Prévia do material em texto
P1 – Mecânica dos Solos II Requisitos específicos para obras de terra • Resistência o Suportar o peso próprio e as cargas que virão. Vai depender de: ▪ Natureza do material utilizado: pode ser melhorada por mistura de solos e/ou adição de cimento, cal, etc – geralmente esse procedimento não é econômico. ▪ Umidade: quanto menor, maior a resistência. Pode-se controlar o aumento da umidade com impermeabilizações externas e drenagens interna/externa à obra. ▪ Índice de vazios: quanto menor, maior a resistência.. Pode ser diminuído por compactação. • Recalques o Deve permitir apenas deformações compatíveis com a obra que vai suportar. Vai depender de: ▪ Natureza do material utilizado ▪ Índice de vazios • Retração e Inchamento o É possível controlar a variação de umidade durante a execução da obra, mas não durante sua vida útil. Logo, pra obter um bom controle da retração e do inchamento, é necessário selecionar um bom material. ▪ Solos mais densos incham com o aumento da umidade e sofrem retração com a diminuição. ▪ Solos de baixa densidade não sofrerão inchamento, mas retraem com a diminuição da umidade ou terão baixa resistência e compressibilidade elevada. • Permanência das características de resistência e incompressibilidade o Garantia de permanência das qualidades da obra pode ser feita pela escolha de um bom material. o Podem ocorrer o enfraquecimento do material pelo aparecimento de trincas, amolecimento de solos argilosos, deterioração da fase sólida ou de suas ligações devido a uma intemperização acelerada, etc. CompActAçÃo • Adensamento: processo longo – expulsão da água dos vazios por meio de carregamento, sendo a expulsão função da permeabilidade e sendo esta baixa em solos finos, solos saturados vão demandar mais tempo. • Compactação: processo instantâneo – compressão do ar dos vazios em solos não saturados. Mecanismos de COMpACTAÇÃo A escolha vai depender do tipo de solo, pois as forças que tendem a impedir o processo variam • Reorientação de partículas • Fratura de grãos ou torrões e reorientação dos fragmentos • Dobramento ou distorção de partículas e camadas de água adesiva • Solos coesivos costumam passar pela reorientação de partículas ou distorção – partículas são muito pequenas para serem quebradas. o A reorientação é resistida pela coesão. Essa resistência pode ser diminuída pela adição de água nos solos. ▪ Coesão verdadeira: atração entre partículas sólidas ▪ Coesão aparente:: atração entre partículas do solo devido à tensão da superfície da água em solos parcialmente saturados. Se o solo passar por secagem ou for saturado, essa coesão desaparece. • Solos granulares costumam ser densificados primeiramente pela reorientação de partículas, e secundariamente pela quebra dos grãos. o A reorientação é resistida pelo atrito entre grãos e a quebra pode ser resistida a depender da mineralogia. o A adição de água pode reduzir a capilaridade – coesão aparente – e facilitar a compactação. o A quebra pode alterar a granulometria dos solos e, com isso, suas propriedades, o que não é desejável. ENSAIO – CURVA De COMPACTAÇÃO 1) Toma-se uma amostra de solo; 2) Divide-se essa amostra em n amostras de massa seca igual; 3) Adiciona-se uma quantidade de água diferente e crescente nas amostras; 4) Soca-se as amostras em seus respectivos recipientes Quanto