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Centro Universitário da 
Amazônia
Curso: Bacharelado em Direito
Aula 02: Princípios do Direito Financeiro
Disciplina: Direito Financeiro
Professora Dra. Nazaré Rebelo
E-mail: professoranazarerebelo@gmail.com
Direito Financeiro
• O Direito Financeiro é o ramo do Direito Público responsável por 
disciplinar as atividades econômicas do Estado, tendo como finalidade 
a obtenção, gestão e a aplicação do dinheiro estatal. 
• No entanto, para a sua aplicação, é necessária a observância a 
princípios orientadores, essenciais tanto para a aprovação das leis 
orçamentárias, quanto para dar diretriz à criação dos orçamentos, 
visando obter os melhores resultados com arrecadações e gastos para a 
sociedade.
Direito Financeiro
• Com a promulgação da Constituição da República Federativa do 
Brasil de 1988, houve a efetivação dos princípios de Direito 
Financeiro, pois foram criadas formas de controle rígidas para as 
autoridades do Estado, com a finalidade de o administrador melhor 
gerir as finanças públicas através dos Princípios da Legalidade, 
Economicidade e da Responsabilidade Fiscal e de controle eficaz do 
orçamento pelo povo, detentor de todo o poder, através do Princípio da 
transparência.
Direito Financeiro
• Por isso o estudo de tais princípios reguladores deve ter grande 
relevância até mesmo para a compreensão das regras jurídicas acerca 
desse ramo do Direito. 
Princípios do Direito Financeiro
• 1. Legalidade;
• 2. Economicidade;
• 3. Transparência;
• 4. Responsabilidade Fiscal;
• 5. Impessoalidade;
• 6. Moralidade;
• 7. Unidade e Totalidade;
• 8. Universalidade;
• 9. Exclusividade;
• 10. Anualidade;
• 11. Especialidade dos incentivos 
fiscais.
Princípio da Legalidade
• Corresponde ao dever de o Estado exigir ações dos particulares apenas 
nos casos de aprovação, através de processo democrático, de leis em 
sentido amplo que possam respaldar e dar licitude a tais ações.
• No Direito Financeiro, o princípio da legalidade aparece por dois 
ângulos: o primeiro sendo a aprovação do orçamento público e o 
segundo sendo a realização de despesas públicas. 
• Para que haja a realização de qualquer despesa pública, assim como a 
obtenção de receitas, somente é possível mediante prévia autorização 
legislativa. 
Princípio da Legalidade
• O princípio da legalidade toma forma em duas situações distintas: 
• a) quando impede que as despesas públicas sejam realizadas sem 
autorização da lei e
• b) também quando determina regras a serem observadas na 
aprovação do orçamento.
Princípio da Legalidade
• Como exemplo da necessidade desta autorização, temos o artigo 167 
da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88) 
que em seu inciso II determina a proibição de realização de despesas 
ou assunção de obrigações que extrapolem os créditos orçamentários 
ou adicionais.
Art. 167. São vedados:
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os 
créditos orçamentários ou adicionais;
Princípio da Legalidade – art. 167 CRFB/88
Art. 167. São vedados:
I – o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos 
orçamentários ou adicionais;
III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, 
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, 
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem 
indicação dos recursos correspondentes;
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VIII – a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, 
inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º
Princípio da Legalidade
• A legalidade pode ser vista sob dois aspectos: esfera privada e setor 
público. 
• Para o âmbito privado, temos o seguinte na Constituição:
• Art. 5º: II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma 
coisa senão em virtude de lei.
Princípio da Legalidade
• No caso do setor público, o gestor só pode fazer aquilo que está na lei.
• Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
• Isso vale também para a matéria orçamentária. 
• Diante desse fato, justifica-se a existência das leis orçamentárias: PPA 
(Plano Plurianual), LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e LOA 
(Lei Orçamentária Anual).
Princípio da Legalidade
• A necessidade da observância do princípio da legalidade na realização 
de despesas também é reconhecida pelo Código Penal, ao dispor que 
será considerado crime contra as finanças públicas a despesa que for 
ordenada sem autorização legal.
Ordenação de despesa não autorizada (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 
2000)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
Princípio da Legalidade
• Existem exceções à exigência de lei para realização das despesas 
públicas?
• Sim, a abertura de crédito adicional extraordinário será feita por 
medida provisória, dado seu caráter imprevisível e urgente (que exige 
uma maior celeridade no trâmite).
