Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

<p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Olá bibliotecária (o),</p><p>sou Thalita Gama, carioca, amante</p><p>da música, apreciadora de café e</p><p>leitora voraz. Trabalho como</p><p>servidora pública federal na</p><p>Universidade Federal do Estado do</p><p>Rio de Janeiro - UNIRIO, na</p><p>Biblioteca Setorial de Direito. Me</p><p>formei em Biblioteconomia e</p><p>Gestão de Unidades de Informação</p><p>pela UFRJ, sou especialista em</p><p>gestão de documentos e informações</p><p>e também mestra em Memória Social pela UNIRIO.</p><p>Idealizei o Santa Biblioteconomia em 2013, inicialmente como um blog com dicas de concurso,</p><p>com o decorrer do tempo e passei a desenvolver apostilas diversas, cursos presenciais por todas</p><p>as regiões do país, cursos online e transformei esse espaço em uma empresa de verdade,com</p><p>CNPJ, nota fiscal e tudo!</p><p>Obrigada por estar estudando através da nossa APOSTILA CONCURSOS DE</p><p>UNIVERSIDADE, ela foi criada para o Preparatório UFRRJ e agora irá ajudar ainda mais</p><p>bibliotecários. É uma honra compartilhar esse conteúdo com você, puxa uma cadeira, faz um</p><p>café e vem comigo.</p><p>O objetivo aqui é fazer uma boa revisão dos tópicos cobrados em concursos de universidade e</p><p>te deixar mais próximo da sua aprovação!</p><p>Perceba que para facilitar a leitura e o estudo, as citações nesse material não seguem</p><p>estritamente as normas da ABNT, porém todas as referências utilizadas estão sinalizadas.</p><p>O material disponibilizado nessa apostila é propriedade intelectual da Santa Biblioteconomia.</p><p>Para entrar em contato comigo e mandar dúvidas:</p><p>contato@santabiblioteconomia.com.br</p><p>RANGANATHAN NÃO FAZ MILAGRE, ESTUDAR SIM!</p><p>THALITA GAMA</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>mailto:contato@santabiblioteconomia.com.br</p><p>Sumário</p><p>1 Orientações de estudo ......................................................................................................... 6</p><p>2 Fundamentos ....................................................................................................................... 8</p><p>2.1 Biblioteconomia .......................................................................................................... 8</p><p>2.2 Documentação ........................................................................................................... 10</p><p>2.3 Ciência da Informação .............................................................................................. 13</p><p>2.4 Questões de concurso ................................................................................................ 15</p><p>2.5 Gabarito comentado .................................................................................................. 19</p><p>2.6 Referências ................................................................................................................ 24</p><p>3 Ação Cultural e Mediação ................................................................................................ 25</p><p>3.1 Questões de Concurso ............................................................................................... 28</p><p>3.2 Gabarito Comentado ................................................................................................. 32</p><p>3.3 Referências ................................................................................................................ 35</p><p>4 Catalogação ...................................................................................................................... 36</p><p>4.1 AACR2 ...................................................................................................................... 39</p><p>4.2 RDA .......................................................................................................................... 41</p><p>4.3 FRBR ......................................................................................................................... 43</p><p>4.4 FRAD ........................................................................................................................ 48</p><p>4.5 FRSAD ...................................................................................................................... 50</p><p>4.6 LRM .......................................................................................................................... 53</p><p>4.7 Questões de Concurso ............................................................................................... 55</p><p>4.8 Gabarito Comentado ................................................................................................. 60</p><p>4.9 Referências ................................................................................................................ 64</p><p>5 Biblioteca Universitária .................................................................................................... 65</p><p>5.1 Questões de Concurso ............................................................................................... 66</p><p>5.2 Gabarito Comentado ................................................................................................. 70</p><p>5.3 Referências ................................................................................................................ 73</p><p>6 O Bibliotecário ................................................................................................................. 74</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>3</p><p>6.1 Legislação bibliotecária............................................................................................. 75</p><p>6.2 Código de ética (2018) .............................................................................................. 78</p><p>6.3 Questões de concurso ................................................................................................ 80</p><p>6.4 Gabarito Comentado ................................................................................................. 84</p><p>6.5 Referências ................................................................................................................ 88</p><p>7 Gestão de Coleções ........................................................................................................... 89</p><p>7.1 Planejamento ............................................................................................................. 89</p><p>7.2 Marketing ................................................................................................................ 100</p><p>7.3 Formação e desenvolvimento de coleções .............................................................. 102</p><p>7.4 E-Books ................................................................................................................... 109</p><p>7.5 Preservação.............................................................................................................. 113</p><p>7.6 Questões de concurso .............................................................................................. 115</p><p>7.7 Gabarito Comentado ............................................................................................... 119</p><p>7.8 Referências .............................................................................................................. 124</p><p>8 Normalização Bibliográfica ............................................................................................ 125</p><p>8.1 NBR6023:2018 - Errata 1:2020 .............................................................................. 127</p><p>8.2 NBR 6027:2012....................................................................................................... 132</p><p>8.3 NBR 6028:2021....................................................................................................... 134</p><p>8.4 NBR 10520:2011..................................................................................................... 135</p><p>8.5 NBR 14724:2011.....................................................................................................</p><p>ao processo de educação</p><p>coletiva, no momento em que desenvolve atividades práticas e em que abre espaço para a troca</p><p>de informações e a discussão sobre temas de interesse do grupo. É a educação "lato sensu",</p><p>paradoxalmente anti-escola.</p><p>Fonte: ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. A ação cultural do bibliotecário: grandeza de</p><p>um papel e limitações da prática. R. bras. Bibliotecon. e Doc., São Paulo, 20(1/4):31-8,</p><p>jan./dez. 1987.</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: D</p><p>Características das Bibliotecas nacionais</p><p>Embora circunstâncias históricas e nacionais possam diferenciar esta categoria de uma nação</p><p>para outra, pode-se estabelecer como objetivos básicos de uma biblioteca nacional: a) reunir,</p><p>preservar e difundir a documentação bibliográfica e audiovisual produzida no território</p><p>nacional (ela se vale, para reunir, do chamado depósito legal e para difundir da bibliografia</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>34</p><p>nacional corrente; b) reunir o que em qualquer parte se publica a respeito da nação; c)</p><p>coordenar a permuta nacional e internacional de publicações; d) coordenar programas</p><p>nacionais de aquisição de publicações estrangeiras; e) coordenar a rede nacional de</p><p>bibliotecas; f) manter catálogo coletivo nacional de livros e periódicos.</p><p>FONSECA, E. N. Introdução à biblioteconomia. 2. ed. Brasília : Briquet de Lemos, 2007.</p><p>p.54</p><p>A pegadinha da questão é que de fato a Biblioteca Nacional é a mais antiga instituição cultural</p><p>brasileira porém isso não é uma característica de ser conhecida como Nacional.</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: E</p><p>Segundo (ANDRETTI; CALEGARO; MACHADO, 2008, p.192):</p><p>A ação cultural permite aos usuários visualizarem que existem na biblioteca muitas</p><p>informações que podem complementar às oferecidas pelos professores em sala de aula ou até</p><p>mesmo às encontradas na Internet, [...]. A ação cultural nada mais é do que o conjunto de ações</p><p>desenvolvidas com o objetivo de criar condições de interação aos usuários e visitantes ao</p><p>acervo da biblioteca bem como o acesso as informações culturais. Esse serviço é responsável</p><p>pela organização, programação, execução e divulgação de eventos, tais como: mesa literária,</p><p>exposições artísticas, hora do conto, projeções de filmes, apresentações musicais, lançamentos</p><p>de livros, cursos e oficinas e outros.</p><p>ANDRETTI, Cristiani R.; CALEGARO, Édina M.; MACHADO, Marli. Da lagarta para</p><p>borboleta: ação cultural como estratégia de marketing no Sistema Integrado de Bibliotecas da</p><p>Univali – SIBIUN. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.13, n.1,</p><p>p.189-200, jan./jun., 2008. Disponível em: www.revistaacb.br</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: E</p><p>Conforme Coelho (2001, p. 16):</p><p>"Ação cultural" não foi sempre o termo usado. (E "fabricação" ninguém diz que faz.) Desde o</p><p>início do século (e, na França, antes ainda), corrente era a idéia da "animação cultural". É</p><p>uma expressão inadequada, viciada, que revela desde logo sua ideologia:o agente cultural</p><p>é, aqui, um animador, é dele que parte a ação - nessa terminologia teológica, é ele o criador.</p><p>É ele o sujeito, o grande sujeito.</p><p>Coelho, Teixeira. O que é ação cultural! São Paulo: Brasiliense, 2001.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://www.revistaacb.br/</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>35</p><p>3.3 Referências</p><p>ARAGÃO, Esmeralda. A biblioteca pública como instrumento de ação cultural: um</p><p>estudo de caso sobre a experiência de extensão na biblioteca “Ernesto Simões Filho”,</p><p>Cachoeira-Ba. 1988. 178 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal da Paraíba –</p><p>Centro de Ciências Sociais. Paraíba, 1988</p><p>BASÍLIO, Ana Paula Matos; OLIVEIRA, Maria Jaciara de Azeredo; NÓBREGA, Nanci</p><p>Gonçalves da. A Biblioteca Pública como instrumento de ação cultural. In: CONGRESSO</p><p>BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA</p><p>INFORMAÇÃO,25., 2013, Florianópolis,. Anais[... ]Florianópolis, 2013. Disponível</p><p>em:<http://goo.gl/Sdnktd Acesso em: 04.mar.2023</p><p>CABRAL, Ana Maria Rezende. Ação cultural: possibilidades de atuação do bibliotecário. In:</p><p>VIANNA, Márcia Milton; CAMPELLO, Bernadete; MOURA, Victor Hugo Vieira.</p><p>Biblioteca escolar: espaço de ação pedagógica. Belo Horizonte: EB/UFMG, 1999. p. 39-45.</p><p>Seminário promovido pela Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas</p><p>Gerais e Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais,1998, Belo Horizonte. Disponível</p><p>em: http://goo.gl/xg77Bd Acesso em: 04 jun.2020.</p><p>COELHO NETO, Francisco Teixeira. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 1988.</p><p>(Coleção primeiros passos; 216).</p><p>FLUSSER, Victor. A biblioteca como um instrumento de ação cultural. Revista da Escola</p><p>de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 12, n. 2, p.145-169, set. 1983. Disponível</p><p>em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/reb/ . Acesso em: 13 jul. 2020</p><p>.</p><p>FRIZON, J. R.; GRAZIOLI, F. T. Mediação de leitura: possibilidades e experiências. Revista</p><p>Diálogos (RevDia), “Edição comemorativa pelo Qualis B2”, v. 6, n. 2, mai.-ago., 2018.</p><p>MEDIAÇÃO de leitura: discussões e alternativas para a formação de leitores. São Paulo:</p><p>Global, 2009</p><p>RASTERI, Alessandro. Mediação da leitura em bibliotecas públicas. 2013. 134</p><p>f.Dissertação (mestrado em ciência da informação) - Universidade Estadual Paulista, Marília,</p><p>2013</p><p>RUSSO, Mariza. Fundamentos de Biblioteconomia e Ciência da Informação. Rio de</p><p>Janeiro: E-papers, 2010</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://goo.gl/Sdnktd</p><p>http://goo.gl/xg77Bd</p><p>http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/reb/</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>36</p><p>4 Catalogação</p><p>A catalogação descritiva tem como objetivo:</p><p>a) Determinar as características fundamentais de um documento com o intuito de distingui-lo</p><p>de outros, descrevendo seu escopo, conteúdo e relações bibliográficas com outros documentos.</p><p>b) Apresentar esses dados em ficha catalográfica que, por sua vez, é intercalada em um catálogo</p><p>juntamente com as fichas que descrevem outros documentos, procurando atender, assim, às</p><p>necessidades da maioria dos utilizadores.</p><p>A catalogação é o estudo, preparação e organização de mensagens, com base em registros do</p><p>conhecimento, reais ou ciberespaciais, existentes ou passíveis de inclusão em um ou vários</p><p>acervos, de forma a permitir a interseção entre as mensagens contidas nestes registros do</p><p>conhecimento e as mensagens internas dos usuários. .</p><p>Deve possuir as seguintes características:</p><p>• Integridade: Honestidade na representação, transmitindo informações possíveis de</p><p>verificação.</p><p>• Clareza: A mensagem deve ser compreensível ao usuário, os termos devem se adequar ao</p><p>público.</p><p>• Precisão: Cada uma das informações só pode representar um único conceito, sem dubiedades</p><p>ou dúvidas.</p><p>• Lógica: As informações devem ser organizadas de modo lógico. Do mais importante para o</p><p>mais detalhado.</p><p>• Consistência: Significa que a mesma solução deve ser sempre usada para informações</p><p>semelhantes.</p><p>A descrição bibliográfica é a parte da catalogação responsável pela caracterização do recurso</p><p>bibliográfico. Ela deve seguir a ISBD como indicado na declaração dos princípios</p><p>internacionais de catalogação.</p><p>Os catálogos veiculam as mensagens elaboradas pela catalogação, permitindo aos usuários</p><p>encontrar os registros do conhecimento de seu interesse e permitindo que os registros do</p><p>conhecimento encontrem seus usuários.</p><p>Os pontos de acesso são a parte pela qual os usuários podem acessar a representação de um</p><p>recurso bibliográfico no catálogo. Fornecem recuperação confiável dos registros bibliográficos</p><p>e de autoridades e de seus respectivos recursos associados e limitam o resultado da busca.</p><p>Exigem controle rígido de modo a não gerar ambiguidade ou dúvida na informação.</p><p>A leitura técnica consiste em analisar o recurso bibliográfico em processo</p><p>de catalogação</p><p>visando a levantar as informações necessárias à sua representação.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>37</p><p>Tipo de material Deve ser examinado:</p><p>Monografias impressas</p><p>(Livros, folhetos etc)</p><p>A página de rosto é a fonte principal para</p><p>livros e outras monografias impressas e</p><p>base para a descrição</p><p>bibliográfica.</p><p>Recursos eletrônicos A fonte principal deve ser sempre aquela</p><p>que não pode ser modificada ou perdida</p><p>pelo catalogador. Assim, título da tela,</p><p>menus principais, páginas inicias (home</p><p>pages) são preferíveis às caixas e outros</p><p>contêineres, ou material complementar.</p><p>Imagens em movimento A fonte principal, em especial para a</p><p>retirada de título e responsabilidade, são os</p><p>créditos do próprio filme. É preciso</p><p>também verificar diretamente a película as</p><p>informações necessárias a descrição. O</p><p>contêiner se torna fonte secundária pois a</p><p>caixa pode ser</p><p>trocada, quebrada ou sumir.</p><p>Gravações de sons A fonte principal é o selo junto a gravação.</p><p>Encartes, capas, caixas e outros contêineres</p><p>são preciosas fontes, porém, secundárias.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>38</p><p>PONTUAÇÃO</p><p>[ ]</p><p>Colchetes</p><p>Incluem elementos retirados fora da fonte</p><p>de informação da respectiva área. Incluem</p><p>abreviaturas de expressões latinas em</p><p>diversas áreas da descrição. Quando fazem</p><p>parte do título, são substituídos por</p><p>parênteses.</p><p>....</p><p>Reticências</p><p>Indicam supressão de partes dos</p><p>elementos de uma área da descrição, mas</p><p>não pode ser usado para indicar supressão</p><p>de áreas ou elementos. Quando fazem</p><p>parte do título, são</p><p>substituídas por travessão.</p><p>( )</p><p>Parênteses</p><p>Na área de título e indicação de</p><p>responsabilidade, substituem</p><p>colchetes, quando estes fazem parte</p><p>integrante do título. Na área de</p><p>publicação, em alguns casos, incluem lugar</p><p>de impressão e impressor. Apresenta</p><p>vários usos na área de descrição física.</p><p>Incluem dados relativos a uma série ou</p><p>subsérie. Incluem especificação de grau de</p><p>uma tese ou dissertação. Incluem</p><p>qualificações relativas ao ISBN e às</p><p>modalidades de aquisição.</p><p>=</p><p>Sinal de igualdade</p><p>É usado sempre e exclusivamente para</p><p>separar títulos equivalentes.</p><p>/</p><p>Barra inclinada</p><p>Sempre precede a primeira indicação de</p><p>responsabilidade. Precede a indicação de</p><p>responsabilidade de série e partes de</p><p>conteúdo.</p><p>:</p><p>Dois pontos</p><p>Separam elementos de uma mesma</p><p>área. (Ex: Título e subtítulo; lugar de</p><p>publicação e editor etc.).</p><p>;</p><p>Ponto e vírgula</p><p>Separa elementos diferentes em uma</p><p>mesma área (EX: tradutor e ilustrador</p><p>etc.).</p><p>,</p><p>Vírgula</p><p>Separa elementos de uma mesma área. (Ex:</p><p>mais de um autor, mais de um local de</p><p>publicação, mais de um editor etc.).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>39</p><p>4.1 AACR2</p><p>“O conjunto de regras de catalogação que determinam como elaborar a descrição bibliográfica</p><p>e os pontos de acesso denomina-se código de catalogação.” (MEY, 2009).</p><p>O código em uso no Brasil é o Código de Catalogação Anglo-americano, AACR2.</p><p>Definições do glossário do AACR2:</p><p>• Autor pessoal: A pessoa a quem cabe a responsabilidade principal pela criação do conteúdo</p><p>intelectual ou artístico de uma obra.</p><p>• Coautor: Pessoa que colabora com outra, ou outras, na produção de uma obra, na qual os</p><p>colaboradores exercem a mesma função.</p><p>• Colaborador: Aquele que participa com uma ou mais pessoas na produção de uma obra,</p><p>todos podem dar o mesmo tipo de contribuição, como no caso de responsabilidade</p><p>compartilhada, ou tipos de contribuição diferentes como um artista e um escritor.</p><p>• Compilador: 1. Pessoa que produz uma coletânea selecionando e reunindo matéria extraída</p><p>de obras de várias pessoas ou entidades. 2. Pessoa que escolhe e reúne em uma publicação</p><p>matéria extraída de obras de uma pessoa ou entidade.</p><p>• Coordenador (Editor/organizador): Aquele que prepara para a publicação um item que</p><p>não seja de sua autoria.</p><p>• Distribuidor: Agente ou agência que detém os direitos de comercialização de um item, com</p><p>exclusividade ou de forma compartilhada.</p><p>• Produtor: 1. Pessoa ou entidade que tenha responsabilidade e/ou intelectual pela forma e</p><p>conteúdo de um item. 2.Indivíduo ou uma organização responsável pelo aspecto técnico.</p><p>• Responsabilidade compartilhada: Colaboração entre duas ou mais pessoas ou entidades</p><p>que desempenham o mesmo tipo de atividade na criação de conteúdo de um item. (A</p><p>catalogação só vai registrar o primeiro autor)</p><p>• Responsabilidade mista: Aquela cujo conteúdo intelectual ou artístico de diferentes</p><p>pessoas ou entidades desempenhando diferentes tipos de atividade ajudam na criação do</p><p>conteúdo de um item.</p><p>ENTRADAS AACR2</p><p>Não use siglas para entrada nos seguintes tipos de entidades:</p><p>• Bancos;</p><p>• Comissões e Conselhos, com exceção para o CNPq;</p><p>• Congressos;</p><p>• Escolas, Faculdades e Universidades;</p><p>• Entidades que entram subordinadamente;</p><p>• Entidades governamentais a nível estadual ou municipal.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>40</p><p>A pontuação que acompanha os nomes geográficos varia de acordo com o lugar e a forma de</p><p>uso destes nomes</p><p>Todos os acréscimos a nomes de lugares usados como elemento de entrada, vêm entre</p><p>parênteses e grifados.</p><p>Ex: Toledo (Espanha)</p><p>Luanda (Angola)</p><p>Roma (Itália)</p><p>Unidades da Federação</p><p>São registrados sem nenhum acréscimo. Com exceção dos homônimos, os quais são</p><p>diferenciados das cidades pelos acréscimos da palavra estado, entre parênteses e grifada.</p><p>Ex: Espírito Santo (Estado)</p><p>Goiás (Estado)</p><p>Rio de Janeiro (Estado)</p><p>São Paulo (Estado)</p><p>Distrito Federal</p><p>É registrado com o acréscimo do país.</p><p>Ex: Distrito Federal (Brasil)</p><p>Municípios</p><p>São registrados por seus próprios nomes. São acrescentados a eles as respectivas siglas das</p><p>unidades da federação, entre parênteses grifadas.</p><p>Ex: Belo Horizonte (MG)</p><p>Cidade Gaúcha (PR)</p><p>Espírito Santo (ES)</p><p>Goiás (GO)</p><p>Rio de Janeiro (RJ)</p><p>São Paulo (SP)</p><p>Distritos, vilas, bairros, povoados</p><p>São registrados por seus próprios nomes. São acrescentados a eles o nome da cidade, com a</p><p>respectiva sigla da unidade da federação, entre parênteses e grifados.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>41</p><p>ENTRADAS DE NOMES</p><p>• Regra geral - A entrada se dá pelo último sobrenome: Andrade, João Paulo.</p><p>• Quando indicar parentesco (júnior, filho, neto) entrar pelo nome anterior: Silva Filho,</p><p>João.</p><p>• Sobrenomes ligados por hífen e sobrenomes que formam expressão</p><p>permanecem como estão, não se separam: Couto-Pereira, João. Castelo- Branco,</p><p>Ivo.</p><p>• Para Santos usa-se o nome e a palavra Santo: Antônio, Santo.</p><p>• Entrada por pseudônimo terá remissiva para o nome verdadeiro se for conhecido</p><p>4.2 RDA</p><p>RDA é uma nova norma de catalogação que SUBSTITUI as AACR2. Apesar de manter uma</p><p>forte relação com as AACR2, a RDA difere muito, devido a ser baseada numa estrutura teórica,</p><p>ter sido projetada para o ambiente digital e seu escopo ser mais abrangente que o das</p><p>AACR2.</p><p>A natureza do RDA é a de ser uma norma projetada para focar a atenção no usuário e nas</p><p>tarefas que ele executa no processo de descobrimento de recursos. A finalidade de registrar</p><p>dados é apoiar as tarefas do usuário.</p><p>A chave para se compreender a RDA está em sua harmonização com dois modelos conceituais,</p><p>o FRBR (Functional Requiremensts for bibliographic Records/Requesitos Funcionais para</p><p>Registros Bibliográficos) e o FRAD (Functional Requirements for Authority Data/Requisitos</p><p>Funcionais para Dados de Autoridade).</p><p>O modelo FRAD é uma extensão do modelo FRBR, e</p><p>ambos constituem uma forma de compreender o universo bibliográfico.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>42</p><p>Os dados RDA podem ser codificados com o emprego de esquemas existentes, como o Marc</p><p>21, Dublin Core e também com futuros. Podem ser usados nos atuais catálogos de biblioteca,</p><p>mas os dados RDA também foram projetados para serem usados em ambiente de Rede e novos</p><p>tipos de estruturas de bases de dados. A RDA pode ser utilizada para a descrição tanto de</p><p>recursos tradicionais quanto não-tradicionais, analógicos e digitais, dentro e fora da biblioteca.</p><p>Oferece uma estrutura extensível para a descrição de todos os tipos de recursos.</p><p>A RDA foi projetada para ser utilizada num contexto internacional. Trata-se do fruto da</p><p>cooperação internacional entre os quatro países autores: Austrália, Canadá, Grã-Bretanha e</p><p>Estados Unidos. Deixando de lado a perspectiva anglo-norte-americana das AACR a RDA</p><p>pretende ser adotada por muitos países e não só os 4 autores.</p><p>A RDA baseia-se nos princípios e métodos de sua antecessora, as AACR. Ainda é muito</p><p>influenciada pela estrutura ISBD.</p><p>A Declaração da IFLA sobre Princípios Internacionais de Catalogação inspira os princípios de</p><p>catalogação adotados na RDA.</p><p>Santa dica: A RDA não se aplica apenas a biblioteca.</p><p>Foi projetado por bibliotecários, mas uma das metas é que seja flexível e extensível, permitindo</p><p>a descrição de todos os tipos de recursos, fossem os tradicionais de biblioteca, ou de outras</p><p>comunidades ligadas ao patrimônio cultural, como arquivos, museus ou repositórios digitais.</p><p>O RDA está estruturado em duas seções principais, divididas entre a parte A: Reccording</p><p>Attributes (Registro de Atributos) e parte B: Recording Relationships (Registro de</p><p>Relações), somando o total de dez seções, como pode ser observado a seguir:</p><p>Registro de atributos</p><p>• Seção 1 – Registro de Atributos para manifestação e item – Cap.1-4.</p><p>• Seção 2 – Registro de atributos para obra e expressão – Cap. 5-7.</p><p>• Seção 3 – Registro de atributos para pessoas e entidades – Cap. 8-11.</p><p>• Seção 4 – Registro de atributos para conceito, objeto, evento e lugar – Cap. 12-16.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>43</p><p>Registro de relações</p><p>• Seção 5 – Registro básico para relações entre obra, expressão, manifestação e item –</p><p>Cap. 17.</p><p>• Seção 6 – Registro das relações para pessoas e entidades – Cap. 18-22.</p><p>• Seção 7 - Registro das relações para conceitos, objetos, eventos e lugares associados</p><p>com a obra – Cap. 23.</p><p>• Seção 8 – Registro das relações entre obras, expressões, manifestações e itens – Cap.</p><p>24-28.</p><p>• Seção 9 - Registro das relações entre pessoas e entidades – Cap. 29-32.</p><p>• Seção 10 – Registro das relações entre conceitos, objetos, eventos e lugares – Cap.</p><p>33-37.</p><p>4.3 FRBR</p><p>O Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR) (Requisitos Funcionais para</p><p>Registros Bibliográficos) é um modelo conceitual resultante do estudo realizado por um grupo</p><p>de estudo da IFLA entre os anos de 1992 e 1997. O FRBR foi publicado em 1998.</p><p>O FRBR é um modelo conceitual: não é um código de catalogação, não é um formato, não é</p><p>uma norma, não é um padrão, não é um código, não é um princípio de catalogação. Assim, não</p><p>é adequado dizer coisas como “vou catalogar usando o FRBR”. Como modelo conceitual, o</p><p>FRBR resulta da abstração de uma realidade, no caso, a realidade é o universo bibliográfico.</p><p>Os objetivos do estudo que deu origem ao FRBR foram: (1) prover um quadro definido com</p><p>clareza e estruturado para relacionar os dados que são registrados em registros de bibliográficos</p><p>às necessidades dos usuários desses registros; e (2) recomendar um nível básico de</p><p>funcionalidade para registros criados por agências bibliográficas nacionais.</p><p>Para o desenvolvimento do FRBR foi utilizada uma metodologia baseada na técnica de análise</p><p>de entidades, ou, modelo Entidade-Relacionamento. Essa técnica, desenvolvida na Ciência</p><p>da Computação, é utilizada para a construção de bancos de dados. Apesar disso, não era</p><p>objetivo do estudo servir diretamente para a criação de bancos de dados bibliográficos</p><p>(catálogos).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>44</p><p>O FRBR define entidades, atributos e relacionamentos do universo bibliográfico. “Entidade</p><p>é aqui entendida como uma ‘coisa’ ou um ‘objeto’ no mundo real que pode ser identificada</p><p>de forma unívoca em relação a todos os outros objetos. Uma entidade pode ser concreta ou</p><p>abstrata. Por sua vez, atributos são as diversas características que um tipo de entidade possui,</p><p>ou propriedades descritivas de cada membro de um conjunto de entidades. Um</p><p>relacionamento ‘é uma associação entre uma ou várias entidades’.” (Chen, 1990 apud</p><p>Moreno; Márdero; Arellano, 2005, p. 26).</p><p>As 10 entidades definidas no FRBR estão divididas em 3 grupos:</p><p>Grupo 1 – Entidades que são produto de trabalho intelectual ou artístico: obra (uma distinta</p><p>criação artística ou intelectual), expressão (a realização artística ou intelectual de uma obra),</p><p>manifestação (a materialização de uma expressão de uma obra) e item (um único exemplar de</p><p>uma manifestação).</p><p>Grupo 2 – Entidades responsáveis pelo conteúdo intelectual ou artístico, pela produção física</p><p>e disseminação ou pela guarda das entidades do Grupo 1: pessoa (um indivíduo) e entidade</p><p>coletiva (uma organização ou grupo de indivíduos e/ou organizações).</p><p>Grupo 3 – Entidades que, juntamente com as entidades dos grupos 1 e 2, servem como</p><p>“assunto” da entidade obra: conceito (uma noção abstrata ou ideia), objeto (uma coisa</p><p>material), evento (uma ação ou ocorrência) e lugar (um local).</p><p>Alguns dos atributos definidos no FRBR são: título, forma e data da obra; forma, data e idioma</p><p>da expressão; título, edição, local e data de publicação, publicador e suporte da manifestação;</p><p>identificador e origem do item; nome, datas e títulos de uma pessoa; nome, locais e datas</p><p>associadas a uma entidade coletiva; termos representando conceitos, objetos, eventos e lugares.</p><p>Os relacionamentos descritos no FRBR são de três tipos:</p><p>Relacionamentos entre as entidades do Grupo 1: uma obra é (pode ser) realizada por meio</p><p>de várias expressões, uma expressão é materializada em várias manifestações e uma</p><p>manifestação é exemplificada por vários itens (diagrama 1).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>45</p><p>Relacionamentos entre as entidades dos Grupos 1 e 2: uma obra é criada por uma pessoa ou</p><p>entidade coletiva, uma expressão é realizada por uma pessoa ou entidade coletiva, uma</p><p>manifestação é produzida por uma pessoa ou entidade coletiva, e um item é guardado por uma</p><p>pessoa ou entidade coletiva (diagrama 2).</p><p>Relacionamentos de assunto: uma obra pode ter como assunto outra obra, uma expressão,</p><p>uma manifestação, um item, uma pessoa, uma entidade coletiva, um conceito, um objeto, um</p><p>evento ou um lugar (diagrama 3).</p><p>Outros relacionamentos entre as entidades do Grupo 1 (alguns exemplos): uma obra é criada</p><p>com base em outra obra, uma expressão é realizada por meio da tradução de outra expressão,</p><p>uma manifestação é uma reimpressão de outra manifestação, e um item é uma reprodução de</p><p>outro item, etc.</p><p>Relacionamentos entre as entidades do Grupo 1 do FRBR</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>46</p><p>Relacionamentos entre as entidades do Grupo 1 e 2 do FRBR</p><p>Relacionamentos de assunto</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>47</p><p>Além das entidades, atributos e relacionamentos, o FRBR define também 4 tarefas dos</p><p>usuário (ações realizadas pelo usuário durante a utilização de um catálogo ou de dados</p><p>bibliográficos) e associam cada atributo e relacionamento com uma (ou mais) dessas tarefas.</p><p>As tarefas são:</p><p>Encontrar entidades que correspondem ao critério de busca do usuário (localizar uma única</p><p>entidade ou um grupo de entidades em um arquivo ou banco de dados como o resultado de uma</p><p>busca usando um atributo ou relacionamento da entidade);</p><p>Identificar uma entidade (confirmar que a entidade descrita corresponde à entidade procurada</p><p>ou distinguir entre duas ou mais entidades com características similares);</p><p>Selecionar uma entidade apropriada às necessidades do usuário (escolher uma entidade que</p><p>satisfaça os requisitos do usuário com respeito ao conteúdo, forma física, etc., ou para rejeitar</p><p>uma entidade por ser inapropriada às necessidades do usuário);</p><p>Adquirir ou obter acesso à entidade descrita (adquirir uma entidade por comprar, empréstimo,</p><p>etc., ou acessar uma entidade eletronicamente por uma conexão online com um computador</p><p>remoto).</p><p>Exemplo: Não dá para catalogarmos utilizando diretamente o FRBR, nem colocar um registro</p><p>no formato FRBR. Mas podemos exemplificar quais seriam as entidades, os atributos e os</p><p>relacionamentos presentes em um recurso informacional.</p><p>Tenho em mãos um exemplar impresso da 3ª edição do livro “O Hobbit”, do autor J. R. R.</p><p>Tolkien, publicado no Brasil pela editora Martins Fontes em 2009.</p><p>A obra é o conteúdo intelectual, a ideia de seu criador. Podemos nos referir à obra por meio do</p><p>título pelo qual ela tornou-se mais conhecida ou foi primeiro publicada, por isso chamaremos</p><p>essa obra de The Hobbit. Uma obra é criada por alguém (pessoa ou entidade coletiva). Essa</p><p>obra foi criada pela pessoa J. R. R. Tolkien.</p><p>A expressão é a realização de uma obra, seja na forma textual, sonora, etc. A obra The Hobbit</p><p>foi expressa em diversos idiomas além do inglês. Chamaremos a primeira expressão de The</p><p>Hobbit – texto em inglês. Essa expressão foi realizada pela pessoa J. R. R. Tolkien, que também</p><p>é o criador da obra. No recurso que tenho em mãos à obra está realizada como um texto em</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>48</p><p>português, chamaremos essa expressão de The Hobbit – texto em português. Essa expressão</p><p>foi realizada pelas pessoas Lenita Maria Rímoli Esteves e Almiro Pisetta por meio da tradução</p><p>da expressão The Hobbit – texto em inglês.</p><p>O exemplar impresso é a 3ª edição, publicada pela editora Martins Fontes em 2009. Ou seja, a</p><p>expressão The Hobbit – texto em português foi materializada em papel por meio de impressão</p><p>em 2009 sob a responsabilidade da entidade coletiva Martins Fontes. Chamaremos essa</p><p>manifestação de The Hobbit – texto em português – impresso, 3ª edição, Martins Fontes, 2009.</p><p>A editora Martins Fontes é a entidade coletiva que produziu essa manifestação.</p><p>O exemplar que tenho em mãos possui o número de tombo 12.345 atribuído pela biblioteca.</p><p>Esse número diferencia esse exemplar dos demais. Ou seja, o que tenho em mãos é um item,</p><p>um único exemplar da manifestação The Hobbit – texto em português – impresso, 3ª edição,</p><p>Martins Fontes, 2009. A biblioteca é a entidade coletiva responsável pela guarda desse item.</p><p>A obra The Hobbit a viagem de aventuras de Bilbo Bolseiro. Podemos dizer que essa obra tem</p><p>como assunto o conceito viagem, o objeto Anel do Poder, o evento Guerra dos Cinco</p><p>Exércitos, o lugar Montanha Solitária e a pessoa, Bilbo Bolseiro.</p><p>4.4 FRAD</p><p>Em consequência do grupo de discussão da IFLA que resultou no FRBR, ocorreu a formação</p><p>de outros grupos afim de ampliar o modelo e suas aplicações. Sendo assim surgiram o FRAD</p><p>(Requisitos Funcionais de Dados de Autoridade) e o FRASAD (Requisitos Funcionais de</p><p>Dados de Autoridade de Assunto), nosso próximo tópico.</p><p>O modelo FRAD AMPLIA o modelo FRBR. Inclui todas as entidades FRBR, além de ter</p><p>entidades adicionais específicas do controle de autoridade. As entidades definidas no modelo</p><p>FRBR – Grupo 1, 2 e 3 – são coletivamente denominadas “entidades bibliográficas”. As</p><p>entidades específicas do FRAD são nome, identificador, ponto de acesso controlado,</p><p>regras e agências. O usuário do catálogo talvez esteja menos diretamente ciente das entidades</p><p>relativas ao controle de autoridade, no entanto, essas entidades são importantes porque servem</p><p>de suporte à disposição e à navegação.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>49</p><p>Entidades bibliográficas</p><p>São conhecidas por</p><p>Nomes e/ou identificadores</p><p>Que são a base dos</p><p>Pontos de acesso controlados</p><p>O modelo FRAD também expande o modelo FRBR ao acrescentar família às entidades do</p><p>grupo 2 e introduzir maior detalhamento. Nomes e identificadores constituem a base dos pontos</p><p>de acesso controlados. A formulação de pontos de acesso controlado é governada por regras</p><p>que são aplicadas por agências. As agências criam e modificam pontos de acesso controlados.</p><p>O modelo FRAD introduz uma mudança importante em relação ao modelo FRBR. O nome de</p><p>uma pessoa e o título de uma obra não são mais considerados atributos. Ao invés disso, a</p><p>entidade nome é identificada.</p><p>A metodologia utilizada para construir este modelo conceitual é a mesma técnica de análise de</p><p>entidade utilizada nos FRBR. Como se descreve na seção 2.3 do FRBR, o primeiro passo é a</p><p>identificação dos principais objetos de interesse para os usuários de informação. Para</p><p>continuação, cada uma destas entidades serve como ponto central para a reunião dos dados. O</p><p>FRAD, enquanto um modelo desenvolvido utilizando tais técnicas, também representa as</p><p>relações entre um tipo e outro de entidade.</p><p>O que vocês precisam compreender sobre os atributos é que serão eles os elementos a serem</p><p>“catalogados” no momento do controle de autoridades. Nem todos os atributos são possíveis</p><p>de preenchimento, pois as vezes não temos todas as informações possíveis. O que o FRAD</p><p>vem a nos dizer é quais são os atributos de uma pessoa que nós devemos registrar, caso</p><p>tenhamos conhecimento. Não é algo solto, onde vamos colocar o que quisermos. Agora temos</p><p>atributos exatos para serem preenchidos.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>50</p><p>Fonte: Marcelo Votto Texeira</p><p>4.5 FRSAD</p><p>Os FRSAD são um modelo conceitual desenvolvido pela IFLA que tem uma relação direta</p><p>com os FRBR, ao se aprofundar nas entidades do Grupo 3 para relacionar os temas (assuntos)</p><p>das obras. Dessa forma, viabilizam a integração da informação contida nos vocabulários</p><p>controlados com o sistema de recuperação da informação, ajudando os usuários a realizar</p><p>buscas por assunto de forma mais efetiva (IFLA, 2007, 2010).</p><p>O FRSAD faz parte do que se convencionou chamar de “família” FRBR.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>51</p><p>Ao analisar os usuários dos dados de autoridade assunto, o grupo de trabalho do modelo</p><p>FRSAD redefiniu as tarefas encontrar, identificar e selecionar, já estabelecidas no modelo</p><p>FRBR, e introduziu a nova tarefa “explorar” que é realizada pelo usuário durante o processo</p><p>de busca por informação:</p><p>encontrar um ou mais assuntos e/ou suas denominações que correspondam aos critérios</p><p>estabelecidos pelo usuário, usando atributos e relacionamentos;</p><p>identificar um assunto e/ou a sua denominação com base em seus atributos ou relacionamentos</p><p>(ou seja, distinguir</p><p>entre dois ou mais assuntos ou denominações com características</p><p>semelhantes para confirmar que o assunto ou denominação apropriada foi encontrado);</p><p>selecionar um assunto e/ou a sua denominação adequada às necessidades do usuário (ou seja,</p><p>escolher ou rejeitar com base nos requisitos e necessidades do usuário);</p><p>explorar os relacionamentos entre os assuntos e/ou suas denominações (por exemplo, explorar</p><p>os relacionamentos a fim de compreender a estrutura de um domínio do conhecimento e sua</p><p>terminologia). (IFLA, 2010, p. 34)</p><p>O modelo conceitual FRSAD introduziu duas novas entidades de alto nível para dados de</p><p>autoridade assunto: thema e nomen.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>52</p><p>A entidade thema é definida como “qualquer entidade que é usada como assunto de uma obra”</p><p>(IFLA, 2010, p. 15).</p><p>A entidade nomen foi definida como “qualquer signo ou sequência de signos (caracteres</p><p>alfanuméricos, símbolos, sons, etc.) pelo qual um thema é conhecido por, referenciado a, ou</p><p>tratado como” (IFLA, 2010, p. 18).</p><p>A noção da entidade thema no modelo FRSAD corresponde à terminologia convencional de</p><p>conceito, categoria e classe utilizada nos diversos sistemas de organização do conhecimento.</p><p>A noção da entidade nomen equivale às denominações termo, rótulo e notação utilizadas,</p><p>respectivamente, em tesauros, taxonomias e sistemas de classificação bibliográfica, conforme</p><p>sintetizado no Quadro 2:</p><p>Basicamente, o conjunto de relacionamentos entre diferentes tipos de entidades representa a</p><p>estrutura conceitual do modelo FRSAD que pode ser diagramada:</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>53</p><p>4.6 LRM</p><p>O IFLA LRM surge a partir dos três modelos anteriores da família FR de modelos conceituais,</p><p>FRBR, FRAD e FRSAD, mas é diferente deles. Tendo em vista que os modelos conceituais da</p><p>família FR foram propostos por grupos com diferentes membros e publicados em diferentes</p><p>períodos, se fez necessário consolidá-los em um único modelo coerente, o que originou o IFLA</p><p>LRM, um modelo conceitual de referência para dados de bibliotecas.</p><p>O modelo IFLA LRM visa criar princípios gerais explícitos que governam a estrutura lógica</p><p>das informações bibliográficas, sem fazer pressuposições sobre como esses dados podem ser</p><p>armazenados em qualquer sistema ou aplicativo em particular. Como resultado, o modelo não</p><p>faz distinção entre dados tradicionalmente armazenados em registros bibliográficos ou de</p><p>coleções e dados tradicionalmente armazenados em registros de autoridade de nome ou</p><p>assunto. Para os propósitos do modelo, todos esses dados estão incluídos no termo informação</p><p>bibliográfica e, como tal, estão dentro do escopo do modelo.</p><p>O IFLA LRM obtém seu escopo funcional a partir das tarefas do usuário, que são definidas</p><p>do ponto de vista do usuário final e de suas necessidades. Como resultado, os metadados</p><p>administrativos utilizados pelas bibliotecas e agências bibliográficas exclusivamente para suas</p><p>funções internas são considerados fora do escopo do modelo.</p><p>SANTA DICA!</p><p>• FRBR (Registro bibliográfico)</p><p>Encontrar, identificar, selecionar, obter</p><p>• FRAD (Dados / Registros de Autoridade)</p><p>Encontrar, identificar, contextualizar, justificar</p><p>• FRSAD (Dados/Registro autoridades de assunto)</p><p>Encontrar, identificar, selecionar, explorar</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>54</p><p>O IFLA LRM, NÃO É um código ou padrão de catalogação, apesar de servir como guia para</p><p>que as regras de catalogação e como base na implementação de sistemas bibliográficos.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>55</p><p>4.7 Questões de Concurso</p><p>1- (UFMG 2021) O modelo conceitual IFLA LRM é a fusão dos 3 modelos conceituais</p><p>desenhados para a construção da norma RDA, o novo código de catalogação, segundo</p><p>Machado e Zafalon (2020).</p><p>Em que ano esse novo modelo foi aprovado e publicado?</p><p>A- Em 2013.</p><p>B-Em 2017.</p><p>C-Em 2010.</p><p>D-Em 2016.</p><p>2- (UFMG 2018) O RDA (Resource Description and Access) surge como um novo código de</p><p>catalogação, mais adequado ao tratamento da informação nessa era digital. Segundo Oliver</p><p>(2011), ele foi construído com base em três modelos conceituais: FRBR, FRAD e FRSAD.</p><p>A figura a seguir representa a modelagem inicial dos trabalhos da IFLA – o FRBR.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA em que estão identificadas as entidades de cada grupo.</p><p>A)Grupo 1: obra, expressão, manifestação e item / Grupo 2: pessoas físicas e pessoas jurídicas</p><p>/ Grupo 3: conceito, objeto, evento e lugar</p><p>B)Grupo 1: pessoas físicas e pessoas jurídicas / Grupo 2: conceito, objeto, evento e lugar /</p><p>Grupo 3: obra, expressão, manifestação e item.</p><p>C)Grupo 1: conceito, objeto, evento e lugar / Grupo 2: obra, expressão, manifestação e item /</p><p>Grupo 3: pessoas físicas e pessoas jurídicas.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>56</p><p>D)Grupo 1: obra, expressão, manifestação e item / Grupo 2: conceito, objeto, evento e lugar /</p><p>Grupo 3: pessoas físicas e pessoas jurídicas.</p><p>3-(IF-PB 2019) O RDA é tratado por muitos como uma nova norma, a qual está substituindo</p><p>o Código de Catalogação Anglo-Americano. O RDA é uma aplicação dos modelos conceituais:</p><p>A-FRAD e AACR2</p><p>B-FRSAD E AACR2</p><p>C-FRBR e FRTR</p><p>D-FRAD e FRSAB</p><p>E-FRBR e FRAD</p><p>4- (EBSERH 2015) As tarefas dos usuários: encontrar, identificar, selecionar e obter um</p><p>registro bibliográfico, segundo o critério de busca do usuário, estão em</p><p>A-FRBR.</p><p>B-FRSAD.</p><p>C-FRAD.</p><p>D-IFLA.</p><p>E-BDTD.</p><p>5- (UNICAMP 2019) Os requisitos funcionais para representação da informação, como o</p><p>A-FRBR, constituem modelos relacionais para apoio a catálogos multilíngues que podem</p><p>exibir, para o usuário, diferentes formas de nomes para várias entidades, dependendo da</p><p>localização do usuário ou preferência de idioma.</p><p>B-FRAD, relacionam-se a modelos computacionais criados para entender melhor as tarefas do</p><p>usuário nos catálogos, como os dados bibliográficos, que podem ser visualizados e permitem</p><p>apoiar as tarefas executadas.</p><p>C-FRSAD, foram desenvolvidos como modelos conceituais para dados de autoridade de</p><p>assunto, visando fornecer um quadro de referência estruturado e definido para relacionar os</p><p>dados de registros de autoridade com as necessidades dos usuários.</p><p>D-FRBR, apresentam entidades e atributos expandidos e definem um conjunto específico de</p><p>tarefas do usuário, para dados de autoridade, que inclui encontrar, identificar, esclarecer e</p><p>compreender.</p><p>E-FRSAD, tratam de modelos conceituais que apresentam as quatro tarefas do usuário</p><p>(localizar, identificar, selecionar e obter) e as entidades que categorizam os produtos</p><p>intelectuais e artísticos (trabalho, expressão, manifestação e item).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>57</p><p>6-(UNIRIO 2012) Analise as sentenças sobre Resource Description and Access (RDA):</p><p>I) RDA é um modelo conceitual do tipo entidade-relacionamento que atualiza os FRBR.</p><p>II) RDA é a nova norma de catalogação que substituirá as Anglo-American Cataloguing</p><p>Rules, 2nd edition (AACR2).</p><p>III) RDA é traduzido como “descrição e acesso ao recurso” ou como “recurso: descrição e</p><p>acesso” porque sua estrutura é dividida em duas partes: da primeira parte, consta a descrição</p><p>dos recursos, da segunda parte, consta a escolha e a padronização dos pontos de acesso.</p><p>IV) A Library of Congress já implantou o RDA em parte de seu catálogo. A previsão é que</p><p>até 31 de março de 2013 o catálogo</p><p>todo seja elaborado com base no RDA.</p><p>V) A versão online do RDA pode ser acessada através do endereço eletrônico</p><p>http://www.rdatoolkit.org</p><p>As sentenças verdadeiras são:</p><p>A-I, II e IV, apenas.</p><p>B-III, IV e V, apenas.</p><p>C-II e III, apenas.</p><p>D-II e V, apenas.</p><p>E-I, III e IV, apenas.</p><p>7- (Pref. Porto Belo- SC 2019) Considere as afirmativas relacionadas ao código Resource</p><p>Description and Access (RDA):</p><p>( ) O RDA não se destina apenas a bibliotecas.</p><p>( ) O RDA foi projetado para ser utilizado em um contexto internacional.</p><p>( ) Dada a grande diferença entre os códigos, o RDA não pode ser elaborado com base nos</p><p>alicerces das AACR.</p><p>( ) Os registros elaborados a partir do RDA podem coexistir em um catálogo híbrido, ou seja,</p><p>que possuam registros elaborados em AACR2.</p><p>( ) A catalogação em RDA é dividida em três níveis de detalhamento, seguindo os elementos</p><p>indicados pelos Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>58</p><p>Assinale a alternativa com a sequência correta:</p><p>A-V – V – F – V – F.</p><p>B-F – F – V – F – F.</p><p>C-V – V – F – V – V.</p><p>D-F – V – F – V – V.</p><p>E-V – F – V – V – F.</p><p>8- (UFAM 2018) O Resource Description and Acess (RDA) é um novo padrão de catalogação</p><p>que foi desenvolvido pelo Joint Steering Committee for the Development of RDA. Assinale a</p><p>alternativa onde constam as seis instituições responsáveis pelo RDA.</p><p>A-American Library Association, Australian Committee on Cataloguing, British Library,</p><p>Canadian Committee on Cataloguing, Chartered Institute of Library and Information</p><p>Professionals, Library of Congress.</p><p>B-Associação Americana de Bibliotecas, Associação Canadense de Bibliotecas, CILIP</p><p>(Chartered Institute of Library and Information Professionals), IFLA, Library of Congress,</p><p>Biblioteca Nacional.</p><p>C-Library of Congress, Associação Canadense, IFLA, Associação Americana de Editores,</p><p>American Committee, Biblioteca Nacional.</p><p>D-IBICT, Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Associação Americana de Bibliotecas,</p><p>Canadian Committee, IFLA, Library of Congress.