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<p>Precipitação</p><p>Geografia</p><p>2o bimestre – Aula 3</p><p>Ensino Médio</p><p>● Tipos de precipitações;</p><p>● Tipos de nuvens.</p><p>● Identificar os principais tipos</p><p>de precipitações e nuvens;</p><p>● Compreender os processos</p><p>de formação.</p><p>Leia a notícia!</p><p>Atualizado pela 1a vez em 30 anos, atlas</p><p>traz 12 ‘novos’ tipos de nuvens</p><p>Incluindo uma rara formação semelhante à</p><p>superfície do oceano – foram reconhecidos</p><p>pela primeira vez no Atlas Internacional de</p><p>Nuvens.</p><p>Elaborada inicialmente em 1896, a</p><p>publicação é uma importante referência</p><p>global na observação e identificação de</p><p>nuvens, usada por serviços meteorológicos,</p><p>pela aviação e pela navegação. [...]</p><p>Altocumulus stratiformis opacus</p><p>asperitas.</p><p>Disponível em: Atualizado pela 1ª vez em 30 anos, atlas</p><p>traz 12 'novos' tipos de nuvens – BBC News Brasil</p><p>https://www.bbc.com/portuguese/geral-39413643</p><p>https://www.bbc.com/portuguese/geral-39413643</p><p>Uma nuvem é um aglomerado visível de</p><p>minúsculas partículas de gelo ou água</p><p>em seus estados líquido, ou, ainda, uma</p><p>combinação de ambos (mistura), que</p><p>permanece suspenso na atmosfera após</p><p>passar por processos de condensação</p><p>ou liquefação devido a fenômenos</p><p>atmosféricos. Além disso, a nuvem pode</p><p>conter partículas de água líquida ou gelo</p><p>em dimensões maiores, bem como</p><p>partículas provenientes de fontes como</p><p>vapores industriais, fumaças ou poeiras.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=E</p><p>m74HC2mIbM&t=146s</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=Em74HC2mIbM&t=146s</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=Em74HC2mIbM&t=146s</p><p>Resfriamento adiabático.</p><p>A formação de nuvens ocorre em</p><p>decorrência do resfriamento do ar, levando</p><p>à condensação da água, provocada pela</p><p>elevação e expansão do ar. Esse processo</p><p>ocorre quando uma porção de ar ascende a</p><p>altitudes nas quais a pressão atmosférica</p><p>diminui progressivamente, resultando na</p><p>expansão do volume do ar. A expansão</p><p>demanda energia, que é absorvida do calor</p><p>da porção de ar, resultando na redução da</p><p>temperatura. Esse fenômeno é conhecido</p><p>como resfriamento adiabático.</p><p>No momento da condensação, duas condições são cruciais: o ar</p><p>precisa estar saturado e deve existir uma superfície na qual o vapor</p><p>d’água possa condensar. Quando a condensação ocorre acima do</p><p>solo, minúsculas partículas chamadas de núcleos de condensação</p><p>atuam como a superfície na qual o vapor d’água se condensa.</p><p>Experimentos em laboratório evidenciam que em condições de ar</p><p>limpo, isento de poeira e outros aerossóis, a condensação (ou</p><p>deposição) de vapor d’água é altamente improvável, a menos que haja</p><p>condições de supersaturação, ou seja, uma umidade relativa superior a</p><p>100%.</p><p>A atmosfera é rica em núcleos de</p><p>condensação, como partículas</p><p>microscópicas de poeira, pólen,</p><p>fumaça e sal, proporcionando</p><p>superfícies relativamente extensas</p><p>nas quais a condensação ou</p><p>deposição pode ocorrer. Muitos</p><p>desses núcleos apresentam raios</p><p>superiores a 1 μm. Grão de pólen.</p><p>Classificação das nuvens</p><p>Nuvens são categorizadas conforme</p><p>dois critérios: sua aparência e a altitude</p><p>em que se encontram. Quanto à</p><p>aparência, há três tipos distintos: cirrus,</p><p>cumulus e stratus. No que diz respeito</p><p>à altitude, as nuvens presentes com</p><p>mais frequência na troposfera são</p><p>agrupadas em quatro famílias: nuvens</p><p>altas, médias, baixas e nuvens com</p><p>desenvolvimento vertical.</p><p>Classificação das nuvens.</p><p>• Cirrus: são as nuvens altas mais comuns.</p><p>São finas e compridas e formam-se no topo</p><p>da troposfera. Formam estruturas</p><p>alongadas e são compostas de cristais de</p><p>gelo. Têm cor branca brilhante;</p><p>• Cirrocumulus: a menos vista das nuvens</p><p>altas. Pode surgir individualmente ou em</p><p>longas fileiras. Normalmente essas nuvens</p><p>ocupam uma grande porção de céu e</p><p>indicam turbulência;</p><p>Cirrus.