Prévia do material em texto
<p>Capítulo 17 – Técnicas de Edificações</p><p>O ambiente marinho apresenta desafios para estruturas de concreto e aço devido à presença de fatores como Cloretos que penetram no concreto e despassivam a camada protetora do aço, iniciando o processo de corrosão, Sulfatos que podem causar expansão e fissuração no concreto, Água do mar que é rica em íons agressivos que reagem com os componentes do concreto, e Ondas e Correntes que provocam erosão superficial e podem aumentar fissuras já existentes, facilitando a entrada de agentes agressivos. Esses fatores aceleram a degradação das estruturas, causando danos que comprometem sua integridade e durabilidade. O reforço de estruturas danificadas é essencial para garantir a segurança e a prolongação da vida útil das construções, e para isso pode ser realizado algumas técnicas apropriadas.</p><p>O ambiente marinho apresenta desafios significativos para estruturas de concreto e aço devido à presença de cloretos, sulfatos e a ação mecânica das ondas. Esses fatores aceleram a degradação das estruturas, causando danos que comprometem sua integridade e durabilidade. O reforço de estruturas danificadas é essencial para garantir a segurança e a prolongação da vida útil das construções.</p><p>2. Mecanismos de Degradação no Ambiente Marinho</p><p>a. Corrosão do Aço de Armadura</p><p>· Cloretos: Penetram no concreto e despassivam a camada protetora do aço, iniciando o processo de corrosão.</p><p>· Sulfatos: Podem causar expansão e fissuração no concreto devido à formação de produtos de reação volumétricos.</p><p>b. Ataque Químico ao Concreto</p><p>· Água do mar: Rica em íons agressivos que reagem com os componentes do concreto, resultando na lixiviação de cálcio e deterioração da matriz.</p><p>c. Ação Mecânica</p><p>· Ondas e Correntes: Provocam erosão superficial e podem exacerbar fissuras já existentes, facilitando a entrada de agentes agressivos.</p><p>3. Métodos de Avaliação da Degradação</p><p>a. Inspeção Visual</p><p>· Identificação de fissuras, manchas de ferrugem, eflorescências e desagregações.</p><p>4. Técnicas de Reforço</p><p>a. Reparo do Concreto Deteriorado</p><p>· Remoção do Concreto Degradado: Uso de jateamento de água ou ferramentas mecânicas para remover o concreto comprometido.</p><p>· Aplicação de Argamassas de Reparo: Argamassas modificadas com polímeros, que possuem alta aderência e resistência a ambientes agressivos.</p><p>b. Reforço Estrutural com Materiais Compostos</p><p>· Fibras de Carbono (CFRP): Aplicação de lâminas ou tecidos de CFRP, que possuem alta resistência à tração e são imunes à corrosão.</p><p>· Fibras de Vidro (GFRP): Uso em situações onde o CFRP é economicamente inviável, com propriedades similares mas menor custo.</p><p>c. Reforço com Estruturas Adicionais</p><p>· Camisas de Concreto: Adição de uma nova camada de concreto ao redor do elemento estrutural existente, aumentando sua seção e resistência.</p><p>· Perfis Metálicos: Envolvimento da estrutura com perfis metálicos que fornecem suporte adicional e resistência.</p><p>d. Proteção Catódica</p><p>· Anodos de Sacrifício: Instalação de metais mais reativos que o aço, que se corroem preferencialmente, protegendo a armadura.</p><p>· Corrente Imposta: Aplicação de uma corrente elétrica para controlar o potencial de corrosão do aço de armadura.</p><p>5. Exemplos Práticos</p><p>a. Pontes e Píeres</p><p>· Casos de Sucesso: Aplicação de CFRP em vigas de pontes expostas ao ambiente marinho, resultando em aumento significativo da vida útil.</p><p>· Desafios: Necessidade de interrupções mínimas no tráfego e condições adversas durante a aplicação.</p><p>b. Estruturas Offshore são construções e instalações localizadas no mar, projetadas para atividades que não podem ser realizadas a partir da terra firme. Essas estruturas são cruciais para diversas indústrias, principalmente a de petróleo e gás, mas também para energias renováveis, como a eólica e a marinha. Elas enfrentam condições ambientais extremas e, portanto, exigem engenharia robusta e materiais de alta durabilidade.</p><p>· Técnicas Utilizadas: Proteção catódica e uso de argamassas especiais para reparo subaquático.</p><p>· Resultados: Melhora na durabilidade e redução nos custos de manutenção a longo prazo.</p><p>6. Conclusão</p><p>O reforço de estruturas danificadas pelo ambiente marinho é uma área complexa que exige uma abordagem multidisciplinar. A combinação de técnicas de inspeção, materiais avançados e métodos de proteção proporciona soluções eficazes para prolongar a vida útil e garantir a segurança das construções. A pesquisa contínua e a inovação são fundamentais para enfrentar os desafios impostos por esse ambiente agressivo.</p><p>A aplicação de CFRP (Carbon Fiber Reinforced Polymer) é uma técnica de reforço estrutural que utiliza polímeros reforçados com fibras de carbono. As fibras de carbono são conhecidas por sua alta resistência à tração, leveza e resistência à corrosão, tornando-as ideais para uso em ambientes agressivos como o marinho.</p><p>A proteção catódica é uma técnica utilizada para prevenir a corrosão de metais, especialmente em estruturas metálicas submersas ou enterradas, como oleodutos, tanques, cascos de navios e estruturas offshore. Esse método funciona convertendo toda a superfície metálica a ser protegida em um cátodo de uma célula eletroquímica.</p><p>Princípios da Proteção Catódica</p><p>A corrosão ocorre quando um metal perde elétrons e se oxida. A proteção catódica impede essa perda de elétrons, fornecendo um fluxo contínuo de elétrons para o metal que se deseja proteger, tornando-o o cátodo no processo de corrosão. Existem dois métodos principais para implementar a proteção catódica: proteção catódica galvânica (ou sacrificial) e proteção catódica por corrente impressa.</p><p>Capitulo 22</p><p>As provas de carga são ensaios realizados para avaliar a capacidade de suporte e o comportamento de estruturas sob cargas reais. Elas podem ser classificadas em:</p><p>1. Provas de carga estática:</p><p>· Prova de carga estática convencional: Aplicação de uma carga gradual até o valor de projeto ou especificado.</p><p>· Prova de carga estática progressiva: Aplicação incremental de cargas, com medições em cada etapa.</p><p>2. Provas de carga dinâmica:</p><p>· Prova de carga de impacto: Aplicação de uma carga súbita e rápida para avaliar a resposta dinâmica.</p><p>· Prova de carga cíclica: Aplicação repetida de cargas para simular condições de uso real e fadiga.</p><p>Essas provas são essenciais para garantir a segurança e a adequação das estruturas antes de sua</p>