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<p>FACULDADE CURITIBANA</p><p>EMERSON MARCOS FURTADO</p><p>NEUZELI PAULA DOS SANTOS</p><p>SARA CRISTINA LEPRE TOLEDO</p><p>SUSANE SILVA KOSLOSKI</p><p>THOMAZ RICHARD ZACARIAS COELHO</p><p>ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS</p><p>CURITIBA</p><p>2020</p><p>EMERSON MARCOS FURTADO</p><p>NEUZELI PAULA DOS SANTOS</p><p>SARA CRISTINA LEPRE TOLEDO</p><p>SUSANE SILVA KOSLOSKI</p><p>THOMAZ RICHARD ZACARIAS COELHO</p><p>ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS</p><p>Trabalho apresentado à Faculdade</p><p>Curitibana, como parte das exigências para a</p><p>avaliação do 1º bimestre da disciplina de</p><p>Atividades Práticas Supervisionadas.</p><p>Orientador: Profº José Augusto Hartmann</p><p>CURITIBA</p><p>2020</p><p>Objeto: Pesquisa e elaboração de uma redação sobre o funcionamento dos Juizados</p><p>Especiais (Cível, Federal e Fazenda Pública).</p><p>Introdução:</p><p>O presente trabalho apresenta um estudo sobre os Juizados Especiais por meio de</p><p>tópicos que servem de orientação para um debate esclarecedor sobre a utilidade desses</p><p>órgãos. Para acadêmicos do primeiro período do curso de Direito é uma fantástica</p><p>oportunidade para se conhecer um pouco do Poder Judiciário. A pesquisa compreendeu</p><p>o estudo das competências, dos aspectos legais relativos à criação, das legitimidades, dos</p><p>princípios e procedimentos processuais dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais,</p><p>Criminais, Cíveis Federais e da Fazenda Pública.</p><p>Questões que há décadas passavam longe da perspectiva de um processo judicial</p><p>pelo simples descrédito generalizado da Justiça, pelas dificuldades em se contratar um</p><p>advogado ou até pelos próprios trâmites formais relacionados ao ajuizamento têm,</p><p>atualmente, apoio nos Juizados Especiais. Mesmo que existam determinadas restrições</p><p>ao ajuizamento de ações nesses Juizados, não há dúvidas de que contribuem para tornar</p><p>a Justiça mais ampla e eficaz.</p><p>1. Previsão legal dos Juizados Especiais</p><p>A criação dos Juizados Especiais está prevista no art. 98, I, da Constituição</p><p>Federal do Brasil. A lei 9099/95 regulou a instituição dos Juizados Especiais Estaduais</p><p>Cíveis e Criminais. A lei 10259/2001 regeu os Juizados Especiais Federais e a lei</p><p>12153/2009 regulamentou os Juizados Especiais da Fazenda Pública.</p><p>2. Finalidade dos Juizados Especiais</p><p>Os Juizados Especiais servem para julgar as causas de sua competência</p><p>relacionadas à conciliação, processo, julgamento e execução. A finalidade dos Juizados</p><p>Especiais reside no fato de que todas essas causas possam ser desenvolvidas em um rito</p><p>sumário, célere, eficaz, de baixo custo e de forma ampla a todos os que buscam justiça,</p><p>especialmente aos mais necessitados.</p><p>3. Princípios dos procedimentos nos Juizados Especiais</p><p>Os Juizados Especiais possuem princípios explícitos, que norteiam as suas</p><p>diretrizes. Dentre eles podem-se destacar o Princípio da Oralidade, o Princípio da</p><p>Simplicidade, o Princípio da Informalidade, o Princípio da Economia Processual e o</p><p>Princípio da Celeridade na Prestação Jurisdicional.</p><p>O Princípio da Oralidade consagra o fato de que devem prevalecer os atos orais</p><p>de modo a diminuir a lentidão das formas escritas. Importante ressaltar que não há a</p><p>eliminação da escrita, pois é necessário que os atos orais sejam tomados a termo para que</p><p>fiquem documentados de forma sucinta os atos em juízo.</p><p>O Princípio da Simplicidade defende que o processo dever ser simples, célere e</p><p>informal. As causas de maior complexidade não devem ser processadas nos Juizados</p><p>Especiais Cíveis, pois necessitam de realização de provas periciais, sendo necessário</p><p>peritos especialistas e realização de exames. Porém, se as perícias forem relativamente</p><p>simples, poderão ser realizadas nos Juizados Especiais.</p><p>O Princípio da Informalidade defende que os atos processuais sejam os mais</p><p>informais possíveis. Neste sentido, o pedido oral será reduzido a escrito pela Secretaria</p><p>do Juizado, podendo ocorrer a utilização de um sistema de fichas ou formulários</p><p>impressos, não necessitando de petição devidamente escrita e fundamentada com</p><p>jurisprudência como se verifica nos procedimentos de um processo civil comum. Se</p><p>atingirem as finalidades para as quais foram realizados os atos processuais serão válidos,</p><p>pois a lei não exige uma forma complexa definida.