</p><p>Cirrocumulus.</p><p>• Cirrostratus: são as nuvens finas</p><p>que cobrem a totalidade do céu,</p><p>causando uma diminuição da</p><p>visibilidade. Como a luz atravessa</p><p>os cristais de gelo que as</p><p>constituem, dá-se a refração, dando</p><p>origem a halos solares. Na</p><p>aproximação de uma forte</p><p>tempestade, essas nuvens surgem</p><p>muito frequentemente e, portanto,</p><p>dão uma pista para a previsão de</p><p>chuva ou neve em 12 a 24 horas;</p><p>Cirrostratus.</p><p>• Altocumulus: são nuvens médias</p><p>que são compostas, em sua</p><p>maioria, por gotículas de água e</p><p>quase nunca ultrapassam 1 km de</p><p>espessura. Têm a forma de</p><p>pequenos tufos de algodão e</p><p>constituem o “céu encarneirado”.</p><p>Podem ser brancas e/ou cinzentas;</p><p>Altocumulus</p><p>• Altostratus: são muito</p><p>semelhantes aos cirrostratus,</p><p>sendo muito mais espessas e</p><p>com a base numa altitude mais</p><p>baixa. Cobrem em geral a</p><p>totalidade do céu quando estão</p><p>presentes. O Sol fica muito</p><p>ténue e não se formam halos</p><p>como nos cirrostratus.</p><p>Compostas de gotículas</p><p>superesfriadas;</p><p>Altostratus.</p><p>• Nimbostratus: nuvens baixas e</p><p>escuras. Estão associados aos</p><p>períodos de chuva contínua (de</p><p>intensidade fraca a moderada).</p><p>Normalmente, nunca se vê o Sol</p><p>através deles;</p><p>• Stratocumulus: nuvens baixas que</p><p>aparecem em filas, ou agrupadas em</p><p>outras formas. Normalmente consegue</p><p>ver-se céu azul nos espaços entre elas.</p><p>Quando em voo, há turbulência dentro</p><p>da nuvem;</p><p>Nimbostratus.</p><p>Stratocumulus.</p><p>• Stratus: é uma camada uniforme</p><p>de nuvens que habitualmente</p><p>cobre todo o céu e lembra um</p><p>nevoeiro que não chega a tocar no</p><p>chão. Aliás, se um nevoeiro</p><p>espesso ascender, originam-se</p><p>nuvens desse tipo. Originam</p><p>precipitação sob a forma de</p><p>chuvisco. Não deixam passar a luz</p><p>do Sol;</p><p>Stratus.</p><p>• Cumulus: são as nuvens</p><p>mais comuns de todas e</p><p>aparecem com uma grande</p><p>variedade de formas, sendo</p><p>a mais observada a de</p><p>um bocado de algodão. A</p><p>base pode ir desde o branco</p><p>até o cinzento-claro e</p><p>localizar-se a partir dos</p><p>1.000 m de altitude (em</p><p>dias úmidos);</p><p>Cumulus.</p><p>• Cumulonimbus: são nuvens</p><p>de tempestade em que</p><p>ocorrem fenômenos</p><p>atmosféricos como: trovoadas,</p><p>“tempestades de verão”,</p><p>aguaceiros e granizo.</p><p>Estendem-se desde os 600 m</p><p>até 12.000 m. São formadas</p><p>por água superesfriada,</p><p>cristais de gelo, flocos de neve</p><p>e granizo.</p><p>Cumulonimbus.</p><p>Tipos de precipitação</p><p>Convectivas:</p><p>• Características: ocorrem em tempo</p><p>calmo quando o ar úmido próximo ao</p><p>solo é aquecido, formando camadas de</p><p>ar em equilíbrio instável;</p><p>• Processo: a perturbação desse</p><p>equilíbrio resulta em uma ascensão</p><p>abrupta do ar menos denso, atingindo o</p><p>nível de condensação, formando nuvens</p><p>e, frequentemente, precipitações;</p><p>Precipitações convectivas.</p><p>• Regiões predominantes: comuns em regiões equatoriais com</p><p>ventos fracos e movimentos de ar verticais; também podem ocorrer</p><p>em regiões temperadas durante o verão, causando</p><p>tempestades violentas;</p><p>• Impacto: chuvas intensas, de curta duração, e restritas a áreas</p><p>pequenas, podendo causar inundações em bacias menores.</p><p>Orográficas:</p><p>• Causa: ventos quentes e úmidos do</p><p>oceano, ao encontrar uma barreira</p><p>montanhosa, elevam-se, resfriam-</p><p>se adiabaticamente, resultando em</p><p>condensação, formação de nuvens e</p><p>chuvas.</p><p>• Características: chuvas de</p><p>pequena intensidade, mas com longa</p><p>duração, cobrindo áreas limitadas. Do</p><p>lado oposto da barreira montanhosa,</p><p>ocorre uma sombra pluviométrica, levando</p><p>a áreas secas ou semiáridas.</p><p>Precipitações orográficas.