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<p>UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP</p><p>INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM – MANAUS-AM</p><p>CASO CLÍNICO: INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU)</p><p>MARCIA PATRÍCIA BARATA RODRIGUES</p><p>UP20207952</p><p>MANAUS-AM</p><p>2024</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP</p><p>INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM – MANAUS-AM</p><p>MARCIA PATRÍCIA BARATA RODRIGUES</p><p>CASO CLÍNICO: INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU)</p><p>Projeto de pesquisa apresentado ao curso de</p><p>Graduação em Enfermagem da Universidade</p><p>Paulista – UNIP, como requisito parcial para</p><p>obtenção de nota do caso clínico solicitado.</p><p>Preceptora: Jaqueline Menezes.</p><p>MANAUS – AM</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4</p><p>OBJETIVO GERAL ..................................................................................................... 4</p><p>CASO CLÍNICO .......................................................................................................... 5</p><p>Histórico da paciente .......................................................................................................... 5</p><p>Antecedentes pessoais, familiares e sociais....................................................................... 5</p><p>Queixa Principal ................................................................................................................. 5</p><p>DUM ............................................................................................................................ 6</p><p>ACHADOS .................................................................................................................. 6</p><p>EXAME FÍSICO ........................................................................................................... 6</p><p>EXAMES REALIZADOS ............................................................................................. 7</p><p>SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) .......................... 7</p><p>MEDICAMENTOS PRESCRITOS ............................................................................... 8</p><p>CONCLUSÃO ........................................................................................................... 10</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 11</p><p>4</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A infecção do trato urinário (ITU) é uma das complicações mais comuns</p><p>durante a gestação e representa um desafio significativo na prática de</p><p>enfermagem. A incidência aumentada de ITUs em grávidas está relacionada a</p><p>alterações anatômicas e fisiológicas do trato urinário que ocorrem durante a</p><p>gravidez. A compressão do útero em crescimento sobre a bexiga e os ureteres,</p><p>juntamente com o efeito relaxante da progesterona sobre a musculatura lisa,</p><p>contribuem para a estase urinária e a maior susceptibilidade a infecções</p><p>bacterianas.</p><p>Na prática de enfermagem, a identificação precoce e o manejo adequado</p><p>das ITUs em mulheres grávidas são essenciais para prevenir complicações graves</p><p>que podem afetar tanto a mãe quanto o feto. Entre as complicações possíveis</p><p>estão o parto prematuro, a restrição de crescimento intrauterino e a pielonefrite,</p><p>uma infecção renal que pode evoluir rapidamente e exigir hospitalização.</p><p>OBJETIVO GERAL</p><p>Este relatório tem como objetivo descrever o caso de uma paciente com</p><p>infecção do trato urinário (ITU), apresentando os sintomas, histórico de enfermagem,</p><p>diagnóstico, tratamento e acompanhamento.</p><p>5</p><p>CASO CLÍNICO</p><p>Paciente do sexo feminino de 25 anos chegou a maternidade após sentir</p><p>dor ao urinar.