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<p>Guia pratico de interpretacao de exames laboratoriais na</p><p>rotina de caes e gatos 2023</p><p>Introdução à clínica e técnica cirúrgica (Educandário São Francisco de Assis)</p><p>Digitalizar para abrir em Studocu</p><p>A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade</p><p>Guia pratico de interpretacao de exames laboratoriais na</p><p>rotina de caes e gatos 2023</p><p>Introdução à clínica e técnica cirúrgica (Educandário São Francisco de Assis)</p><p>Digitalizar para abrir em Studocu</p><p>A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/document/educandario-sao-francisco-de-assis/introducao-a-clinica-e-tecnica-cirurgica/guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023/92870018?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/course/introducao-a-clinica-e-tecnica-cirurgica/4488256?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/document/educandario-sao-francisco-de-assis/introducao-a-clinica-e-tecnica-cirurgica/guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023/92870018?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/course/introducao-a-clinica-e-tecnica-cirurgica/4488256?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>INTERPRETAÇÃO</p><p>DE EXAMES</p><p>LABORATORIAIS</p><p>GUIA PRÁTICO DE</p><p>Método completo e simplificado</p><p>www.vet360.online</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>www.vet360.online</p><p>Encontre mais materiais no nosso site:</p><p>Thales Vinícius Antunes Marques</p><p>Autor</p><p>INTERPRETAÇÃO</p><p>DE EXAMES</p><p>LABORATORIAIS</p><p>GUIA PRÁTICO DE</p><p>Método completo e simplificado</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Introdução01</p><p>Começando do início: O Sangue</p><p>02</p><p>Hematopoiese04</p><p>Eritropoiese06</p><p>Reticulócitos07</p><p>Inclusões Eritrocitárias e Alterações Morfológicas13</p><p>Anemias19</p><p>Classificação com base no Grau de Regeneração</p><p>Medular</p><p>20</p><p>Classificação com base na Morfologia dos Eritrócitos23</p><p>Eritrocitose30</p><p>Leucócitos - Parte 234</p><p>Granulopoiese37</p><p>Neutrófilos40</p><p>Eosinófilos41</p><p>Monócitos/Macrófagos42</p><p>Trombocitose75</p><p>Alterações Plaquetárias Qualitativas77</p><p>Bioquímica Sérica - Proteínas Plasmáticas78</p><p>Albumina79</p><p>Globulina80</p><p>Proteínas Plasmáticas - Alterações Quantitativas81</p><p>Bioquímica Sérica - Glicose85</p><p>Hipoglicemia88</p><p>Linfócitos43</p><p>Neutropenia57</p><p>Eosinofilia/Eosinopenia59</p><p>Linfocitose61</p><p>Linfopenia62</p><p>Monocitose/Monocitopenia64</p><p>Basofilia/Basopenia66</p><p>Plaquetas - Parte 367</p><p>Trombocitopoiese68</p><p>Alterações Plaquetárias Quantitaivas-</p><p>Trombocitopenia70</p><p>Hemólise09</p><p>Índice</p><p>Eritrócitos - Parte 105</p><p>Morfologia Eritrocitária10</p><p>Basófilos45</p><p>Inclusões Leucocitárias e Alterações Morfológicas46</p><p>Alterações Leucocitárias Quantitativas-Leucocitose49</p><p>Leucopenia52</p><p>Neutrofilia53</p><p>Hiperglicemia90</p><p>Bioquímica Sérica - Função Renal92</p><p>Ureia94</p><p>Creatinina95</p><p>Bioquímica Sérica - Eletrólitos98</p><p>Sódio99</p><p>Cloro102</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Potássio104</p><p>Magnésio</p><p>107</p><p>Cálcio110</p><p>Bioquímica Sérica - Função Hepática116</p><p>Funções Hepáticas117</p><p>Aspartato Aminotransferase (AST)123</p><p>Fosfatase Alcalina (FA)125</p><p>Gama-Glutamiltransferase (GGT) 128</p><p>Bilirrubina130</p><p>132 Icterícia</p><p>Ácidos Biliares136</p><p>Amônia139</p><p>Colesterol e Triglicérides141</p><p>Fatores de Coagulação144</p><p>Manual de Coleta - Preparo de Exames149</p><p>Da Coleta ao Resultado150</p><p>Referências Bibliográficas157</p><p>Mande seu Feedback e conheça nossos materiais!59</p><p>Avaliação Laboratorial Hepática120</p><p>Índice</p><p>Fósforo118</p><p>Alanina Aminotransferase (ALT)120</p><p>Interferências mais Comuns152</p><p>Tipos de Frascos Utilizados153</p><p>Procedimento de Coleta154</p><p>Requisição de Exame156</p><p>Armazenamento e Envio156</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Nas consultas clínicas, nos deparamos com uma realidade desafiadora: a</p><p>quantidade avassaladora de conhecimento necessário para interpretar os</p><p>exames realizados e oferecer o melhor tratamento possível pro paciente a</p><p>partir dos resultados obtidos. Afinal, a interpretação de exames é uma parte</p><p>essencial do cuidado clínico para cães e gatos. Sabemos o quanto frustrante</p><p>é, olhar os resultados dos exames solicitados, não conseguir extrair as</p><p>informações relevantes e o mais importante, não saber a melhor forma de</p><p>transmitir este resultado aos tutores.</p><p>Pode parecer besteira, mas durante o estágio clínico e desde que me formei,</p><p>percebi que a simples capacidade de ler um resultado de exame</p><p>laboratorial na frente do tutor, somado à capacidade de detalhar cada</p><p>célula, o que ela representa, qual sua função, o que a alteração que aparece</p><p>no exame significa e qual a relação desta alteração com o quadro que o</p><p>paciente apresenta no momento, eleva de forma imensurável o valor de</p><p>seu atendimento!</p><p>É exatamente nesse contexto que apresentamos o Guia Prático de</p><p>Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos. Este</p><p>livro foi cuidadosamente desenvolvido para ser seu parceiro inseparável na</p><p>rotina clínica, fornecendo informações valiosas, atualizadas e</p><p>simplificadas sobre as análises laboratoriais mais importantes.</p><p>Imagine ter, em suas mãos, um manual completo com orientações sobre</p><p>aspectos do hemograma, bioquímica sérica, urinálise e análises citológicas,</p><p>incluindo desde a interpretação dos resultados até a correlação com o</p><p>quadro do animal, fornecendo uma base sólida para a tomada de decisões e</p><p>garantindo a segurança dos pacientes que dependem de sua expertise.</p><p>Prepare-se para desvendar os segredos do laboratório clínico veterinário e</p><p>descobrir como cada análise laboratorial pode ser um verdadeiro tesouro</p><p>de informações. O conhecimento está ao seu alcance. É hora de mergulhar</p><p>neste mundo de possibilidades e elevar sua prática clínica a um novo</p><p>patamar de excelência.</p><p>001Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Bem-vindo! Espero que essa jornada seja</p><p>proveitosa pra você!</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>orientando os linfócitos de volta à</p><p>circulação sanguínea.</p><p>As moléculas de adesão facilitam a interação dos linfócitos com as células</p><p>endoteliais dos vasos sanguíneos, permitindo sua entrada na corrente</p><p>sanguínea. Já as quimiocinas atuam como quimiotáticos, atraindo os</p><p>linfócitos para determinados tecidos ou órgãos.</p><p>044Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>As principais funções dos Linfócitos incluem:</p><p>Imunidade Humoral</p><p>Imunidade Celular</p><p>Reconhecimento e resposta a antígenos</p><p>Produção de anticorpos (linfócitos B)</p><p>Ativação de células imunes (linfócitos T)</p><p>Citotoxicidade celular (linfócitos T citotóxicos)</p><p>Regulação da resposta imune</p><p>Memória imunológica</p><p>Regulação da resposta inflamatória</p><p>Produção de citocinas</p><p>Recirculação</p><p>Medula Óssea</p><p>Timo</p><p>Linfócito B</p><p>Maduro</p><p>Linfócito T</p><p>Maduro</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Células pouco compreendidas e de presença rara no sangue e medula</p><p>óssea.</p><p>Os basófilos são caracterizados pela presença de grânulos</p><p>citoplasmáticos que contêm substâncias inflamatórias, como histamina,</p><p>heparina e diversas citocinas. Essas substâncias são liberadas em</p><p>resposta a estímulos alérgicos ou inflamatórios, e podem desencadear</p><p>respostas de inflamação e alergia.</p><p>045Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Basófilos</p><p>Basófilos</p><p>Os Basófilos, assim como os mastócitos, contêm o Fator Quimiotático</p><p>Eosinofílico de Anafilaxia (FQE-A), que durante uma reação alérgica ou</p><p>resposta inflamatória, tem a capacidade de atrair eosinófilos para o local</p><p>da reação.</p><p>A basofilia e eosinofilia algumas vezes ocorrem simultaneamente, devido</p><p>a interação dos dois tipos de células.</p><p>As principais funções dos Basófilos incluem:</p><p>Liberação de histamina</p><p>Síntese e liberação de citocinas inflamatórias</p><p>Contribuição para reações alérgicas</p><p>Participação na resposta imune contra parasitas</p><p>Ativação e recrutamento de outras células do sistema imunológico</p><p>Modulação da resposta imune adaptativa</p><p>Interação com outras células, como mastócitos e eosinófilos</p><p>Regulação da permeabilidade vascular</p><p>Resposta a estímulos imunológicos e não imunológicos</p><p>Participação em processos de inflamação crônica</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>CAUSAS</p><p>Infecções Bacterianas</p><p>Sepse</p><p>Leucemia</p><p>Queimaduras Graves</p><p>Doenças Virais</p><p>Neoplasias</p><p>Doenças Imunomediadas</p><p>Anomalias Congênitas</p><p>Caracterizado como áreas de</p><p>coloração azulada a acinzentada,</p><p>arredondadas ou ovais, presentes</p><p>no citoplasma dos neutrófilos,</p><p>predominantemente na periferia.</p><p>046Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Inclusões Leucocitárias e</p><p>Alterações Morfológicas</p><p>O uso de certos medicamentos, tais como estimuladores de medula óssea</p><p>(por exemplo, Filgrastim), pode provocar o aparecimento dessa alteração.</p><p>Corpúsculo de Dohle</p><p>Essas inclusões citoplasmáticas podem indicar uma</p><p>resposta a estímulos inflamatórios ou infecciosos agudos, geralmente</p><p>com caráter mais grave. Elas são frequentemente encontradas em</p><p>condições como infecções bacterianas, inflamações e outras situações</p><p>que desencadeiam uma resposta imune aguda.</p><p>Principais causas</p><p>Apesar da disponibilidade de contadores automáticos que facilitam a realização do</p><p>leucograma, a tecnologia eletrônica ainda apresenta algumas falhas na identificação de</p><p>anomalias, células imaturas da linhagem mieloide e hemoparasitas. Por esse motivo, a</p><p>experiência citológica e a leitura do esfregaço sanguíneo tornam-se indispensáveis para</p><p>um diagnóstico preciso.</p><p>Essas alterações podem ser descritas em resultados de leucogramas e são de grande valia</p><p>para guiar a interpretação e o diagnóstico preciso.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Condição caracterizada pela presença de grânulos</p><p>citoplasmáticos agrupados e anormais, que nada</p><p>mais são, que a granulação primária própria dos</p><p>pro-mielócitos.</p><p>Essa granulação tóxica é uma resposta do</p><p>sistema imunológico a processos inflamatórios</p><p>ou infecciosos mais intensos e geralmente está associada a uma liberação</p><p>acelerada de neutrófilos imaturos e menos diferenciados da medula óssea</p><p>para a circulação sanguínea.</p><p>Outra explicação é que a granulação tóxica nos neutrófilos pode ser</p><p>causada por fagocitose de agentes tóxicos, como bactérias ou proteínas</p><p>séricas desnaturadas, que são componentes de substâncias infecciosas ou</p><p>danificadas no organismo</p><p>Estrutura citoplasmática encontrada</p><p>nos neutrófilos imaturos ou mieloblastos.</p><p>Essa estrutura é visualizada em esfregaços</p><p>sanguíneos corados e é caracterizada por</p><p>ser uma inclusão citoplasmática de formato</p><p>arredondado a ovalado, geralmente de cor</p><p>azul-escura, localizada próxima ao núcleo</p><p>da célula.</p><p>É um achado patognomônico para Cinomose Canina, sendo visto apenas</p><p>na fase de viremia do processo infeccioso.</p><p>A não visualização do corpúsculo em animais suspeitos pra doença, não</p><p>descarta a possibilidade, devendo-se abrir mão de outros métodos</p><p>diagnósticos mais específicos.</p><p>047Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Corpúsculo de Lentz</p><p>Granulação Tóxica</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Em condições normais, os neutrófilos possuem</p><p>um núcleo segmentado com 2 a 5 lobos unidos</p><p>por finos filamentos. Em certas situações, pode</p><p>haver número anormalmente elevado de lobos</p><p>nucleares, caracterizando os hipersegmentados.</p><p>São consideradas células velhas, por estarem a</p><p>mais tempo que o normal na corrente sanguínea.</p><p>Tem como principais causas a presença de corticosteroides</p><p>(exógenos/endógenos) na corrente sanguínea, podendo ser observado em</p><p>situações como: Terapia com Corticóides; Hiperadrenocorticismo;</p><p>Estresse Crônico) e de ocorrência mais rara, a deficiência de Vitamina B12.</p><p>Condição caracterizada pelo aparecimento</p><p>de linfócitos com o citoplasma basofílico e</p><p>aumentado.</p><p>Essa alteração ocorre durante uma resposta</p><p>humoral intensa, podendo porém também, ser observada em animais</p><p>jovens, animais recém-vacinados e durante a fase de convalescência de</p><p>doenças virais.</p><p>Para fins diagnósticos e terapêuticos, é de suma importância diferenciar</p><p>os linfócitos reativos grandes dos blastos que são associados à leucemias.</p><p>048Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Neutrófilos Hipersegmentados</p><p>Linfócitos Reativos</p><p>Linfócito Reativo Linfoblasto</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>É o aumento da contagem de Leucócitos no sangue. Quando se fala de</p><p>leucocitose devemos entender a causa deste aumento, pois nos referimos</p><p>à alteração como: "Leucocitose por Neutrofilia e Linfocitose" ou</p><p>"Leucocitose por Eosinofilia e Monocitose", por exemplo. Pode haver uma</p><p>série de combinações destas alterações dependendo do quadro</p><p>apresentado pelo paciente.</p><p>São relatados 3 tipo de Leucocitose, com causas distintas:</p><p>Fisiológica</p><p>Reativa</p><p>Proliferativa</p><p>049Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Saber interpretar uma resposta leucocitária é de extrema importância,</p><p>porém, antes de mais nada é indispensável saber identificar tais</p><p>alterações.</p><p>As alterações quantitativas dos leucócitos</p><p>são identificadas quando os</p><p>valores excedem ou estão abaixo dos intervalos de referência firmados</p><p>para cada espécie.</p><p>As alterações numéricas do leucograma são designadas por termos</p><p>técnicos específicos para cada leucócito e precedidos de sufixos que</p><p>indicam aumento e diminuição, sendo eles:</p><p>Aumento</p><p>"Filia"</p><p>"Citose"</p><p>Diminuição</p><p>"Penia"</p><p>Alterações Leucocitárias Quantitativas</p><p>Leucocitose</p><p>Leucocitose</p><p>Fisiológica</p><p>Ocorre como resposta do organismo à liberação de Adrenalina, sendo</p><p>muito comum em casos de estresse agudo e também como resposta à um</p><p>aumento de Cortisol sérico, mais visto em casos de estresse crônico.</p><p>É importante ter conhecimento deste processo, para não interpretar</p><p>alterações fisiológicas como alterações patológicas.</p><p>Um exemplo muito comum deste fenômeno ocorre durante a coleta</p><p>sanguínea de gatos estressados ou quando, apesar de o paciente ser</p><p>tranquilo, a coleta em si é difícil e acaba gerando estresse no animal.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Hemograma de Estresse</p><p>O aumento dos níveis de corticoides, tanto endógenos quanto exógenos, pode levar a</p><p>alterações no hemograma, caracterizando o hemograma de estresse. Essas alterações</p><p>incluem Leucocitose por Neutrofilia Madura (sem a presença de células imaturas),</p><p>Eosinopenia e Linfopenia, sendo comum em cães a observação concomitante de</p><p>Monocitose.</p><p>Ocorre em resposta à doenças/agentes, gerando um padrão específico</p><p>para cada processo, mas mantendo predominantemente alterações</p><p>comuns na maioria dos casos.</p><p>Pode ser visto simultaneamente Leucocitose Reativa e Fisiológica, sendo</p><p>necessário diferenciar estes fenômenos. Considera-se Leucocitose Reativa</p><p>quando são encontradas uma ou mais das seguintes alterações:</p><p>Leucocitose com Desvio à Esquerda</p><p>Monocitose (Em Gatos)</p><p>Ausência de Linfopenia</p><p>Ausência de Eosinopenia</p><p>No cão, deve-se observar Monocitose com contagem absoluta pelo menos</p><p>2x maior que o normal e um ou mais dos quatro critério citados.</p><p>050Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Nestes casos, pode ser visto Leucocitose, Neutrofilia ou Linfocitose. Em</p><p>felinos este processo apresenta uma leucocitose mais marcante,</p><p>principalmente pela relação entre o número de leucócitos no</p><p>compartimento marginal e circulante (3:1).</p><p>Leucocitose</p><p>Reativa</p><p>Leucograma de uma Cadela Adulta, consulta de Check-up, apresentando Leucocitose por</p><p>Neutrofilia, Eosinopenia e Linfopenia caracterizando "Leucograma de Estresse"</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>051Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Leucocitose</p><p>Proliferativa</p><p>É resultado de alterações neoplásicas da células pluripotencial</p><p>(envolvimento de sangue e/ou medula óssea), sendo a forma de</p><p>manifestação mais comum as Leucemias:</p><p>Linfocíticas</p><p>Mielógenas</p><p>Mielomonocíticas</p><p>Monocíticas</p><p>e com menor frequência as Leucemias</p><p>Eosinofílicas</p><p>Basofílicas</p><p>Leucograma de um Cão jovem, com quadro de Anemia Hemolítica Imunomediada,</p><p>apresentando Leucocitose por Neutrofilia com Desvio à Esquerda</p><p>Leucograma de um Gato jovem, FeLV+, com quadro de Leucemia, apresentando</p><p>Leucocitose por Linfocitose intensa</p><p>Pode haver outras formas de apresentação, de acordo com o local que</p><p>está recebendo a alteração neoplásica. Quando confinada a tecidos</p><p>sólidos, recebe o nome de Linfoma ou Linfossarcoma e quando há o</p><p>acometimento específico de Linfócitos B é chamada de Mieloma.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>052Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>CAUSAS COMUNS DE LEUCOCITOSE CAUSAS COMUNS DE LEUCOPENIA</p><p>Infecções Bacterianas Infecções Virais</p><p>Infecções Fúngicas Infecções Bacterianas Severas</p><p>Infecções Virais Anafilaxia</p><p>Infecções Parasitárias Drogas e Químicos Tóxicos</p><p>Inflamação Severa Neoplasias de Medula Óssea</p><p>Estresse Toxemias Endógenas (Uremia)</p><p>Desordens Linfoproliferativas Toxoplasmose</p><p>Necrose Tecidual Erliquiose</p><p>Prenhez e Parição em cadelas Leishmaniose</p><p>Desordens Mieloproliferativas Quimioterapias</p><p>Hipertireoidismo Felino Deficiências Nutricionais Graves</p><p>Peritonite Infecciosas Felina (PIF) Imunossupressão (Corticóides)</p><p>É a redução do número de leucócitos presentes no sangue. É descrita da</p><p>mesma forma que sua alteração contrária, a leucocitose, e ocorre</p><p>frequentemente por Neutropenia ou Linfopenia.</p><p>Durante a avaliação do leucograma, quando se depara com tal alteração,</p><p>logo deve-se entender que as defesas do organismo estão, naquele</p><p>momento, "enfraquecidas" ou ainda, que a medula óssea, por algum</p><p>motivo, está com sua capacidade de produção suprimida.</p><p>É bastante comum a observação de Leucopenia em doenças infecciosas</p><p>como Parvovirose e Cinomose em cães e Panleucopenia Felina em gatos,</p><p>nestes casos por exemplo, observa-se Linfopenia marcada e o retorno dos</p><p>linfócitos visto em exames de sangue seriados, é um bom sinal, indicando</p><p>melhora no prognóstico.</p><p>Leucopenia</p><p>Em grande parte dos casos em que há Leucocitose, principalmente nos mais graves e que</p><p>perduram por mais tempo, é possível que se observe inicialmente uma Leucocitose</p><p>severa e que com o tempo, devido à demanda excessiva, haja exaustão dos estoques</p><p>celulares disponíveis e diminuição consequente da produção na medula óssea,</p><p>resultando agora, em uma Leucopenia.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Termo que se refere ao aumento no número de neutrófilos jovens na</p><p>corrente sanguínea, os Bastões ou Bastonetes. Pode ser visualizado em</p><p>casos mais intensos, Mielócitos e Metamielócitos.</p><p>Essa alteração recebe este nome devido ao Diagrama de Schilling, que</p><p>estabeleceu que as células mais jovens localizam-se à esquerda do</p><p>diagrama.</p><p>A extensão do desvio à esquerda é um indicativo da severidade da</p><p>doença, sendo assim, quanto mais grave a doença maior o desvio, em</p><p>contrapartida a magnitude da contagem das células reflete a capacidade</p><p>da medula óssea em continuar suprindo a demanda de defesa do</p><p>organismo, o que é positivo.</p><p>É o aumento da contagem de Neutrófilos no sangue.</p><p>Os neutrófilos geralmente são as primeiras células de defesa a serem</p><p>recrutadas em casos de inflamação e infecção, podendo o aumento</p><p>acontecer também em decorrência de estresse (corticosteroides</p><p>endógenos/exógenos ou adrenalina).</p><p>Apesar de ter sua função bactericida mais reconhecida, os neutrófilos tem</p><p>capacidade de matar/inativar fungos, leveduras, algas, parasitas e até</p><p>vírus.</p><p>Uma resposta imunológica anormal ou uma condição subjacente que está</p><p>afetando a produção, liberação ou função dos neutrófilos pode causar</p><p>alterações no que se diz respeito à predominância de células jovens e</p><p>maduras no sangue. Essa alteração recebe o nome de "Desvio".</p><p>053Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Neutrofilia</p><p>Desvio à Esquerda</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Desvio à esquerda Regenerativo</p><p>Caracteriza-se por uma Leucocitose moderada/grave, por</p><p>Neutrofilia com</p><p>desvio à esquerda, onde os Bastonetes apresentam contagem abaixo do</p><p>número de Segmentados (neutrófilos maduros),</p><p>Esse achado indica resposta satisfatória do organismo, e acontece</p><p>quando há tempo hábil para a medula óssea suprir a demanda celular.</p><p>054Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Leucograma de uma Cadela Jovem, com quadro de Miíase em região abdominal,</p><p>apresentando Leucocitose por Neutrofilia com Desvio à Esquerda Regenerativo.</p><p>Desvio à esquerda Degenerativo</p><p>Caracteriza-se por uma contagem de leucócitos normal, abaixo do normal</p><p>ou moderadamente elevada, acompanhada de Neutrofilia com desvio à</p><p>esquerda, onde os Bastonetes apresentam contagem acima do número de</p><p>Segmentados (neutrófilos maduros),</p><p>Esse achado indica resposta insatisfatória do organismo, e acontece</p><p>quando há esgotamento da reserva medular, com consequente liberação</p><p>de células imaturas.</p><p>É um sinal de prognóstico desfavorável, exigindo atenção e terapia</p><p>imediata.</p><p>Leucograma de uma Cadela Idosa, com quadro de Piometra Fechada, apresentando</p><p>Leucocitose por Eosinofilia e Neutrofilia com Desvio à Esquerda Degenerativo.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Caracteriza-se pela observação de hipersegmentação neutrofílica em</p><p>quantidade aumentada, indicando possível diminuição da diapedese</p><p>(saída dos leucócitos dos vasos sanguíneos).</p><p>Ocorre frequentemente devido a presença de corticosteróides</p><p>(exógenos/endógenos) na corrente sanguínea, podendo ser observado em</p><p>situações como:</p><p>Terapia com corticóides</p><p>Hiperadrenocorticismo</p><p>Outra causa conhecida, porém de ocorrência rara, é a deficiência de</p><p>Vitamina B12.</p><p>055Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Desvio à Direita</p><p>Neutrófilos Hipersegmentados</p><p>Os corticóides atuam na neutrofilia de diversas formas, como:</p><p>Prolongando a meia vida dos neutrófilos;</p><p>Retendo por mais tempo os neutrófilos na circulação, impedindo-os</p><p>de sair para os tecidos;</p><p>Liberando os neutrófilos da parede vascular (Pool Marginal);</p><p>Liberando neutrófilos da medula óssea (Compartimento de</p><p>armazenamento);</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>056Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Neutrofilia</p><p>Segmentados</p><p>NEUTROFILIA</p><p>Infeções</p><p>Bacterianas</p><p>Fúngicas</p><p>Protozoáricas</p><p>Virais</p><p>Parasitárias</p><p>Desvio à</p><p>Esquerda</p><p>Inflamação</p><p>Glicocorticóides</p><p>Necrose</p><p>Hemólise</p><p>Isquemia</p><p>Queimadura</p><p>Inflamação</p><p>Infeções</p><p>Bacterianas</p><p>Fúngicas</p><p>Protozoáricas</p><p>Virais</p><p>Parasitárias</p><p>Inflamação Estéril</p><p>Pancreatite</p><p>Corpo Estranho</p><p>Estéril</p><p>Neoplasia</p><p>Imunomediada</p><p>Estresse</p><p>HAC</p><p>Corticoterapia</p><p>Terapia com</p><p>ACTH</p><p>Catecolaminas</p><p>Resposta Luta ou</p><p>Fuga</p><p>Administração</p><p>Catecolaminas</p><p>(Adrenalina;</p><p>Epinefrina;</p><p>Dopamina)</p><p>Convulsões</p><p>Parto</p><p>Neoplásicas</p><p>Leucemia</p><p>Granulocítica</p><p>Paraneoplásica</p><p>Outras</p><p>Anemia Regenerativa</p><p>Deficiência de adesão</p><p>leucocitária canina</p><p>Filgrastim</p><p>Toxicose por Estrógeno</p><p>Metabólicas (Uremia;</p><p>Cetoacidose Diabética)</p><p>Inflamação Estéril</p><p>Pancreatite</p><p>Corpo Estranho</p><p>Neoplasia</p><p>Efeito</p><p>Corticosteróide</p><p>imunomediadoNecrose</p><p>Hemólise</p><p>Isquemia</p><p>Queimadura</p><p>Neoplasia</p><p>Neoplasias</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>CAUSAS COMUNS DE NEUTROFILIA CAUSAS COMUNS DE NEUTROPENIA</p><p>Fisiológica ou Induzida por Epinefrina Infecção Bacteriana Aguda</p><p>Infecções Infecção Viral Aguda</p><p>Estresse ou Induzida por Coricoides Septicemia</p><p>Inflamação Anafilaxia</p><p>Necrose Tecidual Radiação</p><p>Doenças Auto-imunes Hematopoiese Cíclica Canina</p><p>Tumores Vírus da FeLV</p><p>Toxicidade por estrógeno Mieloptise</p><p>Leucemia Mielóide Aguda/Crônica Leucemia Mielóide ou Linfóide</p><p>057Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Caracteriza-se pela diminuição do número de neutrófilos no sangue,</p><p>aparecendo geralmente em casos mais graves.</p><p>Ocorre por 3 causas distintas, sendo elas:</p><p>Sobrevivência Diminuída</p><p>Infecção Bacteriana Aguda</p><p>Septicemia</p><p>Produção Diminuída</p><p>Infecções Agudas (Bacteriana; Viral e Riquétsias como Erlichia)</p><p>Granulopoiese Ineficaz Aumentada</p><p>FeLV</p><p>Mieloptise</p><p>Leucemia Linfóide ou Mielóide</p><p>Neutropenia</p><p>Leucograma de um Cão Jovem, com quadro de Erliquiose, apresentando Leucopenia por</p><p>Neutropenia e Monocitopenia.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>058Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Sem Desvio à</p><p>Esquerda</p><p>NEUTROPENIA</p><p>Quimioterápicos</p><p>Cloranfenicol</p><p>Griseofulvina</p><p>Sulfa-Trimetoprim</p><p>Estrógeno</p><p>Fenilbutazona</p><p>Fenobarbital</p><p>Com Desvio à</p><p>Esquerda</p><p>Desordens da Medula</p><p>Óssea Drogas</p><p>Infiltrado Neop.</p><p>Desordens</p><p>Mieloproliferativas</p><p>Mastocitoma</p><p>Desordens</p><p>Linfoproliferativas</p><p>Histiocitose Maligna</p><p>Mielofibrose</p><p>Diminuição produção</p><p>de Eritrócitos</p><p>Diminuição fatores da</p><p>Eritropoiese</p><p>Destruição</p><p>Neutropenia</p><p>Imunomediada</p><p>Algoritmo Abordagem Neutropenia</p><p>Doenças Infecciosas</p><p>Parvovirose</p><p>FIV</p><p>FeLV</p><p>Síndrome</p><p>Mielodisplásica</p><p>Síndrome Pré-</p><p>leucêmica</p><p>Neutropenia Cíclica</p><p>Histoplasmose</p><p>Erliquiose</p><p>Anaplasmose</p><p>Toxoplasmose</p><p>Cinomose</p><p>Hepatite Viral</p><p>Leishmaniose</p><p>Demanda; Destruição</p><p>ou Consumo agudo Outras</p><p>Hipo/Aplasia de</p><p>Medula Idiopática</p><p>Neutropenia Cíclica</p><p>dos Collie Cinzas</p><p>Síndrome do</p><p>Neutrófilo Preso em</p><p>Border Collies</p><p>Neutropenia Cíclica</p><p>adquirida</p><p>Neutropenia</p><p>responsiva à</p><p>Esteróides</p><p>Aumento da Demanda</p><p>(Uso > Produção)</p><p>Abcesso</p><p>Piometra</p><p>Piotórax</p><p>Peritonite</p><p>Sepse</p><p>Doenças Infecciosas</p><p>Bacteremia</p><p>Hiperaguda</p><p>(Peritonite;</p><p>Pneumonia por</p><p>Aspiração;</p><p>Salmonelose;</p><p>Piometra; Piotórax)</p><p>Drogas</p><p>Desordens</p><p>Imunomediadas</p><p>Síndrome</p><p>Paraneoplásica</p><p>Hiperersplenismo</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>059Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Eosinofilia</p><p>Caracteriza-se pelo aumento do número de eosinófilos na corrente</p><p>sanguínea, aparecendo geralmente em quadros de reações de</p><p>hipersensibilidade, imunomediadas e inflamatórias.</p><p>Os tecidos com maior concentração de eosinófilos apresentam contato</p><p>com o meio externo, exigindo vigilância constante, são eles:</p><p>Pele</p><p>Pulmões</p><p>Trato Gastrointestinal</p><p>Vista frequentemente em quadros de:</p><p>Parasitismo (Vermes Pulmonares e Gastrintestinais; Ectoparasitismo)</p><p>Hipersensibilidade (DAPE; Atopia; H.A.)</p><p>Neoplasias</p><p>Leucograma de um Cão Jovem, com quadro de Verminose, apresentando Eosinofilia</p><p>Eosinopenia</p><p>Caracteriza-se pela diminuição do número de eosinófilos na corrente</p><p>sanguínea.</p><p>Este achado no hemograma não tem grandes implicações clínicas, umas</p><p>vez que os valores de referência para sua normalidade são baixos.</p><p>Pode-se observar tal alteração, principalmente em:</p><p>Leucograma de Estresse</p><p>Corticoterapia</p><p>Inflamação Aguda</p><p>Hipo/Aplasia de Medula</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Eosinofilia</p><p>EOSINÓFILOS</p><p>Atopia</p><p>DAPE</p><p>Alergia Alimentar</p><p>Panosteíte Canina</p><p>Asma</p><p>Quadros Respiratórios</p><p>Eosinofílicos</p><p>Complexo Granuloma</p><p>Eosinofílico Felino</p><p>Eosinopenia</p><p>Parasitismo</p><p>Hipersensibilidade</p><p>Dirofilariose</p><p>Ancilostomíase</p><p>Diptalonemíase</p><p>Aeroestrongilus</p><p>Ascaridíase</p><p>Spirocerca</p><p>Strongilóides</p><p>Paragonimus</p><p>Trichuris</p><p>Ectoparasitas</p><p>Glicocorticóides</p><p>Inflamação</p><p>Síndromes Hipereosinofílicas</p><p>Miosite Eosinofílica</p><p>Gastroenterite Eosinofílica</p><p>Panosteíte Eosinofílica</p><p>Complexo Granuloma</p><p>Eosinofílico Felino</p><p>Neoplasia</p><p>Outras</p><p>060Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Trauma de Tecidos</p><p>Moles</p><p>Síndrome Urológica</p><p>Felina</p><p>Cardiomiopatia</p><p>Falência Renal</p><p>Hipertireoidsimo</p><p>Estro</p><p>Doenças Fúngicas</p><p>Desordens de</p><p>Mastócitos</p><p>Idiopática</p><p>Deficiência de</p><p>Cortióides</p><p>Síndrome Paraneoplásica</p><p>Leucemia Eosinofílica</p><p>Mastocitoma</p><p>Linfoma</p><p>Tumores Sólidos</p><p>Desordens Mieloproliferativas</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas dos Eosinófilos</p><p>Inflamação Aguda</p><p>Estresse (Físico ou</p><p>Neurogênico)</p><p>HAC</p><p>Corticoterapia</p><p>Terapia com ACTH</p><p>Aplasia/Hipoplasia</p><p>Medular</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>CAUSAS COMUNS DE EOSINOFILIA CAUSAS COMUNS DE EOSINOPENIA</p><p>Perda tecidual Crônica Hiperadrenocorticismo</p><p>Parasitismo Terapia com Corticóides</p><p>Hipoadrenocorticismo Inflamação Aguda</p><p>Terapia por Drogas Doenças que levam a Hipo/Aplasia Medular</p><p>Estro em Cadelas Radiação</p><p>Predisposição Racial Estresse Agudo (Adrenalina)</p><p>Desordens Purulentas Estresse Crônico (Glicocorticóides Endógenos)</p><p>Eosinofilia Reacional Terapia com ACTH</p><p>Atopia Parto</p><p>061Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Linfocitose</p><p>Caracteriza-se pelo aumento do número de linfócitos na corrente</p><p>sanguínea.