Buscar

Apresentação Torno Mecânico

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

A Máquina de Tornear
Um torno mecânico é composto das seguintes partes: 
 
1. Corpo da máquina: barramento, cabeçote fixo e móvel, caixas de mudança de velocidade.
 
2. Sistema de transmissão de movimento do eixo: motor, polia, engrenagens, redutores.
 
3. Sistema de deslocamento da ferramenta e de movimentação da peça em diferentes velocidades: engrenagens, caixa de câmbio, inversores de marcha, fusos, vara, etc.
 
4. Sistemas de fixação da ferramenta: torre, carro porta ferramenta, carro transversal, carro principal ou longitudinal e da peça: placas, cabeçote móvel.
 
5. Comandos dos movimentos e das velocidades: manivelas e alavancas.
 
	
A Máquina de Tornear
Marca: Nardini - Modelo: MS 175S
Cabeçote Fixo
Caixa Norton ou Caixa de Avanço de rosca
Placa
Carro Transversal
Carro Principal
Superior
Cabeçote Móvel
Barramento
Alavanca
Liga/Desliga
A Máquina de Tornear
Marca: Nardini - Modelo: MS 175S
Cabeçote Fixo
Caixa Norton
A Máquina de Tornear
Marca: Nardini - Modelo: MS 175S
Cabeçote Móvel
Carro Principal
A Máquina de Tornear
Marca: Nardini - Modelo: MS 175S
Barramento
Para realizar o torneamento, é necessário que tanto a peça quanto a ferramenta estejam devidamente fixadas. Quando as peças a serem torneadas são de pequenas dimensões, de formato cilíndrico ou hexagonal regular, elas são presas por meio de um acessório chamado de placa universal.
Prendendo a Peça
À peça é presa por meio de três castanhas, apertadas simultaneamente com auxílio de uma chave. Cada castanha apresenta uma superfície raiada que melhora a capacidade de fixação da castanha em relação à peça. O emprego desse tipo de placa é comumente em peças curtas que não precisam de contra ponta, economizando-se tempo com a preparação dos centros. De acordo com os tipos peças à serem fixadas, as castanhas podem ser usadas de diferentes formas: 
Prendendo a Peça – Placa Universal
1. Peças cilíndricas maciças como eixos, por exemplo, a fixação é feita por meio da parte raiada interna das castanhas voltada para o eixo da placa universal.
Prendendo a Peça
2. Peças com formato de anel, utiliza-se a parte raiada externa das castanhas
Prendendo a Peça
3. Peças em forma de disco, as castanhas normais são substituídas por castanhas invertidas.
Placa de castanhas
independentes
	É outro tipo de placa muito comum. Pode ter 3 ou 4 castanhas ajustáveis, por meio de uma chave, que aciona um parafuso sem-fim que comanda seu deslocamento. Este tipo de placa permite fixar firmemente obras de qualquer forma e centrar com a precisão desejada qualquer ponto da peça. As castanhas podem ser retiradas e colocadas em posição inversa, permitindo centrar pela parte interna as obras vazadas.
Placa Lisa
	A placa lisa fornece uma superfície plana para apoio de peças de formas irregulares. Ela tem várias ranhuras que permitem a utilização de parafusos para fixar a obra. É aparafusada na extremidade do cabeçote fixo, sendo usada para peças cujos centros não são alinhados com outros tipos de suporte, para furar e alargar furos que devem ser colocados cuidadosamente. Antes de ser aparafusada, a rosca da placa e da árvore de trabalho deve ser cuidadosamente limpa e lubrificada com óleo. A placa lisa é feita de ferro fundido cinzento, não estando sujeita a empenar nas condições ordinárias de trabalho, devendo, porém, ser usada com cuidado, não se apertando a obra demasiadamente para evitar fleti-lar.
Cabeçote Móvel
	O cabeçote móvel é a parte do torno que se desloca sobre o barramento, oposta ao cabeçote fixo; a contra ponta e o eixo principal estão situados na mesma altura e determinam o eixo de rotação da superfície torneada. O cabeçote pode ser fixado ao longo do barramento por meio de parafusos, porcas, placas e alavanca com excêntrico. O cabeçote móvel tem as seguintes funções:
1. servir de suporte à contra ponta, destinada a apoiar um dos extremos da peça a tornear; Pode ser de três tipos: Ponta fixa (suporta a peça por meio dos furos de centro), ponta rotativa (reduz o atrito entre a peça e a ponta, pois gira suavemente e suporta esforços radiais, axiais ou longitudinais) e Ponta rebaixada (facilita o completo faceamento do topo).
2. Servir para fixar o mandril de haste cônica para furar com broca no torno
Obs: são pequenas placas universais de três castanhas mais comumente conhecidas como mandris ou buchas universais que são utilizadas para fixar brocas, alargadores, machos e peças cilíndricas de pequeno diâmetro.
3. Deslocar a contra ponta lateralmente para tornear peças de pequena conicidade
As partes principais do cabeçote móvel são: base, corpo, mangote, trava do mangote e volante
	No torneamento, a ferramenta penetra na peça, cujo movimento rotativo uniforme ao redor do eixo A permite o corte contínuo e regular do material. A força necessária para retirar o cavaco é feita sobre a peça, enquanto à ferramenta, firmemente presa ao porta-ferramenta, contrabalança à reação desta força
Torneamento
Torneamento - Execução
	 Para executar o torneamento, são necessários três movimentos relativos entre a peça e a ferramenta. São elas:
1. Movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o material. O movimento é rotativo e realizado pela peça.
2. Movimento de avanço: é o movimento que desloca à ferramenta ao longo da superfície da peça.
 3. Movimento de penetração: é o movimento que determina profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular à profundidade do passe e a espessura do cavaco.
	