</p><p>E-Chartered Institute of Library and Information Professionals, INL, IFLA, Associação</p><p>Canadense, IBICT, Library of Congress.</p><p>9-(Pref. El Dourado do Sul – RS 2022) De acordo com as regras do AACR2R, como se dá e</p><p>entrada correta da obra do autor espanhol Carlos Ruiz Zafón, que tem os seguintes dados em</p><p>sua página de rosto?</p><p>A-Aguiar, Eliana</p><p>B-Zafón, Carlos Ruiz</p><p>C-ZAFÓN, Carlos Ruiz</p><p>D-Ruiz Zafón, Carlos</p><p>E-RUIZ ZÁFON, Carlos</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>59</p><p>10- (SPGG 2022) De acordo com o AACR2, relacione a Coluna 1 à Coluna 2, sobre as fontes</p><p>de informação prescritas para cada área de descrição de recursos eletrônicos.</p><p>Coluna 1</p><p>1. Fonte principal de informação, informação fornecida pelo editor, criador etc.</p><p>2. Qualquer fonte.</p><p>Coluna 2</p><p>( ) Título e indicação de responsabilidade.</p><p>( ) Edição.</p><p>( ) Tipo e extensão do recurso.</p><p>( ) Publicação, distribuição e série.</p><p>( ) Descrição física.</p><p>( ) Número normalizado e modalidades de aquisição.</p><p>A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:</p><p>A-1 – 2 – 1 – 2 – 1 – 2.</p><p>B-1 – 1 – 2 – 1 – 2 – 2</p><p>C-2 – 2 – 1 – 2 – 1 – 1.</p><p>D-2 – 1 – 1 – 2 – 1 – 2.</p><p>E-2 – 1 – 2 – 1 – 2 – 1.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>60</p><p>4.8 Gabarito Comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: B</p><p>“A International Federation of Library Associations and Institutions (2017) define que o IFLA</p><p>LRM é resultado dos três modelos conceituais da família FR (FRBR, FRAD e FRSAD) e, ao</p><p>mesmo tempo, distinto dos mesmos. Tendo em vista que os modelos conceituais da família FR</p><p>foram propostos por grupos com diferentes membros e publicados em diferentes períodos, se</p><p>fez necessário consolidá-los em um único modelo coerente, o que originou o IFLA LRM, um</p><p>modelo conceitual de referência para dados de bibliotecas.” P.95</p><p>Referência: MACHADO, Raildo de Sousa; ZAFALON, Zaira Regina. Catalogação: dos</p><p>principios e teorias ao RDA e IFLA LRM. Joao Pessoa: Editora UFPB, 2020.</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: A</p><p>De acordo com Oliver (2011, p. 23):</p><p>O modelo FRBR identifica três grupos de entidades:</p><p>Entidades do grupo 1: produtos de trabalho intelectual e</p><p>artístico. entidades: obra, expressão, manifestação, item.</p><p>Entidades do grupo 2: os responsáveis pelo conteúdo intelectual ou artístico, a produção física</p><p>e a disseminação, ou a custódia das entidades do primeiro grupo. entidades: pessoas físicas,</p><p>pessoas jurídicas.</p><p>Entidades do grupo 3: assuntos. entidades: conceito, objeto, acontecimento, lugar + todas as</p><p>entidades dos grupos 1 e 2.</p><p>Fonte da questão: OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Tradução de Antonio</p><p>Agenor Briquet de Lemos. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2011. 153 p.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>61</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: E</p><p>De acordo com Oliver (2011, p. 1):</p><p>Como as AACR, a RDA consiste num conjunto de instruções práticas, que, no entanto, baseia-</p><p>se numa estrutura teórica que define a forma, a estrutura e o conteúdo desta nova norma. A</p><p>chave para se compreender a RDA está em sua harmonização com dois modelos conceituais, a</p><p>saber, o FRBR e o FRAD.</p><p>OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros,</p><p>2011.</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO: A</p><p>Conforme Oliver (2011, p.2):</p><p>Tarefas que usam dados bibliográficos (FRBR):</p><p>encontrar, identificar, selecionar, obter/adquirir.</p><p>Tarefas que usam dados de autoridade (FRAD):</p><p>encontrar, identificar, esclarecer, compreender.</p><p>OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2011.</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: C</p><p>Segundo Melo e Bräscher (2014, p. 103):</p><p>Em 2010, foi publicado o modelo conceitual Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade</p><p>Assunto - FRSAD que representa uma análise complementar das entidades que constituem os</p><p>assuntos de uma obra. Essa análise foi feita no modelo FRSAD sob o ponto de vista dos</p><p>usuários, de forma independente de qualquer domínio do conhecimento, sistema de</p><p>organização do conhecimento, ou aplicação em contexto específico, a fim de promover o uso</p><p>e compartilhamento internacional dos dados de autoridade assunto.</p><p>MELO, Maria Antônia Fonseca; BRÄSCHER, Marisa. REQUISITOS FUNCIONAIS PARA</p><p>DADOS DE AUTORIDADE ASSUNTO (FRSAD): entidades, atributos e</p><p>relacionamentos. Rev. digit. bibliotecon. cienc. inf.: Campinas, SP. v.12, n. 2, p. 102-119,</p><p>maio/ago. 2014.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>62</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: D</p><p>Comentário de cada item da questão:</p><p>I) ERRADA pois a RDA não é, em si mesma, um modelo conceitual, mas antes, um conjunto</p><p>de instruções práticas baseadas nos modelos FRBR e FRAD.</p><p>II) CORRETA pois apesar de manter uma forte relação com as AACR2, a RDA foi projetada</p><p>para o ambiente digital e seu escopo é mais abrangente.</p><p>III) ERRADA, o erro está na descrição das partes, mas o RDA está dividido realmente em duas</p><p>partes: registro dos atributos das entidades e registro dos relacionamentos entre as</p><p>entidades. As primeiras quatro seções integram a primeira parte, as seis restantes integram a</p><p>segunda. Além das dez seções, o RDA possui um conjunto de 12 apêndices com instruções que</p><p>complementam as seções e com mapeamentos entre o RDA e outros padrões bibliográficos e</p><p>de autoridade</p><p>IV) ERRADA, pois em 2012 a Library of Congress anunciou a data de 31 de março de 2013</p><p>como data para</p><p>a implantação da RDA no desenvolvimento de seus registros bibliográficos, e</p><p>não implantação total como diz a questão.</p><p>V) CORRETO, no endereço www.rdatoolkit.org encontramos a versão RDA Toolkit</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO: A</p><p>Conforme Oliver (2011, p. 4-5):</p><p>A RDA não se destina apenas a bibliotecas.</p><p>A RDA foi projetada para ser utilizada num contexto internacional.</p><p>Há várias diferenças significativas entre RDA e as AACR2, porém continuam existindo</p><p>ligações importantes entre duas normas. A RDA foi construída com base nos alicerces das</p><p>AACR.</p><p>OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros,</p><p>2011.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>63</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: A</p><p>Conforme Oliver (2011, p. 46):</p><p>O Joint Steering Committee, órgão responsável pelo desenvolvimento do conteúdo das AACR</p><p>e depois da RDA, conta com representação de seis instituições:</p><p>American Library Associatin, Australian Committee on Cataloguing, British Library, Canadian</p><p>Committee on Cataloguing, Chartered Institute of Library and Information Professionals e</p><p>Library of Congress.</p><p>OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros,</p><p>2011.</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: D</p><p>“na língua espanhola, o sobrenome é o penúltimo nome; se o sobrenome contém um artigo,</p><p>sem preposição, o cabeçalho começa pelo artigo.” (MEY; SILVEIRA, 2009, p. 155).</p><p>Bizu: sobrenome em caixa alta é pegadinha! (regra da NBR 6023 e não do AACR2!)</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: B</p><p>Fonte principal de informação, informação fornecida pelo editor, criador etc:</p><p>Título e indicação de responsabilidade.</p><p>Edição.</p><p>Publicação, distribuição e série.</p><p>Qualquer fonte:</p><p>Tipo e extensão do recurso</p><p>Descrição física</p><p>Número normalizado e modalidades de aquisição</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>64</p><p>4.9 Referências</p><p>DECLARAÇÃO dos Princípios Internacionais de Catalogação. 2016.</p><p>https://www.ifla.org/files/assets/cataloguing/icp/icp_2016-pt.pdf</p><p>Machado, Raildo de Souza; ZAFALON, Zaira Regina Catalogação: dos princípios e teorias</p><p>ao RDA e IFLA LRM. João Pessoa: Editora UFPB, 2020.</p><p>MEY, E. S. A.; SILVEIRA, N. C. Catalogação no plural. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.</p><p>MELO, Maria Antônia Fonseca; BRÄSCHER, Marisa. REQUISITOS FUNCIONAIS PARA</p><p>DADOS DE AUTORIDADE ASSUNTO (FRSAD): entidades, atributos e</p><p>relacionamentos. Rev. digit. bibliotecon. cienc. inf.: Campinas, SP. v.12, n. 2, p. 102-119,</p><p>maio/ago. 2014.</p><p>RIBEIRO, A. M. de C. M. AACR2: catalogação descritiva de monografias. Brasília: Centro</p><p>Gráfico do Senado Federal, 1983.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>https://www.ifla.org/files/assets/cataloguing/icp/icp_2016-pt.pdf</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>65</p><p>5 Biblioteca Universitária</p><p>Segundo o dicionário de biblioteconomia e arquivologia: “A que é mantida por uma instituição</p><p>de ensino superior e que atende às necessidades de informação dos corpos docentes, discente e</p><p>administrativo, tanto para apoiar as atividades de ensino, quanto de pesquisa e extensão. Pode</p><p>ser uma única biblioteca ou várias organizadas como um sistema ou rede.”</p><p>As Bibliotecas das Instituições de Educação Superior veem-se diante da exigência de</p><p>assumirem novas competências impostas pela Sociedade do Conhecimento. Nesse sentido,</p><p>deixam de ser apenas repositório de informações e passam a trabalhar com políticas que</p><p>focam a satisfação do usuário e a contribuição das suas ações na melhoria dos processos</p><p>e dos resultados de formação dos alunos. Portanto, constituem-se em setores estratégicos</p><p>engajados na dinâmica institucional que precisam submeter-se aos processos avaliativos com</p><p>fins de melhoria contínua e de assegurar a qualidade dos seus serviços. E é exatamente neste</p><p>ponto que emerge a urgência e a pertinência de se pensar num modelo de avaliação das</p><p>bibliotecas universitárias mais completo do que o utilizado pelo sistema, buscando, como</p><p>propõe Nídia Lubisco (2001), um efetivo retrato da contribuição das bibliotecas para os cursos</p><p>e para as Instituições do Ensino Superior.</p><p>Que a biblioteca não seja vista como um órgão à parte, mas como parte do todo, como elemento</p><p>essencial para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa, inclusive com a exploração de todas</p><p>as suas potencialidades como efetivo recurso acadêmico pedagógico dentro da universidade.</p><p>Em outras palavras, numa Universidade de qualidade, enfatiza Lubisco, a biblioteca</p><p>universitária extrapolará suas “funções tradicionais – de coletar, organizar e dar amplo acesso</p><p>SANTA DICA!</p><p>A biblioteca universitária tem foco em apoiar os programas de ensino,</p><p>pesquisa e extensão.</p><p>Esse tripé é muito comum nas questões de concurso que pedem</p><p>características desse tipo de biblioteca.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>66</p><p>à informação – para integrar se a uma rede capaz de inseri-la como partícipe dos processos de</p><p>transferência de informação e de geração de conhecimentos.”</p><p>RESOLUÇÃO CFB Nº 246, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021 - Dispõe sobre os parâmetros</p><p>a serem adotados para a estruturação e o funcionamento das bibliotecas universitárias.</p><p>“Para os fins desta Resolução considera-se biblioteca universitária a coleção de livros,</p><p>materiais multimídias e documentos pertencentes às instituições de ensino superior públicas e</p><p>privadas com a finalidade de apoio e mediação informacional aos programas e atividades de</p><p>ensino, de pesquisa, de extensão e de inovação.”</p><p>5.1 Questões de Concurso</p><p>1-(FURB-SC 2022) As bibliotecas podem ser diferenciadas por sua finalidade. Assim, a</p><p>biblioteca universitária apresenta características próprias que a diferem de outras modalidades.</p><p>Assinale a alternativa a seguir relativa à finalidade da biblioteca universitária:</p><p>A-Estar voltada ao atendimento de grupos restritos de usuário, preocupada com a reunião e</p><p>divulgação de documentos de um campo de conhecimento específico.</p><p>B-Atender às necessidades informacionais de professores e alunos, a partir de seu acervo</p><p>especializado em diversas áreas do conhecimento, atuando como um centro de documentação</p><p>para auxiliar na produção de conhecimento especializado.</p><p>C-Preservar a memória a partir da produção bibliográfica e documental de um país.</p><p>D-Apoiar com sua coleção atividades docentes e discentes, complementando e cooperando</p><p>com atividades realizadas em classe, a fim de contribuir na formação e estimular o hábito da</p><p>leitura.</p><p>E-Atender às necessidades de estudo, consulta e recreação de determinada comunidade,</p><p>independente de etnia, religião, profissão ou classe social.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>67</p><p>2- (UNESP 2019) A biblioteca universitária pode ser definida como uma biblioteca</p><p>A-criada e mantida por iniciativa da comunidade para atendimento da população local, sem a</p><p>participação do poder público.</p><p>B-que atende às demandas de informação de uma região, estado, município ou bairro,</p><p>financiada e gerenciada por dotações governamentais e que pode incluir um arquivo público.</p><p>C-mantida por um indivíduo ou organização para gestão de informação e destinada ao uso</p><p>próprio.</p><p>D-mantida por uma instituição, que atende às necessidades de informação do corpo docente,</p><p>discente e administrativo e que apoia atividades de ensino, pesquisa e extensão.</p><p>E-responsável pela aquisição e conservação dos exemplares de documentos publicados no país,</p><p>atuando como centro nacional de informação bibliográfica.</p><p>3- (UFG 2018) Em bibliotecas universitárias das IFES,</p><p>A-a seleção do</p><p>material doado é feita no momento de seu recebimento.</p><p>B-a doação é uma função do serviço de intercâmbio.</p><p>C-os materiais aceitos são incorporados ao acervo e tratados com ordenações diferenciadas.</p><p>D-as doações são uma inestimável fonte para a aquisição de recursos informacionais.</p><p>4- (CEFET MG 2022) São atribuições da Biblioteca Universitária, EXCETO:</p><p>A-elaborar a Política de Desenvolvimento de Coleções.</p><p>B-disponibilizar o serviço de referência aos usuários.</p><p>C-manter o catálogo coletivo nacional de livros e periódicos.</p><p>D-fornecer instrução/formação aos usuários acerca da utilização de bases de dados científicas.</p><p>E-contribuir para a elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos da instituição à qual</p><p>pertence.</p><p>5-(IFPA 2019) Em se tratando do planejamento de bibliotecas universitárias é fundamental a</p><p>compreensão de quais são os principais fatores de influência do seu ambiente externo, tanto o</p><p>geral quanto o específico. É CORRETO afirmar que consiste num importante fator do</p><p>ambiente externo geral de uma biblioteca universitária:</p><p>A-inovações tecnológicas nas áreas de informação e comunicação.</p><p>B-alterações nas normas universitárias referentes a recursos humanos.</p><p>C-o início de um novo ciclo do planejamento de desenvolvimento da universidade.</p><p>D-a implantação de uma política de qualificação profissional da equipe da biblioteca.</p><p>E-a sua política de desenvolvimento de coleções.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>68</p><p>6-(UFABC 2019) Com relação às bibliotecas universitárias, é correto afirmar que</p><p>A-são instituições que nasceram no século XVII e foram definindo seu papel ao longo do</p><p>tempo, estabelecendo seu espaço e oferecendo serviços ao público como polo aglutinador de</p><p>saberes.</p><p>B-surgem agregadas às universidades e, mesmo resultando da tradição monacal dos mosteiros</p><p>e congregações religiosas, atendem diretamente às necessidades de bibliografia descrita nos</p><p>currículos dos cursos superiores.</p><p>C-inicialmente se destinam ao público geral e mudam suas características para se adequarem</p><p>às novas demandas, configuradas dentro de um contexto de alterações sociais operadas no</p><p>âmbito social e religioso.</p><p>D-têm, até o século XX, a ordem filosófica e racional do conhecimento na organização de seus</p><p>catálogos e acervos reforçada pelo crescimento quantitativo das coleções e pela visão de mundo</p><p>no período.</p><p>E-com o crescimento numérico de livros em circulação e o pensamento humanista do século</p><p>XIX, outros formatos para a difusão do conhecimento como artigos de revistas científicas</p><p>foram preteridos e a ênfase de seus acervos recaiu sobre os textos clássicos.</p><p>7- (UFAM 2022) O LibQUAL é um instrumento de avaliação da qualidade dos serviços</p><p>oferecidos pelas bibliotecas desenvolvido pela Associação de Bibliotecas de Pesquisas e as</p><p>Bibliotecas Universitárias do Texas, envolvendo os seguintes aspectos:</p><p>A-Identificação dos processos necessários para o sistema de gestão da qualidade e sua</p><p>aplicação para a organização; determinação da sequência e interação dos processos, critérios e</p><p>métodos necessários para assegurar que a operação e o controle deles resultem eficazes.</p><p>B-Assegurar a disponibilidade de recursos e informações necessários para apoiar a operação e</p><p>o monitoramento dos processos da biblioteca.</p><p>C-Monitorar, medir e analisar os processos da biblioteca.</p><p>D-Implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e a melhoria contínua</p><p>de seus processos.</p><p>E-Abordagem do serviço ; acesso à informação ; biblioteca como local; confiabilidade; e</p><p>provisão de coleções físicas.</p><p>8-(UFSC 2019) Sobre o marketing em bibliotecas universitárias, é correto afirmar que:</p><p>A-consiste em importante elemento para as funções de planejamento e gestão.</p><p>B-não se aplica, considerando que é voltado somente às instituições que visam ao lucro.</p><p>C-é definido como um processo de interação social por meio de símbolos e sistemas de</p><p>mensagens, produzidos como parte da atividade humana.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>69</p><p>D-é um tema que tem diminuído em importância em virtude da proliferação de tecnologias de</p><p>informação e comunicação, em especial das redes sociais.</p><p>E-o marketing de segmento é o mais utilizado em bibliotecas universitárias, considerando que</p><p>consiste na produção, promoção e divulgação em massa de um mesmo produto, alcançando</p><p>públicos grandes, como a comunidade universitária.</p><p>9-(Pref. Campinas – SP 2019) A biblioteca universitária é uma instituição cuja atividade</p><p>fundamental é</p><p>A-atender, por meio do seu acervo e de seus serviços, os diferentes interesses de leitura e</p><p>informação da comunidade em que está localizada, colaborando para ampliar o acesso à</p><p>informação, à leitura e ao livro, de forma gratuita.</p><p>B-apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão por meio de seu acervo e dos seus</p><p>serviços, podendo estar vinculada a uma unidade de ensino superior pública ou privada. Atende</p><p>alunos, professores, pesquisadores e comunidade acadêmica em geral.</p><p>C-oferecer serviços de informação especializados a todos os públicos, contando, para isso, com</p><p>um acervo que cobre uma área específica do conhecimento.</p><p>D-reunir e preservar toda a produção bibliográfica do país por meio da lei de Depósito Legal.</p><p>Garante, desse modo, a atualização permanente do acervo científico das unidades a ela</p><p>vinculadas.</p><p>E-desenvolver serviços com foco no acesso, disseminação, produção e utilização de</p><p>informações para um público específico. Muitas delas não possuem acervo próprio e trabalham</p><p>de forma dominante com a elaboração de bibliografias referenciais.</p><p>10-(UNIFAI 2019) Dentre as opções a seguir, assinale a definição mais adequada de biblioteca</p><p>universitária.</p><p>A-Organismo com coleções especializadas, organizadas e tratadas para servirem de apoio ao</p><p>ensino e à pesquisa científica e tecnológica.</p><p>B-Entidade estatal cuja missão é adquirir, tratar e conservar exemplares de documentos</p><p>científicos e literários publicados em um país.</p><p>C-Instituição encarregada de reunir objetos de interesse histórico, científico, técnico ou</p><p>artístico para difusão pública.</p><p>D-Órgão encarregado de receber, conservar e manter à disposição dos usuários os documentos</p><p>produzidos nos setores público e privado.</p><p>E-Unidade bibliográfica especializada no apoio às atividades docentes realizadas nos vários</p><p>níveis de ensino.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>70</p><p>5.2 Gabarito Comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: B</p><p>[...] o objetivo [...] é fornecer infra-estrutura bibliográfica e documental aos cursos, pesquisas</p><p>e serviços mantidos pela universidade."</p><p>FONSECA, Edson Nery. Introdução à Biblioteconomia. 2 ed. Brasília, DF: Briquet de</p><p>Lemos, 2007.</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: D</p><p>Biblioteca Universitária tem por objetivo apoiar as atividades do tripé ensino, pesquisa e</p><p>extensão.</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: D</p><p>Conforme Vergueiro (2010, p. 75):</p><p>Pode parecer que o bibliotecário fica no dilema do ‘se correr o bicho pega, se ficar o bicho</p><p>come’. Mas não é verdade. Em um país onde as bibliotecas e centros de informação são alvos</p><p>de restrições orçamentárias, as doações são uma inestimável fonte para a aquisição de recursos</p><p>informacionais: não podem ser absolutamente desprezadas ou encaradas de maneira</p><p>superficial.</p><p>VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. 3.ed.</p><p>Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2010.</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO: C</p><p>Manter o catálogo coletivo nacional de livros e periódicos = atribuição da Biblioteca Nacional</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>71</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: A</p><p>Todas as outras opções seriam</p><p>mudanças internas na universidade!</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: B</p><p>Segundo Nunes & Carvalho (2016, p. 176):</p><p>Agregadas a essas instituições surgem também suas bibliotecas. Mesmo ainda resultando de</p><p>uma tradição monacal tendo em vista o grande número de bibliotecas vinculadas aos mosteiros</p><p>e às congregações religiosas, as bibliotecas universitárias atendem diretamente às necessidades</p><p>de bibliografia descrita nos currículos dos cursos superiores.</p><p>NUNES, Martha Suzana Cabral; CARVALHO, Kátia de. As bibliotecas universitárias em</p><p>perspectiva histórica: a caminho do desenvolvimento durável. Perspectivas em Ciência da</p><p>Informação, v.21, n.1, p.173-193, jan./mar 2016. Disponível em:</p><p>http://dx.doi.org/10.1590/1981-5344/2572</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO: E</p><p>Segundo Leite (2013, p. 18):</p><p>O LibQUAL contém cinco dimensões com 25 questões, através das quais é possível avaliar a</p><p>qualidade dos serviços oferecidos por uma biblioteca. As duas primeiras dimensões foram</p><p>transportadas do SERVQUAL e as demais foram construídas a partir de entrevistas realizadas</p><p>com mais de 4.000 usuários, focalizando, segundo Barbêdo (2004), os seguintes aspectos:</p><p>a) Abordagem do serviço;</p><p>b) Acesso à informação.</p><p>c) Biblioteca como local;</p><p>d) Confiabilidade;</p><p>e) Provisão de coleções físicas;</p><p>LEITE, Francisco das Chagas. As bibliotecas universitárias e o sistema de gestão da</p><p>qualidade. RBDGP. (Pombal - Paraíba, Brasil), v. 1, n. 4, p. 13-20, out.-dez, 2013. Disponível</p><p>em: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RDGP/article/download/2485/1918</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://dx.doi.org/10.1590/1981-5344/2572</p><p>https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RDGP/article/download/2485/1918</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>72</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: A</p><p>Marketing está relacionado a saber o que o seu público alvo deseja e oferecer isso.</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: B</p><p>Segundo Vergueiro (1989, p. 19-21):</p><p>Parece bastante evidente que a coleção de uma biblioteca pública não se desenvolverá da</p><p>mesma forma que a de uma biblioteca universitária, escolar ou especializada. As ênfases, em</p><p>cada uma delas, serão diferentes. Se não, vejamos:</p><p>a) Bibliotecas públicas: possuem uma clientela mais dinâmica, diversificada, que deve ser</p><p>acompanhada com bastante atenção devido à mudança de gostos e interesses. As necessidades</p><p>informacionais da comunidade servida pela biblioteca pública variam quase que na mesma</p><p>proporção com que variam os grupos, organizados ou não, presentes na mesma.</p><p>b) Bibliotecas escolares: existem - ou, pelo menos, deveriam existir - para dar suporte às</p><p>atividades pedagógicas das unidades escolares. Mais que isto: devem estar integradas no</p><p>processo educacional. A coleção das bibliotecas escolares segue, na realidade, o</p><p>direcionamento do sistema educacional vigente.</p><p>c) Bibliotecas universitárias: devem atender aos objetivos da universidade, a saber, o ensino,</p><p>a pesquisa e a extensão à comunidade. Isto vai exigir, quase que necessariamente, uma coleção</p><p>com forte tendência ao crescimento, pois atividades de pesquisa exigem uma grande gama de</p><p>materiais para que o pesquisador possa ter acesso a todos os pontos de vista importantes ou</p><p>necessários.</p><p>d) Bibliotecas especializadas ou de empresas: existem para atender às necessidades das</p><p>organizações a que estão subordinadas e, por isso - mais do que qualquer uma das outras -, têm</p><p>seus objetivos muito melhor definidos. Provavelmente, a diferença maior no desenvolvimento</p><p>de coleções de bibliotecas especializadas é a presença, com muito maior frequência, de</p><p>materiais não convencionais - relatórios, patentes, pré-prints,etc. -, que exigem dos</p><p>bibliotecários um melhores serviços aos usuários, que terão ampliado o universo de materiais</p><p>à sua disposição.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>73</p><p>VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Desenvolvimento de Coleções. São Paulo: Polis</p><p>: APB, 1989.</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: A</p><p>Apoio ao ensino, pesquisa e extensão só que em outras palavras (:</p><p>5.3 Referências</p><p>LUBISCO, N. M. L. (Org.) Biblioteca universitária: elementos para o planejamento,</p><p>avaliação e gestão. Salvador: EDUFBA, 2011.</p><p>CUNHA, Murilo Bastos da. A biblioteca universitária na encruzilhada. DataGramaZero,</p><p>Rio de Janeiro, v. 11, n. 6, dez. 2010. Disponível em:</p><p>https://repositorio.unb.br/handle/10482/14869 . Acesso em: 9 fev. 2023</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>74</p><p>6 O Bibliotecário</p><p>Russo (2000) estudando a trajetória da profissão do bibliotecário no Brasil, no transcorrer do</p><p>século XX, fixou alguns períodos históricos relevantes, que influenciariam e modificariam</p><p>sua atuação:</p><p>• 1911 – O bibliotecário erudito, de formação fortemente humanista, ligado à cultura e às</p><p>artes, aspecto que norteou a criação do primeiro curso de biblioteconomia do país, o da</p><p>Biblioteca Nacional.</p><p>• 1930 – O bibliotecário de formação técnica, ligados a atividades de tratamento e</p><p>organização de documentos, que inspirou os primeiros cursos de SP.</p><p>• 1960 – O bibliotecário ligado às entidades profissionais, influenciado pelo reconhecimento</p><p>oficial da profissão como de nível superior e a criação dos órgãos de classe.</p><p>• 1970 – O bibliotecário pesquisador, atuante nos cursos de pós-graduação e acompanhando o</p><p>surgimento dos primeiros periódicos científicos da área.</p><p>• 1980 – O bibliotecário como agente cultural, um novo profissional diante da reformulação</p><p>curricular dos cursos de biblioteconomia.</p><p>• 1990 – O profissional da informação, uma nova terminologia, que concebia um profissional</p><p>de formação mais abrangente, envolvendo o trabalho com documentos e/ou informação, em</p><p>variados contextos e com uso das TICs</p><p>• 2000 – Os bibliotecários autônomos, formados para atuar como consultores (analistas,</p><p>arquitetos e gestores da informação) no ambiente flexível das organizações.</p><p>Valentim (2004) cita habilidades que cada indivíduo deve ter, que quando somadas, devem</p><p>proporcionar bom desempenho da equipe multidisciplinar que trabalha essencialmente com</p><p>informação e conhecimento.</p><p>• Habilidades relacionadas com a empresa e seu ambiente – exige do profissional uma visão</p><p>global da empresa; compreensão de suas estratégias de evolução, da sua cultura, de seus</p><p>sucessos e fracassos, preocupações e projetos;</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>75</p><p>• Habilidades de influência – capacidade de constituir redes de relações bem orquestradas,</p><p>internas e externas;</p><p>• Habilidades de síntese – capacidade de conceber e de organizar as pesquisas de informação,</p><p>vindas de fontes heterogêneas, dando organização, sentido e utilidade aos dados</p><p>aparentemente desconexos, dando significado a uma massa bruta de dados iniciais, o que</p><p>resulta num conjunto de informações tratadas, críticas e altamente mobilizáveis para as</p><p>decisões da empresa.</p><p>6.1 Legislação bibliotecária</p><p>• Lei n°4.084, de 30 de junho de 1962 – Dispõe sobre a profissão do bibliotecário e</p><p>regula seu exercício</p><p>• Decreto-Lei n° 56.725, de 16 de agosto de 1965 – Regulamente a Lei n°4.084, de 30</p><p>de junho de 1962, que dispõe sobre o exercício da profissão de bibliotecário.</p><p>• Lei n°9.674, de 26 de junho de 1998. – Dispõem sobre o exercício da profissão de</p><p>bibliotecário e determina outras providências</p><p>• Lei N° 10.753, de 30 de outubro de 2003- Institui a Política Nacional do Livro.</p><p>• Lei N° 12.244, de 24 de maio de 2010- Dispõe sobre a universalização das bibliotecas</p><p>nas instituições de ensino do País (bibliotecas escolares com bibliotecários).</p><p>Principais Resoluções:</p><p>• Resolução Nº 207, De 7 De Novembro De 2018 - Aprova o Código de Ética e</p><p>Deontologia</p><p>do Bibliotecário brasileiro, que fixa as normas orientadoras de conduta no</p><p>exercício de suas atividades profissionais.</p><p>• Resolução CFB Nº 199, de 13 de julho de 2018</p><p>Dispõe sobre os parâmetros a serem adotados para a estruturação e o funcionamento</p><p>das Bibliotecas Escolares.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2018/07/Resolu%C3%A7%C3%A3o-199-Par%C3%A2metros-para-a-Biblioteca-Escolar.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2018/07/Resolu%C3%A7%C3%A3o-199-Par%C3%A2metros-para-a-Biblioteca-Escolar.pdf</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>76</p><p>• Dispõe sobre a orientação e supervisão de estágios de estudantes de Biblioteconomia</p><p>e das normas de conduta do Bibliotecário quando em atividade de supervisão de</p><p>estágio de estudantes de Biblioteconomia.</p><p>Resolução 192 estágio</p><p>• Regulamenta o registro, nos Conselhos Regionais de Biblioteconomia, de empresas e</p><p>instituições que prestam, executam ou exerçam serviços ou atividades de</p><p>Biblioteconomia e Documentação.</p><p>Resolução 185 alteração Resolução 307-1984</p><p>• Dispõe sobre a obrigatoriedade da indicação do nome e do registro profissional do</p><p>bibliotecário nos documentos de sua responsabilidade e nas fichas catalográficas em</p><p>publicações de qualquer natureza.</p><p>Resolução 184 Catalogação na Fonte</p><p>• Resolução CFB nº. 165, de 14 de dezembro de 2015.</p><p>Dispõe sobre a jurisdição dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia.</p><p>• Resolução CFB nº. 163, de 14 de dezembro de 2015.</p><p>Dispõe sobre as condições para a criação de novos Conselhos Regionais de</p><p>Biblioteconomia</p><p>• Resolução CFB nº. 162, de 14 de dezembro de 2015.</p><p>Dispõe sobre a Cédula de Identidade do Bibliotecário(CIB)</p><p>• Resolução CFB nº. 161, de 14 de dezembro de 2015.</p><p>Dispõe sobre a Carteira de Identidade Profissional do Bibliotecário (CIP) dando nova</p><p>redação à Resolução CFB nº 356/1989.</p><p>• Resolução CFB n°138, de 16 de outubro de 2013</p><p>Altera o § 2º e acrescenta os §§ 3º e 4º ao art. 2º e revoga a letra “c” do §1º do art. 6º</p><p>da Resolução CFB n. 121/2011, que dispõe sobre a licença, o cancelamento e a</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/12/Resolu%C3%A7%C3%A3o-192-est%C3%A1gio.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2016/05/Resolu%C3%A7%C3%A3o-185-altera%C3%A7%C3%A3o-Resolu%C3%A7%C3%A3o-307-1984.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2016/05/Resolu%C3%A7%C3%A3o-184-Cataloga%C3%A7%C3%A3o-na-Fonte.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2016/05/Resolucao-165-Jurisdi%C3%A7%C3%A3o-Conselhos-Regionais.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2016/05/Resolu%C3%A7%C3%A3o-163-cria%C3%A7%C3%A3o-Conselhos-Regionais.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2016/05/Resolu%C3%A7%C3%A3o-163-cria%C3%A7%C3%A3o-Conselhos-Regionais.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2016/05/Resolu%C3%A7%C3%A3o-162-C%C3%A9dula-de-Identidade.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2016/05/Resolu%C3%A7%C3%A3o-161-Carteira-de-Identidade-Profisisonal.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2016/05/Resolu%C3%A7%C3%A3o-161-Carteira-de-Identidade-Profisisonal.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resoluc%CC%A7ao-138-altera-resoluc%CC%A7a%CC%83o-121_2011-1.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resoluc%CC%A7ao-138-altera-resoluc%CC%A7a%CC%83o-121_2011-1.pdf</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>77</p><p>suspensão de registro de pessoa física e jurídica, perante os Conselhos Regionais de</p><p>Biblioteconomia e dá outras providências</p><p>• Resolução CFB n°042, de 11 de janeiro de 2002</p><p>Dispõe sobre Código de Ética do Conselho Federal de Biblioteconomia.</p><p>• Resolução CFB n°040, de 22 de outubro de 2001</p><p>Dispõe sobre processo ético, dando nova redação aos art. 42 e 62 da Resolução CFB</p><p>n°399/93, publicada no Diário Oficial da União de 24.02.1993, sessão I, página</p><p>997/3000.</p><p>• Resolução CFB n°035, de 30 de abril de 2001</p><p>Dispõe sobre registro de profissional estrangeiro com visto temporário nos Conselhos</p><p>Regionais de Biblioteconomia e dá outras providências.</p><p>• Resolução CFB n°034, de 30 abril de 2001</p><p>Dispõe sobre os símbolos emblemáticos do anel de grau do Bacharel em</p><p>Biblioteconomia.</p><p>• Resolução CFB n°399, de 24 de fevereiro de 1993</p><p>Dispõe sobre normas para apuração de faltas e aplicação das sanções do Código de</p><p>Ética Profissional.</p><p>• Resolução CFB n°390, de 11 de agosto de 1992</p><p>Regulamenta a jurisdição dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia.</p><p>• Resolução CFB n°346, de 25 de novembro de 1988</p><p>Normaliza os processos de transferência de registro e de registro secundário de</p><p>profissional.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resoluc%CC%A7ao-138-altera-resoluc%CC%A7a%CC%83o-121_2011-1.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resoluc%CC%A7ao-138-altera-resoluc%CC%A7a%CC%83o-121_2011-1.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_042-02.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_040-01.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_040-01.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_040-01.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_035.01.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_035.01.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_034-01.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_034-01.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_399-93.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_399-93.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_390-92.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_346-88.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_346-88.pdf</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>78</p><p>• Resolução CFB n°326, de 28 de maio de 1986</p><p>Dispõe sobre o Cartão de Registro Provisório.</p><p>• Resolução CFB n°325, de 28 de maio de 1986</p><p>Normaliza o Processo de Registro Provisório de Bibliotecários nos Conselhos</p><p>Regionais de Biblioteconomia.</p><p>• Resolução CFB n°153, de 6 de março de 1976</p><p>Dispõe sobre o ensino de Ética Bibliotecária.</p><p>• Resolução CFB n°152, de 6 de março de 1976</p><p>Dispõe sobre normas de conduta do bibliotecário quando em atividade de supervisão</p><p>de estágio de alunos de Biblioteconomia.</p><p>• Resolução CFB n°006, de 13 de julho de 1966</p><p>Dispõe sobre o Juramento Profissional do Bibliotecário.</p><p>6.2 Código de ética (2018)</p><p>ATENÇÃO! É comum em questões sobre código de Ética que a banca te pergunte</p><p>sobre 1 tópico (a postura do bibliotecário em relação aos colegas por exemplo) e nas</p><p>alternativas, utilizar outras partes do código de ética (em relação aos usuários e clientes</p><p>por exemplo). Isso significa que as alternativas estão corretas pois fazem parte do código</p><p>de ética, PORÉM não é o que a banca pediu. Preste muita atenção no COMANDO DA</p><p>QUESTÃO!</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_326-86.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_325-86.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_325-86.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_153.76.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_152.76.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_152.76.pdf</p><p>http://www.cfb.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Resolucao_006-66.pdf</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>79</p><p>Alguns destaques do código 2018 atualizado:</p><p>Art. 3º – A atuação do bibliotecário fundamenta-se no conhecimento da missão, objetivos, áreas</p><p>de atuação e perfil sociocultural do público alvo da instituição onde está instalada a unidade de</p><p>informação em que</p><p>138</p><p>8.6 Questões de concurso .............................................................................................. 140</p><p>8.7 Gabarito Comentado ............................................................................................... 143</p><p>8.8 Referências .............................................................................................................. 147</p><p>9 Linguagens Documentárias ............................................................................................ 148</p><p>10 CDD ............................................................................................................................ 150</p><p>10.1 Questões de concurso .............................................................................................. 155</p><p>10.2 Gabarito Comentado ............................................................................................... 158</p><p>10.3 Referências .............................................................................................................. 160</p><p>11 CDU ............................................................................................................................ 161</p><p>11.1 Questões de concurso .............................................................................................. 171</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>11.2 Gabarito Comentado ............................................................................................... 174</p><p>11.3 Referências .............................................................................................................. 178</p><p>12 Serviço de Referência ................................................................................................. 179</p><p>12.1 Competência em Informação .................................................................................. 187</p><p>12.2 Questões de concurso .............................................................................................. 189</p><p>12.3 Gabarito Comentado ............................................................................................... 192</p><p>12.4 Referências .............................................................................................................. 196</p><p>13 Estudos de usuários ..................................................................................................... 197</p><p>13.1 Disseminação Seletiva da Informação .................................................................... 202</p><p>13.2 Questões de concurso .............................................................................................. 206</p><p>13.3 Gabarito Comentado ............................................................................................... 209</p><p>13.4 Referências .............................................................................................................. 213</p><p>14 Fontes de Informação .................................................................................................. 214</p><p>14.1 Questões de concurso .............................................................................................. 229</p><p>14.2 Gabarito Comentado ............................................................................................... 232</p><p>14.3 Referências .............................................................................................................. 237</p><p>15 Sistemas de Organização do conhecimento ................................................................ 238</p><p>15.1 Folksonomia ............................................................................................................ 240</p><p>15.2 Taxonomia ............................................................................................................... 240</p><p>15.3 Tesauro .................................................................................................................... 240</p><p>15.4 Ontologia ................................................................................................................. 241</p><p>15.5 Dados de pesquisa ................................................................................................... 241</p><p>15.6 PRINCIPIOS FAIR ................................................................................................. 248</p><p>15.7 Organização e Gestão da Informação e do Conhecimento ..................................... 253</p><p>15.8 Vigilância algorítmica e bolhas informacionais ...................................................... 257</p><p>15.9 Desinformação e pós-verdade ................................................................................. 259</p><p>15.10 Questões de concurso .......................................................................................... 262</p><p>15.11 Gabarito Comentado ............................................................................................ 265</p><p>15.12 Referências .......................................................................................................... 270</p><p>16 Indexação .................................................................................................................... 272</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>5</p><p>16.1 Questões de concurso .............................................................................................. 279</p><p>16.2 Gabarito Comentado ............................................................................................... 282</p><p>16.3 Referências .............................................................................................................. 286</p><p>17 Tesauros ...................................................................................................................... 287</p><p>17.1 Questões de concurso .............................................................................................. 292</p><p>17.2 Gabarito Comentado ............................................................................................... 295</p><p>17.3 Referências .............................................................................................................. 298</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>6</p><p>1 Orientações de estudo</p><p>Estudar para concurso não é algo que se faz em uma ou duas semanas. Exige constância,</p><p>disciplina, determinação para executar um projeto de estudo que pode durar meses ou até anos.</p><p>Mas é importante que esse plano seja bem estruturado (e revisto com uma certa frequência) pra</p><p>que a gente se mantenha com motivação e aproveitamento.</p><p>É possível esgotar conteúdo?</p><p>Olha, eu acredito que não. Primeiro porque o conteúdo é muito extenso, mesmo se a gente</p><p>considerar “apenas” os conhecimentos específicos. Segundo, porque cada banca e cada órgão</p><p>dá um viés diferente ao conteúdo cobrado e pode incluir ou excluir disciplinas conforme a</p><p>importância para sua atuação profissional. Terceiro, porque todo dia tem gente criando coisa</p><p>nova, que pode vir a ser cobrada em concurso a quaisquer momentos.</p><p>Por essas e outras que não existe a menor possibilidade de você começar a se inscrever para</p><p>provas apenas quando já tiver esgotado o conteúdo ou completado metade do seu planejamento.</p><p>Ele é contínuo. Você não estuda pra passar para a vaga dos seus sonhos. Você estuda até passar</p><p>para a vaga dos seus sonhos.</p><p>E é melhor um conhecimento raso sobre todos os aspectos ou conhecimento profundo</p><p>sobre apenas alguns deles?</p><p>Minha opinião: melhor ter um conhecimento raso sobre vários assuntos do que profundo sobre</p><p>uma só. O que não significa que você deve continuar com conteúdo raso o tempo todo. O</p><p>esquema é: vá aprofundando em todos os assuntos ao mesmo tempo. Mantenha um ritmo de</p><p>estudo em que você tenha um bom grau de conhecimento sobre tudo, e não sobre uma ou duas</p><p>disciplinas. Não dá pra passar 2 ou 3 meses estudando apenas catalogação e depois</p><p>atua, bem como das necessidades e demandas dos usuários, tendo em vista</p><p>o desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade.</p><p>Art. 4º – O objeto de trabalho do bibliotecário é a informação, artefato cultural aqui</p><p>conceituado como conhecimento estruturado sob as formas escrita, oral, gestual, audiovisual e</p><p>digital, por meio da articulação de linguagens natural e/ou artificial.</p><p>Art. 13 – As infrações ético-disciplinares serão punidas, de forma alternada, sem prejuízo das</p><p>sanções de natureza civil e/ou penal cabíveis, com penas de:</p><p>I – advertência reservada;</p><p>II – censura pública;</p><p>III – multa de 1 a 50 vezes o valor atualizado da anuidade;</p><p>IV – suspensão do exercício profissional pelo prazo de até 3 (três) anos;</p><p>V – cassação do registro profissional com apreensão da carteira profissional.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>80</p><p>6.3 Questões de concurso</p><p>1-(IFG 2019) De acordo com Baptista e Mueller (2005), embora não haja consenso sobre todas</p><p>as profissões que poderiam ser incluídas na designação “profissionais da informação”, pode-se</p><p>dizer, que no Brasil, o núcleo desse grupo é formado por</p><p>A-bibliotecários, arquivistas, museólogos e documentalistas.</p><p>B-especialistas, mestres e doutores em ciência da informação.</p><p>C-bibliotecários, arquivistas e mestres e doutores em ciência da informação.</p><p>D-bibliotecários, arquivistas, museólogos e jornalistas.</p><p>2- (IFB 2023) Preencha corretamente as lacunas do texto a seguir quanto ao fluxo de</p><p>informação no contexto da formação do profissional da informação abordado por Valentim</p><p>(2002).</p><p>Dois critérios permeiam o fluxo da informação entre os estoques, ou espaços de informação,</p><p>e os usuários: o critério da ________________, que almeja possibilitar o maior e melhor</p><p>acesso à informação disponível, e o critério da ________________, que intervém para</p><p>qualificar este acesso em termos de competências que o receptor da informação deve ter para</p><p>assimilar a informação, ou seja, para elaborar a informação para seu uso, seu</p><p>desenvolvimento pessoal e dos seus espaços de convivência.</p><p>A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é</p><p>A-disseminação da informação / competência em informação</p><p>B-disseminação da informação / Ciência da Informação</p><p>C-tecnologia da informação / Ciência da Informação</p><p>D-tecnologia da informação / Biblioteconomia</p><p>E-competência em informação / Ciência da Informação</p><p>3-(SEGER-ES 2023) O Código de Ética e Deontologia do Bibliotecário brasileiro define como</p><p>uma das infrações ético-disciplinares “inobservar; desacatar; desrespeitar e descumprir</p><p>Acórdãos; Resoluções; Portarias; Atos Administrativos; e, Normatizações do Sistema</p><p>CFB/CRBs e outra legislação inerente ao exercício da profissão”. Em relação ao Sistema</p><p>CFB/CRB, constituído pelos Conselhos Federal e Regionais de Biblioteconomia, é correto</p><p>afirmar que é uma estrutura administrativa criada para:</p><p>A-Fixar as normas orientadoras de conduta do bibliotecário brasileiro no exercício de suas</p><p>atividades profissionais.</p><p>B-Representar os bibliotecários e apoiar as reivindicações da categoria junto aos órgãos de</p><p>classe nacionais e internacionais.</p><p>C-Regulamentar o exercício da profissão de bibliotecário e a atuação das empresas de prestação</p><p>de serviços bibliotecários no Brasil.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>81</p><p>D-Favorecer o planejamento e a execução de ações articuladas dirigidas à fiscalização do</p><p>exercício da profissão de Bibliotecário no Brasil.</p><p>E-Cooperar para o progresso da profissão no Brasil, por meio do intercâmbio de informações</p><p>com órgãos de representação profissional da categoria e órgãos de divulgação técnica e</p><p>científica.