</p><p>Histórico da paciente</p><p>• Nome: J.T.C</p><p>• Idade: 25 anos</p><p>• Sexo: feminino</p><p>• Peso: 77 kg</p><p>• Altura 1,65 cm</p><p>• Naturalidade: Manaus – AM</p><p>• Nacionalidade: Brasileira</p><p>• Ocupação: Manicure</p><p>• Estado Civil: Divorciada</p><p>Antecedentes pessoais, familiares e sociais</p><p>• Moradia alugada de alvenaria, acesso a água encanada e energia elétrica;</p><p>• Mora com os pais após o divórcio de 4 meses;</p><p>• Pai diagnosticado com hipertensão;</p><p>Queixa Principal</p><p>Paciente gravida de 25 semanas procurou a maternidade após sentir fortes</p><p>dores e ardência ao urinar. Refere dor pélvica durante a noite e tem dificuldade para</p><p>dormir. Estava realizando pré-natal adequadamente, mas deixou de fazer o</p><p>acompanhamento quando começou a sentir as dores. Não procurou uma UBS</p><p>próxima de sua casa e foi diretamente à Maternidade Moura Tapajóz com receio de</p><p>ser algo que pudesse afetar a saúde do bebê. Quando questionada sobre seus</p><p>hábitos alimentares, relatou que durante o período que está no trabalho sempre</p><p>belisca algum tipo de doce e salgado, durante a noite costuma comer somente</p><p>macarrão instantâneo. Não tem hábito de comer frutas e legumes pois a mesma diz</p><p>que não gosta. Não pratica nenhum tipo de exercício físico pois sente cansaço</p><p>extremo.</p><p>6</p><p>DUM</p><p>Data da última menstruação: 14/11/2023</p><p>DPP: 21/08/2024</p><p>O cálculo foi feito da seguinte maneira: 14 + 7 = 21 / 11 - 3 = 08 / 2023 - 1 = 2024.</p><p>Idade Gestacional: 25 semanas.</p><p>ACHADOS</p><p>• Obesidade caracterizado por IMC de 36 kg / m² relacionada a atividade física</p><p>inferior a recomendada, consumo bebidas e alimentos açucarados, hábito de</p><p>beliscar alimentos gordurosos com frequência.</p><p>• Controle ineficaz da saúde evidenciado por falha em agir para reduzir os</p><p>fatores de risco (nutrição desequilibrada, estilo de vida sedentário)</p><p>relacionado a barreira percebida (falta de tempo) e conhecimento insuficiente</p><p>do regime terapêutico.</p><p>EXAME FÍSICO</p><p>• Paciente se apresentou lúcida e orientada;</p><p>• PA: 113x74 mmHg</p><p>• TP: 37.2</p><p>• Relata não ter uma alimentação adequada, fazendo 2 refeições por dia</p><p>(almoço e janta).</p><p>• Não está dormindo direito por conta das dores intensas na pelve;</p><p>• Turgor da pele diminuído, lábios róseos e ressecados;</p><p>• Crânio simétrico e arredondado, apresentando cabelos longos sem sujidade;</p><p>• Face normal, olhos simétricos;</p><p>• Útero palpável até o umbigo, suprapublico levemente sensível à palpação,</p><p>sem sinais de massa ou organomegalias;</p><p>• Pescoço sem presença de linfonodos palpáveis;</p><p>• MMSS e MMII sem edemas, deambulação sem apoio.</p><p>• Ausculta pulmonar e cardíaca normais,</p><p>7</p><p>EXAMES REALIZADOS</p><p>A paciente realizou os seguintes exames:</p><p>• Aspecto da Urina: Turvo</p><p>• Cor: Amarelo escuro</p><p>• pH: 6.0</p><p>• Densidade: 1.020</p><p>• Leucócitos: 25-30 por campo</p><p>• Hemácias: 0-2 por campo</p><p>• Nitritos: Positivo</p><p>• Proteínas: Traços</p><p>DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM</p><p>Dor aguda relacionada à irritação do trato urinário secundária à infecção bacteriana,</p><p>manifestada por queimação ao urinar e dor suprapúbica.</p><p>Risco de desequilíbrio de líquidos relacionados ao aumento da frequência urinaria.</p><p>Conforto prejudicado relacionado a sintomas urinários desconfortáveis, manifestado</p><p>por urgência e disúria.</p><p>SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)</p><p>Controle da dor: administrar os analgésicos corretamente conforme a</p><p>prescrição médica, incentivar a ingestão de líquidos pelo menos 2-3 litros por dia</p><p>para ajudar na eliminação da bactéria, aplicar calor local na região suprapúbica.</p><p>Risco de desequilíbrio de líquidos: manter a hidratação adequada durante o</p><p>tratamento da ITU, monitorar a ingestão e eliminação de líquidos, incentivar a</p><p>ingestão regular de água e evitar cafeína, álcool e bebidas cítricas que podem irritar</p><p>a bexiga, avaliar sinais de desidratação como mucosas secas e turgor da pele.</p><p>Conforto prejudicado: melhorar o conforto do paciente dentro de 24-48 horas,</p><p>orientar sobre a importância da higiene perineal adequada, especialmente após</p><p>evacuações, ensinar a paciente a evitar segurar urina por longos períodos, explicar a</p><p>paciente sobre a possível necessidade de um antibiótico e a importância de</p><p>8</p><p>completar o curso prescrito.</p><p>Obesidade: reduzir</p><p>o IMC, melhorar a alimentação, melhorar estilo de vida,</p><p>praticar exercícios físicos com frequência, encaminhar o paciente ao nutricionista</p><p>para prescrição de dieta, estabelecer metas referente ao peso, fazer</p><p>acompanhamento do peso.