</p><p>Geralmente filhotes menores de 6 meses, pode apresentar contagem de</p><p>linfócitos mais elevada do que os adultos, de forma fisiológica. É</p><p>importante ressaltar que nestes animais ou em animais adultos, a</p><p>vacinação pode aumentar o número de linfócitos circulantes.</p><p>Qualquer estimulação antigênica, pode resultar em linfocitose, como em</p><p>casos de agentes infecciosos e inflamaçã crônica (Erliquiose p.ex.).</p><p>Leucograma de um Gato Filhote, apresentando Leucocitose por Neutrofilia e Linfocitose</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>CAUSAS COMUNS DE LINFOCITOSE CAUSAS COMUNS DE LINFOPENIA</p><p>Alteração Fisiológica em Filhotes HAC; Terapia com ACTH</p><p>Medo/Excitação/Esforço Terapia com Corticóides</p><p>Leucemia Linfocítica ou Linfossaarcoma Infecção Viral Recente (Cinomose)</p><p>FIV Doenças que levam a Hipo/Aplasia Medular</p><p>Infecção Crônica Infecção Sistêmica Aguda</p><p>Estimulação Antigênica Prolongada Neoplasias</p><p>Hipoadrenocorticismo Quimioterapia Imunossupressora</p><p>Hipersensibilidade Radiação</p><p>Doenças Auto-imunes Atrofia Linfóide</p><p>Pós-vacinação Demodiciose Generalizada</p><p>062Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Linfopenia</p><p>Caracteriza-se pela diminuição do número de linfócitos na corrente</p><p>sanguínea.</p><p>Esta alteração é vista frequentemente em casos de:</p><p>Infecções Virais</p><p>Infecções Graves (Sepse e Endotoxemia)</p><p>Uso de Corticoides ou Drogas Imunossupressoras</p><p>Os corticoides atuam na Linfopenia de diveras formas:</p><p>Inibindo a mitose linfocitária</p><p>lisando linfócitos circulantes</p><p>reduzindo a liberação de histamina</p><p>estimulando o catabolismo protéico,</p><p>Reduzindo a formação e recirculação de anticorpos</p><p>Leucograma de um Gato Adulto, FIV+, apresentando Linfopenia</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>063Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>LINFOCITOSE</p><p>LINFÓCITOS</p><p>Infeções Crônicas</p><p>Erliquiose</p><p>Anaplasmose</p><p>Babesiose</p><p>Leishmaniose</p><p>FeLV</p><p>FIV</p><p>Hepatite</p><p>Infecciosa</p><p>Canina</p><p>LINFOPENIA</p><p>Estimulo Antigênico</p><p>Prolongado</p><p>Depleção</p><p>Glicocorticóides</p><p>Estresse (Físico ou</p><p>Neurogênico)</p><p>Hiperadrenocorticismo</p><p>Corticoterapia</p><p>Terapia com ACTH</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas dos Linfócitos</p><p>Neoplasias</p><p>Linfoma (Fase</p><p>Leucêmica)</p><p>Leucemia Linfocítica</p><p>Crônica</p><p>Leucemia</p><p>Linfoblástica Aguda</p><p>Quilotórax</p><p>Linfangiectasia</p><p>Linfoma Alimentar</p><p>Neoplasia Entérica</p><p>Enterite</p><p>Granulomatosa</p><p>Enteropatia Perdedora</p><p>de Proteínas</p><p>Catecolaminas</p><p>Resposta Luta ou</p><p>Fuga</p><p>Administração</p><p>Catecolaminas</p><p>(Adrenalina;</p><p>Epinefrina;</p><p>Dopamina)</p><p>Convulsões</p><p>Parto</p><p>Outros</p><p>Hipoadrenocorticismo</p><p>Vacinação Recente</p><p>Enterite</p><p>Linfoplasmocítica</p><p>Hepatite</p><p>Linfoplasmocítica</p><p>Doenças Autoimunes</p><p>Inflamação Aguda</p><p>Infecção Bacteriana</p><p>Endotoxemia</p><p>Infecção Viral</p><p>Parvovírus</p><p>Cinomose</p><p>Hepatite Infecciosa</p><p>Canina</p><p>FeLV</p><p>FIV</p><p>PIF</p><p>Aplasia/Hipoplasia</p><p>Medular</p><p>Drogas</p><p>Imunossupressoras</p><p>Linfoma Multicêntrico</p><p>Linfadenite</p><p>Destruição de Tecidos</p><p>Linfóides</p><p>Irradiação total do</p><p>corpo</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>064Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Monocitose</p><p>Caracteriza-se pelo aumento do número de monócitos na corrente</p><p>sanguínea.</p><p>Esta alteração é vista frequentemente em casos de:</p><p>Fase de recuperação de inflamação</p><p>Desnutrição</p><p>Caquexia</p><p>Inflamações Crônicas</p><p>Leucemia Monocítica</p><p>Necrose Tecidual</p><p>Doenças Protozoáricas</p><p>Como dito anteriormente, em Cães apenas, pode haver monocitose como</p><p>resposta ao Estresse.</p><p>Em casos de linfoma a resposta paraneoplásica pode induzir uma</p><p>Monocitose.</p><p>Leucograma de um Cão Jovem, com quadro de Giardíase, apresentando Neutrofilia e</p><p>Monocitose</p><p>Monocitopenia</p><p>Caracteriza-se pela diminuição do número de monócitos na corrente</p><p>sanguínea.</p><p>Não é um achado relevante durante a análise do leucograma, uma vez que</p><p>os intervalos de referência podem baixar à zero células.</p><p>CAUSAS COMUNS DE MONOCITOSE</p><p>Efeito Esteróide Inflamação/Infecção Crônica</p><p>Hiperadrenocorticismo Necrose Tecidual</p><p>Administração de ACTH Produção Reduzida de Grnaulócitos</p><p>Estresse Severo - Piometra Animais Idosos</p><p>Doenças Imunomediadas Leucemia Monocítica ou Mielomonocítica</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>065Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>MONOCITOSE</p><p>MONÓCITOS</p><p>MONOCITOPENIA</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas dos Monócitos</p><p>Outras</p><p>Leucemia</p><p>Monocítica ou</p><p>Mielomonocítica</p><p>Neutropenia</p><p>Imunomediada</p><p>Hematopoiese</p><p>Cíclica</p><p>Filgrastim</p><p>Glicocorticóides</p><p>Estresse (Físico ou</p><p>Neurogênico)</p><p>Hiperadrenocorticismo</p><p>Corticoterapia</p><p>Terapia com ACTH</p><p>Infeções</p><p>Bacterianas</p><p>Piometra</p><p>Abcessos</p><p>Peritonites</p><p>Piotórax</p><p>Osteomielite</p><p>Prostatite</p><p>Fúngicas</p><p>Blastomicose</p><p>Histoplasmose</p><p>Criptococose</p><p>Coccidiose</p><p>Protozoáricas</p><p>Virais</p><p>Parasitárias</p><p>Dirofilariose</p><p>Mycoplasmose</p><p>Inflamação</p><p>Necrose</p><p>Hemólise</p><p>Isquemia</p><p>Queimadura</p><p>Neoplasia</p><p>Trauma</p><p>Lesões Graves por</p><p>Esmagamento</p><p>Inflamação Estéril</p><p>Pancreatite</p><p>Corpo Estranho</p><p>Estéril</p><p>Neoplasia</p><p>Imunomediada</p><p>Clinicamente Irrelevante</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>066</p><p>Caracteriza-se pelo aumento do número de Basófilos na corrente</p><p>sanguínea.</p><p>Esta alteração é frequentemente vista associada à Eosinofilia, porém pode</p><p>acontecer também de forma isolada, sendo mais comum nos casos de</p><p>doença mieloproliferativa crônica.</p><p>Guia Prático de Interpretação</p><p>de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Basofilia</p><p>Assim como nos Monócitos, não é um achado relevante durante a análise</p><p>do leucograma, uma vez que os intervalos de referência podem baixar à</p><p>zero células.</p><p>É muito mais comum não encontrar basófilos no leucograma do que</p><p>observar estas células durante a análise.</p><p>Basopenia</p><p>CAUSAS COMUNS DE BASOFILIA</p><p>Dermatites Alérgicas Reação à Farmácos</p><p>Eczemas Tuberculose</p><p>Reações de Hipersensibilidade Ancylostoma (Cães)</p><p>Doença Mieloproliferativa Crônica Lipemia</p><p>Dirofilária Trombocitopenia Essencial</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>067Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>BASOFILIA</p><p>BASÓFILOS</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas dos Basófilos</p><p>Parasitismo</p><p>Pulgas</p><p>Carrapatos</p><p>Ancilostomíase</p><p>Dirofilariose</p><p>Diptalonema</p><p>Hipersensibilidade</p><p>Dermatite</p><p>Pneumonite</p><p>Granuloma Eosinofilico</p><p>Gastroenterite</p><p>Heparina</p><p>Penicilina</p><p>Drogas</p><p>Clinicamente Irrelevante</p><p>BASOPENIA</p><p>Mastocitomas</p><p>Doenças</p><p>Mieloproliferativas de</p><p>Felinos</p><p>Granulomatose</p><p>LLinfomatoide</p><p>Trombocitopenia</p><p>Essencial</p><p>Leucemia Basofílica</p><p>Policitemia Vera</p><p>Neoplasias</p><p>Outros</p><p>Hiperlipidemia</p><p>Anafilxia</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>PLAQUETAS</p><p>PARTE 3</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Também conhecidas como Trombócitos, são componentes celulares do</p><p>sangue que desempenham um papel fundamental na coagulação</p><p>sanguínea.</p><p>São produzidas na medula óssea a partir de células chamadas</p><p>megacariócitos. Ao contrário dos glóbulos vermelhos e brancos, as</p><p>plaquetas são pequenas fragmentos celulares, não possuindo núcleo.</p><p>A principal função das plaquetas é formar coágulos quando ocorre uma</p><p>lesão nos vasos sanguíneos. Quando há um ferimento, as plaquetas são</p><p>ativadas e aderem à parede do vaso lesionado, formando um tampão para</p><p>estancar o sangramento.</p><p>Elas também liberam substâncias químicas, como fatores de coagulação,</p><p>que estimulam outras plaquetas a se agregarem e reforçar o coágulo.</p><p>068Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Plaquetas</p><p>Trombocitopoiese</p><p>As plaquetas são produzidas exclusivamente na medula-óssea a partir de</p><p>uma célula única, a "Stem Cell", há diferenciação deste para um precursor</p><p>multipotente que se diferencia consecutivamente em Unidade Formadora</p><p>de Explosão Megacariocítica e de acordo com o que se mostra na imagem</p><p>a seguir:</p><p>Trombopoetina (TPO); Interleucina-11;</p><p>Interleucina-3; Fator Estimulador de</p><p>Colônias de Megacariócitos (MEG-CSF);</p><p>Hormônios Sexuais ;</p><p>Trombocitopenia Imunomediada;</p><p>Leucemia; Quimioterapia; Drogas;</p><p>Doenças Virais e Bacterianas;</p><p>Aplasias/Hipoplasias de Medula;</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Função Plaquetária</p><p>As principais funções das plaquetas se dividem em grupos distintos com o</p><p>mesmo objetivo final, a hemostasia primária. Fala-se um pouco sobre</p><p>essas funções a seguir:</p><p>Adesão: Quando ocorre uma lesão nos vasos sanguíneos, as plaquetas</p><p>são ativadas e aderem à parede do vaso danificado. Isso forma uma</p><p>base sólida para a formação do coágulo.</p><p>1.</p><p>Liberação: Após a adesão, as plaquetas liberam substâncias químicas,</p><p>como o fator de crescimento plaquetário (PDGF) e o fator de</p><p>coagulação von Willebrand, que ajudam a atrair mais plaquetas para</p><p>o local da lesão.</p><p>2.</p><p>Agregação: As plaquetas se ligam entre si através de receptores na</p><p>superfície celular, formando uma agregação ou aglomerado. Essa</p><p>ação colabora para a formação do tampão plaquetário, que é uma</p><p>estrutura temporária que impede o sangramento contínuo.</p><p>3.</p><p>Formação do coágulo: O processo de adesão, liberação e agregação</p><p>resulta na formação do coágulo de plaquetas, que é uma massa</p><p>gelatinosa que ajuda a estancar o sangue na área danificada do vaso</p><p>sanguíneo.</p><p>4.</p><p>069Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Coágulo Sanguíneo visto por Micrografia Eletrônica de</p><p>Varredura (MEV)</p><p>Deficiência do Fator de von Willebrand (DvW)</p><p>O Fator de von Willebrand (FvW) é uma proteína essencial para a hemostasia normal, pois</p><p>desempenha um papel crucial na adesão das plaquetas às paredes dos vasos sanguíneos</p><p>lesionados, além de transportar e estabilizar o Fator VIII, que é essencial para a</p><p>coagulação sanguínea. Em algumas raças de cães, como os Pastores Alemães, ocorre uma</p><p>predisposição genética para uma doença conhecida como Deficiência de Fator de von</p><p>Willebrand (DvW), na qual os cães apresentam níveis reduzidos ou ausentes dessa</p><p>proteína no sangue, podendo apresentar sintomas como sangramento prolongado após</p><p>traumas ou cirurgias, hemorragias nasais recorrentes, sangue na urina ou nas fezes, entre</p><p>outros</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>É a diminuição da contagem de Plaquetas no sangue, que não configura</p><p>doença, mas sim, uma manifestação que pode estar associada à diversas</p><p>condições. É uma alteração hematológica bastante comum e pode</p><p>ocorrer por 5 mecanismos distintos:</p><p>Diminuição da Produção</p><p>Destruição Plaquetária</p><p>Consumo Plaquetário</p><p>Sequestro/Distribuição Anormal</p><p>Perda de Plaquetas</p><p>070Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>A contagem de plaquetas é especialmente relevante em situações de</p><p>emergência, cirurgias, doenças infecciosas, doenças crônicas, distúrbios</p><p>da coagulação, além de ser um indicador importante de saúde geral do</p><p>animal.</p><p>Valores anormais de plaquetas no hemograma podem sugerir a presença</p><p>de diferentes patologias, como doenças infecciosas, inflamatórias,</p><p>imunomediadas, entre outras.</p><p>A alteração plaquetária quantitativa mais comumente observada durante</p><p>a rotina clínica é a Trombocitopenia. É possível contudo, observar</p><p>também o aumento destas células na corrente sanguínea.</p><p>Alterações Plaquetárias Quantitaivas</p><p>Trombocitopenia</p><p>Diminuição da</p><p>Produção</p><p>Ocorre em consequência de alterações medulares, onde as células</p><p>precursoras se encontram diminuídas (Megacariócitos em menor</p><p>número). Geralmente nestes casos, a trombocitopenia cursa em conjunto</p><p>com a diminuição de outras células (Pancitopenia), sendo indicado</p><p>Mielograma para melhor esclarecimento diagnóstico.</p><p>Tem como causas comuns:</p><p>Mieloptise: Células Neoplásicas; Mielofibrose</p><p>Drogas: Quimioterápicos; Estrógeno; Antibióticos; Antifúngicos</p><p>Fase Crônica de Doenças Infecciosas: Erliquiose p.ex.</p><p>Redução Plaquetária de forma isolada: Produção defeituosa de</p><p>Trombopoetina (Raro)</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>071Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Destruição</p><p>Plaquetária</p><p>Ocorre em consequência de eventos externos á medula-óssea, quando há</p><p>uma produção menor que a demanda. Nestes casos os Megacariócitos se</p><p>encontram em maior número.</p><p>É indicado realizar um Mielograma para entender melhor o motivo do</p><p>problema de produção.</p><p>O principal mecanismo</p><p>pelo qual o corre a destruição é a retirada das</p><p>plaquetas da circulação através do Sistema Mononuclear Fagocitário</p><p>(SMF).</p><p>Tem como causas comuns:</p><p>Infecções (Erliquia; Babesia; Leishmania; Leptospira; Endotoxemia)</p><p>Imunomediada (TIM)</p><p>Drogas</p><p>Neoplasias (Hemangioma; Hemangiossarcoma)</p><p>Mielograma</p><p>O mielograma é um procedimento em que se coleta uma amostra de medula óssea do</p><p>animal para avaliar a produção e maturação das células sanguíneas. É realizado em cães</p><p>e gatos com suspeita de distúrbios sanguíneos, anemias ou alterações na contagem de</p><p>células. A amostra é obtida por meio de uma punção óssea em epífise dos ossos longos,</p><p>regiões do íleo, crista ilíaca, borda acetabular ou esterno, e é analisada ao microscópio</p><p>para identificar possíveis anormalidades.</p><p>Consumo</p><p>Plaquetário</p><p>Ocorre em quadros de vasculite e, principalmente, Coagulação</p><p>Intravascular Disseminada (CID), de forma secundária a uma vasta lista de</p><p>doenças. Assim como na destruição plaquetária, nestes casos, os</p><p>Megacariócitos também se encontram aumentados.</p><p>Tem como causas comuns:</p><p>Infecciosas</p><p>Imunomediadas</p><p>Neoplásicas</p><p>Inflamatórias</p><p>No caso de sangramentos, na perda de sangue de forma aguda, observa-</p><p>se uma trombocitopenia discreta a moderada, já quando se observa</p><p>hemorragias com achado de trombocitopenia intensa, provavelmente a</p><p>causa do sangramento foram as plaquetas.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>072Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Sequestro</p><p>Plaquetário</p><p>Processo no qual as plaquetas são retiradas da circulação sanguínea e</p><p>acumulam-se em tecidos e órgãos, reduzindo sua quantidade no sangue</p><p>periférico.</p><p>Pode ocorrer em diferentes condições, como esplenomegalia (aumento</p><p>do baço), tumores e distúrbios do sistema imunológico. O baço é um</p><p>órgão importante nesse processo, pois atua como um filtro sanguíneo,</p><p>capturando e removendo as plaquetas defeituosas ou envelhecidas</p><p>(Fagocitose Esplênica).</p><p>Os Megacariócitos se encontram nestes casos em níveis normais a</p><p>aumentados.</p><p>Tem como causas comuns:</p><p>Esplenomegalia</p><p>Hepatomegalia</p><p>Hipotermia (Baixa temperatura gera vasoconstrição e consequente</p><p>redirecionamento sanguíneo para órgãos vitais; ocorre retenção no</p><p>baço com diminuição da contagem de plaquetas)</p><p>Endotoxemia</p><p>Neoplasia</p><p>Perda de</p><p>Plaquetas</p><p>Ocorre em quadros de perda massiva de sangue, seja por traumatismo,</p><p>cirurgia ou outras situações que levem a hemorragias graves.</p><p>Nesses casos, as plaquetas são perdidas juntamente com o sangue,</p><p>levando à diminuição da contagem sérica. Os megacariócitos se</p><p>encontram em valores aumentados na medula óssea.</p><p>Tem como causas comuns:</p><p>Perda Massiva de Sangue</p><p>Acidentes Traumáticos</p><p>Cirurgias Extensas</p><p>Transfusão Sanguínea Imcompatível</p><p>Coagulação Intravascular Disseminada (CID)</p><p>A CID é uma complicação grave e potencialmente fatal que pode ocorrer em</p><p>diversas condições médicas, como infecções graves, sepse, traumas, neoplasias,</p><p>entre outras. Nessa condição, ocorre uma ativação descontrolada do sistema de</p><p>coagulação do sangue, com um rápido consumo de plaquetas e fatores de</p><p>coagulação resultando em formação disseminada de coágulos em pequenos vasos</p><p>sanguíneos por todo o corpo.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>A pseudotrombocitopenia é uma condição rara em que ocorre uma</p><p>contagem baixa de plaquetas no hemograma, mas não reflete uma</p><p>redução real do número de plaquetas circulantes no sangue.</p><p>Geralmente é artefato laboratorial e não representa uma situação clínica</p><p>significativa. Pode ocorrer quando há aglutinação das plaquetas no tubo</p><p>de coleta de sangue ou durante a realização do hemograma, devido a</p><p>processos técnicos inadequados ou erros de manipulação.</p><p>A aglutinação plaqeutária pode levar à contagem incorreta na análise</p><p>microscópica, resultando em uma aparente redução no número de</p><p>plaquetas.</p><p>É importante diferenciar a pseudotrombocitopenia de uma verdadeira</p><p>trombocitopenia. Nos casos falsos, pode-se observar grande quantidade</p><p>de agregados plaquetários na análise microscópica ou até mesmo</p><p>presença de coágulos no tubo da amostra.</p><p>Para confirmar o diagnóstico de pseudotrombocitopenia, é essencial</p><p>realizar uma nova coleta de sangue e utilizar técnicas adequadas de</p><p>análise laboratorial para evitar possíveis interferências.</p><p>A combinação do hemograma automatizado (Realizado em máquinas)</p><p>com a avaliação de esfregaço sanguíneo permite uma análise mais</p><p>completa do sangue do animal, sendo possível somente na análise</p><p>manual, confirmar a presença dos agregados e de outras anormalidades</p><p>qualitativas.</p><p>073Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Pseudotrombocitopenia</p><p>Trombocitopenia Falsa (Pseudotrombocitopenia) em Gato saudável, causada por</p><p>coleta sanguínea difícil. Nota-se observação de Agregados Plaquetários em</p><p>quantidade considerável.</p><p>Trombocitopenia Verdadeira em Cadela jovem, causada por quadro de Sepse Grave</p><p>Nota-se que não há observação de Agregados Plaquetários.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>074Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas das Plaquetas</p><p>TROMBOCITOPENIA</p><p>VERDADEIRA</p><p>TROMBOCITOPENIA</p><p>Agregados Plaquetários e/ou</p><p>distribuição plaqutária</p><p>imcompatível com a contagem</p><p>manual/eletrônica</p><p>PSEUDOTROMBOCITOPENIAIsolada; Sem outras</p><p>citopenias</p><p>ESFREGAÇO</p><p>SANGUÍNEO</p><p>Mielograma</p><p>(Megacariócitos Diminuídos)</p><p>Diminuição da</p><p>Produção</p><p>Hipoplasia Megacariocítica</p><p>Imunomediada</p><p>Aplasia Medular Idiopática</p><p>Hipoplasia Megacariocítica</p><p>Induzida por Drogas:</p><p>Estrógeno</p><p>Beta-Lactâmicos</p><p>Quimioterápicos</p><p>Antifúngicos</p><p>Mieloptise (Neoplasias;</p><p>Mielofibrose)</p><p>Trombocitopenia Cíclica</p><p>Retrovírus (FeLV)</p><p>Erliquiose Crônica</p><p>Leishmaniose</p><p>Leucemias</p><p>Mielograma</p><p>(Megacariócitos Normais/Aumentados)</p><p>Sequestro Plaquetário</p><p>Esplenomegalia</p><p>Neoplasia</p><p>Inflamação</p><p>Congestão</p><p>Torção Esplênica</p><p>Hepatomegalia</p><p>Hipotermia</p><p>Endotoxemia</p><p>Neoplasia</p><p>Punção de Medula Óssea</p><p>Detecção de Patógenos</p><p>Titulação de Predisposição Racial</p><p>Mielograma</p><p>(Megacariócitos Aumentados)</p><p>Destruição Plaquetária</p><p>Infecções</p><p>Erliquiose</p><p>Babesiose</p><p>Leishmaniose</p><p>Leptospirose</p><p>Endotoxemia</p><p>Trombocitopenia</p><p>Imunomediada (TIM)</p><p>Neoplasias</p><p>Hemangioma</p><p>Hemangiossarcoma</p><p>Sepse Viral ou Fúngica</p><p>Doenças Virais</p><p>Cinomose</p><p>Parvovirose</p><p>Hepatite Infecciosa</p><p>Coronavírus Felino</p><p>FeLV</p><p>FIV</p><p>Panleucopenia Felina</p><p>Consumo Plaquetário</p><p>Perda Plaquetária</p><p>Perda Massiva de Sangue</p><p>Transfusão Sanguínea</p><p>Imcompatível</p><p>Nova Coleta de Sangue</p><p>Vasculite</p><p>Coagulação Intravascular</p><p>Disseminada (CID)</p><p>Hemorragias</p><p>Síndrome Hemolítico-</p><p>Urêmica</p><p>Neoplasias</p><p>Hemangioma</p><p>Hemangiossarcoma</p><p>Infecções</p><p>Erliquiose</p><p>Babesiose</p><p>Leishmaniose</p><p>Leptospirose</p><p>Drogas</p><p>Detecção do Patógeno</p><p>Histórico de Transfusão</p><p>Histórico de Drogas utilizadas</p><p>Exames de Imagem</p><p>Coagulograma</p><p>Citologia Esplênica; Linfonodos</p><p>Histopatologia</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.amazon.com.br/Fralda-Huggies-Tripla-Prote%C3%A7%C3%A3o-Mega/dp/B08QG3H6YR/ref=asc_df_B08QG3H6YR/?tag=googleshopp00-20&linkCode=df0&hvadid=393521664690&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=2643834894585089824&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&hvlocphy=1001592&hvtargid=pla-1223713212363&th=1</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>É o aumento da contagem de Plaquetas no sangue, acima dos valores</p><p>considerados normais.</p><p>Existem dois tipos principais de trombocitose:</p><p>Trombocitose Reativa</p><p>Trombocitose Primária</p><p>075Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Trombocitose</p><p>Trombocitose</p><p>Reativa</p><p>É a forma mais comum de trombocitose e ocorre como uma resposta do</p><p>organismo a determinadas condições, que podem incluir:</p><p>Infecções</p><p>Inflamação Crônicas</p><p>Traumas e cirurgias</p><p>Sangramentos</p><p>Glicocorticóides (HAC; Exógenos)</p><p>Neoplasias</p><p>Vincristina</p><p>Trombocitose Reativa em Cão Idoso, causada por quadro de Hiperadrenocorticismo.</p><p>Trombocitose</p><p>Primária</p><p>Também conhecida como "Essencial", a trombocitose primária é uma</p><p>condição menos comum e geralmente é caracterizada pelo aumento</p><p>anormal da produção de plaquetas na medula óssea.</p><p>Nesse caso, a contagem elevada de plaquetas não é uma resposta a uma</p><p>condição externa, mas sim uma disfunção no sistema de regulação da</p><p>produção das células sanguíneas.</p><p>A trombocitose primária pode ser observada em certas doenças</p><p>mieloproliferativas, como a trombocitemia essencial.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>076Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>REPETIÇÃO DA</p><p>COLETA/CONTAGEM E</p><p>PLAQUETAS AUMENTADAS</p><p>TROMBOCITOSE</p><p>REPETIÇÃO DA</p><p>COLETA/CONTAGEM E</p><p>PLAQUETAS NORMAIS</p><p>NÃO É TROMBOCITOSE!</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas das Plaquetas</p><p>TROMBOCITOSE</p><p>ESFREGAÇO</p><p>SANGUÍNEO</p><p>Trombocitose Primária</p><p>Trombocitopenia Essencial</p><p>Defeitos Mieloproliferativos</p><p>Policitemias</p><p>Leucemias Linfóides</p><p>Síndrome Mielodisplásica</p><p>Trombocitose Reativa</p><p>Redução do Espaço de</p><p>Armazenamento</p><p>Esplenectomia</p><p>Mielograma</p><p>Esvaziamento das</p><p>Reservas</p><p>Esvaziamento da M.O</p><p>Vincristina</p><p>Esvaziamento Esplênico</p><p>Corticoterapia</p><p>HAC</p><p>Doenças Inflamatórias</p><p>Doenças Infecciosas</p><p>Necrose Tecidual</p><p>Neoplasias</p><p>Aumento da Produção</p><p>Estímulo Aumentado</p><p>Sangramento Crônico</p><p>Gastrointestinal</p><p>Urinário</p><p>Ecto/Endoparasitas</p><p>Mielograma</p><p>Exames de Imagem</p><p>Detecção de Patógenos</p><p>Sorologias</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>077Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>As Trombocitopatias, como são conhecidas as alterações qualitativas das</p><p>plaquetas, podem ser de origem congênita, ou ainda adquiridas durante a</p><p>vida do paciente.</p><p>Independente da origem, são causadas por:</p><p>Falha no mecanismo de aderência (Plaqueta/Vaso)</p><p>Falha no mecanismo de agregação (Plaqueta/Plaqueta)</p><p>Falha na liberação de constituintes Intracelulares</p><p>Pode haver um destes fatores de forma isolada ou todos juntos ocorrendo</p><p>simultaneamente.</p><p>Alterações Plaquetárias Qualitativas</p><p>Trombocitopatias Congênitas</p><p>Deficiência do Fator de von Willebrand1.</p><p>Nível reduzido ou ausente de uma proteína que facilita a adesão e</p><p>agregação plaquetária, além de atuar junto à fatores de</p><p>coagulação.</p><p>Trombopatia Trombastênica Canina2.</p><p>Falha na agregação plaquetária. Ocorre mais comumente em</p><p>Foxhounds, Scottish Terriers e Otterhounds.</p><p>Trombopatia do Basset Hound3.</p><p>Falha na agregação plaquetária.</p><p>Síndrome de Chediak-Higashi4.</p><p>Observada apenas em Gatos.</p><p>Trombocitopatias Adquiridas</p><p>Doença Renal com Uremia1.</p><p>Adesividade plaquetária reduzida ao endotélio.</p><p>Coagulação Intravascular Disseminada (CID)2.</p><p>Produtos de degradação da fibrina envolvem as plaquetas,</p><p>reduzindo sua capacidade de aderência. Há também, bloqueio</p><p>dos receptores de fibrinogênio, com consequente redução da</p><p>agregação.</p><p>Disproteinemias (Mieloma Múltiplo ou Macroglobulinemia)3.</p><p>Diminuem a aderência por afetarem a membrana plaquetária.</p><p>Drogas4.</p><p>AINES; Aspirina; Sulfonamidas; Penicilinas; Ibuprofeno</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>bioquímica</p><p>sérica</p><p>PROTEÍNAS</p><p>PLASMÁTICAS</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>As proteínas plasmáticas desempenham um papel fundamental na</p><p>homeostase e na manutenção da saúde em animais. Essas moléculas</p><p>multifuncionais exercem diversas funções essenciais, desde a regulação da</p><p>pressão osmótica e transporte de substâncias, até o suporte ao sistema</p><p>imunológico e coagulação sanguínea.</p><p>O presente capítulo tem como objetivo explorar a diversidade e</p><p>importância das proteínas plasmáticas, bem como seu papel como</p><p>marcadores diagnósticos em diferentes condições clínicas.</p><p>079Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Proteínas Plasmáticas</p><p>Albumina</p><p>É a proteína plasmática mais abundante no sangue de cães e gatos. Ela</p><p>desempenha várias funções essenciais, como:</p><p>Regulação da Pressão Osmótica (Manutenção de líquido dentro dos</p><p>vasos sanguíneos)</p><p>Transporte de Hormônios, Fármacos e Nutrientes</p><p>Manutenção do equilíbrio Ácido-base</p><p>Reservatório de íons Ca²⁺ e Mg²⁺</p><p>Antioxidante</p><p>Manutenção da viscosidade do sangue</p><p>Proteção contra infecções</p><p>Ação anti-inflamatória</p><p>Suporte na Cicatrização de Feridas</p><p>Participação na coagulação sanguínea</p><p>A Albumina é sintetizada no fígado e catabolizada por tecidos</p><p>metabolicamente ativos, sendo ela, a maior reserva orgânica de proteína.</p><p>A dosagem da albumina sérica é utilizada na avaliação do estado</p><p>nutricional e presença de problemas de saúde, como desidratação,</p><p>doenças renais ou hepáticas, e processos inflamatórios.</p><p>São causas comuns de alterações quantitativas de Albumina:</p><p>Produção Hepática Aumentada (Raro);</p><p>Hiperadrecocorticismo; Corticoterapia;</p><p>Desidratação; Artefato (Lipemia;</p><p>Hemólise)</p><p>Perdas Gastrointestinais; Perdas</p><p>Renais; Desnutrição/Má Absorção;</p><p>Perdas Cutâneas; Hepatopatias;</p><p>Inflamação Crônica; Hemorragias</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Classe de proteínas plasmáticas encontradas no sangue de cães e gatos,</p><p>que desempenham diversas funções essenciais no organismo, incluindo:</p><p>Transporte de hormônios, Enzimas e Anticorpos.</p><p>Resposta Imunológica</p><p>Coagulação Sanguínea</p><p>Transporte de Lipídeos</p><p>Atividade Antioxidante</p><p>Equilíbrio Osmótico</p><p>Transporte de Íons (Ferro e Cobre)</p><p>Resposta a Inflamação</p><p>As globulinas são produzidas principalmente no fígado e em partes nas</p><p>células plasmáticas do baço e linfonodos, em resposta a estímulos como</p><p>inflamação, infecção ou presença de antígenos.</p><p>A quantificação das globulinas é obtida através da diferença de</p><p>concentração entre Albumina/Proteínas Totais, sendo um importante</p><p>parâmetro bioquímico utilizado para avaliar a saúde do animal e auxiliar</p><p>no diagnóstico de diversas doenças</p><p>Valores elevados ou diminuídos de globulinas podem indicar diferentes</p><p>condições de saúde, e uma avaliação clínica completa é fundamental para</p><p>determinar a causa e instituir o tratamento adequado.</p><p>São causas comuns de alterações quantitativas das Globulinas:</p><p>Causas de Aumento Causas de Diminuição</p><p>Infecções e Processos Inflamatórios Perda Gastrointestinal</p><p>Resposta Imunológica a Agentes Patogênicos Perda Renal</p><p>Distúrbios Hepáticos Desnutrição ou Má Absorção</p><p>Processos de Cura e Cicatrização Imunodeficiências</p><p>Doenças Autoimunes Doenças Crônicas e Inflamatórias</p><p>Desidratação Insuficiência Hepática</p><p>Processos Neoplásicos Neonatos</p><p>Distúrbios Endócrinos Hemorragias</p><p>080Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Globulina</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Nas alterações quantitativas das proteínas plasmáticas, especialmente</p><p>entre a albumina e as globulinas, pode ocorrer um processo de</p><p>compensação.</p><p>Quando há uma diminuição da albumina, por exemplo, devido a perdas</p><p>intestinais ou renais, o fígado pode aumentar a síntese de globulinas,</p><p>tentando compensar a diminuição geral das proteínas no plasma.</p><p>Da mesma forma, em algumas doenças inflamatórias crônicas, as</p><p>globulinas podem aumentar em resposta à produção de proteínas de fase</p><p>aguda, enquanto a albumina permanece relativamente estável. Essa</p><p>compensação é uma tentativa do organismo de manter o equilíbrio</p><p>proteico e suas funções vitais.</p><p>A relação entre a albumina e as globulinas, conhecida como razão A/G,</p><p>pode ser usada como um indicador clínico para avaliar alterações no perfil</p><p>proteico do paciente. É importante observar que, embora a compensação</p><p>ocorra, a razão A/G pode ainda estar alterada, fornecendo informações</p><p>valiosas para o diagnóstico e acompanhamento de diversas condições</p><p>clínicas.</p><p>081Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Alterações Quantitativas</p><p>Proteínas de Fase Aguda</p><p>Grupo de proteínas plasmáticas que têm sua concentração alterada em resposta a</p><p>processos inflamatórios, infecções, traumas ou outras condições que</p><p>desencadeiem uma resposta aguda do sistema imunológico. Essas proteínas</p><p>podem</p><p>aumentar rapidamente (proteínas positivas de fase aguda) ou diminuir</p><p>(proteínas negativas de fase aguda) em concentração durante essas situações.