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<p>Página 1</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Página 2</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>SOBRE ESTE CONTEÚDO</p><p>Todos os direitos reservados a Abracomex - Associação Brasileira</p><p>de Consultoria e Assessoria em Comércio Exterior.</p><p>Material teórico didático para subsídio no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Professor: João Alfredo Lopes Nyegray.</p><p>Coordenadora do Curso: Ariane de Fátima Canestraro</p><p>Direção por: Marcus Vinícius Franquine Tatagiba.</p><p>Página 3</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>SUMÁRIO</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR ........................................... 4</p><p>Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro ............................................................... 4</p><p>Os principais intervenientes privados no Comércio Exterior ................................ 13</p><p>CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS .................................................. 14</p><p>Classificação Fiscal de Mercadorias ............................................................................ 14</p><p>Tributação no Comércio Exterior ................................................................................. 19</p><p>Despesas Eventuais ....................................................................................................... 27</p><p>Valoração Aduaneira ................................................................................................... 27</p><p>LEGISLAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR .......................................................... 32</p><p>Legislação Aduaneira .................................................................................................... 32</p><p>Leis Aduaneiras ......................................................................................................... 46</p><p>Outros tópicos relevantes ............................................................................................. 48</p><p>MODALIDADES DE PAGAMENTO NO COMÉRCIO EXTERIOR ...................... 51</p><p>Pagamentos Internacionais ......................................................................................... 51</p><p>CONCLUSÃO .................................................................................................................. 58</p><p>REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 59</p><p>Página 4</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>ESTRUTURA DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO</p><p>Qual o atual estado do comércio exterior brasileiro?</p><p>O Brasil é um grande exportador?</p><p>Fonte: https://www.visualcapitalist.com/mapped-worlds-largest-exporters-in-2018/</p><p>#:~:text=Leading%20the%20list%20of%20the,%2C%20France%2C%20and%20Singapore%20combined.</p><p>Página 5</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Onde está o Brasil no ranking abaixo?</p><p>No ranking dos maiores exportadores o Brasil está em 27º lugar. Dentre as razões, está</p><p>o desconhecimento da área internacional e a grande burocracia:</p><p>+ de 3600 regras diferentes;</p><p>+ de 20 instituições intervenientes;</p><p>Fonte: https://www.visualcapitalist.com/mapped-worlds-largest-exporters-in-2018/</p><p>#:~:text=Leading%20the%20list%20of%20the,%2C%20France%2C%20and%20Singapore%20combined</p><p>Página 6</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Pode-se afirmar que o Comércio Exterior brasileiro inicia-se com o descobrimento, mas</p><p>de forma extrativista: apenas se retiravam as coisas daqui, como pau-brasil, pedras</p><p>preciosas e nossas riquezas naturais. Esse foi o primeiro ciclo.</p><p>A partir da colonização, o Brasil apenas poderia comercializar com Portugal, sendo</p><p>proibido de comprar e vender de outros países e para outros países.</p><p>De forma oficial, o Comércio Exterior brasileiro inicia-se em 1808 com a abertura dos</p><p>portos realizada por Dom João VI.</p><p>Até então, todo o Comércio Exterior era realizado com Portugal ou através de Portugal.</p><p> De 1808 até 1930 o Comex seguiu os ciclos econômicos do país exportando</p><p>commodities;</p><p> De 1930 até 1950 o Comex teve caráter regulatório;</p><p> De 1950 até 1990 o Comex teve caráter protecionista;</p><p> De 1990 em diante deveria ser aberto;</p><p> 1992 - ano da abertura comercial;</p><p> Até então: cotas e restrições quantitativas;</p><p> Dali para frente: comércio livre com a anuência de alguns órgãos governamentais em</p><p>casos específicos.</p><p>Página 7</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>A estrutura do COMEX era:</p><p>Página 8</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>A partir de 2019 a estrutura do COMEX tornou-se:</p><p>Fonte: https://www.gov.br/economia/pt-br/imagens/organograma_v11.pdf/</p><p> Continua havendo a CAMEX ligada à presidência;</p><p> O Ministério da Economia (ME) é a junção do antigo Ministério da Fazenda (MF) com o</p><p>Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC);</p><p> Continuam havendo órgãos anuentes, mas ligados ao ME.</p><p>Página 9</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>O que faz cada órgão?</p><p>CAMEX - Câmara de Comércio Exterior</p><p>SECEX - Secretaria de Comércio Exterior</p><p> Secretaria encarregada de formular, implementar e administrar a política de Comércio</p><p>Exterior brasileira. Ligada ao antigo MDIC, hoje Ministério da Economia.</p><p>A SECEX possui 5 subsecretarias:</p><p> Subsecretaria de Operações de Comércio Exterior – SUEXT;</p><p> Subsecretaria de Defesa Comercial e Interesse Público – SDECOM;</p><p> Subsecretaria de Negociações Internacionais – SEINT;</p><p> Subsecretaria de Facilitação de Comércio Exterior – SUFAC;</p><p> Subsecretaria de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior – SITEC.</p><p>Fonte: https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/comercio-exterior</p><p>Fonte: http://www.camex.gov.br/sobre-a-camex</p><p>Página 10</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>A Subsecretaria de Operações de Comércio Exterior (SUEXT) compete:</p><p> Desenvolver, executar e acompanhar políticas e programas de gestão operacionalização</p><p>do Comex;</p><p> Acompanhar, participar de atividades e implementar ações de Comex relacionadas a</p><p>acordos internacionais que envolvam setores específicos ou a comercialização de</p><p>produtos;</p><p> Desenvolver, executar, administrar e acompanhar mecanismos de operacionalização</p><p>do Comex e seus sistemas.</p><p>A Subsecretaria de Defesa Comercial e Interesse Público (SDECOM) compete:</p><p> Investigar práticas de comércio desleal que afetem as exportações ou importações</p><p>brasileiras;</p><p> Investigações de subsídios;</p><p> Investigações de salvaguardas;</p><p> Apoio ao exportador brasileiro investigado por autoridades de defesa comercial no</p><p>exterior.</p><p>A Subsecretaria de Negociações Internacionais (SEINT) compete:</p><p> Participar das negociações de tratados internacionais de comércio;</p><p> Promover estudos e iniciativas internas destinados ao apoio, informação e orientação</p><p>da participação brasileira em negociações internacionais relativas ao comércio exterior;</p><p> Desenvolver atividades relacionadas ao comércio exterior e participar das negociações.</p><p>A Subsecretaria de Facilitação de Comércio Exterior (SUFAC) compete:</p><p> Aumentar a competitividade do Brasil no exterior e facilitar o Comex;</p><p>A Subsecretaria de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior (SITEC) compete:</p><p> Garantir a qualidade da informação divulgada e a transparência dos processos de</p><p>compilação das estatísticas sobre o Comex.</p><p>Receita Federal do Brasil - RFB</p><p> Possui competências tributárias e aduaneiras;</p><p> É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os</p><p>previdenciários, e aqueles incidentes sobre o Comércio Exterior, abrangendo parte</p><p>significativa das contribuições sociais do País.