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<p>Eficiência Energética</p><p>Gestão e Monitoramento Energético</p><p>em Edificações</p><p>Aula - 1</p><p>Gestão de Energia</p><p>O Curso</p><p>Eficiência Energética Gestão e Monitoramento Energético em Edificações</p><p>Instrutor: Raphael</p><p>Whatsapp: 998594640</p><p>Metodologia: Apresentação, Discussões, Cálculos, Exemplos, Atividades</p><p>Microfone e câmera</p><p>Conteúdo:</p><p>• AULA 01: Gestão de Energia</p><p>• AULA 02: Demanda de Energia Elétrica</p><p>• AULA 03: Cálculo de Demanda</p><p>• AULA 04: Potências em Corrente Alternada e Fatores de Projeto</p><p>• AULA 05: Conceitos de Eficiência Energética</p><p>• AULA 06: Soluções estratégica para reduzir o consumo de energia elétrica - Projeto de</p><p>Eficiência Energética</p><p>Gestão de Energia</p><p>Podemos conceituar eficiência energética como as ações que visam á redução dos custos</p><p>com energia. É uma das formas de combater as alterações climáticas, melhorar a</p><p>competitividade dos negócios e reduzir os custos de energia para os consumidores. A</p><p>melhoria da eficiência energética nos edifícios, nos processos industriais e nos transportes</p><p>poderá reduzir as necessidades energéticas do mundo em 2050 em até um terço.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Na área industrial, a eficientização energética pode trazer significativa redução de custos,</p><p>bem como aumento no rendimento energético de equipamentos e instalações:</p><p>Gestão de Energia</p><p>A energia é um insumo crítico para o funcionamento de qualquer empresa ou indústria,</p><p>porque é vital - sem ela não há como operar - e porque representa um custo cada vez mais</p><p>expressivo dentro de um orçamento.</p><p>Empresas enfrentam permanentemente o desafio árduo de reduzir custos sem</p><p>comprometer suas operações e resultados e a energia deve ser parte desse planejamento.</p><p>Gestão de energia, compreende portanto uma análise detalhada do desempenho</p><p>energético de uma empresa, e visa solucionar e recomendar intervenções nos elementos</p><p>de consumo energéticos, com o objetivo de alcançar o melhor uso dos insumos</p><p>energéticos.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Um programa de conservação de energia, fruto da gestão energética, só tem resultados</p><p>positivos quando há motivação de todos os empregados da empresa, conscientização de</p><p>pessoal e treinamento que garantam a correta execução do programa.</p><p>Para que se tenha claramente definido o sentido da CONSERVAÇÃO, vamos deixar claro,</p><p>em primeiro lugar, aquilo que CONSERVAÇÃO não é:</p><p>✔ conservação não significa racionamento.</p><p>✔ conservação não implica perda de qualidade de vida, conforto e segurança</p><p>proporcionados pela energia elétrica.</p><p>✔ conservação não compromete a produtividade ou desempenho da produção nas</p><p>aplicações industriais, comerciais, agropecuárias ou de órgãos públicos;</p><p>✔ conservação não é atitude mesquinha de economia ou poupança.</p><p>Gestão de Energia</p><p>CONSERVAÇÃO É:</p><p>✔ conservação é uma nova atitude, uma forma de usufruir tudo que a energia elétrica</p><p>pode proporcionar.</p><p>✔ conservação é eliminar desperdícios. Este é o primeiro passo para conservar energia, ou</p><p>seja, não jogá-la fora.</p><p>✔ conservação é consumo racional. É ter em mente que, ao utilizar energia, devemos</p><p>gastar apenas necessário, buscando o máximo de desempenho com o mínimo de</p><p>consumo.</p><p>✔ conservação são atitudes modernas, aplicadas no mundo desenvolvido como medida</p><p>lógica e consciente de utilização de energia.</p><p>Gestão de Energia</p><p>O custo da energia elétrica</p><p>A tarifa energia é definida pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o órgão</p><p>regulador do setor elétrico no Brasil, e sua finalidade é cobrir os custos operacionais das</p><p>empresas prestadoras dos serviços de energia, bem como remunerar os investimentos</p><p>necessários para a expansão do sistema na medida em que se aumenta a demanda.</p><p>O cálculo da tarifa considera os custos com a geração da energia elétrica, sua</p><p>transmissão e distribuição às unidades consumidoras e os encargos setoriais. Incidem</p><p>sobre esses itens impostos federais, estaduais e municipais, como PIS/Cofins, o ICMS</p><p>e a Contribuição para Iluminação Pública, respectivamente.</p><p>Gestão de Energia</p><p>A cadeia produtiva da eletricidade representa uma parcela</p><p>de 59% do custo médio da energia. Esta parcela é composta</p><p>pelos custos de produção e transporte da energia, que</p><p>refletem as despesas das empresas de geração, transmissão</p><p>e distribuição com a operação e manutenção desses</p><p>serviços.