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<p>FEBRE AFTOSA</p><p>MÓDULO 03:</p><p>2021. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul –</p><p>SENAR/AR-MS</p><p>INFORMAÇÕES E CONTATO</p><p>Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul –</p><p>SENAR/AR-MS</p><p>Rua Marcino dos Santos, 401, Bairro Chácara Cachoeira II,</p><p>Campo Grande/MS, CEP: 79.040-902</p><p>(67) 3320-9700</p><p>E-mail: senar@senarms.org.br</p><p>http://www.senarms.org.br/</p><p>http://ead.senarms.org.br/</p><p>PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO</p><p>Marcelo Bertoni</p><p>TITULARES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO</p><p>José Pereira da Silva, Marcio Margatto Nunes, Daniel Kluppel Carrara e</p><p>Valdinir Nobre de Oliveira</p><p>SUPLENTES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO</p><p>Mauricio Koji Saito, Janes Bernardino Honório Lyrio, Thaís Carbonaro</p><p>Faleiros Zenatti, Luciano Muzzi Mendes e Maria Helena dos Santos</p><p>Dourado Neves</p><p>TITULARES DO CONSELHO FISCAL</p><p>Paulo César Bózoli, João Batista da Silva e José Martins da Silva</p><p>SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL</p><p>Rafael Nunes Gratão, Moacir Reis e Orélio Maciel Gonçalves</p><p>SUPERINTENDENTE</p><p>Lucas Duriguetto Galvan</p><p>DIRETORIA TÉCNICA</p><p>Mariana Adalgiza Gilbert Urt</p><p>DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA</p><p>Clodoaldo Martins de Oliveira Júnior</p><p>SUMÁRIO</p><p>Apresentação................................................................................04</p><p>A febre aftosa no Brasil ..............................................................05</p><p>A febre aftosa na América do Sul ............................................11</p><p>Plano estratégico do PNEFA .....................................................13</p><p>Febre aftosa, o que é? .................................................................15</p><p>Sinais clínicos ................................................................................. 16</p><p>Transmissão .................................................................................... 18</p><p>Prevenção e controle .................................................................. 19</p><p>Atividade de Aprendizagem .....................................................24</p><p>Feedback das Atividades ............................................................26</p><p>4</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Apresentação</p><p>Olá!</p><p>Neste terceiro módulo você vai aprender sobre a febre aftosa, uma doença</p><p>altamente contagiosa, que traz grandes prejuízos para a economia.</p><p>Para começar a compreender um pouco mais sobre essa doença, como é</p><p>transmitida, seus sinais clínicos e prevenção e controle, acesse o curso e</p><p>assista ao vídeo que preparamos para você.</p><p>Febre Aftosa</p><p>Acesse o curso para conferir o vídeo.</p><p>Antes de compreender a doença, vamos começar entendendo mais as</p><p>ações e os programas preventivos da doença.</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>A febre aftosa no Brasil</p><p>A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa que afeta animais</p><p>de cascos fendidos, transmitida pela movimentação de animais, pes-</p><p>soas, veículos e outros objetos contaminados pelo vírus, impactando</p><p>enormemente o comércio tanto interno como externo.</p><p>Cascos fendidos: Biungulados ou cascos com duas unhas.</p><p>Atualmente o Brasil se encontra na zona livre da doença, mas nem sempre</p><p>foi assim. Os primeiros registros da doença aqui foram feitos em 1895 e</p><p>desde então estamos monitorando e fortalecendo programas de incentivo</p><p>à erradicação da doença no país.</p><p>Para conhecer um pouco sobre o histórico da doença aqui no Brasil,</p><p>confira a linha do tempo a seguir.</p><p>1909</p><p>1950</p><p>1895</p><p>Primeiro registro oficial de febre aftosa no Brasil, na região</p><p>do Triângulo Mineiro, Minas Gerais, em consequência da</p><p>importação de animais da Europa.</p><p>Reestruturação do Ministério da Agricultura.</p><p>Realização da Primeira Conferência Nacional da Febre Aftosa</p><p>e Implantação do Primeiro Programa de Combate à Febre</p><p>Aftosa no Brasil.</p><p>Erradicação: Eliminação.</p><p>5</p><p>6</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>1951</p><p>1963</p><p>1968</p><p>1972</p><p>1992</p><p>1998</p><p>Criação do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa)</p><p>sediado no Brasil, em decorrência do reconhecimento da</p><p>necessidade de ações conjuntas entre os países do continente</p><p>americano no combate à doença.</p><p>O Governo Federal instituiu, no âmbito do Ministério da</p><p>Agricultura, a Campanha de Combate à Febre Aftosa (CCFA).</p><p>Lançamento do Projeto Nacional de Combate à Febre Aftosa,</p><p>financiado pelo BID.</p><p>Criação da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre</p><p>Aftosa (Cosalfa), uma importante estratégia integradora de</p><p>gestão e intervenção regional na luta contra a febre aftosa.</p><p>Implantação do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, com</p><p>mudanças importantes nas bases estratégicas do programa, prevendo a</p><p>ampla participação social, a regionalização no combate à doença, a</p><p>vacinação sistemática de bovinos e búfalos e outras medidas.</p><p>Primeiro reconhecimento de zona livre de febre aftosa, com</p><p>vacinação, pelo Escritório Internacional de Epizootias (OIE),</p><p>envolvendo os estados do Rios Grande do Sul e Santa Catarina.</p><p>7</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Última ocorrência de febre aftosa no Brasil, no Mato</p><p>Grosso do Sul.</p><p>Reconhecimento internacional da primeira zona livre de febre</p><p>aftosa, sem vacinação, contemplando o estado de Santa Catarina.</p><p>O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)</p><p>publica o Plano Estratégico do PNEFA, prevendo a suspensão</p><p>completa da vacinação no país e o reconhecimento internacional</p><p>de país livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.</p><p>Todo o país é reconhecido pela OIE como livre de febre aftosa</p><p>com vacinação, com exceção de Santa Catarina que é livre sem</p><p>vacinação desde 2007.</p><p>Publicada a Instrução Normativa nº 48 de 14 de julho de 2020,</p><p>que aprova as diretrizes gerais para a vigilância da febre aftosa</p><p>com vistas à execução do Programa Nacional de Vigilância para</p><p>a Febre Aftosa (PNEFA).</p><p>Reconhecimento internacional de três zonas livres de febre</p><p>aftosa sem vacinação (RS, PR e bloco I, composto por RO, AC,</p><p>parte do AM e MT).</p><p>2006</p><p>2007</p><p>2017</p><p>2018</p><p>2021</p><p>2020</p><p>Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2021.</p><p>8</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Hoje o país se encontra no status livre de febre aftosa, principalmente</p><p>devido ao empenho dos produtores rurais na realização da vacinação</p><p>massiva do rebanho.</p><p>Veja no mapa a seguir os últimos registros de febre aftosa no Brasil.</p><p>Massiva: Em grande quantidade.</p><p>Status: Lugar que ocupa, condição.