</p><p>Página 11</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p> Possui competências tributárias e aduaneiras;</p><p> Efetua o controle aduaneiro de pessoas, mercadorias e veículos indo ou vindo do exterior;</p><p>busca coletar tributos e evitar sonegação, contrabando e descaminho.</p><p>Banco Central do Brasil - BC/Bacen</p><p> Autarquia Federal ligada ao ME que atua no cenário monetário do país;</p><p> Na área do Comex fiscaliza o envio e recebimento de recursos em moeda estrangeira</p><p>do exterior e para o exterior, realiza o controle de capital estrangeiro e controla as reservas</p><p>de moeda.</p><p>Página 12</p><p>CONCEITOS GERAIS</p><p>DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Além desses, há mais algum?</p><p> Existem também os órgãos anuentes, que são aqueles que analisam algumas</p><p>importações e exportações dentro de sua área de competência;</p><p> Por exemplo: importação de remédios passa pela ANVISA.</p><p>1. Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.</p><p>2. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.</p><p>3. Agência Nacional do Cinema – ANCINE.</p><p>4. Comando do Exército – COMEXE.</p><p>5. Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX.</p><p>6. Departamento de Polícia Federal – DPF.</p><p>7. Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM.</p><p>8. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.</p><p>9. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.</p><p>10. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.</p><p>11. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBC.</p><p>12. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.</p><p>13. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.</p><p>14. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.</p><p>15. Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.</p><p>Página 13</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>OS PRINCIPAIS INTERVENIENTES PRIVADOS NO COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Intervenientes</p><p>Ao contrário dos anuentes, que dão permissão para algo, os intervenientes atuam no</p><p>Comércio Exterior – muitos através do Siscomex.</p><p>“Considera-se interveniente do Comércio Exterior, o importador, o exportador, o</p><p>beneficiário de regime aduaneiro ou de procedimento simplificado, o despachante aduaneiro</p><p>e seus ajudantes, o transportador, o agente de carga, o operador de transporte multimodal</p><p>(OTM), o operador portuário, o depositário, o administrador de recinto alfandegado, o perito,</p><p>o assistente técnico, ou qualquer outra pessoa que tenha relação, direta ou indireta, com a</p><p>operação de Comércio Exterior”.</p><p>Fonte: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/</p><p>Página 14</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Intervenientes – Despachante Aduaneiro</p><p>Esse profissional representa os importadores e exportadores perante os diversos órgãos</p><p>governamentais e demais intervenientes do Comércio Exterior, tais como: Receita Federal,</p><p>empresas de logística, bancos e portos.</p><p>Entre as responsabilidades do Despachante Aduaneiro estão: registro de operações</p><p>no Siscomex; análise de documentos; conferência de mercadorias; administração de</p><p>questões fiscais, logísticas, cambiais e aduaneiras.</p><p>CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS</p><p>CLASSIFICAÇÃO FISCAL DE MERCADORIAS</p><p>Como visto no tópico anterior é no ambiente virtual do SISCOMEX que iniciam-</p><p>se as operações de importação ou exportação:</p><p> O importador ou exportador coloca no sistema a origem ou destino do bem, o valor, a</p><p>forma de pagamento, o INCOTERM, o transporte e a mercadoria.</p><p> Mas, como colocar a mercadoria? Em inglês? Português? No idioma do comprador?</p><p> Toda mercadoria possui um código universal de classificação!</p><p>Durante muitos anos cada país usou sua própria maneira de classificar</p><p>mercadorias.</p><p>Depois de mais de uma década de estudo a OMA (Organização Mundial das</p><p>Alfândegas) elaborou um código harmonizado para todo o mundo que foi</p><p>denominado de Sistema Harmonizado (SH).</p><p>E como as mercadorias são classificadas?</p><p>Em ordem alfabética? Não, pois cada vez que um novo item fosse inventado e colocado,</p><p>digamos, no meio da tabela, seria necessário reclassificar tudo o que estivesse na sequência.</p><p>Página 15</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Mercealogia</p><p>“as mercadorias foram classificadas no SH em ordem crescente da participação</p><p>humana na criação do bem. Por esse motivo, o primeiro capítulo é o de animais</p><p>vivos e o último, obras de arte”.</p><p>A classificação do Sistema Harmonizado foi aprovada em 1983 na Convenção</p><p>Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de</p><p>Mercadorias.</p><p>“No Brasil, o SH passou a vigorar a partir de 1988, por meio do Decreto nº 97.409 de 22</p><p>de dezembro de 1988” (NYEGRAY, 2016, p. 260).</p><p>Página 16</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>“Atualmente, mais de 200 países utilizam o SH, e 98% do comércio mundial adota seus</p><p>códigos” (NYEGRAY, 2016, p. 261).</p><p>Compõe-se de 99 capítulos, e “toda mercadoria deve ser expressa em seis dígitos; os</p><p>dois primeiros correspondem ao número do capítulo no qual a mercadoria está inserida”</p><p>(idem).</p><p>O Brasil usa a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), que tem o SH por base. A</p><p>diferença entre o NCM e o SH é que o NCM tem mais dois dígitos e a tabela possui mais</p><p>uma coluna, a coluna da Tarifa Externa Comum (TEC). O valor ali expresso é a base para a</p><p>tributação das importações:</p><p>A NCM foi adotada em 1995 e um de seus objetivos foi o de intensificar as trocas</p><p>comerciais entre os países membro do Mercosul: Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.</p><p>No caso da NCM a classificação obedece às mesmas regras do SH:</p><p>Página 17</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Como encontrar um NCM?</p><p> www.qualncm.com.br</p><p> http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/</p><p> Site Receita Federal - https://receita.economia.gov.br/</p><p>Além do NCM existe o Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN), que usa o</p><p>mesmo código do NCM e é utilizado para a criação de estatísticas sobre o comércio</p><p>brasileiro.</p><p>Regras de Interpretação</p><p>Para dirimir eventuais dúvidas sobre o enquadramento de uma determinada mercadoria</p><p>ao SH/NCM existem as chamadas “regras de interpretação”.</p><p>A 1ª regra diz: “a classificação é determinada pelos textos das posições e das notas de</p><p>seção e de capítulo”, conforme abaixo:</p><p>Página 18</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>A 2ª regra diz: “qualquer referência a um artigo em determinada posição abrange esse</p><p>artigo mesmo incompleto ou inacabado, desde que apresente, no estado em que se encontra</p><p>as características essenciais do artigo completo ou acabado”. Ou seja:</p><p>A 3ª regra diz: “quando pareça que a mercadoria pode classificar-se em duas ou mais</p><p>posições (...) a posição específica prevalece sobre as mais genéricas”. Exemplo:</p><p>A 4ª regra diz: “as mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das</p><p>regras acima enunciadas classificam-se na posição correspondente aos artigos mais</p><p>semelhantes”. Exemplo:</p><p>Página 19</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>A 5ª regra explica que estojos para câmeras, instrumentos musicais, armas ou afins</p><p>classificam-se com o item principal. Só se classifica um estojo quando este é o objeto da</p><p>venda. Exemplo:</p><p>A 6ª regra e última regra explica que a classificação das mercadorias é determinada</p><p>pelos textos das subposições:</p><p>TRIBUTAÇÃO NO COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Uma das razões para a conferência da Receita Federal em relação às mercadorias</p><p>que entram e saem do país relaciona-se a sua atribuição de arrecadar os tributos da</p><p>União.