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<p>1ª VERSÃO</p><p>JAN/2024</p><p>TEORIA MODELOS PROVAS DE</p><p>REDAÇÃO DO ENEM PROPOSTAS</p><p>DE REDAÇÃO INÉDITAS</p><p>Luiz Carlos Gonçalves</p><p>Professor do Cefet-MG</p><p>desde 1996</p><p>MMXXIV</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Cartilha do Participante do Enem 2019. Disponível em: <https://bityli.com/HLsvX>. Acesso em 28 jan.</p><p>2022.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação, INEP. Provas e Gabaritos. Disponível em: <encurtador.com.br/jtzJZ>. Acesso em 28 jan. 2022.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Módulo 2: Material de Leitura - Situações que levam à nota zero, 2019 . Disponível em:</p><p><encurtador.com.br/nF468>. Acesso em 28 jan. 2022.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Módulo 3: Material de Leitura - Competência 1, 2019. Disponível em: <https://bityli.com/XRGKm>.</p><p>Acesso em 28 jan. 2022.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Módulo 4: Material de Leitura - Competência 2, 2019. Disponível em: <encurtador.com.br/cnwQR>.</p><p>Acesso em 28 jan. 2022.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Módulo 5: Material de Leitura - Competência 3, 2019. Disponível em: <encurtador.com.br/tC579>.</p><p>Acesso em 28 jan. 2022.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Módulo 6: Material de Leitura - Competência 4, 2019. Disponível em: <encurtador.com.br/pADLM>.</p><p>Acesso em 28 jan. 2022.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Módulo 7: Material de Leitura - Competência 5, 2019. Disponível em: <encurtador.com.br/atHS6>.</p><p>Acesso em 28 jan. 2022.</p><p>CAGLIARI, Luiz Carlos. Linguística e Alfabetização. São Paulo: Scipione, 1987.</p><p>DELL´ISOLA, Regina Lúcia Péret. Leitura: Inferências e contexto sócio-cultural. Belo Horizonte: UFMG, 1988.</p><p>DUBOIS, Jean. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix, 1998.</p><p>GONÇALVES, Luiz Carlos. A coesão Lexical. Belo Horizonte: UFMG, 2000.</p><p>GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione, 1995.</p><p>HALLIDAY, M.A.K & HASSAN, R.. Cohesion in English. Londres: Longman, 1976.</p><p>POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 1999.</p><p>POSSENTI, Sírio. Os humores da Língua. São Paulo: Mercado de Letras, 1998.</p><p>REGRAS PARA ENVIO DE TRABALHOS:</p><p>Você poderá receber material do curso e também usar o Whatsapp para enviar trabalhos, pelo número</p><p>1. Para receber atividades e materiais didáticos via Listas de Transmissão, envie ao número de whatsapp acima</p><p>acima seu nome completo e turma. Ex.: José da Silva, 1º Mecatrônica. Após isso, grave o número +5537984037066</p><p>na memória do seu celular, já que o Whatsapp apenas envia esse tipo de mensagem a contatos do usuário;</p><p>2. Contatos feitos por números sem identificação serão ignorados;</p><p>3. Em caso de redações para correção enviadas via whatsapp, use no máximo 2.500 caracteres, deixe uma linha em</p><p>branco entre os parágrafos e revise a mensagem antes de mandá-la; erros de digitação serão computados como</p><p>desvios ortográficos;</p><p>4. Envie o trabalho inteiro - incluindo os nomes dos alunos - em apenas uma mensagem;</p><p>5. Não envie o trabalho em arquivos anexados;</p><p>6. Lance os nomes completos dos alunos em ordem alfabética, um sob o outro;</p><p>7. Não confunda Lista de Transmissão com grupo de whatsapp.</p><p>+55 37 98403 7066 @luizdiv luizcarlos@cefetmg.br@cefetdiv</p><p>https://bityli.com/HLsvX</p><p>https://bityli.com/XRGKm</p><p>mailto:luizcarlos@cefetmg.br@cefetdiv</p><p>Elaboração de Textos Argumentativos ...........................................................................................05</p><p>Tema e Tese ....................................................................................................................................06</p><p>Elaboração dos argumentos ...........................................................................................................06</p><p>Introdução .......................................................................................................................................06</p><p>Desenvolvimento dos argumentos ................................................................................................07</p><p>Conclusão .......................................................................................................................................08</p><p>Estrutura do texto argumentativo ...................................................................................................08</p><p>Proposta de Redação Enem/2023 Regular ....................................................................................09</p><p>Texto feito a partir da proposta do Enem/2023 .............................................................................10</p><p>Planilha de Correção da Redação do Enem ...................................................................................11</p><p>Competência I .................................................................................................................................12</p><p>Competência II ................................................................................................................................13</p><p>Tangenciamento .............................................................................................................................13</p><p>Fuga ao tema...................................................................................................................................14</p><p>Repertório sociocultural .................................................................................................................13</p><p>Modelos de Repertório sociocultural .............................................................................................15</p><p>Competência III ...............................................................................................................................18</p><p>Competência IV ...............................................................................................................................18</p><p>Competência V ................................................................................................................................21</p><p>Processos de ampliação de ideias no texto ...................................................................................22</p><p>As propostas de redação do Enem desde 2010 .............................................................................24</p><p>Estruturas de parágrafo genéricas ..................................................................................................26</p><p>Exemplo de redação de aluno do Cefet-MG ..................................................................................29</p><p>PROPOSTAS DE REDAÇÃO</p><p>1. O crescimento do discurso de ódio no Brasil ............................................................................30</p><p>2. A persistência do racismo estrutural na sociedade brasileira ...................................................31</p><p>3. Os efeitos dos fenômenos climáticos extremos no Brasil ........................................................32</p><p>4. A precarização do mercado de trabalho no Brasil .....................................................................33</p><p>5. O combate à violência no ambiente escolar no Brasil ..............................................................34</p><p>6. O combate ao etarismo no Brasil ...............................................................................................35</p><p>7. Desafios à valorização da agricultura familiar no Brasil ...........................................................36</p><p>8. O enfrentamento dos maus-tratos a animais no Brasil ..............................................................37</p><p>9. Desafios ao enfrentamento da intolerância no esporte no Brasil .............................................38</p><p>10. Ameaças à democracia no Brasil. ............................................................................................39</p><p>11. O enfrentamento da aporofobia no Brasil ...............................................................................40</p><p>12. O combate à homofobia no Brasil ...........................................................................................41</p><p>13. Insegurança hídrica no Brasil ...................................................................................................42</p><p>14.</p><p>não tem falhas.</p><p>Já os argumentos (informações, fatos, opi-</p><p>niões), no texto avaliado no nível 5 (200), são de-</p><p>senvolvidos em todas as partes do texto. Pratica-</p><p>mente nada fica sem explicação; as ideias são re-</p><p>lacionadas dentro do texto. Mesmo a proposta</p><p>de intervenção tem de abarcar, de algu-</p><p>ma forma, todos os problemas que sejam</p><p>discutidos na tese e na argumentação.</p><p>PROJETO DE TEXTO</p><p>Trata-se do planejamento prévio à redação, que</p><p>precisa ser perceptível a quem analisa o texto de-</p><p>pois de pronto. É uma estruturação em que se</p><p>percebe que o autor expõe uma problematização</p><p>na introdução, apresenta hipóteses no desen-</p><p>volvimento e propostas para resolver esses impas-</p><p>ses na conclusão. Há um fio condutor das ideias</p><p>dentro do texto.</p><p>DESENVOLVIMENTO DE IDEIAS</p><p>Desenvolvimento é a fundamentação dos ar-</p><p>gumentos. Ou seja, as explicações, exemplos,</p><p>subdivisões; as relações entre os argumentos e</p><p>a tese desenvolvida. Se o autor cita um fato e não</p><p>o desenvolve, não o explica, diz-se que esse fato</p><p>não está desenvolvido. Nada deve ser citado sem</p><p>desenvolvimento. Há, portanto, que se tomar</p><p>cuidado com o emprego exagerado de repertóri-</p><p>os socioculturais que podem ficar sem fundamen-</p><p>tação, o que vai prejudicar a nota na competên-</p><p>cia III. Como já se ressaltou, a presença de re-</p><p>pertório sociocultural extratexto de apoio não é</p><p>obrigatória no desenvolvimento. O texto tem de,</p><p>obrigatoriamente, possuir um repertório</p><p>sociocultural extratexto de apoio, mas que pode</p><p>estar em qualquer parte do texto.</p><p>COMPETÊNCIA IV</p><p>Na Competência IV, são analisados os recur-</p><p>sos coesivos utilizados para se fazer a articulação</p><p>dos enunciados do texto. Recursos coesivos são</p><p>marcas linguísticas - “além disso”, “também”, “por</p><p>outro lado” - que interligam partes do tex-</p><p>to e ajudam o leitor a fazer conexões de</p><p>sentido. É possível identificar dois tipos</p><p>de recursos coesivos:</p><p>1. REFERENCIAIS</p><p>São aqueles que fazem referência a algo que</p><p>já foi (anáfora) ou que será citado (catáfora). A</p><p>catáfora geralmente é feita usando-se o pronome</p><p>“isto”. Veja:</p><p>A sugestão é isto: defender a democracia.</p><p>Já a anáfora, subdivide-se em gramatical, quan-</p><p>do se usam pronomes, advérbios, elipses, para</p><p>se referir a algo já citado e coesão lexical, que</p><p>usa um termo que em essência não existe para</p><p>fazer coesão, como se fosse um sinônimo.</p><p>Exemplo de referenciação Gramatical:</p><p>o presidente1 viajou à Alemanha2. Lá2, ele1 dis-</p><p>cutiu acordos comerciais.</p><p>Ele e lá são elementos gramaticais, usados para</p><p>se fazer a referenciação anafórica.</p><p>19 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>Referenciação Lexical:</p><p>Caetano Veloso1 viajou a Portugal2. No país eu-</p><p>ropeu2, o cantor1 apresentou-se em Lisboa.</p><p>Nesse caso, “país europeu” e “cantor” são ele-</p><p>mentos lexicais usados para se fazer a coesão. A</p><p>vantagem do uso desse tipo de coesão é a entra-</p><p>da de informações novas.</p><p>2. SEQUENCIAL</p><p>É a coesão que faz o texto progredir, através</p><p>do emprego de conectivos, como “Além disso”,</p><p>“Também”, “outro”, “Já”, “Por outro lado”, “mas”,</p><p>“Portanto”, “Em contrapartida”, “Assim”, “Com</p><p>isso”. Veja abaixo, expressões que podem ser</p><p>úteis para a progressão textual e para se evita-</p><p>rem períodos longos:</p><p>“Esse contingente da população”;</p><p>“Nesse contexto”;</p><p>“Nesse viés”;</p><p>“Nesse sentido”;</p><p>“É o caso de”;</p><p>“Prova disso é”;</p><p>“Exemplo disso é”;</p><p>“Em consequência”;</p><p>“Ou seja”;</p><p>“Isso”;</p><p>“Tal iniciativa”.</p><p>Coesão intraparágrafo e interparágrafo</p><p>Na redação do Enem, cobra-se a coesão tanto</p><p>dentro de cada parágrafo - intraparágrafo - como</p><p>entre parágrafos - interparágrafo. Ou seja, serão</p><p>avaliadas a presença, a variedade e a adequação</p><p>de elementos coesivos usados dentro de cada</p><p>parágrafo (intraparágrafo), além daqueles que</p><p>conectam um parágrafo ao restante do texto (in-</p><p>terparágrafo).</p><p>Um exemplo clássico de conector inter-</p><p>parágrafo é o “Além disso”, que conecta dois</p><p>parágrafos do desenvolvimento. Outro exemplo</p><p>é o “Portanto”, que faz um elo entre o parágrafo</p><p>da conclusão com o restante do texto.</p><p>Já entre o primeiro parágrafo de desenvolvi-</p><p>mento e o de introdução, não se usa um termo</p><p>formal de conexão. “Primeiramente”, “A priori”,</p><p>SOMA - Também, além disso, outro, ainda, bem</p><p>como, não só... mas também, tanto... como,</p><p>inclusive...</p><p>OPOSIÇÃO - mas, porém, contudo, entretanto,</p><p>todavia, no entanto, embora, ainda que, não</p><p>obstante, posto que, apesar de que...</p><p>CONTRAPOSIÇÃO - Por outro lado, Já...</p><p>CONCLUSÃO - Portanto, logo, por isso, em</p><p>decorrência de, sendo assim...</p><p>EXPLICAÇÃO - porque, visto que, já que, a fim de,</p><p>pois, para, como...</p><p>COMPARAÇÃO - tanto quanto, mais/menos do</p><p>que...</p><p>ALTERNÂNCIA - seja... seja, quer... quer, ou...ou</p><p>EXEMPLOS DE ALGUNS ELEMENTOS COESIVOS</p><p>“Em primeira instância”, por exemplo, não funci-</p><p>onam como elemento coesivo interparágrafo. O</p><p>que fará a conexão do primeiro parágrafo do de-</p><p>senvolvimento com a introdução é a retomada da</p><p>tese. Veja o exemplo, em que os dois trechos rep-</p><p>resentam parágrafos de introdução e o primeiro</p><p>de desenvolvimento, respectivamente:</p><p>(...) Para se enfrentar essa invisibilidade do</p><p>trabalho de cuidado realizado pela mulher no</p><p>Brasil, no entanto, é preciso vencer dois</p><p>desafios principais.</p><p>Um desses entraves é a lógica de</p><p>funcionamento do sistema capitalista.</p><p>Nesse caso, o elemento inerparágrafo é “es-</p><p>ses entraves”, que retoma a discussão sobre “de-</p><p>safios”, iniciada no parágrafo de introdução.</p><p>“Primeiramente” e similares terão a função de</p><p>conector intraparáfrafo e, não, interparágrafo.</p><p>INADEQUAÇÃO</p><p>O uso de recurso de coesão inadequado será</p><p>punido na competência IV. Um erro muito comum</p><p>é usar a conjunção “contudo”, que equivale a</p><p>“mas”, como sinônima de “portanto”, ao se ini-</p><p>ciar a conclusão. Com isso, sendo assim, frente a</p><p>isso, além do clássico portanto, são elementos</p><p>que introduzem uma conclusão lógica advinda de</p><p>uma discussão anterior.</p><p>A Revolução Industrial, que teve início na Inglaterra, no século XVIII, foi um período de grandes</p><p>transformações tecnologicas. Tal fenômeno fez com que a produção e o consumo de bens e de</p><p>serviços crescesse a taxas inéditas. Para suprir o aumento da demanda, muitas mulheres passaram</p><p>a trabalhar fora de casa. Entretanto, boa parte delas acumula uma dupla jornada, já que continuou</p><p>a realizar tarefas como cuidar de crianças, lavar e cozinhar sem ganhar a mais por isso. No Brasil,</p><p>segundo o IBGE, elas dedicam semanalmente cerca de 21 horas ao trabalho doméstico. Isso é o</p><p>dobro do tempo despendido por homens às mesmas funções. Para se enfrentar essa invisibilidade</p><p>do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil, no entanto, é preciso vencer dois desafios</p><p>principais.</p><p>Um desses entraves é a lógica de funcionamento do sistema capitalista. Em uma sociedade</p><p>pautada por ditames de mercado, a busca por lucro a todo custo acaba por prevalecer sobre questões</p><p>que comprometem a qualidade de vida de boa parte da população. É justamente o caso da</p><p>invisibilidade do trabalho de cuidado exercido pelas mulheres. Esse apagamento ocorre porque,</p><p>em um ambiente de alta competitividade, relativiza-se a relevância de todo trabalho cujo resultado</p><p>final não sejam bens de consumo e de ostentação. Desse modo, afazeres tidos como domésticos</p><p>não só são desvalorizados, como são relegados quase que exclusivamente a mulheres em situação</p><p>de vulnerabilidade social.</p><p>Além disso, o imaginário coletivo distorcido agrava a situação. Com base em valores</p><p>ultrapassados, muitas pessoas acabam por normalizar situações e condutas que deveriam ser</p><p>repudiadas. Nesse viés, mazelas como a desvalorização do trabalho de cuidado realizado por</p><p>mulheres persistem no país porque são sustentadas por uma visão de mundo equivocada da</p><p>sociedade sobre a questão. O Brasil</p><p>foi colonizado sob uma concepção de mundo machista, que</p><p>restringe a atuação feminina a funções ligadas ao âmbito doméstico. Nesse contexto, a sociedade</p><p>alimenta por séculos a percepção injusta de que o ato de cuidar é algo inerente às mulheres e</p><p>que, como tal, não deva ser remunerado.</p><p>Portanto, é preciso agir logo para se resolver esse problema. Nesse sentido, cabe ao governo</p><p>elaborar um amplo projeto que combata tanto as influências negativas da lógica capitalista quanto</p><p>o imaginário coletivo ultrapassado. Isso pode ser feito por meio da formulação de um grupo de</p><p>estudos interministerial que se dedique ao assunto. Um exemplo clássico disso foi o esforço</p><p>empreendido na aprovação da Lei Maria da Penha, em 2006, que tem ajudado a combater a violência</p><p>contra mulheres no país. O efeito desse tipo de ação será o gradual e efetivo enfrentamento à</p><p>invisibilidade do trabalho de cuidado realizado por mulheres no Brasil.</p><p>DESTAQUE DE ALGUNS ELEMENTOS DA REDE COESIVA DE UM TEXTO</p><p>Elemento coesivo Interparágrafo (tem de haver pelo menos 2 no texto todo)</p><p>Elemento coesivo Interparágrafo (resgata “desafios”). “Primeiramente” ou “Em primeira instância” não são</p><p>elementos coesivos interparágrafo.</p><p>20 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>21 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>COMPETÊNCIA V</p><p>Sua redação deve apresentar uma tese</p><p>sobre o tema proposto, apoiada em</p><p>argumentos consistentes, e uma</p><p>proposta de intervenção para os</p><p>problemas abordados no desenvolvimento. A</p><p>proposta deve ser coerente em relação à tese</p><p>desenvolvida no texto mas também em relação</p><p>aos argumentos utilizados. Isso significa que, ao</p><p>elaborá-la, você deve certificar-se de que ela seja</p><p>capaz de abarcar também os problemas que</p><p>aparecem no desenvolvimento do seu texto. No</p><p>caso do texto que vem sendo usado como</p><p>exemplo:</p><p>Tese: Para se enfrentar a invisibilidade do</p><p>trabalho de cuidado realizado pela mulher no</p><p>Brasil, é preciso vencer dois desafios principais.</p><p>Argumento 1: Um desses entraves é a lógica de</p><p>funcionamento do sistema capitalista.</p><p>Argumento 2: Além disso, o imaginário coletivo</p><p>distorcido agrava a situação.</p><p>A proposta de intervenção deve abarcar os</p><p>problemas elencados na argumentação: a</p><p>questão a influência da lógica de funcionamento</p><p>do sistema capitalista e o imaginário coletivo</p><p>distorcido.</p><p>Não abarcar a argumentação na elaboração da</p><p>proposta pode ser entendido como um problema</p><p>no projeto de texto, quesito cobrado na com-</p><p>petência III, juntamente com o desenvolvimento</p><p>de informações. A proposta de intervenção deve</p><p>conter não apenas a exposição da ação</p><p>interventiva sugerida, mas também o agente que</p><p>AGENTE</p><p>1</p><p>AÇÃO</p><p>2</p><p>MEIO</p><p>3</p><p>EFEITO</p><p>4</p><p>DETALHE</p><p>5</p><p>O que deve ser feito para se resolverem os problemas expostos na tese e nos seus argumentos?</p><p>O efeito dessa ação seria... [a solução do</p><p>problema caracterizado na tese]</p><p>Cabe... (ao Governo, à escola, à família...)</p><p>Exemplos/explicação/objetivo de um</p><p>dos outros 4 elementos.</p><p>Isso pode ser feito por meio de...</p><p>Atenção: Não é necessário haver detalhamento dos</p><p>quatro elementos. De um, basta.</p><p>ESQUEMA DA CONCLUSÃO</p><p>Portanto, é preciso agir logo para se</p><p>resolver esse problema. Nesse sentido,</p><p>cabe ao governo elaborar um amplo</p><p>projeto que combata tanto as influências</p><p>negativas da lógica capitalista quanto o</p><p>imaginário coletivo ultrapassado. Isso</p><p>pode ser feito por meio da formulação</p><p>de um grupo de estudos interministerial</p><p>que se dedique ao assunto. Um exemplo</p><p>clássico disso foi o esforço empreendido</p><p>na aprovação da Lei Maria da Penha, em</p><p>2006, que tem ajudado a combater a</p><p>violência contra mulheres no país. O</p><p>efeito desse tipo de ação será o gradual</p><p>e efetivo enfrentamento à invisibilidade</p><p>do trabalho de cuidado realizado por</p><p>mulheres no Brasil.</p><p>As ações</p><p>devem</p><p>abordar os 2</p><p>argumentos</p><p>1. Agente: Quem deve fazer</p><p>2. Ação: O que deve ser feito para se resolverem os problemas</p><p>citados no desenvolvimento (argumentação)</p><p>3. Meio: Como se deve fazer</p><p>4. Detalhe: Uma explicação, exemplo ou objetivo de um dos</p><p>outros 4 elementos. É mais fácil detalhar a ação ou o meio,</p><p>utilizando-se de exemplos.</p><p>5. Efeito: Por que se deve fazer</p><p>deve executá-la, além do meio de execução dessa</p><p>ação e o seu possível efeito. O quinto elemento</p><p>é o detalhe de um dos quatro: ação, agente, meio,</p><p>efeito. A forma mais eficaz de se deixar nítido um</p><p>detalhe é explicando-se ou exemplificando-se o</p><p>meio, com algo como “Tal ação pode ser feita por</p><p>meio da elaboração de normas específicas.</p><p>Exemplo disso foi a lei que...” Nesse caso,</p><p>“normas específicas” são o meio, enquanto o</p><p>exemplo é um detalhadamente desse meio.</p><p>Uma grande dificuldade das pessoas ao redigir</p><p>um texto é como desenvolver o tema de que trata</p><p>cada parágrafo. Esse acréscimo de informações</p><p>novas a um tópico depende tanto das informações</p><p>de que dispõe o autor quanto do conhecimento de</p><p>técnicas de organização desses dados no parágrafo.</p><p>Veja abaixo alguns processos de organização de</p><p>ideias. Antes, porém, é importante ressaltar que</p><p>essas técnicas podem ser usadas concomitante-</p><p>mente no mesmo texto ou até dentro do mesmo</p><p>parágrafo, como se faz com o texto sobre a “glo-</p><p>balização”, que você verá mais adiante.</p><p>1. Conceituação</p><p>Uma forma de ampliar o texto é através da</p><p>conceituação clássica, do tipo X é ... Veja:</p><p>A globalização é um processo de aber-</p><p>tura dos mercados....</p><p>2. Explicação</p><p>Explicar é uma forma de levar o interlocutor a</p><p>compreender um conceito. Através da explicação,</p><p>expõem-se traços ou etapas de um processo a fim</p><p>de induzir um conceito. A explicação sobre como</p><p>funciona um equipamento qualquer, por exemplo,</p><p>pode levar alguém a entender o que seja tal equi-</p><p>pamento. Veja abaixo o texto sobre globalização,</p><p>acrescido de uma explicação:</p><p>...Países se organizam em blocos e ela-</p><p>boram políticas econômicas, como a</p><p>reduções de tarifas de exportação, que</p><p>possibilitem ao máximo o intercâmbio</p><p>comercial...</p><p>3. Ordenação temporal</p><p>A ordenação temporal também é um recurso</p><p>bastante útil. Pode-se, por exemplo, apresentar</p><p>um breve histórico de um dado tema ao leitor.</p><p>Essa retrospectiva histórica é muito empregada</p><p>na introdução de textos, junto à conceituação.</p><p>Abaixo, o mesmo texto usado para se exemplifi-</p><p>car conceituação e explicação foi ampliado</p><p>através do processo da ordenação temporal:</p><p>...A ideia de se incrementar o comércio</p><p>entre nações não é nova. Para muitos, Por-</p><p>tugal, por volta do século XV já esboçava</p><p>uma política globalizante ao investir na</p><p>navegação visando a descobrir rotas no-</p><p>vas para os mercados do oriente. A indus-</p><p>22 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>Processos de ampliação de ideias no texto</p><p>trialização, a partir do século XIX, que</p><p>permitiu a produção de excedentes para</p><p>exportação e o fim da guerra fria, nos</p><p>anos 80 do século passado talvez tenham</p><p>sido o impulso necessário para que eco-</p><p>nomias antes fechadas, como China e Rús-</p><p>sia, abrissem seus mercados...</p><p>4. Exemplificação</p><p>Uma outra forma de desenvolver um tópico é</p><p>através de exemplos. É claro que os exemplos</p><p>podem servir também como um recurso para se</p><p>ampliar a conceituação. Veja o trecho abaixo -</p><p>em negrito - em que se dá continuidade ao</p><p>parágrafo sobre globalização, utilizando-se o pro-</p><p>cesso de exemplificação:</p><p>...Um exemplo clássico de globaliza-</p><p>ção é a União Europeia. Vários países,</p><p>com moedas, línguas e costumes diferentes</p><p>se prepararam durante anos para poder-</p><p>em praticamente banir as fronteiras. Hoje,</p><p>boa parte do bloco econômico adota a</p><p>mesma moeda, o Euro, e tem políticas</p><p>econômicas muito parecidas e controla-</p><p>das por uma espécie de banco central úni-</p><p>co. Com isso, conseguem usufruir em maior</p><p>escala de bens e serviços que antes fica-</p><p>vam restritos apenas a um país. A Área de</p><p>Livre Comércio das Américas - a Alca - e o</p><p>Mercosul, ambos no continente americano,</p><p>também são exemplos de globalização da</p><p>economia.</p><p>5. Subdivisão</p><p>O tema do texto pode também ser dividido em</p><p>tópicos. Assim, o autor trata separadamente de</p><p>partes do problema. Mas é importante que o le-</p><p>itor seja informado sobre a divisão. Veja o exem-</p><p>plo abaixo, em que se amplia ainda mais o texto</p><p>sobre a “globalização”, acrescentando-se um tre-</p><p>cho em que se analisa o fenômeno a partir de duas</p><p>subdivisões: suas vantagens e desvantagens para</p><p>o Brasil:</p><p>...Para o Brasil, a abertura do mercado</p><p>trouxe vantagens e desvantagens. O efeito</p><p>positivo mais imediatamente sentido pelo</p><p>consumidor talvez tenha sido a entrada</p><p>de produtos importados, com preços mais</p><p>em conta que os nacionais. Além disso, é</p><p>claro, a vinda de empresas estrangeiras,</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>23 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>principalmente da área de telefonia,</p><p>trouxe novas tecnologias e mais empregos.</p><p>Por outro lado, a globalização também</p><p>pode ser responsabilizada pela falência</p><p>de pequenas empresas nacionais, que não</p><p>conseguiram competir com grandes gru-</p><p>pos estrangeiros. Ademais, a abertura co-</p><p>mercial expôs o país ao contágio por cri-</p><p>ses de outros mercados, como a crise imobi-</p><p>liária dos Estados Unidos, em 2008.</p><p>6. Analogia</p><p>Analogia é uma comparação. Trata-se de um</p><p>processo pelo qual o autor faz uma associação de</p><p>imagens, uma analogia entre um conceito, que é</p><p>sobre o que ele realmente quer dissertar, e algum</p><p>outro que seja mais familiar ao leitor. É um recur-</p><p>so didático bastante comum. Veja o exemplo</p><p>abaixo, em que se faz uma analogia entre o geren-</p><p>ciamento das contas de uma casa e o de uma</p><p>cidade, estado ou país, para se destacar a</p><p>responsabilidade que o governo deve ter quanto</p><p>ao uso do dinheiro público:</p><p>Assim como controlamos o orçamento</p><p>doméstico, um prefeito, governador ou</p><p>presidente também nunca pode gastar além</p><p>da receita de que dispõe. Arroz, feijão,</p><p>leite, material de limpeza... Antes de irmos</p><p>ao supermercado, é comum fazermos uma</p><p>lista dos produtos de que precisamos. Essa</p><p>lista tem um limite, que é o salário com</p><p>que a família vive. Se enchermos o car-</p><p>rinho do supermercado além da conta,</p><p>pode faltar dinheiro para o médico, para</p><p>a escola ou para o transporte. A mesma</p><p>lógica se aplica aos governantes. Todo</p><p>gasto anual de um prefeito, por exemplo,</p><p>deve ser calculado de maneira a nunca</p><p>ultrapassar a receita, ou seja, tudo o que</p><p>a prefeitura arrecada em impostos e</p><p>serviços. A Lei de Responsabilidade Fis-</p><p>cal pune o governante cujas contas não</p><p>fecharem ao final de sua administração.</p><p>Ele pode até ir para a cadeia.</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho</p><p>de cuidado realizado pela mulher no Brasil.</p><p>Tese: São vários os desafios ao enfrentamento da</p><p>invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela</p><p>mulher no Brasil. / É preciso enfrentar a invisibilidade do</p><p>trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil.</p><p>Desafios para a valorização de comunidades e povos</p><p>tradicionais no Brasil.</p><p>Tese: São vários os desafios para a valorização de</p><p>comunidades e povos tradicionais no Brasil. / É preciso</p><p>valorizar as comunidades e povos tradicionais no Brasil.</p><p>Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania</p><p>no Brasil.</p><p>Tese: É preciso garantir o acesso ao registro civil no Brasil.</p><p>/ São várias as causas da falta de registro civil no Brasil.</p><p>O estigma associado às doenças mentais pela sociedade</p><p>brasileira.</p><p>Tese: É preciso combater o estigma associado às doenças</p><p>mentais pela sociedade brasileira. / São várias as causas</p><p>da estigmatização das doenças mentais pela sociedade</p><p>brasileira.</p><p>Democratização do acesso ao cinema no Brasil.</p><p>Tese: É preciso democratizar o acesso ao cinema no Brasil.</p><p>/ São várias as causas da falta de democatização do acesso</p><p>ao cinema no Brasil.</p><p>Manipulação do comportamento do usuário pelo controle</p><p>de dados na Internet.</p><p>Tese: É preciso combater a manipulação do</p><p>comportamento do usuário pelo controle de dados na... /</p><p>São várias as causas da manipulação do comportamento</p><p>do usuário pelo controle de dados na...</p><p>Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil.</p><p>Tese: É preciso estimular a formação de surdos no Brasil.</p><p>/ São vários os desafios à formação educacional de surdos</p><p>no Brasil</p><p>Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil.</p><p>Tese: São vários os caminhos para se combater a</p><p>intolerância religiosa no Brasil. / São várias as causas da</p><p>intolerância religiosa no Brasil.</p><p>2023</p><p>2022</p><p>2021</p><p>2020</p><p>2019</p><p>2018</p><p>2017</p><p>2016</p><p>ENEM REGULAR / TESESANO</p><p>AS PROPOSTAS DE REDAÇÃO DO ENEM DESDE 2010</p><p>24 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>Desafios para a (re)inserção socioeconômica da população</p><p>em situação de rua no Brasil.</p><p>Tese: São vãios os desafios à inserção socioeconômica da</p><p>população em situação de rua no Brasil. / É preciso</p><p>combater a falta de inserção socioeconômica da população</p><p>em situação de rua no Brasil.</p><p>Medidas para o enfrentamento da recorrência da</p><p>insegurança alimentar no Brasil.</p><p>Tese: São várias as medidas para o enfrentamento da</p><p>insegurança alimentar no Brasil. / São várias as causas da</p><p>insegurança alimentar no Brasil.</p><p>Reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências</p><p>da saúde no Brasil.</p><p>Tese: É preciso reconhecer a contribuição das mulheres</p><p>nas ciências da saúde no Brasil. / São várias as causas da</p><p>falta de reconhecimento da contribuição das mulheres</p><p>nas ciências...</p><p>A falta de empatia nas relações sociais no Brasil.</p><p>Tese: É preciso promover a empatia nas relações sociais</p><p>no Brasil / São várias as causas da empatia nas relações</p><p>sociais no Brasil</p><p>O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões no</p><p>Brasil. (Enem Digital)</p><p>Tese: São vários os desafios à redução das desigualdades</p><p>entre as regiões no Brasil. / São várias as causas das</p><p>desigualdades entre as regiões no Brasil.</p><p>Combate ao uso indiscriminado de tecnologias digitais de</p><p>informação por crianças.</p><p>Tese: É preciso combater o uso indiscriminado de</p><p>tecnologias digitais de informação por crianças. / São várias</p><p>as causas do uso indiscriminado de tecnologias digitais de</p><p>informação por crianças</p><p>Formas de organização da sociedade para o</p><p>enfrentamento de problemas econômicos no Brasil.</p><p>Tese: É preciso organizar a sociedade para o enfrentamento</p><p>de problemas econômicos no Brasil. / São várias as formas</p><p>de organização da sociedade para o enfrentamento de</p><p>problemas econômicos no Brasil.</p><p>Consequências da busca por padrões de beleza idealizados.</p><p>Tese: São várias as consequências da busca por padrões</p><p>de beleza idealizados. / São várias as causas da busca</p><p>por padrões de beleza idealizados.</p><p>Caminhos para combater o racismo no Brasil.</p><p>Tese: São vários os caminhos para se combater o racismo</p><p>no Brasil. / São várias as causas do racismo no Brasil. (os</p><p>caminhos virão na conclusão)</p><p>ENEM PPL, REAPLICAÇÃO E DIGITAL / TESES</p><p>TEMA ENEM REGULAR / TESESANO</p><p>AS PROPOSTAS DE REDAÇÃO DO ENEM DESDE 2010</p><p>TEMA ENEM PPL, 2ª EDIÇÃO E DIGITAL / TESES</p><p>Alternativas</p><p>para a diminuição do desperdício de alimentos</p><p>no Brasil.</p><p>Tese: São várias as alternativas para a diminuição do</p><p>desperdício de alimentos no Brasil./ São várias as causas</p><p>do desperdício de alimentos no Brasil. (as alternativas</p><p>virão na conclusão)</p><p>O histórico desafio de se valorizar o professor.</p><p>Tese: São vários os desafios ao enfrentamento da histórica</p><p>valorização do professor. / São várias as causas da histórica</p><p>valorização do professor.</p><p>O que o fenômeno social dos “rolezinhos” representa?.</p><p>Tese: É preciso entender o que o fenômeno social dos</p><p>“rolezinhos” representa. / São várias as causas do</p><p>fenômeno social dos “rolezinhos”.</p><p>Cooperativismo como alternativa social.</p><p>Tese: O cooperativismo é uma alternativa social.</p><p>O grupo fortalece o indivíduo?.</p><p>Tese: O grupo fortalece o indivíduo.</p><p>Cultura e mudança social.</p><p>Tese: A cultura é um mecanismo de mudança social.</p><p>Ajuda humanitária.</p><p>Tese: A ajuda humanitária é essencial na solução de</p><p>problemas sociais. / São várias as formas de se</p><p>promover a ajuda humanitária.</p><p>A persistência da violência contra a mulher na sociedade</p><p>brasileira.</p><p>Tese: É preciso combater a persistência da violência contra</p><p>a mulher no Brasil. / São várias as causas da persistência</p><p>da violência contra a mulher no Brasil.</p><p>"Publicidade infantil em questão no Brasil."</p><p>Tese: É preciso regulamentar [ou proibir] a publicidade</p><p>infantil no Brasil.</p><p>Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil.</p><p>Tese: São vários os efeitos da implantação da Lei Seca</p><p>no Brasil. / São várias as causas da implantação da Lei</p><p>Seca no Brasil.</p><p>Movimento imigratório para o Brasil no século 21.</p><p>Tese: É preciso compreender o atual movimento</p><p>imigratório para o Brasil. / São várias as causas do atual</p><p>movimento imigratório para o Brasil.</p><p>Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e</p><p>o privado.</p><p>Tese: Em um mundo cada vez mais conectado pela</p><p>internet, o público e o privado se confundem. / São várias</p><p>as causas da exposição exagerada nas redes sociais.</p><p>O trabalho na construção da dignidade humana.</p><p>Tese: O trabalho é essencial na construção da dignidade</p><p>humana.</p><p>2016</p><p>2015</p><p>2014</p><p>2013</p><p>2012</p><p>2011</p><p>2010</p><p>25 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>ESTRUTURAS DE PARÁGRAFOS GENÉRICAS</p><p>DE INTRODUÇÃO</p><p>1. O artigo 3º da Constituição Federal estipula como objetivo fundamental da República brasileira</p><p>promover o bem de todos, sem qualquer tipo de discriminação. Entretanto, é flagrante o desrespeito</p><p>a esse preceito constitucional quando se constata que o país não tem respostas eficazes para questões</p><p>que impedem o bem-estar social. É o caso do/da [insira aqui o problema da proposta]. [COLOQUE</p><p>AQUI DADO ESTATÍSTICO, EXEMPLO OU EXPLICAÇÃO SOBRE O PROBLEMA]. Trata-se de um problema</p><p>grave que precisa ser discutido / Para se resolver esse problema é preciso vencer dois principais</p><p>desafios.</p><p>2. Em 1948, a ONU promulgou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, como resposta</p><p>imediata às atrocidades cometidas nas duas guerras mundiais. Mais do que isso, a entidade visava a</p><p>garantir a todos condições mínimas de sobrevivência em ambiente de respeito, igualdade e liberdade.</p><p>O Brasil foi signatário e militante ativo dessa declaração. Entretanto, é inegável que o país ainda está</p><p>distante de concretizar os ideais desse documento. Prova disso é que boa parte dos brasileiros ainda</p><p>convive com graves ameaças à sua qualidade de vida. É o caso do/da [INSIRA O PROBLEMA] Segundo...</p><p>[COLOQUE AQUI DADO ESTATÍSTICO, EXEMPLO OU EXPLICAÇÃO SOBRE O PROBLEMA]. Esse é um</p><p>problema forjado sobre duas causas históricas: [Ex.: a negligência do Estado e um sistema</p><p>educacional ultrapassado.]</p><p>3. A partir do século XVIII, a Revolução Industrial converteu antigas vilas em movimentados centros</p><p>urbanos dotados de fábricas e de comércio intenso. Em consequência, o êxodo rural superlotou</p><p>cidades que, muitas vezes, não estavam preparadas para tal crescimento. Com esse incremento nas</p><p>interações sociais, a sociedade se deparou com problemas que antes não existiam ou não tinham a</p><p>mesma relevância. É o caso do/da... [INSIRA O PROBLEMA] Segundo... [COLOQUE AQUI DADO</p><p>ESTATÍSTICO, EXEMPLO OU EXPLICAÇÃO SOBRE O PROBLEMA]. Esse é um problema forjado sobre</p><p>duas causas importantes.</p><p>4. Com o advento da Revolução Industrial, no século XVIII, as cidades passaram a ter um</p><p>protagonismo sem precedentes. Isso se deu devido ao crescimento da oferta de empregos e de</p><p>serviços nos centros urbanos. Tal mudança fez com que as pessoas passassem a viver mais próximas,</p><p>o que explicitou problemas que antes passavam despercebidos. Esse é o caso do/a... [INSIRA O</p><p>PROBLEMA] Segundo... [COLOQUE AQUI DADO ESTATÍSTICO, EXEMPLO OU EXPLICAÇÃO SOBRE</p><p>O PROBLEMA]. Esse é um problema forjado sobre duas causas importantes.</p><p>5. Em seu artigo 1º, a Constituição Federal de 1988 anuncia que o Brasil constitui-se em Estado</p><p>Democrático de Direito com fundamento em ditames como a cidadania, a dignidade humana e o</p><p>pluralismo político. Entretanto, os últimos anos têm deixado claro que boa parte da sociedade brasileira</p><p>ainda não absorveu o espírito da Carta Magna. Isso fica evidente quando se percebe que a democracia</p><p>ainda sofre ameaças no país. [INSIRA O PROBLEMA e explicações, dados ou exemplos]. Esse é um</p><p>problema forjado sobre duas causas históricas: a negligência do Estado e um sistema educacional</p><p>ultrapassado.</p><p>6. O termo “democracia” surgiu na Grécia para designar a forma de governo baseada na</p><p>administração política dos interesses coletivos. Apesar de ter nascido ainda na Antiguidade Clássica,</p><p>foi apenas no século XX que a democracia voltou a ser objeto de grande interesse. O Brasil</p><p>acompanhou essa tendência e, após várias lutas sociais, conseguiu retomar os princípios democráticos</p><p>nos anos 1980. Entretanto...</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>26 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>DE DESENVOLVIMENTO</p><p>1. Além disso, o imaginário coletivo distorcido agrava a situação [OU Uma das razões disso é o</p><p>imaginário coletivo distorcido, que agrava a situação] . Com base em valores ultrapassados, muitas</p><p>pessoas acabam por normalizar situações e condutas que deveriam ser repudiadas. Nesse contexto,</p><p>mazelas como o/a [INSIRA AQUI O PROBLEMA DISCUTIDO NA PROPOSTA} persistem no país</p><p>porque são sustentadas por uma percepção equivocada de boa parte da sociedade sobre a questão.