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<p>FÍSICAFÍSICA</p><p>PARA O ENEMPARA O ENEM</p><p>J O Ã O G U I . S T U D I E S</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>M e c â n i c a 3</p><p>M o v i m e n t o U n i f o r m e 4</p><p>F ó r m u l a s d a V e l o c i d a d e M é d i a 5</p><p>M o v i m e n t o U n i f o r m e m e n t e V a r i a d o 6</p><p>M o v i m e n t o C i r c u l a r U n i f o r m e 7</p><p>F ó r m u l a s d o M o v i m e n t o C i r c u l a r U n i f o r m e 9</p><p>T e r m o l o g i a 1 0</p><p>C o n c e i t o d e T e r m o l o g i a 1 1</p><p>E s c a l a s T e r m o m é t r i c a s 1 2</p><p>D i l a t a ç ã o T é r m i c a 1 3</p><p>T i p o s d e D i l a t a ç ã o T é r m i c a 1 4</p><p>C a l o r i m e t r i a 1 5</p><p>F o r m a s d e T r a n s m i s s ã o d e C a l o r 1 6</p><p>T e r m o d i n â m i c a 1 7</p><p>C i r c u i t o s E l é t r i c o s 2 0</p><p>C o n c e i t o d e C i r c u i t o s E l é t r i c o s 2 1</p><p>F o r m a s d e a s s o c i a ç ã o d e r e s i s t o r e s e m u m c i r c u i t o 2 2</p><p>L e i s d e O h m 2 3</p><p>P o t ê n c i a E l é t r i c a 2 5</p><p>C a m p o M a g n é t i c o T e r r e s t r e 2 6</p><p>I n d u ç ã o E l e t r o m a g n é t i c a 2 7</p><p>O n d u l a t ó r i a</p><p>C a r a c t e r í s t i c a s d a O n d a 2 9</p><p>C l a s s i f i c a ç ã o d a s O n d a s 2 9</p><p>F e n ô m e n o s O n d u l a t ó r i o s 3 2</p><p>E f e i t o D o p p l e r 3 3</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Sumário</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Mecânica</p><p>J O Ã O G U I . S T U D I E S</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>GráficosConceito</p><p>Movimento uniforme é o tipo de</p><p>movimento que ocorre em</p><p>trajetória retilínea e com</p><p>velocidade constante, ou seja, sem</p><p>que haja aceleração. Quando um</p><p>móvel encontra-se em movimento</p><p>uniforme, ele percorre espaços</p><p>iguais em intervalos de tempo</p><p>iguais.</p><p>Nesse tipo de movimento, a</p><p>velocidade média de um móvel é</p><p>igual à sua velocidade instantânea</p><p>em toda a duração do movimento.</p><p>Movimento Uniforme</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>O gráfico da posição no</p><p>movimento uniforme e</p><p>progressivo é uma reta</p><p>ascendente.</p><p>O gráfico da posição</p><p>para o movimento</p><p>uniforme e regressivo é</p><p>uma reta descendente.</p><p>No repouso, a posição é</p><p>dada por uma reta</p><p>paralela ao eixo</p><p>horizontal.</p><p>O gráfico do movimento</p><p>uniforme progressivo é</p><p>uma reta positiva</p><p>paralela à horizontal.</p><p>O gráfico do movimento</p><p>regressivo é uma reta</p><p>negativa paralela à</p><p>horizontal.</p><p>O gráfico que representa</p><p>o repouso é dado por</p><p>uma reta sobre o eixo</p><p>horizontal.</p><p>4</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Fórmulas da Velocidade Média</p><p>Velocidade Média</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>O movimento uniforme é caracterizado por</p><p>uma velocidade constante. Sua velocidade</p><p>pode ser calculada com base na fórmula</p><p>seguinte:</p><p>V — velocidade média</p><p>ΔS — deslocamento</p><p>Δt — intervalo de tempo</p><p>Deslocamento</p><p>O deslocamento, por sua vez, é calculado</p><p>pela variação do espaço. O deslocamento é</p><p>dado pela diferença entre as posições final</p><p>e inicial de um móvel.</p><p>V — velocidade média</p><p>ΔS — deslocamento</p><p>Δt — intervalo de tempo</p><p>Intervalo de Tempo</p><p>É definido com base nos instantes inicial e</p><p>final de um movimento.</p><p>Δt — intervalo de tempo</p><p>tF — instante de tempo final</p><p>t0 — instante de tempo inicial</p><p>Função Horária da Posição</p><p>É uma função de primeiro grau que</p><p>relaciona a posição do móvel em relação</p><p>ao tempo.</p><p>S — posição final</p><p>S0 — posição inicial</p><p>v — velocidade média</p><p>t — instante de tempo</p><p>Unidades de velocidade</p><p>5</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Fórmulas</p><p>Também conhecido como movimento</p><p>acelerado, consiste em um movimento onde</p><p>há variação de velocidade, ou seja, o móvel</p><p>sofre aceleração à medida que o tempo passa.</p><p>Os movimentos são classificados de acordo</p><p>com o comportamento de sua velocidade.</p><p>Aquele que tem velocidade escalar constante</p><p>no decorrer do tempo é o movimento</p><p>uniforme, e os que variam no decorrer do</p><p>tempo são os movimentos variados.</p><p>O movimento uniformemente variado pode</p><p>ser descrito por meio de funções horárias,</p><p>similares àquelas usadas para o movimento</p><p>uniforme, sendo mais gerais. Além disso, para</p><p>resolver alguns exercícios relacionados a esse</p><p>tipo de movimento, é necessário</p><p>compreender o significado por trás dos</p><p>gráficos de posição e velocidade.</p><p>Movimento Uniformemente Variado</p><p>Conceito</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Equação horária da velocidade no MUV</p><p>Δv = a . Δt</p><p>(v- v0) = a.