</p><p>De acordo com o art. 3º do Código Tributário Nacional:</p><p>“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda</p><p>ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de</p><p>ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade</p><p>administrativa plenamente vinculada”.</p><p>Página 20</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Tributação das exportações</p><p> Existe previsão legal para a cobrança dos seguintes tributos na exportação:</p><p> Imposto de Exportação (IE).</p><p> Imposto sobre Produto Industrializado (IPI).</p><p> PIS/COFINS.</p><p> Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).</p><p> No entanto, a maior parte das mercadorias não é tributada quando de sua saída do</p><p>país, e as exportações são isentas.</p><p>Ainda que a tributação das exportações esteja prevista na lei, tributar exportações</p><p>equivaleria a internacionalizar um imposto e deixar mais caro o produto nacional. Por isso,</p><p>raramente produtos exportados são tributados. Apenas algumas mercadorias como produtos</p><p>fumígenos e peles animais são tributados na exportação, como forma de desestimular essas</p><p>atividades econômicas.</p><p>Tributação das exportações</p><p>Tributação e precificação das exportações</p><p>Há um simulador de preço das exportações na internet que tem por base o valor da</p><p>mercadoria:</p><p>Página 21</p><p>CONCEITOS GERAIS</p><p>DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/</p><p>Imagine uma exportação FOB de R$ 10 mil:</p><p>Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/</p><p>Página 22</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Deve-se retirar o valor dos tributos incidentes no mercado interno:</p><p>Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/</p><p>Depois, acrescente as despesas da exportação, como embalagem, container, despesas</p><p>portuárias e desembaraço:</p><p>Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/</p><p>Página 23</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Por fim, aponte o percentual de lucro e a taxa cambial:</p><p>Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/</p><p>Assim, tem-se o valor final em moeda nacional e estrangeira:</p><p>Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/</p><p>Página 24</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Tributação das exportações - EXEMPLO</p><p> Imagine que você exportará um produto cujo valor no mercado interno é de R$ 4.000,00;</p><p> O preço de exportação deverá retirar os seguintes tributos:</p><p> 10% de IPI (R$ 400);</p><p> 18% de ICMS (R$ 720);</p><p> 7,6% de COFINS (R$ 304);</p><p> 1,65% de PIS (R$ 66)</p><p> TOTAL: R$ 1.490,00 de tributos.</p><p> Dos R$ 4.000,00 iniciais, retiram-se o valor dos tributos (R$ 1.490,00) o que dá R$</p><p>2.510,00.</p><p>Há outro valor a retirar?</p><p> Qualquer um que incida no mercado interno. No caso do exemplo R$ 10,00 de embalagem.</p><p>Ficamos com o valor de R$ 2.500.</p><p>E quais valores inserir?</p><p> Do valor de R$ 2.500,00 inserimos:</p><p> O lucro desejado da operação. Nesse caso 20%, ou seja, R$ 500,00;</p><p> R$ 100 de embalagens;</p><p> R$ 200 de transporte;</p><p> R$ 200 de aluguel do container;</p><p> R$ 300 de capatazia.</p><p> Como os acréscimos o valor fica em R$ 2.500 + R$ 1.300.</p><p> TOTAL: R$ 3.800!!</p><p>Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/</p><p>Tributação das importações</p><p> Existe previsão legal para a cobrança dos seguintes tributos na importação:</p><p> Imposto de Importação (II);</p><p> Imposto sobre Produto Industrializado (IPI);</p><p> PIS/COFINS;</p><p> Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);</p><p> Adicional sobre o Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM);</p><p>Página 25</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p> O cálculo inicia-se pela porcentagem do Imposto de Importação da TEC disponível na</p><p>terceira coluna da tabela da NCM.</p><p>Onde encontrar as alíquotas?</p><p> IPI – Tabela de Incidência do IPI (TIPI).</p><p>Veja em: https://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/legislacao/legislacao-por-</p><p>assunto/tipi-tabela-de-incidencia-do-imposto-sobre-produtos-industrializados</p><p> PIS/COFINS – 1,65% e 7,6%, respectivamente;</p><p> ICMS – tributo estadual, que varia conforme a Unidade da Federação (UF). Verifique</p><p>com a Secretaria da Fazenda do seu estado;</p><p> IOF – é 1,1% para compra de moeda estrangeira ou remessa de valores ao exterior.</p><p>A base de cálculo dos tributos incidentes nas importações é o valor aduaneiro da</p><p>mercadoria, que será visto adiante. Tal qual ocorre com as exportações que existe um</p><p>simulador de tributos, conforme imagem abaixo:</p><p>Site: http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/</p><p>Nas importações, o recolhimento dos tributos ocorre com o registo da DI, diretamente</p><p>via SISCOMEX. No caso das exportações onde há tributação o procedimento é o mesmo:</p><p>recolhimento com o registro da DU-E.</p><p>Página 26</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>As alíquotas variam conforme a mercadoria.</p><p>O fato gerador do tributo de Imposto de Importação é a entrada de mercadoria estrangeira</p><p>em território nacional.</p><p>Tanto na importação quanto na exportação há incentivos!</p><p>Incentivos às exportações</p><p> Isenção dos tributos;</p><p> Incentivos bancários como Adiantamento de Contrato de Câmbio;</p><p> Incentivos via BNDES;</p><p> Financiamentos à produção;</p><p> Financiamentos à comercialização no exterior.</p><p>Veja mais em:</p><p>https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/onde-atuamos/exportacao/como-funciona-</p><p>apoio-exportacao</p><p>Incentivos às importações</p><p> Quando a empresa importa uma matéria prima e o utiliza na manufatura de um produto</p><p>que será exportado o insumo importado pode ser suspenso ou isento de impostos através</p><p>do drawback.</p><p> Finimp: financiamento às importadoras concedido pelo Banco do Brasil para múltiplos</p><p>fins. Veja mais em: https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/empresas/produtos-e-</p><p>servicos/comercio-exterior/compras-do-exterior/financiamento-a-importacao-(finimp)-</p><p>repasse#/</p><p> Áreas específicas como maquinário ou itens de informática podem ter incentivos próprios.</p><p>Página 27</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p> Estados podem também incentivar as importações de itens específicos.</p><p> Veja mais em: http://www.apexbrasil.com.br/incentivos-federais</p><p>DESPESAS EVENTUAIS</p><p>Outras despesas que podem incidir nas operações internacionais:</p><p> Demurrage: valor extra a ser pago ao transportador quando o importador permanece</p><p>com o container por mais tempo do que o contratado;</p><p> Armazenagem: período pago para a mercadoria ficar no porto, em recintos alfandegados</p><p>ou armazéns de terceiros;</p><p> TUS: Taxa de Utilização do Siscomex, cuja constitucionalidade está sendo questionada</p><p>no STF.</p><p>VALORAÇÃO ADUANEIRA</p><p>Sobre qual valor incidem os tributos na importação?</p><p> Sobre o valor efetivamente pago pelas mercadorias;</p><p> A valoração aduaneira deriva do acordo do GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio)</p><p>que é uma norma internacional.</p><p>Página 28</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Para se chegar ao valor aduaneiro da mercadoria, deve-se somar:</p><p>Exemplo:</p><p>Valor US$ 30.000,00</p><p>Frete Internacional US$ 2.500,00</p><p>Seguro Internacional US$ 150,00</p><p>Capatazias Marítima US$ 100,00</p><p>Valor Aduaneiro (VA) US$ 32.750,00</p><p>Valor Aduaneiro x Taxa Fiscal de Conversão</p><p>(US$ 1,00 = R$ 4,00) R$ 131.000,00</p><p>Exemplo 1:</p><p>Uma empresa importou uma máquina de valor FOB mercadoria é EUR 45.000,00. O</p><p>frete internacional de Lisboa para Paranaguá é de US$ 2.500,00. O valor do seguro é de</p><p>R$ 1.200,00. Qual o valor a ser pago dos impostos (II, IPI e ICMS)?