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Introdução à linguagem lógica 1

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Gilmara Gomes

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<p>Introdução à linguagem lógica</p><p>Professor Marcelo Roseira</p><p>Descrição</p><p>Você vai aprender os princípios lógicos, estruturas e tabelas-verdade,</p><p>equivalência lógica, leis do pensamento aristotélico e relações entre</p><p>proposições. Também verá exemplos de operações de conjuntos e a</p><p>conexão entre lógica e as operações básicas.</p><p>Propósito</p><p>A lógica tem aplicação direta em campos como ciência da computação,</p><p>filosofia, matemática, direito e ciências sociais, capacitando os alunos a</p><p>tomar decisões fundamentadas e identificar falácias. Ter uma</p><p>compreensão sólida dos princípios lógicos e estruturas fundamentais</p><p>para analisar, avaliar e construir argumentos de forma racional é de</p><p>extrema importância para o desenvolvimento de habilidades de</p><p>pensamento crítico.</p><p>Objetivos</p><p>Módulo 1</p><p>Introdução aos princípios lógicos</p><p>Identificar os princípios lógicos que regem o pensamento humano e</p><p>investigar a importância do princípio da não contradição, bem como o</p><p>princípio da identidade.</p><p>Módulo 2</p><p>Principais estruturas lógicas e</p><p>tabelas-verdade</p><p>Formular as principais estruturas lógicas e suas tabelas-verdade e</p><p>conhecer as propriedades da conjunção, disjunção, condicional e</p><p>bicondicional.</p><p>Módulo 3</p><p>Equivalência lógica</p><p>Identificar as principais regras de equivalência lógica.</p><p>Módulo 4</p><p>Principais regras e relações</p><p>lógicas</p><p>Reconhecer as implicações lógicas entre proposições, incluindo</p><p>implicações, equivalências, tautologias e contradições.</p><p>Introdução</p><p></p><p>A lógica permeia diversas áreas do conhecimento e está presente</p><p>em nosso cotidiano de maneira mais profunda do que</p><p>imaginamos. Vamos explorar os fundamentos dessa ciência, que</p><p>nos permite analisar, avaliar e construir argumentos de forma</p><p>racional.</p><p>Abordaremos os princípios lógicos que regem o pensamento</p><p>humano, investigando a importância do princípio da não</p><p>contradição (uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao</p><p>mesmo tempo) e da identidade, que nos permitem desenvolver</p><p>um pensamento mais claro e coerente.</p><p>Exploraremos as principais estruturas lógicas e suas tabelas-</p><p>verdade. Conheceremos as propriedades da conjunção,</p><p>disjunção, condicional e bicondicional; aprenderemos a construir</p><p>tabelas-verdade e veremos como essas estruturas se relacionam</p><p>entre si.</p><p>A equivalência lógica nos permite simplificar e transformar</p><p>expressões lógicas sem alterar seu significado. Veremos suas</p><p>principais regras, como a lei da dupla negação e a regra de</p><p>Morgan, e aprenderemos a aplicá-las na simplificação de</p><p>argumentos complexos.</p><p>Exploraremos ainda as relações entre proposições, incluindo</p><p>implicações, equivalências e contradições. Veremos quando uma</p><p>proposição implica em outra, quando duas proposições são</p><p>equivalentes, bem como detectar tautologias e contradições</p><p>lógicas.</p><p>Utilizaremos exemplos de linguagem lógica simbólica e nossa</p><p>linguagem corrente. Você verá que a lógica pode ser uma</p><p>ferramenta poderosa para analisar e resolver problemas</p><p>complexos, além de desenvolver habilidades de pensamento</p><p>crítico, valiosas em sua carreira profissional.</p><p>A lógica está presente em todos os aspectos da vida. Aqui você</p><p>será capaz de compreender seus princípios básicos e</p><p>introdutórios à linguagem e aplicá-la de maneira eficaz.</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>1 - Introdução aos princípios lógicos</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os princípios</p><p>lógicos que regem o pensamento humano e investigar a importância</p><p>do princípio da não contradição, bem como o princípio da identidade.</p><p>Introdução à lógica e sua</p><p>importância em áreas do</p><p>conhecimento</p><p>Assista ao vídeo e confira a importância da lógica em diversas áreas do</p><p>conhecimento. Além disso, veja como ela nos permite analisar</p><p>argumentos sistemáticamente, identificar falhas de raciocínio e</p><p>construir pensamentos coerentes.</p><p>javascript:CriaPDF()</p><p>A lógica permeia diversas áreas do conhecimento, desde a filosofia e a</p><p>matemática até a ciência da computação e a linguística. Ela nos permite</p><p>analisar argumentos de forma sistemática, identificar falhas de</p><p>raciocínio e construir pensamentos coerentes. Ao dominar seus</p><p>conceitos básicos, desenvolvemos habilidades essenciais, como o</p><p>pensamento crítico, a capacidade de avaliar informações e resolver</p><p>problemas.</p><p>O pensamento lógico também ajuda a analisar e compreender</p><p>estruturas e relações entre as proposições. Por meio dos conectivos e</p><p>estruturas lógicas (como a negação, a conjunção, a disjunção, a</p><p>disjunção exclusiva, a condicional e a bicondicional), podemos combinar</p><p>proposições simples e criar proposições compostas.</p><p>A lógica é a ciência da razão e do raciocínio válido.</p><p>A lógica nos possibilita distinguir entre argumentos válidos, ou seja,</p><p>aqueles cujas conclusões são logicamente inferidas a partir de suas</p><p>premissas, e argumentos inválidos, que contêm falhas lógicas. Ao</p><p>compreender as leis do pensamento e os princípios lógicos, somos</p><p>capazes de avaliar a validade de um argumento e identificar possíveis</p><p>erros de raciocínio.</p><p>Dica</p><p>A construção e interpretação de tabelas-verdade nos permite determinar</p><p>os valores lógicos dessas proposições compostas em diferentes</p><p>cenários. Isso é particularmente importante em áreas como a</p><p>matemática e a ciência da computação, em que a lógica é usada para</p><p>estabelecer as bases do raciocínio dedutivo e da programação.</p><p>Além de sua aplicação direta em várias disciplinas, a lógica também</p><p>promove o pensamento crítico e a argumentação, auxiliando na tomada</p><p>de decisão; ensina a formular perguntas claras, a examinar evidências</p><p>de forma imparcial e avaliar argumentos com base em critérios</p><p>objetivos. A habilidade de pensar logicamente nos capacita a tomar</p><p>decisões e a evitar falácias e vieses cognitivos que podem levar a</p><p>conclusões equivocadas.</p><p>Na filosofia, a lógica desempenha papel fundamental na análise e</p><p>avaliação dos argumentos, permitindo identificar os válidos e inválidos,</p><p>examinando a estrutura lógica subjacente. Além disso, a lógica nos</p><p>ajuda a evitar falácias comuns e construir argumentos mais sólidos e</p><p>convincentes.</p><p>Veja a seguir como a lógica se aplica nestes aspectos.</p><p> Filoso�a</p><p>Desempenha papel fundamental na análise e</p><p>avaliação dos argumentos, permitindo identificar os</p><p>válidos e inválidos, examinando a estrutura lógica</p><p>subjacente. Além disso, a lógica nos ajuda a evitar</p><p>falácias comuns, e construir argumentos mais</p><p>sólidos e convincentes.</p><p> Matemática</p><p>É essencial para o raciocínio dedutivo e a</p><p>demonstração de teoremas. Os conceitos de</p><p>verdade e falsidade são cruciais para a construção</p><p>de provas lógicas e a resolução de problemas</p><p>matemáticos. Por meio da lógica, estabelecemos</p><p>uma base sólida para a compreensão das</p><p>estruturas e relações matemáticas.</p><p> Ciência da computação</p><p>É amplamente utilizada na programação e no</p><p>design de algoritmos. Os conectivos lógicos (como</p><p>a negação, conjunção, disjunção, condicional e</p><p>bicondicional) permitem a construção de</p><p>expressões lógicas complexas. Por meio das</p><p>tabelas-verdade, podemos determinar os valores</p><p>lógicos dessas expressões e garantir o correto</p><p>funcionamento dos programas.</p><p>O estudo dos conceitos básicos da lógica (como proposições lógicas,</p><p>princípio da não contradição, princípio do terceiro-excluído, sentenças</p><p>abertas, verdade e falsidade) é fundamental para o desenvolvimento do</p><p>pensamento crítico e racional.</p><p>Resumindo</p><p>Os conceitos básicos da lógica são a base para a construção de</p><p>argumentos sólidos, resolução de problemas complexos e tomada de</p><p>decisões. Ao dominar esses fundamentos, estamos preparados para</p><p>explorar os aspectos mais avançados da lógica e suas aplicações em</p><p>diferentes áreas do conhecimento.