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<p>3o ANO</p><p>1</p><p>LÍNGUA</p><p>PORTUGUESA</p><p>AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA</p><p>ESCOLA:</p><p>MUNICÍPIO:</p><p>NOME:</p><p>DATA:</p><p>TURMA:</p><p>APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>MATERIAL</p><p>DO</p><p>PROFESSOR</p><p>QUESTÃO 1</p><p>D1 – Localizar informações explícitas em</p><p>um texto.</p><p>Gabarito: B</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. O material que se mostrou</p><p>duro demais foi o pau, o qual conseguiu</p><p>manter o ser humano firme, mas dificulta-</p><p>va os movimentos (3º parágrafo).</p><p>B) CORRETA. Oxalá experimentou fazer os</p><p>seres humanos de massa de inhame. Com</p><p>esse material, eles ficaram leves, mas</p><p>muito moles (4º parágrafo).</p><p>C) INCORRETA. De acordo com o texto, o ar</p><p>era inconsistente. Ao fazer o ser humano de</p><p>ar, Oxalá descobriu que eles desvaneciam,</p><p>não tinham consistência (2º parágrafo).</p><p>D) INCORRETA. Explicitamente, a expres-</p><p>são “rígida demais” não é atribuída a ne-</p><p>nhum dos materiais utilizados por Oxalá</p><p>na criação do ser humano, mas se opõe à</p><p>afirmação de que a massa de inhame foi</p><p>rejeitada por ser mole demais.</p><p>E) INCORRETA. O ferro mostrou-se pesado</p><p>demais. Feitos de ferro por Oxalá, os mo-</p><p>delos de ser humano ficaram pesados de-</p><p>mais (4º parágrafo).</p><p>QUESTÃO 2</p><p>D2 – Estabelecer relações entre partes</p><p>de um texto, identificando repetições</p><p>ou substituições que contribuem para a</p><p>continuidade de um texto.</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativas:</p><p>A) CORRETA. O trecho apresentado é uma</p><p>fala de Exu. Ele sussurra ao ouvido de</p><p>Adetutu insistindo que ela diga a Oxalá</p><p>para pedir sua ajuda. Portanto, o termo</p><p>“me” é uma referência ao próprio Exu.</p><p>B) INCORRETA. Embora o nome Oxalá seja</p><p>mencionado antes e depois do termo des-</p><p>tacado, não é a ele que o termo se refere.</p><p>O pronome “me” é dito por Exu a Adetutu,</p><p>pois aquele quer que esta convença Oxalá</p><p>a fazer algo, isto é, pedir a ajuda a Exu.</p><p>C) INCORRETA. Adetutu é a personagem</p><p>que ouve a fala de Exu: “Diga a ele para</p><p>me pedir ajuda, diga”. Para que houvesse</p><p>uma referência a ela, deveria ter sido em-</p><p>pregado o pronome “te”: “Diga a ele para</p><p>te pedir ajuda, diga”.</p><p>D) INCORRETA. No início do texto, encon-</p><p>tra-se uma menção a Olorum. No entanto,</p><p>além de muito distante do pronome “me”,</p><p>não é possível que o pronome recupere</p><p>esse termo, porque a frase não faria sen-</p><p>tido no contexto.</p><p>E) INCORRETA. A ajuda que Exu quer ofere-</p><p>cer a Oxalá é justamente na criação dos</p><p>seres humanos, então não faria sentido</p><p>que Exu aconselhasse Oxalá a pedir aju-</p><p>da aos seres humanos. O pronome “me”</p><p>se refere a Exu, que fala a Adetutu para</p><p>aconselhar Oxalá a lhe pedir ajuda.</p><p>2 APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>QUESTÃO 3</p><p>D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou</p><p>expressão.</p><p>Gabarito: D</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. Embora “segurança” seja</p><p>uma das possíveis acepções da palavra</p><p>“solidez”, o trecho analisado perde o senti-</p><p>do original se, em vez de “solidez”, utilizar-</p><p>mos a palavra “segurança”. Oxalá achava</p><p>que tinha de dar mais firmeza aos seres</p><p>humanos, e não segurança.</p><p>B) INCORRETA. Ao substituir a palavra “so-</p><p>lidez” pela palavra “garantia”, o sentido</p><p>original da frase é alterado. Com base na</p><p>leitura do texto, é possível compreender</p><p>que Oxalá não achava que precisava dar</p><p>mais garantia aos seres humanos.