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<p>1</p><p>a</p><p>n i g á P</p><p>Curso de Habilitação de Sargentos</p><p>LEGISLAÇÃO</p><p>INSTITUCIONAL</p><p>4ª Edição - 2024</p><p>2</p><p>Espírito Santo. Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social.</p><p>Polícia Militar do Espírito Santo. Apostila de Legislação Institucional: Polícia Militar</p><p>do Espírito Santo/Espírito Santo. 4. ed. - Vitória: PMES, 2024.</p><p>XXX p.: il, 22cm</p><p>1. Segurança Pública 2. Polícia Militar. I. Legislação Institucional.</p><p>3</p><p>Mensagem do Diretor</p><p>xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx</p><p>xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx</p><p>xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx</p><p>xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx</p><p>GLARISTON FONSECA NASCIMENTO – CEL QOCPM</p><p>Diretor de Educação da PMES</p><p>4</p><p>Mensagem do Comandante da APM/ES</p><p>xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx</p><p>xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx</p><p>xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx</p><p>xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx</p><p>FLAVIO RIBEIRO CAVATTI – Ten CEL QOCPM</p><p>Comandante da APM/ES</p><p>5</p><p>Sumário</p><p>1. CAPÍTULO 1: ESTATUTO DOS MILITARES ESTADUAIS 6</p><p>1.1. Lei Estadual nº 3.196/1978 6</p><p>1.2. Mapa de Competência dos Subtenentes e Sargentos 69</p><p>2. CAPÍTULO 2: REMUNERAÇÃO_________________________________________73</p><p>2.1. Lei Complementar nº 420/2007 ______73</p><p>3. CAPÍTULO 3: PROMOÇÃO 88</p><p>3.1. Lei Complementar nº 911/2019 88</p><p>3.2. Quadro Esquemático do cálculo de ATDP 113</p><p>4. CAPÍTULO 4: SERVIÇO VOLUNTÁRIO DE INATIVIDADE 115</p><p>4.1. Lei Complementar n° 617/2012 115</p><p>5. CAPÍTULO 5: MEDALHA VALOR POLICIAL MILITAR 119</p><p>5.1. Decreto nº 5059-R/2022 119</p><p>5.2. Portaria PMES nº 1036-R/2022 125</p><p>6. CAPÍTULO 6: INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE SERVIÇO 137</p><p>6.1. Lei nº 8.279/2006 137</p><p>6.2. Portaria PMES nº 754-R/2018 138</p><p>Referências Bibliográficas 140</p><p>6</p><p>1. Capítulo 1: Estatuto dos Militares do Espírito Santo</p><p>Neste capítulo será abordado o Estatuto dos Militares do Espírito Santo</p><p>(Lei nº 3196, de 09/01/1978), no que se refere à situação funcional,</p><p>hierarquia e disciplina, valor, ética, deveres e compromisso, crimes</p><p>militares, transgressões disciplinares e processos administrativo-</p><p>disciplinares, bem como direitos (remuneração, férias, licenças e</p><p>outros afastamentos), situação de ausência, deserção,</p><p>desaparecimento, extravio, falecimento, transferência para a reserva</p><p>remunerada e reforma, demissão, tempo de efetivo serviço e anos de</p><p>serviço e o sistema de previdência dos militares estaduais (atualizada pelas</p><p>LC nº 943/2020 e nº 1030/2023 e nº 1082/2024 que alterou a Lei nº</p><p>3.196/1978).</p><p>1.1 Lei nº 3.196, de 09 de janeiro de 1978</p><p>GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO</p><p>Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte</p><p>Lei, à exceção do parágrafo único do art. 6º; da expressão “a pedido do</p><p>interessado” contida no art. 28; do § 4º do art. 88; parágrafo único do art. 91;</p><p>§ 4º do art. 99 e parágrafo único do art. 128.</p><p>Art. 1º O presente Estatuto regula a situação, as obrigações, e os deveres,</p><p>direitos e prerrogativas dos policiais militares da Polícia Militar do Estado do</p><p>Espírito Santo.</p><p>Art. 2º A Polícia Militar, subordinada operacionalmente ao Secretário de</p><p>Estado da Segurança Pública, é uma instituição destinada à manutenção da</p><p>ordem pública no Estado, sendo considerada força auxiliar, reserva do</p><p>Exército.</p><p>Art. 3º Os integrantes da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo, em razão</p><p>de sua destinação constitucional, formam uma categoria especial de</p><p>servidores públicos do Estado e são denominados policiais militares (PM).</p><p>§ 1º Os policiais militares encontram-se em uma das seguintes situações:</p><p>a) na ativa:</p><p>I – os policiais militares de carreira;</p><p>II – os incluídos na PM, voluntariamente, durante os prazos a que se obrigaram</p><p>a servir;</p><p>III – os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando</p><p>convocados;</p><p>IV – os alunos de órgãos de formação de policiais militares da ativa;</p><p>7</p><p>b) na inatividade:</p><p>I – na reserva remunerada, quando pertencem à reserva da Polícia Militar e</p><p>percebem remuneração do Estado, porém sujeitos ainda, à prestação de</p><p>serviços na ativa, mediante convocação;</p><p>II – reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores,</p><p>estão dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa mas</p><p>continuam perceber a remuneração do Estado.</p><p>§ 2º Os policiais militares de carreira são os que, no desempenho voluntário e</p><p>permanente do serviço policial militar, tem vitaliciedade assegurada ou</p><p>presumida.</p><p>Art. 4º O serviço policial militar consiste no exercício de atividades inerentes à</p><p>Polícia Militar e compreende todos os encargos previstos na legislação</p><p>específica relacionados com a manutenção da ordem pública no Estado.</p><p>Art. 5º A carreira policial militar é caracterizada por atividades continuada e</p><p>inteiramente devotadas às finalidades precípuas da Polícia Militar,</p><p>denominada atividade policial militar.</p><p>§ 1º A carreira policial militar é privativa do pessoal da ativa, inicia-se com o</p><p>ingresso na Polícia Militar e obedece às diversas seqüências de graus</p><p>hierárquicos.</p><p>§ 2º É privativa de brasileiro nato a carreira de Oficial da Polícia Militar do</p><p>Espírito Santo.</p><p>§ 3º Constitui requisito indispensável para ingressar no Quadro de Oficiais</p><p>Policiais Militares (QOPM) a conclusão do Curso de Formação de Oficiais</p><p>(CFO).</p><p>Art. 6º São equivalentes as expressões “na ativa”, “da ativa”, “em serviço</p><p>ativo”, “em serviço na ativa”, “em serviço”, “em atividade, ou “em atividade</p><p>policial militar” conferidas aos policiais militares no desempenho de cargo,</p><p>comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade policial</p><p>militar ou considerada de natureza policial militar na Polícia Militar, nas</p><p>organizações policiais militares, bem como em outros órgãos governamentais,</p><p>quando previsto em lei ou regulamento.</p><p>Parágrafo único. (Vetado).</p><p>Art. 7º A condição jurídica dos policiais militares é definida pelos dispositivos</p><p>constitucionais que lhes forem aplicáveis por este Estatuto e pela legislação</p><p>que lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem deveres e</p><p>obrigações.</p><p>Art. 8º O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber:</p><p>I – aos policiais militares da reserva remunerada e reformados;</p><p>II – aos capelães policiais militares.</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR</p><p>Art. 9º O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros, sem</p><p>distinção de raça ou crença religiosa, mediante incorporação, matrícula ou</p><p>nomeação e observados as condições prescritas em lei e regulamentos da Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a7</p><p>8</p><p>Corporação.</p><p>Art. 9º Os ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros, sem</p><p>distinção de raça ou crença religiosa mediante incorporação, matrícula ou</p><p>nomeação e observado o limite máximo de 25 (vinte e cinco) anos de idade,</p><p>além de outras condições prescritas em lei e regulamentos da Corporação.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>Art. 9º O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros, sem</p><p>distinção de raça ou crença religiosa, mediante incorporação, matrícula ou</p><p>nomeação e observado o limite máximo de 25 (vinte e cinco) anos de idade,</p><p>além de outras condições prescritas em lei e regulamentos da Corporação.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.492, de 15 de outubro de 1982)</p><p>Parágrafo único Em se tratando de incorporação ou nomeação,</p><p>ou</p><p>graduação. (Redação dada pela Lei nº 3.841, de 08 de maio de 1986)</p><p>§ 3º O Policial Militar com direito a licença especial poderá optar pela</p><p>percepção, em caráter permanente, de uma gratificação de assiduidade,</p><p>correspondente a 5% (cinco por cento) do soldo do seu posto ou graduação,</p><p>respeitado o limite de 15% (quinze por cento): (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 90, de 27 de dezembro de 1996).</p><p>I – O policial militar que já atingiu o limite de 15% (quinze por cento) ou mais,</p><p>não fará jus a novos percentuais, garantido-se o direito adquirido até a data</p><p>da vigência desta Lei; (Redação dada pela Lei Complementar nº 90, de 27 de</p><p>dezembro de 1996).</p><p>II – A gratificação de assiduidade para o decênio em curso, na data da</p><p>promulgação desta Lei, será calculada proporcionalmente e de forma mista;</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 90, de 27 de dezembro de 1996).</p><p>III – Para aplicação do disposto no inciso anterior será considerado o</p><p>percentual de 25% (vinte e cinco por cento) para os anos já trabalhados e de</p><p>5% (cinco por cento) para os anos já trabalhados até a complementação de</p><p>decênio. (Redação dada pela Lei Complementar nº 90, de 27 de dezembro</p><p>de 1996).</p><p>§ 3º O Policial Militar com direito a licença especial poderá optar pela</p><p>percepção em caráter permanente, de uma gratificação de assiduidade,</p><p>correspondente a 5% (cinco por cento) do soldo do seu posto ou graduação,</p><p>respeitado o limite de 15% (quinze por cento). (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 124, de 10 de julho de 1998).</p><p>§ 3º O policial militar com direito a licença especial poderá optar pela</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a3</p><p>0</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#art2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#art2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec901996.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec901996.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec901996.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec901996.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec901996.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec901996.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec901996.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec901996.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec1241998.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec1241998.html#a1</p><p>31</p><p>percepção em caráter permanente, e uma gratificação de assiduidade,</p><p>correspondente a 2% (dois por cento) do soldo do seu posto ou graduação,</p><p>respeitado o limite de 15% (quinze por cento), com a integração da mesma</p><p>vantagem concedida anteriormente sob regime jurídico diverso. (Redação</p><p>dada pela Lei Complementar nº 139, de 15 de janeiro de 1999).</p><p>§ 4º Não interrompe o exercício, para efeito do disposto neste artigo, o</p><p>afastamento em virtude de: (Redação dada pela Lei nº 3.841, de 08 de maio</p><p>de 1986) (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 80, de 29 de</p><p>fevereiro de 1996)</p><p>I – licença à gestante; (Dispositivo incluído pela Lei nº 3.841, de 08 de maio de</p><p>1986) (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 80, de 29 de fevereiro</p><p>de 1996)</p><p>II – casamento; (Dispositivo incluído pela Lei nº 3.841, de 08 de maio de</p><p>1986) (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 80, de 29 de fevereiro</p><p>de 1996)</p><p>III – férias; (Dispositivo incluído pela Lei nº 3.841, de 08 de maio de</p><p>1986) (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 80, de 29 de fevereiro</p><p>de 1996)</p><p>IV – licença especial; (Dispositivo incluído pela Lei nº 3.841, de 08 de maio de</p><p>1986) (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 80, de 29 de fevereiro</p><p>de 1996)</p><p>V – licença decorrente de acidente de trabalho; (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>nº 3.841, de 08 de maio de 1986) (Dispositivo revogado pela Lei Complementar</p><p>nº 80, de 29 de fevereiro de 1996)</p><p>VI – licença decorrente de doença profissional; (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>nº 3.841, de 08 de maio de 1986) (Dispositivo revogado pela Lei Complementar</p><p>nº 80, de 29 de fevereiro de 1996)</p><p>VII – licença para tratamento de saúde própria ou de pessoa da família, até</p><p>o número de 100 (cem) dias durante o decênio; (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>nº 3.841, de 08 de maio de 1986) (Dispositivo revogado pela Lei Complementar</p><p>nº 80, de 29 de fevereiro de 1996)</p><p>VIII – ficar à disposição do órgão da administração federal, estadual ou</p><p>municipal, com ou sem ônus para a Polícia Militar. (Dispositivo incluído pela</p><p>Lei nº 3.841, de 08 de maio de 1986) (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 80, de 29 de fevereiro de 1996)</p><p>§ 5º A concessão de licença especial ou gratificação de assiduidade é da</p><p>competência do Comandante Geral da Polícia Militar. (Redação dada pela</p><p>Lei nº 3.841, de 08 de maio de 1986)</p><p>§ 6º A gratificação de assiduidade, prevista neste artigo não é devida ao</p><p>policial militar que, após completado o decênio, tenha sido beneficiado pelo</p><p>gozo de licença especial ou pela contagem em dobro da licença não gozada.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.841, de 08 de maio de 1986)</p><p>§ 6º A gratificação de assiduidade devida aos da ativa (vetado) da PM,</p><p>prevista neste artigo, não é devida ao policial-militar que, após completado o</p><p>decênio, tenha sido beneficiado pelo gozo de licença especial, pela Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a3</p><p>1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec1391999.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec1391999.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec0801996.html#revoga</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a2</p><p>32</p><p>remuneração percebida em razão da opção ou pelo não afastamento do</p><p>serviço, ou pela contagem em dobro do período relativo à licença não</p><p>gozada. (Redação dada pela Lei nº 3.917, de 22 de dezembro de 1986)</p><p>Art. 66 A licença para tratar de interesse particular é a autorização para</p><p>afastamento total do serviço, concedida ao policial militar com mais de 10</p><p>(dez) anos de efetivo serviço, que a requerer com aquela finalidade.</p><p>§ 1º A licença será sempre concedida com prejuízo da remuneração e da</p><p>contagem de tempo de efetivo serviço.</p><p>§ 2º A concessão de licença para tratamento de interesse particular é</p><p>regulada pelo Comandante Geral da Polícia Militar, de acordo com o</p><p>interesse do serviço.</p><p>Art. 67 As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições</p><p>estabelecidas neste artigo.</p><p>§ 1º A interrupção da licença especial e da licença para tratar de interesse</p><p>particular poderá ocorrer:</p><p>a) em caso de mobilização e estado de guerra;</p><p>b) em caso de decretação de estado de sitio;</p><p>c) para cumprimento de sentença que importe na restrição da liberdade</p><p>individual;</p><p>d) para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulado pelo</p><p>Comandante Geral da Polícia Militar; e</p><p>e) em caso de pronúncia em processo, criminal ou indicação em inquérito</p><p>policial militar, a juízo da autoridade que efetivou a pronúncia ou</p><p>a indiciação.</p><p>§ 2º A interrupção de licença para tratamento de saúde de pessoa da família,</p><p>para cumprimento de pena disciplinar que importe em restrição da liberdade</p><p>individual será regulada na legislação da Polícia Militar.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS PRERROGATIVAS</p><p>Art. 68 As prerrogativas dos policiais militares são constituídas pelas honras,</p><p>dignidades e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos.</p><p>Parágrafo único São prerrogativas dos policiais militares:</p><p>a) uso de título, uniformes, distintivos, insígnias emblemas da Polícia Militar</p><p>correspondente no posto ou graduação;</p><p>b) honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em Leis</p><p>e regulamentos;</p><p>c) cumprimentos de pena de prisão ou detenção em organização policial</p><p>militar da própria Corporação cujo comandante chefe ou diretor tenha</p><p>precedência hierárquica sobre o punido; e</p><p>d) julgamento em foro especial, nos crimes militares. Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a3</p><p>2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI39171986.html#a1</p><p>33</p><p>Art. 69 Somente em caso de flagrante delito o policial militar poderá ser preso</p><p>por autoridade policial, ficando esta obrigada a entregá-lo imediatamente à</p><p>autoridade policial militar mais próxima, só podendo retê-lo na delegacia ou</p><p>posto policial, durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.</p><p>§ 1º Cabe ao Comandante Geral a iniciativa de responsabilizar a autoridade</p><p>policial que não cumprir o disposto neste artigo e que maltratar ou consentir</p><p>que seja maltratado qualquer preso policial militar ou não lhe der o tratamento</p><p>devido ao seu posto ou graduação.</p><p>§ 2º Se, durante o processo em julgamento no foro civil, houver perigo de vida</p><p>para qualquer preso policial militar, o Comandante Geral da Polícia Militar</p><p>providenciará os entendimentos com a autoridade judiciária visando à</p><p>guarda dos pretórios ou tribunais por força policial militar.</p><p>Art. 70 Os policiais militares da ativa, no exercício de funções policiais militares</p><p>são dispensados do serviço de júri na Justiça Civil e do serviço na Justiça</p><p>Eleitoral.</p><p>SEÇÃO ÚNICA</p><p>DO USO DOS UNIFORMES DA POLÍCIA MILITAR</p><p>Art. 71 Os uniformes da Polícia Militar com seus distintivos, insígnias e emblemas,</p><p>são privativos dos policiais militares e representam o símbolo da autoridade</p><p>policial militar com as prerrogativas que lhe são inerentes.</p><p>Parágrafo único Constituem crimes previstos na legislação específica o</p><p>desrespeito aos uniformes, distintivos, insígnias e emblemas policiais militares,</p><p>bem como o seu uso por quem a eles não tiver direito.</p><p>Art. 72 O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem</p><p>como os. modelos, descrição, composição, peças acessórias e outras</p><p>disposições são estabelecidas na regulamentação específica da Polícia</p><p>Militar.</p><p>§ 1º É proibido ao policial militar</p><p>o uso dos uniformes:</p><p>a) em manifestação de caráter político-partidária;</p><p>b) no estrangeiro, quando em atividades não relacionadas com a missão do</p><p>policial militar, salvo quando expressamente determinado ou autorizado;</p><p>c) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades militares e policiais</p><p>militares e, quando autorizado a cerimônias cívicas comemorativas de datas</p><p>nacionais ou a atos sociais solenes de caráter particular.</p><p>§ 2º Os policiais militares na inatividade, cuja conduta possa ser considerada</p><p>como ofensiva à dignidade da classe, poderão ser definitivamente proibidos</p><p>de usar uniformes por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar.</p><p>Art. 73 O policial militar fardado tem as obrigações correspondentes ao</p><p>uniforme que use e aos distintivos, emblemas ou às insígnias que ostente.</p><p>Art. 74 É vedado a qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes</p><p>ou ostentar distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a3</p><p>3</p><p>34</p><p>os adotados na Polícia Militar.</p><p>Parágrafo único São responsáveis pela infração das disposições deste artigo</p><p>os diretores ou chefes de repartições, organizações de qualquer natureza,</p><p>firma ou empregadores, empresas, institutos ou departamentos que tenham</p><p>adotado ou consentido que sejam usados uniformes ou ostentados distintivos,</p><p>insígnias ou emblemas que ofereçam semelhança com os adotados na Polícia</p><p>Militar ou que possam com eles ser confundidos.</p><p>TÍTULO IV</p><p>DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS</p><p>SEÇÃO I</p><p>DA AGREGAÇÃO</p><p>SEÇÃO I</p><p>DA AGREGAÇÃO E DA CESSÃO</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 845, de 20/12/2016)</p><p>Art. 75 A agregação é a situação na qual o policial militar da ativa deixa de</p><p>ocupar vaga na escala hierárquica de seu Quadro, nela permanecendo sem</p><p>número.</p><p>§ 1º O policial militar deve ser agregado quando:</p><p>a) for nomeado para cargo policial militar, policial ou, ainda, considerado de</p><p>natureza policial militar ou policial, em lei ou decreto, mesmo que não previsto</p><p>nos Quadros de Organização da Polícia Militar;</p><p>b) aguardar transferência “ex-offício” para a reserva remunerada, por ter sido</p><p>enquadrado em quaisquer dos requisitos que a motivam;</p><p>c) for afastado, temporariamente, do serviço ativo por motivo de:</p><p>I – ter sido julgado incapaz temporariamente, após um ano contínuo de</p><p>tratamento;</p><p>II – ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de</p><p>reforma;</p><p>III – haver ultrapassado um ano contínuo em licença para tratamento de</p><p>saúde própria;</p><p>IV – haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos em licença para tratar de</p><p>interesse particular;</p><p>V – haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos em licença para tratar de</p><p>saúde de pessoa da família; Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a3</p><p>4</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8452016.html#a1</p><p>35</p><p>VI – ter sido considerado oficialmente extraviado;</p><p>VII – haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção</p><p>previsto no Código Penal Militar, se oficial ou praça com estabilidade</p><p>assegurada;</p><p>VIII – como desertor, ter-se apresentado voluntariamente, ou ter sido</p><p>capturado e reincluído a fim de se ver processar;</p><p>IX – se ver processar, após ficar exclusivamente à disposição da Justiça Civil;</p><p>X – haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos sujeito o processo no foro</p><p>militar; (Dispositivo revogado pela Lei nº 3.406, de 18 de maio de 1981)</p><p>XI – ter sido condenado à pena restritiva de liberdade superior a 6 (seis) meses,</p><p>em sentença passada em julgado, enquanto durar a execução ou até ser</p><p>declarado indigno de pertencer à Polícia Militar ou com ela incompatível;</p><p>XII – ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não</p><p>eletivo, inclusive de administração indireta;</p><p>XIII – ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não</p><p>eletivo, inclusive de administração indireta;</p><p>XIV – ter se candidatado a cargo eletivo, desde que conte 5 (cinco) ou mais</p><p>anos de efetivo serviço; e</p><p>XV – ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto,</p><p>graduação, cargo ou função prevista no Código Penal Militar.</p><p>I – ter sido julgado incapaz temporariamente, após um ano contínuo de</p><p>tratamento; (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>II – ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de</p><p>reforma; (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>III – haver ultrapassado um ano contínuo em licença para tratamento de</p><p>saúde própria; (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>IV – haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos em licença para tratar de</p><p>interesse particular; (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de</p><p>1981)</p><p>V – haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos em licença tratar de saúde de</p><p>pessoa da família; (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de</p><p>1981)</p><p>VI – ter sido considerado oficialmente extraviado; (Redação dada pela Lei nº</p><p>3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>VII – haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção</p><p>previsto no Código Penal Militar, se oficial ou praça com estabilidade</p><p>assegurada; (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>VIII – como desertor, ter-se apresentado voluntariamente, ou ter sido</p><p>capturado e reincluído a fim de se ver processar; (Redação dada pela Lei nº</p><p>3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>IX – se ver processar, após, ficar exclusivamente à disposição da Justiça</p><p>Civil; (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981) Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a3</p><p>5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lei34061981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>36</p><p>X – ter sido condenado à pena restritiva de liberdade superior a 6 (seis) meses,</p><p>em sentença passada em julgado, enquanto durar a execução ou até ser</p><p>declarado indigno de pertencer à Polícia Militar ou com ela incompatível;</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>XI – ter passado à disposição de Secretaria de Estado, de órgãos do Governo</p><p>Federal e do Governo Estadual para exercer função de natureza civil;</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>XII – ter sido nomeado para qualquer cargo púbico civil temporário, não</p><p>eletivo, inclusive de administração</p><p>indireta; (Redação dada pela Lei nº 3.446,</p><p>de 16 de dezembro de 1981)</p><p>XIII – ter-se candidatado a cargo eletivo desde que conte 5 (cinco) ou mais</p><p>anos de efetivo serviço; e (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de</p><p>dezembro de 1981)</p><p>XIV – ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto,</p><p>graduação, cargo ou função prevista no Código Penal Militar; (Redação dada</p><p>pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>d) – o órgão competente para formalizar o respectivo processo tiver</p><p>conhecimento oficial do pedido de transferência do policial-militar para a</p><p>reserva. (Dispositivo incluído pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>§ 2º O policial militar agregado de conformidade com as alíneas “a” e “b”</p><p>do §1º continua a ser considerado, para todos os efeitos, como em serviço</p><p>ativo.</p><p>§ 3º A agregação do policial militar, a que se refere a alínea “a” e os incisos</p><p>XII e XIII da alínea “c” do §1º, é contada a partir da data de posse no novo</p><p>cargo até o regresso à Polícia Militar ou transferência ex-offício para a reserva</p><p>remunerada.</p><p>§ 4º A agregação do policial militar, a que se referem os incisos I, III, IV, V e X</p><p>da alínea “c” do §1º é contada a partir do primeiro dia após os respectivos</p><p>prazos e enquanto durar o respectivo evento.</p><p>§ 5º A agregação do policial militar a que se refere a alínea “b” e os incisos II,</p><p>VI, VII, VIII, IX, XI e XV da alínea “c” do §1º é contada a partir da data indicada</p><p>no ato que torna público o respectivo evento.</p><p>§ 6º A agregação de policial militar, a que se refere o inciso XIV da alínea “c”</p><p>do §1º é contada a partir da data do registro como candidato até sua</p><p>diplomação ou seu regresso à Polícia Militar, se não houver sido eleito.</p><p>§ 7º O policial militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares</p><p>concernentes às suas relações com outros policiais militares e autoridades</p><p>civis, salvo quando titular de cargo que lhe dê precedência funcional sobre</p><p>outros policiais militares mais graduados ou mais antigos.</p><p>§ 8º O Poder Executivo, dentro de 60 (sessenta) dias, baixará decreto</p><p>disciplinando a agregação dos policiais militares nos termos desta lei.</p><p>Art. 76 A agregação se faz por ato do Governador do Estado ou de</p><p>autoridade a que tenham sido delegados poderes para isso.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a3</p><p>6</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>37</p><p>Parágrafo único O policial militar agregado ficará adido, para efeito de</p><p>alterações e remuneração, à Organização Policial Militar que lhe for</p><p>designada, continuando a figurar no respectivo registro, sem número, no lugar</p><p>que até então ocupava, com a abreviatura “Ag” e anotações esclarecedoras</p><p>de sua situação.</p><p>Art. 76-A A remuneração do militar, em atividade fora do Poder Executivo do</p><p>Estado, nas situações previstas em lei ou decreto, será ressarcida pelo órgão</p><p>público, ao qual o militar prestará serviço, salvo se previsto no quadro</p><p>organizacional. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 460, de 31 de</p><p>outubro de 2008)</p><p>Art. 76-A A remuneração do militar, em atividade fora do Poder Executivo do</p><p>Estado, nas situações previstas em lei ou decreto, será ressarcida pelo órgão</p><p>público, ao qual o militar prestará serviço, salvo se previsto no quadro</p><p>organizacional. (Redação dada pela Lei Complementar nº 617, de 2 de</p><p>janeiro de 2012).</p><p>Art. 76-A A remuneração do militar, em atividade fora do Poder Executivo do</p><p>Estado, nas situações previstas em lei ou decreto, será ressarcida pelo órgão</p><p>público, ao qual o militar prestará serviço, salvo se previsto no quadro</p><p>organizacional ou se a cessão se der em função de contrapartida no âmbito</p><p>de convênio celebrado na área de segurança pública com órgão do Poder</p><p>Executivo Federal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 845, de 20 de</p><p>dezembro de 2016)</p><p>Art. 76-A A remuneração do militar, em atividade fora do Poder Executivo do</p><p>Estado, nas situações previstas em lei ou decreto, ressalvada a hipótese</p><p>prevista no art. 76-B, parágrafo único, desta Lei, será ressarcida pelo órgão</p><p>público ao qual o militar prestará serviços, salvo se previsto no quadro</p><p>organizacional ou se a cessão se der em função de contrapartida no âmbito</p><p>de convênio celebrado na área de segurança pública com órgão do Poder</p><p>Executivo Federal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 851, de 31 de</p><p>março de 2017).</p><p>Art. 76-B É vedada a cessão ou o emprego de militar da ativa aos diversos</p><p>órgãos da administração pública direta ou indireta das três esferas de</p><p>Governo, bem como aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público</p><p>e ao Tribunal de Contas, salvo se houver previsão no quadro organizacional</p><p>da corporação militar, se for hipótese de agregação prevista no art. 75 desta</p><p>Lei, ou se a cessão se der em função de contrapartida no âmbito de convênio</p><p>celebrado na área de segurança pública com órgão do Poder Executivo</p><p>Federal. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 845, de 20 de</p><p>dezembro de 2016) (Vide Lei Complementar nº 845, de 20 de dezembro de</p><p>2016).</p><p>Parágrafo único Fica autorizada a cessão de militar da ativa ao Poder</p><p>Judiciário e ao Ministério Público, por prazo determinado, exclusivamente</p><p>para atender a necessidades específicas dessas instituições, observando-se</p><p>para tanto a celebração de convênio e o seguinte quantitativo máximo:</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 851, de 31 de março de 2017).</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a3</p><p>7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec4602008.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec4602008.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6172012.html#a12</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6172012.html#a12</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8452016.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8452016.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8512017.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8512017.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8452016.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8452016.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8452016.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8452016.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8512017.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8512017.html#a1</p><p>38</p><p>I – até 20 (vinte) militares para atender ao Tribunal de Justiça;</p><p>II – até 20 (vinte) militares para atender ao Ministério Público.</p><p>SEÇÃO II</p><p>DA REVERSÃO</p><p>Art. 77 Reversão é o ato pelo qual o policial militar agregado retorna ao</p><p>respectivo Quadro, tão logo cesse o motivo que determinou a sua</p><p>agregação, voltando a ocupar o lugar que lhe competir na respectiva escala</p><p>numérica na primeira vaga que ocorrer.</p><p>Parágrafo único Em qualquer tempo poderá ser determinada a reversão do</p><p>policial militar agregado, exceto nos casos previstos nos incisos I, II, III, VI, VII,</p><p>VIII, XI, XIV e XV da alínea “c” do §1º do art. 75.</p><p>Art. 78 A reversão será efetuada mediante ato do Governador do Estado ou</p><p>de autoridades às quais tenham sido delegados poderes para isso.</p><p>SEÇÃO III</p><p>DO EXCEDENTE</p><p>Art. 79 Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o</p><p>policial militar que: (Lei Complementar nº 271, de 25 de novembro de 2003).</p><p>I – tendo cessado o motivo que determinou a sua agregação, reverta ao</p><p>respectivo Quadro, estando com seu efetivo completo:</p><p>II – aguarda a colocação a que faz jus na escala hierárquica, após haver sido</p><p>transferido de Quadro, estando o mesmo com seu efetivo completo;</p><p>III – é promovido por bravura, sem haver vaga;</p><p>IV – é promovido indevidamente;</p><p>V – sendo o mais moderno na respectiva escala hierárquica, ultrapassa o</p><p>efetivo do seu Quadro, em virtude de promoção de outro policial militar em</p><p>ressarcimento de preterição;</p><p>VI – tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade</p><p>definitiva, retorna ao respectivo Quadro, estando com seu efetivo completo.</p><p>§ 1º O policial militar cuja situação é de excedente, salvo o indevidamente</p><p>promovido, ocupa a mesma posição relativa, em antiguidade, que lhe cabe</p><p>na escala hierárquica, com abreviatura “Excd” e receberá o número que lhe</p><p>competir, em consequência da primeira vaga que se verificar.</p><p>§ 2º O policial militar, cuja situação é de excedente, é considerado como em</p><p>efetivo serviço para todos os efeitos e concorre, respeitados os requisitos</p><p>legais, em igualdade de condições e sem nenhuma restrição, a qualquer</p><p>cargo policial militar, bem como à promoção.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a3</p><p>8</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2712003.html#a2</p><p>39</p><p>§ 3º O policial militar promovido por bravura sem haver vaga, ocupará a</p><p>primeira vaga aberta, deslocando o princípio de promoção a ser seguido</p><p>para a vaga seguinte.</p><p>§ 4º O policial militar promovido indevidamente só contará antiguidade e</p><p>receberá o número que lhe competir na escala hierárquica quando a vaga</p><p>que deverá preencher corresponder ao princípio pelo qual deveria ter sido</p><p>promovido, desde que satisfaça os requisitos para promoção.</p><p>SEÇÃO IV</p><p>DO AUSENTE E DO DESERTOR</p><p>Art. 80 É considerado ausente o policial militar que por mais de 24 (vinte e</p><p>quatro) horas consecutivas:</p><p>I – deixar de comparecer à sua organização policial militar sem comunicar</p><p>qualquer motivo de impedimento;</p><p>II – ausentar-se sem licença da Unidade onde serve ou local onde deve</p><p>permanecer.</p><p>Parágrafo único Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão</p><p>observadas as formalidades previstas em legislação específica.</p><p>Art. 81 O policial militar é considerado desertor nos casos previstos na</p><p>legislação penal militar.</p><p>SEÇÃO V</p><p>DO DESAPARECIMENTO E DO EXTRAVIO</p><p>Art. 82 É considerado desaparecido o policial militar da ativa que, no</p><p>desempenho de qualquer serviço, em viagem, em operações policiais</p><p>militares ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro ignorado por</p><p>mais de 8 (oito) dias.</p><p>Parágrafo único A situação de desaparecimento só será considerada quando</p><p>não houver indício de deserção.</p><p>Art. 83 O policial militar que, na forma do artigo anterior, permanecer</p><p>desaparecido por mais de 30 (trinta) dias, será oficialmente considerado</p><p>extraviado.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DO DESLIGAMENTO OU EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO</p><p>Art. 84 O desligamento ou exclusão do serviço ativo da Polícia Militar é feito</p><p>em consequência de:</p><p>I – transferência para a reserva remunerada;</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a3</p><p>9</p><p>40</p><p>II – reforma;</p><p>III – demissão;</p><p>IV – perda de posto e patente;</p><p>V – licenciamento; (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30</p><p>de dezembro de 2020)</p><p>VI – exclusão a bem da disciplina; (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>VII – deserção;</p><p>VIII – falecimento;</p><p>IX – extravio.</p><p>Parágrafo único O desligamento do serviço ativo será processado após a</p><p>expedição de ato do Governador do Estado, ou de autoridades as quais</p><p>tenham sido delegados poderes para isso.</p><p>Art. 85 A transferência para a reserva remunerada ou a reforma não isentam</p><p>o policial militar da indenização dos prejuízos causados à Fazenda Estadual ou</p><p>a terceiros, nem de pagamento das pensões decorrentes de sentença</p><p>judicial.</p><p>Art. 86 O policial militar da ativa, enquadrado em um dos incisos I, II e V do art.</p><p>84, ou demissionário a pedido, continuará no exercício de suas funções até ser</p><p>desligado da Organização Policial Militar em que serve.</p><p>Parágrafo único O desligamento da Organização Policial Militar em que serve</p><p>deverá ser feito após a publicação no Diário Oficial ou em Boletim, do ato</p><p>oficial correspondente, e não poderá exceder de 45 (quarenta e cinco) dias</p><p>da data da primeira publicação oficial.</p><p>Art. 86 O militar estadual da ativa, enquadrado em um dos incisos I e II do art.</p><p>84, ou demissionário a pedido, continuará no exercício de suas funções até ser</p><p>desligado da Organização Militar Estadual em que serve. (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Parágrafo único O desligamento da Organização Militar Estadual em que</p><p>serve deverá ser feito após a publicação no Diário Oficial ou em Boletim, do</p><p>ato oficial correspondente, no prazo estabelecido.</p><p>SEÇÃO I</p><p>DA TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA</p><p>Art. 87 A passagem do policial militar à situação de inatividade, mediante</p><p>transferência para a reserva remunerada, se efetua:</p><p>I – a pedido; e</p><p>II – ex-offício.</p><p>Art. 87 A passagem do Policial Militar à situação de inatividade, mediante</p><p>transferência para a Reserva Remunerada, se verificará “ex-ofício” ao</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a4</p><p>0</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>41</p><p>completar 30 (trinta) anos de serviço. (Redação dada pela Lei nº 4.010, de 21</p><p>de dezembro de 1987)</p><p>Parágrafo único Não sendo ocupante do último posto da hierarquia do seu</p><p>Quadro, o Militar Estadual que completar 30 (trinta) anos de efetivo serviço</p><p>prestado à corporação, não computando nesta contagem de tempo,</p><p>averbações a qualquer título, será promovido ao posto imediatamente</p><p>superior, antes de sua transferência para a reserva remunerada. (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 212, de 27 de novembro de 2001)</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>Art. 87 A passagem do militar à situação de inatividade, mediante</p><p>transferência para a reserva remunerada, se efetua: (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>I – a pedido; e (Redação dada pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>II – de</p><p>ofício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março</p><p>de 2020)</p><p>Art. 87-A A transferência para a reserva remunerada, a pedido, com</p><p>remuneração integral, será concedida, por meio de requerimento, ao militar</p><p>de carreira que contar, no mínimo, com os seguintes requisitos, de caráter</p><p>cumulativo: (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>I – 35 (trinta e cinco) anos de tempo de serviço; e (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>II – 25 (vinte e cinco) anos de tempo de atividade de natureza militar, que será</p><p>acrescido de 4 (quatro) meses a cada ano, a partir de 1º de janeiro de 2022,</p><p>até atingir 30 (trinta) anos. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943,</p><p>de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 87-B A transferência para a reserva remunerada, a pedido, com</p><p>remuneração proporcional ao tempo de serviço, será concedida, por meio</p><p>de requerimento, ao militar de carreira que contar, no mínimo, com os</p><p>seguintes requisitos, de caráter cumulativo: (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>I – 30 (trinta) anos de tempo de serviço; e (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>II – 25 (vinte e cinco) anos de tempo de atividade de natureza militar, que será</p><p>acrescido de 4 (quatro) meses a cada ano, a partir de 1º de janeiro de 2022,</p><p>até atingir 30 (trinta) anos. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943,</p><p>de 13 de março de 2020)</p><p>Parágrafo único O valor do provento na hipótese do caput será calculado da</p><p>seguinte forma: (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a4</p><p>1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2122001.html#a4</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2122001.html#a4</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2122001.html#a4</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>42</p><p>I – o valor do subsídio do seu posto ou graduação será dividido em cotas de</p><p>1/35 (um trinta e cinco avos); e (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº</p><p>943, de 13 de março de 2020)</p><p>II – o valor do provento na inatividade corresponderá a tantas cotas quantos</p><p>forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, sendo considerado</p><p>como 1 (um) ano a fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta)</p><p>dias. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>Art. 88 A transferência para a reserva remunerada a pedido ser[a concedida,</p><p>mediante requerimento, ao policial militar que contar, no mínimo, 30 (trinta)</p><p>anos de serviço. (Dispositivo revogado pela Lei nº 4.010, de 21 de dezembro</p><p>de 1987)</p><p>§ 1º No caso de o policial militar haver realizado qualquer curso ou estágio</p><p>superior a 6 (seis) meses, por conta do Estado, no estrangeiro, sem haver</p><p>decorrido 3 (três) anos de seu término, a transferência para a reserva só será</p><p>concedida mediante indenização de todas as despesas correspondentes à</p><p>realização do referido curso ou estágio, inclusive das diferenças de</p><p>vencimento. (Dispositivo revogado pela Lei nº 4.010, de 21 de dezembro de</p><p>1987)</p><p>§ 2º Não será concedida transferência para a reserva remunerada, a pedido,</p><p>ao policial militar: (Dispositivo revogado pela Lei nº 4.010, de 21 de dezembro</p><p>de 1987)</p><p>a) – que estiver respondendo a inquérito ou processo em qualquer jurisdição;</p><p>e (Dispositivo revogado pela Lei nº 4.010, de 21 de dezembro de 1987)</p><p>b) – que estiver cumprindo pena de qualquer natureza. (Dispositivo revogado</p><p>pela Lei nº 4.010, de 21 de dezembro de 1987)</p><p>§ 3º Os policiais militares da reserva remunerada poderão ser convocados</p><p>para o serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária,</p><p>por ato do Governador do Estado, desde que haja conveniência para o</p><p>serviço. (Dispositivo revogado pela Lei nº 4.010, de 21 de dezembro de 1987)</p><p>§ 4º Vetado.</p><p>Art. 89 A transferência para a reserva remunerada, ex-offício, verificar-se-á</p><p>sempre que o policial militar incidir nos seguintes casos:</p><p>I – atingir as seguintes idades limites: (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 321, de 17 de maio de 2005)</p><p>a) no Quadro de Oficiais PM (QOPM), no Quadro Técnico (QT) (em extinção),</p><p>no Quadro de Saúde (QS) e Praças:</p><p>POSTOS IDADE</p><p>Coronel PM 59 anos</p><p>Tenente Coronel PM 56 anos</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a4</p><p>2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec3212005.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec3212005.html#a75</p><p>43</p><p>Major PM 52 anos</p><p>Capitão e oficiais subalternos PM 48 anos</p><p>GRADUAÇÕES IDADE</p><p>Subtenente PM 56 anos</p><p>Primeiro Sargento PM 54 anos</p><p>Segundo Sargento PM 52 anos</p><p>Terceiro Sargento PM</p><p>51 anos</p><p>52 anos</p><p>Cabo e Soldado PM</p><p>51 anos</p><p>52 anos</p><p>a) Oficiais integrantes dos Quadro de Oficiais-Combatentes, Quadro de</p><p>Oficiais de Administração, Quadro de Oficiais-Músicos, Quadro de Oficiais da</p><p>Administração de Saúde, Quadro de Oficiais de Administração Músicos e</p><p>praças de quaisquer graduação e qualificação - 56 anos de idade; (Redação</p><p>dada pela Lei Complementar nº 212, de 27 de novembro de 2001).