</p><p>Ou seja, enquanto o conhecimento partilhado pela maioria, conceito também conhecido como</p><p>imaginário coletivo, não for suficiente para alcançar as implicações do/da [INSIRA AQUI O PROBLEMA</p><p>DISCUTIDO NA PROPOSTA} na coletividade, esse problema dificilmente será sanado. Isso porque,</p><p>assim como sugere José Saramago na obra “Ensaio sobre a cegueira”, a incapacidade das pessoas de</p><p>enxergar o outro gera uma sociedade de indivíduos autocentrados e incapazes de exercer a empatia.</p><p>2. Uma explicação [OU Além disso, outra explicação] para esse problema está na lógica de</p><p>funcionamento do sistema capitalista. Em uma sociedade pautada por ditames de mercado, a busca</p><p>por lucro a todo custo acaba por prevalecer sobre questões que afligem a coletividade, como o/a</p><p>[INSIRA AQUI O PROBLEMA DISCUTIDO NA PROPOSTA]. Isso porque regras que deveriam estar</p><p>restritas ao universo financeiro acabam por também pautar as relações interpessoais. Nesse ambiente</p><p>de alta competitividade, muitos estão mais voltados para a satisfação de desejos de consumo ou de</p><p>acúmulo de bens</p><p>do que para a mobilização social.</p><p>3. Um dos fatores que fomentam esse problema é a pouca ação do governo. Em uma democracia,</p><p>o Estado deve estar voltado à promoção do bem comum. Isso significa que é de se esperar que todas</p><p>as instâncias de poder mantenham-se atentas acerca de questões como [INSIRA AQUI O PROBLEMA</p><p>DISCUTIDO NA PROPOSTA]. Entretanto, o que se percebe é a ausência de medidas governamentais</p><p>efetivas, como se não devessem partir do governo ações para se combater o problema. Exemplo</p><p>atual disso é a falta de campanhas institucionais no país que alertem a sociedade sobre a urgência</p><p>em se discutir as implicações do/da [INSIRA AQUI O PROBLEMA DISCUTIDO NA PROPOSTA]</p><p>4. Uma das razões [OU Além disso, outra razão] para a persistência dessa situação é a falta de</p><p>políticas públicas eficazes e duradouras sobre o tema. Segundo o artigo 3º da Constituição Federal</p><p>de 1988, é dever do Estado promover o bem comum sem qualquer forma de discriminação. Entretanto,</p><p>35 anos após a promulgação da Carga Magna, o Brasil não tem conseguido cumprir esse preceito</p><p>constitucional basilar. Prova disso é ainda hoje termos de conviver com problemas como o/a [INSIRA</p><p>AQUI O PROBLEMA DISCUTIDO NA PROPOSTA]. Mesmo que esse tipo de chaga social prejudique</p><p>a vida de inúmeros brasileiros, é flagrante a inexistência de uma agenda estatal que vise a combater</p><p>tal dificuldade. Quando muito, são apresentadas soluções imediatistas que costumam ser</p><p>descontinuadas pelo governo seguinte. Essa negligência por parte do Estado, combinada com a</p><p>cumplicidade de uma população que não cobra soluções efetivas, acaba por tornar crônica uma</p><p>situação que precisa ser enfrentada urgentemente.</p><p>5. Uma dos obstáculos ao enfrentamento do/a [INSIRA AQUI O PROBLEMA DISCUTIDO NA</p><p>PROPOSTA] é a falta de políticas públicas efetivas de no Brasil sobre o tema [OU Além disso,</p><p>faltam...]. Em um regime democrático, governos são eleitos para garantir os direitos fundamentais</p><p>de todos os cidadãos. Nesse viés, cabe ao Estado fomentar o debate sobre a necessidade de se</p><p>regulamentarem questões que impeçam a persistência de situações como o/a [INSIRA AQUI O</p><p>PROBLEMA DISCUTIDO NA PROPOSTA]. Entretanto, ocorre que no Brasil, a legislação as ações oficiais</p><p>acerca desse tema nunca se mostraram suficientes para disciplinar a situação. Em boa parte, isso se</p><p>explica pela descontinuidade de programas governamentais. A rotatividade de presidentes ou a</p><p>renovação do Congresso, muitas vezes, paralisa, iniciativas exitosas no combate a questões como o/</p><p>a [INSIRA AQUI O PROBLEMA DISCUTIDO NA PROPOSTA].</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>27 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>6. Uma das causas do/a [INSIRA O PROBLEMA] é o fato de a educação brasileira ter, em regra, o</p><p>objetivo de formar a população exclusivamente como mão de obra.[OU Além disso, outra causa</p><p>do/a/desafio a ser superado é...] Nesse contexto, como teoriza o historiador José Murilo de Carvalho,</p><p>há, por consequência, a criação de uma “cidadania operária”, que não é voltada a estimular o brasileiro</p><p>a desenvolver um pensamento crítico. Essa disfunção educacional, então, leva muitas pessoas a não</p><p>entenderem a real gravidade de muitos problemas que as rodeiam. Como resultado, mazelas como</p><p>o/a [INSIRA O PROBLEMA] perpetuam-se, já que o país não consegue, por meio do ensino, mobilizar</p><p>a sociedade para a superação de pecalços como esse.</p><p>7. Além disso, o modelo de educação vigente no Brasil também fomenta o/a [INSIRA O PROBLEMA].</p><p>[OU Uma das razões disso é o modelo de educação vigente no Brasil]. Baseado exclusivamente</p><p>na formação de mão de obra, o ensino em vigor nas escolas do país não é capaz de desenvolver o</p><p>senso crítico dos estudantes porque não os estimula a construir o conhecimento. O efeito disso é</p><p>uma sociedade com poucos recursos cognitivos para compreender a dimensão de problemas como</p><p>o/a [INSIRA O PROBLEMA]. Tal deficiência já foi denunciada por Paulo Freire. Segundo o famoso</p><p>pedagogo brasileiro, quando a educação não é um processo libertador, o sonho do oprimido é se</p><p>tornar opressor. Ou seja, se o aparato educacional não liberta o indivíduo de concepções de poder</p><p>injustas e cruéis, essa pessoa é incapaz de buscar soluções novas para problemas históricos. Como</p><p>resultado, perpetua-se uma estrutura social em vários aspectos indigna.</p><p>Consequência</p><p>7. Uma das razões disso [OU Um reflexo disso] é que essa questão agrava a desigualdade social</p><p>brasileira. Em um Estado democrático, a desatenção a qualquer problema social, por menor que seja,</p><p>colabora para se perpetuarem injustiças. Problemas como o/a [INSIRA AQUI O PROBLEMA DA</p><p>PROPOSTA] atingem principalmente camadas mais vulneráveis da população, que têm poucos</p><p>recursos para se defender sem a intervenção do Estado. Como resultado, estratos sociais</p><p>historicamente excluídos se veem ainda mais alijados do progresso econômico e social.</p><p>8. Além disso, a falta de enfrentamento do/da [insira aqui o problema da proposta] alimenta</p><p>um imaginário coletivo distorcido sobre o problema. Isso concorre para agravar a situação. Baseadas</p><p>em conceitos e em valores ultrapassados ou equivocados, muitas pessoas acabam por estigmatizar</p><p>comportamentos ou indivíduos. Sob esse aspecto, o/a [INSIRA AQUI O PROBLEMA DA PROPOSTA]</p><p>torna-se um problema ainda mais grave quando é julgado/a por uma visão de mundo distorcida e</p><p>sem empatia. Trata-se de uma conduta oposta às conclusões de Hannah Arendt. Segundo a conceituada</p><p>filósofa alemã, a diversidade é inerente à condição humana, ou seja, preocupar-se com o entorno</p><p>social e com os problemas do outro não é apenas um gesto de empatia, mas de preservação da</p><p>humanidade.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>1. Portanto, é preciso agir logo para se enfrentar esse problema. Nesse sentido, cabe ao governo</p><p>elaborar um amplo projeto que leve em conta tanto o/a [INSIRA O ARGUMENTO 1] quanto o/a</p><p>[INSIRA O ARGUMENTO 2]. Isso pode ser feito por meio da formulação de um grupo de estudos</p><p>interministerial que se dedique ao assunto. Um exemplo clássico disso foi o esforço empreendido</p><p>na aprovação da Lei Maria da Penha, em 2006, que tem ajudado a combater a violência contra mulheres</p><p>no país. O efeito desse tipo de ação será o gradual e efetivo combate ao/à [INSIRA O PROBLEMA]</p><p>no Brasil.</p><p>2. Portanto, é preciso agir. Nesse sentido, cabe à sociedade exigir do governo [Insira uma ação</p><p>relacionada ao argumento 1. Ex.: obediência plena à Constituição Federal], bem como [Insira uma</p><p>ação relacionada ao argumento 1. Ex.: investimento em um modelo educacional mais eficiente]. Isso</p><p>pode ser feito por meio de pressão junto ao poder legislativo. Exemplo disso foram as ações da</p><p>sociedade organizada que culminaram na formulação de políticas públicas duradouras como o Bolsa</p><p>Família. Como efeito do, espera-se o efetivo enfrentamento do/a [INSIRA O PROBLEMA DA PROPOSTA]</p><p>no Brasil.</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>28 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>Usou Introdução 1:</p><p>O artigo 3° da Constituição Federal de 1988 estipula como objetivo fundamental da República</p><p>Brasileira promover o bem de todos, sem qualquer tipo de discriminação. Entretanto, é flagrante o</p><p>desrespeito a esse preceito constitucional quando se constata que o país não tem respostas eficazes</p><p>para questões que impedem o bem-estar social. É o caso da falta de valorização de algumas tarefas</p><p>exercidas pela população feminina, como cuidar da casa, das crianças,</p><p>dos idosos e dos doentes.</p><p>Isso é preocupante, uma vez que esses trabalhos são muito importantes para o funcionamento da</p><p>sociedade. São dois os principais desafios para o enfrentamento dessa invisibilidade do trabalho de</p><p>cuidado realizado pela mulher no Brasil.</p><p>Usou desenvolvimento 3:</p><p>Um dos entraves é a pouca ação do governo. Em uma democracia, o Estado deve sempre estar</p><p>voltado à promoção do bem comum. Isso significa que é de se esperar que todas as instâncias de</p><p>poder mantenham-se atentas acerca de questões como a desvalorização do trabalho de cuidado</p><p>exercido pela mulher. No entanto, o que se percebe é a ausência de medidas governamentais, como</p><p>se não devessem partir do governo ações para se combater o problema. Exemplo atual disso é a falta</p><p>de campanhas que alertem a população sobre a importância de se valorizar essas tarefas realizadas</p><p>pela mulher.</p><p>Usou desenvolvimento 1:</p><p>Além disso, o imaginário coletivo distorcido é outro desafio. Baseadas em valores ultrapassados,</p><p>muitas pessoas acabam por normalizar condutas e situações que deveriam ser repudiadas. Nesse</p><p>contexto, mazelas como a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher persistem</p><p>porque são sustentadas por uma percepção errada por boa parte da população sobre o tema. Ou</p><p>seja, enquanto o conhecimento partilhado pela maioria não for suficiente para alcançar os impactos</p><p>dessa falta de valorização, o problema dificilmente será sanado. Isso porque, assim como sugere</p><p>José Saramargo na obra “Ensaio sobre a cegueira”, a incapacidade das pessoas de ver o outro gera</p><p>uma sociedade de indivíduos autocentrados e incapazes de exercer a empatia.</p><p>Usou Conclusão 1:</p><p>Portanto, cabe ao governo elaborar um amplo projeto que vise a efetivamente esclarecer a</p><p>população sobre o tema. Isso pode ser feito por meio da formulação de um grupo de estudos</p><p>interministerial dedicado a sanar o problema. Um exemplo desse tipo de ação é a comissão criada</p><p>no início deste ano para buscar soluções para a violência escolar. Como efeito, espera-se o efetivo</p><p>combate da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil.</p><p>Gabriel Senna da Silva Costa (3º Mecatrônica 2023)</p><p>Nota (INEP): 960,00</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>29 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>EXEMPLO DE REDAÇÃO</p><p>Veja uma redação feita pelo aluno Gabriel Senna da Silva Costa (3º Mecatrônica 2023), para o</p><p>Enem/2023 com base em algumas das estruturas de parágrafo estudadas. A nota oficial de Gabriel foi</p><p>960 pontos e o texto está exatamente como produzido por ele:</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>30 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>O discurso de ódio tornou-se um dos métodos mais</p><p>frequentes para difundir mentiras e desinformação,</p><p>on-line e off-line, ameaçando a paz, o entendimento</p><p>e o diálogo entre as pessoas e nações, e o progresso</p><p>rumo ao desenvolvimento sustentável. O discurso de</p><p>ódio é usado para alimentar o medo e a polarização,</p><p>frequentemente para ganhos políticos e com um custo</p><p>imenso para as comunidades e as sociedades. Incita</p><p>a violência, exacerba as tensões e impede os esforços</p><p>para promover a mediação e o diálogo.</p><p>É um dos sinais de alerta de genocídio e de outros</p><p>crimes atrozes. Esse tipo de discurso é</p><p>frequentemente dirigido a grupos vulneráveis,</p><p>reforçando a discriminação, o estigma e a</p><p>marginalização. Minorias, mulheres, refugiados,</p><p>migrantes e pessoas de diversas orientações sexuais</p><p>e identidades de gênero são alvos frequentes. As</p><p>plataformas de mídia social podem amplificar e</p><p>espalhar o discurso de ódio à velocidade da luz.</p><p>Disponível em: https://brasil.un.org/. Acesso em 9 out. 2023 (adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>Em 2022, mais de 74 mil denúncias de crimes</p><p>envolvendo discurso de ódio pela internet foram</p><p>encaminhadas para a Central Nacional de Denúncias</p><p>de Crimes Cibernéticos da Safernet, organização de</p><p>defesa dos direitos humanos em ambiente virtual. Esse</p><p>foi o maior número de denúncias de crimes de discurso</p><p>de ódio na internet já recebido pela organização des-</p><p>de 2017 e representou aumento de 67,7% em relação</p><p>a 2021. O crime de discurso de ódio que mais cresceu</p><p>foi a xenofobia, que é o preconceito, a intolerância ou</p><p>violência contra estrangeiros ou determinado povo. A</p><p>xenofobia teve aumento de 874% entre 2021 e 2022,</p><p>com 10.686 denúncias relatadas. Em 2021, foram</p><p>1.097 denúncias de xenofobia na internet.</p><p>Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/. Acesso em 11 out. 2023</p><p>(adaptado)</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O crescimento do</p><p>discurso de ódio no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, orga-</p><p>nize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>Disponível em: https://observatorioracialfutebol.com.br/. Acesso em: 9 out. 2023.</p><p>TEXTO IV</p><p>TEXTO III</p><p>Os algoritmos enviam para você conteúdo sen-</p><p>sacionalista porque isso gera reações emocionais nas</p><p>pessoas, que passam a espalhar esse material como</p><p>algo sensacional e muito importante, o que aumenta</p><p>as visualizações e o engajamento, ou seja, traz</p><p>anunciantes e mais receita para as plataformas. O</p><p>discurso de ódio é um grande negócio na internet,</p><p>um jogo de ganha-ganha entre o influencer e a</p><p>plataforma. Quem perde é, basicamente, a sociedade,</p><p>e a democracia entra em risco de colapsar. Isso porque</p><p>a desinformação hoje é um dos maiores ataques à</p><p>democracia.</p><p>Quando a democracia está em risco, o Estado e</p><p>suas entidades entram em colapso e perdem poder</p><p>político, poder de decisão e poder de polícia. E isso</p><p>fortalece quem? As empresas e os grupos que querem</p><p>agir ao arrepio da lei. E os discursos de ódio entram</p><p>nesse flanco. Eles não são por acaso. Eles fazem parte</p><p>de narrativas de disputas de poder.</p><p>Disponível em: https://www.camara.leg.br/.</p><p>Acesso em: 10 out. 2023 (adaptado).</p><p>1</p><p>https://brasil.un.org/.</p><p>https://agenciabrasil.ebc.com.br/.</p><p>https://observatorioracialfutebol.com.br/.</p><p>https://www.camara.leg.br/.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>31 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A persistência do</p><p>racismo estrutural na sociedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos hu-</p><p>manos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de</p><p>vista.</p><p>TEXTO I</p><p>Racismo estrutural é o termo usado para reforçar</p><p>o fato de que existem sociedades estruturadas com</p><p>base na discriminação que privilegia algumas raças</p><p>em detrimento das outras. No Brasil, nos outros países</p><p>americanos e nos europeus, essa distinção favorece</p><p>os brancos e desfavorece negros e indígenas.</p><p>Por mais que as leis garantam a igualdade entre</p><p>os povos, o racismo é um processo histórico que</p><p>modela a sociedade até hoje. Uma prova disso é o</p><p>contraste explícito entre o perfil da população e sua</p><p>representatividade no Congresso. Enquanto a maior</p><p>parte dos brasileiros é negra (54%), quase todos os</p><p>parlamentares (96%) são brancos.</p><p>O termo “estrutural” não significa dizer que o</p><p>racismo é uma condição incontornável. Mas, mais que</p><p>entender que fazemos parte do sistema racista, é</p><p>preciso que conversemos a respeito, pois o silêncio</p><p>nos torna responsáveis por sua manutenção.</p><p>Disponível em: https://uol.com.br. Acesso em: 6 set. 2023 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://vidasnegras.nacoesunidas.org. Acesso em: 6 set. 2023.</p><p>TEXTO II</p><p>TEXTO III</p><p>Vou convidá-lo para um exercício mental. Se você</p><p>estiver no trabalho ou na aula, dê uma olhada a sua</p><p>volta. Quantos dos seus colegas são negros? Você</p><p>consegue lembrar quantos colegas negros fizeram</p><p>parte da sua trajetória acadêmica e profissional?</p><p>Ao fazer essa reflexão, nós nos deparamos com</p><p>uma realidade cruel: além de segregados racialmente,</p><p>os negros no Brasil são excluídos social, econômica,</p><p>educacional e profissionalmente. Ao nascer branco,</p><p>naturalmente você já nasce com privilégios. A cor da</p><p>sua pele lhe dá oportunidades e o blinda de situações</p><p>de preconceito, assédio, violências policial e sexual.</p><p>Construída em cima de preconceito, a sociedade</p><p>se molda de acordo com os discursos. A fala, a piada,</p><p>a escrita, os gestos são carregados por expressões</p><p>de uma identidade socialmente erguida sobre pilares</p><p>preconceituosos. Isso está enraizado na sociedade e</p><p>para quebrar esse paradigma são fundamentais a</p><p>autocrítica e o exercício diário de reflexão.</p><p>Disponível em: https://ufrgs.br. Acesso em: 6 set. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>No Brasil, ser negro significa ser mais pobre do</p><p>que o branco, ter menos escolaridade, receber salário</p><p>menor, ser mais rejeitado pelo mercado de trabalho,</p><p>ter menos oportunidades de ascensão profissional e</p><p>social, dificilmente chegar à cúpula do poder público</p><p>e aos postos de comando da iniciativa privada, estar</p><p>entre os principais ocupantes dos subempregos, ter</p><p>menos acesso aos serviços de saúde, ser vítima</p><p>preferencial da violência urbana, ter mais chances de</p><p>ir para a prisão, morrer mais cedo.Quando a negação</p><p>prevalece, essa realidade é interpretada como</p><p>decorrência natural e inevitável das desigualdades</p><p>sociais do Brasil e não se consegue enxergar que a</p><p>verdadeira causa é o racismo. É por isso que os</p><p>negacionistas rechaçam políticas de cunho racial,</p><p>como a demarcação de terras quilombolas e a criação</p><p>de cotas nas universidades e nos concursos públicos.</p><p>Disponível em: https://www.senado.leg.br. Acesso em: 10 set. 2023 (adaptado).</p><p>Fonte: Infopen</p><p>2</p><p>https://uol.com.br.</p><p>https://vidasnegras.nacoesunidas.org.</p><p>https://ufrgs.br.</p><p>https://www.senado.leg.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>32 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os efeitos dos</p><p>fenômenos climáticos extremos no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos hu-</p><p>manos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de</p><p>vista.</p><p>TEXTO I</p><p>Nos últimos</p><p>tempos, milhões de pessoas em todo o</p><p>mundo estão vivenciando situações extremas no clima.</p><p>Os fenômenos são cada vez mais frequentes e variados.</p><p>A temperatura média do planeta já é a mais alta dos últimos</p><p>mil anos: mais de 1° C acima dos níveis pré-industriais.</p><p>O professor e doutor em meteorologia da Universidade</p><p>Yale, Jeff Masters, explica que a quantidade de gás</p><p>carbônico que a humanidade despeja na atmosfera está</p><p>retendo o calor. A alta concentração de gases de efeito</p><p>estufa na atmosfera reforça um fenômeno natural, que já</p><p>tem impacto sobre a temperatura do planeta: o El Niño.</p><p>Ele aquece a superfície da água do Oceano Pacífico e</p><p>pode provocar calor e seca extrema.</p><p>Segundo a Organização Meteorológica Mundial, as</p><p>altas temperaturas das águas no Atlântico Norte podem</p><p>intensificar a temporada de furacões de 2023, tornando as</p><p>tempestades mais úmidas e intensas.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 6 set. 2023 (adaptado).</p><p>Fonte: Escritório da ONU sobre Redução de Riscos de Desastres</p><p>Disponível em: https://veja.abril.com.br. Acesso em: 6 set. 2023 (adaptado).</p><p>RASTRO DE DESTRUIÇÃO</p><p>Impacto dos fenômenos naturais pelo mundo</p><p>TEXTO II</p><p>TEXTO III</p><p>Mais uma vez a tragédia se repete</p><p>Um ano após a calamidade de Petrópolis (RJ), em que</p><p>mais de 200 pessoas morreram, o país vive mais uma</p><p>tragédia relacionada a grandes volumes de chuva</p><p>registrados em um intervalo curto de tempo.</p><p>O alto índice pluviométrico que castigou o litoral norte</p><p>de São Paulo no dia 18 de fevereiro deste ano, associado</p><p>a uma topografia íngreme sujeita a movimentação de massa</p><p>e à ocupação de áreas de risco sem planejamento urbano,</p><p>levou à morte mais de 60 pessoas atingidas por</p><p>deslizamentos de terra e enxurradas.</p><p>Ao longo do tempo, outros episódios semelhantes já</p><p>foram registrados na região, como a “hecatombe de</p><p>Caraguá”, em 1967, que vitimou mais de 400 pessoas. “Isso</p><p>a que assistimos hoje foi um episódio com concentração</p><p>de índices pluviométricos excepcionais que conduziram à</p><p>deflagração do processo, tomando maior magnitude e</p><p>severidade quando associado à relação de uso e ocupação</p><p>das terras”, explica Regina Célia de Oliveira, docente do</p><p>Departamento de Geografia (DGEO) do Instituto de</p><p>Geociências (IG) da Unicamp.</p><p>Disponível em: https://unicamp.br. Acesso em: 6 set. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>Cerca de 71% dos agricultores afirmam que as</p><p>mudanças climáticas já têm um grande impacto em suas</p><p>fazendas e um número ainda maior está preocupado com</p><p>a consequência que isso terá no futuro. Ao todo, 73%</p><p>registraram uma pressão crescente de pragas e doenças.</p><p>Em média, segundo as estimativas dos produtores, os seus</p><p>rendimentos sofreram uma redução de 15,7% nos últimos</p><p>dois anos devido às alterações climáticas. Além disso, a</p><p>cada seis produtores, um identifica perdas de rendimento</p><p>superiores a 25% durante esse período. Essas são algumas</p><p>das principais conclusões da pesquisa "Farmer Voice",</p><p>publicada hoje, que revela os desafios enfrentados por</p><p>produtores de todo o mundo enquanto tentam atenuar os</p><p>impactos das alterações climáticas e adaptar-se ao futuro.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 15 out. 2023 (adaptado).</p><p>1980</p><p>a 1999</p><p>2000</p><p>a 2019</p><p>1980</p><p>a 1999</p><p>2000</p><p>a 2019</p><p>1980</p><p>a 1999</p><p>2000</p><p>a 2019</p><p>DESASTRES</p><p>CLIMÁRICOS</p><p>PESSOAS AFETADAS</p><p>(em bilhões)</p><p>PREJUÍZOS</p><p>(em trilhões de dólares</p><p>7.348</p><p>4.212</p><p>3</p><p>4</p><p>1,63</p><p>2,97</p><p>3</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>https://veja.abril.com.br.</p><p>https://unicamp.br.</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>33 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO III</p><p>No Brasil, há um mês, o setor administrativo de um</p><p>hospital de São Paulo começou a trabalhar só de segunda</p><p>a quinta. "No começo a gente fala: 'como eu vou colocar</p><p>cinco dias de rotina dentro de quatro dias?' Então,</p><p>conforme você vai dialogando com os fornecedores, eles</p><p>já sabem que eu não trabalho em dia de sexta", diz o</p><p>gestor de compras Wilson de Souza. O hospital faz parte</p><p>de um grupo de 21 empresas e instituições brasileiras que</p><p>participam da pesquisa global sobre a semana de quatro</p><p>dias.</p><p>As empresas envolvidas no estudo têm autonomia para</p><p>decidir em que dia da semana os funcionários vão folgar -</p><p>nem sempre é sexta. O diretor do hospital, Eduardo</p><p>Hagiwara, explica que decidiu participar depois de notar</p><p>que os funcionários estavam particularmente cansados</p><p>desde o início da pandemia. "As faltas diminuíram, os</p><p>atrasos diminuíram, o foco no trabalho também melhorou</p><p>muito. As entregas melhoraram muito", relata Eduardo.</p><p>Cada empresa participante fará uma experiência de seis</p><p>meses. Depois, elas vão decidir se continuam nesse</p><p>esquema de trabalho ou não.</p><p>Disponível em: https://g1.com/fantastico/. Acesso em: 03 out. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>A precarização do trabalho é um processo internacional</p><p>que se tem verificado com intensidades distintas em vários</p><p>países. Inúmeros indicadores sociais demonstram a</p><p>central idade da categoria “precariado”: contratos</p><p>terceirizados ou informais, baixos salários, alta rotatividade</p><p>e exposição extrema ao risco social do trabalho.</p><p>Em outra face da precarização, a pejotização ocorre</p><p>quando a mão de obra é contratada com o empregado na</p><p>posição de pessoa jurídica, ao invés de pessoa física. Tal</p><p>modalidade é, certamente, do interesse do empregador,</p><p>que deixa de ser onerado por custos tais como pagamento</p><p>de benefício do INSS (Instituto Nacional do Seguro So-</p><p>cial), FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço) e</p><p>seguro desemprego.</p><p>Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/. Acesso em: 27 set. 2023</p><p>(adaptado).</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A precarização do</p><p>mercado de trabalho no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,</p><p>organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO I</p><p>Uma das normas mais conhecidas e longevas do Brasil,</p><p>a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) completa 80</p><p>anos em 2023. Ela garante aos trabalhadores uma série</p><p>de direitos, como jornada diária máxima de oito horas,</p><p>férias, pagamento de hora extra, atuação em ambiente</p><p>salubre, licença-maternidade</p><p>e paternidade, 13º salário e</p><p>seguro-desemprego. A CLT (Decreto-Lei 5.452) foi um dos</p><p>primeiros instrumentos de inclusão social do Brasil e</p><p>surpreendeu por resistir à mudança dos tempos. O maior</p><p>sinal disso foi emitido em 1988, quando diversas prote-</p><p>ções trabalhistas inscritas na CLT passaram a fazer parte</p><p>da Constituição, com o status de direitos sociais. Mas,</p><p>especialistas ouvidos pela Agência Senado avaliam que,</p><p>hoje, a octogenária CLT vive o pior momento de sua história,</p><p>com vários retrocessos, como a “uberização” - o trabalho</p><p>por meio de aplicativos - e a “pejotização”, em que o</p><p>trabalhador atua como pessoa jurídica.</p><p>Disponível em: //senado.leg.br/. Acesso em 03 out. 2023 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://www.adufsba.org.br/. Acesso em 03 out. 2023.</p><p>TEXTO II</p><p>4</p><p>https://g1.com/fantastico/.</p><p>https://www.nexojornal.com.br/.</p><p>https://www.adufsba.org.br/.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>34 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>A morte de uma professora de 71 anos esfaqueada</p><p>por um estudante do ensino médio da rede pública</p><p>do Estado de São Paulo, em 27 de março de 2023,</p><p>chocou o país e reviveu a memória de tragédias</p><p>semelhantes nos últimos anos, como os ataques</p><p>ocorridos em uma escola em Aracruz (ES), em 2022,</p><p>e no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, há 12</p><p>anos. Se a sociedade não se mobilizar, há risco de</p><p>que esse não seja o último episódio do tipo. Os motivos</p><p>para isso estão, em grande medida, nos lamentáveis</p><p>níveis de violência física e psicológica presentes nas</p><p>escolas, sobretudo as das periferias.</p><p>Disponível em: https://veja.abril.com.br/. Acesso em 9 out. 2023 (adaptado)</p><p>Disponível em: https://www.camara.leg.br/. Acesso em 9 out. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO III</p><p>Acolher os estudantes, buscar a aproximação com</p><p>as famílias e qualificar os profissionais da educação</p><p>são algumas ações para enfrentar a violência no am-</p><p>biente escolar. Especialistas, contudo, apontam que</p><p>o aumento de casos de agressões nas escolas é um</p><p>reflexo de problemas de toda a sociedade. O aumento</p><p>da evasão escolar, o atraso nos conteúdos, a</p><p>violência em geral na sociedade, são alguns dos</p><p>fatores que impactam nas tensões em sala de aula.</p><p>Para o presidente da Comissão do Plano de Urgência</p><p>para Paz nas Escolas Públicas do DF, Tony Marcelo,</p><p>é preciso dialogar com os jovens para entender suas</p><p>necessidades e problemas. “A escola nada mais é</p><p>que o reflexo de uma sociedade que apresenta</p><p>problemas agudos”, disse.</p><p>Disponível em: https://www12.senado.leg.br/. Acesso em 9 out. 2023 (adaptado)TEXTO II</p><p>Os sistemas de ensino têm o dever indeclinável de</p><p>se constituírem agentes da promoção e da defesa dos</p><p>direitos humanos, combatendo o preconceito e orga-</p><p>nizando-se para que seus ambientes sejam fa-</p><p>cilitadores dos processos formativos que articulem as</p><p>múltiplas dimensões que compõem o ser humano em</p><p>sua inteireza: cognitiva, afetiva, sociopolítica.</p><p>O grande desafio que envolve essa tarefa é o de</p><p>resgatar, em tudo o que a escola e os sistemas de</p><p>ensino fazem, a possibilidade de recuperar a dig-</p><p>nidade eminente de cada ser humano, indistintamente.</p><p>Educar em direitos humanos é um imperativo para a</p><p>construção de uma sociedade fraterna, onde as dife-</p><p>renças sejam respeitadas porque são parte da riqueza</p><p>humana, onde a atenção incondicional é oferecida a</p><p>todos, reconhecidos como diferentes e semelhantes.</p><p>Se os direitos humanos são afirmados, a pobreza</p><p>e a exclusão social só podem ser compreendidas como</p><p>sua violação. Entendemos que a Educação em Direitos</p><p>Humanos pode exercer um papel fundamental no</p><p>enfrentamento de violações de direitos humanos,</p><p>especialmente se considerarmos a sua capacidade</p><p>de disseminação de um ambiente de respeito,</p><p>promoção e defesa da dignidade inerente a cada</p><p>pessoa humana.</p><p>Disponível em: https://www.me.gov.br/. Acesso em: 9 out. 2023 (adaptado)</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O combate à violência</p><p>no ambiente escolar no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,</p><p>organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO I</p><p>TEXTO IV</p><p>5</p><p>https://veja.abril.com.br/.</p><p>https://www.camara.leg.br/.</p><p>https://www12.senado.leg.br/.</p><p>https://www.me.gov.br/.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>35 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O combate ao</p><p>etarismo no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e</p><p>relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO I</p><p>As denúncias de violência contra pessoas idosas</p><p>cresceram 47% no primeiro semestre deste ano em</p><p>relação ao mesmo período de 2022. Somente nos</p><p>seis primeiros meses de 2023, o Disque 100, do</p><p>Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania,</p><p>recebeu 65.331 denúncias de violência cometidas</p><p>contra esse público, contra 44.458 no primeiro</p><p>semestre de 2022.</p><p>Foram registrados violências físicas, psicológicas,</p><p>patrimoniais, sexuais, abandono e discriminação. As</p><p>violações psicológicas são as mais comuns. Elas</p><p>ocorrem em atos como agressões verbais, tratamento</p><p>com menosprezo ou qualquer ação que traga</p><p>sofrimento emocional ou afete a autoimagem e a</p><p>autoestima da pessoa.</p><p>Disponível em: https://uol.com.br. Acesso em: 8 set. 2023 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://revistamarieclaire.globo.com. Acesso em: 10 set. 2023.</p><p>TEXTO IV</p><p>TEXTO II</p><p>Em uma sociedade que atrela a beleza à</p><p>juventude, o envelhecimento é tratado como um</p><p>enfeiamento ou ruptura com os padrões de beleza</p><p>impostos.Segundo Esny Soares, pesquisador do</p><p>Instituto de Psicologia da USP, a fixação pela juventude</p><p>contribui para a prática do etarismo ou preconceito</p><p>etário, que consiste na discriminação por conta da</p><p>idade.</p><p>“A padronização presente nas redes sociais e</p><p>meios midiáticos também tem influência nessa lógica.</p><p>A mídia supervaloriza a juventude e valores comerciais</p><p>ditam os nossos comportamentos. Essa mentalidade</p><p>pode se refletir em atitudes, políticas, leis e</p><p>instituições, sendo prejudicial para toda a sociedade”,</p><p>explica o pesquisador.</p><p>Ainda de acordo com Soares, em uma sociedade</p><p>de consumo, que privilegia os meios de produção, o</p><p>idoso é visto como alguém que não tem nada a</p><p>contribuir. “Todo o seu legado e sua contribuição na</p><p>sociedade por tantos anos, tudo isso é renegado e o</p><p>idoso passa a ser considerado como um estorvo para</p><p>a sociedade”, conclui</p><p>Disponível em: https://jornal.usp.br. Acesso em: 6 set. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO III</p><p>O Estatuto da Pessoa Idosa (Lei 10.741, de 2003)</p><p>completa 20 anos neste ano. O estatuto dá às pessoas</p><p>idosas, por exemplo, rapidez na restituição do Imposto</p><p>de Renda, prioridade no julgamento dos processos</p><p>judiciais e proteção contra aumentos abusivos nos</p><p>planos de saúde. A lei protege, ainda, os idosos da</p><p>violência física e da psicológica. Hospitais, clínicas e</p><p>postos de saúde, quando recebem pacientes nessa</p><p>situação, ficam obrigados a notificar a polícia e o</p><p>Ministério Público, inclusive quando não há a certeza</p><p>da violência e se trata apenas de suspeita.</p><p>Disponível em: https://www12.senado.leg.br/. Acesso em: 9 out. 2023</p><p>6</p><p>https://uol.com.br.</p><p>https://revistamarieclaire.globo.com.</p><p>https://jornal.usp.br.</p><p>https://www12.senado.leg.br/.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>36 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios à valorização</p><p>da agricultura familiar no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,</p><p>organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO I</p><p>A principal característica da agricultura familiar é a</p><p>sustentabilidade. Enquanto o agronegócio se baseia em</p><p>monoculturas, as pequenas propriedades praticam a</p><p>diversidade de produção.</p><p>Assim, com diferentes culturas ao longo do ano,</p><p>respeitando os ciclos de plantio e colheita, é possível</p><p>preservar a biodiversidade sem esgotar os nutrientes do</p><p>solo. Isso assegura a produção de alimentos de qualidade</p><p>para a população brasileira.</p><p>Vale dizer que a agricultura familiar no Brasil abastece,</p><p>principalmente, comunidades vizinhas. Ou seja: a comida</p><p>chega fresquinha à mesa dos consumidores, pois não</p><p>percorre grandes distâncias até o destino final.</p><p>Como se não bastassem esses benefícios, o sistema</p><p>ainda gera trabalho e renda. O Censo Agropecuário de 2017</p><p>aponta que a agricultura familiar emprega mais de 10</p><p>milhões de pessoas no país inteiro.</p><p>Disponível em: https://blog.cresol.com.br. Acesso em: 6 set. 2023 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com.br. Acesso em: 6 set. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>TEXTO III</p><p>Em 2019, a Organização das Nações Unidas (ONU)</p><p>lançou a Década da Agricultura Familiar, com a finalidade</p><p>de fortalecer a agricultura familiar por meio da criação de</p><p>políticas públicas que englobem questões econômicas,</p><p>sociais e ambientais.</p><p>A multifuncionalidade da agricultura familiar tem sido</p><p>cada vez mais reconhecida internacionalmente em função</p><p>de sua importância não apenas na produção de alimentos,</p><p>mas pela função essencial de gerar emprego e renda a</p><p>partir de seus sistemas agrícolas diversificados.</p><p>Isso garante a segurança alimentar, bem como protege</p><p>a agrobiodiversidade e os ecossistemas, colaborando</p><p>assim, para minimizar os riscos decorrentes da degradação</p><p>ambiental e do aquecimento global.</p><p>Disponível em: https:/embrapa.br. Acesso em: 6 set. 2023 (adaptado).</p><p>*Um módulo fiscal pode variar de 5 a 110 hectares, a</p><p>depender do município.</p><p>Fonte: IBGE</p><p>TEXTO II</p><p>Mais de dois terços dos comerciais sobre alimentos</p><p>veiculados na TV se referem a produtos comercializados</p><p>nas redes de fastfood, salgadinhos “de pacote”, biscoitos,</p><p>refrigerantes, sucos adoçados e refrescos em pó, todos</p><p>esses ultraprocessados. A maioria desses anúncios é</p><p>dirigida diretamente a crianças e a adolescentes.</p><p>Com base no que vê nos comerciais, a população é</p><p>levada a acreditar que os alimentos ultraprocessados têm</p><p>qualidade superior à dos demais ou que tornarão as pessoas</p><p>mais felizes, atraentes, fortes, “supersaudáveis” e</p><p>socialmente aceitas ou, ainda, que suas calorias seriam</p><p>necessárias para a prática de esportes.</p><p>Guia Alimentar</p><p>O enfrentamento à violência psicológica contra a mulher no Brasil .....................................43</p><p>15. Os riscos das fake news à vida em sociedade ........................................................................44</p><p>16. O combate ao capacitismo no Brasil ........................................................................................45</p><p>17. Desafios às campanhas de vacinação no Brasil .......................................................................46</p><p>18. A sub-representatividade feminina na política brasileira ......................................................... 