</p><p>C) INCORRETA. Embora a durabilidade seja</p><p>uma consequência das coisas que são só-</p><p>lidas, não foi com esse sentido que a pala-</p><p>vra “solidez” foi usada no texto. A solidez</p><p>que Oxalá pretende conferir aos humanos</p><p>é a firmeza, para que eles não lhe esca-</p><p>pem pelas mãos.</p><p>D) CORRETA. Ao trocar a palavra “solidez”</p><p>pela palavra “firmeza”, pode-se perceber</p><p>que o sentido original da frase é mantido.</p><p>Oxalá achou que tinha que dar mais firme-</p><p>za aos seres humanos, para que eles não</p><p>lhe escapassem pelas mãos.</p><p>E) INCORRETA. Não é força que falta ao ser</p><p>humano criado de ar ou água, mas resis-</p><p>tência. É por não conseguir segurar os se-</p><p>res humanos feitos de água ou de ar que</p><p>Oxalá acredita que eles devam ser sólidos.</p><p>QUESTÃO 4</p><p>D4 – Inferir uma informação implícita em</p><p>um texto.</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativas:</p><p>A) CORRETA. O pai de Malala queria come-</p><p>morar o nascimento da filha. Para ele, tor-</p><p>nar-se pai de uma menina não era algo</p><p>sombrio, como a maioria dos patchuns</p><p>acreditava. O pedido feito aos amigos é</p><p>uma forma de demonstrar publicamente</p><p>que ele se alegrava com a vida de Malala.</p><p>B) INCORRETA. Não é possível saber o que</p><p>o pai de Malala deseja antes de seu nas-</p><p>cimento, mas é possível compreender</p><p>que ele não lamentou ter tido uma filha.</p><p>Sendo assim, é incorreto afirmar que ele</p><p>tenha pedido aos amigos para realizar o</p><p>ritual pois preferia ter tido um menino.</p><p>C) INCORRETA. O pai de Malala parece que-</p><p>rer festejar de várias formas a vida da me-</p><p>nina. O pedido feito aos amigos tem como</p><p>objetivo comemorar o nascimento dela, e</p><p>não apresentar a bebê a eles.</p><p>D) INCORRETA. O pai de Malala, ao comen-</p><p>tar que se apaixonou pela filha assim que</p><p>a viu, afirma que soube que havia algo de</p><p>diferente na menina, mas não foi isso que</p><p>motivou o pedido.</p><p>E) INCORRETA. Apesar de escrever o nome</p><p>de Malala na árvore genealógica e pedir</p><p>aos amigos para comemorar o nascimen-</p><p>to da filha como se comemoram os nasci-</p><p>mentos de meninos, não é possível inferir,</p><p>com base na leitura, que o pai de Malala</p><p>lutava pela igualdade de gênero.</p><p>3APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>QUESTÃO 5</p><p>D5 – Interpretar texto com auxílio de</p><p>material gráfico diverso (propagandas,</p><p>quadrinhos, fotos etc.).</p><p>Gabarito: E</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. De acordo com o infográ-</p><p>fico, 49,3% dos homens não frequentam</p><p>escola, curso ou universidade porque es-</p><p>tão trabalhando, procurando ou já conse-</p><p>guiram emprego. Esse é o principal motivo</p><p>de não frequência dos homens.</p><p>B) INCORRETA. A falta de dinheiro para pa-</p><p>gar as despesas impede mais mulheres</p><p>do que homens de frequentarem escola,</p><p>curso ou universidade. 12% das mulheres</p><p>e 9% dos homens não frequentam a esco-</p><p>la por esse motivo.</p><p>C) INCORRETA. Conforme o infográfico,</p><p>28,9% das mulheres não frequentam es-</p><p>cola, curso ou universidade porque estão</p><p>trabalhando, procurando ou já consegui-</p><p>ram emprego. Esse é o principal motivo de</p><p>não frequência para as mulheres.</p><p>D) INCORRETA. Apenas 1,9%. dos homens</p><p>não frequentam escola, curso ou univer-</p><p>sidade porque estão estudando para con-</p><p>curso ou por conta própria para vestibular.</p><p>Portanto, não é a maioria.</p><p>E) CORRETA. A falta de vagas ou escola no</p><p>local de residência ou em suas proximi-</p><p>dades impede mais mulheres do que ho-</p><p>mens de frequentarem escola, curso ou</p><p>universidade. 2,8% das mulheres e 2,3%</p><p>dos homens não frequentam a escola por</p><p>esse motivo.