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<p>Financiamento da Previdência Social</p><p>Prof. Gilberto Amarante</p><p>UNIDADE 1 – O financiamento da</p><p>seguridade social na Constituição Federal</p><p>APRESENTAÇÃO DA UNIDADE</p><p>UNIDADE 1 – O financiamento da seguridade social na</p><p>Constituição Federal</p><p>1.1 Diferença entre Previdência Social e Seguridade Social</p><p>(art. 194, CF)</p><p>1.2. Análise do art. 195, da Constituição Federal</p><p>1.3. Custeio da Seguridade Social x Direito Tributário</p><p>1.4. Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.1 Diferença entre Previdência Social e Seguridade Social (art. 194,</p><p>CF)</p><p>“Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de</p><p>ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a</p><p>assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência</p><p>social.”</p><p>Seguridade Social: no Brasil, consiste no conjunto de políticas e ações</p><p>governamentais e da sociedade que têm como objetivo garantir o bem-</p><p>estar e a proteção social dos cidadãos, proporcionando o acesso a</p><p>serviços de saúde, benefícios previdenciários e assistência em situações</p><p>de vulnerabilidade.</p><p>1.1 Diferença entre Previdência Social e Seguridade Social (art. 194,</p><p>CF)</p><p>Previdência Social: possuindo caráter contributivo (diferentemente</p><p>da saúde e assistência social), visa disponibilizar benefícios e serviços</p><p>aos segurados e seus dependentes, abrangendo, no sentido “amplo”,</p><p>os regimes básico, complementar, público e privado, previstos na</p><p>Constituição Federal nos seguintes dispositivos:</p><p>- Art. 40 (RPPS – Regime Próprio de Previdência dos Servidores</p><p>Públicos efetivos e Militares)</p><p>- Art. 201 (RGPS – Regime Geral de Previdência Social)</p><p>- Art. 202 (RPC – Regime de Previdência Complementar)</p><p>1.1 Diferença entre Previdência Social e Seguridade Social (art. 194,</p><p>CF)</p><p>- RPPS (Regime Próprio de Previdência dos Servidores</p><p>Públicos efetivos e Militares art. 40, CF/88)</p><p>“Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores</p><p>titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário,</p><p>mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores</p><p>ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que</p><p>preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.”</p><p>1.1 Diferença entre Previdência Social e Seguridade Social (art. 194,</p><p>CF)</p><p>- RGPS (Regime Geral de Previdência Social (art. 201, CF/88)</p><p>“Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma</p><p>do Regime Geral de Previdência Social, de caráter</p><p>contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios</p><p>que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá,</p><p>na forma da lei, a [...]”</p><p>1.1 Diferença entre Previdência Social e Seguridade Social (art. 194,</p><p>CF)</p><p>- RPC (Regime de Previdência Complementar (art. 202,</p><p>CF/88)</p><p>“Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e</p><p>organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência</p><p>social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o</p><p>benefício contratado, e regulado por lei complementar.</p><p>Exemplos: Funpresp (Previdência complementar dos servidores federais dos</p><p>poderes Executivo e Legislativo), OABPrev, planos privados abertos (VGBL,</p><p>PGBL, FAPI, etc.)</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>“Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma</p><p>direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos</p><p>orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das</p><p>seguintes contribuições sociais:</p><p>I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,</p><p>incidentes sobre:</p><p>a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a</p><p>qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo</p><p>empregatício;</p><p>b) a receita ou o faturamento;</p><p>c) o lucro;</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência</p><p>social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de</p><p>acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo</p><p>contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo</p><p>Regime Geral de Previdência Social;</p><p>III - sobre a receita de concursos de prognósticos.</p><p>IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de</p><p>quem a lei a ele equiparar”</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>- Vinculação/Afetação das “Contribuições Previdenciárias”</p><p>(art. 167, XI, CF/88)</p><p>“Art. 167. São vedados:</p><p>[...]