47</p><p>19. O desafio de se garantir a permanência dos jovens</p><p>no sistema regular de ensino no Brasil ......................................................................................48</p><p>20. O combate ao bullying nas escolas brasileiras .........................................................................49</p><p>21. O consumo de bebidas alcoólicas entre adolescentes no Brasil ..............................................50</p><p>22. O combate ao analfabetismo financeito no Brasil ....................................................................51</p><p>23. A popularização dos alimentos ultraprocessados no Brasil. .....................................................52</p><p>24. O problema da população em situação de rua no Brasil. .........................................................53</p><p>25. O avanço da obesidade no Brasil. .............................................................................................54</p><p>26. Desafios à adoção legal de crianças e adolescentes no Brasil .................................................55</p><p>27. O problema da superlotação dos presídios brasileiros. ............................................................56</p><p>28. A preservação da diversidade cultural brasileira ......................................................................57</p><p>29. O combate ao preconceito linguístico no Brasil. ......................................................................58</p><p>30. Desafios da urbanização sustentável no Brasil. .........................................................................59</p><p>31. Desafios à educação a distância no Brasil. ................................................................................60</p><p>32. A busca busca por uma moda sustentável. ................................................................................61</p><p>33. O problema do lixo eletrônico no Brasil ...................................................................................62</p><p>34. Impactos da popularização da internet no Brasil .......................................................................63</p><p>35. Efeitos nocivos da expectativa do comportamento social de homens e de mulheres ............64</p><p>36. Efeitos do Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil .......................................................65</p><p>37. O papel de cada cidadão no combate à corrupção no Brasil ....................................................66</p><p>38. A família como aliada da escola no Brasil .................................................................................67</p><p>39. Desafios à construção de uma educação de qualidade no Brasil ............................................68</p><p>40. Como fazer do Brasil um grande destino turístico ....................................................................69</p><p>41. O avanço da aids entre os jovens brasileiros ............................................................................70</p><p>42. Uma educação que promova a paz ...........................................................................................71</p><p>43. Enem PPL 2023 - Desafios para a (re)inserção socioeconômica</p><p>da população em situação de rua no Brasil .....................................................................................72</p><p>44. Enem Regular 2022 - Desafios para a valorização de comunidades</p><p>e povos tradicionais no Brasil ..........................................................................................................73</p><p>45. Enem PPL 2022 - Medidas para o enfrentamento da recorrência</p><p>da insegurança alimentar no Brasil ..................................................................................................74</p><p>46. Enem Regular 2021 - Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso</p><p>à cidadania no Brasil .........................................................................................................................75</p><p>47. Enem PPL 2021 - Reconhecimento da contribuição das mulheres</p><p>nas ciências da saúde no Brasil ........................................................................................................76</p><p>48. Enem Regular 2020 - O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira .......77</p><p>49. Enem PPL 2020 - A falta de empatia nas relações sociais no Brasil .........................................78</p><p>50. Enem Digital 2020 - O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil .........79</p><p>Redações nota 980 no Enem Regular 2020 .....................................................................................80</p><p>Folha de Redação .............................................................................................................................81</p><p>Seleção de Textos .............................................................................................................................82</p><p>5 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>2º PASSO</p><p>ELABORAÇÃO DA TESE</p><p>A tese é o posicionamento do autor sobre o</p><p>tema e é obtida a partir da transformação da pro-</p><p>posta em um posicionamento. A maneira mais</p><p>prática de se elaborar uma tese a partir de uma</p><p>proposta de texto do Enem é optar por discutir</p><p>uma de três abordagens do problema proposta:</p><p>1. Causas (ou desafios): São vários - ou são</p><p>dois os principais - desafios para o enfrenta-</p><p>mento da invisibilidade do trabalho de cuidado</p><p>realizado pela mulher no Brasil./ São Duas as</p><p>principais causas do/da...</p><p>2. Consequências: É preciso enfrentar a invisi-</p><p>bilidade do trabalho de cuidado realizado pela</p><p>mulher no Brasil.</p><p>3. Soluções (ou medidas): São várias - ou são</p><p>duas as principais - medidas para o enfrentam-</p><p>ento da invisibilidade do trabalho de cuidado</p><p>realizado pela mulher no Brasil.</p><p>Na elaboração da tese, deve-se tentar ser o</p><p>mais fiel possível à frase-tema, para se evitar o</p><p>atendimento parcial da proposta (tangenciamen-</p><p>to). Qual a diferença entre tese e tema? O tema</p><p>não é uma afirmação, não significa uma tomada</p><p>de posição. Por exemplo, “A democracia no Bra-</p><p>sil” é um tema. Já “A democracia no Brasil está</p><p>em risco no Brasil” é uma tese, ou seja, um ponto</p><p>de vista a ser defendido pelo autor.</p><p>Veja alguns exemplos de teses a partir de pro-</p><p>postas de redação do Enem:</p><p>2022: "Desafios para a valorização de comunidades e</p><p>povos tradicionais no Brasil."</p><p>Tese 1: São vários os desafios para a valorização</p><p>de comunidades e povos tradicionais no Brasil.</p><p>Tese 2: É preciso valorizar as comunidades e povos</p><p>tradicionais no Brasil.</p><p>2021: “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso</p><p>à cidadania no Brasil.”</p><p>Tese 1: É preciso garantir o acesso ao registro civil</p><p>no Brasil.</p><p>Tese 2: São várias as causas da falta de registro</p><p>civil no Brasil.</p><p>Veja exemplos de teses a partir de todas as</p><p>propostas de redação do Enem, na página 77.</p><p>Elaboração de Textos Argumentativos</p><p>1º PASSO</p><p>COMPREENSÃO DO TEMA</p><p>O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)</p><p>sugere o tema através de uma frase: “Desafios</p><p>para o enfrentamento da invisibilidade do tra-</p><p>balho de cuidado realizado pela mulher no Bra-</p><p>sil” (2023, Prova Regular). Além disso, traz tex-</p><p>tos para fundamentar essa frase-tema. Gráficos,</p><p>fotos, trechos de reportagens, leis podem vir como</p><p>estímulo para que o candidato compreenda me-</p><p>lhor o tema e depreenda dali argumentos. O</p><p>primeiro passo para se compor um texto disserta-</p><p>tivo é compreender o tema. Veja a seguir a análise</p><p>dos textos de apoio da proposta de redação do</p><p>Enem 2023, que está na página 9:</p><p>Textos I e II - tais textos têm como objetivo</p><p>para a População Brasileira: Disponível em: https://</p><p>bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 9 out. 2023. (adaptado)</p><p>7</p><p>https://blog.cresol.com.br.</p><p>https://g1.globo.com.br.</p><p>https://</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>37 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO III</p><p>De maneira muito geral, tanto a teologia quanto a</p><p>filosofia ocidentais produziram, de um lado, um dis-</p><p>curso que diferencia a espécie humana em relação a</p><p>todas as outras, colocando-a como superior, e, de</p><p>outro, um antropocentrismo, em que todos os outros</p><p>seres existem em função dos seres humanos enquanto</p><p>úteis para a sobrevivência. "Evidentemente, toda essa</p><p>história do pensamento teológico e filosófico não im-</p><p>plica necessariamente em uma liberação e aprovação</p><p>para a crueldade com os animais. Mas abriu um</p><p>abismo entre nós e eles, permitindo uma exploração</p><p>e, consequentemente, a crueldade sem limites e</p><p>implicações éticas, algo que tem mudado nos últimos</p><p>anos, sendo repensada nossa relação com a natureza</p><p>e a nossa própria condição, agora seres naturais e</p><p>pertencentes a essa mesma natureza", explica Thi-</p><p>ago da Silva Prada, doutorando em ciências sociais.</p><p>Disponível em: https://www.uol.com.br//. Acesso em: 10 out. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>Não importa qual animal você escolha, ele pode</p><p>representar uma excelente oportunidade de viver mais</p><p>e melhor. Um estudo divulgado pela Associação Ameri-</p><p>cana do Coração mostrou que ter um pet, sobretudo</p><p>um cachorro, ajuda a afastar problemas cardio-</p><p>vasculares. Já uma pesquisa publicada na revista</p><p>científica Journal of Gerontology: Medical Sciences</p><p>afirma que idosos donos de cachorros superam</p><p>melhor a solidão. Adotar um cão ou um gato é, inclu-</p><p>sive, uma atitude que muitos médicos recomendam a</p><p>seus pacientes mais velhos.</p><p>Ainda de acordo com o estudo, há vários motivos</p><p>para essa recomendação: ter um bichinho de</p><p>estimação ajuda a manter atividades regulares, já que</p><p>o animal dá uma razão para levantar da poltrona. Além</p><p>disso, faz com que os idosos fiquem mais atentos à</p><p>necessidade de se alimentar (e alimentar seu animal)</p><p>e também tenham mais oportunidade de ver outras</p><p>pessoas, especialmente nos momentos em que saem</p><p>à rua com os bichos para passear.</p><p>Disponível em: https://www.g1.globo.com/. Acesso em: 10 out. 2023 (adaptado).</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O enfrentamento</p><p>dos maus-tratos a animais no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO I</p><p>No Brasil, crueldade, abuso e maus-tratos contra</p><p>animais são atitudes previstas na Resolução nº 1.236,</p><p>de 26 de outubro de 2018, que traz uma lista de</p><p>situações que configuram maus-tratos, como agredir</p><p>fisicamente ou agir para causar dor, sofrimento ou</p><p>dano ao animal, abandonar animais, deixar de buscar</p><p>assistência veterinária para o animal quando</p><p>necessário, manter animal sem acesso adequado a</p><p>água e alimentação, manter animal em local</p><p>desprovido das condições mínimas de higiene e utilizar</p><p>animais em lutas (rinhas).</p><p>De acordo com a zootecnista Marina Gomes, esses</p><p>são apenas alguns exemplos, mas, de forma geral, o</p><p>Conselho Federal de Medicina Veterinária diz que</p><p>maus-tratos é qualquer ato que provoque dor ou</p><p>sofrimento desnecessário aos animais.</p><p>Disponível em: https://www.uol.com.br//. Acesso em: 10 out. 2023 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://www.cabreuva.sp.gov.br/. Acesso em 10 out. 2023.</p><p>TEXTO II</p><p>8</p><p>https://www.uol.com.br//.</p><p>https://www.g1.globo.com/.</p><p>https://www.uol.com.br//.</p><p>https://www.cabreuva.sp.gov.br/.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>38 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>Segundo um levantamento do Observatório da</p><p>Discriminação Racial do Futebol, o Brasil viveu um</p><p>aumento no número de ocorrências de racismo ligado</p><p>ao esporte, no ano passado. Em 2021, o Observatório</p><p>registrou 64 situações de racismo. Já em 2022, foram</p><p>comprovadas 90 situações – um aumento de 40%. A</p><p>alta se dá porque os atletas têm tomado consciência</p><p>da necessidade de se fazer denúncias contra as</p><p>ofensas.</p><p>“O jogador de futebol compreendeu que aquilo que</p><p>acontece em campo, que ele dizia que deveria morrer</p><p>em campo, ele já entende que isso é crime, que o</p><p>racismo é crime, não pode morrer em campo</p><p>e precisa</p><p>ser denunciado”, diz Marcelo Carvalho, diretor-</p><p>executivo do Observatório.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.br/. Acesso em 10 out. 2023 (adaptado)</p><p>Disponível em: https://www.cbf.com.br/. Acesso em 10 out. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>A nova Lei Geral do Esporte, aprovada em junho</p><p>deste ano, prevê que casos de racismo, homofobia,</p><p>sexismo e xenofobia em eventos esportivos estarão</p><p>sujeitos a uma multa que varia de R$ 500 a R$ 2</p><p>milhões, a depender da gravidade do crime. As</p><p>punições também valem para os clubes envolvidos.</p><p>Além disso, a torcida organizada que praticar um</p><p>dos crimes de discriminação ou invadir o campo poderá</p><p>ser banida do estádio por um período máximo de até</p><p>cinco anos.</p><p>Disponível em: https://www.espn.com.br/. Acesso em 10 out. 2023 (adaptado)</p><p>TEXTO III</p><p>Segundo levantamento do Coletivo de Torcidas</p><p>Canarinhos LGBTQ+, o Brasil registrou 74 casos de</p><p>homofobia em 2022 envolvendo agentes ligados ao</p><p>futebol brasileiro (dentro e fora de campo). De acordo</p><p>com os dados do Coletivo, houve um aumento de 76%</p><p>dos casos com relação ao período anterior. Em 2021,</p><p>foram 42 e, em 2020, ano do início da pandemia de</p><p>Covid, com os campeonatos paralisados, esse número</p><p>foi de 20 casos.</p><p>Segundo Onã Rudá, fundador do Coletivo, a</p><p>LGBTfobia é um mal social que se alastra em todos</p><p>os ambientes, em especial no futebol. “Essa</p><p>intolerância é profundamente violenta e deixa marcas</p><p>profundas. Temos uma pesquisa de 2018 que indica</p><p>que 62,5% dos LGBTQ+ brasileiros já pensaram em</p><p>suicídio”, conta Rudá.</p><p>Disponível em: https://ge.globo.com//. Acesso em: 10 out. 2023 (adaptado)</p><p>TEXTO IV</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios ao</p><p>enfrentamento da intolerância no esporte no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos</p><p>humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de</p><p>vista.</p><p>9</p><p>https://g1.globo.br/.</p><p>https://www.cbf.com.br/.</p><p>https://www.espn.com.br/.</p><p>https://ge.globo.com//.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>39 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>10</p><p>43%</p><p>59% 47%</p><p>66% 69%</p><p>Set/89 Mar/93 Jun/00 Dez/14 Out/18 Out/22</p><p>Fonte: Pesquisa Datafolha com 2.912 entrevistas em 181 município entre 17 e 19 de</p><p>outubro. Margem de erro: 2pp</p><p>“Democracia é</p><p>sempre melhor”</p><p>“Tanto faz se é</p><p>democracia ou</p><p>ditadura”</p><p>“Em certas circunstâncias</p><p>é melhor uma ditadura”</p><p>Apoio recorde à democracia</p><p>29%</p><p>15%</p><p>13%</p><p>18% 12% 12%</p><p>11%</p><p>5%</p><p>79%</p><p>18%</p><p>22% 14%</p><p>14%</p><p>Disponível em: https://veja.abril.com.br. Acesso em 13 jan 2023.</p><p>TEXTO IV</p><p>A dificuldade de se proteger a democracia está no</p><p>fato de que não existe uma salvaguarda perfeita para</p><p>ela. A democracia é um sistema aberto, por meio do</p><p>qual, com poucas exceções, muitos pontos de vista</p><p>devem ser tolerados; em que as eleições são livres,</p><p>das quais podem surgir demagogos e populistas. É</p><p>impossível, na democracia, o bloqueio de todas as</p><p>ameaças de forma segura. A democracia sempre tem</p><p>que viver com ameaças. Quando uma ameaça emerge,</p><p>como uma força política autoritária, é muito importante</p><p>que a classe política — os partidos comprometidos</p><p>com a democracia — se unam em uma ampla coalizão</p><p>para isolá-la e derrotá-la.</p><p>Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br. Acesso em 13 jan. 2023</p><p>(adaptado)</p><p>TEXTO III</p><p>Diversidade e pluralidade são princípios</p><p>democráticos diretamente associados a outro</p><p>fundamento da democracia: a liberdade de expressão.</p><p>Juntos, esses conceitos são catalisadores de</p><p>necessárias transformações para a construção de</p><p>sociedades mais justas e equânimes. E o trabalho</p><p>deve começar dentro das escolas, com o apoio fun-</p><p>damental de organizações da sociedade civil. No caso</p><p>do ambiente escolar, a educação midiática é hoje</p><p>prática decisiva para que crianças e jovens participem</p><p>do ambiente midiático com responsabilidade, ajudando</p><p>no combate a preconceitos. Se é no ambiente virtual</p><p>que se concentra a fúria discriminatória contra</p><p>mulheres, negros, indígenas e LGBTQIA+, é também</p><p>nesse espaço que estão dispostos o conhecimento e</p><p>os melhores caminhos de combate à intolerância e à</p><p>discriminação.</p><p>Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em 13 jan. 2023. (adaptado)</p><p>TEXTO I</p><p>Por que o Brasil ainda flerta com</p><p>a ideia de uma intervenção militar?</p><p>Para Heloísa Starling, coordenadora da coleção</p><p>Arquivos da Repressão no Brasil, publicada pela</p><p>Companhia das Letras, nos anos seguintes à</p><p>redemocratização de 1985, houve uma preocupação</p><p>muito grande com a consolidação e preservação das</p><p>instituições, mas sem que houvesse a criação de uma</p><p>cultura democrática entre a população.</p><p>“E isso está ligado diretamente à educação”,</p><p>defende Marcos Napolitano, professor da</p><p>Universidade de São Paulo (USP). “A transição</p><p>democrática não foi seguida de um trabalho ativo de</p><p>disseminação de uma memória crítica do período</p><p>autoritário e a defesa institucional da democracia. Boa</p><p>parte da sociedade não tem acesso ao conhecimento</p><p>histórico e fica à mercê de informações que chegam</p><p>pelas redes sociais”, explica.</p><p>Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br. Acesso em 13 jan. 2023. (adaptado)</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Ameaças à democracia</p><p>no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de</p><p>forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO II</p><p>https://veja.abril.com.br.</p><p>https://www.correiobraziliense.com.br.</p><p>https://www1.folha.uol.com.br.</p><p>https://www.cnnbrasil.com.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>40 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>A aversão à pobreza é histórica, mas só ganhou</p><p>nome próprio há cerca de 20 anos. De origem grega,</p><p>á-poros (pobres) e fobos (medo), a aporofobia se</p><p>refere ao medo e à rejeição aos pobres. Situações</p><p>muitas vezes classificadas como "racismo" ou</p><p>"xenofobia" deveriam ter, na verdade, outro nome:</p><p>"aporofobia".</p><p>Esse é o argumento da inventora da palavra, a</p><p>filósofa espanhola Adela Cortina, que a criou nos anos</p><p>1990. De acordo com ela, há casos em que o ódio a</p><p>imigrantes ou refugiados, por exemplo, não decorre</p><p>da condição de estrangeiros, mas, sim, da situação</p><p>de miséria em que essas pessoas se encontram. "Não</p><p>rejeitamos estrangeiros se forem turistas, cantores ou</p><p>atletas famosos, rejeitamos se forem pobres", conclui</p><p>Cortina.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em 14 jan. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Ato que envolva discriminação contra pessoa em</p><p>razão da condição de pobreza poderá se tornar crime</p><p>de injúria. É o que propõe o Projeto de Lei PL 1.636/</p><p>2022. Pela proposta, o preconceito contra pobre</p><p>também poderá qualificar crime de homicídio e majorar</p><p>o crime de lesão corporal praticado pela mesma razão.</p><p>Na justificativa do projeto, o autor apresenta dados</p><p>que mostram que o preconceito contra a condição de</p><p>pobreza, também conhecido como aporofobia, vem</p><p>aumentando na proporção em que o empobrecimento</p><p>cresce, e não há como combater tais atitudes por não</p><p>haver embasamento no Código Penal Brasileiro.</p><p>Disponível em: https://www12.senado.leg.br. Acesso em: 14 jan. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO III</p><p>Pedras pontiagudas, cacos de vidro, grades e</p><p>espetos de ferro estão entre os exemplos de</p><p>"arquitetura antipobres". Há também quem opte pelo</p><p>falso paisagismo ao instalar vasos de plantas, cactos</p><p>e outros itens em frente a prédios, farmácias,</p><p>restaurantes e demais estabelecimentos comerciais.</p><p>Redes de supermercados passaram a adotar</p><p>sensores e alarmes na tentativa de conter furtos de</p><p>carnes. Segundo o Procon-SP (Fundação de</p><p>Proteção e Defesa do Consumidor), a prática não é</p><p>ilegal, mas pode ser considerada discriminatória</p><p>quando é adotada sem critério — por exemplo, em</p><p>apenas algumas unidades ou em determinados</p><p>bairros.</p><p>Disponível em: https://noticias.uol.com.br. Acesso em 14 jan. 2023 (adaptado). Disponível em: https://bcharts.com.br/. Acesso em 14 jan. 2023.</p><p>TEXTO IV</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O enfrentamento da</p><p>aporofobia no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e</p><p>relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>11</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>https://www12.senado.leg.br.</p><p>https://noticias.uol.com.br.</p><p>https://bcharts.com.br/.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>41 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO III</p><p>A palavra homofobia significa a repulsa ou o</p><p>preconceito contra a homossexualidade e/ou o</p><p>homossexual. Esse termo teria sido utilizado pela</p><p>primeira vez nos Estados Unidos em meados dos anos</p><p>70. Podemos entender a homofobia, assim como as</p><p>outras formas de preconceito, como uma atitude de</p><p>colocar a outra pessoa, no caso, o homossexual, na</p><p>condição de inferioridade, de anormalidade, baseada</p><p>no domínio da lógica heteronormativa, ou seja, da</p><p>heterossexualidade como padrão, norma. A homofobia</p><p>é a expressão do que podemos chamar de</p><p>hierarquização das sexualidades. Todavia, deve-se</p><p>compreender a legitimidade da forma homossexual de</p><p>expressão da sexualidade humana.</p><p>Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/. Acesso em 13 jan. 2023. (adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>TEXTO IV</p><p>O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em 2019</p><p>que atos preconceituosos contra homossexuais e</p><p>transexuais devem ser enquadrados no crime de</p><p>racismo (artigo 20, lei 7.716/89). Conforme a decisão,</p><p>"praticar, induzir ou incitar a discriminação ou</p><p>preconceito" em razão da orientação sexual da pessoa</p><p>poderá ser considerado crime. A pena pode chegar a</p><p>cinco anos de reclusão, além de multa, se houver</p><p>divulgação ampla de ato homofóbico em meios de</p><p>comunicação. A aplicação da pena de racismo valerá</p><p>até o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o</p><p>tema. "Numa sociedade discriminatória como a que</p><p>vivemos, a mulher é diferente, o negro é diferente, o</p><p>homossexual é o diferente, o transexual é diferente.</p><p>Diferente de quem traçou o modelo, porque tinha</p><p>poder para ser o espelho e não o retratado”, disse a</p><p>ministra Cármen Lúcia ao votar a favor da</p><p>criminalização da homofobia.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com/.com.br. Acesso em 1º fev. 2023.</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua</p><p>formação, redija texto dissertativo-argumentativo</p><p>na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O</p><p>combate à homofobia no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,</p><p>organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>12</p><p>Soma dos crimes por homofobia</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em 13 jan. 2023.</p><p>TEXTO I</p><p>A homofobia está constituída estruturalmente na</p><p>sociedade, tal qual como o racismo e o machismo, e</p><p>deixar essas atitudes de lado é parte de um exercício</p><p>diário. Além da aversão escancarada à</p><p>homossexualidade e aos homossexuais, esse tipo</p><p>de preconceito pode estar em diferentes</p><p>manifestações do dia a dia, que podem passar como</p><p>"opiniões" e outras atitudes veladas. Por muito</p><p>tempo, esse preconceito encontrou respaldo em</p><p>algumas justificativas médicas, como na proibição</p><p>para doação de sangue, em que se associava o</p><p>homossexual a uma maior chance de ter o sangue</p><p>contaminado por doenças. Só em 2020, o STF</p><p>derrubou a proibição. "É preciso ter consciência dos</p><p>danos que a homofobia provoca, informações e</p><p>sensibilidade. O primeiro passo é parar de tratar</p><p>homossexuais como aberrações ou criminalizá-los</p><p>por sua orientação sexual", diz Fábio Mariano</p><p>Borges, consultor de Inclusão da Diversidade há 10</p><p>anos, sociólogo e professor visitante da Universidade</p><p>de Nottingham (Reino Unido).</p><p>Disponível em: https://www.uol.com.br. Acesso em: 13 jan. 2023. (adaptado)</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/.</p><p>https://g1.globo.com/.com.br.</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>https://www.uol.com.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>42 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO II</p><p>Segundo a Organização das Nações Unidas, a</p><p>segurança hídrica está relacionada à capacidade de</p><p>uma população de salvaguardar o acesso sustentável</p><p>a quantidades adequadas de água de qualidade</p><p>aceitável para sustentar a subsistência, o bem-estar</p><p>e o desenvolvimento socioeconômico. Um levanta-</p><p>mento feito pelo Plano Nacional de Segurança Hídri-</p><p>ca (PNSH) revela que até 2035 cerca de 74 milhões</p><p>de brasileiros estarão sob algum grau de inse-</p><p>gurança hídrica. Isso quer dizer que o acesso à água</p><p>de qualidade, considerado um direito humano pela</p><p>Organização das Nações Unidas (ONU), estará com-</p><p>prometido. A segurança hídrica é comprometida</p><p>quando o setor produtivo, tanto no campo quanto na</p><p>cidade, não encontra água em quantidade e qua-</p><p>lidade, ou ainda quando os recursos hídricos se en-</p><p>contram limitados ou poluídos, a ponto de compro-</p><p>meter a conservação da biodiversidade e do funcio-</p><p>namento dos ecossistemas. "A segurança hídrica está</p><p>relacionada à prevenção de doenças (como giardíase</p><p>e amebíase) e de desastres ambientais (como secas</p><p>e enchentes) relacionados à água, bem como a con-</p><p>servação dos ecossistemas aquáticos continentais",</p><p>explica Danielle Petsch, bióloga e professora da Uni-</p><p>versidade Estadual de Maringá (PR).</p><p>Disponível em: https://uol.com.br/ecoa.</p><p>Acesso em: 22 jun. 2022 (adaptado).</p><p>TEXTO I</p><p>O Brasil desperdiça 39,2% de toda a água potável que é captada. Isso significa que a água não chega ao</p><p>seu destino final: as residências dos brasileiros. Essa quantidade desperdiçada seria suficiente para abastecer</p><p>mais de 63 milhões de brasileiros em um ano. As informações são de um estudo inédito do Instituto Trata</p><p>Brasil, feito a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de</p><p>2019. As regiões que registram as maiores perdas são Norte (55,2%) e Nordeste (45,7%). Em seguida, estão</p><p>Sul (37,5%), Sudeste (36,1%) e Centro-Oeste (34,4%).</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com/. Acesso em 22 jun. 2022. (adaptado).</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Insegurança hídrica</p><p>no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de</p><p>forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO III</p><p>Tudo que utilizamos, das roupas ao computador, precisa</p><p>de uma quantidade enorme de água para ser fabricado.</p><p>Disponível em: https://www.rebob.org.br/. Acesso em 22 jun. 2022.</p><p>13</p><p>https://uol.com.br/ecoa.</p><p>https://g1.globo.com/.</p><p>https://www.rebob.org.br/.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>43 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores</p><p>e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O enfrentamento à</p><p>violência psicológica contra a mulher no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>14</p><p>TEXTO I</p><p>“Eu queria tanto que desse certo, que eu ceguei para tudo. Aí, começou aquela fase de que as roupas que eu vestia</p><p>não eram adequadas. Parei de usar brinco. Batom vermelho era coisa de vagabunda. Pintar a unha de vermelho, então…</p><p>Nossa! Era o fim do mundo. Mas ele sempre dizia assim: ‘Eu tô te ensinando a ser uma mulher de verdade’. E eu queria</p><p>ser uma mulher de verdade”, conta Alice, uma sobrevivente da violência doméstica, moradora de Florianópolis (SC). O</p><p>ex-marido também monitorava as mensagens que Alice trocava com amigos nas redes sociais. Ela excluiu e bloqueou</p><p>vários pessoas de seu círculo de amizades a mando dele. Algumas, ela não recuperou até hoje. “Eu tinha meus amigos.</p><p>Eu perdi contato com todos, porque eu não podia ter contato com meu passado, porque eu era uma nova mulher.”</p><p>“Muitas mulheres não conseguem enxergar que fazem parte de um ciclo abusivo, por diversos motivos: ou entendem o</p><p>amor de uma forma distorcida, ou possuem uma referência de relações violentas, naturalizando assim a violência”,</p><p>explica a psicóloga Caroline Gama.</p><p>Disponível em: https://ndmais.com.br. Acesso em: 25 set. 2022 (adaptado).</p><p>TEXTO III</p><p>Desde 2021, o crime de violência psicológica contra a</p><p>mulher está previsto no Código Penal Brasileiro. Segundo</p><p>o artigo 147-B, violência psicológica consiste em “causar</p><p>dano emocional à mulher que a prejudique e perturbe seu</p><p>pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar</p><p>suas ações, comportamentos, crenças e decisões,</p><p>mediante ameaça, constrangimento, humilhação,</p><p>manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização,</p><p>limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que</p><p>cause prejuízo à sua saúde psicológica e auto-</p><p>determinação.” A saúde mental é fundamental para que</p><p>qualquer indivíduo possa se desenvolver satisfatoriamente</p><p>em suas áreas de atuação e seja produtivo. Ocorre que as</p><p>mulheres são muitas vezes perseguidas, cerceadas,</p><p>dominadas por companheiros abusadores que buscam</p><p>impedir a liberdade de escolha de esposas ou namoradas,</p><p>agindo como fiéis representantes de um patriarcado feroz.</p><p>Disponível em: https://conjur.com.br.</p><p>Acesso em: 25 set. 2022 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Em 2019, segundo levantamento do IBGE, 29,1 milhões de pessoas de 18 anos ou mais sofreram algum tipo de</p><p>violência no Brasil. Desse total, 27,6 milhões foram vítimas de agressão psicológica. Isso significa que 17,4% da</p><p>população do país - com 18 anos ou mais - sofreram agressão psicológica no período estudado e, ainda, que 95% de</p><p>quem foi vítima de alguma violência em 2019 sofreram violência psicológica.</p><p>Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/. Acesso em: 25 set. 2022 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://cnj.jus.br. Acesso em: 25 set. 2022 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>https://ndmais.com.br.</p><p>https://conjur.com.br.</p><p>https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/.</p><p>https://cnj.jus.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>44 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO III</p><p>Diante da avalanche de notícias e opiniões que nos as-</p><p>saltam na mídia e nas redes sociais, as escolhas passam</p><p>a ser feitas com base no sentimento de conforto e de ade-</p><p>quação a um grupo social. As convicções importam mais</p><p>que os fatos; as emoções, crenças e ideologias se so-</p><p>brepõem à verdade; e a reiteração de frases feitas e pala-</p><p>vras de ordem agressivas e debochadas substitui, no de-</p><p>bate político, a argumentação racional fundada no respeito</p><p>ao outro e à diferença. Nesse contexto, o que interessa é</p><p>manipular e enraizar na opinião pública os valores e con-</p><p>vicções que nos beneficiam. É por isso que, mesmo quan-</p><p>do são desmentidos, os militantes teimam em repetir a sua</p><p>versão dos fatos. Eles sabem que, geralmente, o enga-</p><p>nosamente simples prevalece sobre o honestamente com-</p><p>plexo. Mas, à medida que esse comportamento se espalha</p><p>e os fatos alternativos ganham primazia sobre a realidade,</p><p>os próprios fundamentos da democracia ficam em risco.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em 29 dez. 2018. (adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>A dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, morreu na manhã no dia 5 de maio de 2014, dois dias</p><p>após ter sido espancada por dezenas de moradores de Guarujá (SP). A agressão ocorreu após um boato</p><p>gerado por uma página no Facebook que afirmava que a dona de casa sequestrava crianças para utilizá-las</p><p>em rituais de magia negra. Moradores de uma comunidade no interior do México lincharam e queimaram vivo</p><p>Daniel Picazo, de 31 anos, que identificaram equivocadamente como sequestrador de crianças. O caso</p><p>aconteceu na noite do dia 10 de junho de 2022, após o boato que se espalhar na localidade de Papatlazolco.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com/. Acesso em 05 out.. 2022. (adaptado)</p><p>TEXTO I</p><p>As pessoas acreditam em fake news porque há algo na informação falsa em que já acreditavam previamente.</p><p>A psicologia social chama isso de viés de confirmação. O viés de confirmação é a forte tendência humana a</p><p>buscar e privilegiar informações que estejam de acordo com suas crenças pré-estabelecidas, pouco importando</p><p>se tais informações são verdadeiras ou não. No âmbito da política, campo das ideologias e paixões humanas,</p><p>o viés de confirmação se mostra ainda mais presente. Quando um eleitor vê uma fake news negativa de um</p><p>candidato do qual não gosta, há uma forte tendência de que ele imediatamente acredite que se trata de</p><p>informação verdadeira e compartilhe a informação falsa. O inverso também é verdadeiro, ou seja, esse eleitor</p><p>tende a duvidar e examinar a informação mais criticamente se a fake news é sobre seu candidato preferido.</p><p>Disponível em: https://www.blogs.unicamp.br/. Acessoe o 06 mar. 2021 (adaptado)</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre</p><p>o tema “Os riscos das fake</p><p>news à vida em sociedade”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, orga-</p><p>nize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO IV</p><p>15</p><p>Disponível em: https://institutocisnebarueri.org.br. Acesso em 05 out. 2022.</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>https://g1.globo.com/.</p><p>https://www.blogs.unicamp.br/.</p><p>https://institutocisnebarueri.org.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>45 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O combate ao</p><p>capacitismo no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e</p><p>relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>12</p><p>TEXTO III</p><p>“Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade</p><p>de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá</p><p>nenhuma espécie de discriminação” — é o que diz o</p><p>Estatuto da Pessoa com Deficiência. Mas, na prática,</p><p>sabemos que nem sempre é o caso. “É difícil incluir esses</p><p>indivíduos na sociedade porque desconhecemos seus</p><p>potenciais e suas limitações. Isso faz com que a deficiência</p><p>seja encarada como um fardo ou um problema sem</p><p>solução”, argumenta o fisioterapeuta Bertran Gonçalves</p><p>Coutinho, da Faculdade Maurício de Nassau, na Paraíba.</p><p>E esse fardo recai no bem-estar físico e mental. A dificuldade</p><p>para ingressar no mercado de trabalho, por exemplo,</p><p>dificulta a adesão a um plano de saúde e a cobertura de</p><p>despesas médicas. A falta de amparo de familiares e</p><p>terceiros, por sua vez, coloca qualquer um pra baixo.</p><p>Disponível em: https://saude.abril.com.br. Acesso em 26 set. 2022.</p><p>TEXTO II</p><p>Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 8,4% da população brasileira</p><p>acima de 2 anos – o que representa 17,3 milhões de pessoas – têm algum tipo de deficiência. Quase metade dessa</p><p>parcela (49,4%) é de idosos. As informações fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. O levantamento</p><p>do IBGE aponta que a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho ainda é um obstáculo. Apenas 28,3%</p><p>delas em idade de trabalhar - 14 anos ou mais de idade - se posicionam na força de trabalho brasileira. Entre as pessoas</p><p>sem deficiência, o índice sobe para 66,3%. A desigualdade também aparece no nível de escolaridade. Quase 68% da</p><p>população com deficiência não tem instrução ou possui o ensino fundamental incompleto, índice de 30,9% para as</p><p>pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas.</p><p>Disponível em: https://cnnbrasil.com.br. Acesso em 26 set. 2022 (adaptado).</p><p>TEXTO I</p><p>"Parece um macaco!”; “Você tem que morrer; você é um monstro."; “Parece um ET.” Sabe para quem essas frases,</p><p>carregadas de preconceito, foram ditas? Para uma criança de 3 anos com síndrome de down, para duas jovens que são</p><p>irmãs e têm uma síndrome rara e para uma mulher que usa cadeira de rodas. Foram mensagens deixadas nas redes</p><p>sociais dessas pessoas. É importante destacar: esse tipo de mensagem é crime e está previsto na Lei Brasileira de</p><p>Inclusão. Um levantamento feito pelo Fantástico aponta que só a polícia de 11 estados brasileiros e do DF tem algum</p><p>tipo de atendimento voltado especificamente às pessoas com deficiência. No entanto, o boletim de ocorrência de</p><p>discriminação pode ser feito em qualquer distrito.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com/fantastico. Acesso em 26 set. 2022 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://agenciapara.com.br. Acesso em 26 set. 2022.</p><p>TEXTO IV</p><p>https://saude.abril.com.br.</p><p>https://cnnbrasil.com.br.</p><p>https://g1.globo.com/fantastico.</p><p>https://agenciapara.com.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>46 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO II</p><p>Se em 2014 tínhamos uma taxa de vacinação próxima de 100% contra a tríplice viral, em 2017 chegamos a 85%.</p><p>Já contra a polio, houve uma queda de 94,5%, em 2015, para 78,5% em 2017. Embora esses números ainda sejam</p><p>relativamente altos, a situação preocupa, pois a proteção adequada gira em torno de 95%, havendo risco de</p><p>retorno dessas e de outras doenças se a queda de imunização da população continuar. Doenças que já foram</p><p>erradicadas no país — como a poliomelite, por exemplo — ainda podem voltar, uma vez que vez que persistem em</p><p>outros</p><p>lugares do mundo.</p><p>Disponível em: https://blog.medicalway.com.br/ Acesso em: 03 out. 2022. (adaptado)</p><p>TEXTO I</p><p>O Programa Nacional de Imunização (PNI) é referência mundial. O Brasil foi pioneiro na incorporação de diversas</p><p>vacinas no calendário do Sistema Único do Saúde (SUS) e é um dos poucos países no mundo que ofertam de</p><p>maneira universal um rol extenso e abrangente de imunobiológicos. Porém, a alta taxa de cobertura, que sempre</p><p>foi sua principal característica, vem caindo nos últimos anos. A coordenadora do PNI, do Ministério da Saúde, Carla</p><p>Domingues, pondera uma possível dicotomia: o sucesso do programa pode ser uma das causas da queda da</p><p>cobertura. Isso porque o PNI imunizou amplamente a população que hoje está com 30, 40 e 50 anos de idade,</p><p>devidamente vacinada na infância, quando doenças como o sarampo ou a poliomielite eram visíveis e a preocupação</p><p>em vacinar as crianças era maior. “Hoje, como a doença desapareceu, os pais que foram beneficiados pela vacina</p><p>e que por isso não conviveram com a doença, muitas vezes não percebem a importância da imunização”, analisa.</p><p>Disponível em: http://www.conass.org.br. Acesso em 3 out. 2020 (adaptado).</p><p>Casos da poliomielite no Brasil (1968-1989)</p><p>Último registro foi em 1989, na Paraíba,</p><p>naquele ano, o Brasil registrou 35 casos</p><p>Fonte: Ministério da Saúde/GT_PFA/Pólio/COVER/SVS/MS</p><p>Disponível em: https://www.g1.globo.com. Acesso em 03 set. 2018.</p><p>TEXTO IV</p><p>É fato que a vacinação contra a febre amarela,</p><p>contra a tuberculose e contra a poliomielite nos</p><p>anos 1940 e 1950, foram aumentando a</p><p>convivência da sociedade com vacinas e seus</p><p>possíveis efeitos benéficos. Mesmo assim,</p><p>estamos regredindo. Os protestos encabeçados</p><p>pelo movimento antivacina logo começarão a</p><p>questionar os outros imunizantes e, com isso,</p><p>doenças erradicadas podem voltar, como o</p><p>sarampo. Precisamos entender que a vacina é</p><p>um pacto social: abrimos mão de pretensos</p><p>direitos para obter vantagens em ordens sociais.</p><p>Por isso, vivemos em tribos desde o paleolítico</p><p>até agora em sociedades.</p><p>Disponível em: https://www.nexojornal.com.br.