</p><p>4-(IFB 2023) Para Mendonça (2018), a perspectiva da biblioteconomia social tem trazido a</p><p>possibilidade de uma atuação profissional do bibliotecário, que atenda às necessidades</p><p>informacionais das minorias, e também reivindica uma biblioteconomia crítica e comprometida</p><p>socialmente, tanto na teoria como na prática.</p><p>NÃO condiz com o que se refere às ações e práticas do profissional bibliotecário, na</p><p>perspectiva da biblioteconomia social:</p><p>A-Fomentar políticas públicas e subsídios governamentais, para ações perenes de</p><p>desenvolvimento humano e cultural.</p><p>B-Garantir acesso à informação, para diferentes grupos, sem detrimento às idiossincrasias e à</p><p>identidade das comunidades.</p><p>C-Participar de ações de impacto social no planeta.</p><p>D-Fortalecer seu papel como agente transformador da sociedade, o que prescinde, por exemplo,</p><p>a participação em projetos políticos e sociais da comunidade na qual a biblioteca em que atua</p><p>está inserida.</p><p>E-Buscar atender a comunidade local, disponibilizando a biblioteca como ambiente cultural e</p><p>de socialização.</p><p>5-(IBFC 2022) Sobre o exercício da profissão do Bibliotecário é correto afirmar que as</p><p>infrações ético-disciplinares serão punidas com penas de:</p><p>I. Advertência pública. II. Censura reservada. III. Multa de 1 a 50 vezes o valor atualizado da</p><p>anuidade. IV.Suspensão do exercício profissional pelo prazo de seis meses a um ano. V.</p><p>Cassação do registro profissional com apreensão da carteira profissional.</p><p>O Código de ética e Deontologia do Bibliotecário prevê o disposto nos itens:</p><p>A-I e II apenas</p><p>B-II e III apenas</p><p>C-II e IV apenas</p><p>D-III e IV apenas</p><p>E-III e V apenas</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>82</p><p>6-(ITEP-RN 2021) O Código de Ética e Deontologia do Bibliotecário brasileiro especifica que</p><p>o bibliotecário deve “respeitar a propriedade intelectual alheia”. A quem se refere essa norma</p><p>de conduta?</p><p>A-À categoria.</p><p>B-Aos colegas e aos usuários.</p><p>C-Aos colegas, à categoria e aos usuários.</p><p>D-Aos colegas.</p><p>E-Aos usuários.</p><p>7-(UFV MG 2022) De acordo com o Código de Ética e Deontologia do Bibliotecário brasileiro,</p><p>Resolução CFB nº 207/2018, é CORRETO afirmar que:</p><p>A-o bibliotecário deve contribuir para o desenvolvimento da ciência e respeitar os princípios</p><p>legais que regem o país.</p><p>B-a suspensão do exercício profissional pelo prazo de até 05 (cinco) anos implicará a proibição</p><p>do exercício de qualquer atividade profissional pelo bibliotecário.</p><p>C-deixar de informar, por escrito, ao CRB os vínculos profissionais, com dados completos da</p><p>empresa, é uma infração ético-disciplinar passível de penalidade.</p><p>D-ao infrator suspenso por débito será admitida a reabilitação profissional, mediante o mesmo</p><p>registro, desde que sejam pagas as anuidades em débito, as multas, assim como os demais</p><p>emolumentos e taxas cabíveis.</p><p>8-(Pref. Jundiaí-SP 2022) Em relação ao Código de Ética e Deontologia do Bibliotecário</p><p>brasileiro, é correto afirmar que</p><p>A-o código tem por objetivo fixar as normas para prática do exercício e atividades</p><p>profissionais.</p><p>B-são deveres do bibliotecário preservar o cunho neoliberal e positivista de sua profissão.</p><p>C-o profissional deve cooperar com o progresso da profissão por meio do intercâmbio de</p><p>informações mesmo quando sigilosas.</p><p>D-é de responsabilidade individual do profissional bibliotecário a fiscalização do exercício</p><p>ilegal da profissão podendo aplicar sanções quando necessário.</p><p>E-cabe ao bibliotecário colaborar com os cursos de formação profissional e observar os ditames</p><p>da ciência e da técnica.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>83</p><p>9-(FITO 2020) A lei que dispõe sobre a profissão de bibliotecário e regula seu exercício é a:</p><p>A-Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.</p><p>B-Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011.</p><p>C-Lei n° 4.084, de 30 de junho de 1962.</p><p>D-Lei n° 13.696, de 12 de julho de 2018.</p><p>E-Lei n° 10.753, de 30 de outubro de 2003.</p><p>10-</p><p>(Ilha Bela – SP 2020) A legislação que dispõe sobre a profissão de Bibliotecário e regula</p><p>seu exercício prevê que</p><p>A-a designação profissional Bibliotecário é privativa dos bacharéis em Biblioteconomia, bem</p><p>como dos pós-graduados em Ciência da Informação em conformidade com as leis em vigor.</p><p>B-o exercício da profissão, em qualquer de seus ramos, só será permitido aos Bibliotecários</p><p>portadores de diplomas de instituições estrangeiras que apresentarem os seus diplomas</p><p>revalidados no Brasil.</p><p>C-para o provimento e exercício de cargos técnicos de Bibliotecários e Documentalistas nas</p><p>empresas privadas é facultativa a apresentação do diploma de bacharel em Biblioteconomia e</p><p>o registro no conselho profissional.</p><p>D-são atribuições dos bacharéis em Biblioteconomia, a organização, direção e execução dos</p><p>serviços técnicos na administração pública e privada, sem a exclusividade para o ensino de</p><p>Biblioteconomia e a fiscalização profissional.</p><p>E-os bacharéis em Biblioteconomia ficam sem preferência quanto à realização de</p><p>demonstrações práticas e teóricas da área em estabelecimentos federais, estaduais, ou</p><p>municipais.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>84</p><p>6.4 Gabarito Comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: C</p><p>Segundo Mueller e Baptista (2004, p. 43):</p><p>Embora não haja consenso sobre todas as profissões que poderiam ser incluídas na designação</p><p>profissionais da informação, poderíamos dizer que, no Brasil, bibliotecários, arquivistas e os</p><p>mestres e doutores em ciência da informação formam o núcleo desse grupo.</p><p>MUELLER, S.P.M. Uma profissão em evolução: profissionais da informação no Brasil sob a</p><p>ótica de Abbott. Proposta de estudo. In: MUELLER, S.P.M; BAPTISTA, S.G. Profissional</p><p>da informação: o espaço de trabalho. Brasília: Thesaurus, 2004. p.23-54. Disponível</p><p>em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/1438</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: C</p><p>O fluxo da informação entre os estoques e os receptores permeiam dois critérios: o</p><p>da tecnologia da informação que almeja possibilitar o maior e melhor acesso a informação</p><p>disponível e o critério da Ciência da Informação, que intervém para, também, qualificar este</p><p>acesso em termos das competências individuais para assimilação da informação.</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: D</p><p>Cooperar para o progresso da profissão no Brasil, por meio do intercâmbio de informações com</p><p>órgãos de representação profissional da categoria e órgãos de divulgação técnica e científica.</p><p>Art. 1º - O Sistema CFB/CRB é constituído pelos Conselhos Federal e Regionais de</p><p>Biblioteconomia, estrutura administrativa criada para favorecer o planejamento e a execução</p><p>de ações articuladas dirigidas à fiscalização do exercício da profissão de Bibliotecário no</p><p>Brasil.</p><p>fonte: https://cfb.org.br/wp-content/uploads/2021/11/Resoluc%CC%A7ao-179-Regimento-</p><p>Interno-Sistema-CFB-CRB.pdf</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>https://cfb.org.br/wp-content/uploads/2021/11/Resoluc%CC%A7ao-179-Regimento-Interno-Sistema-CFB-CRB.pdf</p><p>https://cfb.org.br/wp-content/uploads/2021/11/Resoluc%CC%A7ao-179-Regimento-Interno-Sistema-CFB-CRB.pdf</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>85</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO: D</p><p>D) Fortalecer seu papel como agente transformador da sociedade, o que prescinde, por</p><p>exemplo, a participação em projetos políticos e sociais da comunidade na qual a biblioteca em</p><p>que atua está inserida.</p><p>prescindir (renunciar a, dispensar)...</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: D</p><p>Erros:</p><p>I. Advertência pública. = advtência reservada</p><p>II. Censura reservada. = censura pública</p><p>IV.Suspensão do exercício profissional pelo prazo de seis meses a um ano. = de até 3 (três)</p><p>anos</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: D</p><p>Conforme a Resolução CFB nº 207 (2018, p. 2):</p><p>Art. 6º – O bibliotecário deve, em relação aos colegas, à categoria e aos usuários, orientar- se</p><p>pelos princípios de justiça e respeito e observar as seguintes normas de conduta:</p><p>§ 1º – Em relação aos colegas:</p><p>a) ser leal e solidário, tratar com respeito e civilidade, sem conivência com erros que venham</p><p>a infringir a ética e as disposições legais que regem o exercício da profissão;</p><p>b) evitar críticas e/ou denúncias contra outro profissional sem dispor dos elementos</p><p>comprobatórios;</p><p>c) respeitar a propriedade intelectual alheia;</p><p>d) respeitar as atividades de seus colegas e de outros profissionais.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>86</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO: C</p><p>A) o bibliotecário deve contribuir para o desenvolvimento da ciência e respeitar os princípios</p><p>legais que regem o país.</p><p>d) contribuir para o desenvolvimento da sociedade e respeitar os princípios legais que regem</p><p>o país</p><p>B) a suspensão do exercício profissional pelo prazo de até 05 (cinco) anos implicará a</p><p>proibição do exercício de qualquer atividade profissional pelo bibliotecário.</p><p>IV – suspensão do exercício profissional pelo prazo de até 3 (três) anos;</p><p>D) ao infrator suspenso por débito será admitida a reabilitação profissional, mediante o mesmo</p><p>registro, desde que sejam pagas as anuidades em débito, as multas, assim como os demais</p><p>emolumentos e taxas cabíveis.</p><p>§ 6º – Ao infrator suspenso por débito será admitida a reabilitação profissional, mediante novo</p><p>registro, desde que sejam pagas as anuidades em débito, as multas e demais emolumentos e</p><p>taxas cabíveis</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: E</p><p>a) Art. 1º – O Código de Ética e Deontologia do Bibliotecário brasileiro tem por objetivo fixar</p><p>as normas orientadoras de conduta no exercício de suas atividades profissionais.</p><p>b) Art. 5º – São deveres do bibliotecário:</p><p>- preservar o cunho liberal e humanista de sua profissão</p><p>c) cooperar para o progresso da profissão, por meio do intercâmbio de informações com órgãos</p><p>de representação profissional da categoria, instituições de ensino e órgãos de divulgação</p><p>técnica e científica</p><p>d) problema do CRB</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>87</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: C</p><p>As alternativas correspondem às seguintes leis:</p><p>a) Lei de Direitos Autorais.</p><p>b) Lei de Acesso à Informação.</p><p>c) Lei que regula o exercício da profissão de Bibliotecário.</p><p>d) Institui a Política Nacional de leitura e escrita.</p><p>e) Institui a Política Nacional do Livro.</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: B</p><p>LEI Nº 9.674, DE 25 DE JUNHO DE 1998</p><p>"Art. 3 O exercício da profissão de Bibliotecário é privativo:</p><p>I - dos portadores de diploma de Bacharel em Biblioteconomia, expedido por instituições</p><p>de ensino superior oficialmente reconhecidas, registradas nos órgãos competentes, de acordo</p><p>com a legislação em vigor;</p><p>II - dos portadores de diploma de graduação em Biblioteconomia, conferido por</p><p>instituições estrangeiras de ensino superior, reconhecidas pelas leis do país de origem, e</p><p>revalidados no Brasil, de acordo com a legislação vigente; (...)"</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>88</p><p>6.5 Referências</p><p>BRASIL. Lei no 9.674, de 25 de junho de 1998. Dispoe sobre o exercicio da profissao de</p><p>Bibliotecario e determina outras providencias. Disponivel em:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9674.htm</p><p>CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIA. Código de Ética e Deontologia do</p><p>Bibliotecário (Resolução 207/2018).</p><p>DUTRA, Tatiana N. Augusto. O profissional da informação e as habilidades exigidas pelo</p><p>mercado de trabalho emergente. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, n.</p><p>22, 2º sem. 2006. Disponível em: <www.brapci.ufpr.br/download.php?dd0=11886>. Acesso</p><p>em: 13 jul. 2020.</p><p>GAMA, Thalita. Como nosso piso salarial é calculado? Santa Biblioteconomia,</p><p>2019.</p><p>Disponível em: https://santabiblioteconomia.com.br/2019/05/11/como-nosso-piso-salarial-e-</p><p>calculado/. Acesso em: 07.ago.2020</p><p>MADUREIRA, Helania Oliveira; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. A formação do</p><p>bibliotecário para atuar em bibliotecas digitais: uma questão a aprofundar. Perspect. ciênc.</p><p>inf., Belo Horizonte, v. 15, n. 3, p. 87-106, 2010. Disponível em:</p><p><http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-</p><p>99362010000300006&nrm=iso>. Acesso em: 15 jul. 2020.</p><p>MEY, E. S. A biblioteconomia envergonhada. Brasília: ABDF, 2009.</p><p>MILANESI, L. A formação do informador. Informação & Informação, Londrina, volume 7,</p><p>n° 1, 2002</p><p>MILANESI, L. Biblioteca. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://www.brapci.ufpr.br/download.php?dd0=11886</p><p>https://santabiblioteconomia.com.br/2019/05/11/como-nosso-piso-salarial-e-calculado/</p><p>https://santabiblioteconomia.com.br/2019/05/11/como-nosso-piso-salarial-e-calculado/</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362010000300006&nrm=iso</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362010000300006&nrm=iso</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>89</p><p>7 Gestão de Coleções</p><p>7.1 Planejamento</p><p>O administrador (ou gerente) é visto, geralmente, como aquele que planeja, organiza, dirige,</p><p>coordena e avalia. É um processo ininterrupto, constituído por atividades interligadas,</p><p>justapostas e contínuas, não obedecendo a nenhuma ordem hierárquica. Este conjunto de</p><p>atividades (planejamento, organização, coordenação, direção e controle) pertence à chamada</p><p>abordagem clássica da administração, já identificada por Henry Fayol em 1960.</p><p>A função Planejamento</p><p>• É o contrário da improvisação;</p><p>• Significa preparar bem cada ação;</p><p>• Preparar e organizar bem a ação necessária ao alcance dos objetivos fixados, somado</p><p>ao seu acompanhamento e revisão para confirmar ou corrigir o que foi decidido</p><p>anteriormente.</p><p>A função Organização</p><p>• Estabelece a estrutura organizacional para o funcionamento da empresa, assim como a</p><p>determinação dos recursos necessários ao empreendimento, definindo a hierarquia de</p><p>desempenho. É, portanto baseada na função de planejar, e antecede a de dirigir e</p><p>avaliar.</p><p>• Estabelece as funções necessárias ao alcance dos objetivos, divisões administrativas</p><p>para desempenhar tais funções e cada atividade.</p><p>• Correlação de deveres ou funções para a consecução de objetivos específicos.</p><p>A função Direção</p><p>• Responsável pela implementação dos planos e pelo acompanhamento de sua execução.</p><p>• Inclui, desde a designação até a capacitação dos responsáveis pela execução das ações</p><p>programadas, responsabilizando-se também, pela coordenação da execução, para que</p><p>os resultados sejam satisfatórios, através da adequada alocação de recursos e da</p><p>aplicação dos métodos mais corretos para a consecução dos objetivos.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>90</p><p>• É a função administrativa responsável pelo gerenciamento da organização. À medida</p><p>em que se executam os planos, programas e projetos, procura convertê-los em</p><p>resultados.</p><p>• A função direção ou comando envolve as grandes decisões, ou seja, as resoluções</p><p>básicas que nortearão a vida da organização.</p><p>• A direção vai promover o funcionamento do corpo social da organização através de</p><p>ordens e tomadas de decisão que, ao serem executadas, deverão direcionar a</p><p>organização e seus objetivos. Enfatiza-se a necessidade de três atributos a um gerente:</p><p>a capacidade de motivar, comunicar e liderar.</p><p>A função coordenação</p><p>• A coordenação é outro dos atributos essenciais ao gerente. Consiste no desempenho de</p><p>atividades que promovam a interação dentro do sistema para a otimização dos seus</p><p>resultados.</p><p>• Procura estabelecer relações entre as funções e os funcionários responsáveis,</p><p>funcionários e equipamentos, cúpula administrativa e os subordinados, funcionários e</p><p>coleções etc.</p><p>• O gerente enquanto coordenador identifica e motiva as interações necessárias para a</p><p>eficiência da unidade de informação, aciona a dinâmica de comunicação necessária a</p><p>movimentação do sistema em direção aos seus alvos.</p><p>• Nesta dinâmica deve ser incluído o seu relacionamento com as estruturas sociais e</p><p>comerciais externas ao sistema. Fazem parte de sua ambiência, fornecem a necessária</p><p>matéria prima dos acervos e concorrem para o seu bom desempenho: editoras, livrarias</p><p>agências, centro de processamento de dados, provedores de acesso à internet etc.</p><p>A função Controle</p><p>• Verifica se os resultados planejados estão sendo alcançados por meio das operações</p><p>executadas;</p><p>• Permite adotar ações corretivas visando corrigir os desvios detectados durante o</p><p>processo de avaliação;</p><p>• O gerente de biblioteca vai buscar aferir o desempenho de um grupo, ou o</p><p>desempenho de uma determinada função ou serviço.</p><p>• Compara o que se faz no momento, com o objetivo que foi planejado anteriormente.</p><p>• É a função que, por excelência, permite o necessário reajuste e compatibilização dos</p><p>planos com os diferentes resultados.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>91</p><p>CONCEITO BÁSICO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:</p><p>É o processo utilizado para o estabelecimento de objetivos alinhados com as políticas, metas e</p><p>princípios, bem como os fatores de relevância ao meio ambiente organizacional levando-se em</p><p>conta o meio externo. Se inicia na alta administração e gerentes de setores, estendendo-se</p><p>posteriormente a todas as áreas da organização. É essencial a completa interação das pessoas</p><p>envolvias no processo de formulação e implementação do mesmo. É importante também levar</p><p>em conta a cultura da organização. A coerência da cultura é uma vantagem quando a</p><p>Organização se situa em ambiente estável, mas pode ser um obstáculo quando é preciso</p><p>enfrentar mudanças ambientais. Dessa forma o PE que ignorar a cultura tende a fracassar.</p><p>Algumas perguntas deverão ser respondidas no processo do planejamento estratégico? Quem</p><p>é a UI? Para onde a UI deseja ir? O que a UI quer ser e por quê? O que a UI está fazendo para</p><p>chegar lá?</p><p>Funções/vantagens do planejamento:</p><p>• Apoiar o processo decisório;</p><p>• Trazer maior racionalidade as decisões na Organização;</p><p>• Orientar as ações na Organização.</p><p>Etapas do planejamento tradicional:</p><p>• Diagnóstico: Levantamento atual da UI visando conhecer a realidade e a potencialidade;</p><p>ATENÇÃO: Funções de gerenciamento (cola para decorar):</p><p>✓ Planejamento: Estabelecer metas e determinar como atingi-las</p><p>✓ Organização: Decidir quem irá realizar o trabalho</p><p>✓ Direção: Executar o trabalho</p><p>✓ Controle: Assegurar que o trabalho está sendo executado de acordo com os planos</p><p>✓ Revisão: Analisar e resumir</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>92</p><p>• Objeto do planejamento: definir o que vai planejar com base no que já foi analisado no</p><p>diagnóstico;</p><p>• Formulação: Implicam na adoção de processos, técnicas ou atitudes gerenciais que terão</p><p>implicações futuras em função dos objetivos estabelecidos;</p><p>• Implementação, controle e avaliação: São etapas que efetivarão o planejamento</p><p>determinado, o que deverá conduzir ao atingimento dos objetivos e metas determinadas.</p><p>Níveis de planejamento:</p><p>• Estratégico: Se encarrega das decisões que nortearão os rumos que a UI irá tomar.</p><p>Para tanto elabora o plano estratégico indicando as estratégias básicas que serão seguidas.</p><p>Acontece à longo prazo;</p><p>• Tático: Elabora projetos e planos de ação que conduzirão ao atingimento das</p><p>estratégias propostas pelo nível anterior. Refere-se às decisões que serão implantadas em</p><p>cada setor/departamento da UI com base no que foi estabelecido</p><p>no planejamento estratégico.</p><p>Acontece em médio e curto prazo;</p><p>• Operacional: Se encarrega de adotar as decisões que implementarão as medidas</p><p>definidas no plano estratégico e propostas pelo plano de ação. Acontece a curto prazo.</p><p>SANTA DICA!</p><p>Saiba a diferença entre o planejamento tradicional e o planejamento estratégico:</p><p>O tradicional é voltado para a própria Organização e elabora suas análises em bases</p><p>retrospectivas e quantitativas. O estratégico baseia-se na análise externa do ambiente</p><p>organizacional, utilizando dados quantitativos e qualitativos de longo prazo à frente,</p><p>resultando em uma postura pró-ativa de seus dirigentes.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>93</p><p>Características do planejamento estratégico:</p><p>✓ Enfocar, a partir do relacionamento da Organização, a missão em concordância com o meio</p><p>na qual está inserida;</p><p>✓ Estabelecer decisões e implicação a longo prazo. Necessitar do envolvimento de todos os</p><p>dirigentes da Organização;</p><p>✓ Ter impacto sobre toda a Organização;</p><p>✓ Preocupar-se com a definição dos fins organizacionais, bem como os meios para atingi-los,</p><p>com a forma de execução e controle, a ponto de poder implicar na redefinição /ou</p><p>reestruturação da própria organização.</p><p>Armazenagem é a função responsável pela localização física das coleções no ambiente da</p><p>biblioteca. Incluí o arranjo das estantes, disposição dos móveis, encadernação e demais técnicas de</p><p>preservação e o inventário. É a última do bloco de formação e desenvolvimento de coleções e por</p><p>isso mesmo sua última atividade meio. Se pensarmos numa “linha de montagem” que começa com</p><p>a seleção, passa pela aquisição e o processamento técnico, o documento quando chega no seu local</p><p>de armazenagem já cumpriu todas essas etapas e está pronto para uso. Esse conceito em específico</p><p>se encontra no livro “Bibliotecas como organizações”.</p><p>ETAPAS PARA A FORMULAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO</p><p>ROTEIRO DE BRYSON APUD MACIEL; MENDONÇA(2000)</p><p>1° Mandato É a descrição do que a UI deveria fazer em conformidade com as obrigações</p><p>institucionais, possibilitando o verdadeiro conhecimento de seu campo de</p><p>ação.</p><p>2° missão Em harmonia com o mandato, exprimi a razão de ser da UI, contribuindo para</p><p>explicitar o negócio, os usuários, os produtos ou serviços e mercados,</p><p>orientando e delimitando as ações e definindo o que ela se propõe.</p><p>3° análise do</p><p>ambiente</p><p>externo</p><p>Possibilita o conhecimento e monitoramento das potencialidades, tendências</p><p>e forças do mercado no qual a UI está inserida, identificando oportunidades</p><p>( forças externas que favorecem e interagem positivamente com a UI) e</p><p>ameaças (situações externas que podem trazer algum prejuízo)</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>94</p><p>4° Análise do</p><p>ambiente</p><p>interno</p><p>Possibilita o reconhecimento do que a UI executa corretamente e do que não</p><p>está sendo bem realizado. É preciso fazer uma análise criteriosa para poder</p><p>identificar os pontos fracos (atividades pouco expressivas, que apresentam</p><p>falhas estruturais e constantes reclamações dos usuários) e fortes (atividades</p><p>que possuem maiores índices de aceitação dos usuários e que representam o</p><p>reconhecimento do trabalho na UI)</p><p>5° Questão</p><p>estratégica:</p><p>É a congruência das etapas anteriores. Será feita uma pergunta sucinta,</p><p>construída sobre os pontos fortes. A UI precisa ter consciência das questões</p><p>que não serão abordadas. Ex: de que forma a automação adequada do acervo</p><p>poderá contribuir para aumentar a utilização do serviço de alerta?</p><p>6° Obstáculos: É necessário o perfeito conhecimento das barreiras que poderão se contrapor</p><p>às questões estratégicas. Deverão ser levantados todos os possíveis</p><p>obstáculos para cada questão estratégica formulada. Ex: Falta de recursos</p><p>humanos preparados e motivados.</p><p>7° Proposta</p><p>estratégica:</p><p>Devem seguir os seguintes passos:</p><p>a) definição de várias alternativas práticas, sem esquecer as visões do futuro.</p><p>b) identificar as ações necessárias para colocar as propostas estratégicas e</p><p>práticas</p><p>c) determinar prazos e pessoas responsáveis.</p><p>Ex: Treinar pessoal com vista a melhor divulgação do acervo no momento do</p><p>atendimento.</p><p>Prazo: médio. Responsável: Chefe do Serviço de Referência.</p><p>Identificadas as propostas estratégicas, a UI irá estabelecer os objetivos</p><p>estratégicos que implicam na elaboração de um projeto para casa proposta</p><p>definida.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>95</p><p>RESUMO DA TEORIA DA ALMEIDA</p><p>Vantagens do planejamento Economia que o planejamento oferece</p><p>Faz acontecer! Ele torna possível a ocorrência</p><p>de eventos que, caso contrário não</p><p>aconteceriam.</p><p>Reduz custos, pela ênfase em operações</p><p>eficientes e compatíveis com as condições</p><p>existentes.</p><p>Reduz riscos ao mesmo tempo que tira</p><p>proveito das oportunidades dando uma</p><p>perspectiva estratégica as ameaças e</p><p>oportunidades do ambiente interno e externo.</p><p>Substitui atividades fragmentadas e não</p><p>coordenadas por um esforço do grupo. Substitui</p><p>o fluxo desigual de trabalho por um fluxo</p><p>uniforme. Substitui julgamentos brutos e</p><p>irrefletidos por decisões premeditadas.</p><p>Compensa incertezas e mudanças e com isso</p><p>traz 3 benefícios: permanência das decisões,</p><p>equilíbrio e melhor desempenho.</p><p>Traz segurança e favorece a produtividade. Faz o</p><p>tempo trabalhar a seu favor. Possibilita o</p><p>monitoramento das ações.</p><p>INSTRUMENTOS DO PLANEJAMENTO</p><p>O plano é uma linha de ação pré-estabelecida que em determinado período de tempo orienta a</p><p>ação. É um evento intermediário entre o processo de planejamento e o processo de</p><p>implementação do planejamento. Além de fazer acontecer, o plano possibilita o controle da</p><p>mudança, colaborando para que ela ocorra de modo ordenado e eficaz.</p><p>Os objetivos são o ponto final do planejamento e constituem o plano básico da organização. É</p><p>o que se pretende atingir com o esforço do planejamento. O primeiro objetivo do profissional</p><p>da informação na função de planejador consiste em interpretar corretamente a missão</p><p>institucional e fixar objetivos para o serviço de informação que colaborem para o cumprimento</p><p>da missão e ofereçam soluções aos problemas identificados.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>96</p><p>ATENÇÃO! Os objetivos da biblioteca devem sempre ser pensados em relação à</p><p>instituição a que pertencem e a comunidade a que devem servir.</p><p>As metas são os resultados a alcançar, são a quantificação dos objetivos. Devem ser</p><p>mensuráveis, mutáveis e ter tempo definido. É a definição das metas que permitirá uma</p><p>avaliação mais realista dos objetivos.</p><p>As políticas ou diretrizes são os planos gerais de ação, guias genéricos que definem linhas</p><p>mestras, orientam a tomada de decisões e dão estabilidade a organização.</p><p>Os procedimentos são instrumentos que estabelecem métodos rotineiros de execução de</p><p>atividades e detalham a maneira exata pela qual uma atividade deve ser realizada e a sequência</p><p>em que essas rotinas são realizadas. Exemplo na biblioteca: manuais de serviço e fluxograma.</p><p>As regras orientam a ação mas não especificam a sequência cronológica.</p><p>Os projetos contêm conjunto de ações e atividades inter-relacionadas e coordenadas para</p><p>alcançar objetivos específicos, dentro de tempo e espaço determinados.</p><p>TIPOS DE PLANEJAMENTO</p><p>• Planejamento estratégico: É o da alta administração, que consiste no processo de</p><p>decisão relativo aos objetivos da organização.</p><p>• Planejamento intermediário: É o desdobramento do planejamento estratégico em</p><p>planejamentos táticos que permitem que as decisões estratégicas se traduzam em</p><p>planos</p><p>concretos a serem posteriormente detalhados em planos operacionais. Relaciona-se a</p><p>atividades presentes e de futuro próximo.</p><p>• Planejamento operacional: Decide ‘O que fazer’ e ‘Como fazer’. É imediatista,</p><p>caracterizando-se por ser de curto prazo e de abrangência local.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>97</p><p>Do ponto de vista das atividades o planejamento pode ser:</p><p>• Do espaço físico</p><p>• Organizacional, estrutura que permita o alcance dos objetivos.</p><p>• De produtos</p><p>• De recursos, recursos humanos, materiais e financeiros.</p><p>• De operações, produção e distribuição de produtos e serviços.</p><p>• Acompanhamento e avaliação</p><p>• Global, processo no qual todos os planos internos existentes se integram ao seu</p><p>planejamento estratégico.</p><p>Do ponto de vista do tempo temos o planejamento:</p><p>• A longo prazo, ação futura da empresa, geralmente estratégico.</p><p>• A médio prazo, estabelece a ligação entre os grandes objetivos, diretrizes e os</p><p>procedimentos.</p><p>• A curto prazo, atividades imediatas, pode ser mais preciso e detalhado.</p><p>A principal função da avaliação é produzir conhecimentos relativos à unidade de informação</p><p>a organização em que está se situa e a seu ambiente, para servir de subsídio ao planejamento</p><p>tanto na fase de elaboração do plano, programa ou projeto, quanto na fase de implementação</p><p>das ações. A avaliação possibilita a escolha certa, ou seja, a correta definição dos objetivos no</p><p>momento da concepção do plano. Na implementação do plano, produz informações que</p><p>contribuem para a maior produtividade e para a melhoria da qualidade. No final do processo,</p><p>permite comparar resultados esperados e conseguidos, conhecer o nível de satisfação do</p><p>SANTA DICA!</p><p>O planejamento em bibliotecas localiza-se frequentemente nos níveis</p><p>intermediário e operacional, sendo o estratégico uma prerrogativa dos níveis de</p><p>direção da organização a que pertencem.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>98</p><p>público-alvo e os efeitos do planejamento na unidade de informação, na organização e no</p><p>ambiente.</p><p>EFICÁCIA Está relacionada com os resultados.</p><p>EFICIÊNCIA Refere-se ao processo, à relação entre os recursos (financeiros,</p><p>materiais e humanos) aplicados e os benefícios alcançados. A</p><p>gestão de um projeto ou serviço de informação será tão mais</p><p>eficiente quanto menor for o seu custo e maior o benefício</p><p>alcançado, no contexto dos objetivos fixados. O processo de</p><p>solução de um problema pode ser considerado eficiente quando</p><p>consumir apenas a energia ou os recursos necessários.</p><p>EFETIVIDADE Se refere à capacidade de o programa, projeto ou serviço atender</p><p>às reais demandas sociais, isto é, a relevância de suas ações e sua</p><p>capacidade de alterar as situações encontradas. Pode ser medida</p><p>pela quantidade e qualidade das mudanças que o projeto ou a</p><p>organização foi capaz de produzir, em outras palavras pelo seu</p><p>grau de impacto. Assim, para se medir o grau de efetividade de</p><p>um projeto ou de uma ação, é preciso ter dados sobre a situação</p><p>antes e depois.</p><p>A mensuração é o processo de atribuir números para descrever ou representar algum objeto</p><p>ou fenômeno de modo padronizado, podendo levar a avaliação.</p><p>A avaliação requer uma definição prévia dos objetivos e metas da unidade de informação por</p><p>refletir julgamentos de valor sobre o que a unidade de informação deveria estar fazendo, níveis</p><p>adequados de desempenho e critérios que descrevem seu sucesso ou sua eficácia. A avaliação</p><p>denominada marco zero se realiza antes de iniciar qualquer projeto. Também pode ser chamado</p><p>de diagnóstico pois consiste em uma análise situacional da realidade com que a finalidade de</p><p>orientar e planejar ações futuras e servir de parâmetro para outras fases da avaliação. A</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>99</p><p>avaliação de processo é conduzida pela própria equipe responsável a implementação do projeto</p><p>buscando seu aprimoramento. E a avaliação de resultados que é geralmente efetuada no termino</p><p>do projeto.</p><p>Os padrões podem ser definidos como convenções técnicas estabelecidas com a cooperação e</p><p>o consenso de todas as partes envolvidas, visando à racionalização, à uniformização e à</p><p>simplificação de serviços e processos. Devem sofrer revisões sistemáticas. Podem ser</p><p>quantitativos e qualitativos.</p><p>As medidas de desempenho possibilitam informações diretas sobre a qualidade do serviço,</p><p>podem ser medidas de acessibilidade, tempo de resposta, e relevância do acervo.</p><p>Através do diagnóstico organizacional compara-se o estado encontrado com o estado</p><p>desejado, avalia-se a eficácia com base em padrões estabelecidos e procura-se caminhos para</p><p>diminuir a distância entre a situação existente e a situação desejada. Seus objetivos específicos</p><p>são: identificar pontos fortes e fracos na estrutura e funcionamento da organização,</p><p>compreender a natureza e as causas dos problemas ou desafios apresentados, descobrir formas</p><p>de solucioná-los e melhorar a eficácia e eficiência organizacional. As etapas do diagnóstico</p><p>são: Preparação, elaboração do projeto de diagnóstico e implementação do diagnóstico.</p><p>Projeto constitui-se de um conjunto de ações e recursos para a consecução de objetivos</p><p>concretos, especificados e destinados a gerar benefícios. Um projeto surge em resposta a um</p><p>problema. Suas fases são: elaboração/ preparação do projeto, estruturação, desenvolvimento/</p><p>implementação e avaliação.</p><p>O planejamento do espaço físico tem por objetivo chegar a um edifício inteligente que</p><p>maximiza a eficiência dos ocupantes – a equipe de trabalho e os usuários – e permite</p><p>SANTA DICA!</p><p>Diagnóstico é um processo, enquanto relatório é um instrumento.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>100</p><p>gerenciamento eficaz dos recursos com menor tempo e esforço. Flexibilidade é o conceito mais</p><p>importante de um edifício de biblioteca. Sendo entendido como a capacidade de adaptação do</p><p>espaço a novos usos ou funções com um mínimo de inconveniência e curto. Diz respeito a dois</p><p>aspectos: mudança e crescimento. Leva-se em conta nesse planejamento a acessibilidade a</p><p>diferentes necessidades físicas como cadeira de rodas, usuários cegos etc, e também sobre</p><p>preservação do acervo, como o piso que deve ser silencioso e não exalar cheiro.</p><p>O relatório é o resultado de um processo que transforma dados em informação, isto é, que os</p><p>analisa atribuindo-lhes significação no contexto da biblioteca. Possibilita um momento de</p><p>reflexão tendo como referência o plano de trabalho para o período, analisa a situação existente</p><p>e avalia os resultados alcançados e os problemas encontrados. O relatório é um instrumento</p><p>de marketing da biblioteca. É com base neles que a coordenação poderá definir metas para</p><p>o sistema, elaborar e implementar projetos que integrados que correspondam às suas</p><p>necessidades reais, captar recursos de entidades financiadoras ou patrocinadores, enfim gerir o</p><p>sistema.</p><p>7.2 Marketing</p><p>Para começar vamos deixar claro que marketing não é e nem significa simplesmente vender,</p><p>tampouco, se limita apenas à divulgação ou à propaganda. Suas ações não começam com os</p><p>produtos e os serviços, começam com o cliente:</p><p>1. Identificação das necessidades dos clientes;</p><p>2. Planejamento das atividades;</p><p>3. Resultado – produtos e serviços.</p><p>Uma definição bem aceita do que é marketing é a da AMERICAN MARKETING</p><p>ASSOCIATION: “Marketing é uma função social e um conjunto de processos que envolvem</p><p>a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração</p><p>do</p><p>relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e o seu público interessado.”</p><p>De acordo com Kotler (1991) “Marketing é um processo social e administrativo pelo qual</p><p>indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação e troca de produtos</p><p>e valores”. Marketing envolve saber o que o cliente deseja, o que o cliente necessita.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>101</p><p>De acordo com Cronin apud Amaral (1982), marketing significa fazer as perguntas certas</p><p>sobre:</p><p>• os objetivos da unidade de informação e da prestação dos serviços;</p><p>• as características da população usuária;</p><p>• a qualidade da oferta;</p><p>• os benefícios proporcionados à clientela.</p><p>O marketing teve sua raiz nas organizações com fins lucrativos. No entanto, sua aplicabilidade</p><p>em organizações sem fins lucrativos também é comprovada. Os motivos da resistência em se</p><p>aplicar o marketing em organizações sem fins lucrativos, como, por exemplo, em bibliotecas,</p><p>arquivos, centros de informação, organizações não governamentais, dentre outras está</p><p>alicerçado em dois aspectos:</p><p>O primeiro é a visão distorcida que, em geral, as pessoas têm quanto ao marketing como</p><p>instrumento de manipulação de massa em prol de interesses individuais ou corporativos.</p><p>O segundo aspecto está relacionado ao lucro em si, restringindo sua aplicação apenas quando</p><p>há interesses financeiros envolvidos. Tal visão trás em si um grande equívoco. Lidar com o</p><p>lucro não necessariamente se refere ao lucro financeiro, mas a todo tipo de lucro que uma</p><p>organização pode obter ou oferecer ao seu público-alvo.</p><p>Uma das razões para a não adoção imediata do marketing pelos gerentes de unidades de</p><p>informação ou bibliotecas está baseada na associação das técnicas de marketing com</p><p>propaganda enganosa ou como maneira de escoar mercadorias encalhadas. A literatura da</p><p>Ciência da Informação aconselha, de forma insistente, a adoção do marketing como filosofia</p><p>gerencial, ou seja, a oferta de produtos e serviços adequada a uma necessidade real identificada.</p><p>Essa rejeição pode ser explicada pelo desconhecimento e/ou pelo preconceito, pois o marketing</p><p>é frequentemente associado à propaganda enganosa. É preciso ver a informação sob a ótica</p><p>mercadológica. O gestor deve identificar:</p><p>• Qual é a missão da sua organização;</p><p>• Quais são os usuários que a unidade deve atender prioritariamente;</p><p>• Qual é o seu comportamento de busca de informação;</p><p>• De que tipo de informação eles precisam;</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>102</p><p>• Em que outras unidades eles podem também encontrar essa informação e outros tipos</p><p>de informações necessárias para a tomada de decisão gerencial sobre os produtos e</p><p>serviços a serem oferecidos.</p><p>São várias as razões para a adoção do marketing. Embora não haja risco de falência para os</p><p>profissionais que disponibilizam informação em instituições sem fins lucrativos, o setor de</p><p>informação sofre com escassez de recursos e precisa encontrar meios para equacionar essa</p><p>situação. Os entraves para uma gestão efetiva no setor de informação podem ser decorrentes</p><p>da falta da percepção da utilidade da unidade de informação, do desconhecimento dos serviços,</p><p>da especialização do acervo e dos limites de atuação da unidade de informação.</p><p>Lembre-se que o Marketing sempre leva em conta o</p><p>mercado/cliente/usuário!</p><p>7.3 Formação e desenvolvimento de coleções</p><p>O que vem a ser desenvolvimento de coleções?</p><p>É um processo composto por seis etapas interdependentes segundo Vergueiro (1989):</p><p>1-Estudo da comunidade “é uma investigação de primeira mão, uma análise e coordenação</p><p>dos aspectos econômicos, sociais e de outros aspectos inter-relacionados de um grupo</p><p>selecionado”. (FIGUEIREDO, 1994, p. 65).“um trabalho de pesquisa junto à comunidade, que</p><p>exige equipe qualificada”(WEITZEL, 2013, p. 27).</p><p>2-Política de seleção “é um instrumento de trabalho primariamente destinado a dar suporte às</p><p>decisões de seleção e deve informar: a identificação dos responsáveis de seleção; os critérios</p><p>utilizados no processo; os instrumentos auxiliares; as políticas específicas; os documentos</p><p>correlatos” (VERGUEIRO, 1995, p. 8).</p><p>3-Seleção é o “processo de tomada de decisão título a título” (FIGUEIREDO, 1998, p. 84).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>103</p><p>4-Aquisição “é o processo que implementa as decisões tomadas no processo de seleção”</p><p>(FIGUEIREDO, 1998, p. 84-85) (MACIEL; MENDONÇA, 2006, p. 20). A Política de</p><p>aquisição deve reunir os seguintes elementos: “responsabilidade pela atividade; definição das</p><p>prioridades da aquisição; determinação de fontes de financiamento e captação de recursos;</p><p>estabelecimento de diretrizes para alocação dos recursos; detalhamento dos procedimentos e</p><p>rotinas para compra, doação e permuta; definição dos instrumentos auxiliares aplicáveis para</p><p>aquisição; orientações para a escolha dos fornecedores; definir os critérios para o registro das</p><p>diferentes para fins de identificação de patrimônio; descrição da participação da biblioteca em</p><p>planos ou programas de aquisição cooperativa; adoção de programas para o controle e</p><p>acompanhamento dos processos de aquisição” (WEITZEL, 2013, p. 51-56).</p><p>AQUISIÇÃO COOPERATIVA/</p><p>PLANIFICADA</p><p>AQUISIÇÃO COMPARTILHADA</p><p>- Entidades Congêneres</p><p>- Divisão de aquisições</p><p>- Racionalização das compras</p><p>- Compartilhamento de recursos</p><p>informacionais</p><p>- Várias unidades de informação</p><p>- Rede de aquisição</p><p>- Repartir a compra</p><p>- Compartilhar custos</p><p>5-Avaliação “é, efetivamente, uma avaliação dos seus métodos de seleção”</p><p>(FIGUEIREDO,1998, p, 97-98) Política de avaliação de coleções deve considerar três</p><p>elementos: “quem será o responsável pelo processo; definição de padrões e critérios e</p><p>metodologias; métodos a serem” (WEITZEL, 2013, p. 61).</p><p>6-Desbaste “é o ajuste do acervo às necessidades da comunidade e à missão institucional.A</p><p>implementação de suas ações trazem como consequência a renovação de espaços para o</p><p>armazenamento, contribuindo ainda mais para melhorar o acesso dos usuários ao material”</p><p>(WEITZEL, 2013, p. 65).</p><p>Política de desbastamento deve considerar quatro elementos “responsabilidade pelo processo;</p><p>critérios; métodos; aspectos legais e administrativos” (WEITZEL, 2013, p.68).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>104</p><p>POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES</p><p>Em particular a política de desenvolvimento de coleções é um instrumento necessário para</p><p>garantir a consistência e permanência do processo de desenvolvimento de coleções em uma</p><p>biblioteca. Constitui-se num documento formal elaborado pela equipe responsável pelas</p><p>atividades que apoiam o processo de desenvolvimento de coleções como um todo. Essa política</p><p>deve expressar o interesse comum da instituição que a matem e da comunidade a que serve.</p><p>Passos para elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções De acordo com a</p><p>literatura da área, são propostos 12 passos para a elaboração de uma política de</p><p>desenvolvimento de coleções (EVANS, 2000; FIGUEIREDO, 1998; VERGUEIRO, 1989,</p><p>2010 apud WEITZEL, 2013).</p><p>1º passo – Identificação da missão e objetivos institucionais Nessa etapa, são delimitadas a</p><p>razão de ser da biblioteca e as atividades a serem exercidas, assim como as áreas prioritárias</p><p>de atuação da mesma.</p><p>2º passo – Perfil da comunidade O estudo da comunidade para traçar seu perfil pode ser feito</p><p>através de dados coletados na base de dados da universidade, o que permite caracterizar os</p><p>usuários reais e os potenciais, toda a política é delineada a partir dessa identificação dos</p><p>usuários.</p><p>3º passo – Perfil das coleções Nesse passo, Vergueiro (1989) recomenda descrever o estado</p><p>atual das coleções da biblioteca, informando tanto a quantidade, quanto o conteúdo das</p><p>SANTA DICA!</p><p>NÃO CONFUNDA DESBASTAMENTO E DESCARTE</p><p>DESBASTAMENTO é a retirada do material de uma coleção de uso frequente</p><p>para outros locais os depósitos especialmente criados para abrigar este material de</p><p>consultas eventuais.</p><p>DESCARTE consiste na retirada definitiva do material do acervo da biblioteca,</p><p>com a correspondente baixa nos arquivos de registro da mesma.</p><p>(MACIEL;MENDONÇA, 2006, p. 25).</p><p>1</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>105</p><p>mesmas, o que se dá através de um levantamento crítico destes acervos Através desse</p><p>mapeamento, é possível criar condições para alcançar as metas e objetivos propostos.</p><p>4º passo – Descrição das áreas e formatos cobertos pela biblioteca. É recomendado nessa etapa,</p><p>identificar os assuntos principais e os secundários que constituem a área de interesse da</p><p>biblioteca e também os que não fazem parte da linha de acervo, dessa forma, é possível</p><p>identificar as prioridades dos assuntos a serem cobertos.</p><p>5º passo- Descrever a política de seleção</p><p>6° passo- Descrever o processo de seleção</p><p>7° passo – Descrever o processo e a política de aquisição</p><p>8° passo – Descrever o processo de desbastamento e descarte</p><p>9° passo - Descrever o processo de avaliação</p><p>10º passo – Detalhamento de outros aspectos importantes Aqui são descritos os aspectos que</p><p>não se encaixam nas etapas já vistas. Este item pode ser destacado na política ou ser</p><p>incorporado no processo de seleção ou aquisição.</p><p>11º passo – Documentos correlatos Nesse passo, é recomendado que os documentos associados</p><p>à política de seleção tenham um local específico para ser armazenados de forma que essa</p><p>organização facilite a consulta aos mesmos.</p><p>12º passo – Avaliação da política No último passo, é salientado que a política de</p><p>desenvolvimento de coleções seja revista periodicamente, onde o bibliotecário responsável</p><p>deve registrar as alterações sugeridas e adotadas à política vigente. A biblioteca deveria ser um</p><p>dos meios utilizados pelas instituições de ensino para atingir suas finalidades, caminhando lado</p><p>a lado com o desenvolvimento institucional, estando preparada para acompanhar as mudanças</p><p>no ensino e até mesmo estando à frente com novas formas de acesso e uso da informação</p><p>(FERREIRA, 1980, p.6 apud SILVA, 2013, p.38). A política de desenvolvimento de coleções</p><p>deve garantir que a missão e objetivos da biblioteca estejam caminhando na mesma direção</p><p>que a missão e objetivos da instituição que a mantém.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>106</p><p>PROCEDIMENTOS COMUNS A SELEÇÃO DE MATERIAIS, PRESENTES E</p><p>INDISPENSÁVEIS EM QUALQUER BIBLIOTECA:</p><p>O Assunto</p><p>É necessário definir os assuntos que sejam considerados afins à área de atuação da biblioteca,</p><p>que terão uma representação mínima em seu acervo ou poderão estar disponíveis em outros</p><p>lugares, a serem previstos, como uma alternativa de acesso.</p><p>O Usuário</p><p>As considerações quanto às características do usuário real ou potencial estão diretamente</p><p>ligadas à definição do benefício que casa material incorporado ao acervo poderá trazer à</p><p>comunidade a que a biblioteca almeja servir. Deve-se tomar cuidado para não confundir os</p><p>interesses de alguns com os interesses de todos, procurandose definir mecanismos que</p><p>permitam não só a avaliação global dos usuários mas que impeçam, também, o aparecimento</p><p>de favoritismos. Neste caso, evidencia-se a ligação da seleção com outra atividade do</p><p>desenvolvimento de coleções, o estudo de comunidade.</p><p>O documento</p><p>Deve-se busca uma definição precisa da necessidade de cada documento. Torna-se evidente a</p><p>ligação da seleção com outra atividade do desenvolvimento de coleções: a avaliação de</p><p>coleções.</p><p>O preço</p><p>A quarta consideração diz respeito ao custo do material. É conveniente desenvolver algum tipo</p><p>de sistema de avaliação que permita comparar o custo do documento com o provável benefício</p><p>que ele trará ao conjunto do acervo e aos usuários, interligando-se, então, todas as</p><p>considerações anteriormente feitas. Mais especificamente, fica clara aqui a relação da seleção</p><p>com a atividade de aquisição de materiais.</p><p>Questões complementares</p><p>Outras duas questões podem ser feitas no sentido de dimensionar corretamente as anteriores.</p><p>A primeira diz respeito à probabilidade de que o material selecionado possa vir a ser alvo</p><p>potencial de vandalismo, furtos ou mutilações, bem como gerar objeções por parte dos usuários</p><p>devido à sua incorporação ao acervo. A última consideração concerne a uma primeira</p><p>estimativa de qualidade do material selecionado. Para tentar fazer essa avaliação, deverá</p><p>utilizar todos os dados disponíveis, seja no próprio material e da opinião de especialistas.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>107</p><p>A política de seleção procura garantir que todo material seja incorporado ao acervo segundo</p><p>razões objetivas predeterminadas e não segundo idiossincrasias ou preferências pessoais.</p><p>Igualmente, é ela que garante que as lacunas existentes no acervo não são fruto do descaso ou</p><p>ineficiência do profissional responsável pela seleção, mas se coadunam com o processo de</p><p>planejamento vigente na instituição bibliotecária, sendo coerentes com os propósitos e</p><p>objetivos estabelecidos para sua atuação.</p><p>Tipo de biblioteca Objetivos Tipos de Coleção Ênfase no</p><p>processo de FDC</p><p>Pública Democratização da</p><p>informação para a</p><p>comunidade local.</p><p>Obras de</p><p>referência, ficção,</p><p>não- ficção,</p><p>biografias, jornais e</p><p>revistas.