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ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

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<p>RESUMO DA UNIDADE Esta unidade analisará os princípios da acreditação hospitalar. Especificamente, serão enfocadas: a) a implantação da acreditação e b) a divisão e as funções hospitalares. Trata-se de um estudo por meio do qual você será capaz de compreender como acontece a implantação da acreditação hospitalar e seus princípios, conceitos e diretrizes. Além disso, você entenderá quais os benefícios e métodos diferenciados existem na atualidade e são utilizados para implantar a acreditação hospitalar de acordo com o que a gestão achar que se adapta e se encaixa melhor nas necessidades da unidade que oferece os serviços e atendimentos à saúde. E, por fim, você verá como são classificados os serviços, as autoridades e a importância da assistência hospitalar, bem como o modo pelo qual os profissionais e sua formação influenciam no processo de qualidade dos serviços. Palavras-chave: Acreditação hospitalar. Gerenciamento. Classificação. Métodos. ONA</p><p>SUMÁRIO RESUMO DA UNIDADE 1 SUMÁRIO 2 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 3 CAPÍTULO 1 - ACREDITAÇÃO HOSPITALAR E SUAS APLICAÇÕES 4 1.1 MÉTODOS E BENEFÍCIOS DA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR 4 CAPÍTULO 1 - RECAPITULANDO 18 CAPÍTULO: 2 - PLANEJAMENTO DA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR 23 2.1 PLANEJAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES HOSPITALARES. 23 CAPÍTULO 2 - RECAPITULANDO 38 CAPÍTULO 3 - QUALIDADE E ORGANIZAÇÃO NA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR 43 3.1 QUALIDADE E ORGANIZAÇÃO 43 CAPÍTULO 3 - RECAPITULANDO 56 FECHANDO A UNIDADE 61 REFERÊNCIAS 64</p><p>APRESENTAÇÃO DO MÓDULO A Acreditação é um procedimento de análise e verificação que procura, por meio de dimensões e requisitos previamente estabelecidos, assegurar a qualidade e a proteção da assistência na área de saúde. Para ser acreditada, a instituição necessita, comprovadamente, assegurar os padrões estabelecidos pela ONA, admitidos em âmbito internacional. Executado de maneira instintiva e particular, o procedimento de análise para acreditação não tem peculiaridade fiscalizatório e compõe, principalmente, um planejamento de educação continuada das instituições que prestam serviços na área da saúde, de tempos em tempos, para entusiasman a maximização de maneira contínua. Por não ter natureza estabelecida, o método de acreditação da ONA não faz orientações estabelecidas acerca de ferramentas, métodos, procedimentos ou linhas metodológicas que devem ser seguidas pelas intuições que se subordinam à avaliação. Além disso, devemos compreender que, para que exista um bom gerenciamento e uma boa execução do trabalho do profissional, é necessário que os serviços e todos os setores da unidade que oferece serviços e atendimento à saúde na realização dos mesmos. É fundamental que, independentemente do setor ou da função, todos os profissionais que atuam no ambiente hospitalar possuam o mesmo objetivo em comum: manter o estado de saúde e a boa qualidade do serviço. Civilizar é fazer com que as informações e ações de um indivíduo sejam compreendidas e bem-vistas pelo outro. Na área da saúde, isso significa fazer com que os vocabulários dos profissionais incluam o paciente na parte principal de diálogo. Para que a aplicação seja positiva, é necessário proporcionar práticas, jornadas, métodos e políticas assistenciais. Tudo isso deve ser baseado em princípios éticos e de respeito mútuo, estabelecendo solidariedade e organização.</p><p>CAPÍTULO 1 - ACREDITAÇÃO HOSPITALAR E SUAS APLICAÇÕES 1.1 MÉTODOS E BENEFÍCIOS DA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR A acreditação hospitalar é desenvolvida e elaborada com base em um método de análise, investigação e reconhecimento de qualidade de trabalhos de saúde por meio de um procedimento marcado por três princípios: I. Espontaneidade, II. Constância, III. Circunspecção. Ela refere-se a um procedimento de análise de organizações que oferecem e prestam serviços na área de saúde para averiguação do desempenho de pressupostos estabelecidos para aprofundar-se a garantia e qualidade do cuidado e da atenção à saúde. Essa metodologia procura incentivar um desenvolvimento constante e amparado nos processos das organizações de saúde, por meio do trabalho de referências e de objetivos nacionais e internacionais de proteção ao paciente. Os conceitos e princípios da acreditação hospitalar são tracejados com especificidade e particularidade, acima de tudo, educacional, com estratégias e procedimentos que sejam capazes de proporcionar melhoramento ininterrupto dos processos. A qualidade passa a ser composta a cultura da organização, tendo em vista à elevação das adequada hábitos nos procedimentos do hospital, acarretando como fundamentais vantagens: Qualidade da assistência; segurança para os pacientes e profissionais; caminho para a melhoria contínua; monitoramento dos processos e resultados; melhora do desempenho institucional; promoção do trabalho em equipe; melhora do clima organizacional. (OLIVEIRA, p. 122-129. 2014). Essa metodologia e organização é uma categoria de reconhecimento, da mesma maneira que a ISO 9001- regulamento técnico que determina um protótipo de gerenciamento - mas voltada para a área da medicina. Fazendo uso de um recurso produzido e desenvolvido por determinação das organizações brasileiras, a acreditação hospitalar, com base na Organização Nacional de Acreditação (ONA), tem como estrutura três princípios indispensáveis:</p><p>I. Periodicidade: com avaliação das organizações para certificação e durante o período de validade do certificado; II. Voluntariedade: feito por escolha da organização de saúde; III. Reserva, ou seja, as informações coletadas em cada organização de saúde no processo de avaliação não são divulgadas. Além de diversos métodos que podem ser aliados da acreditação hospitalar, um deles é a participação de profissionais capacitados para colocar em prática o que é preciso para a acreditação e melhor qualidade dos serviços prestados. Esses mecanismos procuram aperfeiçoar a manutenção da organização e assegurar um assessoramento de: Qualidade, Proteção, Competência. Por necessitar executar inúmeros requisitos para ser autorizada e aprovada, ao conseguir esse carimbo, em consequência, a empresa torna-se mais exposta e aceita na área da saúde. Agora que já compreendemos o que é acreditação, entenda que seu propósito central é possibilitar um gerenciamento mais sistemático, com métodos planejados e eficientes. Além disso, compete também: Figura 1 - Objetivos da acreditação Melhorar procedimentos Aprimorar a administração Fonte: Autor do Módulo, 2020.</p><p>Sendo assim, essas são algumas das finalidades da acreditação: aprimorar a administração e gerenciamento e os procedimentos que são colocados em prática. Quanto à melhoria da administração, todo o procedimento de acreditação encoraja a disposição e o planejamento de saúde a manterem-se informados e, como seguimento e decorrência, mais preparados para atingir respostas e frutos positivos. De acordo com manual da ONA (Organização Nacional de Acreditação), é indispensável coordenar um método de ensino com os trabalhadores de todas as funções da organização com o intuito de tornar mais evidente a função e objetivo de cada. Assim sendo, os objetivos e as finalidades que a organização pretende completar tornam-se mais evidentes para que espontaneamente consigam o reconhecimento de tal objetivo. O sistema de acreditação também sustenta o fortalecimento de uma administração dos conhecimentos e referências desenvolvidas no decorrer dos procedimentos internos da unidade. Deste modo, há uma análise acerca do que foi estabelecido, com todas as indicações de avanços geradas com base da acreditação. Entre os fundamentais programas implantados com os objetivos da ONA, evidenciam-se:</p><p>Figura 2- Programas Comissão Conjunta Internacional Organização Nacional de Acreditação Acreditação Nacional Integrada para Organizações de Saúde Sociedade de Sistemas de Informação e Gestão de Saúde Acreditação Canadá Fonte: Autor do Módulo, 2020. Sem obstáculo do tipo processo voluntário que mede a qualidade de serviços, o programa não classifica uma função ou repartição desacompanhada, mas a organização inteira, já que a finalidade é demonstrar que os sistemas e os procedimentos do hospital são associados e que ligados interferem de forma direta no programa. É conveniente recordar que com relação a acreditação hospitalar, a essencial emissora do Brasil é a ONA, procurada por 37,3% das organizações do país. Quando falamos da Organização Nacional da Acreditação (ONA), podemos dizer que, para ser selecionável e optativo neste procedimento, é fundamental que a organização estabeleça alguns pré-requisitos. São eles: I. Enquadrar-se na definição de organização prestadora de serviços de saúde; II. Estar legalmente constituída há, pelo menos, um ano; III. Possuiralvará de funcionamento;</p><p>IV. Apresentar licença sanitária; V. Dispor de todas as licenças pertinentes à natureza da atividade. Ao executar as condições, a organização torna possível a análise, mas, ocorre de, as vezes, não alcançar a reconhecimento e, então, ela será capaz empenhar-se mais uma vez depois de um ano. Dentro do procedimento de acreditação existem três graus de avaliação. Figura 3 - Graus de avaliação. Acreditado Acreditado pleno Acreditado com excelência Fonte: Autor do Módulo, 2020. Quando nos referimos ao nível 1 (Acreditado), dizemos que, neste primeiro grau, a essência está na proteção do paciente, sendo indispensável que a organização física esteja apropriada para o andamento dos trabalhos. Também terá que ser estabelecida e assegurada a preservação dos procedimentos por meio da organização interna da empresa, além de determinar os trabalhadores capacitados para as atribuições que vão ser estabelecidas.</p><p>Quando falamos de nível 2, avalia-se com muito cuidado, neste nível, se o processamento do auxílio médico assegura uma boa execução por meio do foco no gerenciamento constituído e composto. Este momento compreende: I. Treinamento, II. Auditoria interna, III. Estratégias para tomada de decisão. O nível 3 é composto da consideração da assimilação da utilização dos conhecimentos compreendidos nos dois primeiros níveis. É determinação desse conjunto que ocorra a comprovação da utilização da tecnologia da informação em conveniência da segurança do paciente. Assim, entenderemos agora como funciona um outro programa que assegura e garante a acreditação hospitalar. A Joint Commisison International é uma instituição não pública que realiza em mais de 90 países a acreditação hospitalar. Seus parâmetros de julgamento são: I. Direitos dos pacientes e familiares; II. Aquisição de indicadores internacionais de segurança; III. Gestão de medicamentos; IV. Qualificação dos recursos humanos; V. Gestão das informações hospitalares. Figura 4 - Parâmetros de julgamento. Aquisição de indicadores internacionais de segurança Direitos dos pacientes e familiares Gestão de medicamentos Qualificação dos recursos humanos Gestão das informações hospitalares Fonte: Autor do Módulo, 2020.</p><p>A Acreditação Internacional Integrada para Organizações de Saúde (NIAHO) é uma verificação internacional que determina regulamento na área de segurança: Assistencial, Patrimonial, Gestão do corpo clínico. A verificação da Acreditação Internacional Integrada para Organizações de Saúde (NIAHO) se encaminha para o agrupamento de condições para assegurar a proteção e preservação à vida e o suporte de uma estrutura hospitalar. Seu objetivo está em consequências assistenciais habilitadas e capazes de trazer resultados positivos. Uma das suas individualidades é possuir um método com finalidade em gerenciamentos de: Riscos, Segurança predial, Proteção do paciente. Os pontos citados abaixo estão entre os benefícios essenciais de se conseguir a Acreditação Internacional Integrada para Organizações de Saúde (NIAHO). São essas: Figura 5 - Benefícios da NIAHO Abordagem focada em gestão de riscos na segurança das instalações físicas ligadasà proteção da vida e saúde do paciente; Planejamento de alta hospitalar Avaliação rígida do Fonte: Autor do Módulo, 2020.</p><p>Já, quando nos referimos ao outro tipo de programa, a acreditação hospitalar canadense é um método com três essenciais princípios. Compreenda: I. Governança clínica; II. Medicina baseada em evidências; III. Redução da sobrecarga em colaboradores no processo de acreditação. método estabelece e certifica as referências de: Alta dimensão, Qualidade, Segurança. O Accreditation Canada foca na compreensão objetiva do método e na erradicação de qualquer referência que não associe valor. A HIMSS é uma instituição que não possui fins lucrativos, cujo objetivo é melhorar e maximizar a cooperação com base e apoiada na tecnologia. A instituição também estabelece as circunstâncias primordiais que um hospital necessita identificar para executar meios de inovação. A Amil foi a primeira instituição do Brasil a assegurar e dar iniciativo a um planejamento de instigação à acreditação em unidades de atendimento à odontologia, por exemplo. O planejamento oferece conselho e orientação disponíveis e grátis e circunstâncias únicas de recursos com o Instituto Brasileiro para a Excelência em Saúde (IBES); tem inúmeros aspectos positivos decorrentes da acreditação, sendo assim, uma das fundamentais à maximização do gerenciamento e da assistência ao paciente. Pela acreditação hospitalar, a organização adquire a possibilidade de realizar e fazer uma análise plana acerca do desenvolvimento de seus processos. Isso compõe funções: Administrativas, Gerenciais, De cuidado com o usuário.</p><p>A verificação também tem melhoria no reconhecimento e na segurança das organizações, fazendo com que seja provável reconhecer as áreas que ainda necessitam de avanços. É fundamental evidenciar que os obstáculos relacionados ao estabelecimento e à interação da acreditação são de fácil solução com uma boa preparação da equipe. Os fundamentos para envolver-se em um procedimento de acreditação vão muito além de conseguir uma verificação. Seja como aspecto planejado ou para incentivar disposição de maximização de qualidade nos serviços e atendimentos de saúde, os pontos e consequências são excessivamente pertinentes, como: Figura 6 - Resultados benéficos Garantia de segurança aos pacientes e profissionais Maior eficiência no atendimento Aperfeiçoamento da utilização de recursos Desenvolvimento e aprimoramento do RH Fonte: Autor do Módulo, 2020. Procurar aperfeiçoamentos e resoluções é obrigatório para uma organização, que deve, mais que ambicionar uma verificação, dar atenção e prioridade também ao bem-estar dos pacientes. Para falar do bem-estar dos pacientes, é necessário que entremos também nas questões de classificação de hospitais e como funciona sua gestão, visto que essa problemática também influencia na aplicação de qualquer método de acreditação hospitalar. Serviços hospitalares e a sua qualidade são fatores que estão ligados à administração hospitalar. Assim, é indispensável que o gestor esteja sempre atento e buscando elaborar análises que sejam capazes de identificar como anda o</p><p>desempenho das atividades realizadas em cada setor do hospital, dessa forma, a gestão também será avaliada. A concepção de atendimento à saúde tem em vista oferecer ao paciente um tratamento completo, sendo a melhor maneira de proporcionar isto uma rede de atendimentos com vários profissionais, ou seja, a equipe multiprofissional é fundamental para o andamento do conjunto que configura os serviços e a organização dos hospitais. O hospital é uma organização que possui um sistema organizacional de extrema complexidade, apesar disso, tem caráter humanitário, hierarquizado e como já citado, exige uma divisão de trabalho bastante eficiente, cuja finalidade é possibilitar atenção conforme as necessidades dos pacientes, fazendo uso dos seus melhores equipamentos e serviços disponibilizados pelos profissionais. Ainda que o hospital preserve o aspecto humanitário na sua gestão, é notório que existem fatores burocráticos que requerem que normas sejam implantadas com o intuito de manter o controle comportamental entre os funcionários. A autoridade hospitalar é dividida em: Direção superior, Corpo clínico, Corpo profissional, Diretoria. Assim, dizemos que no topo está a Direção Superior, que cuida de uma maneira geral do hospital, desde as orientações políticas até as que tratam da economia. corpo clínico diz respeito à união de médicos profissionais que trabalhamno hospital em suas diferentes especialidades. Existem ainda outros tipos de ajudas clínicas que atualizam os serviços mais qualificados. O Corpo profissional, ou administração, é formado pelo trabalho de suporte administrativo, o qual estabelece assuntos relacionados à infraestrutura do ambiente hospitalar, que compreende o gerenciamento de recursos humanos que tem como objetivo atingir as metas do hospital. Para que você possa fixar melhor a divisão abaixo, temos um iconográfico.</p><p>Figura 7 - Divisão da autoridade hospitalar. Direção Superios Corpo clinico Corpo profissional Diretoria Fonte: Autor do Módulo, 2020. Os serviços que são classificados como tarefas técnicas contribuem propriamente em companhia com o corpo clínico. Esses serviços são executados por uma equipe de paramédicos e de outros profissionais que agregam no atendimento ao paciente. Os outros funcionários que podemos citar - e que são extremamente importantes para a performance do hospital - são os enfermeiros, que estão em grande maioria no ambiente hospitalar, assim como, em total parte do tempo. Conjuntamente, eles agregam ao desempenho das atividades dos hospitais, temos profissionais como os nutricionistas que acompanham de perto e visam a melhor dieta alimentar para os pacientes, psicólogos, farmacêuticos, serviço social e fisioterapeutas. Se respeitarmos a classificação definida por COSTA (1978), uma equipe multiprofissional deve se fazer presente nos hospitais para o apoio indispensável que os pacientes procuram.</p><p>É essencial mencionar que, além dos serviços citados, é vital que haja suporte jurídico, pessoas que são especializadas na área de sistemas de informação e outras para que possam fazer parte do staff. Esses suportes têm fundamental interesse para a gestão dos hospitais, visto que eles oferecem conhecimento e materiais aos técnicos, obtendo resultados mais eficazes na realização das atividades realizadas. Fica evidente que a gestão hospitalar e o controle de como devem ser colocadas em prática suas atividades é um quebra-cabeça para os gestores, pois não há uma fórmula que possa ser aplicada, e sim deve-se procurar implantar métodos que funcionem de acordo com a realidade de cada hospital. As atribuições dos hospitais progrediram com o passar do tempo, desse modo, eles deixaram de ser um local com poucas funcionalidades e passou a ser um centro que acolhe e cuida de várias pessoas que apresentam diferentes problemas de saúde. O ambiente hospitalar pode ser classificado a partir de uma série de condições que tem como finalidade avaliar o funcionamento relacionado aos serviços oferecidos, com suporte em alguns critérios exigidos e predeterminados, os quais têm em vista aumentar a qualidade da instituição. Muitos são os parâmetros que devem ser examinados para ser estabelecida a classificação dos hospitais. Vamos mencionar alguns deles aqui: O nível de habilidade que verifica o grau dos serviços médicos pode ser dividido em hospital primário: (Clínica básica e medidas preventivas), Hospital Secundário: (Atendimento básico, sem recursos ou equipamentos avançados), Hospital Terciário: (Atendimento avançado, assim como equipamentos e capacitação bem desenvolvidos). Outro parâmetro que pode ser apontado para avaliar a classificação de hospitais é quando faz menção ao regime de propriedade, pois existem hospitais: Privados, Públicos, Filantrópicos.