</p><p>Constipação: hidratação, eliminação intestinal, orientar o paciente sobre uma</p><p>alimentação rica em fibras, melhorar a função gastrointestinal, uso do banheiro</p><p>frequente, encorajar o aumento de ingestão de frutas e legumes, instituir um horário</p><p>para o uso do vaso sanitário conforme apropriado.</p><p>MEDICAMENTOS PRESCRITOS</p><p>O uso de antibióticos na gestação deve ser cauteloso devido à toxicidade de</p><p>alguns agentes antimicrobianos durante a gestação. Até o momento, não parece</p><p>haver um antibiótico que seja superior aos demais. 10 A escolha do antibiótico deve</p><p>ser adequada através da identificação dos germes mais frequentes e do perfil de</p><p>resistência aos antibióticos de cada local. Além disso, fatores sociais devem fazer</p><p>parte desta decisão como disponibilidade da medicação, esquema posológico e</p><p>também custo da medicação.</p><p>Medicação</p><p>Via</p><p>Intervalo</p><p>Tempo</p><p>Cefalexina 500mg</p><p>Via Oral</p><p>6/6h</p><p>7 dias</p><p>Paracetamol 500mg</p><p>Via Oral</p><p>6/6h</p><p>7 dias</p><p>Ampicilina 500mg</p><p>Via Oral</p><p>6/6h</p><p>3 dias</p><p>Sulfatometoxazol +</p><p>Trimetoprim 320mg</p><p>Via Oral</p><p>1 vez ao dia</p><p>7 dias</p><p>9</p><p>Cefalexina: Cefalexina é um medicamento antibiótico da classe das</p><p>cefalosporinas, indicado para o tratamento de infecções do trato respiratório.</p><p>Paracetamol: é indicado em adultos para a redução da febre e para o alívio</p><p>temporário de dores leves a moderadas.</p><p>Ampicilina: é indicado para uso de infecções do trato urinário, respiratório,</p><p>digestivo e biliar. Infecções localizadas ou sistêmicas especialmente causadas por</p><p>germes do grupo dos enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E. coli. A</p><p>ampicilina pode ser administrada durante a gravidez.</p><p>Sulfametoxazol + Trimetoprima: deve ser usado quando o benefício do</p><p>tratamento superar qualquer risco possível; considerações devem ser feitas</p><p>quanto ao agente bacteriano efetivo. Como a suscetibilidade da bactéria varia</p><p>geograficamente e com o tempo, a situação local deve ser considerada quando se</p><p>seleciona uma antibioticoterapia.</p><p>10</p><p>CONCLUSÃO</p><p>A infecção do trato urinário (ITU) em mulheres grávidas é uma condição</p><p>prevalente e potencialmente grave que requer atenção especial na prática de</p><p>enfermagem. Devido às alterações anatômicas e fisiológicas que ocorrem durante a</p><p>gestação, as grávidas estão em maior risco de desenvolver ITUs, o que pode levar a</p><p>complicações significativas para a mãe e o feto se não forem tratadas</p><p>adequadamente.</p><p>Os profissionais de enfermagem desempenham um papel crucial na</p><p>identificação precoce, manejo e prevenção de ITUs em gestantes. Através de</p><p>avaliações clínicas detalhadas, coleta precisa de amostras de urina, administração e</p><p>monitoramento do tratamento antibiótico, e educação contínua do paciente, os</p><p>enfermeiros garantem que as gestantes recebam cuidados completos e centrados</p><p>na paciente.</p><p>A educação do paciente é fundamental, orientando sobre práticas de higiene</p><p>pessoal, hidratação adequada, e sinais de alerta para possíveis complicações. A</p><p>colaboração com a equipe de saúde é essencial para ajustar o plano de cuidados</p><p>conforme necessário, promovendo a segurança e o bem-estar tanto da mãe quanto</p><p>do feto.</p><p>11</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Roriz-Filho JS, Vilar FC, Mota LM, Leal CL, Pisi PCB. Infecção do trato urinário.</p><p>Medicina (Ribeirão Preto) 2010;43(2):118 -25 Disponível em:</p><p>http://www.fmrp.usp.br/revista. Acesso em: 29 de abr. 2019.</p><p>Consulta Remédios Disponível em: https://consultaremedios.com.br/sulfametoxazol-</p><p>trimetoprima/pa#leaflet_description</p><p>Figueiró-Filho EA. Infecção do trato urinário na gravidez: aspectos atuais. Femina.</p><p>2009;37: 165-71. 2. Duarte Geraldo. Infecção urinária na gravidez. Rev Bras Ginec</p><p>Obst. 2008;30:93-100.</p><p>http://www.fmrp.usp.br/revista</p><p>https://consultaremedios.com.br/sulfametoxazol-trimetoprima/pa#leaflet_description</p><p>https://consultaremedios.com.br/sulfametoxazol-trimetoprima/pa#leaflet_description</p>

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