</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 321, de 17 de maio de 2005)</p><p>b) nos Quadros de Oficiais de Administração e de Oficiais Especialistas:</p><p>POSTOS IDADE</p><p>Capitão PM 56 anos</p><p>Primeiro Tenente PM 54 anos</p><p>Segundo Tenente PM 52 anos</p><p>b) Oficiais integrantes dos Quadro de Oficiais-Médicos, Quadro de Oficiais-</p><p>Dentistas, Quadro de Oficiais-Farmacêuticos/Bioquímicos, Quadro de Oficiais-</p><p>Enfermeiros, Quadro de Oficiais-Veterinários - 60 anos de idade. (Redação</p><p>dada pela Lei Complementar nº 212, de 27 de novembro de 2001). (Dispositivo</p><p>revogado pela Lei Complementar nº 321, de 17 de maio de 2005)</p><p>I-A – 3 (três) meses após o cumprimento dos requisitos para a transferência</p><p>para a reserva remunerada, a pedido, nos termos do art. 87-A desta</p><p>Lei; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a4</p><p>3</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2122001.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2122001.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2122001.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec3212005.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec3212005.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2122001.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2122001.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec3212005.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec3212005.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>44</p><p>II – ter ultrapassado ou vier a ultrapassar: (Dispositivo revogado pela Lei nº</p><p>4.010, de 21 de dezembro de 1987)</p><p>a) o oficial PM 35 (trinta e cinco) anos de serviço; (Dispositivo revogado pela</p><p>Lei nº 4.010, de 21 de dezembro de 1987)</p><p>b) o oficial PM 30 (trinta) anos de serviço e 8 (oito) anos no posto;</p><p>b) o Coronel PM 30 (trinta) anos de serviço e 4 (quarto) anos no posto,</p><p>exceção feita aos coronéis no exercício de cargos comissionados na Casa</p><p>Militar do Governador do Estado e Comandante Geral da Polícia Militar,</p><p>enquanto permanecerem nessa situação. (Redação dada pela Lei nº 3.842,</p><p>de 08 de maio de 1986) (Vide Lei nº 3.842, de 08 de maio de 1986) (Dispositivo</p><p>revogado pela Lei nº 4.010, de 21 de dezembro de 1987)</p><p>c) o oficial intermediário 6 (seis) anos no último posto da hierarquia do seu</p><p>Quadro, desde que conte 30 (trinta) anos de serviço; (Dispositivo revogado</p><p>pela Lei nº 4.010, de 21 de dezembro de 1987)</p><p>III – oficial considerado não habilitado para o acesso, em caráter definitivo, no</p><p>momento em que vier a ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro</p><p>de acesso;</p><p>IV – ultrapassar 2 (dois) anos contínuos ou não em licença para tratar de</p><p>interesse particular;</p><p>V – ultrapassar 2 (dois) anos contínuos. Em licença para tratamento de saúde</p><p>de pessoa de sua família;</p><p>VI – ser empossado em cargo público permanente estranho à sua carreira,</p><p>cujas funções sejam de magistério;</p><p>VII – ultrapassar 2 (dois) anos de afastamento, contínuos ou não, agregado</p><p>em virtude de ter sido empossado em cargo público civil temporário, não</p><p>eletivo, inclusive de administração indireta; e</p><p>VIII – ser diplomado em cargo eletivo na forma da alínea “b” do parágrafo</p><p>único do art. 50.</p><p>§ 1º A transferência para a reserva processar-se-á à medida que o policial</p><p>militar for enquadrado em um dos incisos deste artigo.</p><p>§ 2º O policial militar transferido compulsoriamente para a reserva</p><p>remunerada, nos termos das letras “b” e “c” do item II deste artigo, será</p><p>considerado como se contasse 35 (trinta e cinco) anos de efetivo exercício</p><p>para todos os fins e efeitos legais. (Dispositivo revogado pela Lei nº 4.010, de</p><p>21 de dezembro de 1987)</p><p>§ 3º A transferência para a reserva remunerada do policial militar,</p><p>enquadrado no inciso VI, será efetivada no posto ou graduação que tinha na</p><p>ativa, podendo acumular os proventos a que fizer jus na inatividade com</p><p>remuneração do cargo para que foi nomeado.</p><p>§ 4º A nomeação do policial militar para os cargos públicos de que tratam os</p><p>incisos VI e VII somente poderá ser feita:</p><p>a) pela autoridade federal competente, mediante requisição do Governador</p><p>do Estado, quando o cargo for da alçada federal;</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a4</p><p>4</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38421986.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38421986.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38421986.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI40101987.html#a5</p><p>45</p><p>b) pelo Governador do Estado ou mediante sua autorização, nos demais</p><p>casos.</p><p>§ 5º Enquanto permanecer no cargo de que trata o item VII:</p><p>a) é-lhe assegurada a opção entre o vencimento do cargo e a remuneração</p><p>do posto ou da graduação;</p><p>b) somente poderá ser promovido por Antiguidade;</p><p>c) o tempo de serviço é contado apenas para aquela promoção e para a</p><p>transferência para a inatividade.</p><p>Art. 90 Aos Oficiais do QOCPM (Quadro de Oficiais Capelães Policiais Militares)</p><p>que atingirem a idade de 60 (sessenta) anos</p><p>ou incidirem no caso previsto no</p><p>inciso 11 do art. 89 deste Estatuto, fica assegurada a transferência ex-</p><p>offício para a reserva remunerada, com direitos e vantagens previstos na</p><p>legislação policial militar.</p><p>Art. 90 O militar que passar à situação de inatividade mediante transferência</p><p>para a reserva remunerada, a pedido, com remuneração integral, e de ofício</p><p>na hipótese do inciso I-A do art. 89 desta Lei, terá calculado seu provento com</p><p>base no valor do subsídio do posto ou graduação e da referência,</p><p>correspondente à data de inatividade. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 1º Nas situações previstas nesta Lei, inclusive naquelas previstas no art. 87-B</p><p>e nos incisos III, IV, V, VI, VII e VIII do art. 89, referentes à transferência para a</p><p>inatividade com remuneração proporcional ao tempo de serviço, o provento</p><p>será calculado da seguinte forma: (Dispositivo incluído pela Lei Complementar</p><p>nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>I – o valor do subsídio do seu posto ou graduação será dividido em cotas de</p><p>1/35 (um trinta e cinco avos); e (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº</p><p>943, de 13 de março de 2020)</p><p>II – o valor do provento na inatividade corresponderá a tantas cotas quantos</p><p>forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, sendo considerado</p><p>como 1 (um) ano a fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta)</p><p>dias. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>§ 2º Se o militar tiver cumprido os requisitos para transferência para a reserva</p><p>remunerada, a pedido, e incidir em hipótese de transferência de ofício, a</p><p>remuneração na inatividade será integral. (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 3º A remuneração na inatividade é irredutível e deve ser revista</p><p>automaticamente na mesma data da revisão da remuneração dos militares</p><p>da ativa, para preservar o valor equivalente à remuneração do militar da ativa</p><p>do correspondente posto ou graduação. (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 90-A O tempo de serviço militar e o tempo de contribuição ao Regime</p><p>Geral de Previdência Social ou a regime próprio de previdência social terão</p><p>contagem recíproca para fins de inativação militar, e a compensação</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a4</p><p>5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>46</p><p>financeira será devida entre as receitas de contribuição referentes aos</p><p>militares e as receitas de contribuição referentes aos demais regimes.</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 90-B É vedada a contagem de tempo fictício, assim entendido a</p><p>contagem de tempo para fins de transferência para inatividade, sem que</p><p>tenha havido a efetiva prestação de serviço, cumulativamente, com o</p><p>recolhimento da respectiva contribuição prevista nesta Lei. (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 1º É vedada a averbação de tempo fictício referente ao período anterior à</p><p>incorporação. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>§ 2º A licença concedida ao militar com prejuízo da remuneração não será</p><p>computada para fins de tempo de serviço e de tempo de atividade militar.</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 91 Fica assegurado aos oficiais advogados do Quadro Técnico (em</p><p>extinção) lotados na Consultoria Jurídica da Polícia Militar, o direito de</p><p>promoção até o último posto previsto na hierarquia policial militar:</p><p>Parágrafo único Vetado.</p><p>Art. 92 O oficial da reserva remunerada poderá ser convocado para o serviço</p><p>ativo por ato do Governador do Estado para compor Conselho de</p><p>Justificação, para ser encarregado de Inquérito Policial Militar ou incumbido</p><p>de outros procedimentos administrativos, na falta de oficial da ativa em</p><p>situação hierárquica compatível com a do oficial envolvido.</p><p>§ 1º O oficial convocado nos termos deste artigo terá os direitos e deveres dos</p><p>da ativa de igual situação hierárquica, exceto quanto à promoção, a que</p><p>não concorrerá, e contará como acréscimo esse tempo de serviço.</p><p>§ 2º A convocação de que trata este artigo, terá a duração necessária ao</p><p>cumprimento da atividade que a ela deu origem, não devendo ser superior</p><p>ao prazo de 12 (doze) meses, dependerá da anuência do convocado e será</p><p>precedida de inspeção de saúde.</p><p>Art. 92-A O Praça da reserva remunerada poderá retornar ao serviço ativo,</p><p>voluntariamente, mediante convocação por ato do Governador do Estado,</p><p>por solicitação motivada do Secretário de Estado da Segurança Pública e</p><p>Defesa Social, para atuar prestando serviço de: (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 460, de 31 de outubro de 2008)</p><p>I – escolta e custódia;</p><p>II – defesa civil e segurança de perímetro de instalações de serviços públicos;</p><p>III – guarda de Organização Militar Estadual;</p><p>IV – segurança pessoal de autoridades;</p><p>V – procedimentos administrativos; e</p><p>VI – inteligência policial.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a4</p><p>6</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec4602008.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec4602008.html#a1</p><p>47</p><p>Parágrafo único O Praça da reserva remunerada, convocado nos termos</p><p>deste artigo, não integrará o quadro de militares da ativa; não concorrerá às</p><p>promoções, exceto “post-mortem”; submeterá às regras e deveres da</p><p>disciplina e hierarquia militar.</p><p>Art. 92-A Os militares, praças e oficiais da reserva remunerada poderão</p><p>retornar ao serviço ativo, voluntariamente, mediante convocação por ato do</p><p>Secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, para atuar</p><p>prestando serviços de natureza policial ou militar, em jornada semanal de 40</p><p>(quarenta) horas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 617, de 2 de</p><p>janeiro de 2012). (Vide Lei Complementar nº 617, de 2 de janeiro de 2012).</p><p>Art. 92-A Os militares, praças e oficiais da reserva remunerada poderão</p><p>retornar ao serviço ativo, voluntariamente, mediante convocação por ato do</p><p>Secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, autorizada</p><p>previamente e formalmente pelo Chefe do Poder Executivo ou pelo Secretário</p><p>de Estado do Governo, para atuar prestando serviços de natureza policial,</p><p>militar ou de saúde, em jornada semanal de 40 (quarenta)</p><p>horas. (Redação</p><p>dada pela Lei Complementar nº 951, de 6 de abril de 2020)</p><p>§ 1º O militar da reserva remunerada, convocado nos termos deste artigo, não</p><p>integrará o quadro de militares da ativa; não concorrerá às promoções,</p><p>exceto post-mortem; submeter-se-á às regras e deveres da disciplina e</p><p>hierarquia militar.</p><p>§ 2º Os praças convocados na forma deste artigo não poderão ser</p><p>empregados nos tipos e/ou processos de patrulhamento ostensivo, nas</p><p>atividades de combate a incêndios e, salvo em casos de calamidade pública,</p><p>na busca e salvamento.</p><p>§ 2º Os praças convocados na forma deste artigo não poderão ser</p><p>empregados nos tipos e/ou processos de patrulhamento ostensivo e nas</p><p>atividades de combate a incêndios, salvo prestando serviço: (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 871, de 8 de novembro de 2017)</p><p>I – de proteção e escolta de agentes públicos;</p><p>II – de segurança de perímetro e interior de instalações de serviços públicos;</p><p>III – de guarda de organização militar estadual;</p><p>IV – em atividades administrativas em geral nas organizações militares</p><p>estaduais;</p><p>V – de busca e salvamento, em casos de calamidade pública.</p><p>§ 2º Os militares, praças e oficiais, convocados na forma deste artigo, atuarão</p><p>prioritariamente em policiamento ostensivo, busca e salvamento e defesa</p><p>civil. (Redação dada pela Lei Complementar nº 951, de 6 de abril de 2020)</p><p>§ 3º Os oficiais convocados na forma deste artigo não poderão exercer cargo</p><p>ou função, exceto no desempenho de comissão, encargo ou missão.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a4</p><p>7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6172012.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6172012.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6172012.html#lec617</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9512020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9512020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8712017.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8712017.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9512020.html#a1</p><p>48</p><p>§ 3º Os oficiais convocados na forma deste artigo não poderão exercer cargo</p><p>ou função, devendo ser designados para prestação de serviços: (Redação</p><p>dada pela Lei Complementar nº 871, de 8 de novembro de 2017)</p><p>I – em comissão, encargo ou missão;</p><p>II – em atividades administrativas em geral nas organizações militares</p><p>estaduais;</p><p>III – de supervisão e coordenação das atividades previstas nos incisos I, II e V</p><p>do § 2º deste artigo.</p><p>§ 3º Os militares, praças e oficiais, convocados na forma deste artigo, não</p><p>poderão exercer cargo em comissão ou função gratificada. (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 951, de 6 de abril de 2020)</p><p>§ 4º O militar da reserva remunerada poderá ser convocado e cedido para -</p><p>órgão público Federal, Estadual ou Municipal, para prestação de atividades</p><p>previstas neste artigo, desde que sem ônus para a corporação cedente,</p><p>observando-se para tanto a celebração de convênio. (Dispositivo incluído</p><p>pela Lei Complementar nº 845, de 20 de dezembro de 2016).</p><p>§ 4º O militar da reserva remunerada poderá ser convocado e cedido para</p><p>órgão público Federal, Estadual ou Municipal, para prestação de atividades</p><p>previstas neste artigo, desde que sem ônus para a corporação cedente, com</p><p>exceção da compra de munição, observando-se para tanto a celebração de</p><p>convênio. (Redação dada pela Lei Complementar nº 851, de 31 de março de</p><p>2017).</p><p>§ 5º Fica, excepcionalmente, admitida a atuação na rede pública de saúde</p><p>estadual dos militares, praças e oficiais da reserva remunerada da saúde,</p><p>convocados na forma deste artigo, para o enfrentamento de situação de</p><p>emergência, estado de calamidade pública ou estado de emergência em</p><p>saúde pública. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 951, de 6 de</p><p>abril de 2020)</p><p>Art. 93 A transferência do policial militar para a reserva remunerada pode ser</p><p>dispensa na vigência do estado de guerra, estado de sítio ou em caso de</p><p>mobilização.</p><p>SEÇÃO II</p><p>DA REFORMA</p><p>Art. 94 A passagem do policial militar à situação de inatividade, mediante</p><p>reforma, somente se dará ex-offício.</p><p>Art. 95 A reforma ex-offício será aplicada ao policial militar que:</p><p>I – atingir as seguintes idades limites de permanência na reserva remunerada:</p><p>a) para oficial superior, 64 anos;</p><p>b) para capitão e oficial subalterno, 60 anos; e</p><p>c) para praças, 56 anos;</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a4</p><p>8</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8712017.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8712017.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9512020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9512020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8452016.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8452016.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8512017.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8512017.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec8512017.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9512020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9512020.html#a1</p><p>49</p><p>I – atingir 65 anos de idade: (Redação dada pela Lei Complementar nº 212,</p><p>de 27 de novembro de 2001).</p><p>II – for julgado incapaz, definitivamente; para o serviço ativo da Polícia Militar;</p><p>III – estiver agregado por mais de 2 (dois) anos por ter sido julgado incapaz</p><p>temporariamente, mediante homologação de Junta Superior de Saúde,</p><p>ainda mesmo que se trate de moléstia curável;</p><p>IV – for condenado à pena de reforma prevista no Código Penal Militar, por</p><p>sentença passada em julgado;</p><p>V – sendo oficial, a tiver determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado, em</p><p>julgamento por ele efetuado, em consequência do Conselho de Justificação</p><p>a que foi submetido; e</p><p>VI – sendo Aspirante a Oficial PM ou praça com estabilidade assegurada, for</p><p>para tal indicado, ao Comandante Geral da Polícia Militar, em julgamento de</p><p>Conselho de Disciplina.</p><p>Parágrafo único O policial militar reformado na forma dos itens V ou VI só</p><p>poderá readquirir a situação militar anterior, respectivamente, por outra</p><p>sentença do Tribunal de Justiça do Estado e nas condições nela estabelecidas</p><p>ou por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar.</p><p>Art. 96 Anualmente, no mês de fevereiro, o órgão de pessoal de Polícia Militar</p><p>organizará a relação dos policiais militares que houverem atingido a idade</p><p>limite de permanência na reserva, a fim de serem reformados.</p><p>Parágrafo único A situação de inatividade do policial militar da reserva</p><p>remunerada, quando reformado por limite de idade, não sofre solução de</p><p>continuidade, exceto quanto às condições de mobilização.</p><p>Art. 97 A incapacidade definitiva pode sobrevir em consequência de:</p><p>I – ferimento recebido em operações policiais militares ou na manutenção da</p><p>ordem pública ou enfermidade contraída nessa situação, ou que nela tenha</p><p>sua causa eficiente;</p><p>II – acidente em serviço;</p><p>III – doença, moléstia ou enfermidade adquirida com relação de causa a</p><p>condições inerente ao serviço;</p><p>IV – tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra,</p><p>paralisia irreversível</p><p>e incapacitante, cardiopatia grave, mal de Parkinson,</p><p>pênfigo, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave e outras moléstias</p><p>que a Lei indicar com base nas conclusões da medicina especializada;</p><p>V – acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e</p><p>feito com o serviço.</p><p>§ 1º Os casos de que tratam os, itens I, II e III deste artigo serão provados por</p><p>atestado de origem ou inquérito sanitário de origem, sendo os termos de</p><p>acidente, baixa ao hospital, papeleta de tratamento nas enfermarias e</p><p>hospitais, e os registros de baixa utilizados como meios subsidiários para</p><p>esclarecer a situação.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a4</p><p>9</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2122001.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec2122001.html#a2</p><p>50</p><p>§ 2º Nos casos de tuberculose, as Juntas de Saúde deverão basear seus</p><p>julgamentos, obrigatoriamente, em observações clínicas acompanhadas de</p><p>repetidos exames subsidiários, de modo a comprovar, com segurança, a</p><p>atividade de doença, após acompanhar sua evolução até 3 (três) períodos</p><p>de 6 (seis) meses de tratamento clínico-cirúrgico metódico, atualizado e,</p><p>sempre que necessário, nosocomial, salvo quando se tratar de formas</p><p>“grandemente avançadas” no conceito clínico e sem qualquer possibilidade</p><p>de regressão completa, as quais terão parecer imediato de incapacidade</p><p>definitiva.</p><p>§ 3º O parecer definitivo a adotar, nos casos de tuberculose, para os</p><p>portadores de lesões aparentemente inativas, ficará condicionado a um</p><p>período de consolidação extra-nosocomial, nunca inferior a 6 (seis) meses,</p><p>contados a partir da época da cura.</p><p>§ 4º Considera-se alienação mental todo caso de distúrbio mental ou neuro-</p><p>mental grave persistente, no qual, esgotados os meios habituais de</p><p>tratamento, permaneça alteração completa ou considerável na</p><p>personalidade, destruindo a autodeterminação do pragmatismo e tornando</p><p>o indivíduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho.</p><p>§ 5º Ficam excluídas do conceito de alienação mental as epilepsias psíquicas</p><p>e neurológicas, assim julgadas pelas Juntas de Saúde.</p><p>§ 6º Considera-se paralisia todo caso de neuropatia grave e definitiva que</p><p>afeta a motilidade, sensibilidade, troficidade e demais funções nervosas, no</p><p>qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permaneçam distúrbios</p><p>graves, extensos e definitivos que tornem o indivíduo total e</p><p>permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho.</p><p>§ 7º São também equiparados às paralisias os casos de afecção ósteo-</p><p>músculo-articulares graves e crônicos (reumatismos graves e crônicos ou</p><p>progressivos e doenças similares), nos quais esgotados, os meios habituais de</p><p>tratamento, permaneçam distúrbios extensos e definitivos, quer ósteo-</p><p>músculo-articulares residuais, quer secundários das funções nervosas,</p><p>motilidade, troficidade ou demais funções que tornem o indivíduo total e</p><p>permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho.</p><p>§ 8º São equiparados à cegueira, não só os casos de afecções crônicas</p><p>progressivas e incuráveis que conduzirão à cegueira total, como também os</p><p>de visão rudimentar que apenas permitam a percepção de vultos, não</p><p>suscetíveis de correção por lentes, nem removíveis por tratamento médico-</p><p>cirúrgico.</p><p>Art. 98 O policial militar da ativa julgado incapaz definitivamente por um dos</p><p>motivos constantes dos itens I, II, III e IV do art. 97, será reformado com qualquer</p><p>tempo de serviço.</p><p>Art. 99 O policial militar da ativa julgado incapaz definitivamente por um dos</p><p>motivos constantes do item I do art. 97, será reformado com remuneração</p><p>calculada com base no soldo correspondente ao grau hierárquico imediato</p><p>ao que possuir na ativa.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a5</p><p>0</p><p>51</p><p>§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos itens II, III e IV do</p><p>art. 97 quando, verificada a incapacidade definitiva, for o policial militar</p><p>considerado inválido, isto é, impossibilitado total e permanentemente para</p><p>qualquer trabalho.</p><p>§ 2º Considera-se, para efeito deste artigo, grau hierárquico imediato:</p><p>a) o de 1º Tenente PM para Aspirante a Oficial PM;</p><p>b) o de 2º Tenente PM, para Subtenente PM, 1º Sargento PM, 2º Sargento PM</p><p>e 3º Sargento PM;</p><p>c) o de 3º Sargento PM para Cabo PM e Soldado PM.</p><p>§ 3º Aos benefícios previstos neste artigo e seus parágrafos, poderão ser</p><p>acrescidos outros relativos à remuneração, estabelecidos em Leis específicas,</p><p>desde que o policial militar, ao ser reformado, já satisfaça às condições por</p><p>elas exigidas. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>§ 4º Vetado.</p><p>Art. 99 A remuneração do militar reformado por invalidez decorrente do</p><p>exercício da função ou em razão dela é integral, calculada com base na</p><p>remuneração do posto ou da graduação que possuir por ocasião da</p><p>transferência para a inatividade remunerada. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos I, II e III do</p><p>art. 97 e também aos casos previstos no inciso IV do art. 97. (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 2º O disposto no caput não afasta a possibilidade de concessão de</p><p>promoção por incapacidade definitiva ou de fixação do provento com base</p><p>no valor do subsídio do posto ou da graduação imediatamente superior, nas</p><p>hipóteses previstas na legislação específica. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 100 O policial militar da ativa julgado incapaz definitivamente por um dos</p><p>motivos constantes do item V do art. 97, será reformado:</p><p>a) com remuneração proporcional ao tempo de serviço, se oficial ou praça</p><p>com estabilidade assegurada;</p><p>b) com remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou</p><p>graduação desde que, com qualquer tempo de serviço, seja considerado</p><p>inválido, isto é, impossibilitado total e permanentemente para qualquer</p><p>trabalho.</p><p>Art. 101 O policial militar reformado por incapacidade definitiva que for</p><p>julgado apto em inspeção de saúde por Junta Superior, em grau de recurso</p><p>ou revisão, poderá retornar ao serviço ativo ou ser transferido para a reserva</p><p>remunerada, conforme dispuser regulamentação específica.</p><p>§ 1º O retorno ao serviço ativo ocorrerá se o tempo decorrido na situação de</p><p>reformado não ultrapassar 2 (dois) anos e na forma do disposto no parágrafo</p><p>1º do art. 79.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a5</p><p>1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>52</p><p>§ 2º A transferência para a reserva remunerada, observado o limite de idade</p><p>para a permanência nessa reserva, ocorrerá se o tempo transcorrido na</p><p>situação de reformado ultrapassar 2 (dois) anos.</p><p>Art. 102 O policial militar reformado por alienação mental, enquanto não</p><p>ocorrer à designação judicial do curador, terá sua remuneração paga aos</p><p>seus beneficiários, desde que estes o tenham sob sua guarda e</p><p>responsabilidade e lhe dispensem tratamento humano e condigno.</p><p>§ 1º A interdição judicial do policial militar reformado por alienação mental</p><p>deverá ser providenciada junto ao Ministério Público, por iniciativa dos</p><p>beneficiários, parentes ou responsáveis, até 60 (sessenta) dias a contar da</p><p>data do ato da reforma.</p><p>§ 2º A interdição judicial do policial militar</p><p>para ingresso</p><p>de candidatos com formação técnica ou técnico-científica de real interesse</p><p>para a Corporação, a idade é de 30 (trinta) anos. (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>nº 3.492, de 15 de outubro de 1982)</p><p>Art. 9º O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros, sem</p><p>distinção de raça ou crença religiosa, mediante incorporação, matrícula ou</p><p>nomeação e observado o limite máximo de 25 (vinte e cinco) anos de idade,</p><p>além de outras condições prescritas em lei e regulamento da Corporação.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.520, de 29 de dezembro de 1982)</p><p>§ 1º Em se tratando de incorporação ou nomeação, para ingresso de</p><p>candidatos com formação técnica ou técnico-científica de real interesse para</p><p>a Corporação, a idade é de 30 (trinta) anos. (Parágrafo único transformado</p><p>em § 1º e redação dada pela Lei nº 3.520, de 29 de dezembro de 1982)</p><p>§ 2º No caso do parágrafo anterior, será permitido o ingresso até a idade de</p><p>35 (trinta e cinco) anos, desde que deduzido o tempo de serviço prestado ao</p><p>Estado, a qualquer título, não ultrapasse os 30 (trinta) anos de idade.</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei nº 3.520, de 29 de dezembro de 1982)</p><p>Art. 9º O ingresso na Polícia Militar do Estado do Espírito Santo dar-se-á na</p><p>carreira de Praças ou na carreira de Oficiais, por meio de concurso público</p><p>de provas ou de provas e títulos, destinado ao provimento dos quadros</p><p>combatente, músico e de saúde, mediante incorporação, matrícula ou</p><p>nomeação na graduação ou posto inicial de cada carreira, observados, além</p><p>de outras regras previstas na legislação vigente, os seguintes requisitos</p><p>gerais: (Redação dada pela Lei Complementar nº 667, de 27 de dezembro de</p><p>2012).</p><p>I – ser brasileiro, exigindo-se para o quadro de Oficiais, ser brasileiro nato;</p><p>II – ter altura mínima descalço e descoberto, de 1,65m (um metro e sessenta e</p><p>cinco centímetros) para homens e de 1,60m (um metro e sessenta</p><p>centímetros) para mulheres;</p><p>III – estar em dia com as obrigações eleitorais e no pleno exercício dos direitos</p><p>políticos, mediante apresentação de Certidão expedida pela Justiça Eleitoral;</p><p>IV – estar em dia com suas obrigações militares se for do sexo masculino,</p><p>devendo ser portador do Certificado de Reservista ou de Dispensa de</p><p>Incorporação, e não ter sido afastado do Serviço Militar, seja por reforma,</p><p>demissão, licenciamento ou exclusão a bem da disciplina, seja por Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a8</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34921982.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34921982.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34921982.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI35201982.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI35201982.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI35201982.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI35201982.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI35201982.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI35201982.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>9</p><p>incapacidade física ou mental definitiva, em qualquer das Forças Armadas ou</p><p>Auxiliares;</p><p>V – ser aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos,</p><p>composto de provas objetivas e discursivas, dentro do limite de vagas,</p><p>conforme edital do concurso;</p><p>VI – estar em dia com toda a documentação exigida, para apresentação na</p><p>data estipulada pelo edital do concurso;</p><p>VII – ser aprovado nos exames de saúde que se fizerem necessários e que</p><p>comprovem a capacidade física para exercício do cargo, conforme relação</p><p>constante no edital do concurso e segundo normas internas da corporação;</p><p>VIII – ser aprovado em exame toxicológico/antidoping, do tipo “janela de</p><p>larga detecção” ou outro de aferição superior, realizado em caráter</p><p>confidencial, comprovado pela Diretoria de Saúde e realizado a qualquer</p><p>tempo durante o processo seletivo;</p><p>IX – ser aprovado no Exame de Aptidão Física, realizado por meio de Teste de</p><p>Avaliação Física (TAF), segundo normas internas da corporação e previstas em</p><p>edital;</p><p>X – ser aprovado no Exame Psicossomático, realizado pela Diretoria de Saúde</p><p>ou por instituições por ela determinadas, tendo como parâmetro o perfil</p><p>profissiográfico estabelecido para o cargo, constante no edital do concurso,</p><p>segundo normas internas da corporação;</p><p>XI – ser aprovado em Investigação Social, apresentando idoneidade moral,</p><p>comportamento irrepreensível e ilibada conduta pública e privada,</p><p>comprovada documentalmente por certidão de antecedentes criminais,</p><p>certidões negativas emitidas pela Justiça Federal, Estadual, Eleitoral e Militar,</p><p>além de outros levantamentos necessários procedidos pela instituição, que</p><p>atestarão a compatibilidade de conduta para o desempenho do cargo;</p><p>XII – não apresentar tatuagem definitiva situada em membros inferiores,</p><p>superiores, pescoço, face e cabeça, que não possa ser coberta por uniforme</p><p>de educação física da corporação, composto por calção ou short, camiseta</p><p>de manga curta e meia de cano curto, ou outras tatuagens que acarretem a</p><p>identificação do policial, possibilitando o seu reconhecimento e ameaça à</p><p>sua segurança;</p><p>XIII – possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou permissão para dirigir</p><p>automóvel, no mínimo na categoria “B”, podendo ser cumulada com a</p><p>categoria “A”, se assim previsto no edital do concurso.</p><p>§ 1º O concurso público para o provimento das carreiras de Oficiais dos</p><p>quadros combatente, músico e de saúde, e para o provimento da carreira de</p><p>Praças dos quadros músico e de saúde, incluirá prova de conhecimentos</p><p>específicos e matérias correlatas à especialidade do cargo a que o candidato</p><p>estiver concorrendo, conforme conteúdo programático previsto em edital.</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 667, de 27 de dezembro de 2012).</p><p>§ 2º A entrega da documentação exigida no concurso público será realizada</p><p>logo após a publicação do resultado do exame intelectual, dentro do limite</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a9</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>10</p><p>estabelecido no edital, para fins de comprovação dos requisitos exigidos e</p><p>convocação para as etapas seguintes. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 667, de 27 de dezembro de 2012).</p><p>§ 3º O Exame Intelectual terá caráter classificatório e eliminatório, tendo as</p><p>demais etapas previstas neste artigo, caráter eliminatório. (Dispositivo inserido</p><p>pela Lei Complementar nº 667, de 27 de dezembro de 2012).</p><p>§ 4º Considera-se como etapa do processo seletivo o período destinado ao</p><p>curso de formação ou adaptação, o qual deverá ser concluído com êxito</p><p>para a efetivação do ingresso nos quadros da instituição. (Dispositivo inserido</p><p>pela Lei Complementar nº 667, de 27 de dezembro de 2012).</p><p>Art. 10 Para a matrícula nos estabelecimentos de ensino policial militar</p><p>destinados à formação de oficiais e graduados, além das condições relativas</p><p>à nacionalidade, idade, aptidão</p><p>e seu internamento em instituição</p><p>apropriada, policial militar ou não, deverão ser providenciados pelo</p><p>Comandante Geral da Corporação, quando:</p><p>a) não houver beneficiários, parentes ou responsáveis;</p><p>b) não forem satisfeitas as condições de tratamento exigidas neste artigo.</p><p>§ 3º Os processos e os atos de registros de interdição do policial militar terão</p><p>andamento sumário, serão instruídos com laudo proferido por Junta de Saúde</p><p>e isentos de custas.</p><p>Art. 103 Para fins de previsto na presente Seção, as praças especiais,</p><p>constantes do quadro a que refere o art. 13, são consideradas:</p><p>I – 2º Tenente PM, os Aspirantes a Oficiais PM;</p><p>II – Aspirante a Oficial PM, os Alunos Oficiais PM;</p><p>III – 3º Sargento PM; os Alunos de Cursos de Formação de Sargentos PM;</p><p>IV – Cabo PM, os Alunos do Curso de Formação de Soldados PM.</p><p>Art. 103-A O militar reformado por incapacidade definitiva para o serviço ativo</p><p>militar ou reformado por invalidez poderá ser convocado, por iniciativa da</p><p>administração, a qualquer momento, para revisão das condições que</p><p>ensejaram a reforma. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de</p><p>13 de março de 2020)</p><p>§ 1º O militar reformado por incapacidade definitiva para o serviço ativo militar</p><p>ou reformado por invalidez é obrigado, sob pena de suspensão da</p><p>remuneração, a submeter-se à inspeção de saúde a cargo da administração.</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 2º Aplicam-se as regras deste artigo ao militar que for reformado por</p><p>ultrapassar 2 (dois) anos agregado por incapacidade temporária para o</p><p>serviço, nos termos do inciso III do art. 95 desta Lei. (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a5</p><p>2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>53</p><p>SEÇÃO II</p><p>DA DEMISSÃO, DA PERDA DO POSTO E DA PATENTE E DA DECLARAÇÃO</p><p>DE INDIGNIDADE OU INCOMPATIBILIDADE COM O OFICIALATO</p><p>DA DEMISSÃO, DA PERDA DO POSTO, DA PATENTE OU DA GRADUAÇÃO E DA</p><p>DECLARAÇÃO DE INDIGNIDADE OU INCOMPATIBILIDADE COM O OFICIALATO</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Art. 104 A demissão da Polícia Militar aplicada exclusivamente aos Oficiais, se</p><p>efetua;</p><p>Art. 104 A demissão de Militar Estadual, Oficial ou Praça se efetua: (Redação</p><p>dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>I – a pedido;</p><p>II – ex-offício.</p><p>Art. 105 A demissão a pedido será concedida mediante requerimento do</p><p>interessado:</p><p>Art. 105 A demissão a pedido do oficial será concedida mediante</p><p>requerimento do interessado: (Redação dada pela Lei Complementar nº 962,</p><p>de 30 de dezembro de 2020)</p><p>I – sem indenização aos cofres públicos, quando contar mais de 5 (cinco) anos</p><p>de oficialato na PM;</p><p>II – com indenização das despesas feitas pelo Estado com a sua preparação</p><p>e formação quando conter menos de 5 (cinco) anos de oficialato.</p><p>§ 1º No caso de o oficial ter feito qualquer curso ou estágio de duração igual</p><p>ou superior a 6 (seis) meses e inferior ou igual a 18 (dezoito) meses, por conta</p><p>do Estado e não tendo decorrido mais de 3 (três) anos de seu término, a</p><p>demissão só será concedida mediante indenização de todas as despesas</p><p>correspondentes ao referido curso ou estágio acrescidas, se for o caso, das</p><p>previstas no item II deste artigo e das diferenças de vencimentos.</p><p>§ 2º No caso de o oficial ter feito qualquer curso ou estágio de duração</p><p>superior a 18 (dezoito) meses, por conta do Estado, aplicar-se-á o disposto no</p><p>parágrafo anterior se ainda não houver decorrido mais de 5 (cinco) anos de</p><p>seu término.</p><p>§ 3º O oficial demissionário a pedido não terá direito a qualquer remuneração,</p><p>sendo a sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.</p><p>§ 4º O direito à demissão a pedido pode ser suspenso na vigência de estado</p><p>de guerra, calamidade pública, perturbação da ordem interna, estado de</p><p>sítio ou em caso de mobilização.</p><p>Art. 106 O oficial da ativa empossado em cargo público permanente, estranho</p><p>a sua carreira e cuja função não seja de magistério, será, imediatamente,</p><p>mediante demissão ex-offício por esse motivo, transferido para a reserva,</p><p>onde ingressará com o posto que possuía na ativa, não podendo acumular</p><p>qualquer provento de inatividade ao vencimento do cargo público</p><p>permanente.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a5</p><p>3</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a178</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>54</p><p>Art. 107 O oficial que houver perdido o posto e a patente será demitido ex-</p><p>offício sem direito a qualquer remuneração ou indenização e terá a sua</p><p>situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.</p><p>Art. 108 O oficial perderá o posto e a patente se for declarado indigno do</p><p>oficialato, ou com ele incompatível por decisão do Tribunal de Justiça do</p><p>Estado, em decorrência do julgamento a que for submetido.</p><p>Parágrafo único O Oficial declarado indigno do oficialato, ou com ele</p><p>incompatível, e condenado à perda de posto e patente, só poderá readquirir</p><p>a situação militar anterior por outra sentença do Tribunal de Justiça do Estado</p><p>e nas condições nela estabelecidas.</p><p>Art. 109 Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato, ou</p><p>incompatibilidade com o mesmo por julgamento do Tribunal de Justiça do</p><p>Estado, o oficial que:</p><p>I – for condenado, por Tribunal Civil ou Militar, a pena restritiva de liberdade</p><p>individual superior a 2 (dois) anos, em decorrência de sentença condenatória</p><p>passada em julgado:</p><p>II – for condenado, por sentença passada em julgado por crimes para os quais</p><p>o Código Penal Militar comina essas penas acessórias e por crimes previstos na</p><p>Legislação especial concernentes à Segurança Nacional;</p><p>III – incidir nos casos previstos em Lei específica, que motivem o julgamento</p><p>por Conselho de Justificação e neste for considerado culpado;</p><p>IV – houver perdido a nacionalidade brasileira.</p><p>SEÇÃO IV</p><p>DO LICENCIAMENTO</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30/12/2020)</p><p>Art. 110 O licenciamento do serviço ativo se efetua:</p><p>I – a pedido; e (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de</p><p>dezembro de 2020)</p><p>II – ex-offício. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de</p><p>dezembro de 2020)</p><p>§ 1º O licenciamento a pedido poderá ser concedido, uma vez que não haja</p><p>prejuízo para o serviço à praça engajada ou reengajada, desde que conte,</p><p>no mínimo a metade do tempo de serviço a que se abrigou.</p><p>§ 1º O licenciamento a pedido poderá ser concedido desde que não haja</p><p>prejuízo para o serviço, á praça que conte, no mínimo, a metade do tempo</p><p>de serviço a que se obrigou. (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de</p><p>dezembro de 1981)</p><p>§ 1º O licenciamento a pedido poderá ser concedido, uma vez que não haja</p><p>prejuízo para o serviço, a praça que tenha completado o tempo inicial</p><p>obrigatório, de dois anos, contado da incorporação, ou que, estando</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a5</p><p>4</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>55</p><p>engajado ou reengajado conte, no mínimo, a metade do tempo de serviço a</p><p>que se obrigou a servir. (Redação dada pela Lei nº 3.865, de 14 de julho de</p><p>1986)</p><p>§ 2º O licenciamento ex-offício será feito na forma do Regulamento Disciplinar</p><p>da Polícia Militar, da Lei do Serviço Militar e do seu Regulamento:</p><p>a) por conclusão de tempo de serviço; (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>b) por conveniência do serviço; e (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>c) a bem da disciplina. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962,</p><p>de 30 de dezembro de 2020)</p><p>§ 3º O policial militar licenciado não terá direito a qualquer remuneração e</p><p>sua situação militar será definida pela Lei do Serviço Militar.</p><p>§ 4º O licenciado ex-offício a bem da disciplina receberá o certificado de</p><p>isenção do serviço militar previsto na Lei do Serviço Militar.</p><p>§ 5º O tempo de serviço relativo a engajamento e reengajamento é de quatro</p><p>anos, cada. (Dispositivo incluído pela Lei nº 3.865, de 14 de julho de 1986)</p><p>Art. 110 A demissão a pedido da praça será concedida mediante</p><p>requerimento do interessado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 962,</p><p>de 30 de dezembro de 2020)</p><p>§ 1º A demissão a pedido poderá ser concedida, uma vez que não haja</p><p>prejuízo para o serviço, à praça que tenha completado o tempo inicial</p><p>obrigatório, de dois anos, contado da incorporação, ou que, estando</p><p>engajado ou reengajado conte, no mínimo, a metade do tempo de serviço a</p><p>que se obrigou a servir.</p><p>§ 2º A demissão ex offício da praça será feita na forma do Código de Ética e</p><p>Disciplina dos Militares Estaduais, da Lei do Serviço Militar e do seu</p><p>Regulamento por conclusão de tempo de serviço.</p><p>§ 3º A praça demitida não terá direito a qualquer remuneração e sua situação</p><p>militar será definida pela Lei do Serviço Militar.</p><p>§ 4º A praça demitida perderá sua graduação e receberá o certificado de</p><p>isenção do serviço militar previsto na Lei do Serviço Militar.</p><p>§ 5º O tempo de serviço relativo a engajamento e reengajamento da praça</p><p>é de quatro anos, cada.</p><p>Art. 111 O Aspirante a Oficial PM e as demais praças empossados em cargo</p><p>público permanente estranho a sua carreira e cuja função não seja de</p><p>magistério serão, imediatamente licenciados ex-offício, sem remuneração e</p><p>terão sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.</p><p>Art. 111 O Aspirante a Oficial e as demais praças empossados em cargo</p><p>público permanente estranho a sua carreira e cuja função não seja de</p><p>professor serão imediatamente demitidos ex officio, sem remuneração e terão</p><p>sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar. (Redação dada pela</p><p>Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a5</p><p>5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38651986.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38651986.