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<p>Ciência, Tecnologia e a Revolução 4.0</p><p>Olá, Aprendizes!</p><p>Imaginem o seguinte cenário. Durante uma trilha em um local de difícil acesso, um paciente</p><p>asmático tem uma crise de asma e precisa urgentemente de um nebulímetro (popularmente</p><p>conhecido como bombinha). Ao ligar para a emergência, um médico é prontamente</p><p>contatado para atendê-lo de maneira remota, identificando o problema e despachando</p><p>rapidamente o nebulímetro com o auxílio de um drone autônomo, que chega ao local</p><p>remoto em alguns minutos entregando o dispositivo e, finalmente, salva a vida do paciente.</p><p>Esse é o contexto apresentado no vídeo "Future Use Case: Autonomous Medical Drone</p><p>Delivery" da fabricante de chips e processadores Qualcomm. [1] Apesar de ser uma peça</p><p>publicitária que parece ter saído de um filme de ficção científica, existe muito mais ciência</p><p>do que ficção na obra. Trata-se de uma previsão/especulação do que pode ser feito com o</p><p>uso da tecnologia 5G, a sucessora do já popular 4G que nos permitiu entrar na era do</p><p>streaming de música e vídeo, e mesmo vídeo-chamadas, diretamente pelo smartphone.</p><p>Fonte: https://youtu.be/hQKcTw_wz44</p><p>Para além dos desdobramentos do 5G, que abordaremos mais adiante, no vídeo também</p><p>podemos notar outras tecnologias que suportam a visão futurista: robótica, inteligência</p><p>artificial, sensores inteligentes, sistemas autônomos etc, só para listar algumas. Essas e</p><p>outras tecnologias são elementos fundamentais do que vem sendo chamado de Quarta</p><p>Revolução Industrial ou ainda Indústria 4.0, impulsionada pelos avanços científicos e</p><p>tecnológicos em áreas como genética, computação, nanotecnologia, biotecnologia, entre</p><p>outras tantas.</p><p>Sistemas inteligentes — nas casas, fábricas, governos, corporações e mesmo nos espaços</p><p>públicos das cidades — ajudarão a enfrentar os mais diversos problemas, da gestão da</p><p>cadeia de fornecimento até às alterações climáticas. A economia compartilhada é outro</p><p>fator importante dessa revolução e permitirá às pessoas rentabilizar desde a sua casa vazia</p><p>até o seu carro.</p><p>Mas não é apenas a indústria que deve passar por essa mudança iminente. Os padrões de</p><p>consumo, produção e a geração de empregos também exigem grande adaptação por parte</p><p>das organizações, governos e, principalmente, dos indivíduos. São mudanças demográficas,</p><p>socioeconômicas e geopolíticas interagindo em múltiplas direções e se intensificando</p><p>mutuamente, e que acabam por influenciar diretamente o modo como a Sociedade 5.0 se</p><p>organiza e interage com o meio ambiente.</p><p>Nesta unidade, iremos aprofundar os conhecimentos sobre alguns dos principais</p><p>componentes da transformação tecnológica que estamos passando e refletir sobre como</p><p>eles vêm desenhando o futuro e promovendo mudanças na sociedade.</p><p>A Quarta Revolução Industrial</p><p>O termo Revolução Industrial 4.0 veio à tona em 2016 pelo professor Klaus Schwab,</p><p>fundador e membro do conselho executivo do Fórum Econômico Mundial. No seu livro sobre</p><p>o tema, ele a caracteriza como uma "revolução tecnológica que está ofuscando as fronteiras</p><p>entre as esferas física, digital e biológica" e aponta que essa revolução será mais profunda</p><p>que qualquer outra já vivenciada na história humana.</p><p>Para entender a ideia do que é essa revolução, precisamos voltar no tempo e olhar para a</p><p>história das revoluções industriais.</p><p>Um pouco de história...</p><p>A Primeira Revolução Industrial iniciou por volta de 1760 na Grã-Bretanha, espalhando-se</p><p>pela Europa e América do Norte no início do século seguinte. Foi marcada pela invenção dos</p><p>motores a vapor, que usavam o vapor da água aquecida para movimentar pás e outros</p><p>componentes, o que resultou em novos processos de fabricação, a criação de fábricas e a</p><p>expansão da indústria têxtil.</p><p>No final do século XIX, a Segunda Revolução Industrial foi marcada pela produção em massa</p><p>e o surgimento de novas indústrias como aço, petróleo e eletricidade. Lâmpadas, telefones</p><p>e os motores de combustão interna — até hoje utilizados nos automóveis — são algumas</p><p>das grandes invenções dessa época.</p><p>A Terceira Revolução Industrial, também chamada de Revolução Digital, teve início por volta</p><p>da década de 1970. Em algumas poucas décadas, vimos a invenção de semicondutores,</p><p>computadores pessoais e a própria Internet. Nas indústrias, a eletrônica e a informática</p><p>também foram incorporadas às linhas de produção com a presença de computadores</p><p>controlando os processos.</p><p>Fonte: https://www.proconcept.com.br/2019/03/13/o-que-e-industria-4-0/</p><p>Entendendo a Indústria 4.0</p><p>Quando falamos em Indústria 4.0, qual imagem vem na sua cabeça? Robôs montando nossos</p><p>smartphones em grandes fábricas? No ambiente de produção industrial, por exemplo,</p><p>grandes esteiras automatizadas e vários produtos sendo empacotados em segundos já não</p><p>são uma novidade. Então, quando nos referimos ao termo 4.0 não estamos falando somente</p><p>de automação de processos, mas da imersão da tecnologia no dia a dia da sociedade,</p><p>inclusive com a automação de tarefas que hoje são realizadas quase que exclusivamente por</p><p>humanos.</p><p>Podemos pensar nesse tipo de automação fazendo uma analogia com o corpo humano.</p><p>Percebemos o ambiente a nossa volta com os nossos sentidos, os olhos por exemplo,</p><p>como sensores nas máquinas. A movimentação acontece através da contração muscular</p><p>nos braços e pernas, que funcionam como motores e atuadores. Processamos a</p><p>informação e controlamos o que estamos fazendo com nossos cérebros, o controle de</p><p>processos nas máquinas.</p><p>As máquinas mais antigas, da Primeira Revolução Industrial, eram dotadas apenas da</p><p>capacidade de movimentar algo por meio de atuadores. Nas últimas 3 ou 4 décadas,</p><p>adicionamos sensores capazes de perceber o ambiente e a própria máquina. A grande</p><p>diferença das máquinas do futuro está no ponto chave que é o processamento da</p><p>informação, associada a alguma forma de inteligência na tomada de decisão. Essa é a</p><p>principal vantagem que a Indústria 4.0 traz para a produção.</p><p>Algumas características que podemos elencar são a coleta e a análise de dados em tempo</p><p>real, com decisões sendo tomadas por modelos computacionais inteligentes —</p><p>popularmente chamados de inteligência artificial. Além disso, há habilidade de comunicação</p><p>entre os dispositivos que fazem parte de um processo industrial. Esse aparato todo permite</p><p>uma operação mais eficiente e personalizada, de acordo com as necessidades dos usuários,</p><p>seja na produção de produtos ou na prestação de serviços.</p><p>Convergência tecnológica e a ciência como base da revolução 4.0</p><p>Convergência tecnológica se refere, de maneira geral, à tendência de duas ou mais</p><p>tecnologias independentes integrarem-se e formarem uma nova tecnologia como resultado.</p><p>Um exemplo prático é o smartphone, que integrou tecnologias existentes de telefones,</p><p>câmeras, aparelhos de música, geolocalização etc em um novo dispositivo, criando uma</p><p>imensa nova indústria.</p><p>Há muita ciência impulsionando o desenvolvimento das inovações tecnológicas, e a</p><p>interação entre áreas que até então eram distintas tem sido cada vez mais importante para</p><p>tecnologias convergentes. Quando imaginamos um cenário no qual um sistema inteligente</p><p>é utilizado num consultório médico para auxiliar no diagnóstico de uma doença, o médico</p><p>tem que entender a tecnologia para saber utilizá-la corretamente, bem como os</p><p>engenheiros que a projetaram precisam entender de biologia para criar a inovação.</p><p>Na Revolução 4.0, a tecnologia estará por toda parte. Há uma grande tendência de fusão das</p><p>carreiras tradicionais com algum viés tecnológico, bem como o surgimento de carreiras</p><p>totalmente novas, como discutimos na unidade temática sobre o futuro do trabalho.</p><p>Tecnologias da Quarta Revolução</p><p>Nanotecnologia e os novos materiais</p><p>Imagine construir materiais átomo por átomo, camada por camada, com a estrutura</p><p>desejada. A nanotecnologia é a ciência que busca entender e controlar a matéria em escala</p><p>nanométrica, criando e manipulando estruturas que medem</p><p>de 1 a 100 nanômetros, o que</p><p>é algo realmente muito pequeno. Para termos uma noção da escala, imagine que uma folha</p><p>de papel possui cerca de 100.000 nanômetros de espessura. Um nanômetro é</p><p>aproximadamente o quanto as nossas unhas crescem em um segundo!</p><p>O interessante na nanotecnologia é que as propriedades dos materiais podem mudar</p><p>quando as suas dimensões se aproximam dos nanômetros. Os cientistas de nanotecnologia</p><p>trabalham para entender e controlar essas mudanças de propriedades e encontrar novas</p><p>aplicações para nanoestruturas de materiais conhecidos.