</p><p>Alguns exemplos de proteínas positivas de fase aguda incluem a proteína C reativa</p><p>(PCR) e a Haptoglobina, enquanto que a Albumina é um exemplo de proteína</p><p>negativa de fase aguda.</p><p>Hipoalbuminemia + Hipoglobulinemia</p><p>Geralmente esta alteração é resultado de Hiperidratação (PD;</p><p>Fluidoterapia Intravenosa Excessiva) ou quando há perda proporcional de</p><p>frações das duas proteínas (Hemorragias; Enteropatias; Dermatites e</p><p>Efusões).</p><p>Hipoalbuminemia Isolada</p><p>Geralmente esta alteração é resultado de uma menor produção ou maior</p><p>perda de Albumina. Quando há Diminuição da Albumina sérica com</p><p>aumento de Globulina sérica, o nível de Proteínas Totais poderá ser visto</p><p>em níveis normais.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Esta alteração pode ser vista geralmente em quadros de:</p><p>Insuficiência Hepática</p><p>Caquexia ou Inanição</p><p>Parasitismo Gastrintestinal</p><p>Má digestão/Má absorção intestinal</p><p>Inflamação</p><p>Doenças Glomerulares</p><p>Queimaduras</p><p>Sepse/Endotoxemia</p><p>Hemorragias</p><p>Enteropatia Perdedora de Proteína</p><p>082Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hipoglobulinemia Isolada</p><p>Geralmente esta alteração é resultado de uma menor concentração de</p><p>Beta e Gamaglobulinas, devido à diminuição na concentração de</p><p>imunoglobulinas, sendo visto geralmente em quadros de:</p><p>Falha na transferência de Imunidade Passiva</p><p>Não ingestão do Colostro</p><p>Imunodeficiência Adquirida ou Hereditária</p><p>FIV</p><p>FeLV</p><p>Cinomose</p><p>Imunodeficiência Combinada Grave</p><p>Síndromes</p><p>Imunodeficiência em Gatos Persas</p><p>Deficiência de IgM em Gatos</p><p>Tipos de Globulinas</p><p>As α-globulinas possuem duas frações distintas: a α1, de migração rápida, e a α2,</p><p>de migração mais lenta. A maioria dessas proteínas é sintetizada no fígado e</p><p>desempenha funções específicas, como o transporte de substâncias como tiroxina,</p><p>lipídios, insulina e cobre, além de atuarem na inibição de enzimas digestivas como</p><p>tripsina e quimotripsina, e na regulação de processos de coagulação. Suas</p><p>concentrações diminuem em hepatopatias, malnutrição e síndrome nefrótica, e</p><p>aumentam em doenças inflamatórias agudas.</p><p>As β-globulinas incluem proteínas importantes como os complementos (C3, C4),</p><p>hemopexina, transferrina, ferritina e proteína C reativa. O fibrinogênio, também</p><p>presente nessa fração, é um importante indicador de fase aguda, ou seja, seu</p><p>aumento indica a presença de um processo inflamatório agudo.</p><p>As γ-globulinas são compostas pelas imunoglobulinas (anticorpos) e suas</p><p>diferentes frações, como IgA, IgG, IgM e IgE. A identificação e quantificação</p><p>específica dessas imunoglobulinas requerem técnicas imunoquímicas avançadas.</p><p>São produzidas pelos plasmócitos, derivados de linfócitos sensibilizados por</p><p>estímulos antigênicos, desempenhando um papel crucial na resposta imunológica</p><p>humoral.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>083Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hiperglobulinemia Isolada</p><p>Geralmente esta alteração é vista em quadros de Inflamação/Infecção;</p><p>Neoplasias; Doenças Virais, Bacterianas; entre outros.</p><p>A relevância do aumento, dependerá de qual tipo de globulina está</p><p>aumentada e qual a magnitude deste aumento. A técnica utilizada para</p><p>esta avaliação é a Eletroforese das Proteínas Séricas, sendo um exame</p><p>não tão difundido e de acesso restrito em algumas localidades.</p><p>A Hiperglobulinemia é vista portanto em quadros de:</p><p>Inflamação Aguda/Crônica</p><p>Estimulação Antigênica Crônica (Vírus; Bactérias; Fungos e</p><p>Protozoários)</p><p>Doença Hepática</p><p>Neoplasias (Linfomas; Mieloma Múltiplo; Plasmocitoma)</p><p>Desidratação</p><p>Hiperalbuminemia Isolada</p><p>Geralmente esta alteração é vista em animais com quadros de</p><p>Desidratação, nestes casos, a diminuição do componente líquido, resulta</p><p>no aumento relativo do teor de albumina.</p><p>É raro que ocorra um aumento importante na concentração de albumina</p><p>sem um aumento na concentração de globulinas; isso deve ser</p><p>considerado como um erro laboratorial ou, raramente, como uma</p><p>produção de albumina por um tumor hepático.</p><p>A Hiperalbuminemia é vista portanto em:</p><p>Desidratação</p><p>Artefatos (Lipemia ou Hemólise)</p><p>Tumor Hepático (Raro)</p><p>Hiperalbuminemia + Hiperglobulinemia</p><p>Geralmente esta alteração é resultado de um quadro de Desidratação,</p><p>onde a diminuição do componente líquido, resulta no aumento relativo</p><p>de ambas as frações proteicas.</p><p>Nestes casos, como as duas frações estão "concentradas", não há</p><p>observação de aumento na Razão A/G.</p><p>Pode-se ainda observar, como já visto anteriormente, devido à</p><p>desidratação, uma hemoconcentração com valores de Hematócrito</p><p>aumentados.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>084Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>ALBUMINA</p><p>PROTEÍNAS</p><p>PLASMÁTICAS</p><p>GLOBULINA</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas Proteínas</p><p>Plasmáticas</p><p>HIPERALBUMINEMIA</p><p>Desidratação</p><p>Lipemia/Hemólise</p><p>Tumor Hepático (Raro)</p><p>Aumento da Perda</p><p>Hepatite crônica</p><p>Neoplasia Hepática</p><p>Lipidose Hepática</p><p>Shunt Portossistêmico</p><p>Diminuição da</p><p>Ingestão</p><p>Má Absorção</p><p>Má Nutrição</p><p>Má Digestão</p><p>Diminuição da</p><p>Produção</p><p>Aumento da Permeabilidade Vascular</p><p>Vasculite</p><p>Sepse</p><p>PIF</p><p>Leishmaniose</p><p>Queimaduras</p><p>Aumento da Perda Renal</p><p>Proteinúria Glomerular</p><p>Alteração de Função</p><p>Corticoterapia</p><p>Febre</p><p>Hipertensão</p><p>Exercício Intenso</p><p>Alteração Estrutural</p><p>Deposição Imunocomp.</p><p>Doenças Autoimunes</p><p>Lúpus Eritematoso</p><p>Infecções Persistentes</p><p>Dirofilariose</p><p>Leishmaniose</p><p>Borreliose</p><p>Erliquiose Crônica</p><p>FIV</p><p>PIF</p><p>Neoplasias</p><p>Linfoma</p><p>Proteinúria Pré-Glomerular</p><p>Mieloma Múltiplo</p><p>Plasmocitoma</p><p>Hemoglobinúria</p><p>Mioglobinúria</p><p>Proteinúria Pós-Glomerular</p><p>Renal Tubular</p><p>Renal Intesrticial</p><p>Hematúria</p><p>Piúria</p><p>Aumento da Perda Intestinal</p><p>Enteropatia Perdedora e Proteínas</p><p>Hemorragias</p><p>Coagulopatias</p><p>HIPOALBUMINEMIA HIPOGLOBULINEMIA HIPERGLOBULINEMIA</p><p>Imunodeficiência 1ª ou 2ª</p><p>Hemorragias</p><p>Coagulopatias</p><p>Traumas</p><p>Neoplasias Gastrintestinais</p><p>Ulcerações Gastrintestinais</p><p>Perda de Proteínas</p><p>Nefropatias</p><p>Enteropatias</p><p>Neonatos (Consumo Insuficiente</p><p>ou nulo de Colostro)</p><p>Normal em Greyhounds</p><p>Desidratação</p><p>Fisiológico (Neonatos)</p><p>Doenças Infecciosas</p><p>Bacterianas</p><p>Endocardite</p><p>Bacteriana</p><p>Fúngicas</p><p>Histoplasmose</p><p>Coccidioidomicose</p><p>Parasitárias</p><p>Demodiciose</p><p>Dirofilariose</p><p>Escabiose</p><p>Protozoárias</p><p>Leishmaniose</p><p>Toxoplasmose</p><p>Criptosporidiose</p><p>Rickétsias</p><p>Erliquiose</p><p>Virais</p><p>FIV</p><p>FeLV</p><p>PIF</p><p>Alergias</p><p>Autoimunes</p><p>Poliartrites</p><p>Imunomediadas</p><p>Complexo Pênfigo</p><p>AHIM</p><p>TIM</p><p>Lúpus Eritematoso</p><p>Sistêmico</p><p>Neoplasia</p><p>Linfoma</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>bioquímica</p><p>sérica</p><p>GLICOSE</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>A glicose é um açúcar simples e fundamental para o funcionamento do</p><p>organismo de cães e gatos, assim como em outros seres vivos. Ela serve</p><p>como fonte primária de energia para as células, sendo essencial para a</p><p>realização de diversas funções metabólicas.</p><p>No metabolismo normal, os cães e gatos obtêm glicose dos alimentos</p><p>ingeridos, especialmente de carboidratos. Após a digestão, a glicose é</p><p>absorvida pelo intestino e entra na corrente sanguínea, elevando</p><p>temporariamente</p><p>seus níveis. O corpo regula cuidadosamente os níveis de</p><p>glicose no sangue, principalmente através da ação da insulina, um</p><p>hormônio produzido pelo pâncreas.</p><p>A glicose é armazenada na forma de glicogênio principalmente no fígado e</p><p>nos músculos. O fígado atua como um reservatório de glicogênio e pode</p><p>liberar glicose na corrente sanguínea quando necessário para manter</p><p>níveis adequados de açúcar no sangue. No entanto, cães e gatos têm uma</p><p>capacidade limitada de armazenar glicose em comparação com os</p><p>humanos. Em momentos de jejum prolongado ou demanda metabólica</p><p>aumentada, o glicogênio é convertido de volta em glicose e liberado no</p><p>sangue para manter os níveis de açúcar apropriados para as funções</p><p>corporais</p><p>Além de ser mensurada no sangue, a glicose pode também ser mensurada</p><p>na urina, sendo a presença de Glicosúria (glicose na urina) um grande</p><p>indicativo de problemas no controle da glicose sanguínea.</p><p>086Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Glicose</p><p>Metabolismo da Glicose</p><p>A regulação da glicose no organismo é um processo complexo e bem</p><p>coordenado, no qual várias células e hormônios desempenham papéis</p><p>cruciais. Um dos protagonistas é o pâncreas, que produz dois principais</p><p>tipos de células: as células beta e as células alfa.</p><p>As células beta pancreáticas são responsáveis pela produção e liberação</p><p>de insulina. Quando os níveis de glicose no sangue aumentam após uma</p><p>refeição, essas células detectam essa elevação e secretam insulina na</p><p>corrente sanguínea. A insulina age como uma "chave" que permite que as</p><p>células do corpo absorvam glicose, reduzindo assim a sua concentração</p><p>no sangue. Isso é fundamental para fornecer energia às células e para</p><p>armazenar o excesso de glicose em forma de glicogênio no fígado e nos</p><p>músculos.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>087Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Por outro lado, as células alfa pancreáticas produzem e liberam glucagon.</p><p>Quando os níveis de glicose no sangue estão baixos, como entre as</p><p>refeições, essas células detectam essa diminuição e secretam glucagon,</p><p>que sinaliza ao fígado para liberar glicose na corrente sanguínea,</p><p>aumentando assim os níveis de glicose.</p><p>Esse sistema de feedback entre as células beta, que liberam insulina em</p><p>resposta ao aumento da glicose, e as células alfa, que liberam glucagon</p><p>em resposta à diminuição da glicose, ajuda a manter os níveis de glicose</p><p>dentro de uma faixa saudável.</p><p>Em condições como diabetes, esse sistema de regulação pode estar</p><p>comprometido. No diabetes tipo 1, as células beta são danificadas,</p><p>resultando em baixa ou nenhuma produção de insulina. No diabetes tipo</p><p>2, as células do corpo não respondem adequadamente à insulina.</p><p>As alterações quantitativas da glicose no sangue referem-se às variações</p><p>nos níveis de glicose circulante no organismo. A glicose é a principal fonte</p><p>de energia para as células do corpo, e seus níveis devem ser mantidos</p><p>dentro de uma faixa estreita para garantir o funcionamento adequado do</p><p>organismo.</p><p>Usamos como referências valores fixos que podem se alterar dependendo</p><p>da situação atual do paciente, ou seja, apesar de termos o valor médio a</p><p>ser observado, é importante levar em consideração alguns fatores para</p><p>não interpretar de forma equivocada o resultado visto no exame. Por</p><p>exemplo:</p><p>Alterações Quantitativas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>088Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Níveis de Glicose em Cães:</p><p>Jejum: Geralmente, o nível normal de glicose em jejum em cães varia</p><p>de 70 a 120 mg/dL (miligramas por decilitro).</p><p>Pós-prandial (após a refeição): Os níveis de glicose podem</p><p>temporariamente aumentar após a alimentação, mas normalmente</p><p>devem retornar ao intervalo normal dentro de algumas horas.</p><p>Níveis de Glicose em Gatos:</p><p>Jejum: O nível normal de glicose em jejum em gatos varia de 70 a 150</p><p>mg/dL.</p><p>Pós-prandial: Como nos cães, os níveis de glicose podem aumentar</p><p>após a alimentação, mas devem retornar ao intervalo normal em</p><p>pouco tempo.</p><p>Hipoglicemia</p><p>Situação onde a concentração de Glicose Sérica se encontra abaixo de 60</p><p>mg/dL.</p><p>Os sinais clínicos de hipoglicemia geralmente aparecem quando a</p><p>Glicemia se apresenta 15 a 20 mg/dL abaixo da normalidade, podendo</p><p>haver variação de animal pra animal.</p><p>Animais hipoglicêmicos geralmente apresentam fraqueza, ataxia,</p><p>convulsões, cegueira e comportamentos bizarros, sendo que a depender</p><p>da causa base, estes sinais pode ser intermitentes ou persistentes.</p><p>Causas de Hipoglicemia em Cães e Gatos</p><p>Produção Diminuída de Glicose (Jovens, Ingestão</p><p>Inadequada de Alimentos, Hepatopatias)</p><p>Exercícios Extenuantes</p><p>Doença Hepática Crônica Insulinoma</p><p>InsuficiÇencia Hepática Aguda Hipopituitarismo</p><p>Deficiência de Cortisol Distúrbios Metabólicos Hereditários</p><p>Shunts Porto-sistêmicos (SPS) Infecções Graves</p><p>Excesso de Insulina Endocrinopatias</p><p>Induzida por Drogas Insuficiência Cardíaca Congestiva</p><p>Jejum Prolongado Choque</p><p>Insuficiência Renal Aguda Envenenamento por Xilitol</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>089Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Hipoglicemia</p><p>Ingestão de Toxinas</p><p>HIPOGLICEMIA</p><p>HISTÓRICO</p><p>HEMOGRAMA; BIOQUÍMICA</p><p>SÉRICA;URINÁLISE</p><p>Etileno-Glicol</p><p>Etanol</p><p>Xilitol</p><p>Oleandro</p><p>US/TC Tórax</p><p>US/TC Abdomen</p><p>Cortisol Basal</p><p>Estimulação ACTH</p><p>Sinais</p><p>Gastrointestinais</p><p>Crônicos</p><p>Animais Jovens Exercícios</p><p>Extenuantes Raças Toy</p><p>Hipoadreno</p><p>Hepatopatia</p><p>Crônica</p><p>Reservas</p><p>Limitadas</p><p>Imaturidade</p><p>do Sistema</p><p>Regulatório</p><p>Cães de Caça</p><p>Exercícios</p><p>Extenuantes</p><p>Demanda Energética</p><p>Metabolismo Rápido</p><p>Menor Capacidade</p><p>do Sistema de</p><p>Regulação</p><p>EXAME FÍSICO</p><p>Bradicardia;</p><p>Hipovolemia</p><p>Febre; Hipovolemia;</p><p>Taquicardia; Dor</p><p>Abdominal;</p><p>Hipotensão</p><p>Hepatomegalia Alterações de</p><p>Desenvolvimento Icterícia</p><p>Hipoadreno Sepse</p><p>Inflamação</p><p>Sistêmica</p><p>Parvovirus</p><p>Peritonite</p><p>Pancreatite</p><p>Endocardite</p><p>Babesiose</p><p>Insuficiência</p><p>Hepática Aguda</p><p>Neoplasias</p><p>Hepáticas</p><p>Doença de</p><p>Armazenamento</p><p>de Gligogênio</p><p>SPS</p><p>Parasitismo</p><p>Deficiência GH</p><p>Doença de</p><p>Armazenamento</p><p>de Glicogênio</p><p>Insuficiência</p><p>Hepática</p><p>Crônica/Aguda</p><p>Babesiose</p><p>EXAME FÍSICO SEM</p><p>ALTERAÇÕES RELEVANTES</p><p>Hipercalemia</p><p>Hiponatremia</p><p>Hipocloremia</p><p>Eritrocitose</p><p>Leucocitose/Leucopenia</p><p>Desvio à Esquerda</p><p>Células Anormais</p><p>↑ALT e FA</p><p>↓ Ureia e Colesterol NORMAL</p><p>Hipoadreno</p><p>Pseudo -</p><p>Hipoadreno</p><p>Hemogasometria</p><p>Ecocardiograma</p><p>US/TC Abdomem</p><p>Eritrocitose</p><p>Primária</p><p>Eritrocitose</p><p>Secundária</p><p>US/TC Tórax</p><p>US/TC Abdomen</p><p>Cortisol Basal</p><p>Estimulação ACTH</p><p>Foco Séptico</p><p>Leucemia</p><p>Teste Estimulação</p><p>de Ácidos Biliares</p><p>US/TC Abdomen</p><p>Biópsia Hepática</p><p>Hepatopatia Aguda</p><p>SPS</p><p>Hepatopatia Crônica</p><p>em Estágio Final</p><p>US/TC Tórax</p><p>US/TC</p><p>Abdomem</p><p>Cortisol</p><p>Basal</p><p>Estimulação</p><p>ACTH</p><p>Biópsia</p><p>Hepática</p><p>Dosagem</p><p>Insulina</p><p>Dosagem GH</p><p>Insulinoma</p><p>Deficiência GH</p><p>Hipoadreno</p><p>Tumor Produtor de Substância Semelhante a Insulina</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>090Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hiperglicemia</p><p>Situação onde a concentração de Glicose Sérica ultrapassa o limite</p><p>superior de referência.</p><p>Os sinais clínicos de Hiperglicemia aparecem somente quando o limiar</p><p>renal de reabsorção tubular é ultrapassado,</p><p>PLASMA</p><p>46-63%</p><p>ELEMENTOS</p><p>CELULARES</p><p>37-54%</p><p>Proteínas</p><p>Eletrólitos</p><p>Hormônios</p><p>Resíduos Metabólicos</p><p>Nutrientes</p><p>Gases</p><p>Hemácias</p><p>Leucócitos</p><p>Plaquetas</p><p>Tr</p><p>ansporte de O2</p><p>D i</p><p>st</p><p>rib</p><p>uiç</p><p>ão de Nutrientes</p><p>Coagulação</p><p>De</p><p>fes</p><p>a Imunológica Re</p><p>moção do CO2Re</p><p>gulação da Tª</p><p>Eq</p><p>uil</p><p>íbrio Ácido- Base</p><p>Ta</p><p>ns</p><p>po</p><p>rte de Hormônios Tr</p><p>an</p><p>sp</p><p>orte de Resíduos</p><p>Começando do início: O Sangue</p><p>002</p><p>O sangue é composto por uma porção Líquida (o plasma) e uma porção</p><p>Celular.</p><p>O plasma é obtido quando o sangue é colhido e tratado com</p><p>anticoagulantes (Os principais anticoagulantes utilizados são: EDTA;</p><p>Heparina; Citrato de Sódio e Fluoreto de Sódio).</p><p>Um erro comum é confundir Plasma com Soro. O soro é obtido após a</p><p>coagulação do sangue, quando os elementos formadores de coágulos</p><p>são removidos. Para a obtenção do soro devemos coletar o exame em</p><p>tubos sem anticoagulante.</p><p>Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Como um fluido vital, o sangue exerce uma série de funções dentro do</p><p>organismo, sendo as principais:</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Hematopoiese, Estoque de ferro</p><p>(hemossiderina e ferritina)</p><p>para a síntese da hemoglobina nos</p><p>precursores eritróides.</p><p>Hematopoiese: É o processo biológico de formação e geração das</p><p>células sanguíneas, a partir das células-tronco hematopoiéticas.</p><p>Hemocatarese: Refere-se ao processo de destruição ou remoção das</p><p>hemácias e outros componentes celulares do sangue que estão no</p><p>final de sua vida útil ou sofrendo alterações patológicas.</p><p>Destruição de Hemácias; Estoque de Ferro;</p><p>Produção de Linfócitos B; Síntese de</p><p>Anticorpos e Reservatório de Hemácias e</p><p>Plaquetas.</p><p>Estoque de vitamina B12 e Ferro; Produção</p><p>de proteínas e fatores de coagulação;</p><p>Conversão de Bilirrubina Livre em Bilirrubina</p><p>Conjugada.</p><p>Excreção de Bilirrubina Conjugada e</p><p>Produtos do Metabolismo Celular; Produção</p><p>de Eritropoetina e Trombopoetina;</p><p>Sistema Hematopoiético-Lítico</p><p>003</p><p>As células sanguíneas possuem uma meia vida relativamente curta,</p><p>sendo a quantidade de células controlada por processos de produção e</p><p>destruição, através de um sistema denominado de Sistema</p><p>Hematopoiético-Lítico.</p><p>Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Medula Óssea</p><p>A seguir, veremos a descrição dos órgãos e tecidos que formam este</p><p>sistema, além da função que cada um desempenha no processo:</p><p>Baço</p><p>Fígado</p><p>Rins</p><p>Diferenciação dos Linfócitos T.</p><p>Timo</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Produção de HCl; Facilitação da absorção</p><p>de Ferro; Produção de fator intrínseco, que</p><p>facilita a absorção de vitamina B12.</p><p>Destruição de Células sanguíneas alteradas</p><p>ou senescentes; Degradação de Hemácias;</p><p>Estoque de Ferro.</p><p>Hematopoiese Extramedular</p><p>É a produção de células sanguíneas fora da medula óssea. Consiste em um</p><p>mecanismo fisiológico compensatório que geralmente ocorre em resposta a</p><p>condições em que a medula óssea não está funcionando adequadamente ou</p><p>quando há um aumento na demanda de células sanguíneas.</p><p>Nestes casos, baço e fígado retomam seu potencial hematopoiético.</p><p>A hematopoiese se inicia bem cedo, no saco vitelino, quando os vasos</p><p>sanguíneos estão começando a se formar.</p><p>A partir do desenvolvimento fetal, o fígado, baço e medula óssea passam</p><p>a desempenhar essa função.</p><p>Por fim, durante a segunda metade do desenvolvimento fetal, a medula</p><p>óssea e os órgãos linfoides passam a ser os maiores produtores de células</p><p>sanguíneas.</p><p>Após o nascimento, a medula óssea se torna a única responsável por todo</p><p>o processo.</p><p>Hematopoiese</p><p>004Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Estômago e Instestinos</p><p>Sistema Fagocitário Mononuclear</p><p>He</p><p>m</p><p>at</p><p>op</p><p>oi</p><p>es</p><p>e</p><p>(%</p><p>)</p><p>Dias pós concepção</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>ERITRÓCITOS</p><p>PARTE 1</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Eritropoetina; Interleucinas; Fatores de</p><p>Crescimento; Andrógenos; Hipóxia</p><p>Tecidual; Tiroxina</p><p>Drogas Mielotóxicas; Radiação</p><p>Ionizante; Estrógenos; Doenças</p><p>Infecciosas e Neoplásicas</p><p>Nome que se dá à produção de Hemácias (Eritrócitos/Células Vermelhas).</p><p>Para que haja correta produção e maturação destas células, é importante</p><p>um ambiente propício, com integridade medular, presença de percursores</p><p>e participação ativa de fatores estimulantes tanto nutricionais quanto</p><p>hormonais.</p><p>Eritropoiese</p><p>006Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Célula Tronco Célula Mielóide Rubriblasto Metarrubrícito Reticulócitos Eritrócitos</p><p>Eritropoiese simplificada nos Mamíferos Domestícos</p><p>Multiplicação (2 a 3 dias) Maturação (5 dias) - (24 a 48 horas)</p><p>O principal estímulo par ocorrência da eritropoiese é a hipóxia tecidual,</p><p>que estimula a produção da Eritropoetina (EPO), um hormônio produzido</p><p>predominantemente pelos rins e em menor proporção pelo fígado.</p><p>Um evento de hipóxia estimula a produção de Eritropoetina pelos rins e</p><p>consequentemente, a EPO estimula a mitose de células eritróides,</p><p>reduzindo seu tempo de manutenção e aumentando a liberação de</p><p>reticulócitos e eritrócitos jovens no sangue periférico.</p><p>Além da hipóxia, orgãos endócrinos também possuem influencia na</p><p>eritropoiese, através de seus efeitos na síntese de eritropoetina:</p><p>ORGÃOS FATORES</p><p>Hipófise TSH; ACTH; GH</p><p>Adrenais Corticosteróides</p><p>Tireóide Tiroxina</p><p>Gonadas Estrógeno* e Andrógenos</p><p>*O estrógeno é o único que possui efeito inibitório sobre a eritropoiese</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>GRAU DE RESPOSTA % RETICULÓCITOS CANINOS % RETICULÓCITOS FELINOS</p><p>Normal 0-1.5 0-0.5</p><p>Leve 1-4 0.5-2.0</p><p>Moderada 5-20 3.0-4.0</p><p>Intensa 21-50 >50</p><p>A contagem de reticulócitos deve ser realizada levando-se em conta o</p><p>grau de anemia do paciente, já que nestes animais, a concentração de</p><p>reticulócitos pode parecer falsamente aumentada devido à liberação</p><p>precoce destes na corrente sanguínea. Além disso haverá um menor</p><p>número de células vermelhas maduras circulantes.</p><p>A correção desta interferência é realizada através do cálculo da Contagem</p><p>de Reticulócitos Corrigida (CRC).</p><p>VG PACIENTE</p><p>Células jovens da série eritrocitária que são liberadas da medula óssea</p><p>para a corrente sanguínea. São conhecidos como precursores dos</p><p>glóbulos vermelhos maduros e desempenham um papel fundamental na</p><p>regeneração e resposta do organismo a uma anemia ou perda de sangue.</p><p>A principal função dos reticulócitos é a síntese e liberação de</p><p>hemoglobina, a molécula responsável pelo transporte de oxigênio nos</p><p>glóbulos vermelhos.</p><p>À medida que os reticulócitos amadurecem, o RNA reticular é eliminado e</p><p>a célula adquire uma aparência mais homogênea e madura, se</p><p>transformando em um eritrócito completo.</p><p>Reticulócitos</p><p>007Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>37% Gatos</p><p>45% Cães</p><p>VG MÉDIO NORMAL</p><p>Reticulócitos Corrigidos (%) = % reticulócitos x</p><p>Em pacientes anêmicos a CRC deve ser superior a 2.5% para revelar grau</p><p>de regeneração mínima.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>o que acontece em:</p><p>Gatos com 200-280 mg/dL</p><p>Cães com 180-200 mg/dL</p><p>Animais hiperglicêmicos geralmente apresentam Poliúria com Polidpsia</p><p>compensatória. Os outros sinais apresentados, geralmente vem da doença</p><p>de base (Hiperadrenocorticismo e Diabetes Mellitus, p.ex.)</p><p>Causas de Hiperglicemia em Cães e Gatos</p><p>Diabetes Mellitus Estresse</p><p>Medicamentos Pancreatite</p><p>Hiperadrenocorticismo Feocromocitoma</p><p>Hipertireoidismo Hepatopatias</p><p>Infecções Neoplasias</p><p>Doenças Renais Pós-Prandial</p><p>Diestro Iatrogenias</p><p>Intoxicação Por Etileno Glicol TCE</p><p>Insuficiência Pancreática Exócrina Convulsões</p><p>Hiperglicemia Induzida por Estresse</p><p>Em gatos, de forma mais frequente, pode haver o desenvolvimento de uma</p><p>Hiperglicemia Fisiológica, induzida por estresse. Neste processo, o estímulo</p><p>estressante, leva a liberação de hormônios hiperglicemiantes (que aumentam os</p><p>níveis de glicose no sangue), sendo eles: Cortisol, Glucagon, GH e Catecolaminas</p><p>(Adrenalina e Noradrenalina). Em casos em que se suspeita deste evento, deve-se</p><p>realizar novas mensurações de Glicemia em momentos menos estressantes.</p><p>É importante salientar que alguns gatos podem apresentar glicosúria por estresse,</p><p>não sendo o melhor parâmetro para diferenciar tal processo fisiológico de outro</p><p>patológico.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>091Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Hiperglicemia</p><p>Retestar após</p><p>Adptação</p><p>HIPERGLICEMIA</p><p>Retestar em Jejum Urinálise Frutosamina</p><p>Mantém</p><p>Hiperglicemia</p><p>HIPERGLICEMIA</p><p>POR ESTRESSE</p><p>Fêmea Inteira</p><p>PU/PD</p><p>Polifagia</p><p>Perda de Peso</p><p>PU/PD</p><p>Polifagia</p><p>Abdomen</p><p>Distendido</p><p>Alterações Pelo</p><p>Taquipnéia</p><p>Polifagia</p><p>Bócio Palpável</p><p>Gatos</p><p>Taquipnéia</p><p>Estresse</p><p>Sinais Neurológ.</p><p>Sinais TGI</p><p>Agudo/Crônico</p><p>Dor Abdominal</p><p>Diarréia</p><p>Normoglicemia Mantém</p><p>Hiperglicemia</p><p>Normoglicemia</p><p>Glicosúria</p><p>*Confirmar com Frutosamina</p><p>FRUTOSAMINA</p><p>A frutosamina é uma substância que reflete os níveis médios de glicose no sangue</p><p>ao longo de um período de duas a três semanas. Portanto, um aumento nos níveis</p><p>de frutosamina está associado a um aumento persistente e prolongado dos níveis</p><p>de Glicose no sangue durante esse período.</p><p>Aumentada</p><p>HIPERGLICEMIA</p><p>VERDADEIRA</p><p>Histórico; Exame Físico; Hemograma;</p><p>Bioquímica Sérica; Urinálise; Frutosamina</p><p>↑ALT</p><p>↑FA</p><p>↑Colesterol</p><p>Glicosúria</p><p>↑Frutosamina</p><p>ITUI</p><p>Diabetes</p><p>Mellitus</p><p>Acromegalia</p><p>↑ALT</p><p>↑FA</p><p>↑Colesterol</p><p>Leucograma de</p><p>Estresse</p><p>ITUI</p><p>US/TC Abdomen</p><p>Cortisol Basal</p><p>Estimulação ACTH</p><p>Estimulação Baixa dose</p><p>Dexametasona</p><p>Cortisol:Creatinina</p><p>Urinária</p><p>Hiperadrenocorticismo</p><p>↑ALT</p><p>↑FA</p><p>↑Colesterol</p><p>Leucograma de</p><p>Estresse</p><p>ITUI</p><p>Dosagem T4</p><p>Supressão com T3</p><p>Cintilografia Tireoidiana</p><p>Hipertireoidismo</p><p>Alterações</p><p>Inespecíficas</p><p>Pressão Arterial</p><p>Fundo de Olho</p><p>US/TC Abdomen</p><p>Dosagem</p><p>Catecolaminas</p><p>Feocromocitoma</p><p>Dosagem GH</p><p>Dosagem IGF-1</p><p>Alterações</p><p>Inespecíficas</p><p>US/TC Abdome</p><p>cPLI</p><p>fPLI</p><p>TLI</p><p>IPE</p><p>IPE + DM</p><p>Pancreatite</p><p>Neoplasia</p><p>Pancreática</p><p>TCE</p><p>Corticóides</p><p>Progestágenos</p><p>Suplementação de</p><p>Glicose</p><p>Nutrição Parenteral</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>bioquímica</p><p>sérica</p><p>FUNÇÃO RENAL</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Os rins, componentes essenciais do sistema urinário, desempenham um</p><p>papel crítico na manutenção da homeostase do corpo. O parênquima</p><p>renal, a estrutura funcional dos rins, é composto por cerca de um milhão</p><p>de unidades microscópicas chamadas néfrons.</p><p>Os néfrons são verdadeiros arquitetos da filtragem e regulação. Cada</p><p>néfron contém um glomérulo, uma rede emaranhada de capilares que</p><p>atua como um filtro inicial. O processo de filtração glomerular permite que</p><p>substâncias como água, eletrólitos e pequenas moléculas sejam</p><p>segregadas do sangue para formar o filtrado primário.</p><p>Esse filtrado, então, passa pelo complexo sistema tubular, composto por</p><p>túbulos contorcidos proximais, alça de Henle, túbulos contorcidos distais</p><p>e ductos coletores. Durante a jornada pelos túbulos, ocorre reabsorção</p><p>seletiva de nutrientes vitais, eletrólitos e água, garantindo a retenção do</p><p>que é necessário para o corpo e a excreção do que é dispensável.</p><p>A função glomerular, centrada no glomérulo, é crucial para a filtração</p><p>inicial do sangue, permitindo que componentes essenciais passem para o</p><p>filtrado. A função tubular, em contrapartida, envolve processos complexos</p><p>de reabsorção e secreção nos túbulos, refinando ainda mais o filtrado e</p><p>mantendo o equilíbrio eletrolítico, ácido-base e hídrico.</p><p>Portanto, os rins desempenham um papel multifacetado, atuando como</p><p>um sistema de filtragem e regulação que impacta diretamente a</p><p>composição química do sangue e a excreção de resíduos metabólicos. Seu</p><p>correto funcionamento é essencial para a saúde e bem-estar de cães e</p><p>gatos, e a avaliação dos parâmetros renais fornece insights cruciais para o</p><p>diagnóstico e o tratamento de uma variedade de condições clínicas.</p><p>093Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Rins</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>A ureia é um composto nitrogenado resultante do metabolismo das</p><p>proteínas e aminoácidos no fígado. Sua formação começa com a</p><p>degradação de aminoácidos, que geram amônia, uma substância tóxica</p><p>para o organismo. A amônia é então convertida em ureia no ciclo da ureia,</p><p>um processo que ocorre no fígado e permite a eliminação segura do</p><p>excesso de nitrogênio.</p><p>A ureia é transportada pelo sangue até os rins, onde é filtrada pelos</p><p>glomérulos e excretada na urina. Portanto, a concentração sanguínea de</p><p>ureia reflete tanto a eficiência do metabolismo de proteínas no fígado</p><p>quanto a função de filtração dos rins. O teste de ureia sanguínea é</p><p>frequentemente usado para avaliar a função renal e a saúde geral de um</p><p>animal.</p><p>Valores elevados de ureia no sangue, conhecidos como uremia, podem</p><p>indicar problemas renais, hepáticos ou dietéticos, entre outras condições.</p><p>Baixos níveis de ureia sanguínea são menos comuns e podem estar</p><p>relacionados a uma dieta pobre em proteínas ou a condições metabólicas</p><p>específicas.</p><p>A dosagem da ureia sanguínea é uma ferramenta valiosa no diagnóstico e</p><p>monitoramento de distúrbios metabólicos, contribuindo para a avaliação</p><p>da saúde renal e geral do paciente.