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38651986.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>56</p><p>Art. 112 O direito ao licenciamento a pedido poderá ser suspenso na vigência</p><p>do estado de guerra, calamidade pública, perturbação da ordem interna,</p><p>estado de sítio ou em caso de mobilização.</p><p>Art. 112 O direito a demissão a pedido poderá ser suspenso na vigência do</p><p>estado de guerra, calamidade pública, perturbação da ordem interna,</p><p>estado de sítio ou em caso de mobilização. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>SEÇÃO V</p><p>DA EXCLUSÃO DA PRAÇA A BEM DA DISCIPLINA</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30/12/2020)</p><p>Art. 113 A exclusão a bem da disciplina será aplicada ex-offício ao Aspirante</p><p>a Oficial PM e às praças com estabilidade assegurada:</p><p>I – sobre os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente</p><p>de Justiça, por haverem sido condenados em sentença passada em julgado,</p><p>por aquele Conselho ou Tribunal Civil, a pena restrita de liberdade individual</p><p>superior a 2 (dois) anos ou nos crimes previstos na legislação especial</p><p>concernentes à Segurança Nacional, à pena de qualquer duração;</p><p>II – sobre os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente</p><p>de Justiça, por haverem perdido a nacionalidade brasileira;</p><p>III – que incidirem nos casos que motivarem o julgamento pelo Conselho de</p><p>Disciplina previsto no art. 47 e neste forem considerados culpados.</p><p>Parágrafo único O Aspirante a Oficial PM ou praça com estabilidade</p><p>assegurada que houver sido excluído a bem da disciplina, só poderá</p><p>readquirir a situação militar anterior: (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>a) por outra sentença do Conselho Permanente de Justiça e nas condições</p><p>nela estabelecidas, se a exclusão for em conseqüência de sentença daquele</p><p>Conselho. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de</p><p>dezembro de 2020)</p><p>b) por decisão do Comandante Geral de PM, se a exclusão for</p><p>em conseqüência de ter sido julgado culpado em Conselho de Disciplina.</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro</p><p>de 2020)</p><p>Art. 113 A demissão da praça ou do aspirante a oficial será ainda aplicada</p><p>ex officio: (Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro</p><p>de 2020)</p><p>I – sobre os quais houver pronunciado tal sentença os Conselhos de Justiça,</p><p>Permanente, por haverem sido condenados em sentença passada em</p><p>julgado, por aquele Conselho ou Tribunal Civil, à pena restritiva de liberdade</p><p>superior a 2 (dois) anos ou nos crimes previstos na legislação especial</p><p>concernentes à Segurança Nacional, à pena de qualquer duração;</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a5</p><p>6</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>57</p><p>II – por haverem perdido a nacionalidade brasileira, sobre os quais houver</p><p>pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de Justiça;</p><p>III – forem considerados culpados em Conselho de Disciplina previsto no art.</p><p>47.</p><p>Art. 114 É da competência do Comandante Geral da PM o ato de exclusão a</p><p>bem da disciplina do Aspirante e Oficial PM bem como das praças com</p><p>estabilidade assegurada.</p><p>Art. 114 É da competência do Comandante-Geral o ato de demissão do</p><p>Aspirante a Oficial e das praças. (Redação dada pela Lei Complementar nº</p><p>962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Art. 115 A exclusão da praça a bem da disciplina acarreta a perda do seu</p><p>grau hierárquico e não a isenta das indenizações dos prejuízos causados à</p><p>Fazenda do Estado ou a terceiros, nem das pensões decorrentes de sentença</p><p>judicial.</p><p>Parágrafo único A praça excluída a bem da disciplina não terá direito a</p><p>qualquer remuneração ou indenização e sua situação militar será definida</p><p>pela Lei do Serviço Militar.</p><p>Art. 115 Não se aplica a sanção disciplinar de demissão ao militar estadual da</p><p>reserva remunerada submetido a Conselho de Justificação ou Disciplina;</p><p>entretanto, eles podem sofrer a sanção de perda de posto, patente ou</p><p>graduação, em razão de fatos praticados durante a inatividade, a qual</p><p>implica a perda da condição de militar estadual e das prerrogativas</p><p>decorrentes, mantendo-se, entretanto, os seus proventos. (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>§ 1º A competência para aplicar a sanção de perda de posto ou patente do</p><p>oficial da reserva remunerada é do Comandante-Geral, após decisão</p><p>proferida nesse sentido pelo Tribunal de Justiça do Estado.</p><p>§ 2º A competência para aplicar a sanção de perda de graduação à praça</p><p>da reserva remunerada é do Comandante-Geral da respectiva Corporação.</p><p>SEÇÃO VI</p><p>DA DESERÇÃO</p><p>Art. 116 A deserção do policial militar acarreta uma interrupção do serviço</p><p>policial militar com a conseqüente demissão ex-offício, para o oficial, ou</p><p>exclusão do serviço ativo, para a praça.</p><p>§ 1º A demissão do oficial ou a exclusão de praça com estabilidade</p><p>assegurada processar-se-á após um ano de agregação se não houver</p><p>captura ou apresentação voluntária antes deste prazo.</p><p>§ 2º A praça sem estabilidade assegurada será automaticamente excluída</p><p>após oficialmente declarada desertora.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a5</p><p>7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>58</p><p>§ 3º O policial militar desertor que for capturado ou se apresentar</p><p>voluntariamente, depois de haver sido demitido ou excluído, será reincluído</p><p>no serviço ativo e a seguir agregado pare se ver processar.</p><p>§ 4º A reinclusão em definitivo do policial militar de que trata o parágrafo</p><p>anterior dependerá de sentença do Conselho de Justificação.</p><p>Art. 116 A deserção acarreta uma interrupção do serviço com a consequente</p><p>demissão ex officio do militar estadual. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Parágrafo único O militar estadual que praticar o crime de deserção será</p><p>demitido conforme as regras estabelecidas no Código de Ética e Disciplina</p><p>dos Militares Estaduais.</p><p>SEÇÃO VII</p><p>DO FALECIMENTO E DO EXTRAVIO</p><p>Art. 117 O falecimento do policial militar da ativa acarreta interrupção do</p><p>serviço policial militar, com o consequente desligamento ou exclusão do</p><p>serviço ativo, a partir da data da ocorrência do óbito.</p><p>Art. 118 O extravio de policial militar de ativa acarreta interrupção do serviço</p><p>policial militar com o consequente afastamento temporário do serviço ativo,</p><p>a partir da data em que o mesmo for oficialmente considerado extraviado.</p><p>§ 1º O desligamento do serviço ativo será feito 6 (seis) meses após a</p><p>agregação por motivo de extravio.</p><p>§ 2º Em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou</p><p>outros acidentes oficialmente reconhecidos, o extravio ou desaparecimento</p><p>do policial militar da ativa será considerado como falecimento, para fins deste</p><p>Estatuto, tão logo sejam esgotados os prazos máximos de possível</p><p>sobrevivência ou quando se dêem por encerradas as providências de</p><p>salvamento.</p><p>Art. 119 O reaparecimento do policial militar extraviado ou desaparecido, já</p><p>desligado do serviço ativo, resulta em sua reinclusão e nova agregação,</p><p>enquanto se apuram as causas que deram origem ao seu afastamento.</p><p>Parágrafo único O policial militar reaparecido será submetido a Conselho de</p><p>Justificação ou a Conselho de Disciplina, por decisão do Comandante Geral</p><p>da PM, se e assim for julgado necessário.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DO TEMPO DE SERVIÇO</p><p>Art. 120 Os policiais militares começam a contar tempo de serviço na Polícia</p><p>Militar a partir da data de sua inclusão na Polícia Militar, matrícula em órgão</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a5</p><p>8</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>59</p><p>de formação de policiais militares ou nomeação para o posto ou graduação</p><p>na Polícia Militar.</p><p>§ 1º Considera-se como data de incorporação, para fins deste artigo;</p><p>a) a data do ato em que o voluntário é considerado incluído na Polícia Militar</p><p>ou a ela incorporado;</p><p>b) a data de matrícula em órgão de formação de policiais militares;</p><p>c) a data de apresentação pronto para o serviço no caso de nomeação.</p><p>§ 2º O policial militar reincluído recomeça a contar tempo de serviço da data</p><p>de sua reinclusão.</p><p>§ 3º Quando, por motivo de força maior, oficialmente reconhecido (incêndio,</p><p>inundação, naufrágio, sinistro aéreo e outras calamidades), faltarem dados</p><p>para a contagem de tempo de serviço, caberá ao Comandante Geral da PM</p><p>arbitrar o tempo e ser computado, para cada caso particular, de acordo com</p><p>os elementos disponíveis.</p><p>Art. 121 Na apuração do tempo de serviço militar, será feita distinção entre:</p><p>I – tempo de efetivo serviço; e</p><p>II – anos de serviço.</p><p>Art. 122 Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia</p><p>entre a data de incorporação e a data limite estabelecida para a contagem</p><p>ou a data do desligamento do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo</p><p>seja parcelado.</p><p>§ 1º Será também computado como tempo de efetivo serviço o tempo</p><p>passado dia a dia pelo policial militar na reserva remunerada que for</p><p>convocado para o exercício de funções policiais militares na forma do art. 92.</p><p>§ 2º Não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço, além dos afastamentos</p><p>previstos no art. 63, os períodos em que o policial militar estiver afastado do</p><p>exercício de suas funções em gozo de licença especial.</p><p>§ 3º Ao tempo de efetivo serviço de que tratam este artigo e parágrafos</p><p>anteriores, apurado e totalizado em dias, será aplicado o divisor 365 (trezentos</p><p>e sessenta e cinco) para a correspondente obtenção dos anos de efetivo</p><p>serviço.</p><p>§ 4º A fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias será</p><p>apurada, como um ano de efetivo exercício e assim considerada para todos</p><p>os efeitos legais na passagem exclusivamente do policial militar à situação de</p><p>inatividade. (Dispositivo revogado pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de</p><p>1981)</p><p>Art. 123 “Anos de serviço” é a expressão que designa o tempo de efetivo</p><p>serviço a que se refere o art. 122 e seus parágrafos, com os seguintes</p><p>acréscimos:</p><p>I – tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo</p><p>policial militar anteriormente a sua incorporação, matrícula, nomeação ou</p><p>reinclusão na Polícia Militar;</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a5</p><p>9</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lei34461981.html#a4</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lei34461981.html#a4</p><p>60</p><p>II – 1 (um) ano para cada 5 (cinco) anos de tempo de serviço prestado pelo</p><p>oficial do Quadro ou Serviço de Saúde que possuir curso universitário, até que</p><p>este acréscimo complete o total de anos de duração normal correspondente</p><p>ao referido curso, sem superposição a qualquer tempo de serviço, militar ou</p><p>público eventualmente prestado durante a realização deste mesmo curso;</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>III – tempo relativo a cada licença especial não gozada, contado em dobro;</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>IV – tempo relativo a férias não gozadas, contado em dobro; e</p><p>V – tempo de serviço público estadual prestado exclusivamente ao Governo</p><p>do Estado do Espírito Santo.</p><p>§ 1º Os acréscimos a que se referem os itens I e IV serão computados somente</p><p>no momento da passagem do policial militar à situação de inatividade e para</p><p>esse fim.</p><p>§ 1º O acréscimo a que se refere o item I será computado somente no</p><p>momento da passagem do policial-militar a situação de inatividade e para</p><p>esse fim. (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>§1º Os acréscimos a que se referem os itens I e III serão computados somente</p><p>no momento da passagem do Policial Militar à situação de inatividade.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 4.568, de 14 de outubro de 1991)</p><p>§ 1º Os acréscimos a que se referem o item I serão computados somente no</p><p>momento da passagem do servidor militar à situação de inatividade e para</p><p>esse fim. (Redação dada pela Lei nº 4.817, de 08 de outubro de 1993)</p><p>§ 2º Os acréscimos a que se referem os itens II, III e V serão computados</p><p>somente no momento da passagem do policial militar à situação de</p><p>inatividade, e, nessa situação, para todos os efeitos legais, inclusive quanto à</p><p>percepção definitiva de gratificação de tempo de serviço e de adicional de</p><p>inatividade.</p><p>§ 2º Os acréscimos a que se refere os itens II, III, IV e V serão computados</p><p>somente no momento da passagem do policial à situação de inatividade, e,</p><p>nessa situação, para todos os efeitos legais, inclusive, quando à percepção</p><p>definitiva de gratificação de tempo de serviço e de adicional de inatividade.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>§ 2º Os acréscimos a que se referem os itens II e V serão computados somente</p><p>no momento da passagem do policial militar à situação de inatividade e,</p><p>nessa situação, para todos os efeitos legais, inclusive quanto à percepção</p><p>definitiva de gratificação de tempo de serviço e de adicional de inatividade.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.841, de 08 de maio de 1986)</p><p>§ 2º Os acréscimos a que se referem os itens II, III e IV, serão computados</p><p>somente no momento da passagem do servidor militar a situação de</p><p>inatividade e neste caso, para todos os fins e efeitos legais, inclusive</p><p>Gratificação Adicional por Tempo de Serviço e Assiduidade. (Redação dada</p><p>pela Lei nº 4.817, de 08 de outubro de 1993)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a6</p><p>0</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI45681991.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI48171993.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI38411986.html#a3</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI48171993.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI48171993.html#a1</p><p>61</p><p>§ 3º Não é computável, para efeito algum, o tempo:</p><p>a) que ultrapassar de 1 (um) ano, contínuo ou não, em licença para</p><p>tratamento de saúde de pessoa da família;</p><p>b) passado em licença para tratar de interesse particular;</p><p>c) passado como desertor;</p><p>d) decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto,</p><p>graduação, cargo ou função por sentença passado em julgado; e</p><p>d) decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto,</p><p>graduação, cargo ou função por sentença passada em julgado ou suspensão</p><p>decorrente de sanção disciplinar prevista no Código de Ética e Disciplina dos</p><p>Militares Estaduais; (Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de</p><p>dezembro de 2020)</p><p>e) decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por sentença</p><p>passada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão</p><p>condicional da pena, quando então o tempo que exceder ao período da pena</p><p>cumprida será computado para todos os efeitos, caso as condições</p><p>estipuladas na sentença não o impeçam.</p><p>f) passado como convocado nos termos do artigo 92-A desta Lei. (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 460, de 31 de outubro de 2008)</p><p>f) passado como convocado nos termos do artigo 92-A acrescentado por esta</p><p>Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 617, de 2 de</p><p>janeiro de 2012).</p><p>§ 4º Uma vez computado o tempo de efetivo serviço e seus acréscimos</p><p>previstos nos artigos 122 e 123 e no momento da passagem do policial-</p><p>militar á situação de inatividades pelos motivos constantes nos itens I, II e III do</p><p>artigo 89 e nos itens II e III do artigo 95, a fração de tempo igual ou superior a</p><p>180 (cento e oitenta) dias será considerada como 1 (um) ano para todos os</p><p>efeitos legais (Dispositivo incluído pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de</p><p>1981)</p><p>Art. 124 O tempo que o policial militar passou ou vier a passar afastado do</p><p>exercício de suas funções, em consequência de ferimentos recebidos em</p><p>acidente, quando em serviço, em operações policieis militares e manutenção</p><p>da ordem pública, ou de moléstia adquirida no exercício de qualquer função</p><p>policial militar será computado como se ele o tivesse passado no exercício</p><p>efetivo daquelas funções.</p><p>Art. 125 O tempo de serviço passado pelo policial militar no exercício de</p><p>atividades decorrentes ou dependentes de operações de guerra será</p><p>regulado em legislação específica.</p><p>Art. 126 O tempo de serviço dos policiais militares beneficiados por anistia será</p><p>contado como estabelecer o ato legal que a conceder.</p><p>Art. 127 A data limite estabelecida para final da contagem dos anos de</p><p>serviço para fins de passagem para a inatividade será a do desligamento do</p><p>serviço ativo.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a6</p><p>1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec4602008.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec4602008.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6172012.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6172012.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>62</p><p>Parágrafo único A data limite não poderá exceder de 45 (quarenta e cinco)</p><p>dias, dos quais o máximo de 15 (quinze) no órgão encarregado de efetivar a</p><p>transferência, da data da publicação do ato de transferência para a reserva</p><p>ou reforma em Diário Oficial ou Boletim da Corporação, considerada sempre</p><p>a primeira publicação oficial.</p><p>Art. 128 Na contagem dos anos de serviço não poderá ser computada</p><p>qualquer superposição dos tempos de serviço público (federal, estadual e</p><p>municipal ou passado em órgão de administração indireta) entre si, nem com</p><p>os acréscimos de tempo, para os possuidores de curso universitário, nem com</p><p>o tempo de serviço computável após a incorporação em Organização Policial</p><p>Militar, matrícula em órgão de formação de policiais militares ou nomeação</p><p>para posto ou graduação na Polícia Militar.</p><p>Parágrafo único Vetado.</p><p>Parágrafo único Exceção feita ao tempo de serviço do Coronel PM no</p><p>exercício do cargo de Comandante Geral, que será contado em dobro para</p><p>todos os fins. (Redação dada pela Lei nº 4.568, de 14 de outubro de</p><p>1991) (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 139, de 15 de janeiro</p><p>de 199).</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DO CASAMENTO</p><p>Art. 129 O policial militar da ativa pode contrair matrimônio, desde que</p><p>observada a legislação civil específica.</p><p>§ 1º É vedado o casamento ao Aluno Oficial PM e demais praças, enquanto</p><p>estiverem sujeitos aos regulamentos dos órgãos de formação de oficiais, de</p><p>graduados ou de praças cujos requisitos para admissão exijam a condição de</p><p>solteiro, salvo em casos excepcionais a critério do Comandante Geral da PM.</p><p>§ 2º O casamento com mulher estrangeira somente poderá ser realizado após</p><p>a autorização do Comandante Geral de PM.</p><p>Art. 130 O Aluno Oficial PM e demais praças que contraírem matrimônio em</p><p>desacordo com o § 1º do artigo anterior serão excluídos sem direito a</p><p>qualquer remuneração ou indenização.</p><p>CAPÍTULO V</p><p>DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO</p><p>Art. 131 As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços</p><p>prestados pelos policiais militares.</p><p>Art. 131 As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços</p><p>prestados pelos militares estaduais. (Redação dada pela Lei Complementar</p><p>nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a6</p><p>2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI45681991.html#a6</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI45681991.html#a6</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec1391999.html#a3_I</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec1391999.html#a3_I</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>63</p><p>§ 1º São recompensas policiais militares:</p><p>§ 1º São recompensas: (Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30</p><p>de dezembro de 2020)</p><p>a) prêmio de Honra ao Mérito;</p><p>b) condecorações por serviços prestados;</p><p>c) elogios, louvores e referências elogiosas;</p><p>d) dispensas de serviço.</p><p>§ 2º As recompensas serão concedidas de acordo com as normas</p><p>estabelecidas nas leis e regulamentos da Polícia Militar.</p><p>§ 2º As recompensas serão concedidas de acordo com as normas</p><p>estabelecidas no Código de Ética e Disciplina dos Militares Estaduais.</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Art. 132 As dispensas de serviço são autorizações concedidas aos policiais</p><p>militares para afastamento total do serviço em caráter temporário.</p><p>Art. 133 As dispensas de serviço podem ser concedidas aos policiais militares:</p><p>Art. 133 As dispensas de serviço podem ser concedidas aos militares</p><p>estaduais: (Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro</p><p>de 2020)</p><p>I – como recompensa;</p><p>II – para desconto em férias; e</p><p>III – em decorrência de prescrição médica.</p><p>Parágrafo único As dispensas de serviços serão concedidas com a</p><p>remuneração integral e computadas como tempo de efetivo serviço.</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>DA PENSÃO MILITAR</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 133-A A pensão militar é deferida em processo de habilitação, com base</p><p>na declaração de beneficiários preenchida em vida pelo militar, nas</p><p>condições a seguir: (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13</p><p>de março de 2020)</p><p>I – cônjuge ou companheiro designado ou que comprove união estável como</p><p>entidade familiar; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>II – pessoa separada de fato, separada judicialmente ou divorciada do</p><p>instituidor, ou ex-convivente, desde que perceba pensão alimentícia na forma</p><p>prevista no § 6º deste artigo; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº</p><p>943, de 13 de março de 2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a6</p><p>3</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>64</p><p>III – filhos ou enteados até 21 (vinte e um) anos de idade ou até 24 (vinte e</p><p>quatro) anos de idade, se estudantes universitários ou, se inválidos, enquanto</p><p>durar a invalidez; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>IV – tutelados ou curatelados até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se</p><p>estudante universitário, até 24 (vinte e quatro) anos de idade ou, se inválido,</p><p>enquanto durar a invalidez. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº</p><p>943, de 13 de março de 2020)</p><p>V – a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do militar;</p><p>e (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>VI – o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante</p><p>universitário, até 24 (vinte e quatro) anos de idade, e o inválido, enquanto</p><p>durar a invalidez, comprovada a dependência econômica do militar.</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 1º A dependência econômica de que trata os incisos V e VI do caput deste</p><p>artigo deverá ser comprovada, mediante justificação administrativa, no</p><p>Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo –</p><p>IPAJM, na forma do regulamento. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar</p><p>nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 2º Considera-se economicamente dependente, para fins deste artigo,</p><p>aquele que, comprovadamente, viva sob o mesmo teto do militar ou que dele</p><p>receba recursos para subsistência, tenha renda inferior a 1 (um) salário-mínimo</p><p>e não possua bens. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13</p><p>de março de 2020)</p><p>§ 3º Considera-se convivente, para os efeitos deste artigo, a pessoa que</p><p>mantenha união estável com o militar, configurada na convivência pública,</p><p>contínua e duradoura, como entidade familiar, quando ambos forem solteiros,</p><p>separados judicialmente, extrajudicialmente ou de fato, divorciados ou viúvos,</p><p>devendo</p><p>ser apresentado documento demonstrativo desta qualidade,</p><p>quando da apresentação da declaração de beneficiários preenchida em vida</p><p>pelo militar. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>§ 4º Para os efeitos deste artigo, a invalidez deverá ser atestada por laudo</p><p>médico pericial, expedido por junta médica, composta por, no mínimo, 3 (três)</p><p>médicos, designados pela autoridade indicada em Lei ou em regulamento.</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>§ 5º A dependência econômica exige início de prova material</p><p>contemporânea aos fatos, referente aos 24 (vinte e quatro) meses anteriores</p><p>à data do óbito, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto</p><p>na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto</p><p>em regulamento. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a6</p><p>4</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>65</p><p>§ 6º A pessoa separada de fato, separada judicialmente ou divorciada do</p><p>instituidor, ou o ex-convivente, credor de alimentos, fará jus a percepção da</p><p>pensão militar, caso em que, esta será igual ao valor da pensão alimentícia</p><p>que recebia do militar, limitado ao valor da cota de rateio com os</p><p>dependentes da pensão militar, calculada na forma desta Lei. (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 7º Na hipótese de o militar falecido estar, na data de seu falecimento,</p><p>obrigado por determinação judicial a pagar alimentos temporários a pessoa</p><p>separada de fato, separada judicialmente ou divorciada do instituidor, ou ex-</p><p>convivente a pensão militar será devida pelo prazo remanescente na data do</p><p>óbito, caso não incida outra hipótese de extinção do benefício, prevista nesta</p><p>Lei. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>Art. 133-B É obrigatório ao militar apresentar sua declaração de beneficiários</p><p>à pensão militar, observadas as regras dispostas neste artigo e em</p><p>regulamento. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>§ 1º A declaração deve ser acompanhada de documentos comprobatórios</p><p>das informações apresentadas a respeito dos beneficiários. (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 2º A declaração será instruída, dentre outros documentos, com o registro civil</p><p>que comprove o grau de parentesco dos beneficiários enumerados.</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>Art. 133-C. Constada a falta de declaração de beneficiário ou se estiver</p><p>incompleta ou oferecer margem a dúvidas, a repartição competente exigirá</p><p>dos interessados certidões ou quaisquer outros documentos necessários à</p><p>comprovação dos requisitos para a habilitação. (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Parágrafo único. Se, não obstante a documentação apresentada, persistirem</p><p>as dúvidas, a prova será feita mediante justificação administrativa, cujos</p><p>critérios serão estabelecidos em regulamento. (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 133-D. O benefício da pensão militar é igual ao valor da remuneração do</p><p>militar da ativa ou dos proventos na inatividade remunerada. (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Parágrafo único. O benefício da pensão militar é irredutível e sua revisão</p><p>automática, devida na mesma data da revisão das remunerações dos</p><p>militares da ativa, para preservar o valor equivalente à remuneração do militar</p><p>da ativa do posto ou graduação que lhe deu origem. (Dispositivo incluído pela</p><p>Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 133-E. O pensionista inválido está obrigado a submeter-se à perícia</p><p>médica, sob pena de suspensão do benefício, na forma do regulamento.</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a6</p><p>5</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>66</p><p>Art. 133-F. O benefício de pensão militar será devido, a partir: (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>I - do óbito, quando requerido: (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº</p><p>943, de 13 de março de 2020)</p><p>a) pelo beneficiário maior de 16 (dezesseis) anos de idade, até 30 (trinta) dias</p><p>de sua ocorrência; ou (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de</p><p>13 de março de 2020)</p><p>b) pelo beneficiário menor de 16 (dezesseis) anos de idade, até 30 (trinta) dias</p><p>após completar essa idade; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº</p><p>943, de 13 de março de 2020)</p><p>II - do requerimento, quando requerido após os prazos previstos no inciso I;</p><p>ou (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>III - da decisão judicial, no caso de morte presumida. (Dispositivo incluído</p><p>pela</p><p>Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 1º O valor da pensão, calculado na forma deste artigo, será pago aos</p><p>beneficiários habilitados, e rateado em cotas iguais. (Dispositivo incluído pela</p><p>Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 2º Sempre que se extinguir uma cota, proceder-se-á novo cálculo e novo</p><p>rateio do benefício entre os dependentes remanescentes. (Dispositivo incluído</p><p>pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 3º A concessão da pensão não será protelada pela falta de habilitação de</p><p>outro possível beneficiário e qualquer outra habilitação posterior, que importe</p><p>em exclusão ou inclusão de dependente, somente produzirá efeito a contar</p><p>da data da habilitação. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943,</p><p>de 13 de março de 2020)</p><p>§ 4º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de</p><p>dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício</p><p>de pensão militar, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros</p><p>dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em</p><p>julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em</p><p>contrário. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março</p><p>de 2020)</p><p>§ 5º Nas ações em que for parte o ente público responsável pela concessão</p><p>da pensão por morte, este poderá proceder de ofício à habilitação</p><p>excepcional da referida pensão, apenas para efeitos de rateio, descontando-</p><p>se os valores referentes a esta habilitação das demais cotas, vedado o</p><p>pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da respectiva ação,</p><p>ressalvada a existência de decisão judicial em contrário. (Dispositivo incluído</p><p>pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 6º Julgada improcedente a ação prevista nos §§ 4º ou 5º deste artigo, o valor</p><p>retido será corrigido e será pago aos demais dependentes,</p><p>proporcionalmente as suas cotas e ao início de seus benefícios. (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a6</p><p>6</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>67</p><p>§ 7º Em qualquer hipótese, fica assegurada ao órgão concessor da pensão</p><p>militar a cobrança dos valores indevidamente pagos aos demais</p><p>dependentes, proporcionalmente as suas cotas, em função de nova</p><p>habilitação. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>Art. 133-G. A pensão militar será extinta: (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>I - pelo falecimento; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13</p><p>de março de 2020)</p><p>II - pelo casamento; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13</p><p>de março de 2020)</p><p>III - pela convivência em união estável do beneficiário elencado no inciso I do</p><p>art. 133-A desta Lei; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13</p><p>de março de 2020)</p><p>IV - pela cessação de quaisquer das condições que garantiram a qualidade</p><p>de beneficiário; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>V - pela condenação criminal por sentença com trânsito em julgado, do</p><p>beneficiário como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, inclusive</p><p>em sua forma tentada, cometido contra pessoa do militar, ressalvados os</p><p>absolutamente incapazes e os inimputáveis; (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>VI - pela comprovação, a qualquer tempo, de simulação ou fraude no</p><p>casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo</p><p>de constituir benefício, apuradas em processo judicial ou administrativo no</p><p>qual serão assegurados o contraditório e a ampla defesa; (Dispositivo incluído</p><p>pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>VII - pela adoção, para filho adotado que receba pensão militar dos pais</p><p>biológicos; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março</p><p>de 2020)</p><p>VIII - pela renúncia expressa do beneficiário plenamente capaz; e (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>IX - em relação aos beneficiários de que trata o inciso I do art. 133-A, observar-</p><p>se-ão, também, os seguintes prazos: (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>a) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer antes de 18 (dezoito) meses da</p><p>incorporação do militar ou se o casamento ou a união estável tiverem sido</p><p>iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do militar; (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>b) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade</p><p>do beneficiário na data de óbito do militar, se o óbito ocorrer após 18 (dezoito)</p><p>meses da incorporação do militar e pelo menos 2 (dois) anos após o início do</p><p>casamento ou da união estável: (Dispositivo incluído pela Lei Complementar</p><p>nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a6</p><p>7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>68</p><p>1. 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>2. 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de</p><p>idade; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>3. 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>4. 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>5. 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de</p><p>idade; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>6. vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 1º Serão aplicados os prazos previstos na alínea “b” do inciso IX, se o óbito</p><p>do beneficiário decorrer de acidente de qualquer natureza,</p><p>independentemente do tempo de atividade militar ou da comprovação de 2</p><p>(dois) anos de casamento ou de união estável. (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 2º O chefe do Poder Executivo, por meio de decreto, poderá fixar, em</p><p>números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea “b” do inciso IX,</p><p>sempre que modificada a expectativa de sobrevida da população brasileira</p><p>ao nascer. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março</p><p>de 2020)</p><p>§ 3º A pensão militar decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão</p><p>da função será vitalícia para o cônjuge ou companheiro, não se aplicando as</p><p>regras de extinção da pensão previstas no inciso IX. (Dispositivo incluído pela</p><p>Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 4º Aplica-se o disposto no § 3º no caso de morte decorrente de doença</p><p>profissional ou doença grave. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº</p><p>943, de 13 de março de 2020)</p><p>CAPÍTULO VII</p><p>DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 133-H Prescreve em 05 (cinco) anos, a contar da data em que deveriam</p><p>ter sido pagas, toda e qualquer ação do militar ou beneficiário para haver</p><p>prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas a título</p><p>de proventos na inatividade e de quota-parte de pensão militar, resguardado</p><p>o direito dos incapazes ou dos ausentes, segundo a legislação civil. (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a6</p><p>8</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>69</p><p>Art. 133-I É de 10 (dez) anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito</p><p>ou ação do militar ou beneficiário para a revisão do ato de concessão</p><p>de proventos na inatividade ou de quota-parte de pensão militar, a contar do</p><p>dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou,</p><p>quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão</p><p>indeferitória definitiva no âmbito administrativo. (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 133-J O direito da Administração de anular os atos administrativos</p><p>relacionados a inatividade ou pensão militar, de que decorram efeitos</p><p>favoráveis para os militares ou seus beneficiários, decai em 10 (dez) anos,</p><p>contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-</p><p>fé. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>§ 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial contar-</p><p>se-á da percepção do 1º (primeiro) pagamento. (Dispositivo incluído pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>§ 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de</p><p>autoridade administrativa que importe impugnação à validade do</p><p>ato. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>TÍTULO V</p><p>DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS</p><p>Art. 134 A assistência religiosa à Polícia Militar é regulada por lei específica.</p><p>Art. 135 É vedado o uso, por parte de organização civil, de designações que</p><p>possam sugerir sua vinculação à Polícia Militar.</p><p>Parágrafo único Excetuam-se das prescrições deste artigo as associações,</p><p>clubes, círculos e outros que congregam membros da Polícia Militar e que se</p><p>destinam, exclusivamente, a promover intercâmbio social e assistencial entre</p><p>os policiais militares e suas famílias e entre esses e a sociedade civil local.</p><p>Art. 136 Lei especial, de iniciativa exclusiva do Governador do Estado,</p><p>estabelecerá os direitos relativos à Pensão Policial Militar, destinada a amparar</p><p>os beneficiados do policial militar falecido ou extraviado.</p><p>Art. 137 Ao policial militar beneficiado pela Lei Estadual nº 611, de 31de</p><p>dezembro de 1951 e Lei nº 2.056, de 16 de outubro de 1964, e que em virtude</p><p>do disposto nos arts. 58 e 59, desta Lei não mais usufruirá a promoção prevista</p><p>naquelas leis, fica assegurado, por ocasião da transferência para a reserva ou</p><p>reforma, a remuneração de inatividade relativa ao posto ou graduação a</p><p>que seria promovido em decorrência da aplicação das referidas leis.</p><p>Parágrafo único O policial militar beneficiado por este artigo, se ocupante do</p><p>último grau hierárquico de seu quadro,</p><p>por ocasião do processamento de sua</p><p>transferência para a reserva ou reforma, fará jus ao percentual de 20% (vinte</p><p>por cento), calculado sobre o soldo.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a6</p><p>9</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lei6111951.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lei20561964.html#a1</p><p>70</p><p>Art. 138 Fica assegurado ao policial</p><p>militar que na data de 15 de maio de 1967 contava 20 (vinte) ou mais anos de efetivo</p><p>serviço, o direito à transferência, a pedido, para a reserva remunerada a partir da</p><p>data em que completou ou venha a completar 25 (vinte e cinco) anos de tempo de</p><p>efetivo serviço.</p><p>Art. 139 A licença especial de que trata o art. 65 e seus parágrafos e o parágrafo 4º</p><p>do art. 122 do presente Estatuto, retroagem seus efeitos à data de 15 de maio de</p><p>1967.</p><p>Art. 140 Após a vigência do presente Estatuto, serão a ele ajustados todos os</p><p>dispositivos legais e regulamentares que com ele tenham pertinência.</p><p>Art. 141 São adotados na Polícia Militar, em matéria não regulada na legislação</p><p>estadual, as leis e regulamentos em vigor no Exército Brasileiro no que lhe for</p><p>pertinente.</p><p>Art. 142 Enquanto não for aprovado o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar, a</p><p>que se refere o parágrafo 2º do art. 110 desta lei, será aplicada na Corporação a</p><p>legislação federal que trata da matéria.</p><p>Art. 143 O presente Estatuto entra em vigor na data da publicação, salvo o disposto</p><p>no seu art. 139, ficando revogadas as disposições em contrário.</p><p>Ordeno, portanto, a todas as autoridades que a cumpram e façam cumprir como</p><p>nela se contém.</p><p>O Secretário de Estado da Justiça faça publicá-la, imprimir e correr. Palácio</p><p>Anchieta, em Vitória, 09 de janeiro de 1978.</p><p>ÉLCIO ÁLVARES</p><p>Governador do Estado</p><p>1.2 MAPA DE COMPETÊNCIAS DOS SARGENTOS E SUBTENENTES</p><p>De acordo com o mapa de competências dos sargentos e subtenentes da PMES,</p><p>conforme consta no projeto político pedagógico – CHS 2022, publicado no ANEXO</p><p>II, do BCG nº 029/2022, no decorrer da carreira, caberá aos subtenentes e os</p><p>sargentos, de acordo com o art. 35 da Lei 3.196/78, auxiliar e complementar as</p><p>atividades dos oficiais no cumprimento de planos, normas e ordens emanadas</p><p>pelo escalão superior da instituição, pautando-se pela disciplina, hierarquia,</p><p>equilíbrio emocional, honestidade, cooperação e comprometimento.</p><p>Também lhes compete o suporte de comando dos escalões hierárquicos</p><p>imediatamente superiores, dentro dos limites de sua competência, com a</p><p>observância constante dos valores, da ética e dos deveres policiais militares.</p><p>No comando dos subordinados, os subtenentes e sargentos deverão impor-se</p><p>pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica,</p><p>incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens,</p><p>das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que lhes estiverem</p><p>diretamente subordinadas e a manutenção da coesão e da moral das mesmas</p><p>praças em todas as circunstâncias.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a7</p><p>0</p><p>71</p><p>De acordo com o Projeto Político Pedagógico do CHS 2022, publicado no</p><p>ANEXO II DO BCG nº 029/2022, o mapa de competências do Sargento</p><p>Combatente se define, conforme apresentado na planilha que segue:</p><p>72</p><p>73</p><p>2. Capítulo 2: Remuneração</p><p>O capítulo 2 irá abordar a Lei Complementar nº 420, de 30/11/2007, que dispõe</p><p>sobre a modalidade de remuneração por subsídio para os militares do Estado</p><p>do Espírito Santo.</p><p>2.1 LEI COMPLEMENTAR Nº 420, DE 30/11/2007</p><p>Lei:</p><p>O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO</p><p>Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DISPOSIÇÕES INICIAIS</p><p>Art. 1º Fica instituída, nos termos desta Lei Complementar, a modalidade de</p><p>remuneração por subsídio para os militares do Estado do Espírito Santo, em</p><p>observância ao disposto no § 9º do artigo 144 da Constituição da República</p><p>Federativa do Brasil.</p><p>§ 1º O subsídio dos militares será fixado por lei, em parcela única, vedado o</p><p>acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio e verba de</p><p>representação ou outra espécie remuneratória, nos termos do § 4º do artigo 39</p><p>da Constituição da República Federativa do Brasil.</p><p>§ 2º Excetuam-se do § 1º deste artigo as parcelas de caráter eventual,</p><p>relativas a serviço extraordinário e a função gratificada de chefia.</p><p>Art. 2º O serviço extraordinário, a que se refere o § 2º do artigo 1º desta Lei</p><p>Complementar, dependerá da efetiva prestação de serviço, em atividade fim de</p><p>polícia e de bombeiro militar, condicionado à escala prévia de serviço extra, não</p><p>podendo exceder a 24 (vinte e quatro) horas mensais.</p><p>Art. 2º O serviço extraordinário, a que se refere o § 2º do artigo 1º desta Lei</p><p>Complementar, dependerá da efetiva prestação de serviço, em atividade fim de</p><p>polícia e de bombeiro militar, condicionado à escala prévia de serviço extra, não</p><p>podendo exceder a 24 (vinte e quatro) horas mensais. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Art. 2º O serviço extraordinário, a que se refere o § 2º do artigo 1º desta Lei</p><p>Complementar, dependerá da efetiva prestação de serviço, em atividade fim de</p><p>polícia e de bombeiro militar, condicionado à escala prévia de serviço extra, não</p><p>podendo exceder a 18 (dezoito) horas mensais. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Art. 2º O serviço extraordinário, a que se refere o § 2º do art. 1º desta Lei</p><p>Complementar, dependerá da efetiva prestação de serviço, em atividade fim de</p><p>polícia e de bombeiro militar, condicionado à escala prévia de serviço extra.