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<p>1</p><p>2</p><p>Olá, Alunos!</p><p>Sejam bem-vindos!</p><p>Esse material foi elaborado com muito carinho para que você</p><p>possa absorver da melhor forma possível os conteúdos e se</p><p>preparar para a sua 2ª fase, e deve ser utilizado de forma</p><p>complementar junto com as aulas.</p><p>Qualquer dúvida ficamos à disposição via plataforma</p><p>“pergunte ao professor”.</p><p>Lembre-se: o seu sonho também é o nosso!</p><p>Bons estudos! Estamos com você até a sua aprovação!</p><p>Com carinho,</p><p>Equipe Ceisc ♥</p><p>3</p><p>2ª FASE OAB | PENAL | 41º EXAME</p><p>Direito Penal</p><p>SUMÁRIO</p><p>Estatuto do desarmamento</p><p>1.1 Bem jurídico tutelado no estatuto desarmamento ...........................................5</p><p>1.2 Do registro .......................................................................................................5</p><p>1.3 Do porte ...........................................................................................................6</p><p>1.3.1 Porte rural .....................................................................................................7</p><p>1.3.2 Guardas Municipais de Regiões Metropolitanas ..........................................8</p><p>1.3.3 Porte para estrangeiros ................................................................................8</p><p>1.3.4 Porte civil ......................................................................................................8</p><p>1.4 Dos crimes ......................................................................................................9</p><p>1.4.1 Posse irregular de arma de fogo de uso permitido .......................................9</p><p>1.4.2 Omissão de cautela ....................................................................................10</p><p>1.4.3 Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido ...........................................11</p><p>1.4.4 Disparo de arma de fogo ............................................................................12</p><p>1.4.5 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito ...............................12</p><p>1.4.6 Comércio ilegal de arma de fogo ................................................................15</p><p>Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso preparatório para</p><p>a 2ª Fase do 41º Exame da OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas aulas.</p><p>Além disso, recomenda-se que o aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente.</p><p>Bons estudos, Equipe Ceisc.</p><p>Atualizado em julho de 2024.</p><p>4</p><p>Para dar o soco missioneiro, leia os principais artigos sobre Estatuto do Desarmamento</p><p>• Art. 5º, XLII, CF;</p><p>• Art. 1º da Lei 8.072/90;</p><p>• Art. 3º e 4º, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 5º, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 6º, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 9º, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 10, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 12, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 13, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 14, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 15, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 16, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 17, da Lei 10.826/03;</p><p>• Art. 19 ao 26, da Lei 10.826/03;</p><p>•</p><p>5</p><p>Estatuto do desarmamento</p><p>Prof. Me. Mauro Stürmer</p><p>@prof.maurosturmer</p><p>1.1 Bem jurídico tutelado no estatuto desarmamento</p><p>Segurança pública (coletiva) e a incolumidade pública, que são interesses da</p><p>coletividade, ou seja, de todo o meio social. Por essa razão, o sujeito passivo desses crimes</p><p>sempre é o Estado, a coletividade, ou seja, é um crime vago.</p><p>Os delitos do Estatuto do Desarmamento são de perigo abstrato (para o STF e STJ isso</p><p>é constitucional), quer dizer, para a sua configuração não necessitam demonstrar a existência</p><p>de um perigo no caso concreto.</p><p>1.2 Do registro</p><p>Conforme o arts. 3º e 4º da lei 10.826/03:</p><p>Art. 3º É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.</p><p>Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do</p><p>Exército, na forma do regulamento desta Lei.</p><p>Art. 4º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar</p><p>a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:</p><p>I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de</p><p>antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de</p><p>não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser</p><p>fornecidas por meios eletrônicos;</p><p>II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;</p><p>III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de</p><p>arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.