</p><p>QUESTÃO 6</p><p>D6 – Identificar o tema de um texto.</p><p>Gabarito: D</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. De fato, o cartaz tem o obje-</p><p>tivo de conscientizar a população, mas o</p><p>tema não é a importância dos museus na</p><p>vida em sociedade, e sim a urgência de se</p><p>compreender a importância da acessibili-</p><p>dade para as pessoas com deficiência.</p><p>B) INCORRETA. Embora o cartaz tenha sido</p><p>produzido por um museu e traga no texto</p><p>a palavra acessibilidade, não é possível</p><p>afirmar que o tema da peça seja a impor-</p><p>tância de o museu ser acessível para a</p><p>população de baixa renda. A acessibilida-</p><p>de tratada no texto refere-se às pessoas</p><p>com deficiência.</p><p>C) INCORRETA. O aluno pode escolher, er-</p><p>roneamente, esta alternativa, se descon-</p><p>siderar todos os outros elementos e focar</p><p>exclusivamente no logotipo do Museu do</p><p>Holocausto. Além disso, nada na peça se</p><p>refere ao acontecimento histórico que dá</p><p>nome ao museu.</p><p>D) CORRETA. Ao afirmar que a conscientiza-</p><p>ção sobre a acessibilidade devia ser coisa</p><p>de museu, pode-se compreender que há</p><p>uma urgência, que não deveríamos, atu-</p><p>almente, precisar informar sobre a impor-</p><p>tância do tema acessibilidade para a pro-</p><p>moção de uma sociedade inclusiva.</p><p>E) INCORRETA. O aluno que optou por essa</p><p>alternativa pode ter levado em conta ape-</p><p>nas o conhecimento prévio de que museus</p><p>têm uma relevância social para a preser-</p><p>vação da história, sem associar a palavra</p><p>acessibilidade às pessoas com deficiência.</p><p>4 APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>QUESTÃO 7</p><p>D18 – Reconhecer o efeito</p><p>de sentido</p><p>decorrente da escolha de uma</p><p>determinada palavra ou expressão.</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativas:</p><p>A) CORRETA. Segundo o texto, ao ver os sa-</p><p>patos velhos e sem lustro e a roupa de três</p><p>anos, com joelheiras e algumas manchas,</p><p>a personagem sentiu renascer a sensação</p><p>de inferioridade. Com a expressão “um po-</p><p>bre diabo”, o narrador sugere que Eugênio</p><p>sentia-se insignificante.</p><p>B) INCORRETA. Embora reconheça a supe-</p><p>rioridade em tudo que possuía seu amigo</p><p>Alcibíades, em nenhum trecho encontra-</p><p>-se informação para sustentar a ideia de</p><p>que Eugênio invejasse Alcibíades.</p><p>C) INCORRETA. Eugênio não se resignou a</p><p>sua situação de pobreza. A própria infor-</p><p>mação de que ele ficou incomodado com</p><p>a riqueza do amigo é argumento para sus-</p><p>tentar a ideia de que ele desejava deixar</p><p>de ser pobre.</p><p>D) INCORRETA. Com base no texto, é pos-</p><p>sível compreender que a vaidade de Al-</p><p>cibíades é conhecida. No entanto, com a</p><p>expressão “um pobre diabo”, o narrador</p><p>não sugere que Eugênio reconhecesse a</p><p>vaidade de Alcibíades.</p><p>E) INCORRETA. Conforme o narrador, para</p><p>Eugênio, “[...] as atenções que Alcibíades</p><p>lhe dispensava tinham um caráter de fa-</p><p>vor, de esmola”. Sendo assim, é possível</p><p>compreender que a personagem não valo-</p><p>rizava a amizade com Alcibíades, mas se</p><p>sentia atormentado com a demonstração</p><p>de superior riqueza do amigo.</p><p>QUESTÃO 8</p><p>D20 – Reconhecer diferentes formas de</p><p>tratar uma informação na comparação</p><p>de textos que tratam do mesmo tema,</p><p>em função das condições em que ele</p><p>foi produzido e daquelas em que será</p><p>recebido.</p><p>Gabarito: B</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. Não há marcas explícitas</p><p>no texto I que indiquem uma tentativa de</p><p>dialogar com o leitor, porém, no texto II, o</p><p>emprego constante do pronome “você” e</p><p>as perguntas feitas são estratégias para</p><p>se aproximar do leitor e estabelecer com</p><p>ele um diálogo.