece sendo prevista no nosso ordenamento processual. Seria exemplificar com a hipótese de ele pretender suscitar a falsidade de determinada escritura de compra e venda de imóveis juntada à petição inicial da ação, não apenas com o objetivo de que tal vício fosse assim reconhecido e que o documento fosse desconsiderado pelo juiz no momento de prolatar a sentença, mas sim com a intenção de que o instrumento fosse efetivamente declarado como falso nessa sentença. Com isso, a coisa julgada recobriria a decisão, impedindo discussões futuras a respeito." (Rangel, 2023, p.672) Cap14: "Por vezes, esses terceiros acabam sofrendo efeitos projetados pela propositura e/ou de certas decisões judiciais proferidas no processo, fazendo nascer seu interesse em participar da demada. Para que essa participação possa ocorrer em contraditório e rendendo obediência a todas as garantias constitucionais, o legislador ordinário prevê instrumentos por meio dos quais eles possam ingressar no processo pendente entre as partes. Quando efetivamente acontece esse ingresso, ocorre o fenômeno denominado “intervenção de terceiros”, fazendo com que eles, agora, se tornem partes. O Código de Processo Civil elenca as modalidades interventivas no Título III do Livro III de sua Parte Geral, da seguinte forma: assistência simples e litisconsorcial, denunciação da lide, chamamento ao processo, amicus curiae e desconsideração da personalidade jurídica (arts. 119 a 138). Este rol, contudo, não é taxativo." (Rangel, 2023, p.781) Cap17.2.2: "CÓDIGO CIVIL Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. [...] § 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos. Art. 1.589. O pai oua mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. LEI DO DIVÓRCIO Art. 15. Os pais, em cuja guarda não estejam os filhos, poderão visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo fixar o juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação." (Rangel, 2023, p.1298) "Veja, portanto, que, para o exercício desse poder-dever de supervisão e fiscalização dos interesses dos filhos, o pagador de alimentos pode solicitar as informações e esclarecimentos que se fizerem necessários à demonstração de que os valores pagos estão sendo empregados em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde física e mental, bem como a educação dos filhos. Isso tanto em caráter objetivo – isto é, em relação “ao que” está sendo repassado –, quanto subjetivo – isto é, em relação “a quem” está sendo repassado. Obviamente, essa prerrogativa não é exclusiva do genitor não guardião, na guarda unilateral. Pais são pais independentemente do modelo de guarda adotado e é certo que “a guarda compartilhada não implica ausência de pagamento de pensão alimentícia”, como, aliás, expressa o Enunciado n. 607 da VII JDC/CJF. Portanto, tudo o que foi dito acima, e, tudo o que será dito daqui por diante, se aplica a toda e qualquer modalidade de guarda, desde que, é claro, exista um pagador de alimentos, um recebedor desses alimentos, um destinatário desses alimentos e a suspeita de que esteja havendo desvio na destinação desses mesmos alimentos. Se essa solicitação for atendida amigavelmente, não existirão maiores entraves. O problema surge mesmo quando aquele genitor que se encontra com o filho sob seus cuidados imediatos não concorda com essa supervisão, pois aí o outro terá que promover ação judicial para resolução da controvérsia." (Rangel, 2023, p.1299) FICHAMENTO DO TEXTO: Direitos Humanos AUTOR: Ricardo Castilho ANO DA PUBLICAÇÃO: 7ª edição | 2023 REFERENCIA (ABNT): CASTILHO, R. Direitos Humanos. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2023. E-book. Pequeno resumo geral do texto: A 7ª edição da obra Direitos Humanos apresenta os principais aspectos e desdobramentos doutrinários e jurisprudenciais sobre a matéria.O autor Ricardo Castilho Ricardo Castilho preparou uma obra completa e didática sobre a matéria, iniciando a exposição com a análise do processo histórico de reconhecimento dos direitos humanos fundamentais e culminando com o nascimento do sistema internacional de proteção dos direitos humanos, passagem em que aborda a criação da Organização das Nações Unidas - ONU e dos principais tratados que forjam seu arcabouço jurídico.O autor analisa ainda a liberdade como fundamento dos direitos humanos e ingressa no tortuoso tema da educação como fator preponderante para a verdadeira liberdade dos povos. A partir dos objetivos constitucionalmente fixados, a modalidade de educação a distância é, então, apontada como adequada e necessária à observância do pacto político. Cap2: "As primeiras notícias referentes ao constitucionalismo – ainda que de modo rudimentar e incipiente – datam de mais ou menos 2100 a.C., com o Código de Ur- Nammu. Fora editado por esse soberano assírio com o objetivo de instituir penas pecuniárias para punir delitos, em substituição às radicais punições anteriormente previstas pela Lei de Talião. O Código de Ur-Nammu foi descoberto, em 1952, pelo pesquisador Samuel Noah Kromer na região onde se localizava a antiga Mesopotâmia (atual Iraque). Mas o mais conhecido conjunto de leis da Antiguidade, na busca de encontrar formas para organizar o Estado, é o chamado Código de Hamurabi, rei da Mesopotâmia, um monólito com 282 artigos, encontrado em 1901 na antiga Babilônia, hoje, Irã." (Castilho, 2023, p.45) Cap4: "corrobora-se o entendimento de que os tratados internacionais de direitos humanos ratificados anteriormente ao mencionado parágrafo, ou seja, anteriormente à Emenda Constitucional n. 45/2004, têm hierarquia constitucional, situando-se como normas material e formalmente constitucionais. Esse entendimento decorre de quatro argumentos: a) a interpretação sistemática da Constituição, de forma a dialogar os §§ 2º e 3º do artigo 5º, já que o último não revogou o primeiro, mas deve, ao revés, ser interpretado à luz do sistema constitucional; b) a lógica e racionalidade material que devem orientar a hermenêutica dos direitos humanos; c) a necessidade de evitar interpretações que apontem a agudos anacronismos da ordem jurídica; e d) a teoria geral da recepção do Direito brasileiro. Sustenta-se que essa interpretação é absolutamente compatível com o princípio da interpretação conforme a Constituição. Isto é, se a interpretação do § 3º do artigo 5º aponta a uma abertura envolvendo várias possibilidades interpretativas, acredita-se que a interpretação mais consoante e harmoniosa com a racionalidade e teleologia constitucional é a que confere ao § 3º do artigo 5º, fruto da atividade do Poder Constituinte Reformador, o efeito de permitir a ‘constitucionalização formal’ dos tratados de proteção de direitos humanos ratificados pelo Brasil" (Castilho, 2023, p.326) Cap5: "Parece-nos de fundamental importância, numa obra sobre direitos humanos, o estudo da dignidade da pessoa humana, seu principal fundamento, à qual estão necessariamente vinculados. O conceito de dignidade humana, a propósito, é reconhecido incontroversa e universalmente como o fundamento dos direitos humanos em qualquer norma internacional. Do ponto de vista teórico, a empreitada se justifica porque foi a luta histórica pela proteção da dignidade da pessoa humana que norteou a consagração progressiva dos direitos humanos, com seu reconhecimento não apenas na qualidade de valores, com nítido caráter principiológico, mas, também, como