(t-0)</p><p>v-v0 = a.t</p><p>v = v0 + a.t</p><p>v0 e a são constantes</p><p>v= velocidade</p><p>t = tempo</p><p>Equação horária do espaço</p><p>A função horária do espaço no MUV corresponde a uma equação do 2º</p><p>grau, sendo (espaço inicial), (velocidade inicial) e a (aceleração</p><p>escalar) constantes para cada movimento.</p><p>6</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>O movimento circular uniforme (MCU) é</p><p>aquele no qual um móvel percorre uma</p><p>trajetória circular, com velocidade de</p><p>módulo constante (por isso uniforme).</p><p>Movimento Circular Uniforme</p><p>Conceito</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Período</p><p>Alguns conceitos importantes:</p><p>T</p><p>O período, denotado por T, é o intervalo de tempo</p><p>que o corpo leva para completar uma volta em seu</p><p>movimento. Sua unidade do Sistema Internacional</p><p>(SI), e a mais usual nos problemas, é o segundo (s),</p><p>mas pode ser dado em quaisquer unidades de tempo</p><p>(minutos, horas, dias etc).</p><p>Frequência f</p><p>A frequência é o número de voltas que é dado em um</p><p>intervalo de tempo. Para a mesma unidade de tempo</p><p>considerada, temos que a frequência é o inverso do</p><p>período.</p><p>Velocidade angular ω</p><p>A velocidade angular é bem similar à frequência. Contudo,</p><p>em vez de medir o número de voltas por segundo, mede o</p><p>número de radianos percorridos em 1 segundo.</p><p>Aceleração tangencial</p><p>É responsável por alterar o módulo da velocidade. Assim,</p><p>ela está sempre na mesma direção da velocidade</p><p>instantânea (direção tangencial), no mesmo sentido</p><p>(acelerando) ou em sentido oposto (retardando, como na</p><p>figura acima). No MCU ela não está presente, pois o</p><p>módulo da velocidade não se altera.</p><p>Aceleração centrípeta</p><p>Está sempre normal (perpendicular) à tangencial e à</p><p>velocidade, e sua função é alterar a direção do vetor</p><p>velocidade. Ela está sempre apontando para o centro de</p><p>curvatura da trajetória (direção radial, no caso do MCU,</p><p>para o centro da circunferência).</p><p>7</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>3,14 rad=180° → πrad=180°</p><p>As grandezas angulares dizem respeito a um movimento</p><p>que gradualmente forma um círculo, parte dele ou vários</p><p>ciclos dele. As grandezas angulares estão associadas às</p><p>grandezas lineares, sendo sempre a razão entre as</p><p>grandezas lineares e o raio da circunferência descrita.</p><p>Espaço ou posição angular (θ): é o equivalente à posição</p><p>ou ao espaço linear, ou seja, é o ângulo formado na</p><p>posição em que o corpo se encontra na circunferência,</p><p>representado por θ. As unidades de medida são o radiano</p><p>(rad) ou graus, e a relação entre elas está disposta a</p><p>seguir.:</p><p>Movimento Circular Uniforme</p><p>Grandezas Angulares</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Velocidade de pontos em</p><p>uma roda</p><p>Em um carro, ônibus ou bicicleta, por exemplo, se</p><p>movendo com velocidade V, essa velocidade é</p><p>denominada velocidade de translação.</p><p>O centro da roda, que não está girando, também</p><p>translada com velocidade V. Contudo, os pontos da</p><p>periferia da roda apresentam, além dessa</p><p>velocidade de translação, uma velocidade relativa</p><p>de rotação.</p><p>Em verde, estão a velocidade de translação</p><p>(mesmos módulo, direção e sentido para todos os</p><p>pontos), e em vermelho, a velocidade relativa de</p><p>rotação, de mesmo módulo, porém direções</p><p>diferentes em cada ponto (sempre tangencial).</p><p>8</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Fórmulas do Movimento Circular Uniforme</p><p>Função horária</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>A fórmula do movimento circular uniforme</p><p>é conhecida como função horária</p><p>θf = θi + ω.t</p><p>Deslocamento</p><p>angular</p><p>O deslocamento angular é espaço</p><p>percorrido por um objeto em um círculo.</p><p>No caso, ele é a subtração do espaço</p><p>angular final pelo espaço angular inicial.</p><p>Podemos representar o deslocamento</p><p>angular da seguinte maneira:</p><p>φf - espaço angular final</p><p>φi - espaço angular inicial</p><p>Velocidade angular</p><p>É a razão entre o deslocamento angular</p><p>pelo intervalo de tempo do movimento</p><p>ω: velocidade angular média</p><p>Δφ: variação do deslocamento angular</p><p>Δt: variação do tempo (t final - t inicial)</p><p>A aceleração centrípeta é quem faz com</p><p>que o objeto possua um movimento</p><p>circular. Isso porque ele muda a velocidade</p><p>em direção e sentido. Essa aceleração é</p><p>direcionada para o centro do movimento.</p><p>V = velocidade (m/s);</p><p>R = raio da trajetória circular (m);</p><p>a = aceleração centrípeta (m/s²).</p><p>θf = espaço angular final;</p><p>θi = espaço angular inicial;</p><p>ω = velocidade angular;</p><p>t = período de tempo.</p><p>∆φ = φf – φi</p><p>ω = ∆φ/∆t</p><p>Aceleração Centrípeta</p><p>a = V²/ R</p><p>A aceleração angular (α) segue a mesma</p><p>lógica que a velocidade angular. Isso</p><p>significa que a cada segundo o objeto</p><p>aumenta sua velocidade angular de</p><p>forma constante.</p><p>α - aceleração angular</p><p>∆ω - variação da velocidade angular</p><p>∆t - variação de tempo</p><p>Aceleração angular</p><p>α = ∆ω/ ∆t</p><p>9</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Termologia</p><p>J O Ã O G U I . S T U D I E S</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Termologia</p><p>A termologia é responsável</p><p>por estudar os fenômenos</p><p>térmicos como calor,</p><p>temperatura, dilatação,</p><p>energia térmica, estudo</p><p>térmico dos gases etc.</p><p>- Temperatura: é a medida</p><p>do grau de agitação das</p><p>moléculas de um corpo.</p><p>- Calor: é a energia térmica</p><p>que transita entre corpos de</p><p>diferentes</p><p>temperaturas.</p><p>Conceito Temperatura</p><p>A temperatura é uma das grandezas fundamentais</p><p>da natureza, juntamente com o metro e com o</p><p>segundo, por exemplo. No sistema internacional</p><p>de unidades (SI), a unidade utilizada para a medida</p><p>da temperatura é o Kelvin (K). Essa escala de</p><p>temperatura é considerada absoluta, pois não</p><p>admite valores negativos e pode ser determinada</p><p>diretamente pela vibração térmica dos átomos. Por</p><p>isso, dizemos que a menor temperatura possível é</p><p>o 0 K, também conhecido como zero absoluto.</p><p>Apesar da existência do Kelvin, outras escalas</p><p>usuais, baseadas em outras substâncias, como</p><p>Celsius e Fahrenheit, continuam sendo usadas no</p><p>mundo.</p><p>JOÃOGUI.STUDIES 11</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>°C °F K</p><p>Escala Celsius Escala Fahrenheit</p><p>Escalas Termométricas</p><p>É utilizada no Brasil e</p><p>em outros países</p><p>oficializada em 1742</p><p>pelo astrônomo e físico</p><p>sueco Anders Celsius</p><p>(1701-1744). Essa escala</p><p>tem como pontos fixos a</p><p>temperatura de fusão da</p><p>água (0 °C) e a</p><p>temperatura de ebulição</p><p>da água (100 °C), ambas</p><p>sob pressão normal.</p><p>É utilizada nos Estados</p><p>Unidos e em outros</p><p>países de língua inglesa</p><p>criada em 1708 pelo</p><p>físico alemão Daniel</p><p>Gabriel Fahrenheit (1686-</p><p>1736). Essa escala tem</p><p>como referência o ponto</p><p>de fusão (32° F) e o ponto</p><p>de ebulição (212°F). Em</p><p>comparação com a</p><p>escala Celsius:</p><p>0° C = 32° F</p><p>100° C = 212° F</p><p>Escala Kelvin</p><p>É conhecida como escala</p><p>absoluta e tem como</p><p>referência a temperatura</p><p>do menor estado de</p><p>agitação de qualquer</p><p>molécula (0 K), sendo</p><p>calculada a partir da</p><p>escala Celsius. Apresenta</p><p>ponto de fusão à 273 K e</p><p>ponto de ebulição 373 K.</p><p>Em comparação com a</p><p>escala Celsius:</p><p>273° C = 0 K</p><p>0° C = 273 K</p><p>100° C = 373 K</p><p>Conversões de Escala</p><p>Para expressar uma</p><p>temperatura dada em</p><p>determinada escala em outra</p><p>escala, deve-se estabelecer</p><p>uma relação de</p><p>proporcionalidade. Para isso</p><p>utiliza-se a seguinte equação:</p><p>JOÃOGUI.STUDIES 12</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Quando há variação de duas dimensões do</p><p>corpo</p><p>Dilatação Térmica</p><p>- A dilatação térmica é um dos</p><p>efeitos da variação de</p><p>temperatura em sólidos, líquidos</p><p>e gasosos.</p><p>- A variação de temperatura de</p><p>um corpo é capaz de alterar suas</p><p>propriedades físicas, como a</p><p>dureza e a condutividade térmica.</p><p>- Na dilatação térmica ocorre o</p><p>aumento da temperatura de um</p><p>corpo, o que implica no aumento</p><p>de suas dimensões: a agitação</p><p>térmica acarretam um</p><p>distanciamento maior entre as</p><p>moléculas.</p><p>- O processo contrário denomina-</p><p>se contração térmica, onde ocorre</p><p>a diminuição da temperatura de</p><p>um corpo.</p><p>Conceito Tipos de Dilatação Térmica</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Dilatação Linear</p><p>Quando há variação de uma única dimensão</p><p>do corpo.</p><p>Dilatação Superficial</p><p>Dilatação Volumétrica</p><p>Quando há variação de três dimensões do</p><p>corpo</p><p>13</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Tipos de Dilatação Térmica</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Dilatação Linear</p><p>Aplica-se apenas para os corpos em</p><p>estado sólido, e consiste na variação</p><p>considerável de apenas uma</p><p>dimensão (barras, cabos, fios, etc.).</p><p>Dilatação Superficial</p><p>Dilatação Volumétrica</p><p>É calculada através da seguinte</p><p>fórmula:</p><p>ΔL – dilatação linear (m)</p><p>L0 – comprimento inicial (m)</p><p>LF – comprimento inicial (m)</p><p>α – coeficiente de dilatação linear (ºC-</p><p>1)</p><p>ΔT – variação de temperatura (ºC)</p><p>Consiste na dilatação de duas</p><p>dimensões, ou seja, ocorre variação</p><p>na área do objeto.</p><p>É calculada através da seguinte</p><p>fórmula:</p><p>ΔA=A0⋅β⋅ΔT</p><p>∆A: é a variação da área do</p><p>corpo.</p><p>Ao: é a área inicial do corpo.</p><p>β: é o coeficiente de dilatação</p><p>superficial.</p><p>∆θ: é a variação de temperatura.</p><p>Consiste na dilatação de três</p><p>dimensões do objeto, ou seja, ocorre</p><p>variação no volume.</p><p>É calculada através da seguinte</p><p>fórmula:</p><p>ΔV= V0.Ɣ.ΔT</p><p>∆V: variação de volume.</p><p>Vo: volume inicial.</p><p>Ɣ: coeficiente de dilatação</p><p>volumétrica.