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<p>Profª Ivanes Mattos</p><p>Contabilidade Internacional</p><p>Aula 2</p><p>Estrutura conceitual</p><p>Documentação indicadora de conceitos e</p><p>diretrizes que direciona a elaboração de</p><p>demonstrações contábil-financeiras</p><p>International Accounting</p><p>Standards Committee</p><p>(IASC) — Comissão de</p><p>Normas Internacionais</p><p>de Contabilidade</p><p>(atual IASC)</p><p>Emite os pronunciamentos IAS/IFRS</p><p>Vvadyab Pico/Shutterstock</p><p>No Brasil: Conselho Federal de Contabilidade</p><p>(CFC) – Resolução n. 1.374/2011, da Norma</p><p>Brasileira de Contabilidade Técnica Geral</p><p>(NBC TG)</p><p>Marco regulatório mais importante para a</p><p>regulação da estruturação e divulgação de</p><p>relatórios contábil-financeiros</p><p>Essa normativa implantou a estrutura</p><p>conceitual para a elaboração e divulgação</p><p>de relatório contábil-financeiro</p><p>A Resolução n. 1.374/2011 é dividida em</p><p>quatro capítulos</p><p>Capítulo 1 – “Objetivo da elaboração e</p><p>divulgação de relatório contábil-financeiro</p><p>de propósito geral”</p><p>Capítulo 3 – “Características qualitativas da</p><p>informação contábil-financeira útil”</p><p>Os capítulos de n. 2 e 4 ainda carecem de</p><p>revisão e complemento pelo CPC – Comitê</p><p>de Pronunciamentos Contábeis</p><p>O objetivo da Resolução n. 1.374/2011 “é</p><p>“ter bases sólidas para normas contábeis</p><p>futuras que sejam baseadas em princípios,</p><p>tenham consistência interna e possam</p><p>convergir para a adoção internacional pelo</p><p>maior número de países” (Müller, 2019)</p><p>O Capítulo 1 da Resolução 1.374/2011 é</p><p>dividido em três partes:</p><p>objetivo do relatório contábil-financeiro de</p><p>propósito geral</p><p>recursos econômicos, reinvindicações e</p><p>suas mudanças</p><p>performance financeira refletida pelo</p><p>regime de competência e fluxos de caixa</p><p>O Capítulo 3 da Resolução 1.374/2011 trata</p><p>das características qualitativas da</p><p>informação contábil-financeira</p><p>Características qualitativas fundamentais:</p><p>relevância e representação fidedigna</p><p>Característica qualitativa de melhora:</p><p>comparabilidade, verificabilidade,</p><p>tempestividade e compreensibilidade</p><p>Segundo a Resolução, a estrutura conceitual</p><p>aborda:</p><p>o objetivo da elaboração e divulgação do</p><p>relatório contábil-financeiro</p><p>as características qualitativas da informação</p><p>contábil-financeira útil</p><p>a definição, o reconhecimento e a mensuração</p><p>dos elementos a partir dos quais as</p><p>demonstrações contábeis são elaboradas</p><p>os conceitos de capital e de manutenção de</p><p>capital</p><p>Segundo a resolução, as finalidades da estrutura</p><p>conceitual são:</p><p>auxiliar o desenvolvimento de novos</p><p>pronunciamentos técnicos, interpretações e</p><p>orientações e a revisão dos já existentes</p><p>auxiliar os responsáveis pela elaboração das</p><p>demonstrações contábeis a desenvolver</p><p>políticas contábeis consistentes</p><p>promover a harmonização das normas</p><p>contábeis e dos procedimentos relacionados à</p><p>apresentação das demonstrações financeiras</p><p>Os relatórios</p><p>financeiros fornecem</p><p>informação para</p><p>auxiliar investidores,</p><p>credores, órgãos</p><p>governamentais e</p><p>agentes financeiros</p><p>Relatório contábil financeiro de</p><p>propósito geral</p><p>Golden Sikorka/Shutterstock</p><p>Fornecer informações contábil-financeiras</p><p>tempestivas acerca da entidade que</p><p>reporta essa informação</p><p>Fornecer, tempestivamente,</p><p>informações suficientes para a</p><p>tomada de decisões que envolvem</p><p>comprar, vender ou manter participações</p><p>Apresentar a performance financeira</p><p>das empresas que estará refletida pelo</p><p>regime de competência