</p><p>Acesso em: 3 out. 2022. (Adaptado)</p><p>TEXTO III</p><p>68 71 74 77 80 83 8669 72 75 78 81 84 8770 73 76 79 82 85 88 89</p><p>19</p><p>68</p><p>19</p><p>69</p><p>19</p><p>70</p><p>19</p><p>71</p><p>19</p><p>72</p><p>19</p><p>7319</p><p>74</p><p>19</p><p>75</p><p>19</p><p>76</p><p>19</p><p>77</p><p>19</p><p>78</p><p>19</p><p>79</p><p>19</p><p>80</p><p>19</p><p>81</p><p>19</p><p>82</p><p>19</p><p>83</p><p>19</p><p>84</p><p>19</p><p>85</p><p>19</p><p>86</p><p>19</p><p>87</p><p>19</p><p>88</p><p>19</p><p>89</p><p>4000</p><p>3000</p><p>2000</p><p>1000</p><p>0</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios às campanhas</p><p>de vacinação no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e</p><p>relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>17</p><p>https://blog.medicalway.com.br/</p><p>http://www.conass.org.br.</p><p>https://www.g1.globo.com.</p><p>https://www.nexojornal.com.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>47 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A sub-representatividade</p><p>feminina na política brasileira”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,</p><p>organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO IV</p><p>A falta de mulheres na política institucional</p><p>reflete fatores culturais retrógrados, que minam o</p><p>papel da mulher enquanto agente modificador na</p><p>sociedade.</p><p>A avaliação é da cientista política e professora</p><p>do Departamento de Ciências Sociais da UFJF,</p><p>Marta Mendes. Para a professora, a dimensão</p><p>cultural envolve a associação do homem com a</p><p>política e a ideia de que a mulher não serve para</p><p>a esfera pública. “O elemento cultural de que</p><p>política não é coisa para mulher é muito forte.</p><p>Existe uma noção de que ela não estaria apta</p><p>para esse meio e de que não reúne as</p><p>competências e habilidades necessárias”, explica</p><p>Marta.</p><p>Disponível em: https://tribunademinas.com.br. Acesso em: 17 out. 2020</p><p>(adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>O Congresso Nacional promulgou em abril de 2021 a Emenda Constitucional 117, que obriga os partidos</p><p>políticos a destinar no mínimo 30% dos recursos públicos para campanha eleitoral às candidaturas femininas.</p><p>A distribuição deve ser proporcional ao número de candidatas. A cota vale tanto para o Fundo Eleitoral como</p><p>para recursos do Fundo Partidário direcionados a campanhas. Os partidos também devem reservar no mínimo</p><p>30% do tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão às mulheres.</p><p>Disponível em: https://camara.leg.br. Acesso em 13 jan. 2023 (adaptado)</p><p>TEXTO I</p><p>A sub-representatividade feminina na política gera consequências que se refletem, principalmente, mas</p><p>não unicamente, na idealização, construção e execução de políticas públicas primordiais para o exercício da</p><p>igualdade de gênero e para o empoderamento das mulheres. A ausência de mulheres nos cargos de poder</p><p>não propicia um debate adequado em torno de questões fundamentais, como saúde e segurança pública.</p><p>Entende-se que a presença de mulheres na política proporciona um maior diálogo e um pensar mais abrangente</p><p>em torno de questões que estejam relacionadas às pautas femininas.</p><p>Disponível em: https://politize.com.br. Acesso em 31 out. 2020 (adaptado)</p><p>18</p><p>BRASIL NO RANKING DE REPRESENTAÇÃO</p><p>FEMININA NO PARLAMENTO</p><p>Brasil fica em 140º em lista de 191 países</p><p>Disponível em: https://poder360.com.br. Acesso em 13 dez. 2023 (adaptado)</p><p>TEXTO III</p><p>Fonte: União Interparlamentar, ligada à ONU.</p><p>Observação: o ranking conta só Câmara. Dados de janeiro/2020.</p><p>https://tribunademinas.com.br.</p><p>https://camara.leg.br.</p><p>https://politize.com.br.</p><p>https://poder360.com.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>48 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG</p><p>3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O desafio de se</p><p>garantir a permanência dos jovens no sistema regular de ensino no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que</p><p>respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para</p><p>defesa do seu ponto de vista.</p><p>19</p><p>TEXTO I</p><p>A Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por</p><p>Amostra de Domicílios Contínua) do segundo</p><p>trimestre de 2021 mostra que entre crianças e</p><p>jovens de 6 a 14 anos houve um aumento de</p><p>171,1% daqueles que estavam fora das escolas,</p><p>na comparação com o mesmo período de 2019.</p><p>Isso significa que 244 mil crianças e jovens nessa</p><p>faixa não estavam matriculados.</p><p>Disponível em: https://todospelaeducacao.org.br.</p><p>Acesso em 26 set. 2022 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Por trás de situações de infrequência,</p><p>abandono e evasão escolar existem motivações</p><p>diversas, desde gravidez, falta de conexão dos</p><p>conteúdos com os interesses dos estudantes,</p><p>necessidade imediata de geração de renda, en-</p><p>tre outros. A predominância de currículos e de</p><p>práticas pedagógicas que não incluem a</p><p>perspectiva de grupos historicamente excluídos,</p><p>por exemplo, acaba por aumentar os índices de</p><p>evasão e exclusão escolar de estudantes negros,</p><p>LGBTQIAP+ e com deficiência.</p><p>Disponível em: https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br.</p><p>Acesso em 26 set. 2022 (adaptado). Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em 26 set. 2022.</p><p>TEXTO III</p><p>A formação incompleta de jovens deve se traduzir em salários mais baixos, pior qualidade de vida e</p><p>maior exposição à violência. Acabará também prejudicando a coletividade, pois esses jovens vão contribuir</p><p>menos para a produtividade econômica do país. Em seu conjunto, os efeitos dão forma a cifras expressivas.</p><p>Trata-se de R$ 372 mil, em média, perdidos em relação a cada um desses jovens ao longo da sua vida. A</p><p>quantia abrange as implicações da evasão em escolas públicas e privadas do país em relação a emprego</p><p>e salário, atividade econômica, saúde e violência. O custo foi estimado na pesquisa “Consequências da</p><p>Violação do Direito à Educação”, elaborada pelo Insper em parceria com a Fundação Roberto Marinho.</p><p>Disponível em: https://www.insper.edu.br. Acesso em 26 set. 2022 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>https://todospelaeducacao.org.br.</p><p>https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br.</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>https://www.insper.edu.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>49 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>Aprovada criminalização do bullying</p><p>O Senado aprovou em dezembro de 2023 - e o presidente da República sancionou em janeiro de 2024 - o</p><p>Projeto de Lei 4.224/21, que criminaliza as práticas de bullying e cyberbullying. Bullying é definido como</p><p>“intimidar sistematicamente, individualmente ou em grupo, mediante violência física ou psicológica, uma ou</p><p>mais pessoas, de modo intencional e repetitivo, sem motivação evidente, por meio de atos de intimidação, de</p><p>humilhação ou de discriminação, ou de ações verbais, morais, sexuais, sociais, psicológicas, físicas, materiais</p><p>ou virtuais”. A pena prevista é de multa. Já o cyberbullying é classificado como intimidação sistemática por</p><p>meio virtual. Se for realizado por meio da internet, rede social, aplicativos, jogos on-line ou transmitida em</p><p>tempo real, a pena será de reclusão de 2 a 4 anos, e multa.</p><p>Disponível em https://www12.senado.leg.br/. Acesso em 13 dez. 2023. (Adaptado)</p><p>TEXTO IV</p><p>As consequências do assédio escolar são devastadoras. A</p><p>criança sobrevive aos maus tratos com sequelas que, em alguns</p><p>casos, perduram para o resto da vida. Sequelas que destroem</p><p>a autoestima da vítima, afetando seu rendimento escolar, suas</p><p>relações presentes e futuras, sua visão de mundo. Boa parte</p><p>das crianças que sofreram assédio escolar apresentam</p><p>Transtorno por Estresse Pós-traumático (TEPT), Ansiedade</p><p>Generalizada, tendência à depressão. Cabe acrescentar que</p><p>os efeitos não se limitam ao momento presente da vítima. Eles</p><p>avançam para sua vida adulta, como demonstram vários</p><p>estudos, cujas conclusões atestam uma relação entre o estresse</p><p>sofrido a partir do assédio escolar e a tendência a contrair</p><p>doenças físicas - doenças metabólicas e cardiovasculares - e</p><p>psiquiátricas, como transtornos de alimentação, uso abusivo</p><p>de álcool e outras substâncias tóxicas, depressão e até mesmo</p><p>alguns tipos de cânceres.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/37BghG8. Acesso em: 24 out. 2020 (adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>A falta de diálogo sobre o tema prejudica ainda mais a questão. Para combater os efeitos da violência</p><p>psicológica intencional, é preciso falar sobre ela e ver seus sinais. O bullying é doloroso</p><p>e cruel e nem sempre</p><p>é fácil compartilhar o problema. Para identificar e combater casos de bullying, primeiro é preciso não enxergar</p><p>as perseguições como brincadeira e saber que as consequências podem ser sérias. As vítimas podem</p><p>desenvolver sérios problemas de autoestima e grandes dificuldades para confiar nas pessoas e se relacionar.</p><p>Diminuir a incidência desse tipo de comportamento envolve ações conjuntas e mudanças de postura por</p><p>parte da escola, família e até das autoridades policiais, em alguns casos.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/35y6bDc. Acesso em: 24 out. 2020.</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O combate ao bullying</p><p>nas escolas brasileiras”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize</p><p>e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO III</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3moJHLB.</p><p>Acesso em: 24 out. 2020.</p><p>20</p><p>https://www12.senado.leg.br/.</p><p>https://bit.ly/37BghG8.</p><p>https://bit.ly/35y6bDc.</p><p>https://bit.ly/3moJHLB.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>50 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO II</p><p>A ingestão precoce de álcool é a principal causa</p><p>de morte de jovens de 15 a 24 anos de idade em</p><p>todas as regiões do mundo, segundo a Sociedade</p><p>Brasileira de Pediatria (SBP). O consumo precoce</p><p>pode levar a uma série de consequências nocivas,</p><p>como sequelas neuroquímicas, emocionais, déficit de</p><p>memória, perda de rendimento escolar, retardo no</p><p>aprendizado. O custo social do uso abusivo de álcool</p><p>também é elevado. Os adolescentes ficam mais</p><p>expostos a situações de violência sexual e tendem a</p><p>apresentar comportamento de risco, como praticar</p><p>atividade sexual sem proteção e o envolvimento em</p><p>acidentes de trânsito, homicídios, suicídios e</p><p>incidentes com armas de fogo.</p><p>O consumo de álcool durante a adolescência está</p><p>associado a vários fatores, como a sensação juvenil</p><p>de onipotência, a curiosidade, a necessidade de</p><p>aceitação, a baixa autoestima e um ambiente familiar</p><p>conturbado e desestruturado, segundo a SBP. A</p><p>entidade ressalta também o fácil acesso às bebidas</p><p>no Brasil, o marketing que associa o álcool a prazer,</p><p>sucesso, beleza e poder, além da permissividade das</p><p>famílias quanto ao consumo precoce de álcool.</p><p>Disponível em: https://bityli.com/ueBvi. Acesso em: 11 ago. 2021</p><p>(adaptado)</p><p>TEXTO I</p><p>De acordo com a lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente -, vender ou oferecer bebida alcoólica</p><p>para menores de 18 anos é crime que pode resultar em detenção de dois a quatro anos do vendedor, aplicação</p><p>de multa de até R$ 10 mil ou interdição do local de venda. A lei não limita as punições aos comerciantes.</p><p>Qualquer adulto, inclusive familiares ou amigos que oferecem bebidas alcoólicas a criança ou adolescente,</p><p>está sujeito às sanções. A legislação brasileira também restringe o horário de veiculação de propagandas de</p><p>bebidas alcoólicas em emissoras de rádio e televisão. Segundo a lei 9.294/1996, propagandas de incentivo</p><p>ao consumo de álcool só podem ser exibidas das 21h às 6h e não devem estar associadas à ideia de maior</p><p>êxito e desempenho em qualquer atividade, como esporte, condução de veículos ou sexualidade.</p><p>Disponível em: https://bityli.com/Yxo9U. Acesso em: 11 ago. 2021 (adaptado)</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O consumo de bebidas</p><p>alcoólicas entre adolescentes no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>Disponível em: https://bityli.com/4b4ga. Acesso em: 11 ago. 2021</p><p>TEXTO III</p><p>Paulo Zarif/GES</p><p>21</p><p>https://bityli.com/ueBvi.</p><p>https://bityli.com/Yxo9U.</p><p>https://bityli.com/4b4ga.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>51 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO III</p><p>Segundo o economista e mestre em finanças</p><p>comportamentais Gerson Caner, há muitas “crenças limi-</p><p>tantes” sobre finanças, como “dinheiro é a raiz de todo</p><p>mal”, “só fica rico quem fez coisa errada, “dinheiro não</p><p>traz felicidade”. Ele acredita que esses dogmas dificultam</p><p>a capacidade de se lidar</p><p>com finanças ao longo da vida.</p><p>“Entender de finanças pessoais contribuiria para evitar</p><p>escolhas terríveis, como a de utilizar o limite do cheque</p><p>especial, pagar apenas parcialmente o cartão de crédito</p><p>ou emprestar o nome para amigos e parentes”, afirma.</p><p>Disponível em: https://bityli.com/kgryhE. Acesso em 27 out. 2021 (adaptado).</p><p>TEXTO I</p><p>Em anos dando aula em uma escola pública em Caruaru, pequena cidade em Pernambuco, o professor de</p><p>matemática Guilherme Costa nunca foi ensinado a como educar as crianças sobre dinheiro. Foi depois de ler</p><p>o best-seller americano “Pai Rico, Pai Pobre”, que ele passou a levar a economia básica para os alunos. “A</p><p>gente só ensina aquilo que sabe. Como um professor vai ensinar educação financeira se nem ele sabe o que</p><p>é inflação e está embananado com o próprio cartão de crédito?”, questiona. “A ideia é fazer com que dinheiro</p><p>não seja mais tabu. Falamos sobre reserva de emergência e como transformar sonhos em projetos. Eles</p><p>viraram consultores financeiros dos pais e de professores nos recreios”, explica Costa.</p><p>Disponível em: https://bityli.com/ZgkTp0. Acesso em: 26 out. 2021 (adaptado).</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O combate ao</p><p>analfabetismo financeiro no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,</p><p>organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>Disponível em: https://bityli.com/ZgkTp0. Acesso em: 26 out. 2021.</p><p>TEXTO IV</p><p>Fonte: Banco Central do Brasil</p><p>dos brasileiros</p><p>pensam com cuidado</p><p>se poderão pagar</p><p>dizem pagar suas</p><p>contas em dia</p><p>responderam</p><p>corretamente sobre</p><p>juros compostos</p><p>não fazem orçamento</p><p>doméstico ou familiar</p><p>das mulheres</p><p>são as únicas</p><p>responsáveis</p><p>pelos</p><p>finanças da</p><p>casa. Já os</p><p>homens que</p><p>gerem</p><p>sozinhos as</p><p>despesas são</p><p>45% do total.</p><p>dos homens</p><p>pouparam parte</p><p>da renda nos</p><p>últimos 12</p><p>meses,</p><p>enquanto 27%</p><p>das mulheres</p><p>conseguiram</p><p>guardar</p><p>recursos no</p><p>período.</p><p>não pouparam</p><p>nenhuma parte da</p><p>renda recebida nos</p><p>últimos 12 meses.</p><p>sentiram que nos</p><p>últimos 12 meses,</p><p>alguma vez, as despesas</p><p>superaram a renda.</p><p>Pesquisa realizada em 2015 com 2002 brasileiros maiores de 16 anos, em todo o país.</p><p>TEXTO II</p><p>O descontrole financeiro causa enormes transtornos</p><p>para pessoas, famílias, empresas e, consequentemente,</p><p>para o país. Pode levar a um superendividamento, causar</p><p>brigas em famílias e divórcios. Pessoas endividadas</p><p>tendem a ter problemas também no trabalho, com</p><p>dificuldades para se concentrar, porque estão esgotadas</p><p>com os problemas financeiros. Países que investem na</p><p>educação financeira apresentam grandes índices de</p><p>desenvolvimento humano e se destacam no cenário</p><p>internacional. É o caso de Canadá, Noruega e Suécia.</p><p>Para esses países, investir nessa educação ainda na</p><p>infância é garantir uma sociedade mais justa e</p><p>democrática.</p><p>Disponível em: https://bityli.com/Hogr7k. Acesso em: 03 nov. 2021 (adaptado).</p><p>COMO SE COMPORTAM OS BRASILEIROS</p><p>QUANTO AO USO DE SERVIÇOS FINANCEIROS</p><p>22</p><p>https://bityli.com/kgryhE.</p><p>https://bityli.com/ZgkTp0.</p><p>https://bityli.com/ZgkTp0.</p><p>https://bityli.com/Hogr7k.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>52 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A popularização dos</p><p>alimentos ultraprocessados no Brasil.”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,</p><p>organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO III</p><p>Mais de dois terços dos comerciais sobre alimentos veicu-</p><p>lados na TV se referem a produtos comercializados nas</p><p>redes de fastfood, salgadinhos “de pacote”, biscoitos, refri-</p><p>gerantes, sucos adoçados e refrescos em pó, todos esses</p><p>ultraprocessados. A maioria desses anúncios é dirigida</p><p>diretamente a crianças e a adolescentes. Com base no que</p><p>vê nos comerciais, a população é levada a acreditar que</p><p>os alimentos ultraprocessados têm qualidade superior à dos</p><p>demais ou que tornarão as pessoas mais felizes, atraentes,</p><p>fortes, “supersaudáveis” e socialmente aceitas ou, ainda,</p><p>que suas calorias seriam necessárias para a prática de</p><p>esportes.</p><p>Guia Alimentar para a População Brasileira: Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br.</p><p>Acesso em: 21 out. 2020. (adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>Novo estudo do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em</p><p>Nutrição e Saúde (Nupens), da Faculdade de Saúde Pública</p><p>da Universidade de São Paulo (USP), observou a relação</p><p>entre o consumo de alimentos e bebidas ultraprocessados,</p><p>em geral ricos em açúcar, sódio, gordura e aditivos</p><p>químicos, como corantes, aromatizantes, emulsificantes e</p><p>espessantes, e o excesso de peso entre adolescentes dos</p><p>Estados Unidos. Os resultados mostraram que aqueles que</p><p>mais comiam ultraprocessados, com esses itens</p><p>respondendo por cerca de 64% do total de gramas da dieta,</p><p>apresentaram 45% mais chance de obesidade quando</p><p>comparados aos que consumiam menos (18,5% em média).</p><p>Disponível em: https://ge.globo.com. Acesso em: 13 jan. 2023 (fragmento).</p><p>TEXTO IV</p><p>Nas cidades, é possível ter acesso a produtos ultraprocessados o dia todo, todos os dias, em estabelecimentos</p><p>comerciais que estão próximos dos meios de transporte, escolas, hospitais e locais de trabalho. Parecem ser</p><p>opções convenientes e atraentes para as pessoas que se sentem pressionadas pelas restrições do trabalho</p><p>e têm múltiplos afazeres. Há necessidade premente de se reduzir o risco para a saúde associado aos produtos</p><p>ultraprocessados, com a redução do consumo total. Isso requer a implementação de diversas políticas públicas,</p><p>bem como a regulamentação legal de outros tipos de rotulagem, promoção e publicidade dos produtos</p><p>ultraprocessados. As políticas fiscais devem visar ao aumento dos impostos sobre os produtos ultraprocessados</p><p>e restringir a disponibilidade e o marketing desses produtos.</p><p>Disponível em: https://www.cfn.org.br. Acesso em: 21 out. 2020 (adaptdo).</p><p>Formulações</p><p>industriais, que,</p><p>tanto evidenciar a relevância do tema “trabalho de</p><p>cuidado” como explicar esse conceito. Após lê-</p><p>los, o participante deveria entender que se trata,</p><p>essencialmente, de atividades desenvolvidas por</p><p>mulheres, visando-se tanto o cuidado com o pró-</p><p>prio lar (trabalho não remunerado) quanto fora de</p><p>casa (trabalho mal pago). Ou seja, o objetivo foi</p><p>promover uma discussão acerca a invisibilidade</p><p>de trabalhos como cuidar de crianças, limpar a</p><p>casa e fazer comida, feitos por mulheres. O texto</p><p>I traz conceitos, exemplos e dados sobre o tema.</p><p>Já o texto II complementa esses dados.</p><p>Texto III - o texto III sugere uma discussão</p><p>acerca do fato de, apesar de avanços, a sociedade</p><p>ainda convencionar que o trabalho de cuidado deva</p><p>ser desempenhado pela mulher. A partir daí, cabe</p><p>uma reflexão sobre por que essa percepção ainda</p><p>é vigorosa na sociedade brasileira e sobre as ini-</p><p>ciativas já tomadas para se alterar tal realidade.</p><p>Texto IV - o texto IV, por meio da ilustração,</p><p>tanto reforça o conceito de “trabalho de cuidado</p><p>desempenhado por mulheres”, quanto evidencia</p><p>que o tema é relevante, uma vez que foi capa de</p><p>uma revista que publica pesquisas ligadas a uma</p><p>renomada instituição de ensino superior.</p><p>Portanto, o desenvolvimento do texto deveria</p><p>se dar acerca da discussão sobre os desafios, os</p><p>obstáculos a serem vencidos para se enfrentar a</p><p>pouca visibilidade - ou desvalorização, desprestí-</p><p>gio - do trabalho de cuidado realizado por mu-</p><p>lheres, no Brasil.</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>3º PASSO - DESENVOLVIMENTO</p><p>ELABORAÇÃO DE ARGUMENTOS</p><p>Uma tese é comprovada por meio de argumen-</p><p>tos, que são fatos, exemplos, depoimentos e quais-</p><p>quer recursos persuasivos capazes de conquistar</p><p>a adesão do leitor, de forma racional, à tese de-</p><p>fendida. Para um texto de cerca de 30 linhas,</p><p>como é o caso da redação do Enem, dois argu-</p><p>mentos principais são suficientes. Entretanto, não</p><p>é a quantidade de argumentos que vai tornar o</p><p>texto convincente, mas a capacidade do autor de</p><p>fundamentá-los de forma coesa e coerente.</p><p>Para se chegar aos argumentos, pergunte à tese</p><p>Por quê?, Como? ou Quais?. Deve-se fazer uma</p><p>lista de respostas. Após, isso, o autor deve seleci-</p><p>onar duas respostas que considere mais relevantes</p><p>e abrangentes. Essas respostas seriam os nossos</p><p>argumentos principais. Abaixo, veja um exemplo</p><p>do processo de criação desse argumentos:</p><p>4º PASSO</p><p>DESENVOLVIMENTO DOS ARGUMENTOS</p><p>Temos uma tese a ser defendida e os argumen-</p><p>tos para desenvolvê-la. O próximo passo é verifi-</p><p>carmos tudo o que sabemos sobre os argumentos,</p><p>fazer um esboço de como poderíamos desenvolvê-</p><p>los: explicações e exemplos, principalmente (veja</p><p>sobre técnicas de ampliação de ideias na pági-</p><p>na 22). A seguir, veja um exemplo de desenvolvi-</p><p>mento de cada argumento.</p><p>Argumento 1 - “Um dos entraves à valorização</p><p>dessa parcela da população é a carência de políticas</p><p>públicas eficazes sobre o tema.”</p><p>Questionamentos que ajudam a fundamentar</p><p>essa argumentação:</p><p>6 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>. O que são políticas públicas eficazes?</p><p>. Que exemplos de políticas públicas eu pode-</p><p>ria citar?</p><p>Argumento 2 - “Além disso, o imaginário cole-</p><p>tivo distorcido agrava a situação.”</p><p>Questionamentos que ajudam a fundamentar</p><p>essa argumentação:</p><p>. O que é imaginário coletivo?</p><p>. Como isso dificulta o enfrentamento da invisi-</p><p>bilidade do trabalho de cuidado da mulher?</p><p>. Eu tenho exemplos sobre isso?</p><p>5º PASSO - INTRODUÇÃO</p><p>ELABORAÇÃO DO 1º PARÁGRAFO</p><p>Após a elaboração da tese e dos argumentos, já</p><p>se tem uma diretriz a ser seguida. O trabalho ago-</p><p>ra consiste em se organizar as ideias em um texto</p><p>coeso e coerente. O texto terá três partes distin-</p><p>tas: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.</p><p>A introdução tem como objetivo contextualizar o</p><p>tema, evidenciar a importância da discussão que</p><p>se apresenta e, finalmente, expor a tese:</p><p>A introdução tem uma estrutura lógi-</p><p>ca. Inicia-se com o assunto - educação,</p><p>tecnologia, saúde, trabalho, organiza-</p><p>ção social... - ou com o tema expresso</p><p>na proposta. Após isso, chega-se ao problema. É</p><p>interessante também apresentar algum dado es-</p><p>tatístico, exemplo ou explicação acerca do pro-</p><p>blema, a fim de ficar clara ao leitor a relevância</p><p>desse problema. O parágrafo da introdução é con-</p><p>cluído com a tese. Normalmente, utiliza-se o iní-</p><p>cio da introdução para se trazer o repertório ex-</p><p>tratexto de apoio, que vale pontuação na competên-</p><p>cia 2. É mais prático fazer isso porque, nessa</p><p>posição do texto, esse repertório pode ser mais</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>Argumento 1 Argumento 2</p><p>QUAIS?</p><p>Um desses entraves</p><p>é a lógica de fun-</p><p>cionamento do</p><p>sistema capitalista.</p><p>Contextualização</p><p>Assunto</p><p>Tema</p><p>Problematização</p><p>do tema</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Tese</p><p>Gênero/Trabalho...</p><p>Trabalho de cuidado</p><p>Invisibilidade do trabalho</p><p>de cuidado realizado</p><p>por mulheres.</p><p>É preciso</p><p>vencer 2</p><p>desafios para</p><p>se enfrentar a</p><p>invisibilidade</p><p>do trabalho</p><p>de cuidado</p><p>realizado</p><p>pela mulher</p><p>no Brasil.</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>Além disso, o</p><p>imaginário coletivo</p><p>distorcido</p><p>agrava a</p><p>situação</p><p>TESE:</p><p>“Para se enfrentar a invisibilidade do trabalho</p><p>de cuidado realizado pela mulher no Brasil, é</p><p>preciso vencer dois desafios principais.”</p><p>7 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>genérico, ou seja, conectado ao assunto, apenas. A</p><p>seguir, dois exemplos de introdução para o tema</p><p>do Enem/2023: “Desafios para o enfrentamen-</p><p>to da invisibilidade do trabalho de cuidado re-</p><p>alizado pela mulher no Brasil”:</p><p>exemplo 1</p><p>ASSUNTO (a possibilidade de a mulher</p><p>ingressar no mercado de trabalho, após a</p><p>Revolução Industrial) > A Revolução Industrial,</p><p>que teve início na Inglaterra, no século XVIII,</p><p>foi um período de grandes transformações</p><p>tecnológicas. Tal fenômeno fez com que a</p><p>produção e o consumo de bens e de serviços</p><p>crescesse a taxas inéditas. Para suprir o</p><p>aumento da demanda, muitas mulheres</p><p>passaram a trabalhar fora de casa. TEMA</p><p>(trabalho de cuidado feminino) > Entretanto,</p><p>boa parte delas acumula uma dupla jornada, já</p><p>que continuou a realizar tarefas como cuidar</p><p>de crianças, lavar e cozinhar PROBLEMA (a</p><p>invisibilização desse tipo de trabalho) > sem</p><p>ganhar a mais por isso. DADO, EXPLICAÇÃO</p><p>OU EXEMPLO DO PROBLEMA > No Brasil,</p><p>segundo o IBGE, elas dedicam semanalmente</p><p>cerca de 21 horas ao trabalho doméstico. Isso</p><p>é o dobro do tempo despendido por homens</p><p>às mesmas funções. TESE > Para se enfrentar</p><p>essa invisibilidade do trabalho de cuidado</p><p>realizado pela mulher no Brasil, no entanto, é</p><p>preciso vencer dois desafios principais.</p><p>exemplo 2</p><p>TEMA (mulheres que realizam trabalho de</p><p>cuidado) > O filme brasileiro “Que horas ela</p><p>volta?” expõe as relações de exclusão e</p><p>subordinação entre a empregada doméstica</p><p>Val e a família para a qual ela trabalha.</p><p>PROBLEMA (A desvalorização/invisibilidade</p><p>desse trabalho) > A obra é recheada de</p><p>conflitos que explicitam que a elite econômica</p><p>despreza e remunera mal esse tipo de trabalho</p><p>na mesma medida em que é dependente dele.</p><p>No mundo todo, funções como as</p><p>desempenhadas por Val são feitas</p><p>majoritariamente por mulheres. DADO</p><p>ESTATÍSTICO > No Brasil, segundo o IBGE, elas</p><p>dedicam semanalmente cerca de 21 horas a</p><p>tarefas como lavar, cozinhar e limpar. Isso é o</p><p>dobro do tempo despendido por homens às</p><p>mesmas funções. TESE > Para se enfrentar essa</p><p>invisibilidade do trabalho de cuidado realizado</p><p>pela mulher no Brasil, no entanto, é preciso</p><p>vencer dois desafios principais.</p><p>6º PASSO - DESENVOLVIMENTO</p><p>(PARÁGRAFOS 2º E 3º)</p><p>além</p><p>de açúcar, sal e óleo,</p><p>possuem uma lista</p><p>muito grande de</p><p>ingredientes, como</p><p>gorduras modificadas,</p><p>amidos, proteína de</p><p>soja, aditivos.</p><p>PROCESSADOS</p><p>Fabricado pela</p><p>indústria com adição</p><p>de sal ou açúcar para</p><p>aumentar a</p><p>durabilidade</p><p>ULTRAPROCESSADOS</p><p>MINIMAMENTE</p><p>PROCESSADOS</p><p>Passaram por pocessos -</p><p>limpeza, moagem,</p><p>congelamento - que não</p><p>envolvem adição de açúcar,</p><p>sal, óleo e outras</p><p>substâncias ao alimento</p><p>natural.</p><p>IN NATURA</p><p>Retirados diretamente de</p><p>plantas e animais, sem</p><p>alteração</p><p>TEXTO I</p><p>Disponível em: https://www12.senado.leg.br. Acesso em: 21 out. 2020</p><p>Classificação dos alimentos</p><p>23</p><p>https://bvsms.saude.gov.br.</p><p>https://ge.globo.com.</p><p>https://www.cfn.org.br.</p><p>https://www12.senado.leg.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>53 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O crescimento da</p><p>população em situação de rua no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>24</p><p>TEXTO I</p><p>Os números consolidados de 2022 apontam pelo menos 281.472 pessoas vivendo nas ruas pelo país, o</p><p>que representa uma alta de 38% em relação a 2019, período pré-pandemia. O salto foi de 211% em uma</p><p>década – em 2012, eram 90.480 pessoas sem um teto no Brasil. Com a dificuldade de consolidação de dados</p><p>por parte do poder público, os números reais, no entanto, podem ser ainda maiores. “Apesar de não ser o</p><p>único motivo, a falta de renda é a principal causa a levar uma pessoa a viver em situação de rua”, afirma</p><p>Marco Natalino, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Além do fator econômico,</p><p>Natalino aponta outros dois conjuntos de elementos que levam a essa realidade: a quebra de vínculos familiares</p><p>e comunitários, que formam a primeira rede de apoio, e os aspectos ligados à saúde mental, que incluem o</p><p>vício em drogas lícitas ou ilícitas.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 13 fev. 2023.</p><p>TEXTO II</p><p>A imagem de alguém maltrapilho é suficiente para acionar alarmes em redes sociais e pedidos de remoção</p><p>a prefeituras. Contra essa visão higienista, a Defensoria Pública, assim como outras organizações, defende</p><p>uma visão humanista da pessoa que vive na rua. Enxergar a ocupação dos espaços públicos por miseráveis</p><p>como uma sujeira a ser removida não ajuda a solucionar esse problema social, segundo o secretário-geral de</p><p>Articulação da Defensoria Pública da União, Renan Vinícius Sotto Mayor de Oliveira, além de não contribuir</p><p>para a promoção desses brasileiros. O ponto de partida de qualquer política pública, além de uma base de</p><p>dados confiável, é a percepção de que esses seres humanos não foram para a rua simplesmente porque</p><p>quiseram. Esse não é um processo natural, mas construído”, explica o defensor.</p><p>Disponível em: https://www12.senado.leg.br/ Acesso em: 13 fev. 2023.</p><p>Características socioeconômicas</p><p>82%</p><p>são homens</p><p>53%</p><p>tem entre</p><p>22 e 44 anos</p><p>67%</p><p>são pardos</p><p>ou negros</p><p>52,6%</p><p>ganham entre</p><p>R$ 20 e R$ 80</p><p>por semana</p><p>35,5%</p><p>Problemas com</p><p>álcool ou drogas</p><p>29,8%</p><p>Desemprego</p><p>5,6%</p><p>Outro motivos</p><p>29,1%</p><p>Desavenças</p><p>com parentes</p><p>PERFIL DOS MORADORES DE RUA</p><p>Características socioeconômicas</p><p>Disponível em: https://www12.senado.leg.br/ Acesso em: 13 fev. 2023.</p><p>TEXTO III</p><p>Evolução da população em situação de rua no Brasil</p><p>Número estimado ao longo dos últimos dez anos</p><p>300.000</p><p>280.000</p><p>260.000</p><p>240.000</p><p>220.000</p><p>200.000</p><p>180.000</p><p>160.000</p><p>140.000</p><p>120.000</p><p>100.000</p><p>2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022</p><p>Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 13 fev. 2023.</p><p>TEXTO IV</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>https://www12.senado.leg.br/</p><p>https://www12.senado.leg.br/</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>54 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO II</p><p>A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.), faz com</p><p>que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada. Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás,</p><p>as crianças, devido à violência urbana e a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com atividades que não</p><p>as estimulam a fazer atividades físicas como correr, jogar</p><p>bola, brincar de pique etc. Isso as leva a passarem</p><p>horas paradas frente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito</p><p>ou um sanduíche regados a refrigerantes. Isso é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade.</p><p>Disponível em: http://migre.me/vbjov. Acesso em 24 out. 2020. (adaptado)</p><p>TEXTO IV</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O avanço da obesidade</p><p>no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de</p><p>forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO I</p><p>O percentual da população brasileira com mais de 20 anos considerada obesa mais que dobrou entre 2003 e</p><p>2019, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado mais recente,</p><p>divulgado nesta quarta-feira (21/10/20), aponta que, no ano passado, 26,8% dos brasileiros nesta faixa etária</p><p>eram considerados obesos, enquanto o percentual era de 12,2% há 16 anos. A pessoa obesa tem IMC maior</p><p>do que 30. O IMC é calculado pelo peso em quilograma dividido pelo quadrado da altura em metro.</p><p>Disponível em: https://glo.bo/2Hqp6bg. Acesso em: 24 out. 2020 (adaptado).</p><p>TEXTO III</p><p>As pessoas obesas enfrentam grave estigma social.</p><p>Um periódico científico publicado neste ano pela</p><p>Nature Medicine, constatou que a “gordofobia”</p><p>compromete a saúde, dificulta o acesso de</p><p>pessoas acima do peso ao mercado de</p><p>trabalho e a tratamentos adequados, afeta</p><p>suas relações sociais e a saúde mental.</p><p>Dados da publicação apontam que entre</p><p>os adultos obesos, de 19% a 42% sofrem</p><p>com a discriminação. A taxa é maior</p><p>principalmente entre as mulheres e</p><p>naqueles em que os Índices de Massa</p><p>Corporal (IMC) são maiores. Entre as</p><p>crianças, os efeitos do estigma social</p><p>também são preocupantes. Estudos</p><p>apontam que crianças e adolescentes com</p><p>sobrepeso ou obesidade vítimas de bullying</p><p>são significativamente mais propensos a sofrer</p><p>com ansiedade, baixa autoestima, estresse,</p><p>isolamento, compulsão alimentar e depressão se</p><p>comparados com crianças e adolescentes magros.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/31F2ESG. Acesso em: 24 out. 2020 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3jroQ8N.</p><p>Acesso em: 24 out. 2020.</p><p>25</p><p>http://migre.me/vbjov.</p><p>https://glo.bo/2Hqp6bg.</p><p>https://bit.ly/31F2ESG.</p><p>https://bit.ly/3jroQ8N.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>55 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO II</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios à adoção</p><p>legal de crianças e adolescentes no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>Disponível em: https://www.cnj.jus.br/. Acesso em: 14 jan. 2023.</p><p>TEXTO IV</p><p>"Durante muitos anos, se viu a adoção como</p><p>caridade. A adoção não é isso. Esses cursos</p><p>preparatórios são importantes para desconstruir</p><p>esses mitos da adoção. Para desconstruir o mito do</p><p>amor maternal inato; o mito de que só é possível</p><p>construir vínculos na primeira infância; ou que a</p><p>criação feita não pode ser desfeita", enumera Isabely</p><p>Mota. "As pessoas chegam com muitos preconceitos,</p><p>então a gente precisa desse período de preparação.</p><p>Não é um tempo para deixar a pessoa esperando: é</p><p>uma necessidade. E mesmo com toda essa</p><p>preparação, a gente ainda tem as devoluções", lembra</p><p>Mota, referindo-se a processos de adoção que foram</p><p>iniciados e acabaram interrompidos, com a criança</p><p>voltando para um abrigo.</p><p>Disponível em: https://www.bbc.com. Acesso em 14 jan. 2023 (adaptado).</p><p>26</p><p>TEXTO III</p><p>Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF)</p><p>reconheceu a união de casais homoafetivos como</p><p>entidade familiar, possibilitando a adoção conjunta.</p><p>Paulo Amorim, advogado e presidente da Associação</p><p>Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFH),</p><p>defende ferramentas legais – emenda constitucional,</p><p>alteração no Código Civil – para eliminar as dúvidas</p><p>quanto à possibilidade de pessoas LGBTQIA+</p><p>casarem e adotarem no Brasil.</p><p>Ele pondera que os casais homoafetivos não</p><p>podem ser impedidos de adotar enquanto a decisão</p><p>do STF vigorar, mas nada garante que ela se</p><p>mantenha em um novo Supremo ou governo.</p><p>“Precisamos consolidar a decisão do Judiciário em leis</p><p>na Constituição Federal. É um passo para que</p><p>retrocessos não aconteçam”, prega.</p><p>Disponível em: https://projetocolabora.com.br/.</p><p>Acesso em: 14 jan.. 2023.</p><p>TEXTO I</p><p>De um lado, 3.751 crianças e adolescentes</p><p>disponíveis para adoção no Brasil. Do outro, 33.046</p><p>pretendentes, segundo dados do Conselho Nacional</p><p>de Justiça (CNJ). E por que a fila de quem espera por</p><p>uma família não acaba? Para o juiz da 4ª Vara da</p><p>Infância e Juventude da cidade do Rio de Janeiro,</p><p>Sérgio Ribeiro de Souza, a resposta é o perfil. “Os</p><p>pretendentes imaginam uma criança idealizada. Mas</p><p>cada vez mais o movimento é mostrar a criança real.</p><p>A partir de oito anos de idade, já começa a ficar mais</p><p>difícil de a criança ser adotada. Também grupos de</p><p>irmãos, crianças com problemas de saúde...”, explica.</p><p>Vitória da Conceição Oliveira sonha ser veterinária,</p><p>tem 16 anos e há nove está em um abrigo. Ela conta</p><p>que teve dificuldade de adaptação em quatro famílias.</p><p>Agora, aguarda mais uma oportunidade. “Eu não</p><p>queria facilitar as coisas, só queria sair à noite, não</p><p>avisava para onde ia… Se tiver uma nova chance,</p><p>vou fazer tudo diferente. Quero uma família, pessoas</p><p>que se importem comigo”, revelou a adolescente.</p><p>Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br. Acesso em: 14 jan. 2023</p><p>(adaptado)</p><p>https://www.cnj.jus.br/.</p><p>https://www.bbc.com.</p><p>https://projetocolabora.com.br/.</p><p>https://www.cnnbrasil.com.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>56 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>Quando um juiz determina a pena do réu, há qua-</p><p>tro fatores principais que são normalmente levados em</p><p>conta: retribuição (punir a pessoa), reabilitação (correção</p><p>de comportamento problemático), segurança (manter</p><p>ameaças fora da comunidade) e dissuasão (garantir que</p><p>tanto ele quanto outros tenham medo de infringir a lei</p><p>no futuro). Existe no imaginário coletivo a sensação de</p><p>que a justiça está sendo feita toda vez que um crimi-</p><p>noso é condenado a permanecer preso por um longo</p><p>período de tempo, quando não, a vida toda. Os EUA</p><p>têm algumas das penas de prisão mais longas do mun-</p><p>do devido a seus valores culturais, que incluem uma</p><p>ênfase extrema na responsabilidade pessoal e a crença</p><p>religiosa no bem e no mal. Os criminosos, no entanto,</p><p>parecem valorizar menos o futuro do que os não-crimi-</p><p>nosos, o que significa que penas longas podem parec-</p><p>er "arbitrárias" e só servem para deter até certo ponto.</p><p>Disponível em: https://bbc.in/2BL7y2H. Acesso em: 29 dez. 2018 (adaptado)</p><p>TEXTO IV</p><p>Para que o número de vagas seja correspondente</p><p>ao número de presos, no Brasil, seria necessário con-</p><p>struir praticamente uma penitenciária por dia durante</p><p>um ano. Isso considerando que ninguém mais fosse</p><p>preso nesse período. Construir tantas detenções cus-</p><p>taria bilhões de reais, sem contar os custos de ma-</p><p>nutenção e pessoal. Juristas e especialistas em violên-</p><p>cia e segurança pública apontam a Lei das Drogas, de</p><p>2006 como uma das principais responsáveis pelo au-</p><p>mento no número de presidiários. Isso porque a legis-</p><p>lação exime usuários de punição, mas endurece penas</p><p>para traficantes - sem, no entanto, criar critérios claros</p><p>sobre como diferenciar um traficante de um usuário.