</p><p>No Princípio da Economia Processual buscam-se os resultados utilizando-se do</p><p>mínimo necessário para obtê-los, aproveitando assim os atos processuais praticados.</p><p>O Princípio da Celeridade traduz-se na rapidez e presteza com que os atos</p><p>processuais devem ser realizados, sem prejuízo da segurança jurídica. Ele está</p><p>entrelaçado com os demais princípios, pois a celeridade somente é atingida quando são</p><p>respeitados os Princípios da Oralidade, da Simplicidade, da Informalidade e da</p><p>Economia Processual.</p><p>Além desses princípios explícitos, verifica-se que, ao sistema implantado com os</p><p>Juizados Especiais, agregam-se outros princípios implícitos, tais como: Princípio da</p><p>Autocomposição, da Instrumentalidade e Equidade os quais norteiam e fundamentam o</p><p>processo.</p><p>4. Competência dos Juizados Especiais: Cível, Federal e Fazenda Pública</p><p>Juizado Especial Estadual Cível</p><p>Conforme a Lei 9099/95, os Juizados Especiais Estaduais Cíveis têm competência</p><p>para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim</p><p>consideradas:</p><p>I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;</p><p>II - as causas, qualquer que seja o valor;</p><p>a) de arrendamento rural e de parceria agrícola;</p><p>b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio;</p><p>c) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico;</p><p>d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre;</p><p>e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo,</p><p>ressalvados os casos de processo de execução;</p><p>f) de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em</p><p>legislação especial;</p><p>g) que versem sobre revogação de doação;</p><p>h) nos demais casos previstos em lei.</p><p>III - a ação de despejo para uso próprio;</p><p>IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso</p><p>I apresentado anteriormente.</p><p>Compete ao Juizado Especial Cível promover a execução:</p><p>I - dos seus julgados;</p><p>II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo.</p><p>Juizado Especial Criminal</p><p>De acordo com a Lei 9099/95, os Juizados Especiais Criminais, providos por</p><p>juízes togados ou togados e leigos, têm competência para a conciliação, o julgamento e</p><p>a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de</p><p>conexão e continência. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo as</p><p>contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2</p><p>(dois) anos, cumulada ou não com multa.</p><p>Juizado Especial Federal Cível</p><p>A Lei nº 10.259/2001, em seu artigo 3º, estabelece que compete ao Juizado</p><p>Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça</p><p>Federal até o valor de sessenta sal��rios mínimos, bem como executar as suas sentenças.</p><p>As causas de competência da Justiça Federal referem-se aos conflitos que entre cidadãos</p><p>e Administração Pública Federal, na esfera direta e indireta, relativos à União, Autarquias</p><p>Federais, Fundações Públicas Federais e Empresas Públicas Federais.</p><p>Juizado Especial da Fazenda Pública</p><p>O art. 2º da Lei nº 12.153/2009, referente aos Juizados Especiais da Fazenda</p><p>Pública, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios,</p><p>aduz que é de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar</p><p>e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos</p><p>Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos.</p><p>Importante destacar uma importante</p><p>distinção no que se refere às competências de</p><p>um Juizado Especial Cível em relação ao Juizado Especial da Fazenda Pública. De acordo</p><p>com o §4.º do art. 2.º da Lei 12153/09, a competência do Juizado Especial da Fazenda</p><p>Pública é absoluta, de modo que será reconhecida e declarada de ofício, caso a parte</p><p>Autora não a suscite. Assim sendo, caso a parte Autora ajuizar ação contra qualquer</p><p>legitimado passivo perante a Vara da Fazenda Pública, e, por exemplo, o valor da causa</p><p>for de até sessenta salários mínimos, aquele juízo remeterá os autos para processamento</p><p>e julgamento pelo Juizado Especial da Fazenda Pública. Observa-se, portanto, sensível</p><p>diferença do que ocorre no Juizado Especial Cível, em que vigora o caráter opcional, ou</p><p>seja, se a parte Autora tiver pretensão de até quarenta salários mínimos, pode escolher</p><p>entre ingressar na Justiça Comum ou na Justiça Especializada.