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{uG}(2) = 4 3 2 1 1021,0 0 1014,0 0 D D D D 3 3 * 6 * 5 * 4 * 3 ⋅ ⋅−= − − (3.90) A Figura 3-78 mostra graficamente o vetor de deslocamentos nodais {uG} na extremidade dos elementos 1 e 2 e a deformada aproximada. 0,14*10-3 00 21 1 0 0,14*10-3 00 21 1 0 0,14*10-3 0,21*10-3 00 21 2 0,14*10-3 0,21*10-3 00 21 2 (a) (b) Figura 3-78 Deslocamentos nodais e deformada aproximada dos elementos 1 (a) e 2 (b). Como para o elemento de viga [ℜ] = [I], a equação (3.86) fica: {AL} = {FLEP} + [SL] {uG} (3.91) Utilizando-se a equação acima para cada elemento, obtém-se então os esforços totais, sendo as forças em kN e os momentos em kN.m: Elemento 1: {AL}(1) = {FLEP}(1) + [SL](1) {uG}(1) (3.92) ANÁLISE ESTRUTURAL II - ECV5220 Profª Henriette Lebre La Rovere Profa Poliana Dias de Moraes PROGRAMA ESPECIAL DE TREINAMENTO - PET 143 { } ×− − −−− − − ×+ − = −3 3 L 1014,0 0 0 0 96484848 48324832 48489648 48324832 10 6 8 6 8 A ∴{ } − = 4419 7214 720 281 AL , , ,- , Elemento 2 {AL}(2) = {FLEP}(2) + [SL] (2) {uG}(2) (3.93) { } × ×− − −−− − − ×+ − = − − 3 3 3)2( L 1021.0 0 1014,0 0 72273627 275,132713,5 36277227 2713,5275,13 10 10 10 10 10 A ∴ = 0 14,8 44,7 86,11 }A{ L Os esforços nas extremidades dos elementos 1 e 2 estão ilustrados na Figura 3-79 abaixo: 21 16,00 14,721,28 19,440,72 1 21 16,00 14,721,28 19,440,72 1 21 20,00 8,1411,86 07,44 2 21 20,00 8,1411,86 07,44 2 (a) Elemento 1 (b) Elemento 2 Figura 3-79: Esforços nos elementos 1 (a) e 2 (b). A partir destes esforços nas extremidades e das cargas aplicadas nos elementos pode-se traçar os diagramas de esforços internos na viga contínua: -14,72 +11,86 -8,14 +1,28 + - + - -14,72 +11,86 -8,14 +1,28 + - + - Figura 3-80: Diagrama de Esforço Cortante (kN) ANÁLISE ESTRUTURAL II - ECV5220 Profª Henriette Lebre La Rovere Profa Poliana Dias de Moraes PROGRAMA ESPECIAL DE TREINAMENTO - PET 144 +2,64 +16,28 7,44 19,44 +0,72 + - + +2,64 +16,28 7,44 19,44 +0,72 + - + Figura 3-81: Diagrama de Momento Fletor (kN.m) 3.15.3. Exemplo 3 – Treliça plana Seja a treliça plana mostrada na Figura 3-82, cujas rigidezes à tração das barras são (EA)1 = 4, (EA)2 = 3 e (EA)3 = 5. Considere a incidência dos elementos como sendo 1 : 2 Æ 1 2 : 3 Æ 2 3 : 3 Æ 1 2 3 1 1 23 P = 2 D2 D1 L2 = 3 L1 = 4 Figura 3-82: Treliça plana 1) Calcule: as matrizes de rigidez no sistema local [SL], as matrizes de rotação [ℜ] e as matrizes no sistema global [SG] dos elementos da treliça; 2) Forme a matriz de rigidez da estrutura [S*] usando a regra da correspondência; 3) Obtenha a matriz de rigidez da estrutura restringida [S] e 4) Resolva o sistema de equações [S] {D} = {A}, obtendo o vetor de deslocamentos{D}. Resolução: Matrizes de Rigidez no Sistema Local ANÁLISE ESTRUTURAL II - ECV5220 Profª Henriette Lebre La Rovere Profa Poliana Dias de Moraes PROGRAMA ESPECIAL DE TREINAMENTO - PET 145 Para todos os elementos, tem-se que ( ) 1 EA i i = l . Portanto todas as matrizes no sistema local são iguais a [ ] [ ] [ ] − − === 0000 0101 0000 0101 SSS )3()2()1( LLL . Matrizes de Rotação Elemento 1 θ = 90° cosθ = 0 senθ = 1 [ ℜ (1)] = − − 0100 1000 0001 0010 Elemento 2 θ = 0° cosθ = 1 senθ = 0 [ ℜ (2)] = [I] = 1000 0100 0010 0001 Elemento 3 θ = 53° cosθ = 0,6 senθ = 0,8 [ ℜ (3)] = − − 6,08,000 8,06,000 006,08,0 008,06,0 Matrizes de Rigidez no Sistema Global Elemento 1 [ ] [ ] [ ][ ]== ℜℜ )1((1)L)1((1)G ..SS T − −= − − − −= − − − − − − 1010 0000 1010 0000 0100 1000 0001 0010 0101 0000 0101 0000 0100 1000 0001 0010 0000 0101 0000 0101 0100 1000 0001 0010 . Elemento 2 [ ] [ ] [ ][ ] [ ]SSS (2)L)2((2)L)2((2)G .. == ℜℜ T [ ] − − = 0000 0101 0000 0101 S(2)G ANÁLISE ESTRUTURAL II - ECV5220 Profª Henriette Lebre La Rovere Profa Poliana Dias de Moraes PROGRAMA ESPECIAL DE TREINAMENTO - PET 146 Elemento 3 [ ] [ ] [ ][ ]== ℜℜ )3((3)L)3((3)G ..SS T −− −− −− −− = −− −− − − = − − − − − − 64,048,064,048,0 48,036,048,036,0 64,0048,64,048,0 48,036,048,036,0 0000 8,06,08,06,0 0000 8,06,08,06,0 6,08,000 8,06,000 006,08,0 008,06,0 6,08,000 8,06,000 006,08,0 008,06,0 0000 0101 0000 0101 6,08,000 8,06,000 008,00 008,06,0 Matriz de Rigidez da Estrutura Regra da Correspondência Elemento (1) (2) (3) GL elemento J Æ K 2 Æ 1 3Æ2 3Æ1 {uG} 2J - 1 3 5 5 1 2J 4 6 6 2 2K - 1 1 3 1 3 2K 2 4 2 4 [ ] + ++ + ++ + ++ = SS SSSSSimétrica SSSS SSSSSS SSSSSS SSSSSSSS S )3( 22G )2( 22G )3( 12G )2( 12G )3( 11G )2( 11G )2( 42G )2( 41G )2( 44G )1( 22G )2( 32G )2( 31G )2( 34G )1( 12G )2( 33G )1( 11G )3( 42G )3( 41G )1( 42G )1( 41G )3( 44G )1( 44G )3( 32G )3( 31G )1( 32G )1( 31G )3( 34G )1( 34G )3( 33G )1( 33G * , Portanto, tem-se que − −−− −− = 64,0 48,136,1 001Simétrica 0101 64,048,01064,1 48,036,00048,036,0 ]S[ * . Para se obter a matriz de rigidez da estrutura restringida deve-se eliminar na matriz acima as colunas (e as linhas também, devido à simetria) correspondentes às direções restringidas (3, 4, 5 e 6 neste exemplo), resultando em: ANÁLISE ESTRUTURAL II - ECV5220 Profª Henriette Lebre La Rovere Profa Poliana Dias de Moraes PROGRAMA ESPECIAL DE TREINAMENTO - PET 147 = 64,148,0 48,036,0 ]S[ . O vetor de ações também deve ser restringido, eliminando-se as linhas 3, 4, 5 e 6: = 0 2 }A{ . Pode-se então escrever o sistema de equações da estrutura restringida: = = 0 2 D D 64,148,0 48,036,0 ou}A{}D].{S[ 2 1 . Resolvendo-se este sistema de equações, obtém-se o vetor de deslocamentos nodais da estrutura: