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<p>ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EMERJ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PROVA REGULAR DE DIREITO PROCESSUAL PENAL QUESTÕES DISCURSIVAS CPI B 1 2024 PROVA: 20/02/2024 (Valor - 2 pontos) Ministério Público estadual ofereceu em face de ANTÔNIO LA SELVA pela suposta prática de crime de ação penal pública incondicionada. A denúncia foi recebida, e o réu, devidamente citado. No curso da ação, entrou em vigor novatio legis que modificou a natureza da ação, tornando-a pública condicionada à representação. Em razão disso, o magistrado intimou o órgão acusatório, para que, no prazo de 10 (dez) providenciasse a representação do ofendido, sob pena de julgar extinta a punibilidade do acusado. Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, a partir do entendimento do Supremo Tribunal Federal, se a decisão do magistrado está correta. QUESTÃO: (Valor 2 pontos) Ministério Público estadual ofereceu denúncia em face de LUIGI pela suposta prática do crime de estelionato praticado contra as vítimas IRENE, AGATHA, PETRA e CAIO, previsto no artigo 171, caput, (quatro) vezes, na forma do artigo 69, ambos do Código Penal. Consta da que LUIGI se dizia proprietário de uma suposta agência de viagens. Dessa forma, enganava as vítimas com a oferta de compras de pacotes de viagens para hospedagem no Hotel Nacional, localizado na zona sul carioca, atraindo-as com a prática de valores reduzidos, sob a alegação de que a suposta agência teria acesso a preços promocionais. As vítimas, então, efetuavam o pagamento diretamente para a conta bancária de LUIGI, sendo que as reservas eram feitas com a utilização de cartões fraudulentos de titularidade de terceiros, os quais posteriormente tinham os pagamentos recusados pelas operadoras de cartão de crédito ao Hotel Nacional, por motivo de fraude, já que seus titulares desconheciam a utilização dos referidos cartões para a realização dessas reservas. Uma das vítimas, IRENE, ao fazer check-in, descobriu que não havia reserva alguma feita em seu nome e que ela havia sido vítima de um estelionato, motivo pelo qual tentou contato com LUIGI, sem sucesso. Diante disso, IRENE compareceu à delegacia de polícia, prestou depoimento e assinou termo no qual manifestou expressamente seu desejo de representar criminalmente contra LUIGI. A partir da representação de IRENE, a Polícia Civil, em diligência, compareceu ao Nacional e apurou os nomes das outras vítimas de LUIGI. Ao todo, foram três vítimas: PETRA e CAIO.</p>

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