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<p>UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO</p><p>HEITOR PRANDINI, LUAN MIGUEL, NICOLAS VIANA, TIAGO SIVA</p><p>RENASCIMENTO</p><p>OS PALLAZI E SUA REPRESENTAÇÃO SOCIOCULTURAL</p><p>OURO PRETO – MG</p><p>05 DE AGOSTO DE 2024</p><p>HEITOR PRANDINI, LUAN MIGUEL, NICOLAS VIANA, TIAGO SIVA</p><p>RENASCIMENTO</p><p>OS PALLAZI E SUA REPRESENTAÇÃO SOCIOCULTURAL</p><p>OURO PRETO – MG</p><p>05 DE AGOSTO DE 2024</p><p>Trabalho “Os pallazi e sua</p><p>representação sociocultural”</p><p>apresentado ao curso de ARQ 112</p><p>– Teoria e história da arquitetura e</p><p>urbanismo como requisito para</p><p>obtenção de nota</p><p>Orientado pela professora Patricia</p><p>Thome Junqueira Schettino</p><p>1. Introdução</p><p>É notório que o conceito de "belo", no período renascentista, foi profundamente</p><p>influenciado pelo antropocentrismo, uma vez que valorizava a redescoberta da</p><p>antiguidade clássica e buscava destacar a imagem do homem como o centro de</p><p>todas as coisas, do contrário do que vinha sendo proposto na idade média,</p><p>período em que a arte se voltava quase que exclusivamente para a idolatria de</p><p>figuras sacras e filosóficas.</p><p>Em contra partido do que se notava na arte da era gótica, o renascimento</p><p>buscava dar ênfase na harmonia e proporção da arte e natureza, fazendo com</p><p>que os grandes artistas da época buscassem em suas obras, traços e</p><p>movimentos que imitassem a natureza e consequentemente trouxesse o que</p><p>seria entendido como perfeição para aquele período da arte. Na arquitetura, é</p><p>visível que como respaldo dessa busca pela perfeição em suas obras, os artistas</p><p>passam a trazer em suas obras proporções muito mais matemáticas do que</p><p>propriamente desenhadas, onde cada elemento devia seguir uma proporção</p><p>dentro de uma edificação.</p><p>“...este ideal formal da igreja renascentista concretiza a imagem de um universo</p><p>matematicamente organizado, de um novo conceito de ordem menos</p><p>subordinado às categorias filosóficas e religiosas o, portanto, bem distinto</p><p>daquele expresso nas igrejas medievais. O já visto conceito Albertino de beleza</p><p>não está presente no urbanismo como também nos novos templos que se</p><p>seguirão ã primeira igreja de Brunelleschi. O belo é a encarnação da geometria</p><p>e das leis matemáticas com as quais Deus ordenou o cosmo.”</p><p>Carlos Antônio Leite Brandão</p><p>Nesse sentido, é válido destacar que essas drásticas mudanças na arte europeia</p><p>que se iniciaram a partir do século XV, não são apenas consequências de fatos</p><p>isolados que fizeram com que os artistas passassem a mudar sua forma de</p><p>expressão. Deve-se ressaltar que, a partir da baixa idade média, a classe</p><p>burguesa passou a ter uma grande ascensão social, principalmente devido ao</p><p>comércio.</p><p>“Tal como o urbanismo já enfatiza o poder civil, também a arquitetura se voltará</p><p>para edifícios que refletem a nova ordem advinda da expansão comercial e não</p><p>apenas para igrejas c templos. Os inúmeros palazzos da época são expressão</p><p>disto. Algo similar ocorre na pintura quando, ao lado de temas religiosos,</p><p>difundem-se os retratos dos novos senhores, como o Retrato de Oswolt Krel</p><p>(Durer, 1499), rico e enérgico negociante da época. Através do tamanho, da</p><p>composição formal geométrica e da utilização das ordens clássicas, o edifício</p><p>definia e expressava a posição e o poder da família que o habitava no novo e</p><p>mais amplo contexto civil característico da cidade renascentista (10).”</p><p>Carlos Antônio Leite Brandão</p><p>A partir da citação, entende-se que muitas famílias passaram a criar grandes</p><p>riquezas, uma vez que com o descobrimento das Índias e posteriormente as</p><p>Américas, essa classe passaram a dominar o comércio, o que resultou numa</p><p>nova classe na elite da europeia capaz de financiar grandes artistas, fazendo</p><p>com que não mais apenas a igreja católica e o clero tivessem o controle da arte.