</p><p>Análise da</p><p>comunidade,</p><p>avaliação e</p><p>debastamento</p><p>Infantil Estimular a leitura/</p><p>formar o leitor.</p><p>Livros infanto-</p><p>juvenis, de pano,</p><p>HQs, brinquedos</p><p>etc</p><p>Não informado</p><p>Escolar Apoiar os</p><p>programas de</p><p>ensino oficial.</p><p>Obras de</p><p>referência, livros</p><p>para-didáticos,</p><p>literatura e não -</p><p>ficção</p><p>Seleção e</p><p>debastamento</p><p>Universitária Apoiar os</p><p>programas de</p><p>ensino, pesquisa e</p><p>extensão.</p><p>Livros e periódicos</p><p>técnico-científicos</p><p>Avaliação,</p><p>debastamento</p><p>Especializada Objetivos e metas</p><p>da instituição</p><p>mantenedora.</p><p>Normalmente</p><p>material especial</p><p>Não informado</p><p>SANTA DICA!</p><p>Lista de desiderata: refere-se a materiais que a biblioteca deseja adquirir.</p><p>Demanda reprimida: indica títulos procurados pelos usuários e não possuídos pelas</p><p>bibliotecas.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>108</p><p>CRITÉRIOS VERGUEIRO</p><p>Critérios que abordam o conteúdo dos DOCUMENTOS</p><p>Autoridade Baseia-se na premissa de que o fato de um autor ter produzido</p><p>materiais de qualidade no passado é um indicador razoavelmente</p><p>confiável de sua produção futura.</p><p>Precisão Visa evidenciar o quanto a informação veiculada pelo documento é</p><p>exata, rigorosa, correta.</p><p>Imparcialidade Procura verificar se todos os lados do assunto são apresentados de</p><p>maneira justa, sem favoritismos, deixando clara, ou não, a existência</p><p>de preconceitos. Deve-se ter em mente, no entanto, que esta</p><p>imparcialidade poderá, ou não, ser pré-requisito necessário para</p><p>inclusão na coleção</p><p>Atualidade Para bibliotecas onde a atualidade dos dados tem muita importância,</p><p>este critério é decisivo. É importante ter esse fato bem claro, pois</p><p>afetará diretamente a atividade de seleção.</p><p>Cobertura/</p><p>tratamento</p><p>Refere-se à forma como o assunto é tratado. Na aplicação deste</p><p>critério, o bibliotecário distinguirá: se o texto entra em detalhes</p><p>suficientes sobre o assunto ou se a abordagem é apenas superficial;</p><p>se todos os aspectos importantes foram cobertos</p><p>ou alguns foram</p><p>tratados ligeiramente ou deixados de fora.</p><p>Critérios que abordam a adequação ao USUÁRIO</p><p>Conveniência Intimamente ligado ao critério de cobertura/ tratamento.</p><p>Procura verificar se o trabalho é apresentado em um nível de</p><p>vocabulário e visual, que seja compreensível pelo usuário.</p><p>Em geral, são levantados aspectos relacionados à idade dos</p><p>usuários, desenvolvimento intelectual etc</p><p>Idioma Definir se a língua do documento é acessível aos usuários da</p><p>coleção.</p><p>Relevância/</p><p>Interesse</p><p>Definir se o documento é relevante para a experiência do</p><p>usuário, sendo-lhe de alguma utilidade.</p><p>Estilo Este critério procura verificar e constatar se o estilo é</p><p>apropriado ao assunto e objetivo do texto, e ao usuário-alvo.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>109</p><p>Critérios relativos a ASPECTOS ADICIONAIS do documento</p><p>Características</p><p>físicas</p><p>Abrangem os aspectos materiais dos itens a serem</p><p>selecionados. O bibliotecário deve observar se os caracteres</p><p>tipográficos foram bem escolhidos, têm boa legibilidade,</p><p>tamanho apropriado etc. As características físicas são muito</p><p>importantes para materiais com previsão de alta demanda ou</p><p>dirigidos para públicos específicos.</p><p>Aspectos</p><p>especiais</p><p>Neste item, analisam-se a inclusão e a qualidade de</p><p>bibliografias, apêndices, notas, índices, etc. Enfim, todos os</p><p>elementos que contribuem para melhor utilização do</p><p>documento.</p><p>Contribuição</p><p>potencial</p><p>Leva em consideração a coleção já existente, na qual o</p><p>documento a ser selecionado deverá ocupar um lugar</p><p>específico. É preciso que cada item seja analisado do ponto</p><p>de vista de sua relação com os demais, verificando-se quanto</p><p>contrabalança outros trabalhos, trazendo uma perspectiva</p><p>diferente e enriquecedora ao acervo, ou se simplesmente se</p><p>doma ao que existe, gerando redundância de informações.</p><p>Custo Este critério procurará identificar alternativas</p><p>financeiramente mais compensadoras para a biblioteca.</p><p>Verificará se há edições mais baratas (encadernações</p><p>simples, miolo de papel inferior ou edições de bolso).</p><p>7.4 E-Books</p><p>Com as mudanças nas relações de aquisição de conteúdo e sua disponibilização ao usuário é</p><p>necessário repensar o desenvolvimento da coleção. Não necessariamente um e-book é mais</p><p>barato. Atrás de um contrato de ebooks existem muitos custos, alguns inexistentes quando se</p><p>trata de livro físico.</p><p>Os e-books possuem diferentes formatos de arquivos: E-PUB, PDF, HTML, MOBI, AZW</p><p>(formato proprietário da Amazon, compatível com o Kindle e seu aplicativo em outros</p><p>sistemas). Da mesma forma há uma variedade de e-readers: Kindle, Kobo, Sony Reader, Nook,</p><p>Alfa; há também aplicativos de leitura (reader) dos diferentes formatos de arquivo e que</p><p>funcionam em smartphones e tablets. Alguns formatos são reconhecidos apenas pelos</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>110</p><p>aparelhos e aplicativos de seus desenvolvedores, embora o EPUB e o PDF sejam compatíveis</p><p>com a maioria dos dispositivos.</p><p>Outro fato que afeta o acesso aos e-books, e sua leitura, é a gestão dos direitos digitais, ou</p><p>simplesmente, DRM3, que demandar hardware e software específicos. Segundo Procópio</p><p>(2010), DRM é um processo que tem a função de assegurar aos editores e autores proteção e</p><p>segurança no repasse de direitos autorais. Além disso, “o DRM auxilia as editoras a</p><p>determinarem as especificações de como os usuários poderão acessar os seus documentos</p><p>virtuais, se poderão apenas ler os documentos em tela, ou se poderão imprimi-los”</p><p>(PROCÓPIO, 2010, p. 175).</p><p>Segundo Ribeiro e Gonçalves (2016, p. 227), o Kindle, apesar de possuir formato proprietário,</p><p>alterou consideravelmente o cenário dos livros digitais, em virtude da oferta de títulos</p><p>disponíveis, muitos destes gratuitos ou comercializados com valores baixos, com o objetivo de</p><p>estimular a venda do equipamento, e não necessariamente do conteúdo.</p><p>Fornecedores dos e-books</p><p>Editor - Responsáveis pelas obras editadas. Podem realizar venda diretamente às bibliotecas</p><p>ou oferecer suas obras a agregadores, distribuidores ou lojas virtuais.</p><p>Agregador de Conteúdo - Normalmente dispõem de metadados para incluir os registros nos</p><p>OPACs, além de possibilidade de integração com serviços de descoberta.</p><p>Distribuidor –Não possui plataforma. São intermediários entre as bibliotecas e as editoras e</p><p>também trabalham com os modelos de negócios existentes.</p><p>Lojas Virtuais - Possibilidades de assinaturas são limitadas.</p><p>Autor – Autor da publicação.</p><p>Modelos de negócio</p><p>Os modelos de negócio geralmente restringem a cópia, impressão, uso simultâneo,</p><p>empréstimos (acessos), duração da licença de aquisição. Algumas restrições – como a restrição</p><p>de cópia – têm o objetivo de evitar a perda de mercado e combater a pirataria; outras – como o</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>111</p><p>uso de formatos proprietários que são lidos apenas em dispositivos próprios – servem,</p><p>paradoxalmente, para ganhar mercado através de monopólio.</p><p>Identifica-se quatro diferentes formas de aquisição das coleções eletrônicas com maior</p><p>incidência no mercado brasileiro:</p><p>1 - COMPRA :</p><p> Aquisição de produto (material permanente);</p><p> Escolha por pacote ou por título;</p><p> Aquisição perpétua;</p><p> Sem atualização das edições (automática);</p><p> A posse dos materiais é da requerente (biblioteca).</p><p>2- ASSINATURA:</p><p> Contratação do serviço para o acesso;</p><p> Escolha por pacote ou por título;</p><p> Aquisição por um período de tempo (renovação);</p><p> Atualização das edições (automática);</p><p> A posse dos materiais é do fornecedor.</p><p>3- ACESSO PERPÉTUO:</p><p> Contratação do serviço para o acesso;</p><p> Escolha por pacote ou por título;</p><p> Aquisição perpétua;</p><p> Sem atualização das edições (automática);</p><p> A posse dos materiais é do fornecedor.</p><p>4- COMPRA COM ASSINATURA:</p><p> Contratação do serviço para o acesso;</p><p> Aquisição de produto (material permanente);</p><p> Escolha por pacote ou por título;</p><p> Com ou sem atualização das edições (automática);</p><p> A posse dos materiais é da requerente (biblioteca).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>112</p><p>As principais diferenças entre esses formatos de aquisição estão em pontos como a posse e a</p><p>ordenação/classificação das despesas.</p><p> Despesas de capital - relacionadas com aquisição de máquinas equipamentos,</p><p>realização de obras, aquisição de participações acionárias de empresas,</p><p>aquisição de imóveis, concessão de empréstimos para investimento. (BRASIL,</p><p>2014).</p><p> Despesas correntes são “despesas de custeio de manutenção das atividades dos</p><p>órgãos da administração pública [...]. Estão nesta categoria as despesas que não</p><p>concorrem para ampliação dos serviços prestados pelo órgão, nem para a</p><p>expansão das suas atividades.” (BRASIL, 2014).</p><p>Com relação à posse a diferença está em quem detém os direitos do conteúdo do material e do</p><p>acesso.</p><p> Aquisição por compra - as obras são entregues às instituições em forma de</p><p>backup e são por elas administradas;</p><p> Em todas as formas de aquisição a instituição deve pagar um preço para ter</p><p>acesso ao conteúdo.</p><p> Os itens adquiridos por compra/acesso perpétuo são classificados em "despesa</p><p>de capital” – Essa diferenciação influencia diretamente no tipo de acordo</p><p>firmado entre a instituição que adquire os itens e a instituição fornecedora.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>113</p><p>7.5 Preservação</p><p>Política de acervo: ajuda a determinar as prioridades de conservação porque estabelece o nível</p><p>em qual a instituição desenvolve sua coleção, seja em que assunto for. É um instrumento</p><p>administrativo que coordena as ações.</p><p>Preservação: Conjunto de medidas e estratégias de ordem administrativa, política e</p><p>operacional que contribuem direta ou indiretamente para a preservação da integridade dos</p><p>materiais.</p><p>Conservação Preventiva: consiste em ações indiretas para retardar a deterioração e prevenir</p><p>danos através da criação das condições ideais para a preservação do bem cultural de acordo</p><p>com a compatibilidade de seu uso social.</p><p>Conservação: consiste principalmente em ações diretas no bem cultural degradado, com o</p><p>objetivo de estabilizar suas condições e retardar sua deterioração.</p><p>Restauração: consiste em ações diretas no bem cultural danificado ou deteriorado com o</p><p>objetivo de facilitar a sua percepção, apreciação e compreensão , respeitando suas propriedades</p><p>estéticas , históricas e físicas.</p><p>A higienização das coleções deve ser um hábito de rotina na manutenção de bibliotecas ou</p><p>arquivos, razão por que é considerada a conservação preventiva por excelência.</p><p>SANTA DICA!</p><p>Muitas questões de concurso querem te confundir com as definições!</p><p>Preservação: Instrumento político, administrativo.</p><p>Conservar: Manter o material da melhor forma possível, evitando um estrago maior.</p><p>Restaurar: Ações diretas que buscam trazer o documento para o estado mais</p><p>próximo do original.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>114</p><p>Os agentes ambientais ou físicos são exatamente aqueles que existem no ambiente físico do</p><p>acervo: Temperatura, Umidade Relativa do Ar, Radiação da Luz e Qualidade do Ar.</p><p>Recomenda-se a temperatura de 19° a 23° e a umidade relativa do ar de 45% a 55%. A radiação</p><p>ultravioleta (UV) faz com que o papel fique quebradiço, amarelecido, escurecido.</p><p>Agentes físicos mecânicos são a guarda inadequada, manuseio incorreto e desastres (naturais,</p><p>por ex.)</p><p>Os agentes biológicos de deterioração de acervos são, entre outros, os insetos (baratas, brocas,</p><p>cupins), os roedores e os fungos, cuja presença depende quase que exclusivamente das</p><p>condições ambientais reinantes nas dependências onde se encontram os documentos.</p><p>Fungos: As medidas a serem adotadas para manter os acervos sob controle de infestação de</p><p>fungos são:</p><p>• estabelecer política de controle ambiental, principalmente temperatura, umidade</p><p>relativa e ar circulante, mantendo os índices o mais próximo possível do ideal e evitando</p><p>oscilações acentuadas;</p><p>• praticar a higienização tanto do local quanto dos documentos, com metodologia e</p><p>técnicas adequadas;</p><p>• instruir o usuário e os funcionários com relação ao manuseio dos documentos e regras</p><p>de higiene do local;</p><p>• manter vigilância constante dos documentos contra acidentes com água, secando-os</p><p>imediatamente caso ocorram.</p><p>• O uso de fungicidas não é recomendado; os danos causados superam em muito a</p><p>eficiência dos produtos sobre os documentos.</p><p>• Caso se detecte situação de infestação, chamar profissionais especializados em</p><p>conservação de acervos.</p><p>• Não limpar o ambiente com água, pois esta, ao secar, eleva a umidade relativa do ar,</p><p>favorecendo a proliferação de colônias de fungos.</p><p>• Na higienização do ambiente, é recomendado o uso de aspirado</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>115</p><p>7.6 Questões de concurso</p><p>1-(UFRN 2018) Na formação da coleção de uma biblioteca universitária, as etapas de</p><p>avaliação, seleção, aquisição e descarte devem ser muito bem observadas. A avaliação da</p><p>coleção inclui uma atividade que analisa os materiais que não mais interessam à biblioteca e</p><p>que devem ser separados do acervo a fim de manter a coleção sempre atualizada, bem como</p><p>racionalizar o espaço físico. Essa atividade é denominada</p><p>A-doação.</p><p>B-descarte.</p><p>C-desbaste.</p><p>D-seleção.</p><p>2-(AGU 2018) Ao elaborar uma política de desenvolvimento de coleções, recomenda-se a</p><p>criação de uma equipe/comissão de seleção na biblioteca, a qual possibilite a representatividade</p><p>da sua comunidade de usuários, contribuindo para a expansão do acervo. Isso deve se dar de</p><p>forma:</p><p>A-econômica, equilibrada e racional.</p><p>B-sensata, econômica e racional.</p><p>C-equitativa, tolerante e racional.</p><p>D-tolerante, econômica e sensata.</p><p>E-racional, equitativa e equilibrada.</p><p>3-(UFMG 2018) O desenvolvimento de coleções é uma atividade essencial para a gestão</p><p>qualitativa do acervo de uma unidade de informação. Nesse sentido, Weitzel (2103) apresenta</p><p>etapas que devem ser cumpridas para o desenvolvimento de uma política de desenvolvimento</p><p>de coleções. Analise as afirmativas a seguir e responda:</p><p>I - A política de seleção é um instrumento que se destina, primeiro, a dar suporte às decisões</p><p>de seleção dos materiais que irão compor o acervo.</p><p>II - Avaliação deve se preocupar em determinar em que medida a biblioteca está cumprindo</p><p>sua função de interface entre os acervo e a comunidade de usuários.</p><p>III - Desbastamento é a atividade pura e simples de descarte de recursos informacionais que</p><p>não atendem mais a comunidade de usuários, realizada apenas pelo critério do bibliotecário.</p><p>IV - O estudo de comunidade representa um trabalho de pesquisa junto à comunidade. Apesar</p><p>de tal estudo não ser um instrumento tão importante para o desenvolvimento de coleções, pode</p><p>auxiliar um pouco na construção do acervo.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>116</p><p>V - Seleção é um processo de tomada de decisão para a escolha do acervo por lotes de recursos</p><p>informacionais.</p><p>Em relação a essas afirmativas, estão corretas:</p><p>A-I e V.</p><p>B-III e V.</p><p>C-I e II.</p><p>D-II e IV.</p><p>4-(AL RO 2018) Critérios de seleção de materiais de informação que abordam a adequação do</p><p>item ao usuário, no processo de formação e desenvolvimento de coleções, estão arrolados nas</p><p>opções a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.</p><p>A-Atualidade.</p><p>B-Conveniência.</p><p>C-Estilo.</p><p>D-Idioma.</p><p>E-Relevância.</p><p>5-(IBID 2019) De acordo com AMARAL (2011) a “ênfase nos princípios do marketing da</p><p>informação” pressupõe:</p><p>A. Comprometimento com a filosofia de marketing adotada pelos gestores da unidade de</p><p>informação;</p><p>B. Suporte administrativo da alta direção da organização mantenedora da unidade de</p><p>informação;</p><p>C. Desenvolvimento das atividades da unidade de informação com foco na disseminação</p><p>seletiva da informação;</p><p>D. Preocupação com o atendimento ao público-alvo, reatividade às criticas, reclamações e</p><p>sugestões;</p><p>E. Divulgação dos benefícios advindos da adoção das técnicas de marketing:</p><p>F. Destaque para o relacionamento entre a unidade de informação e seus públicos</p><p>Estão incorretas as afirmativas:</p><p>A-B e F</p><p>B-A e F</p><p>C-B e D</p><p>D-C e D</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>117</p><p>6-(UEPA 2020) Um princípio caro ao marketing em geral, que também se aplica às bibliotecas</p><p>universitárias, é que os produtos e serviços devem ser concebidos conforme as características</p><p>e necessidades dos seus usuários reais e potenciais, nesse sentido</p><p>A-a força do marketing está na propaganda, que ao tornar conhecidos os serviços e produtos</p><p>da biblioteca, assegura o seu uso em larga escala.</p><p>B-as ações de marketing nas bibliotecas devem ser planejadas, sendo que na primeira fase</p><p>desse planejamento deve-se procurar conhecer as características do usuário e da comunidade a</p><p>ser atendida.</p><p>C-é importante saber que marketing e propagada são conceitos sinônimos que são usados de</p><p>uma ou outra forma, conforme trate-se de uma instituição pública ou privada.</p><p>D-o marketing é uma ferramenta da propaganda que pode desenvolver-se por meio de</p><p>diferentes canais de comunicação, inclusive pela INTERNET.</p><p>7- (UECE 2018) É INCOMPATÍVEL com as melhores práticas de preservação digital do</p><p>conhecimento em bibliotecas</p><p>A-o caráter obrigatório da existência de uma política de preservação.</p><p>B-a garantia de autenticidade dos documentos digitais.</p><p>C-a confiança no equipamento, hardware, atualmente possuído.</p><p>D-a replicação de documentos em locais fisicamente separados.</p><p>8-(DPE-RJ 2019) Sobre preservação, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I. É uma ação “guarda-chuva”, que se destina a salvaguardar e proporcionar a permanência aos</p><p>diferentes suportes que contêm qualquer tipo de informação.</p><p>II. É uma ação global que vai permear todas as outras atividades necessárias ao combate da</p><p>deterioração física e química de acervos culturais.</p><p>III. É uma ação que inclui medidas de gerenciamento, que visam, por exemplo, ao</p><p>aprimoramento das técnicas para combater a deterioração dos suportes.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A-somente I;</p><p>B-somente III;</p><p>C-somente I e II;</p><p>D-somente II e III;</p><p>E-I, II e III.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>118</p><p>9-(Pref. Itatiaiuçu-MG 2018) O planejamento é um processo necessário na organização e</p><p>administração de bibliotecas e sistemas de informação. São fatores considerados essenciais</p><p>nessa etapa, exceto:</p><p>A-Estrutura organizacional da biblioteca ou serviço de informação.</p><p>B-Estudo socioeconômico da comunidade a ser atendida.</p><p>C-Conhecimento sobre o contexto ou ambiente em que se insere a biblioteca.</p><p>D-Definição da política e desenvolvimento de coleções.</p><p>10-(TRT 2 2018) Considere as afirmativas abaixo.</p><p>I. O planejamento é um processo permanente e contínuo que visa à definição dos objetivos,</p><p>metas e estratégias da ação de curto, médio e longo prazo. Em outros termos, o planejamento</p><p>consiste numa atividade que deve ser realizada, continuamente, em ambientes organizacionais</p><p>de qualquer natureza ou tipo.</p><p>II. O planejamento pode ser compreendido como instrumento de gestão que não se esgota com</p><p>a simples elaboração de um plano de ação, uma vez que planejar requer o gerenciamento de</p><p>políticas, programas, projetos e procedimentos com distintas finalidades.</p><p>Ocorre que</p><p>A-I está correta; II minimiza a importância e papel do plano de ação.</p><p>B-I e II estão incorretas.</p><p>C-I e II estão corretas.</p><p>D-I exacerba a importância da continuidade na atividade de planejamento; II está correta.</p><p>E-I está correta; II se equivoca ao considerar o planejamento como um instrumento de gestão.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>119</p><p>7.7 Gabarito Comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: C</p><p>Conforme Maciel & Mendonça (2006, p.25):</p><p>"Desbastamento consiste na retirada de documento pouco utilizados pelos usuários, de uma</p><p>coleção de uso frequente para outros locais - os depósitos especialmente criados para abrigar</p><p>este material de consulta."</p><p>De acordo com Weitzel (2013, p. 66):</p><p>O descarte ocorre principalmente quando as obras não atendem mais o perfil da instituição</p><p>e/ou da comunidade. As ações decorrentes podem ser resumidas em duas:</p><p>a) retirada definitiva do item do acervo;</p><p>b) baixa nos catálogos da biblioteca e no registro do item em termos patrimoniais</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: E</p><p>Miranda (2007, p. 89), ao citar Dias e Pires (2003), diz que o documento política de</p><p>desenvolvimento de coleção "deve ser elaborado por uma equipe/comissão de seleção, visando</p><p>garantir a representatividade da comunidade nas atividades do serviço de informação,</p><p>contribuindo para uma expansão racional, equitativa e equilibrada do acervo" .</p><p>MIRANDA, Ana Cláudia Carvalho de. Formação e desenvolvimento de coleções em</p><p>bibliotecas especializadas. Inf. & Soc.:Est., João Pessoa, v.17, n.1, p.87-94, jan./abr. 2007.</p><p>Disponível em: https://brapci.inf.br/_repositorio/2010/11/pdf_49ba2f35c9_0012783.pdf</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: C</p><p>Conforme Weitzel (2013, p. 26, 28, 56, 65):</p><p>De acordo com Figueiredo (1994, p 65), o estudo da comunidade é uma investigação de</p><p>primeira mão, uma análise e coordenação dos aspectos econômicos, sociais e de outros</p><p>aspectos interrelacionados de um grupo selecionado, representando assim, um trabalho de</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>120</p><p>pesquisa junto à comunidade, o que exige equipe qualificada. Os primeiros estudos aplicados</p><p>em biblioteca datam do início do século XX (FIGUEIREDO, 1994, p. 68).</p><p>De acordo com Vergueiro (1995, p. 68), o documento de política de seleção é um</p><p>instrumento de trabalho primariamente destinado a dar suporte às decisões de seleção.</p><p>A seleção, de acordo com Figueiredo (1998, p. 84), é um processo de tomada de decisão,</p><p>título a título. Portanto, não é possível selecionar por lotes, uma vez que cada título deve ter</p><p>seu lugar no acervo, uma razão de ser para estar ali. Essas razões devem ser expressas por</p><p>meio de critérios e diretrizes em uma política de seleção.</p><p>A avaliação, para Lancaster (1996, p. 2), deve sempre partir do princípio de que a biblioteca</p><p>pode ser entendida como interface entre os recursos informacionais disponíveis e a</p><p>comunidade de usuários a ser servida. Portanto, qualquer avaliação a que a biblioteca seja</p><p>submetida deve se preocupar em determinar em que medida ela desempenha com êxito</p><p>essa função de interface.</p><p>Maciel e Mendonça (2000, p. 25) apresentam uma definição interessante para o processo de</p><p>desbastamento e descarte: o desbastamento consiste na retirada de documento pouco</p><p>utilizados pelos usuários, de uma coleção de uso frequente para outros locais - os</p><p>depósitos especialmente criados para abrigar este material de consultas eventuais. Já o</p><p>descarte, consiste na retirada definitiva do material do acervo da biblioteca, com a</p><p>correspondente baixa nos arquivos de registro da mesma.</p><p>WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de desenvolvimento de</p><p>coleções em bibliotecas universitárias. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói:</p><p>Intertexto, 2013.</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO: A</p><p>Conforme Vergueiro (2010, p. 18-22):</p><p>Critérios que abordam o conteúdo dos documentos</p><p>• Autoridade. Busca definir a qualidade do material a partir da reputação de seu autor,</p><p>editora ou patrocinador. Baseia-se na premissa de que o fato de um autor ter</p><p>produzido materiais de qualidade no passado é um indicador razoavelmente confiável</p><p>de sua produção futura.</p><p>• Precisão. Visa evidenciar o quanto a informação veiculada pelo documento é exata,</p><p>rigorosa, correta. Para analisar um documento sob este ponto de vista, o bibliotecário</p><p>precisará muitas vezes da opinião de um especialista, pois nem sempre a imprecisão</p><p>está tão evidente quanto se desejaria que estivesse.</p><p>• Imparcialidade. Procura verificar se se todos os lados do assunto são apresentados de</p><p>maneira justa, sem favoritismos, deixando clara, ou não, a existência de preconceitos.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>121</p><p>Deve-se ter em mente, no entanto, que esta imparcialidade poderá, ou não, ser pré-</p><p>requisito necessário para inclusão na coleção.</p><p>• Atualidade. Uma informação desatualizada perde muito de seu valor. Para bibliotecas</p><p>onde a atualidade dos dados tem muita importância, este critério é decisivo. É</p><p>importante ter esse fato bem claro, pois afetará diretamente a atividade de seleção.</p><p>• Cobertura/Tratamento. Refere-se à forma como o assunto é tratado. Na aplicação</p><p>deste critério, o bibliotecário distinguirá:</p><p>→ se o texto entra em detalhes suficientes sobre o assunto ou se a abordagem é apenas</p><p>superficial;</p><p>→ se todos os aspectos importantes foram cobertos ou alguns foram tratados ligeiramente ou</p><p>deixados de fora.</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: D</p><p>Segundo Amaral (2011, p. 96):</p><p>A ênfase nos princípios do marketing da informação pressupõe:</p><p>(a) comprometimento</p><p>começar</p><p>com outra disciplina. Ao longo desses três meses você deve dedicar um tempinho para cada</p><p>disciplina. E isso inclui conhecimentos gerais também.</p><p>Nossa, mas vai falta tempo…</p><p>Sempre vai faltar tempo pra tudo na vida. O dia tem 24 horas para todo mundo, mas sempre</p><p>parece que nosso dia não está sendo aproveitado…</p><p>Mas como estudar? Texto, exercício, revisão… Parece muita coisa!</p><p>Parece e é. Mas não tem muita opção: você precisa de fonte de informação (seja ela texto, aula,</p><p>videoaula, etc), precisa praticar e precisa revisar tudo de tempos em tempos.</p><p>O ideal é que você consiga mesclar um pouco de cada para garantir bons resultados.</p><p>Tá, mas como eu consigo isso?</p><p>Bem, existem várias opções de material escrito, cursos e videoaulas para conhecimentos gerais</p><p>e de uns tempos para cá surgiram boas opções em Biblioteconomia, também. Mas creio que</p><p>tão importante quanto isso é incluir essas atividades de maneira equilibrada em sua agenda.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>7</p><p>Todo mundo tem fases boas e ruins na vida, em relação aos estudos não pode ser diferente.</p><p>Quantas vezes nos pegamos enrolando dias, semanas para estudar, para começar um projeto,</p><p>se inscrever em um curso. Sabemos o que temos que fazer. No papel, o plano é simples, estudar,</p><p>se dedicar, passar, curtir a vida. Mas como lidar com o desanimo do dia-a-dia? Como lidar</p><p>todas as manhãs com a vontade de dormir mais um pouco, a vontade de aprender por osmose?</p><p>Acredito que quando estamos em uma situação desconfortável – desemprego, dificuldades</p><p>financeiras, cobranças diversas, infelicidade no trabalho atual – se torna um pouco mais fácil a</p><p>dedicação aos estudos. Simplesmente, pois, queremos sair dessa situação e encaramos com</p><p>mais seriedade o desafio de passar em um concurso.</p><p>Agora e quando nem tudo é tão desesperador assim? E quando seu trabalho é chato, mas ok,</p><p>você não é rico, mas as contas estão em dia, você até quer passar em um concurso ou passar</p><p>em um concurso melhor do que o que você está no momento, mas a vontade de estudar não</p><p>acompanha? Como se motivar quando sua vida está estabilizada?</p><p>É bem mais difícil.</p><p>Porém, não impossível.</p><p>Primeiro, não podemos nos cobrar tanto assim. Querer uma efetividade no estudo de 100%.</p><p>Tem que planejar o tempo, gradativamente, 1h por dia, até começar a se animar com o ritmo</p><p>de estudos. Se você já teve uma época da vida em que foi muito dedicado ao estudos, use você</p><p>mesmo como inspiração, se conseguiu lá atrás, agora também é possível. O ser humano é</p><p>movido por desafios, quantas coisas achamos impossíveis e se concretizaram? E depois nem</p><p>deram tanta felicidade assim.</p><p>Adoro aquela música Ouro de Tolo do Raul Seixas que fala:</p><p>“Eu devia estar contente por ter conseguido tudo o que eu quis</p><p>Mas confesso, abestalhado, que eu estou decepcionado</p><p>Por que foi tão fácil conseguir e agora eu me pergunto: e daí?</p><p>Eu tenho uma porção de coisas grandes pra conquistar</p><p>E eu não posso ficar aí parado”</p><p>E não é exatamente isso? Sempre estamos atrás de algo, e quando esse algo chega parece que</p><p>foi tão simples. Devemos sempre manter a motivação em alta, visualizar nossos sonhos, metas</p><p>e objetivos de vida. Por mais que a gente passe por fases ruins e de desanimo, devemos encarar</p><p>como são: fases! E mesmo nos tempos sombrios, fazer o máximo possível! Mesmo que o seu</p><p>máximo seja só 1h podia agora, que seja ler 10 páginas em 1 dia, enfim, faça o máximo que</p><p>puder, nas condições que tiver e se cobre menos. Ninguém é perfeito, disciplinado, motivado</p><p>e estudioso 100% do tempo.</p><p>Cada um tem seu tempo e sua evolução, essa é a mensagem. Espero que você dê o máximo de</p><p>si em tudo e se supere sempre!</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>8</p><p>2 Fundamentos</p><p>2.1 Biblioteconomia</p><p>Um dos primeiros conceitos de Biblioteconomia foi criado pela American Library</p><p>Association, que a definiu como uma "área voltada para a aplicação prática de princípios e</p><p>normas à criação, organização e administração de bibliotecas."</p><p>Para Le Coadic (apud RUSSO, 2010, p. 37), a biblioteconomia como área do conhecimento</p><p>tem seu foco inicial:</p><p>• Nos acervos e livros (formação, desenvolvimento, classificação, catalogação, conservação).</p><p>• Na própria biblioteca como instituição organizada (regulamento, pessoal, contabilidade,</p><p>instalações, infraestrutura).</p><p>• Nos leitores, os usuários (direitos e deveres, acesso ao acervo, empréstimo)</p><p>Linha do tempo da Biblioteconomia mundial:</p><p>• 288 a. C.: Biblioteca de Alexandria, instituída por Ptolomeu I e foi organizada sob</p><p>decisiva influência de Aristóteles, tendo como modelo o clássico Gymnasium</p><p>(CHASSOT, 2002).</p><p>• Idade Média: destaque para as bibliotecas monásticas (monacais ou conventuais),</p><p>sendo estas as bibliotecas inseridas nos conventos e mosteiros,</p><p>• Renascimento: destaque para as coleções particulares dos humanistas, as quais podem</p><p>ser consideradas como precursoras das bibliotecas modernas.</p><p>• Séc. XVI: advento da impressa, surgimento de grandes bibliotecas universitárias, como</p><p>a de Oxford, na Inglaterra.</p><p>• Séc. XVII: surgem as bibliotecas nacionais;</p><p>• 1627: publicação do primeiro livro da área de biblioteconomia, destinado a apoiar a</p><p>organização de bibliotecas: “Advis pour dresser une bibliothèque” escrito pelo Grabriel</p><p>Naudé.</p><p>• Revolução Francesa: uma de suas bandeiras é a igualdade entre os homens, fazendo</p><p>com que as grandes bibliotecas particulares fossem abertas para consulta do povo,</p><p>levando ao surgimento das bibliotecas públicas.</p><p>• 1800: criação da Library of Congress.</p><p>• 1821 e 1887: criação dos primeiros cursos da área da École Nationale de Charles, na</p><p>França, e o da Columbia University, nos Estados Unidos.</p><p>• 1876: criação da ALA por Melvil Dewey. Publicação do primeiro periódico científico</p><p>especializado – Library Journal, e do primeiro código de classificação, a Classificação</p><p>Decimal de Dewey (CDD).</p><p>• 1931: Publicado "The Five Laws of Library Science" (1931), no qual se abordam</p><p>questões importantíssimas da biblioteconomia moderna. As leis de Ranganathan são</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>9</p><p>cinco leis fundamentais instituídas para a biblioteconomia pelo pensador indiano</p><p>Shiyali Ranganathan.</p><p>Linha do tempo da biblioteconomia brasileira segundo (RUSSO, 2010, p. 63):</p><p>• Século XIX: As primeiras bibliotecas foram criadas por ordens religiosas. A ordem dos</p><p>jesuítas foi a mais atuante.</p><p>• 1808: Vinda da Corte Portuguesa para o Brasil. Vieram arquivos das repartições públicas,</p><p>manuscritos da Coroa e do Infantado e a Biblioteca Real da Ajuda.</p><p>• 1811: Primeira biblioteca pública surgiu em Salvador, como expressão da sociedade.</p><p>• 1911: Manuel Cícero Peregrino da Silva, então, diretor da Biblioteca Nacional (BN), cria o</p><p>primeiro curso de biblioteconomia do Brasil.</p><p>•1915: Início do funcionamento do curso, na BN, formando bibliotecários para o serviço</p><p>público federal.</p><p>• Até o início da década de 1930: Fase humanista calcada no modelo da École Nationale dês</p><p>Charles (França). Profissionais eram ilustres personalidades: escritores, historiadores, literatos,</p><p>pessoas cultas em geral.</p><p>• 1940: Criação da Escola de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal da</p><p>Bahia (UFBA), da Faculdade de Biblioteconomia da Pontifícia Universidade Católica (PUC)</p><p>de Campinas, em São Paulo, da Escola de Biblioteconomia e Documentação da Universidade</p><p>Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), do Curso de Biblioteconomia e Documentação da</p><p>Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Escola de Biblioteconomia da Universidade</p><p>Federal de Minas Gerais (UFMG).</p><p>• 1954: Realização do 1º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia (Recife/PE).</p><p>• 1962: Regulamentação</p><p>com a filosofia de marketing adotada pelos gestores da unidade de</p><p>informação;</p><p>(b) suporte administrativo da alta direção da organização mantenedora da unidade de</p><p>informação;</p><p>(c) desenvolvimento das atividades da unidade de informação com foco no cliente;</p><p>(d) preocupação com o atendimento ao público-alvo, receptividade às críticas, reclamações e</p><p>sugestões;</p><p>(e) divulgação dos benefícios advindos da adoção das técnicas de marketing; e acima de tudo</p><p>(f) destaque para o relacionamento entre a unidade de informação e seus públicos.</p><p>AMARAL, Sueli Angelica do. Marketing da informação: abordagem inovadora para entender</p><p>o mercado e o negócio da informação. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 40 n. 1, p.85-98, jan./abr., 2011.</p><p>Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1327</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>122</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: B</p><p>"Marketing não é, nem significa simplesmente vender, tampouco se limita apenas à divulgação</p><p>ou à propaganda. Suas ações não começam com os produtos e os serviços, começam com o</p><p>cliente.[...] Marketing é bom senso aplicado ao negócio de provisão de produtos e serviços aos</p><p>clientes ,a partir da identificação das necessidades desses clientes e do planejamento das</p><p>atividades a serem desenvolvidas, que resultarão nos produtos e/ou serviços para atendê-los."</p><p>(AMARAL, 2007, p. 19)</p><p>AMARAL, S. A. Marketing na Ciência da Informação. Brasília: EdUNB, 2007</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO: C</p><p>Segundo Santos (2012, p. 120):</p><p>[...] ações relativas à preservação digital em “10 mandamentos”, que refletem o entendimento</p><p>internacional sobre o tema:</p><p>1. Manterás uma política de preservação;</p><p>2. Não dependerás de hardware específico;</p><p>3 Não dependerás de software específico;</p><p>4 Não confiarás em sistemas gerenciadores como única forma de acesso ao documento digital;</p><p>5. Migrarás seus documentos de suporte e formato periodicamente;</p><p>6. Replicarás os documentos em locais fisicamente separados;</p><p>7. Não confiarás cegamente no suporte de armazenamento;</p><p>8. Não deixarás de fazer backup e cópia de segurança;</p><p>9. Não preservarás lixo digital;</p><p>10. Garantirás a autenticidade dos documentos digitais.</p><p>SANTOS, Vanderlei Batista dos. Preservação de documentos arquivísticos digitais. Ci. Inf.,</p><p>Brasília, DF, v. 41 n. 1, p.114-126, jan./abr., 2012. Disponível em:</p><p>http://revista.ibict.br/ciinf/article/download/1357/1536</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://revista.ibict.br/ciinf/article/download/1357/1536</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>123</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: E</p><p>"O conceito de Preservação tem sido, na maioria das vezes, relacionado a uma ação global que</p><p>vai permear todas as outras atividades necessárias ao combate da deterioração física e química</p><p>dos acervos culturais e com isto retardar e prolongar a sua vida útil. É conhecida também,</p><p>como ação “guarda-chuva”, que se destina a salvaguardar e proporcionar a permanência aos</p><p>diferentes suportes que contêm qualquer tipo de informação. Incluem todas as medidas de</p><p>gerenciamento administrativo-financeiro, que visam o estabelecimento de políticas e planos de</p><p>preservação; melhorar o local de guarda das coleções; o aprimoramento do quadro de</p><p>funcionários e das técnicas para combater a deterioração dos suportes".</p><p>Fonte: GUIMARÃES, Lygia. Preservação de acervos culturais. In: SILVA, Maria Celina</p><p>Soares de Mello e. (Org.). Segurança de acervos culturais. Rio de Janeiro: Museu de</p><p>Astronomia e Ciências Afins, 2012.</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: B</p><p>Conforme Almeida (2011, p. 127):</p><p>O documento final que contém o programa deve apresentar, ainda, os seguintes itens:</p><p>• Informações gerais sobre o contexto ou o ambiente em que se insere a biblioteca</p><p>• Informações sobre a biblioteca</p><p>• Histórico</p><p>• Natureza e finalidades</p><p>• Estrutura organizacional</p><p>• Comunidade a ser atendida</p><p>• Acervo existente e previsto</p><p>• Mobiliário existente e previsto</p><p>Descrição dos diferentes ambientes e/ou grupos de atividades e levantamento de seus fluxos e</p><p>especificações básicas.</p><p>ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de</p><p>informação. 2 ed. rev. e ampl. Brasília: Briquet de Lemos, 2005</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: C</p><p>(ALMEIDA, 2005, p. 2).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>124</p><p>7.8 Referências</p><p>ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e servicos de</p><p>informação. 2. ed., rev., ampl. Brasilia: Briquet de Lemos, 2005.</p><p>AMARAL, Sueli Angelica do. Marketing: abordagem em unidades de informacao. Brasilia:</p><p>Thesaurus, 1998.</p><p>ANDRADE, Diva; VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Aquisição de materiais de</p><p>informação. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 1996. 118p.</p><p>FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Estudos de uso e usuários da informação. Brasília:</p><p>IBICT, 1994.</p><p>FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Desenvolvimento & avaliação de coleções. 2.ed. rev.</p><p>atual. Brasília: Thesaurus, 1998.</p><p>FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Avaliação de coleções e estudo de usuários. Brasília:</p><p>Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal, 1979.</p><p>FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Avaliação da coleção de referência nas bibliotecas.</p><p>Brasília: Thesaurus, 1997.</p><p>LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos,</p><p>2004.</p><p>VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Desenvolvimento de coleções. São Paulo:</p><p>Polis; APB, 1989.</p><p>VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Desenvolvimento de coleções: uma nova visão</p><p>para o planejamento de recursos informacionais. Ci. Inf., Brasília, v. 22, n. 1, p. 13-21,</p><p>jan./abr. 1993.</p><p>VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. O futuro das bibliotecas e o desenvolvimento de</p><p>coleções: perspectivas de atuação para uma realidade em efervescência. Perspect. cienc. Inf.,</p><p>Belo Horizonte, v. 2, n.1, p. 93-107, jan./jun. 1997.</p><p>VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Seleção de materiais de informação:</p><p>princípios e técnicas. 3. Ed., Brasília: Briquet de Lemos, 2010.</p><p>WEITZEL, Simone R. O desenvolvimento de coleções e a organização do conhecimento:</p><p>suas origens e desafios. Perspect. cienc. Inf., Belo Horizonte, v. 7, n.1, p. 61-67, jan./jun.</p><p>2002.</p><p>WEITZEL, Simone R. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em</p><p>bibliotecas universitárias. Niterói: Intertexto; Rio de Janeiro: Interciência, 2006.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>125</p><p>8 Normalização Bibliográfica</p><p>O comitê 014 é o que organiza todas as normas que são cobradas em concursos da nossa área.</p><p>Em março de 2023 essas são as normas atualizadas. Sempre fique de olho nas novidades no</p><p>site oficial da ABNT. O melhor modo de estudar normas é por ela mesma, pois as bancas</p><p>COPIAM inclusive os exemplos!</p><p>ABNT CB-014 - INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO</p><p>1. ABNT NBR 6033:2022 - Informação e documentação - Ordem alfabética</p><p>2. ABNT ISO/TR 26122:2022 - Informação e documentação - Análise do processo de</p><p>trabalho para documentos de arquivo</p><p>3. ABNT ISO/TR 23081-3:2022 - Informação e documentação - Gerenciamento de</p><p>metadados para documentos de arquivo</p><p>4. ABNT NBR ISO 17068:2021- Informação e documentação — Repositório de</p><p>terceiros confiável para documentos de arquivo digitais</p><p>5. ABNT NBR 6028:2021- Informação e documentação - Resumo, resenha e recensão –</p><p>Apresentação</p><p>6. ABNT ISO/TR 21946:2020 - Informação e documentação — Avaliação para gestão</p><p>de documentos de arquivo</p><p>7. ABNT NBR ISO 23081-2:2020 - Informação e documentação — Gerenciamento de</p><p>metadados para documentos de arquivo</p><p>8. ABNT NBR 5892:2019- Informação e documentação — Representação e formatos de</p><p>tempo — Datas e horas — Apresentação</p><p>9. ABNT NBR ISO 23081-1:2019 - Informação e documentação - Processos de gestão</p><p>de</p><p>documentos de arquivo - Metadados para documentos de arquivo</p><p>10. ABNT NBR 6023:2018 Versão Corrigida 2:2020- Informação e documentação -</p><p>Referências – Elaboração</p><p>11. ABNT NBR ISO 18829:2018- Gerenciamento de documentos - Avaliação das</p><p>implementações de GCC/GEDDA – Confiabilidade</p><p>12. ABNT NBR ISO 15489-1:2018- Informação e documentação - Gestão de documentos</p><p>de arquivo</p><p>13. ABNT NBR 6022:2018- Informação e documentação - Artigo em publicação</p><p>periódica técnica e/ou científica – Apresentação</p><p>14. ABNT NBR ISO 30302:2017 - Informação e documentação - Sistema de gestão de</p><p>documentos de arquivo - Diretrizes para implementação</p><p>15. ABNT NBR ISO 30300:2016- Informação e documentação — Sistema de gestão de</p><p>documentos de arquivo — Fundamentos e vocabulário</p><p>16. ABNT NBR ISO 30301:2016- Informação e documentação - Sistemas de gestão de</p><p>documentos de arquivo – Requisitos</p><p>17. ABNT NBR 6021:2015 Versão Corrigida:2016- Informação e documentação —</p><p>Publicação periódica técnica e/ou científica — Apresentação</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>126</p><p>18. ABNT NBR 10719:2015- Informação e documentação - Relatório técnico e/ou</p><p>científico – Apresentação</p><p>19. ABNT NBR 6027:2012- Informação e documentação — Sumário — Apresentação</p><p>20. ABNT NBR 6024:2012- Informação e documentação — Numeração progressiva das</p><p>seções de um documento — Apresentação</p><p>21. ABNT NBR 14724:2011- Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos –</p><p>Apresentação</p><p>22. ABNT NBR 15287:2011- Informação e documentação — Projeto de pesquisa —</p><p>Apresentação</p><p>23. ABNT NBR 15437:2006- Informação e documentação - Pôsteres técnicos e</p><p>científicos – Apresentação</p><p>24. ABNT NBR ISO 2108:2006- Informação e documentação - Número Padrão</p><p>Internacional de Livro (ISBN)</p><p>25. ABNT NBR 6029:2006- Informação e documentação - Livros e folhetos –</p><p>Apresentação</p><p>26. ABNT NBR 10518:2005 - Informação e documentação - Guias de unidades</p><p>informacionais – Elaboração</p><p>27. ABNT NBR 10525:2005- Informação e documentação - Número padrão internacional</p><p>para publicação seriada – ISSN</p><p>28. ABNT NBR 6034:2004- Informação e documentação - Índice – Apresentação</p><p>29. ABNT NBR 12225:2004- Informação e documentação - Lombada – Apresentação</p><p>30. ABNT NBR 6025:2002- Informação e documentação - Revisão de originais e provas</p><p>31. ABNT NBR 10520:2002- Informação e documentação - Citações em documentos –</p><p>Apresentação</p><p>32. ABNT NBR 12676:1992- Métodos para análise de documentos - Determinação de</p><p>seus assuntos e seleção de termos de indexação – Procedimento</p><p>33. ABNT NBR 9578:1986- Arquivos – Terminologia</p><p>Vamos comentar os pontos principais das normas mais cobradas…..</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>127</p><p>8.1 NBR6023:2018 - Errata 1:2020</p><p>ABNT NBR 6023:2018 Errata 2:2020 - Informação e documentação — Referências —</p><p>Elaboração.</p><p>Objetivo da norma</p><p>Esta Norma estabelece os elementos a serem incluídos em referências. Esta Norma fixa a ordem</p><p>dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da</p><p>informação originada do documento e/ou outras fontes de informação. Esta Norma destina-se</p><p>a orientar a preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de</p><p>documentos e para inclusão em bibliografias, resumos, resenhas e recensões e outros. Esta</p><p>norma não se aplica às descrições usadas em bibliotecas, nem as substitui.</p><p>Atenção! É, provavelmente, a norma mais cobrada em concursos públicos de biblioteconomia!</p><p>(Se tiver que escolher uma única norma para focar seus estudos, escolha essa!)</p><p>Elementos e Regras gerais</p><p>Elementos de referência</p><p>Os elementos de referência podem ser:</p><p>• Essenciais: informações indispensáveis à identificação dos documentos.</p><p>• Complementares: permitem melhor caracterizar os documentos.</p><p>As referências podem figurar no rodapé das páginas, no fim do texto ou capítulo, em listas</p><p>de referências, antes de resumos, resenhas e recensões.</p><p>Cada tipo de documento a ser descrito terá uma lista específica de elementos essenciais.</p><p>Regras gerais de apresentação</p><p>• Elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em</p><p>sequência padronizada.</p><p>• Alinhamento somente à esquerda do texto. As referências são digitadas com</p><p>espaçamento simples, e separadas entre si por espaço duplo.</p><p>• A pontuação segue padrões internacionais.</p><p>• O recurso tipográfico utilizado para destacar o título deve ser uniforme para todas</p><p>as referências. (Ou seja se você escolher destaque em negrito use em todas as</p><p>referências, siga o mesmo padrão!)</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>128</p><p>• Ao optar pelo uso de elementos complementares, estes devem constar em todas as</p><p>referências da lista.</p><p>• Casos omissos: ver Código de Catalogação vigente.</p><p>Principais regras</p><p>• Autoria: Siga as orientações do Código de Catalogação vigente. Quando existirem</p><p>mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al.</p><p>• Título e subtítulo: devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados</p><p>por dois-pontos. Podem-se suprimir as últimas palavras, desde que não seja alterado o</p><p>sentido. Quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o primeiro.</p><p>Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o</p><p>conteúdo do documento, entre colchetes.</p><p>• Edição: Quando houver indicação, deve ser transcrita. Indicam-se emendas e</p><p>acréscimos à edição, de forma abreviada.</p><p>• Local: O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura no</p><p>documento. No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do</p><p>país etc. Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco,</p><p>abreviada, entre colchetes [S.l.].</p><p>• Editora: O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento,</p><p>abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica</p><p>ou comercial. Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos</p><p>locais (cidades). Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a</p><p>expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].</p><p>• Se o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas</p><p>as expressões, abreviadas e entre um único par de colchetes: [S.l.: s.n.].</p><p>• Data: A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar de</p><p>elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da</p><p>publicação, distribuição, do copirraite, da impressão, da apresentação (depósito) de um</p><p>trabalho acadêmico, ou outra. Se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite,</p><p>impressão etc., puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes.</p><p>Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação.</p><p>• Descrição física: Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada</p><p>sequência, respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos).</p><p>Quando o documento for publicado em mais de uma unidade física, ou seja, mais de</p><p>um volume, indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v.</p><p>SANTA DICA! Se o item não tiver indicação de autoria, a entrada será feita pelo título,</p><p>com a primeira palavra (excluindo-se os artigos e palavras monossilábicas) em letras</p><p>maiúsculas. Neste caso, não se utiliza nenhum outro recurso tipográfico para dar destaque</p><p>ao título!</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>129</p><p>• Ilustrações: Podem-se indicar as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il.;</p><p>para ilustrações coloridas,</p><p>usar il. color.</p><p>• Dimensões: pode-se indicar a altura do documento em centímetros e, em caso de</p><p>formatos excepcionais, também a largura.</p><p>• Séries e coleções: podem ser incluídas as notas relativas a séries e/ou coleções.</p><p>Indicam-se, entre parênteses, os títulos das séries e coleções, separados, por vírgula, da</p><p>numeração, em algarismos arábicos (se houver).</p><p>• Notas: Sempre que necessário à identificação da obra, devem ser incluídas notas com</p><p>informações complementares, ao final da referência, sem destaque tipográfico.</p><p>ATENÇÃO! Segundo a norma, monografia é um item não seriado, isto é, um item</p><p>completo, constituído de uma só parte, ou que se pretende completar em um número</p><p>preestabelecido de partes separadas. Inclui livro, folheto, manual, guia, catálogo, dicionário,</p><p>enciclopédia, trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros). Não confunda com</p><p>apenas a monografia da graduação!</p><p>ATENÇÃO! Para referenciar qualquer tipo de documento em meio eletrônico, a regra</p><p>é igual à do documento acrescida das informações relativas à descrição física do meio</p><p>eletrônico. Para obras consultadas on-line, use o padrão:</p><p>Disponível em: endereço.do.site. Acesso em: dd mês aaaa.</p><p>* Observar a forma correta de abreviar cada mês para a informação de data de acesso.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>130</p><p>MONOGRAFIA NO TODO</p><p>Elementos essenciais: autor (es), título, edição, local, editora e data de publicação.</p><p>GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF,1998. 137 p., 21 cm.</p><p>(Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131‐132. ISBN 85‐228‐0268‐</p><p>8.</p><p>PARTE DE MONOGRAFIA</p><p>Elementos essenciais: autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In:”, e da referência</p><p>completa da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a paginação ou outra</p><p>forma de individualizar a parte referenciada.</p><p>ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J.</p><p>(Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras,</p><p>1996. p. 7‐16.</p><p>PARTE DE MONOGRAFIA EM MEIO ELETRÔNICO</p><p>SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais</p><p>em matéria de meio ambiente. In: ______. Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999.</p><p>v. 1. Disponível em: http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm. Acesso em: 8 mar.</p><p>1999.</p><p>ARTIGO DE PERIÓDICO/ BOLETIM etc</p><p>Elementos essenciais: autor(es), título da parte, artigo ou matéria, título da publicação (em</p><p>destaque), local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou</p><p>número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de</p><p>publicação e particularidades que identificam a parte (se houver).</p><p>COSTA, V. R. À margem da lei: o Programa Comunidade Solidária. Em Pauta: revista da</p><p>Faculdade de Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131‐148, 1998.</p><p>EVENTO COMO UM TODO</p><p>Elementos essenciais: nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de</p><p>realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do documento (anais, atas, tópico temático</p><p>etc.), seguido dos dados de local de publicação, editora e data da publicação.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>131</p><p>REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20.,1997, Poços de</p><p>Caldas. Química: academia, indústria, sociedade: livro de resumos. São Paulo: Sociedade</p><p>Brasileira de Química, 1997.</p><p>TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO</p><p>Elementos essenciais: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão “In:”,</p><p>nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do</p><p>documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de publicação e página inicial</p><p>e final da parte referenciada.</p><p>BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a</p><p>objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais...</p><p>São Paulo: USP, 1994. p. 16‐29.</p><p>Atualizações ABNT 6023: 2002 x ABNT 6023:2018</p><p>AUTORES: Item 8.1.1.2 “Quando houver quatro ou mais autores, convém indicar todos.</p><p>Permite-se que se indique apenas o primeiro, seguido da expressão et al.”</p><p>AUTORES ENTIDADE: Antes as obras entidades precisavam indicar a autoria por extenso</p><p>(obrigatoriamente), e agora podem ser tratadas pela forma conhecida ou como está escrito no</p><p>documento - abreviada ou por extenso.</p><p>Exemplo: IBGE. Amparo: região sudeste do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1983.</p><p>SUBLINHADO: Não há mais menção do sublinhado para substituir autores repetidos.</p><p>APRESENTAÇÃO: As referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à</p><p>margem esquerda do texto e separadas entre si por uma linha em branco de espaço simples (a</p><p>norma antiga pedia separação das referências por espaço duplo).</p><p>INDICAÇÃO DE LINKS: Não há mais utilização dos sinais <> para mencionar os links.</p><p>ITÁLICO: As expressões In: que indica parte de uma obra, ou et al. para indicações de mais</p><p>de 4 autores são em itálico</p><p>DOI: um elemento não essencial, ou seja, sua indicação é opcional.</p><p>EVENTOS: Foi adicionado colchetes nas reticências que indicam anais.</p><p>Exemplo: PALETTA, F. A. C. et al. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Biblioteca</p><p>do Conjunto das Químicas/USP: digitalização retrospectiva: estudo de caso. In: SEMINÁRIO</p><p>NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 16.; SEMINÁRIO</p><p>INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS DIGITAIS, 2., 2010, Rio de Janeiro. Anais [...].</p><p>Rio de Janeiro: UFRJ; São Paulo: CRUESP, 2010. 1 pen drive.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>132</p><p>8.2 NBR 6027:2012</p><p>ABNT NBR 6027:2012 - Informação e documentação — Sumário — Apresentação.</p><p>Objetivo da norma</p><p>Esta norma especifica os princípios gerais de um sistema de numeração progressiva</p><p>Esta Norma estabelece os requisitos para apresentação de sumário de documentos que exijam</p><p>visão de conjunto e facilidade de localização das seções e outras partes. Esta Norma se</p><p>aplica, no que couber, a documentos eletrônicos.</p><p>Principais regras de apresentação</p><p>O sumário deve ser localizado:</p><p>• como último elemento pré-textual;</p><p>• quando houver mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra em</p><p>todos os volumes, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo, independente do</p><p>volume consultado.</p><p>Em publicações periódicas, o sumário:</p><p>• deve ser colocado na mesma posição em todos os fascículos, em todos os volumes;</p><p>• pode estar no anverso da folha de rosto, concluído no verso, se necessário;</p><p>• pode estar na primeira capa, concluído, se necessário, na quarta capa;</p><p>• pode estar na quarta capa, concluído, se necessário, na terceira capa ou no miolo.</p><p>A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as</p><p>seções primárias.</p><p>A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica utilizada</p><p>no texto.</p><p>Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>133</p><p>Os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à esquerda.</p><p>Os títulos, e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções. Recomenda-se que</p><p>sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso.</p><p>O(s) nome(s) do(s) autor(es), se houver, sucede(m) os títulos e os subtítulos.</p><p>Se houver</p><p>um único sumário, podem ser colocadas traduções dos títulos após os títulos</p><p>originais, separados por barra oblíqua ou travessão.</p><p>Se o documento for apresentado em mais de um idioma, para o mesmo texto, recomenda-se</p><p>um sumário separado para cada idioma, inclusive a palavra sumário, em páginas distintas.</p><p>A paginação deve ser apresentada sob uma das formas abaixo:</p><p>• número da primeira página (exemplo: 27);</p><p>números das páginas inicial e final, separadas por hífen (exemplo: 91-143);</p><p>números das páginas em que se distribui o texto (exemplo: 27, 35, 64 ou 27-30, 35-38, 64-70).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>134</p><p>8.3 NBR 6028:2021</p><p>NBR 6028:2021 Resumo, resenha e recensão — Apresentação</p><p>DEFINIÇÕES</p><p>resumo indicativo: trabalho que indica os pontos principais do documento sem apresentar</p><p>detalhamentos, como dados qualitativos e quantitativos, e que, de modo geral, não dispensa a</p><p>consulta ao original</p><p>resumo informativo: trabalho que informa finalidades, metodologia, resultados e conclusões</p><p>do documento, de tal forma que possa, inclusive, dispensar a consulta ao original</p><p>resenha: análise do conteúdo de um documento, objeto, fato ou evento</p><p>resumo: apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento</p><p>Quanto à sua extensão, convém que os resumos tenham:</p><p>a) 150 a 500 palavras nos trabalhos acadêmicos e relatórios técnicos e/ou científicos;</p><p>b) 100 a 250 palavras nos artigos de periódicos;</p><p>c) 50 a 100 palavras nos documentos não contemplados nas alíneas anteriores.</p><p>Atenção: Resenha e recensão não estão sujeitas a limite de palavras.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>135</p><p>8.4 NBR 10520:2011</p><p>ABNT NBR 10520:2002 - Informação e documentação - Citações em documentos –</p><p>Apresentação.</p><p>Objetivo da norma</p><p>Esta Norma especifica as características exigíveis para apresentação de citações em</p><p>documentos.</p><p>Principais conceitos</p><p>Citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte (Livros, revistas, fitas de vídeos,</p><p>CD, documentos online). As citações podem ser diretas, indiretas e citação de citação.</p><p>Principais regras</p><p>As citações aparecem de 2 formas: No texto e em notas de rodapé.</p><p>Regra Geral: Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável</p><p>ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem</p><p>entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.</p><p>Citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Especificar no texto</p><p>a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas.</p><p>Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s)</p><p>caracteriza, de forma abreviada.</p><p>As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As</p><p>aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. Exemplos:</p><p>Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]” ou</p><p>“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).</p><p>Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão</p><p>extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”</p><p>As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4</p><p>cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de</p><p>documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo. Exemplo:</p><p>A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional</p><p>sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>136</p><p>incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência,</p><p>utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um</p><p>salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).</p><p>Citação Indireta: Texto redigido com base em idéias de outro autor, sem que haja transcrição</p><p>das palavras utilizadas no texto original. Nesta citação os sobrenome do autor, instituição</p><p>responsável ou título da obra devem ser em letras maiúsculas e minúsculas quando incluídas</p><p>na sentença e em letras maiúsculas quando estiverem entre parênteses. Especificar no texto o</p><p>ano de publicação, mas não é necessária a indicação da página consultada. Exemplo:</p><p>Segundo Meyer, Waldow e Lopes (1998), muitos trabalhos publicados por enfermeiros têm</p><p>como característica a inconformidade e o desejo de incomodar e aumentar os horizontes de</p><p>possibilidades.</p><p>Citação de citação: É menção de um trecho de um documento do qual não se teve acesso ao</p><p>original, apenas através do trabalho de outro autor. Neste tipo de citação usa-se a expressão</p><p>latina apud, seguida de indicação da fonte consultada. Também pode ser destacadas com recuo</p><p>de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto e sem aspas. Especificar no texto</p><p>o ano da publicação da obra mencionada e o ano da obra que contém o texto apresentado, mas</p><p>não é necessária a indicação da página consultada. Exemplo:</p><p>Ainda nessa perspectiva, LESK (1997 apud ARELLANO,2004,p.17) afirma que “as</p><p>bibliotecas digitais são meios mais dinâmicos de preservação digital [...]</p><p>Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do</p><p>seguinte modo:</p><p>a) supressões: [...]</p><p>b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]</p><p>c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.</p><p>Notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra</p><p>onde o assunto foi abordado.</p><p>Notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor</p><p>ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.</p><p>Notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não</p><p>possam ser incluídos no texto.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>137</p><p>Sistema de chamada:</p><p>Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o</p><p>trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.</p><p>Autor Data: Neste sistema, a indicação da fonte é feita:</p><p>Pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro</p><p>sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação,</p><p>no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses; Exemplos:</p><p>No texto: A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito romano</p><p>fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 2000, p. 225).</p><p>Na lista de referências: LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max</p><p>Limonad, 2000.</p><p>Sistema numérico: Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e</p><p>consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do</p><p>trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a</p><p>numeração das citações a cada página. O sistema numérico não deve ser utilizado quando há</p><p>notas de rodapé. A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto,</p><p>ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a pontuação que</p><p>fecha a citação. Exemplos:</p><p>Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo.” (15)</p><p>Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo."¹</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>138</p><p>8.5 NBR 14724:2011</p><p>ABNT NBR 14724:2011 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação</p><p>Objetivo da norma</p><p>Esta Norma específica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses,</p><p>dissertações e outros) visando sua apresentação à instituição (banca examinadora de</p><p>professores, especialistas designados e/ou outros). Esta Norma aplica-se, no que couber, aos</p><p>trabalhos intra e extraclasse da graduação.</p><p>Principais conceitos</p><p>Anexo: Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,</p><p>comprovação e ilustração.</p><p>Apêndice: Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua</p><p>argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.</p><p>Principais Regras</p><p>Os elementos que compoem um trabalho academico são classificados em pré-textuais, textuais</p><p>e pós-textuais, conforme o quadro abaixo:</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>139</p><p>PRÉ-TEXTUAIS TEXTUAIS PÓS-TEXTUAIS</p><p>Capa (Obrigatório)</p><p>Folha de rosto (Obrigatório)</p><p>Errata (Opcional)</p><p>Dedicatória (Opcional)</p><p>Agradecimentos (Opicional)</p><p>Epígrafe (Opcional)</p><p>Resumo na língua vernácula</p><p>(Obrigatório)</p><p>Resumo na língua</p><p>estrangeira (Obrigatório)</p><p>Sumário (Obrigatório)</p><p>Lista de ilustrações</p><p>(Opcional)</p><p>Lista de Abreviaturas e</p><p>Siglas (Opcional)</p><p>Lista de símbolos (Opcional)</p><p>Introdução</p><p>Desenvolvimento</p><p>Conclusão</p><p>Referências (Obrigatório)</p><p>Apêndice (Opcional)</p><p>Anexo (Opcional)</p><p>Glossário (Opcional)</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>140</p><p>8.6 Questões de concurso</p><p>1-(Pref. Águas da Prata-SP 2020) Assinale a alternativa que apresenta a referência</p><p>bibliográfica correta de uma obra psicografada, conforme a norma ANBT NBR 6023.</p><p>A-XAVIER, Francisco Cândido. Alma e coração. Ditado pelo espírito de Emmanuel. São</p><p>Paulo: Pensamento, 1976.</p><p>B-EMMANUEL. Alma e coração. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. São Paulo:</p><p>Pensamento, 1976.</p><p>C-CHICO XAVIER. Alma e coração. Ditado pelo espírito de Emmanuel. São Paulo:</p><p>Pensamento, 1976.</p><p>D-EMMANUEL (Espírito). Alma e coração. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. São</p><p>Paulo: Pensamento, 1976.</p><p>2-(FITO 2020) Assinale a alternativa que apresenta a referência correta de uma monografia no</p><p>todo, utilizando modelo com elementos essenciais de acordo com a norma ABNT NBR 6023.</p><p>A-LUCK Heloisa. Liderança em gestão escolar. 4. edição. Petrópolis, Vozes, 2010.</p><p>B-BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge</p><p>Zahar, 1999.</p><p>C-Gomes, A. C.; Vechi, C. A. Estática romântica: textos doutrinários comentados. São</p><p>Paulo: Atlas, 1992.</p><p>D-SANTOS, F. R. História do Amapá, 1° grau. 2. edição. Macapá, Valcan, 1994.</p><p>E-LEVI, G.; SCHMIDT, J. (orgs.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São</p><p>Paulo, Companhia das Letras, 1996.</p><p>3- (Pref. Betim MG 2020) A norma técnica brasileira que trata da elaboração de referências é</p><p>a NBR 6023. De acordo com a segunda edição dessa norma, de 2018, assinale a alternativa</p><p>INCORRETA.</p><p>A-Os elementos essenciais devem refletir os dados do documento referenciado.</p><p>B-A pontuação deve ser uniforme para todas as referências.</p><p>C-As referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à margem esquerda do</p><p>texto e separadas por uma linha em branco de espaço simples.</p><p>D-As referências que aparecerem em notas de rodapé devem ser alinhadas à margem esquerda</p><p>do texto.</p><p>E-As referências devem ser elaboradas alinhadas à margem direita do texto e separadas por</p><p>duas linhas em branco de espaço simples.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>141</p><p>4-(TRT 23 – 2022) Segundo a ABNT NBR 6023:2018,</p><p>A-a versão de documentos eletrônicos deve constar entre colchetes, ao fim da referência.</p><p>B-a edição, se constar no documento, deve ser transcrita pelas abreviaturas do numeral ordinal</p><p>e da palavra edição, em português.</p><p>C-quando a autoria for desconhecida, pode-se utilizar o termo Anônimo ou a expressão Autor</p><p>desconhecido.</p><p>D-o título da publicação periódica deve ser transcrito na forma completa, não se admitindo sua</p><p>substituição pela abreviada.</p><p>E-em títulos e subtítulos longos, podem-se suprimir as últimas palavras, desde que não seja</p><p>alterado o sentido.</p><p>5- (Pref. Porto Belo -SC 2019) Sobre a NBR 6023:2018, assinale a alternativa correta:</p><p>A-O autor deve ser indicado pelo primeiro sobrenome, em letras maiúsculas, seguido do</p><p>prenome e outros sobrenomes, abreviados ou não, conforme consta no documento.</p><p>B-As obras de responsabilidade de pessoa jurídica (órgãos governamentais, empresas,</p><p>associações, entre outros) têm entrada direta pelo título.</p><p>C-Quando a autoria for desconhecida, a entrada deve ser feita pelo título. O termo Anônimo</p><p>ou a expressão Autor desconhecido também podem ser usados.</p><p>D-Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletâneas</p><p>de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguido da abreviação,</p><p>em letras minúsculas e no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor,</p><p>coordenador, entre outros), entre parênteses.</p><p>E-Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o conteúdo</p><p>do documento, entre colchetes, para todos os tipos de materiais.</p><p>6- (Pref. Águas da Prata-SP 2020) Em conformidade com a norma ANBT NBR 6027, a</p><p>localização do sumário em monografias deve:</p><p>A-ser iniciado e concluído no anverso de uma folha.</p><p>B- ser o último elemento pré-textual.</p><p>C- ser o primeiro elemento pré-textual.</p><p>D-estar na primeira capa, concluído, se necessário, na quarta capa.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>142</p><p>7-(UDESC 2022) Assinale a alternativa correta sobre a elaboração de sumários, conforme a</p><p>NBR 6027/2012 – Informação e documentação – Sumário - Apresentação.</p><p>A-É uma lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e</p><p>remete para as informações contidas no texto.</p><p>B-Os elementos pré-textuais devem constar no sumário.</p><p>C-Para documentos em meio eletrônico, recomenda-se a utilização de um único hyperlink para</p><p>os itens elencados.</p><p>D-Em monografias deve ser o último elemento pré-textual.</p><p>E-Se o documento for apresentado em mais de um idioma, para o mesmo texto, recomenda-se</p><p>um único sumário.</p><p>8-( TRT 22- 2022) Se um documento for apresentado em mais de um idioma para o mesmo</p><p>texto, a NBR 6027 da ABNT, em vigor, recomenda que seja elaborado</p><p>A-um sumário completo, num dos idiomas, seguido de sumários abreviados nos demais.</p><p>B-um sumário principal, na língua considerada mais relevante.</p><p>C-um sumário separado para cada idioma, em páginas distintas.</p><p>D-um sumário único, na primeira língua que ocorrer no documento.</p><p>E-um único sumário, com a indicação das seções em cada um dos idiomas.</p><p>9-(Pref. Campos do Jordão – SP 2020) A quantidade de palavras que formam um resumo é</p><p>limitada na norma NBR 6028. De acordo essa norma, qual das alternativas abaixo está</p><p>INCORRETA.</p><p>A-435 palavras em um resumo de dissertação.</p><p>B-453 palavras em um resumo de tese.</p><p>C-404 palavras em um resumo de artigo de periódico.</p><p>D-497 palavras em um resumo de relatório técnico-cientifíco.</p><p>10-(Pref. Maragogi – PE 2019) Para os efeitos da Norma 10520, aplicam-se as seguintes</p><p>definições, exceto:</p><p>A-Citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao</p><p>original.</p><p>B-Notas intuitivas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não</p><p>possam ser incluídos no texto.</p><p>C-Citação indireta: Texto</p><p>baseado na obra do autor consultado.</p><p>D-Notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da</p><p>obra onde o assunto foi abordado.</p><p>E-Notas de rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor</p><p>ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>143</p><p>8.7 Gabarito Comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: D</p><p>Conforme a ABNT NBR 6023 (2018, p. 37):</p><p>8.1.1.7 Para obras psicografadas, o primeiro elemento deve ser o nome do espírito.</p><p>EXEMPLO</p><p>EMMANUEL (Espírito). Alma e coração. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. São</p><p>Paulo: Pensamento, 1976.</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: B</p><p>A) LUCK [falta uma vírgula aqui] Heloisa. Liderança em gestão escolar. 4. edição. Petrópolis, [aqui, em</p><p>vez de vírgula, teria que ser os :]Vozes, 2010.</p><p>Forma CORRETA:</p><p>LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. 4. edição. Petrópolis: Vozes, 2010.</p><p>C) Gomes, A. C.; Vechi, C. A. Estática romântica: textos doutrinários comentados. São Paulo: Atlas,</p><p>1992.</p><p>Forma CORRETA:</p><p>GOMES, A. C., VECHI, C. A. Estática romântica: textos doutrinários comentados. São Paulo: Atlas, 1992.</p><p>D) SANTOS, F. R. História do Amapá, 1° grau. 2. edição. Macapá, Valcan, 1994.</p><p>Forma CORRETA:</p><p>SANTOS, F. R. História do Amapá, 1° grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994.</p><p>E)LEVI, G.; SCHMIDT, J. (orgs.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo, Companhia</p><p>das Letras, 1996.</p><p>Forma CORRETA:</p><p>LEVI, G.; SCHMIDT, J. (orgs.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das</p><p>Letras, 1996.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>144</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: E</p><p>Conforme a ABNT NBR 6023 (2018, p. 5):</p><p>6.3 As referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à margem esquerda do</p><p>texto e separadas entre si por uma linha em branco de espaço simples. Quando aparecerem em</p><p>notas de rodapé, devem ser alinhadas à margem esquerda do texto e, a partir da segunda linha</p><p>da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o</p><p>expoente e sem espaço entre elas.</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO: E</p><p>De acordo com a NBR6023/2018</p><p>a) Para documentos online, além dos elementos essenciais e complementares, deve-se registrar</p><p>o endereço eletrônico, precedido da expressão Disponível em:, e a data de acesso, precedida da</p><p>expressão Acesso em:</p><p>b) As informações essenciais refletem o documento e os acréscimos podem ser incluídos no</p><p>idioma do texto elaborado; A edição, se constar no documento, deve ser transcrita pelas</p><p>abreviaturas do numeral ordinal e da palavra edição, ambas no idioma do documento (Ex.:</p><p>1. ed.).</p><p>c) Quando a autoria for desconhecida, a entrada deve ser feita pelo título. O termo Anônimo</p><p>ou a expressão Autor desconhecido não podem ser usados.</p><p>d) O título da publicação periódica pode ser transcrito na forma abreviada, desde que conste na</p><p>publicação. EXEMPLO: LEITÃO, D. M. A Informação como insumo estratégico. Ci. Inf.,</p><p>Brasília, DF, v. 22, n. 2, p. 118-123, maio/ ago. 1989.</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: D</p><p>ERRADA a) O autor deve ser indicado pelo primeiro sobrenome, em letras maiúsculas,</p><p>seguido do prenome e outros sobrenomes, abreviados ou não, conforme consta no documento.</p><p>O autor deve ser indicado pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido do prenome</p><p>e outros sobrenomes, abreviados ou não, conforme consta no documento. Os autores devem</p><p>ser separados por ponto e vírgula, seguidos de um espaço. Convém que se padronizem os</p><p>prenomes e sobrenomes para o mesmo autor, quando aparecerem de formas diferentes em</p><p>documentos distintos.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>145</p><p>ERRADA b) As obras de responsabilidade de pessoa jurídica (órgãos governamentais,</p><p>empresas, associações, entre outros) têm entrada direta pelo título.</p><p>As obras de responsabilidade de pessoa jurídica (órgãos governamentais, empresas,</p><p>associações, entre outros) têm entrada pela forma conhecida ou como se destaca no documento,</p><p>por extenso ou abreviada. Convém que se padronizem os nomes para o mesmo autor, quando</p><p>aparecem de formas diferentes em documentos distintos.</p><p>ERRADA c) Quando a autoria for desconhecida, a entrada deve ser feita pelo título. O termo</p><p>Anônimo ou a expressão Autor desconhecido também podem ser usados.</p><p>Quando a autoria for desconhecida, a entrada deve ser feita pelo título. O termo Anônimo ou a</p><p>expressão Autor desconhecido não podem ser usados.</p><p>ERRADA e) Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o</p><p>conteúdo do documento, entre colchetes, para todos os tipos de materiais.</p><p>Para obras de arte. Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que</p><p>identifique o conteúdo do documento, entre colchetes. Para obras de arte, deve-se indicar a</p><p>expressão Sem título, entre colchetes.</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: B</p><p>Conforme a ABNT NBR 6027 (2012, p. 2):</p><p>4 Localização</p><p>O sumério deve ser localizado conforme 4.1 e 4.2.</p><p>4.1 Em monografias:</p><p>a) deve ser o último elemento pré-textual;</p><p>b) deve iniciar no anverso de uma folha, concluído no verso, se necessário;</p><p>c) quando houver mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra em todos os</p><p>volumes, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo, independente do volume</p><p>consultado.</p><p>4.2 Em publicações periódicas:</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>146</p><p>a) deve estar localizado na mesma posição em todos os fascículos, em todos os volumes;</p><p>b) pode estar no anverso da folha de rosto, concluído no verso, se necessário;</p><p>c) pode estar na primeira capa, concluído, se necessário, na quarta capa.</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO: D</p><p>Em monografias, o sumário deve ser o último elemento pré-textual.</p><p>Letra A está errada porque trouxe na verdade o conceito de índice: uma lista de palavras ou</p><p>frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações</p><p>contidas no texto.</p><p>Letra B está errada porque os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.</p><p>Letra C está errada porque em documentos eletrônicos, recomenda-se um hyperlink para cada</p><p>item elencado.</p><p>Letra E está errada porque se o documento for apresentado em mais de um idioma, para o</p><p>mesmo texto, recomenda-se um sumário separado para cada idioma, em páginas distintas.</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: C</p><p>ABNT-NBR-60275.6 Se o documento for apresentado em mais de um idioma, para o mesmo</p><p>texto, recomenda-se um sumário separado para cada idioma, em páginas distintas.</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: C</p><p>Importante ressaltar que a norma foi atualizada em 2021:</p><p>De acordo com a NBR 6028/2021</p><p>4.1.8 Quanto à sua extensão, convém que os resumos tenham:</p><p>a) 150 a 500 palavras nos trabalhos acadêmicos e relatórios técnicos e/ou científicos;</p><p>b) 100 a 250 palavras nos artigos de periódicos;</p><p>c) 50 a 100 palavras nos documentos não contemplados nas alíneas anteriores.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>147</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: B</p><p>Conforme a ABNT NBR 10520 (2002, p. 1-2):</p><p>Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:</p><p>3.1 citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.</p><p>3.2 citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao</p><p>original.</p><p>3.3 citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.</p><p>3.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.</p><p>3.5 notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da</p><p>obra</p><p>onde o assunto foi abordado.</p><p>3.6 notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor</p><p>ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.</p><p>3.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que</p><p>não possam ser incluídos no texto</p><p>8.8 Referências</p><p>ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. Quem somos. Rio de Janeiro:</p><p>ABNT.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>148</p><p>9 Linguagens Documentárias</p><p>Classificação é o processo de reunir coisas, idéias ou seres, em grupos, de acordo com o seu</p><p>grau de semelhança, ou como diz a 2° Edição-padrão Internacional em Língua Portuguesa da</p><p>Classificação Decimal Universal, “é um meio de introduzir ordem numa multiplicidade de</p><p>conceitos, idéias, informações, organizando-as em classes, isto é, em grupos de coisas que têm</p><p>algo em comum.” Pode ser entendida como “processo mental de agrupamento de elementos</p><p>portadores de características comuns capazes de ser reconhecidos como uma entidade ou</p><p>conceito, constitui uma das fases fundamentais do pensar humano.” (CAMPOS apud</p><p>PIEDADE, 1983, p. 16). E ainda como “Processo mental pelo qual as coisas são reunidas de</p><p>acordo com suas semelhanças ou separadas conforme suas diferenças.” (CUNHA;</p><p>CAVALCANTI, 2008, p. 84).</p><p>As classificações entendidas de uma forma geral, podem ser divididas:</p><p>Do ponto de vista da abrangência em:</p><p>a. Especializadas: voltadas a um assunto determinado</p><p>b. Gerais, quando abrangem o universo do conhecimento</p><p>Do ponto de vista de sua finalidade em:</p><p>c. Científicas, quando sistematizam fenômenos do mundo natural,</p><p>d. Documentárias, quando servem para organizar documentos, visando a</p><p>recuperação da informação.</p><p>As classificações documentárias são também científicas pois elas arrolam, na Tabela</p><p>sistemática, todas as áreas do conhecimento humano.</p><p>As classificações documentárias podem ser:</p><p>a) enumerativas, quando arrolam, em números, as categorias em que o universo do</p><p>conhecimento foi dividido, a CDD e a CDU são exemplos disso.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>149</p><p>b) facetadas, quando identificam características comuns à várias categorias de assuntos,</p><p>organizando-os em facetas. Esta classificação é também chamada de “analítico-</p><p>sintética”, na qual os assuntos são decompostos, visando uma síntese.</p><p>Margaret Mann (1962) APUD Souza (2012) considera como elementos essenciais de um bom</p><p>sistema de classificação, as seguintes qualidades:</p><p> Ser sistemático</p><p> Ser tão completo quanto possível</p><p> Ser minucioso</p><p> Permitir a combinação de opiniões e classificar de acordo com diferentes pontos de</p><p>vista</p><p> Ser lógico</p><p> Ser explícito</p><p> Ter notação fácil de escrever e memorizar</p><p> Ser flexível e expansivo</p><p> Ter índice alfabético</p><p> E ser feito de tal forma que dê, de relance, uma ideia de conjunto de todo o sistema.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>150</p><p>10 CDD</p><p>Em 1876, anonimamente, foi publicada a 1. Edição de Dewey, sob o título “A classificação</p><p>and subject índex for cataloging and arranging the books and pamphlets of a library.” Só</p><p>depois da 16. Edição é que o nome de Dewey passou a fazer parte integrante do título</p><p>(BARBOSA, 1969, p. 199).</p><p>A expansão de seu sistema se deu pela facilidade de memorização e da fácil localização dos</p><p>livros. O Instituto Internacional de Bibliografia, atualmente conhecido por Federação</p><p>Internacional de Documentação, tomou por base a CDD para criar seu sistema de</p><p>organização conhecido hoje como Classificação Decimal Universal ou CDU</p><p>ESTRUTURA</p><p>A estrutura da CDD é composta da classificação propriamente dita e de um índice relativo.</p><p>A CDD possui um processo (operação ou recurso), denominado síntese, que é empregado para</p><p>a formação de notações que representam assuntos compostos, ou aspectos de assuntos para os</p><p>quais não há números prontos na tabela. Na CDD, o aumento progressivo de especificidade</p><p>é geralmente indicado pelo acréscimo de mais um dígito a cada novo nível de divisão. O</p><p>ponto decimal, ao contrário do que ocorre na CDU, é utilizado na CDD apenas após o</p><p>primeiro grupo de 3 algarismos.</p><p>CLASSES PRINCIPAIS</p><p>A primeira divisão da CDD é em 10 classes:</p><p>000 – Generalidades.</p><p>100 – Filosofia e disciplinas afins.</p><p>200 – Religião. Teologia.</p><p>300 – Ciências sociais.</p><p>400 – Filologia. Linguística.</p><p>500 – Ciências puras.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>151</p><p>600 – Tecnologia (ciências aplicadas).</p><p>700 – Artes.</p><p>800 – Literatura.</p><p>900 – Geografia, história e ciências afins.</p><p>Cada uma das classes consiste em uma disciplina principal ou grupo de disciplinas</p><p>intimamente relacionadas entre si. Ao atribuir uma notação a um documento, esta deve</p><p>consistir sempre de, no mínimo, 3 dígitos.</p><p>Ex: 532 onde</p><p>5: Classe principal,</p><p>3: divisão e</p><p>2: seção.</p><p>Cada classe principal consiste de 10 subdivisões. Cada subdivisão se divide, geralmente, em</p><p>10 seções.</p><p>ATENÇÃO! Números em colchetes representam tópicos que foram realocados ou</p><p>descontinuados, ou não são atribuídos. Números entre colchetes NUNCA devem ser usados!</p><p>A classe 000 é a mais geral das classes da CDD, e é utilizada para trabalhos não limitados a</p><p>uma disciplina específica, como enciclopédias, jornais, periódicos gerais. Esta classe também</p><p>é utilizada para disciplinas específicas que lidam com o conhecimento e a informação, como</p><p>ciência da computação, biblioteconomia, jornalismo.</p><p>A hierarquia estrutural significa que todos os tópicos (exceto os das classes principais) são</p><p>parte do tópico acima deles. O corolário da força hierárquica é: o que se aplica ao todo</p><p>também se aplica às partes. A hierarquia notacional é expressa pelo comprimento da</p><p>notação. Os números, em qualquer nível, são geralmente subordinados à classe cuja notação</p><p>é um dígito mais curta, coordenados com aqueles cuja notação tem a mesma quantidade de</p><p>dígitos, e superordenados àqueles que possuem um dígito a mais.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>152</p><p>O princípio norteador da CDD determina que um documento deva ser classificado na</p><p>disciplina a que se destina, e não na disciplina da qual o trabalho deriva. Depois de definir</p><p>o assunto, o classificador deve selecionar a disciplina apropriada ou campo de estudo do</p><p>trabalho.</p><p>Um documento pode incluir vários assuntos tratados separadamente ou com relação entre eles</p><p>do ponto de vista de uma única disciplina. Exceto por obras gerais e ficção, as obras são</p><p>classificadas principalmente por assunto, com extensões para relações entre assuntos, local,</p><p>época ou tipo de material, produzindo números de classificação de no mínimo três dígitos e de</p><p>tamanho máximo indeterminado, com um ponto decimal antes do quarto dígito.</p><p>TABELAS AUXILIARES</p><p>As tabelas auxiliares são assim denominadas por representarem conceitos que podem ocorrer</p><p>associados a qualquer assunto das 10 classes principais.</p><p>• Subdivisões padrão (aplicáveis a qualquer tabela principal)</p><p>• Subdivisões de área (aplicáveis a qualquer tabela principal)</p><p>• Subdivisões de literaturas individuais (subdividem a classe 800)</p><p>• Subdivisões de línguas individuais (subdividem a classe 400)</p><p>• Subdivisões raciais, étnicas, nacionais (utilizadas somente quando o sistema</p><p>determina)</p><p>• Subdivisões de línguas (utilizadas somente quando o sistema determina)</p><p>• Subdivisões de pessoas (Utilizadas somente quando o sistema determina)</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA</p><p>UNIVERSIDADES</p><p>153</p><p>A tabela 1 (auxiliar, standard subdivision) da CDD divide o assunto de acordo com a sua forma</p><p>de apresentação, sendo interna ou intrínseca – filosofia, pesquisa, estudo e ensino etc. - , e</p><p>externa ou extrínseca – dicionário, compêndio, periódico etc.</p><p>REGRAS DA CDD</p><p>Para determinar a melhor classificação, a introdução da CDD determina o uso das seguintes</p><p>regras:</p><p>• Classifique um documento que trata da influência de um assunto sobre o outro pelo</p><p>assunto que está sendo influenciado. Esta regra é chamada “Regra de Aplicação”, e</p><p>tem precedência sobre todas as outras regras.</p><p>• Classifique um documento com dois assuntos pelo assunto predominante.</p><p>• Se dois assuntos recebem o mesmo nível de tratamento, e não são usados para</p><p>introduzir ou explicar um ao outro, classifique o documento cuja classificação figurar</p><p>primeiro nas tabelas da CDD. Esta regra é chamada “primeiro-de-dois”. Algumas</p><p>vezes, regras específicas são determinadas para números que não vêm antes na tabela.</p><p>• Classifique um documento com três ou mais assuntos que são subdivisões de um</p><p>mesmo assunto no primeiro número geral que inclua todos eles (a menos que um dos</p><p>assuntos seja tratado com mais profundidade do que os outros, aí será por ele a</p><p>classificação). Essa regra é chamada a “regra de três”</p><p>• Subdivisões começadas com zero devem ser evitadas sempre que houver como</p><p>escolher entre o 0 e um algarismo de 1-9 no mesmo ponto de hierarquia de notação.</p><p>Igualmente, sempre que houver como escolher entre uma subdivisão começada com</p><p>00 e uma começada com 0, dê preferência à que começar com 0. Essa regra é conhecida</p><p>como “regra do zero”.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>154</p><p>• O princípio norteador da CDD é que uma obra é classificada na disciplina para a qual</p><p>é se destina em vez de a disciplina da qual deriva. Isso permite que obras que são</p><p>usadas em conjunto estejam juntas na estante. Por exemplo um trabalho feito por um</p><p>Zoólogo no controle de pragas agrícolas deve ser classificado em pragas agrícolas</p><p>juntamente com outros trabalhos sobre o controle de pragas agrícolas.</p><p>Quando muitos números puderem ser encontrados para o documento que se tem em mãos, e</p><p>todos eles parecerem tão bons quanto os outros, a CDD indica a “tabela de último recurso” com</p><p>as seguintes regras:</p><p>(1) Tipos de coisas;</p><p>(2) Partes de coisas;</p><p>(3) Materiais dos quais as coisas, seus tipos ou partes são feitos;</p><p>(4) Propriedades das coisas, tipos de coisas, partes de coisas, ou materiais;</p><p>(5) Processos que usam coisas, tipos de coisas, partes de coisas, ou materiais;</p><p>(6) Operações em coisas, tipos de coisas, partes de coisas, ou materiais;</p><p>(7) Instrumentos para executar operações.</p><p>* Estas não devem ser aplicadas se parecerem desrespeitar a ênfase ou a intenção do autor.</p><p>ATENÇÃO! Número de gancho é um número que não tem significado em si, mas é utilizado</p><p>para introduzir exemplos específicos de um tema.</p><p>Como qualquer sistema de classificação, a CDD tem seus pontos negativos e positivos. Para</p><p>tanto, aqui, vale salientar apenas os pontos positivos, como sua grande flexibilidade, o sistema</p><p>de Dewey é altamente memorizável e sempre atualizado por novas edições ou por</p><p>suplementos.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>155</p><p>10.1 Questões de concurso</p><p>1-(Pref. Marília – SP 2017) A CDD é um sistema de classificação documentária</p><p>A-composto de 10 classes, desenvolvido em 1876, por John Dewey.</p><p>B-criado no século XVIII, por Dewey para classificar as ciências.</p><p>C-criado no final do século XIX, nos EUA, por Melvil Dewey.</p><p>D-criado em fins do século XVII, na Inglaterra, por Dewey.</p><p>E-criado no século XX, por John Dewey, gestor da Biblioteca do Congresso dos EUA.</p><p>2- (SEDUC-PI 2018) Em relação à Classificação Decimal de Dewey (CDD)</p><p>é INCORRETO afirmar que:</p><p>A-Possui uma notação mista.</p><p>B-Foi a primeira classificação bibliográfica propriamente dita a utilizar números arábicos</p><p>decimais.</p><p>C-Tomou como base o Sistema de Classificação de Harris.</p><p>D-O grupo dos três primeiros algarismos é separado por um ponto.</p><p>E-A combinação dos números das diversas tabelas, para a construção dos números de</p><p>classificação, denomina-se síntese.</p><p>3- (TJ-RO 2021) Na Classificação Decimal de Dewey (CDD), o significado de coordenação,</p><p>subordinação e superordenação de assuntos é representado através de:</p><p>A-cabeçalhos de assunto;</p><p>B-catálogo de assuntos;</p><p>C-índice relativo;</p><p>D-notação hierárquica;</p><p>E-subdivisão padrão.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>156</p><p>4-(FEPESE 2020) Os sistemas de organização da informação mais utilizados no Brasil são a</p><p>Classificação Decimal de Dewey (CDD) e a Classificação Decimal Universal (CDU). Nestes</p><p>sistemas, as notas são importantes recursos no fornecimento de informações ao classificador.</p><p>Na CDD, destacam-se várias notas, como: de inclusão, de âmbito, de variação de nomes e as</p><p>“notas definitórias”, cuja função é indicar:</p><p>A-sinônimos.</p><p>B-as remissivas.</p><p>C-a variação de nomes.</p><p>D-o significado da classe.</p><p>E-se o significado do número é mais estrito ou amplo.</p><p>5-(UFAM 2022) As proposições a seguir dizem respeito à Classificação Decimal de Dewey:</p><p>I. A CDD é uma classificação estruturada e hierárquica, dividida em nove grandes classes.</p><p>II. A notação da CDD é pura e usa algarismos arábicos para representar os assuntos.</p><p>III. O Índice Relativo traz os principais assuntos em ordem alfabética e serve de base para a</p><p>consulta quando não se sabe onde encontrar uma notação no esquema ou tabelas auxiliares.</p><p>IV. O sistema de Dewey agregou o recurso da síntese para reunir assuntos ou aspectos e</p><p>formar notações mais específicas e exatas.</p><p>Assinale a alternativa CORRETA:</p><p>A-Somente as proposições I, II e III são verdadeiras.</p><p>B-Somente as proposições I e III são verdadeiras.</p><p>C-Somente as proposições I e IV são verdadeiras.</p><p>D-Somente as proposições II, III e IV são verdadeiras.</p><p>E-Somente a proposição IV é verdadeira.</p><p>6- (ALMA 2022) De acordo com as Classes Gerais de Classificação Decimal de Dewey</p><p>(CDD), a sequência correta para o arquivamento dos livros Bíblia; Geografia e viagem;</p><p>Introdução à Psicologia ; Jardinagem e Paisagismo, nas estantes da biblioteca, é:</p><p>A-150, 910, 220, 710</p><p>B-220, 910, 150, 710</p><p>C-220, 710, 150, 910</p><p>D-150, 710, 220, 910</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>157</p><p>7-(FURB 2019) Desde sua criação, em 1876, a Classificação Decimal de Dewey (CDD) já teve</p><p>diferentes editores responsáveis e diferentes empresas responsáveis pela sua publicação, seja</p><p>impressa ou virtual. Assinale a alternativa correspondente a atual detentora dos Direitos</p><p>Autorais da CDD:</p><p>A-Library of Congress</p><p>B-Editorial Policy Committee</p><p>C-Online Computer Library Center</p><p>D-Forest Press</p><p>E-Amherst College</p><p>8- (Pref. Laranjal Paulista -SP 2022) Pela CDD - Classificação Decimal Dewey, não se</p><p>enquadra em Generalidades (000)</p><p>A-050 - Publicações em Série.</p><p>B-060 - Organizações e Museografia.</p><p>C-070 - Mídia, Jornalismo e Publicação.</p><p>D-080 - Epistemologia, Causas, Fins, Gênero Humano.</p><p>E-090 - Manuscritos e Livros Raros.</p><p>9-(UEPA 2020) Na Classificação Decimal de Dewey (CDD), as tabelas auxiliares da 23ª</p><p>edição são:</p><p>A-Tabela 1 (subdivisão padrão), Tabela 2 (áreas geográficas, períodos históricos, biografia),</p><p>Tabela 3 (subdivisão de Artes, literaturas individuais, formas literárias específicas), Tabela 4</p><p>(subdivisões de línguas individuais e as famílias linguísticas), Tabela 5 (grupos étnicos e</p><p>nacionais) e Tabela 6 (línguas).</p><p>B-Tabela 1 (subdivisão padrão), Tabela 2 (áreas geográficas,</p><p>períodos históricos, pessoas),</p><p>Tabela 3 (subdivisão de Artes, literaturas individuais, formas literárias específicas), Tabela 4</p><p>(subdivisões de línguas individuais e as famílias linguísticas), Tabela 5 (grupos étnicos e</p><p>nacionais) e Tabela 6 (línguas).</p><p>C-Tabela 1 (auxiliares comuns: forma e raça), Tabela 2(tempo, ponto de vista, materiais e</p><p>pessoas), Tabela 3 (auxiliares especiais: ponto zero, hífen e apóstrofo), Tabela 4 (subdivisões</p><p>de línguas individuais), Tabela 5 (grupos étnicos e nacionais) e Tabela 6 (línguas).</p><p>D-Tabela 1 (subdivisão padrão), Tabela 2(áreas geográficas, períodos históricos, biografia),</p><p>Tabela 3 (subdivisão de Artes, literaturas individuais, formas literárias específicas), Tabela 4</p><p>(subdivisões de línguas individuais e as famílias linguísticas), Tabela 5 (grupos étnicos e</p><p>nacionais), Tabela 6 (línguas) e Tabela 7 (pessoas).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>158</p><p>10- (SEDUC-AM 2018) Na CDD - Classificação Decimal de Dewey, a classificação adequada</p><p>de uma obra depende, em primeiro lugar, da determinação:</p><p>A-Da faceta</p><p>B-Do campo de estudo</p><p>C-Da hierarquia</p><p>D-Da disciplina</p><p>E-Do assunto</p><p>10.2 Gabarito Comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: C</p><p>Foi desenvolvida por Melvil Dewey (1851 - 1931), sendo um dos sistemas de classificação</p><p>mais utilizado em todo o mundo, especialmente em bibliotecas públicas. Sua primeira edição</p><p>foi publicada em 1876 anonimamente, idealizando um sistema de classificação baseado no uso</p><p>de números decimais e influenciada pelo sistema de W. T. Harris, sob o título Classification</p><p>and Subject Index for Cataloging and Arranging the books and pamphlets of a library.</p><p>(VIEIRA, 2014, p. 77)</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: A</p><p>Na CDD, usa-se a notação simples e pura, com números arábicos em frações decimais.</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: D</p><p>Conforme Guárido (2008, p. 9):</p><p>A CDD usa a notação hierárquica. O significado de coordenação e subordinação de assuntos é</p><p>representado através da notação. Por exemplo, de três assuntos demonstrados por 8 e 81,</p><p>respectivamente, pode-se afirmar que 81 é subordinado a 8, e 8 e 9 são coordenados.</p><p>GUÁRIDO, Maura D. M. Como usar e aplicar a CDD 22° edição. Marília: FUNDEPE; São</p><p>Paulo: UNESP, 2008.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>159</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO: D</p><p>Dica: Estude pela introdução da CDU, veja o arquivo na pasta extra do curso!</p><p>1. notas definitórias: indicam o significado da classe.</p><p>2. notas de âmbito: indicam se o significado de um número é mais estrito ou mais lato do</p><p>que se evidencia pelo cabeçalho.</p><p>3. notas sobre cabeçalhos anteriores: só são fornecida quando o cabeçalho é alterado a tal</p><p>ponto que o novo tem pouco ou nenhuma semelhança com o antigo. Em geral não há</p><p>mudança no significado do número.</p><p>4. notas sobre variantes de nome: são usadas para sinônimos ou quase sinônimos.</p><p>5. notas classifique aqui: listam tópicos principais de uma classe. Esses tópicos podem ser</p><p>mais latos ou mais estritos do que o cabeçalho e podem superpor-se a ele ou definir</p><p>outra maneira de examinar essencialmente o mesmo material. Considera-se que os</p><p>tópicos das notas classifique aqui aproximam-se da totalidade da classe.