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<p>AULA 03</p><p>MÓDULO IV</p><p>CURSO DE GESTÃO</p><p>PESSOAL E PENITENCIÁRIA</p><p>ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA PARAÍBA</p><p>(LC58/2003) PARA POLICIAIS PENAIS</p><p>PROF. PP. MERCIANY RODRIGUES FERREIRA</p><p>2</p><p>NESTA AULA</p><p>• 3. Regime Disciplinar;</p><p>• 3.1Deveres e proibições atribuídos aos Servidores Públicos da Paraíba;</p><p>• 3.2. Responsabilidades e Penalidades advindas com a não observância</p><p>das disposições legais;</p><p>• 3.3. Processo administrativo disciplinar ( Prof (a) PP. Maria Isabel de</p><p>Araújo Gomes</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA</p><p>DO REGIME DISCIPLINAR</p><p>Os agentes públicos no exercício de suas atribuições funcionais devem conhecer</p><p>profundamente ( diferença de ter conhecimento!) todos os atos normativos, ou seja, leis,</p><p>código de ética, regimento internos e portarias) que regem sua carreira profissional, seu</p><p>cargo público e da instituição na qual trabalha.</p><p>Exemplos de Atos normativos aplicados a carreira dos Policiais Penais da Paraíba:</p><p>✓ Lei Complementar 58/2003;</p><p>✓ Lei 11. 359/19 (PCCR);</p><p>✓ Código de ética;</p><p>✓ Portaria nº 279/2019,GS/SEAP ( regulamenta o regime de plantão operacional);</p><p>✓ Portaria nº 02 NOR/GS/SEAP de 17/01/2023 (regulamenta a atividade da Corregedoria</p><p>no âmbito da SEAP).</p><p>3CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA</p><p>DOS DIREITOS</p><p>Destaco algumas garantias constitucionais elencadas em nossa Constituição Federal de</p><p>1988, que devem ser aplicadas em relação aos servidores quando ocorre alguma falta</p><p>funcional(infração) passível de responsabilidade:</p><p>▪ Direito ao respeito à dignidade humana e direitos fundamentais ( arts. 1º, III, e 5º);</p><p>▪ Direito ao acesso ao Poder Judiciário ( art. 5º, XXXV);</p><p>▪ Direito de petição ( art. 5º, XXXIV, “a”);</p><p>▪ Direito ao devido processo legal ( art. 5º, LIV);</p><p>▪ Direito ao contraditório e ampla defesa ( arts. 5º, LV, e 41, §1º,II);</p><p>▪ Direito à presunção de inocência (art.5º, LVII);</p><p>▪ Direito ao silêncio (art. 5º, LXIII);</p><p>▪ Direito a ser julgado por autoridade competente ( art.5 º XXXVII e LIII);</p><p>▪ Direito a ser julgado com base em prova lícita ( art. 5º, LVI);</p><p>▪ Direito à duração razoável do processo ( art. 5º, LXXVIII);</p><p>▪ Direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem (art. 5º, X); e</p><p>▪ Direito à individualização da pena ( art. 5º, XLVI).</p><p>4CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA</p><p>5CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA</p><p>DIREITOS INFRACONSTITUCIONAIS</p><p>1. LEI Nº 9.784/99 (Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal) : direito de ser</p><p>tratado com respeito e urbanidade ( art. 3º, I); direito ao contraditório e à ampla defesa ( art. 2º); e direito de</p><p>ser julgado com base em prova lícita ( art. 30).</p><p>2. Lei nº 8.112/90 (Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das</p><p>fundações públicas federais): direito ao devido processo legal, contraditório à ampla defesa ( arts. 143, última</p><p>parte, 153 e 156); direito à autodefesa ou por procurador constituído nos autos ( arts. 156 e 161); direito de ser</p><p>ouvido/interrogado (art. 159); e direito de apresentar defesa escrita (art. 161).</p><p>3. Código de Processo Penal ( CPP): direito de ser interrogado ( art. 185) e Direito ao silêncio ( art. 186).</p><p>Observação: é importante que nós policiais penais conheçamos as normas de conduta ético-profissionais que</p><p>devemos obedecer no exercício do cargo para a qual fomos nomeados. Isso porque esse conhecimento certamente</p><p>consolida valores no âmbito institucional.</p><p>INOBSERVÂNCIA DE DEVERES E PROIBIÇÕES</p><p>PREVISTAS NA LC58/2003</p><p>Ao tomar posse no cargo público, o servidor público toma conhecimento das</p><p>atribuições do cargo, dos direitos, deveres e proibições, bem como atribuições</p><p>específicas ao cargo ocupado. Portanto, se durante o exercício do cargo vier a</p><p>cometer alguma falta funcional, poderá incorrer nas sanções disciplinares</p><p>estabelecidas na Lei Completar nº 58/2003 ( arts. 106, 107, bem como dos arts. 27,</p><p>35, 36 da Lei 11.359/19 (PCCR), ou em outras normas.</p><p>Logo: a inobservância dessas hipóteses gera a possibilidade de responsabilização</p><p>do servidor com a aplicação de sanção disciplinar, observados a previsão legal e</p><p>o devido processo administrativo.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 6</p><p>DEVERES PREVISTOS PELA LEI Nº9.784/99</p><p>Em seu art. Art. 4º a Lei que regula o processo administrativo no âmbito</p><p>federal, estabelece que são deveres do administrado perante a</p><p>Administração:</p><p>1. Expor os fatos conforme a verdade;</p><p>2. Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;</p><p>3. Não agir de modo temerário;</p><p>4. Prestar as informações que lhe forem solicitadas; e</p><p>5. Colaborar para os esclarecimentos dos fatos.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 7</p><p>EXPLORAR ALGUNS EXEMPLOS PRÁTICOS DE COMO ESSES</p><p>DEVERES PODEM SER APLICADOS NA VIDA DO SERVIDOR PÚBLICO</p><p>1.Expor os fatos conforme a verdade:</p><p>Exemplo: Um servidor entra com um pedido de licença . Ele deve fornecer informações precisas sobre o impacto</p><p>ambiental do projeto. Se um servidor público perceber que o cidadão forneceu informações falsas, deve agir</p><p>para corrigir essa irregularidade.</p><p>2.Proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé:</p><p>Exemplo: Durante uma audiência administrativa, um cidadão deve tratar todos os servidores com respeito e</p><p>agir de forma colaborativa. Se um servidor público observar que o cidadão está sendo desrespeitoso ou</p><p>desonesto, ele deve intervir e lembrar ao cidadão de suas obrigações.</p><p>3.Não agir de modo temerário:</p><p>Exemplo: Um servidor não deve apresentar repetidamente pedidos sem fundamento, apenas para atrasar ou</p><p>obstruir o processo administrativo. Se isso ocorrer, o servidor público tem o direito de negar esses pedidos e</p><p>advertir o cidadão sobre a conduta inadequada.</p><p>4.Prestar as informações que lhe forem solicitadas:</p><p>Exemplo: Se um servidor público solicitar documentos adicionais para complementar um processo, o servidor</p><p>solicitado deve fornecê-los de forma completa e dentro do prazo estabelecido. Se este se recusar ou atrasar</p><p>injustificadamente, o processo pode ser prejudicado, e o servidor deve registrar esse fato no processo.</p><p>5.Colaborar para os esclarecimentos dos fatos:</p><p>Exemplo: Em uma investigação administrativa, um servidor pode solicitar ao servidor “investigado” que</p><p>explique certos detalhes ou forneça provas adicionais. Este último, deve colaborar prontamente, ajudando a</p><p>Administração a tomar uma decisão justa e informada.</p><p>Esses deveres garantem que o relacionamento entre o cidadão e a Administração Pública seja baseado na</p><p>transparência, honestidade e cooperação, facilitando a resolução de questões administrativas de forma eficiente e</p><p>justa.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 8</p><p>SÃO DEVERES DO SERVIDOR (ART.106,LC58/2003):</p><p>Vamos explorar exemplos práticos de como esses deveres podem ser aplicados na vida cotidiana dos</p><p>servidores:</p><p>I-Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo:</p><p>Exemplo: Um servidor público responsável pelo atendimento ao público deve sempre atender os cidadãos</p><p>com cortesia, eficiência e precisão, garantindo que suas necessidades sejam atendidas de forma</p><p>adequada. Isso inclui chegar pontualmente ao trabalho, manter-se atualizado sobre os procedimentos e</p><p>regulamentos e tratar todos os cidadãos de forma igualitária.</p><p>II-Ser leal às instituições a que servir:</p><p>Exemplo: O servidor policial penal que trabalha nos órgãos vinculados a Secretaria de Administração</p><p>Penitenciária deve proteger e promover a missão e os valores da instituição. Isto significa que deve</p><p>trabalhar para melhorar a segurança pública, defender a instituição em discussões públicas e evitar ações</p><p>que possam prejudicar a imagem ou a eficiência da secretaria.</p><p>III-Observar as normas legais e regulamentares:</p><p>Exemplo: Um servidor deve sempre cumprir as leis e regulamentos aplicáveis à sua função. Por exemplo,</p><p>um servidor que trabalha no departamento de finanças deve seguir todas as normas contábeis e</p><p>financeiras, garantindo que os recursos públicos sejam geridos de acordo com a legislação vigente.