</p><p>Um dos principais nanomateriais que vem ganhando destaque nos últimos anos é o grafeno.</p><p>Sua estrutura é composta somente de átomos de carbono, organizados como uma folha</p><p>bidimensional em que os átomos se organizam numa estrutura similar ao de uma colmeia</p><p>— mas claro, numa escala nanométrica. Entre as principais propriedades deste nanomaterial</p><p>estão:</p><p>● alta resistência mecânica, cerca de 200 vezes mais forte que o aço;</p><p>● alta condutividade elétrica e térmica, muito superior ao cobre e podendo ser um</p><p>substituto para o silício utilizado nos componentes eletrônicos.</p><p>Fonte: https://www.ecycle.com.br/2007-grafeno.html</p><p>https://revistapesquisa.fapesp.br/grafeno-na-nova-eletrônica/</p><p>Essas características do grafeno permitem uma gama de aplicações bastante ampla,</p><p>podendo ser utilizado para criar baterias mais leves e com maior capacidade de carga,</p><p>painéis fotovoltaicos mais eficientes, tintas anticorrosivas, plásticos e borrachas mais</p><p>resistentes e condutores de eletricidade, telas flexíveis e mais duráveis, entre outros.</p><p>Apesar de ainda estarmos um pouco distantes de controlar os átomos individualmente e</p><p>criar nanorrobôs inteligentes, a nanotecnologia já está presente no dia a dia, seja nos</p><p>processadores dos computadores e smartphones atuais, no encapsulamento de fármacos</p><p>para torná-los mais eficientes [2], e até mesmo em máscaras e sprays com nanopartículas</p><p>de prata utilizadas para proteção contra Covid-19 [3]. Podemos citar também algumas das</p><p>principais aplicações no aumento da resistência de materiais, produção de baterias e</p><p>fabricação molecular de materiais flexíveis e duráveis, entre outros [4]. Para saber mais</p><p>sobre algumas aplicações da nanotecnologia que já estão no mercado, confira o vídeo:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=9cO4Ze3Ccmk</p><p>A expansão da biotecnologia</p><p>Há milênios a humanidade consome produtos que derivam da ação de microrganismos: pão,</p><p>vinho, cervejas e outros tantos fermentados. Mas não para por aí! Vacinas, antibióticos,</p><p>biomateriais e bioprocessos também são resultados da biotecnologia, uma área da ciência</p><p>dedicada ao estudo de manipulação de microrganismos vivos e material genético para</p><p>favorecer a vida uma, seja na produção de alimentos, medicamentos ou produtos químicos.</p><p>A biotecnologia combina disciplinas de biologia e química e utiliza a matemática, a física</p><p>e a computação para fornecer as ferramentas para a biologia moderna e a pesquisa</p><p>biomédica.</p><p>Apesar de ser uma ciência antiga, a expansão do potencial da biotecnologia tem sido</p><p>intensificada nos últimos 50 anos pela engenharia genética, que tem permitido modificar o</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=9cO4Ze3Ccmk</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=9cO4Ze3Ccmk</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=9cO4Ze3Ccmk</p><p>DNA de outros organismos para produzir características de interesse humano. Um dos</p><p>exemplos mais antigos é a insulina, molécula humana produzida por bactérias em grandes</p><p>tanques industriais. O avanço da engenharia genética permitiu modificar o material genético</p><p>da bactéria para incluir um gene humano e produzir a molécula de insulina compatível. O</p><p>mesmo conceito já é utilizado atualmente até para produzir vacinas!</p><p>Fonte: http://croplifebrasil.org/conceitos/a-biotecnologia-e-o-desenvolvimento-da-humanidade</p><p>Como tecnologia habilitadora da Indústria 4.0, a biotecnologia tem avançado aliada a outras</p><p>áreas como impressão 3D, robótica e inteligência artificial, dando mais eficiência nos</p><p>bioprocessos. A convergência entre biotecnologia e computação tem habilitado grandes</p><p>inovações no desenvolvimento de biomateriais e na área da saúde. Hoje já é possível simular</p><p>computacionalmente a interação entre componentes biológicos e moléculas de interesse, e</p><p>até mesmo utilizar modelos de inteligência artificial para o estudo dos mecanismos de</p><p>doenças e desenvolvimento de novos fármacos.</p><p>Os avanços também têm permitido a construção de laboratórios automatizados e</p><p>biofábricas para construção de moléculas de interesse. A impressão 3D de medicamentos</p><p>também é outro resultado da biotecnologia, capaz de fornecer medicina personalizada num</p><p>modelo similar a uma farmácia de manipulação do futuro.</p><p>Como ciência, a biotecnologia vem sendo utilizada desde o início da civilização, tornando-se</p><p>indispensável nos mais diversos setores da indústria e com um futuro promissor na Indústria</p><p>4.0, podendo auxiliar na resolução de grandes problemas globais como epidemias, doenças</p><p>fatais, aquecimento global, crise energética e, principalmente, a pobreza.</p><p>Os efeitos colaterais não devem ser desconsiderados, no entanto. Ainda não é possível</p><p>estabelecer com clareza o risco ecológico de organismos transgênicos na natureza, e muita</p><p>pesquisa ainda é necessária. O caminho da bancada ao mercado é longo, e recursos</p><p>intelectuais e financeiros são importantes para guiar as novas descobertas e possibilitar</p><p>aplicações industriais.</p><p>Impressão 3D e a manufatura aditiva</p><p>Todo mundo já se deparou em algum momento da vida com uma impressora comum, que a</p><p>partir de um arquivo no computador imprime a informação com tinta numa folha de papel.</p><p>A grande inovação que a impressão 3D traz é a possibilidade de usar o mesmo conceito para</p><p>a impressão de objetos nos mais variados materiais. Através de softwares de desenho 3D,</p><p>os projetos podem ser materializados em objetos físicos reproduzindo exatamente o modelo</p><p>projetado no computador.</p><p>Em vez de criar um molde físico e injetá-lo com material fundido, ou mesmo desgastar</p><p>mecanicamente para dar forma a uma peça como ocorre na usinagem, na manufatura</p><p>aditiva — possibilitada pela impressão 3D — o material é fundido para criar uma camada</p><p>por vez, o que permite a produção de formas que não seriam possíveis de outras maneiras</p><p>de modo personalizado. Uma peça que deveria ser montada a partir de vários pequenos</p><p>componentes, pode ser impressa diretamente como uma única peça, reduzindo os custos</p><p>de montagem e estocagem.</p><p>Fonte: http://www.ccdm.ufscar.br/2020/08/21/manufatura-aditiva/</p><p>Atualmente, existem 3 tecnologias de impressão 3D que dominam o mercado:</p><p>● Fabricação de Filamento Fundido (FFF). Usa filamentos plásticos que são derretidos</p><p>e depositados sucessivamente em camadas para formar o objeto completo.</p><p>● Estereolitografia (SLA). Utiliza resina líquida que é solidificada por um raio de laser,</p><p>formando as camadas sucessivamente.</p><p>● Sinterização Seletiva a Laser (SLS). Similar ao conceito do SLA que usa laser para</p><p>solidificar camadas sucessivamente, mas nesse caso são utilizadas partículas de um</p><p>pó, que pode ser composto de plástico, cerâmica e até mesmo metal.</p><p>O principal uso da impressão 3D se dá no desenvolvimento de produtos, permitindo</p><p>prototipagem rápida e funcional. No entanto, já começamos a entrar numa era de produção</p><p>em massa dessa tecnologia, o que permitirá imprimir peças em qualquer lugar conforme a</p><p>necessidade sem depender de uma cadeia de suprimentos global como ocorre hoje.</p><p>Mas nem toda peça em 3D é impressa para máquinas. No contexto médico, essa tecnologia</p><p>já vem sendo utilizada seja para planejar cirurgias e mesmo construir próteses</p><p>personalizadas. Para além dos materiais sintéticos, já existem impressoras 3D capazes de</p><p>imprimir material biológico, incluindo tecidos, vasos sanguíneos e até mesmo alguns órgãos</p><p>usando células vivas! A expectativa é que, no futuro, possamos imprimir órgãos inteiros</p><p>para</p><p>transplantes com células do próprio paciente.</p><p>Hora do Desafio!</p><p>Apesar de estar se tornando mais barata, as impressoras 3D ainda representam um</p><p>investimento grande que poucos podem arcar. Se vocês tivessem acesso a uma impressora</p><p>3D, o que imprimiriam? Conseguem imaginar alguma forma de gerar valor com uma</p><p>tecnologia dessas? Vocês sabiam que existem espaços colaborativos, como FabLabs e</p><p>MakerSpaces, que funcionam como "oficinas" compartilhadas possibilitam o uso de</p><p>máquinas e até mesmo o aluguel de espaço? Façam uma pesquisa na Internet e tentem</p><p>encontrar espaços como esses!</p><p>Inteligência artificial, ciência de dados e big data</p><p>A inteligência artificial é algo cada vez mais presente no nosso dia a dia, controlando nossos</p><p>sistemas de recomendação de compras, processando e entendendo as buscas por voz ou</p><p>mesmo decidindo o que é relevante para nós nas redes sociais. Muito diferente do que é</p><p>mostrado nos filmes de ficção, a presença dessa inteligência passa quase sempre</p><p>despercebida.</p><p>Longe de serem organismos independentes, o que hoje é chamado de inteligência artificial</p><p>são algoritmos de aprendizagem e generalização, capazes de simular capacidades humanas.</p><p>Na prática, são modelos computacionais — algoritmos com operações matemáticas</p><p>complexas implementadas num computador — quase sempre aplicados num contexto de</p><p>predição de alguma informação a partir de um conjunto de dados existente, seja predizer</p><p>qual novo item estamos mais propensos a comprar de acordo com o nosso perfil de compras</p><p>ou mesmo quais postagens estamos enviesados a curtir com base em todo nosso histórico</p><p>de interação numa rede social. Uma aplicação bastante comum atualmente é na criação de</p><p>filtros de para a detecção de spam em e-mails.</p><p>Fonte: http://www.redesdesaude.com.br/?p=1757</p><p>Os dados históricos de algum fenômeno são utilizados para "treinar" tais modelos, que vão</p><p>corrigindo seus parâmetros de forma a conseguir obter êxito em alguma tarefa, como</p><p>identificar um gato numa foto ou predizer uma falha em um componente de um sistema de</p><p>geração de energia elétrica. É daí que surge o termo aprendizado de máquina, porque</p><p>estamos ensinando um modelo computacional a obter uma resposta em vez de programar</p><p>diretamente o que o computador deve fazer. Nesse processo, pode haver uma supervisão</p><p>que indica ao modelo qual é a resposta correta, corrigindo seus parâmetros durante o</p><p>treinamento conforme os erros e acertos, conhecido como aprendizado supervisionado. O</p><p>leque de possibilidades de aplicações é imenso, e existem estratégias também para treinar</p><p>modelos para situações em que a supervisão não é possível ou que os dados reais não estão</p><p>disponíveis (podendo ser simulados).</p><p>Fonte:https://isitics.com/2018/05/10/principais-sub-divisoes-e-aplicabilidade-da-</p><p>aprendizagem-de-maquina/</p><p>Mas é a abundância da disponibilidade de dados, crescendo exponencialmente nas últimas</p><p>duas décadas, que estão impulsionando o desenvolvimento de modelos inteligentes.</p><p>Quanto maior a quantidade de dados, maior a nossa capacidade de construir modelos</p><p>melhores, capazes de fornecer informações que antes não era possível imaginar.</p><p>A mesma liberdade da informação na Internet também levou o surgimento de empresas</p><p>de tecnologia ainda mais poderosas que as companhias do século XX. A cada ação que</p><p>fazemos na Internet, existe alguém coletando informações sobre o contexto da ação e</p><p>criando algum tipo de produto ou serviço com base nos dados. Um exemplo bem visível</p><p>atualmente é o histórico de busca no Google que rapidamente começa a influenciar nas</p><p>propagandas que recebemos ao entrar em outros sites. Até o conteúdo dos e-mails que</p><p>recebemos está sujeito a ser utilizado para tentar influenciar o nosso comportamento</p><p>de compra!</p><p>Vivemos uma era de big data, com uma enorme quantidade de dados disponíveis</p><p>produzidos nos mais diversos contextos, resta saber o que fazer com esses dados. É aí que</p><p>entra a ciência de dados, área do conhecimento dedicada a estudar e desenvolver métodos</p><p>para que seja possível encontrar padrões e correlações nos dados.</p><p>No contexto industrial, o uso de aprendizado de máquina permite tirar proveito dos dados</p><p>gerados no ambiente de produção para treinar modelos computacionais, capazes de</p><p>aprender a realizar alguma tarefa, seja ela identificar com antecedência uma falha em um</p><p>componente do sistema ou um defeito no produto. Já quando pensamos no uso desses</p><p>modelos na composição de sistemas inteligentes mais complexos, chegamos à possibilidade</p><p>de máquinas autônomas, capazes de observar seu ambiente, detectar e reconhecer objetos</p><p>e, mais importante, responder a eles de maneira efetiva. O maior exemplo desse avanço são</p><p>os veículos autônomos, embora sua aplicação prática ainda seja bastante limitada. Essas e</p><p>outras aplicações, presentes e futuras, impulsionam a inteligência artificial e suas áreas</p><p>relacionadas como tecnologias fundamentais para a Indústria 4.0.</p><p>IoT e a era dos sensores inteligentes</p><p>Até recentemente, o acesso a Internet estava limitado a dispositivos como computadores,</p><p>tablets e smartphones. Mas com o avanço da Internet das Coisas (Internet of Things, IoT),</p><p>praticamente qualquer dispositivo pode ser conectado à Internet e monitorado</p><p>remotamente.</p><p>Os exemplos mais óbvios de aplicações IoT surgem dos bens de consumo e dispositivos</p><p>presentes em nossas casas, como geladeira, fogão, lâmpadas e aparelhos de TV, que passam</p><p>a interagir com nossos smartphones, podendo ser controlados por eles e respondendo</p><p>automaticamente a mudanças. Sabe aquela lâmpada que deixou acessa quando saiu de</p><p>casa? Imagine desligá-la do ônibus usando um aplicativo. Isso já é uma realidade.</p><p>As possibilidades geradas por conectar dispositivos à Internet vão além de controlá-los por</p><p>aplicativos. Através dos sinais que são captados pelos sensores, um dispositivo conectado</p><p>na Internet é capaz de processar a informação de maneira muito mais efetiva, comunicando-</p><p>se com outros dispositivos e propagando a informação. Na indústria, isso permite que os</p><p>componentes de uma fábrica possam captar e processar informações que pode ser</p><p>acessadas e analisadas remotamente, inclusive com o uso de inteligência artificial.</p><p>Um exemplo prático do uso de IoT e sensores pode ser visto na palestra do TED "How we're</p><p>using drones to deliver blood and save lives | Keller Rinaudo" disponível no YouTube [5].</p><p>Nela, o fundador da startup Zipline conta como criou o primeiro sistema de entrega por</p><p>drones para transportar bolsas de sangue em escala nacional na Rwanda, país do leste</p><p>africano. Os drones funcionam de maneira autônoma depois que são lançados, conectando-</p><p>se à Internet por meio de um chip de telefone — como os que usamos no nosso dia a dia —</p><p>e enviando informações do GPS, permitindo o monitoramento remoto da viagem. Incrível o</p><p>que a tecnologia pode fazer, não é mesmo?</p><p>Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=73rUjrow5pI</p><p>Nuvem e a terceirização da computação</p><p>Ao longo da década de 1980 e até meados dos anos 2000, a infraestrutura dos sistemas de</p><p>informação esteve atrelada majoritariamente aos ambientes físicos, nos quais os</p><p>computadores que faziam parte do sistema estavam conectados fisicamente. Empresas que</p><p>precisavam manter e processar seus dados montavam uma infraestrutura de TI, investindo</p><p>inicialmente um grande capital em computadores especializados e equipamentos de rede</p><p>para montar uma infraestrutura de TI capaz de armazenar banco de dados, fornecer</p><p>aplicações e realizar outras tarefas complicadas. O custo de manutenção dos servidores</p><p>também pode ser bastante alto, incluindo climatização, energia elétrica e pessoal</p><p>especializado. Na mesma época, era comum a prática de comprar softwares distribuídos em</p><p>mídias físicas, como disquetes e CDs, para instalar nos computadores, tanto em empresas</p><p>quanto para usuários comuns.</p><p>Alguns anos mais tarde, boa parte das aplicações que utilizamos é executada na Internet,</p><p>ou</p><p>melhor, na "nuvem", inclusive a infraestrutura de TI de empresas dos mais diversos setores.</p><p>Mas o que isso significa, afinal?</p><p>Quais softwares instalados você utiliza no computador quando está sem acesso à</p><p>Internet? (Desconsidere os navegadores web)</p><p>O termo nuvem não se refere apenas aos serviços de armazenamento em nuvem (como</p><p>Dropbox e Google Drive), muito menos a um lugar específico, mas o modo como um</p><p>conjunto de serviços de TI é fornecido pela Internet, o que representa uma mudança de</p><p>paradigma sobre como realizamos a computação. No modelo da computação em nuvem,</p><p>em vez de comprar e manter servidores e data centers de maneira física, a infraestrutura</p><p>computacional é terceirizada a um outro fornecedor que entrega recursos sob demanda e</p><p>cobra apenas pelos recursos utilizados. Da mesma forma que a terceirização de atividades</p><p>não essenciais permite que empresas possam focar na sua atividade principal e ganhar</p><p>escala mais rapidamente, a nuvem extrapola esse conceito para a era digital, facilitando que</p><p>negócios de todos os tamanhos tenham acesso a recursos computacionais para inovar com</p><p>tecnologia.