</p><p>B) CORRETA. No texto I, a autora aborda a</p><p>superproteção por meio de uma memória</p><p>da infância em que há uma mãe super-</p><p>protetora. Já a autora do texto II procura</p><p>fundamentar-se em dados objetivos.</p><p>C) INCORRETA. Embora exista uma lógica</p><p>em seu posicionamento sobre o tema, a</p><p>autora do texto I não o aborda de forma</p><p>objetiva, sua opinião baseia-se mais na</p><p>intuição. Já o texto II, ainda que recorra a</p><p>sentimentalismos, constrói uma argumen-</p><p>tação consistente.</p><p>D) INCORRETA. Não há nenhum rigor cien-</p><p>tífico no texto I. Considerando que é uma</p><p>crônica, nem se espera que fosse diferen-</p><p>te. No texto II, há marcas de subjetividade,</p><p>mas a autora não justifica a superproteção</p><p>como demonstração de amor.</p><p>E) INCORRETA. A autora do texto I constrói</p><p>seu ponto de vista baseado em sua pró-</p><p>pria experiência. A autora do texto II cons-</p><p>trói argumentos sobre o tema com mais</p><p>objetividade.</p><p>5APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>QUESTÃO 9</p><p>D7 – Identificar a tese de um texto.</p><p>Gabarito: E</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. Nesse trecho, há apenas</p><p>um exemplo da atitude que pais superpro-</p><p>tetores podem adotar com a criança no</p><p>parquinho. Não se trata, portanto, da tese</p><p>defendida pela autora.</p><p>B) INCORRETA. Esse trecho é apenas um</p><p>exemplo da atitude que pais superprotetores</p><p>podem adotar com a criança. Não se trata,</p><p>portanto, da tese defendida pela autora.</p><p>C) INCORRETA. Nesse trecho, a autora ofe-</p><p>rece uma justificativa para as atitudes de</p><p>pais superprotetores. Não se trata, portan-</p><p>to, da tese defendida no texto.</p><p>D) INCORRETA. O trecho é um exemplo da</p><p>atitude que pais superprotetores podem</p><p>adotar, impedindo as crianças, inclusive,</p><p>de dormir na casa dos avôs.</p><p>E) CORRETA. Nesse trecho, é possível iden-</p><p>tificar a ideia central defendida pela au-</p><p>tora: quando superprotegida, a criança se</p><p>torna frágil, pois não testa seus limites. É</p><p>para defender essa ideia que os argumen-</p><p>tos são desenvolvidos ao longo do texto.</p><p>QUESTÃO 10</p><p>D8 – Estabelecer relação entre a tese e os</p><p>argumentos oferecidos para sustentá-la.</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativas:</p><p>A) CORRETA. Para a autora, a legitimidade</p><p>do cancelamento depende do que está</p><p>sendo cancelado. Se diz respeito ao que</p><p>as pessoas dizem e fazem, é legítimo;</p><p>mas não é legítimo se o alvo for a pessoa.</p><p>B) INCORRETA. A autora não defende a ideia</p><p>de que a cultura do cancelamento este-</p><p>ja prejudicando a liberdade de expressão.</p><p>Para ela, só há ameaça à liberdade de</p><p>expressão quando ocorre uma confusão</p><p>conceitual entre autonomia e liberdade.</p><p>C) INCORRETA. Embora mencione que não</p><p>se pode chamar de liberdade de expres-</p><p>são desumanizar o próximo com palavras</p><p>ou atitudes, esse argumento não é mobili-</p><p>zado para defender a ideia de que o can-</p><p>celamento deve restringir-se a conceitos e</p><p>comportamentos.</p><p>D) INCORRETA. A afirmação de que a liber-</p><p>dade envolve prudência, disciplina e res-</p><p>peito pelo outro é um argumento para sus-</p><p>tentar o ponto de vista de que não existe</p><p>liberdade sem limites, pois ninguém existe</p><p>sozinho.</p><p>E) INCORRETA. Conforme o texto, a cultu-</p><p>ra do cancelamento nasceu da confusão</p><p>conceitual entre autonomia e liberdade.</p><p>Essa é uma informação que reforça a ideia</p><p>de que não é liberdade de expressão ferir</p><p>o próximo com palavras ou atitudes.