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<p>RELATÓRIO DE PRÁTICA 01</p><p>Sebastiana Moreira de Pinho</p><p>Matrícula: 01480419</p><p>RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bases da biologia celular, molecular e</p><p>tecidual</p><p>DADOS DO(A) ALUNO(A):</p><p>NOME: Sebastiana Medeiros de Pinho MATRÍCULA: 01480419</p><p>CURSO: Estética e Cosmética POLO: Parnaíba/PI</p><p>PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Ana Clara</p><p>TUTOR(A): Marcela Maria Pereira de Lemos Pinho Moura</p><p>TEMA DE AULA: MICROSCOPIA ÓPTICA</p><p>RELATÓRIO:</p><p>PERGUNTAS:</p><p>● Descreva as partes do microscópio óptico e como eles se classificam.</p><p>RESPOSTA:</p><p>Lentes oculares: Posicionam-se a frente dos olhos do observador e ampliam</p><p>a imagem formada pelas lentes objetivas.</p><p>Tubo ou canhão: Suporte das lentes oculares.</p><p>Braço: Interliga a base ao conjunto de lentes do microscópio.</p><p>Controle de intensidade de iluminação: O botão regula a intensidade da</p><p>luz.</p><p>Parafuso macrométrico: Move a platina para cima e para baixo, para o</p><p>ajuste de foco em 4x.</p><p>Parafuso micrométrico: Utilizado para ajuste fino no foco, a partir da</p><p>objetiva 10x.</p><p>Presilha/Pinça e Parafusos de Charriot: Serve para prender e auxiliar na</p><p>função de movimentação lateral e anteroposterior de charriot, que prende a</p><p>lâmina e a platina.</p><p>Condensador de diafragma do campo luminoso: Concentra e controla a</p><p>intensidade da luz.</p><p>Platina: É uma plataforma que sustenta a lâmina.</p><p>Lentes objetivas: Ampliam a imagem formada pela luz que atravessa o</p><p>material corado interposto entre a lâmina e a lamínula.</p><p>A microscopia eletrônica pode ser classificada de duas maneiras, como</p><p>Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) e Microscopia Eletrônica de</p><p>Varredura (MEV)</p><p>● Comente quais são os cuidados que devem ser tomados com a utilização</p><p>desse equipamento.</p><p>RESPOSTA: É fundamental manusear o microscópio corretamente. Comece</p><p>colocando a lâmina na platina e fixando-a de forma adequada. Ao iniciar a</p><p>observação, utilize a objetiva com menor aumento. O uso de óleo de imersão</p><p>deve ser cuidadoso para evitar arranhões na objetiva, visto que ela se</p><p>aproxima bastante do vidro da lâmina. Evite usar quantidades excessivas de</p><p>óleo e lembre-se de limpar bem o equipamento após o uso. Antes da limpeza,</p><p>atente-se à ordem das lentes e espaçadores. Nunca manuseie o microscópio</p><p>com as mãos sujas ou molhadas e evite forçar qualquer parte do</p><p>equipamento. Mantenha a platina sempre limpa e seca, evite tocar nas lentes</p><p>e retire a lâmina ao final da observação. Vale ressaltar que as lentes da</p><p>objetiva não devem tocar a lâmina. Por fim, evite levantar a platina com o</p><p>parafuso macrométrico enquanto observa pela ocular. Sempre proteja o</p><p>equipamento com uma capa específica para microscópios.</p><p>● Represente o poder de ampliação de cada lente objetiva através de fotos da</p><p>aula prática.</p><p>OBS: Não foi possível realizar a coleta das fotos</p><p>TEMA DE AULA: MÉTODOS EMPREGADOS NO ESTUDO DAS CÉLULAS</p><p>E TECIDOS</p><p>RELATÓRIO:</p><p>PERGUNTAS:</p><p>● Comente quais são as principais etapas realizadas na confecção de</p><p>preparações histológicas e suas respectivas funções.</p><p>RESPOSTA:</p><p>Técnica de espalhamento: Técnica simples que consiste em espalhar o</p><p>material biológico a ser observado em uma lâmina de vidro. Em algumas</p><p>vezes, o material na lâmina poderá ser corado com um corante temporário e</p><p>será coberto com uma lamínula para ser levado à observação.</p><p>Técnica de estiraço: O estiraço, também denominado de técnica de</p><p>extensão, é bastante utilizado para análise de sangue. Nessa técnica, uma</p><p>fina camada de sangue é estendida sobre uma lâmina. Após isso, o material é</p><p>corado e levado para observação ao microscópio.</p><p>Técnica de esmagamento: O esmagamento é normalmente utilizado para</p><p>materiais que possuem tecidos com células muito unidas. Nessa técnica, o</p><p>material pode ser colocado sobre uma lâmina e, após colocar uma lamínula,</p><p>poderá ser esmagado, com o próprio polegar, por exemplo. Em variações da</p><p>técnica, o material pode ser ligeiramente fervido para facilitar a separação das</p><p>células.</p><p>Corte histológico: Quando o material a ser estudado é formado por células</p><p>firmemente unidas entre si, como os órgãos, é preciso cortá-lo em fatias muito</p><p>finas, de modo a permitir que a luz do microscópio consiga atravessar o</p><p>material. Tecidos vegetais, que são firmes e rígidos, a exemplo de caules e</p><p>raízes, podem ser cortados com uma lâmina, manualmente, por exemplo. Isso</p><p>possibilita que observemos o material ainda vivo. Porém, materiais de origem</p><p>animal e vários outros de origem vegetal, normalmente, são muito moles não</p><p>sendo possível cortá-los manualmente de modo que a observação a fresco é</p><p>dificultada.</p><p>Decalque: O decalque é uma técnica na qual um órgão de consistência mole,</p><p>como fígado, baço e rins, é pressionado sobre uma lâmina repetidas vezes</p><p>com o auxílio de uma pinça, como se fosse um “carimbo”. Essa lâmina é</p><p>tratada com soluções fixadoras e corantes, o que permite que os núcleos das</p><p>células fiquem impressos na peça de vidro. Com essa técnica é possível</p><p>estudar a quantidade de DNA, interações moleculares, fenótipos nucleares</p><p>entre outros.</p><p>Montagem total: Na montagem total, o material precisa ser cortado, pois</p><p>deve ser fino ou transparente o suficiente para ser observado à microscopia.</p><p>No entanto, nessa técnica, o corte deve ser lavado, conservado, corado e</p><p>montado. Ou seja, o processamento do tecido deve seguir uma sequência de</p><p>procedimentos, de forma cautelosa, para manter, ao máximo, a estrutura</p><p>original e reduzir a possibilidade de artefatos na amostra.</p><p>● Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as etapas descritas</p><p>anteriormente.</p><p>Imagem 1: Etapas da preparação histológica</p><p>Fonte: Própria da autora</p><p>TEMA DE AULA: CITOQUÍMICA</p><p>RELATÓRIO:</p><p>PERGUNTAS:</p><p>● Descreva as técnicas citoquímicas utilizadas para estudos e diagnósticos em</p><p>laudos histopatológicos.</p><p>RESPOSTA:</p><p>Imunofluorescência: Possui a propriedade de emitir luz quando excitada por</p><p>radiação ultravioleta.</p><p>Imunohistoquímica: Permite o estudo da localização intracelular de</p><p>proteínas específicas, determinando com precisão determinado tipo de</p><p>molécula proteica excluindo todas as outras existentes na célula.</p><p>● Identifique as diferentes moléculas biológicas apresentadas com base em</p><p>suas características e na técnica citoquímica utilizada.</p><p>RESPOSTA:</p><p>Imunofluorescência: estimula a fluorescência de moléculas nas células,</p><p>como riboflavina (vitamina B2), a vitamina A e as porfirinas, permitindo sua</p><p>identificação e localização.</p><p>Imunohistoquímica: Presentes em amostras com anticorpos primários e</p><p>secundários biomarcados.</p><p>● Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as moléculas biológicas</p><p>descritas anteriormente.</p><p>Imagem 2: Formato das biomoléculas</p><p>Fonte: Própria da autora</p><p>TEMA DE AULA: ESPECIALIZAÇÕES DE SUPERFÍCIE</p><p>RELATÓRIO:</p><p>PERGUNTAS:</p><p>● Descreva os tipos e funções das especializações que podem ser encontradas</p><p>na superfície da membrana plasmática.</p><p>●</p><p>RESPOSTA: A membrana plasmática é formada por uma bicamada lipídica</p><p>(duas camadas de lipídios, uma voltada para o meio interno e outra voltada</p><p>para o meio externo), com proteínas, lipídios e carboidratos associados a ela.</p><p>Suas funções são:</p><p>Proteínas: As proteínas que constituem as biomembranas são classificadas</p><p>em integrais (intrínsecas) ou periféricas (extrínsecas). As proteínas integrais</p><p>estão fortemente associadas com os lipídios da membrana e atravessam a</p><p>estrutura, sendo, portanto, chamadas de proteínas transmembrana, enquanto</p><p>as proteínas periféricas, por sua vez, estão associadas à membrana por</p><p>interações iônicas com os fosfolipídios ou até mesmo com proteínas integrais.</p><p>As proteínas das membranas possuem uma variedade de composições e</p><p>funções, podem desempenhar papéis estruturais, facilitar o transporte de</p><p>substâncias através da membrana ou funcionar como receptores de sinais</p><p>moleculares, como os hormônios.