</p><p>Ano do último foco</p><p>De 1990 a 1998 (30)</p><p>De 1998 a 2004 (16)</p><p>De 2004 a 2006 (4)</p><p>De 2006 a 2006 (4)</p><p>9</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>ÚLTIMOS FOCOS DE FEBRE AFTOSA E ANO EM QUE FOI</p><p>ALCANÇADO O STATUS DE LIVRE DA DOENÇA, POR UNIDADE FEDERATIVA</p><p>Acre</p><p>Bahia</p><p>Goiás</p><p>Amapá</p><p>Distrito federal</p><p>Mato Grosso</p><p>Alagoas</p><p>Ceará</p><p>Maranhão</p><p>Amazonas</p><p>Espírito santo</p><p>Mato Grosso do Sul</p><p>Minas Gerais</p><p>junho de 1995</p><p>maio de 1997</p><p>agosto de 1995</p><p>outubro de 1999</p><p>maio de 1993</p><p>janeiro de 1996</p><p>setembro de 1999</p><p>abril de 1997</p><p>agosto de 2001</p><p>setembro de 2004</p><p>abril de 1996</p><p>abril de 2006</p><p>maio de 1996</p><p>Pará</p><p>Piauí</p><p>Rondônia</p><p>Paraná</p><p>Rio grande do Norte</p><p>Santa Catarina</p><p>Paraíba</p><p>Rio de Janeiro</p><p>Roraima</p><p>Pernambuco</p><p>Rio Grande do Sul</p><p>São Paulo</p><p>Sergipe</p><p>Tocantins</p><p>junho de 2004</p><p>fevereiro de 1997</p><p>fevereiro de 1999</p><p>fevereiro de 2000</p><p>agosto de 2000</p><p>dezembro de 1993</p><p>fevereiro de 2000</p><p>março de 1997</p><p>junho de 2001</p><p>fevereiro de 1998</p><p>maio de 2001</p><p>março de 1996</p><p>setembro de 1995</p><p>maio de 1997</p><p>UF UFÚLTIMO FOCO ÚLTIMO FOCO</p><p>Fonte: http://www.adaf.am.gov.br/wp-content/uploads/2018/03/Palestra_Febre_Aftosa_</p><p>PRODUTOR_RURAL.pdf</p><p>http://www.adaf.am.gov.br/wp-content/uploads/2018/03/Palestra_Febre_Aftosa_PRODUTOR_RURAL.pdf</p><p>http://www.adaf.am.gov.br/wp-content/uploads/2018/03/Palestra_Febre_Aftosa_PRODUTOR_RURAL.pdf</p><p>10</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>A execução do PNEFA é compartilhada entre os diferentes níveis</p><p>de hierarquia do Serviço Veterinário Oficial, no âmbito nacional e</p><p>estadual, e com participação do setor privado, cabendo a cada um</p><p>as suas responsabilidades.</p><p>Hierarquia: Classificação com graus de responsabilidade e importância.</p><p>PNEFA: Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa.</p><p>11</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Zona livre de febre aftosa sem vacinação</p><p>Zona livre de febre aftosa com vacinação</p><p>Sem conhecimento oficial para a febre aftosa</p><p>A febre aftosa na América do Sul</p><p>Na América do Sul, vem se observando também o avanço na erradica-</p><p>ção da febre aftosa, que teve como base o Plano Hemisférico de Erra-</p><p>dicação da Aftosa (PHEFA) - 2021-2025, onde grande parte dos países</p><p>sustentam a condição de livres de febre aftosa.</p><p>Observe no mapa abaixo que os países, em sua maioria, já estão na</p><p>zona livre de aftosa, com vacinação ou não.</p><p>Fonte: https://www.oie.int/app/uploads/2021/</p><p>05/fmd-southamerica-eng.png</p><p>https://www.oie.int/app/uploads/2021/05/fmd-southamerica-eng.png</p><p>https://www.oie.int/app/uploads/2021/05/fmd-southamerica-eng.png</p><p>12</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>O sucesso vem ocorrendo através</p><p>dos programas de vacinação massiva</p><p>de bovinos e búfalos como a principal</p><p>ferramenta de combate à doença.</p><p>Para que o Brasil se torne livre de febre aftosa sem vacinação,</p><p>de forma segura para todos os envolvidos, foi elaborado o Plano</p><p>Estratégico do PNEFA.</p><p>Agora que você já teve um panorama sobre a Febre Aftosa no Brasil</p><p>e na América do Sul, vamos conhecer mais sobre o Plano Estratégico</p><p>do PNEFA.</p><p>Plano estratégico: Planejamento de ações para alcançar um</p><p>objetivo maior.</p><p>13</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Plano estratégico do PNEFA</p><p>O plano estratégico foi elaborado para ser executado em um período</p><p>de 10 anos, iniciando em 2017 e encerrando em 2026.</p><p>Qual é o objetivo principal do plano estratégico?</p><p>“Criar e manter condições sustentá-</p><p>veis para garantir o status de país li-</p><p>vre de febre aftosa e ampliar as zonas</p><p>livres de febre aftosa sem vacinação,</p><p>protegendo o patrimônio pecuário</p><p>nacional e gerando o máximo de be-</p><p>nefícios aos atores envolvidos e à so-</p><p>ciedade brasileira.”</p><p>Estamos bem próximos da retirada da vacinação contra febre aftosa</p><p>no país. Quer saber mais sobre esse plano estratégico no Brasil? Então</p><p>ouça este episódio do Prosa Animal e fique por dentro.</p><p>Rádio Prosa Animal - O que é o Plano</p><p>Estratégico do PNEFA?</p><p>Acesse o curso para conferir o podcast.</p><p>14</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Visualize no mapa abaixo a composição dos blocos geográficos.</p><p>Fonte: Divisão de Febre Aftosa (DSA/Mapa).</p><p>ALÉM DA PORTEIRA...</p><p>Para conhecer a lista de doenças de notificação</p><p>obrigatória, clique aqui e acesse a Instrução</p><p>Normativa nº 50, de 24 de setembro de 2013.</p><p>Até aqui você já conferiu um panorama da febre aftosa no Brasil e na América</p><p>do Sul, e também ficou por dentro do Plano Estratégico do PNEFA.</p><p>A seguir, você vai compreender a doença em si: o que é, sinais clínicos,</p><p>prevenção e muito mais.</p><p>*Parte do Amazonas incluída no Bloco I: municípios de Apuí, Boca do Acre, Canutama,</p><p>Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã,</p><p>Pauini e parte de Tapauá na divisa com Humaitá. Os demais municípios estão no bloco II.</p><p>**Parte do Mato Grosso incluída no Bloco I: municípios de Rondolândia e parte de Comodoro,</p><p>parte de Juína, parte de Colniza e parte de Aripuanã. Os demais estão no bloco IV.</p><p>Composição dos blocos do Plano</p><p>Estratégico 2017-2026 – PNEFA</p><p>Atualizado em 2019</p><p>Blocos</p><p>I – RO, AC, parte do AM* e MT**</p><p>II – RR, AP, PA e parte do AM</p><p>III – MA, PI, CE, RN, PB, PE e AL</p><p>IV – SE, BA, TO, parte do MT, MS, GO, DF, SP, MG, RJ e ES</p><p>V– PR, SC e RS</p><p>https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/31061237/do1-2013-09-25-instrucao-normativa-n-50-de-24-de-setembro-de-2013-31061233</p><p>15</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>O que é a febre aftosa?</p><p>O QUE É?</p><p>É uma doença infecciosa aguda, causada por um</p><p>vírus, que pode se espalhar rapidamente, caso as</p><p>medidas de controle não sejam adotadas logo após</p><p>sua detecção. Afeta bovinos, búfalos, ovinos, capri-</p><p>nos, suínos e todos os animais de casco fendido.</p><p>Casco fendido: Biungulados ou casco com duas unhas.</p><p>16</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Sinais clínicos</p><p>Além da febre seguida do aparecimento de aftas, alguns animais apresentam</p><p>sinais que podem ser diferentes de um animal para outro.</p><p>• causa febre;</p><p>• provoca o aparecimento de vesículas (aftas);</p><p>• atinge principalmente a boca e os pés dos animais;</p><p>• instala-se em animais de casco fendido, como</p><p>bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>17</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Conheça um pouco mais sobre os sinais clínicos em animais de</p><p>diferentes espécies.</p><p>Bovinos</p><p>Febre, inquietação, aftas na boca e língua, salivação (babeira), respiração</p><p>acelerada, dificuldade de mastigar e engolir alimentos, tremores, queda</p><p>da produção de leite, dor nos tetos ao ordenhar ou amamentar, feridas</p><p>nos pés e manqueira.</p><p>O animal pode parar de ingerir alimentos e água; tende a ficar isolado</p><p>no pasto e depois se deita.</p><p>Estalar dos lábios e movimentos estranhos da mandíbula, com salivação</p><p>que sai pelos lábios e cai no chão.</p><p>O emagrecimento é marcante, devido à febre e à dificuldade de se alimentar,</p><p>beber água e se locomover.</p><p>Manqueira: Ação de mancar.</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Onivos e caprinos</p><p>Febre, laminite severa afetando uma ou mais patas, manqueira,</p><p>tendência a deitar e não querer levantar, maior mortalidade nos</p><p>animais jovens. Os sinais clínicos na boca, como aftas e salivação,</p><p>são menos frequentes.</p><p>Laminite: Inflamação nos cascos.</p><p>Suínos</p><p>Febre, laminite aguda, inquietação, dificuldade de mastigar e engolir</p><p>alimentos. Os sinais clínicos na boca são menos visíveis, mas podem</p><p>ocorrer vesículas ou bolhas no focinho e na língua.</p><p>ALÉM DA PORTEIRA...</p><p>Quer saber mais sobre as principais lesões da</p><p>febre aftosa? Clique aqui e assista ao vídeo</p><p>que separamos para você.</p><p>Transmissão</p><p>COMO TRANSMITE?</p><p>Os animais contraem o vírus por contato direto com</p><p>outros animais infectados ou por alimentos e obje-</p><p>tos contaminados, como calçados, roupas e mãos das</p><p>pessoas que lidaram com os animais doentes.</p><p>18</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=h3Meoun9hyo</p><p>19</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Prevenção e controle</p><p>PREVENÇÃO E CONTROLE</p><p>Tanto a prevenção quanto o controle da febre af-</p><p>tosa ocorrem por meio de programas de vacina-</p><p>ção e controle de trânsito dos animais. Por isso,</p><p>é fundamental seguir o calendário de vacinação</p><p>contra febre aftosa do seu estado e atender às</p><p>exigências dos Órgãos de Defesa Sanitária.</p><p>O auxiliar pode orientar os produtores rurais na prevenção e controle</p><p>da febre aftosa, explicando a importância da vacinação dos bovinos e</p><p>bubalinos nos períodos de campanha, da comunicação imediata ao Ser-</p><p>viço de Defesa Agropecuária de qualquer suspeita e do porte da Guia</p><p>de Trânsito Animal (GTA).</p><p>Em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia</p><p>e em parte do Amazonas e Mato Grosso, a vacinação não é mais</p><p>obrigatória, porém devem ser realizadas as ações de vigilância, a</p><p>atualização periódica do saldo do rebanho e, quando necessário, o</p><p>envio das notificações ao órgão de defesa do estado.</p><p>20</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Vale destacar que a vacinação continua tendo um papel essencial na</p><p>erradicação e prevenção da doença nos estados onde a vacina contra</p><p>a febre aftosa ainda é obrigatória.</p><p>ALÉM DA PORTEIRA...</p><p>Caprinos, ovinos e suínos não podem ser va-</p><p>cinados contra a febre aftosa. Sabe por quê?</p><p>Esses animais são conhecidos como “senti-</p><p>nelas”, ou seja, caso venha a acontecer algum</p><p>novo caso da doença, esses animais serão os</p><p>primeiros a se infectar e é por meio deles que</p><p>será detectada a incidência da doença.</p><p>Incidência: Ocorrência de casos.</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>O produtor ou qualquer pessoa que verifique a existência de sinais</p><p>clínicos deve comunicar o fato imediatamente ao Serviço de Defesa</p><p>Sanitária Animal de seu estado.</p><p>Um médico-veterinário do Serviço Veterinário Oficial de Defesa</p><p>Agropecuária do estado fará a inspeção dos animais que apresentem</p><p>sinais clínicos e, caso tenha suspeita de doença vesicular, tomará as</p><p>providências necessárias, como:</p><p>Colher amostras para diagnóstico em</p><p>laboratório.</p><p>Estabelecer medidas emergenciais</p><p>de proteção para evitar que a doença</p><p>se espalhe.</p><p>Diagnóstico: Análise, investigação.</p><p>21</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>COMO PESA NO BOLSO..