</p><p>Dessa forma, na Europa, surgem oque chamamos hoje de Palazzis, que são</p><p>classificados como edificações feitas naquele período com o intuito de serem</p><p>utilizados como moradia para essas ricas famílias de mercadores e arquitetadas</p><p>pelos grandes arquitetos da época. Vale destacar que essas residências também</p><p>foram construídas para papas e membros da igreja católica, uma vez que mesmo</p><p>com o empoderamento da burguesia, a igreja não perde totalmente sua</p><p>relevância, porém, em sua grande maioria, tiveram seus projetos destinados à</p><p>classe burguesa.</p><p>1.1. O que eram os pallazi?</p><p>Durante o Renascimento italiano, os palazzi (palácios) não eram apenas</p><p>residências luxuosas, mas também símbolos de status, poder e prestígio social.</p><p>A construção de um palazzo ia além da função de moradia, desempenhando um</p><p>papel crucial na demonstração pública de riqueza, influência política e cultural, e</p><p>no fortalecimento das redes sociais e familiares.</p><p>Possuir um palazzo era uma maneira de demonstrar publicamente o poder e a</p><p>riqueza de uma família. A grandiosidade e a beleza do edifício, muitas vezes</p><p>adornado com obras de arte e arquitetonicamente inovador, eram expressões</p><p>tangíveis do sucesso e da importância social dos seus proprietários.</p><p>Muitos palazzi serviam tambem como sedes administrativas e políticas,</p><p>especialmente em cidades-estado italianas como Florença, Veneza e Milão. Eles</p><p>eram locais de reuniões, onde decisões importantes eram tomadas e onde se</p><p>realizavam atividades governamentais e comerciais. Famílias poderosas, como</p><p>os Medici, usavam seus palazzi para reforçar sua influência política e econômica.</p><p>Além disso, durante o Renascimento, o mecenato (patrocínio) de artistas e</p><p>intelectuais era uma prática comum entre as famílias ricas. Os palazzi muitas</p><p>vezes abrigavam importantes coleções de arte e eram locais onde se realizavam</p><p>eventos culturais, como apresentações musicais, peças de teatro e debates</p><p>filosóficos. Isso não só enriqueceu a vida cultural da época, mas também elevou</p><p>o prestígio dos patrocinadores.</p><p>Em resumo, para além de uma luxuosa residência, os palazzi eram centros de</p><p>vida social e networking. Festas, banquetes e recepções eram eventos comuns,</p><p>onde as famílias aristocráticas podiam fortalecer alianças, forjar novas conexões</p><p>e negociar casamentos estratégicos.</p><p>2. Análise dos pallazi</p><p>2.1. Análise: Palazzo Medici</p><p>O Palazzo Medici-Riccardi não era apenas uma residência; era um símbolo de</p><p>poder e prestígio. A construção do palazzo marcou a ascensão dos Medici como</p><p>uma das famílias mais poderosas de Florença. Antes da construção, os Medici</p><p>eram uma família rica de banqueiros e comerciantes. No entanto, a construção</p><p>do palácio consolidou seu status como líderes políticos e culturais na cidade. O</p><p>palazzo também serviu como um centro de operações para o banco Medici, que</p><p>era uma das instituições financeiras mais poderosas da Europa na época.</p><p>Análise Detalhada das Partes do Palazzo Medici-Riccardi</p><p>Michelozzo di Bartolomeo, foi um arquiteto e escultor italiano que trabalhou</p><p>frequentemente para a família Medici. Michelozzo era um seguidor de</p><p>Brunelleschi e incorporou muitos dos princípios arquitetônicos renascentistas em</p><p>seus projetos, como a simetria, proporção e o uso de elementos clássicos. A</p><p>escolha de Michelozzo como arquiteto reflete a inclinação dos Medici para o</p><p>patrocínio das artes e a inovação cultural.</p><p>Fachada Pallazo Medici</p><p>2.1.1. Fachada</p><p>Projetada por Michelozzo di Bartolomeo e construída a partir de 1444, a</p><p>fachada é um exemplo clássico do estilo renascentista, com suas linhas limpas</p><p>e simetria equilibrada. A estrutura é composta por três níveis de alvenaria rústica,</p><p>cada um com um acabamento diferente: o nível inferior é mais rústico, o</p><p>intermediário é mais liso, e o superior é ainda mais refinado. Essa gradação dá</p><p>uma sensação de estabilidade e solidez</p><p>.</p><p>Cortile – Plallazio Medici</p><p>https://images.app.goo.gl/uFZvSXt7z7jxKheb7</p><p>2.1.2. Corte Central (Cortile)</p><p>O cortile é o coração do palazzo e exemplifica o ideal renascentista de harmonia</p><p>e proporção. Composto por uma arcada de colunas coríntias, o pátio é um</p><p>espaço</p><p>aberto que permitia a entrada de luz e ventilação, essencial para o</p><p>conforto nas residências da época. As paredes internas do cortile eram</p><p>decoradas com afrescos e esculturas, que demonstravam a sofisticação cultural</p><p>da família Medici.</p><p>Capella dei Magi</p><p>2.1.3. Capela dos Magos</p><p>A Capela dos Magos é uma pequena capela privada localizada no interior do</p><p>palazzo. Decorada com afrescos de Benozzo Gozzoli, a capela é famosa por</p><p>seu "Procession of the Magi", uma série de afrescos que retratam os Três Reis</p><p>Magos em procissão, um símbolo da adoração dos Medici ao cristianismo e um</p><p>reflexo de sua própria importância. Muitas figuras históricas da época, incluindo</p><p>membros da família Medici, são retratadas como personagens nos afrescos,</p><p>pratica comum na época.</p><p>2.1.4. Salão de Entrada e Quartos Principais</p><p>O salão de entrada era um espaço grandioso usado para receber convidados e</p><p>realizar eventos importantes. Os quartos principais eram luxuosamente</p><p>decorados, refletindo o status e a riqueza dos Medici. Obras de arte e mobiliário</p><p>de alta qualidade eram comuns, mostrando a influência e o patrocínio dos Medici</p><p>às artes. Com uma separação das funções de cada ambiente, o pallazio Medici</p><p>foi o pioneiro no estilo de residência que mais se aproxima ao contemporâneo,</p><p>que se tornara mais comum, no entanto, apenas cerca de 3 séculos depois de</p><p>sua construção.</p><p>2.1.5. Influência da Família Medici</p><p>Antes do Palazzo</p><p>Antes da construção do Palazzo Medici-Riccardi, a família Medici já era uma</p><p>força influente em Florença, especialmente através do banco Medici. No entanto,</p><p>eles ainda não haviam alcançado o ápice de seu poder político. A construção do</p><p>palazzo foi um movimento estratégico para consolidar sua posição na cidade e</p><p>projetar uma imagem de poder e sofisticação.</p><p>Depois do Palazzo</p><p>Depois da construção do palazzo, os Medici se tornaram os líderes de facto de</p><p>Florença. Cosimo de' Medici, que encomendou a construção, tornou-se o "Pai</p><p>da Pátria" e governou a cidade de maneira não oficial, mas eficaz. O palazzo se</p><p>tornou um centro cultural, abrigando artistas, filósofos e intelectuais, e ajudou a</p><p>Florence a se tornar um dos principais centros do Renascimento italiano. A</p><p>influência dos Medici continuou a crescer, e eles acabaram se tornando uma das</p><p>dinastias mais poderosas da Europa, com membros da família ascendendo ao</p><p>papado e a tronos reais.</p><p>O Palazzo Medici-Riccardi é, portanto, não apenas uma obra-prima da</p><p>arquitetura renascentista, mas também um símbolo da ascensão de uma família</p><p>ao poder e sua influência duradoura na história cultural e política da Europa.</p><p>2.2. Análise Detalhada do Palazzo Rucellai</p><p>Reconhecido como um dos fundadores da arquitetura renascentista, Leon</p><p>Battista Alberti, arquiteto construtor do Palazzo Rucellai, também foi</p><p>responsável pela obra De re aedi-ficatoria (A edificação), primeiro tratado da</p><p>arquitetura renascentista publicado na metade do século XV, obra que</p><p>estabeleceu a nova teoria de harmonias e proporções que viria a ser utilizada no</p><p>período do renascimento, tanto na arquitetura quanto no urbanismo, uma vez</p><p>que, apesar de estabelecer as proporções de igrejas e edificações como os</p><p>Palazzi, também estabeleceu que as igrejas deviam ocupar a posição central</p><p>das cidades, além de uma série de outros estudos relacionados à área que</p><p>revolucionaram a forma de pensar dos arquitetos da época. A partir disso,</p><p>passou a ser responsável por diversas obras do renascimento, uma delas foi o</p><p>Palazzi Rucellai, encomendado por uma rica família de marcadores de Florença.</p><p>2.2.1. Estrutura</p><p>Alberti não foi o primeiro arquiteto a ser contratado pela família Rucellai para a</p><p>realização do Palazzo, uma vez que na edificação, posteriormente, havia sido</p><p>realizada uma reforma comandada por Bernardo Rossellino, que consistia</p><p>basicamente na junção de oito outros edifícios pertencentes aos Rucellai, o que</p><p>fez com que a edificação obtivesse um amplo pátio interno.</p><p>Esse tipo de atitude por parte dos membros da classe burguesa tornou-se</p><p>frequente naquela época, uma vez que a junção de vários terrenos e edificações</p><p>para a construção de uma residência possuía uma simbologia de poder e status</p><p>social.</p><p>Planta baixa - Palazzo Rucellai</p><p>2.2.2. Fachada</p><p>Na fachada da edificação, é possível notar uma grande influência da arquitetura</p><p>clássica, uma vez que ao invés de optar por colunas, é notável a utilização de</p><p>pilastras ao redor de todo o prédio. Todavia, o arquiteto acaba por misturar</p><p>elementos de diferentes ordens gregas no decorrer dos andares, onde é possível</p><p>notar que, no primeiro, ele segue a influência da ordem dórica em suas pilastras.</p><p>Já a partir do segundo andar, é notória a inspiração do artista na arquitetura</p><p>romana, principalmente em suas janelas, uma vez que possuem a mesma</p><p>estrutura e ritmo de organização das aberturas muito semelhantes aos que foram</p><p>utilizadas no Coliseu, proporção essa que se mostra presente em todas as suas</p><p>obras, de forma a mostrar seu ideal de geometria descrita em seu tratado em</p><p>que cada parte deve estar em seu lugar “justo”.</p><p>Janela do segundo andar da fachada - Palazzo Rucellai</p><p>Fachada - Palazzo Rucellai</p><p>2.2.3. Influência sociocultural</p><p>Vale destacar que Alberti, tinha o intuito de, por meio das proporções</p><p>geométricas, escolha de materiais, e diferentes elementos que traziam o</p><p>sentimento de perfeição para suas obras, enaltecer seus clientes, pois</p><p>acreditava que cidadãos como os Rucellai deveriam possuir moradias que</p><p>demonstrassem sua relevância perante a sociedade que, cada vez mais, se</p><p>mostrava de domínio burguês:</p><p>“Através do tamanho, da composição formal geométrica e da utilização das</p><p>ordens clássicas, o edifício define e expressa a posição e o poder da família que</p><p>o habita, no novo e mais amplo contexto burguês característico da cidade</p><p>renascentista”</p><p>Carlos Antônio Leite Brandão</p><p>Ademais, vale ressaltar que a divisão tripartite (3 andares na fachada),</p><p>organização das aberturas, ordens clássicas nos pavimentos e a geometria</p><p>utilizada pelo arquiteto na obra, se tornou uma tendência para a construção dos</p><p>próximos palazzos ao redor da Itália.</p><p>2.3. Análise detalhada do Palazzo Farnese</p><p>O Palácio Farnese foi projetado em 1517 e depois reprojetado em uma escala</p><p>muito maior em 1534 por Antônio da San Gallo, um dos assistentes de Donato</p><p>Bramante, e modificado por Michelangelo em 1546, após a morte de San Gallo.</p><p>Ele é o mais monumental dos palácios da renascença Romana, e foi</p><p>encomendado pela família Farnese, uma das mais poderosas do Renascimento,</p><p>que buscava uma residência que simbolizasse seu status de poder e riqueza.</p><p>2.3.1. A Fachada:</p><p>A fachada é feita de pedras de travertino, é um retângulo isolado, de</p><p>aproximadamente 56 metros de frente. A fachada tem cantos vigorosamente</p><p>enfatizados, mas sem muita rusticação. As janelas do térreo possuem cornijas</p><p>retas, já as do primeiro andar apresentam alternadamente frontões triangulares</p><p>e curvilíneos, sustentados por colunas. Já o último andar e a cornija que o coroa</p><p>foram adicionados ao edifício posteriormente, por Michelangelo</p><p>fachada palácio Farnese</p><p>2.3.2. Interior:</p><p>O interior é amplo e simétrico. Ele é circundado por galerias em arcadas como</p><p>todo palácio renascentista. O primeiro andar não tem galeria, mas tem janelas</p><p>nobres com frontôes, dispostas em arcadas cegas, segundo a ordem jônica. Tal</p><p>disposição segue o uso romano, o qual o mais rude deve ficar no térreo, o jônico</p><p>no primeiro e o coríntio no segundo andar. O pátio do Palazzo Farnese foi criado</p><p>por San Gallo e dá a impressão de um pequeno jardim com uma coleção</p><p>cenográfica de esculturas antigas, e nele também são conservados dois</p><p>sarcófagos. No jardim, Michelangelo propôs dar ao palácio salas com uma ponte,</p><p>que atravessando ligasse o centro da fachada do jardim com a Villa Farnesina.