</p><p>II = 14 %, IPI = 8%, ICMS 12%, PIS 2,10% e COFINS 9,65%.</p><p>Considerando dólar a R$ 4 e Euro a R$ 5:</p><p>Página 29</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Mercadoria = 45.000 Euros = R$ 225.000,00</p><p>Frete = US$ 2500 = R$ 10.000</p><p>Seguro = R$ 1200.</p><p>Somando tudo, o valor aduaneiro é R$ 236.200,00. Sobre esse valor, incidem os</p><p>impostos.</p><p>II = 14% = R$ 33.068,00 = R$ 269.268,00</p><p>Para acrescentar o IPI efetua-se o cálculo em cascata, considerando 8% do imposto</p><p>sobre o valor aduaneiro MAIS o Imposto de Importação.</p><p>II = 14% = R$ 33.068,00 = R$ 269.268,00</p><p>IPI = 8% de R$ 269.268,00 = R$ 21.541,44.</p><p>Total com II e IPI: R$ 290.809,44</p><p>Em geral, a alíquota aplicável ao PIS/PASEP - Importação é de 2,10%, enquanto a</p><p>alíquota aplicável à COFINS - Importação é de 9,65%</p><p>Para o cálculo do PIS e COFINS, “nova” base de cálculo da Contribuição do PIS/</p><p>Pasep – Importação e Cofins – Importação, definida no art. 26 da Lei nº 12.865,</p><p>publicada em 10 de outubro de 2013 no Diário Oficial da União, tendo seu cálculo</p><p>definido pela Instrução Normativa nº 1.911, de 19 de outubro de 2019, art. 252.</p><p>Isso significa que o valor do PIS/COFINS deve ser calculado tomando por base o valor</p><p>aduaneiro de R$ 236.200,00.</p><p>A partir do valor aduaneiro de R$ 236.200,00, tem-se:</p><p>PIS de 2,10% = R$ 4.960,20</p><p>COFINS de 9,65% = R$ 22.793,30</p><p>Esse método pode ser confirmado no simulador da Receita Federal.</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Notar que para esse exemplo de NCM, temos uma alíquota de II de 9,60% e de IPI</p><p>de 6,50%.</p><p>Dessa forma, temos o valor total com II e IPI: R$ 275.702,09 ao qual devemos somar</p><p>o valor do PIS de 2,10% = R$ 4.960,20 e o valor do COFINS de 9,65% = R$ 22.793,30</p><p>Total com PIS e COFINS: R$ 303.455,59.</p><p>Então, passamos ao cálculo do ICMS.</p><p>Referente ao ICMS, o cálculo é custo da mercadoria + frete + seguro + Imposto de</p><p>Importação + IPI + PIS + COFINS + AFRMM + Taxa Utilização do Siscomex + ele próprio.</p><p>O AFRMM é o Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, e trata-</p><p>se de uma taxa que incide sobre o valor do frete cobrado pelas empresas</p><p>brasileiras e estrangeiras de navegação que operam em portos brasileiros. Sua base</p><p>de cálculo é o valor pago pelo frete</p><p>internacional. A Lei 14.301/2022 alterou a</p><p>lei 10.893/2004, reduzindo o valor do AFRMM de 25% para 8% do valor do frete</p><p>internacional para as chamadas navegação de longo curso.</p><p>Ou seja, 8% sobre R$ 10.000,00 = R$ 800,00.</p><p>Para calcular o ICMS é necessário considerar a Taxa de Utilização do SISCOMEX</p><p>(TUS). A TUS está regulada pelo artigo 13 da Instrução Normativa SRF nº 680, de 02</p><p>de outubro de 2006 e regulamentada pelo Artigo 306 do Regulamento Aduaneiro</p><p>baixado com o Decreto nº 6.759, de 05 de fevereiro de 2009. O artigo 1º da Portaria ME</p><p>nº 4.131/21 e a Instrução Normativa nº 2024/21, alteraram a Taxa de Utilização do</p><p>Siscomex:</p><p>Página 30</p><p>Fonte: http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/</p><p>Página 31</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>R$ 115,67 devida por DI ou Duimp</p><p>R$ 38,56 para cada adição, observados os seguintes limites:</p><p>até a 2ª adição - R$ 38,56</p><p>da 3ª à 5ª - R$ 30,85</p><p>da 6ª à 10ª - R$ 23,14</p><p>da 11ª à 20ª - R$ 15,42</p><p>da 21ª à 50ª - R$ 7,71</p><p>a partir da 51ª - R$ 3,86</p><p>Para a TUS temos, então, os R$ 115,67 da DUI e mais R$ 38,56 da adição de uma</p><p>única mercadoria.</p><p>Total: R$ 154,23</p><p>Você pode encontrar uma tabela da TUS no link:</p><p>http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=117203</p><p>Voltando ao cálculo do ICMS, pegamos o valor total com PIS e COFINS:</p><p>R$ 312.657,94, acrescentamos os R$ 800,00 do AFRMM e mais os R$ 115,67 +</p><p>38,56 do TUS e temos o valor de R$ 313.612,17.</p><p>Como colocado anteriormente, o cálculo do ICMS é custo da mercadoria + frete +</p><p>seguro + Imposto de Importação + IPI + PIS + COFINS +AFRMM + Taxa Utilização do</p><p>Siscomex + ele próprio.</p><p>Para calcular o ICMS, divide-se R$ 313.612,17 por 0,88 e multiplica-se por 0,12 (12%)</p><p>o que dá R$ 42.765,30.</p><p>Lembre-se: isso ocorre por ser a chamada</p><p>incidência em cascata!</p><p>Valor do ICMS = 42.765,30.</p><p>Lembre-se: ICMS é um tributo estadual, e por isso as alíquotas podem variar de</p><p>estado para estado.</p><p>Página 32</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Métodos de Valoração Aduaneira</p><p> 1º Método: valor da transação;</p><p> 2º Método: valor de mercadoria idêntica;</p><p> 3º Método: valor de mercadoria semelhante;</p><p> 4º Método: valor de revenda;</p><p> 5º Método: valor computado;</p><p> 6º Método: valor baseado em critério razoável.</p><p>LEGISLAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>LEGISLAÇÃO ADUANEIRA</p><p>Aduana</p><p>A Legislação e o Direito Aduaneiro consistem “conjunto de normas e princípios que</p><p>disciplinam juridicamente a política aduaneira, entendida esta como a intervenção pública</p><p>no intercâmbio internacional de mercadorias” (CARLUCCI, 2001).</p><p>As alíquotas dos tributos, sejam eles estaduais ou federais, são altamente</p><p>voláteis. Isso significa que mudam constantemente. Dessa forma, sugerimos</p><p>que os profissionais atuantes na área estejam sempre atentos, e que pesquisem os</p><p>valores dos tributos nos sites da Receita Federal e Receitas Estaduais.</p><p>Página 33</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Assim, as principais fontes de legislação sobre o Comércio Exterior são:</p><p> A Constituição Federal, o Regulamento Aduaneiro e aquelas que dão as atribuições da</p><p>Receita e dos órgãos como SECEX;</p><p> O Código Tributário Nacional;</p><p> As leis que regulam o funcionamento de órgãos públicos.</p><p>Página 34</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>“Aduana tem sentido mais abrangente que Alfândega. Aduana denota mais do que uma</p><p>repartição, órgão administrativo ou estação arrecadadora: designa a instituição jurídica, a</p><p>organização ou entidade na totalidade dos seus aspectos e funções e seus múltiplos fins”.</p><p>Regulamento Aduaneiro</p><p>Uma das normas mais importantes sobre as questões aduaneiras é o Decreto nº 6.759,</p><p>de 5 de fevereiro de 2009, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e</p><p>a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior.</p><p>É também chamado de Regulamento Aduaneiro.</p><p>Disponível em:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm</p><p>O primeiro ponto importante do RA diz:</p><p>Art. 2º - O território aduaneiro compreende todo o território nacional.</p><p>O território aduaneiro divide-se em duas partes:</p><p>Art. 3º A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e</p><p>abrange:</p><p>I - a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade</p><p>aduaneira local:</p><p>a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados;</p><p>b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e</p><p>c) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e</p><p>II - a zona secundária, que compreende a parte restante do território aduaneiro, nela</p><p>incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.</p><p>Página 35</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Recinto Alfandegado</p><p>Áreas demarcadas pela autoridade aduaneira competente, na zona primária dos portos</p><p>organizados ou na zona secundária a estes vinculada, a fim de que nelas possam ocorrer,</p><p>sob controle aduaneiro pela Receita Federal, movimentação, armazenagem e despacho</p><p>aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime</p><p>aduaneiro especial.