</p><p>∆θ: variação de temperatura.</p><p>14</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Calorimetria</p><p>Tem como função o estudo do</p><p>calor, que é a transferência de</p><p>energia térmica entre corpos</p><p>com temperaturas diferentes.</p><p>A transferência de calor sempre</p><p>ocorre de um corpo de maior</p><p>temperatura para um corpo de</p><p>menor temperatura.</p><p>A unidade mais utilizada para</p><p>calor é a caloria (cal), embora sua</p><p>unidade no SI seja o joule (J).</p><p>Conceito</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Calor Sensível</p><p>É a quantidade de calor que tem como efeito apenas a</p><p>alteração da temperatura de um corpo. É regida pela</p><p>seguinte equação fundamental da calorimetria:</p><p>A relação entre a caloria e o joule</p><p>é dada por:</p><p>1 Cal = 4,186 J</p><p>Q = m . ∆θ . c</p><p>Q: é a quantidade de calor sensível ( em cal ou J).</p><p>m: é a massa do corpo ( em g ou kg). ∆θ: é a variação da temperatura (</p><p>em °C).</p><p>c: é uma constante de proporcionalidade dependente da natureza de</p><p>cada corpo, denominada calor específico ( em cal/g°C ou J/kg°C).</p><p>Calor Latente</p><p>É a quantidade de calor necessária para modificar o estado</p><p>físico de uma substância, sem variação na temperatura. É</p><p>calculado através da seguinte equação:</p><p>Ql = m . L</p><p>Ql: quantidade de calor latente m: massa do corpo.</p><p>L: constante de proporcionalidade.</p><p>m: é a massa do corpo</p><p>15</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>É um processo em que o calor se propaga por meio de um</p><p>“condutor”. Ou seja, apesar de não estar em contato direto</p><p>com a fonte de calor, um corpo pode modificar sua energia</p><p>térmica se houver condução de calor por outro corpo, ou por</p><p>outra parte do mesmo corpo. Ex: propagação do calor</p><p>dentro de um forno.</p><p>Formas de Transmissão de Calor</p><p>A transmissão de calor é a</p><p>passagem da energia térmica</p><p>de um local para outro.</p><p>O trânsito de energia térmica</p><p>pode acontecer pelos</p><p>seguintes processos:</p><p>condução, convecção e</p><p>radiação (ou irradiação).</p><p>A condução e a convecção são</p><p>processos de transferência de</p><p>energia que dependem do</p><p>meio em que são realizados.</p><p>Já a radiação é a propagação</p><p>de ondas eletromagnéticas</p><p>sem a necessidade de um</p><p>meio para que esse fenômeno</p><p>ocorra.</p><p>Conceito Formas de Transmissão</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Condução Térmica</p><p>É o processo no qual o calor se propaga por meio do</p><p>movimento de massas fluidas de densidades diferentes: o</p><p>calor é transmitido de uma região para outra por conta do</p><p>próprio</p><p>fluido. Ex: aquecedor elétrico.</p><p>Convecção Térmica</p><p>Radiação Térmica</p><p>É o processo de propagação de energia térmica que não</p><p>necessita de um meio material para acontecer, pois o calor</p><p>se propaga por ondas eletromagnéticas (OEM). Sendo assim,</p><p>a energia emitida por uma onda é propagada até um corpo,</p><p>através do espaço que os separa. Ex: microondas.</p><p>16</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Termodinâmica</p><p>É responsável por estudar as</p><p>transformações e as relações entre</p><p>as formas nas quais a energia se</p><p>manifesta: energia mecânica e</p><p>energia térmica.</p><p>Além disso, o estudo da</p><p>termodinâmica permite</p><p>estabelecer relações entre o calor</p><p>e o trabalho envolvidos em</p><p>determinados fenômenos.</p><p>Os estudos da área de</p><p>termodinâmica foram</p><p>desenvolvidos a partir da</p><p>necessidade da criação e do</p><p>aumento da eficiência das</p><p>primeiras máquinas a vapor. O</p><p>pioneiro de estudos dessa área foi</p><p>Otto Von Guericke.</p><p>Conceito Conceitos Fundamentais</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Sistema</p><p>É um conjunto de elementos que “isolamos” do restante do</p><p>ambiente para ser nosso objeto de estudo.</p><p>Sistema Aberto</p><p>Diz respeito a todo sistema que pode trocar energia ou</p><p>matéria com a vizinhança.</p><p>Sistema Isolado</p><p>É aquele que não pode trocar energia nem matéria com o</p><p>meio externo.</p><p>Sistema Fechado</p><p>É um sistema que pode trocar energia, mas não é capaz de</p><p>trocar matéria.</p><p>Ciclo</p><p>É o conjunto de transformações em que as variáveis de</p><p>estado (pressão, temperatura e volume) não se alteram.</p><p>17</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Termodinâmica</p><p>Ao ser fornecida (ou retirada) a energia</p><p>térmica de um corpo, provoca-se uma</p><p>variação na energia interna dele e é nessa</p><p>variação que estão baseadas as leis da</p><p>termodinâmica. Se o sistema em que a</p><p>energia interna está sofrendo variação for</p><p>um gás perfeito, a energia interna será</p><p>resumida à energia de translação de suas</p><p>partículas, sendo calculada pela lei de Joule:</p><p>Variação de Energia Interna</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Observação:</p><p>Quando houver aumento da temperatura absoluta,</p><p>ocorrerá uma variação positiva da energia interna.