</p><p>Lipídios: Os lipídios, principalmente os fosfolipídios, formam a bicamada que</p><p>compõe a membrana plasmática. Eles são moléculas anfipáticas, o que</p><p>significa que possuem tanto caráter hidrofílico ou polar (possuem afinidade</p><p>pela água), quanto caráter hidrofóbico ou apolar (aversão à água). A parte</p><p>hidrofílica (polar) dos fosfolipídios se orienta para o exterior e interior</p><p>da</p><p>célula, enquanto as caudas hidrofóbicas (não polares) se posicionam para</p><p>dentro, criando uma barreira que separa o ambiente interno do externo. Além</p><p>disso, a bicamada lipídica é semipermeável, permitindo a passagem de</p><p>algumas substâncias enquanto restringe outras. Isso é crucial para a</p><p>manutenção do ambiente celular.</p><p>Carboidratos: Depois de lipídios e proteínas, os carboidratos são as</p><p>biomoléculas mais abundantes na membrana plasmática. Em geral, estão</p><p>localizados na superfície externa das células, associados a proteínas</p><p>(formando as glicoproteínas) ou a lipídios (formando os glicolipídios). Os</p><p>carboidratos da membrana, junto às proteínas de membrana, formam</p><p>marcadores celulares que atuam no reconhecimento e sinalização celular.</p><p>Estes são fortemente ligados às proteínas e aos lipídios na superfície da</p><p>membrana plasmática, atuam como marcadores que permitem que as células</p><p>se reconheçam mutuamente, o que é fundamental para processos como a</p><p>formação de tecidos e a resposta imunológica.</p><p>● Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as especializações de</p><p>membrana descritas anteriormente.</p><p>Imagem 3: Membrana Plasmática</p><p>Fonte: Própria da autora</p><p>TEMA DE AULA: ORGANELAS ENVOLVIDAS NA SÍNTESE DE</p><p>MOLÉCULAS</p><p>RELATÓRIO:</p><p>PERGUNTAS:</p><p>● Comente os aspectos funcionais e bioquímicos do Retículo endoplasmático</p><p>rugoso, e explique como ocorre a afinidade desta organela com o corante</p><p>utilizado para a sua identificação.</p><p>RESPOSTA: O Retículo Endoplasmático Rugoso (RER), ou granular, é</p><p>caracterizado pela presença dos polirribossomos (ribossomos e RNAm)</p><p>aderidos ao lado externo da membrana da estrutura. Por falar na membrana</p><p>dele, ela é contínua à membrana externa do envelope nuclear. Associado aos</p><p>ribossomos, o RER possui um papel relevante na síntese e exportação de</p><p>proteínas para as outras organelas. A afinidade da organela ao corante se dá</p><p>pela presença de RNAr nos ribossomos aderidos à membrana do RER</p><p>garante a basofilia da organela quando se utiliza coloração H&E</p><p>(Hematoxilina e Eosina), pois o ácido nucleico possui carga negativa.</p><p>● Comente os aspectos funcionais e bioquímicos do Complexo de Golgi, e</p><p>explique como ocorre a afinidade desta organela com o corante utilizado para</p><p>a sua identificação.</p><p>RESPOSTA: O complexo de Golgi exerce funções cruciais na célula. Essa</p><p>organela se destaca como um dos principais locais onde ocorre a síntese de</p><p>carboidratos, sendo responsável pela maioria dos polissacarídeos da célula.</p><p>Ademais, sua localização na saída do retículo endoplasmático rugoso</p><p>favorece a incorporação de oligossacarídeos, que são adicionados como</p><p>cadeias laterais às proteínas e lipídios que são transportados por esse</p><p>retículo. Ele também possui a função de classificação e endereçamento dos</p><p>produtos sintetizados no retículo endoplasmático, encaminhando para a</p><p>membrana plasmática e outras organelas celulares, além de ser responsável</p><p>pela biogênese dos lisossomos, faz o acúmulo de Cálcio na célula e</p><p>adição de açúcares em proteínas e lipídeos durante o processo de</p><p>glicosilação, sendo de extrema importância para os processos celulares. O</p><p>complexo de Golgi é seletivamente visualizado com impregnação de prata,</p><p>mas também pode ser observado por microscopia de fluorescência com a</p><p>utilização de proteínas marcadoras (em geral anticorpos), que possuem</p><p>propriedades de fluorescência para marcar as proteínas da organela.</p><p>● Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as organelas</p><p>citoplasmáticas descritas anteriormente.