</p><p>.</p><p>A febre aftosa tem como principais impactos:</p><p>Além dos fatores apresentados no quadro anterior, grandes com-</p><p>pradores da proteína animal , que remuneram melhor, podem pre-</p><p>ferir adquirir produtos de locais (países e estados), reconhecidos</p><p>como livres de aftosa sem vacinação.</p><p>22</p><p>• restrições ao comércio de animais e seus pro-</p><p>dutos (carne e leite) e dos produtos agrícolas;</p><p>• barreiras sanitárias no comércio internacional,</p><p>interestadual e intermunicipal;</p><p>• o abate sanitário dos animais infectados, com</p><p>indenização aos produtores rurais.</p><p>23</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Você chegou ao final do módulo e conheceu:</p><p>• O que é a febre aftosa.</p><p>• Quais são os principais sinais clínicos.</p><p>• Como é transmitida.</p><p>• Sua prevenção e controle.</p><p>• O que é e como funciona o Plano Estratégico do Programa Nacional</p><p>de Vigilância para a Febre Aftosa para a retirada da vacinação.</p><p>Antes de seguir para o módulo 4, que tal verificar o que aprendeu até</p><p>aqui? Para isso, leia as questões a seguir e escolha a alternativa correta.</p><p>24</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Atividade de Aprendizagem</p><p>QUESTÃO 1</p><p>Escolha a alternativa que indica os sinais clínicos da febre aftosa em animais:</p><p>a. Febre, inquietação, salivação (babeira), dificuldade de mastigar e</p><p>engolir alimentos, tremores, aftas (vesículas na boca) ou nos pés.</p><p>b. Retenção de placenta, nascimento de bezerros fracos, repetição</p><p>de cio, corrimento vaginal.</p><p>c. Sintomas nervosos, andar cambaleante e medo da luz.</p><p>d. Pus, grumos e sangue no leite, úbere quente e vermelho.</p><p>QUESTÃO 2</p><p>A febre aftosa é uma doença que afeta imensamente o comércio interno e</p><p>externo de animais e seus produtos. Devido ao alto poder de difusão e aos</p><p>impactos econômicos provocados pela doença, os países estabelecem for-</p><p>tes barreiras à entrada de animais suscetíveis, e de seus produtos, oriundos</p><p>de regiões com ocorrência da febre aftosa. A febre aftosa é causada por:</p><p>a. Fungos.</p><p>b. Bactéria.</p><p>c. Vírus.</p><p>d. Protozoários.</p><p>24</p><p>25</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>QUESTÃO 3</p><p>Por se tratar de uma doença altamente contagiosa, de fácil trans-</p><p>missão e com perdas na produção, além de todos os impactos já</p><p>relatados anteriormente, de que forma a febre aftosa afeta o co-</p><p>mércio de animais e seus produtos? Analise as afirmações a seguir</p><p>e marque a opção correta:</p><p>I – Com restrições ao comércio de animais e seus produtos (carne e</p><p>leite) e também de produtos agrícolas.</p><p>II – Através de barreira sanitária no comércio internacional, interestadual</p><p>e intermunicipal.</p><p>III – Com a falta de oportunidade de competir nos mercados mais</p><p>exigentes do mundo, que preferem comprar de países e estados que</p><p>são reconhecidos como livres de aftosa.</p><p>a. Apenas as afirmativas II e III estão corretas.</p><p>b. Apenas a afirmativa III está correta.</p><p>c. Apenas as afirmativas I e II estão corretas.</p><p>d. Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>26</p><p>AUXILIAR EM SAÚDE ANIMAL</p><p>Feedback das Atividades</p><p>QUESTÃO 1</p><p>Resposta: letra A.</p><p>Gabarito: Febre, inquietação, salivação (babeira), dificuldade de mastigar</p><p>e engolir alimentos, tremores, aftas (vesículas na boca) ou nos pés.</p><p>QUESTÃO 2</p><p>Resposta: letra C.</p><p>Gabarito: Vírus.</p><p>QUESTÃO 3</p><p>Resposta: letra D.</p><p>Gabarito: Todas as alternativas estão corretas.</p>