</p><p>Por exemplo, o hospital particular é segurado por instituições privadas, cujos lucros podem ter fins diferentes, sejam eles destinados à instituição que a segura ou apenas empregados para preencher as necessidades da própria empresa. Os hospitais filantrópicos são particulares e não têm fim lucrativo, porém, são também contratados para servirem ao Sistema Único de Saúde (SUS). E os hospitais públicos são administrados por uma corporação do governo, que pode ser: Municipal, Estadual, Federal. Ainda podemos assestar o que é chamado de "Hospital Beneficente", o conceito é bastante aproximado com o do hospital filantrópico, já que é uma instituição particular sem fins lucrativos, no entanto, sua finalidade é disponibilizar auxílio à saúde a um conjunto de pessoas que precisam e seu lucro é voltado apenas para a ajuda daqueles que precisam. FIQUE ATENTO "A organização hospitalar é considerada um sistema complexo, onde as estruturas e os processos são de tal forma interligados, que o funcionamento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final, sendo assim, neste processo, não se avalia um setor ou departamento isoladamente. O Processo de Acreditação é um método de consenso, racionalização e ordenação das Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares e, principalmente de educação permanente dos seus profissionais." Para saber mais sobre esse assunto, acesse: O apuramento dos custos e das despesas não é uma problemática insuperável, porém, sua introdução vai depender da política institucional e se explica quando passa a servir para tomadas de decisões. De outro modo, acaba por ser uma justificativa para processos pontuais de redução de custos, influenciados por agentes externos ao setor com pouca bagagem de conhecimento a respeito das</p><p>partes específicas de seus processos. Existem inúmeras ferramentas, métodos, projetos e programas cuja finalidade é tentar garantir a melhoria no setor de qualidade e gestão para as mais variadas empresas e instituições; dessa forma, cabe ao hospital, independentemente de pertencer ao setor público ou privado, encontrar e adotar um método que se encaixe em suas respectivas necessidades, ou ainda, tentar desenvolver métodos que sejam desenhados de acordo com os objetivos do ambiente hospitalar. Tudo isso com o objetivo de melhorar o desempenho e o nível de qualidade dos serviços de assistência à saúde que são realizados por centros e hospitais. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS FELDMAN, Liliane Bauer; GATTO, Maria Alice Fortes; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm. História da evolução da qualidade hospitalar: dos padrões a acreditação. Acta paul. enferm., São Paulo, V. 18, n. 2, pág. 213-219, junho de 2005. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 21002005000200015&Ing=en&nrm=iso> MANZO, Bruna Figueiredo; BRITO, Maria José Menezes; CORREA, Allana dos Reis. Implicações do processo de Acreditação Hospitalar no cotidiano de profissionais de saúde. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, V. 46, n. 2, p. 388-394, Apr. Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080- 62342012000200017&Ing=en&nrm=iso></p><p>CAPÍTULO 1 RECAPITULANDO QUESTÕES DE CONCURSOS Questão 1 Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AL Prova: Analista Judiciário Enfermagem De acordo com o Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, somente uma organização acreditada com nível 3 de qualidade: a. conta com sistema de avaliação e de garantia da qualidade baseado em indicadores implantados e consolidados, que gera informações que permitem a tomada de decisões corretivas, a melhoria de processos e comparações com referenciais adequados. b. dispõe de manual de normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados e disponíveis. C. desenvolve atividades destinadas a avaliar a qualidade do atendimento, contando com grupo multiprofissional destinado à promoção e incorporação da qualidade nos processos institucionais. d. possui programa de educação e treinamento voltado para a melhoria de processos. e. dispõe de estatísticas básicas e de evidências de integração com os outros serviços da organização. Questão 2 Ano: 2019 Banca: INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO Órgão: ISGH Prova: Médico Terapia Intensiva Neonatologia Acerca do processo de acreditação hospitalar, são itens de averiguação por parte da instituição acreditadora em UTI neonatal, excetuando-se: a. Local adequado para repouso dos profissionais próximo à unidade; b. Escala de profissionais adequada ao modelo assistencial do serviço e que contemple as emergências; C. Programa de manutenção preventiva dos equipamentos; d. Sistema de indicadores que permite a obtenção de informação para a melhoria de processos, protocolos clínicos e gerenciais da unidade.</p><p>Questão 3 Ano: 2011 Banca: FDC Órgão: CREMERJ Prova: Médico Fiscal Na acreditação hospitalar, a não conformidade maior encontrada durante o processo de avaliação pode ser descrita como: a. Ausência ou incapacidade total em atender ao requisito do padrão. b. Não implantação de parte de um requisito da norma de referência evidenciada pelos avaliadores. C. Falta de cumprimento de requisitos do sistema da qualidade sem "quebra" do sistema de qualidade. d. Adequação de parte de um requisito da norma de referência eviden ciada pela equipe auditora no nível 3. e. Atendimento à parte da norma gerada por um grande número de não conformidades "menores" no nível 3. Questão 4 Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: SEAP-DF Prova: Professor Enfermagem O hospital "W", de caráter público, geral, com 320 leitos, foi avaliado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e classificado como Acreditado nível 1. Para ter atingido o nível 1, o hospital Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. a. Cumpriu os requisitos básicos de qualidade assistencial como habilitação do corpo funcional, segurança nas ações assistenciais, estrutura básica adequada à demanda e perfil da instituição. b. Cumpriu os requisitos de planejamento na organização da assistência e das atividades de apoio, treinamento, controle, estatística, práticas de auditoria interna, introdução de melhorias da lógica de processos, entre outros. C. Cumpriu os requisitos de evidências de políticas institucionais de melhoria contínua em termos de estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional, sistemas de informação consistente, entre outros.</p><p>d. Cumpriu os requisitos mínimos de qualidade assistencial. Entretanto, não atendeu aos aspectos de segurança e estrutura. Questão 5 Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: IF-RR Prova: Enfermagem A avaliação por níveis crescentes de complexidade 1, 2 e 3 é uma característica da metodologia de acreditação hospitalar denominada: a. OMS - Organização Mundial de Saúde. b. PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade. C. JCI - Joint Comission International. d. ACI - Acreditação Canadense Internacional. e. ONA- Organização Nacional de Acreditação. QUESTÃO DISSERTATIVA - DISSERTANDO A UNIDADE A partir da atual maneira de exercer a gestão e das diversas maneiras que existem de implantar a acreditação hospitalar, é notório também que existem diversas problemáticas que podem interferir na implantação da mesma. Sobre o enunciado, comente acerca das possíveis problemáticas da implantação de acreditação hospitalar em alguns contextos sociais. TREINO INÉDITO Existem inúmeras ferramentas, métodos, projetos e programas cuja finalidade é tentar garantir a: a) melhoria no setor de qualidade e gestão. b) melhoria no setor ambiental. c) apenas melhoria na equipe profissional. d) formação profissional. NA MÍDIA IMPORTÂNCIA E FINALIDADE DA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR "A acreditação hospitalar é uma certificação que garante a qualidade dos serviços e procedimentos realizados em uma instituição. Ela é atribuída por instituições</p><p>reconhecidas, que levam em conta diferentes aspectos de segurança e cuidados para os pacientes. Para obtê-la é necessário que o hospital aperfeiçoe suas atividades, eliminando falhas e ampliando o controle de dados. Ter uma acreditação hospitalar dá maior credibilidade para a instituição e permite que os processos realizados tenham cada vez mais segurança e eficiência. "Treinamento intensivo e reciclagem. Um termo que usamos muito é descongelamento dos antigos comportamentos. Ou seja, aquilo que eu fazia não posso fazer mais. Toda a cultura da organização precisa passar um novo processo de congelamento, agora de forma mais estruturada, que possa ser padronizada e acompanhada por sistemas informatizados, scorecard como exemplo. Isso deve acontecer de forma contínua e constante entre os profissionais. Uma possibilidade