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<p>SUMÁRIO</p><p>1.00 RELATÓRIO DE VIVÊNCIA PROFISSIONAL _________________________ 10</p><p>1.01 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA _________________________________ 11</p><p>1.02 PROCESSO DE TRABALHO ____________________________________ 12</p><p>1.03 APRESENTAR FLUXO OU MAPEAMENTO DAS ATIVIDADES</p><p>DESENVOLVIDAS: ________________________________________________ 12</p><p>1.04 CORRELACIONAR AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM OS</p><p>OBJETIVOS FINAIS DA ORGANIZAÇÃO: ______________________________ 12</p><p>1.05 RELACIONAR ______ AS ORIENTAÇÕES TREINAMENTOS RECEBIDOS E</p><p>APRENDIZAGEM DECORRENTE: ____________________________________ 12</p><p>1.06 RECURSOS UTILIZADOS NAS ATIVIDADES - MANUAIS E</p><p>EQUIPAMENTOS: ________________________________________________ 12</p><p>1.07 RESULTADOS ESPERADOS EM RELAÇÃO AS SUAS ATIVIDADES</p><p>DESENVOLVIDAS NA EMPRESA: ____________________________________ 12</p><p>1.08 RESULTADOS ALCANÇADOS: __________________________________ 12</p><p>1.09 DESEMPENHO PROFISSIONAL: _________________________________ 13</p><p>1.10 DIFICULDADES ENCONTRADAS X OPORTUNIDADES _______________ 14</p><p>1.11 CARTÃO CNPJ _______________________________________________ 15</p><p>1.12 SITE E LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA _____________________________ 16</p><p>1.13 PRINCIPAIS CLIENTES ________________________________________ 17</p><p>1.14 PRINCIPAIS CONCORRENTES __________________________________ 17</p><p>1.15 PRINCIPAIS FORNECEDORES __________________________________ 17</p><p>1.16 ORGANOGRAMA _____________________________________________ 18</p><p>2.0 INTRODUÇÃO __________________________________________________ 19</p><p>2.1 CRC ________________________________________________________ 21</p><p>2.2 CFC _________________________________________________________ 21</p><p>2.3 AUDITORIA CONTÁBIL _________________________________________ 22</p><p>2.4 NORMAS DE PERÍCIA __________________________________________ 24</p><p>3.0 SOBRE A EMPRESA – ESTUDO DE CASO – NATURA&CO HOLDING S.A __ 27</p><p>4.0 MISSÃO, VISÃO E VALORES – ESTUDO DE CASO – NATURA&CO _______ 28</p><p>4.1 MISSÃO _______________________________________________________ 28</p><p>4.2 VISÃO ________________________________________________________ 28</p><p>4.3 VALORES _____________________________________________________ 28</p><p>5.0 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL, SOCIAL E ECONÔMICA – ESTUDO DE</p><p>CASO – NATURA&CO HOLDING S.A ___________________________________ 28</p><p>6.0 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS ECONÔMICA – ESTUDO DE CASO –</p><p>NATURA&CO HOLDING S.A __________________________________________ 29</p><p>7.0 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRO _______________________________ 29</p><p>7.1 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO _________________________ 29</p><p>7.2 ÍNDICE DE LIQUIDEZ ___________________________________________ 30</p><p>7.3 ÍNDICE DO ENDIVIDAMENTO ____________________________________ 31</p><p>7.4 ÍNDICE DA LUCRATIVIDADE OU RENTABILIDADE ___________________ 31</p><p>7.3 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL ______________________________ 32</p><p>8.0 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – ESTUDO DE</p><p>CASO ____________________________________________________________ 33</p><p>NATURA &CO HOLDING S.A. _________________________________________ 33</p><p>NATURA &CO HOLDING S.A. __________________________________________ 34</p><p>NATURA &CO HOLDING S.A. _________________________________________ 35</p><p>NATURA &CO HOLDING S.A. _________________________________________ 36</p><p>NATURA&CO HOLDING S.A. _________________________________________ 37</p><p>9.0 ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL 2017-2018-2019 POR INDICES</p><p>ECONOMICO-FINANCEIRO – ESTUDO DE CASO – NATURA&CO HOLDING S.A</p><p>_________________________________________________________________ 38</p><p>9.1 RELATÓRIO DE PRÁTICAS DE GESTÃO CONTÁBIL COM A ANÁLISE DA</p><p>SITUAÇÃO ECONÔMICO- FINANCEIRA DA ORGANIZAÇÃO – ESTUDO DE</p><p>CASO – NATURA&CO HOLDING S.A _________________________________ 38</p><p>10.0 PRINCIPAIS CONCORRENTES – ESTUDO DE CASO – NATURA&CO</p><p>HOLDING S.A _____________________________________________________ 39</p><p>11.0 SUGESTÕES DE MELHORIAS – ESTUDO DE CASO – NATURA&CO</p><p>HOLDING S.A _____________________________________________________ 39</p><p>12.0 REFERÊNCIAS ________________________________________________ 40</p><p>13.0 TRABALHO DE AUDITORIA ______________________________________ 41</p><p>14.0 DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ______ 44</p><p>15.0 TERMO DE ENTREGA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO.</p><p>_________________________________________________________________ 45</p><p>1.0 RELATÓRIO DE VIVÊNCIA PROFISSIONAL</p><p>Aluno (a): Matrícula:</p><p>Empresa: CNPJ:</p><p>Endereço:</p><p>Telefone: (11) E-mail:</p><p>Supervisor (a) / Coordenador (a) profissional:</p><p>Setor/Departamento: Fiscal</p><p>Última Função Exercida: Assistente Fiscal</p><p>Período de tempo que desenvolveu a atividade:</p><p>1.01 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA</p><p>1.01.1 HISTÓRICO DA EMPRESA:</p><p>1.01.2 MISSÃO, VISÃO E VALORES –</p><p>Missão.</p><p>Visão</p><p>Valores:</p><p>1.02 PROCESSO DE TRABALHO</p><p>1.02.1 FUNÇÃO EXERCIDA:</p><p>1.02.2 DESCREVER O PROCESSO DE TRABALHO INDICANDO AS ATIVIDADES</p><p>DESEMPENHADAS:</p><p>1.03 APRESENTAR FLUXO OU MAPEAMENTO DAS ATIVIDADES</p><p>DESENVOLVIDAS:</p><p>1.04 CORRELACIONAR AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM OS</p><p>OBJETIVOS FINAIS DA ORGANIZAÇÃO:</p><p>1.05 RELACIONAR AS ORIENTAÇÕES TREINAMENTOS RECEBIDOS</p><p>E APRENDIZAGEM DECORRENTE:</p><p>1.06 RECURSOS UTILIZADOS NAS ATIVIDADES - MANUAIS E</p><p>EQUIPAMENTOS:</p><p>1.07 RESULTADOS ESPERADOS EM RELAÇÃO AS SUAS ATIVIDADES</p><p>DESENVOLVIDAS NA EMPRESA:</p><p>1.08 RESULTADOS ALCANÇADOS:</p><p>Fez com que o meu desempenho tenha aumentado e melhorado dentro da empresa</p><p>através das minhas funções, podendo analisar, realizar e consequentemente</p><p>contribuir mais com a organização. Hoje analiso os detalhes minuciosamente e</p><p>busco constante aprimoramento, não somente em minhas funções, mas também em</p><p>outras áreas.</p><p>1.09 INDICADORES RELACIONADOS AO SEU DESEMPENHO PROFISSIONAL:</p><p>Obs.: Deve ser preenchido pelo supervisor/coordenador profissional.</p><p>INDICADOR</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>Comunicação e expressão</p><p>Raciocínio</p><p>lógico,</p><p>analítico- crítico</p><p>Visão sistêmica e estratégica</p><p>Criatividade</p><p>Iniciativa</p><p>Capacidade de negociação</p><p>Capacidade de tomar decisão</p><p>Liderança</p><p>Capacidade de trabalhar em equipe</p><p>Aplicação de conhecimentos</p><p>Integração de áreas de</p><p>conhecimento</p><p>1.10 DIFICULDADES ENCONTRADAS X OPORTUNIDADES</p><p>1.10.1 DIFICULDADES ENCONTRADAS NO PROCESSO DE TRABALHO</p><p>DESCRITO:</p><p>1.10.2 CRÍTICAS:</p><p>1.10.3 SUGESTÕES DE MELHORIAS</p><p>1.11 CARTÃO CNPJ</p><p>1.12 SITE E LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA</p><p>1.13 PRINCIPAIS CLIENTES</p><p>1.14 PRINCIPAIS CONCORRENTES</p><p>1.15 PRINCIPAIS FORNECEDORES</p><p>1.16 ORGANOGRAMA</p><p>Sócio Gestor do</p><p>Departamento</p><p>Contábil</p><p>Sócio Gestor</p><p>do</p><p>Departament</p><p>o Fiscal</p><p>Sócio Gestor do</p><p>Departamento</p><p>Pessoal</p><p>Conselheiro /</p><p>Consultor</p><p>Coordenadora</p><p>Analista</p><p>Assistente Jovem</p><p>Aprendiz</p><p>Coordenador</p><p>Assistente</p><p>Comitê de</p><p>Gestão</p><p>2.0 INTRODUÇÃO</p><p>Neste trabalho será retratado informações referentes a empresa Natura &Co Holding</p><p>S.A. Nele contém análises financeiras e a abordagem sobre a trajetória que</p><p>transformou na maior multinacional brasileira de cosméticos que começou em 1969,</p><p>quando Luiz Seabra inaugurou uma pequena fábrica em São Paulo. Desde então, foi</p><p>construído um negócio voltado à construção do Bem-estar Bem – que se manifesta</p><p>nas relações harmoniosas que um indivíduo estabelece consigo mesmo, com os</p><p>outros e com a natureza.</p><p>2.01 CRC</p><p>O Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais ("CRCs"), existentes</p><p>em todos os estados da Federação e Distrito Federal, são entidades de registro e</p><p>fiscalização do exercício profissional da profissão Contábil, criadas por meio do</p><p>Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio</p><p>de 1946.</p><p>Para tornar-se um profissional habilitado e exercer a profissão Contábil, o interessado</p><p>após concluir o Curso de Ciências Contábeis e obter aprovação em exame de</p><p>suficiência (exigido do Bacharel em Ciências Contábeis que concluiu o curso em data</p><p>posterior a 14/06/2010, data da publicação da Lei nº 12.249/2010), deverá dirigir-se</p><p>ao CRC de seu estado, ao todo são 27 CRCs no Brasil, sendo todos vinculados ao</p><p>Conselho Federal de Contabilidade (CFC).