</p><p>Perdas técnicas (perdas físicas nas redes) e perdas não</p><p>técnicas (perdas comerciais derivadas de furtos e fraudes</p><p>na medição) somam cerca de 7,5% do custo médio.</p><p>Encargos setoriais e as Bandeiras Tarifárias somam cerca</p><p>de 6,5%.</p><p>Enquanto os tributos federais e estaduais representam os</p><p>27% restantes.</p><p>Cadeia produtiva</p><p>de eletricidade</p><p>Tributos Federais</p><p>e Estaduais</p><p>Perdas Técnicas e</p><p>Comerciais</p><p>Encargos e</p><p>Bandeiras Tarifárias</p><p>Gestão de Energia</p><p>O custo da energia elétrica</p><p>O custo médio da energia elétrica pode ser dividido em cinco componentes: (i) geração,</p><p>transmissão e distribuição (GTD); (ii) perdas técnicas e não técnicas; (iii) encargos</p><p>setoriais; (iv) bandeiras tarifárias; (v) tributos estaduais e federais, conforme tabela:</p><p>Composição do custo médio da energia elétrica para a indústria no Brasil em 2016</p><p>Fonte: Sistema FIRJAN.</p><p>Gestão de Energia</p><p>O custo da energia elétrica</p><p>O item “perdas”, é referente tanto às perdas técnicas quanto às não técnicas. As</p><p>técnicas são aquelas inerentes ao sistema elétrico e estão relacionadas à perda física de</p><p>eletricidade nas redes de transmissão e de distribuição. As perdas não técnicas são as</p><p>comerciais, derivadas de furtos e fraudes na medição. Ressalta-se que o furto de energia</p><p>é ainda mais elevado no estado do Rio de Janeiro, podendo atingir mais de 30% do</p><p>consumo das concessionárias, que alegam não conseguir atuar em áreas com grande</p><p>índice de violência.</p><p>Gestão de Energia</p><p>O custo da energia elétrica</p><p>No que tange aos encargos setoriais , estes representam 4,8% do custo médio final. São</p><p>instituídos por lei com finalidade de remunerar serviços prestados como suporte ao</p><p>funcionamento do sistema elétrico, financiar o desenvolvimento e tornar viável a</p><p>implantação de políticas públicas para o setor.</p><p>Por fim, o item “tributos” diz respeito tanto ao ICMS , a nível estadual, quanto ao</p><p>PIS/COFINS, no âmbito federal. Quase um terço do custo médio da energia elétrica</p><p>nacional é destinado ao pagamento dos tributos e encargos setoriais.</p><p>Gestão de Energia</p><p>A evolução do custo nos últimos anos</p><p>O estudo de 2017 realizado pela FIRJAN apontou que a energia elétrica consumida pelos</p><p>brasileiros era a quinta mais cara do mundo. Especialistas apontam que a tendência é</p><p>chegar ao topo do ranking nos próximos anos se não forem realizadas correções</p><p>importantes no setor.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Sistema de Bandeiras Tarifárias</p><p>Em cumprimento à Resolução Normativa nº 593, de 17/11/2013, desde janeiro de 2015,</p><p>entrou em vigor o sistema de Bandeiras Tarifárias. Ele é a forma encontrada pelo</p><p>governo para as concessionárias do país indiquem aos clientes que a energia consumida</p><p>foi proveniente de uma fonte diferente da hidrelétrica. Em geral, quando os</p><p>reservatórios das usinas hidrelétricas estão baixos, o país utiliza a energia de</p><p>termelétricas, que é mais cara. Este custo da energia já era cobrado do cliente quando a</p><p>tarifa sofria reajuste, mas o governo definiu que ele deve ser cobrado mensalmente e</p><p>não mais uma única vez ao ano, como costumava ocorrer.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Sistema de Bandeiras Tarifárias</p><p>Condições favoráveis de</p><p>geração de energia</p><p>Condições menos</p><p>favoráveis de geração</p><p>de energia</p><p>Condições de custo</p><p>elevado</p><p>Condições de custo</p><p>elevado</p><p>Desde fevereiro/2016, a bandeira vermelha possui dois patamares: 1 e 2. Assim, os</p><p>adicionais de bandeira tarifária são:</p><p>Bandeira verde: a tarifa não sofre nenhum acréscimo (não há cobrança adicional)</p><p>Bandeira amarela: R$ 1,34 a cada 100 kWh consumidos</p><p>Bandeira vermelha Patamar 1: R$ 4,16 a cada 100 kWh consumidos</p><p>Bandeira vermelha Patamar 2: R$ 6,24 a cada 100 kWh consumidos</p><p>Gestão de Energia</p><p>Sistema de Bandeiras</p><p>Tarifárias</p><p>Em resumo:</p><p>Gestão de Energia</p><p>Os gastos com energia e utilidades representam uma parte significativa dos custos totais de</p><p>operação.</p><p>Por isso, a redução do consumo de energia é reconhecidamente uma das estratégias mais</p><p>eficazes para melhorar a competitividade de um negócio, além de fortalecê-lo diante de</p><p>cenários de incerteza e instabilidade econômica.