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DIRETORIA DE PRODUÇÃO EDUCACIONAL
PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIVERSOS
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br
CÓDIGO:
2132023830
TIPO DE MATERIAL:
E-book
TÍTULO:
Lei n. 12.850/2013 – Lei das Organizações Criminosas
PROFESSOR:
Israel Suhet
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
3/2023
3
Lei das Organizações Criminosas
LEI N. 12.850/2013
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LEI N. 12.850/2013
CRIME ORGANIZADO
Prezado(a) aluno(a),
Segue abaixo o seu estudo esquematizado da LEI N. 12.850, DE 11 DE JULHO DE 
1984 – LEI DE EXECUÇÃO PENAL.
O objetivo desse curso é estudar a “letra da lei”, tão recorrente e cobrada em provas 
de concursos e que, por vezes, é subestimada pelos candidatos. O meu intuito nesse mate-
rial é direcioná-lo na leitura, focando nos artigos mais importantes e de maior incidência em 
questões, contudo, sem deixar de lado os demais dispositivos que podem cair na sua prova.
Em média, faremos a leitura de dez artigos por dia, o que deverá demandar somente 
20/30 minutos do seu período de estudo. Portanto, procure não deixar acumular seu pro-
grama. Caso isso aconteça, distribua os artigos faltantes nos dias seguintes da própria 
semana, a fim de que você conclua o ciclo semanal tempestivamente.
A cada semana, uma nova legislação deve ser inserida no seu cronograma, sem, con-
tudo, esquecermos de revisar os assuntos já estudados.
No mais, conte conosco! É um prazer tê-lo como aluno!
Continue caminhando. Cada dia, mais próximos.
Artigos mais cobrados:
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Lei das Organizações Criminosas
LEI N. 12.850/2013
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INTRODUÇÃO
No Brasil, os primórdios do crime organizado apontados pela doutrina datam de 1980, 
com o nascimento do Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, e de 1993, com o surgi-
mento do Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo.
Com o crescimento das associações criminosas, surgiu a necessidade de se criminalizar, 
de maneira mais específica, as condutas daqueles com o animus de associação, os quais 
não poderiam ser tratados igualmente, pois a força e a representatividade não é a mesma de 
uma pessoa que age sozinha, singularmente (ou, ainda, eventualmente associada).
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação cri-
minal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o pro-
cedimento criminal a ser aplicado.
§ 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pes-
soas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda 
que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas 
sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.
Obs. 1: Esse dispositivo trata-se de uma norma penal em branco homogênea homovitelina.
É homogênea, pois o conceito de ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA adveio de um disposi-
tivo legal que tem a mesma natureza jurídica e a mesma fonte legisladora. Ainda, é homovi-
telina, pois a complementação está localizada no mesmo código de origem da norma.
ATENÇÃO
O STF entendeu que não é possível norma INTERNACIONAL determinar matéria criminal 
no Brasil, pois o princípio da legalidade deriva da lex populi, ou seja, a lei tem que vir do 
povo, seja representado pelo Congresso, Câmara e Senado, seja pela iniciativa popular.
Nesse sentido, recomenda-se a leitura do Decreto n. 5.015, de 12 de março de 2004, que 
promulga a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional.
Obs. 2: Organização Criminosa X Associação Criminosa X Milícia Privada
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Lei das Organizações Criminosas
LEI N. 12.850/2013
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Obs. 3: É possível computar no número de quatro pessoas, para caracterização do delito de 
organização criminosa, eventuais inimputáveis e sujeitos não identificados.
Pode incluir o agente infiltrado no cômputo de participantes do crime de organização 
criminosa? Não.
Esta Lei pode ser aplicada em outros tipos penais, conforme o § 2º, do art. 1º:
Art. 1º (…)
§ 2º Esta Lei se aplica também:
I – às infrações penais previstas em tratado ou convenção internacional quando, 
iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estran-
geiro, ou reciprocamente;
II – às organizações terroristas internacionais, reconhecidas segundo as normas 
de direito internacional, por foro do qual o Brasil faça parte, cujos atos de suporte 
ao terrorismo, bem como os atos preparatórios ou de execução de atos terroristas, 
ocorram ou possam ocorrer em território nacional.
Obs.: � Contempla-se que a Lei n. 12.850/13 não tem aplicação restrita às organizações cri-
minosas. Em razão das alterações implementadas pelo Pacote Anticrime, desde que 
a organização criminosa esteja voltada para a prática de crime hediondo ou equipa-
rado, a Lei 12.850/13 poderá ser aplicada.
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Lei das Organizações Criminosas
LEI N. 12.850/2013
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ATENÇÃO
É possível a existência de uma organização criminosa voltada para a prática de crime 
cuja pena máxima não ultrapasse quatro anos, desde que o crime seja de caráter 
transnacional.
Logo, em tese, é possível que exista uma organização criminosa para a prática de contra-
venção penal, desde que esta seja transnacional.
DO CRIME
Art. 2º Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta 
pessoa, organização criminosa:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas 
correspondentes às demais infrações penais praticadas.
Obs.: � Para a consumação do crime de organização criminosa, é prescindível (dispensá-
vel) a prática de outros atos criminosos pela organização.
 �
 � É possível tentativa de constituição de organização criminosa? A doutrina enten-
de que não.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraça 
a investigação de infração penal que envolva organização criminosa.
Obs.: Trata-se de crime especial, logo, aplica-se o princípio da especialidade em relação 
ao crime de coação no curso do processo previsto no Código Penal.
A expressão “infração penal” do dispositivo abrange tanto o inquérito policial quanto a 
posterior ação penal. Assim:
“O tipo penal previsto pelo art. 2º, § 1º, da Lei n. 12.850/2013 define conduta delituosa 
que abrange o inquérito policial e a ação penal. STJ. 5ª Turma. HC 487.962-SC, Rel. Min. 
Joel Ilan Paciornik, julgado em 28/05/2019 (Info 650).”
• O crime do art. 2º, § 1º é formal ou material?
O tipo penal possui dois núcleos (verbos): impedir e embaraçar.
No que tange ao núcleo “impedir”, nunca houve dúvida de que se trata de crime material. 
A dúvida estava no verbo “embaraçar”. Alguns doutrinadores afirmavam que, neste ponto, o 
delito seria formal. Não foi esta, contudo, a conclusão do STJ.
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Lei das Organizações Criminosas
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Para o STJ, tanto no núcleo impedir como embaraçar, o crime do art. 2º, § 1º da 
Lei n. 12.850/2013 é material. A adoção da corrente que classifica o delito como crime 
material se explica porque o verbo embaraçar atrai um resultado, ou seja, uma alteração do 
seu objeto.
Isso significa que, no crime do art. 2º, § 1º, da Lei n. 12.850/2013, admite-se a tentativa.
MAJORANTE
§ 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização crimi-
nosa houver emprego de arma de fogo.
AGRAVANTE
§ 3º A pena é agravada para quem exerce o comando, individual ou coletivo, da 
organização criminosa, ainda que não pratique pessoalmente atos de execução.
Obs.: � Além disso, quem exercer o comando individual ou coletivo da organização crimino-
sa, quando voltada para a prática de crimes hediondos ou equiparados, terá a pro-
gressão de regime condicionada ao cumprimento de 50% da pena.
OUTRAS MAJORANTES
§ 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços):
I – se há participação de criança ou adolescente;
II – se há concursode funcionário público, valendo-se a organização criminosa 
dessa condição para a prática de infração penal;
Obs. 1: A atividade criminosa deve ter uma relação com a função exercida pelo funcio-
nário público.
 � Essa majorante pode ser aplicada a todos os membros da organização, desde 
que todos tenham conhecimento da condição do funcionário público.
III – se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em 
parte, ao exterior;
IV – se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações crimi-
nosas independentes;
V – se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização.
Obs. 2: Quanto à questão da internacionalidade, a doutrina entende ser inadmissível a apli-
cação desta majorante, pois é elementar do conceito do art. 2º, havendo bis in idem.
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Lei das Organizações Criminosas
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AFASTAMENTO CAUTELAR DO SERVIDOR PÚBLICO DE SUAS FUNÇÕES
§ 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organi-
zação criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, 
emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer 
necessária à investigação ou instrução processual.
• Não é automático. Necessita de decisão judicial, o juiz precisa ser provocado.
ATENÇÃO
O STF, ao tratar da situação de um servidor que estava preso preventivamente, entendeu 
que, quando se tira o servidor da atividade que ele exerce, não é justo que ele perceba a 
remuneração, pois ele deu causa. Não há que se falar de força maior, ou falta justificada.
Esta decisão foi isolada! Por se tratar de medida cautelar, ainda vigora o princípio da pre-
sunção de inocência. Logo, a remuneração não deve ser afastada.
O próprio art. 147 da Lei n. 8112/90 permite o afastamento do funcionário público preven-
tivamente durante o PAD, sem prejuízo da remuneração.
PERDA DO CARGO, FUNÇÃO, EMPREGO OU MANDATO ELETIVO
§ 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a 
perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exer-
cício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao 
cumprimento da pena.
Na Lei de Organizações Criminosas, a perda do cargo/função pela condenação transi-
tado em julgado é automática, ou seja, o juiz não precisa declarar na sentença.
Obs.: No caso de deputado ou senador, como fica o art. 52, § 2º da CF, o qual determina 
que a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado 
por voto aberto e maioria absoluta?
 – STF AP 565/RO; AP 396 QO/RO; AP 470/MG → Perda automática sem delibera-
ção da Câmara ou Senado.
§ 7º Se houver indícios de participação de policial nos crimes de que trata esta Lei, 
a Corregedoria de Polícia instaurará inquérito policial e comunicará ao Ministério 
Público, que designará membro para acompanhar o feito até a sua conclusão.
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Antes da edição do Pacote Anticrime, não existia no Ordenamento Brasileiro uma norma 
que vedava a progressão de regime. Com o Pacote Anticrime:
§ 8º As lideranças de organizações criminosas armadas ou que tenham armas 
à disposição deverão iniciar o cumprimento da pena em estabelecimentos 
penais de segurança máxima.
§ 9º O condenado expressamente em sentença por integrar organização crimino-
sa ou por crime praticado por meio de organização criminosa não poderá progre-
dir de regime de cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou 
outros benefícios prisionais se houver elementos probatórios que indiquem a 
manutenção do vínculo associativo.
MEIOS EXTRAORDINÁRIOS DE OBTENÇÃO DE PROVA
Art. 3º Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de 
outros já previstos em lei, os seguintes meios de obtenção de prova:
I – colaboração premiada;
II – captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos;
III – ação controlada;
IV – acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadas-
trais constantes de bancos de dados públicos ou privados e a informações elei-
torais ou comerciais;
V – interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da 
legislação específica;
VI – afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos termos da legisla-
ção específica;
VII – infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na forma do art. 11;
VIII – cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e 
municipais na busca de provas e informações de interesse da investigação ou da 
instrução criminal.
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Obs.: �
• Interceptação ambiental: um terceiro capta o ambiente, o sinal, a imagem, sem o 
conhecimento de nenhuma das partes.
• Escuta: um terceiro capta imagens, sons, mas com o conhecimento de uma 
das partes.
• Gravação: a gravação das imagens ou sons é feita por uma das partes, um dos interlo-
cutores. Essa gravação não depende de autorização judicial.
COLABORAÇÃO PREMIADA
Art. 3º-A. O acordo de colaboração premiada é negócio jurídico processual e 
meio de obtenção de prova, que pressupõe utilidade e interesses públicos.
Obs. 1: O acordo de colaboração premiada é um negócio jurídico processual personalís-
simo que tem como objeto a contribuição do imputado para a conclusão dos traba-
lhos do juízo ou do tribunal.
A colaboração premiada possui natureza jurídica de “meio de obtenção de prova” (art. 
3º, I, da Lei n. 12.850/2013). Assim, a colaboração premiada não é um meio de prova propria-
mente dito. A colaboração premiada não prova nada (ela não é uma prova). A colaboração 
premiada é um meio, uma técnica, um instrumento para se obter as provas.
“Enquanto os meios de prova são aptos a servir, diretamente, ao convencimento 
do juiz sobre a veracidade ou não de uma afirmação fática (p. ex., o depoimento 
de uma testemunha, ou o teor de uma escritura pública), os meios de obtenção 
de provas (p. ex.: uma busca e apreensão) são instrumentos para a colheita de 
elementos ou fontes de provas, estes sim, aptos a convencer o julgador (p. ex.: 
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um extrato bancário [documento] encontrado em uma busca e apreensão domi-
ciliar). Ou seja, enquanto o meio de prova se presta ao convencimento direto do 
julgador, os meios de obtenção de provas somente indiretamente, e dependen-
do do resultado de sua realização, poderão servir à reconstrução da história dos 
fatos” (BADARÓ, Gustavo. Processo Penal. Rio de Janeiro. Campus: Elsevier. 
