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<p>–</p><p>Epidemia:</p><p>Surto:</p><p>INTRODUÇÃO:</p><p>A epidemiologia é a ciência que estuda a</p><p>distribuição e os fatores determinantes dos</p><p>problemas de saúde. O conceito de epidemiologia</p><p>surge no século XIX, quando durante um surto de</p><p>cólera em Londres o médico inglês John Snow</p><p>resolveu investigar o motivo da contração da</p><p>doença e através das suas pesquisas ele descobriu</p><p>que a maioria das pessoas que estavam contraindo</p><p>a cólera consumiam água de uma determinada</p><p>fonte da cidade e resolveu fechar a fonte, notando</p><p>que com essa ação o número de mortes diminuiu</p><p>significativamente. A epidemiologia dentro de todo</p><p>seu universo serve para primeiramente para</p><p>localizar a origem da doença e a magnitude da</p><p>doença para que assim tenha planejamento de</p><p>controle de transmissão e combate de doenças.</p><p>Descrever a distribuição e a magnitude dos</p><p>problemas de saúde das populações humanas.</p><p>Proporcionar dados essenciais para</p><p>planejamento, execução e avaliação das ações de</p><p>prevenção, controle e tratamento das doenças; bem</p><p>como para estabelecer prioridades.</p><p>Identificar fatores etiológicos na gênese das</p><p>enfermidades são alguns dos principais objetivos</p><p>da epidemiologia.</p><p>A população utilizada em um estudo</p><p>epidemiológico é aquela localizada em uma</p><p>determinada área ou país em um certo momento do</p><p>tempo. Isso forma a base para definir subgrupos de</p><p>acordo com o sexo, faixa etária, etnia e outros</p><p>aspectos. Considerando que as estruturas</p><p>populacionais variam conforme a área geográfica e</p><p>o tempo.</p><p>Epidemiologia Descritiva:</p><p>A epidemiologia descritiva trabalha com as</p><p>seguintes variáveis: pessoa, lugar e tempo (perfil</p><p>epidemiológico) que se refere às circunstâncias em</p><p>que as doenças e agravos à saúde ocorrem em</p><p>populações.</p><p>Acontece quando há o aumento repentino do</p><p>número de casos de uma doença em uma região</p><p>ou local específico. Para ser considerado um surto,</p><p>o aumento de casos deve ser maior do que o</p><p>esperado pelas autoridades. É classificado como</p><p>surto uma doença que ocorre em um local</p><p>delimitado como: domicílios, cozinhas coletivas,</p><p>escolas, edifícios, instituições, bairros,</p><p>comunidades. Sendo a mesma fonte de infecção</p><p>ou de contaminação.</p><p>A epidemia se caracteriza quando um surto</p><p>acontece em diversas regiões, mas não precisa</p><p>necessariamente apresentar um grande número de</p><p>casos se caracterizando principalmente por uma</p><p>elevação brusca, inesperada e temporária da</p><p>incidência de uma doença, ultrapassando os valores</p><p>esperados para a população no período em questão.</p><p>Exemplo de doenças epidêmicas: dengue, ebola,</p><p>varíola, gripe espanhola.</p><p>Epidemiologia</p><p>Principais Objetivos:</p><p>• TEMPO:</p><p>-Mutável ou estável?</p><p>-Variação sazonal;</p><p>-Agrupado (epidêmico) ou</p><p>uniformemente distribuído;</p><p>-Propagado ou de uma só fonte.</p><p>• LUGAR:</p><p>-Geograficamente restrito ou</p><p>disperso (pandêmico);</p><p>-Relacionado a água ou</p><p>alimentos;</p><p>-Grupos múltiplos ou únicos.</p><p>• PESSOA:</p><p>-Idade;</p><p>-Condição socioeconômica</p><p>-Sexo</p><p>-Etnia/raça</p><p>-Comportamento.</p><p>Áreas de atuação:</p><p>–</p><p>Pandemia:</p><p>Endemia</p><p>Dados:</p><p>Critérios para notificação:</p><p>Aspectos:</p><p>Aspectos diferenciais das epidemias:</p><p>Funções:</p><p>Em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior</p><p>dos cenários. Acontece quando uma epidemia se</p><p>espalha por dimensões continentais.</p><p>Exemplo de doenças epidêmicas: aids, gripe H1N1,</p><p>COVID-19.</p><p>Endemia não está relacionado a uma questão</p><p>quantitativa. Uma doença é classificada como</p><p>endêmica (típica) de uma região quando acontece</p><p>com muita frequência no local.</p><p>Quanto à velocidade do processo na fase inicial:</p><p>Epidemia explosiva (maciça): rápida progressão atingindo o</p><p>pico de incidência em um curto período de tempo, declinando</p><p>logo a seguir; comunidade altamente suscetível.