</p><p>Segundo dados da FIRJAN, a energia elétrica é o principal insumo em 79% das empresas do</p><p>setor industrial, e em alguns segmentos pode representar mais de 40% dos custos de</p><p>produção.</p><p>” A energia elétrica pode representar mais</p><p>de 40% dos custos de produção em</p><p>setores industriais “</p><p>Gestão de Energia</p><p>Diante deste cenário, grandes consumidores de energia, independente do segmento,</p><p>se veem no compromisso de investir em alternativas que amenizem o impacto do</p><p>aumento do custo da energia em seus resultados.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Então como iniciar a Gestão de Energia?</p><p>Antes de iniciar qualquer ação de gerenciamento de energia elétrica é necessário que</p><p>se conheça de que forma a energia é consumida. Para isso, deve-se acompanhar o</p><p>consumo de energia elétrica, mantendo um registro cuidadoso. Os dados mensais e</p><p>históricos periódicos são de grande importância para a execução de qualquer</p><p>programa de conservação de energia, podendo ser extraídos da conta de energia</p><p>elétrica.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Acompanhamento do consumo de energia elétrica</p><p>Tem como objetivos principais: conhecer em detalhes as despesas mensais com esse</p><p>insumo, verificar sua evolução ao longo do tempo e identificar ações que possam ser</p><p>adotadas para minimizar os dispêndios com esse item.</p><p>Numa primeira etapa, o consumo pode ser acompanhado a partir de análise mensal</p><p>das faturas. Recomenda-se organizar os dados em uma tabela contendo as</p><p>informações.</p><p>ATENÇÃO: um determinado aumento de consumo corresponde a um aumento de</p><p>trabalho.</p><p>É importante um bom conhecimento da legislação que regulamenta o fornecimento</p><p>de energia elétrica.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Monitoramento do consumo</p><p>Muitas vezes, o acompanhamento do consumo através das faturas não é suficiente</p><p>para um melhor conhecimento de como a eletricidade é consumida nos diversos</p><p>equipamentos instalados, qual a participação de cada um no consumo da empresa e</p><p>sua influência sobre o valor da conta. Nesses casos se torna necessário um</p><p>acompanhamento mais frequente, diário ou semanal, através da leitura direta do</p><p>consumo em seções, galpões, circuitos ou até máquinas, se for o caso.</p><p>No mercado existem diversos equipamentos e softwares de acompanhamento, que</p><p>podem ser utilizados para elaborar os relatórios gerenciais.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Monitoramento do consumo</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Monitoramento do consumo</p><p>Esse procedimento permite acompanhar não só o consumo de eletricidade, como</p><p>também fornecer informações que possibilitem determinar a forma como a energia é</p><p>consumida. É, também, fundamental para priorizar os pontos a serem atacados e</p><p>identificar as ações a serem empregadas para redução do consumo.</p><p>QUE É O NOSSO PRÓXIMO ASSUNTO.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Consumo por setores</p><p>Estabelece o acompanhamento e monitoramento da energia por setores de consumo</p><p>individuais, como, por exemplo, a administração, o centro de processamento de</p><p>dados, o almoxarifado, o pátio, elevadores, cozinhas, escritório central, etc. É</p><p>importante elaborar as tabelas de consumo dos diversos equipamentos</p><p>separadamente para os diferentes setores. Normalmente, um programa de</p><p>conservação de energia deve ter estratégias diferentes, visando a redução nos</p><p>consumos setoriais e centrais, procurando, inicialmente, identificar os problemas</p><p>que, solucionados, tragam resultados imediatos.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Consumo por setores</p><p>EXEMPLO: Numa determinada empresa foi decidido pela equipe de gestão energética</p><p>que os sistema de ar condicionado e o sistema de iluminação seriam os primeiros a</p><p>serem analisados. Durante o acompanhamento e controle do consumo de energia,</p><p>pode-se definir alguns índices ou parâmetros que servirão de indicadores</p><p>comparativos. Entre eles:</p><p>a) Consumo específico</p><p>É o conhecimento de índices de consumo específicos globais. Como exemplo, a</p><p>quantidade de energia necessária ao funcionamento de um prédio com escritórios</p><p>dividido pela área em metros quadrados deste prédio (kWh/m²).