</p><p>IV-Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente</p><p>ilegais:</p><p>Exemplo: Um servidor deve obedecer às instruções de seus superiores hierárquicos. No entanto, se receber</p><p>uma ordem que claramente viola a lei, deve recusar-se a cumpri-la e relatar a situação ao órgão</p><p>competente. Por exemplo, se um superior pedir para alterar documentos oficiais de forma fraudulenta, o</p><p>servidor tem o dever de recusar e reportar a conduta inadequada.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 9</p><p>SÃO DEVERES DO SERVIDOR (ART.106,LC58/2003):</p><p>V – Atender com presteza:</p><p>a) Ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo:</p><p>Exemplo: Um servidor que trabalha no atendimento ao público deve fornecer informações claras e precisas sobre os serviços disponíveis e</p><p>procedimentos administrativos, exceto quando a informação for protegida por sigilo, como dados pessoais ou informações sensíveis de</p><p>segurança.</p><p>b) À expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal:</p><p>Exemplo: Um cidadão solicita uma certidão de tempo de serviço para comprovar tempo de contribuição para aposentadoria. O servidor</p><p>deve emitir a certidão com rapidez e precisão, facilitando o processo de aposentadoria do cidadão.</p><p>c) Às requisições para a defesa da Fazenda Pública:</p><p>Exemplo: Um servidor do setor jurídico deve responder prontamente às requisições de documentos e informações necessárias para a defesa</p><p>de interesses da Fazenda Pública em processos judiciais.</p><p>VI – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades praticadas contra a Administração de que tiver ciência:</p><p>Exemplo: Se um servidor observar que um colega está desviando recursos públicos ou cometendo fraudes, deve reportar imediatamente a</p><p>irregularidade à autoridade competente, como o chefe do departamento ou a corregedoria.</p><p>VII – zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público:</p><p>Exemplo: Um servidor responsável por um almoxarifado deve controlar o uso de materiais de escritório, evitando desperdícios. Deve</p><p>também garantir a manutenção adequada dos equipamentos e instalações para prolongar sua vida útil.</p><p>VIII – guardar sigilo nos casos previstos em lei:</p><p>Exemplo: Um servidor que trabalha em um setor que lida com informações sigilosas, como investigações policiais ou processos</p><p>disciplinares, deve assegurar que essas informações não sejam divulgadas indevidamente, respeitando as leis de sigilo e proteção de</p><p>dados.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 10</p><p>SÃO DEVERES DO SERVIDOR (ART.106,LC58/2003):</p><p>IX – Manter conduta compatível com a moralidade, inclusive administrativa:</p><p>Exemplo: Um servidor deve evitar qualquer tipo de comportamento que possa ser considerado imoral ou</p><p>antiético, como aceitar subornos, favorecer amigos ou familiares em processos administrativos, ou utilizar</p><p>recursos públicos para fins pessoais. Por exemplo, um servidor que lida com contratos públicos deve garantir</p><p>que todas as licitações sejam conduzidas de forma transparente e justa.</p><p>X – Ser assíduo e pontual ao serviço:</p><p>Exemplo: Um servidor deve comparecer ao trabalho regularmente e cumprir seu horário de expediente. A</p><p>assiduidade e pontualidade são essenciais para a continuidade dos serviços públicos.</p><p>XI – Tratar com urbanidade as pessoas:</p><p>Exemplo: Um servidor deve tratar todos os cidadãos e colegas de trabalho com respeito e cortesia,</p><p>independentemente de sua posição ou circunstâncias. Ou seja, o servidor deve sempre atender os cidadãos</p><p>com paciência e educação, mesmo em situações de conflito ou tensão.</p><p>XII – Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder:</p><p>Exemplo: Se um servidor testemunhar ou tomar conhecimento de qualquer ato ilegal, omissão ou abuso de</p><p>poder por parte de outro servidor ou superior hierárquico, deve relatar o ocorrido à autoridade competente.</p><p>Por exemplo, se um servidor perceber que um colega está usando o cargo para obter vantagens pessoais,</p><p>deve fazer uma denúncia formal através dos canais apropriados, garantindo que a denúncia seja</p><p>encaminhada hierarquicamente e analisada por uma autoridade superior.