é a formação de equipes multidisciplinares. Isso permite verificar como os processos em diferentes setores estão sendo realizados e, a partir disso, aplicar medidas para reciclar e adaptar as equipes. Caso haja algum erro, os processos são alterados, desde a descrição dos cargos, até o manual de conduta dos colaboradores, por exemplo." Fonte: Pixeon Data: 17 de junho de 2020. Leia a notícia na íntegra: https://www.pixeon.com/blog/acreditacao-hospitalar/ Acesso em: 07/12/2020. NA PRÁTICA Sabendo que no meio midiático a acreditação hospitalar, juntamente, com outros temas é complexa, assim, existem pontos a serem discutidos com base em fundamentos. Além de mostrar inúmeros resultados positivos na aplicação de métodos de acreditação hospitalar que são implantados em unidades é possível observar que nem sempre as implantações desses métodos acontecem, pois diante de cada contexto social há um obstáculo. Por exemplo, podemos dizer que uma das problemáticas cada vez mais é a formação profissional, uma vez que, os profissionais precisam possuir um campo e uma abrangência enorme do campo de conhecimento para que possa oferecer e</p><p>assegurar uma qualidade de serviço e gerenciamento de acordo com as necessidades. PARA SABER MAIS Acesse os links: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/processo-de- acreditacao e https://www.unimedfortaleza.com.br/blog/cuidar-de-voce/o-que-e- acreditacao-hospitalar Acesso em: 07/12/2020.</p><p>CAPÍTULO 2 - PLANEJAMENTO DA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR 2.1 PLANEJAMENTOE CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES HOSPITALARES Uma acreditação hospitalar é a confirmação de que a organização de saúde está na trajetória correta para alcançar uma referência de estabelecimento fundamentável e aproveitável. Além do mais, ela também pode trabalhar como uma comprovação pública de qualidade, engajamento e envolvimento do gerenciamento. Todavia, independentemente de ser tão significativo para a estampa e operação do ambiente hospitalar, conquistar um desses reconhecimentos de qualidade é trabalhoso e demanda programação. Compreender como trabalham as acreditações e delinear uma tática clara são alguns dos parâmetros inescusáveis para capturar esse reconhecimento. Uma acreditação segue uma metodologia espontânea, em que o característico hospital decide ser qualificado por instituições capacitados. Toda a metodologia segue uma característica muito mais educacional e dessa forma, assume esse método para reconhecer se o gerenciamento do hospital está tomando o trajeto correto ou para reconhecer os aspectos em que o gerenciamento é necessário aperfeiçoar para maximizar seus resultados positivos. Mais do que apenas exploração pública, a acreditação hospitalar é um instrumento para organizações de saúde que procuram a melhoria progressiva. Disponibilizar uma ocupação de qualidade, progredir para um gerenciamento centralizado em alta performance e determinar uma estratégia de oferecer resultados positivos são aspectos essenciais para que qualquer hospital ou clínica se evidencie na área hoje. Essas normas também podem assegurar o equilíbrio e a estabilidade do hospital, acima de tudo, a longo prazo. Afinal de contas, se a organização está o tempo inteiro exercendo uma boa gestão na acreditação para maximizar seus procedimentos internos, há probabilidade de: Melhorar recursos, Reduzir custos,</p><p>Superar crises. Quando se faz referência aos serviços prestados na área de saúde, é necessário compreender que a característica a ser oferecida deve ser a mais viável, certificando o bem-estar do paciente. A trajetória que leva à conquista, nesse caso, é estabelecer uma administração que atue para o ambiente e toda sua equipe. Quando todos que trabalham na área exercem suas funções com clareza, concluem que o propósito deles é o mesmo, então, manter o bem-estar dos pacientes. Em todo trabalho, são estabelecidas regras que são aplicadas para que todos as coloquem em prática e, dessa maneira, cheguem a atingir a meta: proporcionar uma melhora satisfatória para as pessoas. gerenciamento correto do ambiente hospitalar acarreta um bom lucro, não apenas no quadro de saúde do paciente, mas também no setor financeiro e administrativo. No Brasil, o sistema de saúde enfrentou inúmeras fases, como estudamos no primeiro capítulo desta unidade. A criação do SUS (Sistema Único de Saúde) foi uma conquista para boa parte dos cidadãos brasileiros que não tinham acesso a atendimento médico. Hoje, o sistema é dividido em três partes, cada uma com seu grau de cautela. O nível de atenção primária é relacionado ao primeiro contato que acontece com o indivíduo e ao cuidado com a saúde coletiva que é direito de todos. Normalmente, as Unidades Básicas de Saúde realizam o atendimento às pessoas que procuram marcar consultas, promovem campanhas de vacinação e estão localizadas em lugares que são de fácil acesso para as pessoas que trabalham ou moram perto dessas unidades. A atenção secundária é um nível um pouco mais complexo, pois, podemos incluir aqui serviços mais específicos; no geral, a maioria dos casos do segundo nível são encaminhados para Unidades de Pronto Atendimento, onde acontecem as consultas ou algum atendimento que precise de um profissional com especialização, como cardiologistas, endocrinologistas e outros. O terceiro nível de atenção é o mais complicado, já que é nesse momento que os hospitais aparecem junto de uma equipe bastante especializada, de</p><p>equipamentos para exames meticulosos e dedicando máximo de cuidado aos casos que chegam a esses centros médicos, os quais, em sua maioria, são os que têm várias complicações. É conveniente frisar que a passagem pelos níveis de atenção é gradativa, para que casos menores sejam tratados e solucionados nos níveis primário e secundário, deixando o nível terciário apenas para casos de emergência que requerem uma preocupação maior. Figura 8 - níveis de atenção. Nível de Atenção Primária Nível de Atenção Secundária Nível de Atenção Terciária Fonte: Autor do Módulo, 2020. Os níveis ajudam o paciente a conhecer quais locais de atendimento precisam facilitar a rápida chegada a essas unidades, e ainda é um método de organização de unidade médica que gera resultados positivos na gestão. A qualidade dos serviços hospitalares é uma área e especialidade que, de forma mais frequente possível, deve ser analisada e melhorada, uma vez que, é um serviço que envolve a saúde de vários indivíduos. Com essa finalidade, os administradores buscam estabelecer e desenvolver um método que acomode e faça o posicionamento dos processos, avalie os problemas para desenvolver uma solução mais objetiva e outras.</p><p>A fim de manter essa sistemática, além dos níveis de atenção, existem alguns meios e modelos que ajudam a garantir as normas de qualidade. Alguns deles são: A Organização Internacional de Normalização (ISO): é renomada por garantir mecanismos que avaliam o nível de qualidade das organizações e unidades de saúde, compreende três objetivos: Normas do procedimento, Normas técnicas, Classificações de países. A ISO 9001 foi pensada para otimizar os serviços, tornando-os cada vez mais pragmáticos e atendendo às expectativas. Podemos citar também a SA8000 - Gestão de Responsabilidade Social, que diz respeito a uma série de pontos que a empresa deve seguir para ser certificada com boas condições de trabalho. Alguns deles estão relacionados à não autorização de trabalho infantil ou forçado, ambientes devem ter uma boa manutenção para a segurança de todos que ali fazem uso, e diversos outros requisitos que, acima de tudo, tentam garantir a qualidade e o direito de todos os funcionários. A certificação ISO é a mais utilizada pelas instituições de saúde, entretanto, sabemos que a evolução do setor de saúde caminha junto das descobertas tecnológicas e científicas. Assim, existem outros métodos que podem ser adotados pelos gestores. As medidas de desempenho, que examinam como a gestão aplicada está funcionando, trabalham em prol de pesquisar como os pacientes estão se sentindo com os aspectos de acomodação, a assistência e o tratamento direto com o paciente e como a esfera econômica e administrativa do hospital foi atingida.