</p><p>Regulamento Aduaneiro:</p><p>Art. 5º - Os portos, aeroportos e pontos de fronteira serão alfandegados por ato</p><p>declaratório da autoridade aduaneira competente, para que neles possam, sob controle</p><p>aduaneiro:</p><p>I - estacionar ou transitar veículos procedentes do exterior ou a ele destinados;</p><p>II - ser efetuadas operações de carga, descarga, armazenagem ou passagem de</p><p>mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas; e</p><p>III - embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do exterior ou a ele</p><p>destinados.</p><p> Podem haver recintos alfandegados em áreas primárias, perto de portos, aeroportos ou</p><p>pontos de fronteira, através dos quais escoará a mercadoria para o exterior.</p><p> Para evitar as filas em portos, aeroportos ou pontos fronteiriços e, consequentemente,</p><p>evitar os gargalos logísticos, criou-se a possibilidade de recintos alfandegados em zonas</p><p>secundárias.</p><p> São os chamados Portos Secos.</p><p>Página 36</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Recinto Alfandegado - Portos Secos e Terminais Alfandegados</p><p>“Os terminais alfandegados são áreas situadas nas zonas secundárias destinadas ao</p><p>recebimento de carga de importação ou de exportação controladas pela Alfândega. Portanto</p><p>devem ser dotadas de áreas para armazenagem, pátio de containers, perfeito controle de</p><p>entrada e saída da carga e local para os serviços aduaneiros”.</p><p>“Porto seco ou Estação Aduaneira Interior (EADI) ou ainda Dry Port é um terminal</p><p>intermodal terrestre diretamente ligado por estrada e/ou via férrea e/ou até aérea, sendo</p><p>um depósito alfandegado localizado na zona secundária (fora do porto organizado),</p><p>geralmente no interior”.</p><p>Fonte: Associação Brasileira de Portos Secos (ABREPA) - https://abepra.org.br/</p><p>Página 37</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Controle Aduaneiro</p><p>Como vimos anteriormente, cabe à Receita Federal do Brasil (RFB) realizar a fiscalização</p><p>e controle aduaneiro. Essa norma vem do RA:</p><p>Art. 15. O exercício da administração aduaneira compreende a fiscalização e o controle</p><p>sobre o Comércio Exterior, essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, em</p><p>todo o território aduaneiro.</p><p>Qual a importância do Controle Aduaneiro?</p><p> Segurança: drogas e armas;</p><p> Produtos falsificados;</p><p> Proteção da indústria nacional;</p><p> Tributação.</p><p>Página 38</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Exerce-se também o controle de veículos, que, segundo o RA:</p><p>Art. 26. A entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados só</p><p>poderá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado.</p><p>§ 1º O controle aduaneiro do veículo será exercido desde o seu ingresso no território</p><p>aduaneiro até a sua efetiva saída, e será estendido a mercadorias e a outros bens existentes</p><p>a bordo, inclusive a bagagens de viajantes.</p><p> Internamente, só se pode transportar mercadoria com Nota Fiscal.</p><p> E externamente:</p><p>Commercial Invoice e Conhecimento de Carga.</p><p>Conhecimento de carga é um documento emitido pelo transportador, que</p><p>comprova o</p><p>recebimento da mercadoria na origem e sua obrigação de entregá-la no destino.</p><p>Um navio: dezenas de conhecimentos. Vários conhecimentos compõe um manifesto de</p><p>carga.</p><p>Chama-se de Bill of Lading (ou B/L ou BOL) o conhecimento de embarque marítimo;</p><p>Página 39</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>O Bill of Lading deve conter:</p><p> Quem é embarcador, o consignatário, os portos de embarque e descarga, o nome do</p><p>navio, transportador e o valor do frete.</p><p>O Bill of Lading deve conter:</p><p> Denominação da empresa emissora;</p><p> Número do conhecimento;</p><p> Data da emissão;</p><p> Nome e viagem do navio;</p><p> Embarcador;</p><p> Consignatário;</p><p> Notificado,</p><p> Portos ou pontos de embarque,</p><p> Destino e transbordo;</p><p> Tipo da mercadoria e suas características gerais como: quantidade, peso bruto,</p><p>embalagem, volume, marcas etc.;</p><p> Container e suas características ou o pallet, conforme o caso, frete e local de pagamento;</p><p>Página 40</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Chama-se de Airway Bill (ou AWB) o conhecimento de embarque aéreo.</p><p>O Airway Bill deve conter:</p><p> Nome e endereço do exportador e do importador;</p><p> Local de embarque e de desembarque;</p><p> Quantidade de volumes;</p><p> Tipo de embalagem;</p><p> Descrição da mercadoria e códigos (SH/NCM/NALADI);</p><p> Peso bruto e líquido;</p><p> Dimensão e cubagem dos volumes;</p><p> Valor do frete.</p><p>Outros casos:</p><p> CTR - Conhecimento Transporte Rodoviário.</p><p> CTF - Conhecimento Transporte Ferroviário.</p><p> Ambos devem conter: remetente, destinatário, especificações do produto, quantidade,</p><p>peso e valor.</p><p>Página 41</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Ou seja: os conhecimentos devem conter dados como:</p><p> Importador e exportador;</p><p> Porto ou aeroporto de embarque;</p><p> Porto ou aeroporto de destino;</p><p> Destinatário final e local de entrega;</p><p> Navio, transportador e viagem;</p><p> Descrição da mercadoria;</p><p> Tipo de movimentação da carga;</p><p> Dados do container (marítimo)</p><p> Outros documentos como as faturas devem acompanhar a mercadoria e a operação.</p><p> Fatura Pro Forma ou Pro Forma Invoice.</p><p> Fatura Comercial ou Commercial Invoice.</p><p>A Fatura Pro Forma ou Pro Forma Invoice é o starter do negócio, contém os elementos</p><p>da transação para emissão da fatura comercial.</p><p>Página 42</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Fatura Pro Forma ou Pro Forma Invoice deve conter:</p><p> Nome do vendedor e respectivo endereço;</p><p> Nome do comprador e respectivo endereço;</p><p> Descrição da mercadoria (quantidade, peso, moeda, preço unitário, valor total);</p><p> Modo de pagamento;</p><p> Data prevista e local de entrega;</p><p> Data de validade da proposta;</p><p> Assinatura do vendedor;</p><p> Menção de eventuais descontos;</p><p> Indicação de “Este documento não serve de fatura”.</p><p>Outros documentos como as faturas devem acompanhar a mercadoria e a operação.</p><p> Fatura Comercial ou Commercial Invoice.</p><p> Documento emitido para formalizar a transferência de propriedade da mercadoria.</p><p>Página 43</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Fatura Comercial ou Commercial Invoice deve conter:</p><p> Razão social, endereço completo, telefone, contato e CNPJ do exportador;</p><p> Importador - Nome da empresa, endereço completo, telefone, contato e nº de registro do</p><p>importador;</p><p> Exportador - Nome da empresa, endereço completo, telefone, contato e nº de registro;</p><p> Número da fatura comercial;</p><p> Data da emissão;</p><p> Condição de pagamento;</p><p> Local de embarque na origem e local de desembarque no destino;</p><p> Modal de transporte;</p><p> País de origem ou destino;</p><p> Quantidade e espécie de volumes;</p><p> Descrição da mercadoria, sendo o mais claro possível e havendo tradução para o inglês</p><p>ou espanhol, dependendo o país de destino;</p><p> Cubagem;</p><p> Peso líquido, assim considerando o peso sem qualquer tipo de embalagem;</p><p> Peso bruto;</p><p> Valor unitário e total de cada item descrito na fatura;</p><p> Frete e demais despesas, se houver (de acordo com o Incoterm escolhido);</p><p> Moeda;</p><p> Incoterm.</p><p>Algumas exportações necessitam estar acompanhadas do chamado Certificado de</p><p>Origem. Trata-se de um documento através do qual o exportador comprova a origem do</p><p>bem e, como consequência, pode ter acesso a alguns benefícios tarifários. Alguns países</p><p>desenvolvidos concedem tarifas mais baixas para produtos vindos de países em</p><p>desenvolvimento. A prova da origem do item é o certificado de origem.</p><p>Controle Aduaneiro</p><p>Normalmente é emitido pelas Federações das Indústrias como Federação das Indústrias</p><p>do Estado do Paraná (FIEP), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP),</p><p>FIRJAN ou FIEES.