</p><p>As armas de fogo de uso permitido devem ser registradas no SINARM (Sistema Nacional</p><p>de Armas), ao passo que as armas de fogo de uso restrito devem ser registradas no SIGMA</p><p>(Sistema de Gerenciamento Militar das Armas).</p><p>Art. 4º, § 1º: O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos</p><p>os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada,</p><p>sendo intransferível esta autorização.</p><p>Posso comprar munição de calibre diverso da arma que tenho registrada?</p><p>6</p><p>Art. 4º, § 2º: A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente</p><p>à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.</p><p>É possível o comércio de armas de fogo entre particulares?</p><p>Art. 4º, § 5º: A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas</p><p>físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.</p><p>§ 6º A expedição da autorização a que se refere o § 1o será concedida, ou recusada</p><p>com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento</p><p>do interessado.</p><p>Para que serve o registro?</p><p>Art. 5º: O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território</p><p>nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior</p><p>de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de</p><p>trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou</p><p>empresa.</p><p>§ 1º O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será</p><p>precedido de autorização do Sinarm.</p><p>§ 2º Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4º deverão ser comprovados</p><p>periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido</p><p>no regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo.</p><p>Dessa forma, para possuir arma de fogo, o cidadão brasileiro deve cumprir os</p><p>seguintes requisitos cumulativos:</p><p>a) ter, no mínimo, 25 anos de idade (decreto);</p><p>b) declarar a efetiva necessidade, apresentando os fatos e as razões do pedido (art. 4º,</p><p>caput, da lei 10.826/03);</p><p>c) comprovar idoneidade e inexistência de inquérito policial ou processo judicial. a</p><p>comprovação nesse se dá́ mediante certidões negativas de antecedentes criminais (art. 4º, I, da</p><p>lei 10.826/03);</p><p>d) comprovar ocupação lícita e residência certa (art. 4º, II, da lei 10.826/03);</p><p>e) comprovar capacidade técnica e aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo</p><p>(art. 4º, III, da lei 10.826/03).</p><p>OBSERVAÇÃO: A pessoa que já está autorizada a portar arma de fogo não precisa</p><p>comprovar esse requisito para a aquisição da arma de fogo.</p><p>1.3 Do porte</p><p>Conforme o art. 6º da lei 10.826/03:</p><p>7</p><p>Art. 6º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os</p><p>casos previstos em legislação própria e para:</p><p>I – os integrantes das Forças Armadas;</p><p>II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos I, II, III, IV e V do caput do art. 144 da</p><p>Constituição Federal e os da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP)</p><p>III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com</p><p>mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento</p><p>desta Lei; (Vide ADIN 5538) (Vide ADIN</p><p>5948) (Vide ADC 38)</p><p>IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinquenta</p><p>mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; (Redação dada</p><p>pela Lei nº 10.867, de 2004) (Vide ADIN 5538) (Vide ADIN 5948) (Vide ADC 38)</p><p>V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do</p><p>Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da</p><p>República; (Vide Decreto nº 9.685, de 2019)</p><p>VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da</p><p>Constituição Federal;</p><p>VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das</p><p>escoltas de presos e as guardas portuárias;</p><p>VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos</p><p>termos desta Lei;</p><p>IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas</p><p>atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta</p><p>Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental.</p><p>X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-</p><p>Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.</p><p>XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os</p><p>Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus</p><p>quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na</p><p>forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo</p><p>Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.</p><p>§ 1º As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de</p><p>portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou</p><p>instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade</p><p>em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI.</p><p>§ 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar</p><p>arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou</p><p>instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:</p><p>I - submetidos a regime de dedicação exclusiva;</p><p>II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e</p><p>III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno.</p><p>§ 2º A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas</p><p>nos incisos V, VI, VII e X do caput deste artigo está condicionada à comprovação do</p><p>requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4º desta Lei nas condições</p><p>estabelecidas no regulamento desta Lei.</p><p>§ 3º A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada</p><p>à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade</p><p>policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições</p><p>estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da Justiça.</p><p>1.3.1 Porte rural</p><p>§ 5º Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem</p><p>depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar</p><p>será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para</p><p>subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos,</p><p>8</p><p>de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado</p><p>comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os</p><p>seguintes documentos:</p><p>I - documento de identificação pessoal;</p><p>II - comprovante de residência em área rural; e</p><p>III - atestado de bons antecedentes.</p><p>§ 6º O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo,</p><p>independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte</p><p>ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.</p><p>1.3.2 Guardas Municipais de Regiões Metropolitanas</p><p>§ 7º Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões</p><p>metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço.</p><p>1.3.3 Porte para estrangeiros</p><p>Conforme o art. 9º da lei 10.826/03:</p><p>Art. 9º Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os</p><p>responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e,</p><p>ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concessão</p><p>de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de</p><p>representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no</p><p>território nacional.</p><p>1.3.4 Porte civil</p><p>Conforme o art. 10 da lei 10.826/03:</p><p>Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território</p><p>nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização</p><p>do Sinarm.</p><p>§ 1º A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e</p><p>territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente:</p><p>I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco</p><p>ou de ameaça à sua integridade física;</p><p>II – atender às exigências previstas no art. 4º desta Lei;</p><p>III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido</p><p>registro no órgão competente.</p><p>§ 2º A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá</p><p>automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de</p><p>embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.</p><p>Perda do porte em caso de embriaguez:</p><p>Aplica-se ao porte civil o §2º do art. 10 da norma:</p><p>§ 2º: A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá</p><p>automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de</p><p>embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.</p><p>9</p><p>1.4 Dos crimes</p><p>1.4.1 Posse irregular de arma de fogo de uso permitido</p><p>Conforme o art. 12 da lei 10.826/03:</p><p>Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso</p><p>permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua</p><p>residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o</p><p>titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:</p><p>Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.</p><p>• Sujeito ativo: qualquer pessoa que possuir a arma. Para alguns o crime de posse</p><p>irregular em local de trabalho seria crime próprio, pois só o responsável poderia praticar.</p><p>• Sujeito passivo: estado</p><p>• Objeto material: arma de fogo de uso permitido, acessório (artefato que acoplado</p><p>a arma melhora o seu desempenho) ou munição.</p><p>Trata-se de um crime permanente.</p><p>• Condutas: possuir significa ter a pronta disponibilidade da arma, não é necessário</p><p>ter contato físico (exemplo: se a arma estiver na gaveta do armário é possuir).</p><p>• Elemento espacial do tipo: no interior de sua residência ou dependência desta,</p><p>ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do</p><p>estabelecimento ou empresa.</p><p>Importante saber:</p><p>Arma de chumbinho não é considerada arma de fogo. Logo, o fato é atípico.</p><p>Caso o empregado que não for o representante legal da empresa responderá pelo artigo</p><p>14 (porte) do Estatuto do Desarmamento.</p><p>Caso a perícia constate que a arma é totalmente incapaz de disparar será crime</p><p>impossível (Art. 17, CP). Isso se aplica a todos os crimes do Estatuto que exijam arma.