</p><p>Figura 9 - Os hospitais terciários possuem mais equipagens e recursos especializados. Fonte: Unsplash, Acesso em 2020. Ainda assim, na realidade do nosso país percebe-se que mesmo com todo trabalho e esforço há pontos que ainda geram insatisfação no serviço hospitalar oferecido, as pessoas que frequentam, na maioria dos relatos, relatam a longa espera para ser atendido e a forma como são tratados nem sempre condiz com o que deveria ser feito. Além de serviços hospitalares básicos que são oferecidos, outros tratamentos mais complexos, como quimioterapia, radioterapia e outros também devem ser direito dos cidadãos que precisam. Em pesquisa realizada, cerca de 24% das pessoas consideram difícil o acesso ao auxilio em tratamentos como esses citados, além desses, hemodiálise, admissão de pacientes na hora da internação e a realização de cirurgias. (SANTOS, 1999, p. 43-53). Em disparado, o maior número de reclamações acerca da falta de qualidade no Sistema Único de Saúde está na espera dos pacientes ainda na fase de ser atendido, ou seja, muitos permanecem na fila de espera por algum serviço ou medicamento que precise por um período de tempo muito grande. Sendo assim, é imprescindível que os ambientes hospitalares e qualquer outra unidade que oferece serviço ou atendimento à saúde possua conhecimento e se enquadre em um dos níveis de atenção, uma vez que, dessa maneira, a aplicação do método de acreditação hospitalar, independentemente de qual seja, possa ser feita de acordo com as realidades do contexto social em que a unidade hospitalar se enquadra. FIQUE ATENTO No Brasil, existem atualmente cerca de 317 unidades e centros de auxílio a pacientes que precisam de tratamento de combate ao câncer. Todos os estados brasileiros dispõem de, ao menos, uma unidade desse tipo em algum hospital</p><p>eficiente em oncologia; neles, o paciente que possui o câncer pode realizar exames necessários e até cirurgias, se for preciso. A procura pelo acesso aos serviços de saúde teve um aumento significativo nos últimos anos, o que deixa evidente que há uma preocupação maior das pessoas com a qualidade de vida que estão tendo. A ESF (Estratégia de Saúde da Família) procura possibilitar a boa qualidade de vida para os brasileiros e, de modo consequente, tenta interferir os elementos que colocam a saúde de todos em situações de risco. A Estratégia de Saúde da Família tenta manter uma relação em que haja a maior proximidade possível com a pessoa para que, assim, possa conhecer sua família e sua vivência. Essa prática promove a aderência do paciente aos procedimentos e ações sugeridas pela equipe das Unidades Básicas de Saúde (UBS), local em que é indicado o atendimento primário pela ESF. A atitude da Estratégia gira em torno de melhorar, remodelar e estruturar esses atendimentos primários, visto que, é por meio deles que começa a trajetória do paciente em busca de uma vida saudável. Essa melhoria acontece com a iniciativa de se estudar e investigar as normas, os princípios, as diretrizes e todas as outras lacunas que preenchem o processo que molda o Sistema Único de Saúde. Dentro dessa iniciativa, é necessário que profissionais desempenhem seu papel com um objetivo em comum, ou seja, que uma equipe multiprofissional opere de maneira conjunta e articulada, a qual inclui: Técnico de enfermagem; Médico especialista em Saúde da família; Dentistas; Agente comunitário; Vários outros profissionais que juntos facilitam o acesso das pessoas a esses serviços. Assim, admitem-se outros profissionais especialistas na equipe multiprofissional que atuem na área da saúde e na compreensão em saúde da família, para que possam agregar na evolução da estratégia.</p><p>A inclusão do profissional da equipe multiprofissional de Saúde da Família está prevista na lei e é sujeita à aprovação política da região e do conhecimento dos governantes em relação à necessidade dos profissionais dessa área que visam garantir melhorias da saúde na Unidade Básica de Saúde. Para que essa estratégia venha a ter sucesso e cumpra com o que foi pensado pela ESF, é necessário que a equipe seja formada por profissionais capazes e dispostos a trabalhar na melhoria. hospital é um local que merece atenção especial, mas também deve oferecer uma atenção à formação das pessoas que seguem a área de saúde como profissão, já que é um ambiente que possui uma gama de oportunidades e conhecimentos para essas pessoas. Sabemos que um desafio que os hospitais enfrentam é a procura da integralidade quando nos referimos a cuidados que acontecem nesses ambientes. Esse cuidado que está em questão é a união de como cada profissional que trabalha no lugar se comporta e expressa sua cautela, assim, um bom êxito nesse quesito resulta de várias ações que são praticadas no convívio do hospital. Em vista disso, a provocação para um gestor é conquistar e estabelecer a integralidade dentro desse local que tem muitos profissionais de áreas distintas, mas que possuem o mesmo escopo de dedicar-se pelo cuidado que é oferecido para aqueles que passam por esses ambientes. Para que o hospital siga uma linha contínua e efetiva na produção de cuidado, deve-se considerar que existem serviços distintos, mas que devem se comunicar de alguma maneira fazendo com que haja uma harmonia. Os hospitais têm a função de manter um método dinâmico que possibilite a interação entre equipamentos de saúde na criação dos retornos e respostas às necessidades das pessoas que recebem esses serviços. Usualmente, uma teia de cuidados necessita da atividade de muitos profissionais que partilham suas tentativas, objetivos, conhecimentos e interesses profissionais que englobam os serviços de saúde, com intenção de desenvolver uma rede complexa e conveniente ambicionando a integralidade do cuidado. Analisando pelo olhar da educação em ambientes hospitalares, as especialidades se tornaram um desafio para a formação de profissionais em sua</p><p>graduação, uma vez que ocorreu uma perda na concordância de opiniões de uma grande parte de membros a respeito das qualificações da formação geral. O curso de Medicina foi o mais afetado com esses acontecimentos. Toda essa situação difícil enfrentada pela formação na graduação junto do surgimento do SUS levou a uma discussão no tocante à necessidade de transfigurar a formação das práticas e profissionais que atuam na área de saúde. Os hospitais são organizações complexas que, para além das intervenções técnicas esperadas no âmbito do tratamento e prevenção de danos à saúde, também necessitam de boas práticas de gestão orientadas ao aprimoramento de sua eficiência em sua atividade-fim. Entretanto, em termos administrativos, observam-se recorrentes conflitos envolvendo áreas técnicas e gerenciais. FARIAS, Diego Carlos; ARAUJO, Fernando Oliveira de. Gestão hospitalar no Brasil: revisão da literatura visando ao aprimoramento das práticas administrativas em hospitais. Ciênc. Saúde coletiva, Rio de Janeiro, V. 22, n. 6, p. 1895-1904, junho 2017). As diretrizes curriculares nacionais ergueram-se depois de movimentos que promoviam mudanças na formação da área de saúde, como a Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Médico (CINAEM), movimento a favor das diretrizes para a graduação realizada pela Associação Brasileira de Enfermagem, e várias outras mobilizações. Atualmente, temos em destaque conceitos e concepções de aprendizado relevantes, que incentivam e levantam questionamentos que criem no estudante uma vontade de procurar conhecer mais sobre o tema em questão. Assim, fica evidente que o critério reflexivo sobre a área de saúde enxerga a primordialidade de organizar e preparar o método de aprendizado adquirindo a necessidade de entender como vai ser o desempenho do estudante em relação ao conhecimento e como ele vai ser mostrado.</p><p>Figura 10 - Movimentos que promoviam mudanças na formação da área de saúde. A Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Médico (CINAEM) Fonte: Autor do Módulo, 2020. Na formação da graduação de profissionais na área de saúde um conjunto de fatores podem influenciar na tomada de algumas decisões, são esses fatores: Social, Econômico, Cultural. Todos esses fatores relacionados à história da formação na graduação de profissionais na área de saúde mostraram que as problemáticas do dia a dia, as práticas e o trabalho são asseguradas como pontos centrais no aprendizado sobre a saúde e são de extrema importância para que o conhecimento adquirido possa conversar com outras As Diretrizes Curriculares Nacionais são regras fundamentais e para a educação básica e conduzem a programação curricular das escolas e unidades de ensino. Elas são debatidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), sendo a base do método de ensino implantado. Nos dias atuais, há algumas diretrizes aplicadas para a educação básica, assim como para cada fase escolar, seja ela de qualquer nível, tendo seu objetivo tornar o ensino de maior qualidade. A diretriz que diz respeito ao ensino médio, atualmente, está em processo de reformulação pelo Conselho Nacional de Educação para atender à Lei 13.415 que definiu uma mudança no ensino.</p><p>Discursões a respeito da formação na área de saúde revelam que há uma procura por alcançar a integralidade no aprendizado e também por garantir que ocorra amplamente uma comunicação com outras áreas. Já entendemos como é complexo manter essa relação, dado que a diversidade de circunstâncias que são encontradas tem seu grau de dificuldade, mas é de fundamental relevância para a formação do indivíduo que, com certeza, absorve muita experiência. Vale relembrar alguns conceitos já vistos e que são de grande conhecimento, como por exemplo o de integralidade. O conceito do princípio de integralidade diz respeito a considerar todas as pessoas como uma só, buscando satisfazer as necessidades a partir da união de ações das pessoas que fazem parte da equipe de profissionais, permitindo o acesso à saúde e possibilitando tratamento e a qualidade de vida para cada cidadão. Para a aplicação da acreditação hospitalar ou de qualquer outro programa, é necessário que o profissional responsável pelo gerenciamento tenha como base as diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como é necessário que tenha presença de outras áreas no processo de formação do estudante na área de saúde, sendo interessante que as tecnologias e seus resultados sejam inseridos. IMPORTANTE As Diretrizes Curriculares Nacionais são regras fundamentais e imprescindíveis para a educação básica que conduz a programação curricular das escolas e unidades de ensino. Elas são debatidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), sendo a base do método de ensino no Brasil. Nos dias atuais, há algumas diretrizes para a educação básica. A diretriz que diz respeito ao ensino médio, atualmente, está em processo de reformulação pelo Conselho Nacional de Educação para atender à Lei 13.415 que definiu uma mudança no ensino médio. Outro fator que implica diretamente na formação de profissionais na área de saúde é a redução de hospitais de