</p><p>094Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Ureia</p><p>Principais Causas de Elevação da Ureia Sanguínea</p><p>EXTRA-RENAIS PRÉ-RENAIS RENAIS PÓS-RENAIS</p><p>Aumento da Síntese Diminuição Fluxo Renal Lesão Renal Aguda</p><p>Obstrução Trato</p><p>Urinário</p><p>Ingestão Proteica</p><p>Elevada</p><p>Diminuição Pressão</p><p>Glomerular</p><p>Trauma</p><p>Neoplasias de Trato</p><p>Urinário</p><p>Hemorragia</p><p>Gastrointestinal</p><p>Hipotensão e Choque Infarto Renal Prostatomegalia</p><p>Catabolismo Tecidual Insuficiência Cardíaca Nefrite Tóxica Fraturas de Pelve</p><p>Febre</p><p>Aumento da Pressão</p><p>Osmótica</p><p>Glomerulonefrite Ruptura de Bexiga</p><p>Trauma Tecidual</p><p>Generalizado</p><p>Desidratação Pielonefrite</p><p>Ruptura de Ureter;</p><p>Uretra</p><p>Aplicação Corticoides e</p><p>Tetraciclina</p><p>Hipertireoidismo Neoplasias Renais Cetoacidose Diabética</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>A creatinina é um resíduo metabólico produzido a partir da quebra da</p><p>creatina nos músculos. Ela é filtrada pelos glomérulos renais e excretada</p><p>na urina, tornando-se um marcador crucial da função renal. A</p><p>concentração sanguínea de creatinina é um indicador direto da taxa de</p><p>filtração glomerular, refletindo a capacidade dos rins de remover</p><p>substâncias indesejadas do sangue.</p><p>Os testes de creatinina sanguínea são amplamente usados para avaliar a</p><p>função renal e detectar precocemente possíveis problemas renais. Valores</p><p>elevados de creatinina no sangue podem indicar disfunção renal,</p><p>insuficiência renal aguda ou crônica, entre outras condições. Também é</p><p>uma importante ferramenta no acompanhamento de pacientes com</p><p>doença renal, permitindo ajustes no tratamento.</p><p>A medição da creatinina sanguínea oferece informações essenciais para o</p><p>diagnóstico precoce e o monitoramento de doenças renais e metabólicas,</p><p>proporcionando uma visão abrangente da saúde dos rins e do corpo como</p><p>um todo.</p><p>095Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Creatinina</p><p>A mensuração da creatinina na urina também desempenha um papel</p><p>importante na avaliação da função renal e no diagnóstico de distúrbios</p><p>renais.</p><p>A relação entre a creatinina na urina e no sangue (razão creatinina</p><p>urinária/sérica) é frequentemente usada para estimar a taxa de filtração</p><p>glomerular (TFG), que é uma medida da eficiência dos rins na remoção de</p><p>substâncias indesejadas.</p><p>Valores baixos dessa relação podem indicar uma diminuição na função</p><p>renal, enquanto valores elevados podem sugerir uma filtração mais eficaz.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>A mensuração da creatinina urinária também pode ser útil na detecção de</p><p>outras condições, como a síndrome nefrótica, onde a perda excessiva de</p><p>proteínas na urina pode afetar os níveis de creatinina. Além disso, a análise</p><p>da creatinina urinária é frequentemente combinada com a mensuração da</p><p>creatinina sérica para calcular a depuração de creatinina, uma medida</p><p>mais precisa da função renal.</p><p>Em resumo, a mensuração da creatinina na urina oferece insights valiosos</p><p>sobre a função renal, auxiliando no diagnóstico e monitoramento de</p><p>distúrbios renais e fornecendo informações cruciais para o planejamento</p><p>de tratamentos adequados, seja do paciente Azotêmico ou Urêmico.</p><p>Azotemia e Uremia são dois termos relacionados à acumulação de</p><p>produtos nitrogenados, podendo acontecer por causas Pré-renais, Renais</p><p>e Pós-renais, mas que se referem a estágios diferentes dessa condição.</p><p>A Azotemia é o estágio inicial, onde há um aumento nos níveis de</p><p>compostos como ureia e creatinina no sangue devido à redução da função</p><p>renal. É uma indicação de que os rins não estão filtrando eficientemente os</p><p>resíduos metabólicos.</p><p>A Uremia é uma condição mais avançada e grave, caracterizada pela</p><p>presença de sintomas e sinais clínicos resultantes da acumulação de</p><p>produtos tóxicos no sangue devido à disfunção renal. Os sintomas incluem</p><p>náuseas, vômitos, falta de apetite, fadiga, coceira, entre outros.</p><p>096Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Principais Causas de Elevação da Creatinina Sanguínea</p><p>PRÉ-RENAIS RENAIS PÓS-RENAIS</p><p>Choque Lesão Renal Aguda Obstrução Trato Urinário</p><p>Hipertireoidismo (Gatos) Trauma Neoplasias de Trato Urinário</p><p>Hipotensão e Choque Infarto Renal</p><p>Prostatomegalia</p><p>(Cães)</p><p>Insuficiência Cardíaca</p><p>Congestiva</p><p>Nefrite Tóxica Fraturas de Pelve</p><p>Hipoalbuminemia Glomerulonefrite Ruptura de Bexiga</p><p>Desidratação Pielonefrite Ruptura de Ureter; Uretra</p><p>Hipoadrenocorticismo Neoplasias Renais Cetoacidose Diabética</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>097Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>CREATININA</p><p>COMPOSTOS</p><p>NITROGENADOS</p><p>UREIA</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas</p><p>Uréia e Creatinina</p><p>DIMINUÍDA</p><p>Desidratação</p><p>Lipemia/Hemólise</p><p>Tumor Hepático (Raro)</p><p>Pré-Renal</p><p>Obstrução Ureteral</p><p>Obstrução Uretral</p><p>Prostatomegalia (Cães)</p><p>Urolitíase</p><p>Neoplasias</p><p>Fratura Pélvica</p><p>DTUIF</p><p>Ruptura de Bexiga</p><p>Renal</p><p>Doença Renal Crônica</p><p>Nefrite Intersticial</p><p>Glomerulonefrite</p><p>Pielonefrite</p><p>Fibrose Renal</p><p>Amiloidose Renal</p><p>Nefrolitíases</p><p>Tumores Renais</p><p>Cistos Renais (Gatos)</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>Nefrotoxinas</p><p>Isquemia Renal</p><p>Neoplasia</p><p>Trauma</p><p>Nefrite Intersticial</p><p>Nefrite Tóxica</p><p>Glomerulonefrite</p><p>Pielonefrite</p><p>Pós-Renal</p><p>Desidratação</p><p>Hipovolemia</p><p>Doença Cardíaca Congestiva</p><p>Hipocortisolismo</p><p>Hipoalbuminemia</p><p>Hipertireoidismo</p><p>Febre</p><p>Catabolismo</p><p>Exercícios Extenuantes</p><p>Dieta</p><p>Excesso de Proteína</p><p>Deficiência de Carboidrato</p><p>AUMENTADA AUMENTADA DIMINUÍDA</p><p>Superhidratação</p><p>PU/PD</p><p>HAC</p><p>Diabetes insipidus</p><p>Baixa Ingestão de Proteína</p><p>Má nutrição/ Má absorção</p><p>Disfunção Hepática</p><p>Shunt Portossistêmico</p><p>Cirrose</p><p>Deficiência Ciclo da</p><p>Ureia</p><p>Síndrome de Secreção</p><p>Inapropriada de ADH</p><p>Gestação</p><p>AZOTEMIA</p><p>Extra-Renal</p><p>(Apenas ↑Ureia)</p><p>Hemorragia</p><p>Gastrintestinal</p><p>Aumento do Catabolismo</p><p>Febre</p><p>Drogas</p><p>Tetraciclinas</p><p>Corticóides</p><p>Dieta muito Proteica</p><p>Dimetilarginina Simétrica (SDMA)</p><p>Marcador mais sensível de lesão renal precoce, que complementa a avaliação da</p><p>ureia e creatinina. O SDMA pode detectar disfunções renais mais sutis, muitas</p><p>vezes antes que os níveis de ureia e creatinina se elevem. Isso permite uma</p><p>detecção mais precoce de lesões renais e uma intervenção mais eficaz.</p><p>Geralmente o aumento de Creatinina ocorre quando há 50 a 60% de perda da</p><p>função renal, já o SDMA sofre aumento, quando ocorre 30% de diminuição da taxa</p><p>de filtração glomerular.</p><p>Tais parâmêtros devem ser usado em conjunto para uma melhor avaliação!</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>bioquímica</p><p>sérica</p><p>ELETRÓLITOS</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>O Sódio sérico é um importante íon presente no sangue, desempenhando</p><p>um papel fundamental na regulação do equilíbrio de líquidos e eletrólitos</p><p>no organismo.</p><p>É o principal cátion do fluido extracelular e desempenha um papel crucial</p><p>na manutenção da pressão osmótica e do equilíbrio ácido-base. As</p><p>variações nos níveis séricos de sódio podem refletir desequilíbrios no</p><p>equilíbrio hídrico e eletrolítico, podendo indicar condições como</p><p>desidratação, insuficiência renal, distúrbios hormonais ou outras</p><p>condições médicas subjacentes.</p><p>Em avaliações clínicas, quando há avaliação da concentração sérica de</p><p>sódio, é de suma importância levar em consideração a água corpórea total</p><p>do animal (desidratação ou superidratação), uma vez que a relação sódio/</p><p>água pode alterar pra baixo ou pra cima esse parâmetro.</p><p>099Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Sódio (Na)</p><p>Hipernatremia</p><p>Situação onde a concentração de Sódio se encontra acima dos valores de</p><p>normalidade. Tal evento está geralmente ligado a um desequilíbrio hídrico</p><p>corpóreo, que ocorre por diminuição da ingestão de água ou perda</p><p>excessiva do fluido.</p><p>Para que ocorra de fato Hipernatremia, é necessário que haja mais perda</p><p>de água do que de Eletrólitos.</p><p>Em casos em que há perda de água e eletrólitos (Vômitos, Diarreia e</p><p>Diurese), os animais se tornam hipovolêmicos. Já nos casos em que há</p><p>somente perda de água pura ou casos em que a ingestão torna-se</p><p>insuficiente, a concentração sérica de sódio é normal, a água intracelular é</p><p>levada</p><p>aos espaços extracelulares e o volume plasmático é mantido</p><p>(hipernatremia isovolêmica).</p><p>Principais Causas de Hipernatremia</p><p>Perda de Fluidos Diarreia Hipertermia</p><p>Febre Ofegância</p><p>Diabetes Mellitus</p><p>(Insulinoterapia)</p><p>Diabetes Insipidus</p><p>(Poliúria)</p><p>Poliúria sem Polidpsia Hiperadrenocorticismo</p><p>Aumento do consumo de Sal Infusões Hipertônicas Hiperaldosteronismo</p><p>Privação de Água Ascites Vômitos</p><p>Lesão Renal Aguda Doença Renal Crônica Vasculites</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>100Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hiponatremia</p><p>Situação onde a concentração de Sódio se encontra abaixo dos valores de</p><p>normalidade. Tal evento está geralmente ligado a uma perda de sódio</p><p>excedente à perda de água e ou a um aumento do conteúdo líquido</p><p>corpóreo.</p><p>A Hiponatremia normotônica (pseudohiponatremia) se refere a baixas</p><p>concentrações de Na medidas em pacientes hiperproteinêmicos ou</p><p>hiperlipidêmicos que não têm hiponatremia, nestes casos há</p><p>deslocamento de volume e diminuição da porcentagem do soro ou do</p><p>plasma, que basicamente é água.</p><p>A Hiponatremia translocacional ocorre devido à presença de outras</p><p>substâncias no plasma que aumentam a osmolalidade. Substâncias</p><p>tônicas e osmolares que não atravessam facilmente as membranas</p><p>celulares retiram água do compartimento intracelular para o extracelular,</p><p>diluindo o sódio presente. Em situações em que a glicose não consegue</p><p>entrar nas células devido à falta de insulina ou sua ação, a hiperglicemia</p><p>leva à hiponatremia translocacional.</p><p>A hiponatremia hipo-osmolar acontece devido ao aumento no volume de</p><p>água ou à diminuição do nível de sódio. O aumento no volume de água</p><p>ocorre quando a eliminação renal de água livre ou urina diluída é afetada,</p><p>ou quando a ingestão de água ultrapassa a capacidade máxima de</p><p>eliminação renal. Embora a ingestão excessiva de água seja pouco</p><p>comum, ela pode ocorrer em casos de polidipsia psicogênica. Com o</p><p>aumento da ingestão de água, tanto a osmolalidade da urina quanto a do</p><p>plasma diminuirão.</p><p>Principais Causas de Hiponatremia</p><p>Vômitos Diarreia</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>(Fase Poliúrica)</p><p>Hipocortisolismo</p><p>(Doença de Addison)</p><p>Terapia com Diuréticos Polidpsia Psicogênica</p><p>Infusão de Soluções Hipotônicas Aumento da secreção de ADH</p><p>Insuficiência Cardíaca</p><p>Congestiva</p><p>Hiperlipidemia Ascites Efusões Torácicas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>101Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas do Sódio</p><p>SÓDIO</p><p>HIPONATREMIA</p><p>ABSOLUTA</p><p>(Sódio aumentado)</p><p>Intoxicação por Sal</p><p>Consumo de Água</p><p>Inadequado</p><p>Perda de Fluidos</p><p>Hipotônicos</p><p>Ascite</p><p>Efusão Torácica</p><p>Vasculite</p><p>HIPERNATREMIA</p><p>Iatrogênico</p><p>Aumento da</p><p>Reabsorção</p><p>Hiperaldosteronismo</p><p>Terapia Intravenosa</p><p>com Solução</p><p>Hipertônica</p><p>RELATIVA</p><p>(Volume Plasmático Reduzido)</p><p>Falta de acesso</p><p>Oligodpsia Primária</p><p>Terceiro Espaço Gastrintestinal Renal</p><p>Vômito</p><p>Diarréia</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>DRC</p><p>ABSOLUTA</p><p>(Sódio diminuído)</p><p>RELATIVA</p><p>(Volume Plasmático</p><p>Aumentado)</p><p>Perda de Fluidos</p><p>Hipotônicos</p><p>Ascite</p><p>Efusão Torácica</p><p>Terceiro Espaço</p><p>Gastrintestinal</p><p>Renal</p><p>Vômito</p><p>Diarréia</p><p>Hipoadrenocort.</p><p>Iatrogênico</p><p>Diuréticos</p><p>Absorção de Fluidos</p><p>Hipotônicos</p><p>Polidpsia Psicogênica</p><p>Iatrogênico</p><p>(Fluidoterapia)</p><p>Aumento da</p><p>Reabsorção de Água</p><p>Excreção Inadequada</p><p>Reativa</p><p>(Estímulo de Barorreceptores)</p><p>Iatrogênico</p><p>Diuréticos</p><p>Hepatopatias</p><p>Insuficiência</p><p>Cardíaca</p><p>Excreção de Outras</p><p>Partículas</p><p>Osmoticamente Ativas</p><p>Glicose</p><p>Ureia</p><p>Iatrogênico</p><p>Manitol</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>O cloro sérico é um eletrólito essencial que desempenha um papel</p><p>fundamental na manutenção do equilíbrio ácido-base e osmótico no</p><p>corpo.</p><p>É o principal ânion do líquido extracelular e desempenha um papel crucial</p><p>na regulação da pressão osmótica e no balanço de fluidos. O nível de cloro</p><p>sérico é regulado pelo rim, juntamente com outros eletrólitos como sódio</p><p>e bicarbonato.</p><p>Desvios nos níveis de cloro sérico devem ser avaliados em conjunto com os</p><p>níveis de Sódio sérico e com o status acidobásico do paciente, uma vez</p><p>que em caso de a anormalidade ser proporcional entre Na/Cl os</p><p>diferenciais são similares para Hipernatremia/Hipercloremia e</p><p>Hiponatremia/Hipocloremia.</p><p>Já no caso de a anormalidade de Cl ser maior que a alteração de Sódio,</p><p>deve-se avaliar as concentrações de Bicarbonato através de</p><p>Hemogasometria.</p><p>102Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Cloro (Cl)</p><p>Principais Causas de Hipercloremia</p><p>Diarreia Choque Insuficiência Renal</p><p>Cetoacidose Diabética Acidose Lática Intoxicação por Etilenoglicol</p><p>Intoxicação por Metaldeído Poliúria sem Polidpsia Hiperadrenocorticismo</p><p>Aumento do consumo de Sal Infusões Hipertônicas Hiperaldosteronismo</p><p>Privação de Água Ascites Vômitos</p><p>Lesão Renal Aguda Doença Renal Crônica Vasculites</p><p>Principais Causas de Hipocloremia</p><p>Vômitos Diarreia</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>(Fase Poliúrica)</p><p>Hipocortisolismo</p><p>(Doença de Addison)</p><p>Terapia com Diuréticos Polidpsia Psicogênica</p><p>Infusão de Soluções Hipotônicas Aumento da secreção de ADH</p><p>Insuficiência Cardíaca</p><p>Congestiva</p><p>Hiperlipidemia Ascites Efusões Torácicas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>103Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas do Cloro</p><p>CLORO</p><p>HIPOCLOREMIA</p><p>ABSOLUTA</p><p>(Cloro aumentado)</p><p>Intoxicação por Sal</p><p>Consumo de Água</p><p>Inadequado</p><p>Perda de Fluidos</p><p>Hipotônicos</p><p>Ascite</p><p>Efusão Torácica</p><p>Vasculite</p><p>HIPERCLOREMIA</p><p>Iatrogênico</p><p>Aumento da</p><p>Reabsorção</p><p>Hiperaldosteronismo</p><p>Terapia Intravenosa</p><p>com Solução</p><p>Hipertônica</p><p>RELATIVA</p><p>(Volume Plasmático Reduzido)</p><p>Falta de acesso</p><p>Oligodpsia</p><p>Primária</p><p>Terceiro Espaço Gastrintestinal Renal</p><p>Vômito</p><p>Diarréia</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>DRC</p><p>ABSOLUTA</p><p>(Cloro diminuído)</p><p>RELATIVA</p><p>(Volume Plasmático</p><p>Aumentado)</p><p>Perda de Fluidos</p><p>Hipotônicos</p><p>Ascite</p><p>Efusão Torácica</p><p>Terceiro Espaço</p><p>Gastrintestinal</p><p>Renal</p><p>Vômito</p><p>Diarréia</p><p>Hipoadrenocort.</p><p>Iatrogênico</p><p>Diuréticos</p><p>Absorção de Fluidos</p><p>Hipotônicos</p><p>Polidpsia Psicogênica</p><p>Iatrogênico</p><p>(Fluidoterapia)</p><p>Aumento da</p><p>Reabsorção de Água</p><p>Excreção Inadequada</p><p>Reativa</p><p>(Estímulo de</p><p>Barorreceptores)</p><p>Iatrogênico</p><p>Diuréticos</p><p>Hepatopatias</p><p>Insuficiência</p><p>Cardíaca</p><p>Excreção de Outras</p><p>Partículas</p><p>Osmoticamente Ativas</p><p>Glicose</p><p>Ureia</p><p>Iatrogênic</p><p>o</p><p>Manitol</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>A Hipercalemia ocorre quando os níveis de potássio estão acima dos</p><p>valores normais. Isso pode ser causado por insuficiência renal, acidose</p><p>metabólica, lesão celular, uso excessivo de suplementos de potássio,</p><p>insuficiência adrenal, entre outros.</p><p>Sintomas de Hipercalemia incluem fraqueza muscular, arritmias cardíacas,</p><p>confusão e, em casos graves, parada cardíaca. Geralmente, o início dos</p><p>sinais começa apenas quando o aumento é considerável (>7.5-8 mEq/L) e</p><p>na maioria dos casos a única apresentação clínica notável será a de</p><p>fraqueza (assim como na Hipocalemia).</p><p>Outras alterações comumente observadas são vistas no</p><p>Eletrocardiograma destes pacientes:</p><p>Primeira fase – Onda T: eleva-se em amplitude e perde-se a assimetria.</p><p>Segunda</p><p>fase – Onda P e PR: em sequência, alarga-se o intervalo PR e a</p><p>onda P começa a reduzir de amplitude até sumir.</p><p>Terceira fase – Complexo QRS: em níveis mais elevados de potássio</p><p>temos o progressivo alargamento do complexo QRS e redução de sua</p><p>amplitude.</p><p>Última fase – Arritmias letais: aumentos progressivos do potássio sem</p><p>tratamento tendem a induzir arritmias malignas, como a fibrilação</p><p>ventricular.</p><p>O potássio sérico é um íon essencial que desempenha um papel crítico em</p><p>várias funções celulares e sistemas fisiológicos em cães e gatos. Sua</p><p>concentração no sangue é estritamente regulada para manter o equilíbrio</p><p>eletrolítico e o funcionamento adequado do corpo.</p><p>O potássio é necessário para a transmissão nervosa, contração muscular,</p><p>equilíbrio ácido-base e regulação do ritmo cardíaco.</p><p>A concentração normal de potássio sérico varia de acordo com a espécie e</p><p>a idade, mas geralmente situa-se entre 3,5 a 5,5 mEq/L em cães e 3,8 a 5,3</p><p>mEq/L em gatos.</p><p>104Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Potássio (K)</p><p>Hipercalemia</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>105Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hipocalemia</p><p>A Hipocalemia ocorre quando os níveis de potássio estão abaixo dos</p><p>valores normais. Isso pode ser causado por uma série de fatores, incluindo</p><p>perdas excessivas de potássio devido a vômitos, diarreia ou uso excessivo</p><p>de diuréticos. Também pode ser resultado de deficiência dietética,</p><p>problemas renais, alcalose metabólica ou hiperinsulinismo.</p><p>Os sintomas de Hipocalemia podem variar e incluem fraqueza muscular,</p><p>fadiga, arritmias cardíacas, constipação e, em casos graves, paralisia</p><p>muscular.</p><p>Principais Causas de Hipocalemia</p><p>Diminuição da Ingestão Drogas Diuréticos</p><p>Glicose Suplementação Inadequada Insulinoterapia</p><p>Diabetes Mellitus Hiperadrenocorticismo Excesso de Mineralocorticóides</p><p>Hiperaldosteronismo Doença Renal Crônica Diurese aumentada</p><p>Vômito Diarreia Diurese Pós-Obstrutiva</p><p>Acidose Tubular Renal Alcalose Hipotermia</p><p>Principais Causas de Hipercalemia</p><p>Contaminação da amostra com</p><p>EDTA</p><p>Hemólise Trombocitose marcada</p><p>Leucocitose marcada Lesão Renal Aguda Quilotórax</p><p>Úlcera Duodenal Perfurada Ruptura de Bexiga Hipoadrenocorticismo</p><p>Uroperitôneo Drogas Suplementação excessiva</p><p>Privação de Água</p><p>Diuréticos</p><p>(Espironolactona)</p><p>Trilostano</p><p>Acidose</p><p>Diabetes Mellitus/Cetoacidose</p><p>Diabética</p><p>Síndrome de Lise Tumoral</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>106Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de Potássio</p><p>POTÁSSIO</p><p>HIPOCALEMIA</p><p>ABSOLUTA</p><p>Diminuição da</p><p>Excreção Urinária</p><p>Pseudohipercalemia</p><p>Trombocitrose</p><p>(>1.000.000)</p><p>Leucocitose</p><p>(>100.000)</p><p>Cães Akita</p><p>Hemólise</p><p>HIPERCALEMIA</p><p>Aumento da</p><p>Absorção</p><p>Alteração de</p><p>Translocação</p><p>Diminuição da</p><p>Captação Celular</p><p>Iatrogênico</p><p>Trauma/Obstrução</p><p>do Trato Urinário</p><p>Fluidoterapia</p><p>Intravenosa</p><p>pobre/livre de</p><p>Potássio</p><p>Nutrição</p><p>Parenteral</p><p>Diuréticos de</p><p>Alça</p><p>Iatrogênico</p><p>Redução Ingestão</p><p>Renal</p><p>Anorexia</p><p>Hipoadrenocort.</p><p>Iatrogênico</p><p>Diuréticos</p><p>Alteração de</p><p>Translocação</p><p>Aumento da Captação</p><p>Celular</p><p>Aumento da Perda</p><p>Gastrintestinal</p><p>Renal</p><p>Vômito</p><p>Diarréia</p><p>RELATIVA</p><p>Terapia</p><p>Intravenosa com</p><p>Solução Rica em</p><p>Potássio</p><p>Aumento da Liberação</p><p>Celular</p><p>Deficiência de</p><p>Insulina (DM)</p><p>Troca por H+</p><p>Acidose</p><p>Destruição</p><p>Tecidual</p><p>Síndrome de</p><p>Lise Tumoral</p><p>Síndrome de</p><p>Reperfusão</p><p>Trauma</p><p>Diminuição Excreção</p><p>Renal</p><p>DTUIF</p><p>Urolitíase</p><p>Obstrução Uretral</p><p>Ruptura Vesical</p><p>Destruição Uretral</p><p>Destruição Ureteral</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>Hipoadrenocort.</p><p>Diminuição Volume</p><p>Sanguíneo</p><p>Tricuríase</p><p>Troca por H+</p><p>Alcalose</p><p>Terapia com</p><p>Bicarbonato</p><p>Aumento de Insulina</p><p>Insulinoterapia</p><p>Nefropatia Primária Secundário a Outras</p><p>Influências</p><p>Doença Renal</p><p>Crônica</p><p>Hipertireoidismo</p><p>Hiperaldosteronismo</p><p>Diurese Pós-obstrutiva</p><p>Iatrogênico</p><p>Diuréticos de Alça</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>O magnésio sérico é um importante íon eletrólito que desempenha</p><p>diversos papéis vitais no organismo de cães e gatos. Ele está envolvido em</p><p>uma variedade de processos bioquímicos e é essencial para a função</p><p>adequada de muitas enzimas e sistemas do corpo.</p><p>O magnésio está presente em diferentes compartimentos celulares e</p><p>extracelulares, desempenhando um papel fundamental na transmissão</p><p>neuromuscular, regulação da pressão arterial, metabolismo energético,</p><p>produção de proteínas e estabilidade do DNA e RNA.</p><p>A homeostase é, principalmente, um balanço entre a absorção intestinal e</p><p>a excreção renal. O magnésio sérico contém apenas aproximadamente 1%</p><p>do total de magnésio corpóreo e, portanto, não é necessariamente uma</p><p>representação precisa do magnésio</p><p>corpóreo total</p><p>107Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Magnésio (Mg)</p><p>Principais Causas de Hipermagnesemia</p><p>Doença Renal Crônica Acidose Metabólica Intoxicação por Magnésio</p><p>Hipotireoidismo</p><p>Insuficiência Adrenal (Doença de</p><p>Addison)</p><p>Uso excessivo de suplementos</p><p>de Magnésio</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>(Oligúria/Anúria)</p><p>Antiácidos</p><p>Diuréticos Poupadores de</p><p>Potássio</p><p>Hipermagnesemia</p><p>A Hipermagnesemia é uma condição caracterizada pelo aumento anormal</p><p>dos níveis de magnésio no sangue.</p><p>As principais causas de Hipermagnesemia em cães e gatos incluem:</p><p>Insuficiência Renal; Intoxicação por Magnésio (Ingestão excessiva de</p><p>suplementos contendo magnésio ou antiácidos); Insuficiência Adrenal;</p><p>Diuréticos Poupadores de Potássio; Acidose Metabólica Grave</p><p>Os sintomas de hipermagnesemia podem variar, e os animais afetados</p><p>podem apresentar fraqueza muscular, letargia, náuseas, vômitos,</p><p>dificuldade respiratória e, em casos graves, até mesmo arritmias</p><p>cardíacas.</p><p>O tratamento da hipermagnesemia depende da causa subjacente. Em</p><p>casos leves, ajustes na dieta e no tratamento medicamentoso podem ser</p><p>suficientes para normalizar os níveis de magnésio. Em situações mais</p><p>graves, pode ser necessário hospitalização e tratamentos específicos,</p><p>como a administração de fluidos intravenosos e medicações para diminuir</p><p>os níveis de magnésio.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>108Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hipomagnesemia</p><p>A Hipomagnesemia é uma condição caracterizada pela diminuição dos</p><p>níveis de magnésio no sangue.</p><p>As principais causas de hipomagnesemia em cães e gatos incluem: Má</p><p>absorção Intestinal; Insuficiência Renal; Hipercalcemia; Diabetes Mellitus;</p><p>Medicamentos (Diuréticos, Anti-hipertensivos), entre outros.</p><p>Os sintomas de hipomagnesemia podem variar e incluem fraqueza</p><p>muscular, tremores, convulsões, ataxia (dificuldade de coordenação dos</p><p>movimentos), ritmo cardíaco irregular e até mesmo alterações no</p><p>comportamento.</p><p>O tratamento da Hipomagnesemia depende da causa subjacente. Em</p><p>alguns casos, ajustes na dieta podem ser suficientes para corrigir os níveis</p><p>de magnésio. Em situações mais graves, pode ser necessária a</p><p>administração de suplementos de magnésio por via oral ou intravenosa.</p><p>Principais Causas de Hipomagnesemia</p><p>Síndrome de Má Absorção Nutrição Parenteral Diuréticos</p><p>Diarréia Vômitos Pancreatite</p><p>Medicamentos (Cisplatina;</p><p>Aminoglicosídeos; Insulina)</p><p>Insuficiência Renal Hipercalcemia</p><p>Diabetes</p><p>Mellitus Diuréticos Anti-hipertensivos</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>109Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de Magnésio</p><p>MAGNÉSIO</p><p>HIPOMAGNESEMIAHIPERMAGNESEMIA</p><p>Endocrinopatias</p><p>Iatrogênico</p><p>Gentamicina</p><p>Ciclosporina</p><p>Cisplatina</p><p>Diuréticos</p><p>Agentes</p><p>Osmóticos</p><p>Inibidores da</p><p>Bomba de</p><p>Prótons</p><p>Iatrogênico</p><p>Diurese Aumentada</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>Diurese Pós-obstrutiva</p><p>Desordens Eletrolíticas</p><p>Hipertireoidismo</p><p>Hiperaldosteronismo</p><p>Sinais Gastrintestinais</p><p>Hiperglicemia;</p><p>Glicosúria</p><p>Outros</p><p>Diabetes Mellitus</p><p>Cetoacidose Diabética</p><p>Administração</p><p>Parenteral</p><p>Suplementação</p><p>Oral</p><p>Renal</p><p>Hipoadrenocorticism</p><p>o</p><p>Obstrução Urinária</p><p>Azotemia</p><p>Isostenúria</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>Enteropatia Perdedora de</p><p>Proteínas</p><p>Síndrome de Má-</p><p>absorção</p><p>Neoplasia Colônica</p><p>Redução da Ingestão</p><p>Lactação</p><p>Pancreatite Aguda</p><p>Administração de Insulina</p><p>Excesso de Catecolaminas</p><p>Medicamentos</p><p>IECA</p><p>Metilprednisolona</p><p>Espironolactona</p><p>Antiácidos</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>O cálcio é um mineral essencial no organismo de cães e gatos,</p><p>desempenhando papéis vitais em várias funções fisiológicas. No sangue, o</p><p>cálcio existe em duas formas principais: cálcio total e cálcio ionizado.</p><p>O cálcio total refere-se à quantidade total de cálcio presente no sangue,</p><p>incluindo o cálcio ligado a proteínas, principalmente à albumina. No</p><p>entanto, apenas o cálcio ionizado, que é a forma livre e ativa do mineral, é</p><p>biologicamente ativo e responsável por realizar diversas funções. O cálcio</p><p>ionizado é crucial para a transmissão nervosa, contração muscular,</p><p>coagulação sanguínea e integridade óssea.</p><p>As medições de cálcio total e cálcio ionizado são importantes para avaliar</p><p>a saúde do animal. A hipoproteinemia, que é a redução das proteínas no</p><p>sangue, pode resultar em níveis de cálcio total artificialmente baixos,</p><p>mesmo que o cálcio ionizado esteja normal. Por outro lado,</p><p>hipoproteinemia pode levar a níveis de cálcio ionizado baixos, indicando</p><p>hipocalcemia real.</p><p>Portanto, é essencial interpretar os resultados dessas medições em</p><p>conjunto.</p><p>110Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Cálcio (Ca)</p><p>Hipercalcemia</p><p>A Hipercalcemia é uma condição caracterizada pelo aumento anormal dos</p><p>níveis de cálcio no sangue, afetando cães e gatos. Essa disfunção</p><p>eletrolítica pode ser resultado de diversas causas subjacentes, sendo</p><p>essencialmente associada a desequilíbrios metabólicos ou patologias</p><p>subjacentes.</p><p>A Hipercalcemia pode levar a uma série de sintomas e complicações,</p><p>exigindo diagnóstico e tratamento adequados, sendo os mais comuns:</p><p>Letargia, Anorexia, Vômitos, PU/PD, Fraqueza Muscular.</p><p>As causas mais comuns de hipercalcemia em cães são malignidade,</p><p>hipoadrenocorticismo, hiperparatireoidismo primário e doença renal</p><p>crônica. Linfoma e adenocarcinoma das glândulas apócrinas do saco anal</p><p>são as duas causas mais comuns de hipercalcemia relacionada à</p><p>malignidade.</p><p>Causas menos comuns de hipercalcemia incluem hipervitaminose D</p><p>(toxicidade por vitamina D), doenças granulomatosas, desidratação,</p><p>animais jovens saudáveis e erro laboratorial.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>111Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hipocalcemia</p><p>A hipocalcemia é uma condição caracterizada pela diminuição dos níveis</p><p>de cálcio no sangue.</p><p>As causas da hipocalcemia podem ser diversas e podem estar relacionadas</p><p>a distúrbios em diferentes sistemas do corpo. Uma das principais causas</p><p>de hipocalcemia em cães e gatos é a diminuição da função da glândula</p><p>paratireoide, que produz o hormônio paratireoidiano (PTH) responsável</p><p>por regular os níveis de cálcio. Isso pode ocorrer devido a doenças como</p><p>hipoparatireoidismo primário ou secundário.</p><p>Além disso, distúrbios intestinais que afetam a absorção de cálcio, como</p><p>pancreatite ou má absorção intestinal, podem levar à hipocalcemia. Em</p><p>fêmeas lactantes, a eclâmpsia (tetania da lactação) é uma causa comum</p><p>de hipocalcemia. Nesses casos, a demanda aumentada de cálcio durante a</p><p>lactação pode superar a capacidade do organismo de fornecer cálcio</p><p>suficiente.</p><p>Os sintomas de hipocalcemia podem variar e incluem tremores</p><p>musculares, convulsões, fraqueza, rigidez, inquietação, aumento da</p><p>frequência cardíaca e até mesmo colapso. Em casos graves, a</p><p>hipocalcemia pode levar a convulsões graves e potencialmente fatais.