• Dispõe a Constituição Federal sobre o tema:
• Art. 167, § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será 
admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as 
decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, 
observado o disposto no art. 62.
Princípio da Legalidade
Princípio da Legalidade
• Essas situações imprevisíveis e urgentes previstas no art. 167 podem 
ser analisadas com a mesma discricionariedade que as situações de 
urgência e relevância previstas no art. 62 (que trata das medidas 
provisórias)?
• O STF entendeu que NÃO!!!!!
• No caso do art. 167, as expressões “guerra”, “comoção interna” e 
“calamidade pública” devem direcionar a interpretação/aplicação 
da norma, diminuindo a discricionariedade. 
• Além disso, entende o STF que a abertura de crédito 
extraordinário só pode ocorrer se a situação de enquadrar em 
uma das três hipóteses legais.
Princípio da Legalidade
• Essas situações imprevisíveis e urgentes previstas no art. 167 podem 
ser analisadas com a mesma discricionariedade que as situações de 
urgência e relevância previstas no art. 62 (que trata das medidas 
provisórias)?
• O STF entendeu que NÃO!!!!!
• No caso do art. 167, as expressões “guerra”, “comoção interna” e 
“calamidade pública” devem direcionar a interpretação/aplicação 
da norma, diminuindo a discricionariedade. 
• Além disso, entende o STF que a abertura de crédito 
extraordinário só pode ocorrer se a situação de enquadrar em 
uma das três hipóteses legais.
Princípio da Economicidade
• Encontra-se no caput do artigo 70 da Constituição Federal informando 
os critérios de fiscalização das contas de União e dos órgãos da 
administração direta ou indireta, no qual diz:
• Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional 
e patrimonial da União e das entidades da administração direta e 
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação 
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso 
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle 
interno de cada Poder.
Princípio da Economicidade
• Diz respeito exigência relativa a eficiência na qual com o mínimo de 
recursos possíveis deve alcançar o maior resultado possível, gerando o 
máximo de satisfação das necessidadespúblicas. 
• A economicidade abarca tanto o momento da elaboração do 
orçamento, quanto ao momento propriamente dito da realização do 
gasto público:
• Tendo-se em vista que a despesa pública está intrinsecamente 
relacionada com o orçamento, é possível dizer que tal diretriz se 
aplica tanto à elaboração do orçamento, de um ponto de vista lato, 
quanto à realização efetiva do gasto público, de forma mais estrita. 
(PISCITELLI, 2015, p. 21).
Princípio da Transparência
• Entende-se por princípio da transparência, o direito que os cidadãos 
têm de exercer o controle da gestão pública que é possibilitado pelas 
vias da transparência. 
• Este princípio é estabelecido pelos artigos 48 e 49 da Lei de 
Responsabilidade Fiscal.
Princípio da Transparência
• Art. 48: São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais 
será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso 
público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as 
prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório 
Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; 
e as versões simplificadas desses documentos.
• Como exemplo, temos o programa Portal da Transparência, do 
Governo Federal.
Princípio da Transparência
• O artigo 49, da mesma lei, vem tratar da disponibilização das contas 
do Chefe do Poder Executivo por todo o exercício financeiro. 
• Essas contas ficam a disposição do(a) cidadão(ã) para consulta no 
Poder Legislativo correspondente e no órgão técnico responsável por 
sua elaboração.
• Portando, advindo a Lei de Responsabilidade Fiscal, a transparência 
passa a ser positivada e vem para garantir ao(à) cidadão(ã) o direito de 
acessar e conferir às contas públicas.
Princípio da Responsabilidade Fiscal
• A Responsabilidade Fiscal é um princípio que permeia toda a gestão 
fiscal e, portanto, o uso do dinheiro público. 
• Trata-se de assegurar que o gasto público obedeça a determinados 
limites e regras escritas, que se não observadas e cumpridas podem 
acarretar sanções aos responsáveis. 
• O princípio é amparado pelo artigo 1º da Lei de Responsabilidade 
Fiscal e seu parágrafo primeiro, que dizem o seguinte:
Princípio da Responsabilidade Fiscal
• Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas 
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no 
Capítulo II do Título VI da Constituição.
• § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e 
transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes 
de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de 
metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites 
e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas 
com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e 
mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, 
concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.
Princípio da Impessoalidade
• O princípio da impessoalidade significa que o servidor público não 
pode beneficiar ou prejudicar alguém por seu interesse particular. 