</p><p>Haverá crime se o porte for de uma munição apenas (STJ). O STF já considerou que</p><p>poderá ser aplicado insignificância (a depender do caso concreto. Exemplo: um pingente).</p><p>Arma desmuniciada caracteriza crime.</p><p>Arma desmontada.</p><p>Haverá crime se ela for facilmente montada (doutrina). O STJ</p><p>entende que haverá crime, pois ela pode ser montada. A legislação proíbe ter arma (seja</p><p>montada ou desmontada). Houve, pelo decreto, uma ampliação da expressão “dependência</p><p>desta” a ponto de abranger toda a propriedade rural.</p><p>10</p><p>Por qual delito responde o taxista/caminhoneiro que, sem ter o certificado de</p><p>registro, porta uma arma no interior de seu taxi/caminhão?</p><p>A conduta fática incontroversa do agente taxista que transporta, no veículo de sua</p><p>propriedade (táxi), arma de fogo de uso permitido, sem autorização e em desacordo com</p><p>determinação legal ou regulamentar, é suficiente para caracterizar o delito de porte ilegal de</p><p>arma de fogo de uso permitido, previsto no artigo 14 da Lei nº 10.826/2003. STF - REsp</p><p>1341025/MG. Entendimento também aplicável ao caminhoneiro.</p><p>CUIDADO COM A ARMA DE REGISTRO VENCIDO</p><p>A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decidiu, no julgamento da Ação Penal</p><p>n. 686/AP, que, uma vez realizado o registro da arma, o vencimento da autorização não</p><p>caracteriza ilícito penal, mas mera irregularidade administrativa que autoriza a apreensão do</p><p>artefato e aplicação de multa (APn n. 686/AP, relator Ministro João Otávio de Noronha, Corte</p><p>Especial, DJe de 29/10/2015).</p><p>1.4.2 Omissão de cautela</p><p>Conforme o art. 13 da lei 10.826/03:</p><p>Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18</p><p>(dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que</p><p>esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade (crime culposo).</p><p>Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>Sujeito passivo: estado e o menor ou deficiente.</p><p>Conduta: deixar de observar as cautelas necessárias (é quebra do dever de objetivo de</p><p>cuidado).</p><p>E se a omissão for em relação a uma arma branca (faca)?</p><p>Neste caso responde por contravenção penal (art. 19, § 2º, da Lei de Contravenção</p><p>Penal) omissão de cautela de arma branca.</p><p>Configura o delito de omissão de cautela se o agente guarda a arma de fogo no</p><p>armário do quarto totalmente desmuniciada e guarda a munição em outro local?</p><p>A conduta é atípica. Ora, se a arma for guardada desmuniciada, com a munição</p><p>armazenada em local distinto, não há que se falar em omissão de cautela, pois o agente não</p><p>violou o dever de cuidado objetivo. Não há negligência.</p><p>11</p><p>Art. 13, Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor</p><p>responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar</p><p>ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas</p><p>de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas</p><p>primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.</p><p>Condutas: deixar de registrar ocorrência policial e deixar de comunicar a polícia federal</p><p>(a falta de qualquer uma dessas comunicações constitui crime).</p><p>Consumação: A consumação só ocorre depois de 24 horas depois do fato (a doutrina</p><p>lê depois de 24 horas da ciência do fato, porque antes de tomar ciência do fato não tem como</p><p>comunicar).</p><p>ATENÇÃO!</p><p>Crime do artigo 13, lei 10.826/03:</p><p>caput: crime culposo</p><p>Parágrafo único: crime doloso</p><p>1.4.3 Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido</p><p>Conforme o art. 14 da lei 10.826/03:</p><p>Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda</p><p>que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de</p><p>fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com</p><p>determinação legal ou regulamentar:</p><p>Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>Haverá o crime do artigo 14 do Estatuto do Desarmamento se a arma de fogo</p><p>estiver desmuniciada?</p><p>Os Tribunais Superiores firmaram entendimento no sentido de que é típica a conduta de</p><p>portar arma de fogo desmuniciada, em razão do delito de porte ilegal de arma ser crime de perigo</p><p>abstrato ou presumido, bastando, portanto, o mero porte de arma para a sua consumação,</p><p>independentemente de qualquer resultado anterior.</p><p>Haverá o crime do artigo 14 do Estatuto do Desarmamento se o porte for de</p><p>munição?</p><p>A resposta é afirmativa (o raciocínio é o mesmo para o porte ilegal de arma</p><p>desmuniciada), pois estamos diante de um crime de perigo abstrato.</p><p>12</p><p>Como regra a não se aplica o princípio da insignificância, sendo irrelevante inquirir a</p><p>quantidade de munição apreendida em poder do agente (STJ). O STF já decidiu que no caso</p><p>concreto seria possível seu reconhecimento.