</p><p>Ao se comparar os consumos específicos de atividades semelhantes podemos observar</p><p>se o desempenho energético é satisfatório ou identificar qual deles apresenta</p><p>desempenho pior, necessitando de uma análise mais detalhada.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Sempre que for possível, devemos estabelecer índices de consumo específico para os</p><p>principais utilizadores de energia, como por exemplo, o sistema de ar condicionado,</p><p>o sistema de iluminação.</p><p>No caso de empresa manufatureiras é importante o estabelecimento de índices que</p><p>indiquem a quantidade de energia necessária para cada produto, como:</p><p>• kWh por quilograma de peça tratada;</p><p>• kWh por metro de produto;</p><p>• kWh por unidade produzida;</p><p>• kWh por metro cúbico de produto;</p><p>• kWh por ave congelada;</p><p>• kWh por litro de produto.</p><p>Uma vez escolhido o índice, deve-se acompanhá-lo ao longo do tempo,</p><p>estabelecendo parâmetros de valores máximos e mínimos admissíveis</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Consumo por setores</p><p>b) Potencial de economia</p><p>Através da comparação entre os parâmetros teóricos e medidas de um determinado</p><p>sistema de equipamento, poderemos definir o potencial de economia teórico a ser</p><p>perseguido.</p><p>c) Outros indicadores</p><p>Podem ser estabelecidos uma série de parâmetros ou gráficos visando facilitar o</p><p>gerenciamento da energia, tais como: curvas características, sazonalidades,</p><p>coeficientes de eficiência, etc.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Programação e Controle da Produção</p><p>A programação da produção é uma das atividades operacionais de uma indústria que</p><p>mais enseja a conservação de energia elétrica, em particular nas empresas que são</p><p>faturadas pelas tarifas horo-sazonais, pois para esses casos é interessante a redução</p><p>do consumo de energia e da demanda de potência nos períodos de tarifas mais</p><p>elevadas.</p><p>Deve ser aprimorada de tal maneira que: as máquinas e os equipamentos elétricos</p><p>operem o mais próximo possível de sua capacidade nominal; sua produção seja,</p><p>dentro das possibilidades, continua; as operações que mais requeiram energia</p><p>elétrica ocorram nos períodos de tarifas mais baixas.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Automação</p><p>A automação na indústria é comumente vista como uma técnica para se obter</p><p>aumento de produtividade e redução da mão-de-obra na fabricação de um</p><p>determinado produto. Na verdade, os objetivos da automação de um processo</p><p>envolvem também a melhoria da qualidade do produto, a redução da quantidade de</p><p>matéria-prima a ele agregada, a redução do consumo de energia, etc. Além da</p><p>redução do consumo energético obtida diretamente pela automação, as outras</p><p>vantagens apontadas acima também contribuem nesse sentido, pois um processo</p><p>mais produtivo, do qual resulta um produto de melhor qualidade, exige menos</p><p>matéria-prima, o que reduz o consumo específico de energia.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Executando a Gestão de Energia</p><p>Manutenção</p><p>O funcionamento das máquinas, equipamentos e instalações fora de suas condições</p><p>normais é uma das consequências de uma manutenção precária e provoca,</p><p>ordinariamente, consumo excessivo de energia. Uma máquina operatriz desajustada,</p><p>com lubrificação deficiente, e às vezes até com peças defeituosas, solicita uma</p><p>potência do motor elétrico muito superior àquela requerida se a máquina estivesse</p><p>em</p><p>do investimento de todas as ações e o das</p><p>economias das ações sem e com investimento.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Como implementar a gestão de energia</p><p>Fluxo da Metodologia</p><p>É importante considera um fluxo metodológico, ou seja, todas as etapas que compõem</p><p>o processo.</p><p>Considerar as últimas 12 contas de insumos energéticos para é essencial para conhecer</p><p>o histórico de consumo da empresa.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Como implementar a gestão de energia</p><p>Etapas da Metodologia</p><p>Gestão de Energia</p><p>Como implementar a gestão de energia</p><p>Etapas da Metodologia</p><p>A</p><p>1. Uma vez que os resultados foram</p><p>alcançados, estabeleça novos objetivos para</p><p>melhorar continuamente. Caso os resultados</p><p>não tenham sido alcançados, é preciso</p><p>determinar as razões e tomar medidas para</p><p>corrigir os problemas</p><p>É hora de agir</p><p>C</p><p>1. Monitore os processos e realize</p><p>medições sobre o uso de energia.</p><p>2. Verifique seu resultados em relação às</p><p>metas e objetivos</p><p>3. Comunique os resultados para as partes</p><p>interessadas.</p><p>Cheque os resultados</p><p>D</p><p>1. Delegue tarefas aos membros da</p><p>equipe, com competência para</p><p>implementá-las.</p><p>2. Implemente os planos de ação definidos</p><p>na etapa de planejamento.</p><p>Execute o plano</p><p>P</p><p>1. Avalie o cenário atual e estabeleça</p><p>metas para o consumo de energia</p><p>2. Defina objetivos e alvos que você deseja</p><p>atingir.</p><p>3. Estabeleça planos de ação para</p><p>trabalhar nas oportunidades de</p><p>melhoria.</p><p>4. Estabeleça indicadores de desempenho</p><p>para acompanhar o consumo de energia</p><p>Defina o plano de ação</p><p>A P</p><p>DC</p><p>Gestão de Energia</p><p>Como implementar a gestão de energia</p><p>Gestão de Energia</p><p>Para que a implementação de processos de gestão de energia seja eficiente é fundamental</p><p>que esta esteja ancorada em uma plataforma digital que automatize processos, centralize</p><p>e padronize informações de consumo em tempo real. A otimização de atividades rotineiras</p><p>diminui processos manuais e direciona os colaboradores para pensar estrategicamente.</p><p>Como implementar a gestão de energia</p><p>Gestão de Energia</p><p>Benefícios da gestão de energia</p><p>Esse é o argumento que melhor convence qualquer</p><p>empresário a investir: a economia. E de fato fazer</p><p>gestão de energia traz a redução dessa despesa, seja</p><p>com ações sobre o uso final da energia nas</p><p>operações, seja com ações voltadas ao contexto</p><p>regulatório e tarifário. Essa economia poderá ser</p><p>mais ou menos significativa</p><p>conforme o grau de adequação da gestão feita e o</p><p>grau de comprometimento das equipes com as ações</p><p>definidas. Vale lembrar ainda que a redução de</p><p>custos aparece de duas formas: no preço da energia</p><p>elétrica e no volume de energia necessário para uma</p><p>unidade operacional qualquer da empresa, já que</p><p>esta alcança maior eficiência energética, que nada</p><p>mais é do que produzir mais ou o mesmo com um</p><p>consumo de energia menor.</p><p>Redução de custos</p><p>Fazer gestão de energia seguramente leva à</p><p>eliminação de desperdícios. Essa frente de atuação,</p><p>aliás, é uma das primeiras a ser atacada em um</p><p>processo de gestão. Há uma série de medidas que</p><p>permitem identificar e eliminar fontes de</p><p>desperdícios, avaliar os ganhos alcançados e</p><p>incorporar de vez uma cultura organizacional</p><p>permanente de uso consciente e cuidadoso de</p><p>energia e de identificação contínua de perdas e sua</p><p>eliminação.</p><p>Eliminação do desperdício</p><p>Gestão de Energia</p><p>A redução de custos operacionais e a otimização de</p><p>processos e recursos aumenta a competitividade de</p><p>uma empresa. Mais competitiva, aumenta a geração</p><p>de riqueza que, por sua vez, pode ser investida de</p><p>forma a ampliar a capacidade do negócio. Isso</p><p>promove, consequentemente, ainda mais</p><p>competitividade. Um ciclo virtuoso originado na</p><p>gestão de energia.</p><p>Maior competitividade</p><p>Quanto mais energia uma empresa consome, maior o</p><p>risco de que a oscilação das tarifas ou o déficit</p><p>possam afetar seriamente suas operações e</p><p>rentabilidade. Com a gestão de energia, esse risco</p><p>pode ser minimizado, pois do controle permanente</p><p>se obtém maior previsibilidade da demanda por</p><p>energia e melhor planejamento dos custos.</p><p>Redução de riscos</p><p>Esse benefício interessa a todos. A temática energética remete a relevantes impactos socioambientais ligados</p><p>ao esgotamento de recursos naturais e a mudanças climáticas. Com a redução do consumo se diminui a</p><p>necessidade de expansão do sistema e com isso se evitam impactos ambientais na implantação de novos</p><p>empreendimentos. Além disso, o uso mais racional de energia ainda acarreta diminuição na emissão de</p><p>gases poluentes na atmosfera.</p><p>Sustentabilidade ambiental</p><p>Benefícios da gestão de energia</p><p>Gestão de Energia</p><p>Desafios na implementação de um processo de gestão de energia</p><p>Gestores ignoram o potencial da gestão de energia em</p><p>termos de economia de capital e arrecadação de valores</p><p>(sem falar nos benefícios para a sustentabilidade</p><p>ambiental e a reputação). Sensibilizá-los para isso é um</p><p>desafio;</p><p>Desconhecimento dos benefícios:</p><p>implementar a gestão de energia com sucesso depende</p><p>diretamente da conscientização dos colaboradores e do seu</p><p>engajamento nos objetivos e metas propostos. Nem sempre é</p><p>fácil mudar a cultura interna, promover o uso consciente e</p><p>responsável da energia e fazer com que as pessoas</p><p>compreendam a importância de apoiar as ações planejadas.