</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: D</p><p>O erro na proposição número I é que a CDD possui dez classes principais</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: B</p><p>220 Bíblia</p><p>910 Geografia e viagem</p><p>150 Introdução à Psicologia</p><p>710 Jardinagem e Paisagismo</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO: C</p><p>A atual detentora dos Direitos Autorais da CDD: é a Online Computer Library Center (OCLC).</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: D</p><p>Epistemologia se encaixa em Filosofia (classe 100)</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>160</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: A</p><p>Na 22a edição da CDD a tabela 7-Pessoas foi pra Tabela 2, que virou ¨Áreas geográficas,</p><p>períodos históricos, pessoas¨. (Fonte, p. 13 do PDF):</p><p>https://www.oclc.org/content/dam/oclc/dewey/versions/ddc22print/intro.pdf</p><p>Porém na 23a edição da CDD, que é a edição atual, não consta mais pessoas na Tabela 2, que</p><p>atualmente é ¨Áreas geográficas, Períodos históricos, Biografias¨. Fonte (p. 11 do PDF):</p><p>https://www.oclc.org/content/dam/oclc/dewey/versions/print/intro.pdf</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: E</p><p>Classificar uma obra com a CDD exige a determinação do assunto, do foco disciplina e,</p><p>conforme o caso, da abordagem ou forma.</p><p>10.3 Referências</p><p>CUNHA, M. B da; CAVALCANTI, C. R. de O. Dicionário de biblioteconomia e</p><p>arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2008.</p><p>DEWEY, Mevil. Dewey decimal classification and relative index. 21. ed. Albany:Forest</p><p>Press; Online Computer Library Center, 1996</p><p>DODEBEI, Vera Lúcia. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária.</p><p>Niterói: Intexto; Rio de Janeiro: Interciência, 2002.</p><p>LANGRIDGE, D. Classificação: abordagem para estudantes de biblioteconomia. Rio de</p><p>Janeiro: Interciêncioa, 1977.</p><p>PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da classificação. Rio de Janeiro: Interciência,</p><p>1983.</p><p>SILVA, O. P. da ; GANIN, F. Manual da CDU. Brasília, DF : Briquet de Lemos, 1994.</p><p>SOUZA, S. de. CDU: Guia para utilização da edição padrão internacional em língua</p><p>portuguesa. Brasília, DF: Thesaurus, 2009</p><p>SOUZA, Sebastião. CDU: como entender e utilizar a edição padrão internacional em</p><p>língua portuguesa. 3.ed. rev. e atual. Brasília: Thesaurus, 2012</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>https://www.oclc.org/content/dam/oclc/dewey/versions/ddc22print/intro.pdf</p><p>https://www.oclc.org/content/dam/oclc/dewey/versions/print/intro.pdf</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>161</p><p>11 CDU</p><p>A Classificação Decimal Universal surgiu no início do ano 1892. Foi criada pelo advogado</p><p>belga Paul Otlet (1868-1944) e o professor Henri La Fontaine (1853- 1843). Ambos tinham</p><p>um interesse em comum, pois compreendendo a necessidade de melhorar a organização para o</p><p>controle da bibliografia, fundaram Office International de Bibliographie, com a finalidade de</p><p>organizar uma bibliografia universal que foi intitulada de Repertoire Bibliographique</p><p>universal. (PIEDADE, 1977).</p><p>INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A CDU</p><p>A CDU engloba todos os tipos de documentos e continua se expandindo e modificando</p><p>através de suas novas edições e de sua publicação anual: Extensions and Corrections to the</p><p>UDC, conhecida pela sigla E & C, desde 1949. É mantido pelo consórcio CDU. A CDU baseia-</p><p>se em quatro características fundamentais.</p><p> DECIMALIDADE: é dividida em dez grandes classes, ou grupos, cada um por sua vez</p><p>novamente subdivisível em outras tantas classes, até se atingir o nível de detalhamento</p><p>requerido ou satisfatório.</p><p> UNIVERSALIDADE: tem a pretensão e a capacidade de oferecer conceitos e símbolos</p><p>para representar a totalidade do conhecimento.</p><p> CARÁTER HIERÁRQUICO: representa a concepção de uma unidade rigorosamente</p><p>estruturada em partes necessariamente subordinadas ao todo.</p><p> CARÁTER ANALÍTICO-SINTÉTICO: o sistema possibilita a combinação de</p><p>números, através de símbolos ou sinais, formando assim números compostos que se</p><p>inter-relacionam.</p><p>Na CDU, um determinado assunto, como por exemplo: carvão, madeira, borracha etc</p><p>pode ser encontrado em mais de um lugar dentro da tabela. A razão disso é que a CDU é</p><p>uma classificação por aspectos, ou seja, um assunto é classificado segundo o seu contexto.</p><p>Isso evita ambiguidade.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>162</p><p>A CDU possui dois tipos de Tabelas de classificação: principais e sistemáticas, contendo</p><p>todo o conhecimento humano, arranjado em dez classes e hierarquicamente dividido, e as</p><p>tabelas auxiliares, que servem para completar</p><p>as tabelas principais através dos sinais</p><p>auxiliares comuns e dos sinais especiais. A estrutura se completa com o índice alfabético.</p><p>As tabelas principais são divididas hierarquicamente, com a hierarquia numérica refletindo a</p><p>hierarquia conceitual. A extensão do número de classificação indica o grau do detalhe.</p><p>Assim, os números simples como, 3, 5, 7 indicam maior extensão e são chamados de</p><p>superordenados. Os números que tem a mesma extensão como 33, 35, 39 chamam-se</p><p>coordenados, se comparados uns com os outros, sem nenhuma relação de dependência.</p><p>Números mais longos denotam maior especificidade, são os subordinados como 316.624.2.</p><p>Qualquer subdivisão nas tabelas, considerada isoladamente é uma classe subordinada. Novos</p><p>desdobramentos ou informações mais detalhadas, em classes já existentes, são chamadas de</p><p>hospitaleiras.</p><p>SINAIS GRÁFICOS DAS TABELAS AUXILIARES DA CDU</p><p>Os auxiliares comuns indicam ideias geralmente repetitivas, aplicáveis em todas as tabelas</p><p>principais. Auxiliares especiais indicam características que se repetem apenas em</p><p>determinadas classes das tabelas principais.</p><p>Os auxiliares comuns pertencem a 3 grupos:</p><p>• Auxiliares de relação: Indicam o relacionamento entre dois ou mais números</p><p>principais ou auxiliares, são eles: coordenação ou adição, extensão consecutiva,</p><p>relação simples, subagrupamento ou colchetes, ordenação ou dois pontos duplos.</p><p>• Auxiliares independentes: Podem ser utilizados em qualquer posição na notação,</p><p>começo, meio e fim. São os auxiliares de língua, forma, raça, tempo e lugar.</p><p>• Auxiliares dependentes: São sempre sufixos, ou seja, são sempre acrescentados aos</p><p>números principais. São os auxiliares de propriedade, materiais, relações, processos e</p><p>operações, pessoas, asterisco e extensões alfabéticas.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>163</p><p>ATENÇÃO: Com exceção do auxiliar de língua, os outros quatro auxiliares independentes são</p><p>chamados também de sinais biterminais, porque possuem um sinal de abertura e um outro de</p><p>fechamento.</p><p>Os auxiliares especiais, também conhecidos como analíticas, são também sinais dependentes</p><p>por serem acrescentados aos números principais, os 3 são:</p><p>• Analítica de traço -1/-9</p><p>• Analítica de ponto .01/.09</p><p>• Série de apóstofros ‘0/’9</p><p>AUXILIARES COMUNS</p><p>Veremos aqui, com mais detalhes, os auxiliares comuns.</p><p>AUXILIARES DE RELAÇÃO</p><p>+ Coordenação ou adição</p><p>Liga dois ou mais números NÃO consecutivos na CDU. Indica um assunto composto do qual</p><p>não existe um número simples. Separa também subdivisões geográficas e cronológicas. Não</p><p>existe uma relação mútua entre os assuntos. É reversível. É o sinal de relação mais fraca.</p><p>/ Extensão consecutiva ou barra oblíqua</p><p>Liga números e assuntos CONSECUTIVOS, indicando uma série de conceitos. Liga também</p><p>locais e épocas cujas notações sejam consecutivas. Liga o primeiro e todos os demais números</p><p>até o último da série sem precisar repetir a raiz dos números.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>164</p><p>: Relação simples</p><p>Geral, coordenada e recíproca entre dois ou mais conceitos, onde a relação de A:B e B:A tem</p><p>o mesmo valor.</p><p>:: Dois pontos duplos ou sinal de ordenação</p><p>São indicadores de relação e fixam a ordem dos números na composição notacional. Indicam</p><p>irreversibilidade.</p><p>[...] Colchetes ou sinal de subagrupamento</p><p>Não afetam a ordem de arquivamento quando começam a notação. Dentro dos colchetes os</p><p>números podem ser separados pelos sinais de + , : ou / . Os colchetes podem ser empregados</p><p>de 3 formas:</p><p> Como sinal de intercalação, para alterar a ordem de citação dos conceitos, substituindo</p><p>os dois pontos.</p><p> Como símbolo sub-agrupador, para tornar mais claro o tipo de relação existente entre</p><p>vários conceitos ligados pelo símbolo +. É possível suprimir um colchete quando este</p><p>encabeça a notação.</p><p> Em lugar dos dois pontos, quando se trata de tópico subordinado e não houver</p><p>necessidade de fazer uma entrada para o 2° conceito.</p><p>AUXILIARES INDEPENDENTES</p><p>Podem ser utilizados em qualquer posição na notação: no começo, no meio ou no fim, é o que</p><p>se chama de princípio da inversão, na CDU e por isso são chamados de independentes.</p><p>= Língua</p><p>Indica a língua ou a forma linguística de um documento, cujo assunto é indicado por um</p><p>número principal da CDU. Existe uma extensão com a utilização do apóstofro para detalhar</p><p>períodos do desenvolvimento histórico de uma língua. Contém todas as línguas naturais e</p><p>artificiais, separadas por famílias linguísticas das diversas regiões do mundo.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>165</p><p>(0...) Forma</p><p>Indica o formato ou modo de apresentação de um documento. A apresentação de um</p><p>documento em sua forma histórica é a forma interna, ou seja, quando influencia o assunto, e a</p><p>forma externa aparece quando ela expressa as características físicas de um documento.</p><p>(1/9) Lugar</p><p>Indica o âmbito geográfico, localização ou aspecto espacial do número principal.</p><p>(=...) Raça, grupos étnicos e nacionalidade</p><p>Indica os aspectos étnicos de um assunto. Deriva-se dos auxiliares comuns de língua, portanto,</p><p>diferencia não só as características físicas geneticamente determinadas, mas também grupos</p><p>linguísticos-culturais.</p><p>“...” Tempo</p><p>Indica a data, ponto no tempo ou período de tempo: século, ano, mês, dia, horas, minutos e</p><p>segundos, estações do ano, tempos determinados, feriados, duração do tempo, eras pré-</p><p>históricas etc.</p><p>AUXILIARES DEPENDENTES</p><p>- 02 Propriedade</p><p>está inserida na Tabela 1k, junto com as tabelas de Materiais; relações, processos, operações e</p><p>pessoas, todas começando também por um traço. Substituiu a tabela de ponto de vista.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>166</p><p>- 03 auxiliar comum de materiais</p><p>indica elementos ou os materiais de que constituem os objetos ou produtos e são aplicáveis nas</p><p>tabelas principais. Seus números já vem prontos na tabela.</p><p>- 04 auxiliar de relações, processos e operações</p><p>contém sub-itens relacionados com processos, operações e atividades diversas.</p><p>- 05 Auxiliar comum de pessoas</p><p>indica características pessoais, mas não se refere a objetos ou disciplinas segundo sua aplicação</p><p>pessoal. Pode ser aplicado a todos os números das tabelas principais. É relativamente completo,</p><p>abrangendo além das características pessoais, as características étnicas, idade, saúde,</p><p>hereditariedade, ocupação, educação, situação social e outros contextos.</p><p>AUXILIARES ESPECIAIS OU ANALÍTICAS</p><p>Esses auxiliares ocorrem em diversos lugares das tabelas principais e expressam conceitos</p><p>que são recorrentes, mas numa faixa limitada de assuntos. Podem ser usados isoladamente</p><p>ou combinados com outros assuntos.</p><p>.01/.09 Analítica de ponto</p><p>Possui utilização muito diversificada e desenvolvida com detalhes, indicando conjuntos e</p><p>subconjuntos de conceitos, tais como: estudos, atividades, processos, operações, instalações e</p><p>equipamentos. É mais ampla do que o -1/-9. Já que vem especificada na própria tabela</p><p>sistemática.</p><p>-1/-9 Analítica de traço</p><p>Serve para indicar elementos, componentes, propriedades e outros detalhes do número</p><p>principal. É aplicável apenas em algumas classes. É mais restrita que o .01/.09. Já vem</p><p>especificada na tabela sistemática.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>167</p><p>‘ Apóstofro</p><p>É utilizada para aglutinar ou simplificar subdivisões dentro de um mesmo número ou de</p><p>subdivisões paralelas.</p><p>ATENÇÃO: O * Usado para números não autorizados, conceitos inexistentes no sistema</p><p>COMO EXPANDIR A CDU</p><p>As tabelas não</p><p>da profissão (Lei nº 4.084/62). Criação do Conselho Federal de</p><p>Biblioteconomia e do 1° currículo mínimo do curso de biblioteconomia.</p><p>• 1965: Criação da Associação Brasileira de Escolas de Biblioteconomia e Documentação</p><p>(ABEBD).</p><p>• 1982: Estabelecimento do 2° currículo mínimo.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>10</p><p>2.2 Documentação</p><p>De acordo com o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia (2008):</p><p>Documentação é o processo que consiste na criação, coleta, organização, armazenamento e</p><p>disseminação de documentos ou informações.</p><p>Definição aprovada pela Federação Internacional de Documentação - FID (International</p><p>Federation for Information and Documentation) (ROBREDO, 2005, p. 2):</p><p>• Reunir os documentos existentes sobre um ou vários assuntos, baseando-se em bibliografias</p><p>e repertórios diversos;</p><p>• Classificar ou sistematizar o material reunido, obedecendo a algum tipo de controle</p><p>bibliográfico que permita uma análise profunda de seu conteúdo para colocá-lo à disposição</p><p>dos interessados;</p><p>• Difundir o material reunido e analisado em todas as formas possíveis e ao seu alcance,</p><p>utilizando para isto diversos instrumentos informativos, como bibliografias, traduções, listas</p><p>diversas, guias de conteúdo etc. ou diferentes meios reprográficos ou de impressão.</p><p>Histórico do surgimento da documentação (SIQUEIRA, 2010, p. 58):</p><p>• Final do século XIX</p><p>• Revolução Industrial</p><p>• Aumento da produção bibliográfica</p><p>• Pesquisa científica</p><p>• Surgimento de novos suportes</p><p>A teoria da documentação surgiu a partir de 1870, em decorrência do desenvolvimento da</p><p>indústria gráfica. Paul Otlet é considerado o 'pai' da documentação, principalmente por ter</p><p>escrito o livro 'Traité de Documentation' (Tratado de Documentação) tendo ajudado a criar a</p><p>já extinta FID - Federação Internacional de Documentação.</p><p>Para Otlet, a Documentação ou Documentologia, seria a teoria que se ocupa dos problemas</p><p>colocados pela produção e uso dos documentos, devendo responder a ambos os propósitos:</p><p>tratar do modo de produzir e tratar do modo de usar os documentos.</p><p>Já a 'mãe' da documentação é sem dúvida a francesa Suzanne Briet, que escreveu o livro</p><p>Qu’est-ce que la documentation?(O que é a documentação?). Ela propõe a seguinte definição</p><p>para documento:</p><p>"o documento é todo signo indicial (ou índice) concreto ou simbólico, preservado ou registrado</p><p>para fins de representação, de reconstituição ou de prova de um fenômeno físico ou intelectual."</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>11</p><p>Linha do Tempo da Documentação</p><p>1854 – Nasce Henri La Fontaine;</p><p>1868 – Nasce Paul Otlet;</p><p>1876 - A American Library Association (ALA) foi criada na Filadélfia e registada em 1879</p><p>em Massachusetts;</p><p>1894 – Nasce Suzanne Briet, que viria a se tornar funcionária da Biblioteca Nacional da</p><p>França e, um dos grandeo9s nomes da documentação, discípula e continuadora de Otlet;</p><p>1895 – Criado na Bélgica, por Otlet e La Fontaine, o Instituto Internacional de Bibliografia</p><p>(IIB) e o Repertório Bibliográfico Universal (RBU);</p><p>1895 - I Conferência Internacional de Bibliografia;</p><p>1903 - Otlet adotou a palavra documentação em artigo intitulado Les sciences</p><p>bibliographiques et la documentatio;</p><p>1905 a 1917 – Otlet foi abandonando o uso da palavra bibliografia em seus artigos em</p><p>proveito das palavras documentação e informação;</p><p>1908 - A Special Libraries Association (SLA) foi criada nos Estados Unidos, por John</p><p>Cotton Dana;</p><p>1927 - Fundação da IFLA (International Federation of Library Associations and Institutions);</p><p>1931 – O IIB transforma-se em Instituto Internacional de Documentação (IID);</p><p>1934 - É publicado por Paul Otlet o Traité de Documentation;</p><p>1935 - O discurso Misión del bibliotecario é lido por Ortega y Gasset na abertura do II</p><p>Congresso de Bibliotecas e Bibliografia, em Madri, apresentou um panorama de problemas</p><p>gerais que se relacionavam com o movimento documentário otletiano, embora as palavras</p><p>documentación e documentalista não aparecessem;</p><p>1937 - Durante o Congresso Mundial de Documentação Universal, realizado em Paris, na</p><p>Exposição Internacional de Artes e Técnicas, o RBU foi abandonado por representar um</p><p>trabalho gigantesco e pouco realizável;</p><p>1937 – Nos EUA Watson Davis criou o American Documentation Institute (ADI);</p><p>1938 – O IID transformou-se em Federação Internacional de Documentação (FID);</p><p>1943 – Falecimento de Henri La Fontaine;</p><p>1944 – Falecimento de Paul Otlet;</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>12</p><p>1945 – apresentação de uma nova definição de documentação por Theodore Besterman no</p><p>periódico Journal of Documentation em sua primeira edição;</p><p>1947 a 1980 - Lasso de la Vega é o espanhol que mais escreveu sobre o conceito de</p><p>Documentação em obras publicadas entre esses anos;</p><p>1951 – Publicação da obra clássica “Qu’est-ce que la documentation?” de Suzanne Briet;</p><p>1954 - Criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD)como orgão</p><p>do então Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq);</p><p>1970 - Criação da CBU (Controle Bibliográfico Universal). Programa desenvolvido pela</p><p>UNESCO e IFLA, que visa reunir e tornar disponíveis os registros da produção bibliográfica</p><p>de todos os países, em uma rede internacional de informação, levando em conta não só a</p><p>possibilidade de identificar a existência do documento mas, também, sua localização e forma</p><p>de obtenção. Atualmente acoplado ao International MRAC, com o nome "Universal</p><p>Bibliographic Control and Information Marc" (UBCIM);</p><p>1976 - O IBBD passa a se tornar IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e</p><p>Tecnologia);</p><p>1978 - López Yepez publica a Teoría de la Documentación;</p><p>1986 - A Federação Internacional de Documentação (FID), mudou para Federação</p><p>Internacional de Informação e Documentação, mantendo a sigla original;</p><p>1989 – Falecimento de Suzanne Briet;</p><p>1995 – A Teoría de la Documentación é atualizada com o título La Documentación como</p><p>disciplina: teoría e historia.</p><p>2002 - A FID foi dissolvida.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>13</p><p>2.3 Ciência da Informação</p><p>A ciência da Informação é:</p><p>• Interdisciplinar e que se deriva e se associa a outras disciplinas como a matemática, a</p><p>lógica, a linguística, a psicologia, a informática, a pesquisa operacional, a análise de</p><p>sistemas, as artes gráficas, as comunicações, a biblioteconomia, a administração etc.</p><p>(ROBREDO, 2005, p. 3).</p><p>• Desempenha o papel de uma ‘metaciência’, que realiza pesquisas e desenvolve teorias</p><p>sobre os produtos documentários de outras disciplinas e atividades (ROBREDO, 2005,</p><p>p. 5).</p><p>• É um campo científico recente, e, portanto, ainda em construção. Cada disciplina</p><p>científica possui conceitos e teorias consistentes, reconhecidas e partilhadas por sua</p><p>comunidade. (OLIVEIRA, 2005, p. 15).</p><p>• Desde o seu surgimento, padece de dificuldade para isolar e descrever seu objeto de</p><p>pesquisa, a informação (OLIVEIRA, 2005, p. 17)</p><p>• Tem seu paradigma composto de um grupo de ideias relativas ao processo que envolve</p><p>o movimento da informação em um sistema de comunicação humana (OLIVEIRA,</p><p>2005, p. 23).</p><p>• As primeiras academias científicas surgiram na Itália: Academia dei Lincei (1603) e</p><p>Academia Del Cimento (1657).</p><p>• 1660: Criação da sociedade acadêmica mais conhecida: Royal Society.</p><p>• 1665: Primeiro periódico científico surgiu com o nome de Journal des Sçavans.</p><p>Registrava informações sobre livros publicados na Europa, divulgar experimentos de</p><p>física e química, descrever invenções, registrar</p><p>são definitivas e nem sagradas, e podem sofrer diversos tipos de reformulações,</p><p>como:</p><p>a) EXPANSÃO: Criação de novas facetas e novos níveis de subdivisões. Pode ser:</p><p>extensão (novassubdivisões a partir de uma notação básica), extrapolação (vem de um</p><p>código externo), Interpolação (o próprio sistema indica a expansão).</p><p>b) AGRUPAMENTOS OU ATRAÇÕES: Consistem em reunir os diversos aspectos de</p><p>um assunto, em uma notação mais breve, genérica, evitando a dispersão.</p><p>c) INTEGRAÇÃO: Na ausência de notações específicas para determinados conceitos,</p><p>ocupamse números vagos, dentro das tabelas de forma lógica.</p><p>d) COMBINAÇÕES: São feitas utilizando-se as notações e demais possibilidades que a</p><p>própria tabela oferece, combinando-se uma com a outra.</p><p>Existem 4 edições da CDU:</p><p> Desenvolvida: com aproximadamente 260 mil entradas</p><p> Média: que contém de 72 a 78 mil entradas</p><p> Abreviada: entre 22 e 26 mil entradas</p><p> Especial: especializadas para cada tipo de biblioteca</p><p>*Também há uma versão de bolso, que pode ser considerada abreviada</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>168</p><p>ESTRUTURA DA CDU</p><p>1º Volume Tabelas auxiliares Tabelas principais ou sistemáticas</p><p>2º Volume Índice alfabético de assunto</p><p>TABELAS PRINCIPAIS</p><p>A CDU está dividida em 10 classes, estando a classe 4 vazia.</p><p>0 – Ciência e conhecimento. Organização. Informática. Informação. Documentação.</p><p>Biblioteconomia. Instituições. Publicações.</p><p>1 – Filosofia. Psicologia.</p><p>2 – Religião. Teologia.</p><p>3 – Ciências sociais.</p><p>4 – Vazia.</p><p>5 – Matemática. Ciências naturais.</p><p>6 – Ciências aplicadas. Medicina. Tecnologia.</p><p>7 – Arte. Recreação. Entretenimento. Desporto.</p><p>8 – Língua. Linguística. Literatura.</p><p>9 – Geografia. Biografia. História.</p><p>ORDEM DE CITAÇÃO</p><p>A ordem de citação “Do particular para o Geral” é opcional! Ela indica a ordem de</p><p>aparecimento de cada elemento da notação. Entretanto, as bancas gostam muito de cobrar a</p><p>ordem de citação padrão da CDU. Para ajudar na memorização, apresento o mnemônico</p><p>NAPOTEMRALUFOLIN</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>169</p><p>Onde:</p><p>(N) Notação Simples + Adição / Barra : Relação Simples :: Dois pontos [ ] Sub-</p><p>agrupamento</p><p>(A) .01/.09 Analítica de ponto -1/-9 Analítica de traço -02 -03 -04 e -05 Tabelas</p><p>auxiliares</p><p>(PO) .00 Ponto de vista</p><p>(TEM) “ “ Tempo</p><p>(RA) (= ) Raça</p><p>(LU) (1/9) Lugar</p><p>(FO) (0...) Forma</p><p>(LIN) = Língua</p><p>ORDEM DE ARQUIVAMENTO</p><p>A ordem de arquivamento da CDU é “Do geral para o particular”, e é obrigatória!</p><p>+ coordenação</p><p>/ Barra</p><p>Notação simples</p><p>: Dois pontos</p><p>: : Dois pontos duplos</p><p>[ ] sub-agrupamento</p><p>= língua</p><p>(0...) Forma</p><p>(1/9) Lugar</p><p>(=...) Raça</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>170</p><p>“ “ Tempo</p><p>* Asterisco</p><p>A/Z Sub. Alfabética</p><p>.00 Ponto de vista</p><p>-02 Propriedade</p><p>-03 Materiais</p><p>-04 Relações</p><p>-05 Pessoas</p><p>-1/-9 Analítica de traço</p><p>.01/.09 Analítica de ponto</p><p>‘ Apostofo</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>171</p><p>11.1 Questões de concurso</p><p>1-(CEFET MG 2022) O Código Decimal Universal (CDU) é um instrumento dedicado ao</p><p>tratamento temático dos materiais bibliográficos. NÃO faz parte do CDU:</p><p>A-Tabela auxiliar de língua.</p><p>B-Tabela auxiliar de forma.</p><p>C-Tabela auxiliar de datas.</p><p>D-Tabela auxiliar de lugar.</p><p>E-Índice alfabético.</p><p>2-(Pref. Betim- MG 2020) A CDU é um sistema de classificação bibliográfica e se utiliza de</p><p>sinais e tabelas auxiliares. Em relação à CDU, assinale a alternativa correta.</p><p>A-O sinal + (mais) indica extensão e liga números e assuntos consecutivos.</p><p>B-Os auxiliares comuns pertencem a três grupos: auxiliares de relação, auxiliares</p><p>independentes e auxiliares dependentes.</p><p>C-Tabela 1g de lugar.</p><p>D-O auxiliar de forma (0...) indica o formato de um documento, sendo estritamente obrigatório</p><p>na classificação.</p><p>E-Na tabela de tempo, o período anterior à era cristã é precedido pelo sinal + (mais).</p><p>3- (EBSERH 2020) Na CDU, as tabelas auxiliares comuns de</p><p>A-Lugar servem para precisar o âmbito geográfico do assunto indicado pelo número principal</p><p>e são constituídas por números entre parêntesis.</p><p>B-Ponto de Vista indicam uma série de subdivisões analíticas especiais aplicáveis aos</p><p>auxiliares geográficos que não podem ser usadas individualmente.</p><p>C-Tempo são apresentadas entre parênteses, precedidos de sinal de igual (=) e são anexadas ao</p><p>símbolo do assunto, tirado das tabelas principais.</p><p>D-Raça e nacionalidade utilizam indicações que aparecem entre aspas e podem ser</p><p>complementadas pelos símbolos de menos “-” ou de “+”.</p><p>E-Língua indicam em que idioma o documento está escrito com o uso do parênteses precedido</p><p>de zero.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>172</p><p>4- (TRT 16 região 2022) Na CDU, as subdivisões auxiliares comuns indicam:</p><p>A-características com recorrência local.</p><p>B-características recorrentes gerais.</p><p>C-classes de 0 a 9 e suas subdivisões.</p><p>D-notações não autorizadas.</p><p>E-subdivisões paralelas.</p><p>5- (TRT 16 região 2022) O símbolo de coordenação (adição) une dois ou mais números da</p><p>CDU não consecutivos para:</p><p>A-acomodar e estipular áreas novas de estudos ou em desenvolvimento.</p><p>B-esclarecer a relação entre os componentes de uma combinação complexa de números.</p><p>C-formar um conceito mais abrangente ou uma série de conceitos.</p><p>D-indicar um assunto composto para o qual não existe número simples.</p><p>E-ligar dois ou mais números, restringindo os assuntos.</p><p>6- (Pref. Suzano 2019) Em relação à CDU, é correto afirmar que:</p><p>A-Pode ser acessada, em sua edição completa, por meio do site da Fundação Getúlio Vargas.</p><p>B-É composta pelas tabelas principais ou sistemáticas, que abrangem todo o conhecimento</p><p>humano.</p><p>C-Teve sua primeira edição publicada anonimamente na França, para utilização em bibliotecas</p><p>especializadas.</p><p>D-Divide o conhecimento humano em cinco classes principais, utilizando uma letra maiúscula</p><p>para representar cada uma destas classes.</p><p>7- (ALAP 2020- Banca FCC) Considere as afirmativas abaixo sobre Classificação Decimal</p><p>Universal (CDU).</p><p>I. A CDU é o resultado de um projeto que visava transformar uma classificação enumerativa</p><p>em uma classificação facetada.</p><p>II. Sua notação é uma linguagem sem ambiguidades.</p><p>III. A subdivisão auxiliar especial de língua da CDU é uma tabela numérica que pode ser</p><p>inserida no meio de um número principal.</p><p>IV. Suas subdivisões auxiliares especiais aparecem num único lugar e, por definição, não têm</p><p>ampla aplicabilidade.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>173</p><p>V. O símbolo de coordenação amplia o significado de um número.</p><p>Está correto o que se afirma APENAS em</p><p>A-II, III e IV.</p><p>B-I, II e V.</p><p>C-I, III e IV.</p><p>D-I, IV e V.</p><p>E-II, III e V.</p><p>8-(EBSERH 2020 Banca Vunesp) Quanto à Classificação Decimal Universal (CDU), é</p><p>correto afirmar:</p><p>A-originou-se da Classificação Decimal de Dewey, possuindo em sua estrutura as mesmas</p><p>subdivisões de assuntos e usando apenas números decimais para notação.</p><p>B-utiliza em sua notação o corte dos zeros finais dos números e a possibilidade de colocação</p><p>de um ponto após um grupo de três algarismos.</p><p>C-divide o conhecimento humano como as classificações filosóficas e o representa com oito</p><p>classes especiais e duas classes gerais.</p><p>D-a classe de Filologia existiu até 1960 e foi subdivida em Linguística e Literatura, tendo sido</p><p>suas subclasses realocadas para a quarta e oitava classe, respectivamente.</p><p>E-as tabelas principais permitem que a classificação</p><p>seja feita dedutivamente partindo-se da</p><p>classe geral até a subdivisão específica de assunto, não possuindo índice de assunto.</p><p>9- (TJ-AM 2019 Banca CESPE) A estrutura da CDU é hierárquica: o conhecimento é dividido</p><p>em dez classes e pode ser subdividido em infinitas partes lógicas.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>10-(Pref. Santa Rosa-RS 2019 – Banca Fundatec) Fazem parte da Classe 7 da CDU os</p><p>seguintes assuntos, EXCETO:</p><p>A-Arquitetura.</p><p>B-Filosofia.</p><p>C-Teatro.</p><p>D-Fotografia.</p><p>E-Música.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>174</p><p>11.2 Gabarito Comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: C</p><p>Existe a tabela auxiliar de tempo, cujo símbolo usado são as aspas. “”</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: B</p><p>A) O sinal / (barra) indica extensão e liga números e assuntos consecutivos, indicando uma</p><p>série de conceitos.</p><p>B) Certo.</p><p>C) Tabela 1g é de tempo. A tabela de lugar é 1e.</p><p>D) O auxiliar de forma (0...) indica o formato de um documento e não é estritamente obrigatório</p><p>na classificação.</p><p>E) Na tabela de tempo, o período anterior à era cristã é precedido pelo sinal de - (menos).</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: A</p><p>Conforme Piedade (1983, p. 133-140):</p><p>Ponto de Vista .00, seguido de um ou mais algarismos. Indicam os aspectos sob os quais foram</p><p>estudados determinados assuntos e são acrescentados ao símbolo do assunto tirado das tabelas</p><p>principais.</p><p>Lugar (1/9). As Tabelas Auxiliares Comuns de Lugar servem para precisar o âmbito</p><p>geográfico do assunto indicado pelo número principal. Os auxiliares de lugar são constituídos</p><p>por números entre parênteses.</p><p>Raça e Nacionalidade (=). Servem para designar raça e nacionalidade e são anexados ao</p><p>símbolo do assunto, tirado das tabelas principais.</p><p>Tempo “...”. É possível indicar o século, a década, o ano, o mês, o dia, as estações, etc. quando</p><p>o assunto do documento o exige. O período anterior a Cristo e a Era Cristã, de modo geral, são</p><p>indicados pelos símbolos “-” e “+”, respectivamente.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>175</p><p>Língua =. A língua em que está escrito o documento pode ser indicada, empregando-se o</p><p>auxiliar comum da língua.</p><p>PIEDADE, Maria Antonieta Requião. Introdução à teoria da classificação. 2.ed. rev. e aum.</p><p>Rio de Janeiro: Interciência, 1983. 221 p</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO: B</p><p>As subdivisões auxiliares comuns consistem de tabelas numéricas, nas quais os conceitos são</p><p>enumerados e arranjados hierarquicamente. Nesse sentido, assemelham-se às tabelas</p><p>principais, mas se distinguem pelos indicadores de faceta que apresentam.</p><p>SINAIS AUXILIARES COMUNS :</p><p>+ Coordenação. Adição (sinal de mais).</p><p>/ Extensão consecutiva (sinal de barra oblíqua).</p><p>: Relação simples (sinal de dois-pontos).</p><p>:: Ordenação (sinal de dois-pontos duplos).</p><p>[] Subagrupamento (sinal de colchetes).</p><p>* Asterisco - Introduz notações exteriores à CDU.</p><p>A/Z Especificação alfabética (A/Z).</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: D</p><p>Sinal de coordenação ou adição (+): liga dois ou mais números não consecutivos da CDU,</p><p>indicando um assunto composto para o qual não existe um número simples. Exemplo: 51+63</p><p>(Matemática e Agricultura). 34+37 (Direito e Educação).</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: B</p><p>Conforme Souza (2010, p. 28):</p><p>A CDU possui dois tipos de Tabelas de Classificação: as tabelas principais ou</p><p>sistemáticas, contendo todo o conhecimento humano, arranjado em dez classes e</p><p>hierarquicamente subdividido; e as tabelas auxiliares, que servem para complementar as</p><p>tabelas principais através dos sinais auxiliares comuns e dos sinais especiais. A estrutura da</p><p>CDU se completa com o índice alfabético.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>176</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO: B</p><p>A CDU “[...] é o resultado de um projeto que visava a transformar uma classificação</p><p>enumerativa em uma classificação facetada”, também denominada analítico-sintética, pois,</p><p>“[...] o autor deste tipo de classificação decompõe (analisa) os assuntos em seus elementos para</p><p>que o usuário os recombine ou sintetize” (CLASSIFICAÇÃO, 2007, p. XV).</p><p>CLASSIFICAÇÃO Decimal Universal. 2. ed. Brasília: IBICT, 2007.</p><p>Conforme a CDU (1997, p. X):</p><p>Na CDU, porém, não existe esse tipo de ambiguidade.</p><p>UDC Consortium. Classificação Decimal Universal: edição-padrão internacional em língua</p><p>portuguesa. Brasília: IBICT, 1997. Disponível em:</p><p>https://bibliotextos.files.wordpress.com/2014/07/cdu-parte-i.pdf</p><p>Conforme Mcllwaine (1998, p. 40-43):</p><p>A maioria dos auxiliares independentes têm indicadores de faceta, os quais mostram o início e</p><p>o fim do símbolo, por exemplo, parênteses e aspas, sendo que as notações introduzidas por</p><p>estes podem ser inseridas no meio do número (a única exceção é a notação para Tabela Ic -</p><p>línguas; procedimentos especiais são tomados quando for necessário).</p><p>As subdivisões auxiliares especiais, diferentemente daquelas dos auxiliares comuns, não são</p><p>listadas em um único lugar e, por definição, não têm uma aplicabilidade tão abrangente.</p><p>Ocorrem em diversos locais das tabelas e expressam conceitos que são recorrentes, mas que se</p><p>situam numa faixa limitada de assunto. A maioria das subdivisões auxiliares especiais são</p><p>enumerativas.</p><p>+ Sinal de coordenação ou adição - O símbolo de coordenação + (adição) une dois ou mais</p><p>números da CDU separados (não-consecutivos) para indicar um assunto composto para o qual</p><p>não existe um número simples.</p><p>: Relação simples - O símbolo de relação é usado para ligar dois ou mais números da</p><p>CDU. Diferentemente do símbolo de adição e da barra oblíqua (Tabela Ia), os dois pontos</p><p>restringem ao invés de ampliar os assuntos que liga.</p><p>MCLLWAINE, I. C. Guia para utilização da CDU : um guia introdutório para o uso e</p><p>aplicação da Classificação Decimal Universal. Brasília, DF: IBICT, 1998. Disponível em:</p><p>https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=1333441</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>177</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: B</p><p>Conforme Piedade (1983, p. 122-124):</p><p>A CDU originou-se da CDD, detalhando as subdivisões dos assuntos, para o que alterou a</p><p>notação, que passou a ser mista, composta de números decimais, sinais gráficos e letras</p><p>ou palavras.</p><p>As principais modificações feitas à notação da CDD para criar a CDU foram:</p><p>1.corte dos zeros finais;</p><p>2.colocação de um ponto após cada grupo de três algarismos;</p><p>3.uso de sinais gráficos.</p><p>Dewey admitiu o conhecimento humano representado pela unidade e dividido em nove</p><p>classes especiais e uma classe geral, para as obras sobre todos os assuntos, como</p><p>enciclopédias, jornais, etc.</p><p>Até 1964 existia uma classe 4 (Filologia), mas a FID determinou sua transferência para a</p><p>classe 8, reunindo-a à Literatura, ficando a classe 4 para posterior utilização.</p><p>A localização de um assunto nas tabelas principais pode ser feita dedutivamente, partindo-se</p><p>da classe geral até atingir a subdivisão procurada, ou pesquisando-se o assunto específico</p><p>no índice, [...].</p><p>PIEDADE, Maria Antonieta Requião. Introdução à teoria da classificação. 2.ed. rev. e</p><p>aum. Rio de Janeiro: Interciência, 1983. 221 p.</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: Certo</p><p>Conforme Souza (2010, p. 27):</p><p>A CDU é dotada de uma estrutura inovativa, possuindo a habilidade de expressar, por</p><p>símbolos, não apenas os assuntos simples, como também as relações entre os diversos</p><p>assuntos. Sua estrutura é hierárquica, na qual o conhecimento é dividido em dez</p><p>classes, podendo ser subdividido em partes lógicas, até o infinito.</p><p>SOUZA, Sebastião de. CDU: como entender e utilizar a 2ª edição-padrão internacional em</p><p>língua portuguesa. Brasília:Thesaurus, 2010.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>178</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: B</p><p>As principais tabelas da CDU são:</p><p>• 0 Generalidades. Informação. Organização.</p><p>• 1 Filosofia. Psicologia.</p><p>• 2 Religião. Teologia</p><p>• 3 Ciências Sociais. Economia. Direito. Política. Assistência Social. Educação.</p><p>• 4 Classe vaga. (não é utilizada)</p><p>• 5 Matemática e Ciências Naturais.</p><p>• 6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia.</p><p>• 7 Arte. Belas-artes. Recreação. Diversões. Desportos.</p><p>• 8 Linguagem. Linguística. Literatura.</p><p>• 9 Geografia. Biografia. Historia</p><p>11.3 Referências</p><p>CUNHA, M. B da; CAVALCANTI, C. R. de O. Dicionário de biblioteconomia e</p><p>arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2008.</p><p>SOUZA, S. de. CDU: como entender e utilizar a 2ª edição padrão internacional em língua</p><p>portuguesa. Brasília, DF: Thesaurus, 2009</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>179</p><p>12 Serviço de Referência</p><p>Historicamente, segundo Figueiredo (1986), uma das primeiras alusões ao auxílio ao leitor</p><p>ocorreu na 1a Conferência da American Library Association (ALA) em 1876, quando Samuel</p><p>Sweet Green ressaltou a importância do auxílio ao leitor na utilização da coleção (SIQUEIRA,</p><p>2010, p. 117).</p><p>Grogan conceitua o serviço de referência como a assistência pessoal prestada pelo</p><p>bibliotecário aos leitores em busca de informações. Expõe que o que confere ao serviço de</p><p>referência um status ímpar, em comparação, por exemplo, com a catalogação, o</p><p>desenvolvimento de coleções ou a administração da biblioteca, é em primeiro lugar, sua</p><p>característica de envolver uma relação pessoal face a face, que o torna o mais humano dos</p><p>serviços da biblioteca. E em segundo lugar, a certeza antecipada de que o esforço despendido</p><p>provavelmente não se desmanchará no ar, mas será aplicado à necessidade específica</p><p>expressada por um consulente individual identificável.</p><p>O serviço de referência, por desempenhar várias funções (recepção, orientação, informação,</p><p>pesquisa de informações, capacitação dos usuários, etc.), é o primeiro ponto de contato com o</p><p>usuário e representa a instituição. O serviço oferecido corresponde a uma abordagem de</p><p>qualidade:</p><p>• Qualidade do atendimento (amabilidade, importância dada à recepção, etc.),</p><p>• Qualidade da informação fornecida (pertinência, atualidade, etc.) e,</p><p>• Visibilidade do serviço (sinalização, logomarca, cores utilizadas, etc.).</p><p>A política de referência é um dos elementos da política de informação, determinada a partir</p><p>dos objetivos e missão da instituição mantenedora. Traduz-se pelas escolhas dos documentos</p><p>a serem adquiridos, pelos serviços e/ou produtos de informação oferecidos, participação ou não</p><p>em uma rede de informação. A política de referência estabelece 3 princípios:</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>180</p><p>• O serviço de referência como a imagem da instituição,</p><p>• o serviço de referência como polo de excelência para a recepção, orientação e a pesquisa</p><p>de informação,</p><p>• e o serviço de referência como intermediário entre uma necessidade de informação e as</p><p>fontes de informação</p><p>A QUESTÃO DE REFERÊNCIA</p><p>O impulso que desencadeia a atividade denominada serviço de referência é a questão formulada</p><p>pelo usuário da biblioteca (GROGAN, 1995, p. 36).</p><p>Para Figueiredo (1990, p. 49) são 6 passos:</p><p>Seleção de mensagem: é a identificação do que é essencial na questão proposta pelo usuário.</p><p>Negociação/entrevista: requer uma discussão com o usuário sobre a questão proposta, para</p><p>obter um entendimento completo da necessidade real de informação.</p><p>Estratégia de busca: após esclarecida qual a informação necessária, o bibliotecário pode,</p><p>mentalmente, identificar as categorias de obras que podem contê-la.</p><p>A busca: envolve a localização da resposta dentro do volume de um título específico.</p><p>Seleção da resposta: a informação identificada nesta fase deve ser correta e completa, para ser</p><p>útil ao usuário.</p><p>Renegociação: o processo é encerrado quando a informação selecionada é comunicada ao</p><p>usuário – mas somente se esta informação for satisfatória –, caso contrário, a questão deve ser</p><p>renegociada e as fases do processo devem ser retomadas.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>181</p><p>RESUMO DA TEORIA DE GROGAN</p><p>TIPOS DE CONSULTA</p><p>Caráter</p><p>administrativo ou</p><p>orientação espacial</p><p>Exigem apenas um conhecimento genérico sobre onde as coisas se</p><p>encontram e como são feitas em determinada instituição.</p><p>Consulta autor/ título Quando o leitor está em busca de uma determinada obra.</p><p>Consulta de</p><p>localização de fatos</p><p>Sua solução é o oferecimento de material informacional específico,</p><p>e correspondem à maior parte das consultas recebidas em bibliotecas</p><p>de todo tipo.</p><p>Consultas de</p><p>natureza aberta/ ou</p><p>de assuntos</p><p>Os usuários querem que lhe sejam apresentadas uma série de</p><p>informações sobre o tema consultado). São “a matéria-prima” da</p><p>maior parte do serviço de referência, o tipo de consulta mais</p><p>exigente, que requer todo o arsenal de conhecimentos do</p><p>bibliotecário de referência e não apenas conhecimentos</p><p>bibliográficos.</p><p>Consultas</p><p>mutáveis</p><p>São as que mudam de característica ao longo da pesquisa.</p><p>Consultas de</p><p>pesquisas</p><p>São bem mais especializadas e profundas.</p><p>Consultas</p><p>residuais</p><p>Aquelas que aparentemente não tem sentido ex: “Como era o cabelo</p><p>de Jesus Cristo” etc</p><p>Questões</p><p>irrespondíveis</p><p>Aqui entram também as questões que por questões de patentes,</p><p>segurança o bibliotecário não tem como responder.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>182</p><p>PROCESSO DE REFERÊNCIA: Atividade que envolve o consulente e durante o qual</p><p>se executa o serviço de referência. Remonta ao momento em que o consulente</p><p>reconheceu a existência do problema e se estendeu durante e além da busca da</p><p>informação e a entrega da resposta, até o ponto em que se chega mutualmente ao</p><p>entendimento de que o problema foi solucionado. Envolve 2 fases: Análise da</p><p>natureza do problema junto ao consulente e localização das respostas.</p><p>SERVIÇO DE REFERÊNCIA: Assistência prestada ao usuário que precisa</p><p>de informação.</p><p>ATENÇÃO!</p><p>Serviço de referência e processo de referência não são sinônimos! O primeiro</p><p>refere-se à assistência prestada de fato ao usuário que necessita de informação. E</p><p>a segunda a atividade que envolve o consulente desde que ele percebe que precisa</p><p>de uma informação e durante a qual se executa o serviço de referência.</p><p>SANTA DICA!</p><p>Existem 2 fases no processo de referência descrito por Grogan:</p><p>Etapa 1: Durante a qual bibliotecário e usuário analisam juntos a natureza de seus problemas.</p><p>Etapa 2: A localização em si das respostas às questões que lhe são formuladas.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>183</p><p>OS 8 PASSOS DE GROGAN PARA O PROCESSO DE REFERÊNCIA</p><p>1)O PROBLEMA É a dificuldade do usuário, mesmo que ele ainda não tenha</p><p>verbalizado.</p><p>2)NECESSIDADE DE</p><p>INFORMAÇÃO</p><p>Desejo de conhecer, compreender ou apenas curiosidade sobre</p><p>um assunto. Quando o usuário percebe que tem de fato um</p><p>problema para resolver.</p><p>3)QUESTÃO INICIAL Pergunta expressa pelo usuário para obter uma informação. É</p><p>nesse ponto que o usuário abre a boca e realmente pergunta algo</p><p>no balcão de atendimento da biblioteca.</p><p>4)QUESTÃO</p><p>NEGOCIADA</p><p>Comparação da questão inicial, enunciada pelo usuário, com a</p><p>maneira como as informações são organizadas na biblioteca,</p><p>levando, às vezes, à redefinição, para permitir um cotejo mais</p><p>adequado com a terminologia</p><p>e a estrutura das fontes a serem</p><p>consultadas.</p><p>5)ESTRATÉGIA DE</p><p>BUSCA</p><p>O bibliotecário impõem-se duas decisões técnicas: como o</p><p>acervo de informações será consultado? E quais de suas partes</p><p>serão consultadas e em que ordem?</p><p>6)PROCESSO DE</p><p>BUSCA</p><p>A realização da busca no acervo de informações geralmente</p><p>compete ao bibliotecário. As buscas mais eficazes são aquelas</p><p>em que a estratégia de busca é suficientemente flexível para</p><p>comportar uma mudança de curso, caso assim o indique o</p><p>andamento da busca.</p><p>7)RESPOSTA Na maioria dos casos, o bibliotecário criterioso e experiente</p><p>encontrará uma ‘resposta’, porém isso não constitui</p><p>absolutamente o fim do processo.</p><p>8)SOLUÇÃO Uma “resposta” é somente uma solução potencial: em alguns</p><p>casos, quando não há dúvida alguma na mente do bibliotecário</p><p>quanto à sua adequação ao propósito do consulente. [...] também</p><p>é de boa prática o bibliotecário e o consulente avaliarem juntos</p><p>o ‘produto’ da pesquisa e que ambos o aprovem antes de chegar</p><p>de comum acordo à conclusão de que o processo foi concluído.</p><p>Grogan destaca quatro fontes básicas, comuns a todas as bibliotecas, que constituem o acervo</p><p>informacional: os catálogos da biblioteca, as fontes bibliográficas, as obras de consulta e a</p><p>literatura especializada. O maior desses recursos é a literatura especializada, compreende a</p><p>literatura/ fontes primárias. Destaque para o próprio pessoal da biblioteca como fonte de</p><p>informação “A melhor fonte de um bibliotecário de referência talvez seja outro bibliotecário”</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>184</p><p>Fases do Processo de Referência</p><p>*B = Biblioteca(rio) | U = Usuário</p><p>De acordo com Figueiredo:</p><p>1. Seleção da mensagem (B + U);</p><p>2. Negociação (B + U);</p><p>3. Estratégia de Busca (B)</p><p>4. A busca (B);</p><p>5. Seleção da resposta (B + U);</p><p>6. Renegociação (B + U)</p><p>De acordo com Grogan:</p><p>1. O problema (U);</p><p>2. A necessidade de informação (U);</p><p>3. A questão inicial (U + B);</p><p>4. Questão negociada (U + B);</p><p>5. Estratégia de busca (U + B)</p><p>6. O processo de busca (B)</p><p>7. Resposta (B + U);</p><p>SERVIÇO DE REFERÊNCIA VIRTUAL</p><p>Mecanismo pelo qual as pessoas podem enviar perguntas e obter respostas através de e-mail,</p><p>chat, ou formato web. Serviço de referência virtual, na opinião de Accart (2012, p.179), é</p><p>“[...] um serviço que pode responder em linha a qualquer tipo de pergunta, com a assistência</p><p>de um profissional”.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>185</p><p>Apresenta como trunfos:</p><p>a) é acessível em todos os lugares e a todo instante;</p><p>b) geralmente oferece um serviço gratuito;</p><p>c) garante a proteção dos dados e das informações;</p><p>d) orienta para fontes de informação confiáveis;</p><p>e) oferece um serviço personalizado e de qualidade.</p><p>Oferece um ponto de acesso único em linha que o usuário pode identificar imediatamente, ao</p><p>qual ele apresenta uma solicitação, entregue ao cuidado de profissionais qualificados,</p><p>solicitação esta que deseja uma resposta rápida, pertinente e de qualidade. Constitui um meio</p><p>de orientar o usuário para as fontes de informação válidas e confiáveis. Comparado a um</p><p>mecanismo de busca o SRV deve ser o mais eficiente possível. Seu desempenho apoia-se nas</p><p>competências da equipe de referência em matéria de pesquisa de informação.</p><p>Os serviços tradicionais que podem ser oferecidos em serviços virtuais (CARVALHO;</p><p>LUCAS, 2012):</p><p>• Provisão de documentos virtuais e físicos (utilizando meios eletrônicos e/ou virtuais)</p><p>• Pesquisa on-line do acervo da biblioteca</p><p>• Comutação bibliográfica on-line (rede de serviço de apoio institucional)</p><p>• Empréstimo entre bibliotecas</p><p>• Fornecimento de cópias</p><p>• Entrega do material</p><p>• Preparação de traduções (criar link com tradutores on-line)</p><p>• Provisão de auxílio bibliográfico</p><p>• Questões de referência simples ou complexas</p><p>• Localização de material o Levantamento bibliográfico em assuntos especializados</p><p>• Serviços de alerta eletrônico o Informais: Boletins informativos; alertas eletrônicos. o</p><p>Formais: Lista de novas aquisições; listas de duplicatas.</p><p>• Orientação e Normalização Bibliográfica Web: pode disponibilizar tutoriais e manuais</p><p>explicativos sobre interpretação de normas e exemplos de como elaborar.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>186</p><p>• Vocabulário controlado: disponibilizar na forma virtual através de documento de texto,</p><p>ou a partir do próprio software, ou ainda índice de assuntos com finalidades de</p><p>padronizar a terminologia técnica utilizada na unidade de informação, visando agilizar</p><p>a recuperação da informação por parte do usuário.</p><p>Question Point é um produto da OCLC que buscando extrair o máximo de benefícios das</p><p>atuais tecnologias em prol do apoio e do atendimento de questões de referência,</p><p>disponibilizando através do produto a implementação do serviço de referência</p><p>virtual cooperativa.