</p><p>Conceitos básicos:</p><p>proposição lógica, sentença,</p><p>verdade, falsidade</p><p>Assista ao vídeo e confira os principais conceitos utilizados na lógica e</p><p>em suas aplicações.</p><p>A lógica é essencial para a compreensão do raciocínio e da estrutura</p><p>dos argumentos. Para adentrar nesse campo, é fundamental</p><p>familiarizar-se com</p><p>alguns conceitos básicos que servem como alicerce</p><p>para a lógica e suas aplicações.</p><p> Linguística</p><p>Aplicada no estudo da semântica e da análise de</p><p>argumentos linguísticos, ajudando a identificar</p><p>ambiguidades e contradições na linguagem,</p><p>permitindo uma análise mais precisa da estrutura e</p><p>do significado das sentenças.</p><p>Proposição lógica</p><p>Frase declarativa que pode ser classificada como verdadeira ou falsa. É</p><p>importante ressaltar que nem todas as frases se enquadram nessa</p><p>categoria.</p><p>Atenção, essas sentenças não são consideradas proposições lógicas!</p><p>Veja!</p><p>Frases exclamativas</p><p>Frases como "Que dia maravilhoso!" não podem ser consideradas</p><p>proposições lógicas, pois não têm valor lógico definitivo.</p><p>Frases imperativas</p><p>Frases como "Feche a porta!" não são proposições lógicas, pois não</p><p>expressam uma afirmação que pode ser verdadeira ou falsa.</p><p>Frases interrogativas</p><p>Frases como "Você vai viajar?" não são proposições lógicas, pois</p><p>expressam uma pergunta e não uma afirmação com valor lógico</p><p>determinado.</p><p>Uma proposição lógica é uma frase declarativa, uma afirmação que</p><p>pode ser categorizada como verdadeira ou falsa. Deve ser formulada de</p><p>maneira clara e inequívoca, permitindo a determinação de seu valor</p><p>lógico.</p><p>Exemplo</p><p>"O sol nasce no leste" é uma proposição lógica verdadeira. "Os pássaros</p><p>cantam todas as manhãs" é uma proposição lógica falsa.</p><p>Notação</p><p>Para reforçar a representação das proposições lógicas verdadeiras e</p><p>falsas, podemos utilizar as letras V (verdadeiro) e F (falso) para atribuir</p><p>valores de verdade a elas. Essa convenção permite uma representação</p><p>clara e padronizada dos valores lógicos das proposições.</p><p>Ao analisar uma proposição, podemos atribuir o valor V quando ela é</p><p>verdadeira e o valor F quando é falsa, facilitando a compreensão e a</p><p>avaliação das afirmações lógicas. Essa representação é especialmente</p><p>útil ao trabalhar com tabelas-verdade, em que as diferentes</p><p>combinações de valores V e F para proposições e conectivos lógicos</p><p>podem ser exploradas para determinar resultados lógicos de</p><p>expressões mais complexas.</p><p>Curiosidade</p><p>Alguns autores utilizam a representação numérica, usando "1" para</p><p>representar verdadeiro e "0" para representar falso. Essa notação é</p><p>comumente empregada em contextos em que a lógica é aplicada em</p><p>sistemas digitais, como a lógica booleana e a programação de</p><p>computadores.</p><p>A representação numérica da notação, usando "1" e "0", tem a vantagem</p><p>de ser facilmente mapeada para conceitos de verdadeiro e falso, sendo</p><p>especialmente útil em circuitos digitais, nos quais os valores lógicos são</p><p>representados eletronicamente. Além disso, essa notação se alinha à</p><p>representação binária, utilizada em sistemas computacionais.</p><p>Tanto a representação com "V" e "F" quanto a</p><p>representação com "1" e "0" são formas válidas e</p><p>amplamente utilizadas para atribuir valores de verdade</p><p>às proposições lógicas. A escolha entre essas</p><p>convenções depende do contexto e da preferência do</p><p>autor ou da área de estudo.</p><p>Portanto, ao estudar lógica, é importante estar ciente das diferentes</p><p>formas de representação dos valores de verdade e adaptar-se ao padrão</p><p>utilizado na fonte consultada ou definido no curso em questão. Deve-se</p><p>compreender a relação entre os símbolos adotados e os conceitos de</p><p>verdadeiro e falso.</p><p>Sentença aberta</p><p>Além das proposições, outro conceito importante é o de sentença</p><p>aberta. Estrutura com variáveis não pode ser classificada como</p><p>verdadeira ou falsa até que valores específicos sejam atribuídos a elas.</p><p>Exemplo</p><p>A sentença aberta "x + 2 = 5" só pode ser avaliada como verdadeira ou</p><p>falsa quando um valor é atribuído à variável x. Se x = 3, a sentença se</p><p>torna verdadeira, mas se x = 4, a sentença se torna falsa.</p><p>Verdade x Falsidade</p><p>Os conceitos de verdade e falsidade estão intrinsecamente relacionados</p><p>às proposições lógicas. Uma proposição é considerada verdadeira se</p><p>está em conformidade com os fatos e a realidade, e falsa se entra em</p><p>contradição com eles. Determinar a verdade ou falsidade de uma</p><p>proposição é aspecto crucial da análise lógica.</p><p>Além desses conceitos básicos, há outros termos relevantes na lógica,</p><p>como premissa, conclusão, conectivos lógicos e tabelas-verdade.</p><p>A lógica facilita a análise do raciocínio e a tomada de decisões, e nos</p><p>capacita para distinguir entre informações válidas e falaciosas, tomar</p><p>decisões embasadas em fundamentos sólidos, identificar erros de</p><p>raciocínio e contradições, permitindo uma análise crítica mais precisa.</p><p>Resumindo</p><p>A introdução à lógica é fundamental para uma compreensão profunda</p><p>das estruturas do pensamento e da argumentação. Ela nos permite</p><p>analisar, avaliar e construir argumentos de forma racional,</p><p>desenvolvendo habilidades de pensamento crítico cruciais em diversas</p><p>áreas do conhecimento.</p><p>Leis do pensamento</p><p>aristotélico</p><p>Assista ao vídeo e conheça os princípios da identidade, da não</p><p>contradição e do terceiro excluído.</p><p>As leis do pensamento aristotélico são fundamentais para a lógica</p><p>clássica, e têm influência significativa na forma como entendemos o</p><p>raciocínio e a validade dos argumentos. Essas leis, formuladas por</p><p>Aristóteles, são compostas por 3 princípios que fornecem a base para</p><p>construção de argumentos lógicos e análise rigorosa de proposições.</p><p>Conheça esses princípios!</p><p> Princípio da identidade</p><p>Afi i é idê i i E</p><p>Afirma que uma coisa é idêntica a si mesma. Em</p><p>termos lógicos, uma proposição é verdadeira se, e</p><p>somente se, ela se refere a algo verdadeiro. Por</p><p>exemplo, se afirmarmos "O céu é azul", essa</p><p>afirmação será verdadeira apenas se o céu for, de</p><p>fato, azul. Esse princípio é intuitivo e serve como</p><p>base para a consistência do raciocínio. Sem ele,</p><p>seria impossível estabelecer qualquer forma de</p><p>comunicação lógica, pois não poderíamos confiar</p><p>na validade das afirmações.</p><p> Princípio da não contradição</p><p>Afirma que uma proposição não pode ser</p><p>verdadeira e falsa ao mesmo tempo, no mesmo</p><p>sentido e no mesmo contexto. Algo não pode ser e</p><p>não ser ao mesmo tempo. Esse princípio, essencial</p><p>para a coerência lógica e a consistência do</p><p>pensamento, nos permite identificar contradições e</p><p>inconsistências nos argumentos e descartá-los</p><p>como inválidos. Exemplo: É logicamente impossível</p><p>afirmar que "Um gato é um cão" e que "Um gato não</p><p>é um cão", pois são proposições verdadeiras ao</p><p>mesmo tempo.</p><p> Princípio do terceiro excluído</p><p>Estabelece que uma proposição só pode ser</p><p>verdadeira ou falsa, não havendo uma terceira</p><p>opção. Não pode haver meio-termo entre verdadeiro</p><p>e falso. Esse princípio é crucial para determinar</p><p>valores de verdade das proposições e permite a</p><p>tomada de decisões lógicas com base na exclusão</p><p>de opções inviáveis, essencial para análise e</p><p>construção de argumentos lógicos válidos.</p><p>Exemplo: "A água está quente ou não está quente",</p><p>pois não há uma terceira possibilidade além de</p><p>estar quente ou não.</p><p>A importância dessas leis do pensamento aristotélico está na sua</p><p>aplicação generalizada em diversas áreas do conhecimento. Elas</p><p>fornecem um alicerce sólido para o raciocínio lógico, permitindo análise</p><p>crítica e avaliação de argumentos.</p><p>Os princípios das leis do pensamento aristotélico são</p><p>usados não apenas na filosofia e na lógica formal, mas</p><p>também na matemática, na ciência, no direito e em</p><p>outras disciplinas. Eles nos capacitam a reconhecer</p><p>argumentos válidos e não válidos, identificar falácias e</p><p>contradições, e estabelecer um padrão de pensamento</p><p>consistente e confiável.</p><p>As leis do pensamento também têm implicações práticas no dia a dia.