</p><p>Frontais ou ciclônicas:</p><p>• Origem: provêm da interação entre massas</p><p>de ar quente e frio;</p><p>• Processo: nas regiões de</p><p>convergência atmosférica, o ar quente</p><p>e úmido é forçado para cima, resfria-se,</p><p>condensa o vapor de água e resulta em</p><p>chuvas;</p><p>• Características: chuvas de grande</p><p>duração, abrangendo vastas áreas com</p><p>intensidade média. Podem ser acompanhadas</p><p>por ventos fortes e circulação ciclônica,</p><p>podendo causar cheias em grandes bacias.</p><p>Precipitações frontais.</p><p>Em seu caderno, e com a orientação do seu professor, elabore uma</p><p>tabela com as principais características dos tipos de nuvens estudadas</p><p>na aula.</p><p>Em seguida, compartilhe a sua produção.</p><p>Todo mundo escreve!</p><p>5 MINUTOS Movimentos atmosféricos.</p><p>Em grupos e com a orientação</p><p>do seu professor, observe o</p><p>céu e descreva as nuvens que</p><p>você está vendo: qual o nome</p><p>delas e quais são as suas</p><p>características?</p><p>Você pode elaborar um Atlas</p><p>de Nuvens, como na notícia</p><p>do início da aula!</p><p>5 MINUTOS</p><p>Virem e conversem!</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-</p><p>gallery.html</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>● Identificamos os tipos de precipitações;</p><p>● Compreendemos os principais tipos de</p><p>tipos de nuvens.</p><p>LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. Trad. Leda Beck. São Paulo: Da</p><p>Prosa/Fundação Lemann, 2011.</p><p>MENDONÇA, F. A.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos,</p><p>2007.</p><p>SÃO PAULO (Estado). Currículo Paulista: etapa Ensino Médio. Organização, Secretaria da Educação. Coordenadoria</p><p>Pedagógica: União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado de São Paulo – UNDIME. São Paulo: SEDUC, 2020.</p><p>Lista de imagens e vídeos</p><p>Slide 3 – https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>Slide 5 – http://www.fap.if.usp.br/~hbarbosa/uploads/Teaching/FisPoluicaoAr2016/Aula24_grupo4..pdf</p><p>Slide 7 – https://fap01.if.usp.br/~lff/mev.html</p><p>Slide 8 – https://pt.wikipedia.org/wiki/Nuvem#/media/Ficheiro:Cloud_types_en.svg</p><p>Slide 9 – https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>Slide 9 – https://www.collinsdictionary.com/pt/dictionary/english/cirrocumulus</p><p>Slide 10 – https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>http://www.fap.if.usp.br/~hbarbosa/uploads/Teaching/FisPoluicaoAr2016/Aula24_grupo4..pdf</p><p>https://fap01.if.usp.br/~lff/mev.html</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Nuvem#/media/Ficheiro:Cloud_types_en.svg</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>https://www.collinsdictionary.com/pt/dictionary/english/cirrocumulus</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>Slide 11 – https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>Slide 12 – https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>Slide 13 – https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>Slide 13 – https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>Slide 14 – https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>Slide 15 – https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>Slide 16 – https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>Slide 17 –</p><p>http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tempestades/conceitos.meteorologicos.php</p><p>Slide 19 – https://arvoreagua.org/ciclo-hidrologico/tipos-de-chuva</p><p>Slide 20 – https://arvoreagua.org/ciclo-hidrologico/tipos-de-chuva</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>https://cloudatlas.wmo.int/en/search-image-gallery.html</p><p>http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tempestades/conceitos.meteorologicos.php</p><p>https://arvoreagua.org/ciclo-hidrologico/tipos-de-chuva</p><p>https://arvoreagua.org/ciclo-hidrologico/tipos-de-chuva</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22: Em grupos e com a orientação do seu professor, observe o céu e descreva as nuvens que você está vendo: qual o nome delas e quais são as suas características? Você pode elaborar um Atlas de Nuvens, como na notícia do início da aula!</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p>