</p><p>1.4.4 Disparo de arma de fogo</p><p>Conforme o art. 15 da lei 10.826/03:</p><p>Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas</p><p>adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como</p><p>finalidade a prática de outro crime:</p><p>Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>O disparo efetuado para o alto configura o delito do artigo 15 do Estatuto do</p><p>Desarmamento?</p><p>Depende. Se o disparo for realizado em via pública ou em sua direção haverá́ o crime</p><p>em apreço. Todavia, se esse disparo for realizado em lugar não habitado (exemplo: lugar ermo,</p><p>floresta etc.), o fato será atípico.</p><p>O agente responde pelo delito de disparo de arma de fogo (art. 15 do Estatuto do</p><p>Desarmamento) se agir em legítima defesa ou estado de necessidade?</p><p>A resposta é negativa. Não configura o delito, exclui-se a ilicitude. Exemplo: o agente</p><p>efetua o disparo de arma de fogo para impedir o estupro de sua companheira.</p><p>1.4.5 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito</p><p>Conforme o art. 16 da lei 10.826/03:</p><p>Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,</p><p>ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou</p><p>ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em</p><p>desacordo com determinação legal ou regulamentar:</p><p>Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.</p><p>§ 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste artigo envolverem arma de fogo de</p><p>uso proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.</p><p>Sujeito ativo: possuidor ou portador</p><p>Sujeito passivo: Estado</p><p>13</p><p>CUIDADO!</p><p>Com o advento do Pacote Anticrime apenas o porte/posse de arma de uso PROIBIDO</p><p>crime é hediondo e, por consequência, inafiançável. Antes o porte/posse de arma de uso</p><p>RESTRITO também era hediondo (tivemos uma novatio legis in mellius).</p><p>Art. 5, XLIII, da CF/88: a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou</p><p>anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e</p><p>os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores</p><p>e os que, podendo evitá-los, se omitirem;</p><p>Art. 1º, parágrafo único, da Lei nº 8.072/90: Consideram-se também hediondos,</p><p>tentados ou consumados:</p><p>II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16</p><p>da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;</p><p>III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de</p><p>22 de dezembro de 2003;</p><p>IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no</p><p>art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;</p><p>Art. 16, § 1º, inciso I, da Lei nº 10.826/03: suprimir ou alterar marca, numeração ou</p><p>qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato.</p><p>OBSERVAÇÕES</p><p>Pune quem faz a adulteração</p><p>Objeto material também é o artefato</p><p>Art. 16, § 1º, inciso II, da lei nº 10.826/03: modificar as características de arma de fogo,</p><p>de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de</p><p>dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;</p><p>Consumação: Consuma-se com a simples modificação, ainda que a finalidade seja</p><p>alcançada. Incisos do</p><p>artigo 16, §1º, da Lei nº 10.826/03:</p><p>III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem</p><p>autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;</p><p>IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca</p><p>ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;</p><p>V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório,</p><p>munição ou explosivo a criança ou adolescente; e</p><p>VI – Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer</p><p>forma, munição ou explosivo.</p><p>14</p><p>*Para todos verem: Esquema.</p><p>MUITA ATENÇÃO</p><p>Haverá o reconhecimento de crime único se a pluralidade de armas envolver uma</p><p>de uso permitido e outra de uso restrito?</p><p>A resposta é negativa, pois diante de tipos penais diversos que atinge bens jurídicos</p><p>diversos não há que se falar em unicidade de crimes. Este é o entendimento do Superior Tribunal</p><p>de Justiça:</p><p>(AgRg no AgRg no REsp 1547489/MG, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA</p><p>TURMA, julgado em 28/06/2016, DJe 03/08/2016).</p><p>AgRg no AgRg no REsp 1547489/MG, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA</p><p>TURMA, julgado em 28/06/2016, DJe 03/08/2016).</p><p>Tem-se reconhecido a existência de crime único quando são apreendidos, no mesmo</p><p>contexto fático, mais de uma arma ou munição, tendo em vista a ocorrência de uma única lesão</p><p>ao bem jurídico protegido. Sucede que referido entendimento não pode ser aplicado no caso dos</p><p>autos, porquanto a conduta praticada pelo réu se amolda a tipos penais diversos, sendo que um</p><p>deles, o do artigo 16, além da paz e segurança públicas também protege a seriedade dos</p><p>cadastros do Sistema Nacional de Armas, razão pela qual é inviável o reconhecimento de crime</p><p>único e o afastamento do concurso material.