</p><p>SANTA DICA!</p><p>É MUITO COBRADA ESSA DIFERENÇA, NÃO CONFUNDA:</p><p>SERVIÇO VIRTUAL ASSÍNCRONO é aquele em que a resposta não chega</p><p>imediatamente ao usuário. Ex: Correio eletrônico, lista de discussão. São as formas mais</p><p>simples e baratas, porém exigem uma gestão eficaz.</p><p>SERVIÇO VIRTUAL SÍNCRONO constitui o modelo ideal de referência virtual com a</p><p>realização da entrevista de referência de forma simultânea especificando melhor as questões</p><p>dos usuários. Utiliza o bate-papo para mensagens instantâneas e a central de atendimento na</p><p>internet.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>187</p><p>12.1 Competência em Informação</p><p>Segundo o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia, Competência em</p><p>Informação é sinônimo de alfabetização informacional: conjunto de</p><p>competências que uma pessoa possui para identificar a informação, manipular</p><p>fontes de informação, elaborar estratégias de busca e localizar a informação, bem como avaliar</p><p>as fontes de informação. "A competência informaci- onal mobilizada em situações de trabalho</p><p>pode ser vista como um dos requisitos do perfil profissional necessário para trabalhar com a</p><p>informação, não importando o tipo de profissional ou de atividade. E uma competência que</p><p>perpassa processos de negócio, processos gerenciais e processos técnicos diversos, bem como</p><p>diferentes partes de uma organização ou atividade" (mir, p. 139). Outros termos relacionados:</p><p>analfabetismo informacional; competência informacional, educação para a informação,</p><p>fluência informacional, letramento informacional, literácia informacional.</p><p>A primeira vez em que o termo em inglês information literacy, apareceu na literatura</p><p>especializada foi no relatório de Paul Zurkowski “The information services relationships and</p><p>priorities”, no ano de 1974 (ALVES, ALCARÁ, 2014, p. 85).</p><p>Em 2000, a FEBAB (2000, p. 2) publicou o documento “Information literacy compentency</p><p>standards for higher education”, no qual afirmou que “[...] o indivíduo competente é</p><p>informação é capaz de […] determinar o grau de informação que precisa, [acessar, avaliar,</p><p>incorporar à sua base de conhecimento, usar a informação e compreender as implicações]</p><p>econômicas, legais e sociais que cerca o uso da informação e acessa e usa a informação ética e</p><p>legalmente.”</p><p>Baseado nas Diretrizes Sobre Desenvolvimento De Habilidades Em Informação Para a</p><p>Aprendizagem Permanente Da IFLA, temos como definição de competência em informação</p><p>que:</p><p>Um cidadão competente, seja um estudante, um profissional ou um trabalhador, é capaz de</p><p>reconhecer suas necessidades de informação, sabe como localizar a informação necessária,</p><p>identificar o acesso, recuperá-la, avaliá-la, organizá-la e utilizá-la. Para ser uma pessoa</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>188</p><p>competente em informação, deve saber como se beneficiar do mundo de conhecimentos e</p><p>incorporar a experiência de outros em seu próprio acervo de conhecimentos. Esta pessoa é</p><p>capaz de:</p><p>• Explorar: habilidade para localizar a informação relevante, filtrá-la, classificá-la e selecioná-</p><p>la.</p><p>• Interpretar: habilidade para transformar os dados e informação em conhecimento, insight e</p><p>compreensão.</p><p>• Criar novas ideias: desenvolvimento de novos conceitos</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>189</p><p>12.2 Questões de concurso</p><p>1-(DPE-AM 2018) O usuário está em uma situação de incerteza frente a uma carência de</p><p>informação, percebida pelo bibliotecário ou pelo usuário, mas não necessariamente</p><p>manifestada. Trata-se de:</p><p>A-busca de informação.</p><p>B-desejo de informação.</p><p>C-demanda por informação.</p><p>D-necessidade de informação.</p><p>E-insensibilidade à informação.</p><p>2- (EBSERH 2018) Ao realizar a entrevista de referência, o bibliotecário deve aceitar de</p><p>imediato a consulta do usuário, sem verificar se a questão formulada corresponde à necessidade</p><p>real desse usuário.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>3-(DPE-RJ 2019) Grogan (2001) propôs oito passos para a consecução do processo de</p><p>referência, sob o controle do bibliotecário. Entretanto, ressaltou a importância de “mais uma</p><p>etapa final” que seria a mais importante para o usuário, mas, como escapa ao controle do</p><p>bibliotecário, não foi possível considerá-la como parte do processo de referência.</p><p>Essa “etapa final” trataria do modo pelo qual:</p><p>A-a biblioteca se desenvolve para atender, continuamente, às demandas dos usuários;</p><p>B-a desinformação pública poderia ser reduzida com o desenvolvimento de coleções</p><p>atualizadas;</p><p>C-as tecnologias poderiam evoluir para poupar o tempo despendido no processo de referência;</p><p>D-o bibliotecário cultiva a capacidade de pensar criticamente sobre as fontes de informação;</p><p>E-o usuário utiliza a informação ou o conhecimento que aceita como resposta.</p><p>4-(DPE-RJ 2019) Entre as etapas do serviço de referência presencial descritas por Accart</p><p>(2012), a definição da estratégia de busca, para que se realize a pesquisa demandada pelo</p><p>usuário, é aquela que implica:</p><p>A-analisar a questão do usuário, para definir os diferentes instrumentos de pesquisa;</p><p>B-capacitar e orientar o usuário na metodologia da pesquisa bibliográfica adequada;</p><p>C-definir os prazos da pesquisa, planejando o tempo necessário para realizá-la;</p><p>D-formular conceitos e definir as relações entre eles, mediante operadores booleanos;</p><p>E-obter as informações que o usuário possui a fim de ter uma visão global da questão.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>190</p><p>5- (IFG 2019) O serviço de referência nasce no final do século XIX nas bibliotecas públicas</p><p>norte-americanas (ACCART, 2012). Para o autor, o objetivo do serviço de referência é auxiliar</p><p>e orientar o usuário na busca da informação pertinente. No ambiente virtual, o autor afirma que</p><p>o serviço de referência mostra o desejo de atrair a atenção do usuário para um serviço que pode</p><p>responder em linha qualquer tipo de pergunta, com assistência de um profissional. Essa</p><p>afirmação se refere</p><p>A-ao caráter de intangibilidade, que pode ser caracterizado no serviço virtual pelo fato de a</p><p>utilização ser livre para todos, a qualquer instante e em qualquer lugar e o tempo de resposta é</p><p>imediato.</p><p>B-ao serviço de referência virtual que constitui, falando propriamente, uma ferramenta da Web</p><p>2.0, com muitas possibilidades de interação oferecidas.</p><p>C-às bases de perguntas/respostas em linha, que são muitas vezes “anonimizadas”, isto é, o</p><p>usuário deve antecipadamente registrar-se com um pseudônimo para apresentar sua questão.</p><p>D-ao serviço de referência virtual que nem sempre consegue ser personalizado, diferente do</p><p>serviço presencial que possui características de um serviço “artesanal”, trabalho sob medida</p><p>para o usuário.</p><p>6- (UFF 2019) GROGAN (2001), ao mencionar a importância da elaboração de uma</p><p>taxonomia e do exame das consultas feitas às bibliotecas, afirma que as questões de referência</p><p>podem ser reunidas de diversas maneiras, analisando, entre elas, o agrupamento:</p><p>A-alfabético.</p><p>B-informativo.</p><p>C-documental.</p><p>D-descritivo.</p><p>E-funcional.</p><p>7- (UFF 2019) Após os oito passos do processo de referência, GROGAN (2001) acrescenta</p><p>mais uma etapa final:</p><p>A-verificação dos dados obtidos.</p><p>B-utilização das fontes bibliográficas.</p><p>C-avaliação dos suportes informativos.</p><p>D-como o usuário utiliza a informação ou conhecimento aceitos como resposta.</p><p>E-registro do caminho percorrido.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>191</p><p>8- (UFG 2018) O processo de referência define estratégias essenciais para a busca e</p><p>recuperação da informação desejada. Grogan (2001) propõe oito etapas decisórias que</p><p>consubstanciam o processo de referência. A etapa 3 refere-se à questão inicial desse processo,</p><p>a qual pode ser traduzida em:</p><p>A-problema não estruturado.</p><p>B-problema claramente expresso pelo usuário.</p><p>C-levantamento das várias facetas do problema.</p><p>D-ajustes e mudanças necessárias.</p><p>9- (UNIFAI 2019) A prática do processo de referência envolve as seguintes etapas lógicas</p><p>consecutivas:</p><p>A-necessidade de informação, problema, comparação de fontes, redefinição, processo de</p><p>busca, cálculo de tempo de resposta e decisão.</p><p>B-questão inicial, questão negociada, identificado de fontes, problema, necessidade de</p><p>informação, estratégia de busca, processo de busca e resposta.</p><p>C-problema, estratégia de busca, negociação da questão, avaliação, resposta, estratégia de</p><p>busca, processo de busca, resposta e solução.</p><p>D-fonte do problema, avaliação, comparação, negociação de fontes, redefinição, busca,</p><p>estratégia e resposta.</p><p>E-problema, necessidade de informação, questão inicial, questão negociada, estratégia de</p><p>busca, processo de busca, resposta e solução.</p><p>10 –(UFES 2019) Antes de implementar o serviço de referência digital, é recomendável,</p><p>prioritariamente,</p><p>A-propor objetivos para o serviço.</p><p>B-selecionar a equipe de trabalho e definir as responsabilidades dessa equipe.</p><p>C-planejar detalhes físicos e logísticos necessários ao serviço.</p><p>D-planejar a localização física do serviço.</p><p>E-definir o grupo de usuários e conhecer as políticas institucionais existentes e os potenciais</p><p>impactos.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>192</p><p>12.3 Gabarito Comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: D</p><p>Desejo é oque o individuo gostaria de ter. Pode ou não ser traduzido em uma demanda.</p><p>Demanda é oque o indivíduo pede; mais precisamente, um pdedido para um item de informação</p><p>que o indivíduo acredita desejar</p><p>CUNHA, Murilo Bastos da; AMARal, Sueli Angelica; DANTAS, Edmundo Brandão. Manual</p><p>de estudos de usuários da informação. São Paulo: Atlas, 2015, p. 448.</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: Errado</p><p>Segundo Accart (2012, p. 132) a estrutura da entrevista de referência deve:</p><p>• Receber o usuário com atenção e disponibilidade;</p><p>• Ouvir atentamente sua questão;</p><p>• Obter informações necessárias à pesquisa por meio de perguntas abertas;</p><p>• Confirmar exatamente a questão que está sendo formulada.</p><p>• Dar uma resposta pertinente;</p><p>• Fazer o acompanhamento dos resultados fornecidos.</p><p>ACCART, Jean-Philippe. Serviço de referência: do presencial ao virtual. Brasília, DF:</p><p>Briquet de Lemos/Livros, 2012.</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: E</p><p>Não se deve esquecer, contudo,</p><p>que existe em geral mais uma etapa final: "como [as pessoas]</p><p>utilizam a informação ou o conhecimento que aceitam como resposta" (Grogan, 2001, p. 54)</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO: D</p><p>Segundo Accart (2012, p. 132):</p><p>A entrevista de referência passa por diferentes etapas:</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>193</p><p>• estabelecer uma relação de confiança com o usuário: contato visual, atitude aberta,</p><p>comportamento amável e atenção mostram a disponibilidade do bibliotecário;</p><p>• obter as informações que o usuário possui a fim de ter uma visão global da questão</p><p>por ele trazida; obter informações mais precisas, mais detalhadas, em suma, 'falar e</p><p>fazer o usuário falar';</p><p>• analisar a questão do usuário, com ele definindo os diferentes instrumentos de</p><p>pesquisa;</p><p>• definir a estratégia de busca: formulação dos conceitos e definição das relações</p><p>entre eles mediante os operadores booleanos;</p><p>• definir os prazos da pesquisa: isso permite planejar o tempo necessário para realizar</p><p>a pesquisa;</p><p>• tratar os aspectos complementares da questão (o que depende da competência do</p><p>bibliotecário): eventuais despesas, o envio ou a reserva de documentos no local, etc.;</p><p>• realizar a pesquisa ou orientá-la diretamente para o documento pesquisado ou</p><p>ampliar o campo da pesquisa;</p><p>• validar e solicitar ao usuário que valide os resultados obtidos. Poderão sobrevir</p><p>alterações e a pesquisa ser reorientada;</p><p>• uma etapa suplementar é capacitar o usuário na metodologia da pesquisa</p><p>bibliográfica, dar orientação, conselhos ou recomendações para a pesquisa.</p><p>ACCART, Jean-Philippe. Serviço de referência: do presencial ao virtual. Brasília, DF:</p><p>Briquet de Lemos, 2012.</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: C</p><p>Conforme Accart (2012, p. 181-184):</p><p>O caráter de intangibilidade: pode-se atribuir um caráter intangível, constante, a um serviço</p><p>em linha? No caso de um pedido de informação enviado a um serviço de referência</p><p>virtual, vários elementos diferenciam o serviço presencial do serviço virtual:</p><p>- A utilização deste último é livre para todos, a qualquer instante e em qualquer lugar.</p><p>As bases de perguntas/respostas em linha são muitas vezes 'anonimizadas', isto é, o usuário</p><p>deve antecipadamente registrar-se com um pseudônimo para apresentar sua questão, como</p><p>fazem a BPI ou o Guichet du Savoir.</p><p>[...]. O serviço de referência virtual não constitui, falando propriamente, uma ferramenta da</p><p>Web 2.0, mas disso se aproxima muito, com as múltiplas possibilidades de interação</p><p>oferecidas: pela troca de mensagens de correio eletrônico com a finalidade de esclarecer uma</p><p>questão, a entrevista de referência se 'virtualiza'; pelo bate-papo que permite travar um diálogo</p><p>ao vivo; o grupo de discussão, etc.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>194</p><p>O caráter de heterogeneidade: cada serviço sendo individualizado, o processo de produção</p><p>do serviço é necessariamente heterogêneo. Idealmente, um serviço de referência deve fornecer</p><p>serviços adequados exatamente às necessidades do usuário e, portanto, personalizar o serviço</p><p>prestado. A maioria das transações acontece em páginas da internet que são comuns a todo</p><p>mundo: o único meio de encontrar uma relação de serviço individualizada na Rede é o contato</p><p>direto com o usuário. O serviço de referência virtual dispõe de inúmeras ferramentas, o que</p><p>confere ao serviço em linha uma certa singularidade. Pode-se, portanto, facilmente afirmar que,</p><p>apesar do fenômeno de uniformização atual, o serviço de referência virtual possui todas as</p><p>características de um serviço 'artesanal', talhado sob medida para o usuário.</p><p>ACCART, Jean-Philippe. Serviço de referência: do presencial ao virtual. Brasília, DF:</p><p>Briquet de Lemos/Livros, 2012.</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: E</p><p>Segundo Grogan (2001, p. 45):</p><p>É importante que os bibliotecários de referência sejam capazes de examinar analiticamente as</p><p>consultas que lhes são formuladas. Além do agrupamento funcional a que demos preferência</p><p>aqui, a bibliografia descreve outros métodos para categorização das questões, segundo uma</p><p>variedade de dimensões: por grau de dificuldade, por exemplo, ou nível acadêmico; pelo tempo</p><p>tomado para sua solução pelo tipo e quantidade de fontes usadas para respondê-las ou</p><p>naturalmente pelo assunto. Todos esses métodos tem sua utilidade para finalidades específicas,</p><p>seja para o desenvolvimento de coleções, seja para avaliação do pessoal ou avaliação de uso.</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO: D</p><p>Segundo Grogan (2001, p. 54):</p><p>[...]. Não se deve esquecer, contudo, que existe em geral mais uma etapa final: "como [as</p><p>pessoas] utilizam a informação ou o conhecimento que aceitam como resposta", segundo S.D.</p><p>Neill.</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: B</p><p>OITO PASSOS</p><p>1. Problema</p><p>2. Necessidade de Informação</p><p>3. Pergunta inicial</p><p>4. Pergunta negociada > Comparação</p><p>5. Estratégia de busca > Decisão</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>195</p><p>6. Processo de busca</p><p>7. Resposta</p><p>8. Solução</p><p>Para Grogan (2001) o problema1 é o processo que se inicia com uma questão que atrai a</p><p>atenção do usuário, sua fonte pode ser externa ou interna. A necessidade de informação2 pode</p><p>ser externa, quando decorre do contexto social do indivíduo, e interna quando tem origem</p><p>psicológica (surgida da mente da pessoa). Nesse ponto, talvez, a necessidade seja vaga e</p><p>imprecisa. Provavelmente ainda não estará nem formada e, certamente, nem expressa, trata-se</p><p>de uma necessidade “visceral”. Na questão inicial3, Grogan (2001) afirma que os seres</p><p>humanos obtêm conhecimentos fazendo perguntas que devem ser descritas com palavras. A</p><p>pergunta de referência refere-se a uma das ações do bibliotecário para a obtenção da</p><p>informação, necessária para o fornecimento da resposta. Os usuários que desejarem procurar</p><p>por si mesmos precisam formalizar ainda mais o enunciado de suas pesquisas, decidindo quanto</p><p>às palavras exatas sob as quais farão suas buscas.</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: E</p><p>ETAPAS DO PROCESSO DE REFERÊNCIA</p><p>Segundo Nice:</p><p>1. Seleção da mensagem – diálogo sobre a questão; 2. Negociação da questão – entrevista,</p><p>detalhamento da questão; 3. Desenvolvimento da Estratégia de Busca – fontes de informação,</p><p>palavras-chave; 4. Busca; 5. Seleção da Resposta – a mais adequada; 6. Renegociação – caso</p><p>não satisfeito, reinicia-se o processo.</p><p>Segundo Grogan:</p><p>1. Problema – a dificuldade expressa; 2. Necessidade de informação – desejo de conhecer; 3.</p><p>Questão inicial – pergunta expressa; 4. Questão negociada – redefinição da questão</p><p>(terminologia e estrutura das fontes de informação); 5. Estratégia de busca – decisões técnicas;</p><p>6. Processo de busca – compete ao bibliotecário, a presença do consulente facilita; 7. Resposta</p><p>– resultado da busca (solução potencial), não é o fim do processo; 8. Solução – avaliação</p><p>conjunta do produto final.</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: E</p><p>Definir um grupo básico de usuários: Antes de estabelecer um serviço de referência digital,</p><p>seria conveniente definir quais clientes você está direcionando. O uso de tecnologias online</p><p>pode expandir esse grupo inicial de usuários. A localização é a menos importante com a</p><p>presença online. Além do Usuários tradicionais da biblioteca, vários tipos de novos usuários</p><p>podem se beneficiar dos serviços online.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>196</p><p>Antes de criar um serviço de referência digital, procedimentos e políticas devem ser</p><p>examinados, instituições institucionais e estabelecer em que grau elas podem ser afetadas pela</p><p>transição para um ambiente digital. Pode ser necessário reconsiderar as políticas tradicionais</p><p>de serviço, esclarecê-las e adaptá-los ao novo ambiente.</p><p>INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY</p><p>ASSOCIATIONS AND</p><p>INSTITUTIONS. Reference and information services section. Recomendaciones para el</p><p>servicio de referencia digital. Haia: IFLA, 2004. Disponível em: https://goo.gl/X5YG54.</p><p>12.4 Referências</p><p>ACCART, Jean-Philippe. Servico de referencia: do presencial ao virtual. Brasilia: Briquet de</p><p>Lemos Livros, 2012.</p><p>CUNHA, Murilo Bastos da. Desafios na construção de uma biblioteca digital. Ci. Inf.,</p><p>Brasília, v. 28, p. 257-268, 1999. Disponível em:</p><p>&lt;http://www.scielo.br/pdf/ci/v30n2/6206.pdf&gt;. Acesso em:12 set. 2020.</p><p>FIALHO, Janaina Ferreira; ANDRADE, Maria Eugênia Albino. Comportamento</p><p>informacional de crianças e adolescentes: uma revisão da literatura estrangeira. Ci. Inf.,</p><p>Brasília, v. 36, n. 1, p. 20-34, 2007.</p><p>FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Metodologia para promoção do uso da informação:</p><p>técnicas aplicadas particularmente em bibliotecas universitárias e especializadas. São Paulo:</p><p>Nobel. 1990.</p><p>FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Estudos de uso e usuários da informação. Brasília:</p><p>IBICT, 1994.</p><p>GROGAN, Denis. A prática do serviço de referência. Brasília: Briquet de Lemos Livros,</p><p>2001</p><p>SOUTO, Leonardo Fernandes. Informação seletiva, mediação e tecnologia: a evolução dos</p><p>serviços de disseminação seletiva da informação. Rio de Janeiro: Interciência: 2010.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>197</p><p>13 Estudos de usuários</p><p>Os estudos de usuário podem ser definidos como: investigações que se fazem para saber o</p><p>que os indivíduos precisam em matéria de informação, ou então, para saber se as necessidades</p><p>de informação por parte dos usuários de uma biblioteca ou de um centro de informação estão</p><p>sendo satisfeitas de maneira adequada (FIGUEIREDO, 1994, p. 7).</p><p>Caracteriza-se o estudo de usuário em dois tipos (FIGUEIREDO, 1994, p. 8):</p><p>• Estudos orientados ao uso de uma biblioteca ou centro de informação individual;</p><p>• Estudos orientados ao usuário, isto é, investigação sobre um grupo particular de usuários.</p><p>Com este grupo, se obtém a informação necessária do seu trabalho.</p><p>Abordagens aplicadas aos estudos de usuário</p><p>a) Abordagem tradicional – estudos dirigidos ao sistema de informação;</p><p>A abordagem tradicional enfoca o “conteúdo” ou à “tecnologia”. Os estudos voltados ao</p><p>conteúdo são os relacionados às linhas temáticas de interesse de grupos de usuários, com base</p><p>nos modelos tradicionais de classificação do conhecimento.</p><p>Os estudos voltados à tecnologia são os que focalizam o uso de livros, fontes, bases de dados,</p><p>obras de referência, computador ou o próprio sistema. Estes dois tipos de estudos concebem o</p><p>usuário apenas como o informante, portanto, não como objeto do estudo (Figueiredo, 1999).</p><p>Características:</p><p>• Os estudos seguiam a tradição positivista</p><p>• Os métodos de pesquisa adotados eram, predominantemente, quantitativos</p><p>• Grande volume de dados coletados não causavam impacto para o desenvolvimento de</p><p>uma teoria ou até mesmo de outras práticas de pesquisa envolvendo o comportamento</p><p>humano</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>198</p><p>• Os pesquisadores da ciência da informação, ignoravam estudos e pesquisas de outras</p><p>áreas que pudessem contribuir na fundamentação teórica de modelos relacionados aos</p><p>estudos de usuário</p><p>b) Abordagem alternativa – estudos dirigidos ao próprio usuário da informação.</p><p>Também como “abordagem da percepção do usuário”, é vista por Dervin e Nilan (1986) como</p><p>bem coloca Ferreira (2002), como novos estudos de comportamento de usuários caracterizados</p><p>por:</p><p>• Observar o ser humano como sendo construtivo e ativo.</p><p>• Considerar o indivíduo como sendo orientado situacionalmente.</p><p>• Focalizar os aspectos cognitivos envolvidos.</p><p>• Analisar sistematicamente a individualidade das pessoas.</p><p>• Empregar maior orientação qualitativa</p><p>MÉTODO E METODOLOGIA PARA ESTUDOS DE USUÁRIOS</p><p>Pesquisa quantitativa - caracteriza-se, tanto na fase de coleta de dados quanto no seu</p><p>tratamento, pela utilização de técnicas estatísticas. Em estudos de usuários, ela teve um papel</p><p>preponderante durante as décadas de 1960 a 1980. O seu uso intensivo teve por objetivo</p><p>garantir uma maior precisão na análise e interpretação dos resultados, tentando, assim,</p><p>aumentar a margem de confiabilidade quanto às inferências dos resultados encontrados</p><p>Pesquisa qualitativa- Passou-se de uma fase quantitativa para uma fase qualitativa quando os</p><p>estudiosos do comportamento de busca da informação perceberam que as pesquisas com</p><p>métodos quantitativos não contribuíam para a identificação das necessidades individuais e para</p><p>a implementação de sistemas de informação adequados a essas necessidades.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>199</p><p>• Questionário: é um dos métodos mais utilizados. Consiste numa lista de questões formuladas</p><p>pelo pesquisador a serem respondidas pelos sujeitos pesquisados.</p><p>• Entrevista: após o questionário, a entrevista é o método mais utilizado. Pode ser estruturada,</p><p>não-estruturada e semi-estruturada.</p><p>Vantagens da entrevista:</p><p>1) Facilita a criação de oportunidade para aprofundar temas e questões</p><p>2) Permite que o entrevistador peça detalhes de respostas fornecidas quando são detectados</p><p>fatos interessantes ou novos</p><p>3) Possibilita que o entrevistado se expresse livremente para esclarecer temos pouco</p><p>explorados</p><p>4) Possibilita o contato direto, quando realizada presencialmente, facilitando ao entrevistador</p><p>captar as reações do entrevistado: hábitos, sentimentos, expressão facial</p><p>5) Permite ao entrevistador perceber as diferenças individuais em relação ao entrevistado,</p><p>mantendo uma postura neutra durante a entrevista</p><p>6) Possibilita a apresentação de questões individualizadas para melhorar a comunicação</p><p>7) Amplia o grau de confiabilidade dos dados coletados</p><p>8) Amplia a flexibilidade quanto ao tempo de duração</p><p>9) Permite adaptação às novas situações e aos vários entrevistados.</p><p>Desvantagens da entrevista:</p><p>1) Requer pessoal qualificado e experiente para coletar os dados</p><p>2) É possível ocorrer a distorção dos fatos tanto por parte do entrevistador como do</p><p>entrevistado. Entrevistado: recusa em responder perguntas ou participar de entrevistas; relatos</p><p>distorcidos de acontecimentos e experiência. Entrevistador: não usar linguagem acessível</p><p>3) O entrevistador pode emitir opiniões que podem afetar ou contaminar as respostas do</p><p>entrevistado</p><p>4) Custa mais caro que o questionário, pois há necessidade de treinamento</p><p>5) Requer maior tempo para obter a informação sistemática.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>200</p><p>• Grupo focal: técnica de pesquisa qualitativa, não direta. Coleta de informação que reflitam</p><p>opiniões de pesquisa de pequenos grupos; Sobre determinado grupo.</p><p>• Observação: análise dos procedimentos de referência, que estão relacionados de perto com</p><p>a avaliação de referência. o Pelo investigador o Filmado para tela ou vídeo</p><p>• Triangulação: cada instrumento de coleta de dados apresenta um tipo de limitação, por essa</p><p>razão, a combinação de diferentes formas de coleta de dados pode trazer melhores resultados.</p><p>• Técnica do incidente crítico (Critical Incident Technique): É uma técnica incorporada a um</p><p>estudo fazendo uso de questionários ou entrevista. Consiste em indagar-se do indivíduo sendo</p><p>questionada uma lembrança de alguma experiência ou acontecimento recente relevante (por</p><p>ex. A última busca realizada na literatura) e fazê-lo relatá-la em detalhes. Esta técnica tem se</p><p>mostrado de grande importância, por que apesar de ser notoriamente sabido que as pessoas não</p><p>merecem confiança quando falam sobre o que elas fazem, geralmente podem se lembrar</p><p>de um</p><p>acontecimento recente específico, de maneira acurada.</p><p>SANTA DICA!</p><p>Abordagem tradicional – estudos dirigidos ao sistema de informação;</p><p>Abordagem alternativa – estudos dirigidos ao próprio usuário da informação.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>201</p><p>ESTUDOS COM ABORDAGEM QUALITATIVA</p><p>ESTUDOS COM A ABORDAGEM QUALITATIVA</p><p>Abordagem de</p><p>Taylor/ Teoria</p><p>do Valor</p><p>agregado</p><p>Discute a questão da busca da informação pelo usuário e o processo de</p><p>transformar dados em informação útil, ao que dá o nome de "informação</p><p>com valor agregado". Para o autor, os processos de seleção, análise e</p><p>julgamento podem transformar um dado em informação útil. Essa</p><p>informação poderá ser empregada para esclarecer, informar e contribuir</p><p>em relação ao crescimento pessoal, cultural e afetar as decisões e ações</p><p>pessoais do usuário de um sistema de informação</p><p>Modelo de</p><p>Kuhlthau/</p><p>Processo</p><p>construtivista</p><p>Para a autora, as pessoas que buscam informação utilizam muitas fontes</p><p>de informação em diversas fases da busca e, esse processo gera incerteza</p><p>para o usuário em distintos momentos da sua busca. Seu modelo para</p><p>observação do processo da busca da informação prevê as seguintes</p><p>etapas: início, seleção, exploração e formulação. A primeira etapa (início)</p><p>acontece quando o usuário sente a falta de uma informação para a solução</p><p>de um problema. Na fase seguinte (seleção), o usuário seleciona a</p><p>informação mais relevante para resolver seu problema, nesta fase os</p><p>sentimentos de incerteza e otimismo são comuns. Na fase formulação, os</p><p>sentimentos de incerteza diminuem e a compreensão aumenta, ficando</p><p>mais clara a resposta para questão inicial.</p><p>O Sense</p><p>Making Brenda</p><p>Dervin</p><p>Esta abordagem procura entender os usuários com necessidades</p><p>cognitivas, afetivas, psicológicas e fisiológicas. Promove uma forma de</p><p>pensar sobre a diversidade, complexidade e a incompletude, utilizando a</p><p>metáfora de um ser humano atravessando pelo tempo e espaço e</p><p>caminhando com uma instrução parcial, encontrando lacunas,</p><p>construindo pontes, avaliando achados e se movendo.</p><p>Estudos de</p><p>Usabilidade</p><p>Têm crescido com procura de soluções para sistemas de informação</p><p>automatizados, como as páginas da Web e outros tipos de interação via</p><p>sistemas amigáveis. Basicamente o acesso às informações deve ser</p><p>eficiente e deve requerer um mínimo de tempo e esforço dos usuários</p><p>finais. O sistema de informações deve ser projetado de tal forma que os</p><p>erros sejam minimizados e próximos de zero. O uso do sistema deve</p><p>requerer pouco ou nenhum treinamento oferecendo interface intuitiva,</p><p>permitindo a auto-aprendizagem. O aspecto subjetivo da interface é</p><p>igualmente importante determinando a usabilidade do sistema. A</p><p>interface deve ser satisfatória para o usuário e o seu uso deve ser</p><p>prazeroso, isto deve resultar em uma percepção favorável do sistema,</p><p>pelo seu usuário</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>202</p><p>13.1 Disseminação Seletiva da Informação</p><p>Souto (2011) define Disseminação Seletiva da Informação- DSI como um processo que a</p><p>partir do perfil individual ou de grupo, identificando explícita ou implicitamente, encaminha,</p><p>exibe e/ou disponibiliza, aos usuários, um pacote informacional, resultante da seleção realizada</p><p>por meio de ação humana, de um sistema automatizado ou da combinação de ambos, a partir</p><p>da combinação dos perfis de usuários com os recursos informacionais disponíveis.</p><p>Consiste num serviço personalizado que canaliza para o usuário informações selecionado</p><p>correntes, de acordo com seu perfil de interesse. O usuário recebe periodicamente (cada</p><p>semana, cada mês) unicamente as referências (com ou sem resumos) dos documentos que</p><p>foram publicados recentemente no seu campo de atividade. Serviço regular e periódico de</p><p>busca e recuperação da informação, que se realiza sobre um número relativamente limitado de</p><p>registros bibliográficos recentes e não sobre a totalidade de registros armazenados (ou sobre</p><p>um subconjunto que cobre vários anos), como ocorre na busca retrospectiva. (ROBREDO,</p><p>2005, p. 11).</p><p>Uma das vantagens da DSI oferecida pelos serviços de busca em linha, como Dialog e Questel-</p><p>Orbit, é a possibilidade de buscar em arquivos múltiplos um mesmo perfil de usuário</p><p>→ O Sistema de alerta refere-se à divulgação de novos serviços e produtos oferecidos pela</p><p>biblioteca. São serviços de alertas formais: Sumários correntes, DSi e lista de novos materiais.</p><p>→ em linha = online/ na internet</p><p>Não confunda DSI com Sumário corrente ou Boletim bibliográfico que</p><p>são envios de QUALQUER material novo que a biblioteca tenha</p><p>recebido, novas aquisições em geral.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>203</p><p>Comparando os serviços de DSI e RSS (quando empregados em ambientes de conteúdo</p><p>científico), percebe-se que ambos perseguem os ideias da disseminação sistemática de</p><p>conteúdo, porém a principal diferença entre eles é que o DSI seleciona o conteúdo com base</p><p>em perfis individuais de usuário e busca feedbacks, enquanto o RSS produz pacotes de</p><p>conteúdos segundo perfil genérico oferecido aos usuários por meio de assinatura.</p><p>Um sistema de busca PULL – Extração, é onde o usuário tem uma ação proativa. Ele toma a</p><p>decisão de que necessita da informação e determina uma pergunta para o sistema de informação</p><p>buscar. Já em um sistema de disseminação PUSH – Envio, o usuário define um perfil de</p><p>interesse e quando a nova informação é adicionada ao sistema ela é automaticamente</p><p>comparada com o perfil e enviada a ele.</p><p>O perfil dos usuários pode ser identificado de forma explícita, quando ele tem consciência de</p><p>que seu perfil está sendo elaborado, ou implicitamente quando ele não sabe.</p><p>De acordo com Nocetti (1980), na DSI, ao serem elaborados os perfis de interesse, o usuário</p><p>deve ser instruído sobre objetivos e vantagens do sistema, noção de funcionamento, cobertura</p><p>das bases de dados disponíveis, esclarecimento sobre exaustividade e relevância.</p><p>Para Souto (2011) o planejamento de um serviço de DSI compreende 5 etapas:</p><p>1. Diagnóstico: Etapa inicial que consiste na análise do ambiente (interno e externo) e de</p><p>contexto, com o objetivo de identificar lacunas no processo de Gestão da Informação,</p><p>sobretudo, no que se refere à disseminação de informações. O produto do diagnóstico será uma</p><p>análise crítica da etapa de DSI.</p><p>2. Definição de política: Instrumento formal que oficializa, perante a gestão da instituição, a</p><p>criação do serviço de disseminação seletiva de informações e possibilita seu desenvolvimento</p><p>de forma consistente e qualitativa, estabelecendo as diretrizes que, em conjunto com as</p><p>informações levantadas no diagnóstico, nortearão a execução das etapas subsequentes.</p><p>3. Estruturação: Corresponde a definição do fluxo do processo, à preparação de instrumentos</p><p>de apoio (ferramentas técnicas e gerenciais), dimensionamento da equipe e divisão de tarefas</p><p>e responsabilidades, desenvolvimento de sistemas ou, se for o caso, escolha dos sistemas já</p><p>desenvolvidos. São considerados os dados e informações identificados no diagnóstico e a</p><p>política definida. Os processos estruturantes podem ser entendidos como:</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>204</p><p>• Regionalização: Processo pelo qual o profissional da informação busca conhecer o</p><p>contexto do usuário. É fundamental identificar os ambientes e/ou grupos sociais nos</p><p>quais o usuário está inserido, bem como a área de atuação.</p><p>• Categorização: Após o processo de regionalização é fundamental que se estabeleça a</p><p>categorização de suas necessidades: Quais</p><p>são os usuários? Qual sua linguagem? Qual</p><p>seu nível de cultura/conhecimento? Qual a finalidade da informação desejada? A</p><p>informação é par auso próprio ou de terceiros?</p><p>• Normatização: Trata-se da representação da linguagem e das necessidades do usuário</p><p>para a linguagem do sistema, da definição do suporte do pacote informacional, e ainda,</p><p>da padronização dos campos que o usuário tem interesse de receber nos pacotes</p><p>informacionais.</p><p>• Rotinização: Refere-se ao estabelecimento de rotinas para o cruzamento do perfil do</p><p>usuário com o recursos informacionais. Relaciona-se também à definição da</p><p>periodicidade.</p><p>• Ritualização: Corresponde às estratégias e procedimentos para verificar a satisfação</p><p>do usuário e a correção e adequação do seu perfil.</p><p>4. Implementação: consiste na operacionalização do serviço de disseminação seletiva de</p><p>informações, por meio da realização das estapas/atividades previstas nas fases definidas no</p><p>fluxo do processo.</p><p>5. Acompanhamento: Última etapa, mas devido a natureza cíclica do planejamento não se</p><p>pode entender que o processo se finda co ela. A partir do acompanhamento o processo é</p><p>retroalimentado reiniciando um novo ciclo, com a estrutura já definida ou promovendo-se as</p><p>alterações necessárias.</p><p>É o serviço que leva a informação ao usuário. Através de um formulário/ cadastro o usuário</p><p>informa os temas que tem interesse e será avisado sempre que um material sobre tal tema chegar</p><p>a biblioteca. O sistema automaticamente manda um e-mail/ aviso. É um envio personalizado.</p><p>O processo é cíclico uma vez que após realizar o acompanhamento (avaliação) há necessidade</p><p>de, periodicamente, refazer/ revisar o diagnóstico e realizar melhorias necessárias que poderão</p><p>impactar as demais etapas.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>205</p><p>Processo de disseminação seletiva da informação (SOUTO, 2010, p.12)</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>206</p><p>13.2 Questões de concurso</p><p>1-(TRT16 2022) No estudo de usuários, a Técnica do Incidente Crítico consiste em</p><p>A-compilar estatísticas, com o uso de padrões estabelecidos em noma, para avaliar as opiniões</p><p>de usuários regulares sobre determinado serviço ou produto.</p><p>B-desenvolver estudos com a comunidade atendida, através de questionários contínuos, de</p><p>modo a identificar problemas e a verificar se foram solucionados e em que tempo.</p><p>C-estabelecer metas e objetivos realizáveis, através de um canal de comunicação contínuo entre</p><p>a biblioteca e a comunidade servida, compatíveis com a missão institucional.</p><p>D-indagar, mediante questionário ou entrevista, sobre a lembrança de alguma experiência</p><p>relevante no uso da biblioteca, solicitando um relato em detalhes.</p><p>E-reunir especialistas numa área determinada para preparar questões específicas, sobre</p><p>determinado problema da biblioteca, a serem aplicadas a um grupo de usuários.</p><p>2- (EBSERH 2018) O campo de estudo de usuário da informação é também denominado</p><p>estudo de comportamento informacional.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>3-(IFPB 2019) Basicamente, os estudos de usuários, de acordo com Dias e Pires (2004, p. 12),</p><p>são voltados para os seguintes aspectos:</p><p>A-controle, uso e decisão</p><p>B-compreensão, uso e demanda</p><p>C-controle, uso e necessidade</p><p>D-compreensão, uso e necessidade</p><p>E-uso, demanda e necessidade</p><p>4-(UFABC2019) Investigação que visa saber o que os indivíduos precisam em matéria de</p><p>informação ou se as necessidades informacionais em uma unidade de informação estão sendo</p><p>satisfeitas de maneira adequada, inclui técnicas de observação direta ou indireta de aspectos de</p><p>comportamento, estatísticas de uso de coleções e uso de métodos sociológicos para analisar a</p><p>transmissão informal da informação. Essa definição refere-se à</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>207</p><p>A-análise cientométrica.</p><p>B-avaliação de desempenho.</p><p>C-método de gestão de quatro passos.</p><p>D-estudo de usuário.</p><p>E-método de estudo de caso.</p><p>5-(UNIFAI 2019) As unidades de informação realizam vários tipos de atividades para</p><p>assegurar a adequação entre serviços prestados e comunidade. Nesse contexto, são</p><p>desenvolvidos os estudos de usuários definidos como</p><p>A-questionários dirigidos aos potenciais usuários de um determinado segmento de</p><p>pesquisadores.</p><p>B-ações de controle dos principais serviços disponibilizados aos usuários pelas unidades de</p><p>informação.</p><p>C-constituídos de dados coletados por meio de entrevistas para identificar os usuários reais da</p><p>unidade de informação.</p><p>D-metodologias para identificar e analisar, qualitativa e quantitativamente, os hábitos de</p><p>informação dos usuários.</p><p>E-técnicas de análise de sugestões propostas pelos usuários preferenciais das unidades de</p><p>informação.</p><p>6- (CRB2 – 2019) No âmbito do estudo de usuários, o método por meio do qual o pesquisador</p><p>capta a realidade que pretende analisar, de forma espontânea e não estruturada, é a:</p><p>A-entrevista.</p><p>B-observação.</p><p>C-análise de conteúdo.</p><p>D-técnica de delfos.</p><p>E-técnica de grupo nominal.</p><p>7- (FITO 2020) No que concerne aos estudos de usuários, é correto afirmar que</p><p>A-sua origem remonta aos estudos em bibliotecas, na década de 1920, nos Estados Unidos, e</p><p>aos estudos de uso da informação por pesquisadores no contexto da comunicação científica, a</p><p>partir do final da década de 1950, na França.</p><p>B-a publicação de artigo sobre necessidades e uso de informação no Journal of Documentation,</p><p>na década de 1940, foi fundamental para a estruturação conceitual do campo e o</p><p>desenvolvimento da pesquisa na área.</p><p>C-no Brasil, existem muitas pesquisas desenvolvidas desde a década de 1970, que utilizam</p><p>como referencial a abordagem de fundamentos cognitivos dos estudos de usuários.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>208</p><p>D-os estudos de uso, abordagem mais atual para os estudos de usuários, são predominantes em</p><p>nosso país e no mundo devido a sua fácil aplicabilidade e operacionalização através de</p><p>questionários para grupos de usuários.</p><p>E-historicamente, é possível verificar a existência de três grandes modelos de estudos de</p><p>usuários da informação, sendo estes os estudos de uso, os estudos de comportamento</p><p>informacional e os estudos das práticas informacionais.</p><p>8- (CRQ4 2018) No estudo de usuários, a técnica de Delfos é utilizada com o objetivo de</p><p>prever o futuro e envolve dois tipos de indivíduos: os pesquisadores (que conduzem o estudo)</p><p>e os respondentes ou entrevistados (especialistas no assunto sob investigação).</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>9-(Pref. Água da Prata-SP 2020) Os estudos de usuários têm sido uma temática com presença</p><p>significativa no campo de Biblioteconomia. São objetivos dos estudos de usuários:</p><p>A-Ampliar a relação entre os usuários e os bibliotecários.</p><p>B-disseminar os serviços da biblioteca.</p><p>C-examinar qualitativa e quantitativamente os hábitos de informação dos usuários.</p><p>D-obter auxílio do público nos projetos e iniciativas da unidade de informação.</p><p>10- (UFPA 2019) O estudo de usuário permite que se obtenha o nível de satisfação diante dos</p><p>serviços oferecidos pela biblioteca, tendo em vista a melhor gestão. Marque a alternativa que</p><p>caracteriza esse estudo.</p><p>A-O volume de informações obtido do atendimento público é insuficiente para decisões quanto</p><p>ao uso de novas tecnologias.</p><p>B-A atuação do bibliotecário é prejudicada diante das limitações da unidade de informação.</p><p>C-Os indicadores fornecidos pelos usuários permitem ações mais diretas.</p><p>D-A infraestrutura da biblioteca impõe barreiras ao atendimento das necessidades de</p><p>informação dos usuários.</p><p>E-As diferentes demandas dos usuários dificultam</p><p>a atuação do bibliotecário.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>209</p><p>13.3 Gabarito Comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: D</p><p>B) compilar estatísticas, com o uso de padrões estabelecidos em noma, para avaliar as opiniões</p><p>de usuários regulares sobre determinado serviço ou produto.Pesquisa de Survey</p><p>B) desenvolver estudos com a comunidade atendida, através de questionários contínuos, de</p><p>modo a identificar problemas e a verificar se foram solucionados e em que tempo.</p><p>C) estabelecer metas e objetivos realizáveis, através de um canal de comunicação contínuo</p><p>entre a biblioteca e a comunidade servida, compatíveis com a missão institucional.</p><p>D) indagar, mediante questionário ou entrevista, sobre a lembrança de alguma experiência</p><p>relevante no uso da biblioteca, solicitando um relato em detalhes.Técnica do incidente crítico</p><p>E) reunir especialistas numa área determinada para preparar questões específicas, sobre</p><p>determinado problema da biblioteca, a serem aplicadas a um grupo de usuários. Análise de</p><p>tarefas e soluções de problemas.</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: certo</p><p>O campo de estudo de usuário da informação também denominado estudo de comportamento</p><p>informacional (ARAUJO, 2010).</p><p>RODRIGUES, Virginia Lucia; CARDOSO, Ana Maria Pereira. O campo de estudos de</p><p>usuários na ciência da informação brasileira: uma revisão sistemática da literatura. Em</p><p>Questão, Porto Alegre, maio/ago. 2017; 23(2): 234-251. Disponível</p><p>em:http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/67205</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: E</p><p>De acordo com Dias e Pires (2004, p. 12):</p><p>Basicamente os estudos de usuários são voltados para os seguintes</p><p>aspectos: uso, demanda e necessidade.</p><p>DIAS, Maria Matilde Kronka; PIRES, Daniela. Usos e usuários da informação. São Carlos:</p><p>EdUFSCar, 2004.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>210</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO: D</p><p>Segundo Figueiredo (1994, p. 7):</p><p>Define estudo de usuários como investigações que se fazem para saber o que os indivíduos</p><p>precisam em matéria de informação, ou, então, para saber se as necessidades de informação</p><p>por parte dos usuários de uma biblioteca ou de um centro de informação estão sendo satisfeitas</p><p>de maneira adequada.</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: D</p><p>Segundo Costa e Ramalho (2010, p. 101):</p><p>Sanz Casado (1994), inspirado pela metodologia científica, define Estudos de Usuários como</p><p>"o conjunto de estudos que trata de analisar, qualitativa e quantitativamente, os hábitos de</p><p>informação dos usuários" sob as diversas abordagens teórico-metodológicas.</p><p>COSTA, Luciana Ferreira da; RAMALHO, Francisca Arruda. A usabilidade nos estudos de</p><p>uso da informação: em cena usuários e sistemas interativos de informação. Perspectivas em</p><p>Ciência da Informação, v. 15, n. 1, p. 92-117, jan./abr. 2010. Disponível</p><p>em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-9936&lng=en&nrm=iso</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: B</p><p>Segundo Baptista e Cunha (2007, p. 178-181):</p><p>A Técnica de Delfos, uma variação do questionário, envolve a prospecção de natureza</p><p>quantitativa a partir de perguntas remetidas a pessoas experientes no tema em questão. Seu</p><p>objetivo principal é identificar tendências. Os participantes são convidados a se expressar sobre</p><p>um determinado assunto.</p><p>Entrevista: após o questionário, a entrevista é o método mais utilizado. Ela pode ser: a) não</p><p>estruturada, semi-estruturada e c) estruturada.</p><p>A observação é um método pelo qual o pesquisador capta a realidade que se pretende analisar.</p><p>Ela pode ser:</p><p>Espontânea não estruturada;</p><p>Observação participante não sistemática;</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>211</p><p>Observação sistemática.</p><p>A análise de conteúdo é usada, desde os primórdios do século XX, para determinar a ênfase</p><p>relativa ou a frequência de vários fenômenos da comunicação. Ela busca uma situação já</p><p>definida a priori, utiliza um texto para demonstrar esta existência do embasamento teórico da</p><p>situação analisada. Na coleta de dados, a sua fase inicial é quantitativa, com ênfase na tabulação</p><p>das frequências dos termos contidos no texto. Em seguida, ela tornou-se menos rígida, sendo</p><p>possível a interpretação qualitativa dos dados.</p><p>BAPTISTA, Sofia Galvão; CUNHA, Murilo Bastos da. Estudo de usuários: visão global dos</p><p>métodos de coleta de dados. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 12, n. 2, p. 168-184,</p><p>maio/ago. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pci/v12n2/v12n2a11</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO: E</p><p>Artigo a que se refere a questão:</p><p>"Os estudos de usuários da informação constituem-se numa temática de pesquisa com larga</p><p>tradição. Tal tradição remonta aos estudos de usuários em bibliotecas, na década de 1930, nos</p><p>Estados Unidos, e aos estudos de uso da informação por pesquisadores no contexto da</p><p>comunicação científica, a partir do final da década de 1940, na Inglaterra, nos Estados Unidos,</p><p>na União Soviética e depois nos demais países. A publicação de um capítulo sobre</p><p>information needs and uses no Annual Review of Information Science and Technology, a</p><p>partir de 1966, foi fundamental para a estruturação conceitual do campo, bem como para</p><p>a integração e articulação dos diversos achados empíricos de centenas de pesquisas.</p><p>[....]</p><p>é possível verificar, historicamente, a existência de três grandes modelos de estudos de</p><p>usuários da informação: um primeiro, normalmente denominado “estudos de uso”, presente</p><p>no campo desde suas origens nos anos de 1930, que teve maior presença nas décadas de 1960</p><p>e 1970, e que continua sendo realizado contemporaneamente; um segundo, denominado</p><p>estudos de “comportamento informacional”, que surgiu no final da década de 1970, teve seu</p><p>auge nos anos 1980, e que também continua sendo muito utilizado; e um terceiro, surgido em</p><p>meados da década de 1990 e voltado para o estudo das “práticas informacionais”.</p><p>ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Estudo de usuários da informação: comparação entre</p><p>estudos de uso, de comportamento e de práticas a partir de pesquisas empíricas. Inf. Pauta,</p><p>Fortaleza, CE, v. 1, n. 1, jan./jun. 2016</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>212</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: certo</p><p>Conforme Cunha (1982, p. 11):</p><p>A técnica de Delfos envolve dois tipos de indivíduos: os pesquisadores (que conduzem o</p><p>estudo) e os respondentes (ou entrevistados), geralmente representando especialistas nos</p><p>assuntos que estão sob objeto de investigação e que irão responder isoladamente as questões</p><p>colocadas pelos pesquisadores.