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UNIDADE II 
 
Tipos de Violência Contra a Criança 
e Políticas de Enfrentamento 
 
 
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Tipos de Violência Contra a Criança e Políticas de Enfrentamento 
 
 
O objetivo desta unidade é auxiliar na 
identificação dos tipos de violência contra a 
criança e as principais políticas de 
enfrentamento. Para tanto, apresentaremos 
algumas considerações iniciais, visando 
contextualizar essa temática. 
É necessário destacar que o artigo 5º do 
Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) 
preceitua que “Nenhuma criança ou 
adolescente será objeto de qualquer forma de 
negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão”. No entanto, a 
realidade brasileira apresenta muitos casos em 
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que este direito não é respeitado. Sendo assim, quais são os principais tipos de violências que ocorrem contra crianças e 
adolescentes no Brasil? 
De acordo com o documento elaborado pelo Tribunal de Justiça: Negligência, violência física, sexual e emocional 
são as principais formas de violações de direitos às quais crianças e adolescentes são constantemente submetidos. Essas 
quatro dimensões podem ser reunidas na definição de maus-tratos – práticas de cuidado consideradas impróprias pela 
cultura, sempre dentro de determinado período histórico e de determinada sociedade. 
Com base nos estudos e pesquisas consolidados por diferentes órgãos ao longo das duas últimas décadas, inclusive 
pelo Ministério da Saúde, é possível afirmar que a violência praticada contra as crianças e os adolescentes está relacionada 
com questões sociais, econômicas e culturais e deve ser analisada com cuidado e critérios. Além das causas diversas, 
existem também contextos socioeconômicos específicos em que o problema se insere e pode agravá-lo ou dificultar o seu 
enfrentamento. 
Entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes foram mortos de forma violenta no Brasil. Além disso, de 2017 a 
2020, 180 mil meninas e meninos sofreram violência sexual no país. Esses dados são de levantamento inédito que traçam 
uma contextualização da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, produzidos pelo UNICEF e 
publicado em 2021, intitulado: Panorama da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil que reúne 
uma análise inédita dos dados de violência letal e sexual contra crianças e adolescentes de até 19 anos no país, compilando 
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as informações dos registros de ocorrências 
das polícias e de autoridades de segurança 
pública das 27 unidades da Federação, de 2016 
a 2020. 
Ainda de acordo com este documento, a 
violência se dá de forma diferente de acordo 
com a idade da vítima. Crianças morrem, com 
frequência, em decorrência da violência 
doméstica, perpetrada por um agressor 
conhecido. O mesmo vale para a violência 
sexual contra elas, cometida dentro de casa, 
por pessoas próximas. Já os adolescentes morrem, majoritariamente, fora de casa, vítimas da violência armada urbana e do 
racismo. 
Compreender este fenômeno em sua complexidade é necessário para assegurar o direito fundamental das crianças e 
dos adolescentes de viverem e de se desenvolverem livres da violência, lembrando que lhes garantir esse direito é uma 
obrigação de todos. O princípio da proteção integral parte da compreensão de que as normas que cuidam de crianças e de 
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adolescentes devem concebê-los como cidadãos plenos, porém sujeitos à proteção prioritária, tendo em vista que são 
pessoas em desenvolvimento físico, psicológico e moral. 
A doutrina que deriva deste princípio traz consigo um conjunto de normas autônomas, que encontra amparo legal no 
artigo 227 da Constituição Federal de 1988, visando à proteção da criança e do adolescente, reconhecendo-os como sujeitos 
de direitos, de modo que a família, a sociedade e o Estado sejam inteiramente responsáveis pelo seu bem-estar, 
posicionando-se de modo que proporcionem a efetivação dos direitos fundamentais às crianças e aos adolescentes. 
Os problemas de saúde mental e social relacionados à violência contra crianças e adolescentes podem gerar 
consequências tais como: ansiedade, transtornos depressivos, alucinações, baixo desempenho na escola e nas tarefas de 
casa, alterações de memória, comportamento agressivo, violento e até tentativas de suicídio. 
 