</p><p>Em nosso país, a profissão regulamentada tem na Constituição Federal, artigo 5º,</p><p>inciso XIII: “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício, ou profissão, atendidas as</p><p>qualificações profissionais que a lei estabelecer”.</p><p>A liberdade do exercício profissional não permite que se exerçam em algumas</p><p>profissões pessoas inabilitadas. Cabe a união determinar as condições de capacidade</p><p>para o exercício de profissões que se revestem de caráter de interesse público.</p><p>No Brasil, em razão de sua estrutura jurídica, cada profissão regulamentada tem por</p><p>lei o se exercício fiscalizado por um Conselho. Os órgãos têm como objetivo editar</p><p>normas e estabelecer os princípios que devem ser observados pelos profissionais,</p><p>além de fiscalizar e supervisionar a atuação dos contadores, para garantir que eles</p><p>não cometam irregularidades. Diante de infrações, o CRC pode aplicar punições e</p><p>comunicar às autoridades competentes sobre os fatos, sempre que a solução não fizer</p><p>parte de suas responsabilidades. No entanto, mesmo com a regulamentação sobre</p><p>penalidades, a atuação do órgão tem um caráter preventivo.</p><p>2.02 CFC</p><p>O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é uma Autarquia Especial Corporativa</p><p>dotada de personalidade jurídica de direito público.</p><p>Criado e regido por legislação específica, o Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de</p><p>1946, o CFC possui estrutura, organização e funcionamento regulamentados pela</p><p>Resolução CFC nº 1.612, de 11 de fevereiro de 2021, que aprova o Regulamento</p><p>Geral dos Conselhos de Contabilidade, e pela Resolução CFC nº 1.616, de 18 de</p><p>março de 2021, que aprova seu Regimento Interno. Ressalta-se, ainda, a Lei n.º</p><p>12.249, de 11 de junho de 2010, que instituiu a obrigatoriedade do Exame de</p><p>Suficiência na área contábil.</p><p>O CFC é integrado por um representante de cada estado e mais o Distrito Federal, no</p><p>total de 27 conselheiros efetivos e igual número de suplentes – Lei nº 11.160/05, e</p><p>tem, dentre outras finalidades, nos termos da legislação em vigor, principalmente a de</p><p>orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio dos</p><p>Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), cada um em sua base jurisdicional,</p><p>nos Estados e no Distrito Federal; decidir, em última instância, os recursos de</p><p>penalidade imposta pelos CRCs; regular acerca dos princípios contábeis, do Exame</p><p>de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação</p><p>continuada; e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e</p><p>profissional.</p><p>2.03 AUDITORIA CONTÁBIL</p><p>A auditoria surgiu como consequência da necessidade de confirmação dos registros</p><p>contábeis, em virtude do aparecimento das grandes empresas, baseado no lucro</p><p>expresso nas demonstrações contábeis. Sua evolução ocorreu em paralelo ao</p><p>desenvolvimento econômico e com as grandes empresas formadas por capital de</p><p>muitas pessoas.</p><p>A auditoria contábil surgiu primeiramente na Inglaterra, primeira nação a possuir</p><p>grandes empresas de comércio e primeira a instituir imposto sobre a renda.</p><p>Além disso, na Inglaterra já se praticava desde 1.314 a auditoria nas contas públicas.</p><p>O objetivo é compreender o exame de documentos, livros contábeis, registros, além</p><p>de realização de inspeções e obtenção de informações de fontes internas e externas,</p><p>tudo relacionado com o controle do patrimônio da entidade auditada.</p><p>A auditoria tem por objetivo averiguar a exatidão dos registros contábeis e das</p><p>demonstrações contábeis no que se refere aos eventos que alteram o patrimônio e a</p><p>representação desse patrimônio.</p><p>O objeto da auditoria se resume no conjunto dos elementos de controle do patrimônio,</p><p>quais sejam os registros contábeis, documentos que comprovem esses registros e os</p><p>atos administrativos. Fatos não registrados documentalmente também são objeto da</p><p>auditoria uma vez que tais fatos podem ser relatados por indivíduos que executam</p><p>atividades relacionadas ao patrimônio auditado.</p><p>Os aspectos de cada área são:</p><p>Aspecto administrativo - Contribui para a redução da ineficiência, negligência,</p><p>incapacidade e improbidade.</p><p>Aspecto patrimonial - Possibilita melhor controle de bens, direitos e obrigações.</p><p>Aspecto fiscal - Auxilia no rigoroso cumprimento das obrigações fiscais, resguardando</p><p>o patrimônio contra possíveis penalidades.</p><p>Aspecto técnico - Contribui para a eficiência dos serviços contábeis.</p><p>Aspecto financeiro - Resguarda créditos de terceiros contra fraudes e dilapidações.</p><p>Aspecto econômico - Possibilita maior exatidão no resultado.</p><p>Aspecto ético - Examina a moralidade do ato praticado.</p><p>Aspecto social - Examina a correta aplicação dos recursos para fins sociais e</p><p>ambientais e certifica a confiabilidade destes dados.</p><p>As vantagens da auditoria contábil são para a administração da empresa:</p><p>Fiscaliza a eficiência dos controles internos;</p><p>Assegura maior correção dos registros contábeis;</p><p>Opina sobre a adequação das demonstrações contábeis;</p><p>Dificulta desvios de bens patrimoniais e pagamentos indevidos de despesas;</p><p>Possibilita a apuração de omissões no registro das receitas, na realização oportuna</p><p>de créditos ou na liquidação oportuna de débitos;</p><p>Contribui para obtenção de melhores informações sobre a real situação econômica,</p><p>patrimonial e financeira da empresa auditada;</p><p>Aponta falhas na organização administrativa da empresa e nos controles internos.</p><p>Para os investidores e titulares do capital (sócios):</p><p>Contribui para maior exatidão das demonstrações contábeis;</p><p>Possibilita melhores informações sobre a real situação econômica, patrimonial e</p><p>financeira da empresa auditada;</p><p>Assegura maior exatidão dos resultados apurados.</p><p>Para o fisco:</p><p>Permite maior exatidão das demonstrações contábeis;</p><p>Assegura maior exatidão dos resultados apurados;</p><p>Contribui para maior observância das leis fiscais.</p><p>Para a sociedade como um todo:</p><p>Maior credibilidade das demonstrações contábeis da entidade auditada;</p><p>Assegura a veracidade das informações, das quais dependerá a tranquilidade quanto</p><p>à sanidade das empresas e garantias de empregos;</p><p>Informa o grau de solidez e a evolução da economia nacional (através das</p><p>demonstrações contábeis).</p><p>Embora a auditoria contábil seja um instrumento indispensável para o controle</p><p>organizacional, esta não deve ser considerada como imune a imperfeições ou a</p><p>falhas, pois, há muitas limitações.</p><p>A auditoria contábil encontra suas limitações quando as inconsistências detectadas</p><p>assumem um caráter não contábil, ou seja, abrangem, além dos controles</p><p>patrimoniais, outros aspectos, tais como engenharia de produção ou pesquisa</p><p>operacional. Assim, a auditoria na área de custos pode detectar anomalias através do</p><p>confronto dos custos-padrão com os custos reais, porém, ela não é capaz de detectar</p><p>se essa anomalia é fruto de um desenho de projeto de baixa qualidade ou de</p><p>regulagem das máquinas deficiente. Tais investigações escapam da auditoria contábil</p><p>e partem para a auditoria operacional, para a auditoria administrativa e ainda para a</p><p>auditoria de projetos.</p><p>Normas de auditoria são as regras ditadas pelos órgãos reguladores da profissão</p><p>contábil e tem por objetivo a regulação da profissão e atividades bem como</p><p>estabelecer diretrizes a serem seguidas pelos profissionais no desenvolver de seus</p><p>trabalhos.</p><p>As normas atualmente em vigor no Brasil são emitidas em conjunto pelo CFC,</p><p>IBRACON, Banco Central do Brasil, a CVM e a Superintendência de Seguros</p><p>Privados.</p><p>O planejamento da auditoria contábil envolve a definição de estratégia global para o</p><p>trabalho e o desenvolvimento de plano</p><p>de auditoria, sendo devidamente documentado</p><p>e discutido pela equipe de auditoria. No Brasil, a responsabilidade do auditor no</p><p>planejamento da auditoria das demonstrações contábeis é tratada na NBC TA 300. A</p><p>estratégia global estabelecida pelo auditor define o alcance, a época e a direção da</p><p>auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Tanto a estratégia</p><p>global, quanto o plano de auditoria, devem ser alterados e atualizados pelo auditor</p><p>sempre que necessário.</p><p>Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente</p><p>inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas.</p><p>O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de</p><p>detecção, a seguir discriminados:</p><p>Risco de detecção: é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor não</p><p>detectem uma distorção potencialmente relevante, individualmente ou em conjunto</p><p>com outras distorções.</p><p>Risco de distorção relevante: é o risco de que as demonstrações contábeis contenham</p><p>distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, o risco</p><p>inerente e o risco de controle:</p><p>Risco inerente: é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação,</p><p>saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante,</p><p>individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes de se considerar</p><p>qualquer controle preexistente;</p><p>Risco de controle: é o risco de que uma distorção não seja prevenida, detectada e</p><p>corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.</p><p>SUMÁRIO DAS NORMAS DE AUDITORIA</p><p>– Resolução CFC nº 1.019, de 18-02-05. Dispõe sobre o Cadastro Nacional de</p><p>Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e dá</p><p>outras providências;</p><p>– Resolução CFC nº 1.202, de 27-11-09. Aprova a NBC TA ESTRUTURA</p><p>CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração;</p><p>– Resolução CFC nº 1.203, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do</p><p>Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas</p><p>de Auditoria;</p><p>– Resolução CFC nº 1.207, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 240 – Responsabilidade</p><p>do Auditor em relação à Fraude, no Contexto da Auditoria das Demonstrações</p><p>Contábeis;</p><p>– Resolução CFC nº 1.208, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 250 – Consideração de</p><p>Leis e Regulamentos na Auditoria de Demonstrações Contábeis;</p><p>– Resolução CFC nº 1.209, de 27-11-09. Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA</p><p>260 (R1), de 24-01-14. Altera a NBC TA 260 que dispõe sobre comunicação com os</p><p>responsáveis pela governança;</p><p>– Resolução CFC nº 1.210, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 265 – Comunicação de</p><p>Deficiência de Controle Interno;</p><p>– Resolução CFC nº 1.211, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 300 – Planejamento de</p><p>Auditoria de Demonstrações Contábeis;</p><p>– Norma Brasileira de Contabilidade. NBC TA 315, de 24-01-14. Dá nova redação à</p><p>NBC TA 315 que dispõe sobre a identificação e a avaliação dos riscos de distorção</p><p>relevante por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente;</p><p>– Resolução CFC nº 1.213, de 27-11-09. Aprova a NBC TA 320 – Materialidade no</p><p>Planejamento e na Execução da Auditoria.</p><p>2.04 NORMAS DE PERÍCIA</p><p>O termo perícia vem do latim peritia que significa “conhecimento adquirido pela</p><p>experiência”. Qualquer perícia que envolva cálculo o Poder Judiciário determina e</p><p>intima a perícia contábil.</p><p>Esta norma tem como objetivo estabelecer regras e procedimentos técnicos a serem</p><p>observados pelo perito, quando da elaboração de perícia contábil, no âmbito judicial,</p><p>extrajudicial, inclusive arbitral, mediante o esclarecimento dos aspectos técnicos dos</p><p>fatos do litígio por meio de exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento,</p><p>mensuração, avaliação ou certificação.</p><p>A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos</p><p>destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar</p><p>à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer pericial contábil,</p><p>em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica</p><p>no que for pertinente. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil têm por</p><p>limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada:</p><p>A perícia deferida é aquela que o juiz julga como necessária para auxiliar no</p><p>julgamento do processo.</p><p>A perícia contratada é aquela em que as partes demandam fora do manto da justiça.</p><p>A perícia contábil, tanto a judicial como a extrajudicial, é de competência exclusiva de</p><p>contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade, entende-se como:</p><p>Perícia judicial aquela exercida sob a tutela da justiça.</p><p>A perícia extrajudicial é aquela exercida no âmbito arbitral, estatal ou voluntária. As</p><p>modalidades da perícia extrajudicial mais comuns, são:</p><p>Perícia fiscal, procedida pelos agentes de fiscalização federal, estadual e municipal;</p><p>Perícia para equivalência patrimonial entre empresas;</p><p>Perícia para avaliação de fundo de comercio;</p><p>Perícia para avaliação patrimonial de bens e direitos;</p><p>Perícia para avaliação de bens e direitos para integralização do capital social das</p><p>sociedades anônimas;</p><p>Perícia para cisão, fusão, incorporação ou transformação de empresas;</p><p>Perícia para arbitramento de valores indenizatórios;</p><p>Perícia para litígio entre sócios de empresas;</p><p>Perícia para avalição de resultados econômicos das empresas;</p><p>Perícia para avaliação de locações ou indenizações em caso de ações renovatórias</p><p>de contratos de locação.</p><p>A perícia arbitral é aquela exercida sob o controle da Lei da arbitragem. Ela é</p><p>elaborada no juízo arbitral, instancia decisória criada pela vontade das partes.</p><p>Perícia estatal é executada sob o controle de órgão do Estado, tais como perícia</p><p>administrativa das Comissões Parlamentares de Inquérito, de perícia criminal e do</p><p>Ministério Público.</p><p>Perícia voluntária é aquela contratada espontaneamente pelo interessado ou de</p><p>comum acordo entre as partes. Nos casos em que a legislação admite a perícia</p><p>interprofissional, aplica-se o item anterior exclusivamente às questões contábeis.</p><p>O perito-contador é nomeado pelo juiz ou escolhido pelas partes. Conforme Art. 421.</p><p>O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a entrega do</p><p>laudo. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992). “No conceito jurídico, por</p><p>perito entende-se o homem hábil (experto), que, por suas qualidades ou</p><p>conhecimentos, está em condições de esclarecer a situação do fato ou do assunto</p><p>que se pretende aclarar ou por em evidencia, para uma solução mais justa e</p><p>verdadeira da contenda” (SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico, 15ª ed., Rio de</p><p>Janeiro, Editora Forense, 1999, p. 605) No Código de Processo Civil, em seu artigo</p><p>156, também corrobora com esse enunciado da NBC, em que é textual:</p><p>NCPC Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de</p><p>conhecimento técnico ou científico. § 1o Os peritos serão nomeados entre os</p><p>profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos devidamente</p><p>inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado. § 2o Para</p><p>formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de</p><p>divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação,</p><p>além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público,</p><p>à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de</p><p>profissionais ou de órgãos técnicos interessados.</p><p>Conforme artigo 421, “§ 1 o Incumbe às partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da</p><p>intimação do despacho de nomeação do perito: I - Indicar o assistente técnico”. O</p><p>perito-contador assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter</p><p>contato com o perito-contador, pondo-se à disposição para o planejamento, para o</p><p>fornecimento de documentos em poder da parte que o contratou e ainda para a</p><p>execução conjunta da perícia. Uma vez recusada a participação, o perito-contador</p><p>pode permitir</p><p>ao assistente técnico acesso aos autos e aos elementos de prova</p><p>arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo assistente</p><p>técnico.</p><p>A remuneração é paga por honorários pelos serviços prestados pelo perito-contador</p><p>e o assistente, assim como diz o CPC, “Art. 33. Cada parte pagará a remuneração do</p><p>assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte que houver</p><p>requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou</p><p>determinado de ofício pelo juiz. Parágrafo único. O juiz poderá determinar que a parte</p><p>responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor</p><p>correspondente a essa remuneração. O numerário, recolhido em depósito bancário à</p><p>ordem do juízo e com correção monetária, será entregue ao perito após a</p><p>apresentação do laudo, facultada a sua liberação parcial, quando</p><p>necessária. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) ”.</p><p>O plano de trabalho pericial é elaborado pelo, o perito pode convidar os assistentes</p><p>técnicos para uma reunião de trabalho, presencial ou por meio eletrônico, para dar</p><p>conhecimento do planejamento que da execução do trabalho pericial.