</p><p>Haverá a prática delitiva do artigo 16, parágrafo primeiro, inciso IV, da Lei nº</p><p>10.826/03 se o agente portar arma de fogo desmuniciada com sinal de identificação</p><p>suprimido?</p><p>Art. 16, p.ú, inciso V, da</p><p>Lei 10.826/03</p><p>Aplica-se para arma de</p><p>fogo (pistola)</p><p>Art. 242, Lei 8.069/90</p><p>ECA</p><p>Continua em vigor</p><p>contra arma branca</p><p>(exemplo: entregar um</p><p>soco inglês)</p><p>15</p><p>A resposta é positiva, pois o delito é de perigo abstrato, não sendo necessário</p><p>demonstrar que o artefato é capaz de lesionar alguém. (HC 223.759/SP, Rel. Ministra MARIA</p><p>THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 24/10/2013, DJe 05/11/2013)</p><p>Para existir condenação pelo delito de posse ou porte de arma de fogo é</p><p>necessária a apreensão e perícia da arma de fogo?</p><p>A resposta é negativa. O delito de porte de arma de fogo de uso permitido é de perigo</p><p>abstrato. Assim, conclui-se ser desnecessária prova de situação de risco a pessoa determinada</p><p>para a configuração desse delito. Essa é a posição do Superior Tribunal de Justiça.</p><p>HC 411.835/MG, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA,</p><p>julgado em 03/10/2017, DJe 09/10/2017)</p><p>Posse de munição de uso restrito. Crime de perigo abstrato. Desnecessidade de perícia</p><p>para atestar potencialidade lesiva. Impossibilidade insignificância.</p><p>1. É pacífico nesta Corte Superior o entendimento no sentido de que é inaplicável o</p><p>princípio da insignificância aos crimes de posse e de porte de arma de fogo e ou munição,</p><p>ante a natureza de crimes de perigo abstrato, independentemente da quantidade de</p><p>munição ou armas apreendidas.</p><p>2. Também é da jurisprudência deste tribunal não ser necessária a perícia para atestar</p><p>potencialidade lesiva do artefato, justamente em razão da natureza do delito.</p><p>3. Por via de consequência, fica evidente que não há falar em inconstitucionalidade do</p><p>crime, até́ porque é tema inapropriado ao veio do habeas corpus.</p><p>4. Ordem denegada.</p><p>Haverá crime de porte de arma se o artefato não tiver potencialidade lesiva</p><p>atestada por perícia médica?</p><p>a) A arma apresenta incapacidade relativa – é a arma com funcionamento imperfeito.</p><p>Nesse caso haverá o crime de porte de arma;</p><p>b) A arma apresenta incapacidade absoluta para efetuar disparos. Na espécie, estamos</p><p>diante de um crime impossível, pois não há qualquer perigo ao bem jurídico tutelado ante a</p><p>absoluta ineficácia do meio (Art. 17 do CP).</p><p>1.4.6 Comércio ilegal de arma de fogo</p><p>Conforme o art. 17 da lei 10.826/03:</p><p>Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,</p><p>desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma</p><p>utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial,</p><p>arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com</p><p>determinação legal ou regulamentar:</p><p>Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.</p><p>Crime hediondo:</p><p>16</p><p>Art. 1º, parágrafo único, inciso III, da Lei nº 8.072/90: o crime de comércio ilegal de</p><p>armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;</p><p>Demais artigos importantes:</p><p>Art. 19: Nos crimes previstos nos arts. 17 (comércio irregular) e 18 (tráfico internacional),</p><p>a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso</p><p>proibido ou restrito.</p><p>Art. 20: Nos crimes previstos nos arts. 14 (porte), 15 (disparo), 16 (posse ou porte) , 17</p><p>(comércio) e 18 (tráfico internacional), a pena é aumentada da metade se forem praticados</p><p>por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º (empresas) e 8º (desporto)</p><p>desta Lei.</p><p>Art. 21: Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória.</p><p>(Vide ADIN 3.112-1)</p><p>Art. 25: As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada</p><p>aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo</p><p>juiz competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas,</p><p>para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na</p><p>forma do regulamento desta Lei.</p><p>Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de</p><p>brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir.</p><p>Parágrafo único. Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à</p><p>instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas</p><p>pelo Comando do Exército.</p><p>Note que muito embora o artigo 26 do Estatuto do Desarmamento proíba essa conduta,</p><p>o legislador não estabeleceu como criminosa referida proibição.</p><p>Dessa forma, é correto dizer ser atípica a conduta de fabricar, vender ou portar arma de</p><p>brinquedo.</p><p>17</p><p>18</p>

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