</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 940, de 13 de março de 2020)</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9402020.html#a1</p><p>74</p><p>§ 1º A escala de serviço extra, a que se refere o “caput” deste artigo, será</p><p>organizada e fixada pelos comandantes da Polícia Militar e do Corpo de</p><p>Bombeiros Militar, em jornadas mínimas de 6 (seis) horas, observando a</p><p>necessidade efetiva de serviço extra, na forma do regulamento.</p><p>§ 1º A escala de serviço extra, a que se refere o caput deste artigo, será</p><p>organizada e fixada pelos comandantes da Polícia Militar e do Corpo de</p><p>Bombeiros Militar, em jornadas mínimas de 6 (seis) horas, observando a</p><p>necessidade efetiva de serviço extra e as limitações impostas pelos parágrafos 4º</p><p>e 5º deste artigo, na forma do regulamento. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>§ 1º A escala de serviço extra, a que se refere o caput deste artigo, será</p><p>organizada e fixada pelos comandantes da Polícia Militar e do Corpo de</p><p>Bombeiros Militar,</p><p>em jornadas mínimas de 6 (seis) horas, observando a</p><p>necessidade efetiva de serviço extra e as limitações impostas pelo parágrafo 4º</p><p>deste artigo, na forma do regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar</p><p>nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>§ 1º A escala de serviço extra, a que se refere o caput deste artigo, será</p><p>organizada e fixada pelos comandantes da Polícia Militar e do Corpo de</p><p>Bombeiros Militar, em jornada mínima de 6 (seis) horas, observando a necessidade</p><p>efetiva de serviço extra e as limitações impostas pelos §§ 4º e 5º deste artigo, na</p><p>forma do regulamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 940, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>§ 2º O cálculo do valor do serviço extraordinário será o resultado da divisão</p><p>do valor do subsídio individual por 176 (cento e setenta e seis), multiplicado pelas</p><p>horas da escala efetivamente prestada, acrescido de 50% (cinqüenta por cento),</p><p>nos termos do inciso XVI do artigo 7º da Constituição da República Federativa do</p><p>Brasil.</p><p>§ 3º A escala de serviço extra, de que trata este artigo, não se incorpora aos</p><p>proventos de inatividade e não incide previdência.</p><p>§ 4º O serviço extraordinário, de que trata o caput deste artigo, será limitado</p><p>a 18 (dezoito) horas mensais para os Oficiais Superiores, Intermediários,</p><p>Subalternos, Subtenentes e Sargentos, tal como definido nos termos do art. 13 da</p><p>Lei nº 3.196 de 09/01/1978, a partir 1º de outubro de 2013. (Dispositivo incluído pela</p><p>Lei Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>§ 4º O serviço extraordinário, de que trata o caput deste artigo, será limitado</p><p>a 12 (doze) horas mensais para os Oficiais Superiores e Intermediários, tal como</p><p>definido nos termos do art. 13 da Lei nº 3.196 de 09/01/1978, a partir de 1º de junho</p><p>de 2015. (Redação dada pela Lei Complementar nº 747, de 23 de dezembro de</p><p>2013).</p><p>§ 4º O serviço extraordinário, de que trata o caput deste artigo, será limitado</p><p>a 12 (doze) horas mensais para os Policiais e Bombeiros Militares, a partir de 1º de</p><p>março de 2020. (Redação dada pela Lei Complementar nº 940, de 13 de março</p><p>de 2020)</p><p>§ 5º O serviço extraordinário, de que trata o caput deste artigo, será limitado</p><p>a 12 (doze) horas mensais para os Oficiais Superiores e Intermediários, tal como</p><p>definido nos termos do art. 13 da Lei nº 3.196 de 09/01/1978, a partir de 1º de junho</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9402020.html#a1</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9402020.html#a1</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9402020.html#a1</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9402020.html#a1</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a13</p><p>75</p><p>de 2015. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 745, de 23 de dezembro</p><p>de 2013).</p><p>§ 5º O serviço extraordinário, de que trata o caput deste artigo, será limitado</p><p>a 6 (seis) horas para os Policiais e Bombeiros Militares, a partir de 1º de dezembro</p><p>de 2022. (Redação dada pela Lei Complementar nº 940, de 13 de março de 2020)</p><p>Art. 3º Suspende-se temporariamente o direito do militar estadual ao subsídio</p><p>quando:</p><p>I – em licença para tratar de interesse particular;</p><p>II – em estado de deserção.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DA ESTRUTURA DA MODALIDADE REMUNERATÓRIA POR SUBSÍDIO DOS</p><p>MILITARES</p><p>Art. 4º A carreira militar organizada em níveis hierárquicos, remunerada por</p><p>subsídio, será estruturada em 17 (dezessete) referências.</p><p>Art. 4º A carreira militar organizada em níveis hierárquicos, remunerada por</p><p>subsídio, será estruturada em 17 (dezessete) referências. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Parágrafo único. A estrutura de que trata o caput deste artigo será de</p><p>16(dezesseis) referências a partir de 1º de junho de 2014 e de 15(quinze) referências</p><p>a partir de 1º de junho de 2015, para os Oficiais Superiores, Intermediários,</p><p>Subalternos, Subtenentes e Sargentos. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº</p><p>745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Art. 4º A carreira militar organizada em níveis hierárquicos, remunerada por</p><p>subsídio, será estruturada em 17 (dezessete) referências. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Parágrafo único. A estrutura de que trata o caput deste artigo será de</p><p>16(dezesseis) referências a partir de 1º de junho de 2014 e de 15(quinze)</p><p>referências a partir de 1º de junho de 2015. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Art. 5º A promoção dos militares de um posto ou graduação para outro</p><p>imediatamente superior, observará as normas contidas na legislação dos militares</p><p>do Estado do Espírito Santo.</p><p>Art. 6º A progressão horizontal é a passagem de uma referência para outra</p><p>imediatamente superior, dentro do mesmo posto ou graduação, e dar-se-á nos</p><p>interstícios constantes do Anexo IV.</p><p>Parágrafo único. O tempo de interstício equivale ao tempo de efetivo</p><p>serviço prestado à corporação militar, computado nos termos do artigo 122 da</p><p>Lei nº 3.196, de 09.01.1978.</p><p>Art. 7º Não será computado no tempo de interstício, a que se refere o</p><p>parágrafo único do artigo 6º desta Lei Complementar, o tempo passado:</p><p>I – como desertor;</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9402020.html#a1</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a4</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a4</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a4</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a4</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a4</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a4</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a4</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a4</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a4</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a122</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a122</p><p>76</p><p>II - em cumprimento de pena de suspensão do exercício da função ou</p><p>cargo, decorrente de sentença transitada em julgado;</p><p>II – o tempo decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício</p><p>do posto, graduação, cargo ou função por sentença transitada em julgado ou</p><p>suspensão decorrente de sanção disciplinar prevista no Código de Ética e</p><p>Disciplina dos Militares Estaduais do Espírito Santo; (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>III – em licença para tratar de interesse particular;</p><p>IV - em licença para tratamento de saúde, superior a 60 (sessenta) dias,</p><p>ininterruptos ou não;</p><p>IV – licença para tratamento de saúde, superior a 60 (sessenta) dias,</p><p>ininterruptos ou não, no período de avaliação, exceto as licenças</p><p>intelectual, capacidade física e idoneidade</p><p>moral é necessário que o candidato não exerça nem tenha exercido</p><p>atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional.</p><p>Parágrafo único O disposto neste artigo e no anterior aplica-se, também, aos</p><p>candidatos ao ingresso nos Quadros de Oficiais em que é exigido o diploma</p><p>de estabelecimento de ensino superior reconhecido pelo Governo Federal.</p><p>Art. 10 Para a participação no concurso público, o candidato deverá ter no</p><p>mínimo 18 (dezoito) anos de idade na data da matrícula no curso do</p><p>respectivo concurso e no máximo 28 (vinte e oito) anos de idade no primeiro</p><p>dia de inscrição do respectivo concurso, devendo apresentar os seguintes</p><p>requisitos específicos: (Redação dada pela Lei Complementar nº 667, de 27</p><p>de dezembro de 2012).</p><p>Art. 10 Para a participação no concurso público, o candidato deverá ter no</p><p>mínimo 18 (dezoito) anos de idade na data da matrícula no curso do</p><p>respectivo concurso e no máximo 28 (vinte e oito) anos de idade no primeiro</p><p>dia de inscrição do respectivo concurso, exceto para o concurso de ingresso</p><p>no Quadro de Oficiais Médicos (QOM), em que deverá ter no máximo 35</p><p>(trinta e cinco) anos no primeiro dia de inscrição, devendo apresentar, ainda,</p><p>os seguintes requisitos específicos: (Redação dada pela Lei Complementar nº</p><p>787, de 18 de julho de 2014).</p><p>I – para ingresso no quadro da Qualificação Policial Militar de Praças</p><p>Combatentes (QPMP-C) da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo, será</p><p>exigido nível médio de escolaridade, devidamente comprovado por meio de</p><p>diploma, certificado ou declaração, reconhecido legalmente por Secretaria</p><p>da Educação de qualquer das Unidades Federativas do País ou pelo Ministério</p><p>da Educação; (Dispositivo inserido pela Lei Complementar nº 667, de 27 de</p><p>dezembro de 2012).</p><p>II – para ingresso no quadro da Qualificação Policial Militar de Praças Auxiliares</p><p>de Saúde (QPMP-S) da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo, será exigido</p><p>nível médio de escolaridade e curso técnico na área de saúde específica</p><p>definida em edital, devidamente comprovado por meio de diploma,</p><p>certificado ou declaração, reconhecida legalmente por Secretaria da</p><p>Educação de qualquer das Unidades Federativas do País ou pelo Ministério da</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a1</p><p>0</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec7872014.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec7872014.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>11</p><p>Educação, além de registro no respectivo Conselho; (Dispositivo inserido pela</p><p>Lei Complementar nº 667, de 27 de dezembro de 2012).</p><p>III – para ingresso no quadro da Qualificação Policial Militar de Praças</p><p>Especialistas Músicos (QPMP-M) da Polícia Militar do Estado, será exigido nível</p><p>médio de escolaridade, devidamente comprovado, por meio de diploma,</p><p>certificado ou declaração, reconhecido legalmente por Secretaria da</p><p>Educação de qualquer das Unidades Federativas do País ou pelo Ministério da</p><p>Educação, além de prova prática de música aplicada por banca examinadora</p><p>designada pelo Comandante Geral e assessorada por comissão composta por</p><p>Oficiais da Banda de Música da PMES. (Dispositivo inserido pela Lei</p><p>Complementar nº 667, de 27 de dezembro de 2012).</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA</p><p>Art. 11 A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A</p><p>autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico.</p><p>§ 1º A hierarquia policial militar é a ordenação da autoridade em níveis</p><p>diferentes dentro da estrutura da Polícia Militar. A ordenação se faz por postos</p><p>ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação, se faz</p><p>pela Antiguidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é</p><p>consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade.</p><p>§ 2º Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis,</p><p>regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo policial</p><p>militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se</p><p>pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos</p><p>componentes desse organismo.</p><p>§ 3º A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as</p><p>circunstâncias da vida, entre policiais militares da ativa, da reserva</p><p>remunerada e reformados.</p><p>Art. 12 Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os policiais</p><p>militares da mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito da</p><p>camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito</p><p>mútuo.</p><p>Art. 13 Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica na Polícia Militar são</p><p>fixados no Quadro e parágrafos seguintes.</p><p>CÍRCULO DE OFICIAIS POSTOS</p><p>Círculo de Oficiais Superiores</p><p>Coronel PM</p><p>Tenente Coronel PM</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a1</p><p>1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec6672012.html#a7</p><p>12</p><p>Major PM</p><p>Círculo de Oficiais Intermediárias Capitão PM</p><p>Círculo de Oficiais Subalternos Primeiro Tenente PM</p><p>Segundo Tenente PM</p><p>CÍRCULO DE PRAÇAS GRADUAÇÕES</p><p>Círculo de Subtenentes e Sargentos</p><p>Subtenente PM</p><p>Primeiro Sargento PM</p><p>Segundo Sargento PM</p><p>Terceiro Sargento PM</p><p>Círculo de Cabos e Soldados</p><p>Cabo PM</p><p>Soldado PM</p><p>PRAÇAS ESPECIAIS</p><p>Frequentam o Círculo de Oficiais</p><p>Subalternos</p><p>Aspirante a Oficial PM</p><p>Excepcionalmente ou em reuniões sociais</p><p>tem acesso ao Círculo de Oficiais</p><p>Aluno Oficial PM</p><p>Excepcionalmente ou em reuniões sociais</p><p>tem acesso ao Círculo de Subtenentes e</p><p>Sargentos</p><p>Aluno do Curso de</p><p>Formação de Sargentos</p><p>PM</p><p>Frequentam o Círculo de Cabos e</p><p>Soldados</p><p>Aluno do Curso de</p><p>Formação de Soldados</p><p>PM</p><p>§ 1º Posto é o grau hierárquico do Oficial, conferido por ato do Governador</p><p>do Estado.</p><p>§ 2º Graduação é o grau hierárquico da Praça, conferida pelo Comandante</p><p>Geral da Polícia Militar.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a1</p><p>2</p><p>13</p><p>§ 3º Os Aspirantes a Oficial PM e os Alunos Oficiais são denominados praças</p><p>especiais.</p><p>§ 4º Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Quadros são fixados</p><p>separadamente, para cada caso, em Lei de Organização Básica.</p><p>§ 5º Sempre que o policial militar da reserva</p><p>por doenças</p><p>graves, especificadas em lei, e por gestação; (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 592, de 13 de julho de 2011).</p><p>V – em cumprimento de pena restritiva de liberdade, decorrente de</p><p>sentença transitada em julgado.</p><p>VI – licença por motivo de doença em pessoa da família, superior a 30</p><p>(trinta) dias, ininterruptos ou não, no período de avaliação. (Dispositivo incluído</p><p>pela Lei Complementar nº 592, de 13 de julho de 2011).</p><p>Parágrafo único. O disposto no inciso IV deste artigo não se aplica ao militar</p><p>afastado em decorrência de acidente ou doença que tenha causa e efeito com</p><p>serviço.</p><p>Art. 8º A progressão será publicada no órgão de comunicação interna da</p><p>corporação, com vigência a partir da data da ocorrência do direito.</p><p>Art. 9º Os subsídios dos militares, fixados nas tabelas constantes deste artigo,</p><p>serão alterados por lei ordinária.</p><p>§ 1º A tabela de subsídio dos militares, de que trata o “caput” deste artigo,</p><p>será a constante do Anexo I desta Lei Complementar, para vigorar de 1º.01.2008</p><p>a 31.12.2008.</p><p>§ 2º A tabela de subsídio dos militares, de que trata o “caput” deste artigo,</p><p>será a constante do Anexo II desta Lei Complementar, para vigorar de 1º.01.2009</p><p>a 31.12.2009.</p><p>§ 3º A tabela de subsídio dos militares, de que trata o “caput” deste artigo,</p><p>será a constante do Anexo III desta Lei Complementar, para vigorar a partir de</p><p>1º.01.2010.</p><p>Art. 10. A passagem do militar, incorporado após a data de publicação</p><p>desta Lei Complementar, à situação de inatividade, será “ex-officio”, mediante</p><p>transferência para a reserva remunerada, ao completar 35 (trinta e cinco) anos</p><p>de contribuição ao regime de previdência, tendo como base de cálculo do seu</p><p>provento o valor do subsídio do posto ou graduação e da referência,</p><p>correspondente à data de inatividade. (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Parágrafo único. Nas situações previstas na legislação vigente, referentes à</p><p>transferência para a inatividade, com remuneração proporcional ao tempo de</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a175</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a175</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec5922011.html#a7_IV_LEC420</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec5922011.html#a7_IV_LEC420</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec5922011.html#a7_VI_LEC420</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec5922011.html#a7_VI_LEC420</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>77</p><p>serviço, o provento será calculado da seguinte forma: (Dispositivo revogado pela</p><p>Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>I - o valor do subsídio do seu posto ou graduação será dividido em cotas de</p><p>1/35 (um trinta e cinco avos); (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 943,</p><p>de 13 de março de 2020)</p><p>II - o valor do provento na inatividade corresponderá a tantas cotas quantos</p><p>forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, sendo considerado</p><p>como 1 (um) ano a fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta)</p><p>dias. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DA INCAPACIDADE DEFINITIVA PARA O SERVIÇO ATIVO DOS MILITARES</p><p>REMUNERADOS PELA MODALIDADE DE SUBSÍDIO</p><p>Art. 11 O militar remunerado pela modalidade de subsídio, declarado por Junta</p><p>Militar de Saúde, incapaz definitivamente para o serviço policial militar ou</p><p>bombeiro militar, será reformado “ex-officio”.</p><p>Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste Capítulo ao militar que for</p><p>reformado por ultrapassar 2 (dois) anos agregado por incapacidade temporária</p><p>para o serviço, nos termos do inciso III do artigo 95 da Lei nº 3.196/78.</p><p>Art. 12 A incapacidade definitiva pode sobrevir em conseqüência de:</p><p>I – ferimento recebido em operações militares, relativas às atividades de</p><p>polícia militar e de bombeiro militar, ou doença contraída nessa situação, ou que</p><p>nela tenha sua causa eficiente;</p><p>II – acidente em serviço;</p><p>III – doença, moléstia ou enfermidade adquirida, com relação de causa a</p><p>condições inerente ao serviço;</p><p>IV – tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira,</p><p>lepra, síndrome da imunodeficiência adquirida, paralisia irreversível e</p><p>incapacitante, cardiopatia grave, mal de Parkinson, pênfigo,</p><p>espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave e outras moléstias que a lei indicar</p><p>com base nas conclusões da medicina especializada;</p><p>V – acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e</p><p>efeito com o serviço.</p><p>Parágrafo único. As causas de incapacidade previstas neste artigo serão</p><p>comprovadas nos termos da legislação vigente.</p><p>Art. 13. O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos</p><p>motivos constantes do inciso I do artigo 12 desta Lei Complementar, será</p><p>reformado com qualquer tempo de contribuição ao regime de previdência,</p><p>tendo o seu provento fixado com base no valor do subsídio do posto ou da</p><p>graduação imediatamente superior, correspondente à data de declaração de</p><p>incapaz, e na referência 17 (dezessete) da tabela de subsídio.</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a95_III</p><p>78</p><p>Art. 13. O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos</p><p>motivos constantes do inciso I do artigo 12 desta Lei Complementar, será</p><p>reformado com qualquer tempo de contribuição ao regime de previdência,</p><p>tendo o seu provento fixado com base no valor do subsídio do posto ou da</p><p>graduação imediatamente superior, correspondente à data de declaração de</p><p>incapaz, e na referência 17 (dezessete) da tabela de subsídio. (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Art. 13 O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos</p><p>constantes do inciso I do artigo 12 desta Lei Complementar, será reformado</p><p>com qualquer tempo de contribuição ao regime de previdência, tendo o seu</p><p>provento fixado com base no valor do subsídio do posto ou da graduação</p><p>imediatamente superior, correspondente à data de declaração de incapaz, e na</p><p>referência 17 (dezessete) da tabela de subsídio. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos casos constantes nos incisos II, III e</p><p>IV do artigo 12, quando a incapacidade definitiva e permanente do militar o</p><p>tornar inválido para qualquer trabalho.</p><p>§ 2º O provento do Soldado, para efeito deste artigo, será fixado com base</p><p>no subsídio de 3º Sargento.</p><p>§ 3º Quando o militar for integrante do último nível da hierarquia de seu</p><p>quadro, a base de cálculo do seu provento será o valor do subsídio do seu posto</p><p>ou graduação, correspondente à data de declaração da incapacidade, e na</p><p>referência 17 (dezessete) da tabela de subsídio.</p><p>§ 4º O provento do Subtenente, para efeito deste artigo, será fixado com base</p><p>na remuneração do 2º Tenente.</p><p>§ 5º Será aplicado o disposto no § 3º e no caput deste artigo, com</p><p>enquadramento na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º</p><p>de junho de 2014 e na referência 15 (quinze), a partir de 1º de junho de 2015 para</p><p>os Oficiais Superiores, Intermediários, Subalternos, Subtenentes e</p><p>Sargentos. (Dispositivo incluído</p><p>pela Lei Complementar nº 745, de 23 de dezembro</p><p>de 2013).</p><p>§ 5º Será aplicado o disposto no § 3º e no caput deste artigo, com</p><p>enquadramento na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º</p><p>de junho de 2014 e na referência 15 (quinze), a partir de 1º de junho de</p><p>2015. (Redação dada pela Lei Complementar nº 747, de 23 de dezembro de</p><p>2013).</p><p>Art. 14. O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente para a atividade</p><p>militar por um dos motivos constantes dos incisos II, III e IV do artigo 12 desta Lei</p><p>Complementar, será reformado com qualquer tempo de contribuição ao regime</p><p>de previdência, tendo o seu provento fixado com base no valor do subsídio do</p><p>seu posto ou da sua graduação, correspondente à data de declaração de</p><p>incapaz, e na referência 17 (dezessete) da tabela de subsídio.</p><p>Art. 14. O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente para a atividade</p><p>militar por um dos motivos constantes dos incisos II, III e IV do artigo 12 desta Lei</p><p>Complementar, será reformado com qualquer tempo de contribuição ao regime</p><p>de previdência, tendo o seu provento fixado com base no valor do subsídio do</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a13</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a13</p><p>79</p><p>seu posto ou da sua graduação, correspondente à data de declaração de</p><p>incapaz, e na referência 17 (dezessete) da tabela de subsídio. (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Parágrafo único. Será aplicado o disposto no caput deste artigo, com</p><p>enquadramento na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º</p><p>de junho de 2014 e na referência 15 (quinze),a partir de 1º de junho de 2015 para</p><p>os Oficiais Superiores, Intermediários, Subalternos, Subtenentes e</p><p>Sargentos. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 745, de 23 de dezembro</p><p>de 2013).</p><p>Art. 14 O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente para a atividade</p><p>militar por um dos motivos constantes dos incisos II, III e IV do artigo 12 desta Lei</p><p>Complementar, será reformado com qualquer tempo de contribuição ao regime</p><p>de previdência, tendo o seu provento fixado com base no valor do subsídio do</p><p>seu posto ou da sua graduação, correspondente à data de declaração de</p><p>incapaz, e na referência 17 (dezessete) da tabela de subsídio. (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Parágrafo único. Será aplicado o disposto no caput deste artigo, com</p><p>enquadramento na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º</p><p>de junho de 2014 e na referência 15 (quinze), a partir de 1º de junho de</p><p>2015. (Redação dada pela Lei Complementar nº 747, de 23 de dezembro de</p><p>2013).</p><p>Art. 15. O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos</p><p>constantes do inciso V do artigo 12, será reformado:</p><p>Art. 15. O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos</p><p>constantes do inciso V do artigo 12, será reformado: (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Art. 15 O militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos</p><p>constantes do inciso V do artigo 12, será reformado: (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>I – com provento proporcional ao tempo de contribuição ao regime de</p><p>previdência, tendo como base de cálculo o valor do subsídio do posto ou da</p><p>graduação e da referência, correspondente à data de declaração da</p><p>incapacidade;</p><p>II – com provento fixado como base no valor do subsídio do posto ou da</p><p>graduação, correspondente à data de declaração da incapacidade, e da</p><p>referência 17 (dezessete) da tabela de subsídio, quando a incapacidade</p><p>definitiva e permanente do militar o tornar inválido para qualquer trabalho.</p><p>III - Será aplicado o disposto no inciso II e no caput deste artigo, com</p><p>enquadramento na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º</p><p>de junho de 2014 e na referência 15 (quinze),a partir de 1º de junho de 2015 para</p><p>os Oficiais Superiores, Intermediários, Subalternos, Subtenentes e</p><p>Sargentos. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 745, de 23 de dezembro</p><p>de 2013).</p><p>III – Será aplicado o disposto no inciso II e no caput deste artigo, com</p><p>enquadramento na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º</p><p>de junho de 2014 e na referência 15 (quinze),a partir de 1º de junho de</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a14</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a14</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a14</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a14</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a14</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a14</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a14</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a14</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a15</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a15</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a15</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a15</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a15</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a15</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a15</p><p>80</p><p>2015. (Redação dada pela Lei Complementar nº 747, de 23 de dezembro de</p><p>2013).</p><p>Parágrafo único. No cálculo da proporcionalidade, de que trata o inciso I</p><p>deste artigo, será aplicado o disposto no parágrafo único do artigo 10.</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS</p><p>Art. 16 Fica assegurado ao militar da ativa, incorporado até a dada de</p><p>publicação desta Lei Complementar, o direito de optar, a qualquer momento e</p><p>de forma irretratável, pela modalidade de remuneração por subsídio.</p><p>Art. 17. O militar da ativa, que exercer a opção na forma do artigo 16 desta</p><p>Lei Complementar, será enquadrado na referência da tabela de subsídio,</p><p>observando o tempo de serviço prestado, na condição de militar do Estado do</p><p>Espírito Santo, mantendo-se o posto ou graduação em que se encontra na data</p><p>de opção, na forma do Anexo IV.</p><p>Art. 17. O militar da ativa, que exercer a opção na forma do artigo 16 desta</p><p>Lei Complementar, será enquadrado na referência da tabela de subsídio,</p><p>observando o tempo de serviço prestado, na condição de militar do Estado do</p><p>Espírito Santo, mantendo-se o posto ou graduação em que se encontra na data</p><p>de opção, respeitando o estabelecido no Anexo IV. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Art. 17 O militar da ativa, que exercer a opção na forma do artigo 16 desta</p><p>Lei Complementar, será enquadrado na referência da tabela de subsídio,</p><p>observando o tempo de serviço prestado, na condição de militar do Estado do</p><p>Espírito Santo, mantendo-se o posto ou graduação em que se encontra na data</p><p>de opção, respeitando o estabelecido no Anexo IV. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>§ 1º O militar da ativa, de que trata o “caput”</p><p>deste artigo, terá o tempo de</p><p>serviço para a transferência à reserva remunerada, ampliado proporcionalmente,</p><p>aplicando-se regra de transição, com a seguinte fórmula:</p><p>TS</p><p>A =</p><p>(30 – TS)</p><p>x 35</p><p>– (30 – TS)</p><p>30</p><p>TSA = Tempo de Serviço Adicional para transição</p><p>TS = Tempo de Serviço prestado em anos</p><p>§ 1º O militar da ativa, de que trata o caput deste artigo, terá o tempo de</p><p>serviço e o tempo de atividade de natureza militar para a transferência à reserva</p><p>remunerada calculado com base nas regras inseridas na Lei Complementar nº</p><p>943, de 13 de março de 2020. (Nova redação dada pela LC 1.030/2023)</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a15</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a15</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a17</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a17</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a17</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a17</p><p>81</p><p>§ 2º O resultado da fórmula, de que trata o § 1º deste artigo, será convertido</p><p>em dias, multiplicando-se por 360 (trezentos e sessenta), correspondendo ao</p><p>tempo adicional necessário à transferência para a inatividade. (Revogado pela</p><p>LC 1.030/2023)</p><p>§ 3º O militar da ativa, de que trata o “caput” deste artigo, que cumprir o</p><p>tempo de serviço adicional, a que se referem os §§ 1º e 2º, será transferido “ex-</p><p>officio” para a reserva remunerada, tendo como base de cálculo do seu provento</p><p>o valor do subsídio do posto ou graduação e na referência 17 (dezessete) da</p><p>tabela de subsídio.</p><p>§ 3º O militar da ativa, de que trata o caput deste artigo, que cumprir o</p><p>tempo de serviço adicional, a que se refere o § 1º, será transferido “ex-officio”</p><p>para a reserva remunerada, tendo como base de cálculo do seu provento o valor</p><p>do subsídio do posto ou graduação e, no caso do tempo de serviço ter sido</p><p>prestado exclusivamente na condição de militar do Estado do Espírito Santo, na</p><p>última referência da tabela de subsídio. (Nova redação dada pela LC 1.030/2023)</p><p>§ 4º O militar da ativa, de que trata o “caput” deste artigo, transferido à</p><p>inatividade nas situações previstas na legislação vigente, referentes à</p><p>transferência para a inatividade, com remuneração proporcional ao tempo de</p><p>serviço, o provento será calculado da seguinte forma:</p><p>I – o valor do subsídio do seu posto ou graduação e da referência,</p><p>correspondente à data de passagem à inatividade, será dividido em cotas de</p><p>1/30 (um trinta avos);</p><p>II – o valor do provento na inatividade corresponderá a tantas cotas quantos</p><p>forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, sendo considerado</p><p>como 1 (um) ano a fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias.</p><p>§ 5º Os efeitos financeiros da opção de que trata o “caput” deste artigo</p><p>ocorrerão a partir do 1º (primeiro) dia do mês seguinte ao de opção.</p><p>§ 6º Se a opção de que trata o “caput” deste artigo ocorrer em até 6 (seis)</p><p>meses da data de vigência das tabelas de subsídios, previstas no artigo 9º desta</p><p>Lei Complementar, os efeitos financeiros retroagirão à data de vigência da tabela</p><p>de subsídio, desde que represente vantagem econômica para o optante.</p><p>§ 7º A opção de que trata o “caput” deste artigo implica na renúncia ao</p><p>modelo de remuneração por soldos, inclusive às vantagens pessoais, adicionais,</p><p>gratificações, abonos, prêmios, verbas de representação, acréscimos,</p><p>indenizações, estabilidade financeira, guarda de preso, auxílios alimentação,</p><p>transporte, invalidez e moradia ou outra espécie remuneratória, ficando</p><p>absorvidas pelo subsídio.</p><p>§ 8º A 1ª (primeira) progressão do militar da ativa, de que trata o “caput”</p><p>deste artigo, ocorrerá ao completar tempo de serviço que faltava, na data de</p><p>opção, para enquadramento na referência imediatamente superior.</p><p>§ 9º Será aplicado o disposto no § 3º e no caput deste artigo, tendo como</p><p>base de cálculo do seu provento o valor do subsídio do posto ou da graduação</p><p>e na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º de junho de</p><p>2014 e na referência 15 (quinze),a partir de 1º de junho de 2015 para os Oficiais</p><p>Superiores, Intermediários, Subalternos, Subtenentes e Sargentos . (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a17</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a17</p><p>82</p><p>§ 9º Será aplicado o disposto no § 3º e no caput deste artigo, tendo como</p><p>base de cálculo do seu provento o valor do subsídio do posto ou da graduação</p><p>e na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º de junho de</p><p>2014 e na referência 15 (quinze), a partir de 1º de junho de 2015. (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Art. 18. Aplicam-se as normas desta Lei Complementar, no que couber, aos</p><p>militares, transferidos à inatividade, assim como aos pensionistas dependentes</p><p>de ex-militares em idêntica condição, ocorrendo o enquadramento na tabela de</p><p>subsídio, nas referências, conforme o Anexo IV, e no posto ou graduação, cujo</p><p>soldo serviu de base para cálculo do provento.</p><p>Art. 18. Aplicam-se as normas desta Lei Complementar, no que couber, aos</p><p>militares, transferidos à inatividade, assim como aos pensionistas dependentes</p><p>de ex-militares em idêntica condição, ocorrendo o enquadramento na tabela de</p><p>subsídio, nas referências, conforme o Anexo IV, e no posto ou graduação, cujo</p><p>soldo serviu de base para cálculo do provento. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Art. 18 Aplicam-se as normas desta Lei Complementar, no que couber, aos</p><p>militares, transferidos à inatividade, assim como aos pensionistas dependentes</p><p>de ex-militares em idêntica condição, ocorrendo o enquadramento na tabela de</p><p>subsídio, nas referências, conforme o Anexo IV, e no posto ou graduação, cujo</p><p>soldo serviu de base para cálculo do provento. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>§ 1º O tempo de serviço dos militares inativos ou de ex-militares, instituidores</p><p>de pensões, de que trata o “caput” deste artigo, será o apurado até a data da</p><p>inatividade ou do fato gerador do benefício de pensão.</p><p>§ 2º O militar inativo, de que trata o “caput” deste artigo, transferido à</p><p>inatividade, cujo provento foi fixado, incluindo o direito previsto no inciso II do</p><p>artigo 95 da Lei nº 2.701, de 16.6.1972, será enquadrado na referência 17</p><p>(dezessete) da tabela de subsídio.</p><p>§ 3º O militar inativo, de que trata o “caput” deste artigo, transferido à</p><p>inatividade, cujo provento foi fixado, incluindo o direito previsto no inciso I do artigo</p><p>95 da Lei nº 2.701/72, será enquadrado na referência, observando o tempo de</p><p>serviço prestado na condição de militar do Estado do Espírito Santo, conforme o</p><p>Anexo IV.</p><p>§ 4º O militar inativo, de que trata o “caput” deste artigo, que passou para a</p><p>inatividade com provento proporcional ao tempo de serviço, nas situações</p><p>previstas na legislação vigente, será enquadrado na referência equivalente ao</p><p>tempo de efetivo serviço computado, conforme no Anexo IV, e terá o seu</p><p>provento calculado da seguinte forma:</p><p>I – o valor do subsídio do seu posto ou graduação será dividido em cotas de</p><p>1/30 (um trinta avos);</p><p>II – o valor do provento na inatividade corresponderá a tantas cotas quantos</p><p>forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, sendo considerado</p><p>como 1 (um) ano a fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias.</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a17</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a17</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a18</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a18</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a18</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a18</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei27011972.html#a95_II</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei27011972.html#a95_II</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei27011972.html#a95_I</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei27011972.html#a95_I</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei27011972.html#a95_I</p><p>83</p><p>§ 5º Aplicam-se as disposições do Capítulo III desta Lei Complementar no que</p><p>couber, aos militares, de que trata o “caput” deste artigo, reformado por</p><p>incapacidade definitiva para o serviço ativo militar.</p><p>§ 6º Será aplicado o disposto no § 2º e no caput deste artigo com o</p><p>enquadramento na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º</p><p>de junho de 2014 e na referência 15, a partir de 1º de junho de 2015 para os Oficiais</p><p>Superiores, Intermediários, Subalternos, Subtenentes e Sargentos. (Dispositivo</p><p>incluído pela Lei Complementar nº 745, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>§ 6º Será aplicado o disposto no § 2º e no caput deste artigo com o</p><p>enquadramento na referência 16 (dezesseis) da tabela de subsídio, a partir de 1º</p><p>de junho de 2014 e na referência 15, a partir de 1º de junho de 2015. (Redação</p><p>dada pela Lei Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DISPOSIÇÕES FINAIS</p><p>Art. 19 O militar da ativa ao ser transferido para a reserva remunerada, nos</p><p>termos do artigo 14, § 8º da Constituição da República Federativa do Brasil, terá</p><p>como base de cálculo do seu provento o valor do subsídio do posto ou</p><p>graduação e da referência correspondente à data de inatividade.</p><p>Parágrafo único. A regra prevista no “caput” deste artigo se aplica aos</p><p>militares transferidos para a inatividade antes da publicação desta Lei</p><p>Complementar, observando o tempo de serviço prestado na condição de militar</p><p>do Estado do Espírito Santo, para enquadramento nas referências, conforme o</p><p>Anexo IV.</p><p>Art. 20 Os militares que não exercerem o direito de opção, que lhes é</p><p>assegurado no artigo 16, permanecem remunerados pela modalidade de soldos,</p><p>com os direitos e as vantagens vigentes na data da publicação desta Lei</p><p>Complementar.</p><p>Art. 21 Inclui-se dentre as atribuições do militar a responsabilidade pela</p><p>coordenação e chefia das subdivisões hierárquicas da estrutura da Polícia Militar</p><p>e do Corpo de Bombeiros Militar, além das atividades de assessoria, capacitação,</p><p>treinamento e os serviços que dão suporte às atividades das corporações,</p><p>observando a hierarquia.</p><p>§ 1º Excluem-se do disposto no “caput” deste artigo, as atribuições inerentes</p><p>às funções de Comandante e Subcomandante Geral, no âmbito da Polícia Militar</p><p>e do Corpo de Bombeiros Militar, e de Secretário e Subsecretário de Estado, que</p><p>serão remuneradas por meio de Funções Gratificadas de Chefia, nos seguintes</p><p>valores:</p><p>§ 1º Excluem-se do disposto no caput deste artigo as atribuições inerentes às</p><p>funções de Comandante e Subcomandante Geral, no âmbito da Polícia Militar e</p><p>do Corpo de Bombeiros Militar, que serão remuneradas por meio de Funções</p><p>Gratificadas de Chefia, nos seguintes valores: (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 930, de 25 de novembro de 2019)</p><p>I - de Comandante Geral e de Secretário de Estado R$ 3.000,00 (três mil) reais;</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a18</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7452013.html#a18</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a18</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#a18</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9302019.html#a1</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9302019.html#a1</p><p>84</p><p>I – de Comandante Geral: R$ 3.000,00 (três mil) reais; e (Redação dada pela</p><p>Lei Complementar nº 930, de 25 de novembro de 2019)</p><p>II - de Subcomandante Geral e de Subsecretário de Estado R$ 2.000,00 (dois</p><p>mil) reais.</p><p>II – de Subcomandante Geral: R$ 2.000,00 (dois mil) reais. (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 930, de 25 de novembro de 2019)</p><p>§ 2º As Funções Gratificadas de Chefia, de que trata este artigo, não se</p><p>incorporam aos proventos de inatividade e sobre elas não incidem descontos</p><p>previdenciários.</p><p>§2º Excluem-se também do disposto no caput deste artigo, as atribuições</p><p>inerentes às funções gratificadas criadas por Lei Complementar, as quais serão</p><p>remuneradas na forma prevista na referida Lei. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 629, de 25 de maio de 2012).</p><p>§ 3º Os valores das Funções Gratificadas de Chefia, de que trata o § 1º deste</p><p>artigo, serão alterados por lei ordinária.</p><p>§3º As Funções Gratificadas, de que trata este artigo, bem como quaisquer</p><p>parcelas de caráter indenizatório, não se incorporam aos proventos de</p><p>inatividade e sobre elas não incidem descontos previdenciários. (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 629, de 25 de maio de 2012).</p><p>§4º Os valores das Funções Gratificadas, de que tratam os §§ 1º 2º deste</p><p>artigo, terão asseguradas a revisão e correção geral anual na mesma data da</p><p>correção da tabela remuneratória de subsídio por meio de lei ordinária.</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 629, de 25 de maio de 2012).</p><p>Art. 22 Fica transformada a graduação de Soldado “A”, “B” e “C” em</p><p>Soldado.</p><p>Parágrafo único. O disposto no “caput” não se aplica ao Soldado que,</p><p>incorporado até a data de publicação desta Lei Complementar, não optar, nos</p><p>termos do artigo 16.</p><p>Art. 23 Os subsídios do Aluno Oficial e do Aluno Soldado são os constantes do</p><p>Anexo V desta Lei Complementar.</p><p>Parágrafo único. O Aluno Oficial e o Aluno Soldado que estejam em curso na</p><p>data de publicação desta Lei Complementar poderão optar pelos subsídios de</p><p>que trata o “caput”.</p><p>Art. 24 Aplicam-se as disposições da Lei nº 8.279, de 31.01.2006, aos militares</p><p>regidos por esta Lei Complementar, mantidos os seus valores, para cada posto ou</p><p>graduação.</p><p>Art. 25 O tempo de serviço averbado, nos termos da legislação vigente, será</p><p>computado para a passagem para a inatividade, sendo vedada sua utilização</p><p>para progressão horizontal.</p><p>Parágrafo único. O tempo de serviço computado em decorrência de</p><p>averbação de férias não gozadas, de períodos anteriores à Lei Complementar nº</p><p>282, de 22.4.2004, será considerado como tempo de efetivo serviço para todos os</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9302019.html#a1</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9302019.html#a1</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9302019.html#a1</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9302019.html#a1</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec6292012.html#a21_2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec6292012.html#a21_2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec6292012.html#a21_2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec6292012.html#a21_2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec6292012.html#a21_2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec6292012.html#a21_2</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei82792006.html#lei8279</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/LEC2822004.html</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/LEC2822004.html</p><p>85</p><p>fins, somente no momento da passagem para a inatividade, inclusive para a</p><p>progressão horizontal.