</p><p>Atrair as equipes para trabalharem juntas nesse propósito</p><p>certamente é um desafio;</p><p>Cultura organizacional:</p><p>a primeira lacuna existente nas empresas no que se refere à gestão de energia é a falta de um monitoramento sistemático de</p><p>seu consumo para que seja possível obter indicadores e parâmetros confiáveis para a definição de estratégias e a tomada de</p><p>decisões. Quando desconhecem sua própria situação em relação à energia, desconhecem também as perdas que têm com os</p><p>desperdícios e o que deixam de economizar com oportunidades de melhoria existentes. E infelizmente nem sempre os gestores</p><p>querem investir nesse estágio inicial de autoconhecimento. Além disso, muitas empresas são imediatistas e deixam de fazer</p><p>melhores escolhas, pois focam apenas em buscar resultados de curto prazo que se mostram insustentáveis com o tempo;</p><p>Falta de conhecimento da situação atual e imediatismo:</p><p>Há empresas que entendem a importância de monitorar o</p><p>fluxo de energia nas suas operações, mas adotam ferramentas</p><p>ineficientes, que geram dados pouco confiáveis e, com isso,</p><p>toda a cadeia de gestão ficará comprometida. A gestão de</p><p>energia será eficaz e representará economia e eficiência</p><p>apenas quando for baseada em parâmetros seguros, que</p><p>fundamentam decisões e planejamentos assertivos.</p><p>Acompanhamento ineficiente:</p><p>Gestão de Energia</p><p>ISO 50001: Sistema de Gestão de Energia</p><p>De acordo com o Guia NBR ISO 50001 de Gestão de Energia, a norma foi</p><p>desenvolvida pelo ISO Technical Committee (TC) 242 – Energy Management e</p><p>publicada em 15 de junho de 2011. No Brasil quem disponibilizou essa norma</p><p>foi a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e é denominada</p><p>como ABNT NBR ISO 50001.</p><p>A ISO 50001 é a norma de Gestão de Energia, reconhecida mundialmente, que estabelece</p><p>um sistema para que seja implantada a Eficiência Energética dentro das indústrias,</p><p>instalações comerciais e em empresas como um todo.</p><p>Gestão de Energia</p><p>ISO 50001: Sistema de Gestão de Energia</p><p>A ISO 50001 foi desenvolvida para que sua implantação seguisse o modelo do ciclo do PDCA –</p><p>Planejar, Executar, Verificar e Agir.</p><p>Gestão de Energia</p><p>ISO 50001: Sistema de Gestão de Energia</p><p>Primeiro deve-se realizar uma pesquisa dentro da própria empresa, levantando em</p><p>consideração as características energéticas de todas as áreas. Após esse estudo já pode-se</p><p>implementar o PDCA, conforme as seguintes etapas:</p><p>✔ Planejar: a Gestão Energética em cima da pesquisa realizada;</p><p>✔ Fazer: controlar o uso da energia dentro da empresa;</p><p>✔ Verificar: monitorar o que está sendo feito;</p><p>✔ Agir: melhorar o desempenho da verificação.</p><p>Aplicando esse método, a empresa começa a ter vantagens no curto e no longo prazo, pois</p><p>melhora a sua forma de consumir a energia, buscando a redução do consumo e o aumento</p><p>da eficiência. Além disso, também reduz a emissão dos gases do efeito estufa e os impactos</p><p>ambientais. Ganho para empresa e para sociedade.</p><p>Gestão de Energia</p><p>ISO 50001: Sistema de Gestão de Energia</p><p>Para dar maior suporte à aplicação da norma e facilitar seu entendimento, foram criadas</p><p>normas adicionais, focadas também em Gestão de Energia:</p><p>✔ ABNT NBR ISO 50002 – Diagnósticos energéticos – Requisitos com orientação para uso;</p><p>✔ ABNT NBR ISO 50003 – Sistemas de gestão de energia – Requisitos para organismos de</p><p>auditoria e certificação de sistemas de gestão de energia;</p><p>✔ ABNT NBR ISO 50004 – Sistemas de gestão de energia – Guia para implementação,</p><p>manutenção e melhoria de um sistema de gestão de energia;</p><p>Gestão de Energia</p><p>Para que uma organização obtenha a certificação ISO 50001 será preciso:</p><p>✔ A empresa deve desenvolver uma política para o uso mais eficiente da energia;</p><p>✔ Melhorar a forma de consumir sua energia, através de novas tecnologias;</p><p>✔ Implantar uma boa comunicação com as áreas;</p><p>✔ Aprimorar sua gestão energética através de projetos que reduzam a emissão de gases no</p><p>efeito estufa;</p><p>✔ Medir os resultados;</p><p>✔ Melhorar continuamente a gestão da energia.