</p><p>Fonte: https://www.devmedia.com.br/seguranca-em-cloud-computing/29121</p><p>Um exemplo bastante simples para entendermos a aplicabilidade da nuvem é imaginar o</p><p>funcionamento de um site de vendas de uma loja, hospedado pela própria loja em um</p><p>servidor físico que possui recursos computacionais como memória e processador fixos,</p><p>capazes de suportar um número limitado de conexões simultâneas. Agora suponha que,</p><p>durante a Black Friday, uma promoção da loja viraliza nas redes sociais e faz com que</p><p>milhares de usuários acessem o site simultaneamente. O servidor fica sobrecarregado e</p><p>consequentemente derruba o site do ar. Atualizar a infraestrutura para dar conta da</p><p>demanda temporária é um processo custoso demorado nesse contexto, já que seria</p><p>necessário modificar fisicamente a infraestrutura para adicionar novos recursos como</p><p>memória e capacidade de processamento. A infraestrutura em nuvem se propõe a resolver</p><p>esse problema, facilitando a alocação de recursos de forma dinâmica, o que resulta numa</p><p>economia de custo considerável. Muitas vezes o alocamento de novos recursos é gerenciado</p><p>de forma automatizada, sem que seja necessário intervenção humana, o que também dá</p><p>mais agilidade na gestão da infraestrutura.</p><p>A facilidade do acesso a aplicações em nuvem também permite que os desenvolvedores</p><p>da aplicação se preocupem menos com a portabilidade entre os diversos dispositivos</p><p>que estão usando a aplicação. Isso significa que uma aplicação instalada num</p><p>smartphone Android ou num computador com Windows, ou mesmo acessada</p><p>diretamente do navegador web sem instalação, possam consumir e compartilhar o</p><p>mesmo recurso computacional hospedado em nuvem.</p><p>A nuvem não trouxe apenas uma nova forma de executar as aplicações a nível empresarial,</p><p>mas mudou também a forma de venda de licenças de software para consumidores. Um</p><p>modelo de distribuição que tem tomado conta do mercado de software nos últimos anos é</p><p>o SaaS, sigla em inglês para software como um serviço. Nesse modelo, o aplicativo possui o</p><p>seu funcionamento atrelado à nuvem, e os usuários se conectam ao aplicativo pela Internet,</p><p>utilizando um navegador Web ou mesmo um aplicativo no telefone ou tablet. Em vez do</p><p>usuário comprar uma licença de instalação, o software é comercializado como um serviço, e</p><p>o usuário realiza um pagamento recorrente pelo tempo que utilizar o serviço, geralmente</p><p>em um formato de assinatura. Para o cliente, o licenciamento do uso do software fica mais</p><p>preciso, podendo optar por planos que se encaixem melhor às necessidades. Já para quem</p><p>desenvolve, há uma facilidade maior em controlar as versões que os clientes estão</p><p>utilizando, corrigir falhas de segurança mais rapidamente e combater a pirataria.</p><p>Fonte:https://www.cloudflare.com/resources/images/slt3lc6tev37/lFmdhi3Yhkb9IoMGcviQd/20</p><p>f9e97bc317146a3a2d7793f3a586a8/saas-application-vs-on-premises.svg</p><p>Até mesmo o tradicional pacote de ferramentas Microsoft Office já possui uma versão por</p><p>assinatura, o Office 365, que substitui o modelo tradicional de venda de licenças. Mas talvez</p><p>o exemplo mais conhecido desse modelo SaaS seja a Netflix, que revolucionou o mercado</p><p>justamente por fornecer uma assinatura mensal para acesso aos filmes e séries em vez de</p><p>tentar alugá-los individualmente. Nem precisamos dizer que a Netflix é totalmente</p><p>dependente de uma infraestrutura em nuvem, não é? O fato é que a computação em nuvem</p><p>veio para ficar, e já se tornou um componente fundamental da Indústria 4.0.</p><p>5g e novas possibilidades de conectividade</p><p>Quando ouvimos falar de 5G, a primeira coisa que provavelmente temos em mente é a</p><p>geração atual de Internet móvel, o 4G. Apesar da cobertura do 4G ter crescido</p><p>consideravelmente nos últimos anos, ela também foi acompanhada pelo aumento da</p><p>disponibilidade de redes WiFi com velocidades similares ou superiores, o que pode ter</p><p>ofuscado um pouco o tamanho do avanço tecnológico das redes móveis. No entanto, o 5G</p><p>vai muito além de "Internet mais rápida" e a corrida pelo domínio dessa tecnologia tem sido</p><p>um fator relevante inclusive nas tensões comerciais entre EUA e China. A razão disso é que</p><p>o 5G possibilita nossas formas de conectividade.</p><p>Fonte: https://www.rpc.senate.gov/policy-papers/the-importance-of-5g</p><p>A demanda por consumo de dados móveis e o número de dispositivos conectados está maior</p><p>do que nunca. Segundo dados da 31ª Pesquisa Anual do FGVcia realizada em 2020, já são</p><p>cerca de 234 milhões de smartphones no Brasil, o que é maior que o número de habitantes</p><p>no país! No mundo, o número total de dispositivos conectados deverá exceder 34 bilhões</p><p>em 2025.</p><p>Com tantos dispositivos, as frequências atuais já estão lotadas e se tornando</p><p>congestionadas. Em períodos de grande uso, é comum experienciarmos conexões instáveis,</p><p>velocidades baixas, atrasos na resposta ou mesmo perda de serviço. Os efeitos disso são</p><p>mais impactantes do que a demora para enviar a mensagem ou o vídeo travando. Quem</p><p>depende desse tipo de conexão para trabalhar, pode ser incapaz de se comunicar num</p><p>momento importante. Nos próximos anos, a conectividade se tornará crucial à medida que</p><p>o número de dispositivos conectados à Internet cresce ainda mais, incorporando tecnologias</p><p>de IoT como carros inteligentes, sensores ambientais, termostatos, controladores de tráfego</p><p>e outros aparelhos.</p><p>Você já passou por alguma situação em que a falta de Internet móvel te deixou na mão?</p><p>O espectro de redes sem fio refere-se a todo um conjunto de frequências de ondas</p><p>eletromagnéticas utilizadas para transmissão de informação. Os países possuem entidades</p><p>reguladoras que definem as regras do uso das faixas de frequência no seu território e</p><p>também para quais fins serão utilizadas, visando evitar que os usuários interfiram nos sinais</p><p>uns dos outros. Tradicionalmente, as redes móveis têm funcionado principalmente em</p><p>baixas e médias frequências, capazes de cobrir facilmente grandes distâncias e atravessar</p><p>obstáculos.</p><p>Fonte: https://www.carritech.com/news/5g-spectrum/</p><p>O 5G representa a quinta geração das redes móveis e combina três diferentes faixas de</p><p>frequências. A banda de baixa frequência, abaixo de 1Ghz que antes utilizada para o sinal</p><p>de TV analógica (700MHz) é atualmente utilizada na rede 4G e permite uma ampla cobertura</p><p>de centenas de km com uma torre, inclusive em meio rural, apesar da qualidade do sinal</p><p>depender bastante da proximidade da torre. Com o 5G, as velocidades nessa banda poderão</p><p>chegar a 250-300Mbps.</p><p>As faixas de média frequência estão entre 1 and 6 GHz e são consideradas o pote de ouro</p><p>do 5G, principalmente a faixa do 3.5GHz hoje ocupada pelo sinal de TV parabólica no Brasil.</p><p>Essa banda pode atingir velocidades de até 1Gbps.</p><p>As maiores velocidades de até 10Gbps poderão ser alcançadas nas bandas de alta</p><p>frequência acima</p><p>de 6GHz, com ondas milimétricas (mmWave) capazes de prover muita</p><p>capacidade de transferência e uma latência (tempo de resposta entre o servidor e o usuário)</p><p>extremamente baixa. No entanto, essas frequências cobrem um espaço muito menor e são</p><p>bastante suscetíveis à interferência de prédios e árvores que as outras bandas. É mais</p><p>provável que veremos o seu uso em ambientes com grande densidade de dispositivos.</p><p>As tecnologias do 5G estão em pleno desenvolvimento e incluem tanto a evolução da</p><p>geração atual quanto novas tecnologias, que podem ser agrupadas em 3 classes:</p><p>● Banda larga móvel aprimorada (eMBB). Representa a evolução dos serviços que já</p><p>funcionam no 4G, com velocidades mais rápidas e latências menores. O 5G trará</p><p>uma experiência muito mais consistente para o consumidor em áreas com grande</p><p>densidade de dispositivos, sendo também habilitadora para outras tecnologias</p><p>como Realidade Virtual e Aumentada.</p><p>● Comunicações Maciças de Tipo de Máquina (mMTC). Envolve os serviços de IoT que</p><p>possuem requisitos específicos tais como baixo custo, baixo consumo de energia,</p><p>grande fluxo de dados e capacidade de suportar múltiplos dispositivos. Aqui</p><p>podemos incluir aplicações de transporte e logística, monitoramento ambiental em</p><p>tempo real, redes de energia inteligentes, entre outras.</p><p>● Comunicações ultraconfiáveis e de baixa latência (uRLLC). Nessa classe estão as</p><p>aplicações que dependem de latências tão baixas quanto 1ms e que uma queda de</p><p>conexão pode significar acidentes fatais. Alguns exemplos notáveis de aplicações</p><p>nessa classe são: carros autônomos conectados, comunicando-se com outros</p><p>usuários e com a infraestrutura das cidades; fábricas inteligentes, conectando todas</p><p>as máquinas da cadeia de produção para permitir rápida reconfiguração e alto nível</p><p>de personalização; cirurgias remotas, permitindo que cirurgiões manipulem</p><p>instrumentos cirúrgicos à distância via Internet.</p><p>Em um futuro próximo, indústrias e consumidores dependerão do 5G para conectar os</p><p>dispositivos para manter conexões constantes, tempos mínimos de atraso e maior largura</p><p>de banda para acessar e compartilhar mais dados. Mais dispositivos conectados significam</p><p>mais dados, que podem ser usados para treinar modelos preditivos e impulsionar melhores</p><p>aplicações de IA. Não há dúvida de que a 5G trará melhores redes e serviços do que as</p><p>gerações anteriores, atendendo não somente às necessidades dos consumidores mas</p><p>transformando os negócios da Indústria 4.0.