</p><p>Art. 26 Os demais direitos, vantagens ou prerrogativas, previstas na legislação</p><p>vigente são aplicáveis aos militares, desde que não conflitantes com esta Lei</p><p>Complementar.</p><p>Art. 27 Os militares e</p><p>os policiais civis, ativos, os militares da reserva remunerada</p><p>ou reformados, os policiais civis aposentados e os pensionistas dependentes de</p><p>ex-militares e de ex-policiais civis terão direito ao pagamento de 1 (um) abono em</p><p>2 (duas) parcelas, no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais) cada, no mês de</p><p>publicação desta Lei Complementar e no mês subseqüente, não incorporável à</p><p>remuneração a qualquer título.</p><p>Parágrafo único. O abono de que trata o “caput” deste artigo não integrará</p><p>os vencimentos ou soldos para efeito de concessão de vantagens pessoais e</p><p>fixação de proventos.</p><p>Art. 28 As despesas decorrentes da aplicação desta Lei Complementar</p><p>correrão por conta das dotações orçamentárias contidas na Lei nº 8.458, de</p><p>18.01.2007, destinadas a esse fim.</p><p>Art. 29 Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a regulamentar a</p><p>aplicação desta Lei Complementar.</p><p>Art. 30 Esta Lei Complementar entra em vigor a partir de 1º.01.2008, com</p><p>exceção do artigo 27 que terá vigência a partir da data de sua publicação.</p><p>Palácio da Fonte Grande, em Vitória, 29 de novembro de 2007.</p><p>PAULO CESAR HARTUNG GOMES</p><p>Governador do Estado</p><p>ANEXO IV</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 747, de 23 de dezembro de 2013).</p><p>Vigência a partir de 1° outubro de 2013</p><p>TABELA DE ENQUADRAMENTO</p><p>TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO REFERÊNCIAS</p><p>até 3 anos 1</p><p>de 3 a 5 anos 2</p><p>de 5 a 7 anos 3</p><p>de 7 a 9 anos 4</p><p>de 9 a 11 anos 5</p><p>de 11 a 13 anos 6</p><p>de 13 a 15 anos 7</p><p>de 15 a 17 anos 8</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei84582007.html#lei8458</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei84582007.html#lei8458</p><p>http://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7472013.html#anexo</p><p>86</p><p>de 17 a 19 anos 9</p><p>de 19 a 21 anos 10</p><p>de 21 a 23 anos 11</p><p>de 23 a 25 anos 12</p><p>de 25 a 27 anos 13</p><p>de 27 a 29 anos 14</p><p>de 29 a 31 anos 15</p><p>de 31 a 33 anos 16</p><p>acima de 33 anos 17</p><p>Vigência a partir de 1° junho de 2014</p><p>TABELA DE ENQUADRAMENTO</p><p>TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO REFERÊNCIAS</p><p>até 3 anos 1</p><p>de 3 a 5 anos 2</p><p>de 5 a 7 anos 3</p><p>de 7 a 9 anos 4</p><p>de 9 a 11 anos 5</p><p>de 11 a 13 anos 6</p><p>de 13 a 15 anos 7</p><p>de 15 a 17 anos 8</p><p>de 17 a 19 anos 9</p><p>de 19 a 21 anos 10</p><p>de 21 a 23 anos 11</p><p>de 23 a 25 anos 12</p><p>de 25 a 27 anos 13</p><p>de 27 a 29 anos 14</p><p>de 29 a 31 anos 15</p><p>Acima de 31 anos 16</p><p>Vigência a partir de 1° junho de 2015</p><p>TABELA DE ENQUADRAMENTO</p><p>TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO REFERÊNCIAS</p><p>até 03 anos 1</p><p>de 03 a 05 anos 2</p><p>87</p><p>de 05 a 07 anos 3</p><p>de 07 a 09 anos 4</p><p>de 09 a 11 anos 5</p><p>de 11 a 13 anos 6</p><p>de 13 a 15 anos 7</p><p>de 15 a 17 anos 8</p><p>de 17 a 19 anos 9</p><p>de 19 a 21 anos 10</p><p>de 21 a 23 anos 11</p><p>de 23 a 25 anos 12</p><p>de 25 a 27anos 13</p><p>de 27 a 29 anos 14</p><p>acima de 29 anos 15</p><p>88</p><p>3. Capítulo 3: Promoção</p><p>O capítulo 3 irá discorrer sobre a Lei Complementar Estadual n° 911, de</p><p>30/04/2019, que dispõe sobre a promoção das Praças e dos Oficiais dos</p><p>quadros de Oficiais de Administração da Polícia Militar do Espírito Santo – PMES,</p><p>e do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo – CBMES.</p><p>3.1 LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 911, DE 30/04/2019</p><p>LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N° 911, DE 30/04/2019</p><p>O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO</p><p>Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:</p><p>TÍTULO I</p><p>DO INGRESSO E DAS PROMOÇÕES</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS</p><p>Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece os princípios, os requisitos e as</p><p>condições básicas que regulam o ingresso e as promoções das Praças e dos</p><p>Oficiais dos quadros de Oficiais de Administração da Polícia Militar do Estado do</p><p>Espírito Santo – PMES e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo –</p><p>CBMES, tendo em vista:</p><p>I - a seleção de valores morais, profissionais, intelectuais e físicos para o</p><p>desempenho de suas funções;</p><p>II - o acesso gradual e sucessivo às graduações e postos das Corporações</p><p>previstos nesta Lei Complementar.</p><p>§ 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:</p><p>I - alterações: são as informações do militar estadual constantes nos seus</p><p>assentamentos funcionais;</p><p>II - encerramento das alterações: é a data-limite para análise e</p><p>processamento das alterações;</p><p>III - claro: é a vacância de efetivo previsto em um posto ou graduação;</p><p>IV - interstício: é o tempo mínimo de permanência do militar estadual em um</p><p>posto ou graduação para concorrer à promoção ao posto ou graduação</p><p>superior;</p><p>V - quadro de acesso por antiguidade: é a relação das Praças ou Oficiais de</p><p>Administração em ordem decrescente de antiguidade;</p><p>VI - quadro de acesso por merecimento: é a relação das Praças ou Oficiais de</p><p>Administração em ordem decrescente de pontos decorrente da classificação</p><p>89</p><p>resultante do processamento e apuração previstos nesta Lei Complementar;</p><p>VII - Avaliação de Títulos e Desempenho Profissional - ATDP: consiste na</p><p>valoração dos aspectos pessoais, morais, acadêmicos e profissionais dos</p><p>militares estaduais;</p><p>VIII - Teste de Avaliação Física - TAF: consiste na verificação da capacidade</p><p>física do militar estadual para o exercício de suas funções;</p><p>IX - inspeção de saúde: é a avaliação da capacidade fisiológica do militar</p><p>estadual para o exercício das funções exigidas, verificada por meio de</p><p>exames específicos definidos pela Junta Militar de Saúde - JMS;</p><p>X - inspeção toxicológica: consiste na perícia ou avaliação toxicológica do</p><p>exame de “larga janela de detecção” ou outro de aferição superior efetuado</p><p>no material biológico queratínico colhido do militar estadual perante membros</p><p>da respectiva comissão de promoção;</p><p>XI - processo toxicológico: são os fatos, operações, atividades, ações, funções,</p><p>procedimentos e determinações necessários à viabilização da matéria e da</p><p>norma toxicológica no âmbito da PMES e do CBMES;</p><p>XII - exame de “larga janela de detecção”: é o exame toxicológico para</p><p>identificação e quantificação de drogas, procedido na amostra biológica</p><p>queratínica do militar estadual;</p><p>XIII - drogas: considera-se como drogas o conceito especificado na Lei Federal</p><p>nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, e suas alterações que as definam, bem como o</p><p>que constar nos dispositivos federais legais posteriores;</p><p>XIV - Prova de Conhecimento Intelecto-Profissional - PCIP: consiste na</p><p>mensuração do grau de conhecimento intelecto-profissional dos militares</p><p>estaduais;</p><p>XV - tempo de efetivo serviço: é o tempo de serviço prestado, computado na</p><p>forma da Lei nº 3.196, de 09 de janeiro de 1978, observando o previsto no art. 8º</p><p>desta Lei Complementar;</p><p>XVI - exaurimento do quadro de acesso: situação em que todos os militares</p><p>constantes no Quadro de Acesso foram promovidos ou, ainda que estejam</p><p>integrando o quadro de acesso, não haja nenhum militar que preencha todos os</p><p>requisitos para serem promovidos, salvo a condição prevista no inciso II do art. 36</p><p>desta Lei Complementar;</p><p>XVII - sub judice: é a condição de estar o Oficial ou Praça processado perante a</p><p>justiça pela prática de improbidade administrativa dolosa ou crime doloso</p><p>comum ou militar. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de</p><p>dezembro de 2020)</p><p>§ 2º Não será considerado na condição de sub judice, para os efeitos desta Lei</p><p>Complementar, o Oficial ou Praça processado perante a justiça cuja prática</p><p>do ato tenha sido reconhecida, após análise dos órgãos de correição da</p><p>respectiva Corporação, como amparada por excludente de ilicitude ou de</p><p>culpabilidade, ao atuar no exercício das atribuições de seu cargo ou em</p><p>decorrência delas, inclusive quanto a atividades administrativas, ainda que fora</p><p>do serviço, no atendimento de ocorrência policial ou de bombeiro, e com a</p><p>intenção de fazer cumprir a lei em qualquer das seguintes situações:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#lei3196</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>90</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de</p><p>2020)</p><p>I - por ação ou intervenção solicitada pela Corporação ou por qualquer meio de</p><p>comunicação; (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de</p><p>dezembro de 2020)</p><p>II- por ação ou intervenção solicitada pela vítima ou por populares; (Dispositivo</p><p>revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>III- por se deparar com a prática de ato ilícito em tese. (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>§ 3º Também não será considerado na condição de sub judice, para os efeitos</p><p>desta Lei Complementar, o Oficial ou Praça processado perante a justiça por</p><p>crimes militares praticados no período de 03 a 25 de fevereiro de 2017,</p><p>decorrentes da participação no movimento reivindicatório ocorrido.</p><p>Sobrevindo decisão condenatória, em qualquer grau de jurisdição, o Oficial ou</p><p>Praça não poderá ser promovido. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar</p><p>nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>§ 4º Cabe ao militar estadual apresentar certidões, cópia da denúncia ou</p><p>petição inicial que comprove não se enquadrar nas situações impeditivas</p><p>previstas no inciso XVII do § 1º deste artigo, com o objetivo de comprovação de</p><p>sua situação perante a justiça. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº</p><p>962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Art. 2º O ingresso na carreira das Praças da PMES e do CBMES dar-se-á somente</p><p>por concurso público para o cargo de Soldado, conforme regras estatutárias.</p><p>Parágrafo único O Curso de Formação de Soldado - CFSd, com carga horária</p><p>mínima de 1.600 (mil e seiscentas) horas/aula, dentre estas 360 (trezentas e</p><p>sessenta) horas/aula de estágio, é uma etapa do concurso público, tendo</p><p>caráter eliminatório e classificatório, conforme normas internas de ensino das</p><p>respectivas Corporações.</p><p>Parágrafo único O Curso de Formação de Soldado - CFSd, com carga horária</p><p>mínima de 1.600 (mil e seiscentas) horas/aula, dentre estas 360 (trezentas e</p><p>sessenta) horas/aula de prática profissional, é uma etapa do concurso público,</p><p>tendo caráter eliminatório e classificatório, conforme normas internas de ensino</p><p>das respectivas Corporações. (Redação dada pela Lei Complementar nº 932,</p><p>de 12 de dezembro de 2019)</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS PROMOÇÕES</p><p>Seção I</p><p>Dos Critérios para as Promoções</p><p>Art. 3º As promoções tratadas nesta Lei Complementar ocorrerão a partir de</p><p>critérios distintos de merecimento intelectual, de merecimento e de</p><p>antiguidade, assim definidos:</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>91</p><p>I - merecimento intelectual: consiste na estrita ordem de classificação obtida a</p><p>partir da média final dos graus auferidos após a conclusão dos cursos de</p><p>formação e de habilitação, oferecidos pela PMES ou pelo CBMES;</p><p>II - merecimento: consiste no conjunto de valores meritórios, pessoais, morais,</p><p>acadêmicos e profissionais do militar estadual, expressamente definidos nesta Lei</p><p>Complementar, evidenciados na ATDP, que serão utilizados para a fixação de</p><p>critérios de diferenciação em sua ascensão funcional;</p><p>III - antiguidade: consiste na posição ocupada pelo militar estadual no seu</p><p>posto ou graduação, definida após a sua última promoção e considerado o</p><p>tempo de efetivo serviço no posto ou na graduação, observando em todos os</p><p>casos o disposto nos arts. 7º e 8º desta Lei Complementar.</p><p>Art. 4º Para a valoração e apuração da ATDP ou do critério de merecimento,</p><p>serão levados em consideração os seguintes aspectos:</p><p>I - Títulos:</p><p>a) se aprovado em curso de formação ou habilitação oferecido pela PMES ou</p><p>pelo CBMES: pontuação correspondente à média final obtida no respectivo</p><p>curso;</p><p>b) se aprovado em Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) oferecido</p><p>pela PMES ou pelo CBMES: pontuação correspondente ao dobro da média final</p><p>obtida no respectivo curso;</p><p>c) se diplomado em curso superior, em nível sequencial, realizado em</p><p>estabelecimento de educação superior, devidamente reconhecido pelo órgão</p><p>federal competente: 1,5 (um vírgula cinco) pontos;</p><p>d) se diplomado em curso superior, em nível de graduação (tecnologia,</p><p>bacharelado ou licenciatura), realizado em estabelecimento de educação</p><p>superior, devidamente reconhecido pelo órgão federal competente: 2,5 (dois</p><p>vírgula cinco) pontos;</p><p>e) se diplomado em curso de pós-graduação, devidamente reconhecido pelo</p><p>órgão federal competente: 3,5 (três vírgula cinco) pontos;</p><p>II - Mérito Militar:</p><p>a) estar no comportamento militar estadual excepcional: 3,0 (três) pontos;</p><p>a) estar no Conceito Disciplinar A (CD-A): 3,0 (três) pontos; (Redação dada pela</p><p>Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>b) estar no comportamento militar estadual ótimo: 1,0 (um) ponto;</p><p>b) estar no Conceito Disciplinar B (CD-B): 1,0 (um) ponto; (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>c) possuir a Medalha “Valor Policial Militar” ou “Valor Bombeiro Militar”, na cor</p><p>bronze: 1,0 (um) ponto;</p><p>d) possuir a Medalha “Valor Policial Militar” ou “Valor Bombeiro Militar”, na cor</p><p>prata: 2,0 (dois) pontos;</p><p>e) possuir a Medalha “Valor Policial Militar” ou “Valor Bombeiro Militar”, na cor ouro:</p><p>3,0 (três) pontos;</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>92</p><p>f) tempo de efetivo serviço na graduação ou posto atual: 0,5 (zero vírgula</p><p>cinco) ponto por ano;</p><p>III - Mérito Disciplinar:</p><p>a) pontuação relativa à conduta disciplinar será de 5 (cinco) pontos,</p><p>subtraindo-se os pontos relativos às sançõesdisciplinares, conformeoseguinte:</p><p>1. 0,5 (zero vírgula cinco) ponto por punição decorrente da prática de</p><p>transgressão do tipo média;</p><p>1. 0,5 (zero vírgula cinco) ponto por sanção decorrente da prática de</p><p>transgressão disciplinar do tipo leve; (Redação dada pela Lei Complementar nº</p><p>962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>2. 1,0 (um) ponto por punição decorrente da prática de transgressão do tipo</p><p>grave;</p><p>2. 1,0 (um) ponto por sanção decorrente da prática de transgressão disciplinar do</p><p>tipo média; (Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro</p><p>de 2020)</p><p>3. 1,5 (um vírgula cinco) pontos por punição decorrente da prática de</p><p>transgressão do tipo gravíssima.</p><p>3. 1,5 (um vírgula cinco) pontos por sanção decorrente da prática de</p><p>transgressão disciplinar do tipo grave. (Redação dada pela Lei Complementar</p><p>nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>§ 1º Para efeito do cálculo dos pontos previstos neste artigo, será levado em</p><p>consideração:</p><p>I - os pontos do último curso de formação ou habilitação concluído com</p><p>aproveitamento na forma da alínea “a” do inciso I do caput deste artigo;</p><p>II - os pontos do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) concluído com</p><p>aproveitamento na forma da alínea “b” do inciso I do caput deste artigo, vedada</p><p>a cumulatividade com a pontuação prevista no inciso I deste parágrafo;</p><p>III - os pontos correspondentes aos cursos superiores ou pós-graduação na</p><p>forma das alíneas “c”, “d” ou “e” do inciso I do caput deste artigo, sendo</p><p>computado apenas o de maior pontuação, vedada a cumulatividade;</p><p>IV - os pontos correspondentes ao comportamento militar estadual dentre os</p><p>previstos nas alíneas “a” ou “b” do inciso II do caput deste artigo;</p><p>IV - os pontos correspondentes ao conceito disciplinar dentre os previstos nas</p><p>alíneas “a” ou “b” do inciso II do caput deste artigo; (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>V - os pontos correspondentes às Medalhas dentre as previstas nas alíneas “c”, “d”</p><p>e “e” do inciso II do caput deste artigo, computados cumulativamente;</p><p>VI - os pontos correspondentes ao tempo de efetivo serviço previsto na alínea “f”</p><p>do inciso II do caput deste artigo;</p><p>VII - para o cômputo dos pontos correspondentes ao inciso III do caput deste</p><p>artigo devem ser observadas as seguintes regras:</p><p>a) tomar-se-á como base a pontuação prevista na alínea “a” do inciso III do</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>93</p><p>caput deste artigo, subtraindo quando for o caso, de forma cumulativa, os valores</p><p>correspondentes a cada punição, estabelecidos nos itens 1, 2 e 3 da referida</p><p>alínea, inciso e artigo;</p><p>b) é defeso subtrair pontos de punições reabilitadas ou anuladas;</p><p>c) em qualquer caso, quando os valores a serem subtraídos forem maiores que o</p><p>previsto na alínea “a” do inciso III do caput deste artigo, o resultado será “zero”;</p><p>d) o resultado da operação constituirá o mérito disciplinar do militar estadual.</p><p>§ 2º Para a obtenção do resultado final da pontuação da ATDP ou da</p><p>pontuação para a classificação dos militares no quadro de acesso por</p><p>merecimento, somar-se-ão os pontos dos títulos, mérito militar e do mérito</p><p>disciplinar alcançado pelo militar estadual, observando-se ainda,</p><p>exclusivamente no âmbito do CBMES, o previsto no art. 21 da Lei Complementar</p><p>nº 705, de 27 de agosto de 2013.</p><p>Art. 5º A PMES e o CBMES manterão atualizados em seus arquivos a pontuação</p><p>prevista no art. 4º a que cada militar estadual tiver direito.</p><p>Art. 6º O militar estadual que se sentir prejudicado por ato administrativo</p><p>intrínseco à aplicação desta Lei Complementar poderá, justificando os motivos,</p><p>recorrer ao Comandante Geral da PMES ou do CBMES, conforme o caso.</p><p>§ 1º Os recursos deverão ser interpostos no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis,</p><p>contados a partir da data da publicação do ato no respectivo boletim.</p><p>§ 2º Os Comandantes terão prazo de até 20 (vinte) dias úteis para julgar o</p><p>recurso, não cabendo novo recurso da decisão proferida.</p><p>§ 3º Os prazos desta Lei Complementar serão computados excluindo o dia do</p><p>começo e incluindo o dia do vencimento.</p><p>Art. 7º A antiguidade mencionada no inciso III do art. 3º será contada,</p><p>observados os seguintes aspectos:</p><p>I - em igualdade de posto ou graduação será mais antigo aquele que contar</p><p>com maior tempo de efetivo serviço no posto ou graduação;</p><p>II - quando o tempo de efetivo serviço no posto ou na graduação for o mesmo,</p><p>prevalecerá a antiguidade do posto ou da graduação anterior e assim por</p><p>diante, até o maior tempo de Oficial ou de Praça, ou ainda, caso permaneça</p><p>a igualdade, a maior idade, ressalvado o disposto no inciso III deste artigo;</p><p>III - a antiguidade dos militares estaduais que concluírem os cursos de</p><p>formação ou habilitação será aferida pela colocação final no respectivo curso.</p><p>Art. 8º Para efeito de promoção pelos critérios de antiguidade e de</p><p>merecimento e, ainda, no processo de seleção para os cursos de habilitação,</p><p>excluem-se da contagem do tempo de efetivo serviço no posto ou na</p><p>graduação as seguintes situações:</p><p>I - o tempo passado em licença para tratamento de saúde de pessoa da</p><p>família que ultrapassar 1 (um) ano, contínuo ou não;</p><p>II - o tempo passado em licença para tratar de interesse particular;</p><p>III - o tempo passado como desertor;</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7052013.html#a21</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7052013.html#a21</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec7052013.html#a21</p><p>94</p><p>IV - o tempo passado como ausente;</p><p>V - o tempo decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do</p><p>posto, graduação, cargo ou função por sentença transitada em julgado ou</p><p>decisão judicial;</p><p>V - o tempo decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do</p><p>posto, graduação, cargo ou função por sentença transitada em julgado ou</p><p>suspensão decorrente de sanção disciplinar prevista no Código de Ética e</p><p>Disciplina dos Militares Estaduais do Espírito Santo. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>VI - o tempo decorrido em cumprimento de pena privativa de liberdade, desde</p><p>que encarcerado ou impossibilitado de exercer função e, ainda, que o processo</p><p>tenha transitado em julgado.</p><p>Art. 9º Para promoção pelos critérios de antiguidade, merecimento ou</p><p>merecimento intelectual é indispensável que os militares estaduais atendam,</p><p>dentre outras estabelecidas nesta Lei Complementar, às seguintes condições:</p><p>I - para ser promovido à graduação de Soldado, o aluno soldado deve ser</p><p>aprovado no CFSd;</p><p>II - para ser promovido à graduação de Cabo, o militar estadual deve estar na</p><p>graduação de Soldado;</p><p>III - para ser promovido à graduação de 3º Sargento, o militar estadual deve ser</p><p>aprovado no Curso de Habilitação de Sargento - CHS;</p><p>IV - para ser promovido à graduação de 2º Sargento, o militar estadual deve estar</p><p>na graduação de 3º Sargento;</p><p>V - para ser promovido à graduação de 1º Sargento, o</p><p>militar estadual deve estar</p><p>na graduação de 2º Sargento;</p><p>VI - para ser promovido à graduação de Subtenente, o militar estadual deve</p><p>estar na graduação de 1º Sargento e possuir o Curso de Aperfeiçoamento de</p><p>Sargentos - CAS;</p><p>VII - para ser promovido ao posto de 2º Tenente dos Quadros de Oficiais de</p><p>Administração, o militar estadual deve estar na graduação de Subtenente;</p><p>VIII - para ser promovido ao posto de 1º Tenente dos Quadros de Oficiais de</p><p>Administração, o militar estadual deve estar no posto de 2º Tenente do</p><p>respectivo quadro;</p><p>IX - para ser promovido ao posto de Capitão dos Quadros de Oficiais de</p><p>Administração, o militar estadual deve estar no posto de 1º Tenente do</p><p>respectivo quadro.</p><p>Art. 10 As promoções ocorrerão dentro de cada quadro e qualificação nas</p><p>seguintes proporções:</p><p>I - para as graduações de Soldado e 3º Sargento, as promoções obedecerão</p><p>somente ao critério de merecimento intelectual e se darão logo após a</p><p>aprovação nos respectivos cursos de formação ou habilitação, dentro da</p><p>estrita ordem de classificação final obtida;</p><p>II - para a graduação de Cabo, as promoções deverão obedecer à</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>95</p><p>proporcionalidade de 1/3 (um terço) por merecimento e 2/3 (dois terços) por</p><p>antiguidade, iniciando pelo critério de antiguidade;</p><p>III - para as graduações de 2º Sargento, 1º Sargento e Subtenente e os postos de 2º</p><p>Tenente, 1º Tenente e Capitão, as promoções obedecerão aos critérios de</p><p>metade por merecimento e metade por antiguidade, iniciando pelo critério de</p><p>merecimento, alternada com o critério de antiguidade, observada a última</p><p>promoção ocorrida, mesmo quando da publicação de novo quadro de acesso.</p><p>§ 1º As promoções previstas nos incisos II e III deste artigo serão realizadas nas datas de</p><p>06 de abril, 25 de agosto e 25 de dezembro, com efeito retroativo à data do</p><p>surgimento da vaga nos respectivos quadros e qualificações da PMES ou do</p><p>CBMES, sendo que:</p><p>I - as Comissões de Promoção, 10 (dez) dias úteis antes das datas previstas neste</p><p>parágrafo, deverão aferir o número de vagas em aberto até aquele momento,</p><p>bem como relacionar os militares que atendem aos requisitos para serem</p><p>promovidos;</p><p>§ 1º As promoções previstas nos incisos II e III deste artigo serão efetuadas</p><p>anualmente nas datas de 6 de abril, 23 de maio, 27 de junho, 25 de agosto, 28</p><p>de outubro e 25 de dezembro, com efeito retroativo à data de abertura da</p><p>respectiva vaga, nos quadros e qualificações da PMES ou do CBMES, sendo</p><p>que: (Nova redação dada pela LC 1.082/2024)</p><p>I - as Comissões de Promoção, 20 (vinte) dias úteis antes das datas previstas</p><p>neste parágrafo, deverão aferir o número de vagas em aberto até aquele</p><p>momento, bem como relacionar os militares que atendam aos requisitos para</p><p>serem promovidos; e (Nova redação dada pela LC 1.082/2024)</p><p>II - a indicação para o preenchimento das vagas surgidas após a indicação</p><p>para promoção do dia 25 de dezembro até o dia 31 de dezembro deverá ser</p><p>efetivada antes da publicação dos quadros de acesso que vigorarão no ano</p><p>subsequente.</p><p>§ 2º Os impedimentos e condições para promoção dos militares que estão</p><p>inseridos em quadros de acesso serão aferidos na data do surgimento da vaga.</p><p>§ 3º O militar não será excluído dos quadros de acesso e poderá ser promovido,</p><p>quando o impedimento ocorrer após o surgimento da vaga que lhe</p><p>corresponde.</p><p>Art. 11 Os militares estaduais regidos por esta Lei Complementar serão,</p><p>anualmente, relacionados por postos e graduações na ordem de antiguidade,</p><p>dentro dos seus respectivos quadros e qualificações, neles permanecendo até</p><p>a passagem para a inatividade.</p><p>Parágrafo único Os Quadros de Oficiais de Administração e as qualificações da</p><p>Polícia Militar compreendem:</p><p>I - Quadro de Oficiais de Administração (QOA);</p><p>II - Quadro de Oficiais de Administração de Saúde (QOAS);</p><p>96</p><p>III - Quadro de Oficiais de Administração Músico (QOAM);</p><p>IV - Qualificação Policial Militar de Praças Combatentes (QPMP-C);</p><p>V - Qualificação Policial Militar de Praças Músicos (QPMP-M);</p><p>VI - Qualificação Policial Militar de Praças Auxiliares de Saúde (QPMP-S).</p><p>Art. 12 O ato de promoção das Praças da PMES e do CBMES é de</p><p>competência dos respectivos Comandantes Gerais.</p><p>Seção II</p><p>Dos Cursos de Habilitação e de Aperfeiçoamento</p><p>Art. 13 O processo de seleção e as normas de funcionamento dos cursos de</p><p>habilitação e aperfeiçoamento serão regulados pelos Comandantes Gerais.</p><p>Art. 14 Para o CHS, com carga horária mínima de 800 (oitocentas) horas/aula, o</p><p>processo seletivo será iniciado por meio de publicação de Diretriz, quando:</p><p>I - na PMES houver um claro mínimo de 30 (trinta) vagas na graduação de 3º</p><p>Sargento QPMP-C;</p><p>I - na PMES houver um claro mínimo de 10 (dez) vagas na graduação de 3º</p><p>Sargento QPMP-C; (Redação dada pela Lei Complementar nº 975, de 10 de</p><p>setembro de 2021)</p><p>II - no CBMES houver um claro mínimo de 10 (dez) vagas na graduação de 3º</p><p>Sargento, computadas até a data prevista do início do curso.</p><p>§ 1º O claro para o CHS será apurado no dia 31 de agosto de cada ano, sendo esta</p><p>a data de encerramento das alterações dos candidatos.</p><p>§ 2º Será acrescido às vagas do CHS o quantitativo de vagas surgidas até a</p><p>publicação do resultado final do processo seletivo para acesso ao CHS, limitado</p><p>ao número de 240 (duzentos e quarenta) alunos.</p><p>§ 2º O quantitativo máximo de vagas do CHS será o número de vagas na</p><p>graduação de 3º Sargento, apuradas até a publicação do resultado final do</p><p>processo seletivo para acesso ao CHS, observado o seguinte: (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 932, de 12 de dezembro de 2019)</p><p>I - constará em Diretriz das respectivas Corporações o detalhamento do</p><p>processo seletivo para o CHS, a qual deverá ser publicada nos boletins, até 10 (dez)</p><p>dias após o encerramento das alterações previsto no § 1º deste artigo;</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 932, de 12 de dezembro de 2019)</p><p>II - o número de vagas para cada edição do CHS na PMES não poderá ser</p><p>superior a 4,3% (quatro vírgula três por cento) do efetivo total existente na</p><p>Corporação. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 932, de 12 de</p><p>dezembro de 2019) (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 975, de 10 de</p><p>setembro de 2021)</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9752021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9752021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9752021.html#a3</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9752021.html#a3</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9752021.html#a3</p><p>97</p><p>§ 3º Constará em Diretriz das respectivas Corporações o detalhamento do</p><p>processo seletivo para o CHS, a qual deverá ser publicada nos boletins, até 10 (dez)</p><p>dias após o encerramento das alterações previsto no § 1º deste artigo.</p><p>§ 3º A matrícula no CHS dos aprovados dentro das vagas do processo seletivo</p><p>deverá ser feita, preferencialmente, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias</p><p>da publicação da Diretriz, devendo o curso ser iniciado, preferencialmente, no</p><p>mês de março do ano subsequente. (Redação dada pela Lei Complementar nº</p><p>932, de 12 de dezembro de 2019)</p><p>§ 4º A matrícula no CHS dos aprovados dentro das vagas do processo seletivo</p><p>deverá ser feita, preferencialmente,</p><p>no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias</p><p>da publicação da Diretriz, devendo o curso ser iniciado, preferencialmente, no</p><p>mês de março do ano subsequente.</p><p>§ 5º Excepcionalmente ficam estabelecidas as seguintes regras de transição:</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 977, de 4 de outubro de 2021)</p><p>I - o claro de 3º Sargento da Qualificação Policial Militar de Praça Combatente</p><p>- QPMP-C existente na Polícia Militar do Estado do Espírito Santo - PMES no dia 16 de</p><p>julho de 2021, incluindo o claro dos níveis hierárquicos superiores, e que não foi</p><p>contabilizado para efeito de matrícula no Curso de Habilitação de Sargentos -</p><p>CHS, em andamento na PMES na data de publicação desta Lei Complementar,</p><p>será destinado aos Cabos QPMP-C melhores classificados no critério de</p><p>antiguidade e intelecto-profissional naquela data; dentro do número final de</p><p>aprovados do concurso; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 977, de</p><p>4 de outubro de 2021)</p><p>I - os candidatos aprovados referidos no inciso I terão matrículas garantidas no</p><p>próximo Curso de Habilitação de Sargentos - CHS da PMES, dentro do número</p><p>de vagas oferecidas no concurso; (Dispositivo incluído pela Lei Complementar</p><p>nº 977, de 4 de outubro de 2021)</p><p>II - caso algum Cabo QPMP-C não tenha feito o Teste de Aptidão Física ou</p><p>exame toxicológico, e esteja dentro do número de vagas não contabilizadas no</p><p>dia 16 de julho de 2021, deverá fazê-los nas etapas do próximo concurso CHS.</p><p>(Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 977, de 4 de outubro de 2021)</p><p>Art. 15 Para o CAS, com carga horária mínima de 600 (seiscentas) horas/aula, o</p><p>processo seletivo será iniciado por meio de publicação de Diretriz quando</p><p>houver mais de 25% (vinte e cinco por cento) do efetivo previsto de 1º Sargento</p><p>da PMES ou mais de 50% (cinquenta por cento) do efetivo previsto de 1º Sargento</p><p>do CBMES, sem o CAS.</p><p>Art. 15 Para o CAS, com carga horária mínima de 500 (quinhentas) horas/aula, o</p><p>processo seletivo será iniciado por meio de publicação de Diretriz quando</p><p>houver mais de 25% (vinte e cinco por cento) do efetivo previsto de 1º Sargento</p><p>da PMES ou mais de 50% (cinquenta por cento) do efetivo previsto de 1º Sargento</p><p>do CBMES, sem o CAS. (Redação dada pela Lei Complementar nº 932, de 12 de</p><p>dezembro de 2019)</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9772021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9772021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9772021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9772021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9772021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9772021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9772021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9772021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9772021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9772021.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a3</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a3</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9322019.html#a3</p><p>98</p><p>§ 1º O claro para o CAS será apurado no dia 31 de agosto de cada ano, sendo esta a</p><p>data de encerramento das alterações dos candidatos.</p><p>§ 2º Constará em Diretriz das respectivas Corporações o detalhamento do processo</p><p>seletivo para o CAS, a qual deverá ser publicada nos boletins, até 10 (dez) dias após o</p><p>encerramento das alterações previsto no § 1º deste artigo.</p><p>§ 3º A matrícula no CAS dos aprovados dentro das vagas do processo seletivo deverá</p><p>ser feita, preferencialmente, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias da</p><p>publicação da Diretriz, devendo o curso ser iniciado, preferencialmente, no mês de</p><p>março do ano subsequente.</p><p>Art. 16 Para se inscrever no processo de seleção do CHS ou CAS, o militar estadual</p><p>deve, na data de encerramento das alterações previstas nos arts. 14 e 15 desta Lei</p><p>Complementar, atender aos seguintes requisitos:</p><p>I - estar, no mínimo, no comportamento militar estadual “bom”;</p><p>I - estar, no mínimo, no Conceito Disciplinar B (CD-B); (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>II - ser Cabo com no mínimo 1 (um) ano de interstício nessa graduação e no mínimo</p><p>10 (dez) anos de efetivo serviço para o CHS, e ser 1º Sargento para o CAS;</p><p>III - estar apto para o serviço, comprovado em inspeção de saúde na forma da</p><p>legislação castrense;</p><p>IV - não estar na condição de desertor, desaparecido, extraviado ou ausente,</p><p>conforme legislação vigente;</p><p>V - não estar cumprindo pena privativa de liberdade por sentença condenatória</p><p>transitada em julgado ou por improbidade administrativa dolosa;</p><p>VI - não estar em gozo de licença para tratar de interesse particular;</p><p>VII - não estar enquadrado ou agregado na forma da alínea “b” do § 1º do art. 75</p><p>da Lei nº 3.196, de 1978.</p><p>Art. 17 O processo de seleção para ingresso no CHS e CAS obedecerá aos seguintes</p><p>critérios:</p><p>I - 50% (cinquenta por cento) das vagas para o CHS, aos militares estaduais que</p><p>obtiverem maior pontuação na PCIP;</p><p>II - 50% (cinquenta por cento) das vagas no CHS, aos militares estaduais mais antigos,</p><p>conforme definido no inciso III do art. 3º desta Lei Complementar;</p><p>III - 100% (cem por cento) das vagas para o CAS, definidas por antiguidade.</p><p>§ 1º Havendo fração na divisão das vagas para o CHS, arredondar-se-á a vaga para</p><p>o critério de antiguidade.</p><p>§ 2º Havendo empate na pontuação da PCIP, o desempate será feito pelo critério</p><p>de antiguidade, previsto no inciso III do art. 3º desta Lei Complementar.</p><p>§ 3º Caso o militar estadual alcance vaga em mais de um critério para o CHS, a</p><p>ordem de ocupação de vaga será a seguinte:</p><p>I - antiguidade;</p><p>II - maior valoração da PCIP.</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>99</p><p>Art. 18 A PCIP será elaborada e aplicada por instituições de ensino ou por fundação</p><p>ou por empresa privada, desde que comprovem a capacidade técnica, conforme</p><p>diretrizes dos respectivos comandos publicadas em boletins das Corporações.</p><p>§ 1º Os conteúdos programáticos deverão ser elaborados pelo setor de ensino das</p><p>Corporações e publicado nos respectivos boletins na 1ª (primeira) quinzena do mês</p><p>de dezembro, com efeito para o ano seguinte.</p><p>§ 2º A PCIP será composta de 100 (cem) questões objetivas abrangendo</p><p>conhecimentos específicos, com 5 (cinco) horas de duração, conforme conteúdo</p><p>programático previsto pelas respectivas Corporações.</p><p>§ 3º As notas obtidas pelos militares estaduais que se submeteram à PCIP serão publicadas</p><p>nos boletins das Corporações, em ordem decrescente de graus obtidos.</p><p>Art. 19 Para preenchimento das vagas do CHS e CAS, previstos nesta Lei</p><p>Complementar, a PMES deverá adotar as seguintes proporções:</p><p>I - 85% (oitenta e cinco por cento) para os militares provenientes da Qualificação</p><p>Policial Militar de Praças Combatentes (QPMP-C);</p><p>II - 10% (dez por cento) para os militares provenientes da Qualificação Policial Militar de</p><p>Praças Auxiliares de Saúde (QPMP-S);</p><p>III - 5% (cinco por cento) para os militares provenientes da Qualificação Policial Militar de</p><p>Praças Músicos (QPMP-M).</p><p>Parágrafo</p><p>único As vagas não preenchidas poderão ser remanejadas entre as</p><p>qualificações, conforme diretriz do respectivo processo seletivo, cabendo ao</p><p>respectivo Comandante Geral o direcionamento das vagas decorrentes das frações</p><p>obtidas.</p><p>Art. 20 O TAF consiste na avaliação da higidez do militar estadual para o</p><p>desempenho de suas atividades profissionais.</p><p>§ 1º Para preenchimento das vagas previstas nos arts. 14 e 15 é indispensável que o militar</p><p>estadual seja considerado apto no TAF, conforme normas internas das Corporações,</p><p>dentre outras condições estabelecidas nesta Lei Complementar.</p><p>§ 2º Para ser submetido ao TAF é indispensável que o militar estadual seja</p><p>considerado apto pela JMS, em inspeção de saúde específica, sendo eliminado do</p><p>respectivo processo de seleção se for considerado inapto.</p><p>§ 3º Para o preenchimento das vagas previstas no art. 17, serão chamados para o TAF</p><p>os militares estaduais mais antigos e mais bem classificados na PCIP, necessários ao</p><p>preenchimento total das vagas, desde que considerados aptos pela JMS, na forma</p><p>do § 2º deste artigo.</p><p>§ 4º O TAF será aplicado por comissão designada pelo Comandante Geral da PMES</p><p>ou do CBMES.</p><p>§ 5º O militar estadual que não alcançar os índices estabelecidos nas normas internas</p><p>das Corporações para o TAF será eliminado do processo de seleção.</p><p>§ 6º A militar estadual que não atender, exclusivamente, o requisito dos §§ 1º e 2º deste</p><p>artigo, por encontrar-se no período de gestação atestado pela JMS ou em licença</p><p>maternidade, não será matriculada no curso pleiteado, e, se classificada no limite de</p><p>vagas, terá sua vaga reservada para o próximo curso conforme previsto no § 8º.</p><p>100</p><p>§ 7º O militar estadual que não atender, exclusivamente, o requisito do § 1º deste</p><p>artigo, por encontrar-se afastado da atividade policial ou bombeiro militar em</p><p>decorrência de acidente de serviço ou que com ele possua relação de causa e</p><p>efeito, terá agendada uma nova data para a realização do TAF até o resultado final</p><p>do processo de seleção do curso pleiteado; se não for possível a realização do TAF</p><p>até a publicação do resultado final do processo de seleção não será matriculado no</p><p>curso pleiteado e, se classificado no limite de vagas, terá sua vaga reservada para o</p><p>próximo curso conforme previsto no § 8º.</p><p>§ 8º O militar estadual que se enquadrar nos §§ 6º ou 7º deste artigo deverá requerer</p><p>inscrição no processo seletivo do curso correspondente imediatamente posterior,</p><p>cessada a condição impeditiva, sendo submetido apenas às etapas previstas nos §§</p><p>1º e 2º deste artigo e, se considerado apto no TAF, será matriculado no referido curso,</p><p>ocupando vaga dentro do critério ao qual se habilitou, desde que atendidos os</p><p>requisitos previstos nos arts. 16 e 21.</p><p>Art. 21 Será matriculado no CHS ou CAS o militar estadual que for classificado dentro dos</p><p>limites de vagas previstas nos arts. 14 e 15 desta Lei Complementar e considerado apto</p><p>no TAF, se atender, além do previsto no art. 16, os seguintes requisitos:</p><p>I - não estar agregado na forma do art. 75 da Lei nº 3.196, de 1978;</p><p>I I - não estar respondendo a Conselho de Disciplina - CD; (Dispositivo</p><p>revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>III- ser considerado apto em Inspeção Toxicológica;</p><p>IV- não estar sub judice. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de</p><p>dezembro de 2020)</p><p>§ 1º O militar estadual que, a qualquer tempo, deixar de atender a quaisquer dos</p><p>requisitos previstos nos incisos I, IV, V e VI do art. 16 desta Lei Complementar, bem como</p><p>for agregado na forma da alínea “a” ou “c” do § 1º do art. 75 da Lei nº 3.196, de</p><p>1978, será desligado do curso.</p><p>§ 2º O militar estadual que estiver regularmente matriculado em curso de habilitação</p><p>e for enquadrado ou agregado na forma da alínea “b” do § 1º do art. 75 da Lei nº</p><p>3.196, de 1978, terá o direito de continuar frequentando o curso ora matriculado até</p><p>a passagem em definitivo para a reserva remunerada.</p><p>Seção III</p><p>Da Organização dos Quadros de Acesso</p><p>Art. 22 O encerramento das alterações para a formação dos quadros de acesso</p><p>dar-se-á no dia 31 de dezembro de cada ano.</p><p>Parágrafo único A Comissão de Promoções de Praças - CPP ou a Comissão de</p><p>Promoções dos Quadros de Oficiais de Administração - CPQOA requisitará as</p><p>informações relativas aos militares estaduais para a formação dos quadros de acesso,</p><p>exclusão de quadros de acesso e para promoção.</p><p>Art. 23 O Setor de Recursos Humanos de cada uma das Corporações comunicará a</p><p>cada comissão de promoção o surgimento de vagas no quadro de organização da</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>101</p><p>respectiva Corporação.</p><p>Art. 24 Os quadros de acesso serão organizados separadamente para as promoções</p><p>pelos critérios de antiguidade e merecimento, devendo ser encaminhados aos</p><p>Comandantes Gerais das respectivas Corporações para publicação em boletim.</p><p>Parágrafo único Anualmente, os quadros de acesso para promoção às graduações</p><p>de Cabo, 2º Sargento, 1º Sargento e Subtenente e aos postos de 2º Tenente, 1º Tenente</p><p>e Capitão do QOA serão publicados até o dia 15 de fevereiro de cada ano, com</p><p>vigência para o preenchimento das vagas surgidas no período de 1º de janeiro a 31</p><p>de dezembro do ano de sua vigência.</p><p>Art. 25 Os quadros de acesso serão limitados a 25% (vinte e cinco por cento) do efetivo</p><p>previsto em cada nível hierárquico, no qual o militar estadual se encontre, dentro</p><p>dos respectivos quadros e qualificações, exceto para promoção a Cabo, cujos</p><p>quadros de acesso serão limitados a 15% (quinze por cento) do efetivo previsto para a</p><p>graduação de Soldado, observadas as qualificações.</p><p>§ 1º Quando o resultado do percentual não for número inteiro, tomar-se-á o número</p><p>inteiro imediato.</p><p>§ 2º Quando da abertura do quadro de acesso existirem vagas acima do percentual</p><p>previsto no caput deste artigo, serão chamados militares estaduais até o número de</p><p>vagas a preencher.</p><p>§ 3º Para ser incluído nos quadros de acesso, o militar estadual deve satisfazer, na data</p><p>de encerramento das alterações, além dos requisitos previstos nos incisos III, IV, V, VI e</p><p>VII do art. 16 os seguintes:</p><p>I - ser considerado apto em Inspeção Toxicológica;</p><p>II - ser Soldado com no mínimo 5 (cinco) anos de efetivo serviço, para os quadros de</p><p>acesso à graduação de Cabo.</p><p>§ 4º Quando o Quadro de Acesso se exaurir, deverá ser publicado Quadro de Acesso</p><p>Extraordinário em até 30 (trinta) dias, contados a partir da data em que ocorrer o</p><p>exaurimento.</p><p>§ 5º A confecção do Quadro de Acesso Extraordinário adotará as mesmas regras</p><p>utilizadas na confecção do Quadro de Acesso, observado, porém, o limite de 15%</p><p>(quinze por cento) do efetivo previsto do posto ou graduação, exceto para o quadro</p><p>de acesso a Cabo, cujo percentual será de 5% (cinco por cento) do efetivo previsto</p><p>na graduação de Soldado.</p><p>§ 6º A data do encerramento das alterações para a confecção do Quadro de</p><p>Acesso Extraordinário é a data do exaurimento do Quadro de Acesso vigente.</p><p>§ 7º Os quantitativos dos quadros de acesso poderão deixar de ser atingidos, desde que</p><p>dentre os militares estaduais que os devam integrar existam alguns que não satisfaçam</p><p>remunerada ou reformado fizer</p><p>uso do posto ou graduação, deverá fazê-lo mencionando essa situação.