</p><p>Imagem 4: Organelas celulares</p><p>Fonte: Própria da autora</p><p>TEMA DE AULA: DIVISÃO CELULAR</p><p>RELATÓRIO:</p><p>PERGUNTAS:</p><p>● Explique quais são os principais eventos citoplasmáticos que ocorrem durante</p><p>a divisão celular.</p><p>RESPOSTA: O ciclo celular apresenta-se em duas etapas principais: Interface</p><p>e divisão celular. Para uma célula se dividir, ela precisará aumentar de</p><p>volume, bem como duplicar seu conteúdo citoplasmático. Por esse motivo,</p><p>existe a interfase, o período do ciclo celular em que há uma intensa atividade</p><p>metabólica e DNA e organelas são duplicados, consequentemente,</p><p>aumentando o tamanho da célula. Esse período é organizado em três, G1, S</p><p>e G2. A fase G1 é o chamado de pré-síntese de DNA, nele a célula duplica</p><p>suas organelas no citosol e inicia a replicação dos centrossomos. Nessa fase</p><p>são formadas as proteínas, carboidratos e lipídios usados para a membrana</p><p>das células filhas, tendo sua duração oscilante de acordo com o tipo celular. A</p><p>fase S conhecida como síntese de DNA dura em média 8 horas, nessa fase</p><p>ocorre a duplicação do DNA que resulta na formação de duas moléculas de</p><p>DNA idênticas que serão divididas entre as células-filhas. O processo</p><p>replicativo inicia com uma enzima chamada helicase, que rompe as pontes de</p><p>hidrogênio gerando duas fitas de DNA antiparalelas. Nesse processo uma</p><p>proteína chamada SSBPs (Proteínas de Ligação à Fita Simples) impede que</p><p>as fitas voltem a ficar pareadas enquanto a enzima topoisomerase evita que a</p><p>dupla hélice se enrole muito, enquanto o DNA é aberto. Tendo a estabilidade</p><p>mantida a enzima primase produz uma sequência de nucleotídeos</p><p>complementar (primer). A fase G2 chamada de pós síntese de DNA, dura em</p><p>torno de 4 a 6 horas, nessa fase, a célula continua a crescer, enquanto</p><p>proteínas vão sendo sintetizadas para a divisão celular e finalização da</p><p>replicação dos centrossoma. Essas fases correspondem a preparação para a</p><p>divisão celular, que pode acontecer por meiose ou mitose. A mitose é o</p><p>processo de divisão celular que ocorre nas células somáticas, sendo</p><p>fundamental para o crescimento dos organismos e para a renovação das</p><p>células mortas. Assim, o material genético, que é formado por DNA</p><p>organizado em cromossomos, é transferido de maneira uniforme de uma</p><p>célula para suas células-filhas, assegurando a manutenção do número de</p><p>cromossomos. Ademais, embora a mitose seja um processo contínuo, ela é</p><p>frequentemente segmentada em quatro fases distintas: prófase, metáfase,</p><p>anáfase telófase/citocinese. Assim, na citocinese, que é a divisão do</p><p>citoplasma, ocorre e a divisão celular por mitose está terminada. Já meiose é</p><p>o mecanismo de divisão celular empregado por espécies que se reproduzem</p><p>sexualmente para gerar seus gametas. No caso dos seres humanos, os</p><p>espermatozoides e óvulos são produzidos por meio desse processo. Durante</p><p>a meiose, o material genético é reduzido à metade nos gametas,</p><p>assegurando que a quantidade de DNA necessária para cada espécie seja</p><p>preservada. Além disso, ocorre uma troca de material genético entre</p><p>cromossomos de origens distintas (materna e paterna), o que aumenta a</p><p>variabilidade genética da espécie, um fator importante do ponto de vista</p><p>evolutivo. Nas células que se preparam para passar pelo processo de meiose,</p><p>a replicação do DNA acontece durante a fase de pré-divisão celular. Além</p><p>disso, durante a meiose, ocorre uma divisão dos cromossomos resultando em</p><p>duas divisões celulares distintas: a primeira divisão, chamada meiose I ou</p><p>divisão reducional (que resulta na redução do número de cromossomos pela</p><p>metade) e a segunda divisão, conhecida como meiose II ou divisão</p><p>equacional, que é similar à mitose, porém com cromossomos haploides.</p><p>Mesmo com duas divisões celulares, o processo de meiose é precedido por</p><p>apenas uma duplicação do DNA.</p><p>● Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as fases do ciclo celular</p><p>descritas anteriormente.</p><p>Imagem 5: Fases da divisão celular</p><p>Fonte: Própria da autora</p>