</p><p>5. Legitimidade para atuar nos Juizados Especiais</p><p>De acordo com a Lei 9099/95, possuem legitimidade para propor ação perante o</p><p>Juizado Especial Cível:</p><p>a) as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas;</p><p>b) as pessoas enquadradas como microempreendedores individuais, microempresas e</p><p>empresas de pequeno porte na forma da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro</p><p>de 2006;</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm</p><p>c) as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse</p><p>Público, nos termos da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;</p><p>d) as sociedades de crédito ao microempreendedor, nos termos do art. 1o da Lei</p><p>no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001.</p><p>De acordo com o art. 6º da lei 10259/01, podem ser partes no Juizado Especial Federal</p><p>Cível:</p><p>I - como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte,</p><p>assim definidas na Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996;</p><p>II - como rés, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais.</p><p>6. Limitação de valor da causa para distribuição de ações nos Juizados Especiais</p><p>Para os Juizados Especiais Estaduais Cíveis e Criminais o valor limite da causa é</p><p>igual a 40 salários mínimos. No caso dos Juizados Especiais Federais e dos Juizados</p><p>Especiais da Fazenda Pública o valor da causa é igual a 60 salários mínimos.</p><p>Importante ressaltar que, no caso de Juizados Especiais Estaduais Cíveis e</p><p>Criminais se porventura, a ação ajuizada tiver valor excedente a este teto, a parte Autora</p><p>deverá renunciar o valor excedente a este teto, excetuada a hipótese de</p><p>conciliação. Entretanto, não há que falar em prevalecer o excedente, mesmo havendo</p><p>conciliação, nos Juizados Especiais Federais, pois, de acordo com o art. 3º, caput, da Lei</p><p>10.259/01 a conciliação só é possível em causas inferiores a 60 salários mínimos.</p><p>7. Possibilidade de ajuizamento sem advogado – Custas – Prova Pericial</p><p>De acordo com a Lei 9099/95, art. 9º, nos Juizados Especiais Cíveis (Estaduais)</p><p>as ações com valor inferior a 20 salários mínimos podem ser ajuizadas sem contratar um</p><p>advogado. Não há custas para entrar com a ação, mas os Juizados não recebem causas</p><p>complexas, que envolvam a realização de perícia judicial, por exemplo, ou de natureza</p><p>alimentar, falimentar, fiscal ou de interesse da Fazenda Pública. As ações relativas a</p><p>acidentes de trabalho, resíduos salariais e de cunho patrimonial também devem</p><p>ser levadas à Justiça comum.</p><p>A Lei 10.259/01 possui normas diferentes das da Lei pela 9.099/95. No caso da</p><p>Lei 10.259/01, art. 10, nas ações dos Juizados Especiais Federais, são dispensadas, por</p><p>completo, até o montante de 60 salários mínimos, a assistência de advogado, podendo,</p><p>inclusive, haver designação de qualquer pessoa como representante, advogado ou não.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9790.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10194.htm#art1</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10194.htm#art1</p><p>A Lei 12153/09, dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, nada esclarece sobre</p><p>a necessidade ou não de um advogado nos ajuizamentos de ações, apenas estabelece a</p><p>aplicação subsidiária das leis que a precederam. Nesta situação, é possível se buscar uma</p><p>resposta nas Leis 9099/95 e 10259/01.</p><p>De acordo com a Doutrina, pela maior similaridade da Lei 12153/09 com a Lei</p><p>10259/01 em vez da Lei 9099/95, é mais aceitável se considerar o que dispõe a norma de</p><p>2001, a que expressa ser totalmente facultativa a assistência de advogados nos Juizados</p><p>Especiais da Fazenda Pública.