</p><p>A representação de que trata o inciso XII deve ser encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela</p><p>autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.</p><p>Isso garante que o processo seja conduzido de forma justa e que os direitos de todas as partes envolvidas</p><p>sejam respeitados.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 11</p><p>REFLEXÃO SOBRE OS DEVERES DO SERVIDOR</p><p>(ART.106,LC58/2003):</p><p>Esses deveres previstos na Lei Complementar nº 58 garantem que os servidores</p><p>públicos atuem de maneira ética, responsável e em conformidade com os princípios do</p><p>serviço público, promovendo a eficiência, transparência e a integridade na</p><p>administração pública, além de garantir um ambiente de trabalho ético e respeitoso</p><p>para todos os servidores e cidadãos, bem como a proteção do patrimônio público.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 12</p><p>AO SERVIDOR É PROIBIDO ( ART.107, LC 58/2033):</p><p>I – referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às autoridades e aos atos da</p><p>Administração pública, podendo, entretanto, em trabalho assinado, criticá-los do ponto de vista</p><p>doutrinário ou de organização de serviço:</p><p>Exemplo: Um servidor deve evitar fazer comentários desrespeitosos ou depreciativos sobre seus superiores</p><p>ou decisões administrativas em documentos oficiais ou durante o expediente. No entanto, se tiver críticas</p><p>construtivas, pode apresentá-las de forma apropriada em relatórios ou estudos assinados, propondo</p><p>melhorias para a organização do serviço. Por exemplo, um servidor pode escrever um artigo acadêmico</p><p>criticando uma política pública, desde que seja feito de maneira respeitosa e fundamentada.</p><p>II – retirar, modificar, substituir documento, sem prévia anuência da autoridade competente, ou dar</p><p>causa ao seu extravio:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode remover ou alterar documentos oficiais sem autorização. Por exemplo, um</p><p>servidor não deve retirar um registro de livro ou modificar informações em um documento sem a devida</p><p>autorização. Se isso ocorrer, pode ser considerado uma grave infração administrativa.</p><p>III – expedir documento ou prestar informação, em desacordo parcial ou total com a verdade:</p><p>Exemplo: Um servidor deve sempre fornecer informações precisas e verdadeiras. Ao emitir um certificado de</p><p>conclusão de curso, um servidor da egepen deve garantir que todas as informações sejam corretas e</p><p>verificar os registros antes da emissão. Fornecer informações falsas pode levar a sanções severas.</p><p>IV – obter proveito pessoal ou favorecer outrem, em razão do cargo ou função pública:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode usar sua posição para obter vantagens pessoais ou beneficiar amigos e</p><p>familiares.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 13</p><p>AO SERVIDOR É PROIBIDO ( ART.107, LC 58/2033):</p><p>V – coagir ou aliciar servidores ou usuários do serviço com objetivo de natureza político-partidária ou de apoio à greve:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode usar sua posição para pressionar colegas ou cidadãos a apoiarem um partido político ou participarem de uma</p><p>greve.</p><p>VI – participar do capital social, da diretoria, da gerência, da administração, do conselho técnico ou administrativo de empresa ou sociedade</p><p>privada:</p><p>a) – contratante, convenente, permissionária ou concessionária de serviço público:</p><p>Exemplo: Um servidor que trabalha em uma agência reguladora não pode ter participação em uma empresa que presta serviços regulados pela</p><p>agência. Por exemplo, um servidor do Detran não pode ser sócio de uma autoescola conveniada com o órgão.</p><p>b) – prestadora ou fornecedora de serviço ou bem de qualquer natureza a qualquer órgão ou entidade estadual:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode ser proprietário de uma empresa que fornece materiais de escritório para a secretaria onde trabalha. Isso evita</p><p>conflitos de interesse e corrupção.