</p><p>Disponível em: https://bbc.in/2NN8d7K. Acesso em: 29 dez. 2018 (adaptado)</p><p>TEXTO I</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O problema da</p><p>superlotação dos presídios brasileiros”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,</p><p>organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>27</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com/. Acesso em: 13 jan. 2023.</p><p>TEXTO III</p><p>TEXTO II</p><p>Ao sair da prisão, ex-detentos precisam recomeçar</p><p>a vida e ainda lidar com uma sombra do passado: o</p><p>preconceito da sociedade quanto à sua ficha crimi-</p><p>nal. No momento de se candidatar à vagas de</p><p>emprego para retomar a rotina, muitos empregadores</p><p>se sentem receosos com o histórico. Esse estigma</p><p>faz com que os condenados sejam céticos ao sistema</p><p>e processo de ressocialização. É como se, apesar de</p><p>terem cumprido toda a sua pena, continuassem a ser</p><p>punidos. Outro desafio encontrado para a reinserção</p><p>de presos na sociedade é a falta de iniciativas</p><p>governamentais na qualificação dessas pessoas.</p><p>Além disso, mais da metade dos encarcerados</p><p>possuem baixo grau de escolarização. Dessa forma,</p><p>conseguir um meio de sustentar a si próprio e aos</p><p>familiares se torna difícil, uma vez que não se tem</p><p>alguma habilidade laboral específica. A falta de apoio</p><p>é um dos maiores desafios nesse processo, já que a</p><p>falta de qualificação influencia diretamente na</p><p>reincidência dessas pessoas.</p><p>Disponível em: https://blog.ipog.edu.br. Acesso em: 13 jan. 2023 (adaptado)</p><p>https://bbc.in/2BL7y2H.</p><p>https://bbc.in/2NN8d7K.</p><p>https://g1.globo.com/.</p><p>https://blog.ipog.edu.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>57 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988</p><p>Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional,</p><p>e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.</p><p>BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: https://brasil.un.org. Acesso em 25 ago. 2019.</p><p>TEXTO II</p><p>De acordo com Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, assim como a diversidade natural é vital para sustentar</p><p>os ecossistemas, a diversidade cultural é a essência de sociedades vibrantes. Ainda de acordo com ela, a diversidade</p><p>cultural fornece ideias e perspectivas novas que enriquecem a nossa vida de inúmeras formas, o que nos permite</p><p>crescer e prosperar juntos. Bokova acrescenta ainda que o respeito à diversidade cultural é essencial para estimular</p><p>o diálogo intercultural, o desenvolvimento sustentável e a paz. “Tomando como base os direitos humanos, a</p><p>UNESCO acredita que as nossas diferenças e a nossa diversidade nos tornam mais fortes”, defende.</p><p>Disponível em: https://brasil.un.org. Acesso em 25 ago. 2019 (adaptado)</p><p>TEXTO III TEXTO IV</p><p>Com a Globalização, ampliaram-se as facilidades de</p><p>comunicação e, consequentemente, a transmissão</p><p>dos</p><p>valores culturais. Assim, observa-se que as diferentes</p><p>culturas e os diferentes costumes podem se interagir</p><p>sem a necessidade de uma integração territorial.</p><p>Entretanto, observa-se também que esse processo não</p><p>se dissemina de forma igualitária, de modo que alguns</p><p>centros economicamente dominantes transmitem em</p><p>maior número os seus elementos culturais.</p><p>Exemplo disso é a chamada Indústria cultural, termo</p><p>criado por sociólogos no início do século XX, mas que</p><p>se mantém atual. Essa indústria é capaz de gerar e de</p><p>controlar os padrões de comportamento e os costumes</p><p>das pessoas, como as roupas e as atividades de lazer</p><p>que exercem.</p><p>Por esse motivo, muito se fala em uma homoge-</p><p>neização das culturas, isto é, a padronização dos modos</p><p>de ser e de agir dos indivíduos com base em uma</p><p>referência dominante, sucumbindo-se os valores locais</p><p>e tradicionais.</p><p>Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/. Acesso em 25 ago. 2019 (adaptado). Disponível em: https://escolauniverso.com.br/. Acesso em 26 ago. 2019.</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A preservação da</p><p>diversidade cultural brasileira”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,</p><p>organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>28</p><p>https://brasil.un.org.</p><p>https://brasil.un.org.</p><p>https://mundoeducacao.uol.com.br/.</p><p>https://escolauniverso.com.br/.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>58 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>O preconceito linguístico se baseia na crença de que só existe uma única língua portuguesa digna desse</p><p>nome e que seria a língua ensinada nas escolas, explicada nas gramáticas e catalogada nos dicionários.</p><p>Qualquer manifestação linguística que escape desse triângulo escola-gramática-dicionário é considerada,</p><p>sob a ótica do preconceito linguístico, “errada, feia, estropiada, rudimentar, deficiente”.</p><p>BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 49º ed., 2007. (adaptado)</p><p>TEXTO III</p><p>Segundo a filósofa Marilena Chaui, o Brasil conserva</p><p>uma sociedade marcadamente verticalizada em</p><p>todos os seus aspectos: nela, as relações sociais e</p><p>intersubjetivas são sempre realizadas como relação</p><p>entre um superior, que manda, e um inferior, que</p><p>obedece. Essa pesada herança colonial,</p><p>evidentemente, também tem seus efeitos sobre a</p><p>definição da norma padrão da língua portuguesa.</p><p>Nas nossas relações linguísticas, é fácil detectar</p><p>essa mesma aguda verticalização apontada por</p><p>Chaui. A ideia amplamente aceita de que o Brasil é</p><p>uma nação monolíngue também se enquadra num</p><p>projeto de negar, pura e simplesmente, a existência</p><p>daquilo que não pertence às elites.</p><p>BAGNO, Marcos. A norma oculpta - Língua e poder na sociedade brasileira.</p><p>São Paulo: Parábola Editorial, 2003. pág. 66 e 67 (adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>Muitas vezes a própria escola acaba disseminando o preconceito ao rejeitar ou definir como erradas as</p><p>variantes regionais e a forma de os alunos mais pobres se comunicarem. Tal comportamento, além de</p><p>comprometer a performance desses alunos durante os anos escolares, pode aumentar a evasão. Os</p><p>professores de língua portuguesa precisam se conscientizar que a falta de homogeneidade e a mutabilidade</p><p>são características do idioma, e que há valor nas variantes linguísticas. De acordo com o linguista Marcos</p><p>Bagno, o preconceito linguístico nasce a partir da construção de um padrão estabelecido pela elite econômica</p><p>e intelectual do país, que considera como errado e reprovável tudo o que é diferente do modelo imposto. Além</p><p>disso, o preconceito linguístico está intimamente ligado a outros preconceitos, como o socioeconômico e a</p><p>discriminação dos negros e de sua cultura, por exemplo.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3dRZT52.Acesso em: 24 out. 2020 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2zGw5pv. Acesso em 30 set. 2018.</p><p>TEXTO IV</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores acima e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação,</p><p>redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O combate ao</p><p>preconceito linguístico no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,</p><p>organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>29</p><p>https://bit.ly/3dRZT52.Acesso</p><p>https://bit.ly/2zGw5pv.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>59 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO II</p><p>A urbanização acelerada trouxe consigo impactos</p><p>ambientais, os quais, se não tomadas providências,</p><p>podem fazer com que o planeta Terra entre em</p><p>colapso. Alguns desses impactos ambientais são</p><p>poluição do ar, responsável pelo aquecimento global</p><p>e impacto na saúde da população; contaminação do</p><p>solo e lençóis freáticos com o descarte de resíduos</p><p>em locais inadequados; poluição dos rios urbanos e</p><p>consequentemente, extinção da fauna aquática lo-</p><p>cal; instalação de residências em locais inadequados</p><p>e precários sendo encostas de morros, planícies ou</p><p>áreas de preservação permanente, que modificam o</p><p>ambiente e podem causar inundações e até</p><p>deslizamentos de terra com vítimas.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/31H12rd.</p><p>Acesso em: 26 out. 2020. (adaptado)</p><p>TEXTO III</p><p>TEXTO I</p><p>De acordo com dados da Pesquisa Nacional por</p><p>Amostra de Domicílios (PNAD) 2015 a maior parte da</p><p>população brasileira, 84,72%, vive em áreas urbanas.</p><p>Já 15,28% dos brasileiros vivem em áreas rurais. Nas</p><p>décadas de 1970 e 1980 o Brasil sofreu um intenso</p><p>processo de êxodo rural. A mecanização da produção</p><p>agrícola expulsou trabalhadores do campo, que se</p><p>deslocaram para as cidades em busca de</p><p>oportunidades de trabalho.O intenso processo de</p><p>urbanização no Brasil gerou o fenômeno da</p><p>metropolização - ocupação urbana que ultrapassa os</p><p>limites das cidades - e, consequentemente, o</p><p>desenvolvimento de grandes centros metropolitanos</p><p>como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salva-</p><p>dor, Goiânia, Manaus, entre outros.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/31KbZZg.</p><p>Acesso em: 26 out. 2020 (adaptado)</p><p>Disponível em http://migre.me/uVuza.</p><p>Acesso em 7 set. 2016.</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios à urbanização</p><p>sustentável no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e</p><p>relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO IV</p><p>Disponível em: https://bit.ly/34tSnKz.</p><p>Acesso em 26 out. 2020.</p><p>30</p><p>https://bit.ly/31H12rd.</p><p>https://bit.ly/31KbZZg.</p><p>http://migre.me/uVuza.</p><p>https://bit.ly/34tSnKz.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>60 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>Em 2018, o Ministério da Educação (MEC) homologou as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o</p><p>ensino médio. Entre as alterações, está a validação da educação a distância. Conforme as DCNs, a carga horária de</p><p>aula on-line pode chegar a 30% para alunos do turno noturno, 20% para alunos do turno diurno e 80% para os</p><p>estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). As DCNs para o ensino médio já estão em vigor, mas a oferta</p><p>de EAD não é uma obrigatoriedade. Cabe aos estados, junto com seus conselhos, decidir sobre a implementação</p><p>e a proporção da carga horária a distância. A decisão deve considerar aspectos como perfil territorial, demandas de</p><p>alunos e recursos disponíveis. Em relação ao ensino fundamental, a EAD continua sem regulamentação.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2ZrBDll. Acesso em: 21 mai. 2020 (adaptado).</p><p>TEXTO III</p><p>Segundo o mais recente Censo da Educação Su-</p><p>perior, feito pelo Inep (órgão do Ministério da</p><p>Educação), em 2018, pela primeira vez na história, o</p><p>número de vagas ofertadas em cursos universitários</p><p>a distância (7,1 milhões) foi maior do que o número</p><p>de vagas em cursos presenciais (6,3 milhões). Mas o</p><p>que espanta é a ainda baixa quantidade de</p><p>estudantes que conseguem se formar. Em 2018,</p><p>enquanto metade dos 2 milhões de estudantes</p><p>universitários presencais se formou, no ensino a</p><p>distância apenas 21% de 1,3 milhão de matriculados</p><p>receberam o diploma. Para Fredric Litto, presidente</p><p>da Associação Brasileira de Educação a Distância</p><p>(Abed), um erro comum é tentar repetir (virtualmente)</p><p>o ambiente da sala de aula presencial. “A boa aula</p><p>remota precisa ter uma equipe por trás, pensando</p><p>no conteúdo, no audiovisual, na avaliação a ser feita</p><p>daquilo depois", afirma. “O ideal é estimular</p><p>pesquisas e pensar em temáticas criativas para engajar</p><p>os alunos”, sugere Helena Faro, do Instituto Ayrton</p><p>Senna.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3bX3GeS. Acesso em: 21 mai. 2020 (adaptado)</p><p>TEXTO IV</p><p>TEXTO II</p><p>“As pessoas digitalmente incluídas têm oportunidades: elas podem trabalhar remotamente, comunicar-se com</p><p>médicos usando videoconferência, pedir itens essenciais, vender produtos ou serviços e continuar a buscar</p><p>educação”, diz Andrew Sullivan, presidente e CEO da Internet Society, organização norte-americana sem fins</p><p>lucrativos, que lidera o debate sobre padrões, educação, acesso e políticas relacionadas à internet.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2LQ6bFi. Acesso em: 21 mai. 2020 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2WPOZWK. Acesso em: 21 mai. 2020 (adaptado)</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>D E</p><p>92</p><p>91</p><p>76</p><p>48</p><p>96</p><p>89</p><p>74</p><p>42</p><p>95</p><p>86</p><p>66</p><p>35</p><p>96</p><p>84</p><p>63</p><p>30</p><p>100</p><p>80</p><p>60</p><p>40</p><p>20</p><p>0</p><p>2015 2016 2017 2018</p><p>51</p><p>15</p><p>45</p><p>16</p><p>43</p><p>18</p><p>38</p><p>15</p><p>100</p><p>80</p><p>60</p><p>40</p><p>20</p><p>0</p><p>2008</p><p>18 21 29 34 39 44 4954 56 59 63 65 71 74</p><p>2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018</p><p>Urbana Rural</p><p>USUÁRIOS DE INTERNET NO BRASIL</p><p>POR CLASSE SOCIAL</p><p>POR ÁREA</p><p>Fonte: TIC Domicílios, Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 2018</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios à educação</p><p>a distância no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e</p><p>relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>31</p><p>https://bit.ly/2ZrBDll.</p><p>https://bit.ly/3bX3GeS.</p><p>https://bit.ly/2LQ6bFi.</p><p>https://bit.ly/2WPOZWK.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>61 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A busca por uma</p><p>moda sutentável.”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e</p><p>relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO I</p><p>A moda é um conjunto de costumes e de valores de uma sociedade que podem ser representados através do</p><p>jeito de se vestir. Ao longo da história, o vestuário se estabeleceu como uma forma de status social para</p><p>diferenciar os nobres da massa. Isso ainda ocorre, e quando uma tendência se torna muito popular, ela é</p><p>trocada por uma nova. Esse sistema gera uma fabricação constante de coleções com obsolência programada</p><p>por estações e temporadas. Da etapa de produção de tecidos ao consumo desenfreado e descarte de peças</p><p>usadas, a humanidade tem extraído grande quantidade de recursos naturais não renováveis, poluído e</p><p>degradado a natureza, sem se preocupar com as consequências disso.</p><p>Disponível em: https://www.ecycle.com.br. Acesso em 21 out. 2020 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>De uma forma simplificada, a sustentabilidade pode ser definida como ações/atividades humanas que visam</p><p>a suprir as necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras. A sustentabilidade tem como</p><p>pilar 3 elementos: meio ambiente, impacto social e economia. Por isso, entende-se que para uma sociedade</p><p>ou sistema ser sustentável deve-se incentivar a conservação do meio ambiente, o bem-estar social e o ganho</p><p>econômico de modo que não coloque em risco os 2 primeiros elementos. A sustentabilidade é de fundamental</p><p>importância para uma comunidade saudável e equilibrada.</p><p>Disponível em: <https://aguasustentavel.org.b>. Acesso em: 9 nov. 2020 (adaptado)</p><p>Disponível em: https://www2.faac.unesp.br.</p><p>Acesso em: 21 out. 2020.</p><p>Disponível em: https://estadao.com.b.</p><p>Acesso em: 9 nov. 2020.</p><p>TEXTO III TEXTO IV</p><p>32</p><p>https://www.ecycle.com.br.</p><p>https://aguasustentavel.org.b</p><p>https://www2.faac.unesp.br.</p><p>https://estadao.com.b.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>62 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO III</p><p>O Brasil é o quinto maior gerador de lixo eletrônico</p><p>no mundo. Mesmo assim, muita gente ainda não sabe</p><p>o que é esse tipo de resíduo e como ele deve ser</p><p>descartado para evitar danos ao meio ambiente e à</p><p>saúde humana. As informações são da pesquisa</p><p>Resíduos eletrônicos no Brasil - 2021, divulgada pela</p><p>Green Eletron, gestora sem fins lucrativos de logística</p><p>reversa de eletroeletrônicos e pilhas. Apenas o Brasil</p><p>descartou, em 2019, mais de 2 milhões de toneladas</p><p>de resíduos eletrônicos, sendo que menos de 3% fo-</p><p>ram reciclados, de acordo com o relatório das Nações</p><p>Unidas. No Brasil, a destinação correta do lixo</p><p>eletrônico está prevista na Política Nacional de</p><p>Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), que define metas</p><p>para os fabricantes, importadores, distribuidores e</p><p>comerciantes sobre a quantidade de pontos de</p><p>Entrega Voluntária (PEV) que devem ser instalados.</p><p>Pelo decreto, as empresas devem, até 2025, instalar</p><p>PEVs nas 400 maiores cidades do Brasil e coletar e</p><p>destinar o equivalente em peso a 17% dos produtos</p><p>colocados no mercado em 2018, ano definido como</p><p>base.</p><p>Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 14 jan. 2023</p><p>(Adaptado)</p><p>TEXTO I</p><p>O lixo eletrônico é composto por resíduo material</p><p>resultante do descarte de equipamentos eletrônicos,</p><p>como celulares, monitores de computador, baterias,</p><p>televisores, notebooks e computadores em geral,</p><p>impressoras, câmeras fotográficas entre outros. Esses</p><p>resíduos devem ser descartados da forma correta para</p><p>evitar problemas para o meio ambiente. Um dos</p><p>principais problemas do descarte incorreto está no</p><p>fato de que o lixo eletrônico contém substâncias</p><p>químicas que podem contaminar a água ou o solo.</p><p>Além disso, essas substâncias podem causar graves</p><p>doenças nas pessoas que trabalham coletando lixo</p><p>nos lixões.</p><p>Disponível em: <https://goo.gl/eUmjJu>. Acesso em 19 out. 2017 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O problema do lixo</p><p>eletrônico no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e</p><p>relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>33</p><p>TEXTO II</p><p>A obsolescência programada ou planejada nasceu</p><p>como um processo de produção de bens com vida útil</p><p>economicamente curta, obrigando os clientes a fazer</p><p>compras repetidas</p><p>durante o ciclo de uso do produto.</p><p>De acordo com o professor do Departamento de</p><p>Tecnologia do Design da UFMG, Leonardo Geraldo</p><p>de Oliveira, desde a implementação da obsolescência</p><p>programada, a produção e comercialização dos</p><p>produtos, apesar de cumprir o objetivo inicial de</p><p>fomentar o consumo e movimentar a "máquina</p><p>econômica", coloca a sociedade frente aos crescentes</p><p>aumentos de impactos ambientais. A prática pode ser</p><p>considerada anti-ecológica no que diz respeito ao</p><p>esgotamento dos recursos, crescimento alarmante na</p><p>geração de lixo eletrônico, de plásticos, excesso de</p><p>embalagens, emissões por superaquecimento,</p><p>diminuição da eficiência energética e truncamento do</p><p>ciclo de vida do produto.</p><p>Disponível em: https://ufmg.br/. Acesso em: 14 ja. 2023. (adaptado) Disponível em: https://casagrauna.com. Acesso em: 14 jan. 2023.</p><p>https://agenciabrasil.ebc.com.br.</p><p>https://goo.gl/eUmjJu</p><p>https://ufmg.br/.</p><p>https://casagrauna.com.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>63 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Impactos da</p><p>popularização da internet no dia a dia do brasileiro”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos</p><p>humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de</p><p>vista.</p><p>TEXTO III</p><p>Com a evolução da internet e a maior acessibilidade por esta tecnologia, as fake news – expressão em inglês</p><p>que significa notícias falsas – têm tido um impacto maior nos últimos tempos. Esse tipo de informação ganha</p><p>repercussão com a velocidade com que é divulgado, com a popularização das redes sociais e de aplicativos</p><p>de mensagens. Desde o fim de janeiro, o serviço do Ministério da Saúde que combate a disseminação de</p><p>notícias falsas já refutou dezenas de mentiras que circulam na internet sobre o novo Coronavírus (Covid-19).</p><p>Entre textos, imagens e vídeos, chama a atenção a quantidade de recomendações erradas para prevenir a</p><p>doença, de uísque a vitamina D.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/31LiYRK. Acesso em: 26 out. 2020 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>"A telemedicina já vinha crescendo exponencialmente nos últimos anos. Mas a pandemia foi, sem dúvida, um</p><p>catalisador. Com ela, o teleatendimento deixou de ser um algo a mais para se tornar uma ferramenta necessária,</p><p>pois virou a única opção para muitas pessoas continuarem a ter um acompanhamento médico", observa</p><p>Eduardo Cordioli, gerente médico de Telemedicina da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.</p><p>Em Alagoas, as UTIs Virtuais ajudaram a salvar vidas. Durante o pico da pandemia, os seis especialistas</p><p>dedicados ao teleatendimento conseguiram atender até 120 pacientes de forma simultânea, em diferentes</p><p>pontos do estado. O presidente do Hospital do Coração de Alagoas, o médico Ricardo César Cavalcanti,</p><p>considera que a telemedicina pode representar uma grande transformação para a saúde brasileira. Segundo</p><p>o médico, a experiência mostrou que a tecnologia tem um poder de democratização, num país em que o</p><p>acesso aos tratamentos é tão desigual.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3osm8n7. Acesso em: 26 out. 2020 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3ouJLvn.</p><p>Acesso em: 26 out. 2020.</p><p>DOMICÍLIOS COM ACESSO À INTERNET</p><p>Fonte: TIC Domicílios,</p><p>Comitê Gestor da Internet</p><p>no Brasil (CGI.br), 2018</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2Tuv7Gg. Acesso em: 26 out. 2020.</p><p>TEXTO I</p><p>Uso de aplicativos móveis por categoria</p><p>TEXTO II</p><p>Percentual de usuários de internet entre 16 e 64 anos que</p><p>relataram ter usado cada tipo de aplicativo mobile</p><p>34</p><p>https://bit.ly/31LiYRK.</p><p>https://bit.ly/3osm8n7.</p><p>https://bit.ly/3ouJLvn.</p><p>https://bit.ly/2Tuv7Gg.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>64 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Efeitos nocivos da</p><p>imposição de padrões comportamentais com base em gênero”, apresentando proposta de intervenção que respeite os</p><p>direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu</p><p>ponto de vista.</p><p>TEXTO III</p><p>O conceito de gênero foi criado para distinguir a dimensão biológica da dimensão</p><p>social, baseando-se no</p><p>raciocínio de que há machos e fêmeas na espécie humana, mas que a maneira de ser homem e de ser mulher</p><p>é realizada pela cultura. Assim, gênero significa que homens e mulheres são produtos da realidade social e</p><p>não decorrência da anatomia de seus corpos. O modo como homens e mulheres se comportam em sociedade</p><p>corresponde a um intenso aprendizado sociocultural que nos ensina a agir conforme as prescrições de cada</p><p>gênero. Há uma expectativa social em relação à maneira como homens e mulheres devem andar, falar, sentar,</p><p>mostrar seu corpo, brincar, dançar, namorar, cuidar do outro, amar etc. Conforme o gênero, também há</p><p>modos específicos de trabalhar, gerenciar outras pessoas, ensinar, dirigir o carro, gastar o dinheiro, ingerir</p><p>bebidas, dentre outras atividades.</p><p>CARRARA, Sérgio (org.). Gênero e Diversidade na Escola. Brasília, SPM, 2009. (adaptado)</p><p>TEXTO I</p><p>Frequentemente, masculinidade tóxica – um</p><p>conjunto de estereótipos nocivos em torno da</p><p>masculinidade, como o de que homens devem ser</p><p>fortes, independentes e durões - é um termo que</p><p>usamos para descrever como a masculinidade</p><p>afeta outras pessoas, especialmente as mulheres.</p><p>Mas isso também tem consequências prejudiciais</p><p>para os homens que seguem esses ideais. Homens</p><p>que apoiam uma concepção negativa da</p><p>masculinidade podem acabar se isolando conforme</p><p>envelhecem, o que impacta na saúde, no bem-estar</p><p>e na felicidade deles. Quando se deparam com</p><p>problemas de saúde ou financeiros, por exemplo,</p><p>eles podem sentir que não têm ninguém com quem</p><p>se abrir. Em comparação com mulheres, homens</p><p>têm menor probabilidade de terem alguém como</p><p>confidente e de terem esse tipo de relacionamento</p><p>próximo tanto com familiares quanto com amigos.</p><p>Disponível em: https://glo.bo/3rgUPgt. Acessoe m 04 mar. 2020</p><p>(adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>Disponível em: http://migre.me/iMfz2. Acesso em 13 ABR. 2014.</p><p>35</p><p>https://glo.bo/3rgUPgt.</p><p>http://migre.me/iMfz2.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>65 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Efeitos do Estatuto</p><p>da Criança e do Adolescente no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO I</p><p>Nos últimos 30 anos, a situação das crianças e dos adolescentes brasileiros mudou muito. Até 1990, essa</p><p>parcela da população não era vista como detentora de direitos. Essa realidade mudou com a criação do Estatuto</p><p>da Criança e do Adolescente (ECA). O ECA representa um marco na proteção integral das pessoas entre 0 e 18</p><p>anos, como prevê a Constituição Federal.</p><p>Disponível em: https://www.instagram.com/cnj_oficial/. Acesso em: 16 jul. 2020</p><p>TEXTO III TEXTO IV</p><p>TEXTO II</p><p>O Conselho Tutelar é órgão previsto no art. 131 da Lei nº. 8.069 , de 13 de julho de 1990 (ECA), que o instituiu</p><p>como "órgão autônomo, não-jurisdicional, encarregado de garantir o cumprimento dos direitos da criança e do</p><p>adolescente". Tem como finalidade zelar para que as crianças e os adolescentes tenham acesso efetivo aos seus</p><p>direitos, ou seja, sua finalidade é fiscalizar se a família, a comunidade, a sociedade em geral e o Poder Público</p><p>estão assegurando com absoluta prioridade a efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, cobrando</p><p>de todos esses que cumpram com o Estatuto e com a Constituição Federal. Cada município brasileiro deve ter pelo</p><p>menos um Conselho Tutelar, instituído por lei municipal, composto de cinco membros e escolhido pela comunidade</p><p>local com mandato de três anos, sendo permitida uma recondução.</p><p>Disponível em: https://lfg.jusbrasil.com.br/. Acesso em 21 mai. 2020 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://www.instagram.com/cnj_oficial/. Acesso em: 16 jul. 2020</p><p>2000</p><p>1500</p><p>1000</p><p>500</p><p>0</p><p>2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 20 mai. 2020 (adaptado)</p><p>36</p><p>https://www.instagram.com/cnj_oficial/.</p><p>https://lfg.jusbrasil.com.br/.</p><p>https://www.instagram.com/cnj_oficial/.</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>66 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO II</p><p>A atividade política para os antigos estava associada à prática das virtudes e à busca por uma ordem moral</p><p>duradoura. Contudo,</p><p>com a ampliação das relações comerciais decorrentes das grandes navegações, o crescimento</p><p>urbano, o advento da indústria, a ascensão da burguesia como classe política, o sistema político começou a ser</p><p>pensado de forma diferente. A concepção antiga das virtudes como guias da política não funcionava mais na</p><p>modernidade. Era necessária uma concepção de política que levasse em conta os interesses individuais e as</p><p>ambições, que faziam parte do mundo moderno. Para Montesquieu, os atores políticos se fazem representar na</p><p>esfera pública por seus interesses e não mais do bem comum, no sentido clássico. Para que esses interesses não</p><p>triunfassem sobre o bem público e para que o corpo político não se corrompesse, eram necessárias, segundo</p><p>Montesquieu, leis positivas, isto é, um conjunto de medidas jurídicas que se ajustassem à realidade dos interesses</p><p>de determinada sociedade e impusesse controle sobre ela, sendo capaz de intermediar os homens e suas</p><p>necessidades.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2BJhucR. Acesso em: 28 dez. 2018.</p><p>TEXTO III</p><p>TÍTULO XI</p><p>DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem,</p><p>direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou</p><p>antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem</p><p>indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:</p><p>Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa.</p><p>(...)</p><p>Art. 333. Oferecer ou prometer vantagem indevida a</p><p>funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir</p><p>ou retardar ato de ofício:</p><p>Pena - reclusão, de 1 (um) ano a 8 (oito) anos, e multa.</p><p>(...)</p><p>BRASIL. Código Penal. Disponível em: https://bit.ly/18kAH0G. Acesso em: 28 dez. 2018.</p><p>TEXTO IV</p><p>Controle Social é aquele exercido pelo cidadão, de</p><p>maneira individual ou coletiva, diretamente sobre a</p><p>execução das Políticas Públicas. É, também, o controle</p><p>que os membros da sociedade exercem tanto sobre a</p><p>execução orçamentária e financeira dos recursos</p><p>públicos, quanto sobre a qualidade dos serviços</p><p>públicos. É a integração da sociedade com a</p><p>administração pública com a finalidade de solucionar</p><p>os problemas e as deficiências sociais. Exercendo,</p><p>assim, função colaborativa que levaria o gestor a ficar</p><p>mais atento no cumprimento de suas obrigações, se</p><p>não pela convicção moral, pelo constrangimento de estar</p><p>sendo observado.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2QXVXYk. Acesso em: 28 dez. 2018. (adaptado)</p><p>TEXTO I</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2GI472p. Acesso em: 28 dez. 2018.</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O papel de cada</p><p>cidadão no combate à corrupção no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>37</p><p>https://bit.ly/2BJhucR.</p><p>https://bit.ly/18kAH0G.</p><p>https://bit.ly/2QXVXYk.</p><p>https://bit.ly/2GI472p.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>67 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO II</p><p>Mais uma professora da Região dos Lagos do Rio</p><p>de Janeiro foi agredida em um colégio municipal</p><p>ontem (26). As agressões partiram da mãe de uma</p><p>aluna, na Escola Professora Talita Hernandes Perelló,</p><p>em Cabo Frio. O caso aconteceu uma semana após o</p><p>professor Thiago dos Santos ter sido humilhado por</p><p>alunos em um Centro Integrado de Educação Pública</p><p>(Ciep) de Rio das Ostras, cidade vizinha.Em entrevista,</p><p>a mãe que agrediu a professora alegou que sua filha</p><p>estaria sofrendo humilhações na escola e, por isso,</p><p>ela foi até o local para tirar satisfações. Ainda segundo</p><p>a mãe, a vítima a teria chamado de “desequilibrada”,</p><p>começando aí confusão.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2Ajma9u. Acesso em 29 dez. 2018.</p><p>TEXTO IV</p><p>Um verdadeiro jogo de empurra. É assim que muitos</p><p>definem a relação entre a escola e as famílias quando</p><p>se trata dos deveres e responsabilidades de cada parte</p><p>na educação das novas gerações. Se, por um lado,</p><p>professores e gestores cobram maior envolvimento dos</p><p>pais no cotidiano escolar de seus filhos por meio do</p><p>acompanhamento da lição de casa, participação em</p><p>reuniões, entre outras estratégias; do outro, estes</p><p>reclamam da falta de abertura e escuta de suas</p><p>demandas por parte da escola. Neste cenário, a relação</p><p>que deveria ser de parceria e assumir papéis</p><p>complementares na formação do indivíduo acaba,</p><p>muitas vezes, ganhando contornos de tensão e</p><p>culpabilização e os pais – que por direito devem</p><p>conhecer o que ocorre dentro da escola – acabam</p><p>alienados do processo pedagógico. Segundo a</p><p>pesquisa “Atitudes pela Educação”, realizada pelo</p><p>movimento Todos pela Educação em 2014, apenas 12%</p><p>dos pais sãos comprometidos com a educação dos</p><p>filhos, isto é, acompanham seu desempenho na</p><p>escola e comparecem às atividades escolares.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2QdvyAN. Acesso em: 29 dez. 2018.</p><p>TEXTO I TEXTO III</p><p>SEÇÃO I</p><p>DA EDUCAÇÃO</p><p>Art. 205. A educação, direito de todos e dever do</p><p>Estado e da família, será promovida e incentivada com</p><p>a colaboração da sociedade, visando ao pleno</p><p>desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o</p><p>exercício da cidadania e sua qualificação para o</p><p>trabalho.</p><p>BRASIL. Consituição Federal de 1988. Disponível em: https://bit.ly/1bIJ9XW. Acesso</p><p>em: 29 dez. 2018.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2AnqZ1p. Acesso em: 29 dez. 2018.</p><p>Ziraldo</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A família como aliada</p><p>da escola no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e</p><p>relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>38</p><p>https://bit.ly/2Ajma9u.</p><p>https://bit.ly/2QdvyAN.</p><p>https://bit.ly/1bIJ9XW.</p><p>https://bit.ly/2AnqZ1p.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>68 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>Como podemos saber se uma escola tem "qualidade"? Seriam computadores e laboratórios índices</p><p>inequívocos de qualidade? Qualquer aluno que tenha passado pela experiência de ter tido aula com um bom</p><p>professor de literatura que interpretou de forma comovente um poema mimeografado numa página borrada</p><p>sabe quão pouco decisiva é a técnica de reprodução para a excelência da aula. Nossa sociedade parece crer</p><p>firmemente que a educação não é um fim em si mas um meio para outro fim: o êxito econômico do indivíduo.</p><p>Seria esse o sentido da "qualidade da educação"? Ora, o fato é que a certeza da inexistência de "qualidade"</p><p>na educação pública resulta, em grande medida, da identificação da "qualidade da educação" como mero</p><p>meio de se ter distinção e êxito econômico na vida privada. Nesse sentido, trata-se, realmente, de uma meta</p><p>inatingível.</p><p>CARVALHO, José Sérgio Fonseca, Da Qualidade da Educação. Disponível em http://migre.me/prSq9. Acesso em 12 abril 2015 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Escola de qualidade é aquela na qual todos entram e todos aprendem. Ainda hoje acredita-se que escola</p><p>boa é aquela que "puxa" e reprova, uma escola de minoria, na qual o processo de adquirir informação é mais</p><p>importante do que o de constituir sentidos. No tempo em que a escola era de poucos, as crianças que a</p><p>frequentavam construíam significados em outros lugares. Elas pertenciam a famílias escolarizadas e dominavam</p><p>as chaves para formar os conhecimentos. A escola pública foi programada para esse tipo de aluno. Quando</p><p>começou a receber quem não tinha essa bagagem, ela entrou em crise. A escola pública brasileira foi</p><p>desenhada para quem já sabe, não para quem não sabe e precisa dela para aprender.</p><p>Revista Nova Escola. Escola boa é aquela em que todos aprendem. Disponível em http://migre.me/prSrE. Acesso em 12 abril 2015 (adaptado).</p><p>TEXTO III</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios à construção</p><p>de uma educação de qualidade no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>Escolas</p><p>particulares</p><p>Escolas</p><p>federais</p><p>Escolas</p><p>estaduais</p><p>Escolas</p><p>municipais</p><p>487</p><p>Média OCDE</p><p>413</p><p>Média Brasil</p><p>Pontuação em Leitura no Brasil</p><p>510 503 404 330</p><p>dos 10.961 alunosatingiu o</p><p>nível máximo de proeficiência</p><p>em Leitura no Brasilatrás dos</p><p>países da OCDE*</p><p>em escolarização</p><p>2 anos</p><p>e meio</p><p>Desempenho</p><p>médio por região</p><p>atrás dos</p><p>países da OCDE</p><p>em escolarização</p><p>3 anos</p><p>e meio</p><p>Desempenho</p><p>médio por região</p><p>atrás dos</p><p>países da OCDE</p><p>em escolarização</p><p>Desempenho</p><p>médio por região</p><p>dos alunos conseguiu chegar</p><p>ao topo da proficiência em</p><p>Ciências no Brasil</p><p>dos 10.961 alunos atingiu o</p><p>nível máximo de proeficiência</p><p>em Matemática no Brasil</p><p>Escolas</p><p>particulares</p><p>Escolas</p><p>federais</p><p>Escolas</p><p>estaduais</p><p>Escolas</p><p>municipais</p><p>489</p><p>Média OCDE</p><p>384</p><p>Média Brasil</p><p>Pontuação em Matemática no Brasil</p><p>473 469 374 314</p><p>Escolas</p><p>particulares</p><p>Escolas</p><p>federais</p><p>Pontuação em Ciências no Brasil</p><p>495 491</p><p>Escolas</p><p>estaduais</p><p>Escolas</p><p>municipais</p><p>4879</p><p>Média OCDE</p><p>404</p><p>Média Brasil395 330</p><p>BRASIL (LEITURA) BRASIL (MATEMÁTICA) BRASIL (CIÊNCIAS)</p><p>41% dos jovens</p><p>são incapazes de</p><p>resolver questões</p><p>simples e rotineiras.</p><p>0,1%0,2% 0%</p><p>3 anos</p><p>*Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2PEBkkc. Acesso em 5. mar. 2021.</p><p>39</p><p>http://migre.me/prSq9.</p><p>http://migre.me/prSrE.</p><p>https://bit.ly/2PEBkkc.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>69 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>Cerca de 6,62 milhões de turistas estrangeiros visitaram o Brasil em 2018. O número é praticamente o mesmo</p><p>dos últimos três anos, mostrando uma estagnação no fluxo turístico para cá. Em 2017, o número ficou</p><p>praticamente no mesmo patamar, com 6,59 milhões de visitas registradas. A América do Sul é a principal</p><p>origem dos visitantes estrangeiros, com quase 60% (4 milhões). O segundo continente com mais turistas foi a</p><p>Europa, com 20% (1,46 milhão). O terceiro foi a América do Norte, lar de 10,4% (689 mil) de pessoas que</p><p>viajaram para cá em 2018.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3bO0EN7. Acesso em: 15 mar. 2021 (adaptado).</p><p>Disponível em: https://bit.ly/3bksMaC. Acesso em 06 mar. 2021.</p><p>França 89,4</p><p>83</p><p>80</p><p>63</p><p>61,6</p><p>45,8</p><p>41</p><p>39</p><p>38,2</p><p>36,3</p><p>Espanha</p><p>EUA</p><p>China</p><p>Itália</p><p>Turquia</p><p>México</p><p>Alemanha</p><p>Tailândia</p><p>Reino Unido</p><p>Fonte: UNWTO's projections (2018)</p><p>Os 10 países mais visitados do mundo em 2018</p><p>(em milhões de visitantes)</p><p>TEXTO III TEXTO IV</p><p>O Brasil é bonito por natureza. Por aqui, o turista</p><p>encontra um</p><p>Desenvolvimento é a instância do tex-</p><p>to em que são expostos os argumentos.</p><p>Por questões de limitação de espaço, é bom que</p><p>haja apenas dois argumentos centrais, um em cada</p><p>parágrafo. Por desenvolvimento, deve-se enten-</p><p>der a ampliação do argumento central de cada um</p><p>desses dois parágrafos, por meio de técnicas como</p><p>conceituação e exemplificação. Veja o desenvolvi-</p><p>mento de cada um dos argumentos:</p><p>Argumento 1 - “A lógica de funcionamento do</p><p>sistema capitalista.”</p><p>Um desses entraves é a lógica de fun-</p><p>cionamento do sistema capitalista. Em uma</p><p>sociedade pautada por ditames de mercado, a</p><p>busca por lucro a todo custo acaba por</p><p>prevalecer sobre questões que comprometem</p><p>a qualidade de vida de boa parte da população.</p><p>É justamente o caso da invisibilidade do</p><p>trabalho de cuidado exercido pelas mulheres.</p><p>Esse apagamento ocorre porque, em um</p><p>ambiente de alta competitividade, relativiza-se</p><p>a relevância de todo trabalho cujo resultado fi-</p><p>nal não sejam bens de consumo e de osten-</p><p>tação. Desse modo, afazeres tidos como</p><p>domésticos não só são desvalorizados, como</p><p>são relegados quase que exclusivamente a mu-</p><p>lheres em situação de vulnerabilidade social.