Torneamento - Execução
	 Variando os movimentos, a posição e o formato da ferramenta, é possível realizar uma grande variedade de operações:
I. Tornear superfícies cilíndricas externas e internas
Torneamento - Execução
II. Tornear superfícies cônicas externas e internas.
III. Perfilar superfícies.
Torneamento - Execução
IV. Roscar superfícies externas e internas.
Torneamento - Execução
Algumas ferramentas usadas no torneamento e suas respectivas aplicações:
Operações com torno
Preparação da ferramenta (Ex: triângular, quadrado, ...)
- Centragem da Peça, Faceamento e Desbaste da Peça.
Após esses procedimentos, podem ser feitas diversas operações de acordo com o desenho. Ex: Abertura de rosca ,Triângular, Trapezoidal,Furo de centro ,Conês, etc.
Controle de Velocidade: Para cada tipo de material, usa-se uma determinada velocidade. Material macio como : Latão, alumínio, bronze, pode-se trabalhar com uma velocidade superior a 200/RPM. Material duro : Aço, inóx , aço 1045, recomenda-se, trabalhar com uma velocidade igual ou inferior a 200/RPM (ou de acordo com a tabela existente no torno mecânico). 
Alavancas para Confecção de Roscas: Antes de confeccionar uma rosca, deve-se, verificar o número de fios de rosca desejado no desenho ou peça em amostra; e colocar na tabela de rosca as alavancas de acordo com a numeraçao desejada correspondente ao número de fios a ser confeccionado. 
*Obs: Na confecção da rosca , com o uso do Indicador de quadrante deve-se ter atenção com o numero de fios . 
Ex: Se o número de rosca for par: Engrazar em qualquer traço do indicador de quadrante. 
Se o número de rosca for ímpar: Engrazar somente nos traços numerados.
 
 
Segurança em primeiro lugar
Faceamento
A operação de facear prevê as seguintes etapas:
 
1. Fixação da peça na placa universal, deixando livre a quantidade suficiente de material para ser torneado. O material deve estar bem centrado.
 
2. Fixação da ferramenta de modo que a ponta da ferramenta fique na altura do centro do torno. Para isso, usa-se a contraponta como referência. Deve-se também observar que a ferramenta deve ficar em ângulo em relação à face da peça.
 
	
Faceamento
3. Aproximação da ferramenta à peça, deslocamento o carro principal e fixando-o por meio da porca de aperto.
 
4. Seleção da rotação do torno após consulta à tabela de velocidade de
corte.
 
5. Acionamento do torno.
 
6. Execução do faceamento:
 
 a) A ferramenta deve tocar na parte mais saliente da face do material. Essa é a referência para zerar o anel graduado.
 
 b) Em seguida, com a máquina ligada, avança-se a ferramenta até o centro do material e após fazê-la penetrar no material aproximadamente 0,2mm, desloca-se lentamente a ferramenta até a periferia da peça. Isso deve ser repetido aumentando a profundidade de corte até que o faceamento termine.
Essa operação de facear é realizada do centro para periferia da peça. É possível também facear partindo da periferia da peça para seu centro. Todavia, é preciso usar uma ferramenta específica, semelhante à mostrada acima.
Faceamento
Depois do faceamento, pode-se executar o torneamento de superfície cilíndrica externa, que é muito semelhante à operação anterior. É uma operação que consiste em dar um formato cilíndrico a um material em rotação submetido à ação de uma ferramenta de corte.
 
Essa operação é uma das mais executadas no torno e tem a finalidade de produzir eixos e buchas ou preparar material para outras operações. Sua execução tem as seguintes etapas:
 
1. Fixação da peça, deixando livre um comprimento maior do que a parte que será torneada, e a centralizando bem o material.
 
2. Montagem da ferramenta no porta-ferramentas com os mesmos cuidados tomados na operação de facear.
 
3. Regulagem do torno na rotação adequada, consultando a tabela específica.
 
4. Marcação, no material, do comprimento a ser torneado. Para isso, a ferramenta deve ser deslocada até o comprimento desejado e a medição deve ser feita com paquímetro. A marcação é feita acionando o torno e fazendo um risco de referência
Faceamento
5. Determinação da profundidade de corte:
 
Ligar o torno e aproximar e ferramenta até marcar o início do corte no material
b) Deslocar a ferramenta para fora da peça
c) Zerar o anel graduado e fazer a ferramenta penetrar no material a uma profundidade suficiente para remover a casca do material.
 
6. Execução do torneamento:
 
a) Fazer um rebaixo inicial.
b) Deslocar a ferramenta para fora da peça.
c) Desligar a máquina.
d) Verificar o diâmetro obtido no rebaixo.
e) Tornear completando o passe até o comprimento determinado pela marca. 
 
Observação: Deve-se usar fluido de corte onde for necessário.
 
f) Repetir quantas vezes for necessário para atingir o diâmetro desejado.
 
As operações que estudamos nesta aula são as mais básicas no torneamento. Com elas, você já pode obter peças cilíndricas com as faces planas, como um eixo, por exemplo. Essa peça permite que você execute todas as outras operações de torneamento que existem.
 
É importante lembrar que um bom profissional cuida bem de sua máquina e mantém seu local de trabalho sempre limpo e organizado.
 
Faceamento
André Pinheiro, Camila Simões, Deivid Martins, Guilherme Rodrigues, Jéssica Aquino, Leandro Paiva

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais