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<p>Revisão</p><p>Prova Prática de Histologia</p><p>NERVOSO</p><p>Revisão – Prova Prática de Histologia (Nervoso)</p><p>2</p><p>REVISÃO – PROVA PRÁTICA DE HISTOLOGIA (NERVOSO) | @emmanuelpacheco_20</p><p>meninges</p><p>As meninges cranianas consistem em membranas que revestem o encéfalo imediatamente internas ao crânio. As principais funções das meninges são proteger o encéfalo de impactos, sustentar a estrutura de para curso das artérias, veias e seios venosos e completar uma cavidade preenchida por líquido, o espaço subaracnóideo, que é fundamental para a função normal do encéfalo.</p><p>As meninges são formadas por três camadas de tecido conjuntivo membranáceo:</p><p>1. Dura-máter: camada fibrosa externa espessa e resistente</p><p>2. Aracnoide-máter: camada fina intermediária</p><p>3. Pia-máter: delicada camada interna vascularizada.</p><p>As camadas intermediárias e internas das meninges são membranas contínuas que, juntas, formam a leptomeninge. São separadas uma da outra pelo espaço subaracnóideo, que contém líquido cerebrospinal (LCS ou líquor). Esse espaço preenchido por líquido ajuda a manter o equilíbrio do líquido extracelular no encéfalo.</p><p>dura-máter</p><p>A dura-máter é a mais externa, formada por Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado que a tornam espessa e resistente. É ricamente vascularizada e, ao contrário das outras meninges, inervada. Como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, toda a sensibilidade intracraniana se localiza na dura-máter e nos vasos sanguíneos, sendo responsáveis, desse modo, pela maioria das dores de cabeça.</p><p>A superfície externa é revestida por um epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa. Sua porção espinal envolve toda a medula e continua cranialmente com a dura-máter craniana. Caudalmente, ela termina em um fundo-de-saco, ao nível da vértebra S2. Seus prolongamentos laterais embainham as raízes dos nervos espinais, em continuidade com o epineuro.</p><p>aracnóide</p><p>A aracnoide-máter se dispõe entre a dura-máter e a pia-máter. Compreende um folheto justaposto à dura-máter e um emaranhado de trabéculas, as trabéculas aracnóideas, que unem este folheto à pia-máter. É formada por Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado sem vasos sanguíneos e suas superfícies são todas revestidas pelo mesmo tipo de epitélio simples pavimentoso, de origem mesenquimatosa, que reveste a dura-máter.</p><p>Entre a aracnoide-máter e a pia-máter encontra-se o espaço subaracnóideo, que contém uma quantidade razoável de líquido cerebroespinal, constituindo um colchão hidráulico que protege o sistema nervoso central contra traumatismos. Esse espaço comunica-se com os ventrículos cerebrais, mas não tem comunicação com o espaço subdural.</p><p>pia-máter</p><p>A pia-máter é a meninge mais delicada e mais interna. Formado por Tecido Conjuntivo Frouxo, altamente vascularizado, entra em contato com os astrócitos. Sua superfície externa é revestida por células achatadas, originadas do mesênquima embrionário. É ricamente vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não fique em contato direto com células ou fibras nervosas. Entre a pia-máter e os elementos nervosos situam-se os prolongamentos dos astrócitos, os quais se unem firmemente à face interna dessa meninge. Na medula espinal, penetra na fissura mediana anterior e caudalmente, após o cone medular, continua como um filamento esbranquiçado – o filamento terminal – até o hiato sacral.</p><p>revisão</p><p>medula espinhal</p><p>A medula espinal é uma estrutura continua com o bulbo e não existe uma linha de demarcação nítida entre tais estruturas. A medula fica envolta pelas meninges dura-máter, aracnoide-máter e pia-máter, localizados no interior do canal vertebral. Seu limite inferior se dá ao nível da segunda vértebra lombar (L2) em forma de um cone medular. Essa porção do SNC é a que menos sofreu modificações durante o desenvolvimento.</p><p>Representa o principal centro coordenador dos reflexos motores e via de condução de informações entre o corpo e o encéfalo, é responsável pelas respostas rápidas e automáticas. É uma estrutura cilíndrica, ligeiramente achatada anterior e posteriormente e, no adulto, mede aproximadamente 45 cm.</p><p>Diferentemente do cérebro, a substância cinzenta ocupa o centro da medula espinal e forma uma estrutura que lembra a letra "H", com regiões denominadas de cornos ou colunas anterior e posterior. No segmento torácico da medula espinal, está presente o corno lateral, relacionado ao Sistema Nervoso Autônomo e à motricidade visceral. O corno posterior é ocupado pelos axônios dos neurônios sensoriais, neurônios de associação e células gliais. Funcionalmente, se relaciona à motricidade somática. O corno anterior é ocupado pelos neurônios motores e pelas células da glia.</p><p>No centro da substância cinzenta localiza-se o canal central da medula espinal, resquício da luz do tubo neural. E envolvendo a substância cinzenta, perifericamente está a branca, constituída principalmente por axônios mielinizados. Em toda sua extensão, os axônios são agrupados em feixes denominados de funículos, existindo o anterior, o lateral e o posterior, que constituem as grandes vias que conduzem estímulos em direção ao encéfalo (vias ascendentes) e do encéfalo para a medula espinal (vias descendentes), além das vias de associação que integram diferentes níveis da medula espinal.</p><p>Vale lembrar, que os axônios dos neurônios da medula espinhal são mielinizados por células da glia chamadas oligodendrócitos, como ocorre em todo sistema nervoso central.</p><p>canal medular</p><p>O canal medular é formado por Células Ependimárias (Epitélio Simples Cilíndrico Ciliado). As células ependimárias revestem os ventrículos encefálicos e o canal medular, possuem cílios (circulação) e microvilos (absorção). Produzem o líquido cerebrospinal (plexo coroide): derivado do epêndima (dobras da pia-máter), altamente irrigado.</p><p>substâncias</p><p>A substância cinzenta é a região onde os corpos celulares dos neurônios se agrupam. Já na substância branca, região cortical, é o local no Sistema Nervoso Central (SNC) onde os axônios dos neurônios se organizam. Região mais clara devido a bainha de mielina.</p><p>cerebelo</p><p>O termo cerebelo significa “pequeno cérebro". Essa estrutura é a segunda maior do encéfalo e sua função primordial é relacionada com a motricidade somática, é responsável pelo equilíbrio, controle do tônus muscular, coordenação motora. Além disso, participa de processos cognitivos, como a atenção e a linguagem, além de outras funções, sempre de maneira involuntária e de modo inconsciente.</p><p>É formado por dois hemisférios  cerebelares que possuem dobras transversais chamadas folhas, as quais são entremeadas por fissuras. Estes hemisférios são separados pelo vérmis, estrutura filogeneticamente mais antiga.</p><p>As folhas do cerebelo são análogas aos giros, e as fissuras, aos sulcos do telencéfalo. De acordo com a distribuição das substâncias branca e cinzenta, pode-se dizer que possui um córtex cerebelar (substância cinzenta) envolvendo um corpo medular (substância branca), onde há os núcleos centrais do cerebelo (denteado, emboliforme, globoso e do fastígio - não mostrado).</p><p>O córtex cerebelar apresenta três estratos celulares, as camadas: molecular, imediatamente inferior à pia-máter; de células de Purkinje; e granular, mais profunda.</p><p>substância cinzenta</p><p>Nubstância cinzenta, pode ser obervado muitos núcleos de neurônios e de células da glia. É formada de três regiões distintas na substância cinzenta – ficam ressaltadas diferentes tons de azul.</p><p>A região mais próxima da substância branca é a camada granular, formada por grande quantidade de pequenos neurônios dispostos compactamente. A região seguinte é formada por enormes neurônios com citoplasmas bem corados e facilmente visualizáveis. São as células de Purkinje. A camada mais externa de cada folha é a camada molecular, que possui relativamente poucos corpos celulares de neurônios.</p><p>substância branca</p><p>A substância branca tem muitas fibras, pois é o local por onde passam inúmeros axônios. Além disto há núcleos de células da glia. (região após a coloração mais escura, rosa)</p><p>nervo</p><p>São conjuntos de feixes de fibras nervosas. A fibra</p><p>nervosa é composta pelo conjunto de um ou mais axônios e suas células envoltoras.</p><p>O número de fibras nervosas de um nervo varia muito, desde algumas dezenas até milhares. Os nervos mais calibrosos são constituídos de vários fascículos, isto é, de vários subconjuntos de fibras; pode se dizer que muitos nervos de maior calibre são constituídos de vários nervos de menor calibre.</p><p>As fibras nervosas presentes nos nervos podem ser de três tipos:</p><p>1 – contêm axônios de neurônios multipolares situados na medula espinal, que irão inervar fibras musculares esqueléticas.</p><p>2 – contêm axônios sensoriais de neurônios pseudounipolares que trazem informação da periferia para a medula espinhal, dirigindo-se aos gânglios sensitivos.</p><p>3 – contêm axônios do sistema nervoso autônomo (veja mais adiante neste módulo) que se dirigem a um gânglio nervoso do sistema autônomo.</p><p>Os nervos frequentemente transportam os três tipos de fibras simultaneamente.</p><p>Há várias diferenças entre as fibras nervosas do sistema nervoso central e as do sistema nervoso periférico:</p><p>1 – as células que envolvem os axônios no SNC são oligodendrócitos, enquanto que no SNP são células chamadas células de Schwann. Cada célula de Schwann envolve um pequeno trecho de um axônio de modo que os axônios são envolvidos por longas fileiras de células de Schwann.</p><p>2 – no SNC os oligodendrócitos revestem continuadamente os axônios, enquanto que no SNP há um pequeno intervalo entre uma célula de Schwann e a seguinte. Este pequeno espaço, de grande significado fisiológico, se denomina nó de Ranvier.</p><p>3 – os nervos são revestidos por tecido conjuntivo e existe tecido conjuntivo no interior dos nervos.</p><p>Da mesma forma como no SNC, as células envoltoras dos axônios do SNP podem ou não produzir mielina. Desta maneira, existem tanto no SNC como no SNP fibras nervosas mielínicas e amielínicas.</p><p>Os nervos podem ser constituídos de associações de fibras mielínicas e amielínicas, ou do amplo predomínio de um destes tipos ou constituídos somente por um dos tipos.</p><p>epineuro</p><p>O epineuro, observe que, por se tratar de um nervo calibroso, além de revestir o nervo externamente o epineuro envolve seus vários fascículos.</p><p>perineuro</p><p>O perineuro envolve cada fascículo e, no caso de nervos delgados como o apontado pela seta, atua como revestimento externo do nervo. O perineuro é constituído por uma camada delgada e compacta de células achatadas.</p><p>revisão</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image1.jpeg</p>

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