</p><p>Ao aplicá-las, podemos evitar inconsistências em nossas afirmações,</p><p>promover a coerência em nossos argumentos e tomar decisões mais</p><p>fundamentadas.</p><p>Resumindo</p><p>As leis do pensamento aristotélico, representadas pelos princípios da</p><p>identidade, da não contradição e do terceiro excluído são fundamentais</p><p>para a lógica e a razão. Elas fornecem as bases para a validade dos</p><p>argumentos, a consistência do pensamento e a tomada de decisões</p><p>informadas. Ao compreender e aplicar esses princípios, somos capazes</p><p>de desenvolver habilidades de pensamento crítico e analítico essenciais</p><p>para diversas áreas do conhecimento e para a busca da verdade.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Considere as seguintes afirmações:</p><p>I. “Dizer que uma proposição lógica ou é verdadeira ou é falsa é</p><p>sempre verdadeiro”.</p><p>II. “Dizer que uma proposição lógica é verdadeira e falsa ao mesmo</p><p>tempo é sempre falso”.</p><p>III. “Dadas duas proposições p e q, a proposição: (p ∧ q) ∧ ~(p ∨ q) é</p><p>uma tautologia”.</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>I. “Dizer que uma proposição lógica ou é verdadeira ou é falsa é</p><p>sempre verdadeiro”. Essa afirmação está de acordo com o princípio</p><p>fundamental da lógica clássica, conhecido como o princípio do</p><p>terceiro excluído, segundo o qual uma proposição lógica só pode</p><p>ser verdadeira ou falsa, não pode haver uma terceira opção.</p><p>Portanto, a afirmação I é correta.</p><p>II. "Dizer que uma proposição lógica é verdadeira e falsa ao mesmo</p><p>tempo é sempre falso." Essa afirmação está de acordo com o</p><p>princípio da não contradição, segundo o qual uma proposição não</p><p>pode ser verdadeira e falsa simultaneamente. Portanto, a afirmação</p><p>II também é correta.</p><p>III. “Dadas duas proposições p e q, a proposição: (p ∧ q) ∧ ~(p ∨ q) é</p><p>uma tautologia”. Construindo a tabela-verdade da proposição lógica</p><p>composta (p ∧ q) ∧ ~(p ∨ q) e analisando sua última coluna,</p><p>concluímos que ela é uma contradição, e não uma tautologia.</p><p>Portanto, a afirmação III é falsa.</p><p>ds</p><p>A Somente I e II são corretas.</p><p>B Somente I e III são corretas.</p><p>C Somente II e III são corretas.</p><p>D Somente I e II são falsas.</p><p>E Somente I e III são falsas.</p><p>Questão 2</p><p>Considere a sentença aberta S(x): "x é um número primo maior do</p><p>que 10". Determine se as seguintes afirmações são verdadeiras ou</p><p>falsas:</p><p>I. S(7) é verdadeira.</p><p>II. S(12) é falsa.</p><p>III. Existe um valor de x para o qual S(x) é verdadeira.</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>Com base na sentença aberta S(x): "x é um número primo maior do</p><p>que 10", vamos analisar cada proposição:</p><p>I. S(7) é verdadeira. Essa afirmação diz que 7 é um número primo</p><p>maior do que 10. No entanto, 7 não é maior do que 10, portanto, a</p><p>proposição I é falsa.</p><p>II. S(12) é falsa. Essa afirmação diz que 12 é um número primo</p><p>maior do que 10. No entanto, 12 não é um número primo, pois é</p><p>A Apenas a afirmação I é verdadeira.</p><p>B Apenas a afirmação II é verdadeira.</p><p>C Apenas a afirmação III é verdadeira.</p><p>D Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.</p><p>E Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.</p><p>divisível por 2, 3, 4, 6 e 12. Portanto, a proposição II é verdadeira.</p><p>III. Existe um valor de x para o qual S(x) é verdadeira. A sentença</p><p>aberta S(x) afirma que existe um número primo maior do que 10. De</p><p>fato, existem números primos maiores do que 10, como 11, 13, 17,</p><p>19 etc. Portanto, a proposição III é verdadeira.</p><p>2 - Principais estruturas lógicas e tabelas-</p><p>verdade</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de formular as principais</p><p>estruturas lógicas e suas tabelas-verdade e conhecer as propriedades</p><p>da conjunção, disjunção, condicional e bicondicional.</p><p>Conectivos e estruturas</p><p>lógicas básicas</p><p>Assista ao vídeo e confira a explicação e exemplos de negação,</p><p>conjunção, disjunção, condicional e bicondicional.</p><p>Agora vamos abordar as principais estruturas lógicas básicas e suas</p><p>tabelas-verdade. Uma tabela-verdade mostra possíveis combinações de</p><p>valores lógicos para as proposições envolvidas. Vamos explorar os</p><p>conectivos lógicos fundamentais, incluindo a negação, conjunção,</p><p>disjunção, e as estruturas condicional e bicondicional.</p><p>Negação (~)</p><p>Conectivo que inverte o valor lógico de uma proposição. Se uma</p><p>proposição p é verdadeira (V), a negação de p (~p) ou (Øp) será falsa</p><p>(F), e vice-versa.</p><p>P ~P</p><p>V F</p><p>F V</p><p>Tabela Verdade - Negação</p><p>Professor Marcelo Roseira</p><p>Exemplo: Se p representa "O Sol é amarelo", a negação de p (~p) seria "O</p><p>Sol não é amarelo". Ou “Não é verdade que o Sol é amarelo”. Ou “É falso</p><p>que o Sol é amarelo”.</p><p>Conjunção (∧)</p><p>Conectivo que une duas proposições e resulta em uma nova, sendo essa</p><p>terceira proposição verdadeira apenas quando as anteriores também</p><p>são. Em linguagem corrente, o sentido dessa nova estrutura é dado pelo</p><p>conectivo “e”, cuja lógica correspondente na linguagem simbólica é do</p><p>conectivo (∧). Veja a tabela-verdade para conjunção (∧) a seguir.</p><p>p q p∧q</p><p>V V V</p><p>V F F</p><p>F V F</p><p>F F F</p><p>Tabela Verdade - Conjunção</p><p>Professor Marcelo Roseira</p><p>Exemplo 1: A proposição "Maria estuda matemática" pode ser</p><p>representada por p. A proposição "Pedro estuda física" pode ser</p><p>representada por q. A conjunção das duas proposições seria "Maria</p><p>estuda matemática e Pedro estuda física", representada por p ∧ q.</p><p>Exemplo 2: A proposição "O Sol está brilhando" pode ser representada</p><p>por p. A proposição "O céu está claro" pode ser representada por q. A</p><p>conjunção das duas proposições seria “O Sol está brilhando e o céu está</p><p>claro”, representada por p ∧ q.</p><p>Disjunção (∨)</p><p>Conectivo que une duas proposições e resulta em uma nova, sendo</p><p>verdadeira quando pelo menos uma delas for verdadeira. Em linguagem</p><p>corrente, o sentido dessa nova estrutura é dado pelo conectivo “ou”, cuja</p><p>lógica correspondente na linguagem simbólica é do conectivo (∨). Veja a</p><p>tabela-verdade para disjunção (∨) a seguir.</p><p>p q p∨q</p><p>V V V</p><p>V F V</p><p>F V V</p><p>F F F</p><p>Tabela-verdade - Disjunção</p><p>Professor Marcelo Roseira</p><p>Exemplo 1: A proposição "Hoje é segunda-feira" pode ser representada</p><p>por p. A proposição "Hoje é sexta-feira" pode ser representada por q. A</p><p>disjunção das duas proposições seria "Hoje é segunda-feira ou sexta-</p><p>feira", representada por p ∨ q.</p><p>Exemplo 2: A proposição "João gosta de futebol" pode ser representada</p><p>por p. A proposição "Maria gosta de basquete" pode ser representada</p><p>por q. A disjunção das duas proposições seria "João gosta de futebol ou</p><p>Maria gosta de basquete", representada por p ∨ q.</p><p>Disjunção excludente (⊻)</p><p>Também conhecida como disjunção exclusiva, indica que apenas uma</p><p>das proposições pode ser verdadeira, excluindo a possibilidade de</p><p>ambas serem verdadeiras ou falsas. O símbolo utilizado para</p><p>representar a disjunção excludente é o "⨁" ou "⊻". Quando p e q têm o</p><p>mesmo valor lógico (ambas verdadeiras ou falsas), a disjunção</p><p>excludente resulta em proposição falsa. Somente quando p e q têm</p><p>valores lógicos diferentes é que a disjunção excludente é verdadeira.</p><p>Exemplo 1: A proposição "O carro é vermelho" pode ser representada por</p><p>p. A proposição "O carro é azul" pode ser representada por q. A</p><p>disjunção excludente das duas proposições seria "O carro é vermelho ou</p><p>azul, mas não ambos", representada por p ⨁ q. Alternativamente,</p><p>poderíamos utilizar a forma “Ou o carro é vermelho, ou o carro é azul”.</p><p>Exemplo 2: A proposição "Hoje é sábado" pode ser representada por p. A</p><p>proposição "Hoje é domingo" pode ser representada por q. A disjunção</p><p>excludente das duas proposições seria "Hoje é sábado ou domingo, mas</p><p>não ambos", representada por p ⨁ q. Alternativamente, poderíamos</p><p>utilizar a forma “Ou hoje é sábado, ou hoje é domingo”.</p><p>Condicional (→)</p><p>Relaciona duas proposições, estabelecendo uma implicação lógica</p><p>entre elas. A proposição p → q afirma que, se p for verdadeira, então q</p><p>também será. Na estrutura condicional, chamamos p de antecedente e</p><p>q de consequente da estrutura condicional, respectivamente. Temos</p><p>quatro formas distintas de verbalizar a relação entre p e q. Vejamos!