Tipos de violências 
 
Acerca dos tipos de violências que atingem crianças e adolescentes, as quatro dimensões que constituem os maus 
tratos podem ser sintetizadas do seguinte modo: 
 
Dimensão 1. Violência física: é entendida como a ação infligida à criança ou ao adolescente que ofenda sua 
integridade, saúde corporal ou que lhe cause sofrimento físico. Está relacionada com a utilização de força física contra a 
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pessoa, a criança ou o adolescente, por cuidadores, pessoas do convívio familiar ou terceiros. Para caracterizar a violência 
física, é necessário que a ação seja de forma intencional, com o objetivo de causar dor, sofrimento, lesão ou destruição da 
vítima. A agressão física é incitada da posição de poder e autoridade que o adulto possui sobre a criança e o adolescente, 
sendo um meio de exigir obediência, disciplina e impor a submissão do mais vulnerável. É o tipo de violência visível, que se 
escreve na pele, no corpo, pelos hematomas, queimaduras, ferimentos etc. e, portanto, é mais fácil de identificar e comprovar 
a violência física em comparação aos outros tipos de violência. No entanto, a violência física normalmente acontece de modo 
concomitantemente com outros tipos de violência, também ocasionando traumas psicológicos para a criança e o adolescente. 
 
Dimensão 2. Violência psicológica: é compreendida como qualquer conduta ou situação recorrente em que a criança 
ou o adolescente é exposto e que pode comprometer seu desenvolvimento psíquico e emocional. São eles: 
 
a) Atos de discriminação, depreciação ou desrespeito em relação à criança ou ao adolescente mediante ameaça, 
constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, agressão verbal e xingamento, ridicularização, indiferença, 
exploração ou intimidação sistemática (bullying). 
Nos ambientes digitais de modo mais específico identifica-se o cyberbullying. Segundo os autores Rondina, Moura e 
Carvalho (2016), este se refere a um fenômeno recente considerado um tipo de ato ou comportamento agressivo, praticado 
repetidas vezes no ambiente virtual por um grupo ou indivíduo contra uma vítima que não pode se defender. Os principais 
 
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critérios para considerar um ato como cyberbullying são: ataque intencional, proposital, recorrente e que causa estresse 
psicológico. 
 
b) O ato de alienação parental: entendido como a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente, 
promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou por quem os tenha sob sua autoridade, guarda ou vigilância, que 
leve ao repúdio de genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculo com este. Qualquer conduta 
que exponha a criança ou o adolescente, direta ou indiretamente, a crime violento contra membro de sua família ou de sua 
rede de apoio, independentemente do ambiente em que foi cometido, particularmente quando isto o torne testemunha. 
A violência psicológica é mais difícil de ser identificada e diagnosticada, por não conter provas materiais, embora deixe 
marcas psíquicas no indivíduo que podem ser permanentes, interferindo na sua formação subjetiva e no desenvolvimento 
biopsicossocial. 
 
Dimensão 3. Violência sexual: É compreendida como qualquer conduta que constranja a criança ou o adolescente a 
praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por 
meio eletrônico ou não. Ocorre quando a vítima, criança ou adolescente, tem desenvolvimento psicossexual inferior ao do 
agressor,que a expõe a estímulos sexuais impróprios para a idade ou a utiliza para sua satisfação sexual ou de outra pessoa. 
Estas práticas são realizadas por meio de violência física, ameaças e mentiras, e a vítima é forçada a práticas sexuais eróticas 
sem ter capacidade emocional ou cognitiva para consentir ou avaliar o que está acontecendo. Trata-se, portanto, de uma 
 