</p><p>8. Procedimentos (1º e 2º grau) dos Juizados Especiais</p><p>Em um procedimento de 1º grau, a parte Autora elabora a petição inicial</p><p>apresentando todos os documentos que comprovem a razão pela qual ingressou com a</p><p>ação, inclusive as informações relevantes tais como nome, CPF ou CNPJ, endereços do</p><p>réu, nomes e endereços de testemunhas. Caso as testemunhas não se disponham a</p><p>comparecer espontaneamente, pode a parte autora requerer ao Juiz que sejam intimadas</p><p>em até cinco dias antes da data da audiência.</p><p>Em geral, a primeira audiência é presidida por um colaborador do Juizado. Nessa</p><p>ocasião, procura-se estabelecer um acordo entre as partes. Caso a parte autora da ação</p><p>não compareça, o processo será extinto. Nesse caso, a parte autora poderá ter de pagar o</p><p>valor das custas da ação. Por outro lado, se houver acordo entre as partes, tal acordo será</p><p>formalizado por escrito e deverá ser cumprido integralmente. No caso de não haver</p><p>conciliação, uma segunda audiência será marcada.</p><p>A segunda audiência, chamada de Instrução e Julgamento, poderá ocorrer no</p><p>mesmo dia ou em outro dia a ser definido na primeira audiência. Na audiência de</p><p>Instrução e Julgamento, o Juiz ouvirá ambas as partes e as testemunhas, analisará as</p><p>provas apresentadas e, em seguida, poderá oferecer a sentença ou marcar data futura para</p><p>a leitura da sentença. A sentença deverá estar disponível para consulta no sistema de</p><p>processos jurídicos na mesma data da leitura.</p><p>A ausência da parte autora na segunda audiência também terá como consequência</p><p>a extinção do processo. O Juiz poderá condenar a parte autora a pagar o valor das custas.</p><p>No caso de falta do réu, os fatos apresentados pela parte autora serão considerados</p><p>verdadeiros, a menos que o Juiz não esteja convencido de que as provas sejam</p><p>suficientemente boas. A parte derrotada, qualquer que seja, não precisará pagar as custas</p><p>judiciais ou honorários de sucumbência. Honorários de sucumbência são os valores</p><p>estipulados pelo Juiz e pagos ao advogado da parte vencedora. A parte que perder a ação,</p><p>ainda pode recorrer da decisão em um prazo máximo de 10 dias.</p><p>A parte perdedora, ao recorrer, inicia o trâmite processual em 2ª instância. Para</p><p>tanto, é preciso encaminhar o recurso por escrito para a Turma Recursal do mesmo</p><p>Juizado Especial. No entanto, precisará contratar um advogado e pagar as custas, caso</p><p>não peça gratuidade de Justiça, situação em que a parte perdedora demonstra não ter</p><p>recursos financeiros para pagar o valor das custas.</p><p>Após a remessa do recurso para a Turma Recursal, três juízes irão reanalisar o</p><p>processo e poderão confirmar a sentença. Nessa situação, a parte perdedora terá de pagar</p><p>os honorários de sucumbência que consistem em se pagar as custas do processo e mais</p><p>uma quantia monetária que, em geral, varia de 10% a 20% do valor da condenação. Os</p><p>juízes poderão também anular a sentença, quando tiver alguma falha processual como,</p><p>por exemplo, não ter ouvido alguma importante testemunha, ou ainda reformar a sentença.</p><p>No caso de reforma, os juízes poderão mudar completamente a sentença ou mudar apenas</p><p>parte dela.</p><p>9. Relevância dos Juizados Especiais na vida dos cidadãos brasileiros</p><p>O acesso à Justiça é um direito fundamental de qualquer cidadão, não apenas para</p><p>que os direitos sejam reconhecidos, mas também para garantir o efetivo cumprimento</p><p>das</p><p>leis. Neste sentido, a fundamental razão para a criação desses Juizados Especiais não se</p><p>deve apenas à agilização de processos, mas ao cumprimento destes com rapidez, eficácia,</p><p>sem custos, ou com custos relativamente baixos quando comparados aos processos da</p><p>Justiça Comum. Esse procedimento facilitado apresenta um grande benefício à sociedade,</p><p>pois amplia as possibilidades de as pessoas procurarem os próprios direitos.</p><p>10. Considerações finais:</p><p>A criação dos juizados especiais surgiu como uma alternativa para solucionar</p><p>muitos dos problemas da Justiça Comum no Brasil. Não é de desconhecimento das</p><p>pessoas que, como regra geral, o acesso à justiça é muito moroso e deficiente. A</p><p>instituição dos Juizados Especiais, buscou a celeridade dos atos processuais, trazendo,</p><p>sobretudo aos hipossuficientes, uma oportunidade melhor, mais acessível e mais ágil</p><p>para resolver seus conflitos, facilitando o acesso das partes à prestação jurisdicional.</p>

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