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<p>ATIVIDADE 1 PIB do Brasil cresce 2,9% em 2023, diz IBGE o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 2,9% em 2023, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em termos nominais, totalizou R$ 10,9 trilhões no ano. o crescimento foi muito próximo ao de 2022, quando a atividade econômica brasileira teve alta de Mais uma vez, contudo, o último trimestre do ano mostrou uma desaceleração da economia e fechou estável em relação ao trimestre anterior (0%). o PIB teve dinâmicas diferentes no primeiro e segundo semestres. Na primeira metade do ano, a atividade econômica foi puxada por uma safra excepcional de grãos. Com o desempenho recorde da produção de soja e milho, a agropecuária registrou alta de 15,1% no ano, um recorde da série histórica que se inicia em 1996. A agropecuária também ajudou resultado de outros setores, como as exportações (9,1%), a indústria de alimentos e segmentos específicos do setor de serviços, que são beneficiados pela cadeia de produção e logística do campo. "Mesmo com um peso relativamente pequeno dentro do PIB brasileiro, a agropecuária contribuiu com um terço de todo o crescimento da economia no ano passado", diz Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE. Ainda nos produtos primários, houve destaque positivo em segmentos da indústria (1,6%), especificamente nas indústrias extrativas, que cresceram 8,7%. Com a recuperação de economias ao redor do mundo, a economia foi beneficiada pela alta na extração de petróleo e gás natural, além de minério de ferro. No segundo semestre, o setor de serviços, principal da economia brasileira, permaneceu resiliente e trouxe sustentação a uma desaceleração gradual da economia por conta do patamar elevado da taxa básica de juros, a Selic. Novamente, estímulos fiscais dados à economia impulsionaram os números de consumo, caso do reajuste real do salário mínimo e da fixação do programa Bolsa Família no valor de 600. o mercado de trabalho, que chegou a recordes de ocupação, também ajudou a economia a se manter aquecida. "Também foi importante o arrefecimento da inflação. Juntando o aumento da massa salarial e a renda de transferências do governo, sobrou uma massa de recursos na mão das famílias que propiciou o aumento do consumo", diz Palis, do IBGE. o consumo das famílias subiu 3,1%. No quarto trimestre, contudo, os dois quesitos mostraram uma forte desaceleração, em que os serviços cresceram pouco (0,3%) e consumo das famílias caiu (-0,2%). A desaceleração da economia, inclusive, desemboca em uma preocupação dos economistas que se confirmou com o resultado do PIB: o recuo mais relevante do ano foi dos Investimentos (-3%). Na série encadeada, estão 18,4% abaixo do pico histórico em 2013. o segmento de máquinas e equipamentos teve queda de Com taxas de juros ainda em patamares bastante altos, os empresários seguram investimentos e deixam de renovar infraestrutura, promover ampliações e contratações. São fatores que prejudicam o potencial de crescimento para a economia nos próximos anos. IPCA fecha 2023 em 4,62% e fica abaixo do teto da meta pela vez desde 2020 o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, encerrou 2023 em 4,62%, de acordo com divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). o número é menor que os 5,79% registrados no ano anterior, e ficou abaixo do teto da meta pela primeira vez desde 2020. A meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), colegiado ligado ao Ministério da Fazenda, para este ano era de uma inflação de 3,25%, mas com uma margem de tolerância que poderia de 1,5% até Em dezembro, a inflação do país foi de 0,56%, sexto mês seguido em alta.</p>

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