</p><p>Argumento 2 - “O imaginário coletivo</p><p>distorcido sobre o tema” [ou: “A desinformação</p><p>da sociedade sobre o tema”].</p><p>Além disso, o imaginário coletivo distorcido</p><p>agrava a situação. Com base em valores</p><p>ultrapassados, muitas pessoas acabam por</p><p>normalizar situações e condutas que deveriam</p><p>ser repudiadas. Nesse viés, mazelas como a</p><p>invisibilidade do trabalho de cuidado realizado</p><p>por mulheres persistem no país porque são</p><p>sustentadas por uma visão de mundo</p><p>equivocada da sociedade sobre a questão. O</p><p>Brasil foi colonizado sob uma concepção de</p><p>mundo machista, que restringe a atuação</p><p>feminina a funções ligadas ao âmbito</p><p>doméstico. Nesse contexto, a sociedade</p><p>alimenta por séculos a percepção injusta de</p><p>que o ato de cuidar é algo inerente às mulheres</p><p>e que, como tal, não deva ser remunerado.</p><p>O parágrafo do 2º argumento deve sempre se</p><p>iniciar com um operador interparágrafo, que o</p><p>conecte ao parágrafo anterior, como “Além dis-</p><p>so” ou “Ademais”.</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>8 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>CONTEXTUALIZAÇÃO</p><p>TESE (Ponto de vista,</p><p>posicionamento)</p><p>Assunto</p><p>Tema</p><p>Problema1</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Objetivo:</p><p>contextualizar</p><p>o tema e</p><p>apresentar a</p><p>tese.</p><p>PROPOSTA</p><p>ESTRUTURA DO TEXTO ARGUMENTATIVO</p><p>Objetivo:</p><p>sustentar a tese.</p><p>ARGUMENTO 1</p><p>ARGUMENTO 2</p><p>1. Agente</p><p>2. Ação</p><p>3. Meio</p><p>4. detalhe de</p><p>um dos</p><p>outros 4</p><p>elementos</p><p>3</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Objetivo:</p><p>apresentar</p><p>proposta para</p><p>atacar os</p><p>problemas</p><p>apresentados no</p><p>desenvolvimento.</p><p>Obtenha os argumentos</p><p>perguntando à tese: “Por</p><p>quê?”, “Como?” ou “Quais?”</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>2</p><p>5. feito</p><p>7º PASSO - CONCLUSÃO (PARÁGRAFO 4º)</p><p>No Enem, a conclusão da redação deve trazer</p><p>“Proposta de intervenção”. Essa proposta não pre-</p><p>cisa ser inédita. Pode ser exemplo de medida já</p><p>tomada. Mas é essencial que tenha 5 elementos:</p><p>1. Agente--> quem deve fazer;</p><p>2. Ação--> o que deve ser feito;</p><p>3. Meio--> instrumento por meio do qual a</p><p>ação pode ser executada;</p><p>4. Detalhe--> de um dos outros 4 elementos.</p><p>O Detalhe pode ser um exemplo, uma expli-</p><p>cação ou um objetivo;</p><p>5. Efeito--> Por que se deve fazer isso.</p><p>Para que o participante receba a nota máxima</p><p>(200) nessa competência, esses cinco elementos</p><p>precisam ser identificados pelo avaliador e, cla-</p><p>ro, estar dentro do tema proposto, sem tangenciar</p><p>(veja sobre esse conceito na página 13) e sem</p><p>ferir os direitos humanos. Não são aceitos agentes</p><p>e ações vagos - alguém; é preciso ter respeito,</p><p>amor, consciência, solucionar o problema... Sem-</p><p>pre procure apresentar o meio após a ação e em</p><p>um período independente. Isso ajuda o avaliador a</p><p>encontrar os cinco itens com mais facilidade.</p><p>Quanto ao detalhe, o mais facilmente identificá-</p><p>vel é o exemplo do meio. Veja a seguir a conclu-</p><p>são proposta para a tese “Para se enfrentar a</p><p>invisibilidade do trabalho de cuidado realiza-</p><p>do pela mulher no Brasil, é preciso vencer dois</p><p>desafios principais.”:</p><p>Portanto, é preciso agir logo para se resolver</p><p>esse problema. Nesse sentido, cabe ao</p><p>governo1 elaborar um amplo projeto que</p><p>combata tanto as influências negativas da lógica</p><p>capitalista quanto o imaginário coletivo</p><p>ultrapassado.2 Isso pode ser feito por meio da</p><p>formulação de um grupo de estudos</p><p>interministerial que se dedique ao assunto.3</p><p>Um exemplo clássico disso foi o esforço</p><p>empreendido na aprovação da Lei Maria da</p><p>Penha, em 2006, que tem ajudado a combater</p><p>a violência contra mulheres no país.4 O efeito</p><p>desse tipo de ação será o gradual e efetivo</p><p>enfrentamento à invisibilidade do trabalho de</p><p>cuidado realizado por mulheres no Brasil.5</p><p>Dado,</p><p>explicação,</p><p>ou exemplo</p><p>do</p><p>problema</p><p>TEXTO I</p><p>O trabalho de cuidado não remunerado e mal pago</p><p>e a crise global de desigualdade</p><p>O trabalho de cuidado é essencial para nossas</p><p>sociedades e para a economia. Ele inclui o trabalho de</p><p>cuidar de crianças, idosos e pessoas com doenças e</p><p>deficiências fisicas e mentais, bem como o trabalho</p><p>doméstico diário que inclui cozinhar, limpar, lavar, consertar</p><p>coisas e buscar água e lenha. Se ninguém investisse</p><p>tempo, esforços e recursos nessas tarefas diárias</p><p>essenciais, comunidades, locais de trabalho e economias</p><p>inteiras ficariam estagnados. Em todo o mundo, o trabalho</p><p>de cuidado não remunerado e mal pago é</p><p>desproporcionalmente assumido por mulheres e meninas</p><p>em situação de pobreza, especialmente por aquelas que</p><p>pertencem a grupos que, além da discriminação de gênero,</p><p>sofrem preconceito em decorrência de sua raça, etnia,</p><p>nacionalidade e sexualidade. As mulheres são responsáveis</p><p>por mais de três quartos do cuidado não remunerado e</p><p>compõem dois terços da força de trabalho envolvida em</p><p>atividades de cuidado remuneradas.</p><p>Documento informativo - Tempo de Cuidar. Disponível em:</p><p>https://www.oxfam.org br. Acesso em: 18 de jul. de 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO III</p><p>A sociedade brasileira tem passado por inúmeras</p><p>transformações sociais ao longo das últimas décadas. Entre</p><p>elas, as percepções sociais a respeito dos valores e das</p><p>convenções de gênero e a forma como mulheres têm se</p><p>inserido na sociedade. Algumas permanências, porém,</p><p>chamam a atenção, como a delegação quase que exclusiva</p><p>às famílias - e, nestas, às mulheres - de atividades</p><p>relacionadas à reprodução da vida e da sociedade,</p><p>usualmente nominadas trabalho de cuidado.</p><p>Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br.</p><p>Acesso em: 24 maio 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,</p><p>redija texto dissertativo-argumentativo</p><p>pouco de tudo: cidades históricas,</p><p>praias, cachoeiras, monumentos, parques</p><p>ecológicos, museus e muitas outras atividades que</p><p>envolvem cultura e gastronomia. Mas é preciso</p><p>pensar em maneiras inovadoras para atrair</p><p>visitantes. No Brasil, perde-se muito tempo nas filas</p><p>para comprar ingressos, pegar o metrô ou fazer toda</p><p>a logística para visitar um ponto turístico. Seria mais</p><p>fácil se o visitante pudesse ter tudo isso em um único</p><p>cartão, ou até mesmo no celular. Além disso, de</p><p>nada adianta ter um bom produto se apenas poucas</p><p>pessoas conhecem seu potencial. Assim é o turismo</p><p>no Brasil: muitas opções para movimentar e pouca</p><p>divulgação à altura.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/38EfzaE. Acesso em : 15 mar. 2021. (Adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>Os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 17,593 bilhões em todo ano de 2019, segundo informações</p><p>divulgadas pelo Banco Central (BC). No mesmo ano, ainda segundo números do BC, os estrangeiros gastaram</p><p>US$ 5,913 bilhões no Brasil, valor praticamente estável na comparação com o ano de 2018 (US$ 5,921</p><p>bilhões).</p><p>Disponível em: https://glo.bo/3tquEVv. Acesso em: 15 mar. 2021. (adaptado)</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Como fazer do Brasil</p><p>um grande destino turístico”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, orga-</p><p>nize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>40</p><p>https://bit.ly/3bO0EN7.</p><p>https://bit.ly/3bksMaC.</p><p>https://bit.ly/38EfzaE.</p><p>https://glo.bo/3tquEVv.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>70 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>6,9</p><p>33,1</p><p>49,5</p><p>55,3</p><p>58,3</p><p>47,8</p><p>44,8</p><p>39,7</p><p>31</p><p>13,9</p><p>2,4</p><p>15,9</p><p>40,9</p><p>55,5</p><p>63</p><p>62</p><p>50,7</p><p>37</p><p>28,2</p><p>10,9</p><p>2006 2015</p><p>187,7</p><p>108,2</p><p>21,0</p><p>-0,3</p><p>-7,5</p><p>-22.9</p><p>-11,6</p><p>7,3</p><p>9,9</p><p>27,5</p><p>Variação (%)</p><p>15 a 19 anos</p><p>20 a 24 anos</p><p>24 a 29 anos</p><p>30 a 34 anos</p><p>35 a 39 anos</p><p>40 a 44 anos</p><p>45 a 49 anos</p><p>50 a 54 anos</p><p>55 a 59 anos</p><p>60 anos ou +</p><p>Idade</p><p>Taxa de detecção por HIV/Aids por 100 mil habitantes homens (Brasil)</p><p>Aids cresce mais entre mais jovens</p><p>Disponível em <https://goo.gl/c9jjDQ>. Acesso em 24 set. 2017.</p><p>Fonte: Ministério da Saúde</p><p>TEXTO III</p><p>Por não vivenciar terrores do passado, como as mortes por Aids, a população mais jovem abriu mão de se</p><p>proteger. O preservativo caiu em desuso, e os efeitos começam a aparecer. Em Minas Gerais, houve um</p><p>aumento de 112% no números de casos de HIV/Aids nos últimos 20 anos. Foram 1.570 em 1999, contra 3.344</p><p>de janeiro a 1º de novembro de 2019 – uma média de 11 registros por dia. Em Belo Horizonte, o aumento é</p><p>ainda maior. Foram 359 casos nesse período, um aumento de 797,5% em comparação com o ano todo de</p><p>2010, quando foram 40.</p><p>Disponível em: <https://bit.ly/3ckDYmI>. Acesso em 09 mar. 2021 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Jovens contaminados com HIV que passam a tomar o coquetel de remédios já conseguem ter uma expectativa</p><p>de vida "bem perto da normal" graças a avanços no tratamento, segundo um estudo publicado na revista</p><p>científica britânica The Lancet. Pessoas de 20 anos que começaram o tratamento antirretroviral em 2010 já</p><p>têm uma expectativa de vida 10 anos mais alta que a de jovens da mesma idade submetidos ao tratamento em</p><p>1996.</p><p>Disponível em: <https://goo.gl/2mk8Sy>. Acesso em 24 set. 2017 (adaptado).</p><p>TEXTO I</p><p>A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo vírus HIV. Como esse vírus ataca as</p><p>células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples</p><p>resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. Como o HIV está presente no sangue, sêmen,</p><p>secreção vaginal e leite materno, a doença pode ser transmitida de várias formas: através de sexo sem</p><p>camisinha; de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; do uso da mesma</p><p>seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa; da transfusão de sangue contaminado com o HIV;</p><p>por meio de instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.</p><p>Disponível em: <https://goo.gl/9ep53h>. Acesso em 24 set. 2017 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O avanço da aids</p><p>entre os jovens brasileiros”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, orga-</p><p>nize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>41</p><p>https://goo.gl/c9jjDQ</p><p>https://bit.ly/3ckDYmI</p><p>https://goo.gl/2mk8Sy</p><p>https://goo.gl/9ep53h</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>71 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO II</p><p>Se é verdade que a violência está na sociedade e</p><p>não apenas na escola, é verdade também que há</p><p>violências produzidas no interior da própria escola.</p><p>Muitas delas funcionam como prisões e lançam mão</p><p>de formas autoritárias de “manter a disciplina”;</p><p>baseadas mais no que é proibido do que no</p><p>investimento na formação de sujeitos capazes de</p><p>praticar formas democráticas de convívio, as escolas</p><p>produzem assim um contexto potencialmente violento.</p><p>Preconceitos, discriminações, humilhações,</p><p>desrespeito. Do ponto de vista dos alunos, uma das</p><p>violências mais sentidas – e permanentes – é o não</p><p>atendimento de suas necessidades de aprendizagem</p><p>e a falta de sentido do que se ensina e do que se</p><p>aprende, que acabam funcionando como formas de</p><p>submissão.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2Rm4XWJ. Acesso em: 29 dez. 2018. (adaptado).</p><p>TEXTO I</p><p>TEXTO IV</p><p>Para Durkheim, “a educação é uma socialização da geração jovem pela geração adulta”. Desse modo, a educação</p><p>seria definida como uma ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações ainda não preparadas. Essa</p><p>construção do indivíduo pelo meio social é a assimilação de uma série de princípios morais, éticos, religiosos ou</p><p>de comportamento. Na escola, construímos uma significante parte da nossa identidade, aprendemos a conviver</p><p>em grupo, a respeitar opiniões, e conhecer nossos limites. É nela também que somos expostos tanto a experiências</p><p>boas quanto a ruins, sendo elas contribuintes para as tomadas de decisões na vida adulta e para a formação de</p><p>caráter.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2QZ2xOo. Acesso em: dez. 2018. (adaptado)</p><p>TEXTO III</p><p>Gilberto Dimenstein - A escola não é a única</p><p>responsável pela educação. Há a família, a televisão,</p><p>os amigos... A escola não desempenha uma função</p><p>tão importante na vida de algumas pessoas, mas para</p><p>outras, cumpre um papel decisivo.</p><p>Antônio Carlos Gomes da Costa - Acredito que a</p><p>escola é a coisa mais autopromotora que a</p><p>humanidade já foi capaz de inventar. A educação é a</p><p>única política social verdadeiramente autopromotora.</p><p>As outras políticas satisfazem necessidades. A</p><p>educação cria necessidades. Em vez de se</p><p>preocuparem só com os conteúdos da razão, as</p><p>escolas deveriam se preocupar com o</p><p>desenvolvimento em sentido mais amplo, abrangendo</p><p>as outras dimensões.</p><p>DA COSTA, Antônio Carlos Gomes; DIMENSTEIN, Gilberto; SEMLER, Ricardo. Escola Sem</p><p>Sala de Aula. Campinas, SP: Papirus, 2004.</p><p>Disponível em: https://bit.ly/2x1j2zm. Acesso em: 29 dez. 2018.</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Uma educação que</p><p>promova a paz”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,</p><p>de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>42</p><p>https://bit.ly/2Rm4XWJ.</p><p>https://bit.ly/2QZ2xOo.</p><p>https://bit.ly/2x1j2zm.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>72 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>43</p><p>Exame Nacional do Ensino Médio PPL/REAPLICAÇÃO</p><p>TEXTO I</p><p>O Decreto n7 053, de 23 de dezembro de 2009,</p><p>institui a Política Nacional para a População em Situação</p><p>de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento</p><p>e Monitoramento, e dá outras providências.</p><p>Parágrafo único. Para f ins deste Decreto,</p><p>considera-se população em situação de rua o grupo</p><p>populacional heterogêneo que possui em comum</p><p>pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos</p><p>ou f ragilizados e a inexistência de moradia</p><p>convencional regular, e que utiliza os logradouros</p><p>públicos e as áreas degradadas como espaço de</p><p>moradia e de sustento, de forma temporária ou</p><p>permanente, bem como as unidades de acolhimento</p><p>para pernoite temporário ou como moradia provisória.</p><p>Disponível em: https://www.planalto.gov.br. Acesso em: 30 maio 2023 (adaptado)</p><p>Disponível em: https://archtrends.com/arquitetura-hostil/. Acesso em: 19 jul. 2023.</p><p>TEXTO IV</p><p>A perda de uma renda fixa fez Cris ir para a rua.</p><p>Ela e o marido recebiam, até o início da pandemia de</p><p>covid-19, pouco mais de um salário mínimo cada. Os</p><p>dois perderam o emprego na mesma época e viram</p><p>as economias derreterem. "A gente tinha</p><p>economizado um dinheiro, mas zerou. A gente gostava</p><p>de passear. Mas, com a pandemia, acabaram nossas</p><p>economias. Aí ele me falou: 'Vamos fazer o quê?'. Eu</p><p>respondi: 'Vamos pra rua", conta.</p><p>A falta de renda é a principal causa que leva uma</p><p>pessoa a viver em situação de rua, afirma um</p><p>pesquisador do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea).</p><p>"O fator econômico inclui falta de renda e de</p><p>oportunidade de trabalho nos locais de moradia. Isso</p><p>se manifesta também no caso de pessoas que até</p><p>têm uma habitação longe dos grandes centros, mas</p><p>passam a semana ou vários dias dormindo de forma</p><p>improvisada nas ruas e trabalhando como lavador de</p><p>carro, ambulante e outras coisas", diz.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 23 jun. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO III</p><p>A palavra aporofobia, que significa aversão, medo</p><p>e desprezo aos pobres e desfavorecidos</p><p>financeiramente, tem ganhado holofotes com as</p><p>denúncias feitas pelo padre Júlio Lancellotti, da Pasto-</p><p>ral do Povo de Rua. Entre as fotos postadas em suas</p><p>redes sociais, ele mostra elementos da chamada</p><p>"arquitetura antipobres", que impedem, nos espaços</p><p>públicos, a estadia, o descanso ou a passagem de</p><p>pessoas em situação de rua. "Grades, dutos de água,</p><p>pedras pontiagudas. Há os que querem disfarçar com</p><p>vasos e com paisagismo", diz ele.</p><p>Disponível em: www.uol.com.br. Acesso em: 24 maio 2023 (adaptado).</p><p>População em situação de rua no Brasil</p><p>Número estimado ao longo dos últimos dez anos</p><p>300.000</p><p>280.000</p><p>260.000</p><p>240.000</p><p>220.000</p><p>200.000</p><p>180.000</p><p>160.000</p><p>140.000</p><p>120.000</p><p>100.000</p><p>2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022</p><p>Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com.</p><p>Acesso em: 30 jun. 2023 (adaptado).</p><p>TEXTO V</p><p>TEXTO II</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,</p><p>redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema</p><p>"Desafios para a (re)inserção socioeconômica da população em situação de rua no Brasil", apresentando</p><p>proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente</p><p>e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.</p><p>LC • 1º DIA • CADERNO 1 • AZUL • 2ª APLICAÇÃO</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>https://www.planalto.gov.br.</p><p>https://archtrends.com/arquitetura-hostil/.</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>http://www.uol.com.br.</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>73 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>Você sabe quais são as comunidades e os povos</p><p>tradicionais brasileiros? Talvez indígenas e quilombolas</p><p>sejam os primeiros que passam pela cabeça, mas, na</p><p>verdade, além deles, existem 26 reconhecidos oficialmente</p><p>e muitos outros que ainda não foram incluídos na legislação.</p><p>São pescadores artesanais, quebradeiras de coco</p><p>babaçu, apanhadores de f lores sempre-v iv as,</p><p>caatingueiros, extrativistas, para citar alguns, todos</p><p>considerados culturalmente diferenciados, capazes de se</p><p>reconhecerem entre si.</p><p>Para uma pesquisadora da UnB, essas populações</p><p>consideram a terra como uma mãe, e há uma relação de</p><p>reciprocidade com a natureza. Nessa troca, a natureza</p><p>fornece “alimento, um lugar saudável para habitar, para ter</p><p>água. E elas se responsabilizam por cuidar dela, por tirar</p><p>dela apenas o suficiente para viver bem e respeitam o tempo</p><p>de regeneração da própria natureza”, diz.</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 17 jun. 2022 (adaptado).</p><p>TEXTO IV</p><p>Carta da Amazônia 2021</p><p>Aos participantes da 26ª Conferência das Nações Unidas</p><p>sobre Mudanças Climáticas (COP26)</p><p>Não podia ser mais estratégico para nós, Povos</p><p>Indígenas, Populações e Comunidades Tradicionais</p><p>brasileiras, reafirmarmos a defesa da sociobiodiversidade</p><p>amazônica neste momento em que o mundo volta a de-</p><p>bater a crise climática na COP26. Uma crise que atinge,</p><p>em todos os contextos, os viventes da Terra!</p><p>Nossos territórios protegidos e direitos respeitados são</p><p>as reivindicações dos movimentos sociais e ambientais</p><p>brasileiros.</p><p>Não compactuamos com qualquer tentativa e estratégia</p><p>baseada somente na lógica do mercado, com empresas</p><p>que apoiam legislações ambientais que ameaçam nossos</p><p>direitos e com mecanismos de financiamento que não</p><p>condizem com a realidade dos nossos territórios.</p><p>Propomos o que temos de melhor: a experiência das</p><p>nossas sociedades e culturas históricas, construídas com</p><p>base em nossos saberes tradicionais e ancestrais, além</p><p>de nosso profundo conhecimento da natureza.</p><p>Inovação, para nós, não pode resultar em processos</p><p>que venham a ameaçar nossos territórios, nossas formas</p><p>tradicionais e harmônicas de viver e produzir.</p><p>Amazônia, Brasil, 20 de outubro de 2021.</p><p>Entidades signatárias: CNS; Coiab; Conaq; MIQCB;</p><p>Coica; ANA Amazônia e Confrem</p><p>Disponível em: https://s3.amazonaws.com. Acesso em: 17 jun. 2022 (adaptado).</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para a</p><p>valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os</p><p>direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu</p><p>ponto de vista.</p><p>Povos tradicionais do Brasil</p><p>Estados com a maior concentração de famílias</p><p>TEXTO II</p><p>Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 17 jun. 2022 (adaptado).</p><p>Fonte: Ministério Público Federal.</p><p>Infográfico elaborado em: 25/10/2019.</p><p>TEXTO III</p><p>Povos e comunidades tradicionais</p><p>O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) preside,</p><p>desde 2007, a Comissão Nacional de Desenvolvimento</p><p>Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais</p><p>(CNPCT), criada em 2006. Fruto dos trabalhos da CNPCT,</p><p>foi instituída, por meio do Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro</p><p>de 2017, a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável</p><p>dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT). A PNPCT</p><p>foi criada em um contexto de busca de reconhecimento e</p><p>preservação de outras formas de organização social por</p><p>parte do Estado.</p><p>Disponível em: http://mds.gov.br. Acesso em: 17 jun. 2022 (adaptado).</p><p>44</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>https://s3.amazonaws.com.</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>http://mds.gov.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>74 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>TEXTO I</p><p>Fragmento do livro Geografia da Fome,</p><p>de Josué de Castro, publicado em 1946</p><p>A alimentação do brasileiro tem-se revelado, à</p><p>luz dos inquéritos sociais realizados, com qualidades</p><p>nutritivas bem precárias, apresentando, nas</p><p>diferentes regiões do país, padrões dietéticos mais</p><p>ou menos incompletos e desarmônicos. Numas</p><p>regiões, os erros e defeitos são mais graves, e vive-</p><p>se num estado de fome crônica; noutras, são mais</p><p>discretos, e tem-se a subnutrição. Procurando</p><p>investigar as causas fundamentais dessa</p><p>alimentação em regra tão defeituosa e que tem</p><p>pesado tão duramente na evolução econômico-</p><p>social do povo, chega-se à conclusão de que elas</p><p>são mais produto de fatores socioculturais do que</p><p>de fatores de natureza geográfica.</p><p>CASTRO, J. Geografia da Fome. 9ª ed. Rio de Janeiro: Civilização</p><p>Brasileira, 2008 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>O sociólogo Herbert de Souza, o Betinho,</p><p>imortalizado na música de Aldir Blanc e João Bosco,</p><p>pela voz de Elis Regina, como o “irmão do Henfil”,</p><p>mobilizou o país na luta pela ética na política, pelo</p><p>combate à fome e à miséria e na defesa da vida, na</p><p>década de 1990.</p><p>Quem tem fome tem pressa. A frase era o lema</p><p>de Betinho durante a campanha da Ação da</p><p>Cidadania contra a Fome, a Miséria, e pela Vida,</p><p>que colocou o combate à fome no foco das</p><p>manifestações populares e das políticas públicas.</p><p>Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 15 jun. 2022</p><p>(adaptado).</p><p>Disponível em: https://atalmineira.com. Acesso em: 15 jun. 2022.</p><p>TEXTO III</p><p>TEXTO IV</p><p>Atualmente, 33 milhões de pessoas passam</p><p>fome no país, segundo resultado de uma nova</p><p>pesquisa sobre o tema divulgada em junho de 2022.</p><p>Em 1993, eram 32 milhões de pessoas nessa</p><p>situação, segundo dados semelhantes do Ipea</p><p>(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).</p><p>Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 15 jun. 2022</p><p>(adaptado).</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Medidas para o</p><p>enfrentamento da recorrência da insegurança alimentar no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite</p><p>os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do</p><p>seu ponto de vista.</p><p>A B C</p><p>45</p><p>PPL/REAPLICAÇÃO</p><p>https://agenciabrasil.ebc.com.br.</p><p>https://atalmineira.com.</p><p>https://www1.folha.uol.com.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>75 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Invisibilidade e registro</p><p>civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>Disponível em: https://estudio.r7.com/. Acesso em: 22 jul. 2021 (adaptado)</p><p>Fonte: IBGE (dados de 2015)</p><p>TEXTO IV</p><p>Disponível em: https://www.ufrgs.br/humanista. Acesso em: 26 jul. 2021</p><p>(adaptado).</p><p>TEXTO I</p><p>Toda sexta-feira, o ônibus azul e branco estacionado no</p><p>pátio da Vara da Infância e da Juventude, na Praça Onze,</p><p>Centro do Rio, sacoleja com o entra e sai de gente a partir</p><p>das 9h. Do lado de fora, nunca menos de 50 pessoas, todas</p><p>pobres ou muito pobres, quase todas negras, cercam o veículo,</p><p>perguntam, sentam e levantam, perguntam de novo e esperam</p><p>sem reclamar o tempo que for preciso. Adultos, velhos e</p><p>crianças estão ali para conseguir o que, no Brasil, é oficialmente</p><p>reconhecido como o primeiro documento da vida – a certidão</p><p>de nascimento. […]</p><p>Ao longo do discurso desses entrevistados, fica clara a</p><p>forma como os usuários se definem: “zero à esquerda”,</p><p>“cachorro”, “um nada”, “pessoa que não existe”, entre outras,</p><p>todas são expressões que conformam claramente a ideia da</p><p>pessoa sem registro de nascimento sobre si mesma como</p><p>uma pessoa sem valor, cuja existência nunca foi oficialmente</p><p>reconhecida pelo Estado.</p><p>ESCÓSSIA, F. M. Invisíveis: uma etnografia sobre identidade, direitos e cidadania</p><p>nas trajetórias de brasileiros sem documento. 2019. Tese (Doutorado em História,</p><p>Política e Bens Culturais). Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, 2019.</p><p>TEXTO II</p><p>A Lei Nº 9 534 de 1997 tornou o registro de nascimento</p><p>gratuito no Brasil. Só que o problema persiste, mostrando</p><p>que essa exclusão é complexa e não se explica apenas pela</p><p>dificuldade financeira em pagar pelo registro, por exemplo.</p><p>TEXTO III</p><p>A certidão de nascimento é o primeiro e o mais</p><p>importante documento do cidadão. Com ele, a pessoa</p><p>existe oficialmente para o Estado e a sociedade. Só</p><p>de posse da certidão é possível retirar outros</p><p>documentos civis, como a carteira de trabalho, a</p><p>carteira de identidade, o título de eleitor e o Cadastro</p><p>de Pessoa Física (CPF). Além disso, para matricular</p><p>uma criança na escola e ter acesso a benefícios</p><p>sociais, a apresentação do documento é obrigatória.</p><p>Disponível em: http://www.senado.leg.br/. Acesso em: 21 jul. 2021.</p><p>46</p><p>https://estudio.r7.com/.</p><p>https://www.ufrgs.br/humanista.</p><p>http://www.senado.leg.br/.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>76 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG</p><p>3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Reconhecimento da</p><p>contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil.”, apresentando proposta de intervenção que respeite os</p><p>direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu</p><p>ponto de vista.</p><p>TEXTO I</p><p>Vinda de uma família abastada, viúva e irmã de</p><p>militares, Anna Nery foi contratada como enfermeira</p><p>para auxiliar o corpo de saúde do Exército Brasileiro e</p><p>permaneceu atendendo feridos e enfermos durante o</p><p>conflito da Guerra do Paraguai, até 1870. Na época,</p><p>doenças ameaçavam a saúde dos soldados. Mas Anna</p><p>conseguiu transformar a realidade sanitária dos locais</p><p>onde trabalhava, impondo condições mínimas de</p><p>higiene para que essas doenças não se alastrassem</p><p>e para que as pessoas fossem tratadas com</p><p>segurança. A sua história está documentada no Museu</p><p>Nacional da Enfermagem, fundado em 2010. A trajetória</p><p>de Anna Nery é semelhante à de Florence Nightingale,</p><p>a inglesa que consolidou seu trabalho de cuidado na</p><p>Guerra da Crimeia e fundou a enfermagem moderna</p><p>no século XIX.</p><p>Disponível em: https://ogiobo.globo.com. Acesso em: 2 jul. 2021 (adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>A pesquisadora Adriana Melo foi pioneira na</p><p>identificação da relação do zika com a microcefalia.</p><p>Cinco anos após o surto no país, ela ajuda famílias</p><p>com um projeto singular na Paraíba - e diz que ainda</p><p>há muito a aprender sobre a doença.</p><p>"Infelizmente, o interesse internacional em pesquisa</p><p>diminuiu muito", reclama Melo, "porque o zika não</p><p>chegou ao mundo rico, não chegou à Europa e aos</p><p>Estados Unidos. Perdeu-se totalmente o interesse pelo</p><p>assunto." Para ela, é uma negligência, uma vez que o</p><p>v irus zika continua causando novos casos de</p><p>microcefalia em crianças.</p><p>Disponível em: www.dw.com. Acesso em: 22 jul. 2021.</p><p>TEXTO III</p><p>A vida de uma médica entre seis hospitais</p><p>e três filhos durante a pandemia</p><p>Entro em casa pela porta dos fundos, higienizo</p><p>as mãos com álcool-gel. Tiro a roupa na lavanderia,</p><p>coloco direto na máquina de lavar. Sigo para o</p><p>banho. Agora essa é minha rotina. A pior parte é a</p><p>de não chegar perto das crianças.</p><p>Saindo do banho, vejo que há duas ligações não</p><p>atendidas. Retorno a primeira: uma amiga,</p><p>cardiologista, conta que não vai conseguir voltar ao</p><p>hospital para atender um paciente. Ela já vinha</p><p>apresentando um quadro de moleza desde sábado,</p><p>mas como nós, médicos, estamos habituados a fazer,</p><p>ignorou os sintomas por serem leves. Tirou um</p><p>cochilo hoje à tarde e acordou com febre. Ela me</p><p>contou que atendeu um paciente, quatro dias atrás,</p><p>que estava com febre depois de voltar de uma</p><p>viagem (ele fez o teste e hoje recebeu o resultado:</p><p>positivo). Até perceber o risco, o contato já havia</p><p>acontecido. Pedi para ela fazer exame para covid-</p><p>19 e ficar em isolamento domiciliar.</p><p>Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br. Acesso em: 22 jul. 2021.</p><p>TEXTO IV</p><p>BANKUSY. Disponível em: www.banksy.co.uk Acesso em: 22 jul. 2021.</p><p>47</p><p>A B C</p><p>PPL/REAPLICAÇÃO</p><p>https://ogiobo.globo.com.</p><p>http://www.dw.com.</p><p>https://piaui.folha.uol.com.br.</p><p>http://www.banksy.co.uk</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>77 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O estigma associado</p><p>às doenças mentais na sociedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO I</p><p>A maior parte das pessoas, quando ouve falar em “saúde mental”, pensa em “doença mental”. Mas a saúde</p><p>mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais. Pessoas mentalmente saudáveis compreendem</p><p>que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode ser tudo para todos. Elas vivenciam</p><p>diariamente uma série de emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e frustração. São capazes</p><p>de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando têm</p><p>dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da</p><p>vida. A saúde mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao</p><p>modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Todas as pessoas podem</p><p>apresentar sinais de sofrimento psíquico em alguma fase da vida.</p><p>Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2020 (adaptado)</p><p>TEXTO II</p><p>A origem da palavra “estigma” aponta para marcas ou cicatrizes</p><p>deixadas por feridas. Por extensão, em um período que remonta à</p><p>Grécia Antiga, passou a designar também as marcas feitas com ferro</p><p>em brasa em criminosos, escravos e outras pessoas que se desejava</p><p>separar da sociedade “correta” e “honrada”. Essa mesma palavra</p><p>muitas vezes está presente no universo das doenças psiquiátricas.</p><p>No lugar da marca de ferro, relegamos preconceito, falta de</p><p>informação e tratamentos precários a pessoas que sofrem de</p><p>depressão, ansiedade, transtorno bipolar e outros transtornos</p><p>mentais graves.</p><p>Achar que a manifestação de um transtorno mental é “frescura” está</p><p>relacionado a um ideal de felicidade que não é igual para todo</p><p>mundo. A tentativa de se encaixar nesse modelo cria distância dos</p><p>sentimentos reais, e quem os demonstra é rotulado, o que</p><p>progressivamente dificulta a interação social. É aqui que redes sociais</p><p>de enorme popularidade mostram uma face cruel, desempenhando</p><p>um papel de validação da vida perfeita e criando um ambiente em</p><p>que tudo deve ser mostrado em seu melhor ângulo. Fora dos</p><p>holofotes da internet, porém, transtornos mentais mostram-se mais</p><p>presentes do que se imagina.</p><p>http://www.abrata.org.br. Acesso em: 27 jul. 2020 (adaptado)</p><p>TEXTO III</p><p>Disponível em: https://zenklub.com.br.</p><p>Acesso em: 27 jul. 2020 (adaptado)</p><p>48</p><p>http://www.saude.pr.gov.br.</p><p>http://www.abrata.org.br.</p><p>https://zenklub.com.br.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>78 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>empatia (s.f.)</p><p>não é sentir pelo outro, mas sentir com o outro,</p><p>quando a gente lê o roteiro de outra vida. é ser</p><p>ator em outro palco. é compreender. é não</p><p>dizer 'eu sei como você se sente'. é quando a</p><p>gente não diminui a dor do outro. é descer até</p><p>o fundo do poço e fazer companhia para quem</p><p>não precisa. não é ser herói, é ser amigo.</p><p>é saber abraçar a alma.</p><p>DOEDERLEIN, J. Disponivel em : http:// instagram.com/</p><p>akapoeta. Acesso em: 24 jul. 2020.</p><p>Penso que a nossa geração esteja repleta de pessoas empáticas.</p><p>Há muitos que sabem sentir a dor do mundo e que primam por</p><p>preencher a nossa atmosfera psíquica com as flores da gentileza e</p><p>o perfume da gratidão. Esses seres, embora raramente tenham</p><p>holofotes sobre si, são os verdadeiramente ricos e poderosos, pois</p><p>são os seus gestos anônimos, as suas preces silenciosas e seus</p><p>pensamentos de paz que espalham centelhas de esperança por</p><p>toda a Terra. Mas é inegável que muitos ainda não tenham</p><p>compreendido que as maiores mazelas do mundo se dão pela falta</p><p>de empatia dos homens. Por não saber "ser o outro", o homem</p><p>furta, rouba, violenta. O homem achincalha a fé alheia, o sonho</p><p>alheio. O homem escraviza o homem. O homem condena povos</p><p>inteiros, comunidades inteiras à miséria, roubando-lhes as condições</p><p>necessárias, de modo que não possam sequer enxergar a própria</p><p>indignidade. É a falta da empatia que contamina o mundo com a</p><p>praga do imediatismo, do consumismo, do uso indiscriminado de</p><p>recursos naturais. A falta de empatia faz com que desumanizemos</p><p>o outro e, com isso, nos tornemos menos humanos, mais egoístas,</p><p>mais individualistas, mais competitivos e mais insanos.</p><p>Disponível em: https://www.revistapazes.com. Acesso em: 24 jul. 2020 (adaptado).</p><p>CRIMES DE ÓDIO POR ESTADO EM 2018</p><p>Feminicídio foi único crime registrado em todas as unidades federativas (UFs), enquanto</p><p>preconceito por origem aparece em apenas dois estados.</p><p>UFs QUE REGISTRARAM CADA TIPO DE CRIME DE ODIO.</p><p>GÊNERO RAÇA ORIENTAÇÃO</p><p>SEXUAL</p><p>RELIGIÃO ORIGEM</p><p>Disponível em: http://www.generonumero.media. Acesso em: 24 jul. 2020.FONTE: MAPA DO ÓDIO 2018.</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A falta de empatia nas</p><p>relações sociais no Brasil.”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, orga-</p><p>nize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO I TEXTO II</p><p>TEXTO III</p><p>49</p><p>PPL/REAPLICAÇÃO</p><p>http://</p><p>https://www.revistapazes.com.</p><p>http://www.generonumero.media.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>79 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>2. O texto definitivo deve ser escrito a tinta preta, na folha própria, em até 30 (trinta) linhas.</p><p>3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas</p><p>desconsiderado para efeito de correção.</p><p>4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:</p><p>4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”</p><p>4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo</p><p>4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica e outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.</p><p>A B C</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>GO</p><p>NÇ</p><p>AL</p><p>VE</p><p>S C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G D</p><p>IV</p><p>IN</p><p>ÓP</p><p>OL</p><p>IS</p><p>LU</p><p>IZ</p><p>CA</p><p>RL</p><p>OS</p><p>C</p><p>EF</p><p>ET</p><p>-M</p><p>G</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija</p><p>texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa</p><p>sobre o tema “O desafio de reduzir</p><p>as desigualdades entre as regiões do Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.</p><p>Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.</p><p>TEXTO II</p><p>O IBGE divulgou dados sobre a renda em cada estado em 2019. A pesquisa mostrou uma disparidade</p><p>grande entre as diferentes unidades da federação. Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro aparecem</p><p>como os locais com maior rendimento domiciliar per capita. Além de mostrar as distâncias entre cada estado,</p><p>os números do IBGE revelam disparidades expressivas entre as regiões brasileiras no ano de 2019. Em</p><p>especial, fica evidente o menor rendimento por pessoa em estados das Regiões Norte e Nordeste. Todos os</p><p>estados das Regiões Norte e Nordeste tiveram rendimentos per capita menores que os dos estados das</p><p>Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste em 2019. Isso significa que os 16 estados do Brasil com menor renda</p><p>domiciliar per capita foram os 16 estados pertencentes às Regiões Norte e Nordeste. Da mesma forma, as 11</p><p>unidades com maior rendimento em 2019 são as que compõem o Sul, Sudeste e Centro-Oeste.</p><p>Disponível em: https://www.nexojornal.com.br. Acesso em: 30 set. 2020 (adaptado).</p><p>TEXTO III</p><p>Qual momento específico da ocupação do território brasileiro acentuou de modo mais relevante as</p><p>desigualdades sociais?</p><p>Santos – A globalização. Ela representa mudanças brutais de valores. Os processos de valorização e</p><p>desvalorização eram relativamente lentos. Agora há um processo de mudança de valores que não permite</p><p>que os atores da vida social se reorganizem. Até a classe média, que parecia incólume, está aí ferida de</p><p>morte.</p><p>Em “O Brasil” o sr. diz que a globalização agrava as diferenças regionais brasileiras. Até que ponto ela</p><p>também integra?</p><p>Santos – Ela unifica, não integra. Há uma vontade de homogeneização muito forte. Unifica em benefício de</p><p>um pequeno número de atores. A integração é mais possível do que era antes. As novas tecnologias são</p><p>uma formidável promessa. A globalização é uma promessa realizável e a integração será realizada.</p><p>Entrevista de Milton Santos em 2001. Disponível em: folha.uol.com.br. Acesso em: 18 jul. 2020.</p><p>TEXTO I</p><p>EDITORIA DE ARTE</p><p>FONTE: IBGE, FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO</p><p>Disponível em: www.hojeemdia.com.br.