</p><p>Blockchain, criptomoedas e a Internet de Valor</p><p>Com a virada do milênio, vimos a Internet se expandir mundialmente e se tornar essencial</p><p>na organização da sociedade, e até mesmo a ONU já reconheceu há uma década que o</p><p>acesso à Internet é um direito humano. [6] A democratização do acesso nos permitiu entrar</p><p>na era da informação, na qual os grandes conglomerados de mídias tradicionais como rádios,</p><p>emissoras de TV e jornais impressos passaram a competir com qualquer um que conseguisse</p><p>espaço para propagar ideias digitalmente no mundo online. O surgimento do WWW criou</p><p>uma camada de transferência de dados mais rápida que outros meios e reduziu</p><p>drasticamente o custo de transação da troca de informação.</p><p>Algumas décadas depois dos primeiros sites estáticos e portais de notícias, a Internet se</p><p>tornou mais madura e programável e nos trouxe à era da Web2. Empresas com base em</p><p>Internet tomaram conta do mercado através de aplicativos, redes sociais, e-commerce,</p><p>streaming e tantas outras inovações. As interações sociais foram drasticamente alteradas,</p><p>aproximando produtores e consumidores de informação, bens e serviços numa escala</p><p>global. Mas isso teve um preço: a existência de um atravessador para cada interação que</p><p>fazemos, geralmente uma plataforma atuando como um intermediário confiável para</p><p>conectar dois usuários que não se conhecem ou não confiam um no outro.</p><p>Se vocês já realizaram alguma compra online num site desconhecido, sabem como é difícil</p><p>confiar nas informações na Internet! Contratar um desconhecido na Internet para ir até a</p><p>sua casa de carro e te levar para um compromisso soa como algo extremamente perigoso,</p><p>mas coloque no meio dessa relação uma grande plataforma e o medo diminui</p><p>significativamente. É inegável que tais plataformas tenham feito um trabalho incrível</p><p>criando uma economia compartilhada, mas são elas também que controlam todos os dados</p><p>dos usuários e ditam todas as regras sobre quem pode transacionar.</p><p>Atualmente parece muito difícil imaginar a nossa sociedade funcionando sem Internet,</p><p>não é mesmo? Mas vocês já se perguntaram quantos intermediários existem em cada</p><p>"passo" online que damos? Quando solicitamos uma corrida num aplicativo, ou ainda</p><p>pedimos comida num restaurante da vizinhança por uma plataforma, quais</p><p>empresas/agentes estão envolvidos? Façam um exercício e tentem listá-los, elencando</p><p>o papel de cada um.</p><p>A nova geração da Internet, que vem sendo chamada de Web3, surge da necessidade de</p><p>redução do poder desses intermediários, o que consequentemente passa por mudar um</p><p>grande paradigma sobre como os sistemas computadorizados funcionam. Na Web2, a</p><p>conexão entre a informação digital e seu consumidor sempre dependeu de uma relação do</p><p>tipo servidor-cliente. As instituições, nas quais confiamos, controlam de maneira</p><p>centralizada o armazenamento e acesso aos dados em servidores protegidos por firewalls e</p><p>administradores do sistema.</p><p>Fonte: https://blockchainhub.net/web3-decentralized-web/</p><p>Vocês já repararam que na última década algumas empresas de tecnologia começaram</p><p>a criar carteiras digitais? Google (Google Pay), Apple (Apple Pay), Samsung (Samsung</p><p>Pay), Mercado Livre (Mercado Pago), OLX (OLX Pay), Americanas (Ame Digital)... só para</p><p>listar algumas já atuando no Brasil. O fato é que os pagamentos digitais já fazem parte</p><p>do dia a dia de grande parte da população, e a necessidade de instituições confiáveis</p><p>para "digitalizar" o dinheiro cria esse mercado de atravessadores que lucram como</p><p>intermediários de transações.</p><p>A Web3 muda as estruturas de dados no esqueleto da Internet, e a tecnologia Blockchain é</p><p>uma grande força motriz que pode revolucionar a troca de valor no mundo digital. Ela</p><p>fornece um tipo de base de dados que, em vez de ser armazenada em servidores</p><p>centralizados de alguma autoridade ou instituição confiável, é gerenciada e protegida</p><p>coletivamente por meio de criptografia e uma rede de computadores independentes numa</p><p>estrutura tipicamente descentralizada. Funciona como um grande "livro razão" que registra</p><p>transações de um endereço para outro de forma imutável. Essas transações, que podem</p><p>https://www.carritech.com/news/5g-spectrum/</p><p>conter dados adicionais, são empacotadas regularmente em blocos. Cada computador</p><p>conectado à rede contém uma cópia exata de todo esse livro, podendo ou não atuar como</p><p>um validador. Os validadores da rede entram em um consenso para inserir novos blocos,</p><p>validando cada transação e sendo recompensado com algum token, também chamado de</p><p>criptomoeda. Os blocos são conectados em sequência, ou seja, um novo bloco sempre faz</p><p>referência a um tipo de "impressão digital" do bloco anterior formando uma cadeia de</p><p>blocos, de forma que seja inviável alterar o passado. Assim, a rede descentralizada permite</p><p>que qualquer um consiga realizar transações de maneira confiável, sem que nenhum</p><p>intermediário tenha que aprovar a participação. Como o conteúdo está distribuído e não há</p><p>um ponto único de ataque, não há como censurá-lo. A figura a seguir mostra como</p><p>funcionam as transações numa blockchain, tendo como exemplo o Bitcoin (BTC).</p><p>Fonte: https://livecoins.com.br/blockchain-descomplicado/</p><p>A criação do Bitcoin, em janeiro de 2009 logo após uma crise financeira mundial, foi um</p><p>dos grandes passos de uma revolução socioeconômica no sentido da descentralização</p><p>das estruturas de poder, a começar pelo dinheiro. A ideia foi introduzida num artigo</p><p>publicado na época pelo</p><p>pseudônimo Satoshi Nakamoto que até hoje permanece</p><p>desconhecido. Contendo apenas 9 páginas, o artigo descreve uma forma de moeda</p><p>nativamente digital, sem nenhum tipo de estrutura de controle institucional como um</p><p>banco central. Ninguém imaginava que uma ideia tão audaciosa poderia gerar uma</p><p>indústria que em 2021 já alcançou mais de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Foi uma</p><p>inovação que promoveu um despertar coletivo global de que precisamos de novas</p><p>formas de dinheiro na Internet.</p><p>As possibilidades de uso de blockchain não se limitam ao dinheiro e transações financeiras.</p><p>As transações podem carregar dados (chamados de metadados) que são armazenados na</p><p>blockchain, criando registros imutáveis permanentes que podem ser utilizados para</p><p>comprovar autenticidade de documentos e registros de maneira transparente e auditável.</p><p>Esse mesmo conceito também pode ser aplicado na cadeia de suprimentos como forma de</p><p>https://www.carritech.com/news/5g-spectrum/</p><p>rastreio das informações contábeis sobre os bens.</p><p>Se podemos realizar transações de maneira confiável na Internet, sem intermediários,</p><p>podemos estender o conceito de transação associando regras para que elas sejam validadas,</p><p>dando origem a um contrato inteligente entre duas partes, que é executado sem a</p><p>necessidade de uma entidade. Uma analogia simples para entendê-los são as máquinas de</p><p>venda automática que encontramos em estações de metrô: um vendedor coloca os</p><p>produtos para venda numa máquina; um cliente qualquer insere dinheiro e escolhe um</p><p>produto; a máquina verifica se tudo está correto e libera o produto de maneira automática.</p><p>Um contrato inteligente é esse tipo de máquina mas no mundo digital, permitindo que duas</p><p>partes transacionem sob condições predefinidas num ambiente seguro.</p><p>Contratos inteligentes podem ser utilizados inclusive para gerir organizações inteiras! É daí</p><p>que surge o conceito de DAO, da sigla em inglês para Organização Descentralizada</p><p>Autônoma. Para entender esse conceito, podemos pensar nas plataformas centralizadas</p><p>atuais que oferecem serviços digitais, como a empresa Uber por exemplo. Imagine um</p><p>cenário futurista no qual os motoristas e os passageiros passam a usar um novo aplicativo</p><p>descentralizado, no qual o passageiro paga a corrida em uma criptomoeda para um contrato</p><p>inteligente. Após a corrida ser finalizada, o contrato libera o pagamento para o motorista</p><p>automaticamente, sem a necessidade dos inúmeros intermediários, o que reduz o preço</p><p>para o passageiro e aumenta consideravelmente a fatia recebida pelo motorista. E quem</p><p>define os preços das corridas? Sem uma entidade centralizada para ditar as regras, a própria</p><p>comunidade de usuários pode participar ativamente do processo de tomada de decisão,</p><p>criando novas formas mais democráticas de organizações que podem ser governadas por</p><p>meio dos contratos. E esse conceito pode ser estendido não só para atividades com fins</p><p>lucrativos, mas para a gestão pública também.