</p><p>EX: intoxicação alimentar.</p><p>Epidemia lenta: a velocidade da etapa inicial é bem mais</p><p>lenta; agentes com baixa resistência ao meio exterior,</p><p>populações altamente resistentes ou imunes. EX: AIDS</p><p>Quanto ao mecanismo de transmissão:</p><p>Epidemia progressiva ou propagada: transmissão pessoa-</p><p>pessoa ou por vetores. EX: meningite meningocócica, AIDS</p><p>e sarampo (em indígenas pode ser maciça).</p><p>Epidemia por fonte comum: inexistência de mecanismo de</p><p>transmissão hospedeiro-hospedeiro: veiculo comum. EX:</p><p>infecção alimentar.</p><p>Vigilância Epidemiológica</p><p>A vigilância epidemiológica está baseada na</p><p>informação de ocorrência e distribuição de doença</p><p>e de agravos da população. Sendo caracterizada</p><p>também como a ato de vigiar através de estudos</p><p>contínuos.</p><p>-Coleta de dados;</p><p>-Processamento dos dados coletados;</p><p>-Analise e interpretação desses dados;</p><p>-Recomendação das medidas de controle apropriadas;</p><p>-Promoção das ações de controle;</p><p>-Avaliação e eficácia das medidas adotadas;</p><p>-Divulgação de informações pertinentes.</p><p>-Demográficos;</p><p>-Morbidade (notificação das pessoas que ficaram</p><p>doentes);</p><p>-Mortalidade (notificação das pessoas que morreram</p><p>com aquela doença);</p><p>-Notificações de surtos e epidemias.</p><p>-Magnitude;</p><p>-Potencial de disseminação;</p><p>-Vulnerabilidade;</p><p>-Transcendência;</p><p>-Compromissos internacionais;</p><p>-Regulamento sanitário internacional;</p><p>-Sistema de epidemia, surtos e agravos.</p><p>Existem alguns aspectos que devem ser considerados</p><p>para notificar uma doença o principal deles é a simples</p><p>suspeita da doença, mesmo que depois a doença não</p><p>• Lei n. 8080/1990 define a vigilância epidemiológica como:</p><p>“Um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, detecção ou</p><p>prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de</p><p>saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as</p><p>medidas de prevenção e controle das doenças ou agravo”</p><p>(BRASIL, 1990, art.6º, 1º).</p><p>–</p><p>saúde e vigilância epidemiológica:</p><p>venha a se concretizar. Pois, a vigilância sempre</p><p>trabalha pelo viés da prevenção. Essa notificação deve</p><p>ser feita de maneira sigilosa, evitando notificações</p><p>negativas que vão através dos laboratórios alimentar</p><p>as bases de dados nacionais de informação.</p><p>Sistemas de informações em</p><p>SINAN (sistema de informação de agravos de</p><p>notificações): implantado em 1993 e sua ideia é</p><p>notificação compulsória de doenças. Além de já</p><p>existir um banco de dados a respeito das as doenças</p><p>de conhecimento público, as novas doenças</p><p>também são notificadas por lá.</p><p>SIM (sistema de informação de mortalidade):</p><p>criado em 1975 o SIM traz informações sobre a</p><p>mortalidade de determinada doença e uma</p><p>determinada área e também o delineamento do</p><p>perfil de morbidade de uma área, no que diz</p><p>respeito às doenças crônicas não sujeitas à</p><p>notificação compulsória.</p><p>SINASC (sistema de informação de nascidos</p><p>vivos): implantado em 1990 o SINASC tem a</p><p>função de subnotificar o número de nascimentos,</p><p>ou seja, qualquer criança nascida que não passou</p><p>por alguma unidade hospitalar entra como caso de</p><p>subnotificação. Tem um papel importante no</p><p>estudo de mortalidade infantil.</p><p>SIA/SUS (trata do ambulatorial do sistema</p><p>único de saúde): implantado em todo território</p><p>nacional em 1991, busca ordenar o pagamento dos</p><p>serviços ofertados pelo SUS com estatísticas. Não</p><p>utilizado como fonte de informação</p><p>epidemiológica por não registrar o CID do</p><p>diagnostico do paciente.</p><p>Os dados desses sistemas complementam o SINAN, tanto com</p><p>relação a casos que deixaram de ser notificados, quanto por</p><p>aportarem outras variáveis de análise. Seu uso para vigilância. Seu</p><p>uso para vigilância epidemiológica deve ser estimulado, objetivando</p><p>aprimorar a qualidade do registro e compatibilizar as informações</p><p>oriundas de diferentes fontes.</p><p>S</p><p>I</p><p>M</p><p>(</p>

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