</p><p>Página 44</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Veja mais em:</p><p>http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/regimes-de-origem/215-certificado-</p><p>de-origem/1907-cdo-emissao-de-certificados-de-origem-preferenciais</p><p>Seja na chegada ao país ou na saída com destino ao exterior há o controle da Receita</p><p>Federal e a parametrização.</p><p>A parametrização é o envio da carga, pelo SISCOMEX, a um dos três canais de</p><p>conferência.</p><p>Página 45</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Os canais são:</p><p> Verde</p><p> Amarelo (Importação) ou Laranja (Exportação)</p><p> Vermelho</p><p>E o que isso significa?</p><p> Verde – a carga será liberada automaticamente;</p><p> Amarelo (Importação) ou Laranja (Exportação) – haverá fiscalização dos documentos</p><p>da transação feita por um auditor da RFB;</p><p> Vermelho – será feita a verificação dos documentos e da carga feita por um auditor da</p><p>RFB.</p><p>Existem outras duas possibilidades de canal de parametrização:</p><p> Canal cinza: um auditor da RFB verificará a carga, os documentos e os dados da</p><p>empresa. É o chamado procedimento especial de controle aduaneiro, e ocorre quando</p><p>há indícios de fraude.</p><p> Operador Econômico Autorizado (OEA): “parceiro estratégico da Receita Federal</p><p>que, após ter comprovado o cumprimento dos requisitos e critérios do Programa OEA,</p><p>será certificado como um operador de baixo risco, confiável e, por conseguinte, gozará</p><p>dos benefícios oferecidos pela Aduana Brasileira, relacionados à maior agilidade e</p><p>previsibilidade de suas cargas nos fluxos do comércio internacional”.</p><p>Fonte: https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao/oea</p><p>E para que tudo isso? Para o desembaraço aduaneiro.</p><p>O desembaraço aduaneiro é o ato final da conferência, pelo qual se autoriza o embarque</p><p>da mercadoria para o exterior ou sua entrada no país (via aérea ou marítima) ou a sua</p><p>transposição de fronteira (via rodoviária ou ferroviária), para produtos destinados ao exterior</p><p>ou dele provenientes.</p><p>Página 46</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>SPED: Sistema Público de Escrituração Digital</p><p>LEIS ADUANEIRAS</p><p>Anteriormente vimos que, dentre as várias fontes da legislação aduaneira está a</p><p>Constituição Federal, o Código Tributário Nacional e o Regulamento Aduaneiro;</p><p>Mas, todas as mais de 3.600 leis estão apenas aí?</p><p>Não!</p><p>Os órgãos e autarquias do governo produzem normas e portarias, às quais devemos</p><p>sempre estar atentos.</p><p>Onde encontrar outras normas e leis?</p><p>No Portal Siscomex:</p><p>Fonte: http://www.siscomex.gov.br/legislacao/</p><p>Fonte: http://sped.rfb.gov.br/</p><p>Página 47</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>No Aprendendo a Exportar:</p><p>Fonte: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/guia-de-comercio-exterior-e-investimento</p><p>No Invest & Export Brasil:</p><p>Fonte: http://www.investexportbrasil.gov.br/consulte-legislacao</p><p>Página 48</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>OUTROS TÓPICOS RELEVANTES</p><p>Licença de Importação</p><p>De acordo com a Receita Federal, o Controle Administrativo nas importações atualmente</p><p>é realizado por meio da Licença de Importação (LI) sujeita a anuência de órgãos</p><p>governamentais.</p><p>O sistema administrativo das importações brasileiras compreende as seguintes</p><p>modalidades:</p><p> Importações dispensadas de Licenciamento;</p><p> Importações sujeitas a Licenciamento Automático; e</p><p> Importações sujeitas a Licenciamento não Automático.</p><p>Entretanto, em alguns casos, a importação de mercadoria pode estar sujeita, de acordo</p><p>com a legislação específica, ao licenciamento, que pode ocorrer de forma automática ou</p><p>não automática.</p><p>O pedido de licença de importação deverá ser registrado no Siscomex</p><p>pelo importador</p><p>ou seu representante legal, ou ainda, por agentes credenciados.</p><p>Fonte: http://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/</p><p>procedimentos-preliminares/licenciamento-da-importacao</p><p>Licença dispensada</p><p> São artigos mais ligeiros para importar. As importações protegidas pelos regimes</p><p>aduaneiros especiais estão dispensadas de licenciamento, mesmo tendo tratamento</p><p>administrativo para a mercadoria.</p><p>Licença automática</p><p> É feita após o embarque do produto no exterior, porém, antes do despacho aduaneiro</p><p>de importação. O deferimento de aprovação será efetuado sem restrição da data de</p><p>embarque.</p><p>Licença não automática</p><p> São itens que o governo mantém sob controle mais rígido de qualidade. Mais comumente</p><p>essa licença é concedida a itens que necessitam da certificação concedida pelo</p><p>INMETRO, DECEX, IBAMA, ANVISA, entre outros.</p><p>Página 49</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Para mais informações, consulte a Portaria 23 da SECEX disponível em: http://</p><p>www.mdic.gov.br/comercio-exterior/legislacao/862-portaria-secex-consolidada</p><p>Declaração Única de Exportação (DU-E)</p><p> O Registro de Exportação (RE) foi substituído em 1º de outubro de 2018 pela Declaração</p><p>Única de Exportação (DU-E).</p><p> É o conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que</p><p>caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria e definem o seu</p><p>enquadramento.</p><p> Pode ser alterado em qualquer momento antes de se iniciar o procedimento do despacho</p><p>aduaneiro.</p><p> Seu prazo de validade para início do despacho aduaneiro de exportação das mercadorias</p><p>é de 60 (sessenta) dias contados da data do seu deferimento.</p><p>Veja mais nos manuais do Siscomex: http://www.siscomex.gov.br/informacoes/manuais/</p><p>Exportação em Consignação</p><p>Muitas vezes, buscado conquistar clientes, alguns exportadores enviam produtos em</p><p>consignação;</p><p>Ocorre quando o fornecedor disponibiliza ao potencial comprador uma quantidade de</p><p>mercadoria para acerto posterior.</p><p>Página 50</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>“Muitos exportadores utilizam-se da exportação em consignação com o objetivo de</p><p>promover o seu produto no exterior, selando parcerias com empresas, representantes ou</p><p>distribuidoras interessadas em manter em seu estoque uma certa quantidade de produtos</p><p>a serem vendidos, e somente no momento da venda é que fazem todo o trâmite de</p><p>importação, e por consequência o exportador faz a venda formal”.</p><p>Fonte: http://www.efficienza.com.br/exportacao-em-consignacao-como-usar-ela-em-favor-da-empresa/</p><p>O exportador providenciará o envio ao exterior do produto sem cobertura cambial, emitirá</p><p>uma nota fiscal e utilizará o enquadramento 80802 na DU-E (Declaração Única de</p><p>Exportação), código este que é exclusivo para este tipo de operação e que também poderá</p><p>ser combinado com outro enquadramento.</p><p>Fonte: http://www.efficienza.com.br/exportacao-em-consignacao-o-que-deve-ser-feito-</p><p>para-regularizar-a-exportacao/</p><p>Fonte: https://www.dicio.com.br/consignacao/</p><p>Página 51</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>MODALIDADES DE PAGAMENTO NO COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>PAGAMENTOS INTERNACIONAIS</p><p>Como pagar e receber?</p><p>Nós, enquanto consumidores, temos um código de defesa que nos auxilia quando</p><p>pagamos uma coisa e não recebemos.</p><p>E internacionalmente?</p><p>Escolher corretamente uma das modalidades de pagamento na exportação é peça-</p><p>chave no sucesso uma negociação internacional;</p><p>É preciso também que seja negociada uma modalidade de pagamento que ofereça o</p><p>mínimo de risco ao negócio.</p><p> Seleção da forma ideal:</p><p> Valores da transação comercial,</p><p> Grau de confiança entre as partes envolvidas;</p><p> Poder de barganha de cada um dos envolvidos.