</p><p>6 APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>QUESTÃO 11</p><p>D9 – Diferenciar as partes principais das</p><p>secundárias em um texto.</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativas:</p><p>A) CORRETA. O assunto principal do tex-</p><p>to é o aumento da pena para o crime de</p><p>maus-tratos a cães e gatos estipulado na</p><p>Lei 1.095/2019.</p><p>B) INCORRETA. Essa informação é apresen-</p><p>tada para mostrar que cães e gatos fazem</p><p>parte da vida de muitas famílias e preci-</p><p>sam ser protegidos. Essa não é a informa-</p><p>ção principal do texto.</p><p>C) INCORRETA. Com essa informação, a au-</p><p>tora pretende apenas mostrar como a re-</p><p>lação entre homens e cães, no Ocidente,</p><p>é antiga. Essa não é a informação princi-</p><p>pal do texto.</p><p>D) INCORRETA. Essa informação é utilizada</p><p>pela autora para explicar a empatia que os</p><p>seres humanos sentem pelos cães. Essa</p><p>não é a informação principal do texto.</p><p>E) INCORRETA. Esse é um argumento utili-</p><p>zado para justificar a importância da apro-</p><p>vação da lei que aumenta a pena para cri-</p><p>mes de maus-tratos a cães e gatos.</p><p>QUESTÃO 12</p><p>D10 – Identificar o conflito gerador do</p><p>enredo e os elementos que constroem a</p><p>narrativa.</p><p>Gabarito: B</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. No texto, a venda do carre-</p><p>gamento de cereais por Ângelo antecede</p><p>o aparecimento do salteador. Até o mo-</p><p>mento da venda, a narrativa segue sem</p><p>conflito.</p><p>B) CORRETA. O conflito do enredo é gera-</p><p>do pelo aparecimento do salteador, que</p><p>segue os passos do velho português,</p><p>aguardando o momento certo de roubá-lo.</p><p>A própria menção de que o homem é um</p><p>salteador já provoca toda a desestabiliza-</p><p>ção no enredo, criando uma tensão que</p><p>cresce até atingir seu clímax: o assassina-</p><p>to do pobre idoso.</p><p>C) INCORRETA. A fala de Ângelo é dita no</p><p>momento de maior tensão do trecho da</p><p>narrativa apresentado na questão, ou</p><p>seja, no clímax. Esse acontecimento não</p><p>gera o conflito, mas é sua consequência.</p><p>D) INCORRETA. Se o conflito é o ponto de</p><p>desestabilização no enredo que gera uma</p><p>tensão crescente, o clímax é o ponto má-</p><p>ximo dessa tensão. Portanto, na narrativa,</p><p>o momento em que ocorre o assassinato</p><p>do pobre agricultor idoso é o clímax, não</p><p>o conflito gerador do enredo.</p><p>E) INCORRETA. A morte do assassino não</p><p>gera um conflito no enredo. Esse assas-</p><p>sinato funciona como um desfecho, pois o</p><p>próprio Ângelo havia “profetizado” o final</p><p>trágico do seu assassino.</p><p>7APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>QUESTÃO 13</p><p>D11 – Estabelecer relação causa/</p><p>consequência entre partes e elementos</p><p>do texto.</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativas:</p><p>A) CORRETA. Conforme o texto, Marina cos-</p><p>tumava tirar boas notas na escola. No en-</p><p>tanto, como ela havia tirado notas ruins</p><p>nas últimas avaliações, ficou com receio</p><p>de apresentar seu boletim à mãe, apre-</p><p>sentando-o a contragosto.</p><p>B) INCORRETA. Com base na leitura do tex-</p><p>to, pode-se inferir que Marina estivesse</p><p>correndo para não se atrasar, mas esse</p><p>não é o motivo de ela ter apresentado a</p><p>contragosto o boletim a sua mãe.</p><p>C) INCORRETA. Embora Marina tenha ficado</p><p>com receio de mostrar o boletim à mãe,</p><p>não há indícios no texto que permitam a</p><p>conclusão de que ela seria castigada por</p><p>causa de um desempenho ruim na escola.</p><p>D) INCORRETA. Não é por esse motivo que</p><p>Marina apresenta, a contragosto, o bole-</p><p>tim a sua mãe, mas porque não quer mos-</p><p>trar as notas baixas que tirou.