ensino. Uma significativa parte dos Hospitais escolas modificaram suas prioridades, transformando esses ambientes ricos em oferecer conhecimentos para os profissionais em formação, em centros de atendimento especializados, o que automaticamente faz com que a preferência em ter um modelo de</p><p>ensino para a formação geral fosse deixada de lado aos poucos. (MELLO, p. 98-110, 2000). Desse modo, a formação geral e até o início de algumas especializações são afetados por esse fator. Se a reunião de várias partes é o alicerce no arranjo de práticas de saúde, deve-se levar esse conceito também para a realidade dos hospitais. São princípios que devem fazer parte do trabalho em hospitais: Preocupação com o cuidado ao paciente, Implantação de uma formação multiprofissional, Responsabilidade, Melhoria na qualidade do serviço oferecido e outros. Com essa perspectiva, o formador deve procurar ampliar o conceito de aprendizagem de saúde no ambiente hospitalar. Como resultado dessa mudança surgem outros desafios, uma vez que o restabelecimento e a nova concepção sobre cuidado, a formação de uma equipe que trabalhe unida com o mesmo objetivo, a integralidade e todos os outros conceitos que vimos neste capítulo exigem que também haja uma mudança no perfil criado do profissional e na relação de poder que existe entre os cargos ocupados. Ou seja, o ambiente hospitalar tornou-se um local que descreve uma organização privilegiada que existe na área do trabalho em saúde, o que nos leva a um outro desafio que os hospitais enfrentam: Dispor de uma equipe de gestão que possa a organização do cuidado; Implementar mudanças na formação dos profissionais, mesmo que para isso seja necessário enfrentar essas ideias antigas que predominam na organização e percepção de alguns profissionais que atuam nos hospitais. Sabemos que uma grande parte do que conhecemos a respeito da elaboração de princípios sobre a gestão de ambientes hospitalares vem de um ponto de vista que denomina essa área como Administração Hospitalar. O hospital é composto por uma série de fatores complexos que faz uso de muitos bens:</p><p>Pessoas, Equipamentos, Tecnologia, Capital. Para que possam ser executadas as funções das pessoas trabalham nesse ambiente e, assim, finalmente, sejam oferecidos os serviços para seus pacientes, no raciocínio de toda e qualquer empresa, todo o trabalho deve ser desempenhado com a expectativa de ter um retorno positivo sobre o resultado de como foi oferecido o seu produto ou serviço. As inovações tecnológicas estão cada vez mais presentes e em ascendência em todas as áreas de conhecimento, e como em toda área, na saúde não é diferente, quem não se atualiza ou não procura conhecer as novas tendências do mercado sobre sua área e a gestão dela, acaba ficando desatualizado e ultrapassado. Além disso, elas geram ainda mais competitividade no ambiente de trabalho. hospital funciona como um sistema. Há diversas circunstâncias que envolvem a sua estrutura e o seu funcionamento, então, podemos dizer que o hospital é uma organização determinada por normas e um esquema regularizado, divisão de atribuições e especialidades de trabalhos. Isto é, atualmente, quando se fala em harmonia nos ambientes hospitalares, ela vai muito mais além do que uma simples gestão. É necessário que aconteça um diálogo para que se chegue em um consenso de modo a desenvolver novas estratégias no gerenciamento que amplifiquem as capacidades de oferta do cuidado à saúde de qualidade nas esferas pública e privada. Além de trabalhar em hospitais privados ou públicos, o profissional da área da gestão hospitalar pode exercer seu trabalho em outros ambientes, como os ambulatórios, consultórios ou até mesmo ter sua própria empresa na área. Os principais desafios enfrentados com frequência pela gestão hospitalar necessitam, consequentemente, de atenção especial dos gestores ao fazerem a análise desses tópicos. São eles:</p><p>Figura 11 - Os principais desafios enfrentados com frequência pela gestão hospitalar. Estrutura Medicamentos Tecnologia Comunicação Formação em gestão Pessoas Fonte: Autor do Módulo, 2020. Uma tecnologia muito utilizada nos dias de hoje são os softwares de gestão que foram pensados para acelerar e simplificar a prática operacional que forma a rotina hospitalar e de todas as unidades que prestam serviços à saúde. Isso quer dizer que procedimentos que normalmente eram confusos, agora podem ser realizados em poucos segundos, ou melhor, em apenas alguns cliques. Isso melhora bastante a prestação de serviços em ambientes hospitalares. A dinâmica de trabalho muda conforme a equipe e o funcionamento do hospital se dispõem a aceitar novas tecnologias. Dentre as várias vantagens de se adquirir softwares para o gerenciamento hospitalar está o aperfeiçoamento de custos do hospital. Existem programas que controlam o gasto do setor financeiro, permitindo maior organização do caixa. Essa política possibilita o controle de todos os custos da instituição. Por conseguinte, torna-se executável investigar e descartar despesas que não são fundamentais para o hospital, transformar recursos que auxiliam no prosseguimento</p><p>das atividades mais difíceis e, assim, desenvolver o percentual de lucros da unidade de saúde, com moderação para afirmar a ininterrupção no processo de cuidado e atenção ao paciente. É essencial mencionar outro ponto positivo proporcionado pela aquisição de softwares em ambientes hospitalares: a rede criada tem ingresso em várias referências e dados, mas têm um privilégio: a conservação dos dados é completamente segura, o que reduz o vazamento de dados que devem ser restritos à alguns setores do hospital. Assim, os softwares são para a atual gestão hospitalar. Quando nos referimos à motivação humana no âmbito do trabalho, enxergamos alguns conceitos diferentes, como: Normalmente, quando uma pessoa é questionada sobre sua escolha profissional, ela a associa aos fatores felicidade e realização profissional, visando alcançar um sucesso nesses quesitos. Já quando a pergunta é feita a pessoas que já realizam suas atividades e não parecem satisfeitas, elas justificam que fatores que cercam o meio em que elas vivem influenciam diretamente essa situação. Algumas teorias afirmam que o incentivo dos indivíduos pode ser resultado de duas razões: Motivacionais, Higiênicas. A razão motivacional diz respeito a deveres, atividades ou cargos que são adquiridos acarretando, uma sensação de satisfação e desenvolvendo uma qualidade de trabalho melhor. Já a razão higiênica está ligada à condição física do ambiente de trabalho, ao clima de trabalho que existe entre os profissionais do ambiente, ao controle que existe sobre a equipe (supervisão), entre outros fatores. Levando esse tema para o setor administrativo, a motivação pode se tornar um fator negativo, visto que o poder e a motivação juntos são capazes de transformar uma relação que deveria ser estável em uma competição.</p><p>Essa atitude implica em desentendimentos dentro do local de trabalho, pois, em diferentes situações, um profissional exerce papel de superior a outros que dividem o ambiente de trabalho. Desse ponto de vista, a motivação quando não priorizada em ambientes hospitalares, além do limitado conhecimento adquirido pelo profissional, reflete na qualidade do serviço oferecido. A qualidade do atendimento deve ser priorizada para garantir o bem-estar do paciente, assim como, o feedback positivo sobre o serviço hospitalar. Assim, julgar a motivação como consequência de fatores que habitam fora de cada pessoa satisfaz muitos gestores, pois pode conceder as razões da falta de motivação das pessoas que eles supervisionam. Por conseguinte, deve-se analisar o que consiste no fator liderança diante da ausência de preparo dos administradores, o que pode causar como resultado danos à organização do hospital, visto que não teria incentivos para criar uma dinâmica motivacional no ambiente de trabalho. Mesmo sabendo que o ambiente hospitalar possui serviços bastantes puxados e que exigem muito do profissional da área de saúde, uma alternativa poucas vezes pensada por alguns gestores é como tornar essas atividades mais dinâmicas ou implementar métodos que as tornem mais atrativas para aqueles que iram desempenhá-las. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS Novaes HM. O processo de acreditação dos serviços de saúde. Rev. Adm. Saúde. 2007;9(37):133-40. Manzo BF, Ribeiro HCTC, Brito MJM, Alves M, Feldman LB. As implicações do processo de acreditação para os pacientes na perspectiva de profissionais de enfermagem. Enfermeria Global. 2012; 25: 272-81.