</p><p>Quando houver diminuição da temperatura absoluta,</p><p>haverá uma variação negativa de energia interna.</p><p>Quando não houver variação na temperatura, a variação</p><p>da energia interna será nula.</p><p>U = 3/2 . n . R . T</p><p>T = temperatura absoluta.</p><p>U = energia interna.</p><p>n= número de mols.</p><p>R = constante universal dos gases perfeitos;</p><p>O trabalho termodinâmico é a troca de energia entre dois</p><p>sistemas termodinâmicos em razão da movimentação de</p><p>suas fronteiras.</p><p>Quando o gás sofre uma expansão, seu volume aumenta</p><p>no sistema e, portanto, o trabalho é positivo. Isso quer</p><p>dizer que o trabalho é realizado sobre o meio em que se</p><p>encontra.</p><p>Quando o gás sofre uma compressão, seu volume diminui</p><p>no sistema, de modo que o trabalho é negativo. Ou seja, é</p><p>necessário que o sistema receba um trabalho do meio</p><p>externo.</p><p>Quando o volume não é alterado, não há realização de</p><p>trabalho pelo sistema.</p><p>O trabalho pode ser calculado pela fórmula:</p><p>Trabalho</p><p>W = p . ∆V</p><p>∆V: variação de volume</p><p>W: trabalho</p><p>p: pressão constante</p><p>18</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Termodinâmica</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Está relacionada com o princípio da conservação da</p><p>energia. Isso quer dizer que a energia em um</p><p>sistema não pode ser destruída nem criada,</p><p>somente transformada. É representada pela</p><p>seguinte fórmula:</p><p>Primeira Lei da Termodinâmica</p><p>Q = W . ∆U</p><p>∆U: variação de energia interna.</p><p>Q: quantidade de calor ( em joules).</p><p>W: trabalho.</p><p>- Transformação adiabática : quando os corpos não</p><p>trocam calor com o meio externo.</p><p>Diante dessa lei, também são descritas 4 diferentes</p><p>situações em que ocorrem os processos</p><p>termodinâmicos:</p><p>- Transformação isométrica ou isovolumétrica:</p><p>quando o processo acontece sem que aconteça</p><p>variação de volume;</p><p>- Transformação isobárica: nos casos em que a</p><p>pressão se mantém a mesma;</p><p>- Transformação isotérmica: quando a temperatura</p><p>do sistema não se altera; e</p><p>As transferências de calor ocorrem sempre do</p><p>corpo mais quente para o corpo mais frio, não</p><p>podendo ocorrer do modo contrário. Assim, pela</p><p>Segunda Lei da Termodinâmica, não é possível que</p><p>o calor se converta integralmente em outra forma</p><p>de energia. Por esse motivo, o calor é considerado</p><p>uma forma degradada de energia. É expressa pela</p><p>seguinte fórmula:</p><p>Segunda Lei da Termodinâmica</p><p>19</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Circuitos</p><p>Elétricos</p><p>J O Ã O G U I . S T U D I E S</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Circuitos Elétricos</p><p>Consiste em um caminho contendo</p><p>uma ligação de componentes</p><p>elétricos. Esses componentes podem</p><p>ser resistores, capacitores, geradores,</p><p>receptores entre outros elementos</p><p>eletrônicos. Um circuito elétrico pode</p><p>ser utilizado para diversas aplicações</p><p>desde o controle e programação de</p><p>equipamentos até como geradores</p><p>de sinais sonoros.</p><p>Conceito</p><p>Como são formados?</p><p>Um circuito elétrico é formado por</p><p>um gerador elétrico conectado por</p><p>meio de fios condutores a aparelhos</p><p>que utilizam a energia elétrica para</p><p>transformá-la em outra modalidade</p><p>de energia.</p><p>Elementos de um circuito elétrico</p><p>Resistor: Elemento que consome energia elétrica</p><p>convertendo-a em energia térmica, provocando uma queda</p><p>de potencial. Ele pode representar um chuveiro, um ebulidor,</p><p>um ferro de passar roupa, entre outros dispositivos.</p><p>Interruptores (ou chaves): este elemento é responsável por</p><p>abrir ou fechar um circuito elétrico, pode ser entendido como</p><p>um dispositivo de segurança ou como um dispositivo de</p><p>manobra, geralmente é representado como na figura abaixo:</p><p>Fusíveis e disjuntores: São dispositivos responsáveis por</p><p>limitar o valor da corrente, eles abrem o circuito elétrico</p><p>quando são submetidos a uma corrente além da permitida,</p><p>são utilizados como elementos de segurança.</p><p>Geradores: dispositivo responsável por fornecer energia</p><p>elétrica ao circuito, essa energia é adicionada ao sistema, ou</p><p>seja, fornece um ganho de potencial ao sistema, são os</p><p>elementos como pilhas, baterias entre outros.</p><p>Receptores: dispositivos que utilizam a energia elétrica</p><p>disponível, logo fornecem uma queda de potencial ao</p><p>sistema, como exemplo os motores que convertem a energia</p><p>elétrica disponível em trabalho.</p><p>Capacitores: dispositivos que armazenam energia elétrica</p><p>quando carregados e podem fornecer energia elétrica quando</p><p>são descarregados.</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>21</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Circuitos Elétricos</p><p>Formas de associação de resistores em um circuito</p><p>Associação em série</p><p>Quando ligados em série, os</p><p>resistores são percorridos</p><p>pela mesma corrente elétrica.