2012, p. 270).
Obs. 2: Direito subjetivo?
O entendimento que prevalece é de que, se o indivíduo colaborou e suas informa-
ções foram objetivamente eficazes, a concessão do prêmio legal constitui-se em verdadeiro 
direito subjetivo do acusado.
STJ: “(...) ao contrário do que afirma o acórdão ora objurgado, preenchidos os requisitos 
da delação premiada, previstos no art. 14 da Lei n. 9.807/99, sua incidência é obrigatória.”
Art. 3º-B. O recebimento da proposta para formalização de acordo de colaboração 
demarca o início das negociações e constitui também marco de confidenciali-
dade, configurando violação de sigilo e quebra da confiança e da boa-fé a divul-
gação de tais tratativas iniciais ou de documento que as formalize, até o levanta-
mento de sigilo por decisão judicial.
Obs. 3: 
O colaborador não participa da colaboração premiada como testemunha. Depen-
dendo do que ele falar, se imputar algo falso sob pretexto de colaboração com a Justiça, 
responderá pelo art. 19 desta Lei n. 12.850/13.
Exceção: o colaborador tem o direito de desistir da colaboração premiada e tudo o que 
ele falou não pode ser usado contra ele unicamente para condenar, porque volta-se ao status 
quo de que ele teria direito ao silêncio, mas pode ser utilizadocontra os corréus.
Nessa condição, em que esses elementos da colaboração premiada são utilizados contra 
outras pessoas, a doutrina entende que esse colaborador atua na condição de testemunha.
§ 1º A proposta de acordo de colaboração premiada poderá ser sumariamente 
indeferida, com a devida justificativa, cientificando-se o interessado.
§ 2º Caso não haja indeferimento sumário, as partes deverão firmar Termo de 
Confidencialidade para prosseguimento das tratativas, o que vinculará os órgãos 
envolvidos na negociação e impedirá o indeferimento posterior sem justa causa.
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§ 3º O recebimento de proposta de colaboração para análise ou o Termo de Confi-
dencialidade não implica, por si só, a suspensão da investigação, ressalvado acor-
do em contrário quanto à propositura de medidas processuais penais cautelares e 
assecuratórias, bem como medidas processuais cíveis admitidas pela legislação 
processual civil em vigor.
§ 4º O acordo de colaboração premiada poderá ser precedido de instrução, quan-
do houver necessidade de identificação ou complementação de seu objeto, dos 
fatos narrados, sua definição jurídica, relevância, utilidade e interesse público.
§ 5º Os termos de recebimento de proposta de colaboração e de confidencialida-
de serão elaborados pelo celebrante e assinados por ele, pelo colaborador e pelo 
advogado ou defensor público com poderes específicos.
§ 6º Na hipótese de não ser celebrado o acordo por iniciativa do celebrante, 
esse não poderá se valer de nenhuma das informações ou provas apresentadas 
pelo colaborador, de boa-fé, para qualquer outra finalidade.
Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, re-
duzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por 
restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente 
com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração ad-
venha um ou mais dos seguintes resultados:
Obs.: �
• A substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos independe dos 
requisitos do art. 44 do Código Penal.
• O perdão judicial é causa de extinção da punibilidade, e entende-se que essa sentença 
é imutável, portanto, faz coisa julgada material.
Objetivos da colaboração:
I – a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e 
das infrações penais por eles praticadas;
Impossibilidade de o acordo ser impugnado por terceiros
O STF entendeu que o acordo não pode ser impugnado por terceiro, mesmo que seja 
uma pessoa citada na delação. Assim, eventual coautor ou partícipe dos crimes praticados 
pelo colaborador não pode impugnar o acordo de colaboração. Isso porque o acordo é per-
sonalíssimo e, por si só, não vincula o delatado nem afeta diretamente sua situação jurídica. 
O que poderá atingir eventual corréu delatado são as imputações posteriores, constantes do 
depoimento do colaborador.
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II – a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização 
criminosa;
III – a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização 
criminosa;
IV – a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais 
praticadas pela organização criminosa;
V – a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.
§ 1º Em qualquer caso, a concessão do benefício levará em conta a personalidade 
do colaborador, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social 
do fato criminoso e a eficácia da colaboração.
§ 2º Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a 
qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a 
manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz 
pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício 
não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 
do Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).
§ 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao cola-
borador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual 
período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o 
respectivo prazo prescricional.