</p><p> p implica em q</p><p> se p, então q (mais usada)</p><p> p é condição su�ciente para q</p><p> q é condição necessária para p</p><p>Observe a tabela-verdade para a estrutura condicional.</p><p>p q p→q</p><p>V V V</p><p>V F F</p><p>F V V</p><p>F F V</p><p>Tabela Verdade - Condicional</p><p>Professor Marcelo Roseira</p><p>Exemplo 1: A proposição "Se está chovendo, então a rua está molhada"</p><p>pode ser representada por p → q. Isso significa que, se p for verdadeiro</p><p>(“está chovendo”), então q também será (“a rua está molhada”).</p><p>Exemplo 2: A proposição "Se a temperatura cai, então faz frio" pode ser</p><p>representada por</p><p>p → q. Isso significa que, se p for verdadeiro (“a</p><p>temperatura cai”), então q também será (“faz frio”).</p><p>Bicondicional (⬌)</p><p>Estabelece relação de equivalência entre duas proposições. A</p><p>proposição p ⬌ q será verdadeira quando p e q possuírem o mesmo</p><p>valor lógico, e falsa em caso contrário. Você vai encontrar nos livros e</p><p>questões envolvendo essa estrutura a expressão se, e somente se.</p><p>Como veremos no exemplo a seguir, “O número é par se, e somente se,</p><p>for divisível por 2.”</p><p>Esta é a tabela-verdade para estrutura bicondicional. Veja!</p><p>p q p↔q</p><p>V V V</p><p>V F F</p><p>p q p↔q</p><p>F V F</p><p>F F V</p><p>Tabela-verdade - Estrutura bicondicional</p><p>Professor Marcelo Roseira</p><p>Exemplo 1: A proposição "O número é par se, e somente se, for divisível</p><p>por 2" pode ser representada por p ⬌ q. Isso significa que p implica em</p><p>q (“se o número é par, então é divisível por 2”) e q implica em p (“se o</p><p>número é divisível por 2, então é par”).</p><p>Exemplo 2: A proposição “Uma figura é um quadrado se, e somente se,</p><p>tiver quatro lados iguais e quatro ângulos retos” pode ser representada</p><p>por p ⬌ q. Isso significa que p implica em q (“se a figura é um quadrado,</p><p>então tem quatro lados iguais e quatro ângulos retos”) e q implica em p</p><p>(“se a figura tem quatro lados iguais e quatro ângulos retos, então é um</p><p>quadrado”).</p><p>Resumindo</p><p>Conectivos, estruturas e tabelas-verdade nos permitem analisar a</p><p>validade de argumentos e construir demonstrações lógicas.</p><p>Relações entre proposições</p><p>Assista ao vídeo e compreenda os conceitos de implicações,</p><p>equivalências e contradições.</p><p>Algumas estruturas e relações são importantes para compreender como</p><p>as proposições se relacionam entre si e como podemos fazer deduções</p><p>ou inferências a partir delas. Como exemplo, podemos citar implicação</p><p>lógica, equivalência lógica, tautologia, contradição, contingência,</p><p>contrariedade e subcontrariedade. Compreenda estes conceitos!</p><p> Implicação lógica</p><p>Dada pela estrutura condicional, é uma relação</p><p>entre duas proposições em que a veracidade de</p><p>uma implica necessariamente na veracidade da</p><p>outra. Representamos a implicação lógica com o</p><p>símbolo "→" ou "Þ". Por exemplo, se temos a</p><p>proposição "Se chove, então a rua fica molhada",</p><p>podemos deduzir que, “se chove” (proposição</p><p>antecedente) é verdadeiro, então “a rua ficará</p><p>molhada” (proposição consequente).</p><p> Equivalência lógica</p><p>Relação entre duas proposições em que ambas</p><p>possuem o mesmo valor lógico em todas as</p><p>circunstâncias. Representamos a equivalência</p><p>lógica com o símbolo "⬌" ou "⟺"". Por exemplo, se</p><p>temos a proposição "O número é par se, e somente</p><p>se, ele for divisível por 2", as duas partes da</p><p>proposição são equivalentes, pois, se uma é</p><p>verdadeira, a outra também é, e vice-versa.</p><p> Tautologia</p><p>Proposição sempre verdadeira, independentemente</p><p>dos valores lógicos das proposições componentes.</p><p>Em outras palavras, é uma expressão lógica</p><p>verdadeira em todas as linhas de sua tabela-</p><p>verdade. Por exemplo, a proposição "p ∧ ~p" é uma</p><p>tautologia, pois a disjunção entre uma proposição e</p><p>sua negação sempre resultará em uma proposição</p><p>verdadeira.</p><p>A tautologia é um caso especial de equivalência</p><p>lógica, em que uma proposição é equivalente à</p><p>proposição verdadeira ("V") em todas as</p><p>circunstâncias. Ela é amplamente utilizada em</p><p>lógica, pois nos permite estabelecer verdades</p><p>b l id ifi d õ d lid d</p><p>absolutas e identificar padrões de validade em</p><p>argumentos.</p><p>Ferramenta essencial na demonstração de</p><p>teoremas em todas as áreas da matemática, ao</p><p>identificar uma proposição como tautologia,</p><p>podemos usá-la como base para deduções lógicas</p><p>decorrentes e garantir a validade de nossos</p><p>argumentos.</p><p> Contradição</p><p>Relação entre duas proposições opostas e que não</p><p>podem ser verdadeiras simultaneamente. Quando</p><p>duas proposições são contraditórias, uma é a</p><p>negação da outra. A proposição "p ∧ ~p" é uma</p><p>contradição, pois a conjunção entre uma</p><p>proposição e sua negação sempre resultará em</p><p>uma proposição falsa.</p><p>Exemplo: As proposições "A Terra é plana" e "A Terra</p><p>não é plana" são contraditórias, pois não podem ser</p><p>verdadeiras ao mesmo tempo.</p><p> Contrariedade</p><p>Relação entre duas proposições em que não é</p><p>possível que ambas sejam verdadeiras ao mesmo</p><p>tempo, mas podem ser falsas simultaneamente.</p><p>Exemplo: As proposições "O céu está azul" e "O céu</p><p>está vermelho" são contrárias, pois não podem ser</p><p>verdadeiras simultaneamente, mas podem ser</p><p>falsas ao mesmo tempo.</p><p> Subcontrariedade</p><p>R l ã d i õ b ã</p><p>Em síntese, ao compreender essas relações entre proposições,</p><p>podemos analisar a validade de argumentos, simplificar expressões</p><p>lógicas complexas e identificar equivalências que nos auxiliam no</p><p>processo de raciocínio lógico.</p><p>Esses conceitos são fundamentais para o estudo da lógica e têm</p><p>aplicações práticas em diversas áreas, como ciência da computação,</p><p>matemática, filosofia, entre outras.</p><p>Linguagem lógica e</p><p>conjuntos</p><p>Assista ao vídeo e entenda a conexão entre a linguagem lógica e as</p><p>operações básicas dos conjuntos.</p><p>A linguagem lógica e as operações básicas de conjuntos (como a união,</p><p>a interseção, a relação de inclusão e a igualdade entre eles) nos</p><p>permitem analisar e descrever várias relações entre elementos e</p><p>conjuntos, bem como propriedades importantes acerca de equivalências</p><p>lógicas. Ao compreender a conexão entre essas duas áreas, podemos</p><p>aprofundar nosso entendimento sobre a lógica e sua aplicação no</p><p>campo de estudo dos conjuntos.</p><p>Conjuntos e proposições</p><p>Relação entre duas proposições em que ambas não</p><p>podem ser falsas simultaneamente, mas podem ser</p><p>verdadeiras simultaneamente.</p><p>Exemplo: As proposições "Está chovendo" e "Está</p><p>nevando" são subcontrárias, pois não podem ser</p><p>falsas simultaneamente, mas podem ser</p><p>verdadeiras ao mesmo tempo.</p><p>Muitos livros e professores omitem que a linguagem lógica nos permite</p><p>expressar proposições fortemente relacionadas a propriedades e</p><p>operação entre conjuntos. Por exemplo, podemos representar a</p><p>proposição "x pertence ao conjunto A" usando a linguagem lógica como</p><p>p(x), "x pertence ao conjunto B" usando a linguagem lógica como q(x), e</p><p>assim por diante.</p><p>Dependendo da complexidade da relação que estamos estudando, ou</p><p>do quão sofisticada é a proposição composta que precisamos</p><p>representar, pode ser necessário utilizar vários outros conjuntos (C, D,</p><p>E...) e proposições (r, s, t...). Podemos estabelecer conexões entre</p><p>linguagem lógica e operações básicas que fazemos quando estudamos</p><p>conjuntos, explorando como a conjunção, a disjunção, a condicional e o</p><p>bicondicional se relacionam com essas operações.</p><p>Conjunto interseção e a conjunção</p><p>Podemos estabelecer uma conexão entre interseção de conjuntos e</p><p>conjunção lógica. Por exemplo, se temos os conjuntos A e B, a</p><p>interseção A ∩ B representa os elementos que pertencem tanto a A</p><p>quanto a B. Veja no diagrama!</p><p>Conjunto interseção e a conjunção</p><p>Podemos expressar essa interseção usando a conjunção lógica como</p><p>p(x) ∧ q(x), em que p(x) representa a proposição "x pertence a A" e q(x)</p><p>representa a proposição "x pertence a B".