</p><p>XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições</p><p>sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de</p><p>despesas distintas do pagamento de benefícios do regime</p><p>geral de previdência social de que trata o art. 201.</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>“Art. 195. [...]</p><p>§ 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à</p><p>seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o</p><p>orçamento da União.</p><p>§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma</p><p>integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e</p><p>assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de</p><p>diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.”</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>“</p><p>“Art. 195,</p><p>[...]</p><p>§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social,</p><p>como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público</p><p>nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.”</p><p>Ex.: A habilitação fiscal será aferida mediante a verificação da “regularidade</p><p>relativa à Seguridade Social e ao FGTS, que demonstre cumprimento dos</p><p>encargos sociais instituídos em lei.” (art. 68, IV, Lei 14.133/21).</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>1.2.1 Contribuição Social para a Seguridade Social “RESIDUAL”</p><p>“Art. 195</p><p>§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção</p><p>ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I”</p><p>“Art. 154. A União poderá instituir:</p><p>I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior,</p><p>desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de</p><p>cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;”</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>1.2.1 Contribuição Social para a Seguridade Social “RESIDUAL”</p><p>- Não se aplica às contribuições sociais residuais a segunda parte do</p><p>inciso I do artigo 154, CF/88 (fato gerador ou base de cálculo que não</p><p>sejam próprios dos impostos (RE 228.321).</p><p>- “Não há que se falar em ofensa ao princípio da não-cumulatividade</p><p>quando a tributação se dá de forma monofásica, pois a existência do</p><p>fenômeno cumulativo pressupõe a sobreposição de incidências</p><p>tributárias.” (RE 762892 AgR)</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>1.2.2 Noventena / Anterioridade Nonagesimal/</p><p>Anterioridade Mitigada</p><p>“Art. 195</p><p>§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só</p><p>poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data</p><p>da publicação da lei que as houver instituído ou modificado,</p><p>não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>1.2.3 Imunidade das Contribuições para a Seguridade Social (art. 195,</p><p>§7º, CF/88)</p><p>“§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades</p><p>beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em</p><p>lei.”</p><p>- Abrange as contribuições previstas no art. 195, I, III e IV e o PIS/PASEP (art.</p><p>239, CF/88 - RE 636.941/RS)</p><p>- “A lei complementar é forma exigível para a definição do modo beneficente de</p><p>atuação das entidades de assistência social contempladas pelo art. 195, § 7º,</p><p>da CF, especialmente no que se refere à instituição de contrapartidas a serem</p><p>por elas observadas.” (Tese/Tema 32/STF)</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>1.2.3 Imunidade das Contribuições para a Seguridade Social (art.</p><p>195, §7º, CF/88)</p><p>- Regulamentação pela Lei Complementar 187/2021</p><p>- Entidade beneficente de assistência social: pessoa jurídica de direito</p><p>privado, sem fins lucrativos, que presta serviço nas áreas</p><p>de assistência</p><p>social, de saúde e de educação, que seja certificada na forma da Lei</p><p>Complementar (art. 2º, LC 187/2021).</p><p>- Requisitos cumulativos (art. 3º, LC 187/2021)</p><p>a) Aplicar seus recursos integralmente no território nacional;</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>1.2.3 Imunidade das Contribuições para a Seguridade Social (art. 195,</p><p>§7º, CF/88)</p><p>b) Possuir certidão de regularidade fiscal (RFB, PGFN e FGTS);</p><p>c)Manter escrituração regular de suas receitas e despesas, com a observância</p><p>das normas contábeis aplicáveis e conservar por 10 anos toda a documentação</p><p>contábil;</p><p>d) Não distribuir resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas</p><p>do seu patrimônio, a qualquer título, entre os seus dirigentes, mantenedores</p><p>ou associados;</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>1.2.3 Imunidade das Contribuições para a Seguridade Social (art. 195,</p><p>§7º, CF/88)</p><p>e) Quando tiver receita bruta acima de R$ 4.800.000 (limite de EPP – art. 3º, II,</p><p>LC 123/06), deve auditar demonstrações financeiras por auditores</p><p>independentes;</p><p>f) Pode-se remunerar dirigentes não estatutários. Quanto aos estatutários,</p><p>deve-se observar o seguinte:</p><p>f.1) remuneração deve ser inferior a 70% do teto de remuneração do Poder</p><p>executivo federal; (subsídios ministros do STF – art. 37, XI, CF/88 – R$ 41.650,92</p><p>até 31/12/2023)</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>1.2.3 Imunidade das Contribuições para a Seguridade Social (art.</p><p>195, §7º, CF/88)</p><p>f.2) total da remuneração dos dirigentes deve ser inferior a 5 vezes o valor do</p><p>referido teto (R$ 208.254,60 – até 31/12/2023).</p><p>f.3) a remuneração de dirigentes (estatutários ou não) também deve ser</p><p>limitada ao valor praticado pelo mercado na região correspondente à sua</p><p>área de atuação, devendo ser fixado pelo órgão de deliberação superior da</p><p>entidade, registrado em ata, e comunicado ao Ministério Público, no caso de</p><p>fundações.</p><p>1.2 Análise do art. 195 da Constituição Federal</p><p>1.2.3 Imunidade das Contribuições para a Seguridade Social (art.</p><p>195, §7º, CF/88)</p><p>f.4) diretores não estatutários remunerados não podem ser cônjuge</p><p>ou parente até 3º grau de instituidor, associado, dirigentes, etc.</p><p>- A LC 187/2021 traz os requisitos para a certificação das entidades</p><p>de saúde (art. 6º e segs.), educação (art. 18 e segs.) e assistência</p><p>social (art. 29 e segs.), além do procedimento de certificação (art. 34</p><p>e segs.)</p><p>1.3 Custeio da Seguridade Social x Direito Tributário</p><p>1.3.1 Natureza tributária das contribuições para a Seguridade Social:</p><p>aplicação dos princípios/regras constitucionais e demais normas</p><p>tributárias.</p><p>Exemplos:</p><p>- “São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei</p><p>1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/1991, que tratam da prescrição</p><p>e decadência do crédito tributário.” (Súmula Vinculante nº 8 – STF)</p><p>- Como tributos da espécie Contribuições Sociais (art. 149, CF/88), não</p><p>incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação (art. 149, §2º, CF/88).</p><p>1.3 Custeio da Seguridade Social x Direito Tributário</p><p>1.3.2 Da norma padrão de incidência (norma tributária no</p><p>sentido estrito)</p><p>a) Aspecto Material – o quê?</p><p>b) Aspecto Temporal – quando?</p><p>c) Aspecto Espacial – onde?</p><p>d) Aspecto Quantitativo – quanto?</p><p>e) Aspecto Pessoal – quem?</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.1 Princípios gerais tributários</p><p>1.4.1.1 Legalidade (art. 150, I, CF/88)</p><p>“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias</p><p>asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,</p><p>aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:</p><p>I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o</p><p>estabeleça;”</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.1 Princípios gerais tributários</p><p>1.4.1.2 - Isonomia (art. 150, II, CF/88)</p><p>“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao</p><p>contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos</p><p>Municípios:</p><p>I - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem</p><p>em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de</p><p>ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente</p><p>da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;”</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.1 Princípios gerais tributários</p><p>1.4.1.3 Irretroatividade (art. 150, III, a)</p><p>“Art. 150. (...)</p><p>(...)</p><p>III – Cobrar tributos</p><p>a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da</p><p>vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;”</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.1 Princípios gerais tributários</p><p>1.4.1.4 Vedação de Confisco (art. 150, VI, CF/88)</p><p>“Art. 150. (...)