</p><p>Na ligação em série, todos os</p><p>elementos ligados estão</p><p>conectados no mesmo ramo</p><p>do circuito, de modo que o</p><p>terminal de um dos resistores</p><p>está diretamente ligado ao</p><p>terminal do próximo resistor.</p><p>Associação em paralelo</p><p>Os resistores são colocados</p><p>uns sobre os outros de modo</p><p>que todos são submetidos à</p><p>mesma diferença de</p><p>potencial, mas apresentam</p><p>correntes elétricas diferentes.</p><p>Aquele que possuir a maior</p><p>corrente elétrica terá a menor</p><p>resistência e vice-versa.</p><p>Associação mista</p><p>A associação é chamada de</p><p>mista quando em um mesmo</p><p>circuito temos resistores</p><p>associados em série e em</p><p>paralelo.</p><p>Principal Fórmula</p><p>Intensidade da corrente elétrica</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>22</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Leis de Ohm</p><p>As leis de Ohm estabelecem</p><p>relações capazes de determinar a</p><p>resistência elétrica de um resistor</p><p>e são a base para o estudo dos</p><p>circuitos elétricos. Elas são</p><p>utilizadas para determinação de</p><p>correntes elétricas, resistências</p><p>equivalentes e diferenças de</p><p>potencial.</p><p>As leis de Ohm permitem</p><p>calcularmos importantes</p><p>grandezas físicas, como a tensão,</p><p>corrente e a resistência elétrica</p><p>dos mais diversos elementos</p><p>presentes em um circuito. No</p><p>entanto, essas leis só podem ser</p><p>aplicadas a resistências</p><p>ôhmicas,</p><p>isto é, corpos cujas resistências</p><p>tenham módulo constante.</p><p>Conceito Resistores Ôhmicos e Não-Ôhmicos</p><p>Os resistores em que essa razão permanecia</p><p>constante, só variando caso a temperatura também</p><p>variasse, foram chamados de Resistores Ôhmicos,</p><p>pois obedeciam a Lei de Ohm. Já aqueles em que</p><p>essa razão variava mesmo à temperatura constante</p><p>foram denominados Resistores Não-Ôhmicos.</p><p>A fórmula U=R.i é válida para todos os resistores,</p><p>independente de eles serem ôhmicos ou não.</p><p>Representação Gráfica De</p><p>Um Resistor Ôhmico.</p><p>Representação De Um</p><p>Resistor Não-Ôhmico.</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>23</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Leis de Ohm</p><p>Primeira lei de Ohm</p><p>A primeira lei de Ohm estabelece uma relação de</p><p>inversa proporcionalidade entre a resistência</p><p>elétrica de um circuito elétrico e a corrente</p><p>elétrica que o percorre quando suas extremidades</p><p>estiverem ligadas em potenciais diferentes</p><p>(tensão elétrica).</p><p>A primeira lei de Ohm diz que a resistência</p><p>elétrica em um circuito equivale à razão entre a</p><p>tensão na qual o circuito está ligado e a corrente</p><p>elétrica que o percorre.</p><p>(A forma mais conhecida para essa equação é: U = R . i)</p><p>As unidades de medida:</p><p>[U] = volts (V);</p><p>[R] = ohm (Ω);</p><p>[A] = ampére (A).</p><p>Adotando U para diferença de potencial, i para corrente</p><p>elétrica e R para resistência elétrica, podemos escrever que:</p><p>R = U ÷ i</p><p>Segunda lei de Ohm</p><p>A segunda lei de Ohm determina a resistência</p><p>elétrica dos materiais por meio de suas</p><p>dimensões. O comprimento e a área de secção</p><p>transversal (grossura) de um fio determinam se</p><p>ele será um melhor condutor ou não.</p><p>A experiência mostra que o valor da resistência</p><p>elétrica de um fio é diretamente proporcional ao</p><p>seu comprimento (L) e inversamente proporcional</p><p>à sua área de secção transversal (A), de modo que</p><p>podemos escrever:</p><p>A resistividade é a constante que pode transformar a proporção em</p><p>uma igualdade. Essa grandeza caracteriza os diversos materiais,</p><p>indicando a resistência oferecida por cada um deles. Quanto maior</p><p>será a resistividade de um material, maior será a resistência</p><p>oferecida por ele. Sendo assim, a equação da segunda lei de Ohm</p><p>assume a seguinte forma:</p><p>As unidades de medida para essas grandezas são:</p><p>[R] = ohm (Ω);</p><p>[ρ] = Ω.m;</p><p>[L] = m;</p><p>[A] = m².JOÃOGUI.STUDIES</p><p>24</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Fórmulas</p><p>Potência Elétrica</p><p>Potência elétrica é a quantidade de</p><p>energia elétrica que é fornecida a um</p><p>circuito elétrico a cada segundo ou,</p><p>ainda, a quantidade de energia que</p><p>esse circuito converte em outras</p><p>formas de energia, também a cada</p><p>segundo. A unidade de medida da</p><p>potência elétrica, de acordo com o</p><p>Sistema Internacional de Unidades</p><p>(SI), é o watt (W), que equivale a</p><p>joules por segundo (J/s).</p><p>A importância da potência elétrica</p><p>para o funcionamento dos aparelhos</p><p>elétricos torna relevante conhecer a</p><p>sua base de cálculo. A sua fórmula</p><p>matemática é aplicada também em</p><p>questões como a aferição do gasto de</p><p>energia residencial, a conhecida</p><p>conta de luz.</p><p>Conceito</p><p>A potência elétrica pode ser calculada dividindo-se a energia</p><p>consumida, ou transformada, pelo intervalo de tempo. Entretanto,</p><p>existem fórmulas de potência mais específicas que relacionam</p><p>grandezas como tensão elétrica (U), corrente elétrica (i) e</p><p>resistência elétrica.