</p><p>E) INCORRETA. Ao ver que a filha havia tira-</p><p>do notas ruins, a mãe afirma que o “cora-</p><p>ção dava a impressão de que a qualquer</p><p>momento iria saltar pela boca”. No entan-</p><p>to, não há indícios de que Marina tivesse</p><p>medo ou sequer imaginasse que a mãe</p><p>poderia ter um ataque cardíaco.</p><p>QUESTÃO 14</p><p>D13 – Identificar as marcas linguísticas</p><p>que evidenciam o locutor e o interlocutor</p><p>de um texto.</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativas:</p><p>A) CORRETA. As expressões “a gota d’água”</p><p>e “conversa fiada” são, de fato, exemplos</p><p>de uso do registro informal, que, aliás,</p><p>aparece em outras partes do texto. Com</p><p>esse recurso, os autores buscam se apro-</p><p>ximar do público-alvo do livro.</p><p>B) INCORRETA. As expressões “a contragos-</p><p>to” e “pelo contrário” não são exemplos de</p><p>uso da linguagem coloquial. Pelo contrá-</p><p>rio, podem ser consideradas adequadas</p><p>ao registro formal.</p><p>C) INCORRETA. Tanto a expressão “me fugia</p><p>debaixo dos pés”, referindo-se ao chão,</p><p>quanto a expressão “saltar pela boca”, re-</p><p>ferindo-se ao coração, são registros co-</p><p>loquiais para descrever o nervosismo da</p><p>mãe.</p><p>D) INCORRETA. O verbo “abarrotar”, empre-</p><p>gado no texto com o sentido de encher em</p><p>excesso, não é um regionalismo; e a ex-</p><p>pressão “como sempre” pode ser conside-</p><p>rada formal.</p><p>E) INCORRETA. Não há qualquer marca</p><p>de linguagem científica nas expressões</p><p>“transbordou sem aviso” e “cegou-me por</p><p>completo”. Além disso, essa linguagem</p><p>não é utilizada no texto.</p><p>8 APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>QUESTÃO 15</p><p>D15 – Estabelecer relações lógico-</p><p>-discursivas presentes no texto,</p><p>marcadas por conjunções, advérbios etc.</p><p>Gabarito: D</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. A palavra “então” não es-</p><p>tabelece uma relação de adição entre a</p><p>afirmação do rapaz de que é um “ativista</p><p>de carteirinha” e a conclusão da moça de</p><p>que ele é um “ativista pra valer”.</p><p>B) INCORRETA. Embora exista uma oposi-</p><p>ção (quebra de expectativa) entre a repre-</p><p>sentação mental que a moça tem de um</p><p>“ativista de carteirinha” e a realidade dos</p><p>fatos, a palavra “então” não estabelece</p><p>uma relação de oposição.</p><p>C) INCORRETA. A palavra “então” não es-</p><p>tabelece uma relação de condição entre</p><p>a declaração do rapaz e a conclusão da</p><p>moça, pois nenhuma imposição é expres-</p><p>sada por meio dela.</p><p>D) CORRETA. Após ouvir o rapaz afirmar que</p><p>é um “ativista de carteirinha”, a moça con-</p><p>clui que ele defende, na prática, alguma</p><p>causa, atuando efetivamente na socie-</p><p>dade para a transformação da realidade.</p><p>Portanto, a palavra “então” estabelece re-</p><p>lação de conclusão.</p><p>E) INCORRETA. Embora na tirinha seja fei-</p><p>ta uma comparação entre um ativista de</p><p>carteirinha e um ativista de verdade, a</p><p>palavra “então” não promove o efeito de</p><p>comparação, mas de conclusão.</p><p>QUESTÃO 16</p><p>D16 – Identificar efeitos de ironia ou</p><p>humor em textos variados.</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativas:</p><p>A) CORRETA. Ao elencar um número eleva-</p><p>do de virtudes que as pessoas ostentam</p><p>nas redes sociais em publicações de fo-</p><p>tos e vídeos, a autora está sendo irônica.</p><p>Qualquer um com bom senso sabe que as</p><p>pessoas não são perfeitas.</p><p>B) INCORRETA. De acordo com o texto, os</p><p>escândalos políticos não têm nada a ver</p><p>conosco, já que somos perfeitos. Embora</p><p>essa generalização seja irônica, no texto,</p><p>o fato de as pessoas criticarem a corrup-</p><p>ção, isoladamente, não pode ser conside-</p><p>rado uma ironia.