</p><p>Ao identificar na etapa de elaboração do planejamento, as diligências necessárias</p><p>desde que não haja preclusão de prova documental, é necessário considerar a</p><p>legislação aplicável, documentos, registros, livros contábeis, fiscais e societários,</p><p>laudos e pareceres já realizados e outras informações pertinentes para determinar a</p><p>natureza do trabalho a ser executado. No Art. 429 do CPC “para o desempenho de</p><p>sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios</p><p>necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que</p><p>estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com</p><p>plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças”. O planejamento da perícia</p><p>é a etapa do trabalho pericial, que antecede as diligências, pesquisas, cálculos e</p><p>respostas aos quesitos, na qual o perito estabelece os procedimentos gerais dos</p><p>exames a serem executados no âmbito judicial, extrajudicial para o qual foi o, indicado</p><p>ou contratado, elaborando-o a partir do exame do objeto da perícia. Enquanto o</p><p>planejamento da perícia é um procedimento prévio abrangente que se propõe a</p><p>consolidar todas as etapas da perícia, o programa de trabalho é uma especificação</p><p>de cada etapa a ser realizada que deve ser elaborada com base nos quesitos e/ou no</p><p>objeto da perícia.</p><p>Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão</p><p>levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou</p><p>parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria,</p><p>indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. O artigo</p><p>433 do CPC, menciona que “O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado</p><p>pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e</p><p>julgamento. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992). Parágrafo único. Os</p><p>assistentes técnicos oferecerão seus pareceres no prazo comum de 10 (dez) dias,</p><p>após intimadas as partes da apresentação do laudo. (Redação dada pela Lei nº</p><p>10.358, de 27.12.2001) ”</p><p>A finalidade do laudo pericial é fornecer informações necessárias e requeridas sobre</p><p>questões técnicas não conhecidas e esclarecidas pelo magistrado e importantes para</p><p>a sua decisão. Pela definição da NBC T 13 “O laudo pericial contábil é a peça escrita</p><p>na qual o perito-contador expressa, de forma circunstanciada, clara e objetiva, as</p><p>sínteses do objeto da perícia, os estudos e as observações que realizou, as diligências</p><p>realizadas, os critérios adotados e os resultados fundamentados, e as suas</p><p>conclusões”.</p><p>Demonstrarei resumidamente através da NBC T 13 a ordem cronológica dos eventos:</p><p>13.1 – CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS</p><p>13.1.1 – A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e</p><p>científicos destinado a levar à instância decisória elementos de prova necessários a</p><p>subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer</p><p>pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a</p><p>legislação específica no que for pertinente.</p><p>13.2 – PLANEJAMENTO</p><p>13.2.1.1.Esta Norma estabelece os procedimentos para o planejamento da perícia</p><p>contábil judicial, extrajudicial e arbitral, etapa na qual o Perito-Contador e o Perito-</p><p>Contador Assistente definem os seus planos de trabalho e o detalhamento dos</p><p>procedimentos de perícia a serem aplicados.</p><p>13.3 – A EXECUÇÃO</p><p>13.3.1 – O perito-contador assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia,</p><p>manter contato com o perito-contador, pondo-se à disposição para o planejamento e</p><p>a execução conjunta da perícia. Uma vez aceita a participação, o perito-contador deve</p><p>permitir o seu acesso aos trabalhos.</p><p>13.4 – PROCEDIMENTOS</p><p>13.4.1 – Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que</p><p>serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem,</p><p>total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame,</p><p>vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e</p><p>certificação.</p><p>13.5 – LAUDO PERICIAL CONTÁBIL</p><p>13.6.1.5. Obriga a Norma que o perito-contador, no encerramento do Laudo Pericial</p><p>Contábil, apresente, de forma clara e precisa, as suas conclusões.</p><p>3.0 SOBRE A EMPRESA – ESTUDO DE CASO – NATURA&CO HOLDING S.A</p><p>Fundada em 1969, a Natura é uma empresa multinacional brasileira de cosméticos,</p><p>produtos de higiene e beleza. Líder no setor da venda direta no Brasil, a Natura atingiu</p><p>um volume de negócios líquido de 7,9 mil milhões de reais (ou seja, 2,1 mil milhões</p><p>de euros) em 2016, e conta com 6400 colaboradores, bem como 1,8 milhões de</p><p>conselheiros (as). Para além do Brasil, a empresa está também implantada em países</p><p>como a Argentina, Bolívia, Chile, México, Peru, Colômbia, Estados-Unidos e França.</p><p>Possui fábricas em Cajamar (estado de São Paulo), Benevides (estado do Pará) e</p><p>centros de pesquisa e tecnologia em São Paulo, Manaus (estado do Amazonas) e em</p><p>Nova Iorque (Estados-Unidos). Os produtos da Natura são desenvolvidos para</p><p>suscitar prazer e bem-estar. Despertam os sentidos e melhoram a relação das</p><p>pessoas consigo próprias, com o seu corpo, com os outros e com o mundo.</p><p>Propomos produtos em várias categorias: banho, corpo, rosto, cabelo, perfumes, e</p><p>usamos ingredientes vegetais provenientes da biodiversidade brasileira, colhidos em</p><p>parceria com comunidades locais.</p><p>Graças ao seu empenho em prol da sustentabilidade desde os seus primórdios e ao</p><p>seu objetivo até 2020 de produzir um impacto ambiental social e económico positivos,</p><p>a Natura tornou-se também a maior empresa com certificação B Corp no mundo e a</p><p>primeira empresa cotada em bolsa a receber esta certificação em dezembro de 2014.</p><p>É assim detentora do fabricante australiano de cosméticos Aesop, com lojas em vários</p><p>continentes, nomeadamente Oceania, Ásia, Europa e América do Norte. Desde 2017,</p><p>a Natura possui também The Body Shop (que pertencia antigamente ao grupo</p><p>L’Oréal).</p><p>Para a Natura, a inovação é um dos pilares da implementação desta sustentabilidade.</p><p>Em 2016, a empresa dedicou-lhe 50 milhões de euros e lançou 255 produtos,</p><p>atingindo um índice de inovação (percentagem de receitas proveniente de produtos</p><p>lançados nos dois últimos anos) de 54,3%.</p><p>4.0 MISSÃO, VISÃO E VALORES – ESTUDO DE CASO – NATURA&CO HOLDING</p><p>S.A</p><p>4.01 Missão: Sua razão de ser é criar e comercializar produtos e serviços que</p><p>promovam o Bem-Estar/Estar Bem.</p><p>Bem-Estar é a relação harmoniosa, agradável, do indivíduo consigo mesmo, com seu</p><p>corpo. Estar Bem é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com</p><p>o outro, com a natureza da qual faz parte e com o todo.</p><p>4.02 Visão: A Natura, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das</p><p>relações que estabelece e por seus produtos e serviços,</p><p>será uma marca de</p><p>expressão mundial, identificada com a comunidade das pessoas que se</p><p>comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação</p><p>consigo mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte e com o todo.</p><p>4.03 Valores: A vida é um encadeamento de relações. Nada no universo existe por</p><p>si só. Tudo é interdependente. Acreditam que a percepção da importância das</p><p>relações é o fundamento da grande revolução humana na valorização da paz, da</p><p>solidariedade e da vida em todas as suas manifestações. A busca permanente do</p><p>aperfeiçoamento é o que promove o desenvolvimento dos indivíduos, das</p><p>organizações e da sociedade. O compromisso com a verdade é o caminho para a</p><p>qualidade das relações. Quanto maior a diversidade das partes, maior a riqueza e a</p><p>vitalidade do todo. A busca da beleza, legítimo anseio de todo ser humano, deve estar</p><p>liberta de preconceitos e manipulações. A empresa, organismo vivo, é um dinâmico</p><p>conjunto de relações. Seu valor e longevidade estão ligados à sua capacidade de</p><p>contribuir para a evolução da sociedade e seu desenvolvimento sustentável.</p><p>5.0 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL, SOCIAL E ECONÔMICA – ESTUDO DE</p><p>CASO – NATURA&CO HOLDING S.A</p><p>A Natura foi reconhecida mundialmente como uma das empresas mais sustentáveis</p><p>do mundo e a primeira do setor de cosméticos pelo Ranking Global 100, pela pesquisa</p><p>elaborada companhia canadense de mídia e pesquisa Corporate Knights. O anúncio</p><p>foi feito no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em 21 de janeiro. Essa é</p><p>a 11ª vez consecutiva que figuram no levantamento.