</p><p>Conjunto união e a disjunç��o</p><p>Da mesma forma, a união de conjuntos pode ser relacionada à</p><p>disjunção lógica. Veja no diagrama!</p><p>Conjunto união e a disjunção</p><p>Por exemplo, se temos os conjuntos A e B, a união A ∪ B representa os</p><p>elementos que pertencem a A, a B ou a ambos. Podemos expressar</p><p>essa união usando a disjunção lógica como p(x) ∨ q(x), em que p(x)</p><p>representa a proposição "x pertence a A" e q(x) representa a proposição</p><p>"x pertence a B".</p><p>Relação de inclusão e condicional</p><p>Já a relação de inclusão entre conjuntos pode ser relacionada à</p><p>estrutura lógica dada pela condicional. Nesse caso, se temos os</p><p>conjuntos A e B, a inclusão A ⊂ B significa que todo elemento de A</p><p>também pertence a B. Observe!</p><p>Relação de inclusão e condicional</p><p>Podemos expressar essa relação usando a condicional lógica como p(x)</p><p>→ q(x), em que p(x) representa a proposição "x pertence a A" e q(x)</p><p>representa a proposição "x pertence a B".</p><p>Igualdade entre conjuntos e bicondicional</p><p>A igualdade entre</p><p>conjuntos pode ser relacionada à estrutura lógica</p><p>dada pela estrutura bicondicional. Por exemplo, se temos os conjuntos</p><p>A e B, a igualdade A = B significa que todos os elementos de A</p><p>pertencem a B, e todos os elementos de B pertencem a A.</p><p>Do ponto de vista lógico, poderíamos expressar essa igualdade usando</p><p>a estrutura lógica da bicondicional representada por p(x) ⟷ q(x), ou por</p><p>meio do símbolo da dupla seta (⟺), que dá o mesmo sentido a essa</p><p>relação e também é usado por diversos livros e autores. Assim, p(x) ⟺</p><p>q(x), em que p(x) representa a proposição "x pertence a A" e q(x)</p><p>representa a proposição "x pertence a B".</p><p>Alguns exemplos para cada caso</p><p>A simples observação de alguns exemplos para cada caso pode nos</p><p>ajudar a ilustrar de forma mais concreta a conexão entre linguagem</p><p>lógica e operações básicas de conjuntos. Veja!</p><p>Sejam os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}. Como vimos, a</p><p>interseção A B representa os elementos que pertencem tanto a A</p><p>quanto a B. Podemos expressar essa interseção usando a</p><p>conjunção lógica como p(x) ∧ q(x), em que p(x) representa a</p><p>proposição "x pertence a A" e q(x) representa a proposição "x</p><p>pertence a B". Nesse caso, a interseção A ∩ B será {2, 3}.</p><p>A união de conjuntos pode ser relacionada à disjunção lógica.</p><p>Por exemplo, se temos os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {3, 4, 5}, a</p><p>união A ∪ B representa os elementos que pertencem a A, a B ou</p><p>a ambos. Podemos expressar essa união usando a disjunção</p><p>lógica como p(x) ∨ q(x), em que p(x) representa a proposição "x</p><p>Conjunto interseção e conjunção </p><p>Conjunto união e disjunção </p><p>pertence a A" e q(x) representa a proposição "x pertence a B".</p><p>Nesse caso, a união A ∪ B será {1, 2, 3, 4, 5}.</p><p>A relação de inclusão entre conjuntos pode ser relacionada à</p><p>condicional lógica.</p><p>Vamos a um exemplo não numérico agora!</p><p>Considere os conjuntos de animais A = {cachorro, gato, pássaro}</p><p>e B = {cachorro, gato, pássaro, peixe}. Nesse caso, a inclusão A ⊂</p><p>B significa que todos os animais em A também estão em B.</p><p>Podemos expressar essa inclusão usando a estrutura</p><p>condicional lógica p(x) → q(x), em que p(x) representa a</p><p>proposição "x é um animal em A" e q(x) representa a proposição</p><p>"x é um animal em B". Por exemplo, podemos dizer que "Se um</p><p>animal é um cachorro, um gato ou um pássaro, então ele</p><p>também é um animal em B".</p><p>A igualdade entre conjuntos pode ser relacionada à estrutura</p><p>bicondicional.</p><p>Vamos a um exemplo não numérico agora!</p><p>Suponha que temos os conjuntos de frutas A = {maçã, banana,</p><p>laranja} e B = {laranja, banana, maçã}. A igualdade A = B significa</p><p>que todos os elementos de A estão em B, e todos os elementos</p><p>de B estão em A.</p><p>Podemos expressar essa igualdade usando o bicondicional</p><p>lógico p(x) ⬌ q(x), em que p(x) representa a proposição "x é uma</p><p>fruta em A" e q(x) representa a proposição "x é uma fruta em B".</p><p>Por exemplo, podemos afirmar que "Uma fruta é uma maçã, uma</p><p>banana ou uma laranja se, e somente se, ela também é uma</p><p>fruta em B".</p><p>Relação de inclusão e condicional </p><p>Igualdade entre conjuntos e bicondicional </p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Considere as seguintes proposições:</p><p>I. Salvador é capital da Bahia ou a Lua é plana.</p><p>II. Se 21 é primo, então 6 é par.</p><p>III. x2 = 1 ⟺ x = 1.</p><p>Pode-se dizer que os valores lógicos dessas proposições são,</p><p>respectivamente,</p><p>Parabéns! A alternativa E está correta.</p><p>Vamos analisar cada uma das proposições:</p><p>I. “Salvador é capital da Bahia ou a Lua é plana”. A proposição I é</p><p>verdadeira, pois a primeira parte, "Salvador é capital da Bahia", é</p><p>verdadeira. Não importa se a segunda parte, "a Lua é plana", é falsa,</p><p>pois, em uma disjunção (∨), apenas uma das partes precisa ser</p><p>verdadeira para que a proposição seja verdadeira.</p><p>A F, F, F.</p><p>B F, V, F.</p><p>C V, V, V.</p><p>D V, F, V.</p><p>E V, V, F.</p><p>II. “Se 21 é primo, então 6 é par”. Essa proposição é verdadeira. A</p><p>primeira parte, "21 é primo", é falsa, pois 21 é divisível por 3 e 7.</p><p>Portanto, a implicação é considerada verdadeira de acordo com a</p><p>terceira linha da tabela-verdade da condicional.</p><p>III. “x2 = 1 ⟺ x = 1”. Essa proposição é falsa. Embora seja verdade</p><p>que x = 1 implica em x2 = 1, a recíproca não é verdadeira. Existem</p><p>outros valores de x, como -1, que também satisfazem a equação x2</p><p>= 1.</p><p>Questão 2</p><p>Considere as seguintes proposições:</p><p>I. Todos os gatos são mamíferos ou todos os cachorros voam.</p><p>II. Se 4 é um número ímpar, então 9 é um número primo.</p><p>III. x2 = 16 ⟺ x = 4 ou x = -4.</p><p>Pode-se dizer que os valores lógicos dessas proposições são,</p><p>respectivamente,</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>Vamos analisar cada uma das proposições:</p><p>I. “Todos os gatos são mamíferos ou todos os cachorros voam”.</p><p>Essa proposição é verdadeira, pois a primeira parte, "Todos os</p><p>A V, F, F.</p><p>B F, V, V.</p><p>C V, V, V.</p><p>D F, F, V.</p><p>E V, V, F.</p><p>gatos são mamíferos", é verdadeira. Na disjunção (∨), apenas uma</p><p>das partes precisa ser verdadeira para que a proposição como um</p><p>todo seja verdadeira.</p><p>II. “Se 4 é um número ímpar, então 9 é um número primo”. Essa</p><p>proposição é falsa, pois a primeira parte, "4 é um número ímpar", é</p><p>falsa. Nesse caso, uma implicação com uma premissa falsa é</p><p>considerada verdadeira de acordo com a terceira linha da tabela-</p><p>verdade da condicional.</p><p>III. “x2 = 16 ⟺ x = 4 ou x = -4”. Essa proposição é verdadeira. A</p><p>primeira parte, "x2 = 16 ⟹ x = 4 ou x = -4", é verdadeira, pois, quando</p><p>o quadrado de x é igual a 16, as soluções são x = 4 ou x = -4. A</p><p>segunda parte, "x = 4 ou x = -4 ⟹ x2 = 16", também é verdadeira,</p><p>pois, quando x é igual a 4 ou -4, o resultado do quadrado de x é igual</p><p>a 16.</p><p>3 - Equivalência lógica</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as principais</p><p>regras de equivalência lógica.</p><p>Conceito de equivalência</p><p>lógica</p><p>Confira no vídeo o conceito e demonstrações de equivalência lógica.</p><p>A equivalência lógica é um importante conceito na lógica matemática</p><p>que descreve a relação entre duas proposições com o mesmo valor</p><p>lógico em todas as situações possíveis. Quando duas proposições são</p><p>equivalentes, elas são indistinguíveis do ponto de vista da sua</p><p>veracidade ou falsidade. Em outras palavras, se uma proposição é</p><p>verdadeira, então a outra também será, e vice-versa.</p><p>Para entender melhor o conceito de equivalência lógica, é necessário</p><p>compreender o valor lógico das proposições.</p><p>Exemplo</p><p>Uma proposição é uma sentença declarativa que pode ser classificada</p><p>como verdadeira (V) ou falsa (F). A proposição "2 + 2 = 4" é verdadeira,</p><p>enquanto a proposição "2 + 2 = 5" é falsa.</p><p>Quando duas proposições são equivalentes, são representadas pelo</p><p>símbolo "≡" ou ⟺, que denota essa relação de equivalência. Por</p><p>exemplo, se P e Q são proposições compostas, podemos escrever “P ≡</p><p>Q” ou “P ⟺ Q” para indicar que P e Q são equivalentes.