</p><p>Acesso em: 1º ago. 2020 (adaptado)</p><p>ENEM DIGITAL</p><p>Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)Produto Interno Bruto (PIB)</p><p>Participação das Grandes Regiões no PIB (%)</p><p>50</p><p>https://www.nexojornal.com.br.</p><p>http://www.hojeemdia.com.br.</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>Redação original gentilmente cedida pelo aluno Henrique Silva, do curso técnico integrado de Informática</p><p>(2020), do Cefet-MG Divinópolis.</p><p>REDAÇÕES 980 - ENEM 2020</p><p>Notas - C1: 180 C2: 200 C3: 200 C4: 200 C5: 200</p><p>80 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>Redação original gentilmente cedida pelo aluno Luiz Gustavo Ribeiro Silva, do curso técnico integrado de</p><p>Produção de Moda (2020), do Cefet-MG Divinópolis.</p><p>REDAÇÕES 980 - ENEM 2020</p><p>Notas - C1: 200 C2: 200 C3: 200 C4: 200 C5: 180</p><p>81 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>FOLHA DE REDAÇÃO</p><p>EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO - SIMULADO</p><p>Nome completo do Participante:</p><p>NOME</p><p>Assinatura do Participante</p><p>Verifique se o seu CPF, o seu nome e a data de nascimento estão corretos e transcreva-os nos locais indicados.</p><p>Transcreva a sua redação com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente.</p><p>Não haverá substituição desta FOLHA DE REDAÇÃO por erro de preenchimento do PARTICIPANTE.</p><p>Escreva a sua redação com letra legível. No caso de erro, risque, com traço simples, a palavra, a frase, o trecho</p><p>ou o sinal gráfico e escreva, em seguida, o respectivo substitutivo.</p><p>Não será avaliado texto escrito em local indevido. Respeite rigorosamente as margens.IN</p><p>ST</p><p>RU</p><p>ÇÕ</p><p>ES</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p><p>25</p><p>26</p><p>27</p><p>28</p><p>29</p><p>30</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>Nº de Inscrição:</p><p>82 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>83 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>Disponível em: <https://bit.ly/39pv6tX>. Acesso em: 01º jan 2020.</p><p>@</p><p>ilu</p><p>str</p><p>am</p><p>en</p><p>te</p><p>s</p><p>SELEÇÃO DE TEXTOS</p><p>TEXTO 1</p><p>TEXTO 2</p><p>Como o mito do amor romântico</p><p>pode arruinar sua vida amorosa</p><p>O conceito de 'amor ideal' é uma criação cul-</p><p>tural, mas mesmo assim perseguimos o</p><p>inatingível, nos frustramos e nos sentimos</p><p>inadequados quando não o alcançamos</p><p>No ocidente, a noção moderna de amor romântico</p><p>conceitua uma sensação mágica, incomparável.</p><p>Geralmente, ele é descrito como um encontro de almas</p><p>que acontece por pura sorte — predestinação, talvez</p><p>— que responde às angústias e aos desejos mais básicos</p><p>da vida. O amor romântico idealizado se apresenta como</p><p>a resposta à dúvida principal sobre o sentido da</p><p>existência. Há, fundamentalmente, a ideia de completude:</p><p>sem o outro, seremos eternamente incompletos. Essas</p><p>sensações não foram inventadas. Essa descrição do amor</p><p>apareceu repetidas vezes ao longo da história. É possível</p><p>encontrá-la, primeiro, na definição de amor descrita pelo</p><p>filósofo Platão, na Grécia antiga, e em outras descrições</p><p>no Império Romano, no Japão Feudal e na Grécia. No</p><p>fim do século 17, a literatura ganhou outras narrativas</p><p>mais contundentes que exaltavam o amor romântico. Os</p><p>exemplos mais emblemáticos são o de Tristão e Isolda e</p><p>Romeu e Julieta, que descrevem histórias de amantes</p><p>que se viam diante de obstáculos — e essas</p><p>impossibilidades eram um combustível para esse amor.</p><p>Até então, o amor romântico que tomamos como regra</p><p>no ocidente aparecia somente em narrativas pontuais. O</p><p>conceito do casamento, em si, não envolve “amor” na</p><p>concepção. Casamentos foram criados para serem</p><p>instituições econômicas, alianças forjadas para fortalecer</p><p>e concentrar poder ou dinheiro.</p><p>Foi o romantismo, resumido nos ideais da Revolução</p><p>Francesa, que culminou no surgimento da ideia de que o</p><p>amor avassalador, único e mágico era um direito e um</p><p>dever de todo ser humano, uma parte fundamental - talvez</p><p>nossa única real motivação. Um dos filósofos</p><p>responsáveis por essa mudança de pensamento foi o</p><p>francês Jean Jacques Rousseau. O projeto do filósofo</p><p>tinha como base a ideia tradicional de família como a</p><p>conhecemos. Ele criticava relações baseadas em</p><p>perpetrar poder ou fortunas, que para Rousseau,</p><p>impediam a construção de uma sociedade altruísta e ideal.</p><p>O filósofo acreditava que o amor conjugal — a</p><p>constituição de uma família baseada no amor romântico</p><p>— era o único caminho para que indivíduos se</p><p>dispusessem a sacrificar os próprios interesses para o</p><p>benefício comum, resultando em uma sociedade melhor.</p><p>A relação conjugal defendida por Rousseau previa que</p><p>o amor e o sexo andassem juntos, porque a busca de</p><p>sexo fora do casamento significava a busca por valores</p><p>egoístas, como conquista e vaidade, e não a felicidade</p><p>alheia e o benefício da sociedade.</p><p>A idealização de Rousseau reuniu em</p><p>uma só instituição os conceitos de</p><p>amor, sexo, felicidade e casamento.</p><p>Antes dele, tudo era vendido</p><p>separadamente.</p><p>Já na Revolução Industrial, mesmo com a formação</p><p>da família nuclear, formada por pai, mãe e filhos, o</p><p>casamento ainda não tinha muito a ver com amor. A</p><p>propagação definitiva do amor romântico idealizado veio</p><p>com o surgimento da cultura de massa da televisão e do</p><p>cinema, que transformou em produto o mito do amor</p><p>romântico: isso começou nos anos 1940, e bons</p><p>https://bit.ly/39pv6tX</p><p>84 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>exemplos são filmes como “O Vento Levou” e</p><p>“Casablanca”. Pela primeira vez, uma sociedade inteira</p><p>- a ocidental - passou a acreditar que o amor romântico,</p><p>culminando em um relacionamento e depois em um</p><p>casamento feliz, duradouro, monogâmico e sexualmente</p><p>ativo, era a forma ideal de se relacionar com o outro.</p><p>Até hoje, a cultura pop — dos filmes à música, passando</p><p>pela literatura e pela internet - é profundamente baseada</p><p>nesses ideais.</p><p>Uma conta difícil de fechar</p><p>É fácil constatar que essa idealização está fadada a</p><p>criar frustração. O conto de fadas ainda é usado,</p><p>consciente ou inconscientemente, como referencial para</p><p>qualquer relacionamento amoroso na sociedade ocidental.</p><p>“Presumimos que, comparado ao amor romântico,</p><p>qualquer outro tipo de amor entre duas pessoas que se</p><p>relacionam de maneira amorosa seria frio e insignificante”,</p><p>escreve o psicanalista Robert A. Johnson, no livro “We</p><p>- A Chave da Psicologia do Amor Romântico”. O mito</p><p>do amor romântico idealiza o outro e atribui a ele</p><p>características inexistentes. O conceito sugere que, se</p><p>você se apaixona por alguém, essa é a pessoa que vai</p><p>suprir todas as suas necessidades.</p><p>Daí a ideia de que o parceiro no qual devemos mirar</p><p>é alguém que provoca uma paixão avassaladora que nos</p><p>faz sentir completo, nos satisfaz sexualmente, desperta</p><p>em nós a vontade de morar junto para o resto da vida e</p><p>dividir todos os aspectos dela — negócios, patrimônio,</p><p>amigos e aspirações — só com aquela pessoa, além de</p><p>ter filhos, tudo isso sendo felizes o tempo todo.</p><p>Todos os especialistas em comportamento e</p><p>psicologia social concordam: é responsabilidade demais</p><p>para colocar sobre uma pessoa só. Não há pessoa ou</p><p>fenômeno nenhum capaz de fazer todas essas coisas.</p><p>No entanto, porque o conceito é dado como real e</p><p>possível, nos cobramos a vida toda para buscar,</p><p>encontrar e sentir o tal amor romântico ideal. E se alguma</p><p>dessas coisas dá errado no processo, nos sentimos</p><p>inadequados, fracassados ou culpamos o companheiro.</p><p>“Quando não realizamos o ideal</p><p>imaginário do amor, buscamos explicar</p><p>a impossibilidade culpando a nós</p><p>mesmos, aos outros ou ao mundo, mas</p><p>nunca contestando as regras</p><p>comportamentais, sentimentais ou</p><p>cognitivas que interiorizamos quando</p><p>aprendemos a amar. [...] o amor-</p><p>paixão romântico encampou a ideia de</p><p>felicidade emocional, criando seus</p><p>párias e cidadãos de primeira classe.”</p><p>Jurandir Freire Costa, psicanalista e</p><p>autor do livro "Sem Fraude Nem Fa-</p><p>vor: Estudos Sobre o Amor</p><p>Romântico"</p><p>A ideia do amor romântico considera que paixão e</p><p>amor são sentimentos permanentes, duradouros e que</p><p>simplesmente surgem do nada. A ciência já sabe alguma</p><p>coisa sobre o que chamamos de paixão: trata-se de um</p><p>fenômeno neuroquímico caracterizado pela influência de</p><p>substâncias como adrenalina, dopamina e serotonina no</p><p>cérebro e no corpo. Essas substâncias são liberadas por</p><p>glândulas quando nos relacionamos de alguma forma com</p><p>alguém por quem nos sentimos fisicamente ou</p><p>afetivamente atraídos. O contato físico e os estímulos</p><p>mentais trocados com o outro alimentam a liberação</p><p>dessas substâncias, mas calcula-se que o fenômeno</p><p>químico — que já foi até comparado ao efeito de drogas,</p><p>porque vicia — possa durar de poucos dias a até um ou</p><p>dois anos. E só. “Esse conjunto psicológico inclui uma</p><p>exigência inconsciente de que o nosso amante ou cônjuge</p><p>nos alimente continuamente com essa sensação de êxtase</p><p>e de emoção intensa.”, explica o psicanalista Robert A.</p><p>Johnson, o livro "We - A Chave da Psicologia do Amor</p><p>Romântico".</p><p>O estímulo inicial só pode levar a um relacionamento</p><p>e à construção de um afeto real caso os dois envolvidos</p><p>no questionário escolham continuar a troca e a</p><p>construção desse afeto. Quando não estamos mais</p><p>tomados pelo coquetel de hormônios e ficamos diante</p><p>das dificuldades cotidianas impostas pela convivência</p><p>com o outro, o relacionamento foge do esperado. A lista</p><p>do amor romântico ideal não prevê a necessidade de</p><p>esforços, construção diária, concessões e nem contempla</p><p>os defeitos do outro como obstáculos.</p><p>“O amor não acontece simplesmente</p><p>para nós. Estamos apaixonados</p><p>porque escolhemos isso.” Mandy Len</p><p>Catron, colunista do New York Times.</p><p>Quando um companheiro falha em suprir algum item</p><p>da lista do amor romântico ideal, identifica-se que não</p><p>pode ser amor verdadeiro e há a sensação de que o</p><p>relacionamento é disfuncional. Isso vale para tradições</p><p>como dividir a casa com o cônjuge, ser monogâmico e</p><p>ter filhos, por exemplo. Na mesma linha, qualquer outro</p><p>formato de relacionamento — cônjuges que não vivam</p><p>na mesma casa, casais que não planejam ter filhos,</p><p>relacionamentos abertos — ganham status de tabu. Se</p><p>há uma cultura de massa vendendo uma lista de critérios</p><p>para ser feliz em um relacionamento, é desagradável ser</p><p>confrontado com pessoas que se dizem felizes mesmo</p><p>depois de terem escrito uma lista nova. “O</p><p>condicionamento cultural é muito forte. Chegamos à idade</p><p>adulta sem saber se nossos desejos são nossos ou se</p><p>aprendemos a desejá-los. Mas estamos vivendo um</p><p>modelo [o amor romântico idealizado] que não dá conta</p><p>da realidade contemporânea, que não dá mais respostas</p><p>satisfatórias”, teoriza Regina Navarro Lins, psicanalista</p><p>e escritora especializada em relacionamentos em</p><p>entrevista ao Nexo. Para ela, a cultura ocidental nas</p><p>últimas duas décadas está passando por um momento</p><p>de busca por individualidade. “Hoje, a grande viagem</p><p>do ser humano e do jovem é estar dentro de si mesmo,</p><p>investir em seu potencial, suas habilidades, se conhecer”,</p><p>explica.</p><p>O amor romântico ideal bate de frente com essa</p><p>tendência, porque prega o oposto. Para Navarro Lins,</p><p>isso abre espaço para que mais pessoas escolham como</p><p>querem viver relacionamentos e indica que o conceito</p><p>de amor romântico dá sinais de que pode estar saindo</p><p>de cena. Um indício seria o surgimento de</p><p>relacionamentos abertos e de relações poliamorosas —</p><p>relacionamentos fechados mas compostos de três ou mais</p><p>indivíduos. Os modelos novos propõem um formato que,</p><p>diante do tradicional, parece loucura: a pessoa que você</p><p>escolhe para se relacionar não é aquela com quem você</p><p>é obrigado a passar o resto da vida, ter filhos, dividir a</p><p>casa. Pode existir uma para cada, aliás. A partir daí, a</p><p>obrigação de fazer o outro feliz sai do cônjuge e vai para</p><p>o indivíduo e suas escolhas. Regina acredita que o fim</p><p>do mito do amor romântico como cultura massificada é</p><p>fundamental para que as pessoas sejam mais felizes e</p><p>realizadas com a vida amorosa. “Pode demorar, mas</p><p>estamos caminhando pra isso”, conclui.</p><p>Nexo Jornal. Disponível em: <https://</p><p>bit.ly/2tp0wQk>. Acesso em: 06 jan 2020</p><p>(adaptado).</p><p>TEXTO 3</p><p>A manufatura do amor</p><p>Ana Freitas</p><p>No ocidente, a noção moderna de amor romântico</p><p>conceitua uma sensação mágica, incomparável.</p><p>Geralmente, ele é descrito como um encontro de almas</p><p>que acontece por pura sorte - predestinação, talvez -</p><p>que responde às angústias e aos desejos</p><p>mais básicos</p><p>da vida. O amor romântico idealizado se apresenta como</p><p>a resposta à dúvida principal sobre o sentido da</p><p>existência. Há, fundamentalmente, a ideia de</p><p>incompletude: sem o outro, seremos eternamente</p><p>incompletos.</p><p>Essas sensações não foram inventadas. Essa</p><p>descrição do amor apareceu repetidas vezes ao longo</p><p>da história. É possível encontrá-la, primeiro, na definição</p><p>de amor descrita pelo filósofo Platão, na Grécia antiga,</p><p>e em outras descrições no Império Romano, no Japão</p><p>Feudal e na Grécia. No fim do século 17, a literatura</p><p>ganhou outras narrativas mais contundentes que</p><p>exaltavam o amor romântico. Os exemplos mais</p><p>emblemáticos são o de Tristão e Isolda e Romeu e Julieta,</p><p>que descrevem histórias de amantes que se viam diante</p><p>de obstáculos - e essas impossibilidades eram um</p><p>combustível para esse amor.</p><p>Até então, o amor romântico que tomamos como</p><p>regra no ocidente aparecia somente em narrativas</p><p>pontuais. O conceito do casamento, em si, não envolve</p><p>“amor” em sua concepção. Casamentos foram criados</p><p>para serem instituições econômicas, alianças forjadas para</p><p>fortalecer e concentrar poder ou dinheiro.</p><p>85 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>Foi o romantismo, resumido nos ideais da Revolução</p><p>Francesa, que culminou no surgimento da ideia de que o</p><p>amor avassalador, único e mágico era um direito e um</p><p>dever de todo ser humano, uma parte fundamental - talvez</p><p>nossa única real motivação. Um dos filósofos</p><p>responsáveis por essa mudança de pensamento foi o</p><p>francês Jean Jacques Rousseau. O projeto do filósofo</p><p>tinha como base a ideia tradicional de família como a</p><p>conhecemos. Ele criticava relações baseadas em</p><p>perpetrar poder ou fortunas, que para Rousseau,</p><p>impediam a construção de uma sociedade altruísta e ideal.</p><p>O filósofo acreditava que o amor conjugal - a</p><p>constituição de uma família baseada no amor romântico</p><p>- era o único caminho para que indivíduos se dispusessem</p><p>a sacrificar os próprios interesses para o benefício</p><p>comum, resultando em uma sociedade melhor. A relação</p><p>conjugal defendida por Rousseau previa que o amor e o</p><p>sexo andassem juntos, porque a busca de sexo fora do</p><p>casamento significava a busca por valores egoístas, como</p><p>conquista e vaidade, e não a felicidade alheia e o benefício</p><p>da sociedade. A idealização de Rousseau reuniu em uma</p><p>só instituição os conceitos de amor, sexo, felicidade e</p><p>casamento. Antes dele, tudo era vendido separadamente.</p><p>Já na Revolução Industrial, mesmo com a formação</p><p>da família nuclear, formada por pai, mãe e filhos, o</p><p>casamento ainda não tinha muito a ver com amor. A</p><p>propagação definitiva do amor romântico idealizado veio</p><p>com o surgimento da cultura de massa da televisão e do</p><p>cinema, que transformou em produto o mito do amor</p><p>romântico: isso começou nos anos 1940, e bons</p><p>exemplos são filmes como “O Vento Levou” e</p><p>“Casablanca”. Pela primeira vez, uma sociedade inteira</p><p>- a ocidental - passou a acreditar que o amor romântico,</p><p>culminando em um relacionamento e depois em um</p><p>casamento feliz, duradouro, monogâmico e sexualmente</p><p>ativo, era a forma ideal de se relacionar com o outro.</p><p>Até hoje, a cultura pop - dos filmes à música, passando</p><p>pela literatura e pela internet - é profundamente baseada</p><p>nesses ideais.</p><p>Frustrante - É fácil constatar que essa idealização</p><p>está fadada a criar frustração. O conto de fadas ainda é</p><p>usado, consciente ou inconscientemente, como</p><p>referencial para qualquer relacionamento amoroso na</p><p>sociedade ocidental. “Presumimos que, comparado ao</p><p>amor romântico, qualquer outro tipo de amor entre duas</p><p>pessoas que se relacionam de maneira amorosa seria</p><p>frio e insignificante”, escreve o psicanalista Robert A.</p><p>Johnson, no livre “We - A Chave da Psicologia do Amor</p><p>Romântico.</p><p>O mito do amor romântico idealiza o outro e atribui a</p><p>ele características inexistentes. O conceito sugere que</p><p>se você se apaixona por alguém, essa é a pessoa que vai</p><p>suprir todas as suas necessidades. Daí a ideia de que o</p><p>parceiro no qual devemos mirar é alguém que provoca</p><p>uma paixão avassaladora que nos faz sentir completo,</p><p>nos satisfaz sexualmente, desperta em nós a vontade de</p><p>https://</p><p>morar junto para o resto da vida e dividir todos os</p><p>aspectos dela - negócios, patrimônio, amigos e aspirações</p><p>- só com aquela pessoa, além de ter filhos, enquanto</p><p>isso nos mantendo feliz todo esse tempo. Todos os</p><p>especialistas em comportamento e psicologia social</p><p>concordam: é responsabilidade demais para colocar</p><p>sobre uma pessoa só. Não há pessoa ou fenômeno</p><p>nenhum capaz de fazer todas essas coisas.</p><p>No entanto, porque o conceito é dado como real e</p><p>possível, nos cobramos a vida toda para buscar,</p><p>encontrar e sentir o tal amor romântico ideal. E se alguma</p><p>dessas coisas dá errado no processo, nos sentimos</p><p>inadequados, fracassados ou culpamos o companheiro.</p><p>Disponível em: http://migre.me/vMbqX>. Acesso em</p><p>21 dez. 2016</p><p>TEXTO 4</p><p>É possível viver bem sem um par amoroso</p><p>Regina Navarro</p><p>A ideia de que quem não está com um par amoroso</p><p>vive só é uma premissa falsa, a menos que alguém se</p><p>mude para uma cabana na selva. Nas cidades somos</p><p>cercados por pessoas o tempo todo e é quase impossível</p><p>sobreviver sem conviver.</p><p>A literatura, o cinema e a música, a produção cul-</p><p>tural, enfim, alimentam o mito do casal há séculos. Mas</p><p>um estudo da Universidade de Auckland, na Nova</p><p>Zelândia, feita com neozelandeses de 18 a 94 anos,</p><p>revelou que, diferentemente das pessoas que buscam a</p><p>vida a dois, aquelas que preferem evitar conflitos são</p><p>mais felizes solteiras, independentemente do gênero ou</p><p>do período da vida em que se encontram. As redes sociais</p><p>aproximaram as pessoas mais do que nunca. O</p><p>isolamento que muitos previam tornou-se o seu contrário.</p><p>O preço que se paga é alto para viver com alguém que</p><p>te cobra um modo de ser por sua companhia.</p><p>Entretanto, a relação estável está consolidada no</p><p>Ocidente. Fomos convencidos a acreditar que o amor</p><p>se dirige a uma só pessoa. Nossa busca pela outra metade</p><p>é incessante e às vezes desesperada. O surgimento de</p><p>um possível parceiro é um sonho a ser alimentado até o</p><p>absurdo de reconstruirmos em nossa imaginação uma</p><p>outra pessoa com características que preencham o</p><p>modelo projetado. E o tempo só consolida o aspecto</p><p>mais grave: a necessidade imperiosa de ter alguém ao</p><p>lado custe o que custar. Abrir mão dessa pessoa significa</p><p>se sentir incompleto, desamparado.</p><p>Aí é que entra o amor romântico, que promete o</p><p>encontro de almas e a fusão dos amantes, acenando com</p><p>a possibilidade de transformar dois num só, da mesma</p><p>forma que na fusão original com a mãe. Após a década</p><p>de 1940, passamos a associar mais intimamente</p><p>casamento a amor. A entrada do amor romântico fez do</p><p>casamento meio para as pessoas realizarem suas</p><p>necessidades afetivas, sendo a sociedade ocidental a</p><p>86 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>única a assumir o risco de ver esse tipo de união ser</p><p>estabelecido sobre o amor de um casal.</p><p>Para viver bem sozinho é necessário desenvolver a</p><p>autonomia pessoal. A busca de uma experiência amorosa</p><p>e sexual que exclua a dependência emocional do outro.</p><p>Acima de tudo é importante a valorização dos amigos e</p><p>dos laços afetivos. Conviver com nossas singularidades,</p><p>e o prazer que essa condição pode nos trazer, viabiliza a</p><p>mudança necessária para vivermos bem sozinhos, ou seja,</p><p>sem um par amoroso. Isso, além de nos tornar mais aptos</p><p>para o relacionamento com o outro, nos faz entender</p><p>que estar só não significa necessariamente solidão.</p><p>Disposível em http://migre.me/vM5N4>. Acesso em</p><p>21 dez. 2017</p><p>TEXTO 5</p><p>Quando há amor, mas não</p><p>se suporta a exclusividade</p><p>Regina Navarro</p><p>O amor é uma construção social; em cada época se</p><p>apresenta de uma forma. Nós, do Ocidente, somos</p><p>regidos pelo amor romântico. Esse tipo de amor surgiu</p><p>no século 12, mas ninguém podia se casar por amor. As</p><p>famílias é que decidiam com quem os filhos se casariam.</p><p>Entravam aí interesses econômicos e políticos.</p><p>No século 19, o amor passou a ser uma possibilidade</p><p>no casamento, mas só entrou mesmo, pra valer, a partir</p><p>de 1940, incentivado pelos filmes de Hollywood. O amor</p><p>romântico não é apenas uma forma de amor, mas todo</p><p>um conjunto psicológico — ideais, crenças, atitudes e</p><p>expectativas. Essas ideias coexistem no inconsciente das</p><p>pessoas e dominam seus comportamentos, determinando</p><p>como devem sentir e reagir.</p><p>A questão é que muitas das crenças são equivocadas</p><p>e geram sofrimento, principalmente aquelas que pregam</p><p>que quem ama não tem olhos pra mais ninguém; o amado,</p><p>assim, deve ser a única fonte de interesse. Aí, é que tudo</p><p>se complica. Numa relação estável, geralmente, as</p><p>cobranças de exclusividade são constantes e as pessoas</p><p>aceitam isso naturalmente. A vigilância é grande sobre</p><p>os parceiros. O medo de deixar de ser amado leva à</p><p>exigência de que o parceiro não se aproxime de outra</p><p>pessoa. Na maioria dos casamentos, homens e mulheres</p><p>vivem dentro de regras e normas estabelecidas para</p><p>controlar a liberdade de cada um.</p><p>Há até quem aceite ser controlado desde que isso</p><p>seja um bom motivo para controlar o outro. Mas</p><p>assistimos a grandes transformações no mundo; a vida a</p><p>dois numa relação estável – namoro ou casamento –</p><p>ficou difícil de suportar diante dos apelos da sociedade</p><p>atual. E, no que diz respeito ao amor, o dilema atual se</p><p>situa entre o desejo de simbiose – se fechar na relação</p><p>com o parceiro – e o desejo de liberdade. E este parece</p><p>que começa a predominar.</p><p>(Disponível em: http://migre.me/vKMLc Acesso em</p><p>18 dez. 2016.)</p><p>http://migre.me/vMbqX</p><p>http://migre.me/vM5N4</p><p>http://migre.me/vKMLc</p><p>87 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>TEXTO 6</p><p>No amor romântico, inventamos</p><p>uma pessoa que não existe</p><p>Regina Navarro</p><p>Essa não é uma situação rara de acontecer. Não se</p><p>sabe nada do outro, a conversa dura pouco, mas isso</p><p>não impede de que se façam planos e se imaginem</p><p>situações. Alguns defendem o amor à primeira vista.</p><p>Tenho dúvidas de sua existência. Acredito, sim, em</p><p>desejo à primeira vista. Mas como desde cedo</p><p>aprendemos a confundir amor com desejo sexual,</p><p>chamamos uma coisa de outra.</p><p>Na maior parte das vezes, a emoção que se sente,</p><p>nesse caso, não é a do amor verdadeiro nem a do desejo</p><p>sexual perturbador. O mais comum é que esse amor —</p><p>totalmente idealizado — seja do tipo romântico. Nele</p><p>não se percebe a pessoa real como ela é, e a paixão é</p><p>pela imagem que se constrói dela, pelo que se gostaria</p><p>que ela fosse. Ansiosos por experimentar as emoções</p><p>tão propaladas desse amor, quase todos no mundo</p><p>ocidental constroem a história que bem entendem, sem</p><p>nem se dar conta disso.</p><p>Poucos gostam de ouvir que no amor romântico se</p><p>inventa uma pessoa que não existe, idealizando-a e</p><p>projetando nela qualquer coisa que se deseje. Portanto,</p><p>nada mais natural do que ela ser maravilhosa aos olhos</p><p>de quem a ama. O problema é que os apaixonados</p><p>esperam que todo o mundo enxergue a pessoa amada</p><p>do mesmo jeito que eles enxergam, não aceitando que</p><p>os outros ignorem as qualidades percebidas por eles.</p><p>Há quem questione se uma paixão desse tipo pode</p><p>ser duradoura. A questão é saber se entre a pessoa real</p><p>e a imagem que se formou dela existe grande distância.</p><p>Se existir, em pouco tempo o namoro ou casamento se</p><p>torna insuportável. Não tendo mais como manter a</p><p>idealização, por conta da convivência diária, as</p><p>características de personalidade do outro que não nos</p><p>agradam, agora são percebidas, comprometendo a</p><p>relação. Entretanto, isso não acontece somente no amor</p><p>repentino, à primeira vista. Pode ocorrer em qualquer</p><p>experiência amorosa, desde que se enxergue o outro</p><p>através da névoa do mito do amor romântico.</p><p>(Disponível em: http://migre.me/olgGg>. Acesso em 26 jan. 2015)</p><p>TEXTO 7</p><p>Pânico moral</p><p>Luiz Carlos Gonçalves</p><p>“Pânico moral” é um uma teoria creditada ao sociólogo</p><p>sulafricano Stanley Cohen, em 1972. Esse conceito define</p><p>a reação de um grupo de pessoas com base na percepção</p><p>falsa ou exagerada de que o comportamento de outro</p><p>grupo é perigoso e representa uma ameaça para a</p><p>sociedade. O pânico moral sempre é criado a partir de</p><p>um temor primário e natural, como o medo do</p><p>desconhecido ou de mudanças. Com base nisso, aqueles</p><p>que querem difundir pânico, passam a ampliar esses</p><p>temores, espalhando que setores da sociedade estariam</p><p>agindo para mudar drasticamente algo na estrutura social</p><p>ou para impor uma ideologia. Minoriais, como gays,</p><p>negros, estrangeiros pobres e até mulheres costumam</p><p>ser o alvo de quem quer disseminar pânico e ódio.</p><p>As mídias são atores-chave na disseminação da</p><p>indignação moral. A simples divulgação de algo pode</p><p>bastar para gerar preocupação, ansiedade ou pânico.</p><p>Esses temores geralmente incluem a crença no rapto</p><p>generalizado de crianças por pedófilos, abuso de</p><p>mulheres, boatos de rituais satânicos, a suspeita de</p><p>liberação de drogas ilegais e assuntos de saúde pública.</p><p>A “ameaça a nossos filhos” é um componente comum</p><p>de pânicos morais. E é algo fácil de se compreender,</p><p>visto que é natural o instinto de proteção aos filhos. Com</p><p>base nisso, a suposta defesa das crianças oferece o</p><p>pretexto perfeito para a liberação dos instintos mais</p><p>agressivos da comunidade: como são indefesas e</p><p>inocentes, torna-se fácil acreditar que nada será excessivo</p><p>ou abusivo demais, se feito para proteger criancinhas.</p><p>Por isso, tem sido cada vez mais comuns que políticos</p><p>incorporem à sua retórica narrativas fantasiosas ou</p><p>exageradas de crianças traficadas ou usadas em rituais</p><p>de magia negra.</p><p>O fenômeno não é novo. A caça às bruxas na Idade</p><p>Média, a estigmatização dos judeus na Alemanha nazista</p><p>e dos países socialistas, durante a guerra fria, no século</p><p>XX, são exemplos icônicos de pânico moral mobilizado</p><p>para arregimentar apoio a causas políticas ou ideológicas.</p><p>Um evento recente no Brasil em que se percebe a face</p><p>trágica do pânico moral foi o linchamento de Fabiane</p><p>Maria de Jesus, espancada até a morte por moradores</p><p>de Guarujá, no litoral de São Paulo, em 2014. Fabiane</p><p>foi vítima de uma notícia falsa, acompanhada de um</p><p>retrato falado, publicada e compartilhada no Facebook.</p><p>Ela foi confundida com uma suposta sequestradora de</p><p>crianças para rituais de magia negra, amarrada e agredida.</p><p>Quatro pessoas estão presas pelo crime. Em junho de</p><p>2022, um caso similar aconteceu no México. Moradores</p><p>de uma comunidade no interior do país lincharam e</p><p>queimaram vivo Daniel Picazo, de 31 anos, que</p><p>identificaram equivocadamente como sequestrador de</p><p>crianças. O caso aconteceu após um boato que se</p><p>espalhou na localidade de Papatlazolco.</p><p>Além do temor com a vulnerabilidade de crianças, a</p><p>preocupação com a saúde pública e com os direitos</p><p>LGBTQIA+ é outro terreno fértil para se difundir o pânico</p><p>moral. Nos anos 1980, muitos meios de comunicação</p><p>apelidaram a Aids de “praga gay”, o que causou grande</p><p>estigmatização de homossexuais, além de atrapalhar na</p><p>prevenção da doença, já que muitos heterossexuais se</p><p>achavam imunes ao HIV e não se protegiam.</p><p>Recentemente, no auge da pandemia de Covid-19,</p><p>pessoas se negaram a ser vacinadas, após boatos de</p><p>que a vacina teria sido feitas às pressas, que conteria</p><p>chip e até que causaria Aids. Como consequência,</p><p>http://migre.me/olgGg</p><p>também caiu a níveis preocupantes a cobertura vacinal</p><p>em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema</p><p>"Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil",</p><p>apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de</p><p>forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br.</p><p>Acesso em: 18 jul. 2023 (adaptado).</p><p>9 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>Capa da revista Pesquisa.Disponível em: https://www.revistapesquisa.fapesp.br.</p><p>Acesso em: 23 maio 2023 (adaptado).</p><p>Sexo</p><p>Homens</p><p>Mulheres</p><p>Horas Semanais</p><p>11,0</p><p>21,4</p><p>Média de horas dedicadas pelas pessoas de 14 anos</p><p>ou mais de idade aos afazeres domésticos e/ou</p><p>às tarefas de cuidado de pessoas, por sexo</p><p>TEXTO II</p><p>Fonte: IBGE - Pnad contínua anual</p><p>Brasil - 2019</p><p>Exame Nacional do Ensino Médio</p><p>https://www.oxfam.org</p><p>https://repositorio.ipea.gov.br.</p><p>https://agenciadenoticias.ibge.gov.br.</p><p>https://www.revistapesquisa.fapesp.br.</p><p>Coexão</p><p>Interparágrafo:</p><p>Use a conjunção</p><p>conclusiva no</p><p>início do</p><p>parágrafo da</p><p>conclusão.</p><p>A Revolução Industrial, que teve início na Inglaterra, no</p><p>século XVIII, foi um período de grandes transformações</p><p>tecnologicas. Tal fenômeno fez com que a produção e o con-</p><p>sumo de bens e de serviços crescesse a taxas inéditas. Para</p><p>suprir o aumento da demanda, muitas mulheres passaram a</p><p>trabalhar fora de casa. Entretanto, boa parte delas acumula</p><p>uma dupla jornada, já que continuou a realizar tarefas como</p><p>cuidar de crianças, lavar e cozinhar sem ganhar a mais por</p><p>isso. No Brasil, segundo o IBGE, elas dedicam semanalmente</p><p>cerca de 21 horas ao trabalho doméstico. Isso é o dobro do</p><p>tempo despendido por homens às mesmas funções. Para se</p><p>enfrentar essa invisibilidade do trabalho de cuidado realizado</p><p>pela mulher no Brasil, no entanto, é preciso vencer dois</p><p>desafios principais.</p><p>Um desses entraves é a lógica de funcionamento do</p><p>sistema capitalista. Em uma sociedade pautada por ditames</p><p>de mercado, a busca por lucro a todo custo acaba por prevalecer</p><p>sobre questões que comprometem a qualidade de vida de boa</p><p>parte da população. É justamente o caso da invisibilidade do</p><p>trabalho de cuidado exercido pelas mulheres. Esse apagamento</p><p>ocorre porque, em um ambiente de alta competitividade,</p><p>relativiza-se a relevância de todo trabalho cujo resultado final</p><p>não sejam bens de consumo e de ostentação. Desse modo,</p><p>afazeres tidos como domésticos não só são desvalorizados,</p><p>como são relegados quase que exclusivamente a mulheres</p><p>em situação de vulnerabilidade social.</p><p>Além disso, o imaginário coletivo distorcido agrava a</p><p>situação. Com base em valores ultrapassados, muitas pessoas</p><p>acabam por normalizar situações e condutas que deveriam ser</p><p>repudiadas. Nesse viés, mazelas como a desvalorização do</p><p>trabalho de cuidado realizado por mulheres persistem no país</p><p>porque são sustentadas por uma visão de mundo equivocada</p><p>da sociedade sobre a questão. O Brasil foi colonizado sob uma</p><p>concepção de mundo machista, que restringe a atuação</p><p>feminina a funções ligadas ao âmbito doméstico. Nesse</p><p>contexto, a sociedade alimenta por séculos a percepção injusta</p><p>de que o ato de cuidar é algo inerente às mulheres e que,</p><p>como tal, não deva ser remunerado.</p><p>Portanto, é preciso agir logo para se resolver esse problema.</p><p>Nesse sentido, cabe ao governo elaborar um amplo projeto</p><p>que combata tanto as influências negativas da lógica capitalista</p><p>quanto o imaginário coletivo ultrapassado. Isso pode ser feito</p><p>por meio da formulação de um grupo de estudos</p><p>interministerial que se dedique ao assunto. Um exemplo</p><p>clássico disso foi o esforço empreendido na aprovação da Lei</p><p>Maria da Penha, em 2006, que tem ajudado a combater a</p><p>violência contra mulheres no país. O efeito desse tipo de ação</p><p>será o gradual e efetivo enfrentamento à invisibilidade do</p><p>trabalho de cuidado realizado por mulheres no Brasil.</p><p>Antes da tese, apresente</p><p>dados, exemplos ou</p><p>explicações sobre o problema.</p><p>Na tese, procure citar todas as</p><p>palavras da proposta, para</p><p>evitar o risco de</p><p>tangenciamento.</p><p>A introdução inicia-se pelo</p><p>assunto ligado à proposta</p><p>(trabalho), chega ao tema</p><p>(Trabalho de ajuda), faz a</p><p>problematização desse tema (a</p><p>invisibilidade do trabalho de</p><p>ajuda realizado por mulheres)</p><p>e apresenta a tese (a opinião</p><p>do autor). Insira o repertório</p><p>sociocultural na introdução (no</p><p>caso, a Revolução Industrial).</p><p>Coexão</p><p>Interparágrafo:</p><p>“entraves”</p><p>recupera</p><p>“desafios”, palavra</p><p>que está na tese,</p><p>expressa no</p><p>parágrafo</p><p>anterior.</p><p>Coexão</p><p>Interparágrafo:</p><p>“Além disso”,</p><p>“Também”,</p><p>“outro”,</p><p>“Ademais” são</p><p>elementos</p><p>coesivos usados</p><p>para dar a ideia de</p><p>adição ao</p><p>argumento</p><p>anterior.</p><p>DEFESA DO 1º ARGUMENTO</p><p>O 2º parágrafo discute o</p><p>primeiro argumento. Para</p><p>desenvolver o argumento,</p><p>aplique a ele perguntas</p><p>como “Por quê?”, “Como?”,</p><p>“Quais?”. O</p><p>desenvolvimento deve ser</p><p>composto pelo menos de</p><p>explicações e exemplos.</p><p>DEFESA DO 2º ARGUMENTO</p><p>O terceiro parágrafo discute o</p><p>segundo argumento. Para</p><p>desenvolver o argumento,</p><p>aplique a ele perguntas como</p><p>“Por quê?”, “Como?”,</p><p>“Quais?”. O desenvolvimento</p><p>deve ser composto pelo</p><p>menos de explicações e</p><p>exemplos.</p><p>A CONCLUSÃO</p><p>1. Agente: Quem deve fazer</p><p>2. Ação: O que deve ser feito</p><p>para se resolverem os problemas</p><p>citados no desenvolvimento (ar-</p><p>gumentação)</p><p>3. Meio: Como se deve fazer</p><p>4. Detalhe: Uma explicação, e-</p><p>xemplo ou finalidade de um dos</p><p>outros 4 elementos. É mais fácil</p><p>detalhar a ação ou o meio, utili-</p><p>zando-se de exemplos.</p><p>5. Efeito: Por que se deve fazer</p><p>PROPOSTA: “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado</p><p>pela mulher no Brasil” (Enem Regular 2023)</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>CONCLUSÃO</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>10 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>Texto produzido pelo professor, apenas a título de exemplificação</p><p>Estrutura sintática excelente (no máximo, uma falha) E, no máximo, dois desvios</p><p>Estrutura sintática boa E poucos desvios</p><p>Estrutura sintática regular E alguns desvios</p><p>Estrutura sintática deficitária OU muitos desvios.</p><p>Estrutura sintática deficitária COM muitos desvios.</p><p>Estrutura sintática inexistente (independente da quantidade de desvios).</p><p>200</p><p>PTS</p><p>160</p><p>120</p><p>80</p><p>40</p><p>0</p><p>200</p><p>160</p><p>120</p><p>80</p><p>40</p><p>0</p><p>Abordagem completa do tema E 3 partes do texto (nenhuma delas embrionária) E Repertório legitimado uso produtivo E</p><p>pertinente ao tema, COM uso produtivo.</p><p>Abordagem completa do tema E 3 partes do texto (nenhuma delas embrionária) E Repertório legitimado E pertinente ao tema,</p><p>SEM uso produtivo.</p><p>Abordagem completa do tema E • 3 partes do texto (1 delas pode ser embrionária) • Redações com corpo do texto composto</p><p>por até 8 linhas em que não é possível reconhecer as 3 partes não devem ultrapassar este nível E• Repertório baseado nos</p><p>textos motivadores E/ OU • Repertório não legitimado E/OU • Repertório legitimado, MAS não pertinente ao tema.</p><p>Abordagem completa do tema E • 3 partes do texto (2 delas embrionárias) OU • Conclusão finalizada por frase incompleta</p><p>(Textos que apresentam muitos trechos de cópia não devem ultrapassar este nível).</p><p>Tangência ao tema OU •Texto composto por aglomerado caótico de palavras OU •Traços constantes de outros tipos textuais</p><p>Fuga ao tema/não atendimento à estrutura dissertativo-argumentativa. Redação anulada.</p><p>Projeto de texto estratégico E Desenvolvimento de informações, fatos e opiniões em todo o texto. Aqui se admitem deslizes</p><p>pontuais, sejam de projeto e/ou de desenvolvimento</p><p>Projeto de texto com poucas falhas E Desenvolvimento de informações, fatos e opiniões com poucas lacunas</p><p>Projeto de texto com algumas falhas E Desenvolvimento de informações, fatos e opiniões com algumas lacunas</p><p>Projeto</p><p>de doenças como sarampo e poliomielite. Segundo a</p><p>Fundação Fiocruz, em 2021, o índice foi de apenas 59%,</p><p>quando o ideal é de 95%. Em 2019, o Ministério da</p><p>Saúde havia conseguido vacinar 73% do público-alvo.</p><p>Após os ataques de 8 de janeiro de 2023, aos palácios</p><p>da Praça dos Três Poderes em Brasília, muitos dos</p><p>participantes justificaram o crime, em postagens nas mídias</p><p>sociais, a partir de alegações como “temos de impedir o</p><p>comunismo” ou “temos de defender nossas famílias”. Tais</p><p>declarações encontram eco em fake news usadas durante</p><p>a campanha eleitoral de 2022, que tentaram caracterizar</p><p>a oposição ao governo da época como um risco a valores</p><p>religiosos e morais. Isso evidencia como temores mesmo</p><p>que irracionais podem mover pessoas a cometerem atos</p><p>extremados se são embasados em notícias amplamente</p><p>divulgadas e, ainda que sutilmente, avalizados por</p><p>autoridades públicas ou por celebridades..</p><p>Portanto, o estímulo ao pânico moral é recorrente na</p><p>história da humanidade. No entanto, nos últimos anos,</p><p>esse fenômeno tem sido agravado pelo aumento de</p><p>disseminação de informações falsas na internet.</p><p>Algoritmos das redes sociais, por sua vez, organizam</p><p>por relevância e frequência os conteúdos acessados,</p><p>devolvendo aos usuários apenas informações que</p><p>reafirmam suas crenças e pontos de vista, por mais</p><p>absurdos que sejam. Isso faz com que as pessoas se</p><p>informem apenas em bolhas de internet ou de grupos de</p><p>whatsapp, que criam realidades paralelas e impermeáveis.