</p><p>Todo o interior do palácio é altamente decorado.</p><p>Uma das salas do palácio - https://johnhendersontravel.com/palazzo-farnese/</p><p>pátio do palácio</p><p>Estrutura:</p><p>Para chegar ao pátio interno quadrangular, é necessário atravessar um túnel</p><p>de colunatas que se comunica com o arco da entrada principal. São utilizadas</p><p>chaves de abóbadas rústicas para reforçar os cantos e realçar a entrada. As</p><p>janelas do terceiro andar com suas colunas e o frontão em sacada foram</p><p>adicionadas por Michelangelo.</p><p>Planta baixa do palácio Farnese</p><p>Importância cultural:</p><p>O Palazzo Farnese não é apenas uma obra-prima da arquitetura renascentista,</p><p>mas ele representa a riqueza e poder da família Farnese. Ele é um grande</p><p>exemplo do estilo renascentista e de transição para o Barroco, influenciando os</p><p>edifícios posteriores</p><p>2.3.3. Estrutura:</p><p>Para chegar ao pátio interno quadrangular, é necessário atravessar um tunel de</p><p>colunatas que se comunica com o arco da entrada principal. São utilizadas</p><p>chaves de abóbadas rústicas para reforçar os cantos e realçar a entrada. As</p><p>janelas do terceiro andar com suas colunas e o frontão em sacada foram</p><p>adicionadas por Michelangelo.</p><p>2.3.4. Importância cultural:</p><p>O Palazzo Farnese não é apenas uma obra-prima da arquitetura renascentista,</p><p>mas ele representa a riqueza e poder da família Farnese. Ele é um grande</p><p>exemplo do estilo renascentista e de transição para o Barroco, influenciando os</p><p>edifícios posteriores</p><p>3. Bibliografia</p><p>BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. A formação do homem moderno vista</p><p>através da arquitetura. p. 88-90.</p><p>GOMBRICH, Ernst Hans. A História da Arte. 16. ed. São Paulo: Editora</p><p>LTC, 1999. p. 311-312.</p><p>Artigo:</p><p>COHEN, Alina. In the Italian Renaissance, Wealthy Patrons Used Art for</p><p>Power. Artsy, 20 ago. 2018. Disponível em:</p><p>https://www.artsy.net/article/artsy-editorial-italian-renaissance-wealthy-</p><p>patrons-art-power. Acesso em: 01 ago. 2024.</p><p>Enciclopédia:</p><p>MEDICI FAMILY. In: Enciclopédia Britânica. Disponível em:</p><p>https://www.britannica.com/topic/Medici-family/The-grand-dukes-of-</p><p>Tuscany. Acesso em: 01 ago. 2024.</p><p>Imagens:</p><p>Fachada Pallazo Medici. 2024. Disponivel em:</p><p>https://images.app.goo.gl/wK1DUsYvCfP645TM8</p><p>Cortile – Plallazio Medici. 2024. Disponivel em:</p><p>https://images.app.goo.gl/W6wUKFMGgyn4bP3E7</p><p>https://images.app.goo.gl/uFZvSXt7z7jxKheb7</p><p>Capella dei Magi. 2024. Disponivel em:</p><p>https://images.app.goo.gl/uW8MHjortz2ESjtv6</p><p>https://images.app.goo.gl/uQQ49R8EKLmPtQJG9</p><p>fachada palácio Farnese. 2024. Disponivel em:</p><p>https://johnhendersontravel.com/palazzo-farnese/</p><p>Uma das salas do palácio. 2024. Disponivel em:</p><p>https://johnhendersontravel.com/palazzo-farnese/</p><p>pátio do palácio. 2024. Disponivel em:</p><p>https://italiantribune.com/heres-why-you-need-to-visits-romes-palazzo-</p><p>farnese-and-villa-farnesina/</p><p>Planta baixa do palácio Farnese. 2024. Disponivel em:</p><p>http://www.sabercultural.com/template/especiais/PalazzoFarneseRoma.h</p><p>tml</p><p>Janela do segundo andar da fachada - Palazzo Rucellai. 2024.</p><p>Disponivel em:</p><p>https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Rucellai</p><p>Fachada - Palazzo Rucellai. 2024. Disponivel em:</p><p>https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/11.125/6639</p>