</p><p>Art. 14 A precedência entre policiais militares da ativa do mesmo grau</p><p>hierárquico é assegurada pela Antiguidade no posto ou graduação, salvo nos</p><p>casos de precedência funcional estabelecida em lei ou regulamento.</p><p>§ 1º A Antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data</p><p>da assinatura do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou</p><p>inclusão, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data.</p><p>§ 2º No caso de ser igual a antiguidade referida no parágrafo anterior,</p><p>a antiguidade é estabelecida:</p><p>a) entre policiais militares do mesmo Quadro, pela posição nas respectivas</p><p>escalas numéricas ou registros a que se refere o art. 16;</p><p>b) nos demais casos, pela antiguidade no posto ou graduação anterior; se</p><p>ainda assim subsistir a igualdade de antiguidade, recorrer-se-á,</p><p>sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data de praça e à data</p><p>de nascimento para definir a precedência e neste último caso o mais velho</p><p>será considerado o mais antigo;</p><p>c) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de policiais militares, de</p><p>acordo com o regulamento do respectivo órgão, se não estiverem</p><p>especificamente enquadrados nas alíneas “a” e “b”.</p><p>§ 3º Em igualdade de posto ou de graduação, os policiais militares da ativa</p><p>têm precedência sobre os da inatividade.</p><p>§ 4º Em igualdade de posto ou de graduação, a precedência entre os</p><p>policiais militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada, que</p><p>estiverem convocados, é definida pelo tempo de serviço no posto ou</p><p>graduação.</p><p>Art. 15 A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim</p><p>regulada:</p><p>I – os Aspirantes a Oficial PM são hierarquicamente superiores às demais</p><p>praças;</p><p>II – os Alunos Oficiais PM são hierarquicamente superiores aos Subtenentes PM.</p><p>Art. 16 A Polícia Militar manterá um registro de todos os dados referentes ao</p><p>seu pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas</p><p>numéricas segundo instruções baixadas pelo Comandante Geral da</p><p>Corporação.</p><p>Art. 17 Os alunos dos órgãos de formação de oficiais são declarados</p><p>Aspirantes a Oficial PM pelo Comandante Geral da Polícia Militar do Espírito</p><p>Santo.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a1</p><p>3</p><p>14</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAIS MILITARES</p><p>Art. 18 Cargo policial militar é aquele exercido por policial militar em serviço.</p><p>§ 1º O cargo policial militar a que se refere este artigo é o que se encontra</p><p>especificado nos Quadros de Organização da Polícia Militar do Espírito Santo</p><p>ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais.</p><p>§ 2º A cada cargo policial militar corresponde um conjunto de atribuições,</p><p>deveres e responsabilidades que se constituem em obrigações do respectivo</p><p>titular.</p><p>§ 3º As obrigações inerentes ao cargo policial militar devem ser compatíveis</p><p>com o correspondente grau hierárquico e definidas em legislação ou</p><p>regulamentação específicas.</p><p>Art. 19 Os cargos policiais militares são providos com pessoal que satisfizer aos</p><p>requisitos de grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu</p><p>desempenho.</p><p>Parágrafo único O provimento de cargo policial militar se faz por ato de</p><p>nomeação, de designação ou determinação expressa de autoridade</p><p>competente.</p><p>Art. 20 O cargo policial militar é considerado vago a partir de sua criação e</p><p>até que um policial militar tome posse, ou desde o momento em que o policial</p><p>militar exonerado, dispensado ou que tenha recebido determinação expressa</p><p>de autoridade competente, o deixe e até que outro policial militar tome</p><p>posse, de acordo com as normas de provimento previstas no parágrafo único</p><p>do art. 19.</p><p>Parágrafo único Consideram-se também vagos os cargos policiais militares</p><p>cujos ocupantes:</p><p>a) tenham falecido;</p><p>b) tenham sido considerados extraviados;</p><p>c) tenham sido considerados desertores.</p><p>Art. 21 Função policial militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo</p><p>policial militar.</p><p>Art. 22 Dentro de uma mesma organização policial militar, a seqüência de</p><p>substituições para assumir cargo ou responder por funções, bem como as</p><p>normas, atribuições e responsabilidades relativas são estabelecidas na</p><p>legislação específica, respeitadas a precedência e a qualificação exigida para</p><p>o cargo ou para o exercício da função.</p><p>Art. 23 O policial militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo ou</p><p>interino, de acordo com o parágrafo único do art. 19, faz jus às gratificações</p><p>e a outros direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em lei.</p><p>Art. 24 As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto</p><p>ou natureza, não são catalogadas como posições tituladas em “Quadro de</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a1</p><p>4</p><p>15</p><p>Efetivo”, “Quadro de Organização”, “Tabela de Lotação”, ou dispositivo legal,</p><p>são cumpridas como Encargo, Incumbência, Comissão, Serviço ou Atividade</p><p>policial militar ou de natureza policial militar.</p><p>Parágrafo único Aplica-se, no que couber, ao Encargo, Incumbência,</p><p>Comissão, Serviço ou Atividade policial militar ou de natureza policial militar, o</p><p>disposto neste Capítulo para cargo Policial Militar.</p><p>TÍTULO II</p><p>DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS MILITARES</p><p>SEÇÃO I</p><p>DO VALOR POLICIAL MILITAR</p><p>Art. 25 São manifestações essenciais do valor policial militar:</p><p>I – o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever policial</p><p>militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública, até</p><p>com o sacrifício da própria vida;</p><p>II – o civismo e o culto das tradições históricas;</p><p>III – a fé na missão elevada da Polícia Militar;</p><p>IV – o espírito de corpo, orgulho do policial militar pela organização onde</p><p>serve;</p><p>V – o amor à profissão policial militar e o entusiasmo com que é exercida;</p><p>VI – o aprimoramento técnico-profissional.</p><p>SEÇÃO II</p><p>DA ÉTICA POLICIAL MILITAR</p><p>Art. 26 O sentimento do dever, o pundonor policial militar e o decoro da classe</p><p>impõem a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e</p><p>profissional irrepreensíveis com a observância dos seguintes preceitos de ética</p><p>policial militar:</p><p>I – amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade</p><p>pessoal;</p><p>II – exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que lhe</p><p>couberem em decorrência do cargo;</p><p>III – respeitar a dignidade da pessoa humana;</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a1</p><p>5</p><p>16</p><p>IV – cumprir e fazer cumprir as Leis, os regulamentos, as instruções e as ordens</p><p>das autoridades competentes;</p><p>V – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito</p><p>dos subordinados;</p><p>VI – zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelos dos</p><p>subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum;</p><p>VII – empregar todas as suas energias em benefício do serviço;</p><p>VIII – praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito</p><p>de cooperação;</p><p>IX – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e</p><p>falada;</p><p>X – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa relativa</p><p>à Segurança Nacional;</p><p>XI – acatar as autoridades civis;</p><p>XII – cumprir seus deveres de cidadão;</p><p>XIII – proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;</p><p>XIV – observar as normas da boa educação;</p><p>XV – garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe</p><p>de família modelar;</p><p>XVI – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo que não</p><p>sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro policial</p><p>militar;</p><p>XVII – abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades</p><p>pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou</p><p>de terceiros;</p><p>XVIII – abster-se em inatividade do uso das designações hierárquicas quando:</p><p>a) em atividades político-partidárias;</p><p>b) em atividades comerciais;</p><p>c) em</p><p>os requisitos para inclusão previstos no § 3º deste artigo.</p><p>§ 8º O quadro de acesso por antiguidade será organizado dentre os militares estaduais</p><p>mais antigos de cada nível hierárquico, posicionando-os em ordem decrescente de</p><p>antiguidade, obedecendo ao percentual previsto no caput deste artigo.</p><p>§ 9º O quadro de acesso por merecimento será organizado dentre os militares que</p><p>integram o quadro de acesso por antiguidade, posicionando-os em ordem</p><p>102</p><p>decrescente de pontos aferidos na forma do art. 4º desta Lei Complementar.</p><p>§ 10 Havendo igualdade, no somatório dos pontos para a composição do quadro</p><p>de acesso por merecimento, prevalecerá a antiguidade na forma do inciso III do art.</p><p>3º desta Lei Complementar.</p><p>§ 11 O militar estadual que se encontrar agregado na forma do inciso XII da alínea “c”</p><p>do § 1º do art. 75 da Lei nº 3.196, de 1978, não figurará no quadro de acesso por</p><p>merecimento, só podendo ser promovido por antiguidade.</p><p>Art. 26 O militar estadual será excluído dos quadros de acesso, a qualquer tempo,</p><p>sempre que ocorrer uma das seguintes circunstâncias:</p><p>I - morte;</p><p>II - reforma;</p><p>III - estar enquadrado ou agregado na forma do art. 75, § 1º, “b”, da Lei nº 3.196, de</p><p>1978;</p><p>IV - promoção;</p><p>V - ter sido julgado incapaz definitivamente para o serviço da PMES ou CBMES pela Junta</p><p>Militar de Saúde (JMS);</p><p>VI - exclusão ou demissão das fileiras da Corporação, por qualquer motivo;</p><p>VII - encontrar-se na situação de desaparecido, extraviado ou desertor nos termos</p><p>da legislação vigente;</p><p>VIII - estar em gozo de licença para tratar de interesse particular.</p><p>Parágrafo único As exclusões pelos motivos constantes neste artigo serão feitas pela</p><p>respectiva comissão de promoção e, a seguir, publicadas em boletim da</p><p>Corporação.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DOS QUADROS DE OFICIAIS ADMINISTRATIVOS</p><p>Art. 27 Os Quadros de Oficiais de Administração - QOA são constituídos dos postos de</p><p>2º Tenente, 1º Tenente e Capitão.</p><p>Art. 28 O ingresso no QOA resulta do acesso da Praça ao Oficialato, pela promoção</p><p>da graduação de Subtenente ao posto de 2º Tenente.</p><p>Parágrafo único Para ser incluído nos quadros de acesso e para a promoção ao posto</p><p>de 2º Tenente do QOA, o Subtenente deverá satisfazer, além das condições previstas</p><p>no § 3º do art. 25, as seguintes:</p><p>I - possuir no mínimo 2 (dois) anos de interstício da graduação de Subtenente;</p><p>II - possuir diploma de conclusão de curso superior, reconhecido por órgão federal</p><p>competente.</p><p>Art. 29 É vedada aos oficiais do QOA a transferência para qualquer outro quadro da</p><p>PMES ou do CBMES, bem como a matrícula em Curso de Aperfeiçoamento de</p><p>Oficiais.</p><p>Art. 30 O efetivo do QOA constará sempre na lei que fixar os efetivos das</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75_XII</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75_XII</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75_XII</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>103</p><p>Corporações.</p><p>Art. 31 As promoções dos Oficiais integrantes do QOA são da competência do</p><p>Chefe do Poder Executivo.</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DAS CONDIÇÕES GERAIS PARA AS PROMOÇÕES</p><p>Art. 32 O Comandante Geral da PMES ou do CBMES, ao término do CFSd ou CHS,</p><p>promoverá os militares estaduais aprovados, conforme as normas de ensino em vigor,</p><p>na respectiva Corporação e, se atendido o disposto nesta Lei Complementar, à</p><p>graduação a que tiverem direito, pelo critério de merecimento intelectual, na forma</p><p>do inciso I do art. 3º desta Lei Complementar.</p><p>Art. 33 Para a promoção por antiguidade e por merecimento é indispensável que o</p><p>militar estadual esteja incluído no quadro de acesso correspondente, ainda que a</p><p>referida inclusão possa se dar em data posterior ao surgimento da vaga.</p><p>Parágrafo único Caso o militar estadual não preencha os requisitos para promoção</p><p>na data do surgimento da vaga, a promoção se dará na data em que forem</p><p>preenchidos.</p><p>Art. 34 Tem direito à promoção pelo critério de merecimento, conforme definido</p><p>nesta Lei Complementar, existindo vaga, o militar estadual que possua o maior</p><p>número de pontos dentre os que integram o quadro de acesso por merecimento.</p><p>Art. 35 Tem direito à promoção pelo critério de antiguidade, conforme definido nesta</p><p>Lei Complementar, existindo vaga, o militar estadual mais antigo dentre os que</p><p>integram o quadro de acesso por antiguidade.</p><p>Art. 36 As promoções serão efetuadas dentro do quadro onde se verificarem as vagas,</p><p>satisfeitas pelos candidatos as seguintes condições:</p><p>I - a Praça deve estar, no mínimo, no comportamento militar estadual “bom”, e o</p><p>Oficial ter idoneidade moral e profissional comprovada pelos assentamentos;</p><p>I - o oficial ou a praça devem estar, no mínimo, no Conceito Disciplinar B (CD- B) e o</p><p>Oficial ainda deverá ter idoneidade moral e profissional comprovada pelos</p><p>assentamentos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro</p><p>de 2020)</p><p>II - interstício de 2 (dois) anos no posto ou graduação;</p><p>III - não estar na condição de desertor, desaparecido, extraviado ou ausente;</p><p>IV - não estar submetido a Conselho de Justificação, Conselho de Disciplina ou</p><p>Processo Administrativo Disciplinar de Rito Ordinário; (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>V - não estar na condição de sub judice, nos termos desta Lei Complementar;</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>VI - não estar preso em flagrante delito ou provisoriamente por ordem judicial, enquanto</p><p>a prisão não for revogada, relaxada ou concedida a liberdade provisória;</p><p>VII - não estar agregado por ter tomado posse em cargo, emprego ou função pública</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>104</p><p>civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta;</p><p>VIII - não estar agregado por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde</p><p>de pessoa da família por prazo superior a 6 (seis) meses contínuos;</p><p>IX - não estar cumprindo suspensão condicional da pena ou pena decorrente de</p><p>sentença condenatória transitada em julgado proferida em qualquer foro criminal ou</p><p>em ação de improbidade administrativa dolosa;</p><p>X - não estar em gozo de licença para tratar de interesse particular.</p><p>§ 1º Na falta de candidato com os requisitos legais para preenchimento de vaga em</p><p>qualquer dos quadros, o Governador do Estado poderá reduzir, até a 1 (um) ano, o</p><p>tempo de interstício para promoção, desde que tal medida seja proposta pelo</p><p>Comandante Geral, que deve, entretanto, justificar o seu ato.</p><p>§ 2º Não sendo promovido o Oficial ou Praça apenas em razão do impedimento</p><p>previsto no inciso VI deste artigo, tão logo cessem os efeitos da referida condição,</p><p>mediante a revogação ou relaxamento da prisão, ou concessão de liberdade</p><p>provisória, ocorrerá a promoção retroativamente à data em que deveria ter</p><p>ocorrido, desde que o militar não se encontre sub judice.</p><p>§ 3º As condições previstas nos incisos VII e VIII não impedem a promoção por</p><p>antiguidade.</p><p>§ 4º Cessado o impedimento, o Oficial ou Praça voltará a concorrer às promoções.</p><p>§ 5º Cumprido o sursis,</p><p>considerar-se-á cessada a condição impeditiva do inciso IX a</p><p>contar da data em que se encerraria a pena concreta.</p><p>§ 6º As vagas a serem consideradas para fins de promoção são, exclusivamente, as</p><p>provenientes de:</p><p>I - promoção;</p><p>II - agregação na forma estatutária, salvo a proveniente de candidatura a cargo</p><p>eletivo;</p><p>III - passagem à situação de reserva, remunerada ou não, e reforma;</p><p>IV - demissão, exclusão a bem da disciplina ou licenciamento das fileiras da</p><p>Corporação, por qualquer motivo;</p><p>IV - demissão do oficial ou praça, por qualquer motivo; (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>V - aumento de efetivo;</p><p>VI - falecimento.</p><p>§ 7º Considerar-se-á aberta a vaga a contar da data constante nos fatos descritos</p><p>neste artigo, e não de sua publicação, salvo disposição expressa contida no</p><p>respectivo ato.</p><p>§ 8º Nenhuma Praça ou Oficial do QOA poderá ser promovido, nos termos desta Lei</p><p>Complementar:</p><p>I - a qualquer graduação se não possuir o ensino médio ou equivalente</p><p>devidamente reconhecido pelo órgão federal competente, salvo os alunos do CHS</p><p>em funcionamento na data de publicação desta Lei Complementar;</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>105</p><p>II - a qualquer posto se não possuir o ensino superior devidamente reconhecido pelo</p><p>órgão federal competente, salvo os atuais Tenentes dos Quadros de Administração</p><p>que estiverem nestes postos na data de publicação desta Lei Complementar.</p><p>CAPÍTULO V</p><p>DO RESSARCIMENTO DE PRETERIÇÃO</p><p>Art. 37 A promoção por ressarcimento de preterição tem por objetivo reparar situação,</p><p>reconhecida na esfera administrativa ou na esfera judicial, que tenha sobrestado a</p><p>ocorrência da promoção a que o militar estadual teria direito.</p><p>Art. 38 São situações que permitem promoção por ressarcimento de preterição:</p><p>I - quando o militar estadual recupera a capacidade para o trabalho, perdida</p><p>temporariamente em decorrência de acidente de serviço, por gravidez ou licença</p><p>maternidade e, em função desses fatos, teve sobrestado o seu direito à promoção;</p><p>II - quando o militar estadual, depois de responder processo judicial e, em função</p><p>desse fato, teve sobrestado o seu direito à promoção, é absolvido por sentença</p><p>transitada em julgado; (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30</p><p>de dezembro de 2020)</p><p>III - quando o Oficial de Administração, depois de ser submetido a Conselho de</p><p>Justificação (CJ) e, em função desse fato, teve sobrestado o seu direito à promoção,</p><p>é declarado sem culpa ou, se declarado culpado, não for reconhecida transgressão</p><p>disciplinar que afete a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe;</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>IV - quando a Praça, depois de ser submetida a Conselho de Disciplina ou</p><p>Procedimento Administrativo de Rito Ordinário, e em função desse fato, teve</p><p>sobrestado o seu direito à promoção, é declarado sem culpa ou, se declarado</p><p>culpado, permanecer no mínimo no comportamento militar estadual “bom”;</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>V - quando por falha administrativa, a qual não deu causa ou não contribuiu para</p><p>a sua existência, o militar estadual teve sobrestado o seu direito à promoção;</p><p>VI - quando depois de desaparecido, extraviado ou ausente, justifica o seu</p><p>afastamento;</p><p>VII - quando o militar estadual teve sobrestado o seu direito à promoção por estar</p><p>preso, em flagrante delito ou provisoriamente por ordem judicial, é posto em</p><p>liberdade sem estar na condição de sub judice.</p><p>VII - quando o militar estadual teve sobrestado o seu direito à promoção por estar</p><p>preso, em flagrante delito ou provisoriamente por ordem judicial, é posto em</p><p>liberdade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de</p><p>2020)</p><p>Parágrafo único. O militar estadual preterido em sua promoção que estiver</p><p>enquadrado ou agregado na forma da alínea “b” do § 1º do art. 75 da Lei nº 3.196,</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a177</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>106</p><p>de 1978, ou tiver sido transferido em definitivo para a inatividade será promovido a</p><p>contar da data em que teria direito, desde que se enquadre nas situações previstas</p><p>nos incisos deste artigo.</p><p>Art. 39 O militar estadual da ativa que se enquadrar no § 8º do art. 20, se aprovado</p><p>no curso, será reposicionado na turma a que pertenceria, se não fosse a condição</p><p>impeditiva, de acordo com a sua nota final.</p><p>Parágrafo único O militar estadual, enquadrado no § 8º do art. 20, que se encontrar</p><p>enquadrado ou agregado na forma da alínea “b” do § 1º do art.</p><p>75 da Lei nº 3.196, de 1978, ou tiver sido transferido em definitivo para a inatividade,</p><p>será promovido, sendo classificado na turma a que pertenceria, se não fosse a</p><p>condição impeditiva, na última posição de classificação.</p><p>Art. 40 O militar estadual classificado dentro do limite de vagas, que não tiver sido</p><p>matriculado no curso pleiteado por não atender, exclusivamente, o requisito do</p><p>inciso IV do art. 21, após ter sentença absolutória transitada em julgado, será</p><p>matriculado no curso superveniente, ocupando vaga dentro do critério ao qual se</p><p>habilitou, desde que atendidos os requisitos do art. 21 e, se aprovado no curso, será</p><p>reposicionado na turma a que pertenceria, se não fosse a condição impeditiva, de</p><p>acordo com a sua nota final. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de</p><p>30 de dezembro de 2020)</p><p>Art. 41 O militar estadual classificado dentro do limite de vagas, que não tiver sido</p><p>matriculado no curso pleiteado por não atender, exclusivamente, o requisito do</p><p>inciso II do art. 21, caso considerado “sem culpa”, será matriculado no curso</p><p>superveniente, ocupando vaga dentro do critério ao qual se habilitou, desde que</p><p>atendidos os requisitos do art. 21 e, se aprovado no curso, será reposicionado na turma</p><p>a que pertenceria, se não fosse a condição impeditiva, de acordo com a sua nota</p><p>final. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de</p><p>2020)</p><p>Art. 42 O militar estadual que durante o CFSd ou CHS vier a estar na condição de sub</p><p>judice, ou vier a responder a Conselho de Disciplina - CD ou Procedimento</p><p>Administrativo Disciplinar de Rito Ordinário - PAD-RO ou Procedimento Administrativo</p><p>Disciplinar de Rito Sumário - PAD-RS não solucionado até o final do curso, aguardará</p><p>na graduação que se encontrar, somente podendo ser promovido na forma do art.</p><p>32 desta Lei Complementar, se satisfeitas as seguintes condições: (Dispositivo</p><p>revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>I - observado o caso previsto no caput deste artigo, possuir sentença absolutória</p><p>transitada em julgado ou ser declarado “sem culpa” nos procedimentos</p><p>administrativos, ou se culpado, permanecer no mínimo no comportamento militar</p><p>estadual “bom”; (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de</p><p>dezembro de 2020)</p><p>II - ser aprovado no respectivo curso. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar</p><p>nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Parágrafo único O militar</p><p>estadual que, conforme o caso, satisfizer as condições</p><p>previstas neste artigo, será promovido a contar da data que teria direito, devendo ser</p><p>reposicionado na turma a que pertenceria, se não fosse a condição impeditiva, de</p><p>acordo com a sua nota final. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de</p><p>30 de dezembro de 2020)</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lei31961978.html#a75</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>107</p><p>Art. 43 O militar estadual promovido em ressarcimento de preterição retornará a sua</p><p>posição no respectivo quadro, ficando na condição de excedente o que ocupar o</p><p>último lugar na escala hierárquica.</p><p>§ 1º À medida que forem surgindo vagas nos quadros, os excedentes serão</p><p>absorvidos, sendo que novas promoções só ocorrerão depois que os excedentes</p><p>forem absorvidos e surgirem novas vagas.</p><p>§ 2º A promoção do militar estadual em ressarcimento de preterição será efetuada</p><p>segundo os critérios de antiguidade, merecimento ou merecimento intelectual,</p><p>recebendo ele o número que lhe competia na escala hierárquica como se houvesse</p><p>sido promovido na época devida.</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>DA PROMOÇÃO POR INCAPACIDADE DEFINITIVA</p><p>Art. 44 A promoção por incapacidade definitiva é aquela que visa expressar o</p><p>reconhecimento do Estado à Praça ou ao Oficial lesionado gravemente no</p><p>cumprimento do dever ou em consequência disto, desde que, à época da lesão,</p><p>também satisfaça o constante dos incisos I, III, IV, V, VI e VII do art. 16 desta Lei</p><p>Complementar.</p><p>§ 1º Efetivada por proposta do Comandante Geral ao Governador do Estado,</p><p>mediante processo regular, a promoção por incapacidade definitiva ocorrerá,</p><p>independente de vaga, de data própria e de estar incluído em Quadro de Acesso,</p><p>quando o militar estadual, no cumprimento de suas funções e no exercício de</p><p>atividade policial militar ou bombeiro militar, sofrer lesões que o tornem</p><p>definitivamente incapacitado ou inválido permanentemente para o serviço ativo da</p><p>respectiva Instituição Militar Estadual.</p><p>§ 2º Para efeito de aplicação do § 1º deste artigo, serão consideradas lesões sofridas</p><p>pelo militar estadual ocorridas em operações militares, relativas às atividades de</p><p>polícia militar e de bombeiro militar, ou doença contraída nessa situação, ou que nela</p><p>tenha sua causa eficiente.</p><p>§ 3º A promoção referida neste artigo deverá ser precedida de apuração das</p><p>circunstâncias do fato, por meio de procedimento próprio regulado pela Instituição</p><p>Militar Estadual, e ocorrerá após a expedição de parecer pela Junta Militar de Saúde</p><p>(JMS).</p><p>§ 4º O ato de promoção por incapacidade definitiva retroage, para todos os fins e</p><p>efeitos legais, à data da ata contendo parecer da JMS declaratório da incapacidade</p><p>definitiva.</p><p>§ 5º Compete ao órgão de direção setorial de recursos humanos da Instituição Militar</p><p>Estadual providenciar a análise e os atos de implementação da promoção por</p><p>incapacidade definitiva.</p><p>§ 6º Após o parecer conclusivo de relação de causa e efeito da JMS poderá o</p><p>interessado, seu representante legal ou seu Comandante Imediato, requerer a</p><p>promoção por incapacidade definitiva que será encaminhada à CPP ou CPQOA.</p><p>§ 7º Não se efetuará a promoção por incapacidade definitiva do militar estadual se</p><p>108</p><p>ficar apurado que as lesões ocorreram em consequência de conduta atentatória à</p><p>honra pessoal, ao pundonor policial militar ou ao decoro da classe, ou em razão do</p><p>descumprimento de ordem ou de preceito legal ou regulamentar.</p><p>§ 8º O militar estadual promovido na forma do caput terá seu provento fixado com</p><p>base no valor do subsídio do posto ou graduação a que foi promovido, e na última</p><p>referência da tabela de subsídio, ou com a remuneração calculada com base no</p><p>soldo integral correspondente ao posto ou graduação a que foi promovido, ambos</p><p>a contar da data fixada conforme o</p><p>§ 4º deste artigo, vedada a cumulatividade com o previsto no caput do art. 13 da</p><p>Lei Complementar Estadual nº 420, de 29 de novembro de 2007.</p><p>§ 9º No caso de militar estadual na graduação de Soldado, este será promovido a</p><p>3º Sargento, nos demais ao posto ou graduação imediatamente superior ao seu.</p><p>CAPÍTULO VII</p><p>DA PROMOÇÃO POST MORTEM</p><p>Art. 45 A promoção post mortem é aquela que visa expressar o reconhecimento do</p><p>Estado à Praça ou ao Oficial falecido no cumprimento do dever ou em</p><p>consequência disto, desde que, à época do falecimento, também satisfaça o</p><p>constante dos incisos I, III, IV, V, VI e VII do art. 16 desta Lei Complementar.</p><p>§ 1º Efetivada por proposta do Comandante Geral ao Governador do Estado,</p><p>mediante processo regular, a promoção post mortem independe de vaga e de</p><p>estar incluído em quadro de acesso, quando o militar falecer em uma das seguintes</p><p>situações:</p><p>I - no exercício da preservação da ordem pública ou em consequência de</p><p>ferimento, doença, moléstia ou enfermidade contraída nesta situação, ou que nela</p><p>tenha sua causa eficiente;</p><p>II - em acidente de serviço definido em legislação específica ou em consequência</p><p>de ferimento, doença, moléstia ou enfermidade contraída nesta situação, ou que</p><p>nele tenha sua causa eficiente.</p><p>§ 2º Não se efetuará a promoção post mortem do militar estadual se ficar apurado</p><p>que a morte ocorreu em consequência da prática de conduta atentatória à honra</p><p>pessoal, ao pundonor policial militar ou ao decoro da classe, ou em razão do</p><p>descumprimento de ordem ou de preceito legal ou regulamentar.</p><p>§ 3º A promoção referida neste artigo deverá ser precedida de apuração das</p><p>circunstâncias do fato, por meio de procedimento próprio regulado pelas</p><p>respectivas Instituições Militares Estaduais, e ocorrerá após a expedição de parecer</p><p>pela Junta Militar de Saúde (JMS), quando for necessário.</p><p>CAPÍTULO VIII</p><p>DAS COMISSÕES DE PROMOÇÃO</p><p>Seção I</p><p>Da Comissão de Promoções de Praças</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec4202007.html#a13_LEC747</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec4202007.html#a13_LEC747</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec4202007.html#a13_LEC747</p><p>109</p><p>Art. 46 Compete à Comissão de Promoções de Praças - CPP:</p><p>I - organizar os quadros de acesso para as promoções pelos critérios de</p><p>merecimento e antiguidade, de acordo com as normas definidas nesta Lei</p><p>Complementar;</p><p>II - estudar e emitir pareceres sobre os processos relativos às promoções de Praças</p><p>na atividade;</p><p>III - elaborar os formulários necessários para o atendimento dos dispositivos previstos</p><p>nesta Lei Complementar.</p><p>§ 1º A CPP apresentará ao Comandante Geral da respectiva Corporação, sob forma</p><p>de proposta, os quadros de acesso, com a respectiva classificação por antiguidade</p><p>e merecimento.</p><p>§ 2º Aprovados, os quadros de acesso serão publicados em boletim das</p><p>Corporações para conhecimento dos interessados.</p><p>Art. 47 A CPP é designada pelo Comandante Geral da PMES e do CBMES para as</p><p>suas respectivas Corporações e se constituirá de:</p><p>I - Presidente: 1 (um) oficial superior do Quadro de Oficiais Combatentes;</p><p>II - membros:</p><p>4 (quatro) oficiais intermediários, sendo ao menos 1 (um) do QOA;</p><p>2 (dois) oficiais subalternos;</p><p>III - Secretário: 1 (um) oficial subalterno do QOA.</p><p>Parágrafo único O Secretário não tem direito a voto.</p><p>Art. 48 Ao Presidente da CPP incumbe, particularmente:</p><p>I - fixar as datas das reuniões ordinárias e convocar as extraordinárias;</p><p>II - designar, por escala, os relatores de processos, na ordem inversa da antiguidade,</p><p>excluindo daquela o Secretário da CPP;</p><p>III- praticar os demais atos administrativos decorrentes de sua função.</p><p>Art. 49 Ao Secretário da CPP compete:</p><p>I- secretariar as sessões, lavrando atas de todos os trabalhos realizados;</p><p>II- controlar a escala de distribuição de processos;</p><p>III- despachar diretamente com o Presidente;</p><p>IV- preparar toda a correspondência da CPP e submetê-la a despacho do</p><p>Presidente ou à assinatura dos seus membros;</p><p>V- tomar as medidas necessárias para o preparo e estudo das promoções das</p><p>Praças;</p><p>VI- organizar e manter em dia o fichário e o arquivo da CPP.</p><p>Art. 50 Aos membros da CPP compete:</p><p>I - tomar parte nas sessões, proferindo voto sobre a matéria discutida;</p><p>II- relatar os processos distribuídos.</p><p>110</p><p>Art. 51 O integrante da CPP não poderá esquivar-se de emitir apreciação a respeito</p><p>do militar estadual em julgamento, devendo buscar, pelos meios ao seu alcance,</p><p>os elementos que eventualmente lhe faltarem.</p><p>Parágrafo único Só a suspeição justificada por escrito e julgada em plenário pela</p><p>comissão de promoções poderá constituir motivos para a recusa do julgamento.</p><p>Art. 52 Qualquer deliberação da CPP será feita mediante votação aberta,</p><p>registrada em ata, que será anexada ao respectivo processo, após a votação.</p><p>§ 1º A CPP somente poderá funcionar com a maioria de seus membros presentes e</p><p>decidirá sempre por maioria de votos, tendo o seu Presidente apenas o voto de</p><p>qualidade.</p><p>§ 2º No caso de impedimento do Presidente da CPP, o Comandante Geral</p><p>designará um Oficial Superior para desempenhar o encargo de Presidente da CPP.</p><p>Seção II</p><p>Da Comissão de Promoções do QOA</p><p>Art. 53 A seleção para o acesso e promoção aos postos dos QOA será feita pela</p><p>Comissão de Promoções do Quadro de Oficiais Administrativos - CPQOA e se</p><p>constituirá de:</p><p>I - Presidente: Subcomandante Geral;</p><p>II - membros:</p><p>a) 2 (dois) oficiais superiores do Quadro de Oficiais Combatentes – QOC;</p><p>b) 2 (dois) oficiais intermediários do QOC;</p><p>III - Secretário: 1 (um) oficial subalterno do QOA.</p><p>Parágrafo único O Secretário não tem direito a voto.</p><p>Art. 54 A CPQOA apresentará ao Comandante Geral da respectiva Corporação, sob</p><p>forma de proposta, os quadros de acesso ao posto de 2º Tenente, 1º Tenente e</p><p>Capitão, com a respectiva classificação por antiguidade e merecimento.</p><p>Parágrafo único Aprovados, os quadros de acesso serão publicados para</p><p>conhecimento dos interessados, em boletim.</p><p>Art. 55 Sem prejuízo de outras normas impeditivas fixadas na presente Lei</p><p>Complementar, não figurará no quadro de acesso e nem poderá ser promovido o</p><p>militar estadual que, pela CPQOA, for julgado não habilitado.</p><p>Parágrafo único A decisão da CPQOA prevista no caput deste artigo deverá ser</p><p>justificada, inserta em ata e submetida à apreciação do Comandante Geral da</p><p>respectiva Corporação.</p><p>Art. 56 A CPQOA organizará todas as informações necessárias à apreciação e</p><p>análise para as promoções.</p><p>Parágrafo único A CPQOA elaborará os formulários necessários para o atendimento</p><p>dos dispositivos constantes nesta Lei Complementar.</p><p>Art. 57 A CPQOA, quando julgar necessário, poderá dirigir-se a qualquer autoridade</p><p>111</p><p>administrativa, militar, policial ou judiciária, a fim de esclarecer dúvidas.</p><p>Art. 58 Os integrantes da CPQOA não poderão esquivar-se de emitir apreciação a</p><p>respeito do militar estadual em julgamento, salvo a suspeição justificada, devendo</p><p>buscar pelos meios ao seu alcance os elementos que eventualmente lhe faltarem.</p><p>Parágrafo único Só a suspeição justificada por escrito e julgada em plenário pela</p><p>CPQOA poderá constituir motivo para a recusa do julgamento.</p><p>Art. 59 Qualquer deliberação da CPQOA será feita mediante votação aberta,</p><p>registrada em ata, que será anexada ao respectivo processo, após a votação.</p><p>Parágrafo único A CPQOA somente poderá funcionar com a maioria de seus</p><p>membros presentes e decidirá sempre por maioria de votos, tendo o seu Presidente</p><p>apenas o voto de qualidade.</p><p>Art. 60 Ao Presidente da CPQOA incumbe:</p><p>I - fixar as datas das reuniões ordinárias e convocar as extraordinárias;</p><p>II - designar, por escala, os relatores de processos, excluindo o Secretário da CPQOA;</p><p>III - praticar os demais atos administrativos decorrentes de sua função.</p><p>Art. 61 Ao Secretário da CPQOA compete:</p><p>I - secretariar as sessões, lavrando atas de todos os trabalhos realizados;</p><p>II - controlar a escala de distribuição de processos;</p><p>III - despachar diretamente com o Presidente;</p><p>IV - preparar toda a correspondência da CPQOA e submetê-la a despacho do</p><p>Presidente ou à assinatura dos seus membros;</p><p>V- tomar as medidas necessárias para o preparo e estudo das promoções dos oficiais;</p><p>VI - organizar e manter em dia o fichário e o arquivo da CPQOA.</p><p>Art. 62 Aos membros da CPQOA compete:</p><p>I - tomar parte nas sessões, proferindo voto sobre a matéria discutida;</p><p>II - relatar os processos distribuídos.</p><p>TÍTULO II</p><p>DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS</p><p>Art. 63 Os quadros de acesso para o ano de 2019, na forma prevista nesta Lei</p><p>Complementar, deverão ser publicados em até 45 (quarenta e cinco) dias úteis</p><p>após a vigência desta Lei Complementar.</p><p>§ 1º Os quadros previstos no caput serão utilizados para preenchimento das vagas</p><p>surgidas entre 26 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2019.</p><p>§ 2º Para a formação dos quadros previstos no caput não será exigido o resultado da</p><p>inspeção toxicológica prevista no inciso I do § 3º do art. 25.</p><p>§ 3º As promoções para as vagas existentes até a publicação dos quadros de acesso,</p><p>excepcionalmente, serão efetuadas em até 45 (quarenta e cinco) dias após a</p><p>112</p><p>referida publicação.</p><p>Art. 64 A inspeção toxicológica poderá ser realizada a qualquer momento, mediante</p><p>convocação do Comandante da respectiva Corporação.</p><p>Art. 65 As promoções para as vagas surgidas a partir do dia 26 de dezembro de 2018</p><p>seguirão todas as disposições previstas nesta Lei Complementar.</p><p>§ 1º O preenchimento das vagas surgidas até o dia 25 de dezembro de 2018 (inclusive)</p><p>seguirão as regras previstas na Lei Complementar nº 864, de 02 de agosto de 2017.</p><p>§ 2º O disposto no § 2º do art. 2º se aplica aos cursos ainda não iniciados quando da</p><p>publicação desta Lei Complementar.</p><p>§ 2º O disposto no parágrafo único do art. 2º se aplica aos cursos ainda não iniciados</p><p>quando da publicação desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 915, de 24 de julho de 2019)</p><p>Art. 66 Os respectivos Comandantes Gerais regulamentarão, no prazo máximo de 30</p><p>(trinta) dias da publicação desta Lei Complementar, o processo toxicológico</p><p>disposto, por meio de normas internas no tocante a cada Instituição Militar Estadual.</p><p>Art. 67 É defeso aos militares estaduais integrantes das qualificações e quadros de que</p><p>trata esta Lei Complementar a promoção</p><p>em vaga de qualificações e quadros</p><p>diversos do ocupado.</p><p>Art. 68 A nota do Curso de Adaptação de Cabo Peculiar (CACP) e do Curso de</p><p>Adaptação de Sargento Peculiar (CASP) será considerada para o cômputo dos</p><p>pontos previstos na alínea “a” do inciso I do art. 4º desta Lei Complementar.</p><p>Art. 69 O Subtenente que na data da publicação desta Lei Complementar não</p><p>possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) poderá solicitar matrícula no</p><p>CAS a ser realizado em conformidade com a presente Lei Complementar, desde que</p><p>atenda ao previsto nos incisos I, III, IV, V, VI e VII do art. 16 da presente Lei Complementar</p><p>para efeito de pontuação na ATDP e habilitação ao posto de 2º Tenente do Quadro</p><p>de Oficiais de Administração.</p><p>Art. 70 Para os militares estaduais integrantes da Qualificação Policial Militar de Praças</p><p>Auxiliares de Saúde (QPMP-S) e da Qualificação Policial Militar de Praças Músicos</p><p>(QPMP-M) não se computam os pontos referentes ao título previsto no inciso I do art.</p><p>32 desta Lei Complementar até 31.12.2035.</p><p>Art. 70 Para os militares estaduais integrantes da Qualificação Policial Militar de Praças</p><p>Auxiliares de Saúde (QPMP-S) e da Qualificação Policial Militar de Praças Músicos</p><p>(QPMP-M) não se computam os pontos referentes ao título previsto na alínea “a” do</p><p>inciso I do art. 4º desta Lei Complementar até 31.12.2035, sendo esta disposição</p><p>válida para formação dos quadros de acesso destinados ao preenchimento das</p><p>vagas surgidas a partir de 26.12.2018. (Redação dada pela Lei Complementar nº 915,</p><p>de 24 de julho de 2019)</p><p>Art. 71 Excepcionalmente para o ano de 2019, o claro e o encerramento das</p><p>alterações previstos no § 1º do art. 14 serão verificados na data de publicação desta Lei</p><p>Complementar.</p><p>Art. 72 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.</p><p>Art. 73 Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial a Lei</p><p>Complementar nº 864, de 02 de agosto de 2017.</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec8642017.html#lec864</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec8642017.html#lec864</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9152019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9152019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9152019.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9152019.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9152019.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec9152019.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec8642017.html#lec864</p><p>https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec8642017.html#lec864</p><p>113</p><p>Palácio Anchieta, em Vitória, 26 de abril de 2019.</p><p>JOSÉ RENATO CASAGRANDE</p><p>Governador do Estado</p><p>3.2 QUADRO ESQUEMÁTICO DO CÁLCULO DA AVALIAÇÃO DE TÍTULOS E</p><p>DESEMPENHO PROFISSIONAL – ATDP</p><p>A Lei Complementar Estadual nº 911/2019, que passou a regular o processo de</p><p>promoção dos Oficiais de Administração e das Praças da PMES, mudou a</p><p>valoração da (ATDP) dos militares estaduais.</p><p>A ATDP dos Subtenentes, Sargentos e Soldados, conforme artigo 4º da nova lei,</p><p>é obtida por meio da soma das pontuações referentes aos Títulos, ao Mérito Militar</p><p>e ao Mérito Disciplinar do militar estadual, sendo assim detalhada:</p><p>TÍTULOS</p><p>QUESITO PONTUAÇÃO OBSERVAÇÃO</p><p>Curso</p><p>CFSd</p><p>CHS</p><p>Considera-se a média final obtida apenas no</p><p>último curso de formação ou habilitação</p><p>concluído com aproveitamento.</p><p>CAS x 2</p><p>Considera-se a média final obtida multiplicada</p><p>por 2 (dois).</p><p>Será utilizada para Subtenente e 1º Sargento,</p><p>vedada a cumulatividade com o CHS.</p><p>Curso superior,</p><p>em nível</p><p>sequencial</p><p>1,5</p><p>Será pontuado o curso de educação superior</p><p>de maior valoração, sendo vedada a</p><p>cumulatividade.</p><p>Curso</p><p>superior, em</p><p>nível de</p><p>graduação</p><p>ou</p><p>tecnologia</p><p>2,5</p><p>Pós-</p><p>graduação</p><p>3,5</p><p>114</p><p>MÉRITO MILITAR</p><p>QUESITO PONTUAÇÃO OBSERVAÇÃO</p><p>CD-A 3</p><p>CD – Conceito Disciplinar</p><p>CD-B 1</p><p>MVPM</p><p>“Bronze”</p><p>1</p><p>Será computada cumulativamente.</p><p>MVPM</p><p>“Prata”</p><p>2</p><p>MVPM</p><p>“Ouro”</p><p>3</p><p>Tempo de serviço</p><p>(TS)</p><p>0,5 por ano</p><p>Será computado o tempo de efetivo serviço</p><p>na graduação atual.</p><p>MÉRITO DISCIPLINAR</p><p>Cada militar receberá individualmente 5 (cinco) pontos, sendo descontados,</p><p>cumulativamente, os valores referentes às punições disciplinares que possuir</p><p>em seu assentamento funcional:</p><p>PUNIÇÃO PONTUAÇÃO OBSERVAÇÃO</p><p>Média 0,5</p><p>É vedado subtrair pontos de punições</p><p>disciplinaresreabilitadas ou anuladas.</p><p>O menor resultado possível será “zero”.</p><p>Grave 1</p><p>Gravíssima 1,5</p><p>115</p><p>4. Capítulo 4: Serviço Voluntário de Inatividade</p><p>A Lei Complementar nº 617/2012, que dispõe sobre alterações na Lei nº 3.196, de</p><p>09.01.1978, instituiu aconvocação voluntária de militares da reserva remunerada para</p><p>desempenhar atividades de natureza policial ou militar, revoga a Lei</p><p>Complementar nº 460, de 31.10.2008, e dá outras providências.</p><p>4.1 LEI COMPLEMENTAR Nº 617, DE 02 DE JANEIRO DE 2012</p><p>O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO</p><p>Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:</p><p>Art. 1º Fica incluído na Lei nº 3.196, de 09.01.1978, o artigo 92-A com a seguinte redação:</p><p>“Art. 92-A. Os militares, praças e oficiais da reserva remunerada poderão retornar</p><p>ao serviço ativo, voluntariamente, mediante convocação por ato do Secretário de</p><p>Estado da Segurança Pública e Defesa Social, para atuar prestando serviços de</p><p>natureza policial ou militar, em jornada semanal de 40 (quarenta) horas.</p><p>§ 1º O militar da reserva remunerada, convocado nos termos deste artigo, não</p><p>integrará o quadro de militares da ativa; não concorrerá às promoções, exceto post-</p><p>mortem; submeter-se-á às regras e deveres da disciplina e hierarquia militar.</p><p>§ 2º Os praças convocados na forma deste artigo não poderão ser empregados</p><p>nos tipos e/ou processos de patrulhamento ostensivo, nas atividades de combate a</p><p>incêndios e, salvo em casos de calamidade pública, na busca e salvamento.</p><p>§ 3º Os oficiais convocados na forma deste artigo não poderão exercer cargo ou</p><p>função, exceto no desempenho de comissão, encargo ou missão.”</p><p>Art. 2º O § 3º do artigo 123 da Lei nº 3.196/78 passa a vigorar com a seguinte</p><p>redação:</p><p>“Art. 123. (...) (...)