</p><p>CUNHA, Murilo Bastos da. Metodologia para estudo de usuários de informação científica e</p><p>tecnológica. Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, v. 10, n.2, p. 5-19, jul. 1982.</p><p>Disponível em: http://www.brapci.inf.br/_repositorio/2011/06/pdf_17f2764a00_0017076.pdf</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: C</p><p>Conforme Garcia e Santana (2018, p. 9):</p><p>O estudo de usuário é uma ferramenta importante para que os centros de informação possam</p><p>conhecer o perfil de seus usuários assim como as necessidades dos mesmos” Oliveira (2013, p.</p><p>19). De igual manera para Sanz Casado (1994, p. 31) apud Oliveira (2013, p.19) estudo de</p><p>usuário é entendido como: “o conjunto de estudos que tratam de analisar qualitativa e</p><p>quantitativamente os hábitos de informação dos usuários, mediante a aplicação de métodos</p><p>distintos, entre eles os matemáticos, principalmente estatístico.</p><p>DA PURIFICACAO CUSTODIO GARCIA, Gemima; DORADO SANTANA, Me. Yanara.</p><p>Os usuários da Informação no arquivo: perspectivas de aproximação e aplicação no âmbito</p><p>dos estudos da Ciência da Informação. E-Ciencias de la Información, San Pedro de Montes</p><p>de Oca , v. 8, n. 2, p. 39-63, dic. 2018. Disponível</p><p>em: https://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1659-</p><p>dados meteorológicos e citar as</p><p>primeiras decisões das cortes civil e religiosas.</p><p>• 1665: Fundação do Philosophical Transactions of The Royal Society, em Londres.</p><p>Dedicava-se somente ao registro de experimentos científicos em todas as áreas,</p><p>relatadas em cartas por cientistas europeus.</p><p>• 1666: Criação da Academic des Sciences.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>14</p><p>• Séc. XX: Promoção de eventos científicos, comumente denominados de congressos,</p><p>seminários, reuniões, encontros.</p><p>• 1950: Criação da sociedade científica norte-americana American Documentation,</p><p>depois nomeada American Society for Information Science and Technology (ASIST)</p><p>• 1954: Criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação - IBBD, ligado</p><p>ao Conselho Nacional de Pesquisa. A criação dos dois órgãos foi influenciada pela</p><p>UNESCO, órgão de financiamento à pesquisa. Algumas iniciativas importantes:</p><p>• Bibliografias nacionais especializadas.</p><p>• Catálogo Nacional de Publicações Periódicas – CCN.</p><p>• 1955 – Curso de Pesquisas Bibliográficas em Ciências Médicas e em Ciências</p><p>Agrícolas, posteriormente passou a ser denominado Curso de Documentação</p><p>Cientifica. Os cursos eram, inicialmente, dirigidos a bibliotecários, com o objetivo de</p><p>capacitá-los a trabalhar com a literatura científica e técnica, primeiro enfoque da</p><p>Ciência da Informação.</p><p>• 1970: IBBD passa a se denominar IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em</p><p>Ciência e Tecnologia) com vinculação ao Conselho Nacional de Desenvolvimento</p><p>Cientifico e Tecnológico – CNPq (antigo Conselho Nacional de Pesquisa).</p><p>• 1970: Início dos primeiros cursos de pós-graduação stricto sensu em Ciência da</p><p>Informação. O primeiro curso de mestrado foi implantado pelo IBICT, em convênio</p><p>com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.</p><p>• 1972: Foram criadas a Ciência da Informação, pelo IBICT, e a Revista da Escola de</p><p>Biblioteconomia da UFMG, cujo título foi alterado em 1996 para Perspectivas em</p><p>Ciência da Informação.</p><p>• 1989: Criação da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da</p><p>Informação e Biblioteconomia – ANCIB. O objetivo, entre outros, era o de promover</p><p>o desenvolvimento da pesquisa, o intercâmbio e a cooperação entre seus associados, a</p><p>sistematização e a divulgação dos conhecimentos gerados pela comunidade de</p><p>pesquisadores. Promove periodicamente o Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência</p><p>da Informação – ENANCIB.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>15</p><p>Tópico: bibliotecas e sociedade: conceitos, histórico e linhas de pensamento</p><p>O QUE ESPERAR?</p><p>As bancas quando abordam esse viés de questão direcionado no “pensar a sociedade e o papel</p><p>das bibliotecas nela”, no geral querem que você tenha em mente que a biblioteca já superou a</p><p>fase onde apenas a parte técnica importava. O foco de uma biblioteca do século XXI são os</p><p>usuários e a oferta de produtos e serviços para a sua comunidade. As bancas utilizam os</p><p>questionamentos dos autores sobre a adaptação dos bibliotecários e bibliotecas as novas</p><p>tecnologias e a importância do contato com outros seres humanos como ganchos nesse tipo de</p><p>questão.</p><p>2.4 Questões de concurso</p><p>1 – (IF-ES 2017) Em “Introdução à Biblioteconomia”, Fonseca (2007) apresenta quadro</p><p>elucidativo a respeito das áreas de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da</p><p>Documentação. Relacione as colunas a seguir considerando as singularidades de cada uma</p><p>dessas áreas do conhecimento e seus respectivos objetivos e instrumentos.</p><p>1. Ciência da Informação</p><p>2. Documentação</p><p>3. Biblioteconomia</p><p>( ) Objetivos: formação, informação e recreação através de todos os tipos de</p><p>documentos. Instrumentos: organização e administração de bibliotecas nacionais, públicas,</p><p>infantis, escolares, universitárias e especializadas; bibliografias nacionais; catálogo coletivo;</p><p>intercâmbio nacional e internacional de publicações; ISBN.</p><p>( ) Objetivos: apoio documental à pesquisa científica, humanística e tecnológica, através da</p><p>indexação, tradução e resumo de publicações primárias.</p><p>Instrumentos: organização e administração de serviços de documentação, publicações</p><p>secundárias e terciárias, reprografia, normas técnicas, bases de dados, disseminação seletiva,</p><p>serviço de alerta, ISSN.</p><p>( ) Objetivos: gênese e comunicação da informação, emergência de novas disciplinas,</p><p>interdisciplinaridade.</p><p>Instrumentos: estatística da produção bibliográfica, bibliometria, índices de citações, colégios</p><p>invisíveis.</p><p>Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>16</p><p>A-1, 2, 3</p><p>B-1, 3, 2</p><p>C-2, 1, 3</p><p>D-2, 3, 1</p><p>E-3, 2, 1</p><p>2- (SEDUC-PI 2018) No que se refere à Ciência da Informação é INCORRETO afirmar que:</p><p>A-Tem suas raízes na bifurcação da Documentação/Bibliografia e da Recuperação da</p><p>Informação.</p><p>B-É uma ciência social cujo objeto é a informação, tendo início, exclusivo, no campo da</p><p>informação tecnológica.</p><p>C-Apresenta interfaces com a Biblioteconomia, Ciência da Computação, Ciência Cognitiva,</p><p>Sociologia da Ciência e Comunicação, entre outros.</p><p>D-A sua história apresenta muita discussão sobre sua mal resolvida identidade e controvertida</p><p>constituição como área de conhecimento.</p><p>E-É uma ciência pós-moderna.</p><p>3-(UFPE 2017) A corrente teórica e prática, proposta no final do séc. XIX e considerada como</p><p>uma das origens da Ciência da Informação, é a Documentação. Sua estrutura é composta por</p><p>princípios e técnicas que promoveram a representação de conteúdo dos diversos documentos</p><p>com o objetivo de promover o uso da informação. A concepção dessa corrente está associada:</p><p>1) a Paul Otlet e Henri La Fontaine, advogados belgas, mentores do Instituto Internacional de</p><p>Bibliografia (IIB) e do Repertório Bibliográfico Universal (RBU), cujo projeto proposto</p><p>chegou a ter 16 milhões de fichas.</p><p>2) à necessidade de tornar acessível a quantidade de informação publicada, produzindo um todo</p><p>homogêneo destas massas documentais, para as quais seriam necessários novos procedimentos,</p><p>distintos da biblioteconomia.</p><p>3) à publicação do Tratado de Documentação, em 1934, sistematizado por Otlet; nesta obra, o</p><p>autor apresenta a visão sistêmica por meio da noção de fluxo documentário.</p><p>4) a um conjunto de operações distribuídas entre pessoas e organismos diferentes: o autor, o</p><p>copista, o impressor, o editor, o livreiro o bibliotecário, o pesquisador, o trabalhador intelectual.</p><p>5) ao aniversário de 100 anos da Federação Internacional de Documentação (FID), como um</p><p>dos fatores que promoveu a divulgação da Documentação.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>17</p><p>Estão corretas:</p><p>A-1, 2 e 3, apenas.</p><p>B-3, 4 e 5, apenas.</p><p>C-1 e 2, apenas.</p><p>D4 e 5, apenas.</p><p>E-1, 2, 3, 4 e 5.</p><p>4-(UFF 2019) LE COADIC (2004), comentando sobre a mudança epistemológica no campo</p><p>da Ciência da Informação, afirma que seu objeto não é mais o mesmo nem da Biblioteconomia,</p><p>nem da Arquivologia, nem da Museologia. Essa mudança foi causada pelas transformações</p><p>tecnológicas, econômicas e:</p><p>A-históricas.</p><p>B-hegemônicas.</p><p>C- culturais.</p><p>D-paradigmáticas.</p><p>E-discursivas.</p><p>5-(UFAM 2018) Le Coadic, ao tratar sobre a Ciência da Informação Eletrônica, aponta que ela</p><p>orienta fortemente o pensamento e as práticas profissionais. Estes princípios envolvem:</p><p>A-Princípio da Proveniência, Princípio da Organicidade, Princípio da Unicidade, Princípio da</p><p>Indivisibilidade ou Integridade e Princípio da Indivisibilidade ou Integridade.</p><p>B-Princípio Produtivista (e-construção), Princípio Interacionista (e-comunicação), Princípio</p><p>Consumerista (e-usuário),</p><p>41422018000200039&lng=es&nrm=iso&tlng=pt#:~:text=ISSN%201659%2D4142.,uma%20</p><p>determinada%20unidade%20de%20informa%C3%A7%C3%A3o.</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: C</p><p>O principal objetivo dos estudos de usuários é coletar dados para criar ou avaliar produtos e</p><p>serviços informacionais.</p><p>Os estudos de usuários verificam porque, como e para quais fins os indivíduos usam a</p><p>informação.</p><p>Dessa forma, os indicadores fornecidos pelos usuários permitem ações mais diretas por parte</p><p>dos bibliotecários.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>https://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1659-41422018000200039&lng=es&nrm=iso&tlng=pt#:~:text=ISSN%201659%2D4142.,uma%20determinada%20unidade%20de%20informa%C3%A7%C3%A3o</p><p>https://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1659-41422018000200039&lng=es&nrm=iso&tlng=pt#:~:text=ISSN%201659%2D4142.,uma%20determinada%20unidade%20de%20informa%C3%A7%C3%A3o</p><p>https://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1659-41422018000200039&lng=es&nrm=iso&tlng=pt#:~:text=ISSN%201659%2D4142.,uma%20determinada%20unidade%20de%20informa%C3%A7%C3%A3o</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>213</p><p>13.4 Referências</p><p>CAMPELLO, B. S.; CAMPOS, C. M. Fontes de informação especializada: características e</p><p>utilização. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1993.</p><p>CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER, J. M. (Org.). Fontes de informação para</p><p>pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.</p><p>CUNHA, M.B. da. Manual de fontes de informação. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros,</p><p>2010.</p><p>CUNHA, Murilo Bastos da; AMARAL, Sueli Angelica do; DANTAS, Edmundo Brandao.</p><p>Manual de estudo de usuários da informação. Sao Paulo: Atlas, 2015.</p><p>GROGAN, D. A prática do serviço de referência. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros,</p><p>2001.</p><p>FIGUEIREDO, N. M. de. Avaliação de coleções e estudo de usuários. Brasília, DF:</p><p>Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal, 1979.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>214</p><p>14 Fontes de Informação</p><p>A comunicação formal, se utiliza de canais formais, como são chamadas as publicações com</p><p>divulgação mais ampla, como periódicos e livros. Dentre estes últimos, o mais importante para</p><p>a ciência, são os artigos publicados em periódicos científicos.</p><p>A comunicação informal utiliza os chamados canais informais e inclui normalmente</p><p>comunicação de caráter mais pessoal ou que se referem à pesquisa ainda não concluída.</p><p>As obras de referências são obras destinadas à consulta de uma informação específica. Em</p><p>virtude disto se constituem em um dos instrumentos de disseminação de informação, porque</p><p>favorece a oportunidade de minimizar os esforços do pesquisador em busca de informações,</p><p>além de reunir todo conhecimento existente.</p><p>São 2 categorias: Obras gerais - com informações sobre todos os assuntos; e Obras</p><p>especializadas - com informação limitada a um determinado assunto ou assuntos. Nas obras de</p><p>caráter geral a informação é apresentada de forma sucinta, enquanto nas especializadas, a</p><p>informação é extensa e em muitos casos esgotam o assunto. Independente de como se</p><p>apresentam, elas são separadas do acervo geral da biblioteca. Fazem parte da coleção os Atlas,</p><p>as bibliografias, as biografias, os catálogos coletivos, os dicionários, as enciclopédias, os guias</p><p>e manuais, os índices, as tabelas, entre outros. Ainda com o objetivo de dar maior assistência</p><p>ao usuário, à coleção de referência conta ainda com o apoio de outras fontes de informação não</p><p>impressa, material especial para pessoas com deficiências, meio áudio visual e base de dados</p><p>automatizadas.</p><p>Fontes primárias: São geralmente produzidos com a interferência direta do autor</p><p>da pesquisa. Considerando o contínuo do modelo de Garvey e Griffith, estariam principalmente</p><p>no início do processo, incluindo, por exemplo, relatórios técnicos, trabalhos apresentados em</p><p>congressos, teses e dissertações, patentes, normas técnicas e o artigo científico (CAMPELLO,</p><p>2000, p. 31).</p><p>Exemplos: Anais de Congressos, conferências e simpósios, legislação, nomes e marcar</p><p>comerciais, normas técnicas, patentes, periódicos, projetos de pesquisa em andamento,</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>215</p><p>relatórios técnicos, teses e dissertações (também podem ser secundários), traduções,</p><p>estatísticas, literaturas, diários, autobiografias, cartas, discursos, artigo de jornal (Também</p><p>pode ser secundários), documentos governamentais, fotografia, documentos originais (como</p><p>certidão de nascimento), comunicações via internet como fóruns e listas de discussão, livros</p><p>(Também podem ser secundários).</p><p>Fontes Secundárias: Função de facilitar o uso do conhecimento disperso nas</p><p>fontes primárias. As fontes secundárias apresentam a informação filtrada e organizada de</p><p>acordo com um arranjo definido, dependendo de sua finalidade. São representadas, por</p><p>exemplo, pelas enciclopédias, dicionários, manuais, tabelas, revisões da literatura, tratados,</p><p>certas monografias e livros-texto, anuários e outras (CAMPELLO, 2000, p. 31).</p><p>Exemplos: Bases de dados e bancos de dados, Bibliografias e índices (também podem ser</p><p>terciárias), Biografias, catálogos de biblioteca, Centros de pesquisa e laboratórios Dicionários</p><p>e enciclopédias (também podem ser terciárias), Dicionários bilíngues e multilíngues, feiras e</p><p>exposições, filmes e vídeos, Fontes históricas, manuais, Museus, arquivos e coleções</p><p>científicas, publicações ou periódicos de indexação e resumos, artigos de revisão.</p><p>Fontes terciárias: Função de guiar o usuário para as fontes primárias e secundárias.</p><p>São as bibliografias, os serviços de indexação e resumos, os catálogos coletivos, os guias de</p><p>literatura, os diretórios e outras. Após a publicação do artigo relatando a pesquisa em periódico</p><p>científico, são principalmente as fontes secundárias e terciárias que ocorrem no contínuo do</p><p>fluxo (CAMPELLO, 2000, p. 31).</p><p>Embora aqui considerados como fontes terciárias, os serviços bibliográficos são também</p><p>chamados de serviços secundários, com base em algumas classificações da literatura, cujos</p><p>autores consideram que há apenas dois tipos de fontes: primárias (a literatura propriamente</p><p>dita) e secundárias (os serviços bibliográficos) (CAMPELLO, 2000, p.31).</p><p>Exemplos: Serviços de indexação e resumos, catálogos coletivos, guias de literatura,</p><p>Bibliografias de bibliografias, bibliotecas e centros de documentação.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>216</p><p>Literatura cinzenta é a expressão usada para designar documentos não convencionais e semi</p><p>publicados, produzidos nos âmbitos governamentais, acadêmicos, comercial e industrial.</p><p>Caracteriza documentos que têm pouca probabilidade de serem adquiridos através dos canais</p><p>usuais de vendas de publicações. A expressão se contrapõe a usada pelos documentos formais</p><p>“Literatura branca”. Compreende os relatórios técnicos e de pesquisa, publicações</p><p>governamentais, traduções avulsas, preprints, dissertações, teses e literatura originada de</p><p>encontro científicos como anais de congresso.</p><p>Preprint é o nome dado a versão original de um artigo ainda não publicado oficialmente.</p><p>Pós-Print – Como resposta ao crescente movimento de acesso aberto à produção científica,</p><p>muitos editores comerciais passam a permitir que autores autoarquivem a versão pos-print do</p><p>artigo publicado na revista em repositórios de suas instituições. Com tal medida os repositórios</p><p>institucionais das principais universidades nacionais e internacionais tendem a tornar-se</p><p>atualizados constante e sistematicamente.</p><p>Os sistemas internacionais de informação que geram indicadores científicos e tecnológicos</p><p>(fator de impacto e índice)</p><p>Princípio Métrico (emetria) e Princípio eletrodigital (e-digital).</p><p>C-Princípio da Categoria da Informação, Princípio da Disponibilização, Principio do Preceito</p><p>da Mediação e Principio do Acesso Aberto.</p><p>D-Principio da Assinatura Digital, Principio da Certificação Digital, Principio da Comunicação</p><p>Eletrônica, Princípio do Destinatário de Mensagem Eletrônica, Princípio do Destinatário do</p><p>Serviço Eletrônico e Princípio do Nome de Domínio.</p><p>E-Princípio da Prospecção on-line; Princípio do Consentimento do Destinatário; Princípio da</p><p>Responsabilidade dos Prestadores de Informação; Princípio da Assinatura Digital e Princípio</p><p>da Reputação e Solvabilidade.</p><p>6-(TJ-AM 2019) A documentação, como é conhecida na biblioteconomia, surgiu na época da</p><p>Segunda Guerra Mundial.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>18</p><p>7- (CRQ4-SP 2018 Banca Quadrix) Paul Otlet, em seu Tratado da Documentação (Traité de</p><p>Documentation, 1934), defendeu a tese de que o termo biblión, ou seja, livro, é a forma</p><p>adequada para produzir a unidade intelectual humana, isto é, o pensamento.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>8- (AL-CE 2021) De acordo com a FID, a palavra documentação pode ser definida como</p><p>A-classificar, materializar e distribuir.</p><p>B-registrar, organizar e difundir.</p><p>C-reunir, classificar e distribuir.</p><p>D-organizar, registrar e preservar.</p><p>E-preservar, difundir e coletar.</p><p>9- (UFG 2017) É uma arte prática que requer um estudo especial, pois consiste em tornar</p><p>disponível a informação original registrada em artigos de periódicos, folhetos, relatórios,</p><p>especificações de patentes e outros registros semelhantes. O conceito em questão se refere à</p><p>natureza da</p><p>A-biblioteconomia.</p><p>B-documentação.</p><p>C-ciência da informação.</p><p>D-bibliologia.</p><p>10- (SESC-DF 2018) Assinale a alternativa que apresenta o objetivo da biblioteconomia.</p><p>A-apoio documental à pesquisa científica</p><p>B-indexação, tradução e resumo de publicações primárias</p><p>C-interdisciplinaridade</p><p>D-formação, informação e recreação por meio de todos os tipos de documentos</p><p>E-gênese e comunicação da informação</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>19</p><p>2.5 Gabarito comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: E</p><p>BIBLIOTECONOMIA</p><p>Objetivos: formação, informação e recreação através de todos os tipos de</p><p>documentos. Instrumentos: organização e administração de bibliotecas nacionais, públicas,</p><p>infantis, escolares, universitárias e especializadas; bibliografias nacionais; catálogo coletivo;</p><p>intercâmbio nacional e internacional de publicações; ISBN.</p><p>DOCUMENTAÇÃO</p><p>Objetivos: apoio documental à pesquisa científica, humanística e tecnológica, através da</p><p>indexação, tradução e resumo de publicações primárias.</p><p>Instrumentos: organização e administração de serviços de documentação, publicações</p><p>secundárias e terciárias, reprografia, normas técnicas, bases de dados, disseminação seletiva,</p><p>serviço de alerta, ISSN.</p><p>CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO</p><p>Objetivos: gênese e comunicação da informação, emergência de novas disciplinas,</p><p>interdisciplinaridade.</p><p>Instrumentos: estatística da produção bibliográfica, bibliometria, índices de citações,</p><p>colégios invisíveis.</p><p>(FONSECA, 2007, p. 11)</p><p>FONSECA, Edson Nery da. Introdução à Biblioteconomia. 2. ed. Brasília : Briquet de</p><p>Lemos, 2007</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: B</p><p>O erro da letra B é o uso do “Exclusivo”.</p><p>Recomendação de artigo para se aprofundar: ORTEGA, Cristina Dotta. Relações históricas</p><p>entre Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação. DataGramaZero, v. 5 n. 5,</p><p>2004.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>20</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: E</p><p>1) Advogados Paul Otlet e henri La Fontaine foram os mentores do instituto internacional de</p><p>bibliografia (IIB), criado na Bélgica em 1895, e do Repertório Bibliográfico Internacional</p><p>(RBU), cujo projeto foi proposto no mesmo ano e chegou a ter 16 milhões de ficha em 1934.</p><p>2) A concepção teórico-prática dessa corrente foi sistematizada por Otlet no tratado de</p><p>documentação, publicado em 1934. Em seu inicio consta a bandeira, (ainda atual) da</p><p>documentação como a necessidade de tornar acessível a quantidade de informação publicada,</p><p>produzindo um todo homogêneo destas massas incoerentes, para o qual seria necessário</p><p>novos procedimentos, distintos da biblioteconomia, conforme eram aplicadas até aquele</p><p>momento (OTLET, 1996, p.6).</p><p>3) Três anos mais tarde apresentando a visão sistêmica desenvolvida pelos teóricos seguintes</p><p>por meio da noção da fluxo documentário.</p><p>4) Otlet descreve a documentação como sendo constituída por uma série de operações</p><p>distribuídas hoje, entre pessoas e organismos diferentes. O autor o copista, o editor, o livreiro,</p><p>o bibliotecário, o documentador, o bibliografo, o critico, o analista, o compilador, o leitor o</p><p>pesquisador, o trabalhador, intelectual. A documentação acompanha o documento desde o</p><p>instante em que ele surge da pena do autor até o momento em que impressiona o cérebro do</p><p>leitor.</p><p>5) O aniversário de 100 anos de criação da FID, foi um dos fatores que promoveu a</p><p>divulgação das origens da documentação.</p><p>Fonte: ORTEGA, C. D. Surgimento e consolidação da documentação: subsídios para</p><p>compreensão da história da ciência da informação no brasil. Perspectivas em Ciência da</p><p>Informação, n. Especial, p. 59-79, 2009. Disponível em:</p><p>https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362009000400005</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO: C</p><p>Conforme Le Coadic (2004, p. 18-19):</p><p>Essas três mudanças (cultural, econômica e tecnológica) provocaram simultaneamente</p><p>uma mudança epistemológica. Isso nos faz constatar que, hoje, o objeto da ciência da</p><p>informação não é mais o mesmo da biblioteconomia e de suas veneráveis disciplinas co-</p><p>irmãs. Esse objeto não é mais a biblioteca e o livro, o centro de documentação e o</p><p>documento, o museu e o objeto, mas a informação.</p><p>LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos,</p><p>2004.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362009000400005</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>21</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: B</p><p>Le Coadic (2005) aponta cinco princípios característicos dos novos paradigmas informacionais</p><p>que estão em curso atualmente na ciência e na tecnologia da informação eletrônica: o princípio</p><p>produtivista, o princípio interacionista, o princípio consumerista, o princípio métrico e o</p><p>princípio eletrodigital. Estes princípios parecem atualmente orientar fortemente o pensamento</p><p>e as práticas profissionais do setor, quer sejam acadêmicas ou industriais.</p><p>LE COADIC, Yves-François. A ciência da informação. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos,</p><p>2004.</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: Errado</p><p>A documentação surgiu em 1870, sendo liderada pelos advogados belgas Paul Otlet e Henri La</p><p>Fontaine.</p><p>Ela surgiu em decorrência do surgimento da indústria gráfica com o desenvolvimento</p><p>acelerado e constante do conhecimento humano, especialmente o registrado em periódicos</p><p>científicos.</p><p>Referência: OTLET, Paul (1868–1944). Tratado de documentação: o livro sobre o livro</p><p>teoria e prática. Tradução de Taiguara Villela Aldabalde et al. Brasília: Briquet de Lemos,</p><p>2018.</p><p>A Ciência da Informação nasceu no bojo da revolução científica e técnica que se seguiu à</p><p>Segunda Guerra Mundial.</p><p>Referência: SARACEVIC, Tefko. Ciência da informação: origem, evolução e relações.</p><p>Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 41-62, jan./jun.1996.</p><p>Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/235/22</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO: Errado</p><p>1. Livro (bíblion,* documento ou grama) é o termo convencional</p><p>aqui empregado para designar</p><p>toda espécie de documento. Abrange não apenas o livro propriamente dito, manuscrito ou</p><p>impresso, mas também revistas, jornais, textos escritos e reproduções gráficas de qualquer</p><p>espécie, desenhos, gravuras, mapas, esquemas, diagramas, fotografias, etc. A documentação</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/235/22</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>22</p><p>no sentido lato do termo abrange o livro, isto é, meios que servem para representar ou</p><p>reproduzir determinado pensamento, independentemente da forma como se apresente.</p><p>2. O livro assim entendido apresenta um duplo aspecto:</p><p>a) é, primordialmente, uma obra feita pelo homem, o resultado de seu trabalho intelectual;</p><p>b) mas, multiplicado em inúmeros exemplares, apresenta-se também como um dos inúmeros</p><p>objetos criados pela civilização e capazes de sobre ela produzir efeito; isso é próprio de todo</p><p>objeto que possua caráter corporal e que se organiza tecnicamente.</p><p>Referência: OTLET, Paul. Tratado de documentação. Brasília: Briquet de Lemos, 2018.</p><p>Disponível em:</p><p>https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/32627/1/LIVRO_TratadoDeDocumenta%C3%A7</p><p>%C3%A3o.pdf</p><p>QUESTÃO 8 – GABARITO: C</p><p>Conforme Silva (1970, p.59-60):</p><p>Com base na inovação de Otlet, a Federação Internacional de Documentação. FID adotou e</p><p>mantém a definição seguinte: “ documentar é reunir, classificar e distribuir</p><p>informações de todos os gêneros sobre todos os domínios da atividade humana” .</p><p>Disponível: https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/download/2632/1472/7654</p><p>QUESTÃO 9 – GABARITO: B</p><p>A bibliologia é a ciência histórica do livro - como surgiu e se desenvolveu até nossos dias.</p><p>Podemos usar as definições da questão 1 aqui também!</p><p>BIBLIOTECONOMIA</p><p>Objetivos: formação, informação e recreação através de todos os tipos de</p><p>documentos. Instrumentos: organização e administração de bibliotecas nacionais, públicas,</p><p>infantis, escolares, universitárias e especializadas; bibliografias nacionais; catálogo coletivo;</p><p>intercâmbio nacional e internacional de publicações; ISBN.</p><p>DOCUMENTAÇÃO</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/32627/1/LIVRO_TratadoDeDocumenta%C3%A7%C3%A3o.pdf</p><p>https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/32627/1/LIVRO_TratadoDeDocumenta%C3%A7%C3%A3o.pdf</p><p>https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/download/2632/1472/7654</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>23</p><p>Objetivos: apoio documental à pesquisa científica, humanística e tecnológica, através da</p><p>indexação, tradução e resumo de publicações primárias.</p><p>Instrumentos: organização e administração de serviços de documentação, publicações</p><p>secundárias e terciárias, reprografia, normas técnicas, bases de dados, disseminação seletiva,</p><p>serviço de alerta, ISSN.</p><p>CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO</p><p>Objetivos: gênese e comunicação da informação, emergência de novas disciplinas,</p><p>interdisciplinaridade.</p><p>Instrumentos: estatística da produção bibliográfica, bibliometria, índices de citações,</p><p>colégios invisíveis.</p><p>(FONSECA, 2007, p. 11)</p><p>FONSECA, Edson Nery da. Introdução à Biblioteconomia. 2. ed. Brasília : Briquet de</p><p>Lemos, 2007</p><p>QUESTÃO 10 – GABARITO: D</p><p>Mais uma questão sobre esses conceitos tão cobrados!</p><p>Os objetivos da Biblioteconomia são: formação, informação e recreação por meio de todos</p><p>os tipos de documentos.</p><p>Os objetivos da Documentação são: apoio documental à pesquisa científica, humanística e</p><p>tecnológica, através da indexação, tradução e resumo de publicações primárias.</p><p>Os objetivos da Ciência da Informação são: gênese e comunicação da informação,</p><p>emergência de novas disciplinas, interdisciplinaridade.</p><p>Fonte: FONSECA, Edson Nery da. Introdução à biblioteconomia. 2. ed. Brasília: Briquet de</p><p>Lemos Livros, 2007. 152 p.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>24</p><p>2.6 Referências</p><p>BARRETO, Aldo de Albuquerque. Uma quase história da Ciência da</p><p>informação.  DataGramaZero-  Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2,</p><p>abr. 2008. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/abr08/Art_01.htm>. Acesso em: 9 set.</p><p>2020.</p><p>CASTRO, César Augusto. História da Biblioteconomia Brasileira, Thesaurus Editora de</p><p>Brasília, Brasília, 2000</p><p>SIQUEIRA, Jessica Câmara. Biblioteconomia, documentação e ciência da informação:</p><p>história, sociedade, tecnologia e pós modernidade. Perspectivas em Ciência da Informação,</p><p>Belo Horizonte, v. 15, n. 3, p. 52-66, set./dez. 2010. Disponível em:</p><p><http://www.scielo.br/pdf/pci/v15n3/04.pdf>. Acesso em: 21 maio 2020.</p><p>ARAÚJO, Eliany Alvarenga; OLIVEIRA, Marlene de. A produção de conhecimentos e a</p><p>origem das bibliotecas. In: CENDÓN, Beatriz Valadares (Org.) Ciência da informação e</p><p>biblioteconomia: novos conteúdos e espaços de atuação. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005.</p><p>p. 29-43.</p><p>FONSECA, Edson Nery da. Introdução a biblioteconomia. São Paulo: Pioneira, 1992.</p><p>LE COADIC, Y.-F. A Ciência da Informação. 2.ed. DF: Briquet de Lemos, 2004</p><p>OLIVEIRA, Marlene. Origens e evolução da ciência da informação. In: CENDÓN, Beatriz</p><p>Valadares (Org.). Ciência da informação e biblioteconomia: novos conteúdos e espaços de</p><p>atuação. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005. p. 9-28.</p><p>ORTEGA, Cristina Dotta. Relações históricas entre Biblioteconomia, Documentação e</p><p>Ciência da Informação. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, Rio de</p><p>Janeiro, v. 5, n. 5, out. 2004. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/out04/Art_03.htm>.</p><p>Acesso em: 18 jul.2020</p><p>RUSSO, Mariza. Fundamentos de Biblioteconomia e Ciência da Informação. Rio de</p><p>Janeiro: E-papers, 2010.</p><p>VALENTIM, Marta Lígia Pomim (Org.). Atuação e perspectivas profissionais do</p><p>profissional da informação. In: ______ . Profissionais da informação: formação, perfil e</p><p>atuação profissional. São Paulo: Polis, 2000. p. 135-152.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>http://www.dgz.org.br/abr08/Art_01.htm</p><p>http://www.scielo.br/pdf/pci/v15n3/04.pdf</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>25</p><p>3 Ação Cultural e Mediação</p><p>Segundo o dicionário de biblioteconomia, o conceito de ação cultura pode ser definido como:</p><p>“conjunto de procedimentos, envolvendo recursos humanos e materiais, que visam pôr em</p><p>prática os objetivos de uma determinada política cultural".</p><p>Resume-se na criação ou organização das condições necessárias para que as pessoas inventem</p><p>seus próprios fins e se tornem assim sujeitos – sujeitos da cultura, não seus objetos. Seria o</p><p>ideal. Tratada por Coelho (1989) em três momentos distintos da história, cada um com</p><p>objetivos próprios e determinados, e duas orientações que os caracterizam.</p><p>PRIMEIRO MOMENTO</p><p>Ocorreu o contrário da ação e sim a valorização da instituição. Foi o tempo do museu por</p><p>exemplo. O tempo em que se armazenavam obras, com o propósito dominante de preservá-las</p><p>e, assim, preservar os “bens culturais da humanidade”. A filosofia dessa época era que o que</p><p>existe e tem valor é um bem, e a função do bem é integrar-se a um patrimônio, formar um</p><p>patrimônio. E o patrimônio é para ser preservado, retirado de circulação. A arte sempre pode</p><p>ser patrimoniada como um bem, portanto, patrimonizável. O museu surge assim para preservar</p><p>e cultuar a obra, Arte “patrimônio da humanidade”, havendo pouquíssima ou nenhuma</p><p>preocupação com o usuário daquele espaço, nele admitidos apenas na medida em que se</p><p>conformavam às regras do culto: silêncio, veneração e reconhecimento a arte....São os tempos</p><p>da “ação cultural” voltada para o produtor cultural, se é que isso tem sentido, e para seu</p><p>possuidor.</p><p>SEGUNDO MOMENTO</p><p>Só num segundo momento - ainda no século XIX mas, de modo particular, ao redor e a partir</p><p>da segunda guerra mundial</p><p>– é que se pode falar de ação cultural com mais propriedade: é</p><p>quando as instituições culturais passam a preocupar-se mais com as pessoas que entram</p><p>em contato com a cultura e a arte do que com o objeto cultural ou artístico em si. A atenção</p><p>se desvia da obra para o homem, entendido como fazendo parte de um grupo ou de uma</p><p>comunidade.</p><p>TERCEIRO MOMENTO</p><p>O fim da década de 60, se verá surgir uma preocupação que não é mais com a Arte nem com o</p><p>coletivo mas com o indivíduo. Os espaços culturais procuram abrir zonas de desenvolvimento</p><p>para o indivíduo e sua subjetividade. Esses espaços apresentam-se como local de cultivo e</p><p>desenvolvimento de um indivíduo que se reconhece e afirma como tal, capaz de dispensar as</p><p>muletas da massa informe.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>26</p><p>Nesses três momentos é possível identificar duas tendências na orientação das modalidades de</p><p>ação cultural praticadas. A primeira procurou valorizar a obra de arte em si, ou os produtos</p><p>culturais de modo geral. Decorrência desta foi a ênfase dada ao tratamento e transmissão das</p><p>linguagens formais estéticas que deveriam servir para o desenvolvimento de indivíduos plenos.</p><p>A segunda tratou de valorizar a pedagogia de transformação de indivíduos isolados em grupos</p><p>estruturados cujos membros compartilhassem um mesmo conjunto de valores, capazes por isso</p><p>de reforçar os laços comunitários através da desalienação dos contatos humanos, e como</p><p>consequência, levando-os a criar e desenvolver novos projetos sociais.</p><p>Analisando vários conceitos de ação cultural, Aragão (1988) se refere que a ação cultural na</p><p>visão de Paulo Freire é um processo de afirmação do homem como ser consciente de sua</p><p>realidade, mas adverte que a ação cultural estará voltada para a libertação, fundamentada no</p><p>diálogo. A ação cultural conceituada por Paulo Freire, segundo a autora, é constituído de quatro</p><p>ações básicas: o diálogo, a conscientização, a atividade educativa e a libertação. O homem se</p><p>transforma e evolui a partir dessas ações. A ação cultural idealizada por Freire (1982)</p><p>conscientiza e liberta o público das suas barreiras, através da educação, faz o indivíduo ter uma</p><p>visão mais ampla do mundo. Pois é, através da ação educacional e da interação que ele se torna</p><p>ator da ação e reflete sobre os acontecimentos da realidade onde está inserido.</p><p>SANTA DICA!</p><p>O objetivo da ação cultural não é construir um tipo determinado de sociedade, mas</p><p>provocar as consciências para que se apossem de si mesmas e criem as condições para</p><p>a totalização, no sentido dialético do termo, de um novo tipo de vida derivado do</p><p>enfrentamento aberto das tensões e conflitos surgidos na prática social concreta.</p><p>SANTA DICA!</p><p>Coelho(1989) afirma que o teatro é a melhor forma de ação cultural nas</p><p>bibliotecas, pois faz o indivíduo refletir sobre a sua realidade. Inserindo-se no tema</p><p>proposto o indivíduo faz parte da ação. No entanto, esta atividade é pouco</p><p>desenvolvida nas bibliotecas. Essa atividade poderia ser o primeiro passo para o</p><p>desenvolvimento do indivíduo tornando-o cidadão. Nesse particular a ação</p><p>cultural é muito importante nos processos da educação e da cidadania. Deve estar</p><p>presente no cotidiano das pessoas por facilitar uma ação cidadã na troca de saberes,</p><p>no acesso e uso ao conhecimento acumulado da humanidade.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>27</p><p> Para Flusser (1983), a ação cultural em bibliotecas pode ser</p><p>definida como a prática política da profissão.</p><p>Possibilidades de Ações culturais:</p><p>Informar Debater/Discutir Criar</p><p>• Filmes</p><p>• Fóruns, Debates • Oficinas</p><p>• Palestras</p><p>• Blog • Ateliês</p><p>• Livros,</p><p>artigos</p><p>• Desafios • Concursos</p><p>• Painéis</p><p>• Avaliações • Competições, etc</p><p>MEDIAÇÃO</p><p>Os mediadores de leitura são aquelas pessoas que estendem pontes entre os livros e os leitores,</p><p>ou seja, que criam as condições para fazer com que seja possível que um livro e um leitor se</p><p>encontrem. (REYS, 2010)</p><p>O mediador destaca-se por sua intenção de contribuir na apropriação de significados, no</p><p>processo de interação do leitor com o texto, nas experiências de aprendizagens, potencializando</p><p>as capacidades dos atores sociais e despertando suas competências.</p><p>A mediação da leitura coloca em evidência o papel de sujeito construtor do conhecimento.</p><p>Conhecimento que se incorpore ao mundo intelectual e vivencial do leitor e que o ajude a</p><p>compreender sua realidade humana e social, agindo e interferindo nela. Destarte, a mediação</p><p>da leitura ocorrida nas bibliotecas públicas enfoca as formas de incentivo à formação do leitor,</p><p>que ocorre pela apropriação cultural no ambiente desses equipamentos informacionais</p><p>públicos, refletindo na atuação do bibliotecário como também na compreensão do leitor em sua</p><p>complexidade.</p><p>Focando a mediação junto aos eventos culturais da biblioteca, percebe-se que a mediação</p><p>cultural manifesta-se na emergência de uma ou várias linguagens, de um sistema de</p><p>representação comum a toda uma comunidade, a toda uma cultura. E, ao mesmo tempo, esse</p><p>sistema de representação gera um sistema social, coletivo, de pensamento, de relações, de vida,</p><p>ou seja, de sociabilidade. Entendida também pelo prisma da aproximação de sujeitos a produtos</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>28</p><p>e artefatos culturais, como obras de arte, livros, exposições e espetáculos, a mediação cultural</p><p>é abordada como uma atividade processual, que possibilita o encontro e o acesso aos mesmos.</p><p>O trabalho de aproximação tem como figura-chave o mediador, responsável por promover a</p><p>ligação entre instâncias oficiais de produção de bens culturais e o público, fornecendo a este</p><p>último os códigos que permitam o acesso e a apropriação das produções culturais. (RASTERI,</p><p>2013)</p><p>Para Bicheri (2013) o bibliotecário escolar como mediador, deve estar inserido na comunidade</p><p>escolar, conhecer e participar das propostas curriculares e fazer da biblioteca um espaço</p><p>integrado a escola, proporcionando momentos de descoberta, alegria, criatividade, reflexões,</p><p>debates, questionamentos, aprendizagem e prazer entre outros. Para a formação de leitores cabe</p><p>ao professor e ao bibliotecário estabelecer uma parceria, unindo forças, imaginação e</p><p>criatividade e várias atividades.</p><p>3.1 Questões de Concurso</p><p>1-(UFRPE 2022) Sobre a Ação Cultural em Bibliotecas, assinale a alternativa correta.</p><p>A-Animação cultural e ação cultural têm o mesmo significado.</p><p>B-Bibliotecas são instituições de educação, não de cultura, mas, eventualmente, podem realizar</p><p>atividades culturais.</p><p>C-Ação Cultural em Bibliotecas refere-se à prática de marketing e desencalhe dos livros das</p><p>prateleiras.</p><p>D-Ação Cultural possibilita a participação das pessoas na produção de bens culturais,</p><p>facilitando a reunião de pessoas e grupos que se apropriam, para esse fim, dos espaços e</p><p>equipamentos da biblioteca.</p><p>E-Ação Cultural é concorrente com a leitura na biblioteca.</p><p>2-(UFRPE 2022) O trabalho de promover a ação de mediação cultural e formação de leitores</p><p>cabe:</p><p>A-ao bibliotecário, exclusivamente.</p><p>B-ao arte-educador, exclusivamente.</p><p>C-a sociólogos.</p><p>Da pedagogos.</p><p>E-a todos que empregam a leitura como ferramenta pedagógica.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>29</p><p>3- (UFRPE 2022) A Missão da Ação Cultural consiste em criar e promover a cultura brasileira,</p><p>através do resgate de sua consciência histórica, colocando a arte a serviço da educação. Nesse</p><p>sentido, é papel da biblioteca:</p><p>A-criar e organizar condições necessárias para que os indivíduos possam agir como</p><p>sujeitos da</p><p>cultura.</p><p>B-desenvolver sistemas de informação especializados em cultura.</p><p>C-criar seções especializadas em arte e cultura nas bibliotecas.</p><p>D-propor políticas públicas de cultura.</p><p>E-servir como galeria de artes.</p><p>4- (Pref. Timbó-SC 2019) Bibliotecas são espaços de informação e cultura. Para Teixeira</p><p>Coelho, “um processo de ação cultural resumese na criação ou organização das condições</p><p>necessárias para que as pessoas inventem seus próprios fins e se tornem assim sujeitos de</p><p>cultura, e não seus objetos”. Sobre ação cultural, é correto afirmar:</p><p>A-É importante distinguir “ação cultural” de “animação cultural”. Esta última expressão refere-</p><p>se à elaboração de materiais de divulgação de eventos realizados por centros de cultura.</p><p>B-Por meio do lúdico e do imaginário, a biblioteca deverá exercer uma participação mais</p><p>efetiva em eventos e projetos voltados ao resgate cultural, promovendo ações que visem à</p><p>mediação da informação no processo político-educativo dos seus usuários e não usuários.</p><p>C-Ação cultural em bibliotecas públicas deve ser acompanhada apenas de projetos ligados à</p><p>leitura, pois este é o objetivo principal dessas instituições.</p><p>D-É responsabilidade das Fundações Municipais de Cultura a realização de ações culturais,</p><p>não cabendo as Bibliotecas interferir nesse processo.</p><p>E-Por meio de ações culturais, a biblioteca romperia com seus paradigmas tradicionais,</p><p>continuando a ser apenas um suporte ou uma extensão da comunidade caracterizada pelo</p><p>excesso de burocracia, pelo zelopor seu acervo ou por seu espaço físico e pelo tecnicismo</p><p>exagerado de seus profissionais.</p><p>5- (Pref. De Serrana -SP 2018) A ação cultural desenvolvida e planejada pelo bibliotecário</p><p>A-está limitada a espaços específicos dentro da biblioteca.</p><p>B-é equivalente à ideia de animação cultural na biblioteca.</p><p>C-não tem paredes, uma vez deflagrada poderá se multiplicar.</p><p>D-não sofre modificação e é fácil controlar seus resultados.</p><p>E-permite a manutenção da imagem e do papel tradicional da biblioteca.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>30</p><p>6-(Pref. Jardim de Piranhas- RN 2019) Diante das formas de interação e sociabilidade</p><p>possibilitadas pelas tecnologias de informação e comunicação, a ação cultural nas bibliotecas</p><p>possibilita que esta seja um instrumento de afirmação de expressões artísticas e culturais locais</p><p>e possibilita</p><p>A-oportunidades para os indivíduos se expressarem de forma criativa e crítica.</p><p>B-contato restrito com as obras artísticas.</p><p>C-proteção do acervo cultural.</p><p>D-diálogos institucionais.</p><p>7- (SEDUC-PI 2018) A cultura como ação, conforme Maria de Almeida, está subentendida de</p><p>poder transformador social, enfatizando a criação e a expressão dos sujeitos. A biblioteca</p><p>pública, enquanto equipamento cultural, está imbuída desse poder. Nesse sentido, compreender</p><p>sua participação como agente crítico e criativo, no seio de uma comunidade, é percebê-la no</p><p>contexto:</p><p>A-De emancipação.</p><p>B-De reprodução.</p><p>C-Exclusivamente, de contemplação.</p><p>D-Obrigatoriamente, de instrução.</p><p>E-Necessariamente, de subordinação.</p><p>8-(ITAIPU BINACIONAL 2019) A Biblioteca Nacional (BN) se caracteriza como</p><p>“nacional” por:</p><p>1. ser beneficiária do instituto do Depósito Legal.</p><p>2. ser a mais antiga e tradicional instituição cultural do país.</p><p>3. ser o centro nacional de permuta bibliográfica, com campo de ação internacional.</p><p>4. elaborar e divulgar a bibliografia brasileira corrente, através dos catálogos online.</p><p>Estão corretos os itens:</p><p>A-1 e 2 apenas.</p><p>B-1 e 3 apenas.</p><p>C-2 e 4 apenas.</p><p>D-1, 3 e 4 apenas.</p><p>E-2, 3 e 4 apenas.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>31</p><p>9- (UFABC 2019) Conjunto de atividades desenvolvidas com o objetivo de criar condições de</p><p>interação de usuários e visitantes ao acervo da biblioteca e o acesso às informações que</p><p>envolvem a organização, programação, execução e divulgação de eventos como mesa literária,</p><p>exposições artísticas, hora do conto, projeções de filmes, apresentações musicais, lançamentos</p><p>de livros, cursos e oficinas. Trata-se de</p><p>A-marketing em bibliotecas</p><p>B-capacitação de usuários.</p><p>C-treinamento em recursos informacionais.</p><p>D-gestão colaborativa.</p><p>E-ação cultural.</p><p>10- (UFES 2016) Sobre Ação Cultural, é INCORRETO afirmar:</p><p>A-não pode ser reduzida a um instrumento de lazer para o tempo livre.</p><p>B-é um conjunto de conhecimentos e técnicas com o objetivo de administrar o processo</p><p>cultural.</p><p>C-define-se como uma área específica de trabalho, ensino e pesquisa.</p><p>D-pode ser uma ação política.</p><p>E-é um sinônimo de animação cultural.</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>32</p><p>3.2 Gabarito Comentado</p><p>QUESTÃO 1 – GABARITO: D</p><p>• Ação cultural: mudança efetiva</p><p>• Animação cultural: Qualquer atividade na biblioteca</p><p>• Bibliotecas são também relacionadas a cultura</p><p>• Ação cultural não tem relação com desencalhe de livros</p><p>• Ação cultural não é concorrente com a leitura e sim é uma incentivadora</p><p>QUESTÃO 2 – GABARITO: E</p><p>Tome cuidado com a palavra “Exclusivamente”</p><p>QUESTÃO 3 – GABARITO: A</p><p>“um processo de ação cultural resume-se na criação ou organização das condições necessárias</p><p>para que as pessoas inventem seus próprios fins e se tornem assim sujeitos - sujeitos da cultura,</p><p>não seus objetos. Seria o ideal.”</p><p>Página 14</p><p>COELHO, Teixeira. O que é ação cultural. . São Paulo: Brasiliense, 1989</p><p>QUESTÃO 4 – GABARITO:</p><p>"Ação" é um conceito cujo sentido fica mais claro quando confrontado com outro, "fabricação"</p><p>[...] A fabricação é um processo com um início determinado, um fim previsto e etapas</p><p>estipuladas que devem levar ao fim preestabelecido. A ação, de seu lado, é um processo com</p><p>início claro e armado mas sem especificado e, portanto, sem etapas ou estações intermediárias</p><p>pelas quais se deva necessariamente passar [...] Na fabricação, o sujeito produz um objeto,</p><p>assim como o marceneiro faz um pé torneado. Na ação, o agente gera um processo, não um</p><p>objeto."</p><p>Sobre a animação cultural o autor afirma que: “uma expressão inadequada, viciada, que revela</p><p>desde logo sua ideologia: o agente cultural é aqui, um animador, é dele que parte a ação nessa</p><p>terminologia teológica, é ele o criador. É ele o sujeito, o grande sujeito.” (COELHO NETO,</p><p>1988, p. 16).</p><p>MAURA CRISTINA TUPINIQUIM CAVALCANTI - mauractc@gmail.com - CPF: 113.863.007-13</p><p>APOSTILA UNIVERSIDADES</p><p>33</p><p>COELHO, Teixeira. O que é ação cultural. . São Paulo: Brasiliense, 1989</p><p>QUESTÃO 5 – GABARITO: C</p><p>Segundo Almeida (1987, p. 34):</p><p>A ação cultural não está limitada a espaços específicos. No caso de biblioteca, ela pode ser uma</p><p>ação cultural a partir da biblioteca, mas nunca na biblioteca. É diferente da idéia de animação</p><p>cultural; pode-se animar uma biblioteca ou se planejar atividades de animação na biblioteca. A</p><p>ação cultural não tem paredes: uma vez deflagrada poderá se multiplicar, se modificar e tornar</p><p>muito difícil o controle sobre ela. Os espaços são apenas pontos de partida.</p><p>Fonte: ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. A ação cultural do bibliotecário: grandeza de</p><p>um papel e limitações da prática. R. bras. Bibliotecon. e Doc., São Paulo, 20(1/4):31-8,</p><p>jan./dez. 1987.</p><p>QUESTÃO 6 – GABARITO: A</p><p>A ação cultural abre possibilidades aos indivíduos além da biblioteca</p><p>QUESTÃO 7 – GABARITO:A</p><p>A ação cultural [...] busca a expressão e a criatividade dos indivíduos no grupo e na</p><p>comunidade. Está ligada à ideia de transformação, de emancipação a partir da expressão. Diz</p><p>respeito não apenas a produtos culturais acabados, como também às condições que levem à</p><p>capacidade criativa, à produção cultural. Relaciona-se, por outro lado,</p>

Mais conteúdos dessa disciplina