Atualização do PACOTE ANTICRIME
§ 4º Nas mesmas hipóteses do caput deste artigo, o Ministério Público poderá 
deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de colaboração referir-se a 
infração de cuja existência não tenha prévio conhecimento e o colaborador:
I – não for o líder da organização criminosa;
II – for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.
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Obs.: Anteriormente, esse dispositivo trazia dois requisitos para que o MP pudesse deixar 
de oferecer a denúncia em desfavor do colaborador (incisos I e II). Com a atualização 
do pacote anticrime, a parte final do § 4º passou a ser mais um requisito.
§ 4º-A. Considera-se existente o conhecimento prévio da infração quando o Minis-
tério Público ou a autoridade policial competente tenha instaurado inquérito ou pro-
cedimento investigatório para apuração dos fatos apresentados pelo colaborador.
§ 5º Se a colaboração for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até a 
metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requi-
sitos objetivos.
Obs.: Será possível atribuir um prêmio para uma pessoa que celebra um acordo de dela-
ção premiada que não tenha previsão legal?
Há duas correntes:
1ª Corrente: STF – Sim, desde que benéfica ao colaborador. PREVALECE.
2ª Corrente: RBL (Renato Brasileiro) – Não, porque está restrito à legalidade da Lei.
§ 6º O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a for-
malização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o 
investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme 
o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor.
§ 8º O juiz poderá recusar a homologação da proposta que não atender aos requi-
sitos legais, devolvendo-a às partes para as adequações necessárias.
§ 10. As partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas autoincri-
minatórias produzidas pelo colaborador não poderão ser utilizadas exclusiva-
mente em seu desfavor.
§ 10-A. Em todas as fases do processo, deve-se garantir ao réu delatado a oportu-
nidade de manifestar-se após o decurso do prazo concedido ao réu que o delatou.
§ 16. Nenhuma das seguintes medidas será decretada ou proferida com funda-
mento apenas nas declarações do colaborador:
I – medidas cautelares reais ou pessoais;
II – recebimento de denúncia ou queixa-crime;
III – sentença condenatória.
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Obs. 1: Ainda, a colaboração NÃO pode ser utilizada de forma isolada para fundamentar a 
abertura de inquérito policial.
Obs. 2: A colaboração cruzada ou colaboração recíproca não é aceita no ordenamento jurí-
dico brasileiro.
Ex.: O conteúdo da delação do corréu A, imputando um fato criminoso ao corréu B, 
ser corroborado por outra delação, do corréu C, que igualmente atribua o mesmo fato cri-
minoso a B.
IMPORTANTE: A defesa de corréu delatado pode fazer perguntas ao delator, 
sob pena de violação do contraditório e da ampla defesa – Sexta Turma do STJ 
HC 83875/GO.
§ 17. O acordo homologado poderá ser rescindido em caso de omissão dolosa 
sobre os fatos objeto da colaboração.
Obs.: �
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§ 18. O acordo de colaboração premiada pressupõe que o colaborador cesse o 
envolvimentoem conduta ilícita relacionada ao objeto da colaboração, sob pena 
de rescisão.
DIREITOS DO COLABORADOR
Art. 5º São direitos do colaborador:
I – usufruir das medidas de proteção previstas na legislação específica;
II – ter nome, qualificação, imagem e demais informações pessoais preservados;
III – ser conduzido, em juízo, separadamente dos demais coautores e 
partícipes;
IV – participar das audiências sem contato visual com os outros acusados;
V – não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, nem ser fotogra-
fado ou filmado, sem sua prévia autorização por escrito;
VI – cumprir pena ou prisão cautelar em estabelecimento penal diverso dos 
demais corréus ou condenados.
Obs.: JURISPRUDÊNCIA:
HC impetrado contra decisão que homologou o acordo de colaboração premiada.
“EMF”, um dos réus na operação Lava-Jato, impetrou no STF habeas corpus contra ato 
do Min. Teori Zavascki, que homologou o acordo de delação premiada de Alberto Youssef.
No HC, a defesa do réu alegou, dentre outras teses, que o colaborador não teria ido-
neidade para firmar o acordo e que, por isso, as informações por ele repassadas não seriam 
confiáveis. Afirmou-se, ainda, que ele já descumpriu um outro acordo de colaboração pre-
miada, demonstrando, assim, não ter compromisso com a verdade.