</p><p>Foram analisadas 7.300 companhias em 21 países de diferentes setores da</p><p>indústria. Em 2020, uma das principais medidas consideradas na elaboração do</p><p>ranking foi o volume da emissão de CO2 por parte das empresas analisadas. A</p><p>avaliação também incluiu indicadores relacionados à energia, consumo de água,</p><p>resíduos sólidos, capacidade de inovação, salários, segurança do trabalho, percentual</p><p>de mulheres na gestão, entre outros.</p><p>Desde 2007, é uma empresa 100% carbono neutro. Isso significa que contabilizam o</p><p>carbono de tudo o que fazem, direta e indiretamente, em toda a cadeia. Consideram</p><p>desde o impacto da extração de matéria-prima, até o descarte de produtos, passando</p><p>por transporte e atividades das fábricas.</p><p>Já as emissões que não podem ser evitadas compensam com a compra de créditos</p><p>de carbono de projetos que geram benefícios sociais e ambientais. Com todas essas</p><p>iniciativas, já reduziram 908 toneladas de CO2, o equivalente à poluição gerada por</p><p>156 mil voltas de carro ao redor da Terra.</p><p>Em 2018, se tornaram a primeira companhia brasileira a conquistar o selo The Leaping</p><p>Bunny, da Cruelty Free International, que atesta o compromisso com a não realização</p><p>de testes de produtos e ingredientes em animais. Foram também a primeira empresa</p><p>de capital aberto a obter o selo B Corp, que reconhece companhias comprometidas</p><p>em integrar resultado financeiro à geração de resultado socioambiental.</p><p>Além disso, desde 2000, se comprometem a desenvolver alternativas sustentáveis e</p><p>inclusivas na Amazônia. Em 2011, todas as iniciativas para transformar desafios</p><p>socioambientais em oportunidades de negócio foram reunidas no Programa</p><p>Amazônia. Entre 2012 e 2020, geraram na região R$ 1,5 bilhão em volume de</p><p>negócios, fortalecendo ainda mais as parcerias de conservação do meio ambiente e</p><p>das cadeias de biodiversidade.</p><p>6.0 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS ECONÔMICA – ESTUDO DE CASO –</p><p>NATURA&CO HOLDING S.A</p><p>A empresa se enquadra no lucro real, tem por um benefício fiscal instituído pela Lei</p><p>nª 11.196/05 que permite a dedução diretamente na apuração e da base de cálculo</p><p>da contribuição social do valor correspondente a 60% do total dos gastos com</p><p>pesquisa e inovação tecnológica, observadas as regras estabelecidas na referida Lei.</p><p>A Lei 11.196/05, que passou a ser conhecida como “Lei do Bem”, cria a concessão de</p><p>incentivos fiscais às pessoas jurídicas que realizarem pesquisa e desenvolvimento de</p><p>inovação tecnológica.</p><p>A Natura se encaixa nos pré-requisitos para que possa se e beneficiar dessa lei, como:</p><p>Empresa em regime no Lucro Real,</p><p>Empresa com Lucro Fiscal,</p><p>Empresa com regularidade fiscal (emissão da CND ou CPD-EN),</p><p>Empresa que investe em Pesquisa e Desenvolvimento.</p><p>7.0 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRO</p><p>7.01 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIRO</p><p>Indicadores econômicos, indicam, mostram, apontam, sinalizam informação ou</p><p>situação de uma região, estado ou país. Indicadores podem ser sociais, financeiros,</p><p>econômicos ou outra finalidade específica, sendo parâmetros importantes para</p><p>tomadas de decisão de uma organização privada ou pública. Temos no Brasil um dos</p><p>maiores órgãos pesquisadores sobre o índice econômico e financeiro, o IBGE Instituto</p><p>Brasileiro de Geografia e Estatísticas.</p><p>Podem ser classificados em cinco subconjuntos de variáveis macroeconômicas</p><p>relevantes. Nível de atividade mostra o lado real da economia através do:</p><p>PIB (Produto Interno Bruto) um termômetro da economia, relata se o país está</p><p>evoluindo economicamente, somando todos os bens produzidos e serviços realizados</p><p>durante um período. Geralmente essas informações são computadas trimestrais pelo</p><p>IBGE e anuais IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada);</p><p>Produção industrial, é um indicador que demonstra a variação mensal da produção</p><p>física da indústria brasileira, as informações são adquiridas a partir da Pesquisa</p><p>Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), pesquisa efetivada pelo IBG;</p><p>Desemprego é alvo de grande preocupação, pois, com o aumento dele o giro da</p><p>economia é afetado. Sem emprego, a demanda do consumo de produtos e serviços</p><p>cai bruscamente, prejudicando a economia;</p><p>Inflação é um indicador de aumento de preços de serviços e bens. Prejudica os</p><p>investimentos, afeta as classes menos favorecidas, aumenta a dívida pública</p><p>depreciando o valor aquisitivo da moeda e valores dos ativos.</p><p>Exportações valor de vendas e serviços nacionais prestados para o exterior, preços</p><p>de embarque, excluindo o pagamento de fretes, seguros, impostos e taxas;</p><p>Importações valor de compras e serviços adquiridos do exterior do país;</p><p>Saldo da balança comercial exportação menos importação;</p><p>Saldo em transações correntes demonstra a importação ou exportação de poupanças</p><p>necessárias para o financiamento da formação de capital;</p><p>Dívida externa valor contratado no exterior decorrentes de empréstimos e</p><p>financiamentos para pagamento a longo prazo, ou seja, após um ano;</p><p>Agregados monetários;</p><p>Juros Over/Selic influencia todas as outras taxas do país. Interfere nas operações de</p><p>empréstimos entre instituições financeiras que empregam títulos públicos federais</p><p>como garantia. Se a taxa Selic cai, influencia em taxas menores para que sejam</p><p>realizados empréstimos;</p><p>Poupança é um acúmulo de valores, um rendimento que gera depósitos com juros a</p><p>partir da Taxa Referencial de Juros (0,5%);</p><p>Setor público somatório de dívidas do governo federal, estadual e municipal e</p><p>empresas públicas e privadas;</p><p>7.02 ÍNDICE DE LIQUIDEZ</p><p>A liquidez é uma ferramenta importante que a empresa processe informações</p><p>coletando e analisando dados, verificando se tem mais direitos que obrigações,</p><p>indicando assim a saúde financeira para cumprir suas obrigações e compromissos a</p><p>longo prazo, curto prazo ou prazo imediato. Para que o índice seja considerado bom,</p><p>ele tem que ser maior que o seu indicador utilizado no cálculo.</p><p>A empresa deve analisar estoques, vendas realizadas recebidas e a serem recebidas</p><p>comparando com dívidas existentes, para que as possam deixá-las sempre em dia,</p><p>tendo em vista que as mesmas podem ter prazos de vencimentos diferentes.</p><p>Liquidez Corrente:</p><p>Auxilia a empresa verificar a sua capacidade de pagamentos a curto prazo (menores</p><p>que um ano), ou seja, resumindo assim saúde do caixa.</p><p>Fórmula:</p><p>Liquidez Imediata:</p><p>Apresenta valores disponíveis em caixa, conta corrente, investimentos a curto prazo</p><p>para urgências financeiras ajudando</p><p>a empresa lidar com incertezas do mercado de</p><p>forma rápida.</p><p>Liquidez Corrente</p><p>Ativo Circulante</p><p>Passivo Circulante</p><p>Fórmula:</p><p>Liquidez Seca:</p><p>Tem como objetivo informar o valor real do circulante, apresentando valores</p><p>independente de estoque ser vendido ou utilizado, pois, o estoque não é calculado</p><p>conforme fórmula abaixo.</p><p>Fórmula:</p><p>Liquidez Geral:</p><p>Indica para a empresa se os pagamentos a curto e longo prazo poderão ser</p><p>realizados, informando aos gestores se a saúde financeira da empresa, se há</p><p>possibilidades de financiamentos e traçar planos futuros para empresa de uma forma</p><p>mais segura e correta.</p><p>Fórmula:</p><p>7.03 ÍNDICE DO ENDIVIDAMENTO</p><p>O índice de endividamento analisa se a empresa está financiando seu ativo com o</p><p>capital próprio ou recursos de terceiros (fornecedores, bancos etc.). Um dos recursos</p><p>usados de terceiros são os empréstimos sucessivos. A empresa contrata empréstimos</p><p>para saldar dívidas de curto prazo. Essa prática não é bem-vista e desanimadora para</p><p>os investidores, gestores, proprietários, ou seja, aqueles que administram o negócio.</p><p>7.04 ÍNDICE DA LUCRATIVIDADE OU RENTABILIDADE</p><p>Empresas investem e esperam o retorno desses investimentos de uma forma positiva,</p><p>e para ter um controle assíduo usa o método do Índice da Lucratividade ou</p><p>Rentabilidade. Esse indicador analisa e informe se aquele investimento está sendo</p><p>rentável para a empresa, não somente investimentos, mas giro do ativo, lucro líquido,</p><p>vendas líquidas, ativo Total médio e patrimônio líquido médio.</p><p>Fórmula:</p><p>Liquidez Imediata</p><p>Disponível</p><p>Passivo Circulante</p><p>Liquidez Seca</p><p>Ativo Circulante - Estoque</p><p>Passivo Circulante</p><p>Liquidez</p><p>Geral</p><p>Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo</p><p>Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo</p><p>Rentabilidade do Ativo</p><p>Lucro líquido anual</p><p>Ativo total</p><p>X 100</p><p>Rentabilidade do Capital Próprio</p><p>Lucro líquido</p><p>Patrimônio líquido</p><p>X</p><p>100</p><p>7.05 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL</p><p>Vertical ou Estrutura</p><p>A Análise Vertical é lida em valores percentuais, tendo objetivo de calcular e analisar</p><p>como cada conta influência em seu grupo de contas no resultado. Exemplo, como</p><p>cada conta do passivo influencia no Total do passivo. Após essa análise, pode-se</p><p>comparar com resultados dos anos anteriores através da Análise Horizontal que</p><p>veremos no próximo tópico.