</p><p>A equivalência lógica é uma relação simétrica, ou seja, se P ⟺ Q, então</p><p>Q ⟺ P. Além disso, a relação de equivalência também é reflexiva, o que</p><p>significa que qualquer proposição é equivalente a si mesma, ou seja, P</p><p>⟺ P. Uma maneira de verificar a equivalência lógica entre duas</p><p>proposições é construir tabelas-verdade para ambas e observar se os</p><p>valores lógicos das duas são sempre os mesmos em todas as linhas da</p><p>tabela.</p><p>A equivalência lógica não depende do conteúdo</p><p>específico das proposições, mas sim da sua estrutura</p><p>lógica. Ou seja, a equivalência lógica está relacionada</p><p>à forma lógica das proposições, não ao seu conteúdo.</p><p>Compreender o conceito de equivalência lógica é fundamental para a</p><p>manipulação e simplificação de expressões lógicas. Por meio da</p><p>identificação de proposições equivalentes, é possível simplificar</p><p>expressões complexas e obter uma representação mais clara e concisa</p><p>do raciocínio lógico.</p><p>Propriedades e teoremas</p><p>importantes da</p><p>equivalência lógica</p><p>Assista ao vídeo e confira as principais propriedades e teoremas que</p><p>regem a equivalência lógica, fundamentais para a compreensão e</p><p>manipulação de expressões lógicas.</p><p>As propriedades e teoremas que regem a equivalência</p><p>lógica são</p><p>fundamentais para a compreensão e manipulação de expressões</p><p>lógicas, permitindo-nos simplificar e transformar proposições de</p><p>maneira eficiente. Vamos conferir!</p><p>Propriedade distributiva</p><p>Essa propriedade nos diz como as operações de conjunção e disjunção</p><p>interagem entre si, e estabelece que a conjunção distribui sobre a</p><p>disjunção e vice-versa. Por exemplo, a expressão "(p ∨ q) ∧ r" é</p><p>equivalente a "(p ∧ r) ∨ (q ∧ r)". Essa propriedade nos ajuda a reorganizar</p><p>e simplificar expressões lógicas complexas.</p><p>Usando apenas a notação simbólica, podemos dizer que:</p><p>"(p ∨ q) ∧ r ⟺ (p ∧ r) ∨ (q ∧ r)"</p><p>Da mesma forma, a expressão "(p ∧ q) ∨ r" é equivalente a "(p ∨ r) ∧ (q ∨</p><p>r)". Usando mais uma vez apenas a notação simbólica, podemos dizer</p><p>que:</p><p>"(p ∧ q) ∨ r ⟺ (p ∨ r) ∧ (q ∨ r)"</p><p>Absorção</p><p>Afirma que, se uma proposição está sendo conjunta ou disjuntamente</p><p>combinada com ela mesma, podemos simplificá-la mantendo a</p><p>equivalência. Por exemplo, a expressão "p ∨ (p ∧ q)" é equivalente a "p".</p><p>Essa propriedade nos permite eliminar termos desnecessários e</p><p>simplificar a expressão lógica.</p><p>Como fizemos com a propriedade distributiva, se quisermos utilizar</p><p>apenas a notação simbólica, podemos escrever que:</p><p>"p ∨ (p ∧ q) ⟺ p"</p><p>Da mesma forma, podemos construir a tabela-verdade da proposição</p><p>lógica composta P dada pela expressão "(p ∨ q) ∧ r" e demonstrar que</p><p>ela é equivalente a "p". Ou seja, usando mais uma vez apenas a notação</p><p>simbólica, podemos dizer que:</p><p>"p ∧ (p ∨ q) ⟺ p"</p><p>Essas propriedades, juntamente com outros teoremas, serão exploradas</p><p>em detalhes aqui para que você manipule expressões lógicas de forma</p><p>mais eficiente, facilitando a resolução de problemas e a demonstração</p><p>de equivalências lógicas. Além dessas propriedades, diversos teoremas</p><p>nos auxiliam na manipulação de expressões lógicas.</p><p>Identidade</p><p>O teorema da identidade estabelece que uma conjunção entre uma</p><p>proposição e uma proposição tautológica T (sempre verdadeira) resulta</p><p>na própria proposição. Da mesma forma, a disjunção entre uma</p><p>proposição e uma contradição C (sempre falsa) também resulta na</p><p>própria proposição.</p><p>Ou seja, a proposição "p ∧ T" é equivalente a "p", bem como a proposição</p><p>"p ∨ C" é equivalente a "p". Esse teorema nos permite simplificar</p><p>expressões lógicas quando temos uma conjunção com uma tautologia</p><p>(T), ou uma disjunção com uma contradição (C).</p><p>Usando apenas a notação simbólica, podemos dizer que:</p><p>"(p ∧ T) ⟺ p"</p><p>e</p><p>"(p ∨ C) ⟺ p"</p><p>Por analogia, podemos dizer que a proposição "(p ∨ T)", disjunção entre</p><p>a proposição p e a tautologia T, resulta em uma tautologia, e é</p><p>equivalente a "T". Da mesma forma, a proposição "(p ∧ C)", conjunção</p><p>entre a proposição p e a contradição C, resulta em uma contradição, e é</p><p>equivalente a "C".</p><p>Usando apenas a notação simbólica, podemos dizer que:</p><p>"(p ∨ T) ⟺ T"</p><p>e</p><p>"(p ∧ C) ⟺ C"</p><p>Inversão</p><p>O teorema da inversão nos permite negar uma proposição mantendo a</p><p>sua equivalência lógica. Por exemplo, se temos a equivalência entre "P"</p><p>e "Q", então também podemos afirmar a equivalência entre "~P" e "~Q",</p><p>em que “~” representa a negação.</p><p>Usando apenas a notação simbólica, podemos dizer que:</p><p>"(P ⟺ Q)" Þ "(~P ⟺ ~Q)"</p><p>Ao compreender esses princípios, você terá ferramentas poderosas para</p><p>simplificar e manipular expressões lógicas, facilitando a análise e a</p><p>resolução de problemas.</p><p>Demonstração de</p><p>equivalências: tabelas-</p><p>verdade, regras e leis</p><p>lógicas</p><p>Assista ao vídeo e acompanhe uma demonstração de equivalências</p><p>usando tabelas-verdade, regras e/ou leis lógicas.</p><p>Aqui falaremos sobre a importância dos métodos para demonstrar</p><p>equivalências lógicas de forma sistemática e rigorosa. Utilizaremos</p><p>tabelas-verdade, regras e/ou leis lógicas como ferramentas para</p><p>justificar a equivalência entre duas proposições.</p><p>A demonstração de equivalências lógicas é habilidade</p><p>essencial para a compreensão e manipulação de</p><p>expressões lógicas. Ao demonstrar a equivalência</p><p>entre duas proposições, estabelecemos que elas têm o</p><p>mesmo valor lógico em todas as situações possíveis.</p><p>Independentemente dos valores lógicos atribuídos às</p><p>proposições componentes, o resultado será sempre o</p><p>mesmo.</p><p>Uma forma comum de demonstrar equivalências lógicas é por meio de</p><p>tabelas-verdade, que apresentam todas as combinações possíveis de</p><p>valores lógicos para as proposições envolvidas. Ao comparar as colunas</p><p>correspondentes às proposições, podemos verificar se elas têm os</p><p>mesmos valores lógicos em todas as linhas da tabela. Caso isso ocorra,</p><p>podemos concluir que as proposições são equivalentes.</p><p>O exemplo a seguir ajuda a visualizar como as colunas correspondentes</p><p>às proposições são comparadas, bem como é feita a verificação dos</p><p>valores lógicos em todas as linhas da tabela para concluir a equivalência</p><p>entre as proposições.</p><p>Demonstre que a proposição p ∧ (~p ∨ q) é equivalente à proposição p ∧</p><p>q:</p><p>Vamos analisar os valores lógicos de p, ~p, q e das proposições lógicas</p><p>“~p ∨ q”, “p ∧ (~p ∨ q)” e “p ∧ q”. Observe!</p><p>p q ¬p</p><p>V V F</p><p>V F F</p><p>F V V</p><p>F F V</p><p>Aplicação de tabela Verdade</p><p>Professor Marcelo Roseira</p><p>Analisando as colunas correspondentes às expressões, podemos</p><p>observar que elas têm os mesmos valores lógicos em todas as linhas da</p><p>tabela. Portanto, podemos concluir que a proposição p ∧ (~p ∨ q) é</p><p>equivalente à proposição p ∧ q.</p><p>Essa demonstração utilizando a tabela-verdade permite verificar que as</p><p>proposições têm a mesma valoração lógica em todas as combinações</p><p>possíveis. Dessa forma, confirmamos a equivalência lógica entre p ∧ (~p</p><p>∨ q) e p ∧ q.</p><p>Outros recursos utilizados na demonstração</p><p>de equivalências lógicas</p><p>Além das tabelas-verdade, também utilizamos leis e/ou regras lógicas</p><p>para demonstrar equivalências. Propriedades estabelecidas na lógica</p><p>matemática, elas nos permitem manipular e simplificar expressões</p><p>lógicas. São fundamentais para dedução de equivalências porque</p><p>fornecem diretrizes precisas para a transformação de uma expressão</p><p>em outra equivalente.</p><p>Aqui você aprenderá a aplicar tanto as tabelas-verdade quanto as leis</p><p>lógicas na demonstração de equivalências lógicas. Exploraremos</p><p>exemplos práticos e exercícios para desenvolver sua habilidade de</p><p>analisar e deduzir as equivalências de forma sistemática.</p><p>Recomendação</p><p>Ao compreender as estruturas lógicas e usar métodos adequados, você</p><p>simplificará expressões lógicas eficientemente e estará preparado para</p><p>enfrentar desafios mais avançados e aplicar esse conhecimento em</p><p>várias áreas.</p><p>Como vimos, a capacidade de reconhecer e provar a equivalência entre</p><p>proposições é uma habilidade valiosa em campos como ciência da</p><p>computação, matemática, filosofia, engenharia e outros. Portanto, você</p><p>vai adquirir ferramentas necessárias para demonstrar equivalências</p><p>lógicas de forma rigorosa, utilizando tabelas-verdade e/ou leis lógicas.