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relação cujo objetivo é satisfazer 
unilateralmente o abusador e pode ser 
classificada de acordo com a forma (tipo) e com 
o contexto onde ocorre. Os tipos ou formas de 
abuso sexual podem envolver contato sexual 
com penetração (oral, vaginal e anal), sem 
penetração (tentativa para ter sexo oral, vaginal 
e anal), atividade sexual envolvendo toque, 
carícias e exposição do genital, exploração 
sexual envolvendo prostituição, pornografia, 
voyeurismo e assédio sexual. 
Em relação ao contexto, o abuso sexual 
pode ser intrafamiliar ou extrafamiliar. O abuso 
sexual intrafamiliar é o mais frequente e envolve 
a atividade sexual entre uma criança ou um adolescente e um membro imediato da família (pai, padrasto, irmão) ou próximo 
(tio, avô, tia), ou com parentes que a criança considere membros da família. Esta forma de abuso é uma manifestação de 
disfunção familiar e costuma ser crônica e redicivante. 
 
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O abuso sexual extrafamiliar é qualquer forma de prática sexual envolvendo uma criança ou um adolescente e alguém 
que não faça parte da família. Na maioria dos casos, o agressor é conhecido e tem acesso à criança, por exemplo, vizinho, 
religioso, professor, babá, amigo da família. 
 
-Exploração Sexual Comercial: Uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou 
qualquer outra forma de compensação, de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de 
modo presencial ou por meio eletrônico; 
 
-Tráfico de Pessoas: O recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento da criança ou do 
adolescente, dentro do território nacional ou para o estrangeiro, com o fim de exploração sexual, mediante ameaça, uso de 
força ou outra forma de coação, rapto, fraude, engano, abuso de autoridade, aproveitamento de situação de vulnerabilidade 
ou entrega ou aceitação de pagamento, entre os casos previstos na legislação. 
 
Dimensão 4. Negligência e abandono: envolvem a omissão de cuidados básicos e de proteção à criança frente a 
agravos evitáveis e têm como consequência, portanto, o não atendimento de necessidades físicas e emocionais prioritárias. 
Constituem exemplos de negligência ou abandono deixar de oferecer à criança ou ao adolescente alimentação, 
medicamentos, cuidados de higiene, proteção a alterações climáticas, vestimentas e educação. 
 
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O abandono pode ser definido como uma forma grave de negligência, que por sua vez evidencia a ausência de um 
vínculo adequado dos responsáveis com a criança. A negligência é o tipo mais frequente de maus tratos e inclui a negligência 
física, emocional e educacional, e de modo mais recente, o abandono digital: 
 
a) Negligência física: Nesta categoria, que inclui a maioria dos casos de maus tratos, estão inseridos problemas como: 
a) ausência de cuidados médicos, pelo não reconhecimento ou admissão, por parte dos pais ou responsáveis, da necessidade 
de atenção ou tratamento médico, ou em função de crenças ou práticas religiosas; b) abandono e expulsão da criança de 
casa por rejeição; c) ausência de alimentação, cuidados de higiene, roupas, proteção às alterações climáticas; d) imprudência 
ou desobediência às regras de trânsito e falta de medidas preventivas para evitar intoxicação exógena; e) supervisão 
inadequada, como deixar a criança sozinha e sem cuidados por longos períodos. 
b) Negligência emocional: Inclui ações como falta de suporte emocional, afetivo e atenção, exposição crônica a 
violência doméstica, permissão para o uso de drogas e álcool (sem intervenção), permissão ou encorajamento de atos 
delinquentes, recusa ou não procura por tratamento psicológico quando recomendado. 
 
c) Negligência educacional: por sua vez, inclui permissão para faltar às aulas após pais ou responsáveis terem sido 
informados para intervir, não realização da matrícula em idade escolar e recusa para matricular a criança em escola especial 
quando necessário. 
 