</p><p>CAPÍTULO - RECAPITULANDO QUESTÕES DE CONCURSOS Questão 1 Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Ministério da Economia Prova: Tecnologia da Informação - Usuário UX Acerca de gestão da qualidade, julgue o item subsecutivo. objetivo do gerenciamento da rotina é tornar cada funcionário individualmente responsável por tudo o que executa, independentemente de fazê- lo em consonância, ou não, com o planejamento estratégico da organização. ( ) Certo ( ) Errado Questão 2 Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: FGV - 2018 Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Gestão da Qualidade Analise os princípios abaixo relacionados à ISO 9001: I. Foco no cliente; II. Gestão de relacionamento; III. Liderança; IV. Melhoria residual. Com o lançamento da ISO 9001:2015, alguns princípios da ISO 9001:2008 não foram recepcionados. A alternativa que compreende somente os princípios que se mantiveram iguais em ambas é: a. e II; b. e III; C. e IV; III;</p><p>Questão 3 Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: UFBA Provas: IADES - 2014 - UFBA - Assistente Social Acerca da certificação SA 8000 - Responsabilidade Social, assinale a alternativa correta. a. É uma norma de certificação nacional que auxilia as organizações na aplicação de práticas socialmente aceitáveis no local de trabalho. b. Aborda questões, tais como o trabalho escravo infantil, a discriminação e os sistemas de gerenciamento. C. Não define normas de trabalho, mas sim de práticas sustentáveis de proteção ao meio ambiente. d. Define normas de trabalho, mas não contempla o que se caracteriza como uma falha ao processo de certificação de acordos internacionais existentes. e. Não aborda questões ligadas à jornada de trabalho, remuneração e práticas disciplinares. Questão 4 Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: Enfermeiro - Administração Hospitalar A propósito do modo de avaliar o desempenho hospitalar, julgue o item que se segue. A avaliação do desempenho por meio dos programas de acreditação hospitalar tem sido uma prática pouco explorada e direcionada apenas para a satisfação do usuário. ( ) Certo ( ) Errado Questão 5 Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: Analista Administrativo - Gestão Hospitalar</p><p>Acreditação é como uma possibilidade de assegurar aos usuários, profissionais, e público em geral, a segurança indispensável aos serviços de saúde. Para muitos autores, os programas de qualidade nos serviços de saúde só adquirem maior consistência e continuidade na medida em que estão associados a um programa de acreditação hospitalar. Assinale a alternativa correta sobre a principal diferença de programas de qualidade e acreditação, respectivamente. a. Os programas de qualidade enfatizam a gestão do negócio, enquanto a acreditação dá ênfase à gestão da assistência em saúde. b. Os programas de qualidade enfatizam a gestão assistência em saúde; enquanto a acreditação dá ênfase à gestão do negócio. C. Os programas de qualidade enfatizam a gestão financeira; enquanto a acreditação dá ênfase à gestão da assistência médica. d. Os programas de qualidade enfatizam a gestão simples, enquanto a acreditação dá ênfase à gestão litiscon sorcial. e. Os programas de qualidade enfatizam a gestão assistência segura; enquanto a acreditação dá ênfase ao grupo empresarial. QUESTÃO DISSERTATIVA - DISSERTANDO A UNIDADE A partir da temática estudada ao longo deste capítulo, podemos observar que a área de acreditação hospitalar necessita de inúmeros fatores para alcançar bons resultados, assim, é preciso que o profissional responsável seja capaz de administrar de acordo com os aspectos e as necessidades de cada realidade. Sobre o enunciado, comente acerca de como os aspectos sociais podem influenciar na aplicação da acreditação. TREINO INÉDITO A área de acreditação hospitalar engloba diversos aspectos que podem gerar pontos positivos para a gestão de um hospital. Dessa forma, pode-se dizer que um dos fatores mais importantes para esse bom desempenho é a execução das atividades e função dos profissionais que fazem parte do time. Algumas teorias afirmam que o incentivo dos indivíduos pode ser resultado de duas razões: a) motivacionais e higiênicas.</p><p>b) apenas motivacionais. c) apenas higiênicas. e) apenas higiênicas e acreditação. NA MÍDIA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR Muitas vezes já escutamos que empresas de vários seguimentos têm selos de qualidade nos serviços ou certificados como a ISO. Ocorre que a ISO não nos dá selo de qualidade, mas, sim, certificação, assim fica mais claro. que significa que a empresa tem rotinas que garantam um atendimento padronizado e de qualidade. Isso também acontece com as unidades de saúde, só que a certificação se chama Acreditação e é feita pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Um hospital Acreditado ou em processo de Acreditação segue protocolos adotados mundialmente por instituições de saúde para garantir a qualidade e a segurança da assistência por meio de padrões previamente definidos. Não é uma forma de fiscalização, mas um programa de educação continuada, ou seja, tudo é avaliado o tempo todo para garantir a melhoria na qualidade e segurança no atendimento. Fonte: RD NEWS Data: 14 de julho de 2018. Leia a notícia na íntegra: https://www.rdnews.com.br/rdnews-exclusivo/saude-na- uti/o-que-e-um-hospital-com-acreditacao/53493 NA PRÁTICA Na prática, a realidade é bem diferente, visto que as realidades e os contextos sociais são diferentes e podem influenciar na aplicação do método de acreditação hospitalar. Dessa maneira, apesar dos aspectos e inúmeros métodos que existem para auxiliar na implantação da acreditação dependendo do contexto social e das necessidades, fica evidente que os fatores sociais e as realidades em que os profissionais vão atuar influenciam a aplicação dos métodos de acreditação hospitalar.</p><p>PARA SABER MAIS Acesse os links: https://www.rdnews.com.br/rdnews-exclusivo/saude-na-uti/o-que-e- um-hospital-com-acreditacao/53493 Acesso em: 07/12/2020 e https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2013000400005 Acesso em: 07/12/2020.</p><p>CAPÍTULO 3 - QUALIDADE E ORGANIZAÇÃO NA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR 3.1 QUALIDADE E ORGANIZAÇÃO Ao falar em atividades hospitalares e a sua habilitação pode-se dizer que esses princípios estão associados à administração hospitalar. Assim, é substancial que o dirigente se sinta sempre concentrado e concentrado desenvolver verificação que tornem adequados de distinguir como anda o funcionamento dos procedimentos ocorridos em cada esfera do hospital, dessa maneira, a administração também será analisada. (VIGNOCHI; GONCALO; ROJAS LEZANA, p. 496-509, 2014). O hospital é uma organização que possui um sistema organizacional de extrema complexidade, apesar disso, tem caráter humanitário, hierarquizado e, como já citado, exige uma divisão de trabalho bastante eficiente, cuja finalidade é possibilitar atenção conforme as necessidades dos pacientes fazendo uso dos seus melhores equipamentos e serviços disponibilizados pelos profissionais. Ainda que o hospital preserve o aspecto humanitário na sua gestão, é notório que existem fatores burocráticos que requerem que normas sejam implantadas com o intuito de manter o controle comportamental entre os funcionários. Segundo o que foi explanado por SOUZA (2016), a autoridade hospitalar é dividida em: direção superior, corpo clínico, corpo profissional e diretoria. Dessa maneira, dizemos que no maior comando está a direção superior, que cuida de uma maneira geral do hospital, desde as diretrizes políticas até as que tratam da economia. O corpo clínico diz respeito ao conjunto de médicos profissionais que trabalham no hospital em suas variadas especialidades, existem ainda outros tipos de ajudas clínicas que atualizam os serviços mais qualificados e de maneiras diferenciadas, mas que auxiliam no atendimento e serviço à saúde. O corpo profissional/administração é formado pelo trabalho de assistência administrativa, o qual constitui assuntos pertinentes à infraestrutura do ambiente hospitalar, que assimila a administração de recursos humanos que tem como objetivo atingir as metas do hospital. Já a diretoria é o órgão que tem a função de manter a administração e a logística interna dos hospitais, sistematizar o trabalho dos médicos e dos setores administrativos, ou seja, controlar e analisar as tarefas técnicas.</p><p>Figura 12 - Autoridade hospitalar Direção superior Corpo clínico Corpo profissional Diretoria Fonte: Autor do Módulo, 2020. Os serviços que são classificados como tarefas técnicas contribuem propriamente com o corpo clínico. Conjuntamente, agregam agilidade ao desempenho das atividades dos hospitais, temos profissionais como os nutricionistas que acompanham de perto e visam a melhor dieta alimentar para os pacientes. Além disso, existe a presença de outros profissionais, como: psicólogos, farmacêuticos, serviço social, fisioterapeutas. Ou seja, uma equipe multiprofissional deve se fazer presente nos hospitais para o apoio indispensável que os pacientes procuram. É essencial mencionar que, além dos serviços citados, é vital que haja suporte jurídico, pessoas que são especializadas na área de sistemas de informação e outros, para que possam fazer parte do staff. Esses suportes têm fundamental interesse para a gestão dos hospitais, visto que eles oferecem conhecimento e materiais aos técnicos, obtendo resultados mais eficazes na realização das atividades. Fica evidente que a gestão hospitalar e o controle de como devem ser colocadas em prática suas atividades é um quebra-cabeça para os gestores, pois</p><p>não é uma fórmula que possa ser aplicada, e sim deve-se procurar implantar métodos que funcionem de acordo com a realidade de cada hospital. As atribuições dos hospitais progrediram com o passar do tempo, desse modo, deixou de ser um local que possuía poucas funcionalidades e passou a ser um centro que acolhe e cuida de várias pessoas que apresentam diferentes problemas de saúde. ambiente hospitalar pode ser classificado a partir de uma série de condições que tem como finalidade avaliar o funcionamento relacionado aos serviços oferecidos, com suporte em alguns critérios exigidos e predeterminados, os quais têm em vista aumentar a qualidade da instituição. Muitos são os critérios que devem ser analisados para ser definida a classificação dos hospitais. Vamos mencionar alguns deles aqui: O nível de competência que verifica o grau dos serviços médicos pode ser dividido em: Hospital primário (clínica básica e medidas preventivas); Hospital secundário (atendimento básico, sem recursos ou equipamentos