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Para escrever uma proposição em uma linguagem simbólica, são</p><p>usados os seguintes símbolos cujos significados estão ao lado de</p><p>cada um deles: ~(não); ∨(ou); ∧(e); ⟶(implicação); ⟷(dupla</p><p>implicação). Assim sendo, seja a proposição p: “João é alto” e a</p><p>proposição q: “João é elegante”, então a proposição “Não é verdade</p><p>que João é baixo ou que não é elegante”, em linguagem simbólica, é</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>A proposição "Não é verdade que João é baixo ou que não é</p><p>elegante" pode ser traduzida para a linguagem simbólica da</p><p>seguinte forma:</p><p>~(~p ∨ ~q)</p><p>p representa "João é alto".</p><p>q representa "João é elegante".</p><p>Ú representa a operação lógica "ou".</p><p>~ representa a negação.</p><p>Questão 2</p><p>Considere as seguintes proposições simples:</p><p>p: Pardais adoram frutas.</p><p>q: Fazendeiros detestam pardais.</p><p>A proposição composta ~p ∧ (p ∨ ~q), em linguagem corrente, é:</p><p>A ~(~p ∨ q).</p><p>B p ∨ (~p ∨ q).</p><p>C ~(~p ∨ ~q).</p><p>D ~(p ∨ q).</p><p>E p ∨ ~q.</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>A proposição ~p ∧ (p ∨ ~q) equivalente à proposição a ~p ∧ ~q. A</p><p>negação de p é "pardais não adoram frutas" e a negação de q é</p><p>"fazendeiros não detestam pardais". A conjunção dessas duas</p><p>negações é "pardais não adoram frutas e fazendeiros não detestam</p><p>pardais".</p><p>A</p><p>“Pardais não adoram frutas e que fazendeiros não</p><p>detestam pardais”.</p><p>B</p><p>“Fazendeiros detestam pardais ou pardais não</p><p>adoram frutas”.</p><p>C</p><p>“É falso que pardais adoram frutas ou que</p><p>fazendeiros detestam pardais”.</p><p>D</p><p>“Fazendeiros detestam pardais e pardais adoram</p><p>frutas”.</p><p>E</p><p>“Fazendeiros detestam pardais ou pardais adoram</p><p>frutas”.</p><p>4 - Principais regras e relações lógicas</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer as implicações</p><p>lógicas entre proposições, incluindo implicações, equivalências,</p><p>tautologias e contradições.</p><p>Regras de Morgan: negação</p><p>de uma conjunção ou</p><p>disjunção</p><p>Confira neste vídeo a negação de uma conjunção ou disjunção por meio</p><p>das regras de Morgan.</p><p>A regra de Morgan é extremamente útil para negação de conjunções e</p><p>disjunções. Por meio dela, podemos observar que a negação de uma</p><p>conjunção é equivalente à disjunção das negações de seus</p><p>componentes individuais, e a negação de uma disjunção é equivalente à</p><p>conjunção das negações de seus componentes individuais.</p><p>Vamos considerar a proposição "~(p ∧ q)", que representa a negação da</p><p>conjunção entre as proposições p e q. De acordo com a regra de</p><p>Morgan, podemos reescrever essa proposição como "~p ∨ ~q", que é a</p><p>disjunção das negações de p e q.</p><p>Da mesma forma, se tivermos a proposição "~(p ∨ q)", que representa a</p><p>negação da disjunção entre as proposições p e q, podemos aplicar a</p><p>regra de Morgan para reescrevê-la como "~p ∧ ~q", que é a conjunção</p><p>das negações de p e q. Utilizando apenas a linguagem simbólica,</p><p>podemos escrever que:</p><p>~(p ∧ q) ⟺ ~p ∨ ~q</p><p>e</p><p>~(p ∨ q) ⟺ ~p ∧ ~q</p><p>A regra de Morgan permite que simplifiquemos expressões lógicas</p><p>complexas ao trabalharmos com suas negações. Ela nos ajuda a</p><p>entender como a negação afeta as proposições e os conectivos lógicos</p><p>envolvidos, facilitando a análise e a manipulação dessas expressões. Ao</p><p>compreender e aplicar a regra de Morgan, podemos resolver problemas</p><p>de lógica de forma mais eficiente e precisa.</p><p>As regras de Morgan na lógica e as operações</p><p>básicas dos conjuntos</p><p>Na teoria dos conjuntos, existem operações fundamentais, como a</p><p>união e a interseção, que se assemelham às operações lógicas da</p><p>disjunção e da conjunção, respectivamente. Assim como as regras de</p><p>Morgan são aplicáveis à negação de proposições lógicas, elas também</p><p>podem ser relacionadas à negação de conjuntos.</p><p>Nas operações com conjuntos, a negação de um</p><p>conjunto é representada pelo seu complementar. O</p><p>complementar de um conjunto A em relação a um</p><p>conjunto universo U é o conjunto de elementos que</p><p>estão em U, mas não estão em A.</p><p>Se pensarmos na negação de uma união de conjuntos, podemos utilizar</p><p>a primeira regra de Morgan para reescrevê-la como a interseção dos</p><p>complementares individuais dos conjuntos. Similarmente, a negação de</p><p>uma interseção de conjuntos pode ser expressa como a união dos</p><p>complementos individuais dos conjuntos, aplicando a segunda regra de</p><p>Morgan.</p><p>Essa relação entre as regras de Morgan na lógica e as operações de</p><p>negação de conjuntos destaca mais uma vez a conexão entre esses</p><p>dois campos, e como conceitos fundamentais em um podem ser</p><p>aplicados no outro.</p><p>Re�exão</p><p>A interseção entre lógica e teoria dos conjuntos é uma das razões pelas</p><p>quais o estudo desses temas é valioso e complementar, permitindo uma</p><p>compreensão mais abrangente e a aplicação de conceitos em diversos</p><p>contextos.</p><p>Ao aplicar a negação a uma expressão composta, devemos distribuir a</p><p>negação corretamente entre os componentes individuais de acordo com</p><p>a regra de Morgan. Dessa forma, podemos obter equivalências lógicas</p><p>precisas e garantir a correta simplificação das expressões.</p><p>Negação da condicional: leis</p><p>e regras para negar uma</p><p>condicional</p><p>Assista ao vídeo para compreender as leis e normas aplicadas à</p><p>negação de condicionais, compreendendo como a negação afeta as</p><p>proposições e os conectivos lógicos envolvidos.</p><p>Vamos explorar agora as leis e regras para negar uma estrutura</p><p>condicional, compreendendo como a negação afeta as proposições e os</p><p>conectivos lógicos envolvidos. A negação da condicional é aspecto</p><p>fundamental da lógica, e permite analisar a relação entre as proposições</p><p>envolvidas em uma implicação.</p><p>Para compreender a negação da condicional, devemos primeiro revisar</p><p>sua estrutura. Uma condicional é composta por duas proposições,</p><p>antecedente e consequente, conectadas por "se...então". Por exemplo,</p><p>na condicional "Se chove, então a rua fica molhada", a proposição</p><p>"chove" é o antecedente e "a rua fica molhada" é o consequente.</p><p>O estudo da condicional é fundamental para</p><p>compreender como a negação afeta as proposições e</p><p>os conectivos lógicos envolvidos. Uma forma de</p><p>abordar a negação da condicional é utilizando a</p><p>equivalência lógica entre a implicação e a disjunção.</p><p>A implicação lógica "p implica em q" (p ⟶ q) pode ser reescrita como "a</p><p>negação de p ou q" (~p ∨ q). Portanto, para negar a condicional (p ⟶ q),</p><p>podemos aplicar a regra de Morgan, que estabelece uma equivalência</p><p>entre a negação de uma disjunção e a conjunção das negações de seus</p><p>componentes.</p><p>Como provar que (p ⟶ q) ⟺ (~p ∨ q)? Que tal usarmos uma tabela-</p><p>verdade?</p><p>Vamos usar a tabela-verdade para provar a equivalência entre a</p><p>condicional (p ⟶ q) e sua forma equivalente (~p ∨ q). Esta é a tabela-</p><p>verdade para a condicional (p ⟶ q). Veja!</p><p>p q p⟷q</p><p>V V V</p><p>V F F</p><p>F V F</p><p>F F V</p><p>Tabela Verdade - Estrutura bicondicional</p><p>Professor Marcelo Roseira</p><p>Agora, vamos construir a tabela-verdade para a forma equivalente (~p ∨</p><p>q). Observe!</p><p>p q ~p</p><p>V V F</p><p>V F F</p><p>F V V</p><p>F F V</p><p>Aplicação de tabela Verdade</p><p>Professor Marcelo Roseira</p><p>As colunas das proposições (p ⟶ q) e (~p ∨ q) têm os mesmos valores</p><p>lógicos em todas as linhas da tabela-verdade. Portanto, podemos</p><p>concluir que as duas proposições são equivalentes. Assim, com base na</p><p>tabela-verdade, podemos afirmar que(p ⟶ q)) é equivalente a (~p ∨ q).</p><p>Aplicando a regra de Morgan à condicional(p ⟶ q)), temos que a</p><p>negação dessa condicional seria equivalente à negação da sua forma</p><p>equivalente (~p ∨ q). Simplificando essa negação, usando Morgan,</p><p>obtemos "~(~p) ∧ ~q", que é equivalente a (p ∧ ~q). Assim, concluímos</p><p>que a negação da condicional(p ⟶ q)) é (p ∧ ~q).