 
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d) Abandono digital: De acordo com Klunck e Azambuja (2019), o termo abandono digital é entendido como uma 
forma de negligência/omissão parental, caracterizada pela desatenção dos pais quanto à segurança dos filhos no ambiente 
virtual, expondo a criança e o adolescente a 
uma série de riscos que vão do cyberbullying à 
violência sexual, trazendo ainda outras 
consequências como vício tecnológico e, em 
casos mais graves, o suicídio. Em seu artigo , 
os autores Alves, Santana e Cerewuta (2022) 
afirmam que o abandono digital infantil está 
associado ao comportamento dos pais diante 
do uso excessivo da internet por seus filhos, 
não exercendo o dever de vigilância aos 
“menores” no mundo virtual. Sendo assim, a 
ótica da Doutrina da Proteção Integral está 
fundamentada no tratamento prioritário e 
conserva os direitos da criança e do 
adolescente de forma plena e ampla, no que tange a responsabilidade civil dos pais. 
 
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Enfrentamento de violências 
 
Diante desse cenário, existem algumas medidas fundamentais que precisam ser priorizadas no país, com foco em 
prevenir atos de violência contra crianças e adolescentes, e em dar respostas a esses crimes. Essas respostas pressupõem 
um olhar específico para as diferentes etapas de vida e para as diferentes formas de violência mais prevalentes em cada 
momento da infância e da adolescência. Entre as principais recomendações, destacam-se: 
 
1. Não justificar nem banalizar a violência. Cada vida importa, e cada criança e adolescente deve ser protegido de todas 
as formas de violências. Não se pode normalizar as mortes e a violência sexual, é preciso enfrentar esses crimes. Toda 
pessoa que testemunhar, souber ou suspeitar de violências contra crianças e adolescentes deve denunciar. Proteger é 
responsabilidade de todos. 
 
2. Capacitar os profissionais que trabalham com crianças e adolescentes. Eles são fundamentais para prevenir, 
identificar e responder às violências contra a infância e a adolescência. Ampliar a implementação da Lei nº 13.431/2017, 
voltada à escuta protegida de crianças e adolescentes, vítimas e testemunhas de violência. 
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3. Trabalhar com as polícias para prevenir a violência, investir em protocolos, treinamentos e práticas voltadas à 
proteção de meninas e meninos. 
 
4. Garantir a permanência de crianças e adolescentes na escola, entendendo a escola e os profissionais da educação 
como atores centrais na prevenção e na resposta à violência. 
 
5. Ampliar o conhecimento de meninas e meninos sobre seus direitos e os riscos da violência. Para prevenir e responder 
à violência, é importante garantir que crianças e adolescentes tenham acesso à informação, conheçam seus direitos, saibam 
identificar diferentes formas de violência e pedir ajuda. 
 
6. Responsabilizar os autores das violências e garantir prioridade nas investigações sobre violências contra crianças e 
adolescentes. 
 
7. Investir no monitoramento e na geração de evidências, levantamentos como este Panorama são essenciais para 
entender o cenário das violências e tomar medidas para enfrentá-lo. Cada uma dessas recomendações é essencial para 
 
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mudar o cenário atual e proteger crianças e adolescentes da violência. A cada vida perdida, a infância e a adolescência 
inteiras são atingidas. 
De acordo com a pesquisa realizada 
pelos autores Vasconcelos et al. (2020), as 
ações para o enfrentamento do problema se 
baseiam na identificação de casos, no 
encaminhamento com o acionamento da rede 
de apoio e da equipemultidisciplinar e na 
notificação dos casos. Barreiras institucionais e 
burocráticas foram apontadas como as maiores 
dificuldades para tal enfrentamento. 
Os artigos analisados por eles atentam 
para a necessidade de mudanças na postura 
profissional e no próprio processo de trabalho, 
na medida em que consideram importante a 
sensibilização e a capacitação do profissional 
das diferentes áreas do conhecimento para lidar com as questões relacionadas à violência. Foi possível compreender também 
 