</p><p>§ 3º (...)</p><p>(...)</p><p>a) passado como convocado nos termos do artigo 92-A acrescentado por esta</p><p>Lei Complementar.” (NR)</p><p>Art. 3º A convocação de que trata o artigo 92-A da Lei nº 3.196/78 deverá:</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%20667-1969?OpenDocument</p><p>116</p><p>I – ser precedida de solicitação motivada do órgão público requisitante, dirigida</p><p>ao Secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social;</p><p>II – ser precedida de aprovação por inspeção de saúde, avaliação física e de</p><p>comportamento ético adequado; exceto quando o militar estiver na ativa até os 30</p><p>(trinta) dias anteriores à convocação, quando então as inspeções serão dispensadas;</p><p>III – ter a duração por prazo determinado, não podendo ser superior a 2 (dois) anos,</p><p>admitidas outras prorrogações por igual período, até que o militar seja reformado.</p><p>Art. 4º O militar, convocado nos termos do artigo 92-A da Lei nº 3.196/78, deverá</p><p>manifestar sua aquiescência, por escrito, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, junto</p><p>da unidade administrativa, definida por ato do Comandante Geral da Polícia Militar</p><p>ou do Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar e terá assegurado,</p><p>enquanto permanecer nesta situação, o direito de receber:</p><p>I - ajuda de custo mensal, sem prejuízo dos seus proventos de inatividade, nos</p><p>seguintes valores:</p><p>a) R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para oficiais;</p><p>b) R$ 2.000,00 (dois mil reais) para praças;</p><p>I - ajuda de custo mensal, sem prejuízo dos seus proventos de inatividade,</p><p>em valores</p><p>escalonados para os seguintes níveis hierárquicos: (Nova redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 951/2020)</p><p>a) para oficiais superiores; (Nova redação dada pela Lei Complementar nº</p><p>951/2020)</p><p>b) para oficiais intermediários e subalternos; (Nova redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 951/2020)</p><p>c) para praças; (Acrescentado pela Lei Complementar nº 951/2020)</p><p>II - vale-transporte destinado ao deslocamento para o local de trabalho;</p><p>III - auxílio-fardamento.</p><p>§ 1º A ajuda de custo de que trata o caput não será base de cálculo para</p><p>nenhuma vantagem, não será incorporada aos proventos e não sofrerá incidência</p><p>de contribuições previdenciárias.</p><p>§ 2º Os valores da ajuda de custo previstos neste artigo serão alterados por lei</p><p>ordinária.</p><p>§ 2º Os valores da ajuda de custo previstos neste artigo serão regulados por</p><p>decreto. (Nova redação dada pela Lei complementar nº 951/2020)</p><p>§ 3º As disposições dos artigos 83 e 96 da Lei nº 2.701, de 16.6.1972, não se aplicam</p><p>aos militares convocados nos termos do artigo 92-A da Lei nº 3.196/78.</p><p>§ 3º As disposições dos artigos 83 a 96 da Lei nº 2.701, de 16 de junho de 1972, e do</p><p>art. 2º da Lei Complementar nº 420, de 29 de novembro de 2007, e a Lei</p><p>117</p><p>Complementar nº 662, de 27 de dezembro de 2012, não se aplicam aos militares</p><p>convocados nos termos do art. 92-A da Lei nº 3.196, de 09 de janeiro de 1978. (Nova</p><p>redação dada pela Lei complementar nº 951/2020)</p><p>§ 4º Aplicam-se as disposições desta Lei Complementar, no que couber, ao militar</p><p>que estiver agregado, com base na alínea “b” do § 1º do artigo 75 da Lei nº 3.196/78,</p><p>enquanto aguarda a transferência para a reserva remunerada, por ter</p><p>completado o tempo de serviço ou de contribuição ao regime de previdência, na</p><p>forma da legislação.</p><p>§ 5º A convocação do militar, nos termos desta Lei Complementar, não interrompe</p><p>os atos inerentes à transferência para a reserva remunerada.</p><p>Art. 5º O militar da reserva remunerada, convocado na forma do artigo 92-A da Lei</p><p>3.196/78, fará jus à percepção de abono natalino 13º (décimo terceiro), tendo por base</p><p>de cálculo a ajuda de custo prevista no artigo 4º, I, desta Lei Complementar, sem</p><p>prejuízo de direito semelhante relativo à remuneração percebida na Reserva.</p><p>Art. 6º O militar da reserva remunerada, convocado na forma do artigo 92-A da Lei</p><p>3.196/78, fará jus ao gozo de férias, acrescida de 1/3 (um terço) sobre a ajuda de</p><p>custo prevista no artigo 4º, I, desta Lei Complementar e sobre a remuneração</p><p>percebida na Reserva, do mês respectivo.</p><p>Art. 7º O militar, convocado nos termos do artigo 92-A da Lei nº 3.196/78, deverá</p><p>atuar uniformizado, exceto nos casos em que for autorizado, observando as normas</p><p>contidas nos artigos 71 a 74 da Lei nº 3.196/78.</p><p>Art. 7º O militar, convocado nos termos do art. 92-A da Lei nº 3.196, de 1978, deverá</p><p>atuar uniformizado de acordo com o posto ou graduação registrado em sua</p><p>identidade funcional, exceto nos casos em que for autorizado a atuar em trajes civis,</p><p>observando as normas contidas nos arts. 71 a 74 da Lei nº 3.196, de 1978. (Nova redação</p><p>dada pela Lei Complementar nº 849/2017)</p><p>Art. 8º As despesas com ajuda de custo, com vale-transporte, com fardamento</p><p>militar, com abono natalino 13º (décimo terceiro) e adicional de 1/3 (um terço) de</p><p>férias serão de responsabilidade do órgão público ao qual o militar convocado</p><p>prestará serviço.</p><p>Art. 9º O militar, convocado nos termos do artigo 92-A da Lei nº 3.196/78, deverá,</p><p>sempre que necessário, submeter-se à requalificação.</p><p>Art. 10 A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar receberão inscrições prévias</p><p>para formar cadastro com os militares interessados na convocação de que trata o</p><p>artigo 92-A da Lei nº 3.196/78.</p><p>Art. 11 A convocação de que trata o artigo 92-A da Lei nº 3.196/78 será</p><p>interrompida nas seguintes hipóteses:</p><p>I - a pedido;</p><p>II - quando da conclusão da atividade que motivou a convocação;</p><p>118</p><p>III - quando do encerramento do prazo da convocação;</p><p>IV - por interesse da administração;</p><p>V - quando o convocado for reformado por qualquer motivo.</p><p>Parágrafo único A interrupção a pedido, de que trata o inciso I deste artigo, deverá</p><p>ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data do requerimento.</p><p>Art. 12 Fica incluído na Lei nº 3.196/78 o artigo 76-A com a seguinte redação:</p><p>“Art. 76-A. A remuneração do militar, em atividade fora do Poder Executivo do</p><p>Estado, nas situações previstas em lei ou decreto, será ressarcida pelo órgão</p><p>público, ao qual o militar prestará serviço, salvo se previsto no quadro</p><p>organizacional.”</p><p>Art. 13 O Chefe do Poder Executivo regulamentará a aplicação desta Lei</p><p>Complementar.</p><p>Art. 14 As despesas decorrentes desta Lei Complementar correrão por conta de</p><p>dotações orçamentárias próprias que, se necessário, serão suplementadas.</p><p>Art. 15 Esta Lei Complementar entra em vigor em 1º.01.2012.</p><p>Art. 16 Fica revogada a Lei Complementar nº 460, de 31.10.2008.</p><p>Palácio Anchieta, em Vitória, 02 de Janeiro de 2012.</p><p>JOSÉ RENATO CASAGRANDE</p><p>Governador do Estado</p><p>119</p><p>5. Capítulo 5: Medalha Valor Policial Militar</p><p>Neste capítulo será abordado o Decreto nº 5059-R de 04.01.2022 que atualiza e</p><p>aperfeiçoa as normas que instituiram e regulamentaram a Medalha Valor Policial</p><p>Militar da Policia Militar do Espírito Santo.</p><p>5.1 DECRETO Nº 5059-R, DE 04 DE JANEIRO DE 2022.</p><p>Atualiza e aperfeiçoa as normas que instituíram e regulamentaram a Medalha</p><p>Valor Policial Militar, da Polícia Militar do Espírito Santo.</p><p>O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO,</p><p>no uso da atribuição que lhe confere o art. 91, III, da Constituição Estadual e com</p><p>as informações constantes do processo nº 2021-JTJ81,</p><p>DECRETA:</p><p>Art. 1º Fica instituída a Medalha Valor Policial Militar, a ser conferida aos</p><p>policiais militares da Polícia Militar do Espírito Santo, como reconhecimento do</p><p>Estado pelos bons serviços prestados, com fé, lealdade, constância e valor.</p><p>Art. 2º Os policiais militares serão agraciados com medalhas</p><p>correspondentes a 10 (dez), 20 (vinte) e 28 (vinte e oito) anos de efetivo serviço</p><p>prestados à Polícia Militar, desde que preencham as condições estabelecidas</p><p>neste Decreto.</p><p>Parágrafo único. A medalha de que trata este artigo, quanto às cores</p><p>do material empregado nas suas confecções, referente ao tempo de efetivo</p><p>serviço exigido para sua concessão, deverá ser as seguintes:</p><p>I - cor bronze, para 10 (dez) anos;</p><p>II - cor prata, para 20 (vinte) anos; e</p><p>III - cor ouro, para 28 (vinte e oito) anos;</p><p>Art. 3º A medalha Valor Policial Militar terá as seguintes características:</p><p>I - apresentará a forma de uma Cruz de Malta medindo 30 (trinta)</p><p>milímetros tanto na altura como na largura, com as seguintes inscrições: na</p><p>cabeça, a palavra “Brasil” em letras maiúsculas; no braço direito o número “6”, em</p><p>120</p><p>algarismos arábicos; no esquerdo o número “IV”, em algarismos romanos; no pé o</p><p>número “1835”, em algarismos arábicos; todos representativos da data de criação</p><p>da Polícia Militar do Espírito Santo. Sobreposto ao centro da cruz, um disco de 18</p><p>(dezoito) milímetros de diâmetro, compreendida a bordadura de esmalte azul</p><p>celeste, com outro disco central de 10 (dez) milímetros de diâmetro, de esmalte</p><p>azul forte, concêntrico ao primeiro e separados por um filete de 1/2 (meio) milímetro</p><p>do mesmo metal. Na extremidade inferior do diâmetro vertical e sobre o meio do</p><p>disco exterior uma estrela do mesmo metal, à direita da qual começarão os dizeres,</p><p>em maiúsculas, “POLÍCIA MILITAR DO ESPÍRITO SANTO”, escritos em toda extensão</p><p>do círculo exterior; no centro do disco interior figurará a constelação do Cruzeiro</p><p>do Sul, cujas estrelas serão do mesmo metal;</p><p>II - a cruz é posta sobre uma coroa de louros, circular, com 30 (trinta)</p><p>milímetros de diâmetro no exterior com 10 (dez) milímetros de largura havendo</p><p>entre ela e os braços da cruz um fuzil à direita, com 35 (trinta e cinco) milímetros</p><p>de</p><p>comprimento e uma espada à esquerda, com a ponta para o alto, com o</p><p>comprimento igual ao do fuzil, espada e fuzil cruzados em aspa;</p><p>III - no verso da cruz, um disco semelhante em material e tamanho ao do</p><p>anverso, com um desenho do Convento da Penha e com as seguintes inscrições,</p><p>em letras maiúsculas, nos braços da cruz: na cabeça – “FÉ”; no pé – “VALOR”; no</p><p>direito – “LEALDADE”; no esquerdo – “CONSTÂNCIA”;</p><p>IV - no centro da cabeça superior da cruz haverá um suporte de 4</p><p>(quatro) milímetros de diâmetro, que sustentará uma argola de 8 (oito) milímetros</p><p>de diâmetro interno por 10 (dez) milímetros de diâmetro externo, ambos do mesmo</p><p>metal da medalha; e</p><p>V - a medalha será pendente de uma fita de gorgorão de seda de 30</p><p>(trinta) milímetros de largura total, de 45 (quarenta e cinco) milímetros de</p><p>comprimento, afinando então em bisel na extensão de 15 (quinze) milímetros,</p><p>findos os quais a ponta se prenderá na argola da medalha. Da direita para a</p><p>esquerda, a fita apresentará 3 (três) listras, de 10 (dez) milímetros de largura cada</p><p>uma, na ordem de cores seguintes: rosa, branco e azul cores da bandeira estadual.</p><p>Enlaçando a fita, no alto um passador, do mesmo metal da medalha com 32 (trinta</p><p>e dois) milímetros de largura por 10 (dez) milímetros de altura, carregado de</p><p>estrelas, na seguinte ordem: uma para 10 anos (sobre a listra branca), duas para 20</p><p>anos (tangenciando a fita branca), três para 28 anos, respectivamente nas cores</p><p>bronze, prata e ouro.</p><p>Parágrafo único. O diploma, que acompanha a medalha, terá a</p><p>seguintes dimensões: 35 (trinta e cinco) milímetros de comprimento e 25 (vinte e</p><p>cinco) milímetros de altura.</p><p>Art. 4º A medalha será pendente, com o uso regulamentado nas</p><p>disposições do Regulamento de Uniformes da Corporação.</p><p>Art. 5º Entende-se por bons serviços prestados, um conjunto de ações</p><p>121</p><p>praticadas durante os períodos referidos no art. 2º deste Decreto, que torna o</p><p>policial militar merecedor do reconhecimento do Estado.</p><p>§ 1º Por FÉ, entende-se a adesão absoluta do policial militar aquilo que</p><p>considere verdadeiro, bem como a fidelidade aos compromissos e às missões que</p><p>lhe estão afetas.</p><p>§ 2º Por LEALDADE, entende-se a conduta do policial militar sempre na</p><p>defesa da Lei, da justiça e da autoridade legitimamente constituída.</p><p>§ 3º Por CONSTÂNCIA, entende-se a ação ininterrupta, no tempo e na</p><p>lealdade do policial militar, que revele sua firmeza na prestação dos serviços.</p><p>§ 4º Por VALOR, entende-se a multiplicação dos serviços prestados,</p><p>sempre com fé, lealdade e constância.</p><p>Art. 6º Perderá ou será suspenso o direito à medalha, o policial militar da</p><p>ativa que:</p><p>I - houver sido condenado por improbidade administrativa dolosa, por</p><p>sentença transitada em julgado;</p><p>II - houver sido condenado à pena privativa de liberdade, por sentença</p><p>transitada em julgado, por crime doloso;</p><p>III - houver sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto,</p><p>graduação, cargo ou função, prevista no Código Penal Militar, por sentença</p><p>transitada em julgado; ou</p><p>IV - houver sido punido, com sanção disciplinar de suspensão, por</p><p>qualquer infração disciplinar prevista no art. 15 ou por qualquer transgressão</p><p>disciplinar prevista no Art. 66, todos da Lei Complementar nº 962, de 30 de</p><p>dezembro de 2020 (Código de Ética e Disciplina dos Militares Estaduais).</p><p>§ 1º A condenação do policial militar, conforme incisos “I”, “II” e “III”</p><p>deste Artigo, acarretará a perda do direito a medalha relativa ao período</p><p>estabelecido no Parágrafo único do Art. 2º (10, 20 e 28 anos) deste Decreto.</p><p>§ 2º Os dias de suspensão, relativos às punições estabelecidas no inciso</p><p>“IV” deste artigo, não serão computados para contagem do interstício</p><p>estabelecido no Parágrafo único do art. 2º (10, 20 e 28 anos) deste Decreto, mesmo</p><p>após a reabilitação, ficando suspensa, durante o período do cumprimento da</p><p>punição disciplinar, a contagem de tempo, que será retomada após o término.</p><p>Art. 7º Será cassada a medalha já concedida ao policial militar, da ativa</p><p>ou na inatividade, que:</p><p>I - for reformado disciplinarmente;</p><p>II - perder o posto, a patente ou a graduação;</p><p>III - for demitido da Corporação em decorrência da prática de ilícitos;</p><p>122</p><p>IV - for condenado à pena de reforma prevista no Código Penal Militar,</p><p>por sentença transitada em julgado;</p><p>V - houver sido condenado por improbidade administrativa dolosa, por</p><p>sentença transitada em julgado;</p><p>VI - houver sido condenado à pena privativa de liberdade, por sentença</p><p>transitada em julgado, por crime doloso; ou</p><p>VII - houver sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto,</p><p>graduação, cargo ou função, prevista no Código Penal Militar, por sentença</p><p>transitada em julgado.</p><p>Parágrafo único. A devolução da medalha e respectivo diploma será</p><p>efetivada por meio da Corregedoria, após a publicação da cassação em Boletim</p><p>da Corporação, devendo o Secretário do Conselho de Medalha Valor Policial</p><p>Militar fazer o devido registro no verso do diploma.</p><p>Art. 8º Para a concessão da medalha Valor Policial Militar, cuja</p><p>competência é exclusiva do Comandante Geral da Polícia Militar do Espírito Santo,</p><p>mediante proposta do Chefe do Estado-Maior Geral da Polícia Militar, será</p><p>obedecido o disposto nos parágrafos constantes deste artigo.</p><p>§ 1º A Diretoria de Recursos Humanos (DRH), no caso dos Oficiais, e os</p><p>respectivos Comandantes de Organizações Militares Estaduais (OME´s), no caso</p><p>das Praças, proporão anualmente a concessão da medalha aos Policiais Militares</p><p>que completarem qualquer dos períodos referidos no art. 2º deste Decreto.</p><p>§ 2º O Diretor e os Comandantes de OME´s organizarão os processos de</p><p>concessão da medalha, nos quais serão incluídos os nomes dos Oficiais e Praças</p><p>que fazem jus a medalha.</p><p>§ 3º Todos os processos serão instruídos pela DRH, com juntada de</p><p>parecer técnico emitido por um Oficial sobre o pedido de concessão e remetidos</p><p>ao Conselho de Medalha.</p><p>§ 4º Analisados os processos no Conselho de Medalha, o Chefe do</p><p>Estado-Maior Geral encaminhá-los-ão ao Comandante-Geral da Polícia Militar</p><p>para homologação.</p><p>§ 5º Caberá ao Comandante-Geral, após o recebimento e aprovação</p><p>das propostas contidas nos processos, expedir os atos de concessão de medalha</p><p>e a assinatura dos diplomas.</p><p>§ 6º A concessão da medalha se dará por meio de Portaria do</p><p>Comandante-Geral.</p><p>§ 7º No caso de indeferimento de medalha, o processo será arquivado</p><p>na Secretaria do Conselho de Medalha, para consultas futuras.</p><p>Art. 9º As decisões do Conselho de Medalha são colegiadas e serão</p><p>123</p><p>aprovadas por maioria absoluta, ou seja, exige a metade do quórum máximo para</p><p>serem aprovadas.</p><p>§ 1º As reuniões do Conselho de Medalha ocorrerão sempre com um</p><p>quórum mínimo de 50% (cinquenta por cento) de seus membros, podendo ser</p><p>presenciais ou por meio de recurso audiovisual.</p><p>§ 2º O policial militar poderá recorrer contra decisão do Conselho de</p><p>Medalha, num prazo de 05 (cinco) dias úteis após sua publicação.</p><p>§ 3º O Conselho de Medalha terá um prazo de 30 (trinta) dias úteis para</p><p>analisar o recurso e proferir decisão, que será irrecorrível.</p><p>§ 4º O Secretário e o Auxiliar do Secretário do Conselho de Medalha não</p><p>possuem direito a voto.</p><p>Art. 10. As medalhas serão entregues aos agraciados no dia 06 de abril</p><p>de cada ano, data de aniversário da Polícia Militar, ou excepcionalmente em outra</p><p>data que for designada pelo Comandante-Geral da PMES, e observará o seguinte:</p><p>I - aos Oficiais, pelo Oficial mais antigo que estiver presente; e</p><p>II - às Praças pelo Comandante, Diretor ou Chefe a que estiverem</p><p>subordinadas.</p><p>Art. 11. As medalhas, diplomas e barretas são fornecidos pela Polícia</p><p>Militar.</p><p>Art. 12. Nos uniformes de serviço administrativo ou operacional, os</p><p>policiais militares usarão uma barreta no peito esquerdo, em cores iguais às da fita</p><p>da medalha, presa acima da parte superior da pestana do respectivo bolso,</p><p>na</p><p>qual, estará contida uma, duas ou três estrelas, conforme o tempo de serviço.</p><p>Parágrafo único. A barreta em metal esmaltado será confeccionada em</p><p>36 (trinta e seis) milímetros de comprimento e 12 (doze) milímetros de altura.</p><p>Art. 13. A iniciativa para cunhagem das medalhas, impressão de</p><p>diplomas e guarda de medalhas não distribuídas ficará a cargo do Conselho de</p><p>Medalhas.</p><p>Art. 14. O Comandante-Geral da Polícia Militar publicará, num prazo de</p><p>30 (trinta) dias, o Regulamento do Conselho de Medalhas, que funcionará na</p><p>estrutura da Diretoria de Recursos Humanos.</p><p>Art. 15. Compõem o Conselho de Medalha Valor Policial Militar:</p><p>I - o Chefe do Estado-Maior Geral da Polícia Militar, como Presidente;</p><p>II - o Diretor de Recursos Humanos (DRH);</p><p>III - os Comandantes de Polícia Ostensiva (CPO);</p><p>IV - um Oficial Superior do QOC, nomeado pelo Comandante-Geral,</p><p>como Secretário; e</p><p>124</p><p>V - um Oficial Intermediário do QOC, nomeado pelo Comandante-Geral,</p><p>como auxiliar do Secretário.</p><p>§ 1º Compete ao Conselho de Medalha:</p><p>I - aprovar ou indeferir os processos para a concessão da medalha;</p><p>II - zelar pela fiel execução do presente Decreto e suas regulamentações;</p><p>III - propor as medidas e regulamentações que se tornarem indispensáveis</p><p>ao bom desempenho de suas funções;</p><p>IV - determinar, por meio da Corregedoria, a restituição da medalha e do</p><p>diploma do agraciado que incorrer nos casos previstos deste Decreto; e</p><p>V - organizar, manter em dia, e ter sob sua guarda o arquivo do Conselho.</p><p>§ 2º Ao Chefe do Estado-Maior Geral da Polícia Militar compete:</p><p>I - presidir as reuniões do Conselho;</p><p>II - decidir ad referendum em caso de urgência sobre assuntos do</p><p>Conselho; e</p><p>III - convocar as reuniões.</p><p>§ 3º Ao Secretário do Conselho compete:</p><p>I - secretariar as sessões e redigir as atas de todas as reuniões;</p><p>II - organizar, manter em ordem e em dia, ter sob sua guarda o arquivo</p><p>do Conselho;</p><p>III - manter o controle atualizado, em ordem alfabética, com todos os</p><p>nomes dos agraciados;</p><p>IV - providenciar a confecção dos diplomas;</p><p>V - registrar em livro próprio o diploma concedido;</p><p>VI - adotar as providências quando houver necessidade de cunhagem</p><p>de medalhas e de impressão de diplomas; e</p><p>VII - acompanhar os processos de cassação de medalha, mantendo</p><p>informado o Presidente do Conselho.</p><p>Art. 16. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,</p><p>retroagindo seus efeitos à data de 26 de dezembro de 2020.</p><p>§ 1º Os pedidos para concessão da medalha Valor Policial Militar, para</p><p>aqueles militares que completarem o interstício até 25.12.2020, nos termos do art.</p><p>2º (10, 20 e 28 anos) deste Decreto, serão analisados sob a vigência do</p><p>Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Espírito Santo, conforme o Decreto nº</p><p>254-R, de 11 de agosto de 2000.</p><p>§ 2º Os pedidos para concessão de medalha Valor Policial Militar, para</p><p>aqueles militares que completarem o interstício a partir de 26.12.2020, nos termos</p><p>125</p><p>do art. 2º (10, 20 e 28 anos) deste Decreto, serão analisados sob a vigência do</p><p>Código de Ética e Disciplina dos Militares Estaduais, nos termos da Lei</p><p>Complementar nº 962, de 2020.</p><p>Art. 17. Ficam revogados os Decretos nº 1.569-E, de 26 de dezembro de</p><p>1977, nº 7.386-E, de 27 de abril de 1999, nº 7.442-E, de 02 de julho de 1999 e nº 1.632-</p><p>S, de 05 de agosto de 2003.</p><p>Palácio Anchieta, em Vitória, aos 04 dias do mês de janeiro de 2022, 201º</p><p>da Independência, 134º da República e 488º do Início da Colonização do Solo</p><p>Espírito-santense.</p><p>JOSÉ RENATO CASAGRANDE</p><p>GOVERNADOR DO ESTADO</p><p>5.2 PORTARIA Nº 1036-R, de 27 de outubro de 2022.</p><p>Estabelece o Regulamento do Conselho da Medalha Valor Policial Militar.</p><p>O CORONEL QOCPM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESPÍRITO</p><p>SANTO, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso VII, do Art. 6º, da Lei</p><p>Complementar nº 533, de 28.12.2009, combinado com o Art. 14, do Decreto nº</p><p>5059-R, de 04.01.2022, e conforme as disposições contidas no E- Docs nº 2022-</p><p>WDHW6X,</p><p>RESOLVE:</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DISPOSIÇÕES GERAIS</p><p>Art. 1º Estabelecer o Regulamento do Conselho de Medalha Valor Policial Militar,</p><p>conforme determina o Art. 14, do Decreto nº 5059-R, de 04.01.2022.</p><p>Art. 2º O Conselho de Medalha Valor Policial Militar funcionará dentro da estrutura</p><p>da Diretoria de Recursos Humanos (DRH).</p><p>Art. 3º A Medalha Valor Policial Militar (MVPM) é conferida aos policiais militares da</p><p>Polícia Militar do Espírito Santo, como reconhecimento do Estado pelos bons</p><p>serviços prestados, com fé, lealdade, constância e valor.</p><p>§ 1º Entende-se por bons serviços prestados, um conjunto de ações praticadas, que</p><p>torna o policial militar merecedor do reconhecimento do Estado.</p><p>126</p><p>§ 2º Por FÉ, entende-se a adesão absoluta do policial militar aquilo que considere</p><p>verdadeiro, bem como a fidelidade aos compromissos e às missões que lhe estão</p><p>afetas.</p><p>§ 3º Por LEALDADE, entende-se a conduta do policial militar sempre na defesa da</p><p>Lei, da justiça e da autoridade legitimamente constituída.</p><p>§ 4º Por CONSTÂNCIA, entende-se a ação ininterrupta, no tempo e na lealdade do</p><p>policial militar, que revele sua firmeza na prestação dos serviços.</p><p>§ 5º Por VALOR, entende-se a multiplicação dos serviços prestados, sempre com fé,</p><p>lealdade e constância.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DO TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO PARA CONCESSÃO DA MEDALHA VALOR POLICIAL</p><p>MILITAR</p><p>Art. 4º Os policiais militares serão agraciados com medalhas correspondentes a cor</p><p>e ao tempo de efetivo serviço prestado à Polícia Militar, conforme abaixo:</p><p>I – Cor bronze, para 10 (dez) anos;</p><p>II – Cor prata, para 20 (vinte) anos; e</p><p>III – Cor ouro, para 28 (vinte e oito) anos;</p><p>Art. 5º Tempo de efetivo serviço, conforme preceitua o Art. 122, da Lei nº 3196/78,</p><p>corresponde ao tempo computado dia a dia entre a data de incorporação e a</p><p>data limite estabelecida para a contagem ou a data do desligamento do serviço</p><p>ativo da Corporação, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado.</p><p>Art. 6º Será contado como tempo de efetivo serviço policial militar, para fins de</p><p>concessão da MVPM, o seguinte:</p><p>I - os períodos de férias;</p><p>II - as dispensas para desconto em férias;</p><p>III - as dispensas de serviço como recompensa;</p><p>IV - as licenças especiais ou equivalentes (maternidade, paternidade);</p><p>V - as licenças concedidas em virtude de acidente de serviço ou moléstia</p><p>adquirida em ato de serviço;</p><p>VI - as agregações, nos termos da alínea “a”, do §1º do art. 75, da Lei nº 3196/1978.</p><p>Art. 7º Não será contado como tempo de efetivo serviço policial militar, para fins</p><p>de concessão da MVPM, conforme a legislação castrense:</p><p>I - Os dias não trabalhados, decorrentes do cumprimento de sanção</p><p>disciplinar de suspensão;</p><p>127</p><p>II - O tempo passado em licença para tratamento de saúde de pessoa da família</p><p>que ultrapassar 1 (um) ano, contínuo ou não;</p><p>III - O tempo passado em licença para tratar de interesse particular;</p><p>IV - O tempo passado como desertor;</p><p>V - O tempo passado como ausente;</p><p>VI - O tempo decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício</p><p>do posto, graduação, cargo ou função por sentença transitada em julgado ou</p><p>decisão judicial;</p><p>VII - O tempo decorrido em cumprimento de pena privativa de liberdade, desde</p><p>que encarcerado ou impossibilitado de exercer função e, ainda, que o processo</p><p>tenha transitado em julgado.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DA PERDA DO DIREITO À MEDALHA VALOR POLICIAL MILITAR</p><p>Art. 8º Perderá o direito à medalha, o policial militar da ativa que:</p><p>I – Houver sido condenado por improbidade administrativa dolosa, por sentença</p><p>transitada em julgado;</p><p>II – Houver sido condenado à pena privativa de liberdade, por sentença</p><p>transitada em julgado, por crime doloso;</p><p>III – Houver sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto,</p><p>graduação, cargo ou função, prevista no Código Penal Militar, por sentença</p><p>transitada em julgado.</p><p>§ 1º A condenação do policial militar,</p><p>conforme incisos “I”, “II” e “III” deste Artigo,</p><p>acarretará a perda do direito ao recebimento da medalha relativa ao período</p><p>estabelecido no Art. 4º (10, 20 e 28 anos) desta Portaria.</p><p>§ 2º A medalha perdida será em relação ao decênio no qual o policial militar teria</p><p>direito, levando em consideração a data da publicação da sentença transitada</p><p>em julgado.</p><p>§ 3º A Corregedoria da PMES deverá informar ao Conselho de Medalha todas as</p><p>condenações de policiais militares estabelecidas neste Artigo, devendo ainda</p><p>prestar informações quando solicitada.</p><p>§ 4º Os setores de recursos humanos e de procedimentos administrativos e judiciais</p><p>das Organizações Militares Estaduais (OME´s) deverão manter atualizados os</p><p>assentamentos dos policiais militares, com os registros das condenações citadas</p><p>neste Artigo.</p><p>128</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DA SUSPENSÃO DO DIREITO À MEDALHA VALOR POLICIAL MILITAR</p><p>Art. 9º Será suspenso o direito à medalha, o policial militar da ativa que houver sido</p><p>punido, com sanção disciplinar de suspensão, por qualquer infração disciplinar</p><p>prevista no art. 15 e no Art. 66, ambos da Lei Complementar nº 962, de 30.12.2020</p><p>(Código de Ética e Disciplina dos Militares Estaduais).</p><p>§ 1º Os dias de suspensão citados no caput deste Artigo não serão computados</p><p>para contagem do interstício estabelecido no Art. 4º (10, 20 e 28 anos) desta</p><p>Portaria, mesmo após a reabilitação, ficando suspensa, durante o período do</p><p>cumprimento da punição disciplinar, a contagem de tempo, que será retomada</p><p>após o término.</p><p>§ 2º Os setores de recursos humanos e de procedimentos administrativos e judiciais</p><p>das Organizações Militares Estaduais (OME´s) deverão manter atualizados os</p><p>assentamentos dos policiais militares, com os registros das punições disciplinares,</p><p>devendo prestar informações ao Conselho de Medalha quando solicitadas.</p><p>CAPÍTULO V</p><p>DA CASSAÇÃO DA MEDALHA VALOR POLICIAL MILITAR JÁ CONCEDIDA</p><p>Art. 10. Será cassada a medalha já concedida ao policial militar, da ativa ou na</p><p>inatividade, que:</p><p>I – For reformado disciplinarmente;</p><p>II – Perder o posto, a patente ou a graduação;</p><p>III – For demitido da Corporação em decorrência da prática de ilícitos;</p><p>IV – For condenado à pena de reforma prevista no Código Penal Militar, por</p><p>sentença transitada em julgado;</p><p>Parágrafo único: Os policiais Militares enquadrados nos incisos I, II, III e IV deste</p><p>Artigo, terão cassadas todas as medalhas recebidas.</p><p>Art. 11. A Corregedoria da PMES deverá informar ao Conselho de Medalha todas</p><p>as condenações de policiais militares estabelecidas neste Artigo, inclusive</p><p>daqueles policiais militares que já tenham sido transferidos para a reserva</p><p>remunerada.</p><p>Art. 12. A devolução da medalha e respectivo diploma será efetivada por meio</p><p>da Corregedoria, após a publicação da cassação em Boletim da Corporação.</p><p>§ 1º O policial militar terá o prazo de 120 (cento e vinte) dias para efetuar a</p><p>devolução da medalha.</p><p>§ 2º A Corregedoria poderá acionar recursos ordinários da OME na qual</p><p>129</p><p>pertence ou pertencia o Militar, para a realização da diligência.</p><p>Art. 13. Ao receber a medalha cassada juntamente de seu diploma, o</p><p>Secretário do Conselho de Medalha Valor Policial Militar deverá:</p><p>I – Fazer o devido registro no verso do diploma, contendo o número da</p><p>Portaria e do Aditamento que publicou a cassação;</p><p>II – Providenciar o armazenamento do material em local apropriado;</p><p>III – Inserir nos assentamentos do militar, o registro da cassação da medalha, caso</p><p>não tenha sido feito pela OME de origem;</p><p>IV – Informar ao Presidente do Conselho de Medalha o cumprimento da</p><p>cassação.</p><p>Art. 14. Os efeitos decorrentes da cassação da Medalha Valor Policial Militar</p><p>ocorrerão a partir da publicação da cassação.</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>DO PROCESSAMENTO ANUAL DA CONCESSÃO DA MEDALHA VALOR POLICIAL</p><p>MILITAR JUNTO A DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS</p><p>Art. 15. A Diretoria de Recursos Humanos (DRH), no caso dos Oficiais, e os</p><p>respectivos Comandantes de Organizações Militares Estaduais (OME´s), no caso</p><p>das Praças, proporão anualmente a concessão da medalha aos policiais militares</p><p>que completarem qualquer dos períodos referidos no art. 4º desta Portaria.</p><p>Art. 16. O Diretor de Recursos Humanos, anualmente, nomeará uma Comissão para</p><p>Análise de Assentamentos Funcionais, por meio de publicação em Aditamento,</p><p>visando a concessão da Medalha Valor Policial Militar (MVPM).</p><p>§ 1º A Comissão de Análise de Assentamentos Funcionais procederá da seguinte</p><p>forma:</p><p>I – O Presidente da Comissão solicitará à Seção RH-2, na primeira semana do</p><p>mês de julho, a relação dos militares e cópia dos seus respectivos assentamentos</p><p>funcionais, que completam 10, 20 e 28 anos, de efetivo serviço, até a data de 31</p><p>de dezembro do ano corrente, via EDOCS;</p><p>II – O Diretor de Recursos Humanos, a pedido do Presidente da Comissão,</p><p>solicitará aos Comandantes de OME´s que enviem, na primeira semana do mês de</p><p>julho, a relação dos militares que completam 10, 20 e 28 anos, de efetivo serviço,</p><p>até a data de 31 de dezembro do ano corrente, por meio do EDOCS;</p><p>III – O Presidente da Comissão, na segunda quinzena do mês de julho,</p><p>determinará ao Secretário que autue processos no sistema E-DOCS, contendo a</p><p>relação nominal e os respectivos assentamentos funcionais dos policiais militares</p><p>130</p><p>contidos nas relações enviadas, e distribuirá entre os membros da Comissão de</p><p>Análise;</p><p>IV – Cada processo deverá conter o nome de até 10 (dez) policiais militares.</p><p>V – Os processos serão distribuídos pelo Presidente, aos membros da comissão,</p><p>que terão o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de recebimento, para</p><p>analisar e emitir parecer;</p><p>VI – Havendo necessidade, os encarregados dos processos poderão solicitar, por</p><p>meio do Presidente da Comissão, a juntada de documentos, certidões e demais</p><p>informações que visem subsidiar a emissão de parecer;</p><p>VII – Oficiais, membros da comissão, emitirão parecer técnico sobre os pedidos de</p><p>concessão de medalha contidos no processo e remeterão ao Presidente da</p><p>Comissão;</p><p>VIII – Praças, membros da comissão, emitirão parecer preliminar devidamente</p><p>fundamentados sobre os pedidos de concessão de medalha contidos nos</p><p>processos e remeterão ao Presidente, que designará um Oficial da comissão para</p><p>homologação e juntada de parecer técnico final;</p><p>IX – Após a análise dos membros, todos os processos serão remetidos ao</p><p>Presidente da Comissão;</p><p>X – O Presidente determinará ao secretário que relacione os policiais militares</p><p>aptos a receberem a Medalha Valor Policial Militar (MVPM), separando-os pela</p><p>respectiva cor (ouro, prata e bronze);</p><p>XI – O Secretário também deverá elaborar relação nominal de policiais militares</p><p>contraindicados ao recebimento da MVPM, separando-os pela respectiva cor</p><p>(ouro, prata e bronze) e especificando o número do processo no EDOCS e o motivo</p><p>da contraindicação;</p><p>XII – Ao final dos trabalhos da comissão, o Presidente remeterá ao Diretor de</p><p>Recursos Humanos, todos os processos, análises e as relações nominais de militares</p><p>indicados e contraindicados;</p><p>XIII – O Diretor de Recursos Humanos remeterá ao Conselho de Medalha Valor</p><p>Policial Militar, até a primeira quinzena de novembro de cada ano, todos os</p><p>processos analisados pela Comissão de Análise de Assentamentos para</p><p>deliberação do Conselho.</p><p>CAPÍTULO VII</p><p>DO CONSELHO DE MEDALHA VALOR POLICIAL MILITAR</p><p>Seção I</p><p>Da Composição e da competência do Conselho de Medalha e de seus Membros</p><p>131</p><p>Art. 17. Compõem o Conselho de Medalha Valor Policial Militar:</p><p>I – O Chefe do Estado-Maior Geral (EMG) da Polícia Militar, como Presidente;</p><p>II – O Diretor de Recursos Humanos (DRH);</p><p>III – Os Comandantes de Polícia Ostensiva (CPO);</p><p>IV – Um Oficial Superior do QOC, nomeado pelo Comandante-Geral, como</p><p>Secretário; e</p><p>V – Um Oficial Intermediário do QOC, nomeado pelo Comandante-Geral, como</p><p>auxiliar do Secretário.</p><p>Parágrafo único. A nomeação</p><p>do Secretário e do Auxiliar do Secretário, se dará</p><p>por meio de Portaria Singular do Comando-Geral dentre os Oficiais integrantes da</p><p>DRH.</p><p>Art. 18. Compete ao Conselho de Medalha:</p><p>I – Aprovar ou indeferir os processos para a concessão da medalha;</p><p>II– Analisar recursos;</p><p>III– Zelar pela fiel execução das normas referentes a Medalha Valor Policial;</p><p>IV– Propor as medidas e regulamentações que se tornarem indispensáveis aobom</p><p>desempenho de suas funções;</p><p>V – Determinar, por meio da Corregedoria, a restituição à PMES da medalha e do</p><p>diploma do agraciado que incorrer nos casos de cassação;</p><p>VI – Organizar, manter em dia, e ter sob sua guarda o arquivo do Conselho.</p><p>Art. 19. Compete ao Chefe do Estado-Maior Geral da Polícia Militar:</p><p>I – Presidir as reuniões do Conselho de Medalha;</p><p>II – Decidir ad referendum em caso de urgência, sobre assuntos do Conselho;</p><p>III – Convocar as reuniões.</p><p>Parágrafo único. O Presidente do Conselho só terá direito a voto de desempate.</p><p>Art. 20. Compete aos Membros do Conselho de Medalha:</p><p>I – Informar ao Presidente do Conselho a impossibilidade de participar da</p><p>reunião;</p><p>II – Votar em todos os processos analisados pelo Conselho;</p><p>III – Fundamentar o seu voto, caso discorde do parecer emitido pela</p><p>Comissão de Análise de Assentamentos Funcionais; e</p><p>IV – Assinar as atas da reunião;</p><p>Art. 21. Compete ao Secretário do Conselho de Medalha:</p><p>I – Secretariar as sessões, redigir as atas de todas as reuniões, assim como arquivá-</p><p>132</p><p>las;</p><p>II – Organizar, manter em ordem e em dia, ter sob sua guarda o arquivo do</p><p>Conselho;</p><p>III – Manter o controle atualizado, em ordem alfabética, com todos os nomes dos</p><p>agraciados;</p><p>IV – Solicitar a confecção dos diplomas e cunhagem de medalhas; e</p><p>V – Acompanhar os processos de cassação de medalha, mantendo informado o</p><p>Presidente do Conselho.</p><p>Parágrafo único. O Auxiliar do Secretário do Conselho de Medalhas atuará no</p><p>desempenho das funções da Secretaria em apoio ao Secretário.</p><p>Seção II</p><p>Do funcionamento do Conselho de Medalha</p><p>Art. 22. As decisões do Conselho de Medalha são colegiadas e serão aprovadas</p><p>por maioria absoluta de seus membros.</p><p>Parágrafo único. O Secretário e o Auxiliar do Secretário do Conselho de Medalha</p><p>não possuem direito a voto.</p><p>Art. 23. As reuniões do Conselho de Medalha ocorrerão sempre com um quórum</p><p>mínimo de 50% (cinquenta por cento) de seus membros mais um, podendo ser</p><p>presenciais, virtuais ou híbridas, conforme a necessidade.</p><p>Art. 24. O processo de votação será em ordem crescente de antiguidade, iniciando</p><p>sempre pelo membro mais moderno.</p><p>Art. 25. Somente, por imperiosa necessidade, poderá o membro justificar sua</p><p>ausência nos trabalhos do Conselho de Medalha.</p><p>Art. 26. Os arquivos do Conselho de Medalha ficarão armazenados na Diretoria de</p><p>Recursos Humanos, sob responsabilidade do Secretário.</p><p>CAPÍTULO VIII</p><p>DO PROCESSAMENTO ANUAL DA CONCESSÃO DA MEDALHA VALOR POLICIAL</p><p>MILITAR JUNTO AO CONSELHO DE MEDALHAS</p><p>Art. 27. Após o recebimento dos processos de concessão da Medalha Valor Policial</p><p>Militar, via sistema EDOCS, o Presidente convocará o Conselho para reunião,</p><p>determinando ao Secretário que informe aos membros a data e o horário.</p><p>Art. 28. No dia e hora marcada, o Conselho de Medalha se reunirá para analisar e</p><p>deliberar quanto as indicações e contraindicações da Medalha Valor Policial</p><p>133</p><p>Militar, da qual será lavrada ata.</p><p>Art. 29. Analisados os processos no Conselho de Medalha, o Chefe do Estado-Maior</p><p>Geral encaminhá-los-ão ao Comandante-Geral da Polícia Militar para</p><p>homologação.</p><p>§ 1º Caberá ao Comandante-Geral, após o recebimento e aprovação das</p><p>propostas contidas nos processos, expedir os atos de concessão de medalha e a</p><p>assinatura dos diplomas.</p><p>§ 2º A concessão da medalha se dará por meio de Portaria do Comandante-</p><p>Geral</p><p>§ 3º A Portaria de concessão de medalhas deverá ser publicada em Boletim, até</p><p>o último dia útil de cada ano.</p><p>§ 4º Os processos que forem indeferidos deverão ser arquivados na Secretaria do</p><p>Conselho de Medalhas, após publicação em Boletim Especial do Comando-Geral</p><p>(BECG).</p><p>Art. 30. O indeferimento da Medalha Valor Policial Militar, para os Oficiais, deverá</p><p>ser publicado em Aditamento Especial da Diretoria de Inteligência.</p><p>CAPÍTULO IX</p><p>DO PROCESSAMENTO ANUAL DE PERDA, SUSPENSÃO E CASSAÇÃO DA MEDALHA</p><p>VALOR POLICIAL MILITAR</p><p>Art. 31. Anualmente, o Conselho de Medalhas também se reunirá para avaliar os</p><p>casos de perda, suspensão e cassação da Medalha Valor Policial Militar.</p><p>Art. 32. O Presidente do Conselho de Medalhas solicitará a Corregedoria,</p><p>referente ao semestre em análise, que informe a relação de militares que:</p><p>I – Foram reformados disciplinarmente;</p><p>II – Perderam o posto, a patente ou a graduação;</p><p>III – Foram demitidos da Corporação em decorrência da prática de ilícitos;</p><p>IV – Foram condenados à pena de reforma prevista no Código Penal Militar, por</p><p>sentença transitada em julgado;</p><p>V – Foram condenados por improbidade administrativa dolosa, por sentença</p><p>transitada em julgado;</p><p>VI – Foram condenados à pena privativa de liberdade, por sentença transitada em</p><p>julgado, por crime doloso; e</p><p>VII – Foram condenados à pena de suspensão do exercício do posto, graduação,</p><p>cargo ou função, prevista no Código Penal Militar, por sentença transitada em</p><p>julgado.</p><p>134</p><p>VIII – Foram punidos com sanção disciplinar de suspensão, por qualquer infração</p><p>disciplinar prevista no art. 15 e no Art. 66, ambos da Lei Complementar nº 962, de</p><p>30.12.2020 (Código de Ética e Disciplina dos Militares Estaduais), após o</p><p>esgotamento da esfera recursal administrativa.</p><p>Art. 33. A relação enviada pela Corregedoria deverá conter todos os dados</p><p>referentes aos processos administrativos e judiciais, visando subsidiar as decisões do</p><p>Conselho de Medalha.</p><p>Art. 34. Os casos analisados pelo Conselho que ensejarem a perda, suspensão ou</p><p>cassação da Medalha Valor Policial Militar, serão encaminhados ao Comandante-</p><p>Geral, para homologação.</p><p>Parágrafo único. Caberá ao Comandante-Geral, após o recebimento e</p><p>aprovação, expedir os atos de perda, suspensão e cassação da Medalha Valor</p><p>Policial Militar, por meio de Portaria.</p><p>CAPÍTULO X</p><p>DOS RECURSOS</p><p>Art. 35. O policial militar poderá recorrer contra decisão do Conselho de Medalha,</p><p>num prazo de 05 (cinco) dias úteis após sua publicação.</p><p>Art. 36. O recurso deverá ser endereçado ao Comandante-Geral, via sistema E-</p><p>DOCS, que encaminhará ao Conselho de Medalha, para que, no prazo de 30</p><p>(trinta) dias úteis, analise e profira decisão.</p><p>Art. 37. A decisão do Conselho de Medalha, em sede de recurso, é irrecorrível, e</p><p>será publicada em boletim, por meio de ata.</p><p>Art. 38. Compete ao militar que foi contraindicado ao recebimento da MVPM,</p><p>exclusivamente, por estar na condição sub judice, conforme critérios estabelecidos</p><p>no Decreto Estadual nº 1.569-E/1977, solicitar a comenda ao Conselho de Medalha</p><p>Valor Policial Militar, após a sentença com trânsito em julgado a ele favorável.</p><p>§ 1º A certidão de objeto e pé deverá conter no mínimo as seguintes informações</p><p>referentes ao militar e ao processo:</p><p>NOME DA PARTE INTERESSADA:</p><p>DOCUMENTO (CNPJ/CPF) DA PARTE INTERESSADA:</p><p>TIPO DE AÇÃO: Nº DO PROCESSO:</p><p>REQUERENTE: REQUERIDO:</p><p>DOCUMENTO(S): CI; CPF:</p><p>DATA DO AJUIZAMENTO: DATA DA DISTRIBUIÇÃO:</p><p>135</p><p>DATA DO DESPACHO QUE ORDENOU A CITAÇÃO:</p><p>DATA DO TRÂNSITO EM JULGADO:</p><p>MOTIVO DO ARQUIVAMENTO:</p><p>FASE ATUAL:</p><p>Art. 39. Não será feita reanálise de pedidos de MVPM indeferidos anteriormente,</p><p>exceto quando se tratar de situação sub judice, cancelamento de punição ou erro</p><p>administrativo.</p><p>CAPÍTULO XI</p><p>DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS</p><p>Art. 40. Os pedidos para concessão da medalha Valor Policial Militar, para aqueles</p><p>militares que completarem o interstício até 25.12.2020, nos termos do art. 4º (10, 20</p><p>e 28 anos) desta Portaria, serão analisados sob a vigência do Regulamento</p><p>Disciplinar</p><p>atividades industriais;</p><p>d) discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos</p><p>políticos ou policiais militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente</p><p>técnica, se devidamente autorizados; e</p><p>e) no exercício de funções de natureza não policial militar, mesmo oficiais;</p><p>XIX – zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes,</p><p>obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética policial militar.</p><p>Art. 27 Ao policial militar da ativa, ressalvado o disposto no § 2º, é vedado</p><p>comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou</p><p>dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista em sociedade,</p><p>anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a1</p><p>6</p><p>17</p><p>§ 1º Os integrantes de reserva remunerada, quando convocados, ficam</p><p>proibidos de tratar nas organizações policiais militares e nas repartições</p><p>públicas civis, de interesse de organizações ou empresas privadas de qualquer</p><p>natureza.