</p><p>Fórmula:</p><p>Horizontal ou Evolução</p><p>A Análise Horizontal também é lida em valores percentuais, e tem como objetivo</p><p>demonstrar o crescimento ou a declinação da empresa. Analisa a evolução das contas</p><p>dos anos anteriores. Dá-se também para fazer a comparação da empresa com outras</p><p>empresas do mesmo setor.</p><p>Fórmula:</p><p>Análise</p><p>Vertical</p><p>Valor do item</p><p>Valor da base de cálculo</p><p>X 100</p><p>Análise</p><p>Horizontal</p><p>Valor atual</p><p>Valor da base</p><p>- 1 X 100</p><p>8.0 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – ESTUDO DE</p><p>CASO</p><p>NATURA &CO HOLDING S.A.</p><p>BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS.</p><p>(Em milhares de reais - R$)</p><p>ATIVO 2017 2018 2019</p><p>PASSIVO E PATRIMÔNIO</p><p>LÍQUIDO</p><p>2017 2018 2019</p><p>CIRCULANTES CIRCULANTES</p><p>Caixa e equivalentes de caixa</p><p>1.693,1</p><p>1.215,0</p><p>4.513,6</p><p>Empréstimos, financiamentos e</p><p>debentures</p><p>4.076,7</p><p>1.181,9</p><p>3.354,4</p><p>Títulos e valores mobiliários</p><p>1.977,3</p><p>1.215,4</p><p>1.025,8</p><p>Arrendamento mercantil -</p><p>68,8</p><p>542,1</p><p>Contas a receber de clientes</p><p>1.507,9</p><p>1.691,6</p><p>1.685,8</p><p>Fornecedores e outras contas a</p><p>pagar</p><p>1.553,8</p><p>1.736,8</p><p>1.829,8</p><p>Estoques</p><p>1.243,9</p><p>1.364,7</p><p>1.430,6</p><p>Salários, participações nos</p><p>resultados e encargos sociais</p><p>366,0</p><p>574,4</p><p>560,4</p><p>Impostos a recuperar</p><p>210,6</p><p>379,3</p><p>395,6</p><p>Obrigações tributárias</p><p>269,9</p><p>310,1</p><p>320,9</p><p>Imposto de renda e contribuição</p><p>social</p><p>197,5</p><p>326,8</p><p>113,5</p><p>Imposto de renda e contribuição</p><p>social</p><p>147,9</p><p>183,0</p><p>388,2</p><p>Instrumentos financeiros</p><p>derivativos</p><p>14,8</p><p>- -</p><p>Dividendos e juros sobre o capital</p><p>próprio a pagar</p><p>201,7</p><p>153,0</p><p>95,9</p><p>Outros ativos circulantes</p><p>211,2</p><p>269,3</p><p>265,2</p><p>Instrumentos financeiros</p><p>derivativos</p><p>-</p><p>69,2</p><p>11,8</p><p>Total dos ativos circulantes</p><p>7.056,3</p><p>6.455,8</p><p>9.430,1</p><p>Provisão para riscos tributários,</p><p>cíveis e trabalhistas</p><p>17,4</p><p>20,4</p><p>18,7</p><p>Outros passivos circulantes</p><p>278,7</p><p>338,2</p><p>396,4</p><p>Total dos passivos circulantes</p><p>6.912,0</p><p>4.566,9</p><p>7.518,4</p><p>NÃO CIRCULANTES CONSOLIDADO NÃO CIRCULANTES CONSOLIDADO</p><p>Impostos a recuperar</p><p>439,1</p><p>368,6</p><p>409,2</p><p>Empréstimos, financiamentos e</p><p>debentures</p><p>5.255,2</p><p>7.258,5</p><p>7.432,0</p><p>Imposto de renda e contribuição</p><p>social</p><p>- -</p><p>334,7</p><p>Arrendamento mercantil -</p><p>377,5</p><p>1.975,5</p><p>Imposto de renda e contribuição</p><p>social diferidos</p><p>344,2</p><p>398,4</p><p>374,4</p><p>Obrigações tributárias</p><p>195,1</p><p>165,3</p><p>122,6</p><p>Depósitos judiciais</p><p>319,4</p><p>333,6</p><p>337,3</p><p>Imposto de renda e contribuição</p><p>social diferidos</p><p>422,4</p><p>431,5</p><p>450,6</p><p>Instrumentos financeiros</p><p>derivativos</p><p>- 584,3</p><p>737,4</p><p>Provisão para riscos tributários,</p><p>cíveis e trabalhistas</p><p>264,7</p><p>241,4</p><p>201,4</p><p>Títulos e valores mobiliários - -</p><p>7,4</p><p>Outros passivos não circulantes</p><p>273,3</p><p>141,8</p><p>121,7</p><p>Outros ativos não circulantes</p><p>46,1</p><p>- 507,0</p><p>83,8</p><p>Total dos passivos não circulantes</p><p>6.410,7</p><p>8.238,6</p><p>10.303,7</p><p>Total dos ativos realizável a longo</p><p>prazo</p><p>1.148,9</p><p>1.736,5</p><p>2.284,2</p><p>PATRIMÔNIO LÍQUIDO</p><p>Imobilizado</p><p>2.276,7</p><p>2.236,7</p><p>1.773,9</p><p>Capital social</p><p>427,1</p><p>427,1</p><p>1.485,4</p><p>Intangível</p><p>4.475,6</p><p>4.950,5</p><p>5.076,5</p><p>Ações em tesour4.aria - 32,5 - 19,4 -</p><p>Direito de uso - -</p><p>2.619,9</p><p>Reservas de capital</p><p>155,7</p><p>329,3</p><p>1.303,0</p><p>Total dos ativos não circulantes</p><p>7.901,2</p><p>8.923,8</p><p>11.754,5</p><p>Reservas de lucros</p><p>1.123,2</p><p>1.437,0</p><p>- 149,0</p><p>Deságio em transações de capital - 92,1 - 92,1 - 92,1</p><p>Ajustes de avaliação patrimonial</p><p>53,3</p><p>492,2</p><p>815,0</p><p>Total do patrimônio líquido</p><p>1.634,7</p><p>2.574,1</p><p>3.362,3</p><p>TOTAL DO ATIVO 14.957,50 15.379,50 21.184,50</p><p>TOTAL DO PASSIVO E</p><p>PATRIMÔNIO LÍQUIDO</p><p>14.957,50 15.379,50 21.184,50</p><p>NATURA &CO HOLDING S.A.</p><p>DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO CONSOLIDADO</p><p>(Em milhares de reais - R$)</p><p>R$ 2017 2018 2019</p><p>VENDAS BRUTAS</p><p>Mercado interno 7.963,4 8.576,0 8.907,8</p><p>Mercado externo 5.773,6 9.936,3 10.739,0</p><p>Outras vendas 13,9 49,7 61,3</p><p>RECEITA OPERACIONAL BRUTA 13.750,9 18.562,0 19.708,1</p><p>Impostos sobre vendas, devoluções e abatimentos - 3.898,2 - 5.164,5 - 5.263,4</p><p>RECEITA LÍQUIDA 9.852,7 13.397,4</p><p>14.444,7</p><p>Custo dos produtos vendidos - 2.911,1 - 3.782,8 - 4.033,5</p><p>LUCRO BRUTO (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS 6.941,6 9.614,6 10.411,2</p><p>Despesas com Vendas, Marketing e Logística - 3.965,0 - 5.828,7 - 6.395,6</p><p>Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos - 1.535,9 - 2.251,3 - 2.405,6</p><p>Perda por redução ao valor recuperável de contas a receber</p><p>de clientes</p><p>- 233,7 - 237,9 - 209,5</p><p>Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 151,7 - 39,9 - 49,3</p><p>LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 1.358,6 1.256,7 1.351,2</p><p>Receitas financeiras 604,4 2.056,4 1.955,8</p><p>Despesas financeiras - 991,8 - 2.639,7 - 2.795,9</p><p>IMPOSTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA HOLDING - - - 206,6</p><p>LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO</p><p>SOCIAL</p><p>971,2 673,4 304,6</p><p>Imposto de renda e contribuição social - 300,9 - 125,0 - 149,1</p><p>LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 670,30 548,40 155,50</p><p>NATURA &CO HOLDING S.A.</p><p>DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO.</p><p>(Em milhares de reais - R$)</p><p>R$ 2017 2018 2019</p><p>CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS</p><p>1.473,5</p><p>1.808,9 2.334,0</p><p>OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS</p><p>Recuperações (pagamentos) de imposto de renda e contribuição social - 88,2 - 270,0 - 321,3</p><p>Levantamentos (pagamentos) de depósitos judiciais</p><p>2,9</p><p>- 0,4 9,7</p><p>Pagamentos relacionados a processos tributários, cíveis e trabalhistas - 17,6 - 36,5 - 27,2</p><p>Pagamentos de recursos por liquidação de operações com derivativos - 127,5 - 31,0 - 66,4</p><p>Pagamento de juros sobre arrendamento mercantil financeiro - 21,0 - 22,7 - 134,6</p><p>Pagamento de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures - 231,5 - 604,2 - 493,9</p><p>CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS</p><p>990,7</p><p>844,3</p><p>1.300,4</p><p>FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO</p><p>Aquisição The Body Shop PLC, líquido do caixa obtido -3.880,9 - -</p><p>Aquisição de imobilizados e ativos intangíveis - 364,4 - 485,0 - 586,4</p><p>Venda de ativo imobilizável e intangível</p><p>8,2</p><p>6,6</p><p>22,7</p><p>Investimento em valores mobiliários -7.411,3 -8.483,7 (7.161,5</p><p>Resgate de títulos e valores mobiliários</p><p>6.350,6</p><p>9.187,7</p><p>7.345,4</p><p>Resgate de juros sobre aplicações e títulos de valores mobiliários</p><p>455,2</p><p>163,4</p><p>65,5</p><p>CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO -4.842,4</p><p>389,1</p><p>- 314,3</p><p>FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO</p><p>Amortização de arrendamento mercantil financeiro - principal - 45,9 - 46,2 - 497,9</p><p>Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures - principal -1.679,4 -6.552,2 - 2.643,6</p><p>Captações de empréstimos, financiamentos e debêntures</p><p>6.391,0</p><p>5.015,3</p><p>5.346,1</p><p>Utilização de ações em tesouraria pelo exercício de opções de compra de ações</p><p>4,6</p><p>1,1</p><p>- 2,6</p><p>Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao exercício anterior - 109,4 - 201,7 - 152,9</p><p>Recebimentos (pagamento) de recursos por liquidação de operações com derivativos - 107,5</p><p>32,4</p><p>4,0</p><p>Recebimento pelo exercício de opções de ações - - 52,7</p><p>Aumento de capital - - 206,6</p><p>CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO</p><p>4.453,4</p><p>1.751,4</p><p>2.312,4</p><p>Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa - 0,1</p><p>39,9</p><p>0,1</p><p>AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 601,70 - 478,10 3.298,50</p><p>Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa</p><p>1.091,5</p><p>1.693,1</p><p>1.215,0</p><p>Saldo final do caixa e equivalentes de caixa</p><p>1.693,1</p><p>1.215,0</p><p>4.513,6</p><p>AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 01,70 - 478,10 3.298,50</p><p>NATURA &CO HOLDING S.A.</p><p>DEMONSTRAÇÕES DE VALOR ADICIONADO</p><p>(Em milhares de reais - R$)</p><p>Descrição da Conta 01/01/2017 à 31/12/2017 01/01/2018 à 31/12/2018 01/01/2019 à 31/12/2019</p><p>Receitas 13.112.928,0 17.005.145,0 18.474.068,0</p><p>Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 13.244.908,0 17.086.189,0 18.342.780,0</p><p>Outras Receitas - 106.588,0 - 69.355,0 110.041,0</p><p>Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa - 25.392,0 - 11.689,0 21.247,0</p><p>Insumos Adquiridos de Terceiros - 7.794.048,0 - 10.002.306,0 - 10.776.149,0</p><p>Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos - 4.382.607,0 - 4.960.201,0 - 5.413.253,0</p><p>Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros - 3.411.441,0 - 5.042.105,0 - 5.362.896,0</p><p>Valor Adicionado Bruto 5.318.880,0 7.002.839,0 7.697.919,0</p><p>Retenções - 383.352,0 - 589.911,0 - 1.117.416,0</p><p>Depreciação, Amortização e Exaustão - 383.352,0 - 589.911,0 - 1.117.416,0</p><p>Valor Adicionado Líquido Produzido 4.935.528,0 6.412.928,0 6.580.503,0</p><p>Vlr Adicionado Recebido em Transferência 604.392,0 2.056.421,0 1.955.784,0</p><p>Receitas Financeiras 604.392,0 2.056.421,0 1.955.784,0</p><p>Valor Adicionado Total a Distribuir 5.539.920,0 8.469.349,0 8.536.287,0</p><p>Distribuição do Valor Adicionado 5.539.920,0 8.469.349,0 8.536.287,0</p><p>Pessoal 1.835.645,0 2.813.413,0 3.010.938,0</p><p>Impostos, Taxas e Contribuições 1.993.561,0 2.414.119,0 2.545.969,0</p><p>Remuneração de Capitais de Terceiros 1.040.463,0 2.693.438,0 2.823.913,0</p><p>Remuneração de Capitais Próprios 670.251,0 548.379,0 155.467,0</p><p>NATURA&CO HOLDING S.A.</p><p>DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE</p><p>(Em milhares de reais - R$)</p><p>2017 2018 2019</p><p>LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 670.251,0 548.379,0 155.467,0</p><p>Outros resultados abrangentes a serem reclassificados para o resultado do</p><p>exercício em períodos subsequentes:</p><p>Ganho na conversão das informações contábeis intermediárias de controladas no</p><p>exterior</p><p>221.287,0 483.212,0 244.100,0</p><p>Efeito cambial na conversão de economia hiperinflacionária - - 19.074,0 17.666,0</p><p>Ganho (perda) em operações de hedge de fluxo de caixa 13.450,0 - 45.202,0 107.337,0</p><p>Efeitos tributários sobre o ganho (perda) em operações de hedge de fluxo de caixa -</p><p>4.278,0 15.384,0 - 36.768,0</p><p>Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado do exercício</p><p>em períodos subsequentes:</p><p>Perda atuarial - 36.379,0 - 7.030,0 - 14.374,0</p><p>Efeitos tributários sobre perda atuarial - 11.532,0 4.887,0</p><p>Resultado abrangente para o exercício, líquido dos efeitos tributários 864.331,0 987.201,0 478.315,0</p><p>9.0 ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL 2017-2018-2019 POR INDICES</p><p>ECONOMICO-FINANCEIRO – ESTUDO DE CASO – NATURA&CO HOLDING S.A</p><p>INDICADORES 2017 2018 2019</p><p>Liquidez Corrente 1,2542 1,4136 1,0208</p><p>Liquidez Imediata 0,6227 0,7444 0,8397</p><p>Liquidez Geral 0,6158 0,6397 0,6573</p><p>Composição do Endividamento 51,88% 35,66% 42,18%</p><p>Endividamento Geral 89,07% 83,26% 84,13%</p><p>Imobilização do PL 139,27% 86,89% 52,76%</p><p>Margem Bruta 70,45% 71,76% 72,08%</p><p>Margem Operacional 13,79% 9,38% 9,35%</p><p>Margem Líquida 6,80% 4,09% 1,08%</p><p>Rentabilidade do AT 4,48% 3,56% 0,73%</p><p>Rentabilidade do Cap. Próprio 41% 21,30% 4,62%</p><p>Giro do Ativo 0,6587 0,8711 0,6818</p><p>9.01 RELATÓRIO DE PRÁTICAS DE GESTÃO CONTÁBIL COM A ANÁLISE DA</p><p>SITUAÇÃO ECONÔMICO- FINANCEIRA DA ORGANIZAÇÃO – ESTUDO DE CASO</p><p>– NATURA&CO HOLDING S.A</p><p>INDICADORES 2017 2018 % 2018 2019 %</p><p>Liquidez Corrente 1,0208 1,4136 38,48 1,4136 1,2542 -11,27</p><p>Liquidez Seca 0,8409 1,1147 32,56 1,1147 1,0639 -4,55</p><p>Liquidez Imediata 0,6227 0,7444 19,54 0,7444 0,8397 12,8</p><p>Liquidez Geral 0,6158 0,6397 3,88 0,6397 0,6573 2,75</p><p>Composição do Endividamento 51,88% 35,66% -31,26 35,66% 42,18% 18,28</p><p>Endividamento Geral 89,07% 83,26% -6,52 83,26% 84,13% 1,05</p><p>Imobilização do PL 139,27% 86,89% -37,61 86,89% 52,76% -38,84</p><p>Margem Bruta 70,45% 71,76% 1,86 71,76% 72,08% 0,44</p><p>Margem Operacional 13,79% 9,38% -31,98 9,38% 9,35% -0,31</p><p>Margem Líquida 6,80% 4,09% -39,85 4,09% 1,08% -73,59</p><p>Rentabilidade do AT 4,48% 3,56% -20,54 3,56% 0,73% -79,49</p><p>Rentabilidade do Cap. Próprio 41% 21,30% -48,05 21,30% 4,62% -78,31</p><p>Giro do Ativo 0,6587 0,8711 32,24 0,8711 0,6818 -21,73</p><p>Capital de Giro Líquido 144.304 1.888.878 1.208,95 1.888.878 1.911.634 1,2</p><p>A partir da análise horizontal dos índices econômico-financeiros, podemos ver que a</p><p>Companhia possui variações anuais constantes.</p><p>O índice de liquidez corrente que apesar de se encontrar acima de 1, demonstrando</p><p>que a Companhia possui mais ativos que passivo, cresceu de 2017 para 2018 e teve</p><p>uma queda de 11,27% de 2018 para 2019, mas ainda ficando acima do índice do ano</p><p>de 2017.</p><p>A margem bruta cresceu durante os 3 períodos analisados, indicando que o dinheiro</p><p>que sobra para pagar as despesas continua aumentando a cada ano.</p><p>O índice de rentabilidade do capital próprio teve uma queda de 88,73% de 2017 para</p><p>2019 ficando em 4,62% que é considerado um índice baixo e pode gerar um receio</p><p>em possíveis investidores da companhia, principalmente pela grande diferença na</p><p>obtenção de lucro de 2019 que foi o mais baixo dos três períodos analisados, porém</p><p>essa mudança brusca nos índices teve influência da aquisição da Avon, o que se</p><p>espera que futuramente traga um retorno positivo para a Natura&Co Holding S.A</p><p>10.0 PRINCIPAIS CONCORRENTES – ESTUDO DE CASO – NATURA&CO</p><p>HOLDING S.A</p><p>As principais concorrentes da Natura são desde empresas brasileiras e também</p><p>empresas estrangeiras como:</p><p>Boticário Paraná</p><p>The Body Shop França</p><p>Shiseido Japão</p><p>Coty Estados Unidos</p><p>Procter & Gamble Estados Unidos</p><p>Unilever Londres</p><p>A Natura tem suas vantagens por ter diversidade geográfica, marcas bem-</p><p>posicionadas no mercado de trabalho e ampla variedade de produtos. E apenas uma</p><p>desvantagem, ter o setor bastante competitivo.</p><p>11.0 SUGESTÕES DE MELHORIAS – ESTUDO DE CASO – NATURA&CO</p><p>HOLDING S.A</p><p>A Companhia precisa ter um cuidado maior com a margem líquida que vem caindo</p><p>com o tempo. Essa queda pode se dar por um aumento na competitividade ou por</p><p>uma diminuição de receita, o que não foi o caso da Natura, que obteve um aumento</p><p>de receita em 39,12% de 2019 para 2020.</p><p>Então podemos dizer que o mercado concorrente em crescimento pode estar afetando</p><p>a margem da Companhia e deve ser feito investimentos para melhorias, redução de</p><p>custos e aumentar o interesse dos clientes e futuros clientes através de</p><p>promoções/ofertas e buscar cada vez mais melhorias em seu marketing, tendo em</p><p>vista que a Natura sempre causou comoção em seus clientes pela criatividade e</p><p>empatia em seus comerciais.