• Da mesma forma que um prefeito não pode proibir seu inimigo 
político de ter um comércio, o Ministério das Relações Exteriores não 
pode conceder o passaporte diplomático para quem não ocupa um dos 
cargos listados na lei que permite a concessão de tais passaportes. 
• Toda ação tomada pelo servidor público deve visar ao interesse 
público.
Princípio da Moralidade
• É a exigência da atuação ética na administração pública, relação intima 
com a probidade administrativa. 
• Nem tudo que é legal é moral, e nem tudo que é moral é legal.
• Por exemplo, a eutanásia é crime, mas para uma parte da população 
ela é um ato moral, pois a intenção é evitar que quem está morrendo 
sofra desnecessariamente. 
• Por outro lado, manter dois namoros ao mesmo tempo, não 
cumprimentar as pessoas, ou até mesmo ser um aluno que não estuda 
não são atos ilegais, mas são condutas imorais, pois vão contra o que é 
esperado pela sociedade.
Princípio da Moralidade
• Ao contrário do resto da sociedade, que pode fazer o que bem entender 
desde que não seja ilegal (ainda que seja imoral), os servidores 
públicos sofrem uma segunda limitação em suas ações: além de terem 
de ser legais (princípio da legalidade), elas devem ser também morais, 
ou seja, precisam estar de acordo com o que é esperado de um 
administrador público que deve servir o interesse da sociedade 
(princípio da impessoalidade).
Princípio da Unidade e Totalidade
• De acordo com esse princípio, não poderão coexistir diferentes 
orçamentos para um mesmo ente da federação. 
• Esse princípio buscar evitar a proliferação de orçamentos paralelos em 
um mesmo ente da federação, determinando que haja um só 
orçamento.
• De acordo com a Constituição, a Lei Orçamentária Anual será 
composta pelo orçamento fiscal, pelo orçamento da seguridade social e 
pelo orçamento de investimento de empresas.
Princípio da Unidade e Totalidade
• Conforme CRFB/1988, Art. 165:
• § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
• I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e 
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas 
e mantidas pelo Poder Público;
• II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
• III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e 
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Princípio da Unidade e Totalidade
• A despeito da existência desses orçamentos, esse fato não representa 
exceção ou quebra do princípio da unidade, eis que, a peça 
orçamentária está unificada em um único documento, atendendo ao 
comando principiológico. 
• Inclusive esse princípio pode vir definido como Princípio da 
Totalidade, no sentido da coexistência de múltiplos orçamentos que 
devem ser consolidados em uma só Lei Orçamentária Anual.
Princípio da Universalidade
• Determina que a Lei Orçamentária Anual compreenderá todas as 
despesas e receitas, inclusive as provenientes de operações de crédito, 
referentes a todos os Poderes do Ente da Federação (União, Estados, 
Municípios e Distrito Federal), seus fundos, órgãos e entidades da 
administração direta e indireta.
Princípio da Universalidade
• Esse princípio está previsto na Constituição Federal e nos artigos 3º e 
4º da Lei n. 4.320/1964:
• Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive 
as de operações de crédito autorizadas em lei.
• Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as 
operações de crédito por antecipação da receita, as emissões de papel-
moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo 
financeiros.
• Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias 
dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por 
intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2º.
Princípio da Exclusividade
• A lei orçamentária anual não deve conter dispositivo estranho à 
previsão da receita e fixação da despesa, com exceção da autorização 
para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações 
de crédito, inclusive as de antecipação de receita.
• Veja que a antecipação de receita entra como exceção ao princípio da 
exclusividade, ou seja, pode constar a sua autorização no orçamento. 
Princípio da Anualidade
• O orçamento deve abranger um período definido no tempo. 
• No Brasil, o orçamento coincide com o ano civil, período de um ano. 
• Assim, as autorizações para gastos terão validade apenas para o 
exercício financeiro da sua autorização, salvo algumas exceções, como 
os créditos especiais e extraordinários.
• Lei n. 4.320/1964, Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o 
ano civil.
Especialidade dos incentivos fiscais
• Esseprincípio se aplica à concessão de incentivos fiscais, buscando 
evitar abusos e ilegalidades e conferir maior transparência à 
gestão dos recursos públicos. 
• Assim, os incentivos fiscais dependerão sempre de lei específica, 
salvo a concessão e revogação de incentivos de ICMS.
Art. 150, § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito 
presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser 
concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as 
matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto 
no art. 155, § 2º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 3, de 1993)
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