e fluxos de caixa</p><p>Objetivos do relatório contábil financeiro de</p><p>propósito geral</p><p>3D Character/Shutterstock</p><p>Ajuste ao valor presente</p><p>A Lei n. 11.638/2007</p><p>tornou obrigatória a</p><p>necessidade de realizar</p><p>os ajustes dos itens</p><p>patrimoniais a valor</p><p>presente na escrituração</p><p>contábil para demonstrar</p><p>o valor real da operação na data de emissão</p><p>do demonstrativo financeiro</p><p>Dhaka Vector Studio/Shutterstock</p><p>Pronunciamento técnico CPC n. 12 que trata de</p><p>ajuste a valor presente</p><p>Ajuste ao valor presente – AVP deve ser feito</p><p>em todos os elementos do ativo e do passivo</p><p>de longo prazo e todos os demais elementos</p><p>patrimoniais de curto prazo</p><p>Iconic Bestiary/Shutterstock</p><p>Valor presente (present value): utilizado para</p><p>atualizar o valor do dinheiro no tempo,</p><p>considerando inflação, juros e desvalorização</p><p>da moeda, por exemplo</p><p>Valor justo (fair value): o valor pelo qual um</p><p>ativo pode ser negociado ou uma dívida ser</p><p>quitada pelo seu valor real, por acordo entre</p><p>as partes interessadas</p><p>Valor presente e valor justo</p><p>Cálculos de ajuste a valor</p><p>presente</p><p>Este ajuste tem como</p><p>objetivo trazer para o</p><p>valor atual os direitos</p><p>e as obrigações –</p><p>ativo e passivo – da</p><p>empresa que serão</p><p>realizados ou exigidos</p><p>em uma data futura</p><p>Ajuste ao valor presente</p><p>Bilanol/Shutterstock</p><p>Na fórmula M = P/ (1 + i)n, em que:</p><p>P = principal ou valor presente (PV =</p><p>present value)</p><p>M = montante ou valor futuro (FV = future</p><p>value)</p><p>i = taxa</p><p>n = tempo</p><p>Valor justo</p><p>Este assunto está previsto</p><p>no Pronunciamento</p><p>Técnico CPC 46</p><p>Valor justo:</p><p>“O preço que seria</p><p>recebido pela venda de</p><p>um ativo ou que seria</p><p>pago pela transferência de um passivo, em</p><p>uma transação não forçada, entre os</p><p>envolvidos na data da mensuração”</p><p>Sira Anamwong/Shutterstock</p><p>A NBC 46 prevê algumas situações em que pode</p><p>ser utilizada a negociação pelo valor justo, tais</p><p>como:</p><p>títulos e valores mobiliários</p><p>derivativos</p><p>combinações de negócios</p><p>reavaliação de ativos</p><p>reconhecimento de receitas</p><p>propriedades para investimentos</p><p>ativos biológicos</p><p>Para o cálculo do valor justo, deve-se</p><p>considerar o preço que seria rido pela venda</p><p>de um ativo ou pago ecebpela transferência</p><p>de um passivo em uma</p><p>transação não forçada no</p><p>mercado principal na data</p><p>de mensuração nas</p><p>condições atuais de mercado</p><p>Mensuração</p><p>Ivelin Radkov/Shutterstock</p><p>Estoques</p><p>Norma Reguladora – IAS</p><p>2 (CPC 16) – avaliação e</p><p>apresentação de estoques</p><p>no contexto do sistema</p><p>de custo histórico</p><p>Lana U/Shutterstock</p><p>Segundo a IAS 2, os</p><p>estoques são ativos e:</p><p>mantidos para venda</p><p>no curso normal dos</p><p>negócios</p><p>em processo de produção para venda</p><p>na forma de materiais ou suprimentos a serem</p><p>consumidos ou transformados no processo de</p><p>produção ou na prestação de serviços</p><p>Estoques</p><p>G</p><p>o</p><p>ro</p><p>d</p><p>en</p><p>ko</p><p>ff/</p><p>S</p><p>h</p><p>u</p><p>ttersto</p><p>ck</p><p>Custos de aquisição</p><p>Custos de transformação</p><p>Custos fixos indiretos que devem ser</p><p>alocados às unidades produzidas baseadas</p><p>na capacidade normal de produção</p><p>Itens que compõem o estoque</p><p>PEPS – primeiro que entra, primeiro que sai</p><p>MPM – custo médio (média ponderável)</p><p>ponderável</p><p>UEPS – último que entra, primeiro que sai</p><p>Métodos de avaliação dos estoques e custos</p><p>Yayayoyo/Shutterstock</p>

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