</p><p>§ 2º Os policiais militares da ativa podem exercer diretamente a gestão de</p><p>seus bens, desde que não infrinjam o disposto no presente artigo.</p><p>§ 3º No intuito de desenvolver a prática profissional dos oficiais integrantes do</p><p>Quadro de Saúde, é lhes permitido o exercício da atividade técnico-</p><p>profissional, no meio civil, desde que tal prática não prejudique o serviço.</p><p>Art. 28 O Comandante Geral poderá determinar aos policiais militares da ativa</p><p>da Polícia Militar que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos,</p><p>informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razões</p><p>que recomendem tal medida. Vetado.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES</p><p>Art. 29 Os deveres policiais militares emanam de vínculos racionais e morais</p><p>que ligam o policial militar à comunidade estadual e à sua segurança e</p><p>compreendem essencialmente:</p><p>I – a dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à instituição a</p><p>que pertence, mesmo com o sacrifício da própria vida;</p><p>II – o culto aos símbolos nacionais;</p><p>III – a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;</p><p>IV – a disciplina e o respeito à hierarquia;</p><p>V – o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens;</p><p>VI – a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.</p><p>SEÇÃO I</p><p>DO COMPROMISSO POLICIAL MILITAR</p><p>Art. 30 Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar mediante incorporação,</p><p>matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a</p><p>sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais militares e</p><p>manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.</p><p>Art. 31 O compromisso do incluído, do matriculado e do nomeado, a que se</p><p>refere o artigo anterior, terá caráter solene e será prestado na presença de</p><p>tropa, tão logo o policial militar tenha adquirido um grau de instrução</p><p>compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante</p><p>da Polícia Militar, conforme os seguintes dizeres: “Ao ingressar na Polícia Militar</p><p>do Estado do Espírito Santo, prometo regular a minha conduta pelos preceitos</p><p>da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a1</p><p>7</p><p>18</p><p>subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policial militar, à</p><p>manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com</p><p>o risco da própria vida”.</p><p>§ 1º O compromisso do Aspirante a Oficial PM formado em escolas de outras</p><p>Corporações será prestado, em solenidade policial militar especialmente</p><p>programada, logo após sua apresentação à Polícia Militar do Estado do</p><p>Espírito Santo. Esse compromisso obedecerá aos seguintes dizeres: “Ao ser</p><p>declarado Aspirante Oficial da Polícia Militar assumo o compromisso de</p><p>cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e</p><p>de me dedicar inteiramente ao serviço policial militar, à manutenção da</p><p>ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria</p><p>vida”.</p><p>§ 2º Ao ser promovido ao primeiro posto, o Oficial PM prestará o compromisso</p><p>de Oficial, em solenidade especialmente programada de acordo com os</p><p>seguintes dizeres: “Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra prometo</p><p>cumprir os deveres de Oficial da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo e</p><p>dedicar-me inteiramente ao seu serviço”.</p><p>Seção II</p><p>Do Comando e da Subordinação</p><p>Art. 32 Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de</p><p>que o policial militar é investido legalmente quando conduz homens ou dirige</p><p>uma organização policial militar. O Comando é vinculado ao grau hierárquico</p><p>e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o policial militar se</p><p>define e se caracteriza como chefe.</p><p>Parágrafo único Aplica-se à Direção e à Chefia de Organização Policial Militar,</p><p>no que couber o estabelecido para Comando.</p><p>Art. 33 A subordinação não afeta de modo algum a dignidade pessoal do</p><p>policial militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia</p><p>Militar.</p><p>Art. 34 O oficial é preparado ao longo da carreira para o exercício do</p><p>Comando, da Chefia e da Direção das Organizações Policiais Militares.</p><p>Art. 35 Os subtenentes e os sargentos auxiliam e complementam as atividades</p><p>dos oficiais, quer no adestramento e no emprego de meios, quer na instrução</p><p>e na administração, podendo ser empregados na execução de atividades de</p><p>policiamento ostensivo peculiar à Polícia Militar.</p><p>Parágrafo único No exercício das atividades mencionadas neste artigo e no</p><p>comando de elementos subordinados, os subtenentes e sargentos deverão</p><p>impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e</p><p>técnica, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta</p><p>das ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que</p><p>lhes estiverem diretamente subordinadas e a manutenção da coesão e da</p><p>moral das mesmas praças em todas as circunstâncias.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a1</p><p>8</p><p>19</p><p>Art. 36 Os cabos e soldados são, essencialmente, os elementos de execução.</p><p>Art. 37 Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições do</p><p>regulamento que lhe são pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicação ao</p><p>estudo e ao aprendizado técnico-profissional.</p><p>Art. 38 Cabe ao policial militar a responsabilidade integral pelas decisões que</p><p>tomar pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES</p><p>Art. 39 A violação das obrigações ou dos deveres policiais militares constituirá</p><p>crime ou transgressão disciplinar, conforme dispuserem a legislação ou</p><p>regulamentação específicas.</p><p>§ 1º A violação dos preceitos da ética policial militar é tão mais grave quanto</p><p>mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.</p><p>§ 2º No concurso de crime militar e de transgressão disciplinar será aplicada</p><p>somente a pena relativa ao crime.</p><p>Art. 40 A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou</p><p>a falta de exação no cumprimento dos mesmos acarreta para o policial</p><p>militar, responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal consoante</p><p>a legislação específica.</p><p>Parágrafo único A apuração da responsabilidade funcional, pecuniária,</p><p>disciplinar ou penal poderá concluir pela incompatibilidade do policial militar</p><p>com o cargo ou pela incapacidade do exercício das funções policiais militares</p><p>a ele inerentes.</p><p>Art. 41 O policial militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o</p><p>cargo ou demonstrar incapacidade no exercício de funções policiais militares</p><p>a ele inerentes, será afastado do cargo.</p><p>§ 1º São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou</p><p>impedimento do exercício da função: (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>a) o Governador do Estado;</p><p>b) o Comandante Geral da Polícia Militar, os Comandantes das Unidades</p><p>isoladas e os Diretores, na conformidade da Legislação ou regulamentação</p><p>da Corporação.</p><p>§2º O policial</p><p>da Polícia Militar do Espírito Santo, nos termos do Decreto nº 254-R, de 11</p><p>de agosto de 2000 e das disposições do Decreto nº 1.569-E, de 26 de dezembro de</p><p>1977.</p><p>Art. 41. Os pedidos para concessão de medalha Valor Policial Militar, para aqueles</p><p>militares que completarem o interstício a partir de 26.12.2020, nos termos do art. 4º</p><p>(10, 20 e 28 anos) desta Portaria, serão analisados sob a vigência do Código de</p><p>Ética e Disciplina dos Militares Estaduais, nos termos da Lei Complementar nº 962,</p><p>de 26 de dezembro de 2020 e das disposições do Decreto nº 5059-R, de 04 de</p><p>janeiro de 2022.</p><p>Art. 42. Após a publicação deste Regulamento, o Conselho de Medalha Valor</p><p>Policial Militar terá o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para realizar conferência</p><p>de todas as situações de policiais militares que se enquadram nos Artigos 6º e 7º do</p><p>Decreto nº 5059-R, de 04 de janeiro de 2022 (perda, suspensão e cassação)</p><p>relacionados a Medalha Valor Policial Militar.</p><p>§ 1º A conferência será retroativa a 26.12.2020, data em que entrou em vigor o</p><p>Decreto nº 5059-R, de 04 de janeiro de 2022.</p><p>§ 2º A Corregedoria deverá encaminhar para a Diretoria de Recursos Humanos, a</p><p>relação de policiais militares que se enquadram nas situações estabelecidas nos</p><p>Artigos 6º e 7º do Decreto nº 5059-R, de 04 de janeiro de 2022, retroativa a</p><p>26.12.2020.</p><p>§ 3º A documentação encaminhada pela Corregedoria será analisada,</p><p>preliminarmente, pela Comissão de Análise de Assentamentos Funcionais e</p><p>remetida ao Conselho de Medalha.</p><p>§ 4º O Conselho de Medalhas analisará toda a documentação produzida e</p><p>136</p><p>encaminhará ao Comandante-Geral para a adoção das providências</p><p>necessárias, que serão publicadas por meio de Portaria.</p><p>CAPÍTULO XII</p><p>DAS DISPOSIÇÕES FINAIS</p><p>Art. 43. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Medalha Valor Policial</p><p>Militar.</p><p>Art. 44. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus</p><p>efetivos à data de 26 de dezembro de 2020.</p><p>Art. 45. Ficam revogadas a Portaria nº 621-R, de 21 de maio de 2014, e a Portaria nº</p><p>733-R, de 21 de dezembro de 2017.</p><p>Vitória, 27 de outubro de 2022.</p><p>DOUGLAS CAUS – CEL QOCPM</p><p>COMANDANTE-GERAL DA PMES</p><p>137</p><p>6. Capítulo 6: Indenização por Acidente de Serviço</p><p>Neste capítulo será abordado a Lei n° 8.279, de 30/03/2006, que cria a</p><p>Indenização por Acidente em Serviço (IAS) no âmbito da Polícia Militar do Espírito</p><p>Santo, Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo e da Polícia Civil e dá outras</p><p>providências.</p><p>6.1 Lei Estadual nº 8.279, de 30 de março de 2006</p><p>O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO</p><p>Lei:</p><p>Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte</p><p>Art. 1º Fica criada a Indenização por Acidente em Serviço, no âmbito da</p><p>Polícia Militar do Espírito Santo, do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo e da</p><p>Polícia Civil em decorrência de acidente em serviço, nas seguintes condições:</p><p>I - se do acidente em serviço resultar afastamento superior a 5 (cinco) dias</p><p>será devido ao militar ou ao policial civil, Indenização por Acidente em Serviço,</p><p>no valor dia/soldo ou dia/vencimento correspondente aos dias de licença;</p><p>II - se do acidente em serviço resultar invalidez total e permanente será</p><p>devido ao militar ou ao policial civil, Indenização por Acidente em Serviço, em</p><p>parcela única, correspondente a 20.000 (vinte mil) Valores de Referência do</p><p>Tesouro Estadual - VRTEs;</p><p>III- se do acidente em serviço resultar morte será devido aos dependentes,</p><p>Indenização por Acidente em Serviço, em parcela única, correspondente a</p><p>20.00 (vinte mil) Valores de Referência do Tesouro Estadual VRTEs.</p><p>Art. 2º Considera-se acidente em serviço o dano físico ou mental, sofrido pelo</p><p>militar ou policial civil, que se relacione mediata ou imediatamente com o</p><p>exercício de suas atribuições, provocando perda ou redução, permanente ou</p><p>temporária, da capacidade para o trabalho ou perturbação física que possa vir</p><p>causar a morte.</p><p>§ 1º Equipara-se ao acidente em serviço o dano:</p><p>I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo militar ou policial</p><p>civil no exercício de suas atribuições, inclusive quando em viagem para o</p><p>desempenho de missão oficial ou objeto de serviço;</p><p>II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa;</p><p>138</p><p>III - sofrido no percurso para o local de refeição ou de volta dele, no</p><p>intervalo do trabalho.</p><p>§ 2º O disposto no § 1º não se aplica ao acidente sofrido pelo militar ou policial</p><p>civil que, por interesse pessoal, tenha interrompido ou alterado o percurso.</p><p>Art. 3º A prova do acidente será feita em processo regular, devidamente</p><p>instruído, inclusive acompanhado de declaração das testemunhas do fato,</p><p>cabendo ao Serviço de Perícia Médica da Polícia Militar, quando se tratar de</p><p>militar, ou ao Serviço de Perícia Médica do Instituto de Previdência e Assistência</p><p>dos Servidores do Estado do Espírito Santo, quando se tratar de policial civil,</p><p>descrever, circunstanciadamente, o estado geral do acidentado, mencionando</p><p>as lesões produzidas e, bem assim, as possíveis consequências que poderão</p><p>advir do acidente.</p><p>Parágrafo único. Cabe ao comando ou ao chefe imediato do militar ou do</p><p>policial civil adotar as providências necessárias para dar início ao processo regular,</p><p>de que trata este artigo.</p><p>Art. 4º O pagamento da Indenização por Acidente em Serviço caberá à</p><p>Polícia Militar, ao Corpo de Bombeiros Militar ou à Polícia Civil:</p><p>I - quanto à Indenização prevista no inciso I do artigo 1º desta Lei, em folha</p><p>de pagamento;</p><p>II - quanto à Indenização prevista nos incisos II e III do artigo 1º desta Lei, em</p><p>processo de pagamento, devidamente instruído e autorizado.</p><p>Art. 5º A Indenização criada por esta Lei não tem natureza remuneratória; não</p><p>se incorpora aos proventos de inatividade e não sofre incidência de</p><p>contribuições previdenciárias.</p><p>Art. 6º Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar a presente Lei.</p><p>[...]</p><p>Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.</p><p>PAULO CESAR HARTUNG GOMES</p><p>Governador do Estado</p><p>6.2 PORTARIA PMES Nº 754-R, de 19 de setembro de 2018</p><p>Regulamenta a compensação de carga horária decorrente do comparecimento</p><p>a audiências diversas no âmbito da Polícia Militar do Espírito Santo e dá outras</p><p>providências;</p><p>O CORONEL QOCPM COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESPÍRITO SANTO,</p><p>139</p><p>no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no inciso II e VII do Art.</p><p>6º da Lei Complementar nº 533, de 28.12.2009;</p><p>CONSIDERANDO o Parecer da Douta Procuradoria Geral do Estado (Acórdão</p><p>CPGE nº 002/2018 – Processo nº 55492053), no sentido de reconhecer o</p><p>comparecimento do policial militar a audiências diversas, quando de folga,</p><p>como carga horária trabalhada;</p><p>RESOLVE:</p><p>Art. 1º Considerar o tempo despendido pelo policial militar nos casos abaixo,</p><p>como carga horária de serviço:</p><p>I – quando de folga, comparecer perante o Poder Judiciário, Ministério Público,</p><p>Delegacia de Polícia Civil ou Federal, em atendimento a intimações ou</p><p>notificações decorrentes do serviço policial militar.</p><p>II – quando de folga, comparecer perante o encarregado de Procedimento</p><p>Administrativo de qualquer espécie ou de Procedimento de Polícia Judiciária</p><p>Militar, em atendimento a intimações ou notificações de fatos decorrentes do</p><p>serviço policial militar.</p><p>Art. 2º O Policial Militar que for convocado nas hipóteses do artigo anterior, deverá:</p><p>§1º Providenciar em certidão, declaração, ata, termo, relatório ou outro</p><p>documento público, assinado pela autoridade que o convocou, atestando o</p><p>tempo despendido pelo policial, especificando o horário de início e de</p><p>encerramento do ato.</p><p>§ 2º Encaminhar o documento comprobatório ao seu comandante ou chefe</p><p>imediato, que será o responsável pelo controle da carga horária.</p><p>Art. 3º O comandante ou chefe imediato encaminhará ao comandante da OME</p><p>a cópia da documentação</p><p>militar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste</p><p>artigo, ficará privado do exercício de qualquer função policial militar até a</p><p>solução do processo ou das providências legais que couberem no caso.</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro</p><p>de 2020)</p><p>Art. 41 O militar estadual que, por sua atuação, se tornar presumivelmente</p><p>incompatível com o cargo ou demonstrar incapacidade no exercício de</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a1</p><p>9</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>20</p><p>funções a ele inerentes, poderá ser afastado do cargo durante a apuração</p><p>dos fatos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro</p><p>de 2020)</p><p>Parágrafo único A competência para determinar o afastamento do cargo ou</p><p>o impedimento do exercício da função será determinada em lei específica.</p><p>Art. 42 São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de</p><p>superiores quanto as de caráter reivindicatório.</p><p>SEÇÃO I</p><p>DOS CRIMES MILITARES</p><p>Art. 43 O Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo é competente para</p><p>processar e julgar os policiais militares nos crimes definidos em lei como</p><p>militares.</p><p>Art. 44 Aplicam-se aos policiais militares, no que couberem, as disposições</p><p>estabelecidas no Código Penal Militar.</p><p>SEÇÃO II</p><p>DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES</p><p>DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Art. 45 O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará</p><p>as transgressões disciplinares e. estabelecerá as normas relativas à amplitude</p><p>e aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento</p><p>policial militar e à interposição de recursos contra as penas disciplinares.</p><p>§ 1º As penas disciplinares de detenção ou prisão não podem ultrapassar de</p><p>trinta dias.</p><p>§ 2º À praça especial, aplicam se, também as disposições disciplinares</p><p>previstas no regulamento do estabelecimento de ensino onde estiver</p><p>matriculado.</p><p>Art. 45 O Código de Ética e Disciplina dos Militares Estaduais (CEDME) terá por</p><p>finalidade definir, especificar e classificar as infrações disciplinares e instituir</p><p>normas relativas a sanções disciplinares, conceitos, recursos, recompensas,</p><p>bem como estabelecer os processos e procedimentos administrativos</p><p>disciplinares e o funcionamento do Conselho de Ética e Disciplina Militares.</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>§ 1º Militares Estaduais são os membros da Polícia Militar (PMES) e do Corpo de</p><p>Bombeiros Militar (CBMES) do Estado do Espírito Santo.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a2</p><p>0</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>21</p><p>§ 2º O CEDME obedecerá aos princípios fundamentais da administração</p><p>pública contidos no ordenamento jurídico brasileiro e também, dentre outros,</p><p>aos seguintes princípios:</p><p>I – dignidade da pessoa humana;</p><p>II – presunção de inocência;</p><p>III – devido processo legal;</p><p>IV – contraditório e ampla defesa;</p><p>V – razoabilidade e proporcionalidade;</p><p>VI – vedação de medida privativa e restritiva de liberdade.</p><p>SEÇÃO III</p><p>DOS CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DISCIPLINA</p><p>Art. 46 O Oficial presumivelmente incapaz de permanecer como policial militar</p><p>da ativa será, na forma da legislação específica, submetido a Conselho de</p><p>Justificação.</p><p>§ 1º O Oficial ao ser submetido a Conselho de Justificação, poderá ser</p><p>afastado do exercício de suas funções automaticamente ou a critério do</p><p>Comandante Geral da Polícia Militar, conforme estabelecido em Lei</p><p>específica. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de</p><p>dezembro de 2020)</p><p>§ 2º Compete ao Tribunal de Justiça do Estado julgar os processos oriundos do</p><p>Conselho de Justificação, na forma estabelecida em leis específicas.</p><p>(Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro</p><p>de 2020)</p><p>§ 3º O Conselho de Justificação também poderá ser aplicado aos oficiais</p><p>reformados e da reserva remunerada. (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Art. 46 O Oficial, presumivelmente incapaz de permanecer como militar</p><p>estadual da ativa, será, na forma da Constituição Estadual e do CEDME,</p><p>submetido a Processo Administrativo Disciplinar Demissionário. (Redação</p><p>dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Art. 47 O Aspirante a Oficial PM, bem como as praças com estabilidade</p><p>assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem como policiais</p><p>militares da ativa, serão submetidos a Conselho de Disciplina na forma da</p><p>legislação específica.</p><p>§ 1º O Aspirante a Oficial PM e as praças com estabilidade assegurada, ao</p><p>serem submetidas a Conselho de Disciplina, serão afastados das atividades</p><p>que estiverem exercendo. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº</p><p>962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>§ 2º Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar julgar, em última</p><p>instância, os processos oriundos do Conselho de Disciplina convocado ao</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a2</p><p>1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>22</p><p>âmbito da Polícia Militar. (Dispositivo revogado pela Lei Complementar nº 962,</p><p>de 30 de dezembro de 2020)</p><p>§ 3º O Conselho de Disciplina também poderá ser aplicado às praças</p><p>reformadas e da reserva remunerada. (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>Art. 47 O Aspirante a Oficial e as praças, presumivelmente incapazes de</p><p>permanecerem como militares estaduais da ativa, serão submetidos a</p><p>Processo Administrativo Disciplinar Demissionário, na forma do CEDME.</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 962, de 30 de dezembro de 2020)</p><p>TÍTULO III</p><p>DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS MILITARES</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DOS DIREITOS</p><p>Art. 48 São direitos dos policiais militares:</p><p>I – garantia do posto em toda sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas</p><p>e deveres a ele inerentes quando Oficial, nos termos da Constituição Estadual;</p><p>I-A – a proteção social, nos termos do art. 49-A desta Lei; (Redação dada pela</p><p>Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>II – a percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico</p><p>superior ou melhoria da mesma quando, ao ser transferido para a inatividade,</p><p>contar mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, ou ter atingindo a</p><p>inatividade compulsoriamente na forma prevista nas letras “a”, “b” e “c”, item</p><p>II, do art. 89 do presente Estatuto, se oficial, e mais de 30 (trinta) anos</p><p>de</p><p>serviço, se praça; e</p><p>II – a percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico</p><p>superior ou melhoria da mesma quando, ao ser transferido para a inatividade,</p><p>contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, ou no caso de atingir a inatividade</p><p>compulsoriamente na forma prevista nas letras “b” e “c”, item II, do art. 89 do</p><p>presente Estatuto; (Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 dezembro de 1981)</p><p>II – o provento calculado com base no subsídio do posto ou da graduação</p><p>que possuía por ocasião da transferência para a inatividade remunerada:</p><p>(Redação dada pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>a) por contar mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço; ou (Redação dada</p><p>pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>b) por estar enquadrado na hipótese prevista no inciso I-A do caput do art. 89</p><p>desta Lei; (Redação dada pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de</p><p>2020)</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a2</p><p>2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a185</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9622020.html#a172</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a1</p><p>23</p><p>III – nas condições ou nas limitações impostas na legislação e regulamentação</p><p>específicas:</p><p>a) – a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais de efetivo serviço;</p><p>b) – o uso das designações hierárquicas;</p><p>c) – a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;</p><p>d) – a percepção de remuneração;</p><p>e) – outros direitos previstos na lei específica que trata da remuneração dos</p><p>policiais militares;</p><p>f) – a constituição de pensão do policial militar;</p><p>g) – a promoção;</p><p>h) – a transferência para a reserva remunerada a pedido, ou a reforma;</p><p>i) – as férias, os afastamentos temporários de serviço e as licenças;</p><p>j) – a demissão e o licenciamento voluntários;</p><p>k) – o porte de arma, quando oficial em serviço ativo ou em inatividade, salvo</p><p>aqueles em inatividade por alienação mental ou condenação por crime</p><p>contra a segurança do Estado ou por atividade que desaconselhe aquele</p><p>porte; e</p><p>l) – o porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela Polícia</p><p>Militar.</p><p>III – a remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou</p><p>graduação quando, não contando 30 (trinta) anos de serviço, for transferido</p><p>para a reserva remunerada “ex-offício”, por ter atingido a idade limite de</p><p>permanência em atividade no posto ou na graduação. (Redação dada pela</p><p>Lei nº 3.446, de 16 dezembro de 1981) (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>Parágrafo único A percepção da remuneração ou melhoria da mesma, de</p><p>que trata o item II, obedecerá ao seguinte:</p><p>Parágrafo único A percepção da remuneração ou melhoria da mesma, de</p><p>que trata o item II, deste artigo, obedecerá ao seguinte: (Redação dada</p><p>pela Lei nº 3.446, de 16 dezembro de 1981) (Dispositivo revogado pela Lei</p><p>Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>a) – o oficial que contar mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, após o</p><p>ingresso na inatividade, terá seus proventos calculados sobre o soldo</p><p>correspondente ao posto imediato. Se ocupante do último posto da</p><p>hierarquia policial militar ao atingir a inatividade compulsoriamente em</p><p>decorrência do previsto nas alíneas “a”, “b” e “c”, item II, do art. 89, terá seus</p><p>proventos calculados tomando-se por base, o soldo de seu próprio posto,</p><p>acrescido de 20% (vinte por cento);</p><p>a) o oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, se não for ocupante</p><p>do último posto da hierarquia policial-militar de seu Quadro, quando</p><p>transferido para a inatividade, terá seus proventos calculados sobre o soldo</p><p>correspondente ao posto imediato. Se ocupante do último posto da</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a2</p><p>3</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>24</p><p>hierarquia policial-militar de seu Quadro, ou atingir a inatividade</p><p>compulsoriamente em decorrência do previsto nas letras “a”, “b” e “c”, item</p><p>II do art. 89, terá seus proventos calculados tomando-se por base o soldo de</p><p>seu próprio posto, acrescido de percentual fixado em legislação especifica;</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 dezembro de 1981) (Dispositivo</p><p>revogado pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>b) – os subtenentes PM, quando transferidos para a inatividade, terão seus</p><p>proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto de 2º Tenente</p><p>PM, desde que contem mais de 30 (trinta) anos de serviço; (Dispositivo</p><p>revogado pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>c) – os demais praças que contem mais de 30 (trinta) anos de serviço, ao</p><p>serem transferidos para a inatividade, terão seus proventos calculados sobre</p><p>o soldo correspondente à graduação imediatamente superior. (Dispositivo</p><p>revogado pela Lei Complementar nº 943, de 13 de março de 2020)</p><p>IV – nas condições ou nas limitações impostas na legislação e</p><p>regulamentação específicas: (item III Renumerado pela Lei n°</p><p>3446/1981)</p><p>a) – a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais de efetivo serviço;</p><p>b) – o uso das designações hierárquicas;</p><p>c) – a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;</p><p>d) – a percepção de remuneração;</p><p>e) – outros direitos previstos na lei específica que trata da remuneração dos</p><p>policiais militares;</p><p>f) – a constituição de pensão do policial militar;</p><p>g) – a promoção;</p><p>h) – a transferência para a reserva remunerada a pedido, ou a reforma;</p><p>i) – as férias, os afastamentos temporários de serviço e as licenças;</p><p>j) – a demissão e o licenciamento voluntários;</p><p>k) – o porte de arma, quando oficial em serviço ativo ou em inatividade,</p><p>salvo aqueles em inatividade por alienação mental ou condenação por crime</p><p>contra a segurança do Estado ou por atividade que desaconselhe aquele</p><p>porte; e</p><p>l) – o porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela Polícia</p><p>Militar.</p><p>Parágrafo único - A percepção da remuneração ou melhoria da mesma, de</p><p>que trata o item II, obedecerá</p><p>ao seguinte:</p><p>Parágrafo único - A percepção da remuneração ou melhoria da mesma, de</p><p>que trata o item II, deste artigo, obedecerá ao seguinte: (Nova redação</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a2</p><p>4</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a28</p><p>25</p><p>dada pela Lei n° 3446/1981)1 (Revogado pela Lei Complementar nº</p><p>943/2020)</p><p>a) – o oficial que contar mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, após o</p><p>ingresso na inatividade, terá seus proventos calculados sobre o soldo</p><p>correspondente ao posto imediato. Se ocupante do último posto da</p><p>hierarquia policial militar ao atingir a inatividade compulsoriamente em</p><p>decorrência do previsto nas alíneas “a”, “b” e “c”, item II, do art. 89, terá</p><p>seus proventos calculados tomando-se por base, o soldo de seu próprio</p><p>posto, acrescido de 20% (vinte por cento);</p><p>a) o oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, se não for</p><p>ocupante do último posto da hierarquia policial-militar de seu Quadro,</p><p>quando transferido para a inatividade, terá seus proventos calculados sobre</p><p>o soldo correspondente ao posto imediato. Se ocupante do último posto da</p><p>hierarquia policial-militar de seu Quadro, ou atingir a inatividade</p><p>compulsoriamente em decorrência do previsto nas letras “a”, “b” e “c”, item</p><p>II do art. 89, terá seus proventos calculados tomando-se por base o soldo</p><p>de seu próprio posto, acrescido de percentual fixado em legislação</p><p>especifica; (Nova redação dada pela Lei n° 3446/1981)</p><p>b) – os subtenentes PM, quando transferidos para a inatividade, terão seus</p><p>proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto de 2º Tenente</p><p>PM, desde que contem mais de 30 (trinta) anos de serviço;</p><p>c) – os demais praças que contem mais de 30 (trinta) anos de serviço, ao</p><p>serem transferidos para a inatividade, terão seus proventos calculados</p><p>sobre o soldo correspondente à graduação imediatamente superior.</p><p>Art. 49 O policial militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer</p><p>ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico, poderá recorrer ou</p><p>interpor pedido de reconsideração, queixa ou representação, segundo</p><p>legislação vigente na Polícia Militar.</p><p>§ 1º O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:</p><p>a) em 15 (quinze) dias corridos a contar do recebimento da</p><p>comunicaçãooficial, quanto a ato que decorra de composição de quadro</p><p>de acesso; e</p><p>b) em 120 (cento e vinte) dias nos demais casos.</p><p>§ 2º O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem</p><p>ser feitos coletivamente.</p><p>§ 3º O policial militar da ativa que, nos casos cabíveis, se dirigir ao Poder</p><p>Judiciário, deverá participar, antecipadamente, esta iniciativa à autoridade</p><p>a que estiver subordinado.</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a2</p><p>5</p><p>26</p><p>Art. 49-A O Sistema de Proteção Social dos Militares é o conjunto integrado de</p><p>direitos, serviços e ações, permanentes e interativas, de remuneração,</p><p>pensão, saúde e assistência, nos termos desta Lei e das regulamentações</p><p>específicas. (Dispositivo incluído pela Lei Complementar nº 943, de 13 de</p><p>março de 2020)</p><p>Art. 50 Os policiais militares são alistáveis como eleitores desde que Oficiais,</p><p>Aspirantes a Oficial PM, Subtenentes PM, Sargentos PM ou alunos de curso de</p><p>nível superior para a formação de oficiais.</p><p>Parágrafo único Os policiais militares alistáveis são elegíveis, atendidas as</p><p>seguintes condições:</p><p>a) o policial militar que tiver menos de 5 (cinco) em efetivo serviço será, ao se</p><p>candidatar a cargo eletivo, excluído do serviço ativo mediante demissão ou</p><p>licenciamento ex-offício; e</p><p>b) o policial militar em atividade com 5 (cinco) ou mais anos de efetivo serviço,</p><p>ao se candidatar a cargo eletivo, será afastado temporariamente do serviço</p><p>ativo e agregado, considerado em licença para tratar de interesse particular.</p><p>Se eleito, será no ato da diplomação, transferido para a reserva remunerada,</p><p>percebendo a remuneração a que fizer jus em função de seu tempo de</p><p>serviço.</p><p>SEÇÃO I</p><p>DA REMUNERAÇÃO</p><p>Art. 51 A remuneração dos policiais militares compreende vencimentos ou</p><p>proventos, indenização e outros direitos, e é devida em bases estabelecidas</p><p>em Lei especial.</p><p>§ 1º Os policiais militares na ativa percebem remuneração constituída pelas</p><p>seguintes parcelas:</p><p>a) mensalmente:</p><p>I – vencimentos compreendendo soldo e gratificações; e</p><p>II – indenizações;</p><p>b) eventualmente, outras indenizações.</p><p>§ 2º Os policiais militares em inatividade percebem remuneração constituída</p><p>pelas seguintes parcelas:</p><p>a) mensalmente:</p><p>I – proventos, compreendendo soldo ou quotas de soldo, gratificações, e</p><p>indenizações incorporáveis; e</p><p>II – adicional de inatividade; e</p><p>b) eventualmente, auxílio-invalidez.</p><p>§ 3º Os policiais militares receberão salário-família de conformidade com a Lei</p><p>que o rege.</p><p>Art. 52 O auxílio-invalidez, atendidas as condições estipuladas na Lei especial</p><p>que trata da remuneração dos policiais militares, será concedido ao policial Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a2</p><p>6</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/html/lec9432020.html#a2</p><p>27</p><p>militar quando em serviço ativo, tenha sido ou venha a ser reformado por</p><p>incapacidade definitiva e considerado inválido, isto é, impossibilitado total e</p><p>permanentemente para qualquer trabalho, não podendo prover os meios de</p><p>subsistência.</p><p>Art. 53 O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, seqüestro ou arresto,</p><p>exceto nos casos previstos em Lei.</p><p>Art. 54 O valor do soldo é igual para o policial militar da ativa, da reserva</p><p>remunerada ou reformado de um mesmo grau hierárquico, ressalvado o</p><p>disposto no inciso II do art. 48 deste Estatuto.</p><p>Art. 55 É proibido acumular remuneração de inatividade.</p><p>Parágrafo único O disposto neste artigo não se aplica aos policiais militares da</p><p>reserva remunerada e aos reformados, quanto ao exercício de mandato</p><p>eletivo, quanto à função de magistério ou de cargo em comissão ou quanto</p><p>ao contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados.</p><p>Art. 56 Os proventos da inatividade serão revistos sempre que, por motivo de</p><p>alteração do poder aquisitivo da moeda se modificarem os vencimentos das</p><p>policiais militares em serviço ativo.</p><p>Parágrafo único Ressalvados os casos previstos em Lei, os proventos da</p><p>inatividade não poderão exceder a remuneração percebida pelo policial</p><p>militar da ativa, no posto ou graduação correspondente ao de seus proventos.</p><p>SEÇÃO II</p><p>DA PROMOÇÃO</p><p>Art. 57 O acesso na hierarquia da Polícia Militar é seletivo, gradual e sucessivo</p><p>e será feito mediante promoções, de conformidade com o disposto na</p><p>legislação e regulamentação de promoções de oficiais e de praças, de modo</p><p>a obter um fluxo regular e equilibrado de carreira para os policiais militares a</p><p>que este dispositivo se refere.</p><p>§ 1º O planejamento da carreira dos oficiais e das praças, obedecidas as</p><p>disposições da legislação e regulamentação a que se refere este artigo, é</p><p>atribuição do Comando Geral da Polícia Militar.</p><p>§ 2º A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica a</p><p>seleção dos policiais militares</p><p>para o exercício de funções pertinentes ao grau</p><p>hierárquico superior.</p><p>Art. 58 As promoções serão efetuadas pelos critérios de antiguidade ou</p><p>merecimento, ou ainda, por bravura e “post mortem”.</p><p>Art. 58 As promoções serão efetuadas pelos critérios de</p><p>antiguidade, merecimento, merecimento intelectual ou ainda “post</p><p>mortem”. (Redação dada pela Lei Complementar nº 321, de 17 de maio de</p><p>2005)</p><p>§ 1º Em caso extraordinário, poderá haver promoção em ressarcimento de</p><p>preterição.</p><p>§ 2º A promoção do policial militar em ressarcimento de preterição será</p><p>efetuada segundo os princípios de Antiguidade ou merecimento, recebendo</p><p>ele o número que lhe competia na escala hierárquica como se houvesse sido Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a2</p><p>7</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec3212005.html#a72</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/lec3212005.html#a72</p><p>28</p><p>promovido na época devida, pelo princípio em que ora é feita sua promoção.</p><p>Art. 59 Não haverá promoção de policial militar por ocasião de sua</p><p>transferência para a reserva remunerada.</p><p>Art. 60 Não haverá promoção do policial militar por ocasião de sua reforma.</p><p>SEÇÃO III</p><p>DAS FÉRIAS E DE OUTROS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DE SERVIÇOS</p><p>Art. 61 As férias são afastamentos totais de serviço, anual e obrigatoriamente,</p><p>concedidas aos policiais militares para descanso, a partir do último mês do</p><p>ano a que se refere, e durante todo o ano seguinte.</p><p>§ 1º As férias terão a duração de 30 (trinta) dias para todo o pessoal da Polícia</p><p>Militar e sua concessão será regulamentada pelo Comando Geral.</p><p>§ 2º A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licenças</p><p>para tratamento de saúde, por punição anterior decorrentes de transgressão</p><p>disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de</p><p>serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.</p><p>§ 3º Somente em casos de interesse da segurança nacional, de manutenção</p><p>da ordem, de extrema necessidade do serviço, de transferência para a</p><p>inatividade, ou para cumprimento de punição decorrente de transgressão</p><p>disciplinar de natureza grave e em caso de baixa hospitalar, os policiais</p><p>militares terão interrompido ou deixarão de gozar, na época prevista, o</p><p>período de férias a que tiverem direito.</p><p>§ 3º Somente em casos de interesse da segurança nacional, de manutenção</p><p>da ordem, de extrema necessidade do serviço, de transferência para a</p><p>inatividade, ou para comprimento de punição decorrente de transgressão</p><p>disciplinar de natureza grave e em caso de baixa hospitalar, os policiais-</p><p>militares terão interrompido ou deixarão de gozar, na época prevista, o</p><p>período de férias a que tiverem direito. (Redação dada pela Lei nº 3.446, de</p><p>16 de dezembro de 1981)</p><p>§ 4º Na impossibilidade do gozo de férias no ano seguinte pelos motivos</p><p>previstos no parágrafo anterior, ressalvados os casos de transgressão</p><p>disciplinar de natureza grave, o período de férias não gozado será</p><p>computado, dia a dia, em dobro, no momento da passagem do policial militar</p><p>para a inatividade e, nessa situação, para todos os efeitos legais.</p><p>§ 4º Na impossibilidade do gozo de férias no ano seguinte, pelos motivos</p><p>previstos no parágrafo anterior, ressalvados os casos de transgressão</p><p>disciplinar de natureza grave, o período de férias não gozado será</p><p>computado, dia a dia, em dobro, no momento da passagem do policial-</p><p>militar para a inatividade e, nessa situação, para todos os efeitos legais.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.446, de 16 de dezembro de 1981)</p><p>Art. 62 Os policiais militares têm direito, ainda, aos seguintes períodos de</p><p>afastamento total de serviço, obedecidas as disposições legais e</p><p>regulamentares, por motivo de:</p><p>I – núpcias: 8 (oito) dias;</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a2</p><p>8</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>https://www3.al.es.gov.br/arquivo/documents/legislacao/Legisla%C3%A7%C3%A3o/LEIS%20ORDIN%C3%81RIAS/HTML/LEI34461981.html#a1</p><p>29</p><p>II – luto: até 8 (oito) dias;</p><p>III – instalação: até 10 (dez) dias; e</p><p>IV – trânsito: até 30 (trinta) dias.</p><p>Parágrafo único O afastamento do serviço por motivo de núpcias ou de luto</p><p>será concedido, no primeiro caso, se solicitado por antecipação à data do</p><p>evento e, no segundo caso, tão logo a autoridade a que estiver subordinado</p><p>o policial militar tenha conhecimento do óbito.</p><p>Art. 63 As férias e os outros afastamentos mencionados nesta Seção são</p><p>concedidos com a remuneração prevista na legislação específica e</p><p>computadas como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais.</p><p>SEÇÃO IV</p><p>DAS LICENÇAS</p><p>Art. 64 Licença é a autorização para afastamento total do serviço, em caráter</p><p>temporário, concedida ao policial militar, obedecidas às disposições legais e</p><p>regulamentares.</p><p>§ 1º A licença pode ser:</p><p>a) – especial;</p><p>b) – para tratar de interesse particular;</p><p>c) – para tratamento de saúde de pessoa da família; e</p><p>d) – para tratamento de saúde própria.</p><p>§ 2º A remuneração do policial militar, quando em qualquer das situações de</p><p>licença constantes do parágrafo anterior, será regulada em legislação</p><p>específica.</p><p>Art. 65 A licença especial é a autorização para afastamento total do serviço,</p><p>relativa a cada decênio do tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao</p><p>policial militar que a requerer, sem que implique em qualquer restrição para a</p><p>sua carreira.</p><p>§ 1º A licença especial tem a duração de 06 (seis) meses a ser gozada de uma</p><p>só vez, podendo ser parcelada em 2 (dois) ou 3 (três) meses por ano civil,</p><p>quando solicitada pelo interessado e julgada conveniente pelo Comandante</p><p>Geral da Corporação.</p><p>§ 2º O período de licença especial não interrompe a contagem de tempo de</p><p>efetivo serviço.</p><p>§ 3º Os períodos de licença especial não gozados pelo policial militar são</p><p>computados, em dobro, para fins exclusivos de contagem de tempo para a</p><p>passagem para a inatividade e, nesta situação, para todos os efeitos legais.</p><p>§ 4º A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer</p><p>licença para tratamento de saúde e para que sejam cumpridos atos de</p><p>serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.</p><p>§ 5º Uma vez concedida a licença especial, o policial militar será exonerado</p><p>Pá</p><p>gi</p><p>n</p><p>a2</p><p>9</p><p>30</p><p>do cargo ou dispensado do exercício das funções que exerce e ficará à</p><p>disposição do órgão de pessoal da Polícia Militar.</p><p>§ 6º A concessão da licença especial é regulada pelo Comandante Geral, de</p><p>acordo com o interesse do serviço.</p><p>Art. 65 A licença especial é a autorização para afastamento total do serviço,</p><p>relativa a cada decênio do tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao</p><p>policial militar que a requerer, sem que implique em qualquer restrição para a</p><p>sua carreira. (Redação dada pela Lei nº 3.841, de 08 de maio de 1986)</p><p>§ 1º A licença especial tem a duração de 06 (seis) meses a ser gozada de uma</p><p>só vez, em 2 (dois) ou em 3 (três) meses por ano civil, quando solicitada pelo</p><p>interessado e julgada conveniente pelo Comandante Geral da Corporação.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 3.841, de 08 de maio de 1986)</p><p>§ 1º A licença especial terá duração de 03 (três) meses e será gozada de uma</p><p>só vez. (Redação dada pela Lei Complementar nº 80, de 29 de fevereiro de</p><p>1996).</p><p>§ 2º Uma vez concedida a licença especial, o policial militar será dispensado</p><p>do exercício do cargo e das funções que exerce e ficará à disposição do</p><p>órgão de pessoal da Polícia Militar. (Redação dada pela Lei nº 3.841, de 08 de</p><p>maio de 1986)</p><p>§ 3º O policial militar com direito a licença especial poderá optar pela</p><p>percepção, em caráter permanente, de uma gratificação de assiduidade,</p><p>correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do soldo do seu posto</p>

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