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<p>O Neoliberalismo: Contexto, Fundadores e Impactos nas Políticas Sociais</p><p>O neoliberalismo surge como uma resposta ao Estado de bem-estar social após a II</p><p>Guerra Mundial, predominando em países desenvolvidos como os EUA e a Europa.</p><p>Contrapondo-se à intervenção estatal, o neoliberalismo preconiza a mínima</p><p>interferência do Estado no mercado, em linha com as ideias de Adam Smith, que</p><p>propôs a "mão invisível do estado" no século XVIII.</p><p>Apesar do termo "neo" sugerir novidade, o neoliberalismo é uma vertente do</p><p>liberalismo, defendendo uma liberdade que, segundo Noam Chomsky, favorece os</p><p>detentores do capital. Seus objetivos são alvo de debates, questionando a quem</p><p>beneficia em uma sociedade que necessita da intervenção estatal para seu</p><p>desenvolvimento.</p><p>Ronald Reagan e Margaret Thatcher são identificados como principais responsáveis</p><p>pela implementação do neoliberalismo nas décadas de 1970 e 1980, promovendo</p><p>políticas desreguladoras, redução de gastos públicos e a quebra com o Estado de</p><p>bem-estar social.</p><p>No caso brasileiro, a transição para o neoliberalismo ocorre com a abertura econômica</p><p>nos anos 1990. Essa mudança de paradigma visava liberalizar a economia,</p><p>incorporando estruturas privadas nas instituições estatais. Contudo, o Brasil enfrentou</p><p>desafios, como crises econômicas e sociais, durante esse processo.</p><p>Os impactos do neoliberalismo nas políticas sociais são evidentes. As políticas</p><p>neoliberais, marcadas pela eficácia, eficiência e competitividade, resultaram em</p><p>aumento da desigualdade social, violência urbana, precarização do trabalho e</p><p>diminuição das políticas públicas. A sociedade passou a sofrer constantes avaliações</p><p>de desempenho, buscando produtividade crescente.</p><p>O Estado de bem-estar social, com suas políticas redistributivas, foi substituído por</p><p>um modelo que privilegia a concentração de recursos nas mãos do capital. A</p><p>implementação de políticas de austeridade, diminuição de direitos previdenciários e</p><p>precarização do trabalho contribuíram para aprofundar a desigualdade social no</p><p>Brasil.</p><p>Nos últimos trinta anos, apesar dos esforços em políticas sociais nos governos Lula e</p><p>Dilma, a estrutura social não se manteve sólida, resultando em vulnerabilidade da</p><p>população de baixa renda. A crise pandêmica ressalta a necessidade de discutir a</p><p>eficácia dessas políticas.</p><p>Diante desse cenário, a concentração de capital no século XXI enfrenta resistência,</p><p>especialmente na América Latina e no Brasil. A busca por abertura de novos</p><p>mercados, com redução de direitos trabalhistas e sociais, aponta para um</p><p>ultraliberalismo que compromete a civilização e o bem-estar social.</p><p>Enfrentar o neoliberalismo demanda o desenvolvimento de formas democráticas de</p><p>propriedade e controle do capital, com uma economia mais transparente e</p><p>participativa. A discussão sobre desigualdade no sistema neoliberal, especialmente</p><p>no Brasil, é essencial, considerando que políticas liberais contribuíram para injustiças</p><p>sociais, aumento da violência urbana, miséria e fome. A busca por soluções requer</p><p>uma análise crítica e a construção de alternativas que promovam um equilíbrio entre</p><p>desenvolvimento econômico e justiça social.</p>

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