Em razão disso, o acordo seria ilícito e todas as provas obtidas a partir dele também 
seriam ilícitas por derivação, devendo ser anuladas.
O STF NÃO concordou com o HC e a ordem NÃO foi concedida.
A personalidade do colaborador ou o fato de ele já ter descumprido um acordo anterior 
de colaboração premiada não têm o condão de invalidar o acordo atual.
Não importa a idoneidade do colaborador, mas sim a idoneidade das informações que 
ele fornecer e isso ainda será apurado no decorrer do processo.
STF. Plenário. HC 127483/PR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 26 e 27/8/2015 (Info 796).
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LEI N. 12.850/2013
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AÇÃO CONTROLADA
Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou admi-
nistrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, 
desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida 
legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de 
informações.
§ 1º O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente 
comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e 
comunicará ao Ministério Público.
Obs.: É uma situação legal, desde que efetuada a comunicação ao juiz. Não necessita 
autorização.
ENTREGA VIGIADA
Art. 9º Se a ação controlada envolver transposição de fronteiras, o retardamento 
da intervenção policial ou administrativa somente poderá ocorrer com a coope-
ração das autoridades dos países que figurem como provável itinerário ou 
destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produ-
to, objeto, instrumento ou proveito do crime.
Obs. 1: É a técnica especial de investigação que consiste em permitir que remessas ilícitas 
ou suspeitas saiam do território de um ou mais Estados, os atravessem ou neles en-
trem, com o conhecimento e sob o controle das suas autoridades competentes, com 
a finalidade de investigar infrações e identificar as pessoas envolvidas na sua prática.
Obs. 2: A Entrega Vigiada prevista na Lei de Drogas e na Lei de Lavagem, só pode acon-
tecer se houver autorização judicial.
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INFILTRAÇÃO DE AGENTES
Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representa-
da pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifesta-
ção técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, 
será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, 
que estabelecerá seus limites.
Obs.: Já é entendimento pacificado que os agentes de inteligência da ABIN, da SISBIN, 
não podem ser agentes infiltrados, somente os agentes de polícia.
§ 3º A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 (seis) meses, sem prejuízo 
de eventuais renovações, desde que comprovada sua necessidade.
Infiltração Virtual
Art. 10-A. Será admitida a ação de agentes de polícia infiltrados virtuais, obe-
decidos os requisitos do caput do art. 10, na internet, com o fim de investigar os 
crimes previstos nesta Lei e a eles conexos, praticados por organizações crimino-
sas, desde que demonstrada sua necessidade e indicados o alcance das tarefas 
dos policiais, os nomes ou apelidos das pessoas investigadas e, quando possível, 
os dados de conexão ou cadastrais que permitam a identificação dessas pessoas.
§ 4º A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 (seis) meses, sem pre-
juízo de eventuais renovações, mediante ordem judicial fundamentada e desde 
que o total não exceda a 720 (setecentos e vinte) dias e seja comprovada sua 
necessidade.
Art. 13. O agente que não guardar, em sua atuação, a devida proporcionalidade 
com a finalidade da investigação, responderá pelos excessos praticados.
Parágrafo único. Não é punível, no âmbito da infiltração, a prática de crime pelo 
agente infiltrado no curso da investigação, quando inexigível conduta diversa.
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Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independente-
mente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que 
informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos 
pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores 
de internet e administradoras de cartão de crédito.
DOS CRIMES OCORRIDOS NA INVESTIGAÇÃO E NA OBTENÇÃO DA PROVA
Art. 18. Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prévia 
autorização por escrito:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Art. 19. Imputar falsamente, sob pretexto de colaboração com a Justiça, a prática 
de infração penal a pessoa que sabe ser inocente, ou revelar informações sobre a 
estrutura de organização criminosa que sabe inverídicas:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 20. Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a 
ação controlada e a infiltração de agentes:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 21. Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, documentos e informações 
requisitadas pelo juiz, Ministério Público ou delegado de polícia, no curso de 
investigação ou do processo:
Pena – reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, de forma indevida, se apossa, 
propala, divulga ou faz uso dos dados cadastrais de que trata esta Lei.
Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial 
competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investiga-
tórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso 
aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, 
devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às dili-
gências em andamento.
Parágrafo único. Determinado o depoimento do investigado, seu defensor terá 
assegurada a prévia vista dos autos, ainda que classificados como sigilosos, no 
prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato, podendo ser ampliado, a 
critério da autoridade responsável pela investigação.
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