</p><p>Principais Causas de Hipercalcemia</p><p>Linfoma Adenocarcinoma Apócrino Mieloma Múltiplo</p><p>Hiperparatireoidismo Primário DRC Hipoadrenocorticismo</p><p>Doenças Granulomatosas Hipervitaminose D Tumores de Células Escamosas</p><p>Hiperlipidemia Hiperproteinemia Cães Jovens</p><p>Erro Laboratorial Osteossarcoma Carcinoma Mamário</p><p>Principais Causas de Hipocalcemia</p><p>Eclampsia Hipoparatireoidismo Cinomose</p><p>Hipoparatireoidismo Secundário</p><p>Renal</p><p>Alimentar (Deficiência; Síndrome</p><p>de Má-absorção)</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>Intoxicação por Etilenoglicol Hiperfosfatemia Pancreatite Aguda</p><p>Hipoalbuminemia Enema contendo Fosfato Gastrinoma</p><p>Obstrução Trato Urinário Hemólise Excesso de EDTA na amostra</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>112Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de Cálcio</p><p>CÁLCIO</p><p>HIPOCALCEMIA</p><p>Aumento de Proteínas</p><p>Relacionadas ao PTH</p><p>Aumento da</p><p>Renovação Óssea</p><p>Crescimento</p><p>Osteosarcoma</p><p>Consolidação</p><p>de Fraturas</p><p>Osteomielite</p><p>HIPERCALCEMIA</p><p>Doenças</p><p>Granulomatosas</p><p>Hipervitaminose D</p><p>Diminuição de Cálcio</p><p>Total</p><p>Diminuição Cálcio</p><p>Ionizado e Cálcio</p><p>Total</p><p>Aumento da</p><p>Necessidade</p><p>Diminuição da</p><p>Absorção</p><p>Renal</p><p>Gastrintestinal</p><p>Hipoparatireoidismo</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>Doença Renal Crônica</p><p>Tuberculose</p><p>Histoplasmose</p><p>Blastomicose</p><p>Criptococose</p><p>Sarcoidose</p><p>DII (Crohn)</p><p>Endocrinopatias</p><p>Intoxicação por</p><p>Vitamina D</p><p>Doenças</p><p>Granulomatosas</p><p>Hiperparatireoidismo</p><p>Primário</p><p>Hipoadrenocorticism</p><p>o</p><p>Neoplasia</p><p>Carcinoma de Saco</p><p>Anal</p><p>Linfoma</p><p>Mieloma Múltiplo</p><p>Carcinoma Pulmonar</p><p>Carcinoma Mamário</p><p>Osteosarcoma</p><p>Idiopático (Gatos)</p><p>Doença Renal</p><p>Hiperlipidemia</p><p>Cães Jovens</p><p>Erros Laboratoriais</p><p>Hiperproteinemia</p><p>Lactação</p><p>Gestação</p><p>Hipovitaminose D Síndrome de Má-absorção</p><p>Dieta Pobre em Vit. D</p><p>DRC (Avançada)</p><p>Enteropatia Perdedora</p><p>de Proteínas</p><p>Parasitas</p><p>Gastrintestinais</p><p>Outros</p><p>Deficiência de</p><p>Proteína para</p><p>Transporte</p><p>Hipoalbuminemia</p><p>Consumo aumentado</p><p>devido à formação de</p><p>Complexos ou Sais</p><p>Pancreatite</p><p>Transfusão</p><p>Sanguínea com</p><p>Citrato</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>O Fósforo sérico é um parâmetro bioquímico crucial que desempenha um</p><p>papel essencial em várias funções vitais do organismo de cães e gatos.</p><p>Este mineral desempenha um papel fundamental na formação e</p><p>manutenção dos ossos e dentes, na produção de energia celular (como</p><p>parte do ATP), na regulação do pH sanguíneo e na ativação de diversas</p><p>enzimas metabólicas.</p><p>A concentração de fósforo no sangue é cuidadosamente regulada</p><p>pelo</p><p>corpo, sendo controlada principalmente pelos hormônios</p><p>paratireoidianos, pelo hormônio da vitamina D (Calcitriol) e pelos</p><p>hormônios da tireoide.</p><p>A avaliação dos níveis séricos de fósforo é uma ferramenta importante no</p><p>diagnóstico e monitoramento de distúrbios metabólicos, doenças renais e</p><p>outras condições de saúde. O tratamento visa abordar a causa subjacente</p><p>do desequilíbrio do fósforo e pode envolver ajustes na dieta, uso de</p><p>suplementos ou medicamentos específicos.</p><p>113Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Fósforo (P)</p><p>Hiperfosfatemia</p><p>Distúrbio caracterizado pelo aumento anormal dos níveis de fósforo no</p><p>sangue, é uma condição que pode afetar cães e gatos, muitas vezes</p><p>indicando desequilíbrios metabólicos ou doenças subjacentes.</p><p>As causas da Hiperfosfatemia podem variar e são frequentemente</p><p>relacionadas ao mau funcionamento dos rins. Nos casos de doença renal</p><p>crônica, os rins podem não ser capazes de filtrar adequadamente o</p><p>fósforo, resultando em seu acúmulo no sangue. Isso pode ocorrer tanto</p><p>em cães quanto em gatos. Outras doenças renais agudas ou crônicas,</p><p>como a glomerulonefrite, também podem contribuir para a</p><p>Hiperfosfatemia.</p><p>Além das doenças renais, outras condições como: hiperparatireoidismo,</p><p>uso excessivo de suplementos de fósforo e dietas ricas em fósforo também</p><p>pode contribuir para a Hiperfosfatemia. Além disso erros de manuseio de</p><p>amostras como Hemólise e atraso na remoção do soro após a coleta</p><p>podem gerar uma pseudo-hiperfosfatemia.</p><p>Animais jovens e em crescimento apresentam concentrações séricas de</p><p>fósforo mais altas, devendo-se usar referências próprias para a idade.</p><p>Os sintomas da Hiperfosfatemia podem variar dependendo da causa</p><p>subjacente e da gravidade do distúrbio, raramente causa sinais clínicos</p><p>sozinha, estando estes presentes quando há associação com</p><p>hipocalcemia.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>114Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hipofosfatemia</p><p>A Hipofosfatemia, que se refere a uma redução anormal dos níveis de</p><p>fósforo no sangue, é uma condição clínica que pode afetar cães e gatos.</p><p>O fósforo desempenha um papel crucial em muitos processos biológicos,</p><p>incluindo a formação de ossos e dentes, produção de energia,</p><p>funcionamento muscular e função renal. Portanto, níveis</p><p>inadequadamente baixos de fósforo podem ter efeitos significativos no</p><p>organismo destes animais.</p><p>Pode ser causada por várias razões, incluindo: Má absorção, Excreção</p><p>Renal aumentada, Nutrição Inadequada, Uso de medicamentos, Distúrbios</p><p>Hormonais.</p><p>Os sintomas da Hipofosfatemia aparecem geralmente quando há uma</p><p>grande alteração e incluem: Hemólise, Dificuldade Respiratória e</p><p>Anormalidades neurológicas.</p><p>Principais Causas de Hipofosfatemia</p><p>Hiperparatireoidismo Primário</p><p>Hipercalcemia Associada à</p><p>Malignidade</p><p>Cetoacidose Diabética</p><p>Deficiência de Vitamina D Diminuição da Ingestão na Dieta Desordens Renais Tubulares</p><p>Acidose Metabólica Acidose Respiratória Quelantes de Fósforo</p><p>Glicose Intravenosa</p><p>Administração de Bicarbonato</p><p>de Sódio</p><p>Diuréticos</p><p>Terapia com Corticóides Hiperadrenocorticismo Cirrose Hepática</p><p>Principais Causas de Hiperfosfatemia</p><p>Animais Jovens em Crescimento Hipervitaminose D Lesão Renal Aguda</p><p>Doença Renal Crônica Hipoparatireoidismo Aumento da Ingestão</p><p>Lesões Ósseas Osteolíticas Uroabdome Hipertireoidismo</p><p>Hiperadrenocorticismo Acidose Metabólica Síndrome de Lise Tumoral</p><p>Enemas com Fosfato Administração de Fósforo IV Erros Laboratoriais</p><p>Hemólise Obstrução Trato Urinário Plantas Tóxicas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>115Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de Fósforo</p><p>FÓSFORO</p><p>HIPOFOSFATEMIA</p><p>ABSOLUTA</p><p>Diminuição da</p><p>Excreção Urinária</p><p>Pseudohiperfosfatemi</p><p>a</p><p>Armazenamento</p><p>prolongado da</p><p>amostra</p><p>Hemólise</p><p>HIPERFOSFATEMIA</p><p>Aumento da</p><p>Absorção</p><p>Alteração de</p><p>Translocação</p><p>Iatrogênico</p><p>Trauma/Obstrução</p><p>do Trato Urinário</p><p>Fluidoterapia</p><p>Intravenosa</p><p>pobre/livre de</p><p>Potássio</p><p>Nutrição</p><p>Parenteral</p><p>Diuréticos de</p><p>Alça</p><p>Diminuição Absorção</p><p>Intestinal Alteração de</p><p>Translocação</p><p>Aumento da Perda</p><p>Pelos Rins</p><p>Hiperparatireoidismo</p><p>Primário</p><p>RELATIVA</p><p>Intoxicação Vit. D</p><p>Enema rico em</p><p>Fosfato</p><p>Aumento da Liberação</p><p>Celular</p><p>Destruição Celular</p><p>Massiva (Trauma)</p><p>Síndrome de Reperfusão</p><p>Osteólise</p><p>Hemólise</p><p>Diminuição Excreção</p><p>Renal</p><p>DTUIF</p><p>Urolitíase</p><p>Obstrução Uretral</p><p>Ruptura Vesical</p><p>Destruição Uretral</p><p>Destruição Ureteral</p><p>Lesão Renal Aguda</p><p>DRC</p><p>Hipoparatireoidismo</p><p>Insulinoterapia</p><p>(Cetoacidose Diabética)</p><p>Síndrome de</p><p>Realimentação</p><p>Antiácidos (Hidróxido de</p><p>Alumínio)</p><p>Terapia com Corticóides</p><p>Neoplasias</p><p>Carcinoma Mamário</p><p>Carcinoma Prostático</p><p>Carcinoma de Células</p><p>Escamosas</p><p>Fibrossarcoma</p><p>Linfossarcoma</p><p>Mieloma Múltiplo</p><p>Osteossarcoma</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>bioquímica</p><p>sérica</p><p>FUNÇÃO HEPÁTICA</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>O fígado é um órgão vital que desempenha um papel central em uma</p><p>ampla gama de funções metabólicas e fisiológicas. Sua importância é tão</p><p>profunda que é muitas vezes considerado o "laboratório" interno do</p><p>corpo.</p><p>A saúde hepática é essencial para o funcionamento adequado de muitos</p><p>processos corporais, incluindo o metabolismo, a digestão, a coagulação</p><p>sanguínea e até mesmo o sistema imunológico.</p><p>As funções do fígado são realizadas por dois tipos principais de células: os</p><p>hepatócitos e as células endoteliais sinusoidais.</p><p>Hepatócitos: Os hepatócitos são as células mais abundantes no fígado</p><p>e desempenham um papel fundamental em várias funções hepáticas.</p><p>Eles estão envolvidos na síntese de proteínas, metabolismo de</p><p>nutrientes, armazenamento de glicogênio, desintoxicação de</p><p>substâncias, produção de bile e muitas outras atividades metabólicas.</p><p>Células Endoteliais Sinusoidais (Células de Kupffer): Essas células</p><p>revestem os sinusoides, os vasos sanguíneos de paredes finas que</p><p>permitem a troca de substâncias entre o sangue e os hepatócitos. As</p><p>células endoteliais sinusoidais regulam o fluxo sanguíneo, a passagem</p><p>de nutrientes, hormônios e substâncias tóxicas para os hepatócitos e</p><p>também estão envolvidas na regulação da resposta imune do fígado.</p><p>117Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Fígado</p><p>Funções Hepáticas</p><p>Síntese e Estocagem</p><p>Além de criar substâncias vitais para a funcionalidade e estrutura das</p><p>células do corpo, os hepatócitos também produzem albumina,</p><p>fibrinogênio, α e β-globulinas, lipoproteínas e colesterol. O glicogênio, um</p><p>composto de glicose, é sintetizado (glicogênese) e retido nos hepatócitos,</p><p>sendo liberado quando a demanda do organismo aumenta (glicogenólise).</p><p>O mesmo ocorre com as reservas de gordura do fígado. Além disso, o</p><p>fígado estoca e produz vitaminas como A, D, K e o complexo B. Ainda que a</p><p>principal função dos hepatócitos seja a síntese e secreção de proteínas,</p><p>parece que não há armazenamento significativo de proteínas no fígado,</p><p>elas são lançadas na corrente sanguínea conforme são sintetizadas.</p><p>O fígado também produz todos os fatores de coagulação, com exceção do</p><p>fator VIII e do cálcio.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por</p><p>Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Secreção e Excreção</p><p>As funções de excreção do fígado estão ligadas à criação e liberação de</p><p>substâncias na bile (função exócrina do fígado). Os principais</p><p>componentes da bile são os sais biliares, compostos principalmente de</p><p>sais de sódio e potássio, ácido glicocólico e ácido taurocólico.</p><p>O ácido cólico, derivado do colesterol, é conjugado com glicina e taurina</p><p>para formar os sais biliares. Eles ajudam na emulsificação das gorduras no</p><p>intestino delgado, criando complexos solúveis em água com os lipídios</p><p>para facilitar a absorção e ativar as enzimas digestivas.</p><p>A bilirrubina é um pigmento biliar formado a partir do metabolismo da</p><p>hemoglobina. Ela é conjugada com ácido glicurônico por meio da</p><p>glicuronil-transferase nos hepatócitos. Embora a bilirrubina seja</p><p>responsável pela coloração das secreções exócrinas dos hepatócitos, a</p><p>conjugação deste pigmento é uma importante função detoxificante.</p><p>Biotransformação</p><p>O organismo produz diversos compostos biologicamente ativos</p><p>(hormônios, metabólitos) e também pode absorver toxinas ou receber a</p><p>administração de drogas. Muitos destes compostos são processados pelo</p><p>fígado, o qual modifica sua toxicidade, reduzindo sua atividade ou</p><p>promovendo sua eliminação.</p><p>Embora esses processos sejam tipicamente conhecidos como</p><p>detoxificação, nem sempre resultam na neutralização total dos compostos</p><p>em questão. Algumas vezes, devido a certas atividades hepáticas, algumas</p><p>drogas podem até se tornar mais tóxicas após sua metabolização.</p><p>A biotransformação ocorre principalmente nos hepatócitos, abrangendo o</p><p>retículo endoplasmático liso, a mitocôndria e o citosol. Esses processos</p><p>podem ser divididos em reações sintéticas e não-sintéticas. As reações</p><p>sintéticas envolvem a conjugação de substâncias a compostos reativos</p><p>endógenos como glicuronato, ácido acético, sulfatos ou aminoácidos. Já</p><p>as reações não-sintéticas incluem reações oxidativas, redutoras e</p><p>hidrolíticas.</p><p>O fígado também produz enzimas responsáveis pela excreção de resíduos</p><p>proteicos, como a amônia, na forma de uréia. A atividade fagocitária das</p><p>células de Kupffer complementa a ação biotransformadora dos</p><p>hepatócitos.</p><p>118Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Metabolismo</p><p>O fígado é central em todas as fases do metabolismo de carboidratos,</p><p>proteínas e lipídios. A gliconeogênese, que envolve a síntese de glicose a</p><p>partir de aminoácidos glicogênicos, e a regulação dos intermediários do</p><p>ciclo do ácido láctico são aspectos cruciais do metabolismo de</p><p>carboidratos nos hepatócitos.</p><p>A maior parte da oxidação de gorduras ocorre nos hepatócitos. A formação</p><p>de corpos cetônicos também é um processo hepático.</p><p>O metabolismo proteico compreende várias reações. A desaminação e a</p><p>produção de acetoacetatos são essenciais na síntese de lipídios</p><p>(aminoácidos cetogênicos) e carboidratos (aminoácidos glicogênicos).</p><p>O fígado é capaz de sintetizar aminoácidos não essenciais, e tanto o fígado</p><p>quanto outros tecidos podem converter um aminoácido em outro através</p><p>da transaminação. A alanina amino transferase (ALT) é uma enzima</p><p>hepato-específica nos carnívoros, usada para avaliar danos hepáticos,</p><p>uma vez que é liberada por hepatócitos danificados. A formação de uréia</p><p>nos hepatócitos é um meio de excreção de resíduos nitrogenados. A uréia</p><p>também contribui para o mecanismo de contracorrente nos rins, afetando</p><p>assim a concentração de urina.</p><p>Embora o fígado tenha um papel passivo no armazenamento de vitaminas,</p><p>sua função hepática e a secreção de bile são fundamentais para a</p><p>absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) no trato intestinal. O fígado</p><p>também desempenha um papel ativo no metabolismo da vitamina D.</p><p>Hematopoiese</p><p>O fígado desempenha um papel crucial na hematopoiese durante o</p><p>desenvolvimento fetal, onde é responsável pela produção de células</p><p>sanguíneas. No entanto, após o nascimento, a medula óssea se torna o</p><p>principal local de hematopoiese nos animais adultos. No fígado fetal,</p><p>ocorre a formação temporária de células sanguíneas, como glóbulos</p><p>vermelhos e brancos, até que a medula óssea esteja completamente</p><p>desenvolvida.</p><p>119Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Os testes bioquímicos específicos utilizados para avaliar a função hepática</p><p>podem ser caracterizados em quatro grupos:</p><p>Testes indicativos de Extravasamento Hepatocelular1.</p><p>Alanina aminotransferase (ALT)a.</p><p>Aspartato aminotransferase (AST)b.</p><p>Indução na resposta à Colestase ou Drogas2.</p><p>Fosfatase Alcalina (FA)a.</p><p>Gama-Glutamil Transferase (GGT)b.</p><p>Testes relacionados à entrada, conjugação e secreção hepática:3.</p><p>Bilirrubina a.</p><p>Ácidos biliaresb.</p><p>Amôniac.</p><p>Testes relacionados com a síntese hepática:4.</p><p>Albuminaa.</p><p>Glicoseb.</p><p>Uréiac.</p><p>Fatores de coagulaçãod.</p><p>Colesterole.</p><p>Triglicéridesf.</p><p>120Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Avaliação Laboratorial Hepática</p><p>Enzimas de Extravasamento</p><p>A Alanina Aminotransferase (ALT), também conhecida como transaminase</p><p>glutâmico-pirúvica (TGP), é uma enzima encontrada predominantemente</p><p>no fígado, embora também seja encontrada em níveis menores em outros</p><p>tecidos, como rins, músculos e coração.</p><p>Desempenha um papel essencial no metabolismo dos aminoácidos,</p><p>auxiliando na conversão da alanina em piruvato. Essa reação é uma parte</p><p>crucial do ciclo da glicose e da gliconeogênese, processos importantes</p><p>para a manutenção dos níveis de glicose no sangue.</p><p>A ALT é frequentemente utilizada como um marcador laboratorial para</p><p>avaliar a saúde e a função do fígado. A sua concentração no sangue</p><p>aumenta quando há lesão ou dano nas células hepáticas, o que pode</p><p>ocorrer em diversas condições, como hepatites virais, toxicidade por</p><p>medicamentos, doenças hepáticas inflamatórias e cirrose. Portanto, níveis</p><p>elevados de ALT podem indicar a presença de danos ao fígado.</p><p>Alanina Aminotransferase (ALT)</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Os testes de ALT são rotineiramente incluídos em painéis de avaliação</p><p>hepática, juntamente com outras enzimas hepáticas como a Aspartato</p><p>Aminotransferase (AST) e a Fosfatase Alcalina (FA), além de marcadores de</p><p>função hepática como bilirrubina e albumina.</p><p>É importante observar que ALT elevada nem sempre é específica para</p><p>problemas hepáticos, já que também pode ocorrer em casos de lesões</p><p>musculares, como em traumas ou exercícios intensos. A redução de ALT</p><p>não possui significado clínico.</p><p>O monitoramento dos níveis de ALT ao longo do tempo e em combinação</p><p>com outros parâmetros clínicos e laboratoriais pode fornecer informações</p><p>valiosas sobre a progressão de doenças hepáticas, a eficácia do</p><p>tratamento e a saúde geral do paciente.</p><p>121Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Principais Causas de aumento de ALT</p><p>Artefato (Hemólise ou Lipemia) Hepatites Infecciosas Leptospirose</p><p>PIF FeLV/FIV</p><p>Adenovírus Canino tipo 2</p><p>(CAV-2)</p><p>Toxoplasma Colangite Linfocítica Colangiohepatite</p><p>Insuficiência Cardíaca</p><p>Congestiva Direita</p><p>Lipidose Hepática Diabetes Mellitus</p><p>Hipertireoidismo Hiperadrenocorticismo Neoplasias Hepáticas</p><p>Obstruções Biliares Pancreatite Aguda Choque</p><p>Febre Miocardite Glicocorticóides</p><p>Fenobarbital Metronidazol Paracetamol</p><p>Dano Muscular Exercícios Extenunantes Traumas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>122Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de ALT</p><p>Alanina</p><p>Aminotransferase</p><p>(ALT)</p><p>↓ALT</p><p>Dano Hepático</p><p>↑ ALT</p><p>Dano Muscular</p><p>Artefato</p><p>Pouca Significância</p><p>Clínica</p><p>Miosite</p><p>(Toxoplasmose;</p><p>Lúpus Eritematoso)</p><p>Trauma Muscualr</p><p>(Exercício</p><p>Extenuante)</p><p>Hemólise</p><p>Lipemia</p><p>Hepatite/Colangite</p><p>PIF</p><p>FIV/FeLV</p><p>Linfoma</p><p>Carcinoma</p><p>Hepatocelular</p><p>Lipidose Hepática</p><p>Drogas</p><p>AINES</p><p>Doxiciclina</p><p>Fenobarbital</p><p>Metronidazol</p><p>Paracetamol</p><p>Corticóides</p><p>Toxinas</p><p>Aflatoxinas</p><p>Doença Hepática Crônica</p><p>Variação Normal</p><p>Deficiência Nutricional</p><p>Zinco</p><p>Vitamina B6</p><p>Hiperglicemia por</p><p>Estresse (Gatos</p><p>Gestação</p><p>Nutrição Inadequada</p><p>Doença Primária</p><p>Sepse</p><p>Febre</p><p>Choque</p><p>Obstruções Biliares</p><p>Pancreatite</p><p>Disfunção da Barreira</p><p>Intestinal</p><p>Endocrinopatias</p><p>Hipotireoidismo (C)</p><p>Hipertireoidismo (G)</p><p>Diabetes Mellitus</p><p>HAC</p><p>Hipoxemia</p><p>Anemia</p><p>ICCD</p><p>Alterações</p><p>Extra-hepáticas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>123Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>A Aspartato Aminotransferase (AST), também conhecida como</p><p>transaminase glutâmico-oxalacética (TGO), é uma enzima presente</p><p>principalmente no citoplasma de várias células, incluindo hepatócitos</p><p>(células do fígado) e células cardíacas. A AST desempenha um papel</p><p>crucial na conversão de aminoácidos, transferindo grupos de aminas entre</p><p>o aspartato e o alfa-cetoglutarato, o que é essencial para o metabolismo</p><p>dos aminoácidos.</p><p>No contexto da avaliação hepática, a AST é frequentemente utilizada</p><p>como um marcador de lesão hepática, embora também esteja presente</p><p>em outros órgãos, como o coração, músculos esqueléticos e rim, não</p><p>sendo portanto, considerada uma enzima hepatoespecífica. Quando</p><p>ocorre dano celular, especialmente nas células hepáticas, a AST é liberada</p><p>na corrente sanguínea, levando a um aumento dos níveis séricos.</p><p>A elevação dos níveis de AST no sangue pode ser indicativa de várias</p><p>condições, incluindo: Doença Hepática; Lesão Cardíaca; Trauma Muscular;</p><p>Pancreatite; Doenças Respiratórias; Insuficiência Renal, entre outros.</p><p>É importante ressaltar que um aumento nos níveis de AST isolado não é</p><p>diagnóstico de uma condição específica, devendo ser interpretado junto</p><p>com outros parâmetros clínicos e laboratoriais, como a relação AST/ALT e</p><p>outros testes hepáticos.</p><p>Aspartato Aminotransferase (AST)</p><p>Principais Causas de aumento de AST</p><p>Artefato (Hemólise ou Lipemia) Hepatites Infecciosas Leptospirose</p><p>PIF FeLV/FIV</p><p>Adenovírus Canino tipo 2</p><p>(CAV-2)</p><p>Toxoplasma Colangite Linfocítica Colangiohepatite</p><p>Insuficiência Cardíaca</p><p>Congestiva Direita</p><p>Lipidose Hepática Diabetes Mellitus</p><p>Hipertireoidismo Hiperadrenocorticismo Hipotireoidismo</p><p>Obstruções Biliares Pancreatite Aguda Neoplasias Hepáticas</p><p>Febre Miocardite Glicocorticóides</p><p>Ibuprofeno Paracetamol Fenobarbital</p><p>Dano Muscular Exercícios Extenunantes Traumas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>124Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de AST</p><p>Aspartato</p><p>Aminotransferase</p><p>(AST)</p><p>↓AST</p><p>Dano Hepático</p><p>↑ AST</p><p>Dano Muscular</p><p>Artefato</p><p>Pouca Significância</p><p>Clínica</p><p>Miosite</p><p>(Toxoplasmose;</p><p>Lúpus Eritematoso)</p><p>Trauma Muscualr</p><p>(Exercício</p><p>Extenuante)</p><p>Contrações</p><p>Musculares</p><p>(Tétano;</p><p>Convulsões)</p><p>Miocardite</p><p>Infarto</p><p>Hemólise</p><p>Verdadeira</p><p>Armazenament</p><p>o prolongado</p><p>da Amostra.</p><p>Lipemia</p><p>Hepatite/Colangite</p><p>PIF</p><p>FIV/FeLV</p><p>Linfoma</p><p>Carcinoma</p><p>Hepatocelular</p><p>Lipidose Hepática</p><p>Drogas</p><p>AINES</p><p>Doxiciclina</p><p>Fenobarbital</p><p>Ibuprofeno</p><p>Paracetamol</p><p>Corticóides</p><p>Toxinas</p><p>Aflatoxinas</p><p>Doença Hepática Crônica</p><p>Variação Normal</p><p>Deficiência Nutricional</p><p>Zinco</p><p>Vitamina B6</p><p>Hiperglicemia por</p><p>Estresse (Gatos</p><p>Gestação</p><p>Nutrição Inadequada</p><p>Doença Primária</p><p>Sepse</p><p>Febre</p><p>Choque</p><p>Obstruções Biliares</p><p>Pancreatite</p><p>Disfunção da Barreira</p><p>Intestinal</p><p>Endocrinopatias</p><p>Hipotireoidismo (C)</p><p>Hipertireoidismo (G)</p><p>Diabetes Mellitus</p><p>HAC</p><p>Hipoxemia</p><p>Anemia</p><p>ICCD</p><p>Alterações</p><p>Extra-hepáticas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>125Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Enzimas de Colestase</p><p>A Fosfatase Alcalina (FA ou ALP) é uma enzima presente em várias células</p><p>do corpo, com maior concentração no fígado, ossos, intestino e placenta</p><p>em animais gestantes. Sua função principal é a hidrólise de compostos</p><p>fosfóricos em meio alcalino, o que desempenha um papel fundamental em</p><p>diversos processos metabólicos e de regulação do organismo.</p><p>Na avaliação da saúde animal, a dosagem da Fosfatase Alcalina no sangue</p><p>é frequentemente utilizada como um marcador de função hepática e</p><p>óssea. A atividade da FA pode ser medida através de testes laboratoriais e</p><p>serve como um indicador da saúde do fígado, uma vez que uma parte</p><p>significativa da enzima é produzida por células hepáticas (hepatócitos) e</p><p>secretada no sangue.</p><p>Valores elevados de Fosfatase Alcalina podem ser indicativos de diversas</p><p>condições, incluindo: Doença Hepática; Doenças Ósseas; Doença</p><p>Intestinal; Gravidez; Tratamento com Medicamentos, entre outros.</p><p>A interpretação dos níveis de Fosfatase Alcalina deve ser feita</p><p>considerando outros parâmetros clínicos e laboratoriais, uma vez que o</p><p>aumento dessa enzima pode ocorrer em várias condições.</p><p>Fosfatase Alcalina (FA)</p><p>Principais Causas de aumento de FA</p><p>Fisiológico (Filhotes) Hepatopatias Regeneração Hepática</p><p>Obstrução Biliar Doenças Ósseas</p><p>Regeneração Óssea</p><p>(Consolidação de Fraturas)</p><p>Sepse/Endotoxemia Gestação Caquexia</p><p>Diabetes Mellitus Osteossarcoma Osteomielite</p><p>Hipertireoidismo Hiperadrenocorticismo Hipotireoidismo</p><p>Lipidose Hepática Doxiciclina AINES</p><p>Fenobarbital PIF Glicocorticóides</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>126Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de FA</p><p>Fosfatase Alcalina</p><p>(FA)</p><p>↓FA</p><p>Aumento de Liberação</p><p>Celular</p><p>↑ FA</p><p>Indução por Enzimas</p><p>(Cães)</p><p>Artefato</p><p>Raro</p><p>Iatrogênico</p><p>Fenobarbital</p><p>Glicocorticóide</p><p>s</p><p>HAC</p><p>Hemólise</p><p>Lipemia</p><p>Crescimento</p><p>Normal em</p><p>Filhotes</p><p>Osteossarcoma</p><p>Osteomieolite</p><p>Consolidação de</p><p>Fraturas</p><p>Hipofosfatemia</p><p>Hipotireoidismo</p><p>Corticosteróides (Uso Prolongado)</p><p>Atividade</p><p>Osteoclástica</p><p>Aumentada</p><p>Colestase</p><p>Neoplasia de Ducto Biliar</p><p>Colelitíase</p><p>Colecistite</p><p>Dano Hepático ou às</p><p>Células do Ducto Biliar</p><p>Doenças do Trato</p><p>Biliar</p><p>Colestase (Extra e</p><p>Intrahepática)</p><p>Hepatite</p><p>PIF</p><p>Linfoma</p><p>Carcinoma Hepatocelular</p><p>Lipidose Hepática (Gatos)</p><p>Drogas</p><p>AINES</p><p>Doxiciclina</p><p>Barbitúricos</p><p>Ciclofosfamida</p><p>Diazepam (G)</p><p>Griseofulvina</p><p>Metronidazol</p><p>Cetoconazol</p><p>Sulfa/Trimetoprima</p><p>Diabetes Mellitus</p><p>Hipertireoidismo</p><p>Doença Hepática</p><p>Primária</p><p>Hipotireoidismo</p><p>Diabetes Mellitus</p><p>Hipertireoidismo</p><p>Secundário à causas</p><p>Extrahepáticas</p><p>Outras</p><p>Hérnia</p><p>Diafragmática</p><p>Erliquiose</p><p>Mucocele VB</p><p>HAC</p><p>Neoplasia</p><p>Pancreática</p><p>Pancreatite</p><p>ICCD</p><p>Sepse</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>128Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>A Gama-Glutamiltransferase (GGT) é uma enzima presente em várias</p><p>células do corpo, principalmente no fígado, ductos biliares, rins e</p><p>pâncreas. Ela desempenha um papel essencial no metabolismo dos</p><p>aminoácidos e na transferência de grupos gama-glutamil de moléculas</p><p>para outras, resultando em reações químicas importantes no organismo.</p><p>Nos animais, a dosagem da GGT no sangue é frequentemente utilizada</p><p>como um indicador de saúde hepática e biliar.</p><p>A avaliação da GGT é especialmente relevante no contexto da função</p><p>hepática, pois sua concentração está intimamente ligada às vias biliares e</p><p>ao transporte de bile. Quando o fígado ou as vias biliares estão</p><p>comprometidos, a atividade da GGT no sangue pode aumentar.</p><p>Um aumento nos níveis de GGT pode indicar problemas no fígado, como</p><p>inflamação, cirrose, necrose celular ou dano causado por toxinas, alguns</p><p>medicamentos, como corticosteroides e certos antibióticos, podem causar</p><p>aumento temporário nos níveis de GGT, além disso algumas raças</p><p>predispostas parecem ter níveis de GGT mais altos por natureza, o que não</p><p>necessariamente indica um problema de saúde.</p><p>Assim como a AST, a GGT não é uma hepatoespecífica, o que significa que</p><p>também pode aumentar em outras condições, como doenças pancreáticas</p><p>e renais.</p><p>É frequentemente usada em conjunto com outras enzimas hepáticas,</p><p>como ALT e AST, para ajudar a determinar a origem do problema. Quando</p><p>há um aumento simultâneo da GGT e FA, isso geralmente sugere uma</p><p>obstrução das vias biliares.</p><p>Gama-Glutamiltransferase (GGT)</p><p>Principais Causas de aumento de GGT</p><p>Artefato (Lipemia) Barbitúricos Glicocorticóides</p><p>Cetoconazol Paracetamol Fenobarbital</p><p>Neoplasia de Ducto Hepático Diabetes Mellitus Colelitíases</p><p>Neoplasias</p><p>Pancreáticas/Hepáticas</p><p>Pancreatites</p><p>Insuficiência Cardíaca</p><p>Congestiva Direita</p><p>Sepse Hiperadrenocorticismo Hipertireoidismo</p><p>Cirrose PIF Lipidose Hepática</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>129Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de GGT</p><p>Gama-Glutamil</p><p>Transferase</p><p>(GGT)</p><p>↓GGT</p><p>Dano Hepático</p><p>↑ GGT</p><p>Artefato Raro</p><p>Lipemia</p><p>Colangiohepatite</p><p>Hepatite Crônica</p><p>Cirrose</p><p>Doença do</p><p>Armazenamento de</p><p>Cobre (C)</p><p>PIF</p><p>Lipidose Hepática (G)</p><p>Neoplasia Hepática</p><p>Hemangiossarcom</p><p>a</p><p>Carcinoma</p><p>Hepatocelular</p><p>Linfoma</p><p>Carcinoma</p><p>Metastático</p><p>Deficiência Congênita</p><p>Hipomagnesemia</p><p>Hipotireoidismo</p><p>Doença Primária</p><p>Neoplasia de Ductos</p><p>Biliares</p><p>Colecistite</p><p>Colelitíase</p><p>Diabetes Mellitus</p><p>Hérnia Diafragmática</p><p>Mucocele de VB</p><p>HAC</p><p>Hipertireoidismo (G)</p><p>Neoplasia Pancreática</p><p>Pancreatite</p><p>ICCD</p><p>Sepse</p><p>Alterações</p><p>Extra-hepáticas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>A Bilirrubina é um pigmento amarelado resultante da degradação da</p><p>hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos do sangue. A</p><p>sua análise nos testes bioquímicos desempenha um papel fundamental na</p><p>avaliação da função hepática e da saúde geral do organismo, já que</p><p>distúrbios na produção, conjugação ou excreção da bilirrubina podem</p><p>indicar problemas de saúde.</p><p>É formada quando os glóbulos vermelhos envelhecidos são destruídos,</p><p>liberando hemoglobina. O fígado tem um papel crucial na metabolização</p><p>da bilirrubina. O processo de metabolização inclui várias etapas:</p><p>Produção de Biliverdina: A hemoglobina é quebrada em heme e</p><p>globina. O heme é convertido em biliverdina, que é inicialmente verde.</p><p>1.</p><p>Conjugação: A biliverdina é então convertida em bilirrubina não</p><p>conjugada (indireta) pelo fígado. Essa forma não conjugada é pouco</p><p>solúvel em água.</p><p>2.</p><p>Conjugação com Glucuronato: A bilirrubina não conjugada (indireta) é</p><p>então combinada com glucuronato no fígado, formando bilirrubina</p><p>conjugada (direta), que é mais solúvel em água.</p><p>3.</p><p>Excreção: A bilirrubina conjugada (direta) é liberada na bile e,</p><p>posteriormente, excretada no intestino. Uma parte dela é convertida</p><p>em urobilinogênio, que confere a cor amarela à urina, enquanto outra</p><p>parte é transformada em estercobilinogênio, que dá cor às fezes.</p><p>4.</p><p>130Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Testes de Função Hepática</p><p>Bilirrubina</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Quando há algum problema no processo de metabolização ou excreção da</p><p>bilirrubina, níveis elevados podem ser detectados no sangue, resultando</p><p>em icterícia, que é a coloração amarelada da pele, membranas mucosas e</p><p>olhos.</p><p>A icterícia é um sinal clínico importante que indica a necessidade de</p><p>investigação da saúde do fígado e do sistema biliar. A avaliação dos níveis</p><p>de bilirrubina no sangue é realizada por meio de exames bioquímicos. A</p><p>bilirrubina total engloba tanto a bilirrubina direta quanto a indireta, sendo</p><p>que relação entre a bilirrubina direta e a indireta pode fornecer</p><p>informações valiosas sobre a origem do problema.</p><p>As principais causas de aumento dos níveis de bilirrubina no sangue</p><p>incluem: Hepatopatias; Colestase; Hemólise; Doenças Infecciosas;</p><p>Desordens Genéticas; Doenças Autoimunes; Uso de medicamentos que</p><p>afetam a função hepática, entre outras.</p><p>131Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Principais Causas de Aumento de Bilirrubina Direta (Conjugada)</p><p>Hepatite Neoplasia Hepática Colestase</p><p>PIF Adenovirus Canino Leptospira</p><p>Salmonella Rickettsia rickettsii Toxoplasma</p><p>Neospora Coccidiomicose Histoplasmose</p><p>Larva Migrans Toxinas Carprofeno</p><p>Azatioprina Paracetamol Obstrução de Ducto Biliar</p><p>Pancreatite Neoplasia Hepática Corpo Estranho Duodenal</p><p>Principais Causas de Aumento de Bilirrubina Indireta (Não Conjugada)</p><p>Hemólise Miosite Traumas</p><p>AHIM Babesiose Hemoplasmose</p><p>Intoxicação por Cobre</p><p>Enema com Água de Torneira</p><p>(Gatos)</p><p>Hipofosfatemia</p><p>Intoxicação por Zinco Intoxicação por Alho/Cebola Síndrome Caval</p><p>Hemangioendotelioma Hemorragias em Cavidades Hematomas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>132Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Icterícia</p><p>As principais causas de icterícia em cães e gatos estão relacionadas ao</p><p>aumento dos níveis de bilirrubina no sangue, seja pela produção excessiva</p><p>da mesma ou por dificuldades no processamento e eliminação dessa</p><p>substância. Essas causas podem ser divididas em três categorias</p><p>principais:</p><p>Pré-Hepáticas:</p><p>Anemias hemolíticas: Quando há destruição aumentada dos</p><p>glóbulos vermelhos, o fígado não consegue processar toda a</p><p>bilirrubina resultante da degradação da hemoglobina.</p><p>Doenças genéticas: Algumas condições hereditárias podem afetar</p><p>a produção ou degradação da hemoglobina, levando a um</p><p>aumento da bilirrubina no sangue.</p><p>Hepáticas:</p><p>Hepatite: Inflamação do fígado que pode resultar em disfunção</p><p>hepática e acúmulo de bilirrubina.</p><p>Cirrose: Cicatrização do tecido hepático, que interfere na função</p><p>do fígado.</p><p>Esteatose hepática: Acúmulo de gordura no fígado, afetando seu</p><p>funcionamento.</p><p>Doenças genéticas: Algumas condições hereditárias podem afetar</p><p>o metabolismo da bilirrubina no fígado.</p><p>Pós-Hepáticas:</p><p>Obstrução biliar: Cálculos biliares ou tumores podem bloquear os</p><p>ductos biliares, impedindo a eliminação adequada da bilirrubina.</p><p>Doenças dos ductos biliares: Condições que afetam</p><p>os ductos</p><p>biliares podem causar acúmulo de bilirrubina.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>133Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Felino macho apresentando quadro de Icterícia grave, por Tríade Felina,</p><p>É possível notar coloração amarelada em mucosas , pele, plasma e urina.</p><p>A icterícia é um sinal clínico visível, mas o diagnóstico preciso requer uma</p><p>avaliação veterinária completa, incluindo exames de sangue para medir os</p><p>níveis de bilirrubina total, direta e indireta. A realização de exames de</p><p>imagem, como ultrassonografia, também pode ser necessária para</p><p>identificar possíveis obstruções ou doenças hepáticas.</p><p>O tratamento da icterícia depende da causa subjacente. Em casos leves,</p><p>pode ser necessária apenas a monitorização e acompanhamento do</p><p>animal. Em situações mais graves, pode ser necessário administrar</p><p>tratamentos específicos para tratar a condição causadora da icterícia.</p><p>Em resumo, a icterícia em cães e gatos é um sintoma de desordens</p><p>hepáticas, hematológicas ou biliares. Identificar a causa subjacente é</p><p>crucial para direcionar o tratamento adequado e proporcionar a</p><p>recuperação do animal.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>134Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de Bilirrubina</p><p>ICTERÍCIA</p><p>PÓS-HEPÁTCA</p><p>↑Bilirrubina Conjugada</p><p>Hemorragias</p><p>Cavitárias</p><p>Hematomas</p><p>Transfusões</p><p>Enema com Água de</p><p>Torneira</p><p>Hipofosfatemia (Terapia</p><p>para Cetoacidose</p><p>Diabética)</p><p>AHIM Severa</p><p>Babesiose Severa</p><p>Intoxicação</p><p>Zinco</p><p>Cobre</p><p>Cebola</p><p>Alho</p><p>Destruição</p><p>Síndrome Caval</p><p>(Dirofilaria)</p><p>Hemangioendotelioma</p><p>CID</p><p>Leptospira</p><p>FeLV/FIV</p><p>PRÉ-HEPÁTICA</p><p>↑Bilirrubina Não Conjugada</p><p>Hemólise</p><p>Disfunção Hepática</p><p>AHIM</p><p>Babesiose</p><p>Micoplasmose</p><p>Fibrose Hepática</p><p>Cirrose Hepática</p><p>Neoplasia</p><p>Hepática</p><p>Lipidose Hepática</p><p>Colangiohepatite</p><p>Carcinoma de Ducto Biliar</p><p>Pancreatite</p><p>Colelitíase</p><p>HEPÁTICA</p><p>↑Bilirrubina Conjugada</p><p>Aumento da</p><p>Degradação de</p><p>Hemoproteinas</p><p>Extravascular</p><p>Intravascular</p><p>Degradação de</p><p>Mioglobina</p><p>Miosite</p><p>Trauma</p><p>Distúrbio de</p><p>Transporte da</p><p>Bilirrubina</p><p>Ligado ao aumento do Fator</p><p>de Necrose Tumoral Alfa (TNF-</p><p>α)</p><p>Sepse</p><p>PIF</p><p>Obstrução de</p><p>Ducto Bilair</p><p>Obstrução de</p><p>Ducto Bilair</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Ácidos biliares são compostos essenciais no processo de digestão e</p><p>absorção de gorduras no trato gastrointestinal dos cães e gatos. Eles</p><p>desempenham um papel crucial na emulsificação das gorduras, o que</p><p>permite sua quebra e absorção eficaz. Além disso, os ácidos biliares</p><p>também têm um papel importante na função hepática e na excreção de</p><p>produtos de resíduos do metabolismo.</p><p>São sintetizados no fígado a partir do colesterol e secretados na bile,</p><p>sendo armazenados na vesícula biliar. Durante a digestão, eles são</p><p>liberados no intestino delgado, onde auxiliam na digestão e absorção das</p><p>gorduras. Após cumprir seu papel na digestão, os ácidos biliares são</p><p>reabsorvidos no íleo terminal do intestino e retornam ao fígado pelo</p><p>sistema porta-hepático, onde são novamente secretados na bile. Esse ciclo</p><p>de recirculação dos ácidos biliares é conhecido como "circulação entero-</p><p>hepática dos ácidos biliares".</p><p>A medição dos níveis de ácidos biliares no sangue é uma ferramenta</p><p>importante na avaliação da função hepática e do metabolismo lipídico em</p><p>cães e gatos. Valores elevados de ácidos biliares séricos podem indicar</p><p>disfunção hepática ou obstrução das vias biliares.</p><p>As principais situações em que os ácidos biliares podem estar aumentados</p><p>incluem:</p><p>Anormalidades da circulação porta (p. ex., shunt portossistêmico,</p><p>displasia microvascular hepatoportal, shunt adquirido secundário à</p><p>cirrose hepática grave). Nesses casos, o sangue é desviado dos</p><p>hepatócitos, prejudicando a depuração de primeira passagem dos</p><p>ácidos biliares oriundos de circulação porta; assim, os ácidos biliares</p><p>alcançam a circulação sanguínea sistêmica.</p><p>1.</p><p>Redução da massa hepática funcional. Esse é um importante fator em</p><p>várias doenças hepáticas difusas (p. ex., hepatite, necrose,</p><p>hepatopatia por glicocorticoide) que resultam em lesão de</p><p>hepatócitos suficiente para prejudicar a absorção de ácidos biliares do</p><p>sangue portal.</p><p>2.</p><p>Menor excreção de ácidos biliares na bile. Isso pode ser decorrente de</p><p>colestase hepática ou póshepática de qualquer causa (obstrução,</p><p>tumefação de hepatócitos, neoplasia, inflamação), colestase funcional</p><p>ou associada à sepse, ou extravasamento do ducto biliar ou da</p><p>vesícula biliar.</p><p>3.</p><p>136Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Ácidos Biliares</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>É importante saber que um paciente com icterícia devido à colestase</p><p>também apresentará um aumento na concentração de ácidos biliares no</p><p>sangue. No entanto, medir a concentração de ácidos biliares pode ser útil</p><p>para distinguir entre hiperbilirrubinemia hemolítica e hiperbilirrubinemia</p><p>hepática ou colestática, especialmente em pacientes anêmicos em que a</p><p>causa da hemólise não é evidente e as atividades das enzimas hepáticas</p><p>são incertas.</p><p>Os ácidos biliares não competem com a bilirrubina na absorção ou</p><p>metabolização pelas células hepáticas; portanto, é possível ter</p><p>hiperbilirrubinemia devido à hemólise sem um aumento concomitante na</p><p>concentração de ácidos biliares.</p><p>Em casos de anemia grave, a falta de oxigênio nas células hepáticas pode</p><p>causar disfunção no fígado e, consequentemente, um aumento</p><p>subsequente na concentração de ácidos biliares.</p><p>137Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Teste de mensuração de Ácidos Biliares</p><p>Preparo: Jejum alimentar de 12 horas1.</p><p>Coletar uma amostra de 3 ml de sangue em um tubo vermelho.</p><p>Identificar amostra como coleta em Jejum.</p><p>2.</p><p>Oferecer uma pequena quantidade de comida com teor de gordura</p><p>normal (aproximadamente 20% de gordura.</p><p>3.</p><p>Coletar outra amostra de sangue de 3 mL em um tubo de soro 2 horas</p><p>após a refeição. Identificar amostra como coleta Pós-prandial.</p><p>4.</p><p>Realizar avalição dos valores encontrados em ambas as amostras.5.</p><p>Ponto-Chave:</p><p>Os ácidos biliares são estáveis no soro, em temperatura ambiente, por</p><p>vários dias;</p><p>A mostra de soro pode ser congelada;</p><p>Dependendo do método utilizado, a hemólise pode resultar em falsa</p><p>diminuição da concentração de ácidos biliares;</p><p>A lipemia pode ocasionar falso aumento do teor de ácidos biliares;</p><p>Teores de ácidos biliares > 20 μmol/ℓ, na amostra de jejum, e > 25 μmol/ℓ</p><p>na amostra pósprandial são muito específicos de doença hepática em cães</p><p>e gatos.</p><p>Concentrações de ácidos biliares < 5 μmol/ℓ , na amostra de jejum, são</p><p>normais em cães e gatos; teores entre 5 e 20 μmol/ ℓ sugerem doença</p><p>hepática.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>138Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de Ácidos Biliares</p><p>ÁCIDOS BILIARES</p><p>DIMINUIÇÃOAUMENTO</p><p>Drogas</p><p>Colestiramina</p><p>Bezafibrato</p><p>Atraso Esvaziamento Gástrico</p><p>Má absorção</p><p>Tempo de Trânsito Intestinal</p><p>Acelerado</p><p>Diminuição da</p><p>Remoção do Sangue</p><p>Portal</p><p>Artefato</p><p>Lipemia</p><p>Hemólise</p><p>Shunt Portossistêmico</p><p>BilirrubinemiaHemoglobinemia IcteríciaHemoglobinúria</p><p>A meia vida dos eritrócitos varia de acordo com a espécie animal, durando</p><p>cerca de 110-120 dias em cães e 65-76 dias em gatos.</p><p>Quando há o envelhecimento fisiológico das hemácias, quando estão</p><p>parasitadas ou apresentam alterações enzimáticas/morfológicas, são</p><p>retiradas da corrente sanguínea por um processo chamado Hemólise.</p><p>Durante o processo, há ruptura da membrana plasmática e consequente</p><p>liberação de hemoglobina, podendo ocorrer de forma Intravascular ou</p><p>Extravascular.</p><p>008Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hemólise</p><p>Hemólise</p><p>Intravascular</p><p>Como o nome já diz, na hemólise intravascular, o processo de ruptura de</p><p>hemácias ocorre no interior dos vasos sanguíneos.</p><p>O dano à essas células causa liberação de Hemoglobina que é conjugada</p><p>com uma proteína plasmática e juntas são fagocitadas por macrófagos.</p><p>Há consequentemente, metabolização do grupo heme, com produção de</p><p>Bilirrubina.</p><p>Em processos de hemólise intensa, ocorre filtração da hemoglobina livre</p><p>pelos glomérulos renais, com consequente Hemoglobinúria (presença de</p><p>hemoglobina livre na urina). Ainda sim pode haver excesso de</p><p>hemoglobina livre no plasma, causando Hemoglobinemia, que torna o</p><p>plasma sanguíneo, visivelmente avermelhado.</p><p>O principal produto final da hemólise, é a bilirrubina, sendo responsável</p><p>por até 90% da produção desta no organismo. O processo de hemólise</p><p>intensa consequentemente aumenta de forma conjunta a produção de</p><p>Bilirrubina, quando essa produção excede a capacidade de conjugação e</p><p>excreção pelo fígado o acúmulo do pigmento gera Icterícia (Coloração</p><p>amarelada de mucosas, órgãos, esclera e pele).</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>009Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hemólise</p><p>Extravascular</p><p>Nesse tipo de hemólise, a destruição das hemácias ocorre fora dos vasos</p><p>sanguíneos, principalmente nos órgãos ricos em células do sistema</p><p>mononuclear fagocitário (SMF), como baço e fígado. As hemácias</p><p>envelhecidas, danificadas ou não funcionais são reconhecidas e</p><p>removidas pelos macrófagos presentes nesses órgãos, que realizam a</p><p>digestão da membrana celular.</p><p>Nesse processo, ocorre a separação do grupo heme (Fe++) da</p><p>hemoglobina e a hidrólise da globina. O ferro é removido e catabolizado,</p><p>enquanto os aminoácidos da globina e o ferro são reaproveitados para a</p><p>síntese de novas hemácias. O grupo heme dá origem à bilirrubina.</p><p>Embora o fígado e a medula óssea também possam estar envolvidos na</p><p>hemólise extravascular, o baço é particularmente sensível para identificar</p><p>pequenas alterações nas hemácias e remover as células defeituosas da</p><p>circulação, sendo portanto, peça chave na hemólise extravascular.</p><p>HEMOGLOBINA</p><p>HEME GLOBINA</p><p>Bilirrubina Não</p><p>Conjugada</p><p>(Indireta)</p><p>Bilirrubina Conjugada</p><p>(Direta)</p><p>Hemácias Velhas Macrófagos</p><p>FígadoRins</p><p>VB</p><p>Intestino Delgado</p><p>Intestino Grosso</p><p>Fezes - Estercobilina</p><p>Urina - Urobilina e Bilirrubina Conjugada</p><p>Urobilinogênio</p><p>Bile Urobilinogênio</p><p>Diagrama do Catabolismo Normal de Hemácias</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>A morfologia eritrocitária é uma parte fundamental da avaliação</p><p>hematológica e desempenha um papel crucial no diagnóstico e</p><p>monitoramento de várias condições médicas.</p><p>O estudo da forma, tamanho e coloração dos eritrócitos permite a</p><p>identificação de anormalidades morfológicas que podem indicar doenças</p><p>hematológicas, distúrbios genéticos, deficiências nutricionais e outros</p><p>problemas de saúde.</p><p>Uma compreensão aprofundada da morfologia eritrocitária é essencial</p><p>para uma avaliação hematológica completa e precisa, auxiliando na</p><p>tomada de decisões clínicas e proporcionando insights valiosos sobre a</p><p>saúde do paciente.</p><p>A análise da forma e estrutura das células sanguíneas é realizada através</p><p>da observação de esfregaços sanguíneos corados com corantes</p><p>tricrômicos. Para garantir a confiabilidade da avaliação microscópica, é</p><p>crucial preparar um esfregaço de alta qualidade e bem corado. No</p><p>esfregaço sanguíneo, quatro características dos eritrócitos devem ser</p><p>avaliadas: seu tamanho, cor, forma e a presença de inclusões.</p><p>010Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Morfologia Eritrocitária</p><p>HEMÓLISE INTRAVASCULAR HEMÓLISE EXTRAVASCULAR</p><p>Anemia Hemolítica Imunomediada Anemia Hemolítica Imunomediada</p><p>Doenças Infecciosas (Babesiose; Leptospirose) Esplenomegalia</p><p>Intoxicação (Cebola e Alho p.ex.) Hepatopatias (Hepatite e Cirrose p.ex.)</p><p>Medicamentos (Sulfadiazina; Ibuprofeno p.ex.) Neoplasias (Esplênicas e Hepáticas principalmente)</p><p>Principais causas mais comuns de Hemólise</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>A mensuração do tamanho dos eritrócitos pode ser feita através da</p><p>determinação do diâmetro da célula, contudo essa forma de análise sofre</p><p>uma série de interferências (região de leitura, hematócrito, analista</p><p>responsável) que diminuem sua especificidade e utilidade.</p><p>Para melhor estimativa do tamanho das hemácias é utilizado um índice</p><p>hematimétrico denominado Volume Globular/Corpuscular Médio</p><p>(VGM;VCM). Através deste parâmetro, as hemácias podem ser classificadas</p><p>em:</p><p>Anisocitose</p><p>Termo utilizado para descrever a variação de tamanho de hemácias no sangue.</p><p>É um indicativo de condições de saúde como anemias regenerativas,</p><p>hemolíticas e doenças crônicas.</p><p>Os contadores hematológicos atuais, apresentam o nível de anisocitose através</p><p>do índice "Red Cell Distribution Widht" (RDW).</p><p>011Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Tamanho (VGM/VCM e RDW)</p><p>Normocíticas: apresentam valor</p><p>de VGM dentro do intervalo de</p><p>referência pra espécie;</p><p>Macrocíticas: apresentam valor</p><p>de VGM acima do intervalo de</p><p>referência pra espécie</p><p>Microcíticas: apresentam valor</p><p>de VGM abaixodo intervalo de</p><p>referência pra espécie</p><p>Quando é possível visualizar no mesmo esfregaço sanguíneo hemácias de</p><p>vários tamanhos diferentes, dá-se o nome de Anisocitose.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Policromasia</p><p>Se refere à presença de células de diferentes colorações, indicando uma</p><p>variação na concentração de hemoglobina. É frequentemente associada à</p><p>presença de reticulócitos, indicando um aumento na produção de células</p><p>jovens em resposta a certas condições, como anemia, hemorragia ou resposta a</p><p>terapias de estimulação da eritropoiese.</p><p>Hipercrômicas: apresentam valor de CHGM acima do</p><p>intervalo de referência pra espécie.</p><p>A cor das hemácias está relacionada à presença da hemoglobina, uma</p><p>proteína rica em ferro que confere a coloração vermelha característica da</p><p>célula.</p><p>Hemácias mais claras ou pálidas podem ser um sinal de deficiência de</p><p>hemoglobina, como na anemia, onde há uma redução na quantidade ou</p><p>qualidade dessa proteína. Por outro lado, hemácias mais escuras ou com</p><p>uma coloração azulada podem indicar um acúmulo anormal de produtos</p><p>metabólicos, como na presença de substâncias tóxicas ou na ocorrência</p><p>de certas doenças.</p><p>Para melhor estimativa da coloração das hemácias é utilizado um índice</p><p>hematimétrico denominado Concentração de Hemoglobina</p><p>Globular/Corpuscular Média (CHGM;CHCM). Através deste parâmetro, as</p><p>hemácias podem</p><p>Adquirido</p><p>Congênito</p><p>Diminuição da</p><p>Excreção</p><p>Hepatopatia</p><p>Cirrose Hepática</p><p>Neoplasia Hepática</p><p>Linfoma</p><p>Lipidose Hepática</p><p>Colestase</p><p>Colelitíase</p><p>Tumores</p><p>Pancreatite</p><p>HAC (C)</p><p>Glicocorticóides</p><p>Hipertireoidismo (G)</p><p>Diabetes Mellitus</p><p>Pós Prandial</p><p>Fisiológico</p><p>Hepatite</p><p>Hepatite Infecciosa</p><p>Leptospira</p><p>PIF</p><p>FeLV</p><p>FIV</p><p>CAV-1</p><p>Toxoplasma</p><p>Colangite Linfocítica</p><p>Colangiohepatite</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>A amônia é um subproduto do metabolismo de aminoácidos no organismo</p><p>e é normalmente processada e eliminada pelo fígado. No entanto, em</p><p>condições de disfunção hepática, os níveis de amônia no sangue podem</p><p>aumentar, levando a complicações graves.</p><p>Os hepatócitos são os principais responsáveis pelo metabolismo da</p><p>amônia no fígado. A amônia é convertida em ureia no ciclo da ureia, um</p><p>processo pelo qual a amônia é detoxificada e transformada em um</p><p>composto menos tóxico, que é então eliminado pelos rins na urina.</p><p>Qualquer comprometimento na função hepática pode resultar em um</p><p>acúmulo de amônia no sangue, causando hiperamonemia.</p><p>A elevação dos níveis de amônia no sangue está associada a uma série de</p><p>condições, incluindo cirrose, hepatite, insuficiência hepática aguda ou</p><p>crônica e até mesmo porto-sistêmica shunt (PSS). A amônia em excesso no</p><p>corpo pode ter efeitos neurotóxicos graves, afetando o sistema nervoso</p><p>central e levando a sintomas neurológicos, como desorientação, letargia,</p><p>convulsões e até coma, em casos mais graves.</p><p>A mensuração dos níveis séricos de amônia é fundamental para avaliar a</p><p>função hepática. Testes sanguíneos de amônia podem ser realizados para</p><p>detectar hiperamonemia. No entanto, é importante considerar que os</p><p>níveis de amônia podem flutuar e ser influenciados por fatores como</p><p>idade, dieta, jejum, estresse e medicamentos. Portanto, uma única leitura</p><p>de amônia pode não ser definitiva, e é aconselhável considerar outros</p><p>testes hepáticos e clínicos em conjunto para obter um diagnóstico mais</p><p>preciso.</p><p>139Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Amônia</p><p>Principais Causas de aumento de Amônia</p><p>Atraso na análise da amostra Exercícios Extenuantes Sais de Amônio</p><p>Asparaginase Diuréticos Insuficiência Hepática</p><p>Neoplasia Hepática</p><p>Shunt Portossistêmico</p><p>(Adquirido/Congênito)</p><p>Dietas Hiperprotéicas</p><p>Hemorragia Intestinal Desordens do Ciclo da Uréia Deficiência de Cobalamina</p><p>Cirrose Hepática Uremia</p><p>Deficiência de Arginina</p><p>(Gatos)</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>140Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Alterações Quantitativas de Ámônia</p><p>AMÔNIA</p><p>DIMINUIÇÃOAUMENTO</p><p>Drogas</p><p>Difenidramina</p><p>Enemas</p><p>Lactulose</p><p>Probióticos</p><p>Aminoglicosídeos</p><p>Desvio Hepático</p><p>Artefato</p><p>Amostra de Sangue</p><p>Antiga/Não Fresca</p><p>Shunt Portossistêmico</p><p>Adquirido</p><p>Congênito</p><p>Causas Hepáticas</p><p>Cirrose Hepática</p><p>Hepatite Aguda</p><p>Neoplasia Hepática</p><p>Linfoma</p><p>Hepatopatia Crônica</p><p>Sais de Amonio</p><p>Asparaginase</p><p>Diuréticos</p><p>Drogas</p><p>Outros</p><p>Dieta Rica em Proteína</p><p>Hemorragia Intestinal</p><p>Desordem no Ciclo da Ureia</p><p>Deficiência de Cobalamina</p><p>US Abdomen</p><p>TC Abdomen</p><p>RM Abdomen</p><p>Suspeita Shunt Portossistêmico/Encefalopatia</p><p>Outros indicativos de Shunt ou</p><p>Insuficiência Hepática?</p><p>Mensuração de</p><p>Amônia em Jejum</p><p>Reconsidere o</p><p>diagnóstico, ou se</p><p>houver alto índice de</p><p>suspeição, considere</p><p>a medição de ácidos</p><p>biliares em pares ou</p><p>testes provocativos</p><p>(amônia pós-</p><p>prandial, teste de</p><p>tolerância à amônia)</p><p>Mensuração de</p><p>ÁcidosBiliares</p><p>(Pré e Pós Prandial)</p><p>Mensurar Cobalamina</p><p>Elevada Normal</p><p>Evidência de Doença</p><p>Gastrointestinal;</p><p>Proteinúria</p><p>Sim</p><p>Não</p><p>Shunt Confirmado Shunt Descartado</p><p>Muito Elevado</p><p>Insuficiência</p><p>Hepática Severa</p><p>Normal</p><p>Sim</p><p>Baixa</p><p>Deficiência de</p><p>Cobalamina Seletiva</p><p>Normal</p><p>Investigar Deficiência do Ciclo da Ureia</p><p>Teste de Urina/Perfil Aminoácido</p><p>(Sugestivo)</p><p>Atividade Enzimática em Amostra Hepática</p><p>(Definitivo)</p><p>Não</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>O Colesterol é um composto lipídico essencial para a saúde de cães e</p><p>gatos, desempenhando uma série de funções cruciais no organismo. Ele é</p><p>uma parte fundamental das membranas celulares, precursor de</p><p>hormônios esteroides, incluindo os hormônios sexuais e corticosteroides,</p><p>e está envolvido na síntese de vitamina D e ácidos biliares.</p><p>O fígado desempenha um papel central na regulação dos níveis de</p><p>colesterol no corpo, influenciando tanto a sua síntese quanto a sua</p><p>excreção. A regulação dos níveis de colesterol é uma complexa interação</p><p>entre diversos órgãos, sistemas e vias metabólicas.</p><p>O fígado sintetiza colesterol a partir de precursores como ácidos graxos e</p><p>também absorve colesterol da dieta através do sistema digestivo. O fígado</p><p>excreta o excesso de colesterol na bile, que é secretada no intestino e</p><p>excretada nas fezes. Além disso, o fígado regula a atividade da enzima</p><p>HMG-CoA redutase, que é responsável pela síntese de colesterol.</p><p>No contexto da função hepática, os níveis de colesterol podem fornecer</p><p>informações valiosas sobre o estado de saúde do fígado. Disfunções</p><p>hepáticas podem influenciar os níveis de colesterol de várias maneiras:</p><p>Obstrução Biliar: Distúrbios hepáticos que afetam a excreção de bile</p><p>podem impactar os níveis de colesterol. A bile contém produtos</p><p>derivados do colesterol, incluindo ácidos biliares, e uma obstrução</p><p>biliar pode resultar em retenção de colesterol no fígado, levando a um</p><p>aumento nos níveis sanguíneos.</p><p>1.</p><p>Síntese de Lipoproteínas: O fígado é responsável pela síntese de</p><p>lipoproteínas, que transportam o colesterol e outros lipídios pelo</p><p>corpo. Distúrbios hepáticos podem levar a alterações nas</p><p>concentrações de lipoproteínas, afetando os níveis de colesterol</p><p>circulante.</p><p>2.</p><p>Inflamação e Estresse Oxidativo: Processos inflamatórios e estresse</p><p>oxidativo associados a doenças hepáticas podem alterar o</p><p>metabolismo lipídico e afetar os níveis de colesterol.</p><p>3.</p><p>Interação com Hormônios: Hormônios esteroides, que são produzidos</p><p>a partir do colesterol, podem ser afetados por disfunções hepáticas,</p><p>levando a desequilíbrios hormonais que podem influenciar o</p><p>metabolismo lipídico.</p><p>4.</p><p>141Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Colesterol e Triglicérides</p><p>Testes de avaliação de Síntese Hepatocelular</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Os Triglicerídeos, também conhecidos como triacilgliceróis ou gorduras</p><p>neutras, são uma classe importante de lipídios que desempenham papéis</p><p>essenciais no organismo de cães e gatos. Eles servem como fonte de</p><p>energia, contribuem para a absorção de vitaminas lipossolúveis e são</p><p>armazenados nos adipócitos (células de gordura) como reserva</p><p>energética.</p><p>A avaliação dos níveis de triglicerídeos no sangue desempenha um papel</p><p>crucial na monitorização da saúde metabólica desses animais, incluindo a</p><p>função hepática. O fígado desempenha um papel fundamental no</p><p>metabolismo lipídico, incluindo a síntese, armazenamento e liberação de</p><p>triglicerídeos. As disfunções hepáticas podem afetar esse processo,</p><p>levando a mudanças nos níveis séricos de triglicerídeos.</p><p>A hipertrigliceridemia, ou aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue,</p><p>pode ser um indicativo de problemas no metabolismo lipídico associados</p><p>à função hepática comprometida.</p><p>A hipotrigliceridemia,</p><p>é predominantemente associada à quadros de má</p><p>nutrição.</p><p>A análise dos níveis de triglicerídeos é uma parte importante da avaliação</p><p>da saúde hepática em cães e gatos. Os veterinários podem solicitar testes</p><p>de perfil lipídico, que incluem a medição dos níveis de triglicerídeos, para</p><p>avaliar a função metabólica e hepática do animal. No entanto, assim como</p><p>com outros parâmetros, a interpretação dos níveis de triglicerídeos deve</p><p>ser feita em conjunto com outros dados clínicos e laboratoriais para obter</p><p>um diagnóstico completo e preciso.</p><p>142Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Principais Causas de aumento de Colesterol e Triglicérides</p><p>Fisiológico (Pósprandial) Diabetes Mellitus Hipotireoidismo</p><p>Pancreatite Aguda HAC Corticóides</p><p>Obstrução de Ducto Biliar Inanição (Com Obesidade)</p><p>Hiperlipidemia Primária</p><p>(Schnauzer Miniatura)</p><p>Nefropatia Perdedora de</p><p>Proteína</p><p>Síndrome Nefrótica</p><p>Hiperbilirrubinemia</p><p>(Artefato)</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>143Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Alterações Quantitativas Triglicerídeos e Colesterol</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Os fatores de coagulação são proteínas vitais envolvidas no processo de</p><p>coagulação sanguínea, que é fundamental para controlar o sangramento.</p><p>Em cães e gatos, esses fatores são essenciais para manter a integridade</p><p>vascular e prevenir sangramentos excessivos.</p><p>Os fatores de coagulação são produzidos principalmente no Fígado, com</p><p>isso quadros de insuficiência hepática podem estar associados à</p><p>hemorragias por deficiência da produção de um ou mais fatores.</p><p>Existem dois principais caminhos de coagulação: o intrínseco e o</p><p>extrínseco, que convergem para formar um coágulo estável. Os principais</p><p>fatores de coagulação incluem:</p><p>Fibrinogênio (Fator I): É uma proteína solúvel no plasma que é</p><p>convertida em fibrina, formando a estrutura básica do coágulo.</p><p>1.</p><p>Fator II - Protrombina: É uma proteína precursora da trombina, que é</p><p>fundamental para a formação de coágulos.</p><p>2.</p><p>Fator III - Tromboplastina Tissular: É uma substância que inicia o</p><p>processo de coagulação, geralmente liberada após lesões nos tecidos.</p><p>3.</p><p>Fator IV - Íons de Cálcio: O cálcio é necessário para várias etapas do</p><p>processo de coagulação.</p><p>4.</p><p>Fator V - Labilidade Plasmática (Proacelerina): Atua como cofator na</p><p>conversão da protrombina em trombina.</p><p>5.</p><p>Fator VII - Proconvertina: Também desempenha um papel importante</p><p>na formação da trombina.</p><p>6.</p><p>Fator VIII - Antihemofílico A: Está envolvido na coagulação do sangue</p><p>e é deficiente em casos de hemofilia.</p><p>7.</p><p>Fator IX - Antihemofílico B: Também está envolvido na coagulação e é</p><p>deficiente em alguns tipos de hemofilia.</p><p>8.</p><p>Fator X - Stuart-Prower: Desempenha um papel fundamental na</p><p>conversão da protrombina em trombina.</p><p>9.</p><p>Fator XI - Antecedente de Thromboplastina: Faz parte do caminho</p><p>intrínseco e é essencial para a formação de coágulos.</p><p>10.</p><p>Fator XII - Hageman: Também faz parte do caminho intrínseco e está</p><p>envolvido na ativação das etapas iniciais da coagulação.</p><p>11.</p><p>Fator XIII - Fator Estabilizador de Fibrina: É crucial para a estabilidade</p><p>do coágulo.</p><p>12.</p><p>144Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Fatores de Coagulação</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Os testes para avaliação do tempo de coagulação são essenciais para</p><p>verificar a capacidade do sangue de coagular adequadamente. Eles</p><p>desempenham um papel fundamental no diagnóstico e monitoramento de</p><p>distúrbios de coagulação, bem como na avaliação pré-operatória e no</p><p>acompanhamento de doenças crônicas.</p><p>Existem vários testes utilizados para avaliar o tempo de coagulação, cada</p><p>um medindo diferentes aspectos do processo de coagulação sanguínea.</p><p>Durante a interpretação, valores acima ou abaixo da normalidade indicam</p><p>anormalidades que devem ser identificadas.</p><p>Os principais testes incluem:</p><p>Tempo de Protrombina (TP)</p><p>Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa)</p><p>Tempo de Trombina (TT)</p><p>Fibrinogênio</p><p>145Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Testes de Avaliação do Tempo de Coagulação</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>146Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Tempo de Protrombina (TP)</p><p>O TP avalia a função dos fatores de coagulação envolvidos na via</p><p>extrínseca da coagulação.</p><p>É usado para diagnosticar distúrbios relacionados aos fatores de</p><p>coagulação VII, X, V, II (protrombina) e I (fibrinogênio).</p><p>Geralmente é utilizado para avaliar distúrbios hepáticos, a eficácia da</p><p>terapia anticoagulante com varfarina e a função hepática antes de</p><p>procedimentos cirúrgicos.</p><p>Os valores de referência podem variar dependendo do laboratório, valores</p><p>aumentados representam atraso na coagulação.</p><p>Tempo de Tromboplastina</p><p>Parcial Ativada (TTPa)</p><p>O TTPa avalia a via intrínseca e comum da coagulação.</p><p>É utilizado para identificar distúrbios relacionados aos fatores de</p><p>coagulação VIII, IX, XI e XII.</p><p>Também é usado para monitorar a terapia anticoagulante com heparina.