verdadeiros direitos subjetivos reconhecidos das mais variadas formas pelos diversos Estados. Com efeito, um dos postulados sobre os quais se assenta o direito constitucional contemporâneo é a vinculação entre a dignidade da pessoa humana e os direitos fundamentais. Essa vinculação é dos poucos pontos em que há consenso na matéria – o conteúdo do princípio e seu significado para a ordem jurídica são, todavia, objeto de intensa discussão doutrinária e jurisprudencial171. Do ponto de vista jurídico, a dignidade é sólido vetor de nosso ordenamento, eis que erigida como fundamento de nosso Estado Democrático de Direito (artigo 1º, III, da Constituição Federal)." (Castilho, 2023, p.378) Cap6: "Um dos conceitos mais antigos de liberdade aparece em Heródoto, na Grécia. Para ele, liberdade é autonomia para decidir – e falava disso ao se referir à autossuficiência econômica que uma cidade deveria ter em relação a qualquer outra, mas o conceito era estendido para o indivíduo. A ideia de Heródoto foi retomada, por exemplo, nas peças de teatro de Sófocles, principalmente na tragédia Antígona, quando a personagem decide optar pela morte296. O conceito foi detalhado e ampliado também por Aristóteles em seu livro Política, onde define que liberdade é o bem comum do Estado, que ele chamava de autarcia. Autarcia é o mesmo que autarquia (do grego autárkeia,as) e significa a condição do Estado de controlar todos os recursos necessários à sua própria subsistência, de maneira autônoma, sendo independente de qualquer nação estrangeira. No seu livro, Aristóteles comenta os objetivos da educação e a importância das matérias a serem ensinadas para que uma cidade consiga atingir essa condição de liberdade." (Castilho, 2023, p.466) Cap8: "Preconceito é um conjunto de crenças estereotipadas que conduzem a posturas negativas em relação a um indivíduo, ou um grupo de indivíduos (mesmo que estas posturas sejam apenas interiores– mentais). Portanto, a discriminação decorre do preconceito. A discriminação, por sua vez, sociologicamente, é qualquer manifestação declarada de um preconceito na forma de atitudes desfavoráveis que se destinam a excluir pessoa ou pessoas, de determinado grupo. Os grupos mais atingidos pela discriminação costumam ser, principalmente, os pobres, os idosos, os negros, os imigrantes, os obesos, os indígenas, as mulheres, as pessoas com deficiência e os homossexuais. As manifestações ocorrem sob diferentes maneiras, disfarçadas de gracejos, anedotas, observações pretensamente inocentes, até invocações raivosas e grosseiras. Expressões de preconceito, derivadas, como em geral são, de raízes culturais demandam educação continuada e tempo para serem minimizadas. Um dos locais em que com mais regularidade se manifesta o preconceito é a escola, onde as atitudes podem assumir a forma de bullying, um fenômeno que, se não observado e eliminado em tempo, pode destruir vidas e sonhos. O outro local propício para a manifestação do preconceito é o ambiente de trabalho, até porque é onde as pessoas permanecem em contato durante a maior parte do dia." (Castilho, 2023, p.585) PROJETO DE PESQUISA QUAL O NOME DO SEU TRABALHO? (ou seja, qual o TITULO do seu trabalho) POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA O BEM ESTAR DE PESSOAS EM VUNERABILIDADE SOBRE O QUE, ESPECIFICAMENTE, VOCE PRETENDER FALAR NO SEU TRABALHO? (DELIMITAÇAO DO TEMA) SOBRE DIREITO SOCIAL QUE É EXIGIDO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL COM O DEVER DE DISPONIBILIZAR PLANOS, PROJETOS E RECURSOS PARA A SOCIEDADE TER UM BEM ESTAR DIGNO, SEM DISCRIMINAÇÃO PELO GÊNERO, ETNIA, RELIGIÃO OU COR. O ESTADO DEVER TORNA ESSAS AÇÕES MAIS FREQUENTE E COM QUALIDADE PARA UM ALCANCE A PESSOAS QUE NÃO POSSUEM O ACESSO AS INFORMAÇÕES SOBRE SEUS DIREITOS. POR QUAIS MOTIVOS VOCE ACHA IMPORTANTE FALAR SOBRE ESSE ASSUNTO ESPECIFICO? (JUSTIFICATIVA) 1- PORQUE, É DE CONHECIMENTO GERAL QUE POUCOS BENEFÍCIOS, PROGRAMAS E PROJETOS QUE SÃO APRESENTADOS REALMENTE ALCANÇAM A POPULAÇÃO EM EXTREMA VULNERABILIDADE ECONÔMICA, MUITOS NEM SABEM DE SEUS DIREITOS PÚBLICOS. A FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE OS DIREITOS SOCIAIS ACABA PREJUDICADO A TER ASSISTÊNCIA MEDICA, EDUCACIONAL, ENTRE OUTRAS. 