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<p>Política do planejamento familiar</p><p>Condições de conclusão</p><p>O planejamento familiar é um processo no qual uma pessoa ou casal toma decisões conscientes sobre a quantidade de filhos que desejam ter e o momento ideal para tê-los. Isso é alcançado por meio do uso de métodos contraceptivos e cuidados de saúde. Além disso, o termo sugere que esse planejamento abrange todas as fases, desde a ponderação sobre a parentalidade até o período após o nascimento da criança, promovendo a responsabilidade e o bem-estar nas relações parentais.</p><p>Ademais, o planejamento familiar está previsto na Constituição Federal (1988) no Título VII da Ordem Social, no capítulo VII, art. 226, § 7º, o texto diz:</p><p>Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.</p><p>Em 1997, a aquisição de anticoncepcionais foi interrompida pelo Ministério da Saúde a partir da decisão E “para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.” (Brasil, 2005, p. 06).</p><p>O Ministério da Saúde compreende que o controle da natalidade de forma coercitiva não é uma estratégia adequada para a situação de pobreza existente no país e não é a favor dos direitos sexuais e reprodutivos do brasileiro. A divisão da riqueza no país é bastante desigual e para superar as enormes desigualdades é preciso a implementação de políticas que favoreçam o desenvolvimento sustentável. No início, por volta da segunda metade da década de 1980, os métodos anticoncepcionais começaram a ser distribuídos a partir de doação das Nações Unidas e em cooperação com o Fundo de População das Nações Unidas. No início da década de 1990, os anticoncepcionais hormonais orais começaram a ser adquiridos pela Central de Medicamentos (CEME) (Brasil, 2005).</p><p>Em 1997, a aquisição de anticoncepcionais foi interrompida pelo Ministério da Saúde a partir da decisão de descentralização de recursos federais para estados/municípios, porém, poucos municípios incluíram os métodos anticoncepcionais na lista básica de medicamentos para aquisição. Em 2000, o SUS assumiu a estratégia de compra dos anticoncepcionais, com distribuição às secretarias estaduais de saúde com a proposta de atender 30% da demanda para estes métodos no SUS no 1º ano, em 2000, 60% em 2001 e 100% em 2002. Porém, em 2001 foram constatadas dificuldades na distribuição do nível estadual para os municípios, condições inadequadas de armazenamento, o que levou a interrupção da distribuição (Brasil, 2005).</p><p>Em 2001 foi ampliada a oferta de anticoncepcionais reversíveis pelo Ministério da Saúde, com descentralização da distribuição e trimestral para os municípios que atendessem um dos seguintes critérios: “Ter pelo menos uma equipe do PSF habilitada; ou Estar com o termo de adesão ao Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN) aprovado; ou contar com pelo menos uma equipe do Programa de Interiorização do Trabalho em Saúde (PITS)”. O kit enviado era composto por pílula de baixa dosagem, pílula só de progesterona (mini pílula) e o preservativo masculino e o kit complementar era composto pelo Dispositivo Intra Uterino e pelo anticoncepcional injetável trimestral.</p><p>O Ministério da Saúde, nas diretrizes de 2005 a 2007, entende que as ações de anticoncepção devem ser garantidas para todas as mulheres e homens em idade reprodutiva, adultas(os) e adolescentes, que desejem ter acesso a métodos e meios para regulação da sua fecundidade.</p><p>Nessa perspectiva, a proposta a ser apresentada pelo Ministério da Saúde à Comissão Intergestora Tripartite (CIT), em 2005, para pactuação, é a seguinte:</p><p>· Inclusão dos métodos anticoncepcionais no elenco de medicamentos/insumos para a atenção básica, no grupo que será de responsabilidade do nível federal para aquisição;</p><p>· Aquisição para cobrir progressivamente 100% da necessidade para os 5.561 municípios da federação dos seguintes métodos: pílula combinada de baixa dosagem e pílula só de progesterona (minipílula);</p><p>· Aquisição para 5.223 municípios da federação, os municípios que até março/2004 possuíam ou equipes de Saúde da Família cadastradas ou estavam aderidos ao Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), dos seguintes métodos: pílula anticoncepcional de emergência, anticoncepcional injetável mensal e anticoncepcional injetável trimestral;</p><p>· Aquisição do DIU e do diafragma para cobrir progressivamente 100% da necessidade, inicialmente, para 1.200 municípios da federação em 2005, prevendo-se incremento de aproximadamente 350 municípios/ano, para os anos de 2006 e 2007.</p><p>Referências:</p><p>BRASIL. Constituição Federal. Brasília-DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 29 dez. 2014.</p><p>BRASIL. Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos: uma prioridade do governo/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.</p><p>Este material foi baseado em:</p><p>LOYOLA, Marajane Alencar. Saúde da Mulher e do Recém-nascido. Instituto Federal do Norte de Minas Gerais /Rede e-Tec Brasil, Montes Claros: 2015.</p><p>Política do planejamento familiar</p><p>Condições de conclusão</p><p>O planejamento familiar é um processo no qual uma pessoa ou casal toma decisões</p><p>conscientes sobre a quantidade de filhos que desejam ter e o momento ideal para tê</p><p>-</p><p>los.</p><p>Isso é alcançado por meio do uso de métodos contraceptivos e cuidados de saúde. Além</p><p>disso, o termo sugere que esse planejamento abrange todas as fases, desde a ponderação</p><p>sobre a parentalidade até o período após o nascimento da criança, promovendo a</p><p>responsabilidade e o bem</p><p>-</p><p>estar nas relações parentais.</p><p>Ademais, o planejamento familiar está previsto na Constituição Federal (1988) no</p><p>Título VII da Ordem Social, no capítulo VII, art. 226, § 7º, o texto diz:</p><p>Fundado nos princípios da dignidade da pessoa</p><p>humana e da paternidade responsável, o</p><p>planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos</p><p>para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições</p><p>oficiais ou privadas.</p><p>Em 1997, a aqui</p><p>sição de anticoncepcionais foi interrompida pelo Ministério da Saúde a</p><p>partir da decisão E “para fins desta Lei, entende</p><p>-</p><p>se planejamento familiar como o</p><p>conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de</p><p>constituição, limitação ou</p><p>aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.”</p><p>(Brasil, 2005, p. 06).</p><p>O Ministério da Saúde compreende que o controle da natalidade de forma coercitiva não</p><p>é uma estratégia adequada para a situação de pobreza existente no país e não é a favor</p><p>do</p><p>s direitos sexuais e reprodutivos do brasileiro. A divisão da riqueza no país é bastante</p><p>desigual e para superar as enormes desigualdades é preciso a implementação de</p><p>políticas que favoreçam o desenvolvimento sustentável. No início, por volta da segunda</p><p>me</p><p>tade da década de 1980, os métodos anticoncepcionais começaram a ser distribuídos</p><p>a partir de doação das Nações Unidas e em cooperação com o Fundo de População das</p><p>Nações Unidas. No início da década de 1990, os anticoncepcionais hormonais orais</p><p>começaram a</p><p>ser adquiridos pela Central de Medicamentos (CEME) (Brasil, 2005).</p><p>Em 1997, a aquisição de anticoncepcionais foi interrompida pelo Ministério da Saúde a</p><p>partir da decisão de descentralização de recursos federais para estados/municípios,</p><p>porém, poucos muni</p><p>cípios incluíram os métodos anticoncepcionais na lista básica de</p><p>medicamentos para aquisição. Em 2000, o SUS assumiu a estratégia de compra dos</p><p>anticoncepcionais, com distribuição às secretarias estaduais de saúde com a proposta de</p><p>atender 30% da</p><p>demanda p</p><p>ara estes métodos no SUS no 1º ano, em 2000, 60% em 2001</p><p>e 100% em 2002. Porém, em 2001 foram constatadas dificuldades na distribuição do</p><p>nível estadual para os municípios, condições inadequadas de armazenamento, o que</p><p>levou a interrupção da distribuição (</p><p>Brasil, 2005).</p><p>Em 2001 foi ampliada a oferta de anticoncepcionais reversíveis pelo Ministério da</p><p>Saúde, com descentralização da distribuição e trimestral para os municípios que</p><p>atendessem um dos seguintes critérios: “Ter pelo menos uma equipe do PSF habili</p><p>tada;</p><p>ou Estar com o termo de adesão ao Programa de Humanização no Pré</p><p>-</p><p>Natal e</p>

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