</p><p>Para efeitos comerciais, não são remetidos ou recebidos moedas estrangeiras em</p><p>espécies, mas apenas a troca de moeda escritural entre os bancos, através de débitos e</p><p>créditos em contas de depósito.</p><p>Página 52</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Pagamento Antecipado</p><p>A modalidade de pagamento mais atraente e segura para o exportador é a Antecipada.</p><p>Entende por Pagamento Antecipado quando o valor pactuado, seja integral ou parcialmente,</p><p>é enviado ao exportador antes do embarque da mercadoria. Informações relevantes sobre</p><p>a operação são detalhadas em uma fatura proforma e/ou um contrato comercial assinado</p><p>previamente.</p><p>Porém, não se pode dizer a mesma coisa para o importador. Todo o risco da operação,</p><p>principalmente o comercial e o possível atraso pelo embarque, é transferido a ele.</p><p>Adicionalmente, o comprador precisará desembolsar recursos, para pagar pelas</p><p>mercadorias, podendo comprometer seu fluxo de caixa.</p><p>Qual a vantagem para o importador?</p><p>O pagamento antecipado é utilizado nas transações em que o exportador necessita de</p><p>recursos para produção ou garantia de preços de matéria prima, ou entre empresas do</p><p>mesmo grupo ou com larga tradição comercial entre ambas. Ou ainda, quando há um forte</p><p>poder de barganha por parte do exportador, em que essa é a única modalidade aceita.</p><p>Como funciona:</p><p> Emissão de proforma com a forma combinada de pagamento;</p><p> Importador se dirige até um banco no seu país e efetua uma remessa financeira ao</p><p>exportador, de acordo com a fatura proforma;</p><p> O exportador recebe esses recursos e dá início a operação de fechamento do câmbio.</p><p> Em seguida, com a carga pronta, providencia os trâmites aduaneiros de exportação e</p><p>embarca a mercadoria;</p><p> Após o embarque, emite todos os documentos de exportação e remete diretamente ao</p><p>importador, através de um serviço postal internacional;</p><p>Página 53</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p> Com a carga embarcada, o importador recebe os documentos e faz o acompanhamento</p><p>da chegada ao local combinado;</p><p> Quando a carga chega ao destino, de posse dos documentos originais, o importador</p><p>providencia o desembaraço aduaneiro e retira a mercadoria.</p><p>Remessa sem Saque</p><p> “Oposta ao pagamento antecipado”</p><p> Acontece quanto o exportador, depois de embarcar a mercadoria, remete todo o conjunto</p><p>de documentos originais, tais como fatura comercial, conhecimento de embarque,</p><p>certificado de origem, entre outros, diretamente ao importador sem a intermediação de</p><p>qualquer agente bancário.</p><p> O exportador só recebe quando tudo chega ao importador, inclusive os documentos</p><p>originais;</p><p>Quem usaria algo assim?</p><p>Por se tratar de uma operação que não oferece qualquer garantia de recebimento para</p><p>o exportador, é comum que esta operação aconteça entre empresas do mesmo grupo ou</p><p>quando o importador possui larga tradição comercial com o exportador.</p><p>Página 54</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Como funciona:</p><p> Fatura proforma é emitida, contendo a forma de pagamento remessa direta;</p><p> Com a carga pronta, o exportador providencia os trâmites aduaneiros de exportação e</p><p>embarca a mercadoria;</p><p> Após o embarque, emite todos os documentos de exportação e remete diretamente ao</p><p>importador, através de um serviço postal internacional;</p><p> Com a carga embarcada, o importador recebe os documentos e faz o acompanhamento</p><p>da chegada ao local combinado;</p><p> Quando a carga chega ao destino, de posse dos documentos originais, o importador</p><p>providencia o desembaraço aduaneiro e retira a mercadoria;</p><p> No prazo estipulado, o importador se dirige até um banco no seu país e efetua a remessa</p><p>financeira ao exportador, de acordo com a fatura comercial;</p><p> O exportador será comunicado pelo seu banco que há um valor em seu favor, e que</p><p>deverá promover uma operação de câmbio.</p><p>Cobrança Documentária</p><p>Operação internacional caracterizada pelo manuseio, conferência, remessa e entrega</p><p>dos documentos de exportação, conduzida por intermédio das instituições bancárias</p><p>intervenientes.</p><p>O banco trabalha como gestor dos trâmites documentais entre o exportador e o</p><p>importador, que começa logo após o importador concordar com o negócio e o exportador</p><p>providenciar o embarca da carga.</p><p>Página 55</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Depois de embarcado, são emitidos a fatura comercial, conhecimento de embarque,</p><p>packing list, certificado de origem e outros documentos</p><p>exigidos e entregues ao banco do</p><p>exportador. Este banco, após conferência inicial, remete para o seu interveniente bancário</p><p>no país do importador.</p><p>Nas operações a prazo, após o recebimento dessa documentação, esse banco do país</p><p>do comprador informa ao importador que há documentos disponíveis, e para tal deverá ser</p><p>feito o reconhecimento da dívida, mediante a assinatura do Saque.</p><p>Após esses procedimentos, a documentação é liberada ao interessado e os trâmites</p><p>aduaneiros no país de destino já poderão ser iniciados.</p><p>Já para àquelas operações de pagamento à vista, o importador é convocado para efetuar</p><p>o pagamento estipulado na fatura comercial, e retirar a documentação original. Uma vez</p><p>efetuado, o banco remete o dinheiro ao exportador e a operação financeira internacional é</p><p>concluída.</p><p>Como ponto forte, uma cobrança documentária pode ser feitas com instituições</p><p>financeiras que ofereçam estrutura internacional de grande porte e que podem trabalhar</p><p>para o exportador até que as cobranças sejam pagas incluindo mensagens periódicas ao</p><p>banco interveniente (cobrador), fornecendo feedback constante e com escritórios localizados</p><p>estrategicamente em diversos países trazendo segurança e agilidade a operação.</p><p>Possui riscos?</p><p>O exportador não tem garantias reais de que irá receber por aquilo que já embarcou,</p><p>pois existe a possibilidade de o importador não comparecer para reconhecer a dívida ou</p><p>para efetuar o pagamento.</p><p>Página 56</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Mesmo que ele venha efetuar esse pagamento, poderá incorrer atrasos, comprometendo</p><p>a lucratividade da operação ou pondo em risco a qualidade do produto que espera para ser</p><p>liberado no porto de destino.</p><p>Carta de Crédito (Letter of Credit – L/C)</p><p> Forma mais segura para ambas as partes;</p><p> Alternativa para o exportador que não quer assumir os riscos comerciais de uma operação.</p><p> Consiste em uma garantia oferecida por um banco no exterior (banco emitente), que a</p><p>pedido do importador (que faz o pedido), assume a obrigação de efetuar o pagamento</p><p>ao exportador (beneficiário) relativo a operação de exportação, no vencimento, mediante</p><p>a apresentação da documentação solicitada ao banco do exportador (banco negociador),</p><p>e a comprovação de que todos os termos e condições foram rigorosamente cumpridos.</p><p> São termos e condições na carta de crédito, entre outras coisas, o valor do crédito, o</p><p>prazo de validade da carga, do embarque e do destino, o beneficiário, a discriminação,</p><p>permissão ou não de transbordo ou embarques parciais, e o mais importante, a relação</p><p>de documentos exigidos.</p><p>Página 57</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>Partes:</p><p> Beneficiário (Beneficiary): É o exportador, aquele que se beneficiará do crédito emitido.</p><p> Tomador (Applicant): É o importador, que após a negociação comercial com o</p><p>exportador, solicita a abertura desse documento junto ao seu banco.</p><p> Banco Emissor (Issuing Bank): é o banco do importador que a seu pedido emite a</p><p>carta do crédito, exigindo garantias.