</p><p>A potência elétrica pode variar em muitas ordens de grandeza de</p><p>acordo com a aplicação estudada.</p><p>P – potência elétrica – W</p><p>U – tensão elétrica (V)</p><p>R – resistência elétrica (Ω)</p><p>i – corrente elétrica (A)</p><p>Fórmula mais geral</p><p>E – energia (J)</p><p>Δt – intervalo de tempo (s)</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>25</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Importância</p><p>Como foi formado?</p><p>Campo Magnético Terrestre</p><p>A primeira descrição científica do campo</p><p>magnético da Terra foi a de Wiliam Gilbert, em</p><p>1600, que demonstrou que, com o auxílio da</p><p>terrella, um ímã em forma de esfera, a Terra se</p><p>comporta como um imenso ímã. Podemos afirmar</p><p>que essa é, ainda hoje, a forma mais básica e</p><p>simples de descrever o magnetismo terrestre.</p><p>A terra pode ser considerada um imã gigante. Isso</p><p>ocorre pelas altas correntes geradas no centro da</p><p>terra, que possui ferro e níquel líquidos (materiais</p><p>condutores) em uma temperatura muito elevada.</p><p>O campo magnético da terra protege nosso</p><p>planeta contra as radiações solares, funcionando</p><p>como um escudo.</p><p>O polo norte e sul magnético é contrário ao polo</p><p>norte e sul geográfico que conhecemos. Se uma</p><p>bússola aponta um dos pólos geográficos, quer</p><p>dizer que a agulha está sendo atraída e só ocorre</p><p>atração se os pólos forem opostos, portanto:</p><p>No polo sul geográfico temos o polo norte</p><p>magnético;</p><p>No polo norte geográfico temos o polo sul</p><p>magnético;</p><p>Conceito</p><p>O campo magnético terrestre é o que possibilita a</p><p>existência das bússolas, utilizadas para localização no</p><p>espaço. Graças a essa invenção, as grandes</p><p>navegações puderam acontecer.</p><p>O campo magnético terrestre impede a entrada de</p><p>partículas com alta velocidade vindas do Sol (vento</p><p>solar). Ao atingirem o campo magnético da Terra,</p><p>essas partículas que compõem o chamado vento</p><p>solar são defletidas por causa da carga elétrica que</p><p>possuem. Caso elas pudessem atingir a superfície da</p><p>Terra, danificariam e impossibilitariam a</p><p>comunicação por ondas de rádio, TV, internet, etc.</p><p>!</p><p>A teoria do dínamo é a mais aceita para a explicação</p><p>do campo magnético terrestre. De acordo com essa</p><p>ideia, o ferro e o níquel em estado de fusão, a cerca de</p><p>3 mil km de profundidade, movimentam-se gerando</p><p>correntes elétricas que provocam o campo</p><p>magnético.</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>26</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Para explicar o fenômeno de indução eletromagnética, Faraday</p><p>enunciou uma lei. Ela diz que sempre que houver variação do</p><p>fluxo magnético através do circuito, haverá uma força</p><p>eletromotriz induzida no mesmo.</p><p>Indução Eletromagnética</p><p>É o fenômeno em que uma corrente</p><p>elétrica aparece em um condutor quando</p><p>ele está em um campo magnético</p><p>variável.</p><p>Podemos ter também a indução</p><p>eletromagnética caso o condutor esteja</p><p>se movendo em relação ao campo</p><p>magnético.</p><p>A indução eletromagnética foi</p><p>descoberta por dois cientistas de forma</p><p>independente: Michael Faraday (1791-</p><p>1867) e o Joseph Henry (1797-1878) em</p><p>1831.</p><p>Faraday descobriu a indução</p><p>eletromagnética através do seu</p><p>experimento descrito abaixo, e mais</p><p>tarde, através de outras manifestações,</p><p>como o aparecimento de uma corrente</p><p>estável ao girar um disco de cobre perto</p><p>perto de um ímã.</p><p>Conceito Experência de Faraday</p><p>Faraday pegou um anel de ferro, e enrolou um fio de cobre</p><p>independente do outro em cada lado do anel. No fio de cobre</p><p>que se encontrava em um dos lados do anel foi ligado uma</p><p>bateria, e no outro fio uma bússola.</p><p>Quando a bateria era ligada, ou desligada, a bússola variava sua</p><p>direção, porém quando a corrente ficava constante, não havia</p><p>movimentação da bússola.</p><p>Com isso ele descobriu a existência de um corrente elétrica</p><p>induzida, e constatou o mesmo para o movimento de um imã</p><p>perto de um condutor.</p><p>Lei de Faraday</p><p>Fórmula da Lei de Faraday</p><p>ε: força eletromotriz induzida (fem) (V)</p><p>ΔΦ: variação do fluxo magnético (Wb)</p><p>Δt: intervalo de tempo (s)</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>27</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Ondulatória</p><p>J O Ã O G U I . S T U D I E S</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Ondas unidimensionais</p><p>Ondas bidimensionais</p><p>Ondulatória</p><p>Características da Onda</p><p>No âmbito da ciência física a onda é definida</p><p>como sendo uma perturbação que se propaga</p><p>periodicamente no espaço e no tempo,</p><p>carregando com ela energia e informação.