</p><p>C) INCORRETA. A autora menciona que as</p><p>informações, nas redes sociais, são atua-</p><p>lizadas a cada minuto, e que isso nos per-</p><p>mite saber tudo sobre as pessoas, mas</p><p>essa afirmação isolada não é irônica.</p><p>D) INCORRETA. A afirmação de que os bons</p><p>comportamentos das pessoas são exibi-</p><p>dos nas redes sociais não confere ironia</p><p>ao texto, pois as pessoas de fato fazem</p><p>isso. A ironia surge da perfeição virtu-</p><p>al que não converge com a vida real das</p><p>pessoas.</p><p>E) INCORRETA. No primeiro parágrafo, a au-</p><p>tora afirma que os amigos “estão na palma</p><p>da mão”. Obviamente, ela está se referin-</p><p>do ao fato de as novas tecnologias pos-</p><p>sibilitarem a comunicação entre pessoas</p><p>distantes. No entanto, não é essa afirma-</p><p>ção que torna o texto irônico.</p><p>9APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>QUESTÃO 17</p><p>D17 – Reconhecer o efeito de sentido</p><p>decorrente do uso da pontuação e de</p><p>outras notações.</p><p>Gabarito: D</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. O advérbio “ainda” foi em-</p><p>pregado com o sentido de “até agora; até</p><p>este momento”. Esses não são sentidos fi-</p><p>gurados da palavra.</p><p>B) INCORRETA. Não há qualquer indício no</p><p>texto de que Anésia tenha intenção de</p><p>perdoar a amiga. Ao utilizar o termo “ain-</p><p>da”, ela avisa que pode contar, a qualquer</p><p>momento, a outras pessoas que Dolores</p><p>lhe deve 70 reais.</p><p>C) INCORRETA. O destaque na palavra “ain-</p><p>da” não tem a finalidade de mostrar a for-</p><p>ma como Anésia descreveria a amiga Do-</p><p>lores.</p><p>D) CORRETA. O destaque foi feito para enfati-</p><p>zar que Anésia está prestes a contar a ou-</p><p>tras pessoas que Dolores lhe deve dinhei-</p><p>ro, ou seja, há uma grande probabilidade</p><p>de que isso ocorra se Dolores não realizar</p><p>o pagamento o mais breve possível.</p><p>E) INCORRETA. Não se pode inferir que</p><p>exista uma espécie de moral na tirinha</p><p>indicando que os devedores devem sen-</p><p>tir-se envergonhados, muito menos com</p><p>base no destaque da palavra “ainda”.</p><p>QUESTÃO 18</p><p>D19 – Reconhecer o efeito de sentido</p><p>decorrente da exploração de recursos</p><p>ortográficos e/ou morfossintáticos.</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativas:</p><p>A) CORRETA. Conforme o primeiro verso</p><p>de cada estrofe, o eu lírico está feliz, não</p><p>sente falta de nada, está bem e alegre. No</p><p>entanto, ao empregar a conjunção “mas”</p><p>no segundo verso de cada estrofe, ele nos</p><p>revela que ainda busca novas realizações,</p><p>recusando-se a se acomodar com sua si-</p><p>tuação atual.</p><p>B) INCORRETA. O assunto “gratidão” não</p><p>aparece em nenhuma parte do poema,</p><p>muito menos com a indicação de que o</p><p>eu lírico seja ingrato. Além disso, desejar</p><p>algo melhor não significa necessariamen-</p><p>te não ser grato por aquilo que se tem.</p><p>C) INCORRETA. Pela leitura dos versos, con-</p><p>clui-se que o eu lírico não apenas aceita</p><p>as mudanças que ocorrem em sua vida</p><p>como também as deseja e busca. Ele não</p><p>quer se resignar.</p><p>D) INCORRETA. Ao afirmar que não pretende</p><p>“deixar de querer um pouco mais” e que ain-</p><p>da exige “a renovação”, o eu lírico revela-se</p><p>alguém que busca novas realizações para</p><p>sua vida, alguém que quer sempre mais.</p><p>E) INCORRETA. Como pretende trocar seus</p><p>desejos por outros desejos, o eu lírico re-</p><p>vela-se alguém que deseja e procura sa-</p><p>tisfazer seus desejos.</p><p>10 APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>QUESTÃO 19</p><p>D12 – Identificar a finalidade de textos de</p><p>diferentes gêneros.