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que a intersetorialidade é uma estratégia contundente para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, em 
especial nos setores de saúde, educação, assistência social, esportes e cultura. 
A atuação em rede, de modo intersetorial e multidisciplinar, é reconhecida como ferramenta fundamental para o 
enfrentamento da violência. A abordagem inicial e detecção pelas equipes da Atenção Primária à Saúde (APS), com a 
notificação do caso é uma importante estratégia. Para tal, as equipes de saúde carecem de educação permanente para 
compreender o fenômeno, os principais sinais e assim saber intervir. Os principais Canais de Denúncia!, bem como demais 
procedimentos podem ser encontrados no site do Childhood Brasil. 
Por fim, considera-se também necessária a introdução destes conteúdos nas matrizes curriculares das graduações de 
todas as áreas do conhecimento, em especial nas áreas de Saúde e Educação. A falta de qualificação para a abordagem às 
vítimas de violência pode ser tão grave quanto a própria violência, uma vez que isto permitirá sua perpetuação. O tema do 
trabalho em rede para intervenções nas situações de violência contra a criança será abordado de maneira detalhada na 
próxima unidade desta disciplina. 
 
 
 
 
 
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AQUINO, E. V. O et al. Fatores socioeconômicos e saúde de crianças em contexto de violência. Aletheia, Canoas, v. 
54, n. 1, p. 96-104, jun. 2021. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
03942021000100011. Acesso em: 1 ago. 2023. 
NUNES, A. J.; SALLES, M. C. V. Violência contra crianças no cenário brasileiro. Temas Livres. Ciênc. saúde colet. 21 
(3), 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232015213.08182014 . Acesso em: 06 set. 2023. 
 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
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ALVES, L. S; SANTANA, F.S.S; CEREWUTA, P. M. Abandono digital infantil: aspectos jurídicos e conjecturas sociais 
da responsabilização dos pais. JNT – FACIT Business and Technology Journal. Mar, 2022. Disponível em: 
https://jnt1.websiteseguro.com/index.php/JNT/article/view/1582/1071. Acesso em: 07 set. 2023. 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1503907193/constituicao-federal-constituicao-da-republica-federativa-do-brasil-
1988#art-226. Acesso em: Acesso em: 10 set. 2023. 
 
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 10 set. 2023. 
 
BRASIL. Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017. Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente 
vítima ou testemunha de violência e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). 
Brasília, Distrito Federal. 2017. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm. 
Acesso em: 06 set. 2023. 
 
KLUNCK, P.; AZAMBUJA, M. R. F. Abandono digital de crianças e adolescentes e suas implicações jurídicas. 2019. 
Disponível em: https://www.pucrs.br/direito/wp-content/uploads/sites/11/2020/04/patricia_klunck.pdf. Acesso em: 06 set. 
2023. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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about:blank#art-226
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RONDINA, J. M; MOURA, J. L; CARVALHO, M. D. Cyberbullyng: o complexo bullying da era digital. RE. SAÚD. DIGI. 
TEC. EDU., Fortaleza, CE, v. 1, n. 1, p. 20-41, jan./jul. 2016. Disponível em: 
http://www.periodicos.ufc.br/resdite/article/view/4682. Acesso em: 07 set. 2023. 
 
UNICEF. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Panorama da violência letal e sexual contra crianças e 
adolescentes no Brasil. 2021. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/16421/file/panorama-violencia-letal-sexual-
contra-criancas-adolescentes-no-brasil.pdf Acesso em: 07 set. 2023. 
UNICEF. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Os direitos das crianças e dos adolescentes. Legislação, 
normativas, documentos e declarações. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/os-direitos-das-criancas-e-dos-
adolescentes. Acesso em: 05 set.2023. 
VASCONCELOS et al. Violência contra adolescentes e as estratégias de enfrentamento. Revista ENFERMAGEM EM 
FOCO, 2020. Disponível em: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/3416/1038. Acesso em: 07. set. 
2023. 
 
 
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