</p><p>Fisicamente falando, as ondas podem se</p><p>propagar tanto no vácuo (ausência de matéria)</p><p>quanto no meio, o qual pode ser sólido, líquido</p><p>ou gasoso. As ondas podem se classificar</p><p>quanto a sua natureza, quanto a sua dimensão</p><p>e quanto a sua direção de propagação e</p><p>vibração.</p><p>Classificação das Ondas</p><p>Ondas Mecânicas</p><p>São ondas produzidas</p><p>por um meio material qualquer,</p><p>que pode ser, por exemplo, o ar, um pedaço de madeira</p><p>ou uma barra de ferro.</p><p>São ondas produzidas pela variação dos campos</p><p>magnético e elétrico, os quais se propagam</p><p>perpendicularmente um em relação ao outro.</p><p>Ondas Eletromagnéticas</p><p>São aquelas que se propagam em apenas uma direção.</p><p>Exemplo: onda em uma corda.</p><p>São as ondas que se propagam em duas direções ou em um</p><p>plano formado por dois eixos (plano cartesiano, por</p><p>exemplo). Exemplo: ao jogar uma pedra na superfície de um</p><p>lago formam-se ondas circulares que se propagam em duas</p><p>dimensões.</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>29</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Ondulatória</p><p>São as ondas que se propagam no espaço, ou seja, em todas as</p><p>direções como, por exemplo: as ondas sonoras.</p><p>Ondas tridimensionais</p><p>Nas ondas longitudinais a direção de propagação se coincide</p><p>com a direção de vibração da onda. Esse tipo de onda acontece</p><p>quando movimentamos uma mola para frente e para trás a</p><p>extremidade da mola.</p><p>Ondas longitudinais</p><p>Nessa, a direção de propagação da onda é perpendicular a</p><p>direção de vibração. Esse tipo ocorre, por exemplo, com as</p><p>ondas eletromagnéticas.</p><p>Ondas transversais</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>30</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>As ondas também possuem</p><p>algumas características próprias</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>Ondulatória</p><p>O comprimento de onda (λ) é a</p><p>distância entre dois pontos</p><p>"iguais", como duas cristas (ou</p><p>dois vales).</p><p>O período (T) é o tempo que a onda</p><p>demora para se repetir.</p><p>v – velocidade da onda;</p><p>λ – comprimento da onda;</p><p>T – período.</p><p>f – frequência da luz</p><p>31</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>Fenômenos Ondulatórios</p><p>Reflexão</p><p>“Efeito Bate e volta” - Aqui considera-se que a</p><p>onda permanece no mesmo meio e é emitida</p><p>pela mesma fonte. Desta forma, o módulo da</p><p>velocidade de propagação, o comprimento de</p><p>onda (λ) e a frequência permanecem os</p><p>mesmos.</p><p>Refração</p><p>“Mudança de meio” - Neste caso a frequência</p><p>não muda, pois a fonte permanece a mesma. O</p><p>que se altera é a velocidade, pois o meio</p><p>comprimento de onda é proporcional à sua</p><p>velocidade, o comprimento de onda é</p><p>proporcional a sua velocidade.</p><p>Difração</p><p>“Contorno de obstáculos” - Ao cruzar um</p><p>obstáculo tende a modificar a sua forma de</p><p>propagação. Este fenômeno está intimamente</p><p>ligado à relação entre o comprimento da onda e</p><p>o obstáculo encontrado</p><p>Polarização</p><p>Único fenômeno que só vale para ondas</p><p>transversais - Polarização é a seleção do plano</p><p>de vibração de uma onda.</p><p>Interferência</p><p>Construtiva: Ondas se “ajudam”;</p><p>Destrutiva: Ondas se “atrapalham”.</p><p>“Encontro de ondas” - Este é um fenômeno que</p><p>modifica a amplitude das ondas. Quando duas</p><p>ondas se encontram, a amplitude desta onda é a</p><p>soma das amplitudes destas ondas (lembrando que</p><p>a amplitude pode ser positiva (picos) ou negativa</p><p>(vales). Existem dois tipos de interferência:</p><p>Batimento</p><p>Encontro de ondas de frequências próximas -</p><p>Quando duas ondas de frequência muito</p><p>próximas se encontram, a onda resultante será</p><p>uma onda de frequência variável.</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>32</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>f' – frequência observada (Hz)</p><p>f0 – frequência emitida (Hz) v – velocidade da onda no meio (m/s)</p><p>0 – velocidade do observador (m/s)</p><p>vF – velocidade da fonte emissora das ondas (m/s)</p><p>Efeito Doppler</p><p>Efeito Doppler é um fenômeno</p><p>ondulatório caracterizado pela mudança</p><p>do comprimento de onda ou da</p><p>frequência de uma onda emitida por uma</p><p>fonte que se movimenta em relação a um</p><p>observador. A velocidade de propagação</p><p>de uma onda qualquer, seja uma onda</p><p>mecânica (sonora), seja uma onda</p><p>eletromagnética (luz), guarda uma</p><p>relação de proporcionalidade com seu</p><p>comprimento de onda e com sua</p><p>frequência de oscilação.</p><p>Conceito Fórmula do efeito Doppler</p><p>A fórmula geral utilizada para calcular a mudança de</p><p>frequência no efeito Doppler é:</p><p>v – velocidade de propagação da onda (m/s)</p><p>λ – comprimento de onda (m)</p><p>f – frequência de oscilação (Hz ou s-1)"</p><p>26</p><p>JOÃOGUI.STUDIES</p><p>33</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p><p>J O Ã O G U I . S T U D I E S</p><p>F í s i c a P a r a o E N E M</p><p>Licenciado para - M</p><p>arili C</p><p>ristina E</p><p>rbano - 68586086487 - P</p><p>rotegido por E</p><p>duzz.com</p>