</p><p>O processo de certificação não é obrigatório para se obter todos os benefícios da ISO 50001.</p><p>No entanto, ao conquistar o certificado com o apoio de uma entidade de certificação</p><p>profissional, os resultados serão alcançados de maneira muito mais rápida.</p><p>ISO 50001: Sistema de Gestão de Energia</p><p>Gestão de Energia</p><p>Gestão das faturas</p><p>A conta de energia fornece informações valiosas para todas as etapas do processo de Gestão</p><p>de Energia e é base para avaliação econômica de projetos de eficiência energética.</p><p>Sem compreender a composição da fatura de energia, fica muito difícil identificar</p><p>anomalias, desvios de consumo e até mesmo cobranças indevidas das concessionárias. Dados</p><p>como:</p><p>✔ Totais de energia consumida no período por posto tarifário (ponta e fora ponta);</p><p>✔ Demandas máximas registradas no período por posto tarifário (ponta e fora ponta);</p><p>✔ Tarifas de energia aplicadas conforme o enquadramento tarifário da unidade;</p><p>✔ Valores em reais (R$) das grandezas faturadas e das multas aplicadas.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Gestão das faturas</p><p>As rotinas de registrar as informações detalhadas da fatura, acompanhar a evolução dos</p><p>dados ao longo do tempo, e analisa-los de forma criteriosa e com inteligência, é o que</p><p>podemos definir como Gestão de Faturas, cujo objetivo é aumentar o controle e</p><p>visibilidade sobre o consumo de energia e os respectivos gastos.</p><p>Recentemente, a estratégia de auditar as faturas de energia passou a ser uma realidade dos</p><p>consumidores, aqueles que geram a sua própria energia através da Geração Distribuída.</p><p>Como a contabilização e a compensação dos créditos de energia são responsabilidades da</p><p>concessionária, é necessário auditar os parâmetros de uma fatura com GD para garantir a</p><p>economia esperada ou o retorno do investimento no tempo previsto.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Gestão das faturas</p><p>Estruturar um processo de gestão das faturas de energia pode não ser tarefa fácil, seja em</p><p>função de uma baixa de disponibilidade de pessoas para executar essas atividades, falta de</p><p>conhecimento técnico, ou da necessidade de gerir um volume muito grande de faturas de</p><p>diferentes concessionárias, com formatos e procedimentos distintos. Em alguns casos,</p><p>terceirizar essa rotina a um consultor pode se tornar uma alternativa viável, mas em</p><p>qualquer cenário, o uso de software especializado dará a eficiência e segurança necessárias</p><p>ao processo.</p><p>A medição do consumo e o acesso adequado aos dados de medição que vão garantir um</p><p>diagnóstico confiável da situação atual da empresa, quantificando quanta energia ela</p><p>consome, como esse consumo se comporta ao longo do mês e do dia, onde a energia está</p><p>sendo mais utilizada, em quais processos, em quais equipamentos, facilitando a</p><p>identificação de deficiências e pontos de melhoria.</p><p>Além disso, o conhecimento preciso das necessidades energéticas fornece parâmetros</p><p>confiáveis para a definição de objetivos e metas de redução, e por isso a medição do uso</p><p>de energia deve ser base do planejamento das ações de eficiência energética.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Em resumo</p><p>Gestão de Energia</p><p>Em resumo</p><p>Com esse nível de detalhamento do uso de energia na organização é possível gerar dados</p><p>que vão respaldar decisões de escalonamento e programação da produção que otimize a</p><p>performance energética, ou para subsidiar análises de adequação da demanda contratada,</p><p>ajustando-a à real necessidade da empresa.</p><p>Para os consumidores que já migraram para o mercado livre, uma das ações mais efetivas</p><p>de redução de custos com energia, o acesso à medição confiável do consumo de energia,</p><p>com agilidade, é imprescindível para que as empresas possam auferir os melhores</p><p>resultados.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Em resumo</p><p>Hoje existem soluções que combinam hardware e software para viabilizar o</p><p>monitoramento em tempo real do consumo de energia, além da análise automatizada dos</p><p>dados levantados, facilitando bastante esse processo para as empresas que buscam a</p><p>eficiência energética.</p><p>Gestão de Energia</p><p>Em resumo</p><p>Os resultados serão maiores na medida em que a gestão de energia for naturalizada em</p><p>uma organização, fazendo parte de sua cultura e estando sempre presente e integrada aos</p><p>seus processos normais.