</p><p> Banco Avisador (Advising Bank): É o banco que avisa, ou seja, aquele que contata o</p><p>beneficiário (exportador) por solicitação do banco emissor.</p><p> Fase 01 – Abertura do Crédito. Depois dos contatos iniciais, o importador solicita ao</p><p>seu banco a abertura de uma carta de crédito em favor do exportador;</p><p> Fase 02 – O banco do importador emite a L/C e comunica ao banco avisador ou banco</p><p>no país do exportador da existência desse crédito;</p><p> Fase 03 – Esse banco precisa comunicar ao exportador da existência de um crédito em</p><p>seu favor e que é preciso dar o aceite;</p><p> Fase 04 – O exportador recebe cópia desse crédito documentário e faz uma análise</p><p>minuciosa dos termos nele apresentados. Após essa análise, ele comunica o aceite, ou</p><p>então solicita emenda (alteração de algum item na carta de crédito);</p><p> Fase 05 – Caso não haja a necessidade de emenda, o processo entra na fase logística,</p><p>ou seja, de preparação e embarque;</p><p> Fase 06 – Com a L/C aceita, o exportador inicia os trâmites de preparação e embarque.</p><p>É preciso ficar atento a todos os termos existentes na carta de crédito, principalmente</p><p>nos prazos de validade da carta, de embarque, de apresentação dos documentos junto</p><p>ao banco negociador;</p><p> Fase 07 – Uma vez embarcada, o exportador emitirá todos os documentos exigidos e</p><p>apresentará junto ao banco negociador em seu país. Esse banco o examina, e se estiver</p><p>em ordem, remeterá ao banco emitente para posterior pagamento.</p><p>Página 58</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>CONCLUSÃO</p><p>O Comércio Exterior brasileiro inicia-se oficialmente com a abertura dos portos em 1808.</p><p>Ainda com mais de 200 anos de abertura, o Brasil é pouco representativo no comércio</p><p>global devido à sua alta burocracia, e milhares de leis distintas. A estrutura do Comércio</p><p>Exterior brasileiro mudou a partir de 2019, mas o órgão mais importante continua sendo a</p><p>CAMEX.</p><p>As mercadorias trocadas globalmente são classificadas de acordo com o código do</p><p>SH, base para o NCM. O SH e o NCM possuem 6 regras de interpretação que dirimem</p><p>eventuais dúvidas a respeito. As importações são tributadas, exportações raramente são</p><p>tributadas e ambas as modalidades possuem incentivos. A base para tributação das</p><p>importações é seu valor aduaneiro, ou seja, o valor efetivamente pago ou a pagar pela</p><p>mercadoria.</p><p>Toda a regulamentação em Comércio Exterior é feita pelo Direito Aduaneiro. O Direito</p><p>Aduaneiro é um ramo do Direito que estuda e normatiza as regras para as operações de</p><p>Comércio Exterior. Todo o território nacional é território aduaneiro, dividido em zonas</p><p>primárias e secundárias. O Controle Aduaneiro, realizado pela RFB tem por objetivo conferir</p><p>as mercadorias, seus documentos e efetuar a tributação. O SISCOMEX – Sistema Integrado</p><p>de Comércio Exterior – direciona as cargas para algum dos canais de parametrização.</p><p>Após a parametrização ocorre o chamado desembaraço aduaneiro.</p><p>No Comércio Exterior, moedas em espécie não são enviadas fisicamente. Adotam-se</p><p>meios eletrônicos de pagamento e transferência. No Pagamento Antecipado o valor</p><p>pactuado, seja integral ou parcialmente, é enviado ao exportador antes do embarque da</p><p>mercadoria. Na Remessa Direta, o exportador só recebe quando tudo chega ao importador,</p><p>inclusive os documentos originais. A Cobrança Documentária é caracterizada pelo manuseio,</p><p>conferência, remessa e entrega dos documentos de exportação, conduzida por intermédio</p><p>das instituições bancárias intervenientes. A Carta de Crédito consiste em uma garantia</p><p>oferecida por um banco no exterior (banco emitente) que a pedido do importador (que faz o</p><p>pedido), assume a obrigação de efetuar o pagamento ao exportador.</p><p>Página 59</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional</p><p>e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Diário</p><p>Oficial da União. Brasília/DF, 25 out. 1966.</p><p>__________. Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009. Regulamenta a administração</p><p>das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de</p><p>comércio exterior. Diário Oficial da União. Brasília/DF, 5 fev. 2009.</p><p>CAMEX - Câmara de Comércio Exterior. Disponível em: <http://www.camex.gov.br/>.</p><p>CARLUCCI, José Lence. Uma Introdução ao Direito Aduaneiro. São Paulo: Aduaneiras,</p><p>2001.</p><p>KEEDI, Samir. Logística de Transporte Internacional: veículo prático de competitividade.</p><p>São Paulo: Aduaneiras, 2007.</p><p>NYEGRAY, João Alfredo Lopes. Legislação Aduaneira, Comércio Exterior e Negócios</p><p>Internacionais. Curitiba: Intersaberes, 2016.</p><p>RECEITA FEDERAL. Disponível em: <http://receita.economia.gov.br/>.</p><p>RECEITA FEDERAL. Instrução Normativa RFB nº 1.158, de 24 de maio de 2011. Altera a</p><p>Instrução Normativa SRF nº 680, de 2 de outubro de 2006, que disciplina o despacho</p><p>aduaneiro de importação. Receita Federal do Brasil. Brasília/DF, 24 mai. 2011.</p><p>SISTEMA HARMONIZADO. CAMEX - Câmara de Comércio Exterior, Publicado em 2015.</p><p>Disponível em: <http://camex.gov.br/legislacao/interna/id/921>.</p><p>THORSTENSEN, Vera. A OMC - Organização Mundial do Comércio e as negociações sobre</p><p>investimentos e concorrência. Revista Brasileira de Política Internacional, n. 41, v. 1, p.</p><p>57-89, 1998.</p><p>Página 60</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>SITES CONSULTADOS:</p><p>* https://howmuch.net/articles/the-worlds-biggest-exporters-2018</p><p>* https://www.gov.br/economia/pt-br/imagens/organograma_v11.pdf</p><p>* http://www.camex.gov.br/</p><p>* http://www.mdic.gov.br/index.php/auditorias/3531-secretaria-de-comercio-exterior-secex</p><p>* https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/</p><p>* www.qualncm.com.br</p><p>* http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/</p><p>* https://receita.economia.gov.br/</p><p>* http://simuladordepreco.mdic.gov.br/</p><p>* https://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/tipi-tabela-</p><p>de-incidencia-do-imposto-sobre-produtos-industrializados</p><p>* https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/onde-atuamos/exportacao/como-funciona-</p><p>apoio-exportacao</p><p>* https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/empresas/produtos-e-servicos/comercio-exterior/</p><p>compras-do-exterior/financiamento-a-importacao-(finimp)-repasse#/</p><p>* http://www.apexbrasil.com.br/incentivos-federais</p><p>* https://idlexpress.com.br/download/Taxa-Siscomex.pdf</p><p>* http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm</p><p>Página 61</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p><p>* http://www.guiadotrc.com.br/noticias/not.asp?ID=25551</p><p>* http://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/</p><p>topicos-1/despacho-de-importacao/documentos-instrutivos-do-despacho/fatura-comercial</p><p>* http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/regimes-de-origem/215-certificado-de-</p><p>origem/1907-cdo-emissao-de-certificados-de-origem-preferenciais</p><p>* https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao/oea</p><p>* http://www.siscomex.gov.br/legislacao/</p><p>* http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/guia-de-comercio-exterior-e-investimento</p><p>* http://www.investexportbrasil.gov.br/consulte-legislacao</p><p>* http://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/</p><p>topicos-1/procedimentos-preliminares/licenciamento-da-importacao</p><p>* http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/legislacao/862-portaria-secex-consolidada</p><p>* http://www.siscomex.gov.br/informacoes/manuais/</p><p>* http://efficienza.com.br/exportacao-em-consignacao-como-usar-ela-em-favor-da-empresa/</p><p>Página 62</p><p>CONCEITOS GERAIS DE COMÉRCIO EXTERIOR</p>

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