menor o volume, maior a densidade e mais eficiente foi a compactação. O índice que retrata isso melhor é a massa específica aparente seca ( 𝛒𝐝), onde: 𝜌𝑑 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜 (𝑀𝑠) 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑉𝑇) = 𝑀𝑠 𝑉𝑣 + 𝑉𝑠 (𝑠𝑒 ÷ 𝑀𝑠) = 𝜌𝑆 𝑒 + 1 = 𝜌𝑤 1 𝐺𝑠 + 𝑤 𝑆 Plotando um gráfico ρd x w, teremos a curva de compactação. Os solos com menor umidade terão maiores volumes – menor ρd – e conforme a umidade aumenta o volume vai diminuindo – aumentando ρd – até chegar em uma determinada umidade (umidade ótima - ρd máxima) em que o volume volta a aumentar – voltando a diminuir ρd . 5) Obtém-se a massa total do solo socado dentro do recipiente e retira-se uma pequena amostra para determinação da umidade, obtendo-se, assim, ym ponto da curva (𝑤1, ρ d1 ) 6) Repete-se o processo até obter-se pontos o suficiente para traçar a curva e obter-se o valor da umidade ótima. • As densidades são menores no ramo seco – antes da umidade ótima – já que o rearranjo das partículas é resistido pela coesão aparente. Conforme adicionamos água, a coesão aparente vai diminuindo e o rearranjo vai sendo facilitado, até atingir ρd máxima, que corresponde aproximadamente ao grau de saturação (S) máximo da amostra. • Umidade ótima: umidade em que o solo apresentará o melhor comportamento possível diante das variações climáticas existentes na obra de terra. • A curva de compactação de areias limpas é diferente, não é tão bem definida, pois no ramo seco a coesão aparente varia, de forma que a densidade não é constante para as mesmas umidades, e no ramo úmido o solo tende a saturar, mas é tão permeável que é rapidamente drenado. • Em solos argilosos saturados a densificação acontece por adensamento, então podemos dizer que o ponto da saturação é o limite de compactação desses solos. A massa específica aparente seca máxima (𝜌𝑑𝑤 ) vai ocorrer quando S = 1. 𝜌𝑑𝑤 = 𝐺𝑠 × 𝜌𝑤 1 + 𝑒∗ 𝑆 × 𝑒 = 𝑤 × 𝐺𝑠 Se S = 1, temos: 𝑒 = 𝑤 × 𝐺𝑠 Logo, temos a equação da curva de saturação de um dado solo para S = 100% 𝜌𝑑𝑤 = 𝐺𝑠 . 𝜌𝑤 1 + 𝑤 × 𝐺𝑠 = 𝜌𝑤 1 𝐺𝑠 + 𝑤 o e é o índice de vazios para w quando S = 1. Quando S ≠ 1, temos: 𝜌𝑑𝑤 = 𝜌𝑤 1 𝐺𝑠 + 𝑤 𝑆 ENerGIA A Energia específica de compactação (E) vai depender de variáveis como o tamanho do molde de ensaio (V), o peso do soquete (W), a altura de queda do soquete (h), o número de camadas (N) e o número de golpes por camada (n) 𝐸 = 𝑊 × ℎ × 𝑁 × 𝑛 𝑉 ↑ Energia de compactação ↑ Densidade aparente seca ↓ Umidade ótima • Todos os ensaios de compactação recebem o nome de Proctor, sendo o original Proctor Padrão e os outros, com energia maior devido a equipamentos mais pesados, Proctor Modificado e Proctor Intermediário. o Os ensaios acima citados são de apiloamento, e a operação dos equipamentos em campo raramente se assemelha a isso. Com isso, desenvolveram-se ensaios que mais se assemelham a operação de campo, como o Harvard Miniatura, mas que não obtem resultados significativamente diferentes, então o único procedimento de rotina continua sendo o ensaio Proctor. ENSAIO PROCTOR Vai fornecer a curva de compactação do material • Umidade baixa – pouca adição de água o Ramo seco da curva o Momento em que material tem muito atrito entre partículas, pouca possibilidade de movimentação do solo o Dificuldade de expulsão do ar dos vazios • Umidade “mediana” – umidade ótima o Melhor deslizamento entre partículas do solo o Possibilidade de diminuir ao máximo o ar entre vazios do material • Umidade alta o Ar dentro dos vazios não consegue ser expulso – água cria “invólucros” contendo o ar, formando um material plástico, “borrachudo”. Variando a energia de compactação: GRAU DE COMPACTAÇÃO Especificamos uma compactação a ser realizada em campo em termos de graus de compactação. 𝐺𝐶 % = 𝜌𝑑,𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜 × 100 𝜌𝑑,𝑚á𝑥 Definição de uma faixa de umidade (𝑤ó𝑡 ± 𝑋%) a ser utilizada para obter um determinado GC com a mesma energia de compactação de laboratório. Como citado, areias limpas possuem curvas de compactação mal definidas, por esse motivo, especifica-se sua compactação em termos de compacidade relativa SOLOS COESIVOS COMPACTADOS Estrutura vai depender da umidade em que for compactado: • Ramo seco: coesão do solo é grande, rearranjo das partículas é mais difícil, estrutura mais floculada. • Ramo úmido: solo praticamente saturado, coesãopequena, rearranjo das partículas é facilitado e estrutura é dispersa.. o Serão então mais flexíveis (deformam sem trincar) o Menor inchamento por conta da umidade maior o Menor perda de resistência na submersão o Maior retração na secagem (trincas) o Menos resistentes e mais compressíveis comparados com solos de mesma densidade compactados do lado seco. Ensaio CBR – California Bearing Ratio – ISC – Indice de suporte Califórnia MÉTODOS E EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO PESQUISA DE JAZIDAS A escolha da ou das jazidas para extração de material vai depender de: • Custos do material o Extração, transporte, umedecimento/secagem, espalhamento, preparação, compactação e projeto com o uso do material. • Quantidade de material o Determinada através de sondagens a trado – determina a espessura dos materiais em cada ponto do terreno • Qualidade do material Sequência para processamento de reconhecimento de jazidas – Sowers: 1. Reconhecimento de campo – Inspeção por sondagens, obtenção de amostras de 200 gramas para classificação a. Envolve inspeção do campo, sondagens e ensaios de laboratório 2. Avaliação qualitativa através de classificação e experiência 3. Obtenção de maior quantidade de amostras (50 kg) para realização de ensaios específicos a. Geralmente resistência ao cisalhamento, expansão e contração, compressibilidade, deformabilidade (adensamento e triaxial), permeabilidade, etc. b. Algumas etapas podem ser puladas ou adicionadas de acordo com a experiência do profissional comandando a pesquisa. Eng. Murillo Lopes de Souza: 1. Reconhecimento a. Inspeção de campo, sondagem (5 furos – 4 na periferia, 1 no centro), ensaios de laboratório (caracterização (granulometria e limites de Atterberg, Compactaçã, CBR) b. Para sub-base estabilizada: IG = 0, se for solo laterítico IG > 0 caso Expansão < 0,2% ; CBR ≤ 20/ Expansão ≤ 1% c. Para base estabilizada: LL ≤ 25, IP ≤ 6, Expansão ≤ 0,5%, CBR vai depender do tráfego, Granulometria deve estar dentro de uma das faixas abaixo Obs.: tipo de solo raramente encontrado na natureza, solução usual é utilizar mistura de solo com brita. COMPACTABILIDADE DE SOLOS GRANULARES 𝐹 = (𝑒𝑚á𝑥 − 𝑒𝑚í𝑛) 𝑒𝑚í𝑛 • F = Compactabilidade dos solos granulares – quanto maior, melhor as características de compactação MÉTODO DE HILF No controle de