</p><p>Há recursos e tecnologias disponíveis para todos os perfis de empresas e suas diferentes</p><p>necessidades operacionais e essas ferramentas facilitam muito o processo de mudança nas</p><p>organizações, automatizando atividades e levantando dados fundamentais para qualquer</p><p>planejamento.</p><p>Com a gestão de energia, as empresas ganham em reputação, competitividade e</p><p>economia. Ganha também a sociedade, com modelos de produção mais responsáveis, e o</p><p>meio ambiente, já que o uso racional da energia naturalmente leva à diminuição dos</p><p>impactos acarretados pela pressão cada vez maior sobre o sistema elétrico.</p><p>Eficiência Energética</p><p>Referências</p><p>[1] PROCEL – EPP, Manual de tarifação de energia elétrica, agosto de 2011. Disponível em:</p><p><http://www.mme.gov.br/documents/10584/1985241/Manual%20de%20Tarif%20En%20El%20-%20Proce</p><p>l_EPP%20-%20Agosto-2011.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2017.</p><p>[2] AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA, Resolução normativa nº 414 – Condições gerais de</p><p>fornecimento de energia elétrica, setembro de 2010. Disponível em:</p><p><http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2010414.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2017.</p><p>[3] AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA, Por dentro da conta de luz, Brasília, 2016. Disponível</p><p>em:</p><p><http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Por+dentro+da+conta+de+luz/9b8bd858-809</p><p>d-478d-b4c4-42ae2e10b514>. Acesso em: 25 jul. 2017.</p><p>[4] ABRADEE, Metodologia de cálculo das tarifas entre distribuidoras. Disponível em:</p><p><http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Por+dentro+da+conta+de+luz/9b8bd858-809</p><p>d-478d-b4c4-42ae2e10b514>. Acesso em: 27 jul. 2017.</p><p>[5] AES ELETROPAULO, Tarifas de energia elétrica. Disponível em:</p><p><https://www.aeseletropaulo.com.br/poder-publico/prazos-e-tarifas/conteudo/tarifa-de-energia-ele</p><p>trica>. Acesso em: 24 jul. 2017.</p><p>[6] AES ELETROPAULO, Bandeiras tarifárias. Disponível em:</p><p><https://www.aeseletropaulo.com.br/educacao-legislacao-seguranca/informacoes/conteudo/bandeir</p><p>as-tarifarias>. Acesso em: 26 jul. 2017.</p><p>[7] ABRACEEL, Cartilha Mercado Livre de energia elétrica. Disponível em:</p><p><http://www.abraceel.com.br/archives/files/Abraceel_Cartilha_MercadoLivre_V9.pdf>. Acesso em:</p><p>27 jul. 2017.</p><p>http://www.mme.gov.br/documents/10584/1985241/Manual%20de%20Tarif%20En%20El%20-%20Procel_EPP%20-%20Agosto-2011.pdf</p><p>http://www.mme.gov.br/documents/10584/1985241/Manual%20de%20Tarif%20En%20El%20-%20Procel_EPP%20-%20Agosto-2011.pdf</p><p>http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2010414.pdf</p><p>http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Por+dentro+da+conta+de+luz/9b8bd858-809d-478d-b4c4-42ae2e10b514</p><p>http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Por+dentro+da+conta+de+luz/9b8bd858-809d-478d-b4c4-42ae2e10b514</p><p>http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Por+dentro+da+conta+de+luz/9b8bd858-809d-478d-b4c4-42ae2e10b514</p><p>http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Por+dentro+da+conta+de+luz/9b8bd858-809d-478d-b4c4-42ae2e10b514</p><p>https://www.aeseletropaulo.com.br/poder-publico/prazos-e-tarifas/conteudo/tarifa-de-energia-eletrica</p><p>https://www.aeseletropaulo.com.br/poder-publico/prazos-e-tarifas/conteudo/tarifa-de-energia-eletrica</p><p>https://www.aeseletropaulo.com.br/educacao-legislacao-seguranca/informacoes/conteudo/bandeiras-tarifarias</p><p>https://www.aeseletropaulo.com.br/educacao-legislacao-seguranca/informacoes/conteudo/bandeiras-tarifarias</p><p>http://www.abraceel.com.br/archives/files/Abraceel_Cartilha_MercadoLivre_V9.pdf</p>http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Por+dentro+da+conta+de+luz/9b8bd858-809d-478d-b4c4-42ae2e10b514 http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Por+dentro+da+conta+de+luz/9b8bd858-809d-478d-b4c4-42ae2e10b514 https://www.aeseletropaulo.com.br/poder-publico/prazos-e-tarifas/conteudo/tarifa-de-energia-eletrica https://www.aeseletropaulo.com.br/poder-publico/prazos-e-tarifas/conteudo/tarifa-de-energia-eletrica https://www.aeseletropaulo.com.br/educacao-legislacao-seguranca/informacoes/conteudo/bandeiras-tarifarias https://www.aeseletropaulo.com.br/educacao-legislacao-seguranca/informacoes/conteudo/bandeiras-tarifarias http://www.abraceel.com.br/archives/files/Abraceel_Cartilha_MercadoLivre_V9.pdf