</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativas:</p><p>A) CORRETA. Essa resenha, do início ao fim,</p><p>relata os principais pontos encontrados</p><p>na obra Um pedaço de madeira e aço. O</p><p>objetivo do autor é apresentar as informa-</p><p>ções mais relevantes da história, a fim de</p><p>que o leitor tenha subsídios para decidir</p><p>se vale ou não a pena lê-la.</p><p>B) INCORRETA. Embora o texto informe que</p><p>toda a história se passa em um banco</p><p>de uma praça pública, não há qualquer</p><p>elemento no texto que aponte para uma</p><p>tentativa de conscientização do leitor em</p><p>relação à importância dos encontros em</p><p>praça pública.</p><p>C) INCORRETA. A finalidade da resenha não</p><p>é indicar quais características tornam as</p><p>histórias em quadrinhos atrativas.</p><p>D) INCORRETA. A resenha desempenha a fun-</p><p>ção de informar o leitor sobre as caracterís-</p><p>ticas de uma obra, não sendo sua finalidade</p><p>convencer o leitor a divulgar um gênero tex-</p><p>tual ou mesmo uma obra específica.</p><p>E) INCORRETA. A finalidade da resenha não</p><p>é emocionar o leitor com a descrição de</p><p>fatos comoventes constantes da obra, em-</p><p>bora essa seja uma das características do</p><p>texto lido.</p><p>QUESTÃO 20</p><p>D14 – Distinguir um fato da opinião</p><p>relativa a esse fato.</p><p>Gabarito: B</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. A informação de que a obra</p><p>quase não tem texto nas suas 340 pági-</p><p>nas é uma constatação, não uma opinião.</p><p>B) CORRETA. Para o autor, o fato de a obra</p><p>quase não ter texto nas suas 340 páginas</p><p>e apresentar quase toda a narrativa con-</p><p>tada do ponto de vista de um banco de</p><p>praça torna a história charmosa. Essa é</p><p>uma opinião pessoal do autor, visto que</p><p>outras pessoas podem ter outra percep-</p><p>ção a esse respeito.</p><p>C) INCORRETA. Após informar que a obra</p><p>começa com um casal de adolescentes</p><p>num banquinho de praça, o autor afirma</p><p>que as demais cenas têm como foco o dia</p><p>a dia desse banquinho. Essa é uma infor-</p><p>mação, não uma opinião.</p><p>D) INCORRETA. A informação de que um ca-</p><p>chorro todas as manhãs faz xixi no mesmo</p><p>pé do banco é apenas a apresentação de</p><p>um dos fatos entre outros que ocorrem no</p><p>dia a dia do tal banquinho da história em</p><p>quadrinhos.</p><p>E) INCORRETA. O trecho é a descrição de</p><p>como começa a história em quadrinhos,</p><p>ou seja, com “um casal de adolescentes</p><p>num banquinho de praça”. Esse trecho</p><p>traz um fato, não uma opinião.</p><p>11APROVA BRASIL ENSINO MÉDIO 3o ANO</p><p>QUESTÃO 21</p><p>D21 – Reconhecer posições distintas</p><p>entre duas ou mais opiniões relativas ao</p><p>mesmo fato ou ao mesmo tema.</p><p>Gabarito: E</p><p>Justificativas:</p><p>A) INCORRETA. A informação de que 85%</p><p>dos países democráticos adotam o voto</p><p>facultativo atualmente é um argumento</p><p>daqueles que defendem o voto facultativo,</p><p>não dos contrários a ele.</p><p>B) INCORRETA. Aqueles que defendem o</p><p>voto obrigatório receiam que, se as pes-</p><p>soas não fossem obrigadas a votar, have-</p><p>ria uma ausência significativa de eleitores.</p><p>Com isso, para eles, a credibilidade dos re-</p><p>sultados das eleições seria comprometida.</p><p>C) INCORRETA. Para os defensores do voto</p><p>facultativo, o voto deve ser visto como di-</p><p>reito, e não como dever. Assim sendo, ca-</p><p>beria a cada cidadão decidir se quer ou</p><p>não votar.</p><p>D) INCORRETA. Nem as pessoas contrárias,</p><p>nem as favoráveis ao voto obrigatório ar-</p><p>gumentam que pessoas com menos es-</p><p>colaridade têm dificuldade para escolher</p><p>seus candidatos.</p><p>E) CORRETA. Para os defensores do voto</p><p>obrigatório, o voto tem efeito pedagógico.</p><p>A obrigação de votar força todos os elei-</p><p>tores a refletir sobre a política nacional,</p><p>mesmo que apenas a cada dois anos.</p>