</p><p>12.0 REFERÊNCIAS</p><p>Obra Análise Avançada das Demonstrações Contábeis - Uma Abordagem</p><p>Crítica - por Eliseu MARTINS (Autor), Josedilton Alves DINIZ (Autor),</p><p>Gilberto José MIRANDA, editora Atlas; 3ª edição (18 setembro 2020)</p><p>https://www.natura.com.br/a-natura</p><p>https://www.bcb.gov.br</p><p>https://www.ibge.gov.br/</p><p>https://www.ipea.gov.br/portal/</p><p>http://www.fgv.br/</p><p>http://www.mat.ufrgs.br/~viali/estatistica/mat2007/material/textos/indicado</p><p>reseconomicos.pdf</p><p>https://andrebona.com.br/economia/</p><p>http://www.peritocontador.com.br/wp-</p><p>content/uploads/2015/03/D%C3%A9bora-Corr%C3%AAa-de-Freitas-</p><p>%C3%8Dndice-de-Endividamento.pdf</p><p>http://www.peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Jaci-de-</p><p>Souza-Farias-%C3%8Dndice-de-Endividamento.pdf</p><p>https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4277771/mod_resource/content/1</p><p>/Livro_An%C3%A1lise%20dos%20Relat%C3%B3rios%20Financeiros.pdf</p><p>https://agergs.rs.gov.br/upload/arquivos/201912/16123347-</p><p>publicacao11.pdf#page=77</p><p>https://www.nucleodoconhecimento.com.br/contabilidade/economico-</p><p>financeiro</p><p>http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Giselle-</p><p>Damasceno-da-Silva-%C3%8Dndices-Financeiros-e-Lucratividade-Um-</p><p>Estudo-dos-%C3%8Dndices-de-Rentabilidade.pdf</p><p>http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/3949/1/J%c3%89SSICA%20PAVA</p><p>NETE%20ROSA.pdf</p><p>https://www.onze.com.br/blog/analise-vertical-horizontal/</p><p>http://rebacc.crcrj.org.br/bitstream/123456789/2468/1/Codigo_4291.pdf</p><p>https://www.jornalcontabil.com.br/analise-das-demonstracoes-contabeis-</p><p>saiba-como-chegar-a-um-diagnostico-completo/</p><p>https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/analista-</p><p>contabil/processodeanlisedebalano.pdf</p><p>https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/553569/2/eBook%20FCC</p><p>C22-%20Analise%20das%20Demonstracoes%20Contabeis.pdf</p><p>https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/__trashed-5/</p><p>http://www.cpc.org.br/CPC</p><p>http://www.portaltributario.com.br/tributario/conselho_regional_contabilida</p><p>de.htm</p><p>http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t13.htm</p><p>https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-06102004-</p><p>161123/publico/discreusa.pdf</p><p>https://books.google.com.br/books?hl=pt-</p><p>BR&lr=&id=HWqwDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT5&dq=artigo+com+pericia+contabil&ot</p><p>s=Egp_wNcwXa&sig=_la-</p><p>Siizwvhx1F600FTraymlnOI#v=onepage&q=artigo%20com%20pericia%20contabil&f=</p><p>false</p><p>13.0 TRABALHO DE AUDITORIA</p><p>A) CONTEXTO O aluno foi nomeado perito contábil na ação e deverá: Examinar o</p><p>balanço base da contabilidade, que é ponto de partida, para elaboração do balanço</p><p>Especial. O balanço especial não é regido pelas NBC’s, e sim pelos critérios</p><p>determinados pelo juiz, que inclui a reavaliação de bens a valor de mercado,</p><p>portanto, temos que considerar a constituição de reserva de reavaliação (Especial)</p><p>do imobilizado e do registro do fundo de comércio.</p><p>B) APURAÇÃO DE HAVERES</p><p>Em uma ação de Apuração de Haveres impetrada pelo sócio excluído de uma</p><p>Sociedade Empresária Limitada, na qual fomos nomeados peritos pelo juiz, para</p><p>levantamento do Balanço Patrimonial Especial para fins de apuração de haveres,</p><p>obtivemos as seguintes informações:</p><p>1) Quadro Societário</p><p>Sócio % de participação</p><p>Sócio A 25</p><p>Sócio B ( Excluído) 30</p><p>Sócio C 45</p><p>2) O Juiz nomeou os seguintes peritos para avaliações específicas:</p><p>2.1) Perito Engenheiro para avaliação dos imóveis e Equipamentos, que apresentou</p><p>o seguinte laudo para a data do Balanço Especial:</p><p>Bens Valor Contábil ($) Valor Avaliado ($)</p><p>Imóveis 35.000 88.000</p><p>Equipamentos 28.000 47.000</p><p>2.2) Perito Economista para avaliação do Fundo de Comércio, que</p><p>apresentou o</p><p>seguinte Laudo para a data do Balanço Especial:</p><p>Descrição Valor da Avaliação ($)</p><p>Fundo de Comércio 102.000</p><p>3) Informações contábeis obtidas pelo perito contador, durante diligências na</p><p>Sociedade Empresária Ltda.</p><p>3.1) Ao realizar contagem de caixa, foi encontrado pelo perito um vale no valor de $</p><p>8.000, de um ex-funcionário, demitido há mais de seis meses da Sociedade.</p><p>3.2) O perito ao realizar o exame do Ativo Circulante, identificou que o giro do</p><p>Contas a Receber era de 90 (noventa) dias, todavia, constatou que existiam certas</p><p>duplicatas vencidas há mais de 120 (cento e vinte) dias de um determinado cliente,</p><p>no montante de R$ 22.000, o qual encontrava-se em estado falimentar, decretado</p><p>pelo juiz da Comarca.</p><p>3.3) Ao proceder o levantamento físico dos estoques, o perito percebeu que havia na</p><p>composição do saldo, o valor de $ 27.000, referente a devolução de mercadorias por</p><p>um cliente em virtude de avarias irreversíveis.</p><p>3.4) O perito solicitou aos advogados um relatório de todos os processos trabalhistas</p><p>contra a Sociedade, que montavam a importância de $ 45.000, e verificou que o</p><p>histórico de perdas nessas ações é de 50%.</p><p>3.5) Ao analisar o Livro de Apuração do ICMS, para a data do Balanço Especial, o</p><p>perito contador verificou que não foi contabilizado o valor de $ 18.000, a título de</p><p>ICMS a Recolher.</p><p>3.6) Balanço Patrimonial da Sociedade (Base para Avaliação), aprovado por todos</p><p>os sócios.</p><p>ATIVO $</p><p>A Ativo Circulante 251.500</p><p>Caixa ( ) = 17 25.000</p><p>Bancos conta Movimento 32.000</p><p>Aplicações Financeiras 45.000</p><p>Contas a Receber 72.000</p><p>Estoques 65.000</p><p>Impostos a Recuperar 12.500</p><p>Ativo Não Circulante 183.000</p><p>Investimentos 54.000</p><p>Imobilizado 102.000</p><p>Intangível 27.000</p><p>TOTAL DO ATIVO 434.500</p><p>PASSIVO</p><p>Passivo Circulante 217.500</p><p>Fornecedores 42.000</p><p>Empréstimos Bancários 54.000</p><p>Encargos Sociais 8.000</p><p>Impostos e Taxas a Recolher 16.500</p><p>Provisões 25.000</p><p>Adiantamentos de Clientes 72.000</p><p>Passivo Não Circulante 82.500</p><p>Parcelamentos de Impostos 17.500</p><p>Financiamentos 65.000</p><p>Patrimônio Líquido 134.500</p><p>Capital Social 60.000</p><p>Reservas de Capital 27.500</p><p>Reservas de Lucros 47.000</p><p>TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 434.500</p><p>O perito contador realizou os ajustes necessários a um novo Balanço Patrimonial,</p><p>para apuração de haveres do sócio excluído.</p><p>C) APRESENTAÇÃO FINAL DO LAUDO PERICIAL CONTÁBIL</p><p>Demonstrar os ajustes contábeis efetuados pelo perito contador para elaboração do</p><p>Balanço Especial de Apuração de Haveres;</p><p>Demonstrar a apuração do valor a ser pago ao sócio excluído.</p><p>Resolução:</p><p>ATIVO $ Ajuste</p><p>Balanço</p><p>Especial</p><p>Ativo Circulante 251.500,00 194.500,00</p><p>Caixa 25.000,00 - 8.000,00 17.000,00</p><p>Bancos conta Movimento 32.000,00 32.000,00</p><p>Aplicações Financeiras (Fundo de Comércio) 45.000,00 45.000,00</p><p>Clientes 72.000,00 - 22.000,00 50.000,00</p><p>Estoques 65.000,00 - 27.000,00 38.000,00</p><p>Impostos a recuperar 12.500,00 12.500,00</p><p>Ativo Não Circulante 183.000,00 357.000,00</p><p>Investimentos 54.000,00 54.000,00</p><p>Imobilizado 102.000,00 72.000,00 174.000,00</p><p>Intangível 27.000,00 102.000,00 129.000,00</p><p>TOTAL DO ATIVO 434.500,00 117.000,00 551.500,00</p><p>PASSIVO $</p><p>Balanço</p><p>Especial</p><p>Saldo Correto</p><p>Passivo Circulante 217.500,00 258.000,00</p><p>Fornecedores 42.000,00 42.000,00</p><p>Empréstimos Bancários 54.000,00 54.000,00</p><p>Encargos Sociais 8.000,00 8.000,00</p><p>Impostos e Taxas a recolher 16.500,00 18.000,00 34.500,00</p><p>Provisões 25.000,00 25.000,00</p><p>Adiantamentos de Clientes 72.000,00 72.000,00</p><p>(-) Provisões Trabalhistas - 22.500,00 22.500,00</p><p>Passivo Não Circulante 82.500,00 - 82.500,00</p><p>Parcelamentos de Impostos 17.500,00 17.500,00</p><p>Financiamentos 65.000,00 65.000,00</p><p>Patrimônio Líquido 134.500,00 - 134.500,00</p><p>Capital Social 60.000,00 60.000,00</p><p>Reservas de Capital 27.500,00 27.500,00</p><p>Reservas de Lucros 47.000,00 47.000,00</p><p>AJUSTES 76.500,00</p><p>AJUSTE (-) Despesas com Perda de Estoque - - 27.000,00 -27.000,00</p><p>AJUSTE (-) Despesas Trabalhistas - Provisões</p><p>Trabalhistas</p><p>- - 22.500,00 -22.500,00</p><p>AJUSTE (-) Despesas com Funcionários - Caixa - - 8.000,00 -8.000,00</p><p>AJUSTE (-) Despesas com ICMS - - 18.000,00 -18.000,00</p><p>AJUSTE (-) Prejuízos Acumulados - Clientes - - 22.000,00 -22.000,00</p><p>AJUSTE (-) Reserva Especial - Avaliação Imobilizado 72.000,00 72.000,00</p><p>AJUSTE (-) Reserva Especial - Fundo de Comércio 102.000,00 102.000,00</p><p>TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 434.500,00 117.000,00 551.500,00</p><p>14.0 DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO</p><p>São Paulo ___ de _____________ de 2022.</p><p>Professor, Orientador Acadêmico de Estágio Supervisionado do Curso de Ciências</p><p>Contábeis – CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO DE SÃO PAULO.</p><p>Conclusão de Estágio Supervisionado da aluna, regularmente matriculada no Curso</p><p>de Ciências Contábeis, registro acadêmico nº e CPF nº.</p><p>Declaramos para os devidos fins, que o (a) aluno (a) acima referido (a) CONCLUIU</p><p>SEU ESTÁGIO CURRICULAR desenvolvido na área Fiscal da empresa situada à Rua</p><p>(Zona Sul) - São Paulo, SP - Brasil, no período de 0/0/202 e 0/0/202 tendo como</p><p>Supervisor o Sr., cargo, CONSELHO , totalizando trezentas horas, horas conforme</p><p>Lei nº 11.788, de 25/09/2008.</p><p>Atenciosamente,</p><p>_____________________________________</p><p>15.0 TERMO DE ENTREGA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO</p><p>SUPERVISIONADO.</p><p>ALUNO:</p><p>RA:</p><p>CURSO: Ciências Contábeis</p><p>ASSINATURA DA ALUNA: ______________________________________</p><p>ASSINATURA DA PROFESSOR: ________________________________</p><p>DATA DE ENTREGA: ____/____/______</p>

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