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<p>CONSEQUÊNCIAS DO</p><p>ACIDENTE DE TRABALHO</p><p>Estima-se que no Brasil</p><p>aconteçam 700 mil acidentes</p><p>de trabalho por ano, o que</p><p>coloca o Brasil na 4ª posição</p><p>do ranking de países com</p><p>maior número de acidentes.</p><p>Em 2017 foram registrados 549.405 acidentes de trabalho em</p><p>todo o Brasil. Esse número representa uma queda de 6,19% em</p><p>relação a 2016, com 585.626 registros. Os dados estão no Anuário</p><p>Estatístico de Acidentes de Trabalho (AEAT 2017) lançado nesta</p><p>quinta-feira (27), durante reunião do Conselho Nacional de</p><p>Previdência (CNP), em Brasília.</p><p>A queda registrada pela publicação segue a tendência de</p><p>diminuição dos últimos dez anos. No período de 2008 a 2017, a</p><p>taxa de incidência de acidentes de trabalho no país caiu de 22,98</p><p>para 13,74 acidentes a cada mil vínculos empregatícios.</p><p>http://sa.previdencia.gov.br/site/2018/09/AEAT-2017.pdf</p><p>O Anuário também mostra redução do número de mortes</p><p>causadas por acidente do trabalho. Os registros passaram de</p><p>2.288, em 2016, para 2.096 no ano seguinte. Isso representa</p><p>uma diminuição de 8,4%. Também houve queda de 15,5% na</p><p>quantidade de trabalhadores que ficaram incapacitados</p><p>permanentemente em decorrência de um acidente do trabalho –</p><p>de 14.892, em 2016, para 12.651, em 2017.</p><p>Transporte Rodoviário de Cargas foi a atividade econômica que</p><p>registrou maior número de óbitos, com 252 casos. Construção de</p><p>Edifícios, por sua vez, apresentou maior número de casos de</p><p>invalidez permanente, com 364 registros.</p><p>Esses milhares de acidentes</p><p>de trabalho causam</p><p>prejuízos não apenas ao</p><p>trabalhador que sofre o</p><p>acidente, mas à sua família,</p><p>à empresa para a qual</p><p>trabalha e, também, para o</p><p>governo brasileiro. Enfim,</p><p>trata-se de uma situação em</p><p>que todos os envolvidos</p><p>perdem.</p><p>Nesse contexto, ao</p><p>sofrer um acidente</p><p>desta natureza,</p><p>o empregado pode</p><p>necessitar ou se</p><p>enquadrar em uma das</p><p>seguintes situações:</p><p>Necessidade de assistência médica, situação em que o</p><p>empregado precisa de um rápido atendimento médico e já</p><p>retorna às suas atividades;</p><p>Incapacidade temporária, situação em que o trabalhador</p><p>precisa ser afastado de suas atividades por um tempo</p><p>determinado, até que esteja em plena capacidade laborativa;</p><p>Incapacidade permanente, situação em que se constata que o</p><p>empregado, após o devido tratamento, está parcial ou</p><p>totalmente incapaz de exercer atividade laborativa;</p><p>Óbito, o acidente sofrido culmina no falecimento do</p><p>trabalhador.</p><p>Consequências do acidente para o</p><p>empregado e sua família</p><p>O empregado acidentado é, sem dúvida, aquele que amarga as piores consequências de um</p><p>acidente, uma vez que apenas ele sente na pele as dores e as inabilitações decorrentes e precisa</p><p>se submeter a tratamentos médicos que, muitas vezes, podem ser demorados e desgastantes</p><p>física e psicologicamente.</p><p>Isso, claro, quando o acidente apenas provoca sua incapacidade, preservando a sua vida.</p><p>Se a incapacidade for temporária por até 15 dias, o empregado continua a receber da empresa o</p><p>mesmo salário que seria pago caso estivesse trabalhando.</p><p>Todavia, se superior a 15 dias, é necessário ser submetido a perícia médica para comprovar a</p><p>necessidade do auxílio-doença acidentário. Isso porque o empregado deixa de receber o salário</p><p>pago pelo empregador para fazer jus ao benefício previdenciário.</p><p>Acontece que o auxílio é concedido por períodos determinados, obrigando o trabalhador a se</p><p>submeter a constantes perícias, a fim de se comprovar a possibilidade (ou não) de retornar ao</p><p>trabalho.</p><p>Consequências do acidente para o</p><p>empregado e sua família</p><p>Se percebido o auxílio-doença acidentário, ao retornar ao</p><p>trabalho o empregado passa a ter estabilidade</p><p>provisória. Isso significa que nos 12 meses seguintes ao</p><p>retorno ao trabalho ele não pode ser dispensado, salvo</p><p>cometida falta grave. Essa proteção se deve ao fato de que o</p><p>acidentado demora um tempo para se adaptar às funções e,</p><p>assim, permanece um período menos produtivo do que o</p><p>convencional.</p><p>No entanto, se constatada a incapacidade permanente total,</p><p>ou seja, se o trabalhador estiver incapacitado para o exercício</p><p>de qualquer atividade laborativa, ele fará jus à aposentadoria</p><p>por invalidez.</p><p>Consequências do acidente</p><p>para o empregado e sua</p><p>família</p><p>No entanto, durante a percepção do auxílio-doença</p><p>acidentário, o benefício previdenciário corresponde a apenas</p><p>91% do salário de contribuição do trabalhador. Logo, durante</p><p>este período há uma diminuição da renda para sustento da</p><p>família.</p><p>Nesse sentido, além de ter maiores gastos com remédios, o</p><p>empregado e sua família têm a renda mensal diminuída,</p><p>provocando um desajuste negativo na sua condição</p><p>financeira.</p><p>Além disso, em muitos casos é preciso que um membro da</p><p>família se dedique aos cuidados com o enfermo, impedindo</p><p>que mais uma pessoa exerça suas atividades laborativas e,</p><p>consequentemente, reduzindo ainda mais a renda familiar.</p><p>Consequências do acidente</p><p>de trabalho para a empresa</p><p>O acidente de trabalho causa prejuízos diretos e</p><p>indiretos para empresa.</p><p>Nesse sentido, apenas o fato de ter ocorrido</p><p>um acidente na empresa é motivo bastante para</p><p>fazer todos os empregados deixarem sua função,</p><p>na tentativa de ajudar ou de descobrir o que</p><p>aconteceu. Isso significa que é um período em que</p><p>a empresa deixa de produzir e, claro, culmina em</p><p>prejuízos.</p><p>Além disso, o acidente pode, além de machucar o</p><p>trabalhador, causar estragos às máquinas que</p><p>estavam sendo operadas naquele momento.</p><p>https://conect.online/blog/funcionario-sofreu-acidente-de-trabalho-o-que-fazer/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost</p><p>Consequências do acidente de trabalho</p><p>para a empresa</p><p>De acordo com o número de acidentes de trabalho, entre</p><p>outros fatores, o MTE classificará a empresa em atividade</p><p>preponderante de risco leve, médio ou grave. O nível de risco</p><p>verificado determinará o percentual a ser recolhido sobre a</p><p>folha de pagamento, para o INSS, com o fim de custeio das</p><p>despesas decorrentes de acidente de trabalho.</p><p>Assim, verificado um número elevado de acidentes, a</p><p>empresa estará sujeita ao recolhimento com base em uma</p><p>alíquota maior.</p><p>Consequências do acidente</p><p>de trabalho para a empresa</p><p>Além disso, caso seja necessário o afastamento</p><p>temporário de até 15 dias, caberá ao empregador arcar</p><p>com o salário do funcionário deste período. Por outro</p><p>lado, caso o afastamento seja superior, além de precisar</p><p>contratar um novo funcionário, continua sendo</p><p>obrigatório o recolhimento do FGTS do empregado</p><p>afastado.</p><p>Além disso tudo, quando o empregado acidentado</p><p>retornar ao exercício da função, o empregador estará</p><p>impedido de demiti-lo por até 12 meses, tendo que arcar</p><p>com os custos de um funcionário pouco produtivo.</p><p>Consequências para o governo</p><p>Como dito anteriormente, caberá ao governo arcar com o benefício previdenciário do</p><p>empregado que precisar se afastar por mais de 15 dias em razão do acidente de trabalho.</p><p>Além de ter que arcar com esse custo, ele precisa garantir a presença de médicos nos postos do</p><p>INSS para fazer constantes perícias nos acidentados, até se certificar a possibilidade de retorno</p><p>ao trabalho ou a incapacidade permanente.</p><p>Nesse sentido, verificada a incapacidade permanente total, caberá também ao governo o</p><p>pagamento da aposentadora por invalidez, no valor correspondente a 100% do salário de</p><p>benefício.</p><p>Isso significa arcar, mais cedo, com a aposentadoria de uma pessoa em idade produtiva. Assim, o</p><p>governo sofre com esse custo prematuro, mas também com a falta de recolhimento</p><p>previdenciário daquele que deveria estar laborando.</p>

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