avançados); Hospital terciário (atendimento avançado, assim como equipamentos e capacitação bem desenvolvidos). Outros critérios que podem ser considerados para analisar a classificação de hospitais, é quando se refere a regime de propriedade. São eles:</p><p>Figura 13 - Regime de propriedade Privados Públicos Filantrópicos Fonte: Autor do Módulo, 2020. Por exemplo, o hospital particular é sustentado por instituições privadas, cujos lucros podem ter fins diferentes, sejam eles destinados à instituição que o mantém ou apenas utilizados para suprir as necessidades da própria empresa. Os hospitais filantrópicos são particulares e não têm fim lucrativo, porém, são também contratados para servirem ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os hospitais públicos, por sua vez, são dirigidos por uma corporação do governo, que pode ser: Municipal, Estadual, Federal. Ainda podemos apontaro que é chamado de "Hospital Beneficente", o conceito é bastante parecido com o hospital filantrópico, já que é uma instituição particular sem fins lucrativos, entretanto, seu propósito é conceder auxílio à saúde a um conjunto de pessoas que necessitam e seu lucro é voltado totalmente para a ajuda daqueles que precisam. Encontramos cerca de hospitais e instituições filantrópicas no Brasil. As Santas Casas são reconhecidas como locais de auxílio à saúde que atuam</p><p>juntamente de hospitais filantrópicos. Essas unidades atendem a população de forma gratuita, assim, são consideradas atualmente grandes aliadas e parceiras do Sistema Único de Saúde (SUS), quando se trata de tentar garantir o atendimento e a qualidade doa serviços oferecidos. Os hospitais precisam ser classificados de uma maneira bastante específica, por isso, há também uma classificação hospitalar quanto aos leitos que cada unidade possui. Dessa maneira, sabendo que os hospitais devem ser classificados pela quantidade de leitos, segundo Souza (2019), o hospital que possui uma amplitude normal e tem até 50 leitos, pode ser considerado de pequeno porte. Aqueles que têm capacidade de 51 a 150 leitos são os chamados hospitais de médio porte, e os que têm de 151 a 500 leitos são de grande porte. Já os hospitais que dispõem de uma quantidade acima de 500 leitos podem ser conhecidos como capacidade extra. Esses locais de assistência à saúde, mesmo que com dimensões diferentes, conservam o mesmo objetivo de proporcionar uma boa qualidade nos serviços concedidos, assim sendo, é preciso que haja uma divisão de tipos de assistências para que os indivíduos possam ser encaminhados para centros específicos e que sejam compatíveis com a emergência de cada um. Figura 14 - Classificação do hospital conforme a quantidade de leitos Até 50 leitos - Pequeno Porte 51 a 150 leitos - Médio Porte 151 a 500 leitos - Grande Porte 500 leitos Capacidade extra. Fonte: Autor do Módulo, 2020.</p><p>Segundo o Ministério da Saúde (2013), o Hospital Geral do acompanhamento ao paciente destinado a realizar atendimento, seja com necessidade em especialidades básicas ou que os que necessitam de outras, além disso, coloca-se à disposição para serviços de urgência e emergência. O acompanhamento de centros hospitalares especializados observa, na maioria dos casos, pacientes que têm algum tipo de patologia característica, de que são exemplos: Câncer, transtornos, HIV. A comunicação no ambiente hospitalar minimiza os episódios em que os erros são identificados, e ainda é comprovado que há uma melhora na sensação de segurança transmitida ao paciente. Muitos motivos influenciam e ajudam no desempenho das atividades prestadas por centros de apoio à saúde, dessa forma, a união desses fatores, além de ser parte da configuração do hospital, deixa mais evidente quais são as especificidades quando nos referimos à organização hospitalar. Essa particularidade nos serviços de saúde exige que a gestão do local seja estudada com bastante cautela, visto que é preciso cuidados extras quando é implantada alguma mudança. Desse modo, hospitais são redes compostas por diversos setores, profissionais, pacientes que interagem uns com os outros diariamente encarando eventos que abalam diretamente o emocional por razões diferentes. É perceptível que, ao longo dos anos, existe uma procura por uma implantação de métodos que visam à qualidade do processo de organização hospitalar que automaticamente influencia de maneira positiva na gestão dos serviços. Como estudamos ainda neste capítulo, muitos critérios são levados em consideração quando há a classificação dos hospitais. No Brasil, os critérios são utilizados para avaliar instituições hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) e também hospitais particulares que buscam se certificar que estão aptos a atender às exigências para manter a qualidade dos serviços prestados aos pacientes. Um dos benefícios que incentivam os hospitais a procurarem e introduzirem novos projetos de qualidade na assistência à saúde é a diminuição de gastos. De uns tempos para cá, verifica-se essa procura por métodos que garantem a qualidade, pois há a intenção de reduzir os custos que estão bastante elevados. Assim, tornou-se importante adotar um conjunto de ações que tem o intuito de</p><p>conter as despesas da assistência à saúde dentro das normas e regras impostas pela gestão administrativa do ambiente hospitalar. Nessa perspectiva, muitos países impulsionam essa concepção e tentam levá- la a frente, buscando gerar nos gestores uma inquietação que faça com que eles desenvolvam meios e artifícios competentes e capazes de suprir as necessidades; no entanto, mantendo o cuidado para obter o resultado esperado: a redução dos custos. As principais causas que levam à existência de dificuldades no estabelecimento desses métodos de qualidades são os contratempos organizacionais e econômicos. A conjuntura nacional analisa o padrão que trata do relacionamento do setor público privado, existem desafios a serem combatidos e que têm como principais pontos enxergar para estes questionáveis temas: Redução de custos, Aumento da qualidade dos serviços de auxílio à saúde, O uso de informações, Tecnologia e revelação ao benefício da coordenação, Caracterizar e elevar os âmbitos de auxílios primários e secundários que reduzem o número de admissão de pacientes. A assistência hospitalar pode ser conhecida por uma temática que transmuta com constância suas perguntas e verdades, sabendo que unidades de atendimento hospitalar advêm de diversos âmbitos e aspectos para que consigam funcionar e atender seus pacientes Fernando Borges. 2010). Os tópicos que tornam mais fácil a compreensão da conformação da atualidade são: Demografia, envelhecimento da população se tornou um dos debates principais quando o assunto é a demografia, Os recursos humanos, Incorporação de diversos profissionais no ambiente hospitalar. Isso gerou o que chamamos de equipe multiprofissional, entretanto, a disputa por cargos e poderes tornam o ambiente uma área de conflitos em alguns A</p><p>tecnologia é um fator que se desenvolve cada dia mais e em alguns hospitais e centros médicos, sejam eles públicos ou privados, há uma dificuldade na implantação e na elevada taxa para adoção dessas novas tecnologias nos setores. O custo em setores hospitalares se resume a uma incerteza, visto que, a procura por serviços e matérias hospitalares é muito alta, tornando o custo deles elevado, o hospitalocentrismo nos revela que há muito investimento feito na área de saúde, porém, existe um déficit muito grande quando entra em questão os leitos e acomodações, que se fazem necessárias para um hospital. Perdura o conflito sobre o que deve ou não ser levado em consideração como despesas com saúde, torna-se perceptível a transformação no padrão de financiamento, que tem o objetivo de trazer a estabilidade para os hospitais. Em alguns casos, municípios passam a administrar hospitais, o que ao longo do tempo acarreta a falta de conformidade e eficiência nesses hospitais. setor de saúde privada sofreu algumas consequências quando se refere a AMS (Assistência Médica Supletiva), uma vez que, os altos custos, despesas, imposição de colaboradores e compradores, influenciaram para que houvesse uma busca por outras alternativas de assistência à saúde e que se reorganizem de forma diferente, atendendo as novas perspectivas. (VECINA NETO; MALIK, p. 82-83, 2007). FIQUE ATENTO A AMS (Assistência Médica Supletiva) tem como finalidade assegurar que os colaboradores tenham acesso a um plano de saúde que garanta qualidade de atendimento em serviços diversos e que, de preferência, tenha um custo acessível. O plano abrange os atendimentos de odontológicos, clínicas, consultas e, em alguns casos, pode chegar a cobrir algum tipo de cirurgia. No Brasil, os hospitais escolas ou hospitais universitários são encarreg ad por fazerem uso de leitos, além disso, é neles que são desempenhados uma boa parte dos procedimentos e mecanismos, com centralização na realização de procedimentos de alta dificuldade. Eles são um constituinte privativo e relevante da rede pública que a procura de novos tipos de financiamento para complementar a escassez de recursos públicos, estabeleceram negociações através de venda de serviços e atendimentos com a AMS (Assistência Médica Supletiva). (Ministério da Saúde, 2013). Uma das implicações da conjuntura exposta é a desagregação do procedimento de atenção e cuidado à saúde, que se torna mais claro no campo de atuação pública, onde reflete mais o debate a respeito da saú de pública. Uma temática que é bem atual é a caracterização de métodos que regulamentam a integração da rede de assistência à saúde. No setor privado, a</p>