</p><p>Os valores de referência podem variar dependendo do laboratório, valores</p><p>aumentados representam atraso na coagulação.</p><p>Tempo de Trombina (TT)</p><p>O TT avalia a conversão de fibrinogênio em fibrina pela trombina.</p><p>É utilizado principalmente para monitorar a anticoagulação com heparina</p><p>não fracionada.</p><p>Os valores de referência podem variar dependendo do laboratório, valores</p><p>aumentados representam atraso na coagulação.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>O fibrinogênio é uma das principais proteínas envolvidas no processo de</p><p>coagulação sanguínea e desempenha um papel crucial na formação de</p><p>coágulos.</p><p>É produzido principalmente no fígado, sendo assim, níveis anormais de</p><p>fibrinogênio no sangue podem indicar problemas hepáticos, como</p><p>hepatite ou cirrose. Se os níveis de fibrinogênio estiverem baixos, isso</p><p>pode sugerir uma diminuição na capacidade do fígado de sintetizar</p><p>proteínas de coagulação, o que pode resultar em distúrbios hemorrágicos.</p><p>O fibrinogênio é uma proteína solúvel no sangue que é convertida em</p><p>fibrina insolúvel durante o processo de coagulação. A fibrina forma uma</p><p>rede que prende as plaquetas sanguíneas e outras células sanguíneas,</p><p>criando um coágulo. Níveis normais de fibrinogênio são essenciais para a</p><p>formação de coágulos eficazes. Se os níveis de fibrinogênio estiverem</p><p>muito baixos, o sangue pode não coagular adequadamente, aumentando</p><p>o risco de hemorragias.</p><p>É frequentemente avaliado em conjunto com outros testes de coagulação,</p><p>como o tempo de protrombina (PT) e o tempo de tromboplastina parcial</p><p>ativada (TTPa). Esses testes ajudam a identificar distúrbios hemorrágicos,</p><p>como a hemofilia, nos quais a coagulação é deficiente. Além disso, níveis</p><p>elevados de fibrinogênio podem ser observados em condições de</p><p>inflamação aguda, infecções, gravidez</p><p>e distúrbios trombóticos, que</p><p>aumentam o risco de formação de coágulos indesejados.</p><p>147Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Fibrinogênio</p><p>Coagulograma de paciente com Leishmaniose apresentando alteração de TTPa e</p><p>Fibrinogênio</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>148Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Principais Causas de aumento do Tempo de Protrombina (TP)</p><p>Deficiência Vitamina K Deficiência Fatores II; V; VII; X</p><p>Coagulação Intravascular</p><p>Disseminada</p><p>Hipofibrinogenemia Shunt Portossistêmico Síndrome de Má Absorção</p><p>Colangiohepatite (G) Icterícia por causas obstrutivas Dano à microbiota intestinal</p><p>Rodenticidass Lúpus Eritematoso Sistêmico Insuficiência Hepática</p><p>Principais Causas de aumento do Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa)</p><p>Deficiência Vitamina K</p><p>Deficiência Fatores II; V; X; XI;</p><p>XII</p><p>Coagulação Intravascular</p><p>Disseminada</p><p>Hiperfibinólisse Terapia com Heparina Hemofilia A/B</p><p>Cirrose Hepática Neoplasia Hepática Lipidose Hepática</p><p>Administração de Colóide Hemorragias Antagonismo à Vitamina K</p><p>Principais Causas de aumento do Tempo de Trombina (TT)</p><p>Deficiência de Fibrinogênio Terapia com Heparina</p><p>Coagulação Intravascular</p><p>Disseminada</p><p>Cirrose Hepática Neoplasia Hepática Drogas (Desmopressina)</p><p>Principais Causas de aumento de Fibrinogênio</p><p>Infecções Bacterianas Infecções Virais Trauma ou Cirurgia</p><p>Neoplasias Doenças Hepáticas</p><p>Distúrbios Inflamatórios</p><p>Crônicos</p><p>Doenças Autoimunes Desidratação Hiperlipidemia</p><p>Principais Causas de diminuição de Fibrinogênio</p><p>Coágulo na Amostra Anticoagulante Incorreto CID</p><p>Perda de Sangue Excessiva Deficiência de Fibrinogênio AHIM</p><p>Cirrose Hepática Neoplasia Hepática Hepatite Severa</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>manual de</p><p>coleta</p><p>PREPARO DE EXAMES</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>150Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>A utilização de análises laboratoriais tornou-se um valioso aliado para os</p><p>médicos veterinários, especialmente aqueles que trabalham na prática</p><p>clínica.</p><p>Atualmente, os exames desempenham um papel crucial como ferramenta</p><p>de comprovação dos procedimentos adotados pelos profissionais, tanto</p><p>no diagnóstico quanto no prognóstico e acompanhamento terapêutico.</p><p>Para obter resultados precisos, é essencial coletar amostras biológicas de</p><p>alta qualidade e interpretar os exames de maneira adequada. Esses passos</p><p>são fundamentais para confirmar o diagnóstico de diversas doenças e</p><p>condições em animais.</p><p>É importante lembrar que o resultado de um exame reflete a qualidade da</p><p>amostra enviada para análise. Muitos fatores podem influenciar os</p><p>resultados dos exames, e a maioria deles, cerca de 75-80%, está</p><p>relacionada a aspectos pré-analíticos, ou seja, à coleta, armazenamento e</p><p>envio adequados das amostras biológicas.</p><p>Da Coleta ao Resultado</p><p>Pré-Analítica</p><p>Analítica</p><p>Pós-Analítica</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>151Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>A fase Pré-Analítica inclui:</p><p>Preparação do Paciente</p><p>Coleta do Exame</p><p>Pedido do Exame</p><p>Armazenamento/Transporte</p><p>Alguns fatores nesta fase são essenciais para a coleta de uma amostra de</p><p>qualidade, sendo eles:</p><p>O Jejum</p><p>Uso de Medicamentos previamente à coleta</p><p>Escolha do Tubo Correto</p><p>A coleta de Volume Adequado</p><p>A identificação da amostra</p><p>O Correto Armazenamento e Envio da Amostra</p><p>Fase Pré-Analítica</p><p>A fase Analítica inclui:</p><p>A Realização do Exame em si</p><p>Transmissão dos Resultados Obtidos</p><p>Nessa fase, a padronização de processos, equipamentos calibrados,</p><p>controle de qualidade frequente e respeito aos prazos assegura resultados</p><p>precisos e exatos. É importante sempre enviar as amostras para</p><p>laboratórios de confiança.</p><p>Fase Analítica</p><p>A fase Analítica inclui:</p><p>Interpretação Médica</p><p>Definição Diagnóstica</p><p>Prescrição do melhor Tratamento</p><p>Nessa fase, a capacidade de interpretação de exames do médico</p><p>responsável, somada à sua expertise clínica e às informações trazidas</p><p>através da análise de determinada amostra, são responsáveis pelo sucesso</p><p>do tratamento e cura do paciente.</p><p>Fase Pós-Analítica</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>152Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Ausência de histórico e suspeita clínica do animal:</p><p>É importante nossos veterinários na hora de conferir e liberar os</p><p>resultados e também para te auxiliar a interpretar exames.</p><p>Coleta tranquila ou coleta dificultosa</p><p>Tempo de jejum não respeitado:</p><p>Pode acarretar em alterações em proteínas totais, bilirrubinas,</p><p>ácido úrico. A ingestão de dieta gordurosa também pode causar</p><p>lipemia.</p><p>Prática de atividade física intensa antes da coleta:</p><p>Alguns parâmetros como ALT, AST, fósforo, creatinina, ácido úrico,</p><p>contagem de leucócitos, por exemplo, podem estar aumentadas.</p><p>Outros parâmetros como: ferro, sódio, glicose e albumina, podem</p><p>estar reduzidos.</p><p>Animal estressado</p><p>Uso de tubo incorreto:</p><p>Cada tubo possui um conservante e é indicado para um tipo de</p><p>amostra. Amostras enviadas no tubo incorreto podem sofrer</p><p>alterações e degradações em seus conteúdos.</p><p>Hemólise</p><p>Leva ao aumento na atividade plasmática de FA; TGO; Potássio;</p><p>Magnésio, e outros.</p><p>Manipulação das Amostras:</p><p>Evite quedas, choques, manipule as amostras com delicadeza e</p><p>cuidado. A manipulação errada pode gerar fibrina, hemólise e</p><p>agregados plaquetários.</p><p>Tempo de Armazenamento</p><p>A amostra deve ser armazenada corretamente desde a coleta até o</p><p>envio ao laboratório. Para a maioria dos exames, a amostra deve</p><p>ser armazenada em temperatura de geladeira (de 2º a 8º).</p><p>Interferências mais Comuns</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>153Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Tampa Roxa (EDTA):</p><p>Hemograma Completo</p><p>Pesquisa de Hematozoários</p><p>Coleta dos Exames</p><p>Tipos de Frascos Utilizados</p><p>Tampa Cinza (Fluoreto):</p><p>Glicemia em Jejum</p><p>Curva de Tolerância á Glicose</p><p>Tampa Azul (Citrato):</p><p>Coagulograma</p><p>TP</p><p>TTPA</p><p>TT</p><p>Fibrinogênio</p><p>Tampa Verde (Heparina):</p><p>Bioquímica</p><p>Imunologia</p><p>Eletrólitos</p><p>Tampa Vermelha (Seco):</p><p>Bioquímica</p><p>Eletrólitos</p><p>Sorologia</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>154Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>A amostra deve ser colhida de veia jugular (preferencialmente),</p><p>cefálica ou safena.</p><p>Mantenha sempre a propoção entre EDTA e sangue, pois o excesso de</p><p>EDTA pode levar a alteração de células sanguíneas e o excesso de</p><p>sangue (e falta de EDTA) pode levar a formação de coágulos.</p><p>O VOLUME IDEAL de amostra é de 3 a 5 ml em tubo de tamanho</p><p>normal, e de 0,5 ml em microtubos.</p><p>A coleta deve ser feita da maneira</p><p>mais rápida possível para que se</p><p>evite a formação de coágulos ainda na seringa.</p><p>Retire a agulha antes de transferir o sangue da seringa, retire a tampa</p><p>e deixe o sangue escorrer pela parede do tubo.</p><p>Inverta o tubo em movimentos suaves por 5 a 10 vezes até que a</p><p>amostra seja corretamente homogeneizada com o EDTA.</p><p>Essa amostra deve ser armazenada por no máximo 48h em</p><p>temperatura de 2° a 8°C (temperatura de geladeira).</p><p>Nunca congele a amostra. Não coloque a amostra em contato direto</p><p>com gelox ou gelos recicláveis.</p><p>Procedimento de Coleta</p><p>Sangue Total</p><p>Porção do Sobrenadante do sangue total após sua centrifugação.</p><p>Amostra Ideal para determinação dos Fatores de Coagulação.</p><p>A centrifugação da amostra é realizada no laboratório.</p><p>Plasma Sanguíneo</p><p>Parte do sangue separada após coagulação sanguínea.</p><p>Amostra Ideal para Eletrólitos, proteínas, lipidograma, enzimas,</p><p>sorologia, imunosorologia, metabólitos e microelementos.</p><p>Puncionar a veia jugular e colher amostra de no mínimo 2 ml - 5 ml.</p><p>Deixe a amostra coagular naturalmente em temperatura ambiente.</p><p>Evite a hemolise da amostra. ATENÇÃO: tempo de garrote, calibre da</p><p>agulha, pressão do êmbolo e posterior manipulação</p><p>Soro Sanguíneo</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>155Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Colher por punção venosa 2 a 5 mL de sangue.</p><p>Retire a agulha e transfira o material para um tubo com ativador de</p><p>coágulo (gel – tampa amarela) ou tubo seco (tampa vermelha).</p><p>Manter a amostra sob refrigeração (2 a 8 °C).</p><p>Para dosagens de glicose e ácido lático, utilizar tubo com fluoreto</p><p>(tampa cinza).</p><p>Quando a amostra não puder ser encaminhada no mesmo dia ao</p><p>Laboratório, aguardar a coagulação da amostra em temperatura</p><p>ambiente, centrifugar e transferir o soro ou plasma para um tubo seco</p><p>ou tipo eppendorf, identificar e congelar</p><p>Bioquímicos</p><p>Colher por punção venosa cerca de 5 ml de sangue.</p><p>Retire a agulha e transfira o material para um tubo com Citrato de</p><p>sódio (tampa azul).</p><p>Homogeneizar a amostra com delicadeza e mantê-la sob refrigeração</p><p>imediata.</p><p>Enviar a amostra imediatamente ao Laboratório. Na impossibilidade</p><p>disto, centrifugar e acondicionar o plasma em tubo seco ou tipo</p><p>eppendorf e congelar em até 30 minutos.</p><p>Testes de Hemostasia</p><p>Esse tipo de exame requer uma amostra de soro.</p><p>Coletar de 3 ml a 5 ml de sangue. Tubos com volume insuficiente ou</p><p>com excesso de sangue alteram a proporção correta de</p><p>sangue/anticoagulante, podendo levar a hemólise e resultados</p><p>incorretos.</p><p>Após a coleta de amostras em tubos sem anticoagulante, mantê-las</p><p>em temperatura ambiente por 20-30 min para permitir a formação e</p><p>retração do coágulo.</p><p>Caso as amostras com ou sem anticoagulante não puderem ser</p><p>encaminhadas ao laboratório entre 2 a 3 horas após a coleta, estas</p><p>deverão ser refrigeradas.</p><p>Hormônios</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>156Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>A identificação do material a ser enviado ao laboratório é um passo muito</p><p>importante para o bom andamento da rotina laboratorial. Os frascos</p><p>devem estar rotulados com a correta identificação do animal.</p><p>A requisição deve estar protegida do restante do material, para evitar</p><p>borrões ou desaparecimento da escrita por possíveis vazamentos de</p><p>amostra biológica.</p><p>As informações fundamentais para a realização do exame são:</p><p>Nome do animal;</p><p>Espécie;</p><p>Raça do animal;</p><p>Idade do animal;</p><p>Sexo do animal;</p><p>Suspeita clínica;</p><p>Medicação, se utilizado;</p><p>Exames solicitados;</p><p>Nome e CRMV do Médico Veterinário;</p><p>E-mail e telefone do Médico Veterinário</p><p>Requisição de Exames</p><p>Em geral, as amostras devem ser refrigeradas em temperaturas de 2ºC</p><p>a 8ºC, sendo que nesta temperatura as amostras podem durar cerca</p><p>de 36 horas.</p><p>A amostra não deve entrar em contato direto com o gelo reciclável.</p><p>Amostras de bilirrubina e vitaminas devem ser protegidas da luz solar</p><p>(frasco escuro ou papel alumínio)</p><p>Exames de anatomia patológica como: citologias, biópsias e outros,</p><p>devem ser enviados da maneira recomendada nessa tabela.</p><p>Um acondicionamento inapropriado pode resultar em deterioração do</p><p>material biológico (impedindo a realização do exame), resultado</p><p>alterado quebra ou vazamento do material, rótulos molhados e</p><p>ilegíveis, requisições ilegíveis e molhadas (quando enviadas junto com</p><p>o material)</p><p>Armazenamento e Envio</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>GOUGH, Alex; MURPHY, K. F. Differential Diagnosis in Small Animal Medicine. 2. ed.</p><p>Chichester, West Sussex, UK: Wiley Blackwell, 2015.</p><p>HARTMANN, Katrin; BERG, Gregor; BERG, Stefanie. Rule Outs in Small Animal</p><p>Medicine: Problem-oriented Assessment of Problems in Physical Examination and</p><p>Clinical Pathology. Schlütersche Verlagsgesellschaft mbH & Company KG, 2019.</p><p>ETTINGER, Stephen J.; FELDMAN, Edward C.; CÔTÉ, Etienne (eds.). Textbook of</p><p>Veterinary Internal Medicine: Diseases of the Dog and the Cat. 8. ed. St. Louis,</p><p>Missouri: Elsevier, 2017.</p><p>LOPES, Sonia Terezinha dos Anjos; BIONDO, Alexander Welker; SANTOS, Andrea</p><p>Pires dos (colaboradores); EMANUELLI, Mauren Picada (et al.). Manual de Patologia</p><p>Clínica Veterinária. 3. ed. Santa Maria: UFSM/Departamento de Clínica de Pequenos</p><p>Animais, 2007.</p><p>NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Small Animal Internal Medicine. 6. ed. Elsevier -</p><p>Health Sciences Division, 2019.</p><p>SCHREY, C. F. Handbook of Symptoms in Dogs and Cats. 3. ed. Editora 5m, 2017.</p><p>SILVA, Malena Noro. Hematologia Veterinária. Belém: Editora AEDIUFPA, 2017.</p><p>THRALL, M. A. et al. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária. São Paulo: Roca</p><p>Ltda, 2015.</p><p>157</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>158Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>INTERPRETAÇÃO</p><p>DE EXAMES</p><p>LABORATORIAIS</p><p>GUIA PRÁTICO DE</p><p>Método completo e simplificado</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Mande seu feedback pra gente!</p><p>www.vet360.online</p><p>Encontre mais materiais no nosso site:</p><p>@interna.vet</p><p>159Guia Prático de Dermatologia em Cães e Gatos</p><p>INTERPRETAÇÃO</p><p>DE EXAMES</p><p>LABORATORIAIS</p><p>GUIA PRÁTICO DE</p><p>Método completo e simplificado</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.instagram.com/interna.vet/</p><p>ser classificadas em:</p><p>012Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Coloração (CHGM/CHGM)</p><p>Normocrômicas: apresentam valor de CHGM dentro do</p><p>intervalo de referência pra espécie.</p><p>Hipocrômicas: apresentam valor de GHGM abaixo do</p><p>intervalo de referência pra espécie.</p><p>Não existe causa fisiológica que leve ao desenvolvimento de hipercromia,</p><p>uma vez que as hemácias possuem um grau máximo de saturação para</p><p>Hemoglobina, desta forma tal alteração, acontece por fatores como</p><p>hemólise e uso de medicamentos (Nitrofurantoína p.ex.).</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Estruturas pequenas, pálidas e</p><p>excêntricas, encontradas dentro</p><p>dos eritrócitos, a maior parte das</p><p>vezes se projetando para a borda</p><p>das células.</p><p>013Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Inclusões Eritrocitárias e</p><p>Alterações Morfológicas</p><p>É importante pontuar a possibilidade de observar Corpúsculos de Heinz</p><p>em eritrócitos de gatos saudáveis, sendo o aparecimento neste caso</p><p>causado por uma alteração da hemoglobina felina.</p><p>Corpúsculo de Heinz</p><p>A presença destes corpúsculos na</p><p>célula reduz a capacidade de deformação da mesma, tornando-a mais</p><p>susceptível á processos de hemólise intra e extravascular.</p><p>Quando um grande número de células é afetado, pode ocorrer anemia</p><p>hemolítica grave.</p><p>CAUSAS DESCRIÇÃO</p><p>Deficiência de Glicose-6-Fosfato</p><p>Desidrogenase (G6PD)</p><p>Deficiência enzimática hereditária que afeta a</p><p>capacidade das células sanguíneas de lidar com</p><p>estresse oxidativo.</p><p>Exposição a substâncias tóxicas, como</p><p>acetaminofeno (paracetamol)</p><p>O acetaminofeno pode causar danos oxidativos</p><p>nas hemácias, levando à formação de corpúsculos</p><p>de Heinz, especialmente em gatos.</p><p>Uso de Intoxicação por cebola ou alho</p><p>oxidantes</p><p>O consumo de cebola ou alho em cães e gatos</p><p>pode levar à formação de corpúsculos de Heinz</p><p>devido a substâncias tóxicas presentes.</p><p>Consumo de plantas tóxicas, como as do</p><p>gênero Allium</p><p>Plantas do gênero Allium, como cebola e alho,</p><p>contêm substâncias tóxicas que podem causar</p><p>danos oxidativos nas hemácias.</p><p>Anemias hemolíticas</p><p>Condições em que há uma destruição acelerada</p><p>das hemácias, como anemias autoimunes ou</p><p>causadas por agentes infecciosos.</p><p>Deficiências nutricionais, como deficiência de</p><p>vitamina E ou selênio</p><p>A falta de nutrientes essenciais, como vitamina E</p><p>ou selênio, pode comprometer a integridade das</p><p>células sanguíneas.</p><p>Presença de hemoparasitas</p><p>Infecções causadas por hemoparasitas, como</p><p>babesiose ou hemobartonelose, podem levar ao</p><p>aparecimento de corpúsculos de Heinz.</p><p>Principais causas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Gatos doentes podem apresentar uma elevada quantidade de corpúsculos</p><p>de Heinz, mesmo sem terem sido expostos a medicamentos ou substâncias</p><p>químicas. Os distúrbios mais frequentemente associados ao aumento da</p><p>concentração desses corpúsculos em gatos incluem Diabetes mellitus,</p><p>Linfoma e Hipertireoidismo.</p><p>Estruturas pequenas, basofílicas e</p><p>geralmente únicas. São constituídos</p><p>por restos nucleares remanescentes,</p><p>como fragmentos de DNA. Geralmente</p><p>são removidos pelo baço antes que as</p><p>hemácias entrem no sangue, com isso</p><p>sua presença na corrente sanguínea</p><p>pode indicar uma função esplênica</p><p>comprometida.</p><p>Há também outras possíveis causas, incluindo:</p><p>Esplectomia</p><p>Anemias Regenerativas</p><p>Anemias Hemolíticas</p><p>Displasia Eritróide</p><p>Síndrome Mielodisplásica</p><p>Uso de Cortiocóides (Comprometimento da Função Esplênica)</p><p>Caracteristicamente visualizadas ao</p><p>microscópio em amostras de tecido</p><p>ou em esfregaços sanguíneos corados.</p><p>Elas aparecem como estruturas ovais</p><p>intracelulares, de tamanho variável</p><p>e podem ser coradas de forma distinta.</p><p>Considera-se patognomônica para cinomose, a visualização deste</p><p>corpúsculo na corrente sanguínea, ocorrendo de forma mais comum na</p><p>fase aguda da infecção.</p><p>A não visualização do corpúsculo em animais suspeitos pra doença, não</p><p>descarta a possibilidade, devendo-se abrir mão de outros métodos</p><p>diagnósticos mais específicos.</p><p>014Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Corpúsculo de Howell-Jolly</p><p>Corpúsculo de Lentz</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Eritrócitos menores, em forma esférica</p><p>e sem halo claro central. Surgem devido</p><p>á eliminação parcial de anticorpos que se</p><p>unem a membrana dos eritrócitos, pelos</p><p>macrófagos, modificando a estrutura das</p><p>hemácias.</p><p>Podem ser visualizados em quadros de:</p><p>Anemia Hemolítica Imunomediada</p><p>Queimaduras Extensas</p><p>Esferocitose Hereditária</p><p>Intoxicações (Cebola; Alho)</p><p>Doenças Infecciosas/Parasitárias (Micoplasmose; Babesiose p.ex.)</p><p>Doenças Autoimunes (Lúpus Eritematoso)</p><p>Deficiência de Piruvato Quinase</p><p>Esplenomegalia</p><p>São eritrócitos fragmentados, resultado</p><p>de uma deterioração mecânica direto na</p><p>corrente sanguínea, por anormalidades</p><p>na microvasculatura.</p><p>Podem ser visualizados em quadros de:</p><p>Sepse</p><p>Linfomas</p><p>Púrpura trombocitopênica Trombótica</p><p>Síndrome Hemolítico-Urêmica</p><p>Carcinomas Disseminados</p><p>Eclâmpsia/Pré-eclâmpsia</p><p>Queimaduras Graves</p><p>Coagulação Intravascular Disseminada</p><p>Fragmentação Plaquetária (Microangiopatias)</p><p>015Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Esferócitos</p><p>Esquizócitos</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Eritrócitos visualizados com formato de</p><p>lágrima ou pêra. A deformação ocorre no</p><p>baço ou medula óssea.</p><p>Podem ser visualizados em quadros de:</p><p>Anemias Hemolíticas Severas</p><p>Fibrose de Medula Óssea</p><p>Deseritropoiese Severa</p><p>Anemias Megaloblásticas</p><p>Anemias Ferroprivas</p><p>Cirrose Hepática</p><p>Hemólise Mecânica (Válvula cardíaca defeituosa)</p><p>CID</p><p>Eritrócitos visualizados com distribuição</p><p>central de hemoglobina rodeada por halo</p><p>claro, cirando a imagem que se assemelha</p><p>a um alvo.</p><p>Podem ser visualizados em quadros de:</p><p>Hepatopatias Graves</p><p>Anemias Hemolíticas</p><p>Icterícia Obstrutiva</p><p>Esplenectomia</p><p>Deficiência de Ferro (Raro)</p><p>Deficiência de Vitamina B12 e E (Gatos)</p><p>Neoplasias</p><p>Quimioterapias (Asparaginase)</p><p>016Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Dacriócitos</p><p>Células-alvo/Codócitos</p><p>Deseritropoiese</p><p>A deseritropoiese é uma condição na qual ocorre uma produção</p><p>inadequada de eritrócitos (glóbulos vermelhos) na medula óssea. É</p><p>caracterizada pela presença de eritroblastos imaturos e atípicos na corrente</p><p>sanguínea, o que indica que a produção de células vermelhas está</p><p>desordenada e insuficiente. Pode ser vista principalmente em Anemias</p><p>Hemolíticas Congênitas.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Eritrócitos com pequenas projeções de</p><p>tamanho e padrão regular em volta de</p><p>sua membrana.</p><p>Podem ser visualizados em quadros de:</p><p>Artefato de Estocagem</p><p>Excesso de EDTA</p><p>Envelhecimento do Sangue</p><p>Drogas</p><p>Salicinatos</p><p>Fenilbutazona</p><p>Furosemida</p><p>Doxorrubicina</p><p>Depleção de Eletrólitos (Hipocalemia e Hiponatremia) - comum em</p><p>distúrbios gastrointestinais como Colties.</p><p>Doença Renal (Glomerulonefrites)</p><p>Acidente Crotálico e Elapídico (Cascavel e Corais respectivamente)</p><p>Eritrócitos com poucas projeções de</p><p>padrão irregular em volta de sua</p><p>membrana. Sua formação no sangue</p><p>ocorre por alterações relacionadas ao</p><p>colesterol e fosfolipídeos</p><p>presentes</p><p>na membrana eritrocitária.</p><p>Podem ser visualizados em quadros</p><p>de:</p><p>Hepatopatias Graves</p><p>Lipidose Hepática (Gatos pp)</p><p>Anormalidades Lipídicas induzidas por Disfunções Renais</p><p>Queimaduras Extensas</p><p>Anemias Hemolíticas</p><p>Abetalipoproteinemia - doença hereditária que afeta o metabolismo</p><p>de lipídeos</p><p>Neoplasias</p><p>Linfoma</p><p>Mastocitoma</p><p>Hemangiossarcoma</p><p>017Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Hemácias Crenadas/Equinócitos</p><p>Acantócitos</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Eritrócitos que se empilham devido à</p><p>redução de suas cargas negativas pelo</p><p>aumento de Fibrinogênio, tal alteração</p><p>faz com que as hemácias se atraiam e</p><p>se agrupem.</p><p>Nem sempre indica uma doença grave,</p><p>e muitas vezes é um achado comum e</p><p>transitório.</p><p>Causa Descrição Exemplo</p><p>Inflamação</p><p>Processos inflamatórios</p><p>podem causar mudanças</p><p>nas proteínas sanguíneas,</p><p>levando ao rouleaux</p><p>eritrocitário.</p><p>Infecção de pele, otite,</p><p>artrite, pancreatite.</p><p>Infecções</p><p>Infecções bacterianas ou</p><p>virais podem alterar as</p><p>proteínas sanguíneas e</p><p>levar à formação de</p><p>rouleaux.</p><p>Infecção por Leptospira,</p><p>Babesia, Ehrlichia.</p><p>Gamopatias monoclonais</p><p>Algumas doenças que</p><p>afetam as células</p><p>produtoras de anticorpos</p><p>podem causar rouleaux</p><p>eritrocitário.</p><p>Mieloma múltiplo,</p><p>macroglobulinemia de</p><p>Waldenström.</p><p>Doenças hepáticas</p><p>Problemas no fígado</p><p>podem levar a alterações</p><p>nas proteínas sanguíneas,</p><p>contribuindo para o</p><p>rouleaux.</p><p>Hepatite, doença hepática</p><p>crônica.</p><p>Uso de medicamentos</p><p>Alguns medicamentos</p><p>podem causar mudanças</p><p>nas propriedades do</p><p>sangue, favorecendo o</p><p>rouleaux eritrocitário.</p><p>Corticosteroides, alguns</p><p>diuréticos.</p><p>Fibrinogênio aumentado</p><p>O aumento do</p><p>fibrinogênio, uma</p><p>proteína envolvida na</p><p>coagulação sanguínea,</p><p>pode estar associado ao</p><p>rouleaux.</p><p>Estados inflamatórios</p><p>graves, traumas extensos.</p><p>018Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Rouleaux Eritrocitário</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>019Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>As anemias são classificadas como Relativa ou Absoluta, também</p><p>conhecidas como Falsa ou Verdadeira, respectivamente.</p><p>Condição caracterizada pela diminuição da quantidade de glóbulos</p><p>vermelhos ou pela redução da concentração de hemoglobina no sangue.</p><p>É percebida no hemograma quando se observa diminuição de:</p><p>Contagem Global das Hemácias (CGH)</p><p>Hematócrito (Ht)</p><p>Concentração de Hemoglobina (Hb)</p><p>Anemias</p><p>Eritrograma de um Felino demonstrando anemia intensa</p><p>Esse nome é dado pois na anemia relativa, o animal não está realmente</p><p>anêmico, o que acontece é que por uma hemodiluição (aumento do</p><p>volume plasmático) ocorre uma redução falsa nos níveis avaliados. As</p><p>causas mais comuns de anemia relativa são:</p><p>Gestação</p><p>Retenção de Líquidos</p><p>Hiperproteinemia</p><p>Fluidoterapia Intravenosa</p><p>Anemia Relativa/Falsa</p><p>Os sinais clínicos podem se assemelhar aos da anemia verdadeira,</p><p>Isso ocorre porque, apesar de não haver uma diminuição real no número de glóbulos</p><p>vermelhos, a diluição das células sanguíneas pode afetar a capacidade do organismo de</p><p>transportar oxigênio adequadamente para os tecidos.</p><p>Assim, os animais afetados podem apresentar sintomas como fraqueza, letargia, falta de</p><p>apetite, palidez das mucosas e dificuldade respiratória, semelhantes aos observados na</p><p>anemia verdadeira.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>020Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Condição caracterizada por uma diminuição real no número de glóbulos</p><p>vermelhos (hemácias) no sangue, resultando em uma redução na</p><p>capacidade de transporte de oxigênio pelo organismo.</p><p>A anemia é observada na maioria das vezes como um processo secundário</p><p>à uma causa base, como por exemplo:</p><p>Perda de sangue aguda devido a trauma ou lesão.</p><p>Parasitismo</p><p>Doenças crônicas</p><p>Deficiências nutricionais</p><p>Reações transfusionais</p><p>Doenças autoimunes</p><p>Infecções bacterianas, virais ou parasitárias</p><p>Toxicidade de medicamentos</p><p>Doenças genéticas</p><p>Anemia relacionada à idade</p><p>Para melhor compreensão da causa da anemia e consequentemente</p><p>melhor conduta terapêutica para cada caso específico, é importante</p><p>conhecer as classificações das anemias.</p><p>Anemia Absoluta/Verdadeira</p><p>CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO</p><p>Quanto ao Grau de Regeneração Medular Regenerativa ou Arregenerativa</p><p>Quanto a Morfologia dos eritrócitos</p><p>Macrocíticas; Microcíticas; Hipocrômicas;</p><p>Hipercrômicas</p><p>Quanto ao Mecanismo Patofisiológico</p><p>Por DRC; Por doenças inflamatórias; Por</p><p>deficiência de Ferro; Anemias Hemolíticas;</p><p>Anemias Hemorrágicas; Eritropoiese Reduzida</p><p>Anemia Regenerativa</p><p>Tipo de anemia em que ocorre uma resposta do organismo para</p><p>compensar a diminuição do número de glóbulos vermelhos, estimulando</p><p>a produção e liberação de novas células vermelhas na corrente sanguínea.</p><p>Esse tipo de anemia é chamado de "regenerativa" porque há uma</p><p>regeneração ativa dos glóbulos vermelhos.</p><p>Classificação com base no Grau de Regeneração Medular</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>021Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>O mecanismo compensatório ocorre da forma como já estudamos</p><p>anteriormente; a redução da quantidade de eritrócitos no sangue</p><p>estimula a produção de EPO pelos rins e esta por sua vez atua na medula</p><p>óssea favorecendo a proliferação e diferenciação das células precursoras,</p><p>reduzindo seu tempo de manutenção e aumentando a liberação de</p><p>reticulócitos e eritrócitos jovens no sangue periférico.</p><p>São causas comuns de Anemias Regenerativas:</p><p>Hemólise</p><p>Hemoparitoses</p><p>Babesiose; Micoplasmose</p><p>Anemia Hemolítica Imunomediada</p><p>Reações Transfusionais</p><p>Distúrbios Eritrocitários Hereditários</p><p>Deficiência de Piruvatoquinase e Fosfofrutoquinase</p><p>Distúrbios Eritrocitários Adquiridos</p><p>Corpúsculo de Heinz</p><p>Hipofofatemia</p><p>Exposição a Fármacos e Substâncias (Paracetamol; Chumbo e</p><p>Zinco)</p><p>Exposição a Hemolisinas (Leptospira icterohaemorrhagiae;</p><p>Venenos de Aranha e Serpentes)</p><p>Perda de Sangue Aguda/Crônica</p><p>Traumas</p><p>Cirurgias</p><p>Intoxicação por Cumarínicos</p><p>Coagulação Intravascular Disseminada</p><p>Trombocitopenias</p><p>Doação de Sangue acima do volume adequado</p><p>Neoplasias com sangramento ativo</p><p>Deficiência de Ferro</p><p>Lesões Gastrintestinais</p><p>Úlceras, neoplasias e parasitismo</p><p>Reticulocitose</p><p>Anisocitose</p><p>Policromasia</p><p>Metarrubrícitos</p><p>Corpúsculos de Howell-Jolly</p><p>Laboratorialmente:</p><p>São necessários de 3 a 4 dias para</p><p>uma resposta regenerativa se</p><p>tornar evidente no sangue.