</p><p>Utilizando apenas a linguagem simbólica, podemos escrever que:</p><p>(p ⟶ q)) ⟺ (p ∧ ~q)</p><p>Essa abordagem nos permite transformar a negação de uma implicação</p><p>em uma conjunção, facilitando a análise e a simplificação de</p><p>expressões lógicas. A negação da condicional nos permite explorar</p><p>diferentes aspectos da lógica e compreender como as proposições se</p><p>relacionam. A aplicação correta das regras lógicas, como a regra de</p><p>Morgan, nos auxilia a identificar equivalências e simplificar expressões</p><p>de forma rigorosa e precisa.</p><p>A abordagem da negação da condicional (usando a</p><p>equivalência lógica com a disjunção e a aplicação da</p><p>regra de Morgan) amplia nosso repertório de</p><p>ferramentas para lidar com proposições condicionais e</p><p>fortalece nossa compreensão dos princípios lógicos</p><p>fundamentais.</p><p>A compreensão da negação da condicional é essencial para a análise</p><p>lógica e a construção de argumentos válidos. Ao aplicarmos</p><p>corretamente as regras de negação, podemos identificar contradições,</p><p>deduzir conclusões e verificar a validade de argumentos. A negação da</p><p>condicional nos permite explorar diferentes possibilidades e considerar</p><p>cenários alternativos.</p><p>Lei de dupla negação e lei</p><p>da contrapositiva</p><p>Assista ao vídeo e aprenda sobre a lei de dupla negação e a lei da</p><p>contrapositiva.</p><p>Lei de dupla negação</p><p>Estabelece que a negação de uma negação de uma proposição resulta</p><p>na proposição original. Simbolicamente, ~(~p) é equivalente a p. Essa</p><p>lei nos permite eliminar duplas negações e simplificar expressões</p><p>lógicas.</p><p>Exemplo</p><p>Pensemos a partir da proposição "Não é verdade que chove", a negação</p><p>dessa proposição seria "Não é verdade que não chove". Pela lei de dupla</p><p>negação, podemos simplificar</p><p>essa expressão para "Chove".</p><p>Negar a negação da proposição remete à proposição original. Essa lei</p><p>permite eliminar as negações desnecessárias e expressar de forma</p><p>mais clara e simples as proposições lógicas.</p><p>Lei da contrapositiva</p><p>Estabelece relação de equivalência entre uma condicional e sua</p><p>contrapositiva. Seja a estrutura condicional "Se p, então q" (p ⟶ q), sua</p><p>contrapositiva é definida como "Se não q, então não p" (~q ⟶ ~p).</p><p>Essas duas estruturas condicionais são logicamente equivalentes, têm o</p><p>mesmo valor lógico em todas as situações possíveis.</p><p>Vamos utilizar uma tabela-verdade para demonstrar a equivalência entre</p><p>uma condicional e sua contrapositiva.</p><p>(p ⟶ q) ⟺ (~q ⟶ ~p)</p><p>p q p→q</p><p>V V V</p><p>V F F</p><p>F V V</p><p>F F V</p><p>Aplicação de tabela Verdade</p><p>Professor Marcelo Roseira</p><p>Analisando a tabela-verdade, podemos observar que, em todas as linhas,</p><p>as colunas correspondentes à condicional "Se p, então q" (p ⟶ q) e à</p><p>sua contrapositiva "Se não q, então não p" (~q ⟶ ~p) têm os mesmos</p><p>valores lógicos. Ou seja, a condicional e sua contrapositiva são</p><p>logicamente equivalentes.</p><p>Portanto, por meio dessa tabela-verdade, provamos que a lei da</p><p>contrapositiva é válida e que as duas condicionais são equivalentes.</p><p>Essa lei nos permite reescrever uma condicional de forma equivalente, o</p><p>que pode ser útil em várias situações.</p><p>Exemplo</p><p>Suponha a condicional (p ⟶ q): "Se chove, então a rua fica molhada".</p><p>Sua contrapositiva seria (~q ⟶ ~p): "Se a rua não fica molhada, então</p><p>não chove". Essas duas condicionais são logicamente equivalentes, ou</p><p>seja, têm o mesmo valor lógico em todas as situações possíveis.</p><p>A lei da contrapositiva nos oferece uma maneira alternativa de expressar</p><p>uma condicional, possibilitando a análise lógica de diferentes</p><p>perspectivas e facilitando a compreensão e a manipulação de</p><p>proposições.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Considere a sentença: “Se é feriado, os bancos estão fechados”. A</p><p>contrapositiva dessa sentença é:</p><p>A “Se os bancos não estão fechados, não é feriado”.</p><p>B “Se os bancos estão fechados, não é feriado”.</p><p>C “Se não é feriado, os bancos estão fechados”.</p><p>D “Se os bancos estão fechados, é feriado”.</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>A contrapositiva da sentença "Se é feriado, os bancos estão</p><p>fechados" é "Se os bancos não estão fechados, não é feriado".</p><p>Questão 2</p><p>Considere a seguinte sentença: “Não é verdade que, se os impostos</p><p>baixarem, então haverá mais oferta de emprego”. Pode-se concluir</p><p>que</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>A sentença "Não é verdade que, se os impostos baixarem, então</p><p>haverá mais oferta de emprego" é a negação da estrutura</p><p>condicional (p ⟶ q): se os impostos baixarem, então haverá mais</p><p>oferta de emprego. Como sabemos que a negação da condicional</p><p>se obtém por meio da equivalência lógica ~(p ⟶ q) ⟺ (p ∧ ~q),</p><p>E “Se é feriado, os bancos estão fechados”.</p><p>A</p><p>haverá mais oferta de emprego se os impostos</p><p>baixarem.</p><p>B</p><p>se os impostos baixarem, não haverá mais oferta de</p><p>emprego.</p><p>C</p><p>os impostos baixam e não haverá mais oferta de</p><p>emprego.</p><p>D</p><p>os impostos baixam e haverá mais oferta de</p><p>emprego.</p><p>E</p><p>se os impostos não baixarem, não haverá mais</p><p>oferta de emprego.</p><p>concluímos que (p ∧ ~q): os impostos baixam e não haverá mais</p><p>oferta de emprego.</p><p>Considerações �nais</p><p>Aqui vimos diversos conceitos fundamentais e ferramentas analíticas</p><p>essenciais para a compreensão e aplicação da lógica formal.</p><p>Desenvolvemos habilidades de raciocínio lógico e capacidade de análise</p><p>crítica por meio do estudo das proposições, conectivos lógicos e</p><p>equivalências lógicas.</p><p>Iniciamos com uma introdução às proposições, unidades básicas da</p><p>lógica, e aprendemos a identificar suas características e representá-las</p><p>de forma simbólica. Em seguida, exploramos os principais conectivos</p><p>lógicos. Em relação às equivalências lógicas, estudamos importantes</p><p>teoremas, como o teorema da identidade, que nos permite simplificar</p><p>expressões lógicas quando temos uma conjunção ou disjunção com</p><p>uma proposição tautológica (sempre verdadeira) ou uma contradição</p><p>(sempre falsa). Além disso, abordamos a lei de dupla negação, que</p><p>estabelece que a negação de uma negação resulta na proposição</p><p>original.</p><p>Exploramos também as regras de Morgan, que auxiliam na negação de</p><p>expressões lógicas complexas, fornecendo equivalências entre a</p><p>negação de uma expressão composta e a negação de seus</p><p>componentes individuais. Discutimos a negação da condicional e a lei</p><p>da contrapositiva. Por meio de exemplos e análise da tabela-verdade,</p><p>demonstramos a equivalência entre uma condicional e sua</p><p>contrapositiva.</p><p>Vimos que a lógica é uma ferramenta poderosa para a argumentação, a</p><p>tomada de decisões e a resolução de problemas. Com as habilidades</p><p>adquiridas aqui, você está apto a aplicar conceitos e princípios da lógica</p><p>em diversas áreas da vida cotidiana, pois os estudos na área da lógica</p><p>está presente em diversos campos do conhecimento e pode contribuir</p><p>para o desenvolvimento do pensamento crítico e da clareza na</p><p>comunicação.</p><p>Explore +</p><p>Confira no artigo Lógica: uma ferramenta indispensável na</p><p>programação de computadores, da DevMedia, os conceitos</p><p>fundamentais de lógica de programação, como estruturas de controle,</p><p>tipos de dados e algoritmos, bem como exemplos práticos para ilustrar</p><p>a aplicação desses conceitos.</p><p>Referências</p><p>AGLER, D. W. Symbolic Logic. Lanham, MD: Rowman & Littlefield, 2012.</p><p>BERGMANN, M.; MOOR, J.; NELSON, J. The Logic Book. New York:</p><p>McGraw-Hill Education, 2019.</p><p>COPI, I. M.; COHEN, C.; MCMAHON, K. D. Introduction to logic. London:</p><p>Routledge, 2016.</p><p>HURLEY, P. J.; WATSON, L. A concise introduction to logic. Boston, MA:</p><p>Cengage Learning, 2018.</p><p>LOPES, A.; GARCIA, G. Introdução à programação: 500 algoritmos</p><p>resolvidos. Rio de Janeiro: Campus, 2002.</p><p>NUNES, J. Lógica Para Ciência da Computação. Rio de Janeiro: Elsevier</p><p>Brasil, 2008.</p><p>PRIEST, G. Logic: a very short introduction. Oxford, UK: Oxford University</p><p>Press, 2001.</p><p>ZEGARELLI, M. Logic For Dummies. New York: John Wiley and Sons Ltd,</p><p>2011.</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>O que você achou do conteúdo?</p><p>Relatar problema</p><p>javascript:CriaPDF()</p>