</p><p>Não há solução mágica para esse problema. Apenas o</p><p>investimento em informação e em educação de qualidade</p><p>pode frear o pânico moral e suas consequências</p><p>imprevisíveis.</p><p>TEXTO 8</p><p>Por que as pessoas acreditam</p><p>em fake news?</p><p>Uma das principais respostas a essa pergunta vem</p><p>da psicologia e se chama “viés de confirmação”, um termo</p><p>proposto pelo psicólogo inglês Peter Wason na década</p><p>de 1960. O viés de confirmação quer dizer que nós</p><p>procuramos informações que confirmem as nossas</p><p>crenças e descartamos aquelas que são contrárias ao</p><p>que acreditamos. Isso quer dizer que nós tendemos a</p><p>acreditar em certas fake news apenas porque elas estão</p><p>de acordo com a nossa opinião.</p><p>“Você vai ter vieses políticos, vieses de saúde e de</p><p>todo o tipo. Na medida em que você desenvolve uma</p><p>opinião, isso faz com que você se torne muito ligado a</p><p>ela”, explica o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador</p><p>do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto</p><p>de Psiquiatria da USP. Segundo Nabuco, neste tipo de</p><p>situação, nós usamos uma parte do cérebro que é voltada</p><p>para a emoção, e não para a razão.</p><p>O professor e pesquisador da UFMG Yurij</p><p>Castelfranchi diz ainda que as mensagens falsas trabalham</p><p>88 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>com gatilhos. "Essas mensagens te deixam em alarme,</p><p>em pânico, com nojo ou revoltado. Então você sente a</p><p>necessidade de compartilhar. Se preocupa com as</p><p>pessoas que você gosta e quer avisá-las sobre esse</p><p>perigo. Então as fake news são feitas de propósito para</p><p>te dar o gatilho de querer contar para todo mundo", diz.</p><p>Nabuco explica que esta reação é mais forte em</p><p>pessoas que têm um senso menor de pertencimento so-</p><p>cial - porque não se sentem amparadas pela sua rede de</p><p>relacionamentos -, baixa autoestima ou vivem em</p><p>situações sociais desfavoráveis.</p><p>“Por que um indivíduo consome fake news e o outro,</p><p>não? Aquele que não consome talvez tenha um bom senso</p><p>de autoeficácia e conhecimento. Ele fala: ‘Não, espera</p><p>um pouco. Eu estou bem, está tudo bem. Isso que estou</p><p>lendo é pouco provável que esteja acontecendo’”, diz</p><p>Nabuco.</p><p>O efeito dos grupos e do coletivo</p><p>O professor Yurij Castelfranchi ainda diz que, além</p><p>das questões individuais que nos fazem acreditar e</p><p>compartilhar mensagens falsas, há ainda as questões</p><p>coletivas, de grupo. "Todo ser humano precisa se sentir</p><p>parte de um grupo. Então tem uma série de mecanismos</p><p>psicológicos e biológicos que fazem com que você pre-</p><p>cise sentir que as pessoas te olham com respeito, te</p><p>admirem e que você tem uma ligação de solidariedade</p><p>com as pessoas", diz.</p><p>Polarização nas redes sociais</p><p>Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, outro ponto</p><p>importante é que o funcionamento das redes sociais</p><p>colabora com o clima de polarização. “A internet</p><p>colaborou de uma forma extremamente significativa, pois</p><p>nós sabemos que os algoritmos customizam a informação.</p><p>A partir do momento que eu entro e clico no candidato</p><p>1, gosto dele, curto, comento, o que vai acontecer? O</p><p>algoritmo do programa vê que eu tenho uma preferência,</p><p>e todos os outros comentários e amigos que pensam</p><p>diferente são removidos do meu feed. Depois de navegar</p><p>por alguns dias, eu vou jurar que o candidato 1 é o</p><p>melhor”, afirma Nabuco.</p><p>Castelfranchi concorda que os algoritmos são feitos</p><p>de uma forma para colaborar com a polarização e</p><p>capturar a atenção das pessoas. "Os algoritmos dessas</p><p>plataformas tendem a te dar coisas cada vez mais</p><p>exageradas para você ficar cada vez mais vidrado. Se</p><p>você vê uma mensagem que foi impulsionada e que, por</p><p>isso, tem um milhão de compartilhamentos, você pensa</p><p>que ela deve ser boa", diz. (Disponível em https://g1.globo.com.</p><p>Acesso em 12 jan. 2023.)</p><p>TEXTO 9</p><p>O que é o Estado Democrático de Direito?</p><p>De acordo com o primeiro artigo da Constituição Fed-</p><p>eral, promulgada em 1988, o Brasil é um Estado</p><p>Democrático de Direito, formado pela união dos estados</p><p>https://g1.globo.com.</p><p>e do Distrito Federal. Em linhas gerais, o Estado</p><p>Democrático de Direito pode ser definido pela soberania</p><p>popular, por uma Constituição elaborada conforme a</p><p>vontade popular, por eleições livres e periódicas, por</p><p>um sistema de garantia dos direitos humanos, pela divisão</p><p>dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário -</p><p>independentes e harmônicos entre si - fiscalizados</p><p>mutuamente.</p><p>"No Estado Democrático de Direito, as leis são</p><p>criadas pelo povo e para o povo, respeitando-se a</p><p>dignidade da pessoa humana", explica Edgar Leite, pro-</p><p>fessor e mestre em Direito Constitucional.</p><p>Diferenças entre Estado de Direito</p><p>e Estado Democrático de Direito</p><p>O Estado de Direito surgiu como uma consequência</p><p>das revoluções burguesas do século XVIII, sendo a mais</p><p>famosa delas a Revolução Francesa, que marcou o fim</p><p>do absolutismo e da monarquia na França. Antes disso,</p><p>o monarca era quem representava a figura do Estado,</p><p>concentrando o poder de criar as leis, executá-las e julgar</p><p>quem as descumprisse. A frase mais marcante dessa</p><p>época é do rei francês Luís XIV, que declarou: "O Estado</p><p>sou eu".</p><p>Com as revoluções, a França e outros países da</p><p>Europa passaram a adotar o sistema parlamentarista.</p><p>Neste modelo, o governante se submete a uma legislação</p><p>criada pelo Parlamento. Desse modo, o Estado de Direito</p><p>se caracterizou como o exercício do poder do Estado</p><p>limitado por um ordenamento jurídico. Aqui vale lembrar:</p><p>naquela época, o direito ao voto era algo restrito e nem</p><p>todos os grupos sociais estavam representados entre os</p><p>parlamentares À época, porém, o direito ao voto era</p><p>algo restrito e nem todos os grupos sociais foram</p><p>representados entre os parlamentares. Portanto, as leis</p><p>criadas não representavam necessariamente a vontade</p><p>popular, mas sim apenas dos homens escolarizados e</p><p>donos de propriedades, que tinham direito a voto.</p><p>O Estado Democrático de Direito surge como</p><p>contraponto, pois as leis são criadas pela vontade geral</p><p>da população. Abraham Lincoln, ex-presidente dos</p><p>Estados Unidos, definiu o Estado Democrático de Direito</p><p>após a vitória na Guerra de Secessão como "governo</p><p>do povo, pelo povo e para o povo". O Estado</p><p>Democrático de Direito também prevê a participação</p><p>popular efetiva e constante nas decisões políticas, de</p><p>modo que as leis promovam justiça social. Além disso,</p><p>liberdade e igualdade política são valores que devem ser</p><p>conservados.</p><p>de texto com muitas falhas E Sem desenvolvimento ou com desenvolvimento de apenas uma informação, fato ou</p><p>opinião. Textos que apresentam contradição grave não devem ultrapassar este nível</p><p>Projeto de texto sem foco temático ou com foco temático distorcido. Textos tangentes não devem ultrapassar este nível</p><p>Aglomerado caótico de palavras, independentemente da abordagem do tema (tangenciamento ou abordagem completa)</p><p>Presença expressiva de elementos coesivos inter e intraparágrafos E raras ou ausentes repetições E sem inadequação de tipo</p><p>“operador argumentativo”, entre parágrafos em, pelo menos, 02 momentos do texto e, pelo menos, 01 elemento coesivo de</p><p>qualquertipo dentro de todos os parágrafos</p><p>Presença constante de elementos coesivos inter* e intraparágrafos E/OU poucas repetições E/OU poucas inadequações*De</p><p>tipo “operador argumentativo”, entre parágrafos em, pelo menos, 01 momento do texto.</p><p>Presença regular de elementos coesivos inter e/ou intraparágrafos E/OU algumas repetições E/OU algumas inadequações</p><p>Presença pontual de elementos coesivos inter e/ou intraparágrafos E/OU muitas repetições E/OU muitas inadequações.</p><p>Textos em forma de monobloco não devem ultrapassar este nível</p><p>Presença rara de elementos coesivos inter e/ou intraparágrafos E/OU excessivas repetições E/OU excessivas inadequações.</p><p>INTER: que conecta os parágrafos, como Além disso e Portanto. INTRA: unindo ideias dentro do parágrafo: Mas, Embora...</p><p>Ausência de articulação: palavras e/ou períodos desconexos ao longo de todo o texto: Sendo Assim, Isso, Tal, além disso...</p><p>5 elementos válidos</p><p>4 elementos válidos</p><p>3 elementos válidos</p><p>2 elementos válidos</p><p>• Tangenciamento do tema OU • Apenas elemento(s) nulo(s) OU • 1 elemento válido</p><p>• Ausência de proposta OU • Proposta de intervenção que desrespeita os direitos humanos OU • Proposta de intervenção não</p><p>relacionada sequer ao assunto</p><p>COMPETÊNCIA II - DEMONSTRAR COMPREENSÃO DO TEMA E DO TIPO TEXTUAL</p><p>COMPETÊNCIA III - DEMONSTRAR COERÊNCIA ARGUMENTATIVA</p><p>COMPETÊNCIA IV - DEMONSTRAR CONHECIMENTO DOS RECURSOS COESIVOS</p><p>COMPETÊNCIA V - ELABORAR PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, RESPEITANDO-SE OS DIREITOS HUMANOS</p><p>200</p><p>160</p><p>120</p><p>80</p><p>40</p><p>0</p><p>200</p><p>160</p><p>120</p><p>80</p><p>40</p><p>0</p><p>200</p><p>160</p><p>120</p><p>80</p><p>40</p><p>0</p><p>PLANILHA DE CORREÇÃO DA REDAÇÃO DO ENEM</p><p>COMPETÊNCIA I - DEMONSTRAR DOMÍNIO DA MODALIDADE ESCRITA FORMAL DA LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>.</p><p>11 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>12 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>Veja explicações sobre alguns pontos das com-</p><p>petências usadas na planilha de correção:</p><p>COMPETÊNCIA I</p><p>Na competência I, a avaliação é feita com base</p><p>em dois conceitos: desvios e estrutura sintática.</p><p>1. DESVIOS</p><p>Por desvios, entende-se o desrespeito quan-</p><p>to à norma padrão da língua portuguesa:</p><p>Quanto à escrita</p><p>• uso de maiúsculas e minúsculas</p><p>• ortografia</p><p>• acentuação gráfica</p><p>• uso do hífen</p><p>• separação silábica</p><p>Quanto à norma gramatical</p><p>• regência verbal e nominal</p><p>• concordância verbal e nominal</p><p>• tempos e modos verbais</p><p>• crase</p><p>• pontuação</p><p>• paralelismo sintático</p><p>• emprego de pronomes</p><p>Quanto ao registro adequado</p><p>• escolhas equivocadas de palavras</p><p>• marcas de oralidade</p><p>Paralelismo Sintático</p><p>Na verdade, o problema é a ausência de</p><p>paralelismo sintático. Ocorre quando há duas fra-</p><p>ses com estruturas sintáticas idênticas, mas deixa-</p><p>se de empregar algum termo, normalmente pre-</p><p>posições, o que torna o entendimento confuso</p><p>ou causa ambiguidades. Veja:</p><p>A. Sem paralelismo sintático:</p><p>“José se protege contra a violência urbana e</p><p>também os golpes comuns na internet.”</p><p>B. Com paralelismo sintático:</p><p>“José se protege contra a violência urbana e</p><p>também contra os golpes comuns na internet.”</p><p>O autor deixou de repetir a preposição “con-</p><p>tra”, por intuir que a falta seria suprida pelo leitor.</p><p>2. ESTRUTURA SINTÁTICA</p><p>A sintaxe é o componente do sistema</p><p>linguístico que determina as relações formais que</p><p>interligam os elementos - sujeito, predicado,</p><p>objeto, adjuntos... - dentro da sentença, atribuin-</p><p>do-lhe uma estrutura. Os problemas de estrutura</p><p>sintática, cobrados na Competência I do Enem,</p><p>são, portanto, referentes à forma como o</p><p>participante relaciona os elementos dentro da</p><p>oração ou do período. Truncamento e Jus-</p><p>taposição são os problemas relativos à estrutura</p><p>sintática mais frequentes na redação do Enem.</p><p>2.1. Truncamento</p><p>O truncamento ocorre quando há a presença</p><p>de um ponto final separando duas orações que</p><p>deveriam constituir um mesmo período. Veja</p><p>exemplos de truncamento:</p><p>É urgente que uma legislação de valorização</p><p>do trabalho de cuidado realizado por mulheres</p><p>seja criada. Visto que o arcabouço legal vigente</p><p>mostrou-se insuficiente.</p><p>Como deveria ser--> É urgente que uma</p><p>legislação de valorização do trabalho de cuidado</p><p>realizado por mulheres seja criada, visto que o</p><p>arcabouço legal vigente mostrou-se insuficiente.</p><p>Além disso, mulheres em situação de pobreza</p><p>assumem desproporcionalmente esse tipo de</p><p>trabalho. Fazendo com que sejam vítimas de</p><p>ainda mais discriminação.</p><p>Como deveria ser--> Além disso, mulheres em</p><p>situação de pobreza assumem despropor-</p><p>cionalmente esse tipo de trabalho, o que faz com</p><p>que sejam vítimas de ainda mais discriminação.</p><p>2.2. Justaposição</p><p>A justaposição é um fenômeno inverso: o autor</p><p>não coloca ponto onde deveria haver. Veja</p><p>exemplos:</p><p>O trabalho de cuidado é invisibilizado, muitas</p><p>vezes, o governo não prevê políticas voltadas a</p><p>quem oferece esse tipo de serviço.</p><p>Como deveria ser--> O trabalho de cuidado é</p><p>invisibilizado. Muitas vezes, o governo não prevê</p><p>políticas voltadas a quem oferece esse tipo de</p><p>serviço.</p><p>Uma das causas dessa desvalorização é a fata</p><p>de informação, a sociedade enxerga o trabalho</p><p>doméstico como função exclusiva da mulher.</p><p>Como deveria ser--> Uma das causas dessa</p><p>desvalorização é a fata de informação. A</p><p>sociedade enxerga o trabalho doméstico como</p><p>função exclusiva da mulher.</p><p>Atenção: não faça períodos longos. Textos com</p><p>a maioria dos parágrafos formada por apenas um</p><p>período não podem ter nota superior a 120 (nível</p><p>3) na competência I.</p><p>genciando.</p><p>O tangeciamento tem um grande impacto na</p><p>nota final do participante. Isso porque um texto</p><p>tangente será penalizado em todas as competên-</p><p>cias que repercutem o tema, ou seja, a II, a III e a</p><p>V. Textos tangentes não podem passar do nível I</p><p>(nota 40) nessas competências. Isso significa que</p><p>podem chegar, no máximo, à nota final de 520.</p><p>Isso, caso a redação alcance a nota máxima nas</p><p>outras duas competências (I e IV).</p><p>FUGA AO TEMA</p><p>Mais grave que tangenciar é fugir ao tema. Mas</p><p>qual a diferença? A fuga ao tema se dá quando o</p><p>candidato não aborda nenhum dos elementos da</p><p>proposta. No caso específico do Enem 2023, foge</p><p>ao tema o texto que trate de tema diferente de</p><p>“trabalho de cuidado”. No entanto, a especifi-</p><p>cação sobre que tipo de abordagem deve ou não</p><p>ser considerada como fuga, é estipulada pelo</p><p>INEP. Ou seja, nada impede que textos que abor-</p><p>dem “trabalho de cuidado”, sem especificar que</p><p>se trate daquele feito apenas por mulheres, se-</p><p>jam considerados fuga e, não, tangenciamento.</p><p>Daí, a importância de se elaborar uma tese em</p><p>que todos os conceitos presentes na proposta</p><p>de redação apareçam. Mas, em regra, para ser</p><p>considerado como fuga, o texto tem que ignorar</p><p>a proposta e dissertar sobre outro tema. O texto</p><p>classificado como “fuga ao tema” terá nota final</p><p>total zero.</p><p>REPERTÓRIO</p><p>SOCIOCULTURAL</p><p>Os níveis 4 e 5 - notas 160 e 200 - da</p><p>competência II são reservados aos textos</p><p>que façam uso de repertório sociocultu-</p><p>ral não baseados apenas nos textos de</p><p>apoio. Repertório sociocultural é toda in-</p><p>formação mobilizada dentro de um tex-</p><p>to. No entanto, aquele que rende pontuação na</p><p>Competência II é o Repertório trazido pelo can-</p><p>didato de sua experiência de vida, ou seja, que</p><p>não seja retirado dos textos de apoio da prova.</p><p>São fatos históricos, obras literárias, obras de artes,</p><p>citações de estudiosos...</p><p>Nível 4 (160) - Recebe nota 160, o texto que,</p><p>além de perfazer os critérios no nível 3 (120), pos-</p><p>sua repertório sociocultural pertinente e legiti-</p><p>mado, ou seja, que tenha pertinência (relação)</p><p>com pelo menos um elemento do tema do texto</p><p>e que tenha, legitimação, respaldo em alguma</p><p>área do conhecimento. É importante ressaltar</p><p>que se o repertório for apenas legitimado ou a-</p><p>13 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>COMPETÊNCIA II</p><p>A competência II avalia o entendimento do te-</p><p>ma proposto, bem como a obediência ao tipo dis-</p><p>sertativo argumentativo. Espera-se que o texto fa-</p><p>ça uma abordagem completa do tema e que te-</p><p>nha as três partes que constituem um texto</p><p>dissertativo argumentativo - introdução, desen-</p><p>volvimento e conclusão. Quando o participante</p><p>não aborda nenhum elemento da proposta de</p><p>redação, diz-se que houve fuga ao tema e a nota</p><p>será zero. Entretanto, se o texto contém pelo me-</p><p>nos um elemento da proposta, mas não todos,</p><p>há um tangenciamento, ou seja, uma abordagem</p><p>parcial do tema. Outro tópico muito importante</p><p>avaliado na Competência II é o Repertório Socio-</p><p>cultural extratexto de apoio.</p><p>TANGENCIAMENTO</p><p>A proposta de redação apresentada na prova</p><p>do Enem é constituída de elementos que não po-</p><p>dem ser ignorados na abordagem do tema. Quan-</p><p>do o candidato deixa de lado aspectos da pro-</p><p>posta, terá um texto tangente, ou seja,</p><p>que não tem uma abordagem completa</p><p>da proposta. Veja a proposta de redação</p><p>do Enem 2023, aplicação regular:</p><p>“Desafios para o enfretantamento da invisibi-</p><p>lidade do trabalho de cuidado realizado pela</p><p>mulher no Brasil”</p><p>Para estar dentro do tema proposto, o candi-</p><p>dato precisaria abordar não apenas a questão do</p><p>trabalho de cuidado, mas discutir desafios para</p><p>o combate à invisibilidade ou valorização desse</p><p>tipo de trabalho realizado por mulheres. Assim,</p><p>um texto que tenha feito menção ao trabalho de</p><p>cuidado, mas sem se referir àquele feito por</p><p>mulheres ou sem fazer menção a “desafios para</p><p>se enfrentar a invisibilidade desse trabalho”,</p><p>provavelmente foi considerado tangente.</p><p>O Enem, no entanto, não exige que o partici-</p><p>pante use literalmente as mesmas palavras em-</p><p>pregadas na proposta. Sinônimos ou conceitos</p><p>equivalentes também são aceitos. Ou seja, caso</p><p>o participante, por exemplo, não use a palavra</p><p>“desafios” mas faça menção a fatos que dificul-</p><p>tem o combate à invisibilidade do trabalho de</p><p>cuidado realizado por mulheres, o texto não será</p><p>tido como tangente.</p><p>Mas, claro, é sempre mais seguro que o par-</p><p>ticipante empregue no texto os mesmos termos</p><p>- com os mesmos sentidos, claro - usados na pro-</p><p>posta. Assim, ele terá a garantia de não estar tan-</p><p>penas pertinente, não poderá passar do nível 3</p><p>(120). O nível 4 (160), na Competência II, é reser-</p><p>vado a textos com repertório legitimado e perti-</p><p>nente. Veja um exemplo de repertório legitima-</p><p>do mas não pertinente:</p><p>“Segundo Einstein, a imaginação é mais impor-</p><p>tante do que o conhecimento. A desvalorização</p><p>do trabalho de cuidado realizado por mulheres</p><p>no Brasil é um problema que precisa ser comba-</p><p>tido.”</p><p>Trata-se de um repertório que não é baseado</p><p>nos textos motivadores mas que apresenta legi-</p><p>timação, já que traz a especificação de um profis-</p><p>sional ligado a uma Área do Conhecimento (Ein-</p><p>stein). Entretanto, esse repertório não é perti-</p><p>nente ao tema e sequer ao assunto, porque ele</p><p>não faz alusão a “trabalho de cuidado”. Portan-</p><p>to, está no nível 3 (120). Veja, agora, um exemplo</p><p>de repertório legitimado e pertinente, mas não</p><p>produtivo (nota 160, nível 4):</p><p>“O Primo Basílio, de Eça de Queiroz, traz como</p><p>personagens centrais Basílio e Juliana, sua</p><p>empregada doméstica. No Brasil, o trabalho de</p><p>cuidado executado por mulheres não é</p><p>valorizado.”</p><p>Esse é um repertório legitimado, já que se re-</p><p>fere a uma área de conhecimento - literatura... -</p><p>e pertinente porque o trecho citado do livro abor-</p><p>da temática contida na proposta: “trabalho de</p><p>cuidado realizado por mulher”. Mas, a julgar ape-</p><p>nas pelo trecho exposto, não se trata de um reper-</p><p>tório com uso produtivo, pois o participante aban-</p><p>dona a citação e não a vincula explicitamente com</p><p>a discussão que pretende desenvolver.</p><p>Nível 5 (200) - Para receber nota 200 - estar</p><p>no nível 5 -, no entanto, o repertório, além de</p><p>pertinente e legitimado, tem de ser produtivo.</p><p>Diz-se que o repertório é produtivo quando o par-</p><p>ticipante o vincula à discussão proposta, ou seja,</p><p>quando não deixa a informação isolada no texto.</p><p>O uso produtivo pressupõe que o participante</p><p>use o repertório a título de exemplo, comparação,</p><p>ou para fundamentar o desenvolvimento do</p><p>tema. Para ser considerado produtivo, o re-</p><p>pertório precisa, obrigatoriamente, ser também</p><p>legitimado e pertinente. Veja o mesmo repertório</p><p>de “O Primo Basílio”, num contexto em que pode</p><p>14 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>ANÁLISE DO REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL - COMPETÊNCIA II</p><p>Conceito: Qualquer informação, fato, citação ou</p><p>experiência vivida que, de alguma forma, contribui como</p><p>argumento para a discussão proposta pelo participante.</p><p>SIMO repertório é baseado</p><p>só nos textos de apoio?</p><p>NÃO</p><p>NÍVEL 3</p><p>(120)</p><p>SIMO repertório é legitimado</p><p>& pertinente?</p><p>NÍVEL 3</p><p>(120)</p><p>NÃO</p><p>NÍVEL 5</p><p>(200)</p><p>NÍVEL 4</p><p>(160)</p><p>O repertório é</p><p>produtivo?</p><p>SIMNÃO</p><p>ser considerado produtivo e, por isso, receber</p><p>nota 200 (nível 5):</p><p>O Primo Basílio, de Eça de Queiroz, traz como</p><p>personagens centrais Basílio e Juliana, sua</p><p>empregada doméstica. Na obra, Basílio</p><p>representa a burguesia, enquanto Juliana, o</p><p>proletariado. Ambientada no século XIX, a obra</p><p>ainda espelha a forma como a sociedade relega</p><p>ao segundo plano mulheres que desempenham</p><p>trabalhos de cuidado, como lavar, cozinhar e</p><p>limpar. No Brasil, segundo o IBGE, elas dedicam</p><p>semanalmente cerca de 21 horas a esse tipo de</p><p>tarefas. Isso é o dobro do tempo despendido por</p><p>homens às mesmas funções. Para se enfrentar</p><p>essa invisibilidade do trabalho de cuidado</p><p>realizado pela mulher no Brasil, no entanto, é</p><p>preciso vencer dois desafios principais.</p><p>O uso produtivo também pode tornar o re-</p><p>pertório pertinente. Ou seja, quando o partici-</p><p>pante torna o repertório produtivo, automatica-</p><p>mente, esse repertório também passa a ser per-</p><p>tinente. Veja o seguinte repertório:</p><p>“O artigo 3º da Constituição Federal prevê</p><p>que é dever do Estado buscar o bem de todos</p><p>os brasileiros.”</p><p>A priori, esse é um repertório legitimado -</p><p>pertence a uma área de conhecimento, o direito</p><p>-, mas não é pertinente, pois não tem relação</p><p>direta com nenhum elemento da proposta do</p><p>Enem 2023. Mas, se o participante desenvolver</p><p>esse repertório, de forma a relacioná-lo com o</p><p>tema, ele passa a ser produtivo e legitimado. Veja:</p><p>O artigo 3º da Constituição Federal estipula</p><p>como objetivo fundamental da República</p><p>brasileira promover o bem de todos, sem</p><p>qualquer tipo de discriminação. Entretanto, é</p><p>flagrante o desrespeito</p><p>a esse preceito</p><p>constitucional quando se constata que muitos</p><p>brasileiros têm seus direitos fundamentais</p><p>desrespeitados. É o caso das mulheres que</p><p>desempenham o chamado “trabalho de</p><p>cuidado”. Em regra, essas trabalhadoras são</p><p>invisibilizadas por uma lógica social que</p><p>estigmatiza esse tipo de tarefa como inferior.</p><p>No Brasil, segundo o IBGE, elas dedicam</p><p>semanalmente cerca de 21 horas ao trabalho</p><p>doméstico. Isso é o dobro do tempo</p><p>despendido por homens às mesmas funções.</p><p>15 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>Para se enfrentar essa invisibilidade do</p><p>trabalho de cuidado realizado pela mulher no</p><p>Brasil, no entanto, é preciso vencer dois</p><p>desafios principais.</p><p>Ao evidenciar na Constituição Federal brasilei-</p><p>ra direitos negados às mulheres que se dedicam</p><p>ao trabalho de cuidado, o participante torna o re-</p><p>pertório pertinente e produtivo.</p><p>De preferência, inicie o texto com o repertório</p><p>sociocultural. Assim, você deixa o desenvolvimen-</p><p>to livre para uma discussão mais aprofundada dos</p><p>argumentos. E, lembre-se: a pontuação dada ao</p><p>repertório sociocultural não é cumulativa. Basta</p><p>um. Portanto, não congestione os parágrafos do</p><p>desenvolvimento com citações - muitas vezes</p><p>sequer pertinentes.</p><p>Modelos de Repertório</p><p>Veja a seguir, alguns exemplos de repertórios</p><p>socioculturais para diferentes temas:</p><p>SAÚDE</p><p>Em seu livro Estação Carandiru, Drauzio Varella</p><p>faz um relato dos problemas de saúde a que estão</p><p>sujeitos os encarcerados em um dos maiores</p><p>presídios de São Paulo. O renomado médico aponta</p><p>o descaso e a falta de informação como vetores</p><p>responsáveis pela proliferação de doenças naquele</p><p>ambiente. Quando se observa a situação histórica</p><p>do Brasil no que tange à Saúde Pública, é possível</p><p>perceber desafios similares que ainda persistem...</p><p>Quando Fleming criou a penicilina, em 1928,</p><p>talvez não fizesse ideia da revolução que sua</p><p>descoberta iria causar. Com um método eficaz de</p><p>combate às infecções, o número de mortes teve</p><p>uma sensível redução, o que impactou na</p><p>expectativa de vida em todo o mundo. De lá para</p><p>cá, no entanto, a Saúde Pública tem enfrentado</p><p>novos desafios. No Brasil...</p><p>Segundo o artigo 196 da Constituição Federal, a</p><p>saúde é direito de todos e dever do Estado. De fato,</p><p>desde a promulgação da Carta Magna, em 1988,</p><p>vários foram os avanços para que essa norma</p><p>constitucional se concretizasse, como a criação do</p><p>Sistema Único de Saúde. Entretanto...</p><p>De acordo com o artigo 196 da Constituição</p><p>Federal, a saúde é direito de todos e dever do</p><p>Estado. De fato, desde a promulgação da Carta</p><p>Magna, o Brasil tem-se empenhado em universalizar</p><p>o acesso a cuidados com o bem-estar físico e mental</p><p>dos seus cidadãos.</p><p>Com a Revolução Técnico Científica, na metade</p><p>século XX, a medicina experimentou um avanço</p><p>espantoso. Hoje, várias doenças que antes</p><p>significavam uma sentença de morte, têm</p><p>tratamento eficaz, como a diabetes e alguns tipos</p><p>de câncer. Mesmo assim, a saúde continua a ser</p><p>um desafio para os governos brasileiros....</p><p>Com a Revolução Industrial, que teve início na</p><p>Inglaterra do século XVIII, pequenos vilarejos se</p><p>converteram em verdadeiras metrópoles. A chegada</p><p>de novas empresas e de serviços fez com que as</p><p>pessoas passassem a viver mais próximas e em</p><p>condições sanitárias nem sempre adequadas. Esse</p><p>é um problema que ainda não foi devidamente</p><p>enfrentado no Brasil. O país é constantemente</p><p>assolado por doenças causadas pela falta de</p><p>infraestrutura urbana...</p><p>EDUCAÇÃO</p><p>Segundo o artigo 205 da Constituição Federal, a</p><p>educação é um direito de todos e dever do Estado</p><p>e da família. De fato, desde a promulgação da Carta</p><p>Magna, o Brasil tem-se empenhado em universalizar</p><p>o acesso à escola.</p><p>Segundo a filósofa alemã Hannah Arendt, a</p><p>educação é o ponto em que decidimos se amamos</p><p>o mundo o bastante para assumirmos a</p><p>responsabilidade por ele. Nesse contexto...</p><p>“Se a educação sozinha não transforma a</p><p>sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”</p><p>Essa máxima do famoso pedagogo brasileiro Paulo</p><p>Freire traduz o quanto a educação é imprescindível</p><p>à promoção do bem-estar social. Nesse contexto...</p><p>De acordo com o pedagogo brasileiro Paulo</p><p>Freire, quando a educação não é libertadora, o</p><p>sonho do oprimido é ser opressor. De fato, a</p><p>educação tem o poder de dar novas perspectivas às</p><p>pessoas. Nesse contexto...</p><p>Segundo Paulo Freire, ensinar não é transferir</p><p>conhecimento, mas criar as possibilidades para que</p><p>as próprias pessoas construam esse conhecimento.</p><p>Essa constatação do pedagogo e patrono da</p><p>educação brasileira evidencia a importância da</p><p>educação na formação de uma sociedade justa.</p><p>Nesse contexto...</p><p>O romance Capitães da Areia narra as desventuras</p><p>de crianças abandonadas à própria sorte pelas ruas</p><p>de Salvador, na Bahia. Sem acesso a direitos básicos,</p><p>como educação e um lar, os menores são expostos</p><p>a toda a sorte de atos de abusos e discriminação. A</p><p>obra de Jorge Amado, no entanto, está longe de</p><p>ser mera ficção. No Brasil...</p><p>A Revolução Industrial, que teve início na</p><p>Inglaterra do século XVIII, foi um período de grandes</p><p>transformações tecnológicas, o que garantiu o</p><p>surgimento de uma indústria baseada na</p><p>mecanização dos processos produtivos. Foi nesse</p><p>contexto que as escolas passaram a se popularizar,</p><p>a fim de preparar as crianças para um mundo mais</p><p>tecnológico. Desde então, garantir o acesso à</p><p>educação formal tem sido o objetivo de todo país</p><p>preocupado com a produtividade econômica e com</p><p>o desenvolvimento social. Entretanto...</p><p>A série “Elite” aborda os conflitos vivenciados por</p><p>adolescentes em uma escola secundária espanhola.</p><p>Uma infinidade de problemas, como bullying e</p><p>relacionamentos frustrados, compõe a temática da</p><p>produção da Netflix, que não está muito longe da</p><p>realidade. No Brasil, muitos jovens/estudantes,</p><p>também lutam cotidianamente contra vários</p><p>problemas. É o caso do/a...</p><p>Segundo o historiador brasileiro José Murilo de</p><p>Carvalho, historicamente, a educação brasileira tem</p><p>como objetivo formar mão de obra. Essa “cidadania</p><p>operária”, como classifica Carvalho, tem um custo</p><p>muito alto para a sociedade como um todo. Sem</p><p>acesso a uma formação que estimule o senso crítico,</p><p>o brasileiro acaba por ficar alheio a graves problemas</p><p>nacionais. É o caso do/da...</p><p>Uma das causas do ____ é o fato de a educação</p><p>brasileira ter, em regra, o objetivo de formar a</p><p>população exclusivamente como mão de obra.</p><p>Nesse contexto, como teoriza o historiador José</p><p>Murilo de Carvalho, ocorre, por consequência, a</p><p>criação de uma “cidadania operária”, que não é</p><p>voltada a estimular os esrtudantes a desenvolver um</p><p>pensamento crítico. Essa disfunção educacional,</p><p>então, leva muitos brasileiros a não entenderem a</p><p>real gravidade de muitos problemas. Isso faz com</p><p>que o/a ___ perpetue-se, já que o Brasil não</p><p>consegue, por meio do ensino, mobilizar a</p><p>sociedade para a superação de pecalços como esse.</p><p>SEGURANÇA</p><p>De acordo com o artigo 144 da Constituição</p><p>Federal, a segurança pública é direito de todos e</p><p>dever do Estado. De fato, desde a promulgação da</p><p>Carta Magna, o Brasil tem-se empenhado em</p><p>combater as ameaças à vida dos seus cidadãos.</p><p>"Cidade de Deus" é um dos maiores sucessos do</p><p>cinema nacional. A obra chamou a atenção do</p><p>mundo para um Rio de Janeiro que não aparece</p><p>nos cartões postais: o Rio da criminalidade que atinge</p><p>principalmente a periferia da cidade. Entretanto, a</p><p>violência urbana está longe de ser uma exclusividade</p><p>da cidade maravilhosa. Segundo o Ministério da</p><p>Justiça...</p><p>CULTURA</p><p>Segundo o artigo 215 da Constituição Federal, o</p><p>Estado deve garantir a todos o pleno exercício dos</p><p>direitos culturais. De fato, desde a promulgação da</p><p>Carta Magna, o Brasil tem-se empenhado em</p><p>promover o acesso a todo tipo de lazer e arte a</p><p>seus cidadãos.</p><p>TECNOLOGIA</p><p>A Revolução Industrial, que teve início na</p><p>Inglaterra do século XVIII, foi um período de notáveis</p><p>transformações tecnológicas. Desde então, a</p><p>tecnologia tem sido empregada nos mais diversos</p><p>setores da sociedade. É o caso do/da...</p><p>Segundo o artigo 218 da Constituição Federal, é</p><p>dever do Estado promover e incentivar o</p><p>desenvolvimento científico. De fato, desde a</p><p>16 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>promulgação da Carta Magna, o Brasil tem-se</p><p>empenhado em investir em universidades e em</p><p>centros de apoio à pesquisa, como o CNPq. No</p><p>entanto...</p><p>Durante a Segunda Guerra Mundial, Goebbles,</p><p>o ministro da propaganda do Hitler, veiculava no</p><p>rádio notícias falsas para mobilizar o povo alemão</p><p>contra adversários do regime nazista. Hoje, esse</p><p>recurso foi revitalizado com a ajuda da internet e</p><p>ganhou o nome de “fake news”. Os objetivos, no</p><p>entanto, continuam os mesmos: confundir, enganar,</p><p>difundir o medo.</p><p>MEIO AMBIENTE</p><p>Vidas Secas retrata de forma comovente como a</p><p>falta de água pode comprometer o bem-estar so-</p><p>cial. No romance, a vida de uma família é permeada</p><p>por sofrimentos como sede, fome e incapacidade</p><p>de manter o próprio sustento. A obra de Graciliano</p><p>Ramos espelha a realidade de muitos brasileiros,</p><p>que sofrem devido a problemas climáticos.</p><p>MOBILIDADE URBANA</p><p>A partir do século XVIII, a Revolução Industrial</p><p>converteu antigas vilas em movimentados centros</p><p>urbanos dotados de fábricas e de comércio intenso.</p><p>Com tal incremento nas interações sociais, as cidades</p><p>se depararam com a necessidade de locomoção</p><p>rápida e segura. Na modernidade, metrópoles como</p><p>Londres, Tóquio e Nova York têm conseguido dar</p><p>respostas eficientes a esse dilema. Já capitais como</p><p>São Paulo e Rio sofrem cada vez mais com</p><p>engarrafamentos e acidentes de trânsito. A</p><p>crescente crise de mobilidade urbana no Brasil deve-</p><p>se, principalmente, à aposta no transporte individual</p><p>e à falta de planejamento estratégico.</p><p>[Parágrafo de desenvolvimento] Uma das causas</p><p>dos problemas relativos à mobilidade urbana no Brasil</p><p>é a estigmatização do transporte coletivo no país. O</p><p>Governo JK (1956-61) tinha como lema crescer "50</p><p>anos em 5." Para tanto, concentrou-se na atração de</p><p>novas indústrias. Nesse contexto, grandes geradoras</p><p>de empregos diretos e indiretos, as empresas</p><p>automobilísticas passaram a ser cobiçadas. A fim de</p><p>seduzi-las, o país não só ofereceu incentivos fiscais</p><p>como passou a estimular maciçamente a compra de</p><p>carros. Nasce aí a opção do brasileiro pelo transporte</p><p>individual. Com isso, o transporte coletivo passa a</p><p>ser estigmatizado como a opção de quem não tem</p><p>condições de comprar veículo próprio. Em</p><p>consequência, os investimentos em metrô e ônibus,</p><p>por exemplo, ficam em segundo plano.</p><p>REPERTÓRIO GENÉRICO</p><p>O artigo 3º da Constituição Federal de 1988</p><p>estipula como objetivo fundamental do Estado a</p><p>promoção do bem de todos, sem qualquer tipo de</p><p>discriminação. No entanto, é flagrante o desrespeito</p><p>a esse preceito constitucional quando se constata</p><p>que o Brasil não tem respostas eficazes para</p><p>questões que impedem o bem-estar social. É o caso</p><p>do/da...</p><p>Com o advento da Revolução Industrial, no</p><p>século XVIII, as cidades passaram a ter um</p><p>protagonismo sem precedentes. Isso se deu devido</p><p>ao crescimento da oferta de empregos e de serviços</p><p>nos centros urbanos. Tal mudança fez com que as</p><p>pessoas passassem a viver mais próximas, o que</p><p>explicitou problemas que antes passavam</p><p>despercebidos. Esse é o caso do/a...</p><p>A Revolução Industrial, que teve início na</p><p>Inglaterra do século XVIII, foi um período de notáveis</p><p>transformações tecnológicas. Nesse contexto, os</p><p>centros urbanos experimentaram um grande</p><p>crescimento populacional, provocado pela busca de</p><p>empregos e de mais conforto. Esse aumento da</p><p>densidade demográfica nas cidades, no entanto,</p><p>trouxe luz para vários problemas sociais. É o caso</p><p>do/da...</p><p>(tema: intolerância/preconceito) Em seu artigo</p><p>3º, a Constituição Federal de 1988 estipula como</p><p>objetivo fundamental do Estado brasileiro promover</p><p>o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,</p><p>sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de</p><p>discriminação. Três décadas após a promulgação da</p><p>Carta Magna, o que se vê no Brasil, no entanto, é</p><p>uma crescente onda de intolerância social. É o caso</p><p>do...</p><p>Na série Round 6, homens e mulheres aceitam</p><p>disputar um jogo de vida ou de morte em troca de</p><p>um prêmio em dinheiro. Um dos segredos do</p><p>sucesso do programa da Netflix está no fato de que</p><p>ele é uma metáfora da vida em sociedade.</p><p>Resguardadas as devidas proporções, a vida em</p><p>comunidade acaba por sujeitar muitas pessoas a</p><p>indignidades. É o caso do/a...</p><p>O Governo JK, na metade do século XX, tinha como</p><p>lema crescer "50 anos em 5." Para tanto, concentrou-</p><p>se na atração de novas indústrias e na execução de</p><p>grandes obras, incluindo a construção da capital fede-</p><p>ral. Esse tipo de política teve como um efeito colateral</p><p>a aceleração do êxodo rural. Esse aumento</p><p>desordenado da população urbana, no entanto,</p><p>trouxe luz para vários problemas sociais. É o caso</p><p>do/da...</p><p>A Revolução Francesa, no século XVII, ficou</p><p>conhecida por seu lema: “igualdade, fraternidade e</p><p>liberdade”. De fato, esses ideais inspiraram a</p><p>organização de Estados democráticos em todo o</p><p>mundo. É o caso do Brasil e de sua moderna</p><p>Constituição Federal. Entretanto é inegável que ainda</p><p>estamos muito longe de ter uma sociedade justa,</p><p>Exemplo disso é a persistência de problemas como...</p><p>No filme Bird Box, uma entidade misteriosa causa</p><p>a morte de quem a vê. A protagonista é uma mãe</p><p>que venda os olhos dos seus filhos para tentar salvá-</p><p>los. A produção da Netflix pode ser entendida como</p><p>uma alusão a problemas que a sociedade se nega</p><p>a enxergar, mas que corroem a qualidade de vida</p><p>de muitos. É o caso da/do...</p><p>17 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>18 REDAÇÃO Luiz Carlos GonçalvesCefet-MG 3º ANO MMXXIV DIVINÓPOLIS</p><p>.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................</p><p>É um esquema geral da</p><p>estrutura de um texto, no</p><p>qual se percebe que o</p><p>candidato planejou a tese,</p><p>os argumentos e a</p><p>conclusão, de forma</p><p>coerente. Por isso, é</p><p>importante que os</p><p>argumentos respondam ao</p><p>problema formulado na</p><p>tese e que a proposta (na</p><p>conclusão) dê conta dos</p><p>problemas configurados</p><p>nesses argumentos.</p><p>É a fundamentação dos</p><p>argumentos, através da</p><p>explicação das relações</p><p>existentes entre</p><p>informações, fatos e</p><p>opiniões e a tese. Para</p><p>isso, o autor deve usar</p><p>recursos, como</p><p>explicações, comparações,</p><p>informações estatísticas,</p><p>exemplos, entre outros</p><p>meios, a fim de se</p><p>convencer o leitor sobre a</p><p>relação entre o argumento</p><p>e a tese defendida.</p><p>+</p><p>NÍVEL 5</p><p>Competência III</p><p>1. PROJETO DE TEXTO</p><p>ESTRATÉGICO</p><p>2. DESENVOLVIMENTO</p><p>DAS INFORMAÇÕES</p><p>COMPETÊNCIA III</p><p>O ponto central dessa competência é a argu-</p><p>mentação. Avalia-se se há um Projeto de Texto e</p><p>um Desenvolvimento das informações expostas.</p><p>Assim, a nota máxima (200), será fruto de um tex-</p><p>to que possua desenvolvimento da maioria das</p><p>ideias expressas ao longo da redação e um pro-</p><p>jeto de texto estratégico, ou seja, um texto em</p><p>que é possível reconhecer um planejamento, es-</p><p>boçado antes que o autor começasse a redigir.</p><p>Esse projeto praticamente</p>