</p><p>IV - utilizar tributo com efeito de confisco;”</p><p>Representa "a interdição, pela Carta Política, de qualquer pretensão</p><p>governamental que possa conduzir, no campo da fiscalidade, à injusta</p><p>apropriação estatal, no todo ou em parte, do patrimônio ou dos rendimentos</p><p>dos contribuintes, comprometendo-lhes, pela insuportabilidade da carga</p><p>tributária, o exercício do direito a uma existência digna, ou a prática de</p><p>atividade profissional lícita ou, ainda, a regular satisfação de suas necessidades</p><p>vitais básicas.” (ADI 1.075 MC - Multa de 300%)</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.1 Princípios gerais tributários</p><p>1.4.1.4 Vedação de Confisco (art. 150, VI, CF/88)</p><p>- "1. A ausência de estudo atuarial específico e prévio à edição de lei que</p><p>aumente a contribuição previdenciária dos servidores públicos não implica vício</p><p>de inconstitucionalidade, mas mera irregularidade que pode ser sanada pela</p><p>demonstração do déficit financeiro ou atuarial que justificava a medida.</p><p>2. A majoração da alíquota da contribuição previdenciária do servidor público</p><p>para 13,25% não afronta os princípios da razoabilidade e da vedação ao</p><p>confisco" (Tese/Tema 933/STF)</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.1 Princípios gerais tributários</p><p>1.4.1.4 Vedação de Confisco (art. 150, VI, CF/88)</p><p>- “Recurso extraordinário, com base no art. 102, III, b, da Constituição Federal,</p><p>em que se discute, à luz dos princípios da legalidade, da anterioridade, da</p><p>isonomia, da capacidade contributiva e do não confisco, a constitucionalidade</p><p>dos incisos V a VIII do § 1º do artigo 11 da EC 103/2019, que instituíram</p><p>alíquotas progressivas de contribuição previdenciária dos servidores,</p><p>aposentados e pensionistas federais, com acréscimo de pontos percentuais nas</p><p>faixas superiores à referência de 14% (quatorze por cento)”. (Tema 1.226/STF -</p><p>Em julgamento)</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.2 Demais princípios aplicáveis ao custeio da seguridade</p><p>social</p><p>1.4.2.1 Não aplicação da Anterioridade do Exercício (art.</p><p>195, §6º, CF/88)</p><p>§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só</p><p>poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da</p><p>publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não</p><p>se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b“.</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.2 Demais princípios aplicáveis ao custeio da seguridade</p><p>social</p><p>1.4.2.2 Princípio da diversidade da base de financiamento (art. 194, parág.</p><p>Único, VI, CF/88)</p><p>“Art. 194 (...)</p><p>Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a</p><p>seguridade social, com base nos seguintes objetivos:</p><p>VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas</p><p>contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a</p><p>ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter</p><p>contributivo da previdência social;”</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.2 Demais princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.2.2 Princípio da diversidade da base de financiamento (art. 194, parág.</p><p>Único, VI, CF/88)</p><p>a) diversidade objetiva – diversidade de fatos geradores de contribuição social;</p><p>Ex.: contribuição sobre receita de prognósticos, importação,</p><p>receita/faturamento, etc.</p><p>b) diversidade subjetiva – maior número possível de contribuintes para a</p><p>Seguridade Social.</p><p>Ex.:</p><p>Entes federados e demais entidades públicas, empresas e equiparados,</p><p>trabalhadores, etc.</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.2 Demais princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.2.2 Princípio da solidariedade</p><p>“Art. 3º, CF/88</p><p>Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do</p><p>Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária”.</p><p>- Dele decorre a “obrigatoriedade” de contribuição.</p><p>Ex.: contribuição do aposentado que volta a exercer atividade</p><p>remunerada.</p><p>1.4 Princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.2 Demais princípios aplicáveis ao custeio da seguridade social</p><p>1.4.2.4 Princípio da equidade na contribuição (art. 194, IV, CF/88)</p><p>“Art. 194 (...)</p><p>Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei,</p><p>organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:</p><p>V - equidade na forma de participação no custeio;”</p><p>- Princípio que se alinha ao Princípio da Capacidade</p><p>Contributiva/Econômica (art. 145, §1º, CF/88).</p><p>Ex.: tabela progressiva do salário de contribuição.</p>

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