2- SE JUSTIFICA E TEM POR OBJETIVO DEMOSTRAR QUE ATRAVÉS DIREITO PÚBLICO PODE-SE CRIAR PLANOS, PROJETOS, BENEFÍCIOS COM MAIOR EFICÁCIA E MAIOR ALCANCE AS ESSAS PESSOAS EM VULNERABILIDADE, E MOSTRAR QUAIS PLANOS E PROJETOS JÁ FORAM TRAÇADOS PARA ESSA MELHORIA NA SOCIEDADE. ISTO, PARA QUE AS PESSOAS TENHAM UMA VIDA DIGNA, UM ESTUDO, UM TRABALHO OU ATÉ UMA ASSISTÊNCIA NA SAÚDE. PARA DESENVOLVER UM TRABALHO ACADEMICO, VOCE PRECISA ANTES DE MAIS NADA TER UMA DUVIDA, UMA PERGUNTA. DE ACORDO COM O ASSUNTO QUE VOCE ESCOLHEU, ESCREVA PERGUNTAS PARA SEREM RESPONDIDAS POSTERIORMENTE. (QUESTÃO PROBLEMA) O POR QUE O MEDO DA POPULAÇÃO DE PROCURAR SEUS DIREITOS QUE SÃO PRIMORDIAIS A SUA VIDA? O QUE PODE SER EVITADO COM O ACESSO CORRETO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS? PORQUE A DESIGUALDADE PREJUDICA TANTO NOSSO PAÍS? QUAL A FINALIDADE, OU SEJA, QUAL O SEU INTUITO SOCIAL E ACADÊMICO, AO DESENVOLVER ESSE TRABALHO? (OBJETIVOS) VISA APRESENTAR E ESCLARECER UM ESTUDO REFERENTE A POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA O BEM ESTAR DE PESSOAS EM VULNERABILIDADE, PODEMOS RESSALTAR QUE VÁRIOS DIREITOS DIANTE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO SÃO EFICAZES. O DEVER DA POLITICA PÚBLICA É PROVER SERVIÇOS, PROJETOS, PROGRAMAS E BENEFÍCIOS PARA A PROTEÇÃO SOCIAL A FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS E GRUPOS. DIANTE DESSE FATO IREMOS DISCUTIR SOBRE MEDIDAS QUE PODE SER TOMADA AS PESSOAS QUE NÃO POSSUEM ACESSOS A ESSES BENEFÍCIOS. COMO VOCÊ PRETENDE DESENVOLVER ESSE TRABALHO? (METODOLOGIA) FALANDO SOBRE COMO O GOVERNO DEVE ACOLHER E PROMOVER UMA VIDA DIGNA PARA A SOCIEDADE, NÃO PODENDO DEIXAR FALTA A IGUALDADE EM SEUS PLANOS, TENDO COMO NECESSIDADE PRINCIPAL DE PROMOVER RECURSOS QUE DIMINUIR PESSOAS EM VULNERABILIDADE EXTREMA E AUMENTE O BEM ESTAR AS MESMAS, PARA QUE A DESIGUALDADE NÃO AFETE A ESSAS PESSOAS DE TER ACESSOS AOS RECURSOS. SOLUÇÕES COMO O AUMENTO DE EMPREGOS, DOAÇÕES DE CESTAS BÁSICAS, DOAÇÕES DE COBERTORES AOS MORADORES DE RUAS, AUMENTO DE MÉDICOS PODE CAUSAR UMA MELHORA NO BEM ESTAR DA SOCIEDADE. QUAIS AUTORES E QUAL A TEORIA SERÁ UTILIZADA PARA DESENVOLVER O TRABALHO? EXPLIQUE COM POUCAS PALAVRAS O QUE OS AUTORES DIZEM SOBRE O ASSUNTO. (REFERENCIAL TEÓRICO) FÁBIO KONDER COMPARATO DIZ QUE, A CONSTITUIÇÃO GARANTE, COMO DIREITOS NATURAIS E CIVIS: 1º QUE TODOS OS CIDADÃOS SEJAM ADMISSÍVEIS AOS CARGOS E EMPREGOS, SEM QUALQUER OUTRA DISTINÇÃO, A NÃO SER A DE SUAS VIRTUDES E TALENTOS; 2º QUE TODOS OS TRIBUTOS SEJAM REPARTIDOS ENTRE TODOS OS CIDADÃOS DE MODO IGUAL, NA PROPORÇÃO DE SEUS RECURSOS; 3º QUE OS MESMOS CRIMES SEJAM PUNIDOS COM AS MESMAS PENAS, SEM DISTINÇÃO ALGUMA DE PESSOAS. SERÁ CRIADO E ORGANIZADO UM ESTABELECIMENTO GERAL DE ASSISTÊNCIA PÚBLICA, PARA EDUCAR AS CRIANÇAS ABANDONADAS, AJUDAR OS ENFERMOS POBRES E FORNECER TRABALHO AOS POBRES VÁLIDOS QUE NÃO TENHAM PODIDO ENCONTRÁ-LO. SERÁ CRIADA E ORGANIZADA UMA INSTRUÇÃO PÚBLICA COMUM A TODOS OS CIDADÃOS, GRATUITA NO QUE CONCERNE ÀS PARTES DO ENSINO INDISPENSÁVEIS A TODOS OS HOMENS; SEUS ESTABELECIMENTOS SERÃO DISTRIBUÍDOS GRADUALMENTE, NUMA PROPORÇÃO ADEQUADA À DIVISÃO DO REINO. [...]