</p><p>Há muito espaço para aprimorar as novas formas de economia que têm surgido como</p><p>resultado da digitalização. A economia compartilhada — na qual algum ativo, monetizado</p><p>ou não, é utilizado de forma compartilhada por meio de transações na Internet — pode</p><p>obter enorme vantagem pela diminuição do poder de influência dos intermediários da</p><p>transação, uma vez que o uso de blockchain automatiza a função do intermediário. A</p><p>economia circular — um modelo econômico sustentável que visa fechar a lacuna entre a</p><p>produção e os ciclos dos ecossistemas naturais, em oposição à economia linear na qual os</p><p>recursos naturais são transformados em produtos e descartados — também se beneficia do</p><p>uso de blockchain como ferramenta para o rastreio confiável do ciclo de vida de um produto</p><p>e de sua cadeia de produção, como por exemplo na emissão de certificados de energia</p><p>renovável e créditos de carbono.</p><p>Blockchain é muito mais do que moeda digital, mas uma redefinição de representação de</p><p>valor na Internet, fornecendo as bases para que trocas de valores sejam realizadas de</p><p>maneira segura sem a dependência de intermediários. É evidente que essa tecnologia será</p><p>de extrema importância para as estruturas organizacionais do futuro, seja no âmbito público</p><p>ou privado.</p><p>Sociedade 5.0</p><p>Nos tópicos anteriores falamos sobre como a indústria está sendo impactada pela revolução</p><p>4.0 e algumas das principais tecnologias que estão catalisando essa transformação. Mas o</p><p>que isso significa para nós como indivíduos? Qual é o nosso espaço em um lugar cada vez</p><p>mais ocupado por máquinas e algoritmos? Essas novas necessidades nos levam a refletir</p><p>sobre um novo tipo de sociedade capaz de criar os mecanismos para a convergência entre o</p><p>mundo físico e o digital.</p><p>É nesse contexto que surge o conceito de Sociedade 5.0, em sucessão aos outros marcos da</p><p>história humana: sociedade da caça e coleta (1.0), sociedade da agricultura (2.0), sociedade</p><p>industrial (3.0), sociedade da informação (4.0). O termo se popularizou a partir de um</p><p>programa do governo japonês com o objetivo de estabelecer um modelo de organização</p><p>social centrada nos seres humanos, no qual o desenvolvimento tecnológico e as inovações</p><p>da Indústria 4.0 são direcionadas ao bem-estar humano, aumento da qualidade de vida e</p><p>resolução de problemas sociais.</p><p>Fonte: https://livecoins.com.br/blockchain-descomplicado/</p><p>Os principais valores de uma nova sociedade</p><p>Estamos vivenciando um aumento substancial das automações no âmbito industrial, e</p><p>tecnologias como inteligência artificial e IoT estão tornando as automações mais eficientes</p><p>mesmo em tarefas mais complicadas. Em um futuro próximo, esperamos que essas</p><p>tecnologias tornem também as cidades mais seguras e menos estressantes. No mercado de</p><p>trabalho, haverá menos necessidade de atividades monótonas, repetitivas e tarefas que</p><p>exigem grande esforço físico, o que pode ser um impulso para a melhoria da qualidade de</p><p>vida. O resultado é que teremos uma nova sociedade baseada em ideias, criatividade,</p><p>inovação e conhecimento, e os indivíduos estarão mais focados em tarefas que envolvam</p><p>https://www.carritech.com/news/5g-spectrum/</p><p>aspectos humanos e habilidades criativas, as quais não podem ser facilmente ensinadas a</p><p>máquinas. Precisaremos de força de trabalho tecnicamente capacitada para construir,</p><p>programar e desenvolver essas tecnologias, mas que também seja capaz de aplicá-la nas</p><p>nossas vidas de maneira ética. Existem habilidades que nós, indivíduos, podemos oferecer e</p><p>a tecnologia não pode substituir, o que tornará a intervenção humana extremamente</p><p>importante para garantir a comunicação efetiva, a resolução de problemas e o apoio à</p><p>adaptação no ambiente digital.</p><p>O acesso a um alto padrão de qualidade de vida, no entanto, já é uma realidade para uma</p><p>certa fatia da população que pode arcar com os custos. A Sociedade 5.0 busca também a</p><p>inclusão social, construindo um mundo menos excludente que possibilite a todos</p><p>usufruírem dos benefícios da tecnologia. Não podemos deixar de considerar os empregos</p><p>que deixarão de existir pela grande transformação digital das indústrias, o que irá exigir</p><p>novos mecanismos de distribuição de renda e capacitação, de forma a evitar que a falta de</p><p>domínio sobre a tecnologia seja um agravante para a população das camadas menos</p><p>favorecidas.</p><p>A sustentabilidade também é um valor fundamental na Sociedade 5.0. A exploração dos</p><p>recursos naturais foi intensificada no último século e já produziu efeitos catastróficos nos</p><p>ecossistemas, da perda da biodiversidade à mudança climática. Mais do que nunca, é</p><p>essencial que novos modelos de negócio estejam comprometidos com o uso sustentável dos</p><p>recursos e que não promovam a degradação do meio ambiente. A transição para um novo</p><p>modelo de sociedade depende não apenas da capacidade técnica e desenvolvimento</p><p>tecnológico, mas principalmente da mudança de mentalidade dos indivíduos em prol de</p><p>uma sociedade mais colaborativa e menos</p><p>pautada pelo consumo desenfreado. Cabe a cada</p><p>um de nós promover tais mudanças e projetar a sociedade que almejamos.</p><p>A tecnologia e o futuro do emprego</p><p>Segundo o relatório “Futuro do Emprego 2020” do Fórum Econômico Mundial (WEF), até</p><p>2025 metade das tarefas relacionadas ao trabalho serão executadas por máquina, em um</p><p>movimento de automação e transformação digital que fui fortemente impulsionado pela</p><p>pandemia de Covid-19. O relatório prevê a perda de 85 milhões de empregos para a</p><p>automação, majoritariamente em tarefas repetitivas e manuais que ocupam trabalhadores</p><p>com baixa qualificação e menor renda. Isso gera uma enorme preocupação sobre a</p><p>capacitação dos novos profissionais, principalmente em lugares em que o acesso à</p><p>informação e à educação já é deficitário, como é o caso do Brasil.</p><p>No entanto, a WEF também espera a criação de 97 milhões de novas vagas em áreas como</p><p>saúde, ciência de dados, economia sustentável, e-commerce etc, principalmente em</p><p>atividades relacionadas à engenharia, computação em nuvem e desenvolvimento de novos</p><p>produtos e serviços. Por isso é tão importante que estejamos cientes dessas mudanças que</p><p>estão acontecendo, neste momento, na indústria e no mercado de trabalho. As tecnologias</p><p>elencadas pelas empresas como prováveis a serem adotadas até 2025 são mostradas no</p><p>gráfico a seguir, muitas das quais foram discutidas nessa Unidade Temática.</p><p>Fonte:https://noomis.febraban.org.br/noomisblog/robos-terao-metade-dos-empregos-em-5-</p><p>anos-preve-forum-economico-mundial</p><p>O relatório traz também dados de empresas brasileiras, das quais 92% afirmam que vão</p><p>acelerar o processo de digitalização e 88% acreditam na ampliação de oportunidades para</p><p>trabalho remoto. É evidente que será necessário se informar, atualizar, adquirir novas</p><p>habilidades técnicas e emocionais para se ambientar nesse contexto de transformação</p><p>digital e Indústria 4.0.</p><p>Conclusão</p><p>Nessa unidade, partimos de um contexto histórico das revoluções industriais para tentar</p><p>entender o que significa o conceito de Indústria 4.0. Buscamos entender os motivos que nos</p><p>levam a encará-la como uma revolução tecnológica, e como esse processo de transformação</p><p>digital está acontecendo mais rápido do que todas as outras revoluções. Vimos também</p><p>como o desenvolvimento científico e a convergência tecnológica estão na base desse novo</p><p>estágio da indústria. Mergulhamos em algumas das principais tecnologias que estão</p><p>impulsionando a Revolução 4.0, e discutimos o impacto delas na geração de emprego e na</p><p>organização da Sociedade 5.0.</p><p>Esperamos que todas essas discussões tenham ajudado a entender como as transformações</p><p>tecnológicas já estão mudando a sociedade, e quem sabe até instigá-los a participar</p><p>ativamente dessa revolução!</p><p>Saiba mais</p><p>Se tiver interesse em saber mais sobre os tópicos que foram apresentados aqui, abaixo</p><p>deixamos uma lista de materiais suplementares organizados por assunto.</p><p>Indústria 4.0</p><p>● Indústria 4.0: Mas afinal, o que muda realmente em uma empresa?</p><p>https://www.industria40.ind.br/artigo/18179-industria-40-mas-afinal-o-que-</p><p>muda-realmente-em-uma-empresa</p><p>● Indústria 4.0 no Brasil: como a era industrial transformou as profissões e o mercado</p><p>brasileiro</p><p>https://www.digitalhouse.com/br/blog/industria-4-0-no-brasil</p><p>● Indústria 4.0: como é o perfil do profissional dessa era?</p><p>https://blog.unyleya.edu.br/insights-confiaveis/industria-4-0-como-e-o-perfil-do-</p><p>profissional-dessa-era-2/</p><p>● Impactos da 4ª Revolução Tecnológica na Administração Pública</p><p>https://noticias.unb.br/artigos-main/2055-impactos-da-4-revolucao-tecnologica-</p><p>na-administracao-publica</p><p>● Entenda os impactos da Quarta Revolução Industrial na Educação</p><p>https://blog.lyceum.com.br/quarta-revolucao-industrial-entenda-os-impactos-na-</p><p>educacao/</p><p>● Robôs terão metade dos empregos em 5 anos, prevê Fórum Econômico Mundial</p><p>https://noomis.febraban.org.br/noomisblog/robos-terao-metade-dos-empregos-</p><p>em-5-anos-preve-forum-economico-mundial</p><p>Nanotecnologia</p><p>● Ultrapassando as fronteiras do invisível</p><p>https://www.ufrn.br/imprensa/materias-especiais/32117/ultrapassando-as-</p><p>fronteiras-do-invisivel</p><p>● Nanotecnologia: uma pequena solução para grandes problemas</p><p>https://www.iberdrola.com/inovacao/aplicacoes-da-nanotecnologia</p><p>● 5 invenções da nanotecnologia</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=9cO4Ze3Ccmk</p><p>● Nanotecnologia revoluciona a saúde e a produção de fármacos</p><p>https://www.ictq.com.br/industria-farmaceutica/852-nanotecnologia-revoluciona-</p><p>a-saude-e-a-producao-de-farmacos</p><p>● Nanotechnology: Benefits and Applications</p><p>https://www.nano.gov/you/nanotechnology-benefits</p><p>● SP Pesquisa - Grafeno 1º bloco</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=E0z1DKKCJwY</p><p>● O que é grafeno?</p><p>https://www.ecycle.com.br/2007-grafeno.html</p><p>● Grafeno made in Brasil</p><p>https://revistapesquisa.fapesp.br/grafeno-made-in-brasil/</p><p>https://www.industria40.ind.br/artigo/18179-industria-40-mas-afinal-o-que-muda-realmente-em-uma-empresa</p><p>https://www.industria40.ind.br/artigo/18179-industria-40-mas-afinal-o-que-muda-realmente-em-uma-empresa</p><p>https://www.digitalhouse.com/br/blog/industria-4-0-no-brasil</p><p>https://blog.unyleya.edu.br/insights-confiaveis/industria-4-0-como-e-o-perfil-do-profissional-dessa-era-2/</p><p>https://blog.unyleya.edu.br/insights-confiaveis/industria-4-0-como-e-o-perfil-do-profissional-dessa-era-2/</p><p>https://noticias.unb.br/artigos-main/2055-impactos-da-4-revolucao-tecnologica-na-administracao-publica</p><p>https://noticias.unb.br/artigos-main/2055-impactos-da-4-revolucao-tecnologica-na-administracao-publica</p><p>https://blog.lyceum.com.br/quarta-revolucao-industrial-entenda-os-impactos-na-educacao/</p><p>https://blog.lyceum.com.br/quarta-revolucao-industrial-entenda-os-impactos-na-educacao/</p><p>https://noomis.febraban.org.br/noomisblog/robos-terao-metade-dos-empregos-em-5-anos-preve-forum-economico-mundial</p><p>https://noomis.febraban.org.br/noomisblog/robos-terao-metade-dos-empregos-em-5-anos-preve-forum-economico-mundial</p><p>https://www.ufrn.br/imprensa/materias-especiais/32117/ultrapassando-as-fronteiras-do-invisivel</p><p>https://www.ufrn.br/imprensa/materias-especiais/32117/ultrapassando-as-fronteiras-do-invisivel</p><p>https://www.iberdrola.com/inovacao/aplicacoes-da-nanotecnologia</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=9cO4Ze3Ccmk</p><p>https://www.ictq.com.br/industria-farmaceutica/852-nanotecnologia-revoluciona-a-saude-e-a-producao-de-farmacos</p><p>https://www.ictq.com.br/industria-farmaceutica/852-nanotecnologia-revoluciona-a-saude-e-a-producao-de-farmacos</p><p>https://www.nano.gov/you/nanotechnology-benefits</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=E0z1DKKCJwY</p><p>https://www.ecycle.com.br/2007-grafeno.html</p><p>https://revistapesquisa.fapesp.br/grafeno-made-in-brasil/</p><p>Biotecnologia</p><p>● A Biotecnologia e o desenvolvimento da humanidade</p><p>http://croplifebrasil.org/conceitos/a-biotecnologia-e-o-desenvolvimento-da-</p><p>humanidade/</p><p>● Biomanufacturing Makes Sense of the Industry 4.0 Concept</p><p>https://www.genengnews.com/insights/biomanufacturing-makes-sense-of-the-</p><p>industry-4-0-concept/</p><p>● How Biotechnology and the Fourth Industrial Revolution Could Save the World</p><p>https://www.biospace.com/article/how-biotechnology-and-the-fourth-industrial-</p><p>revolution-could-save-the-world/</p><p>● Impressora 3D pode ser aliada na produção de medicamentos</p><p>https://secad.artmed.com.br/blog/farmacia/impressora-3d-producao-de-</p><p>medicamentos/</p><p>Manufatura aditiva</p><p>● Nova impressora 3D cria objetos em escala nanométrica [vídeo]</p><p>https://www.tecmundo.com.br/impressora/20601-nova-impressora-3d-cria-</p><p>objetos-em-escala-nanometrica-video-.htm</p><p>● Primeira casa construída com impressão 3D no Brasil</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=LMBY25nZ7r0</p><p>● Heineken: Garantindo o fluxo de produção com impressão 3D</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=cAotOr52lXU</p><p>● COISAS DE AGORA: Renault 4.0 - Impressora 3D.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=PIgAVaLV3s8</p><p>● 3D Printing Is Changing the World</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=GV8zPtqOyqg</p><p>● Manufatura Aditiva – Entenda melhor o processo que está revolucionando</p><p>a</p><p>fabricação</p><p>http://www.ccdm.ufscar.br/2020/08/21/manufatura-aditiva/</p><p>Inteligência artificial</p><p>● Inteligência artificial e o empoderamento do ser humano | STEFANY MAZON |</p><p>TEDxMauá</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=kMFY_XOQTDg</p><p>● Machine Learning: como ensinar uma máquina a aprender | Nerdologia Tech</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=mhe5e2B9bL8</p><p>● Veículos autônomos - Auto Esporte 16/02/2020</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=czLEiQm2k_U</p><p>● 250km de TESLA DIRIGINDO SOZINHO no BRASIL! (Autopilot)</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=1kEMhX0-Vos</p><p>Internet das Coisas</p><p>● Internet das Coisas: no futuro, tudo será conectado</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=hJwZpq-6jmI</p><p>http://croplifebrasil.org/conceitos/a-biotecnologia-e-o-desenvolvimento-da-humanidade/</p><p>http://croplifebrasil.org/conceitos/a-biotecnologia-e-o-desenvolvimento-da-humanidade/</p><p>https://www.genengnews.com/insights/biomanufacturing-makes-sense-of-the-industry-4-0-concept/</p><p>https://www.genengnews.com/insights/biomanufacturing-makes-sense-of-the-industry-4-0-concept/</p><p>https://www.biospace.com/article/how-biotechnology-and-the-fourth-industrial-revolution-could-save-the-world/</p><p>https://www.biospace.com/article/how-biotechnology-and-the-fourth-industrial-revolution-could-save-the-world/</p><p>https://secad.artmed.com.br/blog/farmacia/impressora-3d-producao-de-medicamentos/</p><p>https://secad.artmed.com.br/blog/farmacia/impressora-3d-producao-de-medicamentos/</p><p>https://www.tecmundo.com.br/impressora/20601-nova-impressora-3d-cria-objetos-em-escala-nanometrica-video-.htm</p><p>https://www.tecmundo.com.br/impressora/20601-nova-impressora-3d-cria-objetos-em-escala-nanometrica-video-.htm</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=LMBY25nZ7r0</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=cAotOr52lXU</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=PIgAVaLV3s8</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=GV8zPtqOyqg</p><p>http://www.ccdm.ufscar.br/2020/08/21/manufatura-aditiva/</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=kMFY_XOQTDg</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=mhe5e2B9bL8</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=czLEiQm2k_U</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=1kEMhX0-Vos</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=hJwZpq-6jmI</p><p>● Internet das coisas sem mistérios. | Renata Rampim | TEDxPetrópolis</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=-EA9UBEahDY</p><p>● How we're using drones to deliver blood and save lives | Keller Rinaudo</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=73rUjrow5pI</p><p>Computação em nuvem</p><p>● Cloud computing: tudo o que você precisava saber</p><p>https://blog.nec.com.br/cloud-computing-tudo-o-que-voce-precisava-saber</p><p>● O que faz um arquiteto de cloud e como você pode se tornar um?</p><p>https://computerworld.com.br/sem-categoria/o-que-faz-um-arquiteto-de-cloud-e-</p><p>como-voce-pode-se-tornar-um/</p><p>● O que é computação em nuvem?</p><p>https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-cloud-computing/</p><p>● O que é SaaS? | Definição de SaaS</p><p>https://www.cloudflare.com/pt-br/learning/cloud/what-is-saas/</p><p>● Netflix: Concluindo a migração para a nuvem</p><p>https://about.netflix.com/pt_br/news/completing-the-netflix-cloud-migration</p><p>5g</p><p>● Entendendo as frequências de bandas do espectro 5G</p><p>https://www.reply.com/br/industries/telco-and-media/understanding-5g-</p><p>spectrum-frequency-bands</p><p>● What is 5G, and what can we expect from it?</p><p>https://www.androidauthority.com/what-is-5g-explained-944868/</p><p>● The WIRED Guide to 5G</p><p>https://www.wired.com/story/wired-guide-5g/</p><p>● Por que o 5G vai mudar sua vida (mesmo que você não tenha nem 4G)</p><p>https://tecnoblog.net/192393/5g-vai-mudar-sua-vida/</p><p>● Brasil tem 424 milhões de dispositivos digitais em uso</p><p>https://portal.fgv.br/noticias/brasil-tem-424-milhoes-dispositivos-digitais-uso-</p><p>revela-31a-pesquisa-anual-fgvcia</p><p>● Teles: 5G pode atrasar até 2 anos e encarecer R$ 3 bi com limpeza de faixa</p><p>https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/02/24/5g-pode-atrasar-em-</p><p>ate-2-anos-com-limpeza-de-faixa-dizem-teles.htm</p><p>Blockchain</p><p>● O que é o Web3?</p><p>https://guiadobitcoin.com.br/glossario/web3/</p><p>● Blockchain descomplicado</p><p>https://livecoins.com.br/blockchain-descomplicado/</p><p>● Bitcoin: Um Sistema de Dinheiro Eletrônico Peer-to-Peer</p><p>https://bitcoin.org/files/bitcoin-paper/bitcoin_pt_br.pdf</p><p>● What exactly is the sharing economy?</p><p>https://www.weforum.org/agenda/2017/12/when-is-sharing-not-really-sharing/</p><p>● Blockchain e a tokenização de certificados de energia renovável</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=-EA9UBEahDY</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=73rUjrow5pI</p><p>https://blog.nec.com.br/cloud-computing-tudo-o-que-voce-precisava-saber</p><p>https://computerworld.com.br/sem-categoria/o-que-faz-um-arquiteto-de-cloud-e-como-voce-pode-se-tornar-um/</p><p>https://computerworld.com.br/sem-categoria/o-que-faz-um-arquiteto-de-cloud-e-como-voce-pode-se-tornar-um/</p><p>https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-cloud-computing/</p><p>https://www.cloudflare.com/pt-br/learning/cloud/what-is-saas/</p><p>https://about.netflix.com/pt_br/news/completing-the-netflix-cloud-migration</p><p>https://www.reply.com/br/industries/telco-and-media/understanding-5g-spectrum-frequency-bands</p><p>https://www.reply.com/br/industries/telco-and-media/understanding-5g-spectrum-frequency-bands</p><p>https://www.androidauthority.com/what-is-5g-explained-944868/</p><p>https://www.wired.com/story/wired-guide-5g/</p><p>https://tecnoblog.net/192393/5g-vai-mudar-sua-vida/</p><p>https://portal.fgv.br/noticias/brasil-tem-424-milhoes-dispositivos-digitais-uso-revela-31a-pesquisa-anual-fgvcia</p><p>https://portal.fgv.br/noticias/brasil-tem-424-milhoes-dispositivos-digitais-uso-revela-31a-pesquisa-anual-fgvcia</p><p>https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/02/24/5g-pode-atrasar-em-ate-2-anos-com-limpeza-de-faixa-dizem-teles.htm?cmpid=copiaecola</p><p>https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/02/24/5g-pode-atrasar-em-ate-2-anos-com-limpeza-de-faixa-dizem-teles.htm?cmpid=copiaecola</p><p>https://guiadobitcoin.com.br/glossario/web3/</p><p>https://livecoins.com.br/blockchain-descomplicado/</p><p>https://bitcoin.org/files/bitcoin-paper/bitcoin_pt_br.pdf</p><p>https://www.weforum.org/agenda/2017/12/when-is-sharing-not-really-sharing/</p><p>https://venturus.org.br/blockchain-e-a-tokenizacao-de-certificados-de-energia-</p><p>renovavel/</p><p>Sociedade 5.0</p><p>● Sociedade 5.0: O que é, Objetivos e Como Funciona</p><p>https://fia.com.br/blog/sociedade-5-0</p><p>● Por uma sociedade melhor, quem sabe 5.0</p><p>https://neigrando.com/2020/07/26/por-uma-sociedade-melhor-quem-sabe-5-0/</p><p>● Society 5.0: Aiming for a New Human-centered Society</p><p>https://www.hitachi.com/rev/archive/2017/r2017_06/trends/index.html</p><p>Referências</p><p>[1] Future Use Case: Autonomous Medical Drone Delivery</p><p>https://youtu.be/hQKcTw_wz44</p><p>[2] Nanotecnologia revoluciona a saúde e a produção de fármacos</p><p>https://www.ictq.com.br/industria-farmaceutica/852-nanotecnologia-revoluciona-a-</p><p>saude-e-a-producao-de-farmacos</p><p>[3] Mais uma arma contra a Covid-19</p><p>https://correio.rac.com.br/_conteudo/2020/06/campinas_e_rmc/948405-mais-uma-arma-</p><p>contra-a-covid-19.html</p><p>[4] Nanotechnology Materials</p><p>https://www.understandingnano.com/nanotechnology-materials.html</p><p>[5] How we're using drones to deliver blood and save lives | Keller Rinaudo</p><p>https://youtu.be/73rUjrow5pI</p><p>[6] ONU afirma que acesso à internet é um direito humano</p><p>http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/06/onu-afirma-que-acesso-internet-e-um-</p><p>direito-humano.html</p><p>https://venturus.org.br/blockchain-e-a-tokenizacao-de-certificados-de-energia-renovavel/</p><p>https://venturus.org.br/blockchain-e-a-tokenizacao-de-certificados-de-energia-renovavel/</p><p>https://fia.com.br/blog/sociedade-5-0/#:~:text=Sociedade%205.0%20%C3%A9%20uma%20proposta,com%20foco%20nas%20necessidades%20humanas</p><p>https://neigrando.com/2020/07/26/por-uma-sociedade-melhor-quem-sabe-5-0/</p><p>https://www.hitachi.com/rev/archive/2017/r2017_06/trends/index.html</p><p>https://youtu.be/hQKcTw_wz44</p><p>https://www.ictq.com.br/industria-farmaceutica/852-nanotecnologia-revoluciona-a-saude-e-a-producao-de-farmacos</p><p>https://www.ictq.com.br/industria-farmaceutica/852-nanotecnologia-revoluciona-a-saude-e-a-producao-de-farmacos</p><p>https://correio.rac.com.br/_conteudo/2020/06/campinas_e_rmc/948405-mais-uma-arma-contra-a-covid-19.html</p><p>https://correio.rac.com.br/_conteudo/2020/06/campinas_e_rmc/948405-mais-uma-arma-contra-a-covid-19.html</p><p>https://www.understandingnano.com/nanotechnology-materials.html</p><p>https://youtu.be/73rUjrow5pI</p><p>http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/06/onu-afirma-que-acesso-internet-e-um-direito-humano.html</p><p>http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/06/onu-afirma-que-acesso-internet-e-um-direito-humano.html</p><p>Educador/a:</p><p>O objetivo dessa Unidade Temática é apresentar o contexto da revolução tecnológica que</p><p>vem sendo referenciada como Quarta Revolução Industrial, introduzindo algumas das</p><p>principais tecnologias que estão impulsionando essas transformações, com o intuito não</p><p>apenas de expor o conteúdo mas de instigar a reflexão sobre os impactos sociais causados</p><p>pela tecnologia e, principalmente, inspirar o jovem aprendiz a buscar seu espaço em um</p><p>mercado de trabalho tão remodelado. Muitos dos jovens já estão imersos no uso da</p><p>tecnologia, quase sempre como usuários de um produto ou serviço, mas aqui o conteúdo</p><p>é revelado de forma a criar um ponto de vista de um agente transformador, capaz de</p><p>entender o significado das tecnologias e as suas principais aplicações, numa tentativa de</p><p>extrapolar as implicações futuras e se preparar para as mudanças.</p><p>ATENÇÃO!</p><p>Antes de iniciar os conteúdos, apresente o vídeo abaixo no intuito de estimular os jovens</p><p>a imaginarem o uso da tecnologia num futuro próximo. O vídeo é curto e mostra o cenário</p><p>de uma entrega de medicamentos por drone, numa situação de emergência, em local de</p><p>difícil acesso. Como não possui legenda em português, o vídeo pode ser guiado de forma</p><p>a explicitar brevemente o que está acontecendo.</p><p>Ao final, levante questionamentos para incentivá-los a refletir sobre como alguns</p><p>componentes da tecnologia futurista apresentada no vídeo já estão inseridos no nosso dia</p><p>a dia e outras ainda são grandes lacunas. Alguns exemplos de perguntas:</p><p>● Hoje já é possível pedir comida, mercado, farmácia e até carro para transporte</p><p>facilmente por aplicativos, mas como chamamos a emergência?</p><p>● Vocês já utilizaram a funcionalidade de compartilhamento de localização no</p><p>celular? Foi dentro de algum aplicativo como o WhatsApp? Como fariam para</p><p>compartilhar a localização se tivesse que passar isso sem um aplicativo de</p><p>mensagem?</p><p>● Na opinião de vocês, o quão distante estamos desse tipo de aplicação mostrada</p><p>no vídeo?</p><p>Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=hQKcTw_wz44</p><p>Educador/a: Instigue a reflexão sobre os usos da Internet móvel no dia a dia que não eram</p><p>pensados há uma década. O objetivo é levantar a discussão sobre como o 3G e o 4G</p><p>mudaram o padrão de consumo e o dia a dia.</p><p>Exemplos:</p><p>● entregadores de comida às vezes comunicam-se diretamente com os clientes via</p><p>WhatsApp;</p><p>● aplicativos de corrida como Uber e 99 funcionam majoritariamente através de</p><p>redes móveis;</p><p>● até mesmo documentos como CRLV e CNH já são digitais, e sua autenticidade é</p><p>verificada através do uso de redes móveis.</p><p>Ciência, Tecnologia e a Revolução 4.0</p><p>Olá, Aprendizes!</p><p>A Quarta Revolução Industrial</p><p>Um pouco de história...</p><p>Entendendo a Indústria 4.0</p><p>Convergência tecnológica e a ciência como base da revolução 4.0</p><p>Tecnologias da Quarta Revolução</p><p>Nanotecnologia e os novos materiais</p><p>A expansão da biotecnologia</p><p>Impressão 3D e a manufatura aditiva</p><p>Hora do Desafio!</p><p>Inteligência artificial, ciência de dados e big data</p><p>IoT e a era dos sensores inteligentes</p><p>Nuvem e a terceirização da computação</p><p>5g e novas possibilidades de conectividade</p><p>Blockchain, criptomoedas e a Internet de Valor</p><p>Sociedade 5.0</p><p>Os principais valores de uma nova sociedade</p><p>A tecnologia e o futuro do emprego</p><p>Conclusão</p><p>Saiba mais</p><p>Referências</p>