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>022Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Transferrina</p><p>Baixa</p><p>Ferro Sérico</p><p>Baixo</p><p>Ferritina</p><p>Normal/Aumentado</p><p>Estoques de Ferro na Medula Óssea</p><p>Aumentados</p><p>Laboratorialmente:</p><p>Anemia Arregenerativa</p><p>Caracterizada pela redução do número de eritrócitos no sangue e pela</p><p>incapacidade do organismo em substituí-los adequadamente.</p><p>Isso ocorre quando a medula óssea, responsável pela</p><p>produção de células</p><p>sanguíneas, não consegue responder à diminuição da concentração</p><p>destas células no sangue.</p><p>Geralmente são anemias de início lento e evolução crônica, onde não se</p><p>observa reticulocitose ou policromasia, são anemias normocíticas</p><p>normocrômicas (falaremos mais sobre isso a seguir).</p><p>O mecanismo causador deste tipo de anemia em doenças crônicas é a</p><p>liberação de citocinas inflamatórias, somado ao sequestro de Ferro das</p><p>células fagocíticas da medula óssea.</p><p>São causas comuns de Anemias Arregenerativas:</p><p>Doença Crônicas</p><p>Doença Renal Crônica</p><p>Doença Hepática Crônica</p><p>Infecções Crônicas</p><p>Neoplasias Crônicas e/ou Metastáticas</p><p>Leucemias</p><p>Linfossarcomas</p><p>Erlichiose (Destruição das Células Pluripotentes)</p><p>Panleucopenia Felina</p><p>Endocrinopatias</p><p>Hiperestrogenismo</p><p>Hipoandrogenismo</p><p>Hipoadrenocorticismo</p><p>Hipotireoidismo</p><p>Hiperadrenocorticismo</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>023Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>A classificação morfológica dos eritrócitos é obtida através da avaliação</p><p>dos índices hematimétricos VGM e CHGM, com base nesta avaliação, as</p><p>hemácias podem ser classificadas como:</p><p>Normocíticas: VGM dentro do intervalo de referência.</p><p>Macrocíticas: VGM acima do intervalo de referência</p><p>Microcíticas: VGM abaixo do intervalo de referência</p><p>Classificação com base na Morfologia dos Eritrócitos</p><p>Normocíticas MicrocíticasMacrocíticas</p><p>Normocrômicas: CHGM dentro do intervalo de referência.</p><p>Hipercrômicas: CHGM acima do intervalo de referência</p><p>Hipocrômicas: CHGM abaixo do intervalo de referência</p><p>Normocrômicas Hipocrômicas</p><p>VGM CHGM INTERPRETAÇÃO</p><p>Normocítica Normocrômica</p><p>Não Regenerativas; anemias das</p><p>doenças crônicas</p><p>Normocítica Hipocrômica Início da deficiência de ferro</p><p>Macrocítica Hipocrômica</p><p>Anemias Regenerativas,</p><p>hemorragia e hemólise</p><p>Macrocítica Normocrômica</p><p>Não Regenerativas; defiência de</p><p>ácido fólico; FeLV; dêficiência de</p><p>B12</p><p>Microcítica Normocrômica</p><p>Deficiência de Ferro; Doenças</p><p>Crônicas; Cães Akita</p><p>Microcítica Hipocrômica</p><p>Deficiência de ferro, cobalto e</p><p>vitamina B6. Perda</p><p>de sangue crônica.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Anemia Arregenerativa</p><p>Essa forma de anemia ocorre por resposta insuficiente da medula óssea e</p><p>pode ser observada em casos de:</p><p>Doenças crônicas</p><p>Doença Renal Crônica (diminuição na síntese de EPO)</p><p>Doenças endócrinas</p><p>Hipotireoidismo</p><p>Hipoadrenocorticismo</p><p>Doenças Hepáticas</p><p>Infecções que causam supressão da medula óssea</p><p>Leishmaniose</p><p>Erliquiose</p><p>Parvovirose</p><p>Cinomose</p><p>Neoplasias (quando há metástase na medula óssea)</p><p>Carência de nutrientes essenciais para a produção de Eritrócitos</p><p>Nestes casos é importante focar em descobrir a causa base antes de mais</p><p>nada; o uso de Hematínicos não surtirá efeito, uma vez que o tecido</p><p>hematopoiético não conseguirá utilizar tais substâncias.</p><p>Hematínicos</p><p>Medicamentos que auxiliam no aumento da produção ou na melhoria da qualidade das</p><p>células sanguíneas, especialmente dos glóbulos vermelhos. .</p><p>Os hematínicos geralmente contêm componentes como ferro, ácido fólico, vitamina B12,</p><p>vitamina C, cobre, entre outros nutrientes. São importantes para a produção de glóbulos</p><p>vermelhos saudáveis e para o transporte de oxigênio pelo organismo. (Exemplos comuns</p><p>conhecidos são: Hemolitan® e Glicopan®).</p><p>024Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Normocítica/Normocrômica</p><p>Eritrograma de uma Cadela adulta com Doença Renal Crônica,</p><p>apresentando Anemia Normocítica/Normocrômica</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Anemia Regenerativa</p><p>Nessa forma de anemia há resposta da medula óssea com consequente</p><p>liberação de reticulócitos na corrente sanguínea.</p><p>A alteração de tamanho e coloração ocorre pela característica dos</p><p>reticulócitos, que são células maiores e por possuírem menor</p><p>concentração de hemoglobina, são consequentemente menos coradas</p><p>que os eritrócitos maduros.</p><p>Assim como dito anteriormente, pode-se levar alguns dias para perceber</p><p>tal resposta no sangue.</p><p>Anemia vista em casos de:</p><p>Perda de Sangue Aguda</p><p>Anemia Hemolítica Aguda</p><p>025Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Macrocítica/Hipocrômica</p><p>Eritrograma de uma Cadela idosa com perda de sangue recente</p><p>por acidente automobilístico, apresentando Anemia</p><p>Macrocítica/Hipocrômica</p><p>Eritrograma de um Cão jovem com diagnóstico de Anemia</p><p>Hemolítica Imunomediada, apresentando Anemia</p><p>Normocítica/Normocrômica</p><p>VGM</p><p>CHGM</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Anemia Regenerativa/Arregenerativa</p><p>Essa forma de anemia pode apresentar ou não certo grau de regeneração,</p><p>dependendo unicamente da causa base adjacente.</p><p>Ela é resultado da deficiência de ferro e Vtimaina B6 ou da incapacidade</p><p>de utilização destes para a síntese de hemoglobina.</p><p>São causas deste tipo de anemia:</p><p>Doenças Inflamatórias</p><p>Perda de Sangue Crônica</p><p>Úlceras Gástricas</p><p>Neoplasias</p><p>Desordens de Coagulação</p><p>Parasitas</p><p>Ancylostoma</p><p>Haemonchus</p><p>Deficiências</p><p>Cobre</p><p>Piridoxina (B6)</p><p>Drogas/Químicos</p><p>Cloranfenicol</p><p>Chumbo</p><p>026Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Microcítica/Hipocrômica</p><p>Eritrograma de uma Gato Jovem FIV (+) com verminose intensa,</p><p>apresentando Anemia Microcítica/Hipocrômica</p><p>Bloqueiam síntese do Heme</p><p>Inibição da Eritropoiese</p><p>Redução de Ferro Sérico</p><p>Redução do tempo de vida dos Eritrócitos</p><p>Eritrograma de uma Cadela Jovem com ulceração gastrointestinal,</p><p>visualizada por endoscopia, apresentando Anemia Microcítica/Hipocrômica</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Anemia Regenerativa/Arregenerativa</p><p>Essa forma de anemia pode apresentar ou não certo grau de regeneração,</p><p>dependendo unicamente da causa base adjacente.</p><p>Ela é resultado da deficiência de Ferro e Vitamina B6 ou da incapacidade</p><p>de utilização destes para a síntese de hemoglobina.</p><p>São causas deste tipo de anemia:</p><p>Doenças Inflamatórias</p><p>Perda de Sangue Crônica</p><p>Úlceras Gástricas</p><p>Neoplasias</p><p>Desordens de Coagulação</p><p>Parasitas</p><p>Ancylostoma</p><p>Haemonchus</p><p>Deficiências</p><p>Cobre</p><p>Piridoxina (B6)</p><p>Drogas/Químicos</p><p>Cloranfenicol</p><p>Chumbo</p><p>027Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Macrocítica/Normocrômica</p><p>Eritrograma de uma Gato Jovem FIV (+) com verminose intensa,</p><p>apresentando Anemia Microcítica/Hipocrômica</p><p>Bloqueiam síntese do Heme</p><p>Inibição da Eritropoiese</p><p>Redução de Ferro Sérico</p><p>Redução do tempo de vida dos Eritrócitos</p><p>Eritrograma de uma Cadela Jovem com ulceração gastrointestinal,</p><p>visualizada por endoscopia, apresentando Anemia Microcítica/Hipocrômica</p><p>Diminuição da absorção intestinal e liberação do ferro pra</p><p>fora dos macrófagos</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Anemia Regenerativa/Arregenerativa</p><p>Essa forma de anemia pode apresentar ou não certo grau de regeneração,</p><p>dependendo unicamente da causa</p><p>base adjacente.</p><p>Ela é observada com frequência nas fases iniciais da deficiência de Ferro,</p><p>além de ser bem comum em cães da raça Akita.</p><p>São causas deste tipo de anemia:</p><p>Deficiência de Ferro</p><p>Doenças Inflamatórias</p><p>Perda de Sangue Crônica</p><p>Úlceras Gástricas</p><p>Neoplasias</p><p>Desordens de Coagulação</p><p>Shunts Portossistêmicos</p><p>Deficiências</p><p>Cobre</p><p>Piridoxina (B6)</p><p>Deficiência funcional do Fe++ decorrente</p><p>do prejuízo na síntese de moléculas</p><p>carreadoras secundária ao dano hepático.</p><p>028Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Microcítica/Normocrômica</p><p>Eritrograma de Cão da Raça Akita, apresentando Microcitose</p><p>Diminuição da absorção intestinal e liberação do ferro pra</p><p>fora dos macrófagos</p><p>Inibição da Eritropoiese</p><p>Redução de Ferro Sérico</p><p>Redução do tempo de vida dos Eritrócitos</p><p>Eritrograma de uma Cadela Jovem com neoplasia hepática, apresentando</p><p>Anemia Microcítica/Normocrômica</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>029Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Anemias</p><p>Regenerativa</p><p>ANEMIA</p><p>Intravascular</p><p>Lisinas Químicas ou</p><p>Bacterianas</p><p>Venenos de Origem</p><p>Animal</p><p>Dano mecânico aos</p><p>Eritrócitos</p><p>Babesia Canis</p><p>AHIM</p><p>Hipofosfatemia</p><p>Intoxicação por</p><p>Chumbo</p><p>Arregenerativa</p><p>Normocíticas Normocrômicas</p><p>ou</p><p>Macrocíticas Hipocrômicas</p><p>Destruição</p><p>(Hemólise)</p><p>Perda</p><p>(Hemorragia)</p><p>Extravascular</p><p>AHIM</p><p>Babesiose</p><p>Haemoplasma</p><p>Mycoplasma</p><p>haemofelis</p><p>Corpúsculo de Heinz</p><p>Defeitos</p><p>Eritrocitários</p><p>Enzimáticos/</p><p>Morfológicos</p><p>Normocíticas Normocrômicas</p><p>Diminuição produção</p><p>de Eritrócitos</p><p>Diminuição fatores da</p><p>Eritropoiese</p><p>Deficiência</p><p>Vitaminas/Minerais</p><p>Ferro</p><p>Vitamina B12</p><p>Vitamina B6 (Raro)</p><p>Doença Renal Crônica</p><p>Influência Hormonal</p><p>Hipoadreno</p><p>Hipotireoidismo</p><p>Pancitopenia</p><p>Linfoma</p><p>Drogas (Sulfa p.ex.)</p><p>Erliquiose Crônica</p><p>Leishmaniose</p><p>FeLV</p><p>Intoxi. por Chumbo</p><p>Pancitopenia</p><p>FeLV</p><p>Intox. Cloranfenicol</p><p>(Gatos)</p><p>Anticorpos contra</p><p>células precursoras</p><p>de eritrócitos</p><p>Semirregenerativas</p><p>(Eritropoiese Ineficiente)Normocítica</p><p>Normocômica</p><p>Microcítica</p><p>Hipocrômica</p><p>Deficiência Vit. B12</p><p>Deficiência Ácido Fólico</p><p>Deficiência Cobalto</p><p>Mielodisplasia</p><p>Defeitos na Síntese de</p><p>Nucleotídeos</p><p>Defeitos na Síntese de</p><p>Hemoglobina</p><p>Alterações da Globina</p><p>Talassemia</p><p>Alterações do Heme</p><p>Deficiência Vit. B12</p><p>Deficiência Ferro</p><p>Deficiência Vit. E</p><p>Intox. por Chumbo</p><p>Anemias Regenerativas Normocíticas Normocrômicas são aquelas</p><p>causadas por quadros de Hemólise/Perda de Sangue RECENTE, quando</p><p>ainda não houve tempo para a liberação de células jovens na corrente</p><p>sanguínea, que configuraria Anemia Macrocítica Hipocrômica.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Aumento do Hematócrito por aumento real da massa eritrocitária, ou seja,</p><p>neste caso está ocorrendo um aumento na produção de Eritrócitos</p><p>mediado ou não pela EPO. Nestes casos a concentração de proteínas</p><p>plasmáticas permanece normal. É dividida em 2 classificações:</p><p>Primária ou Vera</p><p>Secundária</p><p>030Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>A eritrocitose pode ser classificada como Absoluta (Primária ou</p><p>Secundária) e Relativa. Verdadeira e Falsa respectivamente.</p><p>Condição caracterizada pelo aumento da quantidade de glóbulos</p><p>vermelhos no sangue.</p><p>É percebida no hemograma quando se observa aumento de:</p><p>Contagem Global das Hemácias (CGH)</p><p>Hematócrito (Ht)</p><p>Concentração de Hemoglobina (Hb)</p><p>Eritrocitose</p><p>Eritrograma de uma Cadela, demonstrando Eritrocitose</p><p>Eritrocitose Absoluta/Verdadeira</p><p>Na eritrocitose absoluta primária, a medula óssea se torna hiperativa e</p><p>produz alta quantidade de eritrócitos, independentemente dos sinais</p><p>reguladores do organismo (Muitas vezes a concentração de EPO nestes</p><p>animais é baixa).</p><p>Esse aumento descontrolado eleva a viscosidade sanguínea, afetando a</p><p>circulação adequada do sangue e o funcionamento dos órgãos.</p><p>As causas exatas ainda não são completamente compreendidas, mas</p><p>acredita-se que envolvam uma mutação genética que afeta a regulação da</p><p>produção de eritrócitos. Em alguns casos, a doença pode ser hereditária,</p><p>mas também pode ocorrer de forma esporádica, sem uma causa</p><p>identificável.</p><p>Eritrocitose Absoluta/Verdadeira Primária</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Os sintomas da eritrocitose absoluta primária podem incluir:</p><p>Mucosas congestas</p><p>Espirros</p><p>Aumento da viscosidade da mucosa nasal</p><p>Sangramentos Espontâneos</p><p>Epistaxe</p><p>Hematêmese</p><p>Hematúria</p><p>Hematoquezia</p><p>Sistema Genitourinário:</p><p>Poliúria</p><p>Polidipsia</p><p>Oculares</p><p>Vasos retinianos distendidos e tortuosos</p><p>Hemorragias retinianas</p><p>Congestão dos vasos da Esclera</p><p>Sistema Neurológico</p><p>Desorientação</p><p>Estupor</p><p>Coma</p><p>Convulsões</p><p>Fraqueza</p><p>Cegueira Súbita</p><p>Ataxia</p><p>031Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Pequenas áreas hemorrágicas</p><p>adjacentes a vasos retinianos</p><p>(seta preta).</p><p>Tortuosidade de vasos retinianos</p><p>(seta lilás).</p><p>Terapêutica: Reduzir a viscosidade sanguínea independentemente da</p><p>causa base;</p><p>Flebotomia Terapêutica (Retirada de 10-20 mL/Kg de</p><p>sangue com ajuda de bolsa de transfusão);</p><p>A retirada deste volume de sangue, culmina geralmente,</p><p>na diminuição de 15% do hematócrito;</p><p>Indica-se reposição volêmica do mesmo volume retirado,</p><p>utilizando solução fisiológica 0.9%</p><p>Cerca de 50 mg de Fe ++ são perdidas a cada 100 mL de</p><p>sangue retirado, com isso há sugere-se suplementação;</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Na eritrocitose absoluta secundária há aumento da produção de EPO</p><p>como uma resposta compensatória à hipóxia tecidual. Em alguns casos</p><p>específicos, não há hipóxia e a produção de EPO é estimulada por tumores</p><p>ou doença renal.</p><p>É vista geralmente em:</p><p>Doenças Cardíacas</p><p>Doenças Pulmonares Crônicas</p><p>Tetralogia de Fallot</p><p>Alterações Renais</p><p>Hidronefrose</p><p>Cistos Renais</p><p>Tumores Secretantes de EPO (Nefroma)</p><p>Doenças Endócrinas</p><p>Hiperadrenocorticismo</p><p>032Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Eritrocitose Absoluta/Verdadeira Secundária</p><p>Eritrograma de uma Cadela Idosa e cardiopata,</p><p>demonstrando Eritrocitose</p><p>Mistura dos sangues Arterial e Venoso,</p><p>diminuindo a oxigenação dos tecidos</p><p>Eritrocitose Relativa/Falsa</p><p>Essa condição recebe este nome pois na verdade a alteração do aumento</p><p>das células observada, não é real e acontece pela desidratação do</p><p>paciente, o que leva à Hemoconcentração, com aumento de CGH; Ht; Hb e</p><p>Proteínas Plasmáticas.</p><p>Outra possível causa de Eritrocitose Relativa é a contração esplênica. Este</p><p>fenômeno resulta no aumento da massa de eritrócitos sem causar</p><p>aumento da concentração de proteínas plasmáticas.</p><p>Eritrograma de um Cão idoso, com desidratação intensa,</p><p>apresentando Eritrocitose Relativa e ↑PT Plasmáticas</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>033Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Algoritmo Abordagem Eritrocitose</p><p>Absoluta</p><p>ERITROCITOSE</p><p>Relativa</p><p>Sem sinais de Desidratação</p><p>Proteínas Plasmáticas Normais</p><p>Eritrocitose Absoluta</p><p>Primária/Vera</p><p>Eritrocitose Absoluta</p><p>Secundária</p><p>Sinais de Desidratação</p><p>Aumento das PT Plasmáticas</p><p>Ht normaliza após</p><p>fluidoterapia</p><p>Tumor Renal produtor</p><p>de EPO</p><p>Adaptação à Hipóxia</p><p>Crônica</p><p>Diminuição Débito</p><p>Cardíaco</p><p>Doença do Trato</p><p>Respiratório</p><p>Mistura de sangue</p><p>Arterial e Venoso Altas Altitudes</p><p>Estenose Aórtica</p><p>Cardiomiopatia</p><p>Dilatada</p><p>Colapso Traqueal</p><p>Paralisia de</p><p>Laringe</p><p>Pneumonia</p><p>Edema Pulmonar</p><p>Síndrome dos</p><p>Braquicefálicos</p><p>Fistula Pulmonar</p><p>Arteriovenosa</p><p>Persistência do</p><p>Ducto Arterioso</p><p>Comunicação</p><p>Interventricular</p><p>O diagnóstico de Eritrocitose Absoluta Primária é realizado após descartar as causas</p><p>secundárias e quando os níveis séricos de EPO estão baixos ou normais.</p><p>Normalmente, altos níveis séricos de EPO estão associados à Eritrocitose Absoluta</p><p>Secundária, embora estudos recentes tenham mostrado que um valor normal ou baixo,</p><p>pode ser observado em cerca de 50% destes casos.</p><p>Essa descoberta reduz a eficácia do diagnóstico baseado apenas nos níveis séricos de</p><p>EPO, devendo este parâmetro ser usado como complemento diagnóstico junto à</p><p>pesquisa dos outros diferenciais.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>LEUCÓCITOS</p><p>PARTE 2</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Também conhecidos como Glóbulos Brancos, são células produzidas pela</p><p>medula óssea a partir de uma célula pluripotencial.</p><p>Fazem parte do sistema imune, podendo ser encontrados no sangue, linfa,</p><p>órgãos linfoides e tecidos conjuntivos, produzindo resposta inata e</p><p>específica.</p><p>São classificados como:</p><p>Polimorfonucleares ou Granalunócitos</p><p>Basófilo</p><p>Eosinófilo</p><p>Neutrófilo/Segmentado</p><p>Mononucleares ou Agranulócitos</p><p>Linfócitos (T e B)</p><p>Monócito</p><p>035Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Leucócitos</p><p>Polimorfonucleares</p><p>Granulócitos</p><p>Mononucleares</p><p>Agranulócitos</p><p>Basófilo Eosinófilos</p><p>Neutrófilo</p><p>Segmentado</p><p>Monócito Linfócitos T e B</p><p>Após serem produzidos pela medula óssea, os leucócitos são liberados no</p><p>sangue e a partir daí migram pros tecidos.</p><p>Desta forma os leucócitos permanecem no organismo, distribuídos em 3</p><p>compartimentos ou "Pools":</p><p>Medular</p><p>Multiplicação</p><p>Maturação</p><p>Sanguíneo</p><p>Marginal (Leucócitose aderidos ao Endotélio Vascular)</p><p>Circulante (Leucócitos no Leito Vascular)</p><p>Tecidual</p><p>Onde finalmente exercem suas funções de defesa</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Multiplicação Maturação Circulante Tecidual</p><p>Metamielócito</p><p>Bastonete</p><p>Granulócito</p><p>Bastonete</p><p>Granulócito</p><p>Granulócito</p><p>2 a 3 dias</p><p>Marginal</p><p>036Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>MEDULA ÓSSEA SANGUE</p><p>24-48 horas</p><p>TECIDOS</p><p>5 a 7 dias</p><p>Mieloblasto</p><p>Pró-mielócito</p><p>Mielócito</p><p>Bastonete</p><p>Granulócito</p><p>Relação</p><p>Marginal/Circulante</p><p>Cão 1:1</p><p>Gato 3:1</p><p>A relação entre o pool marginal e circulante durante a coleta de sangue</p><p>desempenha um papel importante na obtenção de uma amostra</p><p>representativa e na avaliação dos componentes celulares do sangue,</p><p>incluindo as células de defesa, principalmente quando se fala de Felinos.</p><p>Durante a coleta de sangue em gatos, é importante considerar essa</p><p>relação entre o pool marginal e circulante para obter uma amostra</p><p>representativa do sangue e avaliar corretamente os componentes</p><p>celulares, incluindo as células de defesa.</p><p>Uma coleta inadequada, com excesso de sangue do pool marginal, pode</p><p>levar a uma maior concentração de leucócitos e plaquetas na amostra, o</p><p>que pode distorcer a análise laboratorial e a interpretação dos resultados.</p><p>Portanto, deve-se adotar técnicas adequadas de coleta de sangue em</p><p>gatos, utilizando agulhas e seringas de calibre adequado, evitando a</p><p>aplicação de pressão excessiva no local de punção e garantindo uma</p><p>coleta representativa do pool circulante. Isso permitirá uma avaliação</p><p>mais precisa dos componentes celulares, incluindo as células de defesa, e</p><p>contribuirá para um diagnóstico mais acurado e um tratamento adequado</p><p>dos animais.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Unidade Formadora de Colônia</p><p>(Monocítica/Granulócítica); UFC-G;</p><p>Granulopoietina; Linfocinas (IL-3);</p><p>Eosinofilopoietina; Basofilopoietina</p><p>Fator inibidor de Colônia;</p><p>Lactoferrina,;Transferrinas;</p><p>Certas linfocinas (PGE1 e PGE2); Fator</p><p>esplênico; Ferro em diferentes quantias</p><p>Granulopoiese</p><p>Nome que se dá à produção dos leucócitos granulócitos (Neutrófilos;</p><p>Basófilos e Eosinófilos).</p><p>A partir de uma células única, a "Stem Cell", há diferenciação para</p><p>Unidade Formadora de Colônia e por estímulos específicos são</p><p>produzidos os diferentes tipos de célula.</p><p>037Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>As células descritas como Bastonetes, tratam das células em sua fase</p><p>imatura e as descritas como Segmentadas, tratam das células em sua fase</p><p>já madura.</p><p>Tal diferenciação porém, só é importante na análise clínica quando se fala</p><p>dos neutrófilos, uma vez que estes participam como primeira linha de</p><p>defesa á situações de inflamação/infecção.</p><p>A presença de um aumento no número de neutrófilos jovens, também conhecidos</p><p>como bastonetes, na contagem de células brancas do sangue é descrita como "Desvio a</p><p>Esquerda". Em condições normais, a maioria dos neutrófilos circulantes é composta por</p><p>células maduras, chamadas segmentados. No entanto, em certas situações, como</p><p>resposta a uma infecção ou inflamação intensa, a medula óssea pode liberar mais</p><p>neutrófilos jovens para a corrente sanguínea.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Linfocitopoiese</p><p>Os linfócitos T e B exercem diferentes funções e possuem receptores de membrana para</p><p>o reconhecimento de antígeno. Existe uma terceira população de linfócitos que não</p><p>expressam receptores de antígenos em suas membranas, as células Natural Killer (NK),</p><p>são derivadas da medula óssea e são funcionalmente distintas das células T e B pela sua</p><p>habilidade de lisar certas linhagens de células tumorais sem prévia sensibilização.</p><p>Estresse Crônico; Infecções Virais;</p><p>Cortícóides; Imunossupressores;</p><p>Quimioterápicos</p><p>Exposição Antigênica; Citocinas (GM-</p><p>CSF, G-CSF, IL-2, IL-7, IL-15, LGF) e</p><p>Hormônios (GH, EPO, TSH; T4; T3)</p><p>Nome que se dá à produção dos Linfócitos (T e B).</p><p>São a base da resposta imune do organismo, sendo produzidos nos</p><p>tecidos e orgãos linfóides:</p><p>038Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Os linfócitos que suprem o sangue são produzidos primariamente nos</p><p>linfonodos e, em extensão limitada, em outros tecidos linfóides.</p><p>Linfoblastos, pró-linfócitos e linfócitos podem ser identificados</p><p>morfologicamente, mas suas linhagens T e B não</p><p>Medula Óssea Baço Timo Linfonodos</p><p>Tonsilas Placas de Peyer</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>Monocitopoiese</p><p>Monoblasto Promonócito Monócito</p><p>Nome que se dá à produção dos Monócitos.</p><p>Além da medula óssea, pequenas quantidades de monocitopoiese</p><p>também podem ocorrer em outros tecidos linfoides, como o baço e os</p><p>gânglios linfáticos, principalmente em resposta a infecções ou</p><p>inflamações.</p><p>039Guia Prático de Interpretação de Exames</p><p>Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Uma vez formados na medula óssea, os monócitos são liberados na</p><p>corrente sanguínea e circulam pelo corpo, podendo migrar para os</p><p>tecidos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas,</p><p>desempenhando um papel crucial na resposta imunológica, na fagocitose</p><p>de patógenos e na apresentação de antígenos às células T.</p><p>Medula Óssea Baço Linfonodos</p><p>As funções dos monócitos e macrófagos incluem:</p><p>Transformação de Monócitos em Células Efetoras Teciduais</p><p>Ação Fagocítica e Microbicida</p><p>Regulação da resposta imune</p><p>Remoção fagocitária de Debris Celulares</p><p>Secreção de Monocinas; Enzimas Lisossomais e outros</p><p>Efeito Citotóxico contra células tumorais e eritrócitos</p><p>Regulação da hematopoiese: granulo, mono, linfo e eritro</p><p>Regulação da Inflamação e Reparo tecidual</p><p>Regulação da Coagulação e Fibrinólise.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Tipos Celulares e suas Funções</p><p>São a primeira linha de defesa do organismo contra processos</p><p>inflamatórios e infecciosos;</p><p>Considerados os leucócitos mais abundantes presentes no sangue</p><p>periférico de cães e gatos sadios.</p><p>Sempre que há um aumento súbito da necessidade de utilização de uma</p><p>grande quantidade de Neutrófilos, o compartimento destas células na</p><p>medula óssea, consegue garantir suprimento suficiente para manter as</p><p>concentrações ideais por até 5 dias.</p><p>Se o processo persiste , a medula pode começar a liberar células mais</p><p>jovens, como bastonetes e metamielócitos, pois o estoque de células</p><p>maduras já foi consumido.</p><p>040Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>As principais funções dos Neutrófilos incluem:</p><p>Fagocitose de bactérias, fungos e outros patógenos</p><p>Produção de substâncias Microbicidas</p><p>Liberação de enzimas e proteínas antimicrobianas</p><p>Produção de citocinas para modular a resposta imune</p><p>Formação de redes extracelulares de neutrófilos (NETs) para capturar</p><p>e matar bactérias</p><p>Recrutamento de outras células do sistema imunológico para o local</p><p>da infecção ou inflamação</p><p>Modulação da resposta inflamatória</p><p>Estimulação da proliferação e ativação de células imunes, como</p><p>linfócitos</p><p>Remoção de células mortas e detritos celulares</p><p>Neutrófilos</p><p>Neutrófilos Bastonetes</p><p>Neutrófilos Segmentados</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>O aumento da produção e liberação de eosinófilos ocorre geralmente em</p><p>resposta a quadros de hipersensibilidade e a infecções parasitárias por</p><p>helmintos, culminando em quadros de Eosinofilia (Aumento da</p><p>concentração destas células no sangue periférico.</p><p>As atividades fagocíticas e bactericidas dos eosinófilos são parecidas com</p><p>as dos neutrófilos, porém ocorre de maneira menos eficiente.</p><p>041Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>As principais funções dos Eosinófilos incluem:</p><p>Atividade citotóxica contra parasitas, protozoários, bactérias e células</p><p>epiteliais</p><p>Indução da liberação de histamina por Basófilos e Mastócitos</p><p>Neutralização da Heparina (Impede seus efeitos anticoagulantes)</p><p>Ativação de Plaquetas, Basófilos, Mastócitos e Neutrófilos</p><p>Indução de Broncoespasmo</p><p>Produção de proteínas tóxicas para helmintos, protozoários, bactérias</p><p>e epitélio traqueal</p><p>Geração de espécies reativas de oxigênio</p><p>Toxina catiônica tóxica ao epitélio respiratório</p><p>Inativação de Leucotrienos</p><p>Eosinófilos</p><p>Eosinófilos</p><p>Os eosinófilos são atraídos por componentes ativados do sistema</p><p>complemento a sítios de depósito de complexos antígeno-anticorpo e por</p><p>quimiocinas (Citocinas mediadoras ou reguladoras de inflamação).</p><p>São importantes reguladores das reações de hipersensibilidade,</p><p>imunomediadas e inflamatórias.</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Assim que produzidos pela medula óssea, independente de haver ou não</p><p>uma resposta inflamatória prévia, os Monócitos são lançados pra corrente</p><p>sanguínea, onde permanecem até se dirigir aos tecidos, nos quais se</p><p>transformarão em Macrófagos.</p><p>Quando há um estímulo inflamatório prévio, os macrófagos recrutados</p><p>são rapidamente ativados e iniciam a secreção de substâncias</p><p>moduladoras da resposta inflamatória, como:</p><p>Colagenase</p><p>Elastase</p><p>Plasminogênio</p><p>Inibidores de Plasmina</p><p>Componentes do Complemento</p><p>042Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Monócitos/Macrófagos</p><p>Monócitos</p><p>A apresentação antigênica é o processo pelo qual os monócitos e</p><p>macrófagos capturam e processam antígenos, que são substâncias</p><p>estranhas ao organismo.</p><p>Eles os transformam em fragmentos menores, que são então exibidos na</p><p>superfície das células para os linfócitos T. Isso permite que os linfócitos T</p><p>reconheçam e ativem uma resposta imune específica contra o antígeno.</p><p>As principais funções dos Monócitos/Macrófagos incluem:</p><p>Regulação Inflamatória</p><p>Reparo Tecidual</p><p>Coagulação e Fibrinólise</p><p>Regulação da Hematopoiese</p><p>Efeito citotóxico sobre células tumorais e eritrócitos</p><p>Regulação da Resposta Imune</p><p>Remoção de Debris e Restos Celualres</p><p>Ação Fagocítica e Microbicida</p><p>Produção de Citocinas e Enzima Lisossomais</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>São a base do acionamento e execução da resposta imune no organismo,</p><p>sendo reconhecidos 3 tipos:</p><p>Linfócitos T</p><p>Linfócitos B</p><p>Linfócitos NK</p><p>A Imunidade Humoral é mediada pelos linfócitos B e pelos anticorpos que</p><p>eles produzem. Essa resposta imune é caracterizada pela produção de</p><p>anticorpos que se ligam a antígenos específicos, neutralizando-os,</p><p>marcando-os para destruição ou ativando o sistema complemento. A</p><p>imunidade humoral é eficaz contra agentes patogênicos extracelulares,</p><p>como bactérias e toxinas.</p><p>A Imunidade Celular, por sua vez, é mediada pelos linfócitos T. Essa</p><p>resposta imune envolve a ativação de linfócitos T citotóxicos, que podem</p><p>identificar e destruir células infectadas por vírus ou células tumorais. Os</p><p>linfócitos T também podem ajudar a modular a resposta imune,</p><p>secretando citocinas que estimulam outras células imunes e regulam a</p><p>inflamação.</p><p>Em resumo, a imunidade humoral é mediada por anticorpos e é eficaz</p><p>contra agentes patogênicos extracelulares, enquanto a imunidade celular</p><p>é mediada por linfócitos T e é importante na resposta a células infectadas</p><p>por vírus e células tumorais.</p><p>043Guia Prático de Interpretação de Exames Laboratoriais na Rotina de Cães e Gatos</p><p>Linfócitos</p><p>Linfócitos</p><p>Modos de Ação</p><p>Licenciado para - M</p><p>abiany - 14448477754 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Baixado por Thompson Leite (agenda.medvet@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|35973961</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=guia-pratico-de-interpretacao-de-exames-laboratoriais-na-rotina-de-caes-e-gatos-2023</p><p>Diferente dos Granulócitos, os Linfócitos possuem a capacidade de</p><p>retornar ao sistema vascular para a Recirculação, um processo de extrema</p><p>importância biológica, uma vez que permite que essas células sejam</p><p>constantemente distribuídas por todo o corpo, ampliando sua capacidade</p><p>de reconhecimento e resposta a antígenos</p><p>Eles migram pelos vasos linfáticos até chegarem aos linfonodos, onde são</p><p>filtrados e selecionados antes de retornarem à circulação sanguínea</p><p>Esse processo é mediado por moléculas de adesão celular e quimiocinas,</p><p>que atuam como sinais direcionadores,</p>