compactação: • Determinação da massa específica total do solo compactado • Umidade do solo compactado o A partir desses dois, calculamos massa específica aparente seca do solo (ρd,f) e comparamos com a obtida em ensaio (ρdmáx,lab ) pelo Grau de Compactação GC % = 𝜌𝑑,𝑓 𝜌𝑑𝑚á𝑥,𝑙𝑎𝑏 × 100 • Método de referência para determinação de umidade é secagem em estufa (105 °C – 110 °C, 24 horas). Como o tempo é grande para os empreiteiros, acaba-se optando por outros métodos aproximados (Speedy, álcool, fogareiro, nuclear) para obtenção imediata de valores de umidade. o Métodos nem sempre são eficazes, pode ser um problema em obra • Material do controle de compactação precisa ser do mesmo da curva de compactação de laboratório Pelo Método de Hilf, então, obtemos o desvio de umidade de campo em relação à umidade ótima e determina-se a eficiência do equipamento de compactação de campo (se energia é suficiente). 1. Obter a massa específica aparente total do solo compactado no campo (𝜌𝑡,𝑓) a. Separar 3,5 kg de material passante na P4 2. Realizar ensaio de compactação e determinar massas específicas aparentes totais (𝜌𝑡,𝑐) 3. Calcular eficiência 𝐸 % = 𝜌𝑡,𝑓 𝜌𝑡,𝑐 × 100 = 𝜌𝑑,𝑓 𝜌𝑑,𝑐 × 100 a. Densidade de campo está em cima, ou seja, se E > 100% significa que o equipamento de campo tem energia superior à do ensaio. b. Se E < 100%, o equipamento de campo tem energia de compactação inferior a do ensaio e umidade ótima superior. Para aumentar a energia de compactação é necessário um equipamento mais pesado ou mais eficiente, diminuir a espessura das camadas compactadas ou uma combinação. 4. Adicionar 2% de água (∆Mw) em relação à massa total da amostra e executar novo ensaio de compactação. Determinar nova 𝜌𝑡 e fazer a conversão para a umidade de campo 𝜌𝑡,𝑐 . a. Conversão: 𝜌𝑡,𝑐 ( 𝑔 𝑐𝑚3 ) = 𝜌𝑡 1 + 𝑧 𝑧 % = ∆Mw M𝑡,𝑐 × 100 b. Se 𝜌𝑡,𝑐 aumentar – Novo ensaio com maior acréscimo de água (4%) c. Se 𝜌𝑡,𝑐 diminuir – Retirar água do solo até a amostra ter massa inferior a de campo em 2% aprox.. 5. Desvio de umidade: 𝑤ó𝑡 − 𝑤𝑓 = 𝑧𝑚 + ∆ PROGRAMAÇÃO DE SONDAGEM Para determinação da profundidade da sondagem: Onde: Procurar no gráfico a curva correspondente ao valor de L/B, identificar onde a reta a partir do valor de q cruza a curva e encontrar o valor de D/B. EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO Compactadores dinâmicos: • Soquete manual e sapo mecânico o Usados em locais que equipamentos mais pesados não alcançam o Funcionam bem tanto em solos granulares quanto em coesivos Compactadores estáticos: • Rolo liso o Usados principalmente pra acabamentos de pavimentos o Superfície precisa estar bem compactada pois o rolo não se conforma a defeitos (buracos ou protuberâncias) • Rolo pé de carneiro o Usados geralmente em solos coesivos • Rolo pata de elefante o Usado geralmente em solos siltosos, pouco coesivos • Rolo pneumático o Usado geralmente em solos siltosos, pouco coesivos Compactadores vibratórios: • Placas vibratórias o Usadas geralmente em solos granulares o Recomendadas para áreas restritas, de difícil acesso o Não consegue operar na água, precisa ser 20-30 cm acima do nível d’água QUESTÕES P/ P1 1. Segundo a tabela apresentada: Assim, entendemos que a melhor opção para um aterro de rodovia seria, pelo SUCS, GW – Pedregulho bem graduado. SOLO A B Retido na P4 % 14 0 Retido na P10 % 23 7 Retido na P40 % 29 21 Retido na P200 % 20 14 Passante na P200 % 100 - (14+23+29+20) = 14 100 – (7+21+14) = 58 LL 48 63 LP 15 21 IP (LL – LP) 33 42 Sabendo que: • Material retido na P4 – Pedregulho (G) • Material retido nas P10, P40 E P200 – Areia (S) • Material passante na P200 – Silte (M) e Argila (C) SOLO A B Pedregulho % 14 0 Areia % 72 42 Silte e Argila % 14 58 Entendendo a tabela disponibilizada, que mostra que quanto maior a presença de finos menor a classificação do material, e visualizando que o material melhor classificado se trata de Pedregulho bem graduado (GW) e o segundo de Areia bem graduada (SW), é mais vantajoso que se escolha o Solo A para execução de aterro de rodovia. 2. a) Considerando que as duas curvas se referem a um mesmo solo, bem homogêneo, resta concluir que a diferença entre os resultados se deve á diferentes energias de compactação, sendo que a energia de compactação em A é maior que na curva B. b) Se considerarmos que cada curva representa um solo diferente compactado com a mesma energia de compactação, podemos concluir que a curva A é de um solo mais granular e B de um solo mais coesivo, já que sob uma mesma energia de compactação solos granulares apresentam ↑ 𝜌𝑑 e ↓ 𝑤ó𝑡 em relação a solos argilosos. 3. a) Massa específica total de campo: 1,90 g/cm³ Massa total da amostra: 2560 g 1 2 3 4 5 ∆Mw 0 -28,3 -62,7 -88,1 -121,5 Z % 0 -1,1 -2,45 -3,44 -4,75 𝜌𝑡 1,89 1,95 2,02 2,01 1,87 𝜌𝑡,𝑐 1,89 1,97 2,07 2,08 1,96 Pelos valores calculados, a 𝜌𝑡,𝑐 𝑚á𝑥 se encontra entre os pontos 4 e 5. b) GC mín = 90% Desvio da umidade ótima = ± 3% GC % = 𝜌𝑑,𝑓 𝜌𝑑𝑚á𝑥,𝑙𝑎𝑏 × 100 = 1,90 2,097 × 100 = 90,60% 𝑤ó𝑡 − 𝑤𝑓 = 𝑧𝑚 + ∆= −3,7 − 0,7 = −4,4% c) O grau de compactação atende às especificações de controle, mas a umidade o desvio da umidade ótima está menor do que deveria, a umidade de campo está 4,4% acima da ótima, ou seja, deve-se retirar 4,4% para que ela alcance o valor especificado. Possivelmente essevalor foi obtido pois o solo não foi seco adequadamente (caso a umidade de campo original fosse superior à ótima) ou foi umedecido em excesso (caso a umidade de campo original fosse inferior à ótima). 4. 10 andares – Projeção em planta de 18 x 30 = 540 m² De 400 m² a 1200 m², 1 furo a cada 200 m² - 540/200 = 2,7 – 3 furos. Para edifícios de vários andares: espaçamento de 15 – 30 m Profundidade da sondagem, considerando 1 tf/m² por pavimento: 𝑞 = 1 𝑡𝑓 𝑚2 × 10 = 10𝑡𝑓 𝑚2 𝑀 = 0,1 𝐵 = 18 𝑚 Considerando = 2-1= 1 tf/m³ 10 1 × 0,1 × 18 = 5,57 𝐿 𝐵 = 30 18 = 1,67 ≈ 2 Pelo gráfico: 𝐷 𝐵 ≈ 1,5 ∴ 𝐷 = 1,5 × 18 = 27 𝑚 5. Consideramos G = 2,65 𝛾𝑑 = 𝛾𝑤 1 𝐺𝑠 + 𝑤 𝑆 = 10 1 2,65 + 𝑤 100 = 10 100 + 2,65𝑤 265 = 2650 100 + 2,65𝑤 Amostra 1: 𝛾𝑑 = 𝛾𝑡 (1 + 𝑤) = 18,68 (1 + 0,132) = 16,5 𝑘𝑁 𝑚3 Pela curva de Saturação: 𝛾𝑑 = 2650 100 + 2,65𝑤 = 2650 100 + 2,65 × 13,2 = 19,63 𝑘𝑁 𝑚3 Amostra 2: 𝛾𝑑 = 𝛾𝑡 (1 + 𝑤) = 21,07 (1 + 0,207) = 17,5 𝑘𝑁 𝑚3 Pela curva de Saturação: 𝛾𝑑 = 2650 100 + 2,65𝑤 = 2650 100 + 2,65 × 20,7 = 17,11 𝑘𝑁 𝑚3 No caso da Amostra 1, a densidade de campo é menor que a de ensaio, e no caso da Amostra 2, a densidade de campo é maior que a de ensaio. No caso da amostra 1, o valor obtido de campo é menor que o esperado pela curva de saturação, e no caso da amostra 2, o valor do teor de umidade faz com que o ponto no gráfico fique acima da curva de saturação 100%. Logo, os dados obtidos de campo não são confiáveis. 6.