</p><p>VII – praticar usura sob qualquer de suas formas:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode emprestar dinheiro a juros</p><p>exorbitantes para colegas de trabalho ou cidadãos que utilizam os serviços públicos. Por</p><p>exemplo, um servidor da Receita Estadual não pode cobrar juros abusivos em empréstimos pessoais a contribuintes.</p><p>VIII – pleitear, em proveito de terceiro, junto a órgão ou a entidade estaduais, como procurador ou intermediário:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode representar um amigo ou parente em processos administrativos para obter vantagens indevidas. Por exemplo, um</p><p>servidor da secretaria de saúde não pode intermediar, em nome de um amigo, a aprovação de um contrato de fornecimento de medicamentos.</p><p>IX – pleitear ou receber benefícios indevidos em razão do cargo ou função:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode usar sua posição para obter vantagens pessoais. Por exemplo, um fiscal de obras não pode aceitar presentes ou</p><p>dinheiro de uma construtora em troca de aprovações rápidas ou omissão de irregularidades.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 14</p><p>AO SERVIDOR É PROIBIDO ( ART.107, LC 58/2033):</p><p>X – revelar fato ou informação de que deva guardar sigilo em razão do cargo ou função, salvo as exceções</p><p>legalmente determinadas ou autorizadas:</p><p>Exemplo: Um servidor de um departamento de saúde não pode divulgar informações médicas confidenciais de</p><p>pacientes, a menos que autorizado por lei ou por ordem judicial. Se um servidor compartilha dados pessoais</p><p>de um paciente sem autorização, está violando esta proibição.</p><p>XI – retirar, empregar ou utilizar bem ou serviço do Estado em benefício próprio ou de terceiro:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode usar um veículo oficial para fins pessoais, como ir ao supermercado ou levar</p><p>a família para passear. Esse comportamento é considerado abuso de recursos públicos.</p><p>XII – desatender às regras constitucionais e legais para o exercício do direito de greve no serviço público:</p><p>Exemplo: Um servidor que decide participar de uma greve deve seguir as normas legais que regulam esse</p><p>direito, como o aviso prévio e a manutenção de serviços essenciais. Se um servidor participa de uma greve</p><p>ilegal, está desrespeitando esta proibição. São requisitos: a efetiva frustração da via negocial e o aviso prévio da</p><p>paralisação com 48h de antecedência.</p><p>XIII – ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode deixar o local de trabalho durante o horário de expediente sem autorização.</p><p>Por exemplo, se um servidor precisa resolver um problema pessoal durante o expediente, deve solicitar</p><p>permissão ao superior imediato antes de se ausentar.</p><p>XIV – recusar fé a documentos públicos legitimamente expedidos:</p><p>Exemplo: Um servidor deve aceitar e reconhecer a validade de documentos públicos oficiais. Por exemplo, se</p><p>um cidadão apresenta uma certidão de nascimento emitida por um cartório oficial, o servidor não pode</p><p>recusar-se a aceitar o documento sem justificativa válida.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 15</p><p>AO SERVIDOR É PROIBIDO ( ART.107, LC 58/2033):</p><p>XV – opor resistência injustificada ao andamento oportuno de processo, procedimento ou serviço:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode atrasar deliberadamente a tramitação de um processo administrativo</p><p>sem motivo justificado. Por exemplo, um servidor responsável por aprovar licenças não pode reter</p><p>documentos ou deixar de analisar pedidos sem uma razão válida, prejudicando o andamento do serviço.</p><p>XVI – cometer atribuição a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode delegar suas responsabilidades a alguém que não seja funcionário</p><p>público ou que não esteja autorizado por lei. Por exemplo, um servidor de uma repartição pública não</p><p>pode pedir a um amigo ou parente que realize tarefas administrativas em seu lugar.</p><p>XVII – comprometer a imagem do serviço público mediante conduta ou procedimento inadequado ou</p><p>desidioso:</p><p>Exemplo: Um servidor deve manter um comportamento que reflita positivamente na imagem do serviço</p><p>público. Por exemplo, um servidor que trata os cidadãos com desrespeito ou negligencia suas</p><p>responsabilidades está comprometendo a imagem do serviço público.</p><p>XVIII – exercer quaisquer atividades incompatíveis, inclusive quanto ao horário de trabalho, com o</p><p>exercício do cargo ou função:</p><p>Exemplo: Um servidor não pode ter outro emprego ou atividade que conflite com seu horário de trabalho</p><p>ou com suas responsabilidades no serviço público. Por exemplo, um servidor público não pode trabalhar</p><p>em um negócio próprio durante o horário de expediente ou realizar atividades que prejudiquem seu</p><p>desempenho na função pública.</p><p>XIX – recusar-se a atualizar seus dados cadastrais, quando solicitado:</p><p>Exemplo: Um servidor deve manter seus dados cadastrais atualizados e fornecer as informações</p><p>necessárias quando solicitado pela administração. Por exemplo, se a administração pública solicitar a</p><p>atualização de endereço ou estado civil, o servidor deve fornecer as informações corretamente e dentro do</p><p>prazo estipulado.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 16</p><p>REFLEXÃO SOBRE AS PROIBIÇÕES DO SERVIDOR</p><p>(ART.106,LC58/2003):</p><p>Essas proibições são importantes para garantir que os servidores públicos atuem com</p><p>ética, eficiência e responsabilidade, preservando a integridade e a imagem da</p><p>administração pública, prevenindo abusos de poder e assegurando que os servidores</p><p>atuem de acordo com os princípios da administração pública.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 17</p><p>DEVERES E PROIBIÇÕES NA LEI 11.359</p><p>I- manter conduta compatível com a dignidade do cargo e da função pública, nos atos de sua</p><p>vida pública e privada, zelando por sua respeitabilidade pessoal e pelo prestígio da carreira e</p><p>da unidade em que tem exercício;</p><p>II- tratar, no desempenho de suas atribuições, com urbanidade as partes interessadas,</p><p>prestando as informações e as orientações pertinentes;</p><p>III- comparecer à repartição ou local de trabalho durante o horário de expediente, bem como</p><p>em outros horários, quando convocados ou designados por autoridades competentes;</p><p>IV- desempenhar com zelo, diligência e presteza as atribuições do cargo, assim como os</p><p>encargos que lhes forem cometidos, na forma da lei, regulamento, especificações de classe e</p><p>instruções emanadas das autoridades competentes;</p><p>V- zelar pela regularidade e celeridade dos expedientes em que intervenham em razão de suas</p><p>atribuições;</p><p>VI- manter-se atualizado nos conhecimentos profissionais pertinentes ao exercício de seu</p><p>cargo;</p><p>VII- encaminhar aos órgãos e às autoridades competentes, dentro dos prazos estabelecidos na</p><p>legislação, a documentação referente às atividades desenvolvidas em razão do cargo;</p><p>VIII- colaborar, sempre que houver solicitação ou determinação da autoridade competente, ou</p><p>superior hierárquico, com os órgãos de defesa judicial do Estado, inclusive com os membros do</p><p>Ministério Público, em matéria de sua alçada, quando necessário ao resguardo dos interesses</p><p>da Administração;</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 18</p><p>DEVERES E PROIBIÇÕES NA LEI 11.359</p><p>IX- guardar sigilo profissional, ressalvados os casos de requisição de autoridade judicial, e os</p><p>que se relacionem com a prestação de mútua assistência entre os órgãos administrativos;</p><p>X- manter espírito de cooperação e solidariedade com os companheiros de trabalho, dentro dos</p><p>princípios da ética profissional;</p><p>XI- identificar-se funcionalmente, sempre que necessário;</p><p>XII- levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiverem</p><p>conhecimento, em razão do cargo ou da função ocupada;</p><p>XIII- zelar pelo patrimônio e economia e conservação do material do Estado, responsabilizando-</p><p>se pelo que lhes for confiado à guarda ou utilização;</p><p>XIV- comunicar ao superior imediato a impossibilidade de comparecimento ao serviço.</p><p>✓ Além das proibições previstas no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado da</p><p>Paraíba, aos integrantes do Grupo Ocupacional de Apoio Judiciário da Secretaria de Estado</p><p>da Administração Penitenciária do Estado da Paraíba, quando em exercício de suas</p><p>atividades</p><p>funcionais, é vedado o exercício de outra atividade pública, ressalvadas as</p><p>hipóteses previstas no art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal.</p><p>✓ Para efeitos do regime de acumulação de cargos, o cargo de Agente de Segurança</p><p>Penitenciária do Grupo Ocupacional de Apoio Judiciário - GAJ da Secretaria de Estado da</p><p>Administração Penitenciária do Estado da Paraíba é considerado natureza técnica.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 19</p><p>DAS RESPONSABILIDADES</p><p>Nos termos do art. 110, da LC 58/2003, as punições civis, penais e disciplinares são</p><p>cumuláveis. Isso significa que o mesmo fato poderá ensejar a responsabilização do</p><p>servidor público acusado nessas três instâncias ( civil, penal e administrativa-</p><p>disciplinar), desde que, obviamente, tal conduta chegue a afetar essas três esferas de</p><p>responsabilidade.</p><p>Isto é, pela pratica de uma mesma conduta, o servidor respondera a três processos</p><p>distintos, cada qual com mérito próprio e perante autoridades diferentes.</p><p>INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS</p><p>Conforme entendimento do STJ, na Súmula 651:</p><p>Compete à autoridade administrativa aplicar a servidor público a pena de demissão em</p><p>razão da prática de improbidade administrativa, independentemente de prévia condenação,</p><p>por autoridade judiciária, à perda da função pública.</p><p>Deste modo, a independência entre as instâncias penal, civil e administrativa permite à</p><p>Administração impor punição disciplinar por exemplo a um servidor faltoso,</p><p>cumulativamente, a depender das circunstâncias do caso concreto.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 20</p><p>INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS</p><p>Qual a hipótese que a sentença criminal produzirá efeitos na seara administrativa?</p><p>Quando houver o reconhecimento de negativa de autoria ou da não ocorrência do fato,</p><p>art. 115 da LC58/2003, in verbis, “A responsabilidade administrativa do servidor só será</p><p>afastada, no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.”</p><p>A RESPONSABILIDADE CIVIL decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo,</p><p>que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.</p><p>Somente na falta de outros bens que assegurem a execução do débito por via judicial, a</p><p>indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário poderá ser liquidada na forma</p><p>prevista no (Art. 43 - As reposições e as indenizações ao erário serão previamente</p><p>comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, e pagas no prazo</p><p>máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do responsável. )</p><p>§ 1º - O valor de cada parcela não poderá ser inferior a dez por cento nem superior a</p><p>trinta por cento da remuneração, do provento ou da pensão.</p><p>§ 2º - Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão</p><p>liminar, tutela antecipada ou sentença que venha a ser revogada ou rescindida, os</p><p>montantes devidos serão atualizados na forma da lei até a data da reposição.)</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 21</p><p>RESPONSABILIDADE CIVIL</p><p>✓ A Fazenda Pública promoverá ação regressiva quando for condenada em virtude</p><p>de dano causado por servidor a terceiro.</p><p>✓ A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores, até o limite do valor da</p><p>herança recebida.</p><p>➔ A RESPONSABILIDADE PENAL</p><p>Resulta de crimes e contravenções praticados pelo servidor nessa qualidade (</p><p>Código Penal, e leis penais especiais) . É aplicada para proteção da coletividade.</p><p>➔ A RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA</p><p>Resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.</p><p>É aplicada para salvaguardar os interesses exclusivamente funcionais da</p><p>Administração Pública.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 22</p><p>PENALIDADES DISCIPLINARES:</p><p>I – advertência;</p><p>II – suspensão;</p><p>III – demissão;</p><p>IV – cassação de aposentadoria ou de disponibilidade;</p><p>V – destituição de cargo em comissão;</p><p>VI – destituição de função comissionada.</p><p>Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida,</p><p>os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes</p><p>e os antecedentes funcionais.</p><p>O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção</p><p>disciplinar</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 23</p><p>QUESTÕES</p><p>1)Sobre os deveres dos servidores públicos, de acordo com a Lei Complementar nº 58 do</p><p>Estado da Paraíba, é correto afirmar que:</p><p>a) Os servidores podem agir de maneira parcial em processos administrativos.</p><p>b) Os servidores devem ser leais às instituições a que servem.</p><p>c) É permitido que os servidores utilizem recursos públicos para fins pessoais.</p><p>d) A observância das normas legais e regulamentares é opcional para os servidores.</p><p>2) De acordo com a Lei Complementar nº 58 do Estado da Paraíba, os servidores</p><p>públicos são proibidos de:</p><p>a) Divulgar informações sigilosas sem autorização legal.</p><p>b) Reportar irregularidades às autoridades superiores.</p><p>c) Utilizar seu horário de expediente para realizar tarefas do serviço público.</p><p>d) Obedecer ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 24</p><p>QUESTÕES</p><p>3) Qual das seguintes condutas é um dever do servidor público segundo a Lei</p><p>Complementar nº 58 do Estado da Paraíba?</p><p>a) Aceitar presentes de qualquer cidadão como agradecimento por serviços</p><p>prestados.</p><p>b) Retirar documentos sem autorização para agilizar processos.</p><p>c) Manter a pontualidade e assiduidade no serviço.</p><p>d) Favorecer amigos e familiares em processos administrativos.</p><p>4) Um servidor público da Paraíba, segundo a Lei Complementar nº 58, deve:</p><p>a) Coagir outros servidores a participar de atividades político-partidárias.</p><p>b) Participar do capital social de empresas que possuem contratos com o governo</p><p>estadual.</p><p>c) Tratar todos com urbanidade e respeito.</p><p>d) Revelar informações sigilosas em situações não previstas em lei.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 25</p><p>QUESTÕES</p><p>5)De acordo com a Lei Complementar nº 58 do Estado da Paraíba,</p><p>é proibido ao servidor público:</p><p>a) Reportar irregularidades praticadas contra a Administração.</p><p>b) Utilizar recursos públicos estritamente para fins do serviço</p><p>público.</p><p>c) Retirar-se do serviço durante o expediente sem prévia</p><p>autorização do chefe imediato.</p><p>d) Exercer suas funções com zelo e dedicação.</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 26</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA 27</p><p>REFLEXÃO</p><p>AGRADECEMOS A ATENÇÃO</p><p>EGEPEN-PB</p><p>Instagram: @egepen_pb</p><p>Email: egepen@seap.pb.gov.br</p><p>Site: https://egepen.pb.gov.br</p><p>CURSO DE GESTÃO PESSOAL E PENITENCIÁRIA</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2: NESTA AULA</p><p>Slide 3: DO REGIME DISCIPLINAR</p><p>Slide 4: Dos direitos</p><p>Slide 5: DIREITOS INFRACONSTITUCIONAIS</p><p>Slide 6: Inobservância de deveres e proibições previstas na lc58/2003</p><p>Slide 7: Deveres previstos pela lei nº9.784/99</p><p>Slide 8: explorar alguns exemplos práticos de como esses deveres podem ser aplicados na vida do servidor público</p><p>Slide 9: SÃO DEVERES DO SERVIDOR (art.106,lc58/2003):</p><p>Slide 10: SÃO DEVERES DO SERVIDOR (art.106,lc58/2003):</p><p>Slide 11: SÃO DEVERES DO SERVIDOR (art.106,lc58/2003):</p><p>Slide 12: reflexão sobre os DEVERES DO SERVIDOR (art.106,lc58/2003):</p><p>Slide 13: AO SERVIDOR É PROIBIDO ( art.107, lc 58/2033):</p><p>Slide 14: AO SERVIDOR É PROIBIDO ( art.107, lc 58/2033):</p><p>Slide 15: AO SERVIDOR É PROIBIDO ( art.107, lc 58/2033):</p><p>Slide 16: AO SERVIDOR É PROIBIDO ( art.107, lc 58/2033):</p><p>Slide 17: reflexão sobre as proibições DO SERVIDOR (art.106,lc58/2003):</p><p>Slide 18: Deveres e proibições na lei 11.359</p><p>Slide 19: Deveres e proibições na lei 11.359</p><p>Slide 20: Das Responsabilidades</p><p>Slide 21: INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS</p><p>Slide 22: Responsabilidade